Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
[Digite texto]
CETERC
BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA
CONFECÇÃO DE RESENHA
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
1
AUTORES
Alessandro Moreira Procópio
Bárbara Bueno Romagnoli
Diogo Gonzaga Jayme
Roberto José Gazzinelli Cruz
Thiago Henrique Leandro Costa
REALIZAÇÃO
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC
COLABORADORES
Diretor Presidente
Luiz Augusto do Amaral Filho
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
2
SUMÁRIO
1. IMPORTÂNCIA DA RESENHA .................................................................................................. 3
2. DESCRIÇÃO DAS PELAGENS E SUAS PARTICULARIDADES ........................................ 3
3. CLASSIFICAÇÃO DAS PELAGENS DOS EQUINOS ............................................................ 4
4. PARTICULARIDADES DAS PELAGENS ............................................................................... 10
5.1. Particularidades gerais: ......................................................................................................... 10
5.2. Particularidades especiais:.................................................................................................... 11
5.3. Caracterização das particularidades especiais .................................................................. 11
5.3.1. Cabeça .............................................................................................................................. 11
5.3.2. Pescoço ............................................................................................................................ 12
5.3.3. Tronco ............................................................................................................................... 13
5.3.4. Membros ........................................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 30
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
3
1. IMPORTÂNCIA DA RESENHA
A resenha é uma importante ferramenta utilizada pelos técnicos e
organizadores de competições de equinos para o reconhecimento do cavalo. Cada
animal pode ser diferenciado do outro por um padrão próprio de pelagem, alguma
particularidade ou marcação apresentada por este. A resenha é indispensável para
que um cavalo possa obter seu registro em alguma associação de criadores,
participar de competições e também auxilia um comprador facilitando o
reconhecimento do equino em questão. Por ser tão importante, deve ser feita
corretamente, de forma detalhada, em local apropriado, seguindo os critérios e
normas da associação.
2. DESCRIÇÃO DAS PELAGENS E SUAS PARTICULARIDADES
As diversas pelagens existentes são classificadas em quatro categorias. Em
cada uma, existem várias pelagens distintas e suas variedades, que são
identificadas pelas diferenças entre a tonalidade dos pelos e crinas do animal
(REZENDE, A. S. C.; COSTA, M. D., 2007).
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
4
3. CLASSIFICAÇÃO DAS PELAGENS DOS EQUINOS
Categoria Tipo Variedades
Simples e uniformes
Branca
Preta
Alazã
Pseudo-albina
Maltinta e Azeviche
Diversas
Simples e uniformes com
crina, cauda e
extremidades pretas
Castanha
Baia
Pelo de Rato
Diversas
Diversas
Claro e Escuro
Compostas
Tordilha
Rosilha
Lobuna
Ruão
Diversas
Diversas
Clara e Escura
Claro e Escuro
Conjugadas
Pampa
Persa
Apalusa
Oveira
Diversas
Diversas
Diversas
Diversas
Fonte: adaptado de REZENDE, A. S. C.; COSTA, M. D. (2007).
Principais pelagens apresentadas pelo cavalo campolina.
a. Preta: Caracterizada por pelos da cabeça, pescoço, tronco, membros, crina e
cauda de coloração preta.
Variedades:
i. Preta Maltinta: Possui reflexos avermelhados principalmente nas regiões do
flanco e axilas. Foto 1.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
5
ii. Preta Azeviche: Apresenta tonalidade de preto bem forte em todas as regiões do
animal. Foto 2.
b. Alazã: Caracterizada por pelos da cabeça, pescoço, tronco, membros, crina e
cauda de coloração vermelha, que pode variar do escuro ao amarelado. Crina ou
cauda podem ser de tonalidade mais clara. Foto 3.
Variedades:
i. Alazã Amarilha: Pelos de tonalidade amarela, que podem variar de claro a
escuro, com crina e cauda branca ou creme. Foto 4.
ii. Alazã Cereja: Pelos de tonalidade vermelha, lembrando a cor cereja. Foto 5.
iii. Alazã sobre Baia (acima de baia): Cabeça, pescoço e tronco amarelos, com
crina, cauda e extremidades avermelhadas. Foto 6.
iv. Alazã Tostada: Pelos do corpo, crina e cauda de tonalidade vermelha escura,
lembrando a cor do café torrado.
c. Castanha: Presença de pelos vermelhos na cabeça, pescoço, e tronco,
lembrando a cor da castanha madura, com crina, cauda e extremidades pretas.
Foto 7.
Variedades:
i. Castanha Clara: O vermelho da pelagem é de tonalidade clara com crina,
cauda e membros pretos sendo que a tonalidade preta dos membros quase
sempre não atinge toda a canela. Foto 8.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
6
ii. Castanha Escura: O vermelho da pelagem é de tonalidade escura com crina,
cauda e membros pretos. Foto 9.
iii. Castanha Pinhão: Pelagem de tonalidade vermelha bem escura, quase
preta. Pode ser diferenciada da preta, pois a cabeça, axilas e flanco possuem
tonalidade avermelhada mais intensa que o restante do corpo. Foto 10.
iv. Castanha Zaina: Pelagem castanha escura ou pinhão que não apresenta
particularidades. Foto 10.
d. Baia: Caracterizada pela presença de pelos amarelos que variam do claro ao
bronzeado na cabeça, pescoço e tronco, com crina, cauda e extremidades pretas.
Foto 11.
Variedades:
i. Baia Escura: A cabeça, o pescoço e o tronco apresentam a tonalidade
amarela com intensa pigmentação. Crina, cauda e membros são pretos. Foto
12.
ii. Baia Clara: Pelos amarelos de tonalidade clara com crina, cauda e os
membros pretos. Foto 13.
iii. Baia Palha: Pelos amarelos bem claros, lembrando a coloração da palha do
milho. Foto 14.
e. Tordilha: Interpolação de pelos brancos em todo o corpo do animal. O gene
responsável pela pelagem tordilha é epistático, ou seja, sempre que estiver
presente no genótipo, vai se manifestar no fenótipo e, portanto todo equino que
apresentar pelagem tordilha é resultado de acasalamento em que pelo menos
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
7
um dos pais é de pelagem tordilha. Entretanto dois reprodutores tordilhos
podem gerar produtos não tordilhos, pois podem ser heterozigotos (Gg).
Variedades:
i. Tordilha Negra: Tordilho que apresenta pelagem preta com poucos pelos
brancos. Acontece no início do clareamento.
ii. Tordilha Apatacada: Interpolação de pelos pretos e brancos esboçando a
forma de patacas (moedas antigas) na superfície da pelagem.
iii. Tordilha Escura Apatacada: Tordilha com mais pelos escuros e menos
pelos brancos.
iv. Tordilha Clara: Predomínio de pelos brancos na pelagem tordilha.
v. Tordilha Ruça: Quando não mais se observar no tordilho os pelos pretos da
pelagem de origem. O animal terá o corpo recoberto por pelos brancos e sua pele
será excessivamente pigmentada nas extremidades, em virtude da migração do
pigmento melânico que se acumula nas células dessas regiões.
vi. Tordilha Cardã: Pelagem tordilha que apresenta reflexos avermelhados ou
amarelados. Comum naqueles animais que nasceram castanhos, alazões ou baios.
vii. Tordilha Pedrêz: Quando os pêlos vermelhos ou pretos formam pequenos
tufos no fundo branco.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
8
f. Rosilha: Caracterizada pela interpolação de pelos brancos nas diversas
pelagens. São menos evidenciados na cabeça. Os potros já nascem rosilhos, mas
raramente podem apresentar pelagens uniformes ao nascimento, e a interpolação
de pelos brancos acontecerá mais tarde. Podem ser classificadas como claras,
aquelas que apresentam predominância de pelos brancos no pescoço e tronco ou
escuras, as que possuem predominância de pelos da pelagem de origem.
Variedades:
i. Rosilha Castanha: Pelagem castanha com interpolação de pelos brancos no
pescoço e tronco. Cabeça e os membros com predomínio de pelos vermelhos.
ii. Rosilha Baia: Pelagem baia com interpolação de pelos brancos no pescoço e
tronco. Cabeça e os membros com predomínio de pelos amarelos.
iii. Rosilha Preta: Pelagem preta com interpolação de pelos brancos no pescoço
e tronco. Cabeça e os membros com predomínio de pelos pretos.
g. Lobuna: Caracterizada pela interpolação de pelos amarelos e pretos. Estas
duas tonalidades podem também estar presentes no mesmo pelo. A pelagem
lobuna é também caracterizada pelo predomínio de pelos pretos na cabeça. É
comum o nascimento de potros que apresentam a pelagem lobuna ao nascimento
e após a desmama os pelos caem gradativamente e estes animais passam a
apresentar a pelagem preta maltinta. Foto 15.
Variedades:
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
9
i. Lobuna Clara: Caracterizada pela interpolação de pelos amarelos e pretos.
Estas duas tonalidades podem também estar presentes no mesmo pelo. Com
predominância de pelos amarelos, tornando a pelagem de tom mais claro. Foto 16.
ii. Lobuna Escura: Caracterizada pela interpolação de pelos amarelos e pretos.
Estas duas tonalidades podem também estar presentes no mesmo pelo. Com
predominância de pelos escuros, tornando a pelagem de tom mais escuro. Foto 17.
h. Pampa: Também chamada de Tobiana, é a conjugação de malhas brancas
despigmentadas, bem delimitadas, em qualquer outra pelagem. A designação
Pampa precede o nome da pelagem de fundo, se a proporção de malhas brancas
for maior, ou deve vir depois do nome da pelagem de fundo, se as malhas brancas
estiverem em menor proporção.
Algumas variedades:
i. Pampa de Preto: Pelagem preta sobre fundo branco. Foto 18.
ii. Preta Pampa: Malhas brancas sobre fundo preto. Foto 19.
iii. Pampa de Alazã: Pelagem alazã sobre fundo branco que se encontra em
maior proporção na pelagem do animal. Foto 20.
iv. Pampa de Castanha: Pelagem castanha sobre fundo branco que se encontra
em maior proporção na pelagem do animal. Foto 21.
v. Baia Pampa: Poucas malhas brancas sobre pelagem baia. Foto 22.
vi. Pampa de tordilha: Pelagem tordilha sobre fundo branco. Foto 23.
vii. Lobuna Pampa: Malhas brancas sobre fundo lobuna. Foto 24.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
10
4. PARTICULARIDADES DAS PELAGENS
Particularidades são sinais de forma e extensão variáveis, distribuídos na
pelagem em diferentes partes do corpo. Classificam-se em gerais e especiais.
5.1. Particularidades gerais:
Não tem sede fixa no corpo do animal. Os pelos podem sofrer
interferências variadas modificando o aspecto das pelagens, dando a elas
assim, nomes especiais, como: Apatacada (manchas circunscritas e
arredondadas), Pedrêz (tufos de pelos pretos ou vermelhos espalhados pelo
corpo), dentre outros.
A direção natural dos pelos também pode se alterar irregularmente em
pequenas áreas caracterizando as particularidades gerais chamadas
rodopios. Poderá se apresentar na forma arredondada, especificamente nas
regiões da cabeça, garganta, pescoço e flancos. Na cabeça os rodopios
podem estar localizados nas regiões da fronte, fontes, bochechas e
ganachas. Quando estes pelos irregulares tomam forma mais alongada,
recebem o nome de espiga. Se a espiga estiver localizada na borda dorsal ou
nas bordas laterais receberá o nome de espada romana, e quando situada
nas espáduas ou nos costados receberá o nome de seta. A localização dos
rodopios sempre deve sempre descrita na resenha. Todo equino tem pelo
menos um rodopio na fronte, mas pode apresentar mais de um. É de suma
importância descrever a localização exata destas particularidades para
facilitar o reconhecimento do animal. Quando na garganta se ocupar uma
grande área deve ser denominado rodopio em leque ou gargantilhado.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
11
5.2. Particularidades especiais:
São caracterizadas por áreas delimitadas cobertas por pelos brancos
contrastando com a pelagem dominante. Podem ser observadas em todas as
regiões do corpo do animal. Os pelos pretos ou escuros podem também
caracterizar particularidades especiais, desde que estejam agrupados em
locais específicos.
Quando os sinais brancos estiverem localizados na cabeça, sobre pele
despigmentada, dependendo da forma, região e tamanho, recebem nomes
como estrela, luzeiro, cordão, filete, beta, bebe em branco, bocalvo, malacara
e frente aberta. A presença de pelos brancos sobre pele escura, deve ser
entendida como vestígio. Se os cílios forem brancos devem ser chamados de
celhado. Na pelagem alazã as crinas podem ser brancas e essa
particularidade é denominada crinalvo. No tronco pode ocorrer a listra de
burro, nos membros as zebruras, e no tronco a faixa crucial.
5.3. Caracterização das particularidades especiais
5.3.1. Cabeça
a. Pelos brancos na fronte: Esparsos e localizados na região da fronte.
b. Vestígios de estrela: Pequena malha branca na fronte, sem despigmentação
da pele.
c. Estrela: Pequena malha branca com pele despigmentada na região da fronte.
Nesta particularidade pode ser descrito na resenha o seu formato (estrela, meia
lua, coração, etc).
d. Luzeiro: Malha branca que recobre a maior parte da fronte, com pele
despigmentada.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
12
e. Filete: Listra fina de pelos brancos, geralmente com pele pigmentada,
localizada na região do chanfro.
f. Cordão: Listra grossa de pelos brancos, geralmente com pele pigmentada,
localizada na região do chanfro.
g. Frente aberta: Malha branca despigmentada que recobre toda a fronte e
chanfro.
h. Beta: Mancha branca isolada, entre as narinas.
i. Ladre: Mancha branca entre as narinas que se apresenta ligada ao cordão ou
filete.
j. Bebe em branco: Lábios superior e/ou inferior brancos.
k. Bocalvo: Malha branca despigmntada que recobre a região do focinho
(narinas e boca).
l. Malacara: Malha branca despigmentada que recobre toda a fronte, todo o chanfro
atinge a região do focinho e bochecha.
m. Celhado: Quando o animal apresenta os cílios brancos.
5.3.2. Pescoço
a. Crinalvo: Crina branca, particularidade que pode ser encontrada na pelagem
alazã.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
13
5.3.3. Tronco
b. Faixa crucial: Faixa de pelos escuros que tem início na região da cernelha e
atravessa grande parte da espádua. Pode apresentar-se sob a forma de vestígio.
c. Listra de burro: Faixa de pelos escuros que se localiza na região dorsal,
iniciando na cernelha e terminando na inserção da cauda.
d. Bragado: Toda pelagem que apresentar malha(s) brancas(s) na região
ventral do tronco. Animais bragados podem gerar descendentes pampas por conter
o gene da pelagem pampa em seu genótipo.
5.3.4. Membros
e. Casco rajado ou mesclado: Casco com listra(s) branca(s). Deverá ser
indicado na resenha qual(is) membro(s) apresenta(m) esta particularidade.
f. Casco branco: Todo o casco deverá ser branco.
g. Arminhado: Presença de pintas da cor da pelagem dominante do animal em
qualquer tipo de calçamento.
h. Calçado incompleto: Quando a mancha branca não circunda todo o membro
do animal, em qualquer tipo de calçamento.
i. Calçado sobre coroa: Pele despigmentada com pelos brancos sobre a
região da coroa do casco.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
14
j. Baixo calçado: Malha branca, com pele despigmentada, que recobre o(s)
membro(s) na região compreendida entre a coroa e o boleto (quartela), mas que não
atinge o mesmo. Caso a pele seja pigmentada deverá considerar esta
particularidade como vestígio de calçamento.
k. Médio calçado: Malha branca, com pele despigmentada, que se inicia na
coroa e deve atingir ou ultrapassar o boleto, sendo limitada até abaixo das
articulações do joelho ou jarrete.
l. Alto calçado: Malha branca, com pele despigmentada, que tem início na
coroa e deve atingir ou ultrapassar as articulações do joelho zootécnico ou jarrete
limitando-se a porção anterior ao ventre do animal.
m. Zebruras: Listras escuras transversais nos membros do animal, podendo
ocorrer em um ou mais membros.
Na resenha, para identificar o(s) membro(s) calçado(s) podem ser utilizadas
as seguintes nomenclaturas:
a. Manalvo: Mesmo tipo de calçamento nos dois membros anteriores.
b. Pedalvo: Mesmo tipo de calçamento nos dois membros posteriores.
c. Trialvo: Três membros com o mesmo tipo de calçamento; na descrição deve-
se identificar o membro calçado que apresentar-se sozinho.
Ex.: No médio trialvo do anterior esquerdo, o animal terá os membros posteriores e
o anterior esquerdo apresentando médio calçado.
d. Quatralvo: Os quatro membros apresentam o mesmo tipo de calçamento.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
15
e. Lateral: Os membros de um dos lados do animal apresentam o mesmo tipo
de calçamento. É necessário identificar o lado na descrição da resenha.
f. Em diagonal: Os membros em diagonal do animal apresentam o mesmo tipo
de calçamento. Deve-se identificar o anterior que é calçado.
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
16
Foto 1 – Preta Maltinta
Foto 2 – Preta Azeviche
Foto 3 – Alazã
6. ILUSTRAÇÕES DAS PELAGENS E SUAS PARTICULARIDADES
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
17
Foto 4 – Alazã Amarilha
Foto 5 – Alazã Cereja
Foto 6 – Alazã sobre Baia
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
18
Foto 7 – Castanha
Foto 8 – Castanha Clara
Foto 9 – Castanha Escura
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
19
Foto 10 – Castanha Pinhão/Zaino
Foto 11 – Baia
Foto 12 – Baia Escura
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
20
Foto 13 – Baia Clara
Foto 14 – Baia Palha
Foto 15 – Lobuna
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
21
Foto 16 – Lobuna Clara
Foto 17 – Lobuna Escura
Foto 18 – Pampa de Preta
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
22
Foto 19 – Preta Pampa
Foto 20 – Pampa de Alazã
Foto 21 – Pampa de Castanha
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
23
Foto 22 – Baia Pampa
Foto 23 – Pampa de Tordilha
Foto 24 – Lobuna Pampa
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
24
Foto 25 – Rodopio na Fronte
Foto 26 – Rodopio Gargantilhado
Foto 27 – Espada Romana
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
25
Foto 28 – Espiga no terço caudal da borda ventral do pescoço e no peito
Foto 29 – Listra de Burro
Foto 30 – Zebruras
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
26
Figura 1. Particularidades da cabeça. Fonte: Rezende e Costa, 2007
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
27
Figura 2. Particularidades dos membros
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
28
7. REGIÕES ANATÔMICAS E ZOOTÉCNICAS DO CAVALO REGIÕES
ANATÔMICAS E ZOOTÉCNICAS DO CAVALO
7.1. Plano Anatômico
Figura 3.
Fonte: Arquivo pessoal (2011).
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
29
7.2. Nomenclatura Zootécnica
Figura 4.
Fonte: Arquivo pessoal (2011).
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina
CETERC – BOLETIM TÉCNICO 08/2011
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE RESENHA
30
REFERÊNCIAS
PROCOPIO, A. M., Exterior e regiões dos equídeos. In: EXTERIOR E
JULGAMENTO DOS ANIMAIS, 1., Belo Horizonte, FEAD, 2009. Apresentação
do Microsoft Office Power Point.
REZENDE, A. S. C.; COSTA, M. D., Pelagem dos Equinos: Nomenclatura e
Genética. 2. ed. Belo Horizonte: FEPMVZ Editora, 2007. 111 p.