93
MUSEU DE ZOOLOGIA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO MANUAL DE PEIXES MARINHOS DO SUDESTE DO BRASIL III. Teleostei (2) J.L.FIGUEIREDO NAXRW O A.MENSZM SAO PAULO 1980

Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

M USEU DE ZOOLOGIAUNIVERSIDADE DE SAO PAULO

M ANUAL DE PEIXES M ARINHOS DOSUDESTE DO BRASIL

III . Teleostei (2)

J. L. FIGUEIREDO

NAXRW O A. M ENSZM

SAO PAULO1980

Page 2: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

CONTEODO

ll22

334

Ordem Lampridiformes . . . . . . . .Familia Lamprididae . . . . . . .Famîlia Lophotidae . . . . . .Famflia Trachiptcridae

Ordem Bcryciformes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Familia Trachichthyldae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Familia Holocentridae . . . . . . . . . . . . . . .

Ordem Zeiformes . . . .Familia Zeidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Famflia Caproidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ordcm Gasterosteiformes . . . . . . . . . . . . . .Famflia Fistulariidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Famflia Macrorhamphosidae . . . . . . . . . . . . .

Famflia Syngnalhidac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ordem Scorp aeniformes . .Fam flia ScorpaenidaeFamflia PeristcdiidaeFamflia Triglidae . . .Famflia Congiopedidae

Ordem Dactylopteriformes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fam îlia Dactylopteridae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ordem Perciformes . . . . . . . . . . .Familia CentropomidaeFamflia Serranidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Famflia Grammistidae

666

7789

1 41 41 8l 922

2222

23232642

Page 3: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Famflia PriacantllidaeFamilia Apogonidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Famzia M alacanthidao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Familia Branchiostegidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Famflia Pomatomidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Familia Rachycentzidae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Famflia Echetmididae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

43454748495051

55

59

ïteferências

fndice

Page 4: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

COOR'I'E EUTELEOSTEI (CONT.)

SUPERORDEM ACANTHOPTERYGH (CONT.)

OROB.M LAMPKIDIFORMES

FA MILIA LA M PR1DIDAE

Uma énica espécie n a famflia caracterizad a pelo c orp o alto c lateral-mente comprimido; nadaddras pélvicas muito desenvolvidas, com 1 4-17 raiospeitoxais im plantadas horszontalm ente' boca pequena

, sem dcntes' escamasm infisculas .

Referências - Bane 1965 ' Barros & Paiva 1 965' Bigelow & Schroeder1953*, Collette, 1978. Oelschllger, 1977', Palmer & Oelschliiger, 1976., Rosen-blatt & Johnsonp 1976.

Gênero LampHs

rampHs pulatus (Bbânnich 1788)(F%g. 1)

Nome vulgar: rehomapagio.

èk ada deira d orsal con; 5 l-5 5 raios, an al com 3 8-4 l . Regiâo su periordo corpo azulad a ou esverdea da inferior rösea . slanc has prateadas arred o n da-das em todo o corpo .

Atinge cerca do 1 ,8 m do comprimento e 270 kg dc peso . Alimenta-sede lulas e peixes pequenos, isöpodos e algas ,

Vive em éguas distantes da costa desde a superffcie atd cerca de 200 rndo prefun didade .

èlo sudeste brasileiro é ca pturado enz espin héis de atum e m peq ue n asquantidades . Sua carrle é considerada de exceleqte qualidade .

Ocorre em todos os mares tropicais e tem perados . Ne oeste do Atlântice,do Canadé à. Argentina .

1

Page 5: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

FAMILIA LOPHOTIDAE

A ûnica espécie conhecida no Brasil pertence ao gênero Lophotus carac-terizado pelo corpo alongado e lateralmente comprimido' pele lisa' nadadeirad orsal nluito lo n ga, co nl 22 0-2 6 3 raios; an al prese nte, c o n4 1 2-1 9 raios' pélvi-cas presentes, reduzidas e localizadas imediatamente atrss e abaixo das 'peito-rais' ânus situado pröximo à extremidade pgsterior do corpo .

Reierênclas .- Brlggs, l 952 ; Ribeiro. 1928 ; W alters & Fitcb, 1960 .

Corpo azulado su periormcntc torna n do-se bra nc o n a regiào ventral. èla-d adeira dorsal résea .

O û nic o exe nlplar d a c oleç â o me de 1 2 m de c o m prinncnto' foi ca ptura doa cerca dtl 1 30 m de profurldidade (distâncja ao fundo de aproximadamente1 000 m) .

Dislribuiçâo mundial ' na costa leste amcricana, da Flörida ao sudeste doIlr asil .

Fz1 &1ILIz& T R /k C /1 Ii:3'ERI E) Jk E

N adadeira dersal com 1 70- 1 84 ralos . Corpo m arrom-claro conk peque-nas manchas brancas nos tubérculos ésseos . Regiio antcrior da cabcça ene-grecida .

Poucos excm plares conhecidos . O maior mede 2 2 m de com prlmento 'foi c a pturad o c m espin hel de atu m a cerc a de 8()n1 dc profu n dld a de fora d aplataforma continental

A ssinalada até o momento na Africa do Sul e ao Iargo da costa do Estadodo Rio dc Janeiro .

2

Page 6: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

ORDEM BERYCIFORMES

FAM ILIA TRACHICHTHYIDAE

Peixes de pequeno a médio porte. Boca ampla com dentes pequenos,nunAerosos. liad adeira dorsal con; 3-8 espinhos. N ad a deiras pflvicas localiza-das sob as peitorais co nl 1 espinho e 6 raios. U n:a série nae dian a d e esc u dosabdonénais. Bslcies brasileiras c om esca m as cte n éides.

'Iabitana é as afastadas d a costa .Três espécles ecorrenn n o sul d o Brasil: Paratrachichthys atla nucus co nz

a abertura anal localizada entre as nadadeiras pélvicas' Hoplostethus occiden-talis e Gep hyroberyx garwfni, conà a akehura an al inlediatanaente anterior àn adadeira a nal. Esta ûltim a espécie representa d a por u nz ûnic o e xenlplar cole-tado na ârea nèo é aqui inclufda . Pode ser separada das demais por possuirum espinho rugoso na ponta do focinho .

Também nâo seré inclufda a famflia Berycidae, que difere de Trachich-thyidae por nâo possuir a série mediana de escudos abdominais . Duas espéciesforam registradas hâ pouco no sudeste brasileiro ; Beryx decadadtylus ( l exem-plar, em 500 m de rofundidade ) e Beryx splenden ( l exemplar em 1 60 mde profundidade e varios ezltro 350 e 800 m) .

Referências - Krefft, 1976., M enezes 197 1a' W oods & Sonoda, 1 973 .

Gênero Hoplostdlm s

Hoplpketbus occidentalis W oods, 1 F73

(F1g . 4)

N adadeira dorsal com 4-7 espinhos e l 2-1 4 raios, anal com 2-3 espinhose 8.,10 raios . 10- 17 escudos abdominais .

Corpo marrom na regiâo su erior prateado ventralmente? , .Cresce até 25 cm de compnmento; alimenta-se de pequenos camaröes .

Encontrada em profundidades de 215 a 540 m .Assinalada do Golfo do M éxico tts Guianas no Caribe, e çla vosta vlo

Bstado de Sâo Paulo ao sul do Rio flrande do Sul.

Gênero ParalacNicbthys

Parabnchichthys adandicus slcnezes 1971

fn g. s)

Nadadeirg dorsal com 5 espinhos e 1 3 raios, anal com 3 espinhos e 8-9raios . 9-10 escudos abdominais .

Corpo marrom. dorsal e lateralmente' regiâo ventral cinza-escura . Na-d adeiras claras.

Page 7: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Espécit de pequeno porte; o maior exemplar medo 10 3 cm de comprimento.Foi capturada era profundidades de 115 a 210 nA. Os jovens sào pelé-

gcos e habitanl éguas nluito afastadas da costa.E conhecida do Estado de Sâo Paulo ao Uruguai.Outra espécie do gênero P. argyrophanus, nzuito stnAelhanto a esta, foi

assinalada ao largo da foz do Amazonas .

IAAIILIA HOLOCENTRIDAE

èkadadeiras pélvicas conz 1 cspinho o 7 raios anal conl 4 espinhos, o dor-sal cona 1 1 ou 1 2 . Ex am as cten6idess extrenlannc nte ésperas e fkmementeinaplantad as.

Peixes averazelhad os de m rte naédio ( alé peuco zaais do 3 0 czn de cgna-pdnle nto), enl geral d e fu nd os rochosos costeiros.

Q uatro esptcies pertencentes a 4 gêneros oc orrenl no su1 d o Brasil.R eferências Greenfield, 1 9 7 4'. itandall 1 9 6 8', ï?o ods & Qlroenfield

1978., svoods & Sonoda, 1973.

C4zAvs FARA os G;N Bpos O.& FA MfLIA 'IOLOCIIN'rRtDAB

1 . N pdadcir a d orsal co nR 1 2 cspin hos' ossos sub orbstais conl gr an des espinhos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corniger

Fpadadeîra dorsal cona 11 espinhos' ossos suborbitais enA geral serrilhadosdesprovidos de espinhos grandes ... ...... ..... ..... 2

2 . M argem do preopérculo arredondada sem espinllo' nadadeira anal com12-14 raios .................................... slyripristis

A4argcnl do preopérculo angulesa conl um espinho desenvohrido no ângulo'nadadeira anal com 8 ou 10 raio& . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3 . N ad adeira a n al c o n7 1 0 raios' d orsal c onn 1 4-1 6 raios . . . . . . klolocenlrusNadadcira anal com 8 raios; dorsal com 1 1 -1 2 raios . . . . . . . . . . Adioryx

N ume vulgar: Talhko.

Nadadeira dorsal com 1 2 espinhos c 1 3- 1 4 raios anal com 4 espinhos û9-1 2 raios' linh @ lateral c o m 2 8-3 0 esc a mas.

Corpo vermelho brilhante .O maior exemplar conhecido mede 19 5 cm de comprimento . Vive em

âguas relativamente fundas de 46 a 90 m . f; espécio aparentemente rara,com poucos exemplares em coleçôes .

Conhecida até o momento da Flörida, Carolina do Sul, Cuba e Rio deJaneiro .

4

Page 8: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

èiolne vulgar: Foguekx.

Nadadeira dorsal com i 1 espinhos o 12-1 5 raios alyal com 4 espinhose 1 2-14 raios' linha lateral com 33-37 escamas .

Corpo avermelhado dorsalmente e esbranqukado lateral e inferiormente .Uma barra negra da margem supcrior do opérculo à. baso da nadadeira pei-toral .

O mior exemplar exantinado com 22 5 cm de comprimento . Vive emfundo rochoso, desde a costa atd cerca de 90 m de profundidade. De hkbitosnoturnos. Jtlimenta-se pincipalmente de organismos planctônicos.

Ckorre da Fiôhda ao Bstado de Sào Paulo e nas ilhas de Cabo Yerdee A seens:o

Gêcero 'Iolocentrus

Ilolocenui- ascendouk (Osbeck 1765)('4K. 8)

hio n:e vulgar' Jago areçé.

N ada deira dorsz c o nz 1 1 espinhos = 1 4-1 6 raies; anal c olu 4 espin h os e1 0 raios. Lin h a lateral c onA 4 6-5 1 esc anaas.

Avermelh a d a co nl faixas lo n gitudin ais esbranquiça d as no corp o.

Cresce pelo mellos até 3 4 c m d e c o nlprimento . C a espécie mais c o m u md a fa m flia no su deste d o Brasil. Vlve e nl fundos rochosos de preferência e mâ

'

guas rasas, mas jà foi registrada até em 90 m de protuudidade . Caranguejose camaröes constituem a base de sua alimentaçiio .

Da Carolina do Nortç atth Siio Paulo, nas ithas oceânicas tio Atlântiootrepical e na costa ocste af ricana

Gênero Adioryx

Adior'yx bullisi fWoods l 955)

(FIg. 9)

N adadeira dorsal com 1 l espinllos e 1 l - l 2 raios anal com 4 espinhose 8 raios; linha lateral com 39-43 escamas .

Corlm avermelhado com estrias longitudinms braucas . Jovens corn um anlancha negra na m embrana entre o prinleiro e segundo esplnhos da nadadeiradorsal.

Atinge 1 7 5 cm de comprimento e vive em J' guas de 30 a 100 m deprofundidade .

ReglstTada na Fl6riöa, Carolina do Sul, Caribc:, Colömbia t em CaboFho, RJ.

Page 9: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

ORDEM ZEIFORMES

FAM ILIA ZEl DAE;

Uma fknlca espécie da f amilia ocorl e no sudeste do Brasil . Caracteriza-sepelo corpo alto sem escamas . Boca muito inclinada quase vertical comdentes pequenos . Placas thsseas cada uma com um espinho fortc margeandoa resâo venlal do corpo e sob as bases das nadadeiras dorsal e anal

Referências Fowler, 1 934 ; Saldanha, 1968 .

Nadadeira dorsal com 9- 1 0 csplnhos c 25-27 rait)s anal com 3 espinhose 24-26 raios .

Corpo prateado com manchas cscuras arredondadas mais evidentes nosexennplares Jo ve ns.

Jk altura do c orpo varia c o n: o ta m a n h o do in divid u o sc n d o os m cnoresPropofcionalm erlte mais altfas

Atinge cerca de 60 cm de comprimento e ocorrc em J.' guas fundas afasta-das do litoral . O materiak examinado foi capturado do Estado de Sào Pauloao sul do Rio Grande do Sul em re 50 c: 200 m dc prof undidade .

Amplamente distribufda no Atlântlco .

(2A M f LlA CAPROIDAE

A ûnica espécie do sudeste brasileiro tem o corpo muito alto lateralmentecomprimaide coberto de pequcnas escamas cten6ides Boca pequena, quasevenicalh conz dentes mi: dos.

Peixe de ptq ue n o porte de c or vermelha vivendo geralme nte ena J. guasdistantes da costa

1; nx a cspécie pr6xinà a a esta Alen olepfdfch//ly s #clglcfxhï d a fanlflia (Jra n4-micolepididae, foi regîstrada no extremo sul do Brasil cm 298 m de profundl-dade o nâ o serâ a ui inclufda . Difere pelas esca m as vertic atme ntc alo n gadas epor possuir 2 esplnhos na nadadeira anal .

Refer:ncias - Berry, 1959', Karrer, l 968 .

Nadadeira dorsal com 7-9 espinhos er 3 1-37 raios anal com 3 espinhose 29-3 4 raios' 4 6-5 4 fileiras ttansversais de esc anAas.

Page 10: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Atinge 1 8 5 cm de comprimento . Foram examinados exemplares cole-tados no hlaranhâo e do Yzo de Janeiro ao Uruguai, enee 27 e 2l9 nz deprofundidade. Sk nnaioha foi capturada enx éguas de nnais de 100 m . Os pou-cos re:stos enA âguas naais rasas sào da costa do Rio Grande do Sul e Uru-guai.

Distribuiçào ampla enA todos os oceanos mas auscnte da costa oesteda Amfrica .

ORDBM GASTEROSTEIFORM ES

I2A M Il.1A FJSTU I.AR IIDAF

Corpo m uito alongado sem escam as . Boca pequena, situada na extremi-d ade de u m lo ngo tubo form ad o pelos ossos a nteriores d o crânio . De qtes pe-q ue n os. è; ada deiras se m espin h os' d orsal e a nal c o m postas de p o ucos raios esituadas postcriormente no corpo' pélvicas localizadas aproxim adamente nopcmto m édio do corpo', caudal corrt um longo filamento m ediano

Duas espécies no su deste brasileiro .,4 ulostona us maculatus d a fa milia Aulklstomid ac q u e ocorre n o n ordeste

do Brasil, assemelha-se aos peixes da famflia Fistulariidae . Porém niio possuio filamento caudal mediano e hé uma série de espinhes isolados adiante danadadeira dorsal .

Referências - Buhlke & Chaplin l 968 ' Burgess Fritzsche 1 976 'Ribeiro, 1903 .

Gênero Fistularia

F. tabacaria com as cristas ésseas anteriores do crânio lisas F petim bacom as cristas ôsseas anteriores do crânio fortemente serrilhadas . As duasespécies diferem ainda pelo padrâo de colorido como descrito adiante .

Neme vuigar: Trombeta.

Corpo m arrom com manchas azuis arredondadas em uma f ilelra medianadorsal, u ma ou du as fileiras laterais e du as laterais n o focinho .

Atinge 1,8 nl dc c onAprinle nto senl o filanat nto cau dal.Observaçôes Ifmitadas sugerem alimentar-se basicamente de peixes de pe-

queno porte .Espécie de hébitos litorâneos mais comumente cncontrada junto a flm-

dos rochosos .Ocerre no Atlântico' na costa amcricana da Nova I nglaterl'a a Santos SP.

Page 11: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Flhuada peh'mba Lacepùde 1803

(b1g. 13)

Corp o röseo ( naarro nlelaro enl âlc o ol) co m faix as epc uras tra nsversaisdo focinho ao pedfmculo caudal .

Cresce pelo menos até 1 ,8 m exclufdo o filamento caudal .O m aterial estudado foi capturatlo principalmente em arrastos de fundo

entre 18 c 57 nz de profundidade dc Cabo Frio RJ ao su1 do Rio çirandedo Sul .

Conhecida no Atlântico e no Indo-pacffico ocidental .F, rubra Ribeiro 1 903 tj considerada sinônima .

FAM ILLA M AERORHAMPHOSiDAE

O klorpo mais ou menos ovalado o dcsenvolvim ento acmltuado do segundoespin h o d a n a d a deira d orsal anterior c a prese nç a d e esca mas cten öides p equ e-n as q ue d âo à pele o aspecto de lixa sào c aracterfstic as qu e distingue nz facil-nAe nte 51 acrorha m p h osid ae d e Fistulariid ae e Sy n gn athid ae c ujos represe nta ntestambém possuem o focjnho alongado cm forma dc tubo na extremidade doqual se sltua a boca pequena .

Ocorrem geralmcnte em fundos de areia cla parte inferlor tia pkataformacontinental mais comumente em rof undidadcs supcrkores a 1 00 m . Atingem, Ppouco mais de 1 5 cm de comprlmento . Alimentarrsse de pequenos inverte-brados principalmente crustéceos planctônicos .

Rcferências - M ohr, l 937 ' Regan. 19 1 4 '. Ribeiro, 1 91 5 ; W heeler, l 969,1978.

CuAvL PARA os oêN eRos DA NA MfLIA NIACROR HA M PHos1DAh

N ad adcira d orsal anterior c onn 6-8 espin hos os 5 prinneiros be n: visfveis' se-gundo ao quinto ligados por membrana, os mais rm stcriores mais ou mc-nos ocultos sob a pele' comprimento do segundo espinho da nadadeiradorsal menor que a distância da ponta do focinho lt margem posterior da6rbita' sem tufo de cerdas na regiâo anterior à. origem da nadadeira dorsal. . . . . . . . . . . . . . . . , . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M acrorhamphosus

Nadadeira dorsal anlerior com 7 espinhos, todos bem vlsiveis os seis liltimosligades por membrana' comprimento do segundo espinho da nadadeiradorsal maior que a distância da ponta do f ocinho à margem poslerior daörbita' um tufo de cerdas na repbào anterior à. origem da nadadeira dorsalcm exemplares adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Notopogon

G ênero M acrorhamphosus

Até recentem ente três espécies era nl rec on h ecid as no Atlântico'. hkacrcur/lzlrnp/lo4wx scolopax (Linnaeus) M. gradlis ( Lowe) e M. velitaris (Pallas) .Entretanto a variaçâo d as principais caractcristicas utiliza das para sep arar estaseqpéeies ( altura do corpo diâmetro orbital comprimento do segundo espinho

8

Page 12: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

d a n ad adeira dorsal e connprînaento do focin ho) é muito grand o e ain d a poucoentendid a. Atu almente roco nhoce-se apenas unla espécie no Sktlântico 5I. Jcc-lopax e adnaite-so quo as diferenças antehornaente citad as n ad a m; ais sào do qu eo resultad e de u w a ampla variaçào d os caracteres desta espécie enl su a âTeade disthbuiçâo.

As figuras 1 4 e 1 5 represe nta nl du as fornAas e xtrem as d e A< acolopax epode-se perceber a variaçâo que existe corrt relaçào às caracteristicas acimamencionadas .

N ad ad eira dorsal c o m 6-8 espinhos o 1 1-1 3 raios' anal cona 1 8-1 9 raios.Com o avermelh ado su periornaente r6se oelaro lateral e inferiornnente.èpas costas do Rio Grande do Sul foi coletado enke 48 e 199 ra de pro-

fundidade. O maior cxomplar examinado nlede 16 % cnx.Encontrado nos ocea n os Atlântico ln dico Pac/ic o e no M editeaâne o.

No Atlântico ocidenta! estendc-se do sudeste dos Estados Unidos ao suI daA nl6rica d o S u1. N o Iitoral brasileiro p arece str nnuito nnais conlunl na regis osul.

Gênero NotoN gon

N-opegon fe- ndelau- (Delfîn 1899)

Nadadeira dorsal com 7 espinhos e 15-1 6 raios' anal com 17-18 raios .Corp o cenl c olorido geral avcrnlelhad o.

En1 5gu as d o Rio Grande d o S ul foi c oletado e ntre 1 3 8 e 204 nl de pro-fu n did ad e. Em algu m as estaçöes ocorreu ju nta nlente conn slacrorhanqphosasscolopax. O naaior exe mplar d a coleç ào nae d o 1 8 8 cnl.

Ooorrc tanto no Atlântico como ne Pacifico' na costa leste da América doSu1 estende-se provavelmente do Rio de Janeiro até a altara da desembocadurado Rio da Prata .

FAMfLIA SYNOATHIDAE

lnelui os cavalos-marinhos e peixes-cachimbo Corpo envolvido por umasé: e dc anéis össeos articula dos. nad adeira dorsal c o nstitufda apen as por raiosmoles' aberturas branquiais reduzidas Nadadeira anal quando existente e pei-torais muito pequenas; pélvicas austmtes .

Nos machos de todas as espécies existe uma bolsa incubadora situa-da na parte ventral do tronco ou da cauda onde se desenvolvem os ovos resul-tantes d a desova realiz ada pelas fênle as' ap6s a eclosâo os jovens sào elinzi-nados pelos naachos através de uma abertura ou fenda da bolsa incubadora.

Page 13: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

f)s sin gn atideos sâo enco ntrad os e m é guas litorâ neas de po uc a profu n di-dade geralnaente asv>zia d os a recifes de coral e regiöes d e pedras cobertas poralgas. Tênn movimentos le ntos e por isto possu em colorid o e hsbitos qu e osprote genz n o anAbie nte em que vive m . Alimenta na-se d e orga nisnnos planctô ni-cos, geralme nte crusticeos in ge H dos p or sucç ào através d o focin ho tu b ular.

A identificaçèo dos singnatfdeos baseia-se principalmente no nlimero deanéls do corpo (tronco +. cauda) nûmcro de raios das nadadeiras algumas pro-qorçöes corporais e disposiç âo d as cristas ésseas lo ngitu din ais d o co rp o. Estas ;l-tlnlas estruturas resulta m d a sucessào d as pequ enas saliências 6sse as existentesn as regiôes rAedia na su perior e infcrior d os néis d o tronco e n ornn alnlentc ape-nas nas regiöes superior e inferior dos ariéis da cauda .

Referências - Bishlke & Chaplin 1968' Cervigôn, 1966, 1 975 ' Dawson1974., Herald 1942, 1959, 1 965 ; Pozzi & Siccardi, 1948 ' Ribeiro, 1 9 1 5 .

CHAVE eARA os GzNeRos DA v5 MfLM SYNGNATHmAB

1.Cau d a preênsil geralmente enrola d a enl exe m plares preserv ad os' n ad adeiracaudal ausente' cabeça formando um ângulo aproximadamente retoem relaçào ao eixo Iongitudinal do corpo . . . . . . . . , . . . Hippocampus

Cauda reta nào preênsil ' nadadeira caudal presente ' cab:ça situada noprolonganlento do eixo Iongitudinal do corpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 . Com 1 3 a 14 anéis no tronco; crista mediana do tronco elevando-se apartir <la rerpizo do ânus e continuando para trâs como crïsta superiorda cauda; nadadeira anal ausente . . . . . . . . Pseudophallus

Com 16 a 1 9 anéis no tronco' crista mcdiana do tronco contfnua com acrista caudal inferior à. altura do ânus ou interrompida nesta regiào'nadadeira anal presento ou ausente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3 . Crista mediana do tronco interrompida subcontfnua com a crista caudalsuporior que, à. altura do ânus se origina acima do fim da crista medianaIateral tz se eleva daf para trés percorrendo a parte superior da cauda'nadadeira anal presentc ou ausente; bglsa incubadora dos machos si-tuada na parte inferior da cauda ............. . . . . . . . Syngnathus

Crista nnediana do tronco nâo interrompida contfnua conl a crista caudalinferior à altura do ânus' nadadeira anal presente', bolsa incubadorados m achos situad a n a paTtc ve ntral d o tronco à altura do ab do me . . .

Oostethus

Gênero Hjppecam pus

CYGVE PARA AS ESP/CIES 10 GFNFRO JlippocGvpus

Fœ in h o cu l e seu comprim ento nnen or que a distância d a na argenl posterior da6rbita à abertura branquial' coloraçâo escura do corpo enl forn4a d/linhas e estrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H erectus

Focinho lon (7, seu comprimento maior que a distância da margem postelior da!6rblta à abe/ura branquial' colcraçâo escura do corpo enz forma depequenas manchas escuras axedondadas ... . .. Af reidi

10

Page 14: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Hgpp ecam pus ereo*s Peay 1810

(F5g 17)

Nome vulgaç: Cavalmmar% o.

Nadadeira dorsal cem 18-2 ) raios . Estrias çscuras maîs ou menos diago-nais na regiào post:rior da cabeça o paralelas no tronco e cauda Uma rnarlchaescura alongada na parte superior dos primeiros raios da dorsal

.

Vivg aproximadamente três anos Alcança cerca de 1 5 cm O maiorexem plar cxanû nado mede 1 0 c nl d a pade superior d a c abeça à p o nta d a caudaestic ad a.

œ orre tanto n o Sktlântico odental com o no ocide ntal e neste ûltinn o esten-de-se da içov a Eicéoia ayE a .Nrgentina .

EEppecanxpos peidi Ginsburg 1933

(E1g. 18)

Nome vulgar: Cavalo.rnln'nhe

Nadadeira dorsal com 16-19 raios . M anchas escuras arredondadas dis-pcrgas por todo o corpo contrastando com o fundo mais claro .

No litoral brasileiro p arece ser m ais c onau m que a espécie anterior' atingetannbé na na aiores tanq anh os' o m aior exem plaT d a coleç âo maede 1 8 cnn.

Ocorre nas Bahamas Bermudas Caribe e no sudesto do Brasil .

Gênero Pseadopballus

Pseudophallus Maindi (5f eek ék Hildöbrand 1923)(Flg . 19)

Nom e vulgar: Peixv-cachhnb @

èêa d adeira d orsal c o n4 3 3-41 raios Co/ o naarro m-esc uro c o m estriapclaras verticais indistintas irregularmcnte espaçadas no tronco e cauda . Um afaix a esc ura Io n/tudin al no focin ho' unla m anc ha escura n a regis o p ss-orbital.

Alcança pouco mais que 10 cm tamanho do nlaior exemplar examinado.Ocorrc do Panamâ ao sudestc do Brasi!

Gênero Syngnath%

CHAVE pak: As ssréclEs po GEN/RO Syngnathu'

1. Nadadeira anal ausente . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . , . , . . . . S. dunckerîèkadadeira anal presente ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2. èkadadeira dorsal conn 21-24 raios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S. elucensNadadeira dorsal com 28-40 raios .. . . . . . . . . , . . . . . . . , . . . . . . . . . , . . . 3

Page 15: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

3 . Nadadeira dorsal com 34-40 raios . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . , . . S. follettiNadadeira dorsal com 28-33 raios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

4 . Parte inferior do tronco com colorido quase uniforme s*m estdas verticaisclaras definidas. fêmeas com o abdome achatado . . . . . . . . S. rousseau

Parte inferior do tronco com estrias vcrticais claras bem pronunciadas es-pocialnaente enn exenRplares vivos ou recénl c oletados' fênleas conz abdo-mo saliente em forma de V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . S. pelazicus

Syngnatkus dunckeri slet/elaar 1919

(F1g. 20)

Nom e Vulgar: Peixe-caclllmbo.

Nadadeira dorsal com 24-26 raios . 32-35 anéis na cauda . Comprimentodo focinho 2 5 a 3 vezes no comprimento da cabeça . Fêmeas com abdome emforma de V .

Colorido variâvel ' machos geralmente cem corpo mais escuro . Fêmeasclaras por inteiro ou conn nn arc as escuras e m fornn a d e anéis inco nlpletos dis-tsribuidos a intervalos mais ou menos regularcs . Em alguns machos adultosaparecem às vezes anéis claros estreitos dispostos em intervalos regulares .

Bspécie de pequeno porte; alcança no méximo 8 cm de comprimento . Omaior exemplar examinado mede 7 2 cm . No litoral norte do Estado de SàoPaulo (Ubatuba) , foi encontrada em associaçiîo com Sargassum cymosum.

Distribui-se das Bermudas ao sudeste do Brasil .

Nome vulgv: Pehe<xchlmbo.

C aud a conn 3 1-3 3 anfis. Comprimento d o focinho 1,8 a 2 vezes n o conl-prinxe nto d a c abeç a.

Colorido geral m arrom-claro com estrias vertic ais clar as pouco nîtidas es-paçad as do na o do regular e m anc has escuras esparsas.

Cresce até aproxima ad annente 1 5 cm . C) û nico c xe mplar d a coleç ào c on38,2 cm, foi coletado nas costas do Rio Grande do Sul a uma profundidado de124 m .

Encontrada desde as Bermudas até o sul do Brasil .

Nornc valgar: Peixe-cachimbo.

Cauda com 35-41 anéis . Comprimento do focinho cerca de 2 vezes nocomprimento da cabeça . Fêmeas com abdome achatado .

Corpo amarelado com um nûmcro variéve! de faixas escuras verticais regu-larmente esp aç ad as q uc sc estcn dem d a parte p ostcrior d a c abeç a até a basc d a

Page 16: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

cauda, as anteriores menos nftidas que as siluadas da mktade do corpo para trâs'nadadeira caudal enegrxida .

Alcança pouco mais de 20 cm de comprimento sendo entretanto maiscomuns tamanhos compreendidos entre 1 0 e 1 8 cm . O maior exem plar exami-nado mede 16 cm .

M uito comum no sul do Brasil' coletado cm abundância nas costas do RioGrande do Sul enl profundidade entre 10 e 30 nz c esporadicamente em pro-fundiö ades nAatores ( 53 e 200 nR) . Suporta aparentunRente gran de v ariaçào desalinid ade pois sào conhecid os ta m bénl e xe nlplares c oletados na dese m boc adurado Rio d a Prata.

ûk orre do su deste d o Brasil ( Sâ o Pa u!o ) ao Uru guai.

syngnaius rousseau Kaup 1856

(F4g. 23)

No me vulgar: Peixocachimbo.

N a d adeira d orsal c o m 2 8-3 2 raios. Ca u d a c o m 3 3-3 7 a néis.Corp o nnarronn-esc uro vestigios de m a nc has claras e esc uras esp arsas na

parte dorsal' p arte vcntral u m p o uc o mais clara e uniforme .Os maiores exemplares alcançam pouco mais de 20 cm de comprimento .

O de maior tam anho da coleçâo mede 1 3,8 cm .Distribui-se das Antilhas ao sudcste do Brasil .

Syngnatbus pelalcu: Linnaeus 1758

N ome vulgar: Peixe-cachimlm.

M uito semelhante à espécie anterior com relaçûe ao nlimero de ratos dasnadadeiras e anéis do corpo . O abdome saliente em forma de V e o coloridosào caracteristkas que podem facilitar o reconhecimento especifico . Em S.pelazicus a parte interior do tronco nâo é uniformemente colorida mas apre-senta estrias verticais claras cada uma correspondendo a um segmento . Estasesth as algu mas vezes a parece m enn form a de nla nc has esbra n quiç adas circu n-da das por u m a coloraçâo negra, sem elha ntes a pequcnos ocelos. Em â1c o ol opadrào de colorido tend e a desaparecer e, ncste c aso, fic a diffcil se p aré-la dcS. rousseau. cona b ase nesta c aracterfstica .

Oc orro enn to d os os nnares; no Atlântico ocidc ntal das Bermu d as à Ar-gentina .

G ênero OoMcthus

Nome vulgar: Peixz-cacbûnbo.

Nadadeira dorsal com 38-47 raios . Cauda com 20-27 anéis . Focinholorlgo, seu comprimento muito maior que a distância da parte posterior da 6rbitaà abertura branquial . Bolsa incubadora dos machos situada na rtgiEo abdorninal .

1 3

Page 17: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

ORDEM SCORPAENIFORMES

FAM ELIA SCORPAENIDAE

Corpe robusto its vezes moderadamcnte comprimido . Cabeça velumosaconn espln h os 1oc aliza d os enn cristas ôsstas. Re giào su b orbital co m u m a cristaéssea salie nte q u e se csten dc até o pré-opérc ulo N ad a deira dorsal a nteriorcom 1 7- 1 3 espinhos o liltlmo maior quc o penûltimo e ligado lt parte postcrior danadadeira que possui 9 a 1 2 raios ' anal com 3 espinhos e 5 ou 6 raios ' nadadciracaudal truncada ou arredondada.

Vivern enl Jgnas ccsteiras sobre fundos dc pedra: arcia coraLs e algas.A coloraçbo do corp o gcralme nte os torn a im pcrceptfvcis n o a m bie nte. O s cs-pin hos d as n a d adeiras d orsal a n al e pélvicas sào ve ne n osos' c mb ora n â o cxista mglândulas de veneno causam f crimentos dolorosos mas nào lctais . A limcntam-sc principalmente tle poquenos peixes e crustéccos .

Embora nas regiöes tempcradas algumas formas scjam apreciadas comoalimento, as espécies do sudestc do Brasil n:o sào consumidas e ntio têmvaior comercial .

Referências - Bi3hlke & Chaplin, 1 968 ' Eschmeyer, 1965 l 969 1 978 ;Ginsburg, 1 95 3 ', Randalt , 196 8 ; Ri beiro 1 9 1 5 .

CAAVE PARA os Gf NEROS DA FA MfLIA SCORPAI'NIDAIA

1 . Nadadeira dorsal posterior com 1 1 'ralos ou mais HelicolenusNaladcira cltnrsal postarior cozn J () rait-as ou menos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2Corpo com cscamas ctenöides PontinusCorpo com escamas cicl6ides . . . . . . . . . . . . . . . . . xTcrprpzlellzz

Page 18: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Exenaplares prescrva d os tê m u m c olerid o gcral am arelad o com faix as oum a nchas escuras no dorso N os jo vens cxiste u m a m a nch a negra b em evidentesobre os iltim os espin h os d a n ad a deira d orsal e faixas transversais escuras n os1ad os d o c orp o (três situ a d as abaixo d a dorsal a ntcrior d uas abaixo d a dorsalposterior e uma na base da nadadeira caudal ) .

E a espécie de maior tamanho entre os cscorpcnfdeos do sudeste doBrasil' o m aior exemplar examinado mede 35 cm . Alimenta-se tanto de orga-nism os pelâscos conno be ntô nic os.

Oco ce m ais cem u nne nte em profu n did ades entre 1 00 e 3 0 0 m c aparecec onl relativ a freqûência enl arrastöes-de-porta d a pesca connercial. To d o o m a-terial da c oleçJo pro vé m d as costas d o Urugu ak e d o Rio Gra n d e d o S ul e foic oletado cntre 1 65 c 2 l 5 cl de profu n dida d e.

Os cxennplares do sul d o Brasil aprese ntam as mesm as caracterfsticas d ap epulaçâ o considerad a restita ao U rugu ai e Argentin a e descrita c o mo Ilelt'cf-zczius dactylopterus Iahillei ( Esch meyer, 1 9 6 9 ) fica n d o portanto c o nstata da apresença d a espécie ao n orte desta regi: o.

Gênero Postinus

Difere dos demais gêneros do sudeste do Brasil por possuir cscamas ctenôi-d5s e todos os raios da nadadeira peitoral simples, niio ramifieados ( na figura26, trls raios da peiteral foram inadvertidamente represcntados como ramifica-dos) . Uma linica espécic na regiiio .

PonKnus n* buni G oodw & Bean, 1896

(Fig. 26)

Nadadela dorsal cona 12 espinhos e 9 raios (os dois ûltimos elenzentos,

unidos na base sào considerados como partes de um s6 raiol' peitoral com1 6-1 8 raios; 1 7-21 rastros n o priraeiro arc o bra n quial (inclusivc ru dinne ntos) .

Corpo claro com âreas e pequenas manchas cscuras no dorso' nadadeirascaudal dorsal posterior e anal com m anchas escuras pequeuas

. Erri algunsexemplares o padrso dg manohas escuras no corpo c nadadeiras f menos evi-dente .

Relativamentu comum no litoral sudeste do Brasil onde f oi recentementec apturado cona arrastà o-de-porta e ntre 9 0 e 2 1 5 m de profu n dida de desde onorte do Rio dc Janeiro até o sul do Rio Grande do Sul .

O exemplar de maior tamanho encontrado no matcrial examinado mede16 crrt .

Ocorre no Atlântico ocidental da Virgfnia às Guianas e dc) Rio tle Ja-neiro ae Rio (Jrande do Sul .

Pontinus corallinus Ribeiro 1 9 1 5 descrito da llha Rasa Rio de Janeiro,

nâo difere do material coletado ao lojzgo do litoral sutleste do Bçasil rsendoprovavdmente sinônimo de #. rathbuni.

1 5

Page 19: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Nam e vulgar: slangangé Beadnha.

Nadadeira dersal .com t 2- l 3 esplnhos e 8-9 raios' peitoral com l 7-20 rahos'.! 2-1 5 rastros no prinAeiro arco branquia!

Corpo marrom supcriormente c: claro inferiormente' duas manchaq escu-ras nBs lados do =oç po atris d a eabeça a prinzeira situ ad a logo atrés do opc'r-culo, abaixo da linha lateral e a scgunda quase no meio do corpo. tambt'mabaixo da linha latcral' dorso com manchas escuras irregulares pouco nftidasaxila da nadadeira peitora! esbranqtliçada com nlanchas escuras arrcdondadas e

16

Page 20: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

pe q u en as q ue se distribuem tam bé nl pela pa ne inferior do c orpo, cabcç a e n andadeiras anal e c a u d al' la d o interno d a n ada deira pcitoral co m estrias eszurasao lon go d os raios mais superiores' n a da d eiras pélvicas cnegrecidas

Encontrada roais comumente cm éguas prdximas ao litoral em profundi-dades infcriores a 100 m . N o nlaterial cxaminado o maior exemplar mediu2 .G cm . D ois exe m plarcs fora m coleta d os co m acastiûl-de-r rta e ntre 5 0 e 5 5In d e profu n didade

Distribui-sc da Virginia ao sudeste do Brasil (Sào Paulo) .

Scorpaena islbnaeasi: sleek & Hlltlebrand 1928

(fïg 28)

N a d adeira dorsal c o m t 2 espin h os c 9 raios', peitoral conl 1 7-1 9 raios'1 3-1 5 rastros n o prim eiro arc o bra nquial.

Corpo marrom -claro a c abeça u m p ouco m ais esc ura' u nza naanch a epzu-ra îndfstinta vrrlicalmenlc altmgdda atrtis do opérculo estendendo-se aproxima-damente do meio da base da dorsal anterior até pouco abaixo da linha lateral'uma faixa exura pouco nftida entre a dorsal posterior e a base da nadadeiraanal ' nadadeira dorsal anterior com uma maneha negra nîtida entre o terceiroc q sexto espin hos' d orsa! posterior c o m vestîgios de ma nch as c/curasantk rlormente' nadadeira anal com trc's f aixas escuras verticais a medianaum pouco mais nftid;j que a anterior e a postcrior' lladadeira caudal com trêsb arras cscuras tra nsversaiy a primelra sobre a base a segu n d a n o meio e atercelra pouco antcs da margcm distal da nadadcira' nadadefras pélvicas e pei-terals enegrecidas .

Aleança pouco mais de 1 5 crn de comprimento . O m aior exempsar dacoleçlio rnede 1 6 cm

f5 também uma espécie de àguas rasas quc ocorre esporadlcamente emprofundidades de cerca de 100 m .

Ocorre dck Panamé ao Rio de Janciro

Page 21: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Atinge cerca de 35 cm de cemprimento' o maior exemplar examinado com2.8,3 cm .

Ocorre no Pacifico leste e no Atlântico ocidental e neste ûltimo estendc-se de M assachusctts ao litoral do Estado de S;o Paulo .

Nadadeira dorsal com 1 2 cspinhos e 8-9 raios' peitoral com l 7-1 9 raios '1 5- 1 7 rastros no primeiro arco branquial .

Corpo avermelhado em exemplarcs vivos ou recém-coletados ' amarelado-claro e nl exc mplarcs c onservad os. Jk c oloraçâo escura restringe-se a pt quenasnlanch as esparsas nos la dos do c orpo n ad adeiras dorsal an al e c au dal e es -, , PJcialmcnte no lado interno das nadadeiras peitorais onde estas manchas saonlaiores e naais nitid as' em algu ns exe m plares hâ duas ma n chas in distintas na aio-res simadas à. altura da linha lateral uma sob a parte média da nadadeiradorsal anterior e outra sob os ûltim os espinhos desta m esma nadadeira .

Tezn sido colelada em profundidades entre 30 r 1 20 m . Nas costas doRio de laneiro foi capturada com arrastào-de-porta entre 5 7-93 m .

O maior exemplar da coleçèo mede 27 2 cm tamanho superior ao com-pclmento do maior exemplar conhecido da espécie ( 1 8 1 mrn de comprimentopadrào) .

Ocorre da Flérida ao none do Brasil ( Lat, 02e40'N ) c no litoral do Riode J aneiro ( Lat. 220 l 3*/.-.2204475 ) Esta ûltima ocorrência reprcsenta umnovo registro da espécie .

FAM IL! A PERISTED I I DAF.

C onlo Scorpaenidae tannb ém possue nl u m a crista össea sub-orbital salie ntee cdstas e espinhos össeos na cabeça. tlifcrenx por apresenmr duas projeçöesösseas lanainares na parte anterior do focinho o corpo cobeMo por escudosdsseos espinhosos as na d adeiras do > ais se parad as a n ad adeira peitoral co nl osd ois raios nRais inferiores isolad o dos de m ais e por p ossuir barbilhöes n a re giàoântero-inferier da nza ndHnula, t)e ntes ause ntes tanto n as n7 axilas co mo n aregiâo do palato . Nadadeira dorsal anterior com 7-9 espinhos e posterior com16-23 raios .

Peixes de fundo encontrados desde a parte mais profunda da plataforma' jco ntine ntal até profu ndid ades de cerca de 40 0 na . èI: o tê m valor cor&ercia .

Parago nus sertorii Ribeiro 1 9 1 8 ûnico represe ntante d a fanAflia Ago nidaeassinalado até agora no sudeste do Brasil (Santos Sào Paulo) tem algumasc aractedsticas extern as do corpo que lem bfam os representa ntes de Periste diidaeP. sertoriî é provavelmente sinônimo de Agonopsis chiloensis (lenyns, 1 842 ) ,espécie que se estende do Chile à. Pata ônia Argentina e que entre outras6 , . ecaracterfsticas difcre de todos os Peristcdlidae por possuir apenas l espinho e2 raios nas nadadeiras pélvicas enquanto os representantes daquela famfliapossuem 1 espinho e 5 raios .

Referências - M iller & Rkhards, 1 978', Norman, 1 937 ; Regan, l 903 ;Ribeiro, 1 903, 19 l 8 ; Teague, 196 1 .

1 8

Page 22: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Gênero Peristvdion

Representado no sudeste do Brasil por P. altipinne (Regan, 1903 ) deannpla distribuiçào n a rcgiâo e por u m a se gu n d a espécic recentenaente colcta d aape n as n as c ostas d o Rio Gra n de d o Sul que difere de P altipinn e p or possuiras projeçöes össeas d a parte anferior d o focinh o nAuito mais lo n gas (cerc a de2,5 vezes no com prinne nto da cabeça) m ais raios nas n ad adeiras d orsal e a n al( 1 9-20 e 20-21 res ectivamlmte) e um ntkmcro muito maior de rastros no, Pramo inferior do pnmeiro arco branquial ( 23-27 ) . Com rdaçào a egtas eoutras caracterîsucas morfolsgicps, esta cspécie é mais semelhante a P. gracileGoode & Bean 1 896 do que a qualquer outra espécie conhecida do gêneronnas c o m base n os d ad os d a literatura sobre esta ûltim a espécic verific a-s: e xistire ntrc auab as difere nças significativas.

Perfsfediunl rosc una Ytlbeiro 1 9 0 3 n lo diferz de P. allfpfn nc.

Projeçöes tssseas da parte anterior do focinho curtas ( 5 a 6 vezes nocomprimento da cabeça) ; nadadeira dorsal com 8 espinhos e l 7- l 8 raios'peitorai com 12- 1 3 raios unidos por membrana', anal com 1 6- 1 8 raios' 1 5-l 8rastros (inclusive ru dinae ntos) no ram o inferior d o pd meiro arco branquial.

Corpo m avom szlaro a a m arela d o u m pouco nAais claro inferiormente'u m a estria escura d e cad a Iad o do focinh o estenden d o-se d a parte p osterior d ap p/jeç ào össea antedor até perto da m argenA a uterior da örbita, curvand o-se d afpara o lado G p ara b alxo aco nzpaahaado unl sulco e xisteate ne&ta re gào' aad a-deiras claras a peitoral e a exeemida de d a c au dal en egrecidas.

N o litoral sudeste d o Brasil foi ca ptura da co m acastEo-de-porta em pro-fundidades entre 100 e 200 m tendo sido encontrada mais freqûentementecntre 1 00 e 1 70 m . O maior exemplar examinado mede 22 7 cm .

Ocorre do Rio de Janeiro (Cabo Frio) ao Rio Grande do Sul .

FAM fLIA TRIG LIDAE

SenAelhante a Peristediidae m as seus representa ntes n à o possucm duaslo n gas projeçöes össe as lamin ares n a parte a nterior d o fcvin h o o corpo possuiesca m as e n Jo escu d os össeos espin h osos e xiste m de ntes aciculares nas rn ailasvô nxer e palatin os a regiâo ântero-lnferior d a ma n d lula é desprovid a de b ar-bilhôes e a parte inferior da nadadeira peitoral é

'

constitufda por 3 raios livres(2 em Pcristediidae ) . Nadadeira dorsal anterior com 9 a 1 1 espinhos e pos-terior com 1 1 a 1 4 raios' anal com t 0 a 1 3 raios .

t)e p orte peque n o a médio a1c ança u) até cerc a de 5 0 c m de comprime nto .Sâo encontrados m ais comum ente sobre fundos de areîa e ou lama da plata-forma contincntal até uma profundidade aproximada de 200 m e também nasproximid ades de ilh as. Utiliza m os raios livres d a na d adôira peitoral para ex-plorar o substrato à proc ura de alimentg princip almente nnoluscos e c pustéceos.

JtpaTecena c o nl ceM a freq ùência enn arrastos d a pesc a colnercial m as nzo sâ oaproveitados pois a carne nâo é considerada de boa qualidade.

Page 23: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Referências - Biyhlke & Chaplin, 1968 ; Cervig6n 1 966; Ginsburg, 1950;JKqczyttski & Cassia, 1976; M iller, 1965) Millc;r & Rlvlharös, 197%a; Ribdro,191 5 ; Teagur, 195 l ; Teague zk M yers, 1 945 .

C'HAVL I'.&R: 05 GZNEROS DA FAMiLIA 'IXIGLIDAENadadeira dorsal norm almente com 1 1 espinhos e 1 1 raios' peitoral com l 2

raios' membrana opervkllar sem ew amas , . . . . . . . . . . . . . . . . . flcllatcvNadadeira dorsal normalmente com 10 espiphos c 1 2- 1 3 raios ' peitoral com

1 3- 1 4 raios ' membrana opercular com escamas . . . . . . . . . . . . Prionotus

Gênero Bellator

Espécies dc p orte peq ucn o, os m aiores exe m plares conn co m prime nto sen:-pre inferior a 1 5 c m . Um a s6 espécie n o sudeste d o Brasil.

Nadadeira dorsal com 10- 1 1 (quasc sempre 1 1 ) espinhes e 1 l -1 2 (quasesempre 1 1 ) raios' peitoral com 1 2 raios superiores ligados por membrana e3 raios inferiores livres' a n al co nl 1 1-1 2 raios. 1 6-1 9 rastros (inclusive rudi-mcntos) no ramo inferior do primeiro arco branquial . Alguns exemplarcs como primciro espinho da nadadcira dorsal prolongado em um longo f ilamento .

Corpo marrom-claro no dorso e amarelado-claro nos lados e inf erior-mente; uma m ancha negra na parte superior da mcmbrana situada cntl'e oquarto e quinto espinhos da nadadeira dorsal mais nftida em exemplares jevens'nadadeira peitoral com coloraçào escuf'a e uma mancha negra alongada evi-dente na parte superior' pélvicas e anal claras' dersal posteryor e caudal comvcstfgios de pi entaçào escura . Exemplarcs vivos ou rccém-colctados apre-senta nx c oloraçao geral alaranja d a

Esp écio de fu n do e ncentrad a geralme nte so bre substrato de areia o cas-calho . No litoral sudesto brasileiro foi coletada com arrastào-de-porta entre35 e 200 m mais freqiiente em profundidades além de 1 00 m . O rpaior exem-plar d a coleçào raed e 1 0 cnl de com prim e nto .

èl as costas d o Brasil foi coletad a e ntre 02O e 03 @ N e en te o Fuo de J a-neiro e o Rio tlrand e do Sul. Estend e-se até as costas do tlru gu ai.

Espécies de porte frédio, oscm de comprimento.CH àvlb PARA As LSPVCIES DO G C'

NERO PrtcttlotusPlac a de d entes p alatin os be nl d esenvolvid a geralme ntc m aior que a placa de

dentes vomerianos' cscamas da superficie ventral do corpo cstendendo-seanteriormente na repbâ

'

o peitoral bem além da linha que liga transversal-

Gênero Prionotus

m aiores e XC mplares a1c ança n d o cerca

Page 24: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

mentc a b ase do raio livre nn ais inferior esq uerdo c o m a base do raio livrernais inferior dircilo das n ada deiras peitorais . . . . . . . . . . . . . . P. p u nctatus

Plac a de dentes p alatin os reduzid a menor que a placa d e de ntes vo nlerianos'epcana as d a supedfcie ve nlal do c orp o n u nca alcança n do a nteriornae nte alinh a que liga tra nsversalnae nte a base d o raio livre nnais inferior esquerd oconl a base do raio livre m ais inferior direito d as n a d adeiras peitoraisonde existe uma srea nua .......................... tP. nudigula

Nom c vulgar: Cabrlnhn.

N adadeira dorsal com 10 espinhos e 1 2- 1 3 raios' peitora! com 13 raiosunid os por membran a e 3 raios livres inferiores' anal cona l 1 raios' 9-1 0 ras-tros desenvoldd os e 6-l 0 ru dimentos n a parte inferior do primeiro arco bra n-quial. 11 adadeira peitoral relativa me nto lo n ga, seu c o m pcime nto ( medid o dainserçâo do raio nlais su perior até a extremid ade dos raios m aîs lo n gos) quasese m pre nzaior que o comprimento d a c abeça .

Cerpo c astanh o Klaro n a p arte dorsal torn a n do-se claro lnfcd ornlente'naanchas escuras arredondadas presentes principalm ente nas pades dorsal e 1a-teral supehor do corpo' m enabrana quo liga os espinhos da nadadeEra dorsalescura, às vezes com ttma mancha negra entre o quarto e quinto espinhos 'dorsal posterior com manchas escuras pequenas e arredondadas' nadadeirapeitoral enegrecid a u m p ouc o mais clara su periornae nte o nde a parecenn maisfreq:entenAente m anch as negras ov aladas e c o m a margem ventral acinze nta d a( azul ena e xomplares vivosl' na d adeira c aud al c onn m anchas esc uras aced o n-d adas relativannente grandes às vezes disp ostas vertic alme nte form and o b arrasescuras.

sfuito connu m e nl todo o litoral brasileiro' e nc o ntra d a enn fu nd os de areiaIanaa e tannbénA cna p oças de pedras d a zo n a eutre-marés e pen o de éreas estu a-rinas. Foi capturad a co m arrast:o-de-p orta e n te 1 0 e 1 9 0 m de profu n dida detendo predominado entre 10 e 80 m . Alimenta-se de crustéceos em geral epequenos peixes . O maior exemplar com 33 cm de comprimento

Ocorre no Atlântico ocidental da América Central (Belize) à Argentina .Nas costas do Brasil foi coletada desde Recife PE até o Rio Grande do Su1 .

Pdoaotus nudigula G insburg 1950

Nome vulgr : CabHnha

sluito semelha nte à espécie anterior co nl relaçs o às c o nta gens d os raiosdas n ad adeiras. difere elas caracterfsticas apresentad as n a c have e por p ossuir: Ra radadoira pmtoral mals curta (menor que o comprimento da cabeça ) , menosrastros desenvolvidos na parte inferior do primeiro arco branquial (7-9 ) epelo colorido .

Corpo escuro superiormente e claro inferiorrpente sem manchas arrtdon-dadas escuras na parte dorsal e lateral ' nadadeira dorsal anterior com um a

21

Page 25: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

mancha nepa nitida entre o quarto e quinto espinhos' dorsal posterior cemmanchas escuras pequenas vestigiais' nadadeira peitoral escura com uma faixaclara inclina d a n a regiào naedia n a e o utras m an ch as claras difusas' n ada deiracau dal conR m anchas escuras vestigiais. Enl exe nxplares rccé m<a ptura dos o c or-po aprese nta u nA a coloraç so alara njad a nlais escura n a parte su perior.

E. eacontrada na mesma ârea que P. punclatus, mas ocupa profundldadesmaiores da plataform a continental tcndo sido coletada com arrastso-de portacntre 1 5 e 200 m m ais f reqiientcmente entre 50 e l 50 m . O m aior exem pla:com 22 klm de comprimento .

Conhecida aateriormente apcnas das costas da Argentina . O m aterialcoletado no litoral brasileiro (do Rl(7 Graude do Sul ao Rio de J aneiro ) re-presenta uma extenszo do conhecilnento da ârea dc distribuiçtio da espécie .

FAM îLIA CONG IOPOl7II7AE

Peixes de éguas f rias restritos ao hemisfério sul A lgo apareutados aosescorpe nfd eos p or apresentar cristas e espin hos ôsse os na c a beça, possu en)outras caracterfsticas peculiares que pcssibilitam um f scil rcconhecimento Cor-po alongado e comprimido o perfil anterior da cabeça quase vertical Nadadei-ra dorsal longa originando-se logo acima dos olhos e estendendo-se até prtsxi-mo à. base da cauda' parte anterior com espinhos m uito m ais longa que a pos-terior constitufda por raios o primeiro dos quais é mais longo que o riltlmoespinho .

N ào têm valor comercial .Referências - Buen 1959 ' Hureau, 1 970 .

Corpo despro vid o de esc am as. N a d ad eira d orsal co m 1 6-1 7 cspin h os e 1 4raios; pélvic a c o nn 1 espinho e 5 raies' peitoral co n: 9 raios' a n aï c o nl 8-9 raios.U m par de espinhos n a m arge m anterior d o focin ho adia nte d os olhos.

Corpo c astan ho-claro c o nA nn anchas escuras irregulares distribuîdas portodo c corp o e n ad adeiras' pa le ventral d o corpo esbranq uiçad a .

O material da coleçâo t: representado por vârios exemplares capturadosconl arrastâo-de-porta nas costas do Uruguai entjr 84 e 99 m der profundidadeï$ por um ûnico exem plar coletado nas costas do Rio Grande do Sul .

Estende-se desde o Peru no oceano Pacffico até o extremo sul do Brasilno oceano Atlântico .

ORDEM DACTYLOPTERIFORMES

FAM ILIA D ACTYLOPTERIDAE

Superficialmente semelhante a T riglidae devido ît presimça dc ktm escudocefâlico tssseo bem dcsenvolvido e de nadadeiras peitorais muito longas . Difere

22

Page 26: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

por possuir um espinho quilhado que se estende da parte posterior do cada ladoda cabeça até a parte média da nadadeira dorsal anterior um espinho forte quese prolonga do ângule do pré-opérculo nadadeiras péivicas cont 1 espinho e4 raios ( 1 espinho e 5 raios em Triglidae) e os dois plimeiros espinhos da nada-deira dorsal separados dos demais e unidos por membrana apenas na base tto-dos os espinhos unidos por membrana enl Triglidae) . Nadadeira peitoral cons-titufda por uma parte superior curta cclm 6 raios e uma parte inferior longacom 26 a 30 raios que atinge a base da nadadeira cauda! em exemplares adul-tos . Escamas do cor o fortemente carenadasP .

Apesar do seu grande desenvolvimento as nadadeiras peitorais nào sàoutiliza das p ara o p1a neio fora d'é gua conno ac ontece c o1n os verd adeiros d<vo a-deres'' da famflia Exocoetidae . Spo peixes de fundo qtle se locomovcm com oauxilio das nadadeiras pélvicas no ambiente onde vivem geralmente represen-tado por areia o u lana a Oc orrenn ena âgu as costeiras de p ouc a grofu n dida de

lteferências - Böhlkc & Chaplin, 1 968 ; Ribeiro, 19 1 5 ; Smlth-vaniz, 1978.

Nofie vulgar: C oiö Voador

N ad adeira d orsal co m 6-7 espin h os e 8 raios; a nal c o m 6 raios. Den-tes presentes u as naa xilas nnas n âo no palato .

Cor variâvel Ena élcool o dorso e os lados do con?o sâo escuros c ap adl. ve ntral clara' peitorais e ncgrecidas' dorsal e ca u d al c onl nla ncb as escuraspequenas; pélvicas e anal claras

yklinaenta-se principalmente de crustéceos m oluscos e pequen os peixesbentônicos. Alca nça cerca d e 4 5 cnz de c om prime nto . O m aior exenaplar : xa-mina do c o m 3 6 cm . Coletad o co m arrast:o-de-porta n o sudeste d o Brasil e atre24 e 6 2 m d e profun dida de .

Ocorre n o Atlâ ntico oric ntal e ocide ntal' neste ùltimo este n de-se d as Ber-m u d as à Jkrgentin a .

ORDEM PERC! FORM ES

FAM ILIA CENTROPOM IDAE

Corp o alon ga n do. conlprimld o, geralme nte Jo m o perfil d orsal acentua d a-nAente c o n vexo. Dc ntes peq u enos aciculares presentcs n as nna xilas vôm ere palatinos . Maxila inferior ultrapassando nitidamente a superior . Pré-opércu-lo com a margem posterior serreada opérculo liso com a lnargem posteriormembranosa m uito desenvolvida Nadadeiras dorsais separadas a anteriorcon: 8 espin h os e a postcrior co m 1 cspinho e 8-l 1 raios' a n al com 3 espin h oso segu n d o mais forte e desen v olvido e 5-8 raios Iwin ha lateral prolo ngan d o-staté a extremidade dos raios médios da nadadelra caudal .

Page 27: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Vivenl ena égu as costeiras e estuarin as e pe netra m e nn égu a d oc c. Sâ o par-t1c ularmeute abun d antes e nl la goas cstu arin as q uc parece m c onstituir a n4bie nteltical para a procriaçào de algumas espaies . Alimentam-se principalmentc depeixcs e crustsceos Stio considcrados de primeira qualidade tendo grandcaceitaçào no m ercado . Stio pescados com rcdes e com anzol lcndo como isca.de preferfncia camartio vivo . No sul do Estado de Stio Paulo it pesca é feitacom rcdes especiais denominadas robaleiras .

Na identlf icaçito dag espécies as contagenq das cscam as rcfcrem-se àquc-Ias situadas na linha latcral e niio îls situadas em uma série longitudinal acimada linha latcral com o comumcnte aparecc na l itcratura

Referências Carvalho, 1 94 1 ; Chavez l 963 ' Fraser l 978 ', Nomura &M enezes , 1 964 ', Ribeiro, 1 9 I 5 '. Rivas, l 9 62 .

Page 28: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Muito comum no litoral brasileiro ocorre f reqiientemente em companhiade C. paralldus. Alcança mais de 1 m de comprimento e 20 kg de peso . Omator exem plar da coleçâo mede 50 cm .

Distribui-se do sul da Flörida ao sul do Brasil .

Nonle vulgar. Robalo Camuri

Corpo m ais alto menos escuro na parte dorsa! e linha laterat mcnosPigmentada que em C. undecim alis Extremidade da nadadeira pélvica geral-mente atingindo e mesmo ultrapassando a origem do ânus .

Nadadeiras dorsais caudal e parte anterior da anal enegrecidas ' peitorais epélvicas claras com vestfgios de pigmentaçâo escura .

De porte m enor que C. undecim atis os rrlaiorts cxcmplares alcançam 60cm de comprimento, tam anho do maior exemplar exam inado

Ocorre da Flfsrida ae sul do Brasil .

Nome vulgar: Robalo Camuri.

Se m clha nte a C. p ectinatus co m relaç ào a o nû mero dc esca mas d a lin h alateral e ao n ûnlero de rastros p ossui mcn os raios na na d adeira a n al ( 6 c o ntra7 de pectin atus) e naais raios na n ada deira peitoral ( 1 6 co ntra 1 4-1 5 d e pecti-nJ/I4x) . Difere ta m bfnl de to d as as espécies p or ser a û nica a possuir o se gu nd oespin h o d a n a da deira an al excessiva me nte alon gad o su a extrt mid ade ultrapas-sa nd o co nsidcravelme nte a base d a n a d adeira ca u d a1.

E a espécie me nos colnu m d o litoral brasilciro e a q ue atin ge men or c o m-prinzcnto . Cita d a n a litcratura c o m o ocoaen d o n o Rio de J a nciro nnas n a c o-leçâo existem apenas dois exem plares de Porto Rico ambos sem vestfgios decoloraçào c o m aior medindo 12 cm de cmprimento .

Encontrada no Atlântico ocidental desde a Flörida provavelmente atéo Rio de Janeiro.

Nome vulgar; Robalo Camuri

Difcre de C. ensijerus com a qual pode ser confundida pelas caracteristicasnAe ncion a das a nteriormentc Possui n o rerço distal d as na d adeiras pe'lvicas um amancha negra caracteristica que também a difcrencia de todas as demaisespécies do gê nero n as q u ais a e xtremid ade d essas n ad a deiras p ode a prese ntar

25

Page 29: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

alguma piggnentaçào escura m as nunca um a mancha negra evidente Liphalatcral m ais escura quo em C parallelus mas m enos cnegrecida que em C.undecimalis. Nadàdeiras dorsais parte posterior da anal c Iobo superior da caudalco m pigm enta çà o escura esparsa' p artc a nterior d a anal ( partic ularmente amembrana entre o segundo e o terceiro espinhos ) e lobo inferior da caudalcom plgmentaçâo escura m ais intensa .

Espdcie de portc médio ' os maieres exemplares alcançam cefca de 40cm de com primento . O m aior excm plar da coleçâo cor:l 25 cm Parece serm ais comum no litoral nordeste do que no litoral sudestc do Brasil

Oc orre enl anAbos os la dos d o c o ntine ntc a merlc an o e n o Atlântic o ocid en-tal esten d e-se do sul d a Flörid a até o Rio de J aneiro .

ISAM ILIA SERRANIDAE

N ào hâ um caréter linico para o reconhccim ento dos scrranîdeos . Comoos badejos e garoupas peixes tipicos da famflia quase todos a resentant um, , 12tipo bâsico alongado dc corpo com escam as pequenas . A boca e ampla pro-vida de muitos dentes pequenos . Nadadeira dorsal contfnua com 8 a 13 espi-n hos e 1 1-1 9 raios' an al con; 3 espin hos e 7-1 3 raios' példcas localizadas sobas peitorais cora 1 espin ho e 5 raios. 2 o u 3 espin hos ac h atados n o o pérculo .D 0is p ares d e oriffcios n asais.

Os sena nfdcos sâo u n3 d os principais habita ntes das 5gu as costeiras tro-picais vive n do q u ase senapre sobre fu n d os roch osos e c oralinos. A1> m as espé-cies sâo de égua doce mas nenhunaa em nossos rios

Sk fa mflia re û n e peixes desde algu ns centfmctros de coznp ; naento até cerc ad e 3 m e algu m as centenas de quilos. S5o c arnfvoros alinlcntado-sz b asica-mente do peixes c crustsceos.

sluitos s; o hernn afroditas m as c o m fecu n d açâ o cru zada conAo algum asespécles dos gêneros uîervanus e Di lectrum Outrc)s iniciam-se sexualmente come( .fêmcas e posteriormcnte ao atinglr maior tamanho tornam-se machos comop or exemplo alguns repfesenta ntcs d os gê neros Epineph elus A/rhcl/ex e h'yc-tcroperca.

As esqécies de maé dio e gra n de p orte sâ o a preciadissinnas c om o allnlentomas, p or n ao form ar c ardu naes sua pesc a é nnuito limitad a .

Stio des peixes mais valorizados na caça submarina .Referências - Böhlke & Chaplin, 1968 ; Cervigön & Velasquez, 1966.. Cic-

chomski & Cassia, 1976., Jordan & Eigenmann, l 890., Randall 1968 ; Rivas l 964 'Robinsa 1967 ', Robilu & Starck, 196 1 ', Scllultz, l95 8 ', C. Slrutl:, 197 l , 1978 .

Linha lateral distando da base da nadadtira dorsal por mais de 3 f ilciraslongitudinais de escamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Lînha lateral muito pr6xima à base da nadadeira dorsal a uma distância de2 ou 3 fileiras longitudinais dc escamas ; peixes rdseos ou douradosde pequeno porte; nadadeira dorsal com 8-10 espinhos e 14-15 raios

11

26

Page 30: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Fladadeira dorsal com 13 espinhos . , . . , . . . . . . . . . . - . . . . . AcanthistiusNadadeira dorsal conn menos de 13 espinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Nadadeira dorsal com 9 espinhos . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . - .

Nadadeira dorsal com naais de 9 espinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. Nadadeira dorsal com 14-16 raior rnargem da nadadeira caudal convexa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cephalopholis

Nadadeira dorsal com 18-19 raios' nadadeira caudal furcada . . . Paranlhias

Cristas össeas na c abeça m uito salie ntes sobre os olhos e n e opérc ulo' n a-da deira dorsal c o na 1 1 espinhos e 1 1-1 3 raios anal co m l 0 raios

. .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . , . PolyprionSenl cëstas össeas na cabcça . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . 6

6. Terceiro espinho da nadadeira dorsal prolongado em um filamento que che-ga a atingir a base da cauda' nadadeira dorsal conz 10 espinhos e 13raios anal com 7 raios . . . . . . . . . . . . . . . Dules

lkadadeira dorsal senn espinhos filamentosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

ht argena d o pré-o pérculo co m 1 ou 2 lob os espin hosos m uito evidentes' na-da deira d orsal co m 1 0 cspin h os e 1 2 raios' an al c onl 7 raios . .

. . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . lliplectru rnAJ argern d o pré-op érculo s ern lob os espin hos o s d ese nvolvidos 8

Rcgiào infcrior da nn arge nz d o pré-o érculo cenA u na espinh o grande e acha-?tado v oltaö o paI a a irente ( nnals ou naenos coben o por pelel' n ada dek-

ra dorsal com 1 l espinhos e 1 8-19 raios anal com 8-9 raios . . AlphesteshlargenR inferior do pré-opérculo sem espinhos grandes voltados para

(rente ,....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

9. lçadadeira dorsal com 10 espinhos e anal com 7 raios' peixes que atingena20 cm de comprimento no méximo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Serranus

Nadadeira dorsal coln 1 0-1 l espinhos e anal com 7-1 3 raios mas nuncaa combinaçâo acima ( 1 0 espinhos c 7 raios ) espécies que atingemmuito mais de 20 cm dc comprimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

1 0 . Nadadeira anal com 10- 1 3 raios' sem dentes caninos desenvolvidos nasmavlas . . . . . . . . . . . . . . . . M yct dropd'rct7

N a d a delra an al c o nz 7-1 0 raios m uito rarapnentc 1 0. algu n$ dentes caninosdesenvolvtdos anteriormente nas maxilas . . . . . . . . . . . . . Epinephelus

1 1 . Nadadeka dorsal com 8-9 espinhosN adadeira dorsal com 1 0 espinhos

12 . Nadadeiras pélvicas muito longas ultrapaoando a base da nadadeira anal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anthias

èiadadeiras pélvicas atingindo no nAâximo cs prinneiros raios da nadadeiraanal .......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . 13

â 3 . Cabeç a e nna xilar totalnnente escana ad os . . . . . . . . . . . . . . . . . . klolanthiasRegiào ântero-su perior d a ca beç a e naaxilar senn esc anaas . . . Ilenla n/hfla

Page 31: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Nadadeira dorsal com 10 espinhos e f 4 ou 1 5 raios anal com 7 ou 8raios' linha lateral c o m 4 8-5 2 esca m as' ra mo inferior d o primeiro arc o bra n-quial conz 30-32 rastros.

Corpo avernaelhado com nzanchas douradas. Uma faixa dourada do olholt base da nadadcira peitoral e outra mais inferior da ponta do focinho à mc-ta de d a pehoral. N ad adeira a nal d o urada' de mais na d adeiras avermtlh adas.

Cresce até cerca de 20 cnR de cennprimento.Exanxinanaos apenas unl exenaplar colelado a 178 m de profundidade no

suI do Rio Grande do Sul .Ocorre também no Golfo do M éxico .

Gênero Anthias

A Rfbkis sp.

(F1g.41)

Nadadeëra dorsat com 10 espinhos e 15 raios anal com 7 raios' linha la-teral com 36-37 escamas' ramo inferior do primeiro arco branquial com 3 1-32Tastros. Corpe avernnelhado. Duas faixas longitudinais douradas e uma incli-nada, da cabeça ena diregâo ao dorso.

O maior excmplar examinado conn 28 6 cnl dc comprinaento .

Quatro exemplares na cchleçzo : dois de procedância desconhecida u!ncoletado ao largo da costa do M aranhâo e outro no sul do Fwstado do Rio Grandedo Sul .

Gênero Holatltbias

Helantllias martinicengis (Guichenot. 1868)(Fig. 42)

Nadadeira dorsal com 10 es inhos e 1 4-15 raios anal com 7 raios' linha? , ,lateral com 35-41 escamas; ramo lnferior do primdro arco branquial com 25-28rastros .

Rösco com manchas amareladas . Uma barra transversal escura de sob aparte cspinhosa da nadadeira dorsal à metado inferior do corpo . Duas f aixasescuras inclinadas na cabeça .

Atinge aproximadamente l 8 cm de comprimento .Examinamos exemplares coletados de 67 a 200 m de prof undidade entre

tzabo Frio. RJ e o Estado do Rio Grande do Sul.Cenhecida tanAbéna uo Golfo do àléxico e Caribe.

28

Page 32: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Glaero AcantNts'ties

O carïter distintivo dos peixes deste gênere é o alto ntimero de espinhosna nadadeira dorsal ( 1 :5 ) em comparaçào com as demais espécies da f amilia(até l 1 ) . T anlbénz é c aracterfstica a presença d e 3 gran dcs espin hos n a ma1'-genx inferior d o pré-o pérc uIo os dois na ais a nteriores voltad os p ara fre nte.

Duas es#cies ocorrem no Brasil . O padrào de colorido de cxem laresPrecém Kapt< ados co mo indic ad o n a descriçâ o d as espécies é o carâzr m als se-guro p ara a separaç âo . Exe m plares c o nsereados o de m ser idcntifica dos pelarelaçpo de tam anho cntre a nadadeira peitoral e pclvica . Em .4 . brasilianus ocomgrimento da nadadeira peitoral dividido pelo comprimento da nadadeiraélvlca é maior que 1 4 (de 1 43 a 1 56) . Em .4 . patachonicus, esta relaçào1

,? , , ,e no méximo igual a 1,3 (de 1 , 1 8 a l ,30 ) .

Nono vulgar: fian>i pa-Senhor-de-eagenho Senhor-de-engcnho.

Nadadeira dorsal com 1 3 espinhos e 15- l 6 raios anal com 8 raios ' linhalateral conl cerca de 6 0 csca mas.

Espinho d o ângulo d o pré-opérculo ( o m ais p osterior d a sério d e 3 ) volta-do p ara b aixo ônz e xenn plares de até 29 c nl de co m prinaento' e m u nl exennplar d e34 crn voltado para trés e para baixo (conno enl A. patachonicus).

Colorido de e xe nlplares recénl c apturados: clarro ui-acinzc auvlo co nl 5 oa6 faixas transversais mais escuras no corpo .

M aior exemplar examinado com 34 5 cm de comprimento . Nâo é comum .Parece preferir sguas relativamente fundas em regiöes rochosas ao redor deilhas.

Con hecida da costa do Rio de J aneiro a S âo Paulo ./tpare ntemente as citaçöes desta espfcie n a Jtrge ntina e Uru guai referenl-

se a W patacho nicus

èlad adeira d orsal c o m 1 3 espin h os c 1 5 raios an al eonn 7-8 raios; lin halateral com cçrca de 68 escamas

Espin h o d o â n gulo do pré-o pérculo ( o m ais p osterior d a série de 3 ) vol-tad o p ara trés e p ara b aix o .

Colovid o de oxenAplarts ïeebra captura d os'. c orp o acin zentado conR estriasm arro ns form and o u nz reticulo' faixas tra nsversais estreitas às vezek visiveisno Corpo.

29

Page 33: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Exam inamos amosxas provenientes da costa do Estado de Sào Paulo do>do tlrande do Su1 e Uruguai' estas duas ûltimas de éguas de 20 a 55 rn deprofundidade .

Atinge pouco mais de 50 cm dc comprimcnto e tem importância comcrcialna Argentina .

Ocorre do Estado de Sào Paulo até a Patagônia ,

Gêncro D ules

Ikzes awràza G vivr, 1829(Pïg. 45)

A fmica espécie do ênero difere dos demais serranideos gor possuir o!terceiro espinh o d a n ad adelra d orsal tra nsfornaa d o enx u m lo n go fllanRento quechega a atingir a base da cauda .

Nadadeira dorsal com 1 0 espinhos e 1 3 raios anal com 7 raios; Iinhalateral con: 45-5 0 esc am as.

Corpo marrom-amarelado com uma mancha branca na regiëo ventralkosterlor às n adadeiras pélvicas e co m 2 ou 3 faix as ea nsversais nzarrons dollmites pouco dcfinidos .

Atinge 19 cm do comprimento e é relativamcnte comum em arrastos de(undo, tendo sido capturado de 1 5 a 1 35 m de profundidado no sudeste brasi-leiro .

Distribui-se do Rio de Janeiro até a Argentina .

G hnero Dipledrum

Duas espécies costeiras de pe ueno pone ocorrem no Brasil ; D. radialct) ,com um p'upo dc espinhos fortes dlvergentes na margem posterior do pré-opér-culo, e D. formosum com dois grupos de espinhos divcrgentes .

Ixplectmlm formostmz tllanaeus, 1766)lFig . 46)

lçonn e vulgar: slichole-da.areia.

èla dadeira d orsal co m 1 0 espinh os e 1 2 raios an al conl 7 raios' linh a la-teral c om 49-5 0 csc am as.

Copo c o n' b arras transversais e faixas lo n gitu dinais azula d as e alaranja das.Atinge cere a de 3 0 c m d e c o m primento E enc ontrada desd o a costa até

8 0 nn de profun dida de. Preferc égu as m ais fu n d as que D. radiale.Ocoae d a Virgfnia a o Uru gu ai.

3 0

Page 34: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Dipleclrum radiale fouoy & Gaimard 1 824)(F5g. 47)

Nome vulgar: M ichole.da< eia.

Nadadeira dorsal com I 0 espinhos e 1 2 raios anal com raios' linhalateral com 49-51 escamas .

Corpo com duas faixas longitudinais escuras quc podem se reduzir aduas séries de m anchas .

M enor que a espa ie anterior' o maior exemplar examinado mede 22 5cm de comprimento .

Apesar de encontrada até cerca de 60 m de profundidade, tem hibitosmais costeiros que D. formosum entrando até: cm regiöes estuarinas

Distribui-se da Flörida ao Urugtlai .

fllntro Serranus

As 4 espécies deste gênero no sudeste d o Brasil sâ o peixes de pequen opoMe (cerca d e at6 20 cna de comprimento) . 1( ad adeira dorsal c onA 1 0 espi-n hos ( m uito raranlente 9 o u l 1 ) e 1 1-1 3 raios an al conn 7 raios' préun pérculoserrilhado (em Diplectrum, com um ou dois lobos espinhos ) .

CHxvE pARA As Espfcles po G/NERO Serranus

Re/io superior da cabeça com escanaas avançando até a parte postehorda re:âo jnterorbital .................- - .- - S. atrobranchus

Re/ào supeHor da cabeça sena escanAas ..............,.....,...... 2Nadadeira caudal sena naanchas ou conl unna nAancha nnediana difusa na

base; 29 a 31 escamas ena redor do pcdénculo caudal; 9 a 12 fileirasde escamas entre o olho e a nlaryena do prtuopérculo S phoebe

Nadadeira caudal com 1 ou 2 parcs slmétricos de m anchas negras no terçobasal; 23-26 escamas em redor do pedtinculo caudal ' 6-8 fileiras deescamas entre o olho e a margem do pré-opérculo . . . . . . . . . . . . . . 3

Corpo com fileiras longitudinais de manchas grandes enegrecidas maise videntes n a nneta d e ventral' d ois pares de ma nch as negras simétricasna base da nadadeira caudal ........................ S. baldwini

Corpo sem fileiras de manchas negras grandes' unn par de manchas negrassilnêtricas na base da nadadeira cauda) ' abdome com uma irea brancamuito evidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S. flaviventris

Sen%nus pboebe P oey 1851

(n g . 48)

Nadadeira dorsal com ) 0 espinhos e 1 2 raios anal com 7 raios' linhalatera! conl 47-5 l esc anlas .

As faixas escuras n o corpo in dica d as n a figura sâo e ne grceidas ennais nîtid as n os exem plares jo ve ns. H â u m a barra bra nc a latoral, imtdiata-

3 1

Page 35: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

mente adiante da origem da nadadcira anal estendendo-se até sob a ponla danadadeira jeitoral .

O m alor exemplar examinado com 20 5 cm de com rim cnto A lim enta-se, I.3 .

basicamente de camaröes e eln menor escala do caranguejos e moluscos bival-vos .

Capturada de 25 a ccrca de 400 m de profundidade mas aparentementem ais comum entre 54 e 1 80 m .

Distribui-se da Carolina do Sul ao norte da América do Su1 e cm Ubatu-bas SP .

Seuenus b Zdwii (Evermann & Marsh 1900)lF1g 49)

Nadadeira dersal coln 9- l l espinhos (quase scmpre 1 0 ) raiosa nal co m 7 raios' lin ha lateral c o m 4 2-4 8 esca m as.

Corp o co nz fileiras de ma nc h as gra n d es e negrecidas lo n gitu din a!m ente dis-postas' sob estas m a nc has avernAelhad as. U m a faixa me dia n a alara nja d a esten-de-sc do pré-opérculo ao pcdûnculo caudal Nadadcira caudal com 2 pares dem anchas nep'as arredondadas slmétrlcas .

Espécie pequena; atinge aproxinladamente 8 cm de comprimento . Vive emregiöes de fundo rochoso ou coralino da costa a 70 m de profundidadc . A lFDACRtZ-Se dC PCQUCnOS PCiXCS e Camaföes.

Ocorre da Fl6rida até Cabo Frio RJ .

>( onAe v ulgar: h4ariq uita

Nadadeira dorsal com 1 0 espinhos e ralos anal com 7 raios 'lin ha lateral co nl 3 9-4 4 e pca nlas.

Cop o co nz cerca d e 7 faixas transversais marro m-esc uras. irregulares e iu-definidas. Na d adeira cau dal a nal e parte In olc da d orsal co nl estrias. U mpar de manchas ncgras arrcdondadas simétricas na nadadeira caudal. Abdomecom uma mancha branca bem evidente.

Todos os exemplarcs da coleçào forann capturados cm éguas costeiras mashâ registros da espécie até 400 m de profundidade . O maior tem ! 2 cm decomprimento

Da América Ccntral e Caribe ao Uruguai .

Nadadeira dorsal com l 0 espinllo e l 2 raios' anal com 7 raios ' linha 1a-teral c o m 4 4-4 7 esc anaas.

3 2

Page 36: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Corpo marrom-amarelado com faixas mais escuras inclinadas e pouconhldas no corpo. Na ro/ào nnediana da faixa que se inicia sob os ûltinnos 4espinhos da nadadeira dorsal e da faixa no pedûnculo caudal hâ unl acûnnulod e prigmento qu e perm anece nos exem plares c o nse rvad os c omo du as m anchasgran des naarronl-escuras. Na da deiras claras Intern annente n o opérculo u m aulancha nlarronl caracterïstic a da espécie

O maior exemplar com 19 cm de comprimcnto .Examinamos virias amostras coletadas com rede de arrasto de fundo entre

1 32 e 2 1 9 m de profundidade, nos estados do Rio de Janeiro c Rio Grandedo Sul .

Ocorre ainda do Texas ao norte da América do Su) entre 36 e 270 m .

Nadadelra dorsal corn 1 1 espinhos e 1 1- 1 3 raios anal com 8-10 ralos'linh a iateral c o m cerc a de 9 0 escannas

Corp o lateralm ente c o m primid o Cdstas 6sseas salientes n a cabeça' aspnais desenvolvidas sobre os olh os e no tepo da cabeça u m a media n a atrâs dacabeça e a que se prolo nga no gra n de espin ho d o opérculo.

Cor m arronl-acinze nta d a co m naa nc has a m arela das esparsas mais e viden-fes n os jove ns. N a d adeiras escuras

Serranfdco de grande porte atingindo cerca de 1 5 m de comprimento e45 kg de pesg . Os indivfduos menores stio em geral cncontrados stab objetos f lu-tuantes', os maiores no fundo . Os exemplarcs da coleçiio foram pescados cmquase 200 m de profundidade .

fkorre no Atlîntko Na costa amerîcana (la Teerl'a Nova à Argtntina .

A linha lateral multo prôxima da base da nadadeira dorsal espinhosa c aprese nça de 8 ou 9 espin hos na n ad adeira d orsal separana csta espécie das de-m ais. N ada deira d orsal conA l 4 raios a n al co m 7-8. cerca de 2 0 rastros noprimeiro arco branquial e 49 cscamas na Iinha lateral .

Rösco, com duas f aixas longitudinais amareladas . Nadadeiras claras .O maior inklividuo examinado com l 6 2 zm de comprimenlo .Os pouces exemplares da coleçâo foram capturados entrc 141-200 m dc

profundidade da costa de Santa Catarina ao Uruguai.Conhecida originalmente de Pernambuco .

33

Page 37: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

A c o nabin aç5 o de 9 espinhos c 1 8 a 1 9 raios n a n a d adcira d orsal L diag-n 6stic a desta cspécie . A n ada deira c au dal furca d a e a cabcç a e boc a relativa-mc nte pequ en as sào tam bé m c aracterisécas.

N ada deira a nal com 9-l 0 raios' primeirl) arco bra nq uial co nl 3 5-40 rastros'Ilnha lateral com 69-77 escam as .

Marrom-avermelhado' uma mancha alaranjada superiormente na base danadadeira citoral ' três manchas brancas arredondadas bem separadas na me-P , . ,tade posterlor do corpo acima da linha Iateral .

Contrariamente aos dcmais serranideos tem hébitos pclégicos sendo emgeral e nco nlrad a so bre fu n dos roc hosos de npais d e 20 m de profu ndid ad e. Ali-me nta-se de a ninaais planctônic os. Atinge ccrca de 20 c m de c o m prinlento.

11 abita as iguas tro picais a mtrica n as ta nto do P acffic o c o m o do Atlâ n-tlco . Ncste distribui-se da Fltbrida ao Estado de S5e Paulo .

Nome vulgar: Gaeeupa.gajo

Caracleriza-so p or possuir no $ ngulo d o pré-apbrculo u:n espin h o gra nde,ach alado e volta d o p ara frente q aase totalme nte c o be c o p or pele.

Nadadeira dorsal com l 1 espinhos e 1 6- 1 9 raios '. anal com 8-9 raios;prlmelro arco branquial com 2 L -24 rastros

Colorido do corpo variando de alaranjado a marrom, com manchas escu-ras irrcgulares que tende:n a formar f aixas transversais e se prolongam nasnadadciras .

Atlnge 3 3 cm de comprimento . Mais comum em fundos de alga que noqrochosos, até 35 m de profundidade .

De âguas tropicals em ambas as costas americanas . No Allântlco da Fl&rida ao Estado dt sâo Paulo .

Elifcre das demais garoupas por possuir apenas 9 espinhos na nadadekadorsal. Nadadeira anal com 8-9 raios c dorsal com 14-16' primeiro arco bran-quial com 23-27 rastros

Page 38: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

A cor é variâ vel; am arela vermelha o u marro m sc n do esta a nlais conlunz.

>( unlerosas ma nch as aaed ond adas azuis com a m arge m esc ura prese ntes nacabeça corpo e nadadeira dorsal. Duas manchas negras dorsalmente no pedûa-culo caudal e unza de cada lado na ponta da ulandûsula

.

?ktinge cerca de 40 cnz de comphmento . Habita fundos rochosos até 40m de profundidade .

Distribui-se da Carolina do Su! ao Estado de Siio Paulo .

Outra es#cie do gênero C cruentata dif ere desta por possuir manchasm a=o ns e m tod o o c orpo e na da deiras e I 8-2 1 raslros no prinleiro arco bran-quial . No Brasil foi rcgistrada na Bahia .

Gënero 5T: Geropere?

Este gênero inclui os serranfdeos çonkecidos por badejos . Possuem carac-teristicamente 10 a 1 3 raios na nadadeira anal (sâo rarfssimos os exemplaresde Epinephelus gênero mais préximo com I 0 raios ) Nadadeira dorsal quasesempïe eom 1 l espinhos tmuito raramente 1 () ou 1 2 em uma flnica espêcie) e15 a I 8 raios . Corpo alongado Iateralmente comprimido .

Os badejos siio peixes costeiros de porte médio a grande . Vivem nosfundos rochosos ou arenoss Alimentam-se principalmente de peixes e crustâ-ces. Sào apreciadîssimos n a pesca esp orriva e alca nç am alto valor cc ercial

Na chave de classificaçso das espécies 0 nûmero de rastros do primeiroarco branquial refcre-se apenas aos rastros de co m prime nto m aior q ue a Iar-gura da prd pria base. N a co ntagem d os rastros do ra m o inferior o rastro situ a-do no àngulo do arco n4o foi incluîdo

.

Além do material aqul estudado h;i na coleçào urrl exemplar de 33 cmdv comprimerlto coletado em Ubatuba SP cujas caracterfsticas se aproximamdas de M ycteroperca cftfï Esta espécie difere das demais por apreset

.tar umlôbulo cspinhoso bem dcsenvolvido na parte inserior da rnargem vertical dopré-opérculo em combinaçào com 1 7 a 22 rastres desenvolvidos no ramomferior do primeiro arco branquial f: conlwcida até o momente apenas dasc ostas venezu elan as. N a falta de o utros exe mplarcs q u e c o nfirme m a id entifica-çào, deixam% de inolus-la.

1 . Regiâo péstero-inferior da margem do pré-opérculo em curva suave, seml6bulo espinhoso às vezes com uma leve concavidade acima

. . . . . . 2Regiào péstero-inferior da margem do pré-epérculo cem um lébulo espînho-

so e uma reentrância marcada lego acima deste . . . . . . . . . . . . . 32 . Margem posterior da nadadeira peitoral amarela (descorada em exemplares

conservados) destacando-se rdtidamqmte da parte anterior castanlla emindivfduos com mais de 40 cm de comprimento excmplares com

35

Page 39: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

menos de 40 cm com a regiào ventral do corpo avermelhada . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5i. venenosaColorido da margem postcrior da nadadcira peitoral passando gradualmente

ao colorido do resto do corpo e nunca amarelo' cor da regiâo ventraldo corpo nunca avermclhada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 . Ramo inferior do primeiro arco branquial geralmente com 9 a l 0 rastrosdcsenvelvidos e nadacleira anal com 1 2 raios' comprimento dos den-tes caninos da m axila superior menor que o diâmetro da pupiïa emexemplares Je até 35 cm de complim ento ' oriffcbs nasais anterior eposterior sem pre sem elhantes em tamanho . . . . . . . . . . . . M bonaci

Ramo inferior do primeiro arco branquial geralmfmte com 7 ou 8 rastrosdesenvolvidos e nadadeira anal com 1 I raios ' comprimento dos dentescaninos da maxila superlor aproximadamente igual ao diâmetro da pu-pila em exemplares do até 35 cm de comprimento' oriffcio nasal pos-terlor nnuito maior que o anterior enA indivfduos com mais de 35 cmde concprinaento . ... . . . . . . - . - . . . - . . . . . . . . . . 51. tigtis

4. Ramo inferior do prinaeiro arco branquial com 29-35 rastros desenvolvidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . h4. rubra

Ranlo inferlor do primeiro arco branquial com nnenos de 20 rastros desen-volvidos ...- .................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

5. P:nleiro arco branquial cona 12-15 rastros desenvolvidos; distância da pontado focinho à extremidade postcrior do maxilar 18 2 a 20 4 @$ do com-p; mento padrào' m axilar ultrapassa n d o nitid a me nte a vedical que passapela nR argena p osterior d a 6rbita e m exe m plares m aiores de 20 cm decomprimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M . zzifcrcllep/x

Primeiro arco branquial com l 5- 19 rastros desenvolvidos' distância da pon-ta do focinho à extremidade posterior do maxilar 1 5 9 a 17 3 % docomprimento padrâo' maxilar nâo ultrapassando a vertical que passapela nn argena posterior d a 6rbita em exe m plares nnaiores de 2 0 c m dectlrn Ilrirn erltcl . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ?kl irtterslitialiç

Primeiro arco branquial com 9 a 1 1 rastros desenvolvides .Marrom-acinzentado com manchas arredondadas de cor alaranjada nos

lados d o corp o e cabcça . sletade su perior d o corpo c o na 7 o u 8 estrias dia-gon ais claras c aracterfsticas d a espécie.

Oriffcio nasal anterior semelhante ao posterior em tam anho em exempla-res com até 35 cm de comprimento . Daf em Jiante o posterior torna-se mui-to maior . Caninos anteriores bem dtsmw olvitlos . M argem postericfr da na-dadeira caudal reta ou ligeiramente côncava

Com 75 cm de comprim ento pesa quasc 6 kg . Atinge cerca dc 1 m .Conllecida da Fl6rida Caribe Venezuela . Os exemplares que examinamos

foram coletados em Ubatuba SP .

36

Page 40: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

M ydtroNro venenesa (Linnaeus 1758)

(F4g. 58)

Primriro arco bra n quial cona 1 2 a 1 5 rastros desen volvidos.h4a com-acinze nta da' c o rp o c o nl m anch as escuras alongadas arranjad al

ena sé Hes a proxinaa d anac nte lo ngitu dinais c n u nnerosas na anchas pequenas, ver-melhas o u alara njad as Exenaplares gran des de âguas fun d as apresentann unApadrào de colorido diferente: reglâo supcrior do corpo avermelhada e regiàoiltfm ior acinzentada com numerosas manchas arredondadas com centro verme-lho .

Orlf fcios nasais semelhantes em tamanho em luclivfduos com até cerca de40 cm de comprim ento' em individuos maiores o orificio posterjor chega a terquase () dobro do diâmetro do antcrior M argcm posterior da nadadeira caudallcvennente côncava

Atinge quase 1 m de comprimcnto e 12 kg.Elcoae da Flönda à costa do Estado de Sâo Paulo.

Myue-- rca bo naci (Poey 1860)(F4g. 59)

N (lme % tllgar lladejo.quadrado.

Prlmciro arco branqulal com 1 l a 1 6 rastros desenvolvidos51 arro m-esc uro ho m ogêneo o u c o m ma nchas retangulares lateralm ente no

c orp o e hex ago n ais e m e n ores ventralm e nteOriffcios nasals de Igual tamanho em todas as idades . M argem posterior

da nadadeira cauda! reta tornandtwse ligeiramente côncava em exemplarescom mais de 45 cm de comprimento .

(6L a maior espécie do gênero. ultrapassando 1 m de comprimento c atin-gindo quase 90 kg . Os lndlvfduos de porte mtdio sào comuns no sudestebrasilciro .

Distribul-se da Flörida ao Estado dc Sào Paule .

Page 41: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

vidos em exemplares com mais de cm de comprimento Oriffcios nasaissimilares cm todas as idades .

Cresce até cerca de 80 cm de comprimento e é a espécie mais comunl donosrro litorai .

Ocorre no M editerrâneo e Atlântico tropical ' na costa americana do Texasaté S anta Catarina .

Myuero- xa nlicrolepis (Goode & Beao 1880)

(:4g. 6L)

'çon;e vulgar: Badejo-da<eekz

Prinàeiro arco branquial conl 1 2 a l 5 rastzos desenvolvi; os.

Exe mplares gra n des cinza-esvcrdeados' os peq uenos ma >ons co m vermi-culaçöexq mais escuras em todo o corpo .

M argem posterior da nadadeira caudal reta ou Ievemente côncava Ori-Scios n asais senAelhantes em ta ma nho cm in dividuos c om atf 44 cnl de co m-pdnnento pelo naen os; o p osterior u m p ouc o maior n os gra n des exem plares.

Tamanho m sximo préximo de 70 cm de comprimento .Olzorre de M asmwlmrsetts até. Santa Catalina .

Mydexperca ieee dzis (Poey. 1360)(F1g. 62)

Pdawiro arco branquia: com 1 5 a 19 rastrog deserwolzdos .M etade superior do como em geral com pequenas manchas marrons.

isoladas por um retfculo claro' às vezes uniformemente marrom . Exemplaresde ptqueno porte marrom-escuros dorsalmente e claros na regiâ.o inferior

M argem da nadadeira caudal acentuadamente côncava . Oriffc'io nmsalposterior maior que o anterior em indivfduos com mais de 50 cm de compri-m ento .

Ultrapassa 70 cm de com primente e 4 kg .D istriimi-se da N ova Inglaterra ao Estado (le Sào Paulo .

Ghnero Eyinepllelus

lnclui as garoupas, parentes pröximas dos badejos . Diferem destes pelotofpo mais robusto niio comprimido lateralmente e pela presença de 7 a 1 ()(muito raranaente 10) raios na nadadeira anal.

Nadadeira dorsal cona 10 ou 11 espinhos e 14 a 18 raios.

Sâo peixes de hébitos costeiros que vivem sobre fundos rochosos ou deareia. Alinnentam-se de peixes e crustâeceos. Porte médio a grande chegandoalgunaas espécies a aIc ançar m als de 2 m de co m primento .

3 8

Page 42: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Chave para as espécies do gênero Epinepbelus

9 . Nadadeira pllvica mais curta que a peitoral orip'nando-se sob ou atrés daextremidade ventral da base da peitoral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Nadadeira pélvica dc mesmo comprimento ou mais Ionga que a peitoralo d:n ando-se adia nte d a extre mid ade ventral d a base d a peitoral . . . . 5

2 . Espinh os nnais longos ( 3 9 ao 1 I ?) d a na d adeka dorsal nn ais curtos qu e osraios a nteriores desta na d a deira' nna xilar ultrap assa n do nauito a nlar-gem posterior da 6rbita' margem posterior da nadadeira caudal con-vexa ...... ..................................... TI. itajara

Espinhos mais longos da nadadeira dorsal (2O ao 5?) maiores que os raiosantehores desta nadadeira' maxilar no méximo ultrapassando ligeira-ram ente a margem posterior da örbita . . . . . . . . . . . . . . . 3

3 . Segundo espinho da nadadeira dorsal mais longo que os demais' margerrtp osterior d a n adadeira c au dal reta ou cônc ava' alguna as p ontu açöes ne-p'as minûsculas ao redor e abaixo dos olhos . . . . . . . . . . . . . . E. znon'tp

Terceiro ao quinto espinhos da nadadeira dorsal m ais longos que os de-mais; margem posterbr da nadadeira caudal convexa' cabeça sempontuaçöes negras às vezes com nRanchas grandos escuras e ace-dondadas ....- . - ... ................,............. 4

Coqpo manom às vezes com m anchas kregulares e indistintas ... E. guazaCabeça corpo e nadadeiras totalmente cobertos por manchas escuras arredon-

dadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E. tztïJctrnlftpaï.çNadadeira dorsal com 1 0 espinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . E. nigrituxNadadeira dorsal com l l espinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

6 . M argem da nadadeira dorsal espinhosa e parte anterior da dorsal moleamarela (pélida em exemplares conservados ) ' jovens com uma manchanegra superiormente no pedûncule caudal nào se estendcndo abaixoda Iinha Iateral ' uma estria azulada da margem da örbita ao ângulodo pré-opérculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E. flavoll'mbatus

Nadadeira dorsal escura at* a margem' jovens com uma mancha negrasuperiorments no pedlinculo caudal estendendo-se até bem abaixo dalin h a Iatcral E. niveatus

'ço m e vulgar sïero.

Espécie caracterfstica pelos curtos espinhos da nadadeira dorsal ' 39 ao1 l ? espinhos de mesmo comprimento . Olho pequeno; diâmetre do olho ca-bendo de 6 a 1 2 vezes no comprimento da cabeça .

Corpo caslanho ' pequenas manchas arredondadas marrom-escuras na oa-beça, corpo e nadadciras . Cinco f aixag transversais escuras no corpo, m uitom ais evidentes em exemplares de pequeno portc . M argem posterior da nada-deira caudal convcxa

E: a espécie q u e atinge maior t am anho dentro da f amilia . No B rasil hJ'registros de meres corfl cerca de 2 7 m de comprimento e 375 kg . Dcve ultra-passar 40 0 kg.

Page 43: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Vive em âguas costeiras entrando freqiientemente em regiöes esturinasAljm enta-se principalmente de crustâceos (iagostas caran guejos) e enl menorescala de peixes .

De sguas tropicais americanas . No Atlântico ocorre da Flérjda ao sul doEstado de s4o Paulo.

N ome vulgan Ge oupaopinlv o

Ca beça corp o e n ad adeiras c o bertos de malRchas arred o n da d as e&C uras.

Duas ou três manchas escuras maiores sob a base da nadadeira dorsal e umasuperiormente no pedûnculo caudal M argem posterior da nadadeira caudalconvexa .

Atinge ccrca dt 60 cm de comprimento e vive errz fundos rochosos costei-ros .

De éguas lropicais do Atlântico . Na costa amcricana distribui-se tleMassachusetts ao Estado de Sào Paulo .

Nomc vulgar Garoupa.de.siio Tomé

Segu n do espln ho da n ad adeira dorsal m ais lo ngo q ue os delnais. N1 arge mposterier d a n ada deira ca ud al reta n os jo ve ns torn an d o-se cônc av a co m o cres-cimento.

51 arrom-averntelh ada co m ma ne has claras espalh adas n o corpo . Al> -nlas pintas negras em rtdor e abaixo dos olbos Cavidadc bucal vtxmelha ebranca .

Atinge pelo m enos 70 cm de comprimenlo e l 2 kg .Habita fundos rochosos, desde a costa até mais de l 00 m de profundldade .Distrkbui-se dtl M assachusetts até o Estado de Sào Paulo .

èlunle vulgar: Gareupa, Garoupa-verdadeira

Corpo marro m-esc uro c o m m a nchas irregulares esverdea d as ( pélld ase1n aninnais co nservad os) .

Atin ge naais de 6 0 kg e h abila fu nd os rochosos. E a espécie nnais c enlu md o su deste d o Brasil e de m aior im p ortância c o mercial

Ck orre n o Atlâ ntico c sleditcrrâneo . N a costa a merica na d a Arge ntin aaté o Rio de Janeiro pelo menos .

40

Page 44: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Difere por possuir 10 espinhos na nadadeira dorsal .Corpo de cor negra; jovens com algumas manchas claras esparsas .Exemplares de grande porte foram muitas vezes confundidos com meros

(Epinephdus itajaraj ; porém, E. nigrt'tus tem os espinhos dorsais muito maislongos .

Atinge pelo menos 1 50 kg Prefere iguas relativamente fundas tendesido capturado até 450 m de profundidade .

Habita as âguas tropicais americanas' no Atlântico de M assachusetts aoEstado de Sâo Paulo .

Corpo castanho' margem da nadadeira dorsal espinhosa e parte anteriorda dorsal mole amarela (pâlida em exemplares conservados) . lndividuos jo-vens com uma mancha marrom-escura superiormente no pedlinculo caudalprolongando-se até à. linha lateral e com algumas m anchas brancas arredon-da d as alin ha d as no corp o . U m a eseia azulada, do olh o ao ângulo do pré-epér-culo.

Ultrapassa 80 cnl de comprimento . Vive e m égu as fun das de 3 5 a 3 70 nze é conhecid a d o Golfo d o siéxico à c osta brasileira .

1( âo se co n heco a localida de de captura d o û nic o exenx plar reglstrad o noBrasil. èi ào a e ncontranaos ena nossas c oleçôes d o su deste . stas conlo a espé-cie foi d uranto mnuito tem po co nfu ndid a co m F niveatus julga mos impolanteincluf-la a tftulo de comparaçso .

EpinepheNu uiveatus (Valôncie nnes. 1228)(PXg. 69)

Nome vulgar: Cllerne.

Corpo castanho' nadadeira dorsal escura até a margem com uma estreitaorla negr a. Jovens co m unA a m anch a nnarronl-eseura superiornle nte n o pedûn-culo cau dal, estendend o-se para b aixo alé m da linh a lateral e conA fileirasde nlanchas circulares branc as no cerpo . Se m um a estria azula d a do olho aoân gulo do pré-opérc ulo .

sfuito se melha ntc a E. jlavolins balus mas difcrind o pelo padrào de co-lorido .

f5 uma espécie de grande porte; alcança pelo menos 1 2 m de compri-m ento . Vive em fundo arenoso atf 450 m de profundidade . No sudeste doBrasil é

'

peixe de primeira qualidade mag sua pesca é

'

limitada .Ocorre nas costas americanas' no Atlântico da Nova Inglaterra ao Rio

tlrande do Sul.

41

Page 45: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

FA M ILIA GRAMM ISTID AE

Forma do corpo muito scmelhante aos Scrranidae As espécies cncontradasnas costas do Brasil pertencem exclusivamente ao gûnero Rypticus que diferede to d os os gê neros d e Serfa nid ae pelas se guintes caracterfsticas: marge m supe-rior do opérc ule ligad a a o crâ nio p or mCm brana' marge m d o pré-o pérc ulo co m1 a 3 espin hos' parte a ntcrior d a n ad adcira d orsal ce m 2 a 4 espin hos' p arteanterior da nadadeira anal sem espinhos' raios internos das nadadeiras pe'lvi-cas Iigados ao abdome por mennbrana.

Peixcs de porte pequeno a nnédio (maiores excmplares com cerca de 30cm de comprimento) encontrados em âguas costeiras de pouca profundidade.Sklgunnas espécies vive m so bre fu nd os de lam a e sào ca pazes de e ntcrrar-seneste tip o de su bstratc' outras s: o enco ntrad as e m âreas de corais e de pedrasd a regiào e ntre-m arés esco n did as e m fe n das c buracos.

Sào uzlgarmente conhecidos como peixes-sabâo em razàe da grandequantidade de nauco que produzem quando confinados ou perturbados e queos tornana escorregadios. Este muco contfna uma substância töxica que causaa morte de outros peixes e a hem6lise das cflulas sanguineas de mamirres

Referências - Böhlke & Chaplin, 1968', Courtenay, 1967. 1 978 ; Randallet al . , 1971 .

Gênelxl RyPX RS

tlas esp écies a m almente co q hecid as R . rcndcfll L a énic a identific ad a desudeste do Brasil Ocorre também no nordcste onde m ais Juas espécies foramcoletadas : R . saponaceus (Bloch & Schneider 1 801 ) e R. subbilkenatus Oill1 8 61 . A mb as diferenl de R. rcadalff p or possuir 3 espin hos em cad a opfrculo( apenas 2 enz rand alli) e pelo colorido R. saponaceuz m ais c o mu m a presentano corm m anchas claras arredoodadas contra um colorido geral mais escuroe vive em uma djversidade grande do ambientes costeiros' R . subbifrenatuspossui manchas negras pequtmas, principalmente na parte anterior do cor o(1 *contrastando com o eolorido geral mais elaro e Nive em ftguas daras de regioesde pedras e de corais da zona entre-marés .

Rypdcus ran & li Courtenay. 1967

(:4g. 7Q)

N one Nulgar: Peixe-sab:o

lkad adeira d orsal co m 3 (rara mente 2 ) espin hos e 2 3-25 raios' anal co nl1 5-1 6 raios' peitoral co nz 1 5-1 6 raios. Pane inferior d a nlan d 1 ula e naargenxlivre do pré-opérculo co m unna série d e p oros isola dos às vezes conl u m a d u p!aabertura. Cnica espécie de Rypticus que possui apenas 2 espin hos visfveisexterna m ente e m ca d a opérculo o nnais inferior naais longo. Em algu ns exenl-plares, na margem össea do opérculo abaixo do espinho mais longo, existeuma sali*ncia aguda com caracteristicas de um verdadeiro espinho' esta estrtl-tura, e ntretanto, fic a sem pre oc ulta sob a pele .

42

Page 46: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Corm nnarrona, a p arto suped or u m p ouc o nnais escura; n ad adeiras pei-torais acinze ntadas cona a nnargenl posterior enegrccid a' d orsal a n al e caudic ona o naesnlo colodd o d e c orpo e conl as ma argens distais enegrecidas.

Nfais conaunnente e nc o nl ad a ena fu n d os d e areia ou lanaa. CY e xenlplaresda colcç Eo foranz coletad os principalnne nte ena ireas costeiras estu arin as. Om aior exenaplar raede 1 9 cnn de conAprinlento

Ococe no Xktlântico ocidental d a J anaaic a até o litoral do Eàtad o de S àoPaule .

FAM ILIA PRIACANTHIDAE

Porte pequene a médio' corpo röseo e olhos muito grandes . A presençade uma membrana ligando a nadadeirg pélvica ao corpo é diagndstica . Na-dadeira dorsal com 10 espinhos e 10 a 15 raios' anal com 3 espinhos e 9 a 1 6raios . Corpo lateralm ente comprim ido coberto de cseam as pequonas, muitoéjperas. B oc a nauito inclin ada conl destes pequenos.

k1 abitanz âgu as tropic ais e tenlpera das relativa mente fu nd as. Crescematé cerc a d e 5 0 cnz de comprimento

Trzs espa ies sâo conhecidas no sudeste do Brasil . No Caribe além des-tas, ocorre Pristigenys altus caracteHzada p or p ossuir 3 1-3 9 escam as n a linh alateral e 9- 1 1 raios na nadadeira anal .

Referências Andcrson et al . ) 972., Böhlke & Chaplin, 1968 ; Caldwell,1962', Randall, 1968, 1 978 .

ClnvB r Mu os GfNERos oA rAvicjA PRjACANTRIDAS

Nadadeira anal com 14-1 6 raios' nadadeiras pélvicas mais curtas que ocomprimento da cabeça ... . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . , . . . Priacanthus

Fiadadeira anal conl 12-14 raios' nadadeiras pélvicas notavelm ente mais longasque o comprimento da cabeça .............. . . . . . . . . . .Co51c/Iay

Gênero Cookeolps

Co okeolus boops (Bloch Jt Sghneidtr 1801)

(F1g. Q1)

lia d adcira d orsal conn 1 0 espin h os e l 2-1 3 raios' an al conl 1 2-1 4 raios'pdnleiro arco branquîal com 22-26 rasyros, invluindo os rudinlentos', lknha la-toral c o nz 5 2-6 1 escannas. E a esp écie d e c o rp o co mp arativa nAe nte ra ais alto

Alguns raios das nadadeiras dorsal anal e: pélvicai sâo prolongados prin-Cipalmente em indivfduos jovens

Cerpo avermelhado mais escuro na regiâo dorsal . N adadeiras dorsal anale cau d al c em a m arge m esc ura' pélvicas negTas.

O maior excmplar que cxaminamos mede 47 cm de comprimento . Atingepouco mais de 50 cm . Nào é uma espécie comuln . Os exemplares estudados

43

Page 47: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

forana capturad os e m acastos de fu n do efetuados entre 80-1 5 0 m de profun-didade . P orénz jé foi re gstrad a a naais de 400 na .

Ocorre no Allântico e Patifico . Na costa leste americana, distribui-so doCanadâ à. Argentina .

Gênero Prb'on'h u,

CRAAVE 'ARA As EspéclEs po GâNERO Priacanêhu,

Angulo do prb-opérculo sem espinho ou com um espinho reduzido nos exem-plares de pequeno porte; ramo inferior do primeiro arco branquial com2 l -26 rastros' comprimtnto das nadadeiras Pélvicas cabendo de 1 ,2 a 2,3vezes no conaplnlento da cabeça; linha lateral conx 61-73 escanxas ...... . , . . , , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P. arenœus

Jkngulo do pré-opérculo cona uul espinho bena desenvolddo' ramo inferior doprimeiro arco branquial com l 5-19 rastros' comprimento das nadadeiraspélvicas cabendo de 1 4 a 1 5 vezes no comprimento da cabeça; linhalateral com 54-63 escamas . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P. cruentatus

PriacanNlvs arenatns Civier 1819

(FXg. 72)

Nomo vulgar: ollxo.de-câo.

Nadadcira dorsal com 1 3-15 raios; anal corrt 14-16 . Linha Iateral com61-73 escamas . Primeiro arco branquial com 27-33 rastros, incluindo rudimen-tos .

VermelhoKlaro' nad adeiras gélvicas enegrecidas.Cresce até 40 cna d e co mprlme nto De hébitos n oturn os vive enx fu ndos

rochosos, desde a costa até cerca de 1 30 m de profundidade . Seu alimentobésico consiste de peixes pequenos, crustéceos e poiiquttas . f. a espécie maiscomum da famflia no sudeste brasileiro .

Distribui-se do Canadâ ao norte da Argentina .

Pdpcanfbus cruentabas (Lacepède 1802)(Fïg. 13j

Nome vulgar: olNo-de-ciio.

Nadadcira dorsal com 1 3 raios anal com 14 . Linha lateral com 54-63escannas. Primeiro arco branq uial c onz 2 1-2 4 rastros incluin do radinlentos.

CorN avernaelhad o às vezes conz n:a nchas claras irregulares. èlad adekacaudal e porçào naole da dooal e anal em geral com pontuaçöes escuras.?

Atinge 3 0 cnx de co m prime nto. Vlve c nl éguas rasas e tena h ébltos no hzr-n os. A lime nta-se b asica me nte d e peq uen os peixes e de crustâcees e nnoluscosplanctô nicos de m aior p orte.

44

Page 48: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Nâo examinamos individuos desta espécie .Ocorro em todos os mares tropicais . No Atlântico ocidental de Rhode

Island ao Rio de Janeiro .

FAM ILIA APOGONIDAB

As espécies do sudeste do Brasil têm o coqlo coberto com oscamas ctenöi-des bem desenvolvidas abertura bucal inclinada olhos grandes (diâmetroorbital geralmente maior que o comprimento do focinho) pré-opérculo comuma crista thssea saliente acompanhando sua margem livre nadadelras dorsaisbem separadas e nadadeira anal com 2 espinhos .

Sào peixes pequenos (tamanho mâximo alcançando cerca de 20 cm)geralmentc avernnelhad os ou alaranjados enc o ntrados principalnnente om zon asde corais e de pedfas da re:âo enee-nnarés' algunnas formas ecorrendo tanl-bénl em éguas de gran de rofundid ad e. JtI naas espécies tênn o hâbito d e incu-F P 'bar cs ovos na boca partlcipando desta ativldado machos ou fêmeas ou ambos) ' 'dependen do d a especte.

/ks espécies encontradas no litoral su deste d o Brasil p erzncem a d ois gê-neros benx distintos: 2 pogon e Synagrops. N o nordeste alénl de H pozonocorrenl tannbfnz os gêneros Phaeoptyx e Astrapogon.

Referências - Böhlke & Chaplin, 1 968; Böhlke & Randall, 1968; Gilbert,

1977', Schultz, 1 940 .

lka dadeka d ersal anterior conl 6 espinhos' gaaxilas apenas conz d entes acicu-lares diseibufdos enl faixas amplas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Apogon

èladadeira dersal antedor conl 9 espinhos' nnaxilas conl dentes caninos naregjâo a nterior aléux dos dentes aciculares localizgd os ern faix as, rn aisintcrnamatnte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Synagrops

Gênero Apogou

Representad o por espécies que geralmente vivenn enn éguas c osteiras dep ouca profu ndid ad e.

Apogon pxudomaa laos Longley 1932(Fig. 74)

Nadadeira dorsal anterior com 6 espiullos posterior com . 1 espinito e 9raios; a n al co nz 2 espin hos e 8 raios' peitoral conl 1 1-1 3 raios

. 1 2-1 3 rastosno ramo inferior do primeiro arco branquial .

Corpo amarelado enz flccol avermelhado em exemplares vivos ou recém-fix ados' u m a naanch a negra arre douda da n a parto superior d o corpo

, abaix o d os

45

Page 49: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

éltimos raios da nadadeira dorsal e outra maior às vezes pouco nftida no pe-dfinculo caudal .

Dentre as espécies de Apogon do Atlântico ocidental é a que vive eméjuas Inais profu n d as. Os excnnplarcs d a c oleç âo fora nl c oletad os co m arras-ta o-de-porta, e ntre 4 5 e 46 N1 de profundida de :n1 fu nd o Jc c oral. O nnaiorexcmplar m edc 9 5 cm .

Ocorre da Nova lnglatcrra Estadog Unidos até o nordeste do Brasil enas costas de Rio Grande do sql

Gênero synagrops

Representado por cspécics que sà

'

o encontradas mais conlumente cm pro-fundiö ades tèc m ais dc 1 00 m

.

No matcrial do sudcste do Brasil foram encontradas as formas descritascomo Synagroys bdla e S. spinosa e considcradas Jiferentes pl incipalmentecom. base rta estrutura do espinlAo das nadadeiras pétvkas (margc.m anteriorlisa ou serreada ) . O exame preliminar dcste materlal revelou que esta diferen-ça e outras relacionadas eom particularidades do eolorido sâo aparentementedevidas a dirnodismo sexual ptlis nâo foram obscrvadas outras difcrenças

nosdados merfsticos e modométricc)s analisados Como o esclarccimenëo do pro-blcma depende de urrt estudo mals aprofuudado as duas espécies foramprovisoriam ente mantidas .

Page 50: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Ianna o u capc alh o la ma e c oral Ocorreu mais fre q ûentem ente e m profu n did a-des alénn de 1 00 m . Capturad a ju nta nne nte c o m a espécie antcrier enz algum asestaç öes. O naaior exe mplar co m 1 3 c nl d e c o mprjme nto .

Ocorre no Jktlântico ocide ntal ten d o sid o c olctad a no G olfo d o sfétc oe mals recentemente no sudeste do Brasil

FAM ILiA M ALACAN TH IDAE

Pcixes alongadoq' nadadciras dorsal e anal longas com nflmero de raiosmulto clcvado . Diferem dos dcm ais peixes do sudestc brasileiro que tam-bém aprcsentam estas caracterfsticas por tcrem ltibios espessos cobrindo astm axilas margem do plk-opérculo lisa opérculo com um espinho agudonadtfdelra dorsal contfnua com 4 a 5 cspinhos c 54 a 60 raios anal com 1respinho e 48 a 55 raios c nadadeira caudal lunada com as partes superior e.inferior prolo n ga d as e nl fila mento n os exe m plarcs maikprcs que 3 0 c m .

Vivem e m â gu as c osteiras de pouca prefu n dia de ( m ais ct7m u mente entre1 0 e 5 0 m ) sobrc fu n dos de areia e cascalh o junto a âreas de recifes e pedras.Nestes locais constfoem pequenas elevaçôes à custa de f ragmentos de pedrase conchas dcixando um orif fcio de entrada por ondc penetram quando assus-tados ou perseguidos .

A lan'a tî pelsgica e muito dif erente do adulto pois apresenta espinhosPOf toda a Cabeça C CSCAmaS Cafcnidas

Referênclas - Biihlke & Chaplin, 1968 ; Dooley, 1 978a ; Rlbeiro, 19 1 5 .

Page 51: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

o Atol das Rocas e Santos SP Parece ser mais comum no litoral norte e.nordeste .

FAM ILIA BRANCHIOSTEGIDAE

Sem elha ntes a %lalacanth us plulvfcr/ que e m algu ns trabalh os rece ntes éconsiderada inclusive como mcmbro Je Branchiostegidac Difcrem por apre-sentar um a elevaçào em form a de crista na regiào dorsal mcdiana antcriorà nadadeira dorsal Iébios normais nào espessos pré-opérculo com a margemvertical serreada até o encontro com a margem horizontal nadadeira dorsalconl 7 a 8 espinhos e 13 a 27 raios e nadadeira anal conl 1 a 2 cspinhos c13 a 24 raios.

Sâo peixes de fundo geralmente encontrados em profundidades de mnaisde 5 0 m da plataform a co ntin ental e pcrto de ilh as oce ânicas

Referências - Böhlke & Chaplin, 1 968 ; Dooley, 1 978 ; Puibeiro, 19 1 5 .

Crista pré-dorsal indistinta' nadadeira dorsal com 8 cspinhos e 23-25 raios'anal com 1 a 2 espinhos e 22-23 raios . . . . . . . . . . . . . . , . . . Caulolatilus

Clista pré-dorsal bcm desenvolvida', nadadeira dorsal com 7 a 8 espinhos e1 4-15 raios' anal coln 1 espinho e 14 raios . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lopholatilus

Page 52: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Nadadeira dorsal com 7-8 espinhos e l 4- 1 5 raios' anal com 1 espinhe e14 rayos' peitoral com 17 raios 72-74 escamas corrl poros na linha lateral 22-24rastros (lnclusivc ru dinAe ntos) n o primciro arc o bra n qulal.

Corpo castan h o-cscul o n a p arte su perior mais claro n os la d os e csbran-q uiça d o inferiorme nte. 'Cabeça e parte su perior d os la d os do c orpo conA m an-c has claras arre d o n d adas' u ma faixa clara eslen de n do-se lo ngitu dinalmentcjuntt', 1) base da nadadelra dorsal a partir do sexto ou sétimo espinho até aparte superior da base da nadadeira caudal ' nadadeira dorsal escura commanchas claras difusas' caudal escura cem uma f aixa clara superiormente emanchas arredondadas claras esparsas ' peitorais pélvicas e anal claras . Emexe m plares recé m-c oleta d os as m anc h as e faixas claras d o corpo e nad adeirastêm uma coloraçâo am arelada .

Alcança cerca de 1 m de comprimento O m aior excmplar da coleç:omede 45 cm .

Ocorre no Atlântico sul ocidental do Rio de Janeiro até o Uruguai e pro-va velmente tanabé m na Arge ntin a

FAM ILIA POMATOM IDAE

Corpo co nlpriuzido os p erfls dorsal e veatrat qu ase igualnleqte conv exos .Boca terminal ampla ' mandibula mais salicnte que a maxila superior ambasconA apenas u m a série de dentes a gud os fortes e c om primid os' dentes acicula-res prescntcs no vômer palatinos e lfngua . Nadadeira dorsal anterior consti-tufda por espinhos ligados por membrana nnais curta e menos elevada que ad orsal p osterior q ue tem os raios a nteriores benl m ais lo n gos q ue todos osespinhos que os precedem ' anal Iigeiramente mais curta que a dorsal posterior .Esca m as peq uen as presentcs no corpo e ua ca bcça.

Peixes pclâgic os vorazes' vivem e nl card u mes Ou gra PO& e atac ann cardu-mes de outros peixes às vezes causando a morte de um grande nûmero decxemplares .

Rwferências - Cervig6u, l 966., Collette, t 978a .

Nom r vulgar: Enchova.

Nadadeira dorsal anterior com 7-8 espinkos f racos posterior com l espi-nho e 23-2 S raios' an al conn 2 espinh os e 23-27 raies' peitora! relativ amaente

49

Page 53: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

curta, sua extromidade niio alcançando a vertical que passa pela origem dadorsal posterior; caudal furcada os lobos superior e inferior aproximadament

econa o m esm o co m prinlc nto .

Corpo escuro su periorme ntc ( azul csverdea d o em exe m plares vivos) pra-teado Iateral e inferiormente' nadadeira caudal cel'n coloraçào algo escuradem ais n ad adeiras claras' u ma ma nc h a escura n a base d a n ad adcira peitoral

.Akança pouco mais de 1 m de comprimento sendo mais comuns ostamanhos entre 50 e 60 cm Capturado principalmcnte com redes de arrastoe ocasionalmente com anzol e Iinha Aparece com freqiiência no mercado

.Es#de praticamente cosmopolita .

FAMILIA RACHYCENTRIDAE

Algo senaeihante a Pomatomid ae e a algu ns re presenta ntes de Carangidae'pode ser recon hecida pelo seguinte c o njunto de caractcres; co npo subcilfn dric odeprimido na regiào da cabeça' nadadeira dorsal anterior geralmente com 8espinhos curtos fertes e isolador nadadeira caudal lunada o lobo superiorum pouco mais Iongo que o inferior em exemplares gdultos ' escamas pequenas,profundamente implantadas na pele' dentcs aciculares nas maxilas palato e.Ijngua' duas faixas lon:tu din ais claras c o ntrasta n d o co m a coloraçào escura d apale lâtero-supedor do corpo.

Representada por uma espécie de hsbitos pelé/cos que pode ser encon-trada ocasionalmente em regiöes de coral e mesmo em âguas estuarinas

.

Referfncias Collette, 197817' Joseph et al . 1964 ' Knapp, 195 l ;Rilmiro, ) 9 1 5 .

Gin6ro Race awe n

Rachycee on canadus (Linnaeus 1766)

(Fïg. 31)

N eme vulgar; B'' '

Nadadeira dorsal anterior com 7-9 espinhos isolados posterior com 1 cs-

qinho e 27-33 raios' peitoral pontuada sua extrernidade ultrapassaado a ver-tlcal que passa pela origem da dorsal posterior

. Rastros curtos, 7-9 no pri-meiro arco branquial .

Parte létero-superior marrom-escm a com dwas faixas longituGinais daras'a coloraçâo escura da parte mediana fica assim isolada em forma de uma

.faixa que se estende da penta do focinho ao lobo superior da nadadeira caudal 'pale veatral do corpo clara' nad adeiras escurzs .

Alive ipolad annente o u fornland o peq uenos cardunnes. Freq ie ntemente &

enconkad o junto a grup os d e ja ma ntas e outras espécies de raias de gran dem le. ç)s jovtns vivenl proteg dos à sonRbra do objetos Rutua ntes. Alim enta-sede cruslcx s. lulas e peixes. Jktinge cerc a d e 2 nA de com primento . Jk c arn e6 de boa q ualid ade.

flcorre ena tod os os naares qu entes. èI o Atlà ntico ocidental este nde-se dehl

assachusetts à M gentin a.

5 0

Page 54: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

FA M ILIA ECH EN EID ID A E

Inclui as rê m oras o u p eixe-pe ga d ores. /k form a do corp o é se melh ante àd os Rachyce ntridac . A presença d e u m disc o pro vido de lâ min as no to po d ac abeç a elim iu a a p ossibilida d e de co nfusz o co m esta o u qu alquer o utra fa mïliade peixes na arinh os. Tem sid o su gerido q ue as rê moras se originara nl de ançes-trais relaciona d os a os R ac hycentridae e n este caso o disc o adesivo represen-taria u n)a na d a deira d orsal espin h osa profu nda mente m odifica d a .

As lâmin as q ue form am o disco sào m dveis e têm n a nnargenl posteriorsérles d e de nticulos' no processo de fixaçâo as partes p osteriores d as lûmin as seelevam aderindo firmcmente à pele do lmspedeiro e pfoduzindo uma fol'tesucçào .

As rêmoras f ixam-se a uma grande variedade de peixes (tubaröes raiasbarrac u das agulh öcs espa d artes xaréus mertAs garo u pas etc . ) e outros ani-naals m arin h os (tartaru gas baleias c b otosl' algu m as espécies tê m preferê nciap or determin a d os h ospcdeirtls. Alimc ntanl-se d e restos d eixa d os pelo h ospe dei-ro. de euto p arasitas e ncoutra d os n a pele e n a ca vida d e bra n q uial d o hosped eiroe algu m as formas ta mbé m de orga nism os planclônic os e pcixes.

De am p1a distrib uiçâo oc orre m n os m ares te m perad os e tropic ais de todoo mundo .

Rcferências - Btshlke & Chaplin I 968 Crcssey & Lachner 1970. Lachner1 966, I 9 78 ', M aul . 1 9 56 ', Ribci ro , 1 9 1 5 ; Strasburg, 1 9 59 ; Szidat & N ani 1 95 1 .

1 . Altura d o co qpo 8 a 1 4 vezes n o c om primento p adrâo' na d adeiras peitoraigpontuadas ' nadadcira anal longa com 29 a 4 l raios . . . . . . . . 2

Altura d o corpo 5 a 8 vezes n o co m primento padrâo' na d adeiras peitoraisarredondadas' nadadeira anal curta com 1 8 a 28 raios . . . . . . . . . . . 3

2 . Disco cefslico com I 8 a 28 lâminas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . EcheneisDisco cdélico com 9 a l i iiminas . . . . . . . . . . . . . . . . . . Phtheirichthys

3 . Raie mais jnterno das nadadeiras pélvlcas quase totalmente ligado ao abdo-me por um a mcmbrana' disco ccfâlico com I 5 a 19 lâm inas . . Remora

Raio mais interno das nadadeiras pélvicas ligado ao abdome apenas porsua parte basal ' disco cef àlico com 1 3 a l 4 lâminas . . . . . . Remorina

Gênero Echeneis

Representado no litoral sudeste do Brasil apenas por Echeneis naucrates.Uma segunda espécle E neucratoides Zuicuw idêntica a E. rlalfcrc/c.ç consi-d era d a distinta por algu ns a utores é citad a apen as p ara o Atlâ ntico n orte oci-dental

''vheneis naucrates Llnnacus 17j8

(FXg B2)

No me vulgar: R a on Pegador.

Disco cefélico com 2 1 a 27 lâminas . Nadadeira dorsal com 33 a 45raios' anal com 3 l a 4 l

51

Page 55: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Uma f aixa longitudinal enegrecida nos lados do corpo, m arginada acim ae. abaixo por uma estria brauca estende-se da ponta da mandfbula à baso da

cau d a' parte su perior d e c orp o marro m a marro m -esc ura a infcrior u m poucomais dara' nadadeiras dorsal km al e cauöal c

.negrecidas' pehorais e pêlviciassenegrecidas cm :xem plares ad ultos nnais claras n os jo vens. èpos exenaplares d egra n dc p orte as faixas e estrias sz o mcnos nftidas e o c prp o te n; u m a coloraçâogcral esc ura

f; a espécie mais comum da familia . Ocorre em tiguas costeiras dc poucaprofundidade livremente ou fixa zt parte externa do corpo de caçöes raia

sbarracadas algumas espécses de Carangidae Scrranidac Lutjanidae SparidaeSc aridae e o utras. Fixa-se tannbû m a barcos c navios böias c outros objetosflutuantes . E a finica rêmora encontrada aderida a banhistas

Alcança cerca de 1 m de comprimento sendo considerada a maior detedas as çênhoras. CJ Ynaior exemnplar da c oleçào mede 65 c m . Aiimenta-se d ec o pé p ed os e is6po d os p arasiras orga nism os p1a nctô nic og e peixes

.

Ocorre nas sguas quentes dos oceanos Atltintico Pacffico e lndico NoA tlântico ocidental é conhecida da Nova Inglaterra ao Urupzai

.

Qi:nero P Ktùeiçithtbys

Phtheirichlhys Iineatus (slenzies. 1791)ïFrg 83,

l;o me vulgar' Rêm ora Pegador.

Corpo muito alongado e baixo a malor altura mais dc 1 0 vezes no com -primcnto padrâo . Disco cefjllco com 9 a l 1 lâminas . Nadadelra caudai lan-

ceolada os raios médios muito alotlgades em exemplares jovens .C()r marrom-clara em élcool ' nadadeiras pélvleas escuras ' pcitorais

, dor-sa1 e anal claras' c au d al escura co nz as m argens su penor e inferior claras.Alcança cerca de 50 cm de comprlmerlto

. Encontrada adcrida à superf icieexterna do corpo e tambt'm na câmara branquial de vârlos peixes principal

-

mente d: barracudas . Tem sido encontrada também em tartarugas m arinhas e'caçöes . Alimcnta-se de copépodos parasitos e organismos planctônicos

Page 56: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

2 . Nadadeira dorsal com 27 a 34 raios; disco cef slico pequeno, sua parteposterior niio alcançando a vertical que passa pela extremidade danadadeira peitoral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R. brtwhyptera

Nadadeira dorsal com 20 a 26 raios ' disco cefélico grande sua parte pes-terior estendendo-se bem alérn da vcrtlual que passa pela extremidadeda nadadeira peitoral . . . . . . . . . . . . . R. osteochir

Nom e vulgar: Rêm orw Pegador.

Nadadeira dorsal com 23 a 26 raios; anal com 22 a 26 ' peitoral com 26 a3 0. Disc o cefélico co m 1 7 a 1 9 lâ min as. 3 2 a 3 5 rastros (inclusive ru dimentos)n o primeiro arc o branq uial

Corpo com colorido uniformc acinzentado a marrom-escurlh' nadadeiraspélvicas escuras as dem ais um pouce mais claras .

Uma das espécics mais abundarrles . Vive associada principalmente atubaröes encontrada na câmara branquial de virias espécies . Copépodos pa-rasitas e organismos planctônicos (principalmente crustéceos ) sâo constitulntesimportantes dc sua dieta Atinge m ais de 60 cm de comprimento .

Tem distribuiçào circunglobal .

Nome vulgar: Rêmora Pegador.

N adadeira dorsal com 27 a 34 raios' peitoral com 23 a 27, todos comram ificaçâo simples . Disco cefslico com l 6 a 1 9 lâminas . Nadadeira caudalfurcada h os jovens com tamanho inferior a 1 0 cm truncada em exemplaresm aiores .

Colorido geral variando de acinzentado a castanho-escuro mais escuron a parte d orsal. Exe m plares co m ta m an ho e ntre 4 e 6 cm tê m as n ada deiraspélvicas peitorais e ca u d al claras a d orsal e a a n al csc uras co m a nAargenl clara.Em um cxemplar com 8 5 cm a pigmentaçâo cscara do corpo estende-se porquase toda a nadadeira caudal deixando apcnas duas pcquenas âreas clarasn a parte terminal su perior e inferior d a n a d adelra' as dennais n ad a-deiras sio escuras. Exem Plares m aiores de 1 0 c m tê m a ca u d al q u ase total-nAente esc ura a pe n as c o m as nnargens su perior e jnferior claras' a d orsal e aa n al sâo nnen os escuras q ue a c audal e tam bé m a prese nta m a m arge m clara'as pélvicas sâ o escuras o as peitorais claras.

Os h ospedeiros preferidos p or csta espécie s&o es re prescntantes d as famî-lias lstiophorid ae ( agulh âo-b andeîra) e Xiphiida o (esp ada Ie ) . 1 6 exe m plaresd a c oleçâo foranz retira d os de agulh Jo-b andeira .

Alcanç a cerc a de 2 5 cnA de co m prime nto . Alimenta-se dc organisnAosplanctô nicos restos de peixes e em3 me n or escala de c rustûceos parasitos.

53

Page 57: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Remora os4eochir (Cuvier, I 829)fb'ig . 86)

'ionxe vulgar' Re on Pegador.

N adadeira dorsal com 20 a 26 raios ' peitoral coln 20 a 24 todos com asextrem ldades multiram ifieatlas . Disco cefélico comumente com 1 8 lâmilzas .

Corpo castanho a castanho-escuro uniforme ' nadadeiras um pouco maisclaras que a c oloraçâo gcra! do corp o' peitorais conA u m a estria clara margin aI'p arte termin al su perior e inferior d a cau d al clara

Parece tcr uma grande especificidadc em relaçào ao hospedeiro poisencontrada quase exclusivamcnte em membros das famîlias f stlophorldaeXiphiidae .

Atinge cerca de 40 cm de comprimento . Copépodos parasitos fazem parteda dieta tanto dos jovens como dos adultos .

N ome vulgar: Réulora Pegador

N adadeira dorsal com 1 8 a 22 raios' anal com 2 t a 23 ' peitoral com l 8 a2 1 . Disco cefâlico com 1 3 a l 4 lâminas . 1 () a I 3 rastros ( inclusive rudimen-tos) no primeiro arco branquial .

Todo o corpo com colondo uniforme valiando de acinzentado-claro aescuro .

Parte pequeno, os maiores exemplarcs alcançandk) cerca de 25 cm . Vivepredorninantemente associado às jamantas ( f am iIi a Mobulidae ) tendo sidoenc entrada na cavida de b ucal e na câ nlara bra n q uial Dois e xc m plares d a co-leçâ o foranz retirad os da boc a d e ja ma nta Alimc nta-se de orga nism os pla nc-tônicos e ptixes.

54

Page 58: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

REFERENCIM

Page 59: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3
Page 60: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3
Page 61: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

58

Page 62: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

INDJCE

Page 63: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

ATacrorhlnlphosida: 8BfatrorxAnzp :5:1: ........ - .. ..- 8Snaculatu& X=I9sfOr5ts . . . . . . . 1Afalacanihidae .. . . . .. . .. . .. . .. . . . *1

60

Page 64: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3
Page 65: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

, sv,s''''

.,' irssgf

yy'?S.

'''63',':,65J:*

. j / $ j . . . yyyy'' /F,..1/, /8' -,.. . ..

.,d;..,f.

a,s.

,,,,.

..rr,.. ,..

.' g /j,.J.JlI/ ' . . .#jr,j;:,$.

.z,,,p.

z,,p,'

yy...wf

'

! ; . I ,

'

!j

'

'

t

'

I ,

i

tj

d

'

'

.

'

.. ''...... z''..

.4yyjj4y.

*

.,,-,,:,,:,.;...::::7

*

.,--,,,jjj4jjy4@,

*

...():2g,))E,.

cv.o>s.

su. uu uy sVI

X. sx'x. .. .

2

zz c' / ,z' ' ,.z'' z z z z

@

Pig. 1: rlpsprg guttatns. Pette-papagaio. Cerca de l nl. (nzodlficRda de % ne 1965) .PXg. 2: Lophntus ccpelld. 1 18 nl. lstsdo de Elo Paulo. 'Xg. 3: Trathjpteruz nïph/ren,.

2,2 m . Fdv do do Rio de Janeko.

62

Page 66: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

(: F p: ' ..*4 *.%'.>yzw yypy w...prz'ov '.Jsz.;.>> .e'...MY .''H'' .>'

sym'x v zxrpzp 'JX

. ... . . yjsgy .

= . .w . x -.v>.x>

-v

% ' . . . ..M..v' '< u.... < vcp- .a.-13'

. rra g*' . . r cly. .<

.....e 'x. o k'xx*cx'x N.kkw xxohukx

'x''xx.hx

xxhxxx. k. -- X% '.x 'N

.NXx4. .X., 'Xuxx s,v 4 xkk

Fig . 4: Hopiosteth'us tmddezllcà: 9 4 cm . Estado do Rio Grande do S!.II . Fig . 5:P tracluch.tlzys c'Iczstleu: 8 6 Jm ' Estado do Para.nâ Fig . 6: Cfwniger spinosus.cz'c . , . .

Talhâo . 15 1 cm . Cabo Frio, 1LT .

63

Page 67: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

. - . . - . . - - . . . . qgy....,o. . . . . ..% . sl

- . :r 'J rc Z- . . ggw1 - ' . . . . . X.<f' gsf.k. asv. hggtfzv,zj wt bA. . u ql , xsus .osaj..cz?é uu . . xsvy lya ... y! 'w. .J:.= ' - a &kLn.)Ljv.'u

.-cij. ..u g. .@g ::FZ+.. ..y(. . w; s. . pkgyujjx. .i<.. el

,t 1p Cà?.x%--o- . e t.. 2#t.... k . .ttvct .z .. '. 7 x : .t k Xa VR k'k'p 1. Nx ' . x . .Xx ' SQ

Fig. 7'. slyripnstis jccobuo Foguclra. 21 5 cnz. Ubatuba BP. F1g 8 ffoloc6ntruscscenlzol'm Jaguareoa. 22 0 cnl. r ha dos BûBigs SP. Fig. 9: Afîorgz bullisï. 9 8 cnl.

Cabo Frio, 1tJ .

64

Page 68: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

h 'c '

o (1 111111 .

.. .... ' s.

. y. tgTb . ' ' ./ ' '---'--Q. i-W ''Y. % ï k ' -- - =t S ' '.-=> '<;.$ z f. - =-=v. j - '. ' -.=. m-.'LLLXX. =''w Vc ..v( ' ...u

5 v . t: :;g . - --

.L3 , j çqçj . .'4. @' . .';10 ,? ' , z'

x. .

. .' z

' ,'

'

..,.''''

'

,,..,.'''''''

'

''' '

% z . - .-

11

x NxxX N

F%T. 10: Zepepk: onncniler. l2J cm . R vdo do R;o er= de do B< . blg. 11: Antigoniqccpr- . 17,4 cm . Flœ o de Sâo Pai o.

65

Page 69: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3
Page 70: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

= = V* . . -yrsa . . v-. ,--/'

.-pjjjjgtyyy,,,u,,,...,.

I zj

,z'y'

. x &? * ' 'fi..w . . =.- --.. T>rx 1.+-....../- @ v, sza r

vlA .o . x . . . céez =2kw .,> . . psss''x.x

uc

jr 'q)

I ('y --...w. s>. -. >

A v =

* X w..<- -z ..'' 7' '

.w Z/ N

wN ->

N x .

Fig. 14: s'acrvrhqe%phosus scoloplx. 11 5 cna. Eskkdo do Rio fArande do Sul. Ftg. 15:Jfecrerkeptphs&œs scoropcc . 1: % cux. Eitado do Nt&o Gyanle do lul. Ylg. 1G: Noto-'

Jeatc nuo. 14 8 cnl Uruguai.poion jetnan

Page 71: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Fig. l7: Hippneqmpuz 6rcclt& Cavalo-m nrinho 7 5 cm de com primentœ mâxim @ naposiçâo da ftgura. Estado do R2o de Janojro. Fzg. 18' Htppotatnpus rc?là. CavalG-nxarinho. 8 4 cnl de conlprinlento naâxin:o na posfçào da fzgura. Baia da nh*

Granda. EJ.

65

Page 72: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3
Page 73: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

A/s .'/' z/ M? y yyyv/ yz - .

. . z . st''z -

. : ez g. .z'. z z .,,-.3 a v. -zo ..z

' , o..v *..s'-v , J ..v'n . ,. . .;*..z' . , . v > * u . .

.#.. -x -. .. .. *; h) ..Ls' # Rz.... - x. ...+2 .<aswJ;3i. . .xr .ç43%.: !? t ,

: ... ... . cl f..... . I .- ç.-.o. zt,fy...j;. - .a '--c.. c-if. ' ' ' x - -..4 M' '- < w. . -. . . . . . . . . . . . . .

Vs'.oj <.u 'rS=....- ==- <%=. m-rEttjX. YA H.'V :7,:VE 'FS' ' Q. -. , $.< .s' . scv.'r > . . z r- >' x' ' X '-A-LYV'.RE ''V ' v - ' 'tL ' '. SXw'':X & 1. === ' >'. #. ggzqgvgnz. '. .== - . . z a*> b

-z/ zz.te&''z.' ... ' - -=R '. ' '161,

- - ..AH .-'. '.L . .

L' --

- . r '' . -l-'<6:'-zz. . '. '''.=''. h>,*# :.. = c--. : .. . . ,.. y

w . .J/=. '.u =-bL. u.' . . kj.:.bb x.x'L h'h hs . x NX x

. xxx.xvyv X .

. yx . xx u'-.

'''''L.'......-,.ù- ..

/ .. (J/ 44 /r.$''.

'

, :. ,'' .

'

,,.

'

;

'

''

'

'.,. .

'

,. . ;,'''''''(:

'

//. *1 ./F ,.' ' . .'J .. ? ' , D q..jd jjds' .;p..g& !;>', . ,cw.l 1)11'

. . ? .' ' .' F ' ?jr J . yr J( yy.yys ,., )f. , ,,.. ... .. s......,. . .fjr yyjq.!!J1, ''.y' .. ï ,

(.. hs.... ,.,. . ,;, .,. .,.. i .. .

., v , I /F , , S... .r . ; k o .. zzyA.. 4è/4) . ... .. :..qs .y. '.. y :,.q à.. . ,.j . . . .. ., < . ..4. .j;. s. jk,;1,. .

.za...' .. .z. s r . g.i ..= . . - . ..u .. q c

.z.'

. ' ..' .. . .

5 .y ')f1(. . . y ss'.q J .z.%* î?x-' . @ 7;' > a.,y. . .- y y..... .-. .y.jjt/tj. - .s ..#Z x.=== .=-..-)>.- t s : 'z '. .. (t. i . ' . . : -Là. ... ; iyj.kI . ' - .. ' . . :'t à. l . '' ;!. w : yta. :. ($ zsjl .. - . . .àq. .. I .. x. . ..L..L-'. . - ' uv.r. .. . .. - :.. t..' (y - - (J.j3-w. , -. kz . u jëu-.jj.a .as). E - z 1. .. .â. . v;.L , c ww. . . x - Lt'tv. . .w..-..v ,.v. v . ràs. . .. . ) uu .=r' f'k 'b '' -''. : 4 = - -R u-Lq '

.5. #5 <' V ' ' Yzl ' :> .- . = - = '-o. ..u' 2. '.Qx ..J.--= Ih.''':-J./v:zzw-..> -, > . +,-..

' .. f a E.P.PQ == 'FQ.= - ...su. .s.. 's';!c -. 1.. =.i ijf. . . .. ....s n .-4 g. .c.e mt =.. Y r..l$t=.=. mco. . or .

.zZ

. . > > : q.' --.LLc' 'x > %

Flg . 25. Heïicnkenus ddzctg/loptez'u: 1: 3 qtkl Estado do Rto Grande dcb S'.II . Flg . 26:f2O4/

'

;7l'lz.s rclhlz'rl: 14 6 c.r.rl . Estado do Rio (tc Janetro Fig 27 '. Scorpâe3ïa brfzsj/ieAr.gi.'ylTangangé. 24.5 cm Bafa da Ilha Gt'ande EJ

Page 74: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

. rzxif. ' ,

.' $ A'n' / ' .4 'î %# gve' o.' f ' /* GSJ.' y; z , s e:'- . .-pe >r:.

. . . , . q:.68t p' ' z ' pk.L1uX. .<* .' 1r xJ/ . .; . o,.T gj' .x. . ' J> .v, . :' ' t.>. s-R%-/ à . > . . .x .. -. 0. .M . .s.zs' Jsspwypv' . h A.ZA'. v r . . =' .a< *..*0$f*'! . x < - p: n'Kv'h' ..W. 'v xr ,Z a * ''y.ev q . ..'.'.y % .w.. . zw.s rséce+ . ' < , p' @ . A : , >.<.. =z --e' .. kntr-bf . àx jï ...nwz..=. . . rbr --c: .'--ar----e---H '- 2:k..xx.éE';*'.

.v a,- ..% . ;' ; . . . < 2Rx .= . LvMC M .wj .::2 /7 . .s= ' -- . Iy . . . w -.w =+ .7.e.

. jt . .... .. c. . .=. x cqrxs:jjj. u mso' h . ïu*x 'o. LP;C ' % - VD%/'x . r.'y ç % .. -X' r.e' G. =' zs eu #.. - . .<: -'. .>wk' é. '< 'Y '*. . = . > -. . . < . r . . ''+kT. l N'R . <. tVS- . s';

.e.x kw. , . xx œ :D-< =& U.uV 'ë i h ' 'Q''QJ X 'x -';' . 1p '.. xxs

-. ----XN --...'' .

. y, ysx)u vt.wxk. ux . Ax. .

A x.. v z. . f

/?' . ?,

'

. .

'

,

'

.. .. . . . ,.. ..

'

I . ,., . . . . . zgvmxay .. ... ' ..... sxx.-'.....'..é.s,1k 42 j ''- ... o-r' )yr. ..,,: .r,,.<o . ..'07---,.

' v. . w , .:.. .; . . . . .'s7.FY ' .' M 4 ;i 7: >- , 7 - . .....x o:

. f . .<. n... g.. :f. so. ..p .: .j:ILIJG

. j . . . s. . . y . .layniy:2 W =K U #Xih .-v,v.. . ''.: ! ...!) =y-: ..; :L.'. .. - i .-k?èX-

xx M ,e ' . . .- '-. .. ?. ..&.. . . . .. . - - a...b7 LH - r-xv.n- ' ''&'L m'G -( ï = 'K Q= 7 =' =-'---'' ' ' '

. 0.= . = F r. t 1 . . - ::: - .(.(.(.éF

'

. =- = = .=... . . .JGp.c .. .*K ==p-.w .... ...v:'!F-'7.'.7!.'.'.Q n. ....,.a. , . . - ..:.7JJ - - .> .. ... ' ..z; i'> . n ..iv. - . ... wx- = .L** . <. . - - .. .w s k nx ::.k k Qx .z wxklk . 4ka.R'AQ. .. lw w*o .''xxxw'xz. u - X -'R'... 'QN .. N. a v.z-r ' > '

7). . . .. ... tlE 'rt:Ekc..'. it'tzLt..:;;.

x . Q<u.& o V ''='N+w ' %% .*>

Fig. 28: Scorpuena 7sj&rI64sfd iO 5 cnl Ubatuba S P Fig 29: Scorpconc plu/nfed .M a ngangâ 20 3 cm Ubatuba SP. FLg. 30 Scorpccxc fidpcr. 24 5 cm Esv do do RtO

de Janeiro.

Page 75: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

72

Page 76: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

/ , - // . .. , ..:;j '''

'

. I . . I .

'

'''

'

. ' '

' .

'

''' '

'

''' ...

'

l .' . ' '' ' '' . ' ... . : , , , . . yy ,. ' j I l ' . . . . 1 z$h . I . . . . .

'x $ . I h ' . , ' .' ,%x '.N . $ 7 J . . ,. v . g / gh , , zzzzzzzz/ ,..z , z

.. , /. ...... . ......

zz

. .... .;.$ . .uyrzajy.aw. x >' 5a ' . . . . œ:/.s-f==rfX. . . .v. . . . . . . gsw..zX w U > ' ' . QY'=' =U

.< .. W J ' ' ' . . . . L=--. -> ..> ' û ' '' QZ.QE-xx ..

..'M > = W-L-- r -zz'-e x . <m - - zcss.s a:si. T>> .D.,z. ;:.ck w.. . c. .v ': . x % a.w w . w- - w sNiaw > 7%i- xez.k Qo..'sza=-- x . is ...zz 58.. .<t.z r aoûkp

.>Dé = -- >x. .:

xo. .. zus #. z. N.k px4.ûz oxv. .bN.s > N. ' kw ' M *4L>.tzv. >'x w.

. ) i l 'k% ---..-.-%x' . .

y'

. >.@ -cm m ., - = >' '#

. à >'<G

.w =w < n-m -w--w s...- = ==> ..N= = - '. w

-

w v .wva . . s . w .w- w p.xxw w .- -vys..: gwQ=.% > < ux.>.g(g vy. =-=e c> r 'l' =.-X< . - ayaJi< ' . T # a . . =..c.-.,,- - --= x - =+ r>.m . .nzN w. ç ' x<. Q%=% .rex.r* . -===

h ' y.N.''FX

:j ry u* R k

Pïg. 34; Congiopofus perurfcnys. 20 8 cnA. Urc uai. Fzg. 35: Dcctylopfery: rölffcly.Coiö. 23.: cnl. Ubptuba, SP.

Page 77: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

y. z'./ y ows.-sE.'',v...- -z . g . au.csa . ssyev..s> gveys: .

'1v+91-=-Y *=' '*.

kT .-% iq?kl' . ' ..'. ' '' . tjji. --

..u u..x,mV , ...-% 'Nzt. - - . s. x xx

xx'wxs ts .. -

'xu k k . svck-vxv . . z ia'u e . x z&

. z bszs' A . M%Lbk>*.w : é . k wxu

..Muu w. ) %y*11 11p* 7114..

' -'%h<>--.'' ' -27:*221*

q z. Xhhuu.- .'

y/y. , ,

, . z. ,z v , ..././'../'. z t s. , >. ..-' '. J a .zpn. e . T uz,'h- '' ê' û'q- u. .x' tl7: J.. . :2 ïs 15 . J à ï.CO'ggIE.. û.gty. igq zié.-. ...i. x.- ..2=f.

.%9 '.. :'.>...rF .ép - c. .. .J =. .xx '.= f f:&=-.-.> sf e ' .. - . 2 .yzz:g

: z -=.z.==.....e*XW v i MQYGi=='

-qkyyxu.. .s uoswu. . ëpk-. ....- -W-..1 dj '........

'kLizz. zj zgy''xxx..)c. y. , . , ,,

,. fyy' Jl / z . . .... ..--/ // /:. gz/ ,,/.,,z,'.. .-..-.-..--------.-------:. ' .zjq' ,z/'

'-----'rnânupmi't <

.1 F ...-. . v,. J?-rr -x..>.- .y..v<-.. :-eS--apû>---iz=.p'g-h 1. ucg.a e''v'mz ' . W =- WJij'..ui)u..' '.iiz:IE!EL:L' -

. ..w .m.= .X. x . .%.') ...,s ..wt.<. u.t... ..v.>%@Ev-.-z

-Auon.y' .i1111) . cëyiyqgixrxc...a:cu:. . , k z,zv;k;t..s . .u,j)yjk.. .jgj.uj:j:L. .j# . . . .4Q 2tK'-=-& . *'

'. J&g,.. e azs -h.L'

. .dnwl -- -'---<KZ''-. > w..

. . . . .... ..

'.d .ux.... (z XY.V'' 4. 22511.% ''' '... Z'w'' :tLIB x.4 '*.'- T' ' - .. ...-* . .x.cyttJ' .i

x ..l* %MJ .ytzwM?,.' y sf/ , 1:,ïz/ , .z, 4'y;yzz ,

.J,01 , f //. / k ' ,1'k.t4 . . 9 . .v.or;,,/ .)7.' G.K . '** C#MU pFs y

-vlpoiJ.t u zs F..v.,.u Gk g 'XtL = M *kis . u. c. .

.w .'Y rnmvg. . .crkT . .. .. . L.l'.;.î. bkv.'r''zL s.t %

z*%nL (L. z' r ..w .e' ..-.-- = --, . wzgh.b z <.. = ..'1%T u..'jr>-s.B(F-r==.veT-pjbbq:k -c=.=. u-f..s .u- .. ct ,>n. cxv x. . . s f'.Raq # ? x .

q'..w .

- . a..e . zjgxxyf-irt:.li ' '..-. Lts . *'.x3f) *sk v'Qtl ''-Y'QLQ -

Fïg. 36*. Centtopo >=J u ndpcfnclfs Rcbalo 37 0 cm . Cananéia SP. F1g. 37: Centro-psrzud pcrc/lelus Rpbalo 34 3 nna. Canaréia SP Fiz 38: Centfùpnnzus ensi/erMd.D balo. 1î Q cul. Potto Ytteo Anlériêa Centrat. Fig. %:' Caxtropgpîus p8ctînltua.

Elob ala 23 2 cnl. bta ceiö AJ=.

74

Page 78: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

y,/ ' zzzavzzv., y yzz . . z .y. . vya zzszy y . ;z. . o wzr. rp .; ;. ,,'e-- ,: ; ' . . . c sp-mss.u. . . zfsz.s.zn .o jjj .. .étrzqjck . .

>'.=v 'j ç.. c..-. a... ,..... s . ..

.

bjjjj.j)j,n .. a.j,u . ...=;.V= . -- . .

. w.' ; E ' f r Z Q< .> G JZJQ.... .' ' - w -

... .w. QmmJV % t '.>x''x....*- .. ..ï ;, xxowxxx'-xw .$

. . # V . 'zl 4( lp 'î'''%Q'''k

x'.

'hh''

kXA

jds-z', tj-'/*;;'4ï'- ,;z ,4'f.

z///emyjfdfe-.

.,.. ..,:.. , .Ji . 4 z . z' zaz

zapz' ,s-?

,'..z.' so.,--'.'J' . -s .- -..

.' . ? . . J J / z ' ' $$.. y ; . .A .

.. 3 .e. % c.-esr..a= kpBsx' .* .'.m ,yo ' '1 ) ' '

'JG ' 4'2 .k . '''

I t Y ' J 'k%ShhkN?à ep. . Nklk .4. 4ix.' .h--o...' -.

$1 . . s w xui uw-ucxx wusq.s.x . .. ---.s-*ai.. st 'A4sL. .... . , x . 'ox o

<wzl l .

. t

.. .. ryow w .- w,. gypw

. . .. j l cjry. . ..y.. jxa,s.

$''.

.;)1...,. ..

'

..

'

'!::t::;..

'

..

'

.. * I . : =R P -' l FZT- 'E 1 - .- - - = .q) .1: - . r'

R ZV Q -ï >S' V *If. z: . t. .%q%ù. cjL.. .13''N.>. . '. 44 xtlbg *k . . . p zxk's..xugIXk >...y t 4

= YPxg. 40'. Hemlnthias rfrlnls 15 5 cm Estado do R)o Grande do S<

. FQg. 41'.Anthiqs sp. 28 6 cna. Procedëncis desconhecid a Fig 42'. Holc nthias nzartinicensis.

17 8 cm . Fév do io Rio de Janelro.

Page 79: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3
Page 80: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

.

'

.......-r::!!-!!!..;'?.-'

'

...

................,.....

'

... .''x-vx-x-q .

. .. .. . ose.. .... -. . . . . .cccve*--m... .. . .. .. r:pilEidëiëjEilliljljyr-'sii'.-.................-ëliëjj;.@ O '''''''''' ''F

. . , r .....w s % xow . . ww m x -m u s=xax y mw== , >'Q.w .pw

h .'

. ''.

x4(:

. . . .

'

,

...

,.,.,..,...,.,.,..,.....................

....>=.-. k'l* > <* v

. awwmav a s Y . ' '%.X ''WW

NN% N

h Xy'ssv .. ' ''

zlk r;

) 1 f .k., / 1 .,. . . 2)?kmh:!$/ 19 ? . ,' 'p . , . xtf'x . , A..oe# y.vr. . '. f . . j .) k' . '. / c ê . '.. oké.Aha ' . . . .x' us7csji'----v-èx Jr

r . : . . . r . j J . & ,.y...;. . . 4 . - . C ........''c.' ..t 'rxtfv c t ' . . . . j . vypz-5j -'.x,e!j7-.. -=. @ '.: r.n . '... . .cssx;x . x. .... u .

. z . .. èq'

. , . xsa T > - cxr. .. jyy. -.=c- xx-jjz ;è. ==m--HF. :s4. .> G

k %ikX M>. $ . vxw.x .x..x, .x. w xh$ h ''xwxzl 11

Xlg. 46: siplectm 01 /@rp>p&y rz ltchole-da-areia. 20 0 cnz. Fztado de Sln Q: CaoR-ëna. riplecA m rldfale bLchole-da-areip. 21 8 cnz tnpatuba SP 'XK. 48: Serran%s

p?zoehle. 20 0 cm . Ubatuba SIa .

77

Page 81: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

. ,

'

..

'

.

'

;,...

ëât:'3'' .

'

. a' 1/ .,+..e% ' ,,' .... ,' ' : ..% ' a... . ' .4 /. î# t ' / 6. . V . F 'X Z '. . . . x . f.g . a z . z' z.z

l . . #X'' . y, .a' M ' ' .

.. ' . . v . .;.' ..J.j . . . yza . ,r,. .g...-..v. s: .œFv.. r z . 6. .J, . ... . r .,4. . .z. y - ...J .y . ..+. . z' -;ê J'

. ,a ' >: ms'A

... - .u.s.-. . . ....A

j .r x xjo o @ . . . . ;. x....e. .s ... : .x .;% ... .. . <- . . o. ccgrz, : . . , .a> '.v M x

. , . . uo > - ss.- aw= =.. R =>

m . u =. . .. . 0 . =.a ..z.:-:t.!t=

> 0 ' o .' /. z1em' ' i'- a - '' f tkk ' '' ''nM %Lw '- '''*'=vw5'

h. .1 ï'îkk 'ta'. . 'p Y.!.. tl'.. lk.':, .%s.. 4.'.

. jy . xatv-/-, g/x . x

, .$ a g. ,;? f z ' . .!-f/ ' q / # ' '''f:. // ./ . / . , ),- . .

.'. ... .. :: / . $/ '... .. . , '. ,/ : (; .4 / . y ''. . ' . . ,, ; y .z > z y zs,zz

z . - n ..

z *' zy ... . . .. z .'*x' = ... .

. @ ' ' ' . . > ''v r * zp'.j!. zj% I if7-<. ... . . . . o.r LLcjy. . .z%. . . . . : .. y.:q:: (' :. .u &').u:J.r.'.Ei7f''j / '. .

.J .V%. . . . . i .i J cu . ' 1..:..q . . .. u'> . u ' *v . - ' . c.y u.= .....u-j. - ' E.).'!t y- . . î .- 'Y.''.y ' rrrXJRXW V ' ' . . . e% ,= = .z - -=''c . xr.s.w- - . , . y%; . a . .g=

.;g.%.--= - - - -.

.. . . ., kq cN é'g g=..

cgzL. . . .,. p :s . ï. . : - .x --7ilxuyx 7L= ...uxE-.s-ty...px A' . . ' + ' 7i16'.bt>2:(ïiQJ) 'Tcj7t7J !- . . .)c vz .i ) :. jj :. kk . y.fL è u. .. . .i.-a(I k. , jgr' < ':' ' 'f Y ê t,1 ... 1 :>. +-.- Q '' i x $ . . 'zkvr'*'ex*''e'*.l y..Ks w . ..0*.. 1uuj'psL? ks. ykz.zh. ....j it. . . 'è >. . . .. b. '.' è î. '.; .' ). 4$ '.1'( Lfëxzl

Flg. 49: Serrsnun bc//of4? 7 8 cDn. Cabo Frio RJ Fig 507 Serranltn Jlcltrdntrfd.bzariqutv 11 6 Gm Ubatuba SP. Flg. 51: Scrra nus cfrgbrsxchus. 15 8 cm . Fztado

do Rio Grande do i5ul .

78

Page 82: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

. , ..>, z ,. , .s-s->wr a.' z g z . g , ysv' .J .-, wW>... , z . ,:,. ..: oîg. r s . . ..x:M .- . zq ...

. . . . u ..4. s . m .g.,jk. . . . . . kr >* '... . -. . '.-- .z.'

r Frrp =CJff.is'i'o ' . ' F ' L b *vrI.JA - = = .uu. '. .. -

. u < . wwwwvIliv 'XWr yj $....:'.k .a A ....:.. .;%.,.,.,.. ...Xuk .,. , , xu , yt$.,,j, yx$'1

.-J: - ' . > z- --

yyyt. , y

p:- .y r; zr... gy y'zw?t . / , y' ,' .. ...n 4, ,/, ..? . ' /' , . z.,, .r' ;' z é z . . , s y . Xz.V

v.zz. . .- .' ' z'.y 'k'. ,,

,./,)2 , . yzpzn. .zz Jkse vo so..s6;. . r,tk x. ..:ry.. gof.s.y .; g. uv .-,. >.. > g. é> =.. 1. ypyrj.

. 411j a .06 .'2.'Ji 'x. c .s . è7 Z.... .= - 74:> fr O RZQ = -'

. 'j) t. z . - - .W.- '... . x au L . . ) Iy=-..4 . - S.I:Y =..t .'. . J .y.g .-u. k .. k uckr ..Z= u k' . 'Y' . FLJ'C.6 Q.p :0-M ) k:' =F.è =

v 4.**7 <t%> ''' 1' '=.'. . *%$ '.Qv;t. ..>x ' *+ i o:. -'. . v > )' .0 'Z ZL.a$k. .. Xx

x ..wt..*hv' à 7o. . h? . :. kly

hkl k ï? 'x'''t. . %.

Fig 52' Polgpr?on swtergccnus 51 cnx. Es&ado do Rio Grande do Sul Fig. 53:Pftea rosea. 10 7 cnx. EsùAdo do Ido Grande do Sui. Fig. 51: Parantlzian jurcller.

23 cm . Ilha dos Bfltos, SP .

79

Page 83: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

t' s ' ''

< à .x *.. . . fjty wA ? .'...:k4> .:zljiB---- # ...0. N7%..$ ' v .'.% - - : 'v -zs .:k . i N ( p..mL. .z . . .'

. çe..u 4.+.gp.;k &e' 's. ....%% ' ..- .6 J'' '..x ' C' F %p Po. @ 7.A ., .'; . Mvtss , '.., f *.,' .# .. t. v . v . ? j.u.. . !v!' . 7> w'....' :2.... JPTRG Ill'zt ' -.p='('- .. -Q%

Rtt. .'mu ? h:tj Mq xv e. )k''1>>'.g tgy' *M*. . . ------------------<!.< l . > . ' .$ ):. # .4 A. x.s.' ..:: qàyh .bdi î.b':'' kki2'' 'd ' .Rk ' x AY. *

5*> .0j*.- :'%' '. . .- .h .ïx ..

Pxg. 55: Alphestes c/cr. œ rcupa-gaO . 18,8 cnz. lDzatubs, BP. Fig. 56: Ceptfophofin/&lp<. 23,1 cra tiaptuba BP. 'ïg. 57: slpcteroperoa fcfs. 39 cnl. tnaatuba 3P.

80

Page 84: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

/ . '' ' ' . '. ( .. .. %. /.../ / / . 'l c v t % ..p 4%.

t' * ; ' 'z.b . . .. . . zw *. o, ... ... uy .N, . . . . .

elt. ustkqà as.o - . )Ik): . el;r . . . .: &' .M 7 ' ' ' '. ' J ' '..' @ l p . . .. A . ... . + o. ag . .2,$ t. w . ' ' . r.= .vp. : . .n> >>> . .9. . . '

NU 'C'.>l1 q -*.

ku-g''/ p / ,/ : - .r

. z r Z '

> ' ' ''-- --- -- --- -118Eë:5E1--. .=. < ......+ .-4 == -.@.= - - - '7'7'2.'.7.7.:.7.M

v 0 . . a . .- = . ' .>. . .X N Q = . v ' xx 'w'-: >>w w wN '<-, ...

'<w

> S w* *

h h 'N'Nr' tj .4: * 'j: .

LJ ., ' / //' ..? ' ./ ? . '1 ' / z

A. .

, . o . w. . y...m. .: . . . .p v.w.sv u .-.- .- 4- ..

- ,

. . î <. L= -.s=

% 5 ' ke xo ' . 'xw

(y0 ïtkx -N ''

XkPlg. 53: htuoteroperca rcnerooc 37 cnl nha do sfenba de Trgo SP . Flg. 597hfycteropetca boncd. Badejo-quadrado. 27 1 cm . W atuba SP. Flg. 60: Mpclprc rcl

nuDra. Nadelc-nùra 24 R cm. toatuba SP.

81

Page 85: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

, ' X ' > X W'O. '

M '. w . ' , > -. w- -

. .. cn .% - .. .. - . .w=a =

> - - ' -

xagzz-c = = = - '

ap a .& y.. x .%:.k.52(j). ...1 %== '' ''2<-= = a - ..>= t.= '= M N. N 'N

wx

. 4y N . N .1, ..., xwu - - uw'w wxs > xwh '<

Bxg. 61: sfMcteropercn p&icrolepf:. Bsdejo-ds-Rrebl llJ cnl Ubatubs SP. Flg 62:hkycbMDperca inlcryNlfllid. 25 8 cra tnbatuba Z'P Fïg.

'

63: Ey4 n/pbelv: ihxjlrl.bfero. 24 6 cnz. E*ababa SP.

82

Page 86: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

ê> .: ' '

* x, . ....-

- - zu.

z......- -

* ervx él 2kD' ' ï) % . ? nx'* QX ..W 'SM=Z* *. # YA' . #. * 6* %$ ' < .' . l - *. r '.e ' cxscx- .sj - .

. @ * > ' ' #y. $: qv > z .c.. . t: o * ..eu w. -. ' . . . ' K. r r.u - =-=iN: a:p jk. t: l&r 44''L=%r. .4('J k#qjr ----p-kgéku.- rfc::F;j* p œ . $(. . n..%%% .jy .'j4 nijj). j>...... tqj. p.. ....... . 4/.Z.2.- a,yujp * * * # e u. . ' @ ,iX.= '. .. aa' . . w :... . r . q# * cunuuKLTkZXqx- .

. h + .. ='v 1y = .r== .,. .ttk zc - = ... . ;.;;.

'

;F. . ''..... .. x .. +** zl î ''

: X x

@ -. '<' ''' ''... .. . . U' Q=-=--

# , x .

@.5 %v Xxx .

.. . >v ' . . . . . ' >. . .

v. -> . . . .

- , v '- . w

='M x . U'>

6 6

Fïg. 64: Epinepteius oddcendlnia Gareupa-pinLwda. 13 6 cm . Aracalu SE. Yïg. 651E#nephe?us wrio. Garoupa-de-sko-Tomé. 20,3 cm. tYsm ba, SP. *%g. 66: Eptne-

pA6Il& guial. Garoupa. 23 2 cm . n atuba SP .

83

Page 87: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

t-46-+, i ' ' j'f '''' ,./ ,,/ ./ ,' ' . , , / , ' . Zv ,>...,-- -

,. , ,

.a..- ,,,.

. x ....,,v- , w,- -.,ew .m>-nkvœ

. . . . . . . . rrjgyyaiyy. - .g)L --. . . . ,c?.1 .jj :xc. ..

.

.kh 0kx ?. - -.:E.:à

'

.k-c.o jjjj 77 . . . . . .si.. -.r- .u:uu. -îBèt4 .. . ... . r'. ..:.... .. - . E-prEqlxëljslm %F==--XWLO QU- U '

= =.x=> = xxo. .. - z z =. =<.Lzk Q -z>' x'-

.. . w lm...y j v < ''V1:11 ï -

. %t

'$' (.. . ,?'.... . , -

.

. .>'><..x m..se

. , .v ms x . a wsalv gyg.

èl >.n 414 > '' .... ,. .,-.. çzlltulècrz:lhl:jp. njtj-..uezynyy

c c cvzow -.V W XZ * -''>rQ 1. = .', =Y?>x

..uu==. =-= < . z r.x.%. - rr.an === uzzsax...spz. n *.'2'Y.+R=F- . ' om ws%: 7 # ' XO U '''*'wowei..w-c

. khpw$ $ 'xx vx.L .

, NF4,%N

cnl. tibatuba SP. Fig. 68: Epinep helys /l@r5Ifp:-69: Epiïteplzetu.z 'rziotlct'lt.& . Cherne . 23 6 cm . Uba-

O ba SP .

84

Page 88: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

x >J%>n. > >Q ... K -=H. .w

.......,z7; .....'''o

.&-=wkS=.. . ....iJEEEkEJ;;4y;k(yu:...''cz!!:IïE;k:!!Ij@jbrkEJ .. .' ... ... -2+. c

. ww. . * . . .

7 ( )

x..R x'

' . a- 5 :-r, r .-#,.,... - . --..------

...-..-

-.------. .-wswpe

---a---

.. ,W '

-. . .x, l .,'v -----'*

N. =- - . x cx xx

-.U ' - ' '

=- ' xo xwh=-- - w

' V .N x ' Q>

. xx ww w wm., .. .. - --.

-----x.w

->ku.-- --=.. -

P'ig . 70: Rgpticus rcndczlï. Peixe-sabâo 12 0 cm . Cananlia SP . Desenho esquemâtico .CF keauz llst)pâ. 20 () cm Estado de B:o Pa.u)0 .

85

Page 89: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

'

; . . . 'yy . . o ,, j y , , , z.,zf y'yy .m.z- a( / ' ' ; . j ,/ yyy.,z .z' y sp /? , : I , ' z' zszz/'zzsl ' . ,.'îz'rzv j

z,V y . r-w' < ,. ..--w;J% .u,,.T' ' . - Lun,.

..yd W w1 ..%rx - .>' --- -u-.X Z U

ii??i??iili '' 5'i'liSSiS'' '''i'i' ''''''''''''''''' ''' 'S'5iii5'''iiii''''' ''''''''''''''-= - ..x.--v-

. .p.fS.r..- - .ssg

NW -6bl-- < 2LQ' ''M'h '=- '>.. m-, ' ' J,. z u

. ..=.. .ay. qklsrzs;, 2) x. gy L;y::;q

r zgz i&.' !;rjr x' x.Y u.V'g.o ..yz .z. ;. ocws.r

..- wsw.;ygsw x -.....w .

-

rux .p. - wqyy y nw xxxwxxxcs.'I 2 . . $ 'XVN..- . wvvh.'.

''w.wu v . , a . xxxxwx'xx x .

. k Q . . . x% .. . . )j.,. ' Jyj ' 'u .(l..; .

' '.J .

s'

Ahxxwk' -'%.t . .

jjr/:' ,., vv' '

z..

---,, .. w,s. ..- ., y ,.,.

.zz. . ..,.zz'>. fy:;.. xr: , .. ., y .$J.. ..,

.A>. . g;. ...'''''' : 6ô',A' ''. ..... . .'o . .x 15+V,1. . .. . .v . .. .>**.,. . . . < > ..xg .x

. . . x Jj> J. .y. .k. ... .v . .. . %.. d:.:pJ& .$ ;.k 7. -. x .v vsl :

A .nvl .i7' -.

.> 'Qk . S. %.N ''xu > x.- <'k> à 'o. a. '.'x,xx . .... v x

. N WW YQj 'xwx. . wwx Nxsq Aw

> : h 'y,. . xwxu q > Xs s1 x . -. '4 q . Xx X.. . Y

xx xY. .xt':

Flg. 72 Prilcanthus arcn ltus. Olho-do-câo 22J cnl. Ubatuba SP. Fig. )3.cansNus cruenictv:. Olho-de-câo. (naodiftcada de Randall 1978)

86

Page 90: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

.; / z a. .. w,z' f.

/ ; /, z , Te ,j. Yz. y, zzzzzfzzz/'z .,,,.. j , .r. . , z . pvfk. , z . .jsz. zr < zgy. : gy j:zé , . . . )yk z..

.. ... ' ''j.idi1l'..A ' ' i .' '

'' @ 4 -* ' ..: - A'V.! z' e'c-q : L ?TCP.Iq;I .. z ..(u'=. . , . q s.. = t) ;. -' z ïk;-v;J = . .. ...X ' .&. . s . u. . . . . p p !/, ' e r.x .. z xjj .a.sy < . x .1lQc.

j-:. t.yr x-x-s---kx m

.-y. ---...... .:x,)-- x-xj

y

Axhk-aju-s-j..

..,...

----bb....

..

-'--à--...- '......

. l:y.--s akàkkk

sjj,

'''kk'tj.

. '''','wpjj 1,' .$ )è)ï )kx .q 1p :e. . x . 4.4

At > .Ls**sx.' x'

*1.4. hjkN'x

'

, ,#:. ,-/---''..

. ,.,,.,..-dù3-',.,-,ù-.

.' y. f ( z ,,z a/, ' . ; d . . . z

, z yyyy, .. . , . a..z.z

yjjs.z . jfà... '/EIJc ' L' q..E . ''''' Làà'6ï'. c.c j; l 2:: . qjjj. j.i(... ? .:â qi 7 . . . '.N ...> ' rf ;.. - '

. o J 7 2 u F. >:@ kw u u. 0. .Lzp .q ' 'rrfo r 'F- -s.n, JF - '.. ' urs- = ..w-. x.t'=.= 7 ? ri--c4!&'k

x...w- .. p awm .u. =-k J:.u- - - , nl.. .i)è;c. . . ..î. ..17: . ..-2 .

x -tt%'k.$ xqu k, Lx.,

'ei 1 1 $1 Q . koo. f 'h x . u u.. 'x' . h,)).,'.. ..

'

hhh-

'v--'xx

Fig . 74: Apogon poeudtlzzlttczùlcf'tt: . 12 5 cm . Estado do Rio Càrancle do Bul . Pig. 75 :Syncgrops belïa. 15 5 cm . Flv do do Rio Grande do Sul. Fig 76: Synzgrops :pfnooc.

9,5 cm . Estado do Rio da Janeîro .

87

Page 91: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

g j/ ,/,/, /y/,/, j /? , /. , /, Jff Yg f, Zzr/z / f/fK/-'//yfx/sfpvlef,ky'k r fyf/y'yj y; yyzy.,z .x ,as - .,/' ,,/;r , g' .tp ?',r g$/ ,919/ L$î'$%.3éf, 01,'C' ''??';:1s:,,;?A r; ,>;i;'z,,,

%. . . s N......2 < *L%0.-..,jk)i1;-,!j.au. q x. x.x '-xxxmqq

tsfxxjj,l -o..s

*...s''vtse. ---

zqgïjk xxxx

e. ' Xxxxq

kkkkqtnxxqN

khqt.. ...

v 'k$tï1%k- 'm7N'),)) -.k.'.,-

--N.'. .. . . '

..:. . 'i x .syjj.. . x' 'kL%1kkskk .

'%vsjjjj.?..

'.tthgjysx..x,jt

j.

''tdkjj.xx'

'kùlkkljjk'''kjyj,xkjj, ., . ..

. .'

& Vkkxv .1d:

- . . . -------.

.

..........----------.

.......

--y-..--....--=x=. ---.. --.. . . xr... .... . .. r--..>

. .. . .. . .w ..>- % x .

:2** 1.%.... k. - --'.'.'.%=u.IN.L% ='s-. .xs.zL..sv-e

....gs.w-% = lD x > ks < > ''N''''Y''N

. ..- .., xx.; -.........q. ..usez. 4...01xo N .'Nx

M'x..

v ' w > 'kkx.xo 'w ''

-----

----XW WW' ' ' '''k XX': 11 k

y '.'v .. ...wx.- z. . n...>.< . --

.---- -.-.---.;,k--.c...% r

.

.>X . -. wxw.o.o .>>. ..%/ >

.>-@ / av a >-

.. . ' 'uw=%.>'& ..u- <. ''m<aN 'LL.-- . x

.A <* '> = - 'Sq.&'- X N N

A -=.- >w

- Qjdq

Flg. 77: skalaca nttu: ppurzscn. Pirâ 43 cnl. Atol das Rocas. Ftg 78 Cautoiatilus' l illcrit lata ùR 2 4 cnl.c: vysops. Bata k:. 42 cnz Sar N> SP. rïg. 79: Lgp Kolatt us o .

Esu do do Rio lrande do Sul

88

Page 92: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

111)

*

'.,'.,

, . ' .

'-pjlrl,,li'''''---'',,;;;;;;-,-'''' .::-$ ',h'h--2-hh. :i' I I .j) j

j'JJ

..

,,,..

...-

.-2:::::'-.........,),,g44jjjj,y;:.,sv'';

w ,/ oW ''

J x

/f

!y

yyyyy y;, ,,yyyy jjjjyyjjyyy

y

yyyyyy

,yyyyy

--'', .:(;.)r' f $$ y.:$ ..h,y ,,. -,s' -:J'('F..(;ky .1 ( r 1. t t y,hj tr -

y ry

hhyyysï-,-

--,

--'-'''

-.-,--

--'

''''

.,''h y-' -

.--. .

1 I tz81

. !.((..i$.4j. '((....v .-. $?. . . ................

-,,,..., , , --,.;-,,ys$:s.,,$.i;k.' ir;..,.,:.e .1 67.. 11.---$...4:a-rlfz''''',-'-e ,''' I5'-'Il'..'y'ïj

.-ï;. . ..,,,btttî'. .

/$,,'.,.,--'''...,,'' :l-Ii 'IIll'I'j'$'$''.'.j,.r*.#,r% J

I t. . . . .. I j ,,44 I I ; '; ;. ' q,)' 2 I I j' ?. I I'ti III ' ' '.!. . I '. . I (( I . I. $1 I I I I I i, .

'

I . . . I . ' I

v'... I ! I g.' I I I I . '''.t; .0 2$ xo,< . .. yx;,.; . wtL-.. :t-<l- ..nj 24 kz:-xo N ,.. 3 u )y --XXNN. .g, y. ..x .l?q,,,a ,

. . ; ? lxx.x y: L. ttxx; >

..w

j ox yy . . ; . v yy'

. . s: E; .. .'..''k,s,,.à't'(,

,,...,,.... ,.,j,;.,. .j. ... ; , , .

z,zwzzz xkjj,akjjx. . . kkqk.kbqkr ,. ,f,//'

.

:'-'. ----...

.'r''...

y;/J--''',.!., .

''''k'hqp.. ... tt'.,.-.. qii..r,,;;. . .....ky,

..,-----',,-..

' . k(t. )-.-t.-tt----.,. ,6î.,'''

.;f''.

# i . . x y..y u , ,: x qg

. ,.

@/?., ,,.ve' ' . )/> .. . y xx,. .ry +. ..g y,/r x;

,... x,J , '' ' r . .. k X7 4. Xcj .. Ii,..:?.'. L.$. , ..t.,.

x(:f;'î6lz;'t'/ 81 j $' '' ....:.', Jf ' ' 'Aip.J.ï: ' J'@?).';:,(l J ' .( j,'ç :.$14., :..1.. yt Jà'I//' xtqhsy..t,.:i!J(y. . .''... ..t p$ .t),.. ...........:k:.

)!? '/f:.. .i... ' /h' ?')p k ' I 12 . h .rt). .'.'.,')'.) 'eyf.'.j)/'.'' .f. l ' ' r h t! qyt k: s;: .N., ,, r.$,

' ts

. 1.1* . .. . ' .1.... ) h:'

P5Wc!OMN: ycltctor. Enchova. 21 7 cm . Estldo do Rio Grande do SM .RuC%#C6ntfO% ccncfvd, Bkjupjrâ. 3'5 cm

. Ubatuba, SP. Fig. B2: Xchenef:Nlucrclcs. Rém ora. 56 om . Ubatuba SP

89

Page 93: Manual de Peixes Marinhos Do Sudeste Do Brasil Volume 3

Z .............................................. .. ..

. LL ' . a m. o w. .W LX ' '''z . ..... ox a (a . m==a. .= >N < w >

- .=. - .% & é - W '=x ..a. mx

llzé .

'

o =G < .> .

8 q5

m< *' F

(42)4, . ' . ... ... .s ,e- . - q:aalàcA--Ej-o' J=Qw s-+g s .... . v-7oc..zfA = v...... .. . .z.yyspvzv aqyr;g)z-...îsk. ....w .. ...... ... ........ z .uu.uzràp

h . xizwx a - zR7zr2LE:L--111: $ ' ' '<S>''''Q*N MQQ-R---'''R> . -. ' '-xx. 7 x > . x. . . . . r-''.w.w-'w ' ---.....-.- - -'

. . Ac .4 s 4 N-.wwh''%,. . . 1.c> --e,.-.- -''N'k w..

'x b. . v > -.=

v w.

.. . '

* '= .= . .. - -.- - . > 'x

. w .w

1 l - , . ------=t. =-'us-=4 '$ '-==

Flg. V : PWthdhcNt%gt Dnecod m = ra CJ cm Sudes% do Brl&/ Pïg. 81: Ren@rœTCR*rc. Y m om . 22 7 cm . Pec o do Rlo de Janeiro. Flg. 85; A8+ 0:/ hrachypterG.ju 'm ora.. 11 5 clrt Stldeste do Brasil n g'. 86: Remora (lyàetlc/tir. Rëm ora . 13 6 cm .

Blldeste do Brasil Fig . 87I Remorina clbgdccAls . Rêm ora 9.2 cm . Sucleste (lo Brmdl .

90