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MANUAL DE PREENCHIMENTO - SEFAZ MA

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MANUAL DE PREENCHIMENTO Formulário Auxiliar da Declaração de ITCD eletrônica (DITe)

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MANUAL DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO AUXILIAR DA DITe

Sumário

1. Introdução........................................................................................................................................... 3

2. Preenchimento do formulário auxiliar da DITe ................................................................................. 4

2.1 Credenciamento junto à SEFAZ .................................................................................................... 4

2.2 Inventário e sobrepartilha ........................................................................................................... 4

2.3 Doação e demais transmissões não-onerosas ........................................................................... 10

2.4 Descrição dos bens e direitos ..................................................................................................... 12

2.4.1 Bens imóveis ............................................................................................................................. 12

2.4.1.1 Bens imóveis urbanos ....................................................................................................... 12

2.4.1.2 Bens imóveis rurais ........................................................................................................... 12

2.4.1 Veículos automotores .............................................................................................................. 12

2.4.3 Ações de capital aberto ............................................................................................................ 12

2.4.4 Ações de capital fechado / quotas de capital social ................................................................ 12

2.4.5 Direitos, títulos e créditos ........................................................................................................ 13

2.4.6 Dinheiro em espécie ................................................................................................................. 13

2.4.7 Precatória ................................................................................................................................. 13

2.4.8 Saldo de conta corrente, poupança e aplicações financeiras .................................................. 13

2.4.9 Semoventes .............................................................................................................................. 13

2.4.10 Outros créditos, títulos ou direitos ........................................................................................ 13

3. Passo a passo da Resolução Administrativa nº 20/19 – GABIN ...................................................... 14

3.1 Atendimento das partes pelo serviço notarial .......................................................................... 14

3.2 Preenchimento da Declaração de ITCD eletrônica (DITe) ......................................................... 14

3.3 Validação do e-mail .................................................................................................................... 14

3.4 Anexação do formulário auxiliar da DITe e documentos .......................................................... 15

3.5 Avaliação dos bens pela SEFAZ .................................................................................................. 15

3.6 Emissão do DARE ........................................................................................................................ 15

3.7 Emissão do Termo de Quitação ................................................................................................. 16

4. Fiscalização dos serviços notariais pela SEFAZ ................................................................................ 17

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1. Introdução

O Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação, de Quaisquer Bens ou Direitos -

ITCD está regulamentado nos artigos 105 a 120 da Lei Ordinária nº 7.799, de 19 de dezembro

de 2002, que dispõe sobre o Sistema Tributário do Estado do Maranhão.

Para otimizar a avaliação dos bens e apuração do ITCD, duas obrigações acessórias foram

criadas pela Resolução Administrativa nº 20/19 – GABIN, de 25 de novembro de 2019,

publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão de 29 de novembro de 2019, a saber:

• Declaração de ITCD eletrônica (DITe);

• Formulário auxiliar da DITe.

O escopo do presente manual é orientar os Tabeliães de Notas do Estado do Maranhão para

o correto preenchimento do formulário auxiliar da DITe.

Apesar de não ser uma imposição e de não haver obrigatoriedade de credenciamento dos

serviços notariais junto à SEFAZ, recomenda-se que os serviços notariais passem a preencher

a Declaração de ITCD eletrônica e a enviar o formulário auxiliar da DITe, pois a nova

sistemática apresenta uma série de vantagens, dentre as quais: tornar mais célere e eficaz o

procedimento de avaliação dos bens e apuração do ITCD; evitar ou reduzir a quantidade de

erros relacionados à identificação dos herdeiros e partilha dos bens; melhor caracterizar os

bens e direitos que serão objeto de atos notariais, permitindo avaliação fiscal condizente;

melhorar o atendimento das partes e a experiência do usuário do serviço notarial.

O procedimento será mais célere, porquanto realizado exclusivamente por meio eletrônico,

através do sítio eletrônico da SEFAZ (http://www.sefaz.ma.gov.br).

Mediante análise do notário ou de prepostos qualificados para identificar as partes, os bens,

os efeitos do regime de bens, a lei regente da sucessão e a forma de realização da partilha,

pretende-se que os erros sejam reduzidos ou erradicados.

Outro ponto importante é a melhoria na sistemática de avaliação dos bens. Quanto mais e

melhores as informações relativas aos bens e direitos disponibilizadas à SEFAZ, melhor será o

trabalho técnico de avaliação desses bens e direitos, permitindo o correto recolhimento do

imposto de transmissão e o justo escalonamento dos emolumentos.

Por fim, o objetivo principal é melhorar o atendimento das partes. Os serviços notariais estão

presentes em todos os Municípios do Estado do Maranhão, dispondo, portanto, de uma rede

de atendimento mais capilarizada que a da SEFAZ. O credenciamento dos serviços notariais e

a implementação da Resolução Administrativa nº 20/19 – GABIN proporcionará aos usuários

dos tabelionatos de notas uma experiência mais célere e eficaz.

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2. Preenchimento do formulário auxiliar da DITe

O formulário auxiliar da DITe é o documento mais importante para avaliação dos bens e

apuração do ITCD, pois fornecerá à SEFAZ as informações e elementos necessários sobre o

fato gerador, as partes, o contribuinte do imposto e sobre os bens e direitos.

Desde que corretamente preenchido, o formulário auxiliar da DITe dispensará a anexação de

uma série de documentos, tornando o procedimento mais célere e menos burocrático.

2.1 Credenciamento junto à SEFAZ

O credenciamento junto à SEFAZ será solicitado por meio de ofício, com informação dos dados

cadastrais do serviço notarial (denominação, Município/UF, CNPJ, CNS, e-mail, telefone e

endereço com CEP) e dos usuários autorizados a usar o sistema (nome completo e CPF).

2.2 Inventário e sobrepartilha

A primeira parte do formulário será preenchido com os dados de identificação do serviço

notarial, para que a SEFAZ possa identificar qual cartório está conduzindo o atendimento.

Do autor da herança serão informados o nome e número de inscrição no CPF, estado civil,

data de nascimento, data de óbito e, então, a lei regente da sucessão.

A data de nascimento é informação relevante para aferir o regime de bens, quando houver

reconhecimento de união estável (arts. 18 e 19 da Resolução nº 35 do CNJ).

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Deve-se observar que as disposições do Código Civil vigente sobre ordem da vocação

hereditária (arts. 1.829 a 1.844) não se aplicam à sucessão aberta antes de 10/01/2003, data

de vigência da Lei 10.406/2002.

Aplica-se à sucessão aberta até 09/01/2003, no que tange à ordem da vocação hereditária, o

disposto no Código Civil anterior (Lei nº 3.071/1916).

Deve-se indicar se haverá o primeiro inventário e partilha ou sobrepartilha e, em seguida,

informar quem será chamado a suceder o falecido, observada a ordem de vocação hereditária

e a lei regente da sucessão.

Nos termos do artigo 1.603 da Lei nº 3.071/1916, no caso de sucessão aberta até 09/01/2003,

a sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

I - aos descendentes;

II - aos ascendentes;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais;

V - aos Estados, ao Distrito Federal ou a União.

Por sua vez, nos termos do artigo 1.829 da Lei nº 10.406/2002, no caso de sucessão aberta em

data igual ou posterior a 10/01/2003, a sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com

o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se,

no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;

II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais.

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Do cônjuge ou companheiro do autor da herança serão informados o nome e número de

inscrição no CPF, data do casamento e regime de bens, telefone e endereço com CEP.

Deve-se dispensar especial atenção ao regime de bens, para que seja possível identificar a

condição de meeiro, ou de herdeiro, ou mesmo a ausência de relação de sucessão,

relativamente a cada um dos bens do espólio.

De cada herdeiro do autor da herança será informado o nome e número de inscrição no CPF,

grau de parentesco, telefone e endereço com CEP.

Podem ser chamados à sucessão os descendentes, ascendentes, o cônjuge e os colaterais

(irmãos, sobrinhos, tios e primos).

Se houver necessidade de registrar alguma consideração especial, como a ocorrência de

direito de representação de herdeiro, há um campo próprio para observações.

Do inventariante será informado o nome e número de inscrição no CPF, telefone, e-mail e

endereço com CEP.

No inventário extrajudicial, a nomeação do inventariante não precisa seguir a ordem legal do

artigo 617 do Código de Processo Civil (art. 11 da Resolução nº 35 do CNJ).

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Será indicada a natureza de cada bem, que poderá ser propriedade ou domínio útil de bens

imóveis, direitos reais sobre imóveis, bens móveis, semoventes, direitos, títulos e créditos,

com o valor comprovado ou atribuído pelo inventariante para cada bem do espólio.

O campo documento serve para indicar qual a forma de comprovação da titularidade do bem

pelo autor da herança, que poderá ser, por exemplo: matrícula, extrato bancário, nota fiscal,

certificado de registro de veículo, título de inscrição de embarcação, dentre outros.

Se o autor da herança deixar cônjuge ou companheiro, deve-se indicar se há meação.

A descrição do bem deve ser o mais completa possível, fornecendo o máximo de elementos e

informações para o trabalho de avaliação. No item 2.4 deste Manual haverá esclarecimentos

e dicas para a descrição dos bens em geral.

Quando todos os bens do espólio estiverem relacionados e descritos, deve-se contabilizar o

monte-mor.

Se o autor da herança deixar cônjuge/companheiro, os bens comuns (em regime de meação)

e os bens particulares (ou excluídos da comunhão) serão somados separadamente, pois

haverá preenchimento de duas Declarações de ITCD eletrônicas (DITe), uma com incidência

da meação e a outra sem a incidência da meação.

Haverá apenas uma Declaração de ITCD eletrônica (DITe) se: o autor da herança não deixar

cônjuge/companheiro; o cônjuge/companheiro for o único herdeiro; inexistir bens comuns;

inexistir bens particulares ou excluídos da comunhão.

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Se o autor da herança deixar cônjuge/companheiro, os bens comuns (em regime de meação)

e os bens particulares (ou excluídos da comunhão) serão somados separadamente, pois

haverá preenchimento de duas Declarações de ITCD eletrônicas (DITe), uma com incidência

da meação e a outra sem a incidência da meação.

Com efeito, haverá duas partilhas com percentuais distintos para o cônjuge-meeiro, para os

herdeiros e para o cônjuge-herdeiro, se for o caso.

Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual

ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da

herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.

Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança;

caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.

Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e

testamentários. Todavia, a transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia

à herança, a rigor do parágrafo único do artigo 1.804 do Código Civil.

Havendo renúncia abdicativa, em favor do monte, a circunstância deverá ser mencionada e o

herdeiro renunciante não deverá figurar na partilha dos bens do espólio.

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Havendo renúncia translativa, por sua vez, haverá incidência do imposto de transmissão sobre

o valor do quinhão cedido. Na cessão não onerosa, o cessionário será contribuinte do ITCD.

Na hipótese de renúncia translativa haverá preenchimento de duas Declarações de ITCD

eletrônicas (DITe), uma para o inventário e outra para a doação (cessão não onerosa).

Ao final, o auto de orçamento deverá ser preenchido com o percentual final do monte-mor

que caberá ao cônjuge/companheiro e a cada herdeiro ou cessionário, com a indicação do

valor equivalente a cada quinhão.

Em conformidade com o auto de orçamento, o serviço notarial lavrará a escritura pública de

inventário e partilha, com a respectiva folha de pagamento para cada parte, declarando a

quota a pagar-lhe, a razão do pagamento e a relação dos bens que lhe compõem o quinhão.

As partes podem partilhar os bens como melhor lhes aprouver, observado o valor equivalente

a cada quinhão. Para cálculo da partilha e elaboração da respectiva folha de pagamento, as

partes deverão considerar o valor de avaliação fiscal.

Por fim, haverá um campo para registro de observações que o notário entender relevantes

sobre o auto de orçamento, que corresponde ao acerto final da partilha.

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2.3 Doação e demais transmissões não-onerosas

A primeira parte do formulário será preenchido com os dados de identificação do serviço

notarial, para que a SEFAZ possa identificar qual cartório está conduzindo o atendimento.

As hipóteses de incidência do ITCD, modalidade doação, estão definidas nos artigos 105 e 106

da Lei Ordinária nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre o Sistema Tributário

do Estado do Maranhão.

Do doador será informado o nome e número de inscrição no CPF (ou a razão social e o CNPJ),

estado civil e endereço com CEP.

Do donatário será informado o nome e número de inscrição no CPF, telefone, e-mail e

endereço com CEP.

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Nas escrituras de doação, recomenda-se a indicação do grau de parentesco entre os doadores

e os donatários (Recomendação nº 01/2016 da CGJ/MA, art. 2º, IX).

Será indicada a natureza de cada bem, que poderá ser propriedade ou domínio útil de bens

imóveis, direitos reais sobre imóveis, bens móveis, semoventes, direitos, títulos e créditos,

com o valor comprovado ou atribuído pelo doador para cada bem, além da informação do

percentual que será transmitido.

O campo documento serve para indicar qual a forma de comprovação da titularidade do bem

pelo autor da herança, que poderá ser, por exemplo: matrícula, extrato bancário, nota fiscal,

certificado de registro de veículo, título de inscrição de embarcação, dentre outros.

A descrição do bem deve ser o mais completa possível, fornecendo o máximo de elementos e

informações para o trabalho de avaliação. No item 2.4 deste Manual haverá esclarecimentos

e dicas para a descrição dos bens em geral.

O auto de orçamento deverá ser preenchido com o percentual do bem doado que caberá a

cada donatário, com a indicação do valor equivalente a cada cota-parte.

Por fim, haverá um campo para registro de observações que o notário entender relevantes

sobre o auto de orçamento da doação ou equivalente transmissão não-onerosa.

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2.4 Descrição dos bens e direitos

2.4.1 Bens imóveis É importante especificar se o ato notarial versará sobre a propriedade, o domínio útil ou

direitos reais sobre imóveis.

2.4.1.1 Bens imóveis urbanos

Deve ser informada a descrição constante da matrícula. A caracterização do imóvel

urbano deve conter: endereço completo, área total do terreno, área construída e

quaisquer dados e informações que auxiliem na localização do imóvel.

Quando o imóvel estiver localizado em São Luís, o número da inscrição imobiliária

municipal deverá ser informado.

2.4.1.2 Bens imóveis rurais

Deve ser informada a descrição constante da matrícula. A caracterização do imóvel

rural deve conter: localização detalhada, área em hectares e a existência de

benfeitorias.

Quando o imóvel estiver georreferenciado, será necessário anexar o arquivo SHP do

georreferenciamento.

Sempre que disponível, o número do Cadastro Ambiental Rural deverá ser informado.

2.4.1 Veículos automotores Deve-se informar marca/modelo, código Renavam, ano de fabricação e modelo, bem como o

valor atribuído pelas partes, podendo ser consultada a Tabela Fipe.

2.4.3 Ações de capital aberto Em se tratando de ações representativas do capital de sociedade, a base de cálculo é

determinada por sua cotação média na Bolsa de Valores na data da transmissão, ou na

imediatamente anterior quando não houver pregão ou quando essas não tiverem sido

negociadas naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de cento e oitenta dias.

2.4.4 Ações de capital fechado / quotas de capital social Deve ser anexado balanço patrimonial (último obrigatório a ser escriturado) firmado por

contador e a última alteração do quadro social. Ao descrever o bem, deve-se informar o CNPJ,

a razão social e a quantidade de ações/cotas que serão transferidas.

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2.4.5 Direitos, títulos e créditos Os direitos, títulos e créditos deverão ser especificados de acordo com os documentos que

lhes servem de comprovação, como contratos, títulos de créditos, saldos e extratos bancários.

2.4.6 Dinheiro em espécie Deve-se informar o montante de dinheiro em espécie.

No caso de moeda estrangeira, deve-se informar o montante em moeda estrangeira e o valor

convertido para moeda nacional.

2.4.7 Precatória Deve-se informar o valor atualizado e a data de emissão do título representativo do crédito.

2.4.8 Saldo de conta corrente, poupança e aplicações financeiras Deve-se informar o valor e a data de emissão do saldo/extrato bancário.

2.4.9 Semoventes Os semoventes serão quantificados por espécie.

Para cada espécie deverão ser informadas as características que determinam seu valor

unitário conforme “Tabela de Valores de Referência - Grupo Pecuária” constante de Portaria

disponibilizada no endereço da SEFAZ (http://www.sefaz.ma.gov.br).

2.4.10 Outros créditos, títulos ou direitos Os direitos, títulos e créditos deverão ser especificados de acordo com os documentos que

lhes servem de comprovação, como contratos, títulos de créditos, saldos e extratos bancários.

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3. Passo a passo da Resolução Administrativa nº 20/19 – GABIN

De acordo com a Resolução Administrativa nº 20/19 – GABIN, a sistemática para avaliação dos

bens e apuração do ITCD terá as seguintes etapas: atendimento das partes pelo serviço

notarial; preenchimento da Declaração de ITCD eletrônica (DITe); anexação do formulário

auxiliar da DITe e documentos; avaliação dos bens pela SEFAZ; emissão do DARE.

3.1 Atendimento das partes pelo serviço notarial

Para que seja possível preencher corretamente a Declaração de ITCD eletrônica (DITe) e o

formulário auxiliar da DITe, o serviço notarial deverá solicitar às partes a documentação

necessária para a prática do ato notarial, conforme previsto na legislação vigente:

• Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça

• Provimentos e resoluções do Conselho Nacional de Justiça

• Código Civil

• Código de Processo Civil

• Lei nº 7.433, de 18 de dezembro de 1985

• Decreto nº 93.240, de 9 de setembro de 1986

3.2 Preenchimento da Declaração de ITCD eletrônica (DITe)

A Declaração de ITCD eletrônica (DITe) deverá ser preenchida conforme manual de

preenchimento disponibilizado no endereço da SEFAZ (http://www.sefaz.ma.gov.br).

Após o preenchimento da Declaração de ITCD eletrônica (DITe), o acessará o portal da SEFAZ

para anexação de documentos, impressão do DARE e emissão do termo de quitação do ITCD.

Para acessar a Declaração de ITCD eletrônica (DITe) deverão ser informados o número da DITe

e o CPF do inventariante ou doador.

3.3 Validação do e-mail

Um código de validação será enviado ao e-mail informado pelo declarante no preenchimento

da Declaração de ITCD eletrônica (DITe). Será necessário acessar o portal do ITCD, no endereço

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da SEFAZ (http://www.sefaz.ma.gov.br), para informar o código de validação recebido. Este

procedimento é importante para confirmar que o e-mail fornecido esteja funcional, de modo

que a SEFAZ possa contatar o declarante, se preciso for, e para que o declarante seja

informado do término da avaliação dos bens e apuração do ITCD pela SEFAZ, conforme

disposto no item 3.5, abaixo.

3.4 Anexação do formulário auxiliar da DITe e documentos

Após preenchimento da DITe o serviço notarial anexará os documentos solicitados.

Além do formulário auxiliar da DITe, outros documentos relevantes poderão ser anexados

para facilitar o trabalho de avaliação dos bens e apuração do ITCD, tais como: saldo, extrato,

balanço contábil, planta e memorial descritivo, nota fiscal, contrato, título de crédito,

certificados, certidão de precatório, dentre outros.

3.5 Avaliação dos bens pela SEFAZ

A avaliação dos bens, direitos, títulos e créditos será efetuada após o aceite, pela SEFAZ, da

Declaração de ITCD eletrônica (DITe) e dos documentos anexados.

O inventariante ou doador será cientificado do término da avaliação dos bens e apuração do

ITCD pela SEFAZ, através do e-mail informado na DITe.

Considera-se efetivada a ciência do sujeito passivo da obrigação tributária: na data da emissão

do DARE do ITCD; ou, após 15 (quinze) dias do envio do e-mail pela SEFAZ (ciência ficta).

Discordando da avaliação, o contribuinte poderá, no prazo de 10 (dez) dias, contado da

respectiva ciência, requerer avaliação contraditória, por uma única vez. No caso de

requerimento de avaliação contraditória, o prazo para pagamento do ITCD será interrompido,

voltando a correr a partir da data da ciência do respectivo parecer.

3.6 Emissão do DARE

Para acessar a Declaração de ITCD eletrônica (DITe) e emitir o DARE, deverão ser informados

o número da DITe e o CPF do inventariante ou doador no link “Consulta Proposta ITCD”.

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Não identificado o pagamento do imposto no prazo de 30 (trinta) dias, será expedida

notificação de lançamento em nome do sujeito passivo da obrigação tributária.

Nas transmissões ou doações que se efetuarem sem pagamento do imposto devido, ficam

solidariamente por ele responsáveis os notários e registradores, pelos tributos devidos sobre

os atos praticados por eles, em razão de seu ofício, ou pelas omissões por que forem

responsáveis.

Não identificado o pagamento do imposto no prazo de 30 (trinta) dias, será expedida

notificação de lançamento em nome do sujeito passivo da obrigação tributária.

3.7 Emissão do Termo de Quitação

A comprovação do recolhimento do ITCD será feita através do Termo de Quitação.

Após o pagamento do tributo, o Termo de Quitação poderá ser emitido no link “Consulta

Proposta ITCD”, mediante informação do número da DITe e do CPF do inventariante ou

doador.

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4. Fiscalização dos serviços notariais pela SEFAZ

Os notários e registradores não poderão praticar atos que importem transmissão de bens

imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como cessões sem que os interessados

apresentem comprovante original do pagamento do ITCD.

Nas transmissões ou doações que se efetuarem sem pagamento do imposto devido, ficam

solidariamente por ele responsáveis os notários e registradores, pelos tributos devidos sobre

os atos praticados por eles, em razão de seu ofício, ou pelas omissões por que forem

responsáveis.

De acordo com a legislação tribuária, os notários e registradores ficam obrigados a facilitar à

fiscalização do órgão da Secretaria de Estado da Fazenda o exame em Cartório, dos livros,

registros e outros documentos e a lhe fornecer, gratuitamente, quando solicitada,

oficialmente, certidão de atos que forem lavrados, transcritos, averbados ou inscritos e

concernentes a imóveis ou direitos a eles relativos.