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 MANUAL DE PROCEDIMENTOS  Área Gestora SUPERINTENDÊNCIA DE COMPLIANCE, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS Código MGAIF Produto MANUAL DE GESTÃO DE APREÇAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Data Elaboração 15/09/2015 Edição Atualizada em: 05/07/2017 Página 1 de 65   Código MGAIF-3 Os princípios de conduta ética do Banco devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionárioes do Grupo 1 de 65   1. OBJETIVO ................................................................................................................................................... 4 2. BASE LEGAL / DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .............................................................................  4 3. PÚBLICO ALVO ......................................................................................................................................... 4 4. DIRETRIZES ............................................................................................................................................... 4 5. PRINCÍPIOS GERAIS ...............................................................................................................................  6 6. RESPONSABILIDADES / ATRIBUIÇÕES .............................................................................................  6 7. COBERTURA DE TÍTULOS .....................................................................................................................  7 8. CLASSES DE TÍTULOS FINANCEIROS ...............................................................................................  7 9. METODOLOGIAS DE APREÇAMENTO / PRECIFICAÇÃO ...............................................................  7 10. CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES ...................................................................................................  9 11. FONTE PRIMÁRIA DE COLETA DE PREÇOS / TAXAS ..................................................................  10 12. FONTE SECUNDÁRIA OU ALTERNATIVA DE COLETA DE PREÇOS/TAXAS .......................... 10 13. TRATAMENTO DE PREÇOS / TAXAS ................................................................................................  11 14. CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS ....................................................................................................  18 14.1.1. CURVA DE JUROS PRÉ FIXADA .......................................................................................  18 14.1.2. CURVA DE CUPOM DE SELIC ...........................................................................................  18 14.1.3. CURVA DE CUPOM DE IGP-M ...........................................................................................  18 14.1.4. CURVA DE CUPOM DE IPCA .............................................................................................  19 14.1.5. CURVA DE CUPOM DE INPC .............................................................................................  19 14.1.6. CURVA DE CUPOM DE DÓLAR .........................................................................................  19 14.1.7. CURVA DE CUPOM DE EURO ...........................................................................................  20 14.1.8. CURVA DE CUPOM DE IENE .............................................................................................  20 14.1.9. CURVA DE CUPOM DE ANBID ...........................................................................................  20 14.1.10. CURVA DE CUPOM DE TJLP .............................................................................................  21 

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

 

Área Gestora

SUPERINTENDÊNCIA DE COMPLIANCE, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

Código

MGAIF

Produto

MANUAL DE GESTÃO DE APREÇAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Data Elaboração

15/09/2015 Edição

Atualizada em:

05/07/2017

Página 1 de 65

  

Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Banco devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionárioes do Grupo 1 de 65

  

1.  OBJETIVO ................................................................................................................................................... 4 

2.  BASE LEGAL / DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................. 4 

3.  PÚBLICO ALVO ......................................................................................................................................... 4 

4.  DIRETRIZES ............................................................................................................................................... 4 

5.  PRINCÍPIOS GERAIS ............................................................................................................................... 6 

6.  RESPONSABILIDADES / ATRIBUIÇÕES ............................................................................................. 6 

7.  COBERTURA DE TÍTULOS ..................................................................................................................... 7 

8.  CLASSES DE TÍTULOS FINANCEIROS ............................................................................................... 7 

9.  METODOLOGIAS DE APREÇAMENTO / PRECIFICAÇÃO ............................................................... 7 

10.  CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES ................................................................................................... 9 

11.  FONTE PRIMÁRIA DE COLETA DE PREÇOS / TAXAS .................................................................. 10 

12.  FONTE SECUNDÁRIA OU ALTERNATIVA DE COLETA DE PREÇOS/TAXAS .......................... 10 

13.  TRATAMENTO DE PREÇOS / TAXAS ................................................................................................ 11 

14.  CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS .................................................................................................... 18 

14.1.1.  CURVA DE JUROS PRÉ FIXADA ....................................................................................... 18 

14.1.2.  CURVA DE CUPOM DE SELIC ........................................................................................... 18 

14.1.3.  CURVA DE CUPOM DE IGP-M ........................................................................................... 18 

14.1.4.  CURVA DE CUPOM DE IPCA ............................................................................................. 19 

14.1.5.  CURVA DE CUPOM DE INPC ............................................................................................. 19 

14.1.6.  CURVA DE CUPOM DE DÓLAR ......................................................................................... 19 

14.1.7.  CURVA DE CUPOM DE EURO ........................................................................................... 20 

14.1.8.  CURVA DE CUPOM DE IENE ............................................................................................. 20 

14.1.9.  CURVA DE CUPOM DE ANBID ........................................................................................... 20 

14.1.10.  CURVA DE CUPOM DE TJLP ............................................................................................. 21 

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 2 de 65

14.1.11.  CURVA DE CUPOM DE TR ................................................................................................. 21 

14.1.12.  CURVA LIBOR ........................................................................................................................ 21 

14.2.1.  LTN (LETRA DO TESOURO NACIONAL) .......................................................................... 22 

14.2.2.  LFT / LFT-B (LETRA FINANCEIRA DO TESOURO) ........................................................ 23 

a.  LFT (LETRA FINANCEIRA DO TESOURO) .............................................................................. 23 

b.  LFT- B (LETRA FINANCEIRA DO TESOURO, SÉRIE B) ....................................................... 23 

14.2.3.  NTN-A (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE A)................................................... 24 

14.2.3.  NTN-A-3 (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE A-3) ........................................... 25 

14.2.4.  NTN-B (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B)................................................... 26 

14.2.6.  NBC-E e NTN-D (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE D) ................................. 28 

14.2.7.  NTN-F (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE F) ................................................... 30 

14.2.8.  NTN-H (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE H) .................................................. 31 

14.2.9.  NTN-I (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE I) ...................................................... 31 

14.2.10.  BTN – BÔNUS DO TESOURO NACIONAL ....................................................................... 32 

14.2.11.  TÍTULO DA DÍVIDA AGRÁRIA - TDA ................................................................................. 32 

14.2.12.  CERTIFICADO FINANCEIRO DO TESOURO - CFT ....................................................... 33 

14.2.13.  TÍTULOS DA DÍVIDA EXTERNA – GLOBAL BONDS ...................................................... 33 

14.2.14.  RDB – RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO ..................................................................... 34 

14.2.15.  CRI – CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS ................................................. 34 

14.2.16.  LF – LETRAS FINANCEIRAS ............................................................................................... 36 

14.2.17.  LCI – LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ...................................................................... 36 

14.2.18.  LC – LETRAS DE CÂMBIO ................................................................................................... 37 

14.2.19.  LCA – LETRAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO ....................................................... 37 

14.2.20.  CPR - CÉDULA DO PRODUTOR RURAL ......................................................................... 37 

14.2.21.  CPR – CÉDULA PROD. RURAL INDEX. COMMODITY AGRÍCOLA ............................ 37 

14.2.22.  CPR – CÉDULA PROD. RURAL INDEXADA A BOI GORDO ........................................ 37 

14.2.23.  DEBÊNTURES ........................................................................................................................ 38 

14.2.24.  AÇÕES ..................................................................................................................................... 39 

14.2.25.  OPÇÃO SOBRE AÇÕES ....................................................................................................... 39 

15.2.25.  OPÇÕES – MODELO DE BLACK & SCHOLES ................................................................ 40 

14.2.26.  OPÇÃO GLOBAL .................................................................................................................... 41 

14.2.27.  OPÇÃO COM AJUSTE DIÁRIO ........................................................................................... 41 

14.2.28.  OPÇÃO SOBRE CESTA DE AÇÕES .................................................................................. 41 

14.2.29.  OPÇÃO DE ATIVOS DO AGRONEGÓCIO ........................................................................ 42 

14.2.30.  RENDA VARIAVEL ................................................................................................................. 43 

14.2.31.  OPERAÇÃO ESTRUTURADA PRÉ FIXADA ..................................................................... 44 

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 3 de 65

14.2.32.  FUNDOS DE INVESTIMENTO ............................................................................................. 45 

14.2.33.  FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS .................................. 45 

14.2.34.  DIREITOS CREDITÓRIOS E COTAS DE FIDC’S ............................................................ 46 

14.2.35.  FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES ................................................. 47 

14.2.36.  FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS .............................................................. 47 

14.2.37.  FUNDOS DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR ............................................................. 48 

14.2.38.  BDR – CERTIFICADO DE DEPÓSITO DE AÇÕES ......................................................... 48 

14.2.39.  NOTA PROMISSÓRIA ........................................................................................................... 49 

14.2.40.  CONTRATOS FUTUROS E TERMO BM&F ...................................................................... 49 

14.2.41.  TERMO DE AÇÃO .................................................................................................................. 49 

14.2.42.  RECIBO DE AÇÕES .............................................................................................................. 50 

14.2.43.  DERIVATIVOS - FUTUROS ................................................................................................. 50 

14.2.44.  SWAP (CONTRATO A TERMO DE TROCA DE RENTABILIDADE) ............................. 52 

14.2.45.  PONTA PRÉ ............................................................................................................................ 53 

14.2.46.  PONTA IGPM .......................................................................................................................... 53 

14.2.47.  PONTA DI1 .............................................................................................................................. 54 

14.2.48.  PONTA SELIC ......................................................................................................................... 55 

14.2.49.  PONTA TR ............................................................................................................................... 55 

14.2.50.  OUTROS TÍTULOS / LETRAS HIPOTECÁRIAS .............................................................. 57 

14.2.51.  PÓS TR: ................................................................................................................................... 57 

14.2.52.  OPERAÇÕES PRIVADAS / CDB ......................................................................................... 58 

14.2.53.  CDB-PRÉ ................................................................................................................................. 58 

14.2.54.  CDB-CDI .................................................................................................................................. 59 

14.2.55.  DPGE`s .................................................................................................................................... 60 

14.2.56.  OPERAÇÕES COMPROMISSADAS PÓS-FIXADAS CDI .............................................. 60 

14.2.57.  OPERAÇÕES COMPROMISSADAS PRÉ-FIXADAS ...................................................... 61 

14.2.58.  CCB’s ........................................................................................................................................ 62 

14.2.59.  CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – PRÉ-FIXADA ....................................................... 62 

14.2.60.  CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – PÓS FIXADA ....................................................... 63 

15.  CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................... 64 

16.  REGISTRO DA PUBLICAÇÃO E REVISÃO ........................................................................................ 64 

17.  APROVAÇÃO ........................................................................................................................................... 65 

 

   

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 4 de 65

1. OBJETIVO

Este manual tem por objetivo estabelecer a estrutura de gestão e controle de risco de

mercado do Grupo Inter “Grupo", com foco no apreçamento de instrumentos financeiros,

observadas as melhores práticas de mercado, bem como a legislação vigente.

2. BASE LEGAL / DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

2.1. Circular 3.634/2013 do Banco Central do Brasil;

2.2. Instrumento Normativo 584-Política de Apreçamento de Instrumentos Financeiros;

2.3. Instrução CVM No 55, de 20 de Outubro de 1986.

2.4. Política de Risco de Mercado do Grupo Inter;

2.5. Política de Risco de Crédito do Grupo Inter;

2.6. Política de Risco de Liquidez do Grupo Inter;

2.7. Resolução 4.277/2013 do Conselho Monetário Nacional;

2.8. Resolução 3.464/2007 do Conselho Monetário Nacional.

3. PÚBLICO ALVO

3.1. Este manual é aplicável a todos os funcionários que estejam ligados ao

monitoramento ou decisões acerca do risco de mercado, independentemente de

nível hierárquico ou função;

3.2. Conforme mencionado anteriormente, todas as responsabilidades e atribuições

dispostas neste documento devem ser respeitadas e implementadas para que a

transparência, segurança e eficácia das atividades realizadas estejam

asseguradas.

4. DIRETRIZES

4.1. O risco de mercado do Grupo é realizado de forma centralizada pela

Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos, segregada

das áreas de negociação.

4.1.1. Esta estrutura permite:

a. Assegurar que as políticas e estratégias para a gestão e controle dos riscos

de mercado sejam claramente definidas, estabelecendo limites

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 5 de 65

operacionais e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de

mercado alinhado às diretrizes do Conselho de Administração;

b. Assegurar que os processos e sistemas adotados para medir, monitorar e

controlar as exposições ao risco de mercado seja compatível com a

natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da

exposição, abrangendo todas as fontes de risco de mercado e gerando

relatórios tempestivos de exposição de riscos para as unidades de

negócios e para o Conselho de Administração;

c. Estabelecer processos e instrumentos para medir, monitorar e controlar a

exposição ao risco de mercado, tanto para as operações nas carteiras de

negociação e não negociação;

d. Assegurar o cumprimento da classificação de operações nas carteiras de

negociação e não negociação;

e. Definir claramente a governança e responsabilidades para o controle de

risco de mercado para o Grupo;

f. Divulgar as decisões, políticas, ferramentas e estratégias para o

gerenciamento de risco de mercado para todo o Grupo;

g. Avaliar mensalmente e através de sistema apropriado para esse tipo de

procedimento a acurácia de preços, índices, taxas e demais dados

utilizados no processo de apreçamento observáveis no mercado ou

resultante de premissas estabelecidas pelo Grupo.

Nota: A Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles

Internos está subordinada diretamente ao Conselho de Administração

do Grupo.

4.2. Sistemas de Suporte

4.2.1. No Grupo, os trabalhos de apreçamento de instrumentos financeiros são

realizados por pessoal tecnicamente qualificado e por sistemas preparados

para esse tipo de procedimento. A exposição do Grupo é calculada

utilizando-se o sistema “Basiléia e Mercado” (Élin Duxus Consultoria Ltda.),

através do qual são produzidas informações para municiar a Diretoria, às

áreas de Tesouraria e Financeira e à Inter DTVM;

4.2.2. O sistema “Basiléia e Mercado” para gestão de riscos utiliza como fonte de

informações sites de provedores de dados do mercado, como: BM&F

Bovespa, CETIP, Banco Central do Brasil, Anbima e Bloomberg. Tais

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 6 de 65

informações são carregadas automaticamente no sistema face a integração

com esses provedores de dados, e internamente com os legados de back-

office do Grupo;

4.2.3. O sistema é responsável pela geração de uma série de informações que

carecem de prazo de entrega, como: Documento de Risco de Mercado

(DRM), Documento de Risco de Liquidez (DRL), Documento de Limites

Operacionais (DLO) e Documento Diário de Riscos (DDR), além de calcular

a Rban - parcela de exposição ao risco das operações classificadas na

carteira de não negociação (banking book), utilizando a metodologia do VaR

paramétrico, num Horizonte de Tempo (Time Horizon - TH) de 252 dias,

escalado para 1 dia e com 99% de nível de confiança (Confidence Level –

CL);

4.2.4. No sistema também são realizados os testes de estresse, além do

Backtesting, que é uma ferramenta estatística que tem por objetivo verificar

a consistência entre as perdas observadas e as perdas estimadas.

5. PRINCÍPIOS GERAIS

5.1. Este manual descreve os procedimentos e práticas de marcação a mercado dos

ativos sob custódia do Grupo. As práticas aqui detalhadas estão sob contínua

revisão com o objetivo de melhor refletir o valor dos nossos ativos;

5.2. Em caso de ausência de boa referência de preços nestas fontes, buscamos construir

um consenso entre um grupo de players independentes e que tenham

representatividade na realização de negócios do instrumento em questão;

5.3. Para os fundos com “quotas de fechamento”, todos os ativos serão precificados em

d-zero, aplicando as taxas/indicadores do dia útil imediatamente anterior.

6. RESPONSABILIDADES / ATRIBUIÇÕES

6.1. A estrutura operacional e administrativa do Grupo garante a total independência

entre as áreas que administram os recursos e os responsáveis pelo levantamento de

preços utilizados na marcação a mercado. Esta estrutura tem como principal

responsável a Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles

Internos, e conta com o apoio principalmente do Comitê de Ativos e Passivos.

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 7 de 65

Nota 1: A Auditoria Interna será responsável por verificar a aderência, validade das

premissas, métodos matemáticos e os sistemas de informática empregados

no processo.

7. COBERTURA DE TÍTULOS

7.1. Uma ampla cobertura de títulos é necessária para a correta marcação a mercado de

carteiras. Este manual descreve métodos de marcação a mercado tanto para

classes de títulos que compõem atualmente os fundos e carteiras mantidos pela

instituição, mas também outras classes que eventualmente possam existir nestes

fundos e carteiras.

8. CLASSES DE TÍTULOS FINANCEIROS

8.1. O documento de marcação a mercado cobre ativos das seguintes classes de títulos

financeiros:

8.1.1. Renda Fixa – À vista (públicos e privados);

8.1.2. Renda Variável – À vista;

8.1.3. Renda Variável – Derivativos.

8.2. Para todas as classes, são apresentados os cálculos e/ou modelos utilizados na

avaliação de títulos. É descrita, ainda, a forma pela qual as “Curvas de Taxas de

Juros” são calculadas. Essas curvas de juros são conjuntos de prazos e taxas que

refletem parte das condições de mercado utilizadas nos procedimentos de cálculo.

9. METODOLOGIAS DE APREÇAMENTO / PRECIFICAÇÃO

9.1. O Grupo realiza a precificação dos instrumentos financeiros através do sistema

“Basiléia e Mercado”. A descrição da metodologia de apreçamento/precificação dos

instrumentos financeiros do Grupo está detalhada no seguinte endereço:

https://docs.duxus.com.br/display/public/PUB/Plataforma+Integrada+de+Risco+Duxus

9.2. A responsabilidade do apreçamento/precificação de todos os saldos de instrumentos

financeiros que estiverem classificados nas categorias “títulos para negociação”,

“títulos disponíveis para venda”, “instrumentos financeiros derivativos”, e, “demais

instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado, independentemente da

sua classificação na carteira de negociação” ou da empresa do Grupo é da

Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos;

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 8 de 65

9.3. Mensalmente, com base no último dia útil do mês, a área deverá apurar a diferença

entre o saldo registrado contabilmente e o valor apurado no

apreçamento/precificação individual dos instrumentos financeiros. Será considerado

ajuste prudencial quando o valor marcado a mercado for menor que o valor

registrado contabilmente;

9.4. Apurada as diferenças, faz-se um novo cálculo para apuração do percentual médio

de perda em relação ao valor registrado contabilmente. Caso esse percentual seja

superior ao índice de 1,00% (um ponto percentual), no período de 01 (um) ano,

então utiliza-se a média, caso contrário utiliza-se 1,00%, (sempre o que for maior)

sobre o saldo total registrado na conta contábil “1.3.0.00.00.4 – Títulos e Valores

Mobiliários” do Catálogo de Documento (CADOC) 4060 ou 4046 do último dia útil de

cada mês, veja o exemplo a seguir:

Saldo Contábil 1.3.0.00.00.4 R$32.650.000,00 x 1,00% = R$326.500,00

(esse é o saldo a ser registrado na conta 111.92.12 do DLO)

9.5. No caso acima, se o índice de 1,00% for superior a média da variação de perda em

relação ao valor registrado contabilmente, então assume-se 1,00% (um porcento).

Caso a variação média (no horizonte de um ano) da perda em relação ao saldo

contábil seja superior a 1,00% (um porcento), então assume-se esse índice;

9.6. O resultado dessa conta deverá ser registrado no Documento de Limites

Operacionais (DLO) na conta estipulada pelo regulador;

9.7. Semestralmente, o percentual de ajuste prudencial citado no item 9.4 deverá ser

submetido ao Comitê de Riscos e Capital e ao Conselho de Administração para

alteração (se for o caso), validação e aprovação;

9.8. Caberá exclusivamente ao Conselho de Administração a alteração do

índice/percentual de perdas, devendo as alterações serem registradas em Ata com

os motivos que levaram a mudança;

9.9. A marcação a mercado dos instrumentos financeiros será possível somente com os

arquivos no formato “XML” encaminhado pelos administradores/gestores dos

recursos;

9.10. Para os fundos de investimentos da IDTVM, o apreçamento ocorrerá semanalmente

e as informações serão reportadas aos seus gestores para avaliação e tomada de

decisão se for o caso;

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Código

MGAIF-3

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9.11. Estes arquivos são padronizados por leiautes pré-estabelecidos pela Comissão de

Valores Mobiliários (CVM) e são importados pelo sistema “Basiléia e Mercado” para

execução do apreçamento/precificação dos recursos.

10. CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES

10.1. A classificação das operações do Grupo nas categorias determinadas pela Circular

3.068 de 08/11/2001 (disponível para venda, negociação, ou mantido até o

vencimento), obedecerá ao critério estabelecido na referida Circular, de acordo com

o objetivo da compra;

10.2. As operações de Tesouraria terão sua classificação registrada pelo operador de

mesa, no ato da compra, no sistema de Administração de Carteiras. Já as demais

carteiras terão sua atribuição realizada pela Contabilidade;

10.3. Para os fundos de investimentos administrados pela Inter Distribuidora de Títulos e

Valores Mobiliários, em conformidade com a Instrução CVM nº 577 - Plano Contábil

dos Fundos de Investimento (COFI) - os ativos de renda fixa podem ser classificados

como “Ativos para Negociação” ou “Ativos Mantidos até o Vencimento”.

10.3.1. Os “Ativos para Negociação” são aqueles adquiridos para serem negociados

frequentemente e serão marcados a mercado de acordo com os preços

disponibilizados por fontes públicas ou por modelo de precificação

previamente definido.

10.3.2. Os “Ativos Mantidos até o Vencimento” são títulos para os quais, na data de

aquisição, for declarada intenção aos cotistas do fundo em preservar volume

de aplicações compatível com a manutenção de tais ativos na carteira do

fundo até o seu efetivo vencimento.

10.4. A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro no reconhecimento

inicial é normalmente o preço de transação. Se o administrador avaliar que o preço

de transação do instrumento financeiro é diferente do valor justo no reconhecimento

inicial, a diferença entre o valor justo e o preço de transação deve ser reconhecida

no resultado do período, no ato da transação.

10.5. Na categoria ativos para negociação devem ser registrados títulos e valores

mobiliários adquiridos com a finalidade de serem ativa e frequentemente

negociados.

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 10 de 65

10.6. Na categoria ativos mantidos até o vencimento devem ser registrados títulos e

valores mobiliários quando, na data da aquisição, houver intenção dos cotistas em

preservar volume de aplicações compatível com a manutenção de tais ativos na

carteira do fundo até o vencimento, desde que sejam observadas, cumulativamente,

as seguintes condições:

a. O fundo de investimento seja destinado a um único investidor, a investidores

pertencentes ao mesmo conglomerado ou grupo econômico-financeiro ou fundos

de investimento fechados exclusivamente destinados a investidores qualificados,

esses últimos definidos como tal pela regulamentação editada pela CVM

relativamente às categorias de investidores dos fundos de investimento;

b. Haja declaração formal de todos os cotistas, devendo constar que possuem

capacidade financeira para levar ao vencimento os ativos classificados nesta

categoria;

c. Todos os cotistas que ingressarem no fundo a partir da classificação nesta

categoria declarem formalmente, por meio do termo de adesão ao regulamento do

mesmo, sua capacidade financeira e anuência à classificação de títulos e valores

mobiliários integrantes da carteira do fundo na categoria mencionada neste item.

11. FONTE PRIMÁRIA DE COLETA DE PREÇOS / TAXAS

11.1. As taxas são obtidas, diretas ou indiretamente, a partir das fontes primárias de

informações de mercado divulgadas pelos seguintes provedores:

Tipo de Dado Fonte Forma de Importação Complemento

Taxas de Títulos Públicos / Debêntures ANBIMA Download de arquivo www.anbima.com.br

SELIC Banco Central Acesso à página www.bcb.gov.br

Contratos / Curvas BMF BMF Download de arquivo www.bmf.com.br

CDI CETIP Download de arquivo www.cetip.com.br

Cotações de Ações e Derivativos BOVESPA Download de arquivo www.bovespa.com.br

CDB’s, LF’s e outros dados não listados anteriormente

IF’s do SFN Acesso às páginas das IF’s.

Site das IF’s

12. FONTE SECUNDÁRIA OU ALTERNATIVA DE COLETA DE PREÇOS/TAXAS

12.1. No caso da ausência de dados ou de inconsistência dos mesmos, a área

responsável por obter os dados de mercado deverá realizar o seguinte

procedimento:

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12.1.1. Consultar as taxas divulgadas pela Reuters e/ou Bloomberg e/ou Broadcast;

e/ou Comdinheiro.

Nota 1: Para o caso de não divulgação de informações por fontes de

mercado, ou assimetria nos preços, a precificação dos ativos para

o dia corrente poderá estar aderente a um cenário simulado pelo

nosso Comitê de Ativos e Passivos em reunião extraordinária. A

diferença dos preços desse cenário simulado relativamente aos

obtidos pelas fontes primárias originará uma provisão na carteira

de forma a garantir que as posições ativas reflitam os reais valores

de mercado, dadas essas condições excepcionais.

13. TRATAMENTO DE PREÇOS / TAXAS

13.1. CONVENÇÃO DE TAXAS

A manipulação de taxas exige o conhecimento prévio de uma série de parâmetros

que dizem respeito a como elas devem ser transformadas, para que seja possível

calcular, por exemplo, os fatores de desconto e os fluxos de pagamento. Esse

conjunto de parâmetros representa a CONVENÇÃO pela qual a taxa é expressa. A

convenção de uma taxa tem a seguinte constituição:

 

a. Período De Capitalização

I. Diário;

II. Mensal;

III. Semestral; e

IV. Anual.

b. Tipo De Capitalização

I. Linear;

II. Exponencial.

c. Contagem De Dias / Dias No Mês / Dias No Ano

I. 30/360: Dias corridos/Meses com 30 dias/Anos com 360 dias;

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II. ACT/360: Dias corridos/Meses com número efetivo de dias corridos/Anos

com 365 dias;

III. WD/252: Dias úteis / Meses com número efetivo de dias úteis.

Os ativos apresentados nesse documento são referenciados a uma ou mais das

seguintes estruturas a termo:

a. Juro Nominal (Pré);

b. Juros Pré BMF;

c. Selic Pré BMF;

d. Cupom de TR;

e. Cupom de IGPM;

f. Cupom de SELIC;

g. Cupom de IPCA.

13.2. TERMOS E CONDIÇÕES

Chamam-se Termos e Condições o conjunto de descrições que caracterizam um

título financeiro, revelando a forma como o seu detentor é remunerado. A partir dos

Termos e Condições de um título é possível determinar seu fluxo de pagamentos e

conhecer particularidades do título.

13.3. FLUXOS DE PAGAMENTOS

13.3.1. Para os títulos que apresentam fluxos de pagamento, torna-se necessário

determinar de que forma seus fluxos se distribuem ao longo do tempo.

Com esse objetivo, os Termos e Condições daquele título fazem menção,

frequentemente, há três parâmetros básicos:

a. Taxas e cronograma de capitalização;

b. Taxas e cronograma de amortização; e

c. Taxas e cronograma de pagamento de juros.

13.3.2. Por “capitalização” entende-se toda correção de valor que resulta aumento

de valor do principal, sem que haja fluxo de pagamentos. “Amortizações”

são fluxos de pagamento que afetam o principal e extingue, total ou

parcialmente, a dívida do emissor do título para com seu detentor.

“Pagamentos de juros” são remunerações programadas que não afetam o

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valor do principal. Esses três parâmetros podem ser fixos, flutuantes,

constantes ou variáveis.

13.4. CORREÇÃO DO VALOR NOMINAL DE TÍTULOS

13.4.1. Diversos “índices e taxas” são utilizados na atualização ou correção dos

valores nominais dos títulos, o que afeta diretamente o cálculo de seus

preços de mercado. De forma genérica, esses indexadores comportam-se

como índices de capitalização, podendo ser considerados “moedas” nas

quais os títulos estão denominados. Os principais índices e taxas utilizados

são:

a. CDI;

b. SELIC;

c. IGPM;

d. TR; e

e. IPCA.

13.5. ESTRUTURAS A TERMO

13.5.1. Estruturas a termo de taxas de juros são curvas que relacionam taxas spot,

que representam investimentos sem pagamentos intermediários de juros, a

seus respectivos prazos de vencimento. Em sua construção devem ser

utilizados títulos que sejam denominados em uma mesma moeda, que

possuam a mesma qualidade de crédito e que possam ser observados no

mesmo instante. Os cálculos são realizados obedecendo a seguinte fórmula:

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13.5.2. São obtidos diariamente, através de consultas aos provedores

anteriormente citados, os seguintes dados:

a. Taxas médias de swap da BM&F para os seguintes títulos:

I. DI x TR 252;

II. GPM x DI1 252; e

III. PRE x DI252.

b. Taxa média do CDI-Cetip, para a composição da curva de juros nominal;

c. Taxa SELIC.

13.6. CRIAÇÃO DAS TAXAS SPOT DE MERCADO

De posse das informações primárias, passa-se a determinar as taxas básicas a

serem utilizadas posteriormente pelo processo de interpolação.

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13.7. CURVA DE JUROS NOMINAL

Período de Capitalização: Diário

Tipo de Capitalização: Exponencial

Contagem de Dias: Dias Úteis / Ano 252 dias

Fonte: BMF

13.8. CUPOM DE IGPM (CURVA DE JUROS REAL)

13.8.1. O IGPM acumulado é divulgado ao final de cada mês, visto isso, buscou-se

uma alternativa para criação de um índice diário de IGPM, buscando

facilitar o cálculo de marcação a mercado de título indexado a esta

“moeda”.

13.8.2. Utilizando a divulgação, realizada pela ANBIMA, da prévia do IGPM mensal

(IGPM projetado), realizamos o seguinte cálculo:

onde:

a. IGPM = Índice IGPM diário;

b. IGPM = último índice IGPM divulgado;

c. IGPM = Expectativa (pesquisa de mercado) do IGPM mensal

divulgado pela ANBIMA;

d. du = dias úteis até a próxima divulgação de índice IGPM;

e. du c = dias úteis do mês corrente.

13.8.3. A curva de cupom de IGPM utilizada origina-se da seguinte informação:

a. Taxas e preços negociados para as NTN-Cs divulgados pela ANBIMA.

13.8.4. As taxas de mercado são assim obtidas:

a. Coleta-se, diretamente, a taxa para cada contrato de Swap IGPM x DI1;

Período de Capitalização: Diário

Tipo de Capitalização: Exponencial

Contagem de Dias: Dias Úteis / Ano 252 dias

Fonte: FGV

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13.9. CUPOM DE TR

13.9.1. A estrutura a termo de TR baseia-se nos prazos e taxas de Swap DI x TR

divulgadas pela BM&F. Trata-se de taxas anualizadas (252 dias úteis), com

capitalização diária.

a. As taxas de mercado são assim obtidas:

b. Coleta-se, diretamente, a taxa para cada contrato de Swap DIxTR.

c. Os títulos Swap DIxTR apresentam as características abaixo descritas,

também chamadas convenções de taxa:

Período de Capitalização: Diário

Tipo de Capitalização: ExponencialContagem de Dias: Dias Úteis / Ano 252 dias

Fonte: BMF

13.10. VALIDAÇÃO DE DADOS

13.10.1. O processo de construção das estruturas a termo conta com rotinas de

limpeza de dados, objetivando manter a qualidade das informações

(exclusão de outliers) e corrigir distorções de leituras de mercado,

causado pelas características dos contratos negociados como, por

exemplo, os cupons sujos de cupom cambial.

13.10.2. A identificação de outliers se dá pela comparação da curva do dia com os

intervalos de confiança criados com 1, 2 e 3 desvios padrão em torno da

curva do dia anterior, considerando-se cada prazo (vértice da curva).

13.10.3. Observações fora desses intervalos representam valores extremos, que

são cuidadosamente analisados, com a possibilidade de serem

eliminados do processo de geração das estruturas a termo.

13.11. INTERPOLAÇÃO DE CURVAS

Utiliza-se a interpolação exponencial para determinar taxas para prazos

intermediários que não podem ser observados a partir das transações de mercado

diretamente.

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13.12. EXTRAPOLAÇÃO DE CURVAS

13.12.1. Em alguns casos, a estrutura a termo construída não cobre todo o

espectro temporal das operações a serem contempladas. Dessa forma,

torna-se necessário extrapolar a curva criada. Para tanto, repete-se o

último forward observado de acordo com os cálculos a seguir:

onde:

a. d n−1 = Prazo da penúltima taxa disponível;

b. d n = Prazo da última taxa disponível;

c. d n+1 = Prazo da taxa a ser extrapolada;

d. D = Prazo de capitalização das taxas;

e. r n−1 = Penúltima taxa disponível;

f. r n = Última taxa disponível;

g. r n+1 = Taxa a ser obtida pela extrapolação.

13.13. SUPERVISÃO DINÂMICA DOS PREÇOS

13.13.1. Realçamos que a supervisão é uma atividade paralela às outras

atividades do processo de marcação a mercado.

13.13.2. O fluxo de Informação e departamentos responsáveis pelo processo de

marcação a mercado encontra-se descrito abaixo.

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13.13.3. O processo de validação e controle, realizado pelo departamento de

custódia, compara as informações obtidas com a base histórica.

14. CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS

14.1. CURVAS DE MERCADO

14.1.1. CURVA DE JUROS PRÉ FIXADA  

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BM&F/Bovespa;

b. Origem: a origem será obtida de acordo com o prazo:

I. Taxa DI, para o primeiro dia útil;

II. Taxa de DI Futuro.

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial,

base 252 dias úteis;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.2. CURVA DE CUPOM DE SELIC  

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: ANBIMA;

b. Origem: taxas indicativas de LFT (Letras Financeiras do Tesouro);

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial, base

252 dias úteis;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.3. CURVA DE CUPOM DE IGP-M  

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BM&F/Bovespa;

b. Origem: taxas de swap DI x IGP-M;

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c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial, base

252 dias úteis;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.4. CURVA DE CUPOM DE IPCA

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: ANBIMA;

b. Origem: taxas indicativas de NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série

B);

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Bootstrapping;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.5. CURVA DE CUPOM DE INPC  

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BM&F/Bovespa;

b. Origem: taxas de swap INPC;

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial, base

252 dias úteis;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.6. CURVA DE CUPOM DE DÓLAR

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BM&F/Bovespa;

b. Origem: Futuro de DDI

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação linear, base 360

dias corridos;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

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14.1.7. CURVA DE CUPOM DE EURO

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BM&F/Bovespa;

b. Origem: taxas de swap DI x Euro;

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação linear, base 360

dias corridos;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.8. CURVA DE CUPOM DE IENE

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BM&F/Bovespa;

b. Origem: em função do vértice:

I. Taxa REAL x IENE e Curva Pré sem Caixa, para o primeiro mês;

II. Taxa “Cupom Sujo de Yen”, para os vértices mais longos.

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação linear, base 360

dias corridos;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.9. CURVA DE CUPOM DE ANBID

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: ANBID e BM&F/Bovespa;

b. Origem: a origem será obtida de acordo com o prazo:

I. Taxa ANBID, para os vértices anteriores à última taxa conhecida;

II. Taxa de swap DI x ANBID, para os vértices mais longos.

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial, base

252 dias úteis;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

f. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis

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14.1.10. CURVA DE CUPOM DE TJLP

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BNDES e BM&F/Bovespa;

Origem: a origem será obtida de acordo com o prazo:

I. Taxa TJLP, até o prazo final de sua vigência;

II. Taxa de swap TJLP x Pré, para os vértices mais longos.

b. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial,

base 252 dias úteis;

c. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

d. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.11. CURVA DE CUPOM DE TR

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: BACEN e BM&F/Bovespa;

b. Origem: a origem será obtida de acordo com o prazo:

I. Taxa TR, até o prazo final de sua vigência;

II. Taxa de swap DI x TR, para os vértices mais longos.

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial,

base 252 dias úteis;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 252 dias úteis;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 252 dias úteis.

14.1.12. CURVA LIBOR

Essa curva deve possuir as seguintes características:

a. Fonte de Dados: Market Feeder disponível;

b. Origem: a origem será obtida de acordo com o prazo:

I. Curto Prazo: taxa over interbancária, apurada pelo BBA;

II. Médio Prazo: futuros de taxas de juros em libra esterlina;

III. Longo Prazo: taxas de swap.

c. Metodologia para obtenção de Vértices: Interpolação exponencial, base

365 dias corridos;

d. Metodologia para interpolação: Exponencial, base 365 dias corridos;

e. Metodologia para extrapolação: Exponencial, base 365 dias corridos.

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14.2. TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

14.2.1. LTN (LETRA DO TESOURO NACIONAL)

A LTN é um título que possui um único fluxo de caixa, pago na data de

maturidade, no valor R$1.000,00.

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do

í lModalidade: Escritural, nominativa e negociável

Forma de Colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Rendimento: Desconto.

Amortização do Principal: Valor nominal na data de maturidade do título.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas Indicativas.

Fórmula de Preço:

onde:

a. r = BR taxa de JUROS NOMINAL para “du” dias úteis;

b. P = preço teórico do título;

c. du = número de dias úteis entre a data da avaliação e o vencimento do

título.

Exemplo Numérico:

a. Data de Emissão: 04/08/2002.

b. Data de Avaliação: 11/06/2003.

c. Data de Maturidade: 06/10/2004

d. Dias úteis entre a data de avaliação e a maturidade: 336

e. Valor de Resgate: 1.000,00

f. Taxa de JUROS NOMINAL para 336 dias úteis, na data de avaliação: 21.68%

Cálculo Exemplo:

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14.2.2. LFT / LFT-B (LETRA FINANCEIRA DO TESOURO)

A LFT e LFT-B são títulos ajustados, diariamente, pela taxa SELIC

(divulgada pelo BACEN), que, na sua data base, possui um valor de

R$1.000,00.

a. LFT (LETRA FINANCEIRA DO TESOURO)

Prazo: Definido pelo STN

Modalidade: Escritural, nominativa e negociável

Forma de Colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Rendimento: Taxa Selic

Amortização do Principal: Valor nominal atualizado pelo respectivo rendimento, desde a data-base do título.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas Indicativas.

b. LFT- B (LETRA FINANCEIRA DO TESOURO, SÉRIE B) Prazo: 15 anos.

Modalidade: Escritural, nominativa e negociável

Forma de Colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Rendimento: Taxa Selic sobre o valor nominal.

Amortização do Principal: Valor nominal, atualizado pelo respectivo rendimento, desde a data base do título.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas Indicativas.

Fórmula de Preço:

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onde:

a. P = preço teórico do título;

b. du = número de dias úteis existentes entre a data de avaliação e o

vencimento do título;

c. r selic = taxa de CUPOM DE SELIC para “du” dias úteis;

d. t−1 SELIC = índice SELIC acumulado até a data de avaliação;

e. db−1 SELIC = índice SELIC acumulado até a data base.

Exemplo de Cálculo:

a. Data de Avaliação: 11/06/2003

b. Data de Emissão: 20/09/2002

c. Data Base: 01/07/2000

d. Data de Maturidade: 18/12/2013

e. Valor Nominal: 1.000,00

f. Dias úteis entre a data de avaliação e a maturidade: 2648

g. Índice Selic na data base:5.187663173

h. Índice Selic na data de avaliação: 8.653599306

i. Taxa de CUPOM DE SELIC: 0.0176643449

Cálculo:

14.2.3. NTN-A (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE A)

A NTN-A é um título que tem valor nominal com prazo de até 16 anos

observado os vencimentos do Brazilian Investment Bond (BIB) utilizado na

operação de troca.

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Prazo: Até 16 anos, observado o cronograma remanescente de 

vencimentos do Brazil Investment Bond (BIB) utilizado na 

operação de troca.

Modalidade: Nominativa e negociável

Forma de Colocação: Direta, em favor do interessado, podendo ser colocadas ao 

par, com ágio ou deságio

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Taxa de Juros: 6% a.a., aplicada sobre o valor nominal atualizado.

Atualização do Valor Nominal: Variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos no 

mercado de câmbio de taxas livres, sendo consideradas as 

taxas médias dos dias úteis imediatamente anteriores à data‐

base e à data do vencimento do título.

Pagamento de Juros: Todo dia quinze dos meses de março e setembro, com ajuste 

no primeiro período de fluência, quando couber.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas Indicativas.

14.2.3. NTN-A-3 (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE A-3)

A NTN-A3 é um título que tem valor nominal com prazo de até 27 anos

observado os vencimentos do Par Bond (PB) utilizado na operação de troca.

Prazo: Até 27 anos, observado o cronograma remanescente de 

vencimentos do Par Bond (PB) utilizado na operação de troca.

Modalidade: Nominativa e negociável

Forma de Colocação: Direta, em favor do interessado, podendo ser colocadas ao 

par, com ágio ou deságio

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Taxa de Juros: Aplicada sobre o valor nominal atualizado.

Atualização do Valor Nominal: Variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos no 

mercado de câmbio de taxas livres, sendo consideradas as 

taxas médias dos dias úteis imediatamente anteriores à data‐

base e à data do vencimento do título.

Pagamento de Juros: Todo dia quinze dos meses de abril e outubro, com ajuste no 

primeiro período de fluência, quando couber.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas Indicativas.

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Código

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 26 de 65

14.2.4. NTN-B (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B)

A NTN-B é um título que tem o valor nominal indexado ao IPCA, com

pagamento de cupons semestrais sobre o valor nominal atualizado.

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do título.

Modalidade: Escritural, nominativa e negociável

Forma de Colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Taxa de Juros: Definida pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do título, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal atualizado.

Amortização do Principal: Em parcela única, na data do vencimento.

Atualização do Valor Nominal: Variação do IPCA desde a data-base do título até o vencimento.

Pagamento de Juros: Semestralmente, com ajuste no primeiro dia de fluência, quando couber. O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral a ser definida para seis meses, independente da data de emissão do título.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas Indicativas.

Fórmula de Preço:

onde:

a. P = preço teórico do título;

b. IPCA t = número índice do IPCA projetado para a data de avaliação;

c. IPCA db = número índice do IPCA na data-base do título;

d. du i = dias úteis entre o instante de avaliação e a data do fluxo;

e. T = data de maturidade do título;

f. r IPCA = taxa de juros CUPOM de IPCA;

g. Juros = definido pela fórmula onde a taxa anual é a taxa de cupom do

contrato.

14.2.5. NTN-C (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE C)

A NTN-C é um título que tem o valor nominal indexado ao IGP-M e paga

cupons semestrais sobre o valor nominal atualizado.

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Código

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 27 de 65

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do

título. Modalidade: Escritural, nominativa e negociável

Forma de Colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Taxa de Juros: Definida pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do título, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal atualizado.

Amortização do Principal: Em parcela única, na data do vencimento.

Atualização do Valor Nominal: Variação do IPCA desde a data-base do título até o vencimento.

Pagamento de Juros: Semestralmente, com ajuste no primeiro dia de fluência, quando couber. O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral a ser definida para seis meses, independente da data de emissão do título.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas Indicativas.

Fórmula de Preço:

onde:

a. P = preço teórico do título;

b. IGPM t = Índice do IGPM projetado para a data de avaliação;

c. IGPM db = número índice do IGPM na data-base do título;

d. du i = dias úteis entre o instante de avaliação e a data do fluxo;

e. T = data de maturidade do título;

f. r IGPM = taxa de CUPOM DE IGPM;

g. c i = taxa de cupom do fluxo “i”.

Exemplo de Cálculo:

a. Data de Avaliação: 11/06/2003

b. Data de Emissão: 01/08/2000

c. Data Base: 01/07/2000

d. Data de Maturidade: 01/07/2005

e. Valor Nominal: 1.000,00

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f. Cupom: 6% - exponencial

g. Dias úteis entre a data de avaliação e a maturidade: 520

h. Índice IGPM na data base: 199.3789

i. Índice IGPM projetado para a data de avaliação: 314.07799

Evento Data Evento Data % Pagamento VNA Valor a Receber

Juros 01/07/2003 2,95633014 1.575,2819682301 46,57008304

Juros 01/01/2004 2,95633014 1.575,2819682301 46,57008304

Juros 01/07/2004 2,95633014 1.575,2819682301 46,57008304

Juros 01/01/2005 2,95633014 1.575,2819682301 46,57008304

Juros 01/07/2005 2,95633014 1.575,2819682301 46,57008304

Amortização 01/07/2005 100,00 1.575,2819682301 1.575,2819682301

14.2.6. NBC-E e NTN-D (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE D)

São títulos que têm o valor nominal indexado ao dólar PTAX, com

pagamento de cupons semestrais sobre o valor nominal atualizado.

Contrato: NTN-D

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do título.

Modalidade: Nominativa e negociável.

Forma de colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Taxa de Juros: Definida pelo Tesouro Nacional, quando da emissão do título, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal atualizado.

Amortização do Principal: Em parcela única, na data do vencimento.

Atualização do Valor Nominal:

Variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos, no mercado de câmbio de taxas livres, sendo consideradas as taxas médias dos dias úteis imediatamente anteriores às datas de emissão e do vencimento do título.

Pagamento de Juros: Semestralmente, com ajuste no primeiro dia de fluência, quando couber. O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral, a ser definida para seis meses, independente da data de emissão do título.

Negociação dos Juros: Os cupons de juros dos títulos com prazo igual ou superior a cinco anos emitidos em oferta pública entre 1º outubro de 1997 e 17 de julho de 2000 poderão ser negociados separadamente do principal, permanecendo com suas características de emissão.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas indicativas.

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Fórmula de Preço:

onde:

a. P = Preço teórico do título;

b. dc i = Dias corridos entre o instante de avaliação e a data do fluxo;

c. T = Data de maturidade do título;

d. Rcci = Taxa de CUPOM CAMBIAL SUJO para o prazo “i”;

e. CFi = Fluxo de caixa a ser pago no prazo “i”;

f. PTAX da-1 = Dólar PTAX800 do dia útil anterior à data de avaliação;

g. PTAX db-1 = PTAX800 do dia útil anterior à data base.

Exemplo de Cálculo:

a. Data de Avaliação: 11/06/2003

b. Data de Emissão: 27/06/2001

c. Data Base: 01/07/2000

d. Data de Maturidade: 20/01/2005

e. Valor Nominal: 1.000,00

f. Juros :12% - Linear

g. Dias corridos entre a data de avaliação e a maturidade: 579

h. PTAX na data base: 1,80

i. PTAX na data de avaliação: 2,8603

% Evento Data % Pagto. VNA Valor a Receber

Juros 20/07/2003 6 1.589,055555 95,34333333 Juros  20/01/2004 6  1.589,055555  95,34333333 Juros  20/07/2004 6  1.589,055555  95,34333333 Juros  20/01/2005 6 1.589,055555  95,34333333 Amortização 01/07/2005 100,00 1.589,055555  1.589,055555

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Cálculo:

14.2.7. NTN-F (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE F)

A NTN-F é um título que não tem valor nominal indexada, e paga cupons

semestrais sobre o valor nominal.

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do

título. Modalidade: Nominativa e negociável.

Forma de colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Taxa de Juros: Definida pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do título, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal atualizado.

Amortização do Principal: Em parcela única, na data do vencimento.

Pagamento de Juros: Semestralmente, com ajuste no primeiro dia de fluência, quando couber. O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral, a ser definida para seis meses, independente da data de emissão do título.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas indicativas.

Fórmula de Preço:

onde:

a. P = preço teórico do título;

b. du i = dias úteis entre o instante de avaliação e a data do fluxo;

c. T = data de maturidade do título;

d. r BR = taxa spot de juros nominal;

e. c i = taxa de cupom do fluxo “i”.

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14.2.8. NTN-H (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE H)

A NTN-H é um título que tem valor nominal indexado a TR, e não pagam

cupons semestrais sobre o valor nominal.

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do

título. Modalidade: Nominativa e negociável.

Forma de colocação: Oferta pública ou colocação direta, em favor do interessado.

Valor Nominal: Múltiplo de R$1.000,00

Taxa de Juros: Definida pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do título, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal atualizado.

Amortização do Principal: Em parcela única, na data do vencimento.

Atualização do Valor Nominal:

Índice calculado com base na Taxa Referencial (TR) desde a data-base até a data de vencimento do título.

Fonte Primária: ANBIMA – Taxas indicativas.

Fórmula de Preço:

Onde:

a. P = preço teórico do título;

b. TR t = número índice da TR na data de avaliação;

c. TR db = número índice da TR na data-base menos um dia;

d. du i = dias úteis entre o instante de avaliação e a data do fluxo;

e. T = data de maturidade do título;

f. r TR = taxa spot de cupom de TR.

14.2.9. NTN-I (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE I)

A NTN-I é um título que tem valor nominal indexado ao mercado de câmbio,

e não pagam cupons semestrais sobre o valor nominal.

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 32 de 65

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do título.

Modalidade: Emissões até 30 de abril de 1997, nominativas e inalienáveis; 

posteriores a essa data, nominativas e negociáveis. Forma de colocação: Direta

Valor Nominal: Múltiplo de R$1,00

Taxa de Juros: Definida pelo Ministro de Estado da Fazenda, quando da 

emissão, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor 

nominal.

Atualização do Valor Nominal:

Variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos no 

mercado de câmbio de taxas livres, sendo consideradas as taxas 

médias dos dias úteis imediatamente anteriores à data‐base e à 

data do vencimento do título. Fonte Primária: ANBIMA – Taxas indicativas.

14.2.10. BTN – BÔNUS DO TESOURO NACIONAL

Os Bônus do Tesouro Nacional foram emitidos em 01/06/1989, com base na

Lei nº 7.777. Esses títulos foram extintos em 01/03/1991, pela Lei nº 8.177.

No entanto, como o prazo de vencimento estipulado na emissão era de até

25 anos, ainda há títulos em circulação no mercado.

Em função da ausência de liquidez em mercado secundário para esses

papéis, o preço de mercado dos BTNs será determinado de acordo com os

preços de lastro (PU 550) divulgados diariamente pelo Banco Central do

Brasil.

14.2.11. TÍTULO DA DÍVIDA AGRÁRIA - TDA

São títulos mobiliários da dívida pública federal interna, decorrentes de

desapropriações de imóveis rurais (art. 184, da Constituição Federal do

Brasil), ou de aquisição amigável de imóvel rural pelo INCRA para fins de

reforma agrária.

Prazo: Definido pelo Ministério da Fazenda, quando da emissão do

título. Modalidade: Emissões até 24 de junho de 1992, nominativas ou ao portador.

Forma de colocação: Direta

Valor Nominal: Múltiplo de R$1,00

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MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 33 de 65

Taxa de Juros: Definida pelo Ministro de Estado da Fazenda, quando da 

emissão, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor 

nominal. (1%, 2%, 3% ou 6% a.a.)

Atualização do Valor Nominal:

Mensalmente, no primeiro dia útil de cada mês pela Taxa 

Referencial (TR).

Fonte Primária: BACEN e BM&F Bovespa

14.2.12. CERTIFICADO FINANCEIRO DO TESOURO - CFT

Título emitido pelo Tesouro Nacional com rentabilidade pré ou pós fixada,

podendo ser atualizado pelos índices de mercado (IGP-M, Dólar, TR etc). As

características de remuneração e emissão estão estabelecidas no Decreto

Nº 3859 de 04 de julho de 2001.

Devido à baixa liquidez do título e às especificidades de emissão, a taxa

utilizada para a marcação a mercado será definida pelos spreads obtidos no

mercado secundário.

14.2.13. TÍTULOS DA DÍVIDA EXTERNA – GLOBAL BONDS

Esta categoria de títulos são emitidos pelo Governo Federal com objetivo de

captação de recursos em moeda estrangeira (EUR, USD etc). Exemplos de

emissões vigentes: Global 2014, Global 2020, Global 2030, Global 2040, etc.

A conversão do valor do título para moeda nacional será feita utilizando a

cotação oficial divulgada pelo Banco Central do Brasil.

Marcação a Mercado: Adota-se como valor a mercado de tais títulos o preço

de mercado fornecido pelo Market Feeder disponível.

Procedimento Alternativo: como alternativa ao procedimento de marcação a

mercado definido anteriormente, o preço poderá ser calculado como sendo o

valor presente do título, considerando como taxa livre de risco aquela obtida

pela taxa paga para os títulos do governo do país emissor da moeda em que

os títulos foram emitidos (Libor, Treasury). Além disso, devido ao risco de

crédito do Governo Brasileiro no mercado mundial, deve-se considerar um

spread de crédito, conforme formulação a seguir:

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 34 de 65

Onde

a. PU = preço a mercado do título na data;

b. R = Taxa de juros estrangeira para o prazo i;

c. 0 = Taxa de spread para prazo i;

d. CFi = Cupom de juros pago na data i;

e. VN = Valor nominal do título;

f. Dci = dias corridos entre a data t e a data de cada fluxo i;

Este procedimento alternativo será aplicado quando não tiver cotação

disponível no Market Feeder disponível. A taxa de spread é dada pela taxa

média dos últimos quinze dias a contar da data de aplicação do

procedimento.

14.2.14. RDB – RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO

A marcação a mercado desses títulos seguirá a mesma metodologia

adotada para a marcação a mercado dos Certificados de Depósito Bancário.

14.2.15. CRI – CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

A maior parte dos CRIs possui a estrutura que chamamos de “híbrida”,

podendo apresentar risco de inflação em datas pré-definidas e risco pré-

fixado nos demais períodos. Além disso tais títulos podem apresentar fluxo

de caixa irregular (amortização variável, carência no pagamento ou no fator

de remuneração, etc)..Essa particularidade deve ser considerada na ocasião

do apreçamento do ativo. Suponhamos que restem n pagamentos de juros e

m amortizações até o vencimento do papel. O valor das parcelas (referentes

a juros ou a amortizações) que serão pagas antes da próxima correção

monetária do papel deve ser calculado da seguinte forma:

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 35 de 65

Onde:

a. V = valor nominal da parcela em questão;

b. a t = data de último aniversário do título, que indica a última correção

monetária sofrida;

c. v t = data de pagamento da parcela em questão;

d. C = taxa de juros que corrige a parcela em questão;

e. r = expectativa da taxa pré, obtida a partir da Curva Pré sem Caixa;

O valor das parcelas (referentes a juros ou a amortizações) que serão pagas

após novas correções monetárias deve ser

calculado da seguinte forma:

Onde:

a. V = valor nominal da parcela em questão;

b. a t = data de último aniversário do título, que indica a última correção

monetária sofrida;

c. b t = última data de aniversário anterior ao pagamento da parcela em

questão;

d. v t = data de pagamento da parcela em questão;

e. C = taxa de juros que corrige a parcela em questão;

f. r = expectativa da taxa pré, obtida a partir da Curva Pré sem Caixa;

A previsão do fator de correção (fatorcorreção) – Indicador de Inflação –

realizado entre as datas de aniversário a t e b t pode ser calculada a partir

das curvas Pré sem Caixa e Cupom de Inflação sem Caixa. Essa previsão é

dada por:

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 36 de 65

Onde:

a. r = expectativa da taxa pré, obtida a partir da Curva Pré sem Caixa;

b. s = expectativa do cupom de inflação, obtida a partir da Curva de Cupom

de inflação sem Caixa;

Finalmente, o valor a mercado do título é dado pela somatória dos valores a

mercado de cada uma das parcelas que o compõem, calculados da forma

exposta nessa seção.

No caso de o CRI não possuir a estrutura “híbrida”, basta tomar o seu

apreçamento como um caso particular dessa metodologia, onde as datas de

aniversário são substituídas pelas datas correntes.

14.2.16. LF – LETRAS FINANCEIRAS

A marcação a mercado desses títulos de emissão de instituições financeiras

seguirá a mesma metodologia adotada para a marcação a mercado dos

Certificados de Depósito Bancário. Dado o volume de operações e as

característica da emissão, a revisão dos spreads levará em consideração,

principalmente, as emissões verificadas no mercado e os negócios

efetuados pelos fundos de investimentos.

14.2.17. LCI – LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

As Letras de Crédito Imobiliário devem ser marcadas a mercado a partir da

mesma metodologia proposta para o apreçamento das Letras Hipotecárias.

Cabe observar que as LCIs podem apresentar indexadores distintos do IGP-

M, desde que sejam índices de preços.

Nesse caso, basta substituir o indexador e os cupons utilizados pelo

indexador em questão. O caso de haver um indexador cuja curva de cupom

não foi contemplada no presente documento deve ser tratado à parte, como

caso particular.

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 37 de 65

14.2.18. LC – LETRAS DE CÂMBIO

O título de crédito Letra de Câmbio pode ser indexado a taxa CDI, SELIC ou

outro tipo de indexador. O valor a mercado deste título será calculado

usando os mesmos procedimentos e informações apresentados no tópico

“CDB – Certificado de Depósito Bancário” deste manual, conforme o

respectivo indexador.

14.2.19. LCA – LETRAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO

Este título pode ser emitido por instituições financeiras públicas ou privadas,

tendo como lastro cédulas do agronegócio (CPR) registradas na Cetip.

14.2.20. CPR - CÉDULA DO PRODUTOR RURAL

O valor a mercado desse título deve ser calculado de acordo com a

metodologia estabelecida para o cálculo do valor a mercado de Certificados

de Depósito Bancário pré-fixados. No caso da CPR apresentar fluxos

intermediários de pagamento, cada um dos fluxos deve ser tratado

individualmente de acordo com a mesma metodologia. Nesse caso, o valor a

mercado do título é dado pela somatória dos valores a mercado de cada

fluxo.

14.2.21. CPR – CÉDULA PROD. RURAL INDEX. COMMODITY AGRÍCOLA

O valor a mercado desse título deve ser calculado a partir do valor

especificado em seu contrato da commodity agrícola em questão. A

obtenção dos preços dessas commodities pode ser feita junto à ESALQ –

USP, através do link: http://www.cepea.esalq.usp.br/indicador/.

14.2.22. CPR – CÉDULA PROD. RURAL INDEXADA A BOI GORDO

O presente tópico apresenta a metodologia adotada para o apreçamento de

Cédulas do Produto Rural indexadas a Boi Gordo, com liquidação financeira

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 38 de 65

e preço pré-fixado na data da contratação da operação. O valor a mercado

da operação na data em questão é dado por:

Onde:

a. P = preço de liquidação, acordado na data de emissão;

b. r = expectativa da taxa pré, obtida a partir da Curva Pré sem Caixa;

c. t C = spread de crédito do emissor, reavaliado periodicamente.

14.2.23. DEBÊNTURES

a. São títulos de crédito representativos de empréstimos que as

companhias fazem junto a terceiros e que assegura a seus detentores

direito contra a emissora, nas condições constantes da escritura de

emissão. Os tipos de debêntures mais comuns são:

I. Conversíveis: São aquelas que permitem aos seus detentores,

observados os prazos e condições constantes da escritura de

emissão, converter seus títulos em ações de emissão da própria

empresa;

II. Simples: São aquelas que são resgatáveis exclusivamente em

dinheiro;

III. As debêntures podem estar indexadas, pagar juros, amortização,

prêmios, ou simplesmente ser um “zero” (paga tudo na maturidade).

b. Os principais indexadores são:

a. ANBID

b. CDI

c. TJLP

d. INPC

e. TR

f. IGPM

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 39 de 65

c. Deverão ser usados dados da ANBIMA de mercado secundário de

debêntures obtidas na web-site da ANBIMA (www.ANBIMA.com.br -

Informações técnicas - Mercado Secundário - Taxas Médias). Em caso

de não termos preços da ANBIMA disponíveis, serão usados PREÇOS

de CONSENSO (obtido junto aos players). Caso a amostra não seja

representativa para uma debênture em particular, usaremos o preço de

aquisição (curva) como última alternativa.

14.2.24. AÇÕES

Deverão ser utilizadas as cotações referentes ao preço de fechamento do

dia anterior negociadas na BOVESPA. Em caso de não haver negócios no

dia, utiliza-se a última cotação de fechamento disponível. As cotações são

obtidas diretamente no site da BOVESPA (www.bovespa.com.br).

14.2.25. OPÇÃO SOBRE AÇÕES

Deverão ser utilizadas as cotações referentes ao preço de fechamento do

dia anterior negociadas na BOVESPA para as opções. As cotações são

obtidas diretamente no site da BOVESPA (www.bovespa.com.br). Em

caso de opções com poucos negócios, buscamos o preço de consenso

junto aos players.

Neste tópico serão utilizadas definições comuns às fórmulas utilizadas

para o cálculo do prêmio das opções:

C = preço de uma call;

P = preço de uma put;

s = volatilidade implícita da opção;

t = prazo para vencimento, em anos;

N(×) = distribuição normal padrão, de média 0 e variância igual a 1;

S = preço spot (à vista) do ativo objeto;

F = preço futuro do ativo objeto;

X = preço de exercício da opção;

H = valor da barreira da opção, quando aplicável;

r = taxa de juros, em forma contínua, projetada a partir da Curva Pré sem

Caixa, para o vencimento da opção.

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 40 de 65

Essa taxa é dada por:

Onde R é a taxa de juros projetada a partir da Curva Pré sem Caixa para

o vencimento da opção. E r = taxa de juros externa, em forma contínua,

projetada a partir da curva de cupom sem caixa do ativo-objeto da opção,

ou custo de carregamento do ativo-base. Essa taxa é dada por:

Onde e R é a taxa de juros externa projetada a partir da curva de cupom

sem caixa do ativo-objeto da opção para o vencimento da opção.

15.2.25. OPÇÕES – MODELO DE BLACK & SCHOLES

Utilização: Ações / Ibovespa

O prêmio de uma opção, no modelo de Black & Scholes, é dado por:

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Ressaltamos que para o caso de opções de ações, deve-se adotar o

seguinte procedimento para a obtenção de seu prêmio:

a. No caso de a Bovespa divulgar o prêmio de fechamento para essas

opções, deve-se utilizar este valor divulgado pela Bovespa;

b. · Caso contrário, o prêmio será obtido a partir do modelo descrito.

14.2.26. OPÇÃO GLOBAL

Para as opções de Global, o prêmio deve ser obtido diretamente através

de Market Feeder disponível, a partir das 19:00 horas (dezenove horas),

para que as negociações do mercado não interfiram no preço coletado.

14.2.27. OPÇÃO COM AJUSTE DIÁRIO  

Tais opções são negociadas na BM&F/Bovespa e tem como característica

principal o não pagamento integral do prêmio, pois, até o vencimento,

haverá fluxo de caixa entre o lançador e o titular, da mesma forma que

ocorrem nos ajustes diários no mercado futuro.

Desta forma, a marcação a mercado deste derivativo será o valor do

prêmio da opção, chamado de “Prêmio de Ajuste da Opção”, divulgada

pela BM&F/Bovespa para fins de apuração do Ajuste Diário.

14.2.28. OPÇÃO SOBRE CESTA DE AÇÕES  

Neste caso, o ativo objeto da opção é um conjunto composto por

participações de ações de companhias abertas negociadas no mercado à

vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado.

Dessa forma, o preço spot (à vista - fechamento) da Cesta de Ações

corresponde à média ponderada dos retornos de cada ação aplicada

sobre o preço da cesta no período/dia anterior:

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Onde:

a. t S = preço spot (à vista) da Cesta de Ações;

b. t -1 S = preço da Cesta de Ações no período/dia anterior;

c. i w = peso da ação i na Cesta de Ações;

d. i r = retorno da ação i no período/dia.

Além do preço spot, existe a necessidade de se determinar a volatilidade

da Cesta de Ações, para então ser utilizada como input nas fórmulas

citadas no item anterior. Basicamente a volatilidade é calculada através

do desvio padrão da carteira, considerando a correlação entre as ações e

o desvio padrão de cada ação individualmente:

Onde:

a. p s = desvio padrão da Cesta de Ações;

b. i w = peso da ação i na Cesta de Ações;

c. i s = desvio padrão da ação i, calculada através da série de retornos

diários de 1 ano dos preços de fechamento;

d. xn X1 = matriz com o desvio padrão de cada ação ponderada pelo seu

peso (participação) na carteira (dimensão: 1 linha por n colunas);

e. T nx X 1 = matriz transponsta de xn X1 (dimensão: n linhas por 1

coluna);

f. nxn P = matriz de correlação entre as ações que compõe a cesta

(dimensão n linhas por n colunas).

14.2.29. OPÇÃO DE ATIVOS DO AGRONEGÓCIO

Para as opções cujo ativo subjacente for um dos seguintes produtos do

agronegócio: i) açúcar cristal, ii) etanol, iii) Boi Gordo, iv) Café Arábica, v)

milho e vi) soja utilizam-se os Prêmio de Referência divulgados pela

BM&F/Bovespa.

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Eles são encontrados no sitio: www.bmfbovespa.com.br, seção “Preços

Referenciais“, função “Preços Referenciais BM&F – Prêmios de Opções”.

A BM&F/Bovespa utiliza o modelo de Black para a determinação dos

Prêmios de Referência da Opção .

No caso de não divulgação dos preços de referência destas opções, será

utilizada a média das volatilidades implícitas divulgadas por pelo menos 2

(duas) corretoras que trabalhem com este tipo de operação.

14.2.30. RENDA VARIÁVEL

A volatilidade implícita de uma opção é a volatilidade obtida a partir de

algum prêmio de negociação. Como as fórmulas para o apreçamento

desses derivativos não são inversíveis na variável volatilidade, em geral

utilizam-se métodos numéricos para a obtenção do valor da volatilidade.

Como padrão, utiliza-se o Microsoft Excel.

Para a obtenção do valor, devem-se fixar todas as variáveis presentes na

fórmula de apreçamento, com exceção da volatilidade, e variar esta

volatilidade até que o prêmio produzido seja igual ao prêmio negociado.

Em função das diferentes características das opções aqui apresentadas,

descreveremos brevemente os processos de obtenção da volatilidade

implícita para as diversas opções.

Opção de Ação:

a. Utiliza-se a média das volatilidades implícitas calculadas, a cada 15

minutos, durante o horário de funcionamento do mercado;

b. Os valores da volatilidade implícita são obtidos a partir do prêmio

da opção e do preço da ação ativo-objeto em um mesmo instante;

c. A fonte para a obtenção desses dados é através do Market Feeder

disponível.

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Opção de DI:

a. Utiliza-se a média das volatilidades implícitas divulgadas por ao

menos 2 corretoras que trabalhem com esse tipo de operação.

Opção sobre Futuro de Ibovespa:

a. Utiliza-se a volatilidade implícita calculada a partir dos negócios

registrados por uma corretora que trabalhe com esse tipo de

operação.

b. Para cada vencimento, é gerado um "SMILE" de volatilidades, que

consiste em gerar uma curva com as volatilidades implícitas para

todos os strikes.

Opção de Moeda (Procedimento Alternativo):

a. Prioritariamente, utiliza-se a média das volatilidades implícitas

divulgadas por ao menos 2 corretoras que trabalhem com esse tipo

de operação;

b. Caso esse valor não esteja disponível, utiliza-se a volatilidade

fornecida através do Market Feeder disponível.

14.2.31. OPERAÇÃO ESTRUTURADA PRÉ FIXADA  

Essa operação consiste das seguintes estruturas:

a. Há dois agentes: um comprador e um vendedor. O comprador

possui uma dívida com o vendedor;

b. Um investidor quita a dívida com o vendedor, e passa a ser credor

do comprador;

c. A fim de mitigar o seu risco de crédito, o investidor faz um seguro da

dívida, que garante o recebimento de todos os débitos que o

comprador não consiga quitar.

Vamos supor que haja n fluxos mensais de amortizações e de

pagamentos de juros, nas datas n T1, T2,....., Tn. Seja r a taxa de juros

mensal da operação.

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O valor na curva da operação na data t, com Ti-1, <=T<=Ti é dado por:

 

 

Onde:

t V = valor da operação na data t ;

i-1 V = saldo devedor da operação, calculado na data i-1 t , a partir do

desconto dos pagamentos realizados até essa data.

14.2.32. FUNDOS DE INVESTIMENTO  

Para as cotas dos Fundos de Investimentos abertos e fechados serão

utilizados os valores divulgados pelo Administrador do Fundo Investido.

Caso o Administrador não divulgue em tempo hábil, a metodologia

alternativa será a utilização da última cota divulgada.

Exclusivamente para os fundos de investimento fechados, principalmente

FIDCs e FIIs, que possuam cotas negociadas no mercado secundário e

que apresentem volume consistente de negócios, a utilização de tais

informações será permitida, caso aprovado pelo Comitê de Ativos e

Passivos.

 

14.2.33. FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS  

Este tópico estipula regras e metodologias de avaliação dos ativos que

compõem a carteira dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

(“FIDC”), dos Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de

Investimento em Direitos Creditórios (“FIC-FIDC”) e dos Fundos de

Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Não Padronizados

(“FIDC-NP”).

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Geralmente, os ativos desses fundos podem ser divididos em dois

grandes grupos:

a. Os Direitos Creditórios e Cotas de FIDCs (para os FIC-FIDCs), que

devem respeitar as condições de elegibilidade descritas em seu

regulamento; e

b. Os Outros Ativos, que correspondem aos títulos e valores

imobiliários que podem ser adquiridos pelo fundo, de acordo com a

política de investimento descrita em seu regulamento.

14.2.34. DIREITOS CREDITÓRIOS E COTAS DE FIDC’S  

Os direitos creditórios integrantes da carteira do fundo terão seus valores

diariamente calculados conforme expresso em seus respectivos

regulamentos, considerando suas peculiaridades para uma adequada

avaliação e monitoramento.

Desta forma, os direitos creditórios integrantes da carteira do fundo

poderão ter seu valor calculado pelos respectivos custos de aquisição

acrescidos dos rendimentos auferidos à taxa de aquisição, computando-

se a valorização em contrapartida à adequada conta de receita ou

despesa, no resultado do período.

Poderão também adotar o valor de mercado, de acordo com critérios

consistentes e passíveis de verificação, amparados por informações

internas e externas que levem em consideração aspectos relacionados ao

devedor, aos seus garantidores, às características da correspondente

operação e a existência de mercado ativo e organizado.

Para as cotas dos FIDCs abertos e fechados serão utilizados os valores

divulgados pelo Administrador do FIDC investido. Caso o Administrador

não divulgue em tempo hábil, a metodologia alternativa será a utilização

da última cota divulgada.

 

 

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14.2.35. FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES

A marcação a mercado dos ativos contidos em fundos de investimento em

participações deverá seguir os procedimentos expressos em regulamento.

Em linhas gerais, para ativos de renda fixa, a marcação a mercado é

dada:

a. Títulos sem cotação de mercado: contabilizados pelo custo de

aquisição ajustado pelo valor da curva do título;

b. Títulos com cotação de mercado: pelo preço de mercado obtido a

partir das técnicas deste Manual.

Para ativos de renda variável sem liquidez, a marcação a mercado é

dada:

a. Pelo custo de aquisição;

b. Pela equivalência patrimonial;

c. Pela reavaliação patrimonial;

Neste sentido, tais ativos deverão ser revistos ao fim do exercício social

do FIP. Para fundos que façam aquisições de cotas de fundo de

investimento em participações, deverá ser adotado o valor da cota como

divulgado pelo respectivo administrador.

 

14.2.36. FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS  

A marcação a mercado dos ativos financeiros presentes em fundos de

investimento imobiliários (p. ex: CRI, CCI, LCI e LH) deverá seguir os

procedimentos e técnicas descritos neste manual. Os ativos que possuem

características peculiares referentes a esta classe de fundos, como ativos

físicos, financiamentos e participações poderão ser valorizados pelo custo

de aquisição, laudo de avaliação, equivalência patrimonial ou valor de

desembolsos/investimentos. O critério específico para cada FII deverá ser

descrito em seu regulamento.

Para fundos que façam aquisições de cotas de fundos de investimentos

imobiliários, deverá ser adotado o valor da cota como divulgado pelo

respectivo administrador ou por sua negociação no mercado secundário,

neste caso dependerá do volume de negociação.

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14.2.37. FUNDOS DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR  

Para a marcação a mercado de fundos de investimentos ou carteiras no

exterior em que a cota é divulgada em dólar, usualmente será utilizado o

Dólar de Referência da BM&F Bovespa para a conversão em reais.

Entretanto, há casos excepcionais em que o dólar a ser utilizado na

conversão será a Ptax divulgada pelo Bacen, ou ainda, existir a opção de

ser aplicada uma cotação acordada e formalizada entre as partes

diferentes dos casos citados anteriormente.

 

14.2.38. BDR – CERTIFICADO DE DEPÓSITO DE AÇÕES

Os Brazilian Deposit Receipts (BDRs) são certificados de depósito de

valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores mobiliários

de emissão de companhias abertas com sede no exterior. Sua emissão

deve ser realizada por instituições brasileiras, as chamadas instituições

depositárias ou emissoras, que são empresas autorizadas a funcionar pelo

Banco Central e habilitadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a

emitir BDRs.

A emissão é lastreada em valores mobiliários custodiados em seu País de

origem por instituições custodiantes. Estas são responsáveis por manter os

valores mobiliários a que os BDRs se referem em custódia.

Pelo fato dos BDRs não possuírem liquidez no mercado brasileiro

entendemos que os valores de fechamento divulgados pela BMF&Bovespa

não representam a melhor informação de preço de mercado. Sendo assim,

será utilizado como fonte primária de preços, os valores de referência

divulgados diariamente pela BM&FBovespa. Como fonte secundária, caso

não haja divulgação dos preços de referência, será utilizada o preço da

ação objeto, convertida para moeda Real (R$).

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14.2.39. NOTA PROMISSÓRIA

A marcação a mercado desses títulos seguirá a mesma fórmula adotada

para a marcação a mercado dos Certificados de Depósito Bancário, ou

seja, o spread será alterado em função das condições de mercado

financeiro e das emissões efetuadas.

14.2.40. CONTRATOS FUTUROS E TERMO BM&F

Os valores de marcação a mercado dos futuros são os preços de ajustes

fornecidos no site da BM&F no resumo estatístico do sistema pregão.

Caso a BM&F não divulgue os ajustes, será utilizada a alternativa

disponibilizada pelo órgão regulador ou bolsa ou ainda buscar um preço

consensual de referência.

14.2.41. TERMO DE AÇÃO

A operação de termo de ação é a operação de compra ou venda de uma

determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em

prazo determinado, a contar da data da operação em pregão. O valor de

mercado de uma operação de compra à termo é dado por:

Onde:

a. q = quantidade negociada do papel;

b. VN0 = valor nominal da operação;

c. St = preço da ação na data de avaliação;

d. rt = expectativa da taxa pré, obtida a partir da Curva Pré sem Caixa.

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No caso de uma operação de venda à termo o valor a mercado será dado

por:

14.2.42. RECIBO DE AÇÕES

Os recibos de ações não negociados em Bolsa, ou sem liquidez, serão

precificados conforme as condições divulgadas pela empresa ao

mercado, tal valor terá como referência inicial o preço a vista da ação.

14.2.43. DERIVATIVOS - FUTUROS

O procedimento de cálculo adotado para os contratos negociados no

mercado futuro de taxas de juros, taxas de câmbio, índices, títulos da

dívida externa, mercado agropecuário e ouro.

Marcação a Mercado: Os derivativos Futuros listados na BM&F/Bovespa,

e seus mini contratos, serão valorizados conforme os preços de ajustes

divulgados diariamente pela BM&F/Bovespa. Este critério engloba:  

a. Futuros de Taxa de Juros (DI, OC1, Cupom Cambial, FRC,

Treasury, etc.);  

b. Futuros de Moedas (Dólar Norte-Americano, Peso Mexicano, Euro,

Iene, Libra Esterlina, etc.);  

c. Futuros de Renda Variável (Ibovespa, IbrX-50, S&P500, etc.);  

d. Futuros de Commodities (Boi, Ouro, Açucar, Café, Soja, etc.);  

e. Futuros de Inflação (IPCA, IGPM, etc.)

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Procedimento Alternativo: como alternativa ao procedimento de marcação

a mercado definido anteriormente, o preço será definido a partir dos

seguintes procedimentos:  

a. Futuro de Taxa Média de Depósitos Interfinanceiros de Um Dia (DI):

Em que PUt ,v é o preço estimado para o Futuro de DI com vencimento

em v e r é a expectativa da taxa pré para o vencimento v, obtida a partir

da curva pré sem caixa.

b. Futuro de Cupom Cambial (DDI)

Em que PUt ,v é o preço estimado para o Futuro de DI com vencimento

em v e C é a expectativa do cupom cambial para o vencimento v, obtida a

partir da curva de cupom de dólar com caixa ou através de Market Feeder

disponível.

c. Futuro de Taxa de Câmbio

Em que DFt ,v é o preço estimado para o Futuro de Câmbio com

vencimento em v, Spot é a taxa de câmbio à vista, r é a expectativa da

taxa pré para o vencimento v obtida a partir da curva pré sem caixa e C é

a expectativa do cupom cambial para o vencimento v obtida a partir da

curva de cupom cambial sem caixa.

d. Futuro de Ibovespa

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Em que Ft ,v é o preço estimado para o Futuro de Ibovespa com

vencimento em v, St é cotação do Índice Ibovespa e r é a expectativa da

taxa pré para o vencimento v obtida a partir da curva pré sem caixa.

e. Mercado Futuro Agropecuário

Em que Ft ,v é o preço futuro estimado para o vencimento em v, St é o

preço spot na data t do ativo subjacente e r é a expectativa da taxa pré

para o vencimento v obtida a partir da curva pré sem caixa.

f. Futuro de Ouro

Dada a elevada correlação do Ouro BM&F/Bovespa com o Ouro

Internacional convertido em reais pela Ptax800, o ativo internacional será

utilizado como referência.

g. Futuro de Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)

Em que Ft ,v é o preço futuro estimado para o vencimento em v, t igpm NI

é o número índice IGP-M disponível na data t, r é a expectativa da taxa

pré para o vencimento v obtida a partir da curva pré sem caixa e C é a

expectativa do cupom de IGPM para o vencimento v obtida a partir da

curva de cupom de IGPM sem caixa.

14.2.44. SWAP (CONTRATO A TERMO DE TROCA DE RENTABILIDADE)

Contrato em que duas partes permutam fluxos de caixa associados a um

determinado valor referencial (denominado nocional – valor total dos ativos

de uma posição alavancada) ao longo de certo período. A seguir, são

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apresentadas as metodologias dos principais perfis de rentabilidade que

podem ser permutados por meio de um swap.

14.2.45. PONTA PRÉ

Taxa pré-fixada, em relação à outra variável negociada no contrato, expressa em

percentual ano.

Valor da Posição:

onde:

a. VMS = valor de mercado da ponta do swap na data de avaliação;

b. VNS = valor nocional do swap, na data de negociação;

c. tj = taxa de juros pré-fixada, negociada entre as partes, expressa em

percentual ao ano, base 252 dias úteis, com até seis casas decimais;

d. r BR = taxa de JUROS NOMINAL para “du” dias úteis;

e. du = número de dias úteis existentes entre a data de avaliação e o

vencimento do swap;

f. du total = número de dias úteis totais da operação, compreendidos entre

a data-base, inclusive, e a data de vencimento da operação.

14.2.46. PONTA IGPM

A correção do valor tem por base o Índice Geral de Preços de Mercado

definido e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. O cálculo do valor de

mercado, apresentado a seguir, será função da projeção do fator acumulado

de IGPM, da data de avaliação até a data de vencimento do swap.

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onde:

a. VMS = valor de mercado da ponta do swap na data de avaliação;

b. VNS = valor nocional do swap na data de negociação;

c. IGPM i = IGPM na data de emissão do swap;

d. IGPM t = IGPM projetado na data de avaliação (vide NTN-C para

referência sobre cálculo do IGPM projetado);

e. Tj = taxa de juros efetiva, negociada entre as partes, expressa em

percentual ao ano, base 252 dias úteis, com até seis casas decimais;

f. Du = número de dias úteis existentes entre a data de avaliação e o

vencimento do swap;

g. r IGPM = taxa spot de cupom de IGPM para dias úteis;

h. s = spread.

14.2.47. PONTA DI1

A correção do valor tem por base a Taxa Média de Depósitos

Interfinanceiros de Um Dia (DI), definida e divulgada pela Central de

Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP). O cálculo do valor

de mercado, apresentado a seguir, será função da projeção do fator

acumulado do DI, da data de avaliação até a data de vencimento do swap.

onde:

a. VMS = valor de mercado do swap na data de avaliação;

b. VNS = valor nocional do swap na data de negociação;

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c. CDIt = taxa CDI do dia t;

d. FC = Fator contratado na forma de percentual do CDI (ex: 106% do CDI);

e. r pre = taxa à vista (spot) de juros nominal;

f. du = número de dias úteis entre a data de avaliação e a data de

maturidade;

g. tj = taxa da operação (du/252).

14.2.48. PONTA SELIC

Fórmula de Preço:

onde:

a. VMS = valor de mercado do swap na data de avaliação;

b. VNS = valor nocional do swap na data de negociação;

c. VNA = valor nocional do swap atualizado até a data de avaliação;

d. SELICt = taxa CDI do dia t

e. FC = Fator contratado na forma de percentual do CDI (ex: 106% do CDI);

f. r Selic pre = taxa à vista (spot) de juros nominal;

g. du = número de dias úteis entre a data de avaliação e a data de

maturidade;

h. tj = taxa da operação (du/252).

14.2.49. PONTA TR

A correção do valor tem por base a Taxa Referencial (TR), apurada e

divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), segundo metodologia por

ele definida nas Leis 8177, de 1º de março de 1991, e 8660, de 28 de maio

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de 1993, na Resolução 3354, de 31 de março de 2006, do Conselho

Monetário Nacional (CMN), e na Circular 2456, de 28 de julho de 1994, do

Bacen. O valor da parte em TR do swap é dado por:

onde:

a. Fator de correção diário:

I. Para o período compreendido entre a data-base, exclusive, e a

primeira data de aniversário, inclusive:

II. Para o período que se inicia na primeira data de aniversário,

exclusive:

b. Fator de correção acumulado:

c. VMS = valor de mercado do swap na data de avaliação;

d. VNS = valor nocional do swap, na data de negociação;

e. f i = fator de correção diário, relativo ao período “i”;

f. F = fator de correção acumulado do período que vai de 1(data base) a

“i”;

g. tj = taxa de juros efetiva negociada entre as partes, expressa em

percentual ao ano, base 252 dias úteis, com até seis casas decimais;

h. TR db = TR relativa à data-base do contrato;

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 57 de 65

i. TR a = TR referente à última data de aniversário, em relação à data de

atualização;

j. du = número de dias úteis entre a data de avaliação e a data de

vencimento;

k. du total = número de dias úteis totais da operação, compreendidos entre

a data-base, inclusive, e a data de vencimento da operação;

l. r TR = taxa de desconto CUPOM DE TR.

14.2.50. OUTROS TÍTULOS / LETRAS HIPOTECÁRIAS

São títulos com juros prefixados ou pós-fixados em TR, emitidos pelas

instituições financeiras autorizadas a conceder créditos hipotecários.

Pré:

onde:

a. P = preço teórico do título;

b. VN = valor nominal;

c. r BR = taxa spot de juro nominal na data de avaliação;

d. du = Número de dias úteis entre a data de avaliação e a

maturidade.

14.2.51. PÓS TR:

Periodicidade de Atualização: diária, nas datas-base, entendidas como o dia

correspondente ao vencimento do ativo, em cada mês:

onde:

a. P = preço teórico do título;

b. TR T = Índice TR na data de avaliação;

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Código

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 58 de 65

c. TR db = Índice TR na data de emissão do título;

d. du = número de dias úteis existentes entre a data de avaliação e o

vencimento do título;

e. r TR = taxa spot cupom de TR para “du” dias úteis.

14.2.52. OPERAÇÕES PRIVADAS / CDB

Certificados de Depósitos Bancários (CDB`s) são títulos emitidos pelos

bancos para captar recursos de seus clientes. As taxas são negociadas em

função de prazo e valor, e podem ser PRÉ ou Pós fixadas. No ato da

aplicação pode-se prever condição de resgate antecipado o que não altera

os processos de marcação a mercado apresentados abaixo.

14.2.53. CDB-PRÉ

Fórmula de Preço:

onde:

a. r br = taxa à vista de JUROS NOMINAL;

b. P = preço teórico do título;

c. du = número de dias úteis restantes entre a data de liquidação e a

data de maturidade;

d. dc = número de dias corridos entre a data de liquidação e a data de

maturidade;

e. VR = Valor de resgate;

f. Spread = Será usado o spread da operação mais recente realizada

pelo emissor e que conste na base de dados do Inter Distribuidora

de Títulos e Valores Mobiliários. O spread é calculado como a

diferença entre a taxa anualizada do contrato e a taxa de JUROS

PRE BMF.

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 59 de 65

Nota 1: Caso a última operação tenha sido realizada há mais de 15

dias, deve ser realizada uma consulta semanal a instituição

emitente para verificação do spread mais atual.

14.2.54. CDB-CDI

Contrato: CDB-CDI

Prazo: Definido entre as partes.

Valor Nominal: Definido entre as partes.

Atualização Valor Nominal: Percentual do CDI.

Amortização do Principal: Valor nominal atualizado na data de vencimento do contrato.

Fórmula de Preço:

onde:

a. P = Preço teórico do título;

b. VC = Valor contratado;

c. CDIt = Taxa CDI do dia t;

d. FC = Fator contratado na forma de percentual do CDI (ex: 104% do

CDI);

e. VNA = Valor nominal atualizado;

f. r pre = Taxa à vista (spot) de juros nominal;

g. du = Número de dias úteis restantes entre a data de liquidação e a data

de maturidade;

h. PD = Percentual de Desconto na forma de percentual do CDI (exemplo

106%). Será usado o percentual de desconto da operação mais

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Código

MGAIF-3

Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 60 de 65

recente realizada pelo emissor e que conste na base de dados da Inter

Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Nota 1: Caso a ultima operação tenha sido realizada há mais de 15

dias, deve ser realizada uma consulta semanal a instituição emitente

para verificação do PD mais atual.

Exemplo CDB-CDI

Data Emissão: 17/05/2005

Data de Vencimento: 23/07/2005 Fator Contratado: 104% Valor Contratado: R$1.000.000,00

Fator de Desconto: 106%  

14.2.55. DPGE`s

Depósitos a prazo com garantia especial do FGC (DPGE) são títulos

emitidos pelos bancos para captar recursos de seus clientes. As taxas

são negociadas em função de prazo e valor, e podem ser PRÉ ou Pós-

fixadas. São títulos similares aos CDB’s, porém não se pode prever

condição de resgate antecipado antes de 360 dias após a aplicação. A

previsão de resgate antecipado não altera os processos de marcação a

mercado. A marcação a mercado destes títulos segue a mesma

metodologia aplicado aos CDB’s descritas anteriormente.

14.2.56. OPERAÇÕES COMPROMISSADAS PÓS-FIXADAS CDI

Fórmula de Preço:

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Código

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 61 de 65

onde:

a. P = Preço teórico do título;

b. CDIt = Taxa CDI do dia t;

c. FC = Fator contratado na forma de percentual do CDI (ex: 106% do

CDI);

d. r PRE = Taxa à vista (spot) de JUROS NOMINAL;

e. du = número de dias úteis restantes entre a data de avaliação e a

data de maturidade;

f. dc = número de dias corridos entre a data de liquidação e a data de

maturidade;

g. PD = Percentual de desconto. Será usado o percentual de desconto

da operação mais recente realizada pelo emissor e que conste na

base de dados da Inter Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários

Ltda.

Nota 1: Caso a ultima operação tenha sido realizada há mais de 15

dias, deve ser realizada uma consulta semanal a instituição

emitente para verificação do PD mais atual. Exemplo

similar ao CDB-DI.

14.2.57. OPERAÇÕES COMPROMISSADAS PRÉ-FIXADAS

Fórmula de Preço:

onde:

a. VN = valor inicial da operação;

b. r br = taxa à vista de JUROS NOMINAL;

c. P = preço teórico do título;

d. du = número de dias úteis restantes entre a data de avaliação e

a data de maturidade;

e. VR = Valor de resgate;

f. Spread = Será usado o spread da operação mais recente

realizada pelo emissor e que conste na base de dados da Inter

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 62 de 65

Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. O spread é

calculado como a diferença entre a taxa anualizada do contrato

e a taxa de JUROS PRE BMF. Exemplo similar ao CDB-PRE.

14.2.58. CCB’s

A Cédula de Crédito Bancário é um título de crédito emitido por pessoa

física ou jurídica, em favor de uma instituição financeira ou entidade a

esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro,

decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. A instituição

credora deve integrar o Sistema Financeiro Nacional, sendo admitida a

emissão da Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição

domiciliada no exterior, desde que a obrigação esteja sujeita

exclusivamente à lei e ao foro brasileiro. As taxas são negociadas em

função de prazo e valor, e podem ser PRÉ ou PÓS-fixadas.

14.2.59. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – PRÉ-FIXADA

A marcação a mercado das CCB’s pré-fixadas é feita levando-se em

consideração dois fatores de risco: a taxa de mercado e o spread de credito

do emissor. A taxa de mercado é aquela obtida a partir da curva de DI

divulgada pela BM&F. O spread de crédito do emissor é definido pela

diferença entre a taxa de mercado futura para o mesmo vencimento e a taxa

negociada para a operação.

Fórmula de Preço:

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 63 de 65

Onde:

a. VR = Valor Futuro na data de Vencimento;

b. VC = Valor de Compra;

c. TxCompra = Compra taxa verificada no negócio;

d. n = Qtde. de dias úteis restantes entre a data da compra e a data de

resgate.

e. du = Qtde. dias úteis restantes entre a data de precificação e a data de

resgate.

f. Spread de crédito verificado na geração da operação.

g. r br = taxa à vista de JUROS NOMINAL;

h. P = preço teórico do título.

14.2.60. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – PÓS FIXADA

A marcação a mercado das CCB’s pós-fixadas é feita levando-se em

consideração dois fatores de risco: a taxa de mercado e o spread de

credito do emissor. A taxa de mercado é aquela obtida a partir da curva

de DI divulgada pela BM&F. O spread de crédito do emissor é definido

pela diferença entre a taxa de mercado futura para o mesmo vencimento

e a taxa negociada para a operação.

Fórmula de Preço:

Onde:

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 64 de 65

a. VNA = Valor nominal atualizado;

b. VC = Valor inicial da operação ou valor de compra;

c. CDIt = Fator acumulado do CDI entre a data de emissão e a data do

cálculo;

d. Tx = Taxa de emissão do título;

e. n = Número de dias corridos entre a data do cálculo e a data de

vencimento;

f. dca = Dias totais acumulados entre a data de emissão (inclusive) e a data

do cálculo (exclusive);

g. du = Dias úteis totais entre a data de cálculo e a data do vencimento;

h. r br = Taxa à vista de JUROS NOMINAL.

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Manual deverá ser lido, compreendido, observado e seguido por todos os envolvidos

durante o exercício de suas atividades.

Quaisquer dúvidas, sugestões ou esclarecimentos adicionais quanto ao conteúdo

disposto neste documento, deverão ser direcionados exclusivamente à área de

Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos.

Este manual será revisado, pelo menos, uma vez a cada ano, devendo a primeira ocorrer,

no máximo, até 24 meses após sua publicação, para adequá-lo às novas condições do

mercado e do Grupo.

16. REGISTRO DA PUBLICAÇÃO E REVISÃO

Publicação/Revisão Páginas

Alteradas Alterações

Versão Data

1ª 15/09/2015 - Versão Inicial

2ª 31/10/2016 -

Alteração itens 2; 4.2.1 a 4.2.4;9.1, 9.10, 14.2.25. Inclusão dos itens 14.1.2 a 14.1.1; quadro no item 14.2.3, 14.2.9 a 14.2.22; 14.2.26 a 14.2.39; 14.2.41 a 14.2.43.

3ª 05/07/2017 - Inclusão dos itens: 10.3; 10.3.1; 10.3.2; 10.4; 10.5; 10.6 a, b, c

 

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Código

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Os princípios de conduta ética do Grupo devem ser observados no cumprimento deste documento. Consulta restrita aos funcionários do Grupo 65 de 65

 

 

 

17. APROVAÇÃO

ELABORAÇÃO: HOMOLOGAÇÃO

_________________________________________Normas & Processos Superintendência de Compliance, Gestão de

Riscos e Controles Internos APROVAÇÃO COMPLIANCE:

APROVAÇÃO:

Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos

Diretoria Executiva de Operações e Administrativa