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Fortaleza 2016
ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
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CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
INTERNOS DA CORREGEDORIA
GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO
DO CEARÁ
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CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Manual de Procedimentos Internos da Corregedoria Geral da Justiça do
Estado do Ceará
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ
Desembargadora Maria Iracema Martins do Vale
Presidente
Desembargador Francisco de Assis Filgueira Mendes
Vice-Presidente
Desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva
Corregedor Geral da Justiça
Juiz Corregedor Auxiliar Demetrio Saker Neto
Coordenador do projeto
Grupo de trabalho do projeto
Aruza Albuquerque de Macedo
Flávia Cavalcante Dantas
Márcia Aurélia Viana Paiva
Rafaella Lopes Ferreira
Raonya Oliveira Barreto
1ª Edição
Biênio 2015 -2017
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Sumário
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................................... 4
2 TERMOS E SIGLAS ............................................................................................................................................................ 6
3 EXPEDIR CERTIDÃO DE MAGISTRADO .................................................................................................................... 7
4 RESPONDER A CONSULTA JURÍDICA ................................................................................................................... 10
5 EXPEDIR MANIFESTAÇÃO DE VITALICIEDADE .................................................................................................. 14
6 PROCESSAR REPRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 18
7 REQUISITAR PROVIDÊNCIAS .................................................................................................................................... 23
8 EXPEDIR INFORMAÇÃO DE PROMOÇÃO E REMOÇÃO OU ACESSO DE MAGISTRADOS ............... 28
9 ANALISAR RELATÓRIO DE INSPEÇÃO JUDICIAL .............................................................................................. 31
10 REALIZAR SINDICÂNCIA ........................................................................................................................................ 36
11 EXAMINAR DECLARAÇÃO DE BENS DE MAGISTRADO ............................................................................ 42
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1 Apresentação
O Manual de Procedimentos Internos da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do
Ceará foi previsto como uma das ações prioritárias para o setor quando da realização dos estudos
para instituição do Planejamento Estratégico 2015 – 2020 do Poder Judiciário do Estado do Ceará.
A Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Ceará, atenta à importância da prestação
de serviço acessível, célere e eficiente à sociedade, considera indispensável o aperfeiçoamento das
suas práticas, bem como a qualificação dos servidores encarregados em desempenhar as atividades-
meio.
Dessa forma, a implantação do Manual de Procedimentos Internos da Corregedoria
Geral da Justiça do Estado do Ceará desenvolvido por servidores desta Casa Correcional, sob a
coordenação do Juiz Corregedor Auxiliar Demetrio Saker Neto, pretende conferir maior eficiência
operacional e efetividade às ações prestadas, por meio da racionalização e padronização das rotinas
e procedimentos internos.
Buscou-se, com esse trabalho, observar a similaridade de atividades existentes entre os
departamentos, onde foram definidas, de forma racional os métodos mais simples e rápidos de
realização do trabalho e, assim, pretende-se otimizar o tempo despendido por cada servidor na
execução de suas atividades rotineiras.
Inicialmente, foram catalogadas as boas práticas existentes, as quais, em razão das
facilidades que propiciam à execução do serviço cotidiano e dos seus resultados alcançados,
merecem ser adotadas e disseminadas em todos os setores da Corregedoria Geral da Justiça.
O manual de rotinas pretende, de forma sistemática, prestar as orientações básicas para
o desenvolvimento dos principais fluxos de trabalho realizados na Corregedoria Geral da Justiça,
descrevendo-as passo a passo, inclusive, através de fixação de roteiro. O documento deve servir de
material de consulta para os servidores que executam as respectivas ações, como também e,
principalmente, às chefias desta Casa.
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Importante ressaltar, ainda, que em razão da sua própria natureza, o documento estará
aberto a constantes alterações, decorrentes da necessária atualização que se imporá para a perfeita
adaptação às novas realidades jurídicas, organizacionais e tecnológicas.
Por fim, almeja-se que a experiência decorrente da aplicação do presente manual
desempenhe, ao longo do tempo, importante papel na otimização e eficiência do trabalho realizado
por este Órgão.
Desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva
Corregedor Geral da Justiça do Estado do Ceará
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2 Termos e siglas
A seguir, os principais termos e siglas utilizados no Manual de Procedimentos Internos
da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Ceará.
CRFB – Constituição da República Federativa do Brasil
CODOJECE – Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Ceará
RICGJE – Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Ceará
CPF – Cadastro Nacional de Pessoa Física
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
SAJADM – Sistema de Automação da Justiça Administrativo
CPA – Controle de Processos Administrativos
PAD – Processo Administrativo Disciplinar
CNJ – Conselho Nacional de Justiça
TJCE – Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
CGJCE – Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Ceará
CSM – Conselho Superior da Magistratura
SEGER – Secretaria Geral
SGP – Secretaria de Gestão de Pessoas
CGJDIREGECGJ – Diretoria Geral
CGJUGABJCA – Gabinete dos Juízes Corregedores Auxiliares
CGJUASSJURCGJ – Assessoria Jurídica
CGJUAUDITCGJ – Auditoria
CGJUDIVCOR – Divisão de Correições
CGJSERVPAD – Serviço de Processos Administrativos
CGJFILADGPROMREMAC – Diretoria Geral da Corregedoria - Promoção/Remoção/Acesso
BENSCGJ – Unidade no fluxo de trabalho referente a Declaração Anual de Bens
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3 Expedir Certidão de Magistrado
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3 Expedir Certidão de Magistrado
3.1. Receber e protocolizar o requerimento
A solicitação se destina a fornecer certidão aos Magistrados para o processo de Promoção,
Remoção ou Acesso.
O processo de solicitação de certidão de Magistrado se inicia com a Petição Inicial encaminhada
pelo requerente, por meio físico ou digital (e-mail, Malote Digital ou peticionamento eletrônico).
3.1.1. O Servidor do Serviço de Processos Administrativos autua o requerimento no assunto
EXPEDIR CERTIDÃO DE MAGISTRADO. Após realizar o procedimento, os autos devem ser
encaminhados à Divisão de Correições.
3.2. Expedir Certidão
3.2.1. O Servidor da Divisão de Correições certifica os seguintes itens:
- Se há procedimentos administrativos em tramitação na Corregedoria em desfavor do
Magistrado requerente. Fazendo constar o assunto do referido procedimento administrativo;
- A apresentação das estatísticas de produtividade nos últimos 24 (vinte e quatro) meses.
3.2.2. O Servidor encaminha para o Diretor da Divisão deliberar acerca do conteúdo da
Certidão.
3.2.3. O Diretor da Divisão assina a Certidão e encaminha para o Diretor Geral.
OBSERVAÇÃO: O mapa estatístico do Magistrado requerente será anexado ao processo
juntamente com a Certidão, caso não conste nos autos.
3.3. Analisar e Assinar Certidão
3.3.1. O Diretor Geral analisa a Certidão e delibera acerca do seu conteúdo.
Em regra, são as seguintes opções:
3.3.1.1. Assinar e encaminhar para deliberação do Corregedor Geral da Justiça;
3.3.1.2. Retornar ao setor para corrigir a Certidão.
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3.3.1.2.1. O Servidor da Divisão de Correições corrige e assina a nova
Certidão;
3.3.1.2.2. O Servidor encaminha para o Diretor de Divisão que delibera
acerca do conteúdo da Certidão corrigida;
3.3.1.2.3. O Diretor da Divisão assina a Certidão e encaminha para o Diretor
Geral.
3.3.1.2.4. O Diretor Geral analisa a Certidão corrigida e delibera acerca do
seu conteúdo. Após, assina e encaminha os autos para deliberação do Corregedor
Geral da Justiça.
3.4. Assinar Certidão
3.4.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a Certidão e a assina.
OBSERVAÇÃO: O Servidor do Gabinete do Corregedor Geral encaminha os autos à Divisão
de Correições.
3.5. Enviar Certidão
5.1. O Servidor da Divisão de Correições materializa a Certidão assinada digitalmente e
envia/entrega ao requerente.
3.6. Arquivar
3.6.1. Os autos são arquivados pelo Servidor da Divisão de Correições, no setor.
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4 Responder à Consulta Jurídica
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4 Responder à Consulta Jurídica
4.1. Receber e Protocolizar o expediente inicial
4.1.1. O Servidor do Serviço de Processos Administrativos recebe e confere toda a
documentação e autua o processo no sistema CPA no assunto CONSULTA JURÍDICA, devendo ser
descrito o objeto do pedido.
OBSERVAÇÃO 1: O cadastro da parte deve ser feito pelo seu nome completo e CPF ou CNPJ,
bem como realizada pesquisa prévia para que não haja duplicidade de procedimento com o mesmo
objeto nesta Corregedoria;
OBSERVAÇÃO 2: O Servidor do Serviço de Processos Administrativos recebe a exordial e
analisa se a documentação está de acordo com o exigido pela Portaria nº 02/16/CGJCE, quais sejam:
comprovante de endereço e a identificação inequívoca do requerente. Caso esteja
incompleta/incorreta a documentação, o Servidor requisita sua complementação, nos termos da
Portaria nº 02/2016/CGJCE. A ausência da regularização da documentação ocasiona a determinação
de arquivamento dos autos.
4.2. Minutar Despacho/Ofício
4.2.1. O Assessor Jurídico, analisa o pedido, onde deve ser observado:
4.2.1.1. Quanto ao procedimento, opta-se pela adoção das seguintes diretrizes:
4.2.1.1.1. Definição precisa do objeto da Consulta, com formulação
articulada dos fundamentos jurídicos e fáticos ensejadores da dúvida manifestada;
4.2.1.1.2. Fixação de caráter unicamente normativo à decisão de resposta da
Consulta, a qual constituirá manifestação prévia da Corregedoria sobre a matéria
veiculada no procedimento, mas sem decidir em sede definitiva o caso concreto
nela noticiado;
4.2.1.1.3. Possibilidade de reautuação das Consultas que não observarem os
requisitos previstos, ou que versarem exclusivamente sobre caso concreto.
4.2.2. O Assessor Jurídico, após analisar a exordial e documentos, minuta Despacho ou
emite Parecer (art. 31, inc. IV, do RICGJCE).
Em regra, são as seguintes opções:
4.2.2.1. Pode ser considerado que não se trata de Consulta.
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4.2.2.1.1. Caso seja considerado que o requerimento não se trata de
Consulta, determina-se a mudança de sua autuação.
4.2.2.1.1.1. O procedimento administrativo retorna ao Serviço de
Processos Administrativos, onde é reautuado e segue o fluxo do novo
assunto.
4.2.2.2. Antes de emitido Parecer do Assessor Jurídico, determina-se a manifestação
de Juiz Corregedor Auxiliar, quando houver necessidade.
4.2.2.2.1. Caso haja necessidade de manifestação anterior ao
pronunciamento do Assessor Jurídico, o Diretor Geral ou a quem for delegada a
competência distribui os autos entre os Juízes Corregedores Auxiliares para
manifestação, conforme consta no Despacho aprovado pelo Corregedor Geral.
4.2.2.2.2. O Juiz Corregedor Auxiliar se manifesta sobre a matéria veiculada.
Em regra, são as seguintes opções:
4.2.2.2.2.1. Solicita informação da Auditoria;
4.2.2.2.2.2. Profere Parecer.
4.2.2.2.3. O Assessor Jurídico, após analisar os autos e, em especial, o
Parecer opinativo do Juiz Corregedor Auxiliar, emite Parecer (art. 31, inc. IV,
do RICGJCE).
4.2.2.3. Responde-se à Consulta, através de Parecer (art. 31, inc. IV, do RICGJCE). Ao
final, determina-se a comunicação do Consulente e o arquivamento dos autos.
4.3. Deliberar Despacho/Ofício ou Parecer
4.3.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho ou Parecer e delibera
acerca do seu conteúdo.
OBSERVAÇÃO: Se houver necessidade, a depender do assunto, determina-se a expedição de
Ofício Circular para que mais interessados possam ser informados acerca do inteiro teor daquele
expediente.
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4.4. Expedir Despacho/Ofício
4.4.1. O Servidor da Diretoria Geral expede o Despacho/Ofício, cujo conteúdo responde à
Consulta e, ao final, é determinado o arquivamento dos autos com a devida comunicação ao
Consulente.
4.5. Arquivar
4.5.1. O Servidor da Diretoria Geral aguarda o retorno do Aviso de Recebimento ou o Recibo
de Leitura do Malote Digital. Após, anexa ao processo e arquiva.
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5 Expedir Manifestação de Vitaliciedade
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5 Expedir Manifestação de Vitaliciedade
5.1. O procedimento administrativo é encaminhado à CGJ pela SGP
O Magistrado protocoliza o pedido no CPA, nos termos do art. 158 da Lei 12.342/94
(CODOJECE), com as seguintes comprovações: prova de residir na Comarca, prova de quitação de
suas obrigações junto à Corregedoria Geral e ao Conselho da Magistratura (CSM) e outros
documentos que entender convenientes.
O procedimento administrativo chega à Diretoria Geral da CGJCE informado pela Secretaria
de Gestão de Pessoas.
5.2. Solicitar Certidão do CNJ
5.2.1. O Diretor Geral ou a quem for delegada a competência solicita a Certidão por e-mail,
através de Ofício da lavra do Diretor Geral ao CNJ.
5.2.2. Com a juntada da Certidão, o Diretor Geral ou a quem for delegada a competência
distribui os autos entre os Juízes Corregedores Auxiliares para manifestação.
5.3. Analisar documentação
5.3.1. O Juiz Corregedor Auxiliar analisa a documentação apresentada pelo Magistrado
requerente.
Documentos comprobatórios necessários:
- Participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e
aperfeiçoamento de Magistrados (art. 93, inc. IV, da CRFB/88);
- Dos 02 (dois) anos de exercício no cargo (cópia da publicação do ato de nomeação e
termo de exercício) (art. 95, inc. I, da CRFB/88);
- Residência na Comarca (art. 158, §4º, do CODOJECE);
- Quitação de suas obrigações junto à Corregedoria Geral e ao Conselho da Magistratura
(art. 158, §4º, do CODOJECE);
- Outros documentos que entender convenientes (art. 158, §4º, do CODOJECE).
Em regra, são as seguintes opções:
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5.3.1.1. Faltando documentos necessários, o Juiz Corregedor Auxiliar encaminha os
autos, via sistema CPA para a fila interpessoal do Magistrado, a fim de que seja
complementada a documentação;
5.3.1.2. Com a documentação completa é prestada Informação, na qual consta se o
feito está adequadamente instruído.
5.4. Minutar Informação
5.4.1. O Assessor Jurídico, após analisar os autos, e, em especial, a Informação do Juiz
Corregedor Auxiliar, minuta Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
5.4.1.1. Manifesta-se pelo vitaliciamento do Magistrado.
5.4.1.2. Vislumbra-se que não foram preenchidos os requisitos autorizadores para o
vitaliciamento.
5.5. Deliberar Despacho/Ofício
5.5.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
5.6. Expedir Despacho/Ofício
5.6.1. O Servidor da Diretoria Geral expede Despacho/Ofício que determina o arquivamento
dos autos.
OBSERVAÇÃO 1: No caso de o Despacho/Ofício determinar o arquivamento dos autos, deve
ser aguardado o prazo para interposição de Recurso, de 15 (quinze) dias, contados da comunicação,
por meio eletrônico, ou da data da publicação da decisão no Diário da Justiça, ou quando a
intimação for pessoal, após a juntada aos autos do “AR-MP”, nos termos do art. 155 do RICGJCE.
OBSERVAÇÃO 2: Interposto o Recurso, encaminham-se os autos conclusos ao Corregedor
Geral da Justiça.
OBSERVAÇÃO 3: Após o decurso de prazo, sem a interposição de Recurso, remetem-se os
autos para o arquivo, com os devidos expedientes.
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5.7. Envio dos autos ao Conselho Superior da Magistratura
5.7.1. Com a manifestação pelo vitaliciamento, os autos devem ser encaminhados pelo
Servidor do Gabinete do Corregedor ao Conselho Superior da Magistratura.
5.7.2. Com a interposição de Recurso, em atenção ao art. 155 do RICGJCE, determina-se o
envio dos autos à SEGER para análise pelo Órgão Especial do TJCE.
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6 Processar Representação
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6 Processar Representação
6.1. Receber e Protocolizar Petição Inicial
6.1.1. O Servidor do Serviço de Processos Administrativos recebe a exordial e analisa se a
documentação se encontra de acordo com o exigido pela Portaria nº 02/16/CGJCE, quais sejam:
comprovante de endereço e a identificação inequívoca do requerente. Caso esteja
incompleta/incorreta a documentação, o Servidor requisita sua complementação, nos termos da
Portaria nº 02/2016/CGJCE. A ausência da regularização da documentação ocasiona a determinação
de arquivamento dos autos.
A documentação é cadastrada no SAJADM.
OBSERVAÇÃO 1: O cadastro da parte deve ser feito pelo seu nome completo e CPF ou CNPJ,
bem como realizada pesquisa prévia para que não haja duplicidade de procedimento com o mesmo
objeto nesta Corregedoria.
6.2. Minutar Despacho/Ofício
6.2.1. O Assessor Jurídico, após analisar a exordial e documentos, minuta Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
6.2.1.1. Oficia ao Juiz da unidade judiciária representada ou ao Juiz reclamado, com
cópia para o e-mail funcional do Magistrado, para que, no prazo de 5 (cinco) dias (art. 9º, §
1º, da Resolução nº 135/11/CNJ), manifeste-se sobre o conteúdo apresentado no
expediente exordial.
6.2.1.2. Determina, de plano, o arquivamento, uma vez que, fundamentadamente,
não se vislumbrou o excesso de prazo sustentado ou a irregularidade apontada.
6.3. Deliberar Despacho/Ofício
6.3.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
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6.4. Expedir Despacho/Ofício
6.4.1. O Servidor da Diretoria Geral expede Despacho/Ofício nos termos do que restou
consignado no inteiro teor daquele expediente.
6.4.1.1. Os autos permanecem na Diretoria Geral aguardando as informações do Juiz
da unidade judiciária representada ou ao Juiz reclamado.
6.4.1.1.1. Ultrapassado o prazo legal sem apresentação das informações, o
expediente é reiterado, conforme consta no Despacho/Ofício;
6.4.1.1.2. Apresentadas as informações ou interposto Recurso, encaminham-
se os autos conclusos ao Corregedor Geral da Justiça.
6.4.1.2. Os autos permanecem na Diretoria aguardando o decurso de prazo para
interposição de Recurso.
6.4.1.2.1. Se não houver interposição de Recurso, remetem-se os autos para
o arquivo, com os devidos expedientes.
6.5. Minutar Despacho/Ofício
6.5.1. O Assessor Jurídico, após analisar as informações prestadas pelo Juiz representado ou
Recurso interposto, minuta Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
6.5.1.1. Determina a distribuição dos autos entre um dos Juízes Corregedores
Auxiliares para manifestação;
6.5.1.2. Determina, de plano, o arquivamento, uma vez que – fundamentadamente –
não se vislumbrou o excesso de prazo sustentado ou a irregularidade apontada;
6.5.1.3. Determinar, de plano, que se aguarde prazo na Diretoria Geral a deliberação
do Juiz representado (exemplos: julgamento da demanda ou cumprimento de Despacho).
Ultrapassado o prazo, oficia-se novamente para que sejam prestadas novas informações;
6.5.2. No caso de Recurso, em atenção ao art. 155 do RICGJCE, determina o envio dos autos
à SEGER para análise do Recurso administrativo pelo Órgão Especial do TJCE.
6.6. Deliberar Despacho/Ofício
6.6.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
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OBSERVAÇÃO: O Servidor do Gabinete do Corregedor Geral encaminha os autos à SEGER.
6.7. Expedir Despacho ou cumprir expedientes
6.7.1. O Diretor Geral ou a quem for delegada a competência distribui os autos entre os
Juízes Corregedores Auxiliares para manifestação, conforme consta no Despacho;
6.7.2. O Servidor da Diretoria Geral oficia aos interessados acerca do arquivamento do
procedimento administrativo;
OBSERVAÇÃO: Aguarda-se o prazo para interposição de Recurso.
6.7.3. Os autos permanecem na Diretoria Geral aguardando o decurso de prazo estabelecido
no Despacho/Ofício. Após, oficia-se novamente ao Juiz da unidade judiciária representada. Com as
informações, os autos são conclusos ao Corregedor Geral da Justiça.
6.8. Proferir Parecer ou Despacho/Ofício
6.8.1. O Juiz Corregedor Auxiliar, após analisar os autos, profere Parecer ou
Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
6.8.1.1. Parecer opinativo submetendo-o à consideração do Corregedor Geral da
Justiça;
6.8.1.2. Despacho/Ofício determinando novas diligências necessárias ao andamento
e instrução do procedimento administrativo.
6.9. Minutar Despacho/Ofício
6.9.1. O Assessor Jurídico, após analisar os autos e, em especial, o Parecer opinativo do Juiz
Corregedor Auxiliar minuta Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
6.9.1.1. Acolhe o Parecer e determina a realização do que restou consignado na
peça: Providências, Instauração de Sindicância ou Arquivamento do feito.
6.9.1.2. Não acolhe o Parecer e determina a realização de providências, instauração
de Sindicância ou arquivamento do feito.
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6.9.1.3. Acolhe, em parte, o Parecer e determina a realização de providências. Ainda,
expõe suas razões para não acolher a orientação do Juiz Parecerista.
OBSERVAÇÃO 1: Se for determinado o arquivamento, a Corregedoria Nacional de Justiça
deve ser comunicada no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 9, § 3º, Resolução nº
135/11/CNJ.
OBSERVAÇÃO 2: Se for determinada a instauração de Sindicância, a minuta já designa a
realização da Portaria de Sindicância com formação da Comissão e seus componentes, entre eles o
Presidente, além do prazo para a sua conclusão.
OBSERVAÇÃO 3: Se for determinada a propositura de abertura de Processo Administrativo
Disciplinar, o Magistrado investigado deve ser notificado pessoalmente para apresentar sua defesa
prévia no prazo de 15 (quinze) dias (art. 14 da Resolução nº 135/11/CNJ).
6.9.2. O Assessor Jurídico, no caso de interposição de Recurso, em atenção ao art. 155, do
RICGJCE, determina o envio dos autos à SEGER para análise pelo Órgão Especial do TJCE;
6.10. Deliberar Despacho/Ofício
6.10.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
OBSERVAÇÃO: O Servidor do Gabinete do Corregedor Geral encaminha os autos à SEGER.
6.11. Expedir Despacho ou cumprir expedientes
6.11.1. No caso em que for determinada a instauração de Sindicância, o Servidor do Serviço
de Processos Administrativos reautua o procedimento administrativo alterando o assunto para
SINDICÂNCIA;
No caso em que for determinada a instauração de Processo Administrativo Disciplinar, o
Servidor do Serviço de Processos Administrativos reautua o procedimento administrativo alterando
o assunto para Processo Administrativo Disciplinar.
6.12. Arquivar
6.12.1. Os autos são arquivados pelo Servidor da Diretoria Geral.
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7 Requisitar Providências
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7 Requisitar Providências
7.1. Receber e Protocolizar o expediente inicial
7.1.1. O Servidor do Serviço de Processos Administrativos recebe e confere toda a
documentação e autua o processo no sistema CPA no assunto REQUISITAR PROVIDÊNCIAS,
devendo ser descrito o objeto do pedido.
OBSERVAÇÃO 1: O cadastro da parte deve ser feito pelo seu nome completo e CPF ou CNPJ,
bem como realizada pesquisa prévia para que não haja duplicidade de procedimento com o mesmo
objeto nesta Corregedoria;
OBSERVAÇÃO 2: O Servidor do Serviço de Processos Administrativos recebe a exordial e
analisa se a documentação está de acordo com o exigido pela Portaria nº 02/16/CGJCE, quais sejam:
comprovante de endereço e a identificação inequívoca do requerente. Caso esteja
incompleta/incorreta a documentação, o Servidor requisita sua complementação, nos termos da
Portaria nº 02/2016/CGJCE. A ausência da regularização da documentação ocasiona a determinação
de arquivamento dos autos.
OBSERVAÇÃO 3: Quando se tratar de matéria referente à serventia extrajudicial (não precisa
ser realizado juízo de valor), os autos são distribuídos à Auditoria. Nos demais casos, os autos são,
inicialmente, analisados pela Assessoria Jurídica.
7.2. Distribuir Auditor
7.2.1. O Diretor Geral ou a quem for delegada a competência distribui os autos entre os
Auditores para Informação.
7.3. Informação Auditor
7.3.1. O Auditor ou a quem for delegada a competência analisa os documentos
apresentados.
Em regra, são as seguintes opções:
7.3.1.1. Informação submetendo-a à consideração do Corregedor Geral da Justiça;
7.3.1.2. Despacho/Ofício determinando novas diligências necessárias ao andamento
e instrução do procedimento administrativo.
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OBSERVAÇÃO: Os expedientes são realizados pela Auditoria, inclusive, o processo
aguarda o retorno das diligências no próprio setor.
7.3.1.2.1. Caso não seja cumprida a diligência, o Auditor sugere o
arquivamento do processo, encaminhando-o concluso ao Corregedor Geral da
Justiça.
7.4. Minutar Despacho/Ofício
7.4.1. O Assessor Jurídico analisa a solicitação formulada e documentos apresentados.
Em regra, os pedidos de providências são os seguintes:
7.4.1.1. Cumprimento de Carta Precatória: é determinado ao Juízo deprecado que,
no prazo de 10 (dez) dias, preste os informes solicitados, noticiando o cumprimento da
ordem estampada na Carta Precatória;
7.4.1.2. Informação solicitada pela Presidência ou outro setor do TJCE: a minuta de
Despacho/Ofício depende do caso concreto;
7.4.1.3. Solicitação de 2ª Via de Certidão de nascimento ou casamento ou óbito: é
determinado que se oficie ao Oficial Titular do Cartório ou ao Juiz Corregedor Permanente
para que interceda junto a serventia, objetivando a remessa do documento solicitado. O
envio deve ser realizado diretamente ao Órgão Solicitante, devendo a Corregedoria ser
informada das providências adotadas no prazo de 15 (quinze) dias;
OBSERVAÇÃO: O Ofício é encaminhado ao Juiz Corregedor Permanente nas
Comarcas em que houver dificuldade de se contatar com o titular cartorário.
7.4.1.4. Informação de greve de servidor ou outra situação que envolva atuação de
servidor na Comarca: a minuta de Despacho/Ofício depende do caso concreto;
7.4.1.5. Solicitação de informação ou orientação aos Juízes ou Cartórios: a minuta de
Despacho/Ofício depende do caso concreto.
7.4.2. O Assessor Jurídico analisa os autos, em especial, a Informação da Auditoria e minuta
Despacho/Ofício.
7.5. Deliberar Despacho/Ofício
7.5.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
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7.6. Expedir Despacho/Ofício
7.6.1. O Servidor da Diretoria Geral expede Despacho/Ofício nos termos do que restou
consignado no inteiro teor daquele expediente.
OBSERVAÇÃO: Os autos podem ser encaminhados a um dos Juízes Corregedores Auxiliares
para manifestação, quando houver necessidade diante do caso concreto.
7.7. Distribuir Juiz Corregedor Auxiliar
7.7.1. O Diretor Geral ou a quem for delegada a competência distribui os autos entre os
Juízes Corregedores Auxiliares para manifestação, conforme consta no Despacho.
7.8. Proferir Parecer ou Despacho/Ofício
7.8.1. O Juiz Corregedor Auxiliar, após analisar o Relatório de Inspeção, profere Parecer ou
Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
7.8.1.1. Parecer opinativo submetendo-o à consideração do Corregedor Geral da
Justiça;
7.8.1.2. Despacho/Ofício determinando novas diligências necessárias ao andamento
e instrução do procedimento administrativo.
7.9. Minutar Despacho/Ofício
7.9.1. O Assessor Jurídico, após analisar os autos e, em especial, o Parecer do Juiz
Corregedor Auxiliar, minuta Despacho/Ofício.
7.10. Deliberar Despacho/Ofício
7.10.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
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7.11. Arquivar
7.11.1 Os autos são arquivados pelo Servidor da Diretoria Geral.
OBSERVAÇÃO: A tramitação dos procedimentos administrativos no assunto requisitar
providências depende do caso concreto, cuja condução se dá nos termos do Despacho/Ofício
proferido.
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8 Expedir Informação de Promoção e Remoção ou Acesso de Magistrados
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8 Expedir Informação de Promoção, Remoção ou Acesso de Magistrados
8.1. O procedimento administrativo é encaminhado à CGJ pela SGP
8.1.1 O Magistrado protocoliza o requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal no CPA,
nos termos do art. 2º da Resolução nº 106/10/CNJ e art. 2º da Resolução nº 08/10/TJCE.
O procedimento administrativo chega à Diretoria Geral da CGJCE informado pela Secretaria
de Gestão de Pessoas.
8.2. Solicitar Certidão do CNJ
8.2.1. O Diretor Geral ou a quem for delegada a competência solicita a Certidão por e-mail,
através de Ofício da lavra do Diretor Geral ao CNJ.
OBSERVAÇÃO: No caso de não haver nos autos o mapa estatístico, encaminha-se o
processo para Divisão de Correições proceder a sua anexação.
8.2.2. Com a juntada da Certidão, o Diretor Geral ou a quem for delegada a competência
encaminha os autos conclusos ao Corregedor Geral da Justiça.
8.3. Analisar/Minutar documentação
8.3.1. O Assessor Jurídico analisa a documentação apresentada pelo Magistrado requerente.
Em regra, minuta Informação observando os critérios previstos na Resolução nº 106/10/CNJ,
Resolução nº 08/10/TJCE, Lei nº 12.342/94 (CODOJECE), RICGJE e Instrução Normativa nº
01/10/TJCE.
OBSERVAÇÃO: No caso da informação prestada pela SGP vier equivocada, os autos devem
ser devolvidos para correção pelo setor.
8.4. Deliberar Despacho/Ofício
8.4.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta da Informação e delibera acerca do
seu conteúdo.
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8.5. Envio dos autos ao Conselho Superior da Magistratura
8.5.1. Com a Informação, os autos devem ser encaminhados pelo Servidor do Gabinete do
Corregedor ao Conselho Superior da Magistratura.
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9 Analisar Relatório de Inspeção Judicial
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9 Analisar Relatório de Inspeção Judicial
9.1. Expediente inicial
9.1.1 A Portaria que determina a Inspeção Judicial deve ser encaminhada via Malote Digital,
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas contados do início dos trabalhos, para a CGJCE (art. 4º do
Provimento nº 12/2015/CGJCE).
9.2. Receber e protocolizar no Serviço de Processos Administrativos do expediente inicial
9.2.1. O Servidor do Serviço de Processos Administrativos cadastra no sistema CPA a
Portaria que determinou a Inspeção Judicial.
9.3. Registrar na Divisão de Correições
9.3.1. O Servidor da Divisão de Correições registra a Inspeção Judicial.
9.3.2. O Servidor da Divisão de Correições encaminha os autos conclusos ao Corregedor
Geral da Justiça.
9.4. Minutar Despacho/Ofício
O Assessor Jurídico, após analisar a exordial e documentos, minuta Despacho/Ofício.
Em regra, determina que permaneçam os autos na Diretoria-Geral, pelo prazo de 15 dias,
contados a partir da data final de realização dos trabalhos inspecionais, aguardando o envio da
conclusão da inspeção realizada (art. 5º do Provimento nº 12/2015/CGJCE).
9.5. Deliberar Despacho/Ofício
9.5.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
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9.6. Aguardar autos na Diretoria Geral
9.6.1. O Servidor da Diretoria Geral realiza os expedientes necessários para aguardar o prazo
previsto no Despacho, 15 (quinze) dias, contados da data final da Inspeção.
Em regra, são as seguintes opções:
9.6.1.1. Com o recebimento do Relatório, distribui-se o processo entre um dos
Juízes Corregedores Auxiliares;
9.6.1.2. Sem o recebimento do Relatório, oficia-se ao Corregedor Permanente da
Comarca para que apresente o Relatório Final da Inspeção. Embora devidamente oficiado,
se não houver sido apresentado o Relatório, será prestada informação pela Diretoria Geral e
conclusos os autos ao Corregedor Geral da Justiça.
9.7. Minutar Despacho/Ofício
9.7.1 O Assessor Jurídico, após analisar a informação da Divisão de Correições, minuta
Despacho/Ofício.
Em regra, determina que seja novamente oficiado ao Juiz Corregedor Permanente para
apresentação do Relatório Final, sob pena de apuração da conduta do Magistrado.
9.8. Deliberar Despacho/Ofício
9.8.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
9.9. Distribuir Juiz Corregedor Auxiliar
9.9.1. O Diretor Geral ou a quem for delegada a competência distribui os autos entre os
Juízes Corregedores Auxiliares para manifestação, conforme consta no Despacho.
9.10. Proferir Parecer ou Despacho/Ofício
9.10.1. O Juiz Corregedor Auxiliar, após analisar o Relatório de Inspeção, profere Parecer ou
Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
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9.8.1.1. Parecer opinativo submetendo-o à consideração do Corregedor Geral da
Justiça;
9.8.1.2. Despacho/Ofício determinando novas diligências necessárias ao andamento
e instrução do procedimento administrativo.
9.11. Minutar Despacho/Ofício
9.11.1. O Assessor Jurídico, após analisar os autos e, em especial, o Parecer opinativo do Juiz
Corregedor Auxiliar minuta Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
9.11.1.1. Acolhe o Parecer e determina a realização do que restou consignado na
peça: instauração de Sindicância, propositura de PAD ou arquivamento do feito;
9.11.1.2. Não acolhe o Parecer e determina a instauração de Sindicância, propositura
de PAD ou arquivamento do feito;
Acolhe, em parte, o Parecer e determina a realização de Providências. Ainda, expõe suas
razões para não acolher a orientação do Juiz Parecerista.
OBSERVAÇÃO 1: Se for determinada a instauração de Sindicância, a minuta já designa a
realização da Portaria de Sindicância com formação da Comissão Sindicante e seus componentes,
entre eles o Presidente, além do prazo para a sua conclusão.
OBSERVAÇÃO 2: Se for determinada a propositura de abertura de Processo Administrativo
Disciplinar, o Magistrado investigado deve ser notificado pessoalmente para apresentar sua defesa
prévia no prazo de 15 (quinze) dias (art. 14 da Resolução nº 135/11/CNJ).
OBSERVAÇÃO 3: Deve ser determinada a reautuação do processo.
9.12. Deliberar Despacho/Ofício
9.12.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
9.13. Expedir Despacho/Ofício
9.13.1. O Servidor da Diretoria Geral expede Despacho/Ofício nos termos do que restou
consignado no inteiro teor daquele expediente.
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9.14. Arquivar
9.14.1. Os autos são arquivados pelo Servidor da Diretoria Geral.
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10 Realizar Sindicância
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10 Realizar Sindicância
10.1. Reautuar do procedimento administrativo
10.1.1. Nos autos da Representação, Reclamação Disciplinar ou Declaração de Bens de
Magistrado, após acolher ou não o Parecer opinativo do Juiz Corregedor Auxiliar, o Corregedor
Geral da Justiça decide pela instauração de Sindicância Administrativa ou Patrimonial. Na
oportunidade, designa o Presidente da Comissão Sindicante e os demais membros, determina a
expedição de Portaria e o prazo para conclusão dos trabalhos.
10.1.2. Com isso, o Servidor do Serviço de Processos Administrativos reautua o
procedimento administrativo alterando o assunto para SINDICÂNCIA.
10.2. Elaborar Portaria
10.2.1. O Servidor da Divisão de Correições elabora minuta da Portaria de abertura de
Sindicância e encaminha para deliberação do Corregedor Geral da Justiça.
10.3. Deliberar Portaria
10.3.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta da Portaria e delibera acerca do seu
conteúdo.
10.4. Publicar Portaria
10.4.1. O Servidor da Divisão de Correições encaminha para o DJE a Portaria assinada para
publicação.
10.5. Proferir Despacho/Ofício
10.5.1. O Juiz Corregedor Auxiliar Presidente da Comissão Sindicante profere
Despacho/Ofício, notificando o Sindicado da audiência designada e para apresentar justificação ou
defesa no prazo de 5 (cinco) dias (art. 99 do RICGJCE).
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10.6. Expedir Despacho/Ofício
10.6.1. O Servidor da Diretoria Geral expede Despacho/Ofício notificando o Sindicado. Após,
encaminha os autos ao Juiz Corregedor Auxiliar Presidente da Comissão Sindicante.
10.7. Realizar Audiência
10.7.1. A Comissão Sindicante realiza a audiência (art. 100 do RICGJCE).
10.8. Proferir Despacho/Ofício
10.8.1. O Juiz Corregedor Auxiliar, Presidente da Comissão Sindicante, profere
Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
10.8.1.1. Elabora requerimento ao Corregedor Geral da Justiça solicitando
prorrogação de prazo para conclusão da Sindicância (art. 95, inc. III, § 3º, RICGJCE);
10.8.1.2. Profere Despacho/Ofício para inquirir testemunhas, com data de audiência
já determinada (art. 100 do RICGJCE).
OBSERVAÇÃO: Se houver pedido de prorrogação de prazo para conclusão da Sindicância, a
Diretoria Geral, após expedição do Despacho/Ofício, encaminha o processo concluso ao Corregedor
Geral da Justiça.
10.9. Minutar Despacho/Ofício
10.9.1. O Assessor Jurídico, após analisar as razões do pedido de prorrogação de prazo para
conclusão da Sindicância do Juiz Corregedor Auxiliar, minuta Despacho/Ofício.
10.9.1.1. Concede a prorrogação de prazo.
10.10. Deliberar Despacho
10.10.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera
acerca do seu conteúdo.
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10.11. Elaborar Portaria de prorrogação de prazo
10.11.1. O Servidor da Divisão de Correições elabora minuta da Portaria de prorrogação da
Sindicância e encaminha para deliberação do Corregedor Geral da Justiça.
10.12. Deliberar Portaria
10.12.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta da Portaria que determina a
prorrogação da Sindicância e delibera acerca do seu conteúdo.
10.13. Publicar Portaria
10.13.1. O Servidor da Divisão de Correições encaminha para o DJE a Portaria assinada para
publicação.
10.14. Realizar Audiência
10.14.1. A Comissão Sindicante realiza audiência (art. 100 do RICGJCE).
10.15. Elaborar Relatório Final
10.15.1. A Comissão Sindicante, findos os trabalhos de investigação, elabora Relatório Final
(art. 101 do RICGJCE).
10.16. Minutar Despacho/Ofício
10.16.1. O Assessor Jurídico, após analisar os autos, em especial, o Relatório Final da
Comissão Sindicante minuta o Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
10.16.1.1. Acolhe o Relatório Final e determina a realização do que restou
consignado na peça: providências, propõe a abertura de Processo Administrativo Disciplinar
ou arquivamento do feito.
10.16.1.2. Não acolhe o Relatório Final e determina a realização de providências,
propõe a abertura de Processo Administrativo Disciplinar ou arquivamento do feito.
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10.16.1.3. Acolhe em parte o Parecer opinativo e determina a realização de
providências. Ainda, expõe suas razões para não acolher a orientação e determina a
realização dos demais expedientes, se houver.
OBSERVAÇÃO: Se for determinada a propositura de abertura de Processo Administrativo
Disciplinar, o Magistrado investigado deve ser notificado pessoalmente para apresentar sua defesa
prévia no prazo de 15 (quinze) dias (art. 14 da Resolução nº 135/11/CNJ).
10.17. Deliberar Despacho/Ofício
10.17.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera
acerca do seu conteúdo.
10.18. Expedir Despacho/Ofício
10.18.1. O Servidor da Diretoria Geral expede Despacho/Ofício nos termos do que restou
consignado no inteiro teor daquele expediente.
10.19. Minutar Despacho/Ofício
10.19.1. O Assessor Jurídico, após analisar os autos, em especial, o Recurso do Sindicante
(em caso de arquivamento ou providências) ou a defesa prévia do Magistrado investigado (em caso
de proposta de abertura de PAD) minuta o Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
10.19.1.1. No caso de recurso, em atenção ao art. 155 do RICGJCE, determina o
envio dos autos à SEGER para análise do Recurso administrativo pelo Órgão Especial do
TJCE;
10.19.1.2. No caso de propositura de PAD, é minutado Despacho em que consta a
solicitação solicitando à Presidência do TJCE data para sessão do Tribunal Pleno.
OBSERVAÇÃO: Nesta hipótese, deve ser elaborado Voto, bem como manifestação pela
necessidade ou não de afastamento do Magistrado, durante a tramitação do processo (arts. 27, § 3º
da Lei nº 35/79 e 15, da Resolução nº 135/11/CNJ). O Voto só será apresentado na sessão do
Tribunal Pleno a ser designada pela Presidência do TJCE.
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10.20. Deliberar Despacho/Ofício
10.20.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera
acerca do seu conteúdo.
10.21. Envio dos autos à Secretaria Geral ou à Presidência
Os autos devem ser encaminhados pelo Servidor do Gabinete do Corregedor, dependendo
do conteúdo do Despacho/Ofício, à SEGER ou à Presidência do TJCE.
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11 Examinar Declaração de Bens de Magistrado
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11 Examinar Declaração de Bens de Magistrado
11.1. Protocolização da documentação via CPA
11.1.1. O Magistrado declarante protocoliza a declaração no sistema SAJADM/CPA. Na
oportunidade, deve ser anexado ao requerimento a declaração anual de bens e valores em formato
PDF.
OBSERVAÇÃO: O processo é encaminhado à unidade BENSCGJ.
11.2. Receber Declaração e Distribuir entre os Juízes Corregedores Auxiliares
11.2.1. O Diretor Geral ou a quem for delegada a competência recebe e distribui os autos
entre os Juízes Corregedores Auxiliares para manifestação.
11.3. Analisar documentação
11.3.1. O Juiz Corregedor Auxiliar aprecia o conteúdo da Declaração de Ajuste Anual de
Bens e Rendimentos (Imposto de Renda Pessoa Física) entregue à Receita Federal do Brasil (art. 4º
do Provimento nº 07/13/CGJCE e art. 16, inc. XV, do Regimento Interno da CGJCE).
Em regra, são as seguintes opções:
11.3.1.1. Faltando os documentos necessários, o Juiz Corregedor Auxiliar encaminha
o processo, via Sistema CPA, para a fila interpessoal do Magistrado declarante, solicitando
sua emenda ou esclarecimentos.
11.3.1.2. Verifica a compatibilidade da evolução patrimonial do Magistrado com os
recursos e disponibilidades que compõem a sua renda, na forma prevista na Lei nº 8.429/92,
observadas as disposições especiais da Lei nº 8.730/93, conforme previsto no art. 5º do
Provimento nº 07/13/CGJCE.
11.3.2. Com a documentação completa, é proferido Parecer (art. 4º, § 2º, do Provimento nº
07/13/CGJCE).
Em regra, são as seguintes opções:
11.3.2.1. Sugere o arquivamento;
11.3.2.2. Sugere a instauração de Sindicância Patrimonial (art. 105, §1º, do RICGJCE).
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11.4. Minutar Despacho/Ofício
11.4.1. O Assessor Jurídico, após analisar os autos e, em especial, o Parecer do Juiz
Corregedor Auxiliar, minuta Despacho/Ofício.
Em regra, são as seguintes opções:
11.4.1.1. Acolhe o Parecer e determina a realização do que restou consignado na
peça: Providências, instauração de Sindicância Patrimonial ou Arquivamento do feito.
OBSERVAÇÃO: Se for determinada a instauração de Sindicância Patrimonial, a minuta já
designa a realização da Portaria de Sindicância com a formação da Comissão Sindicante e seus
componentes, entre eles o Presidente, além do prazo para a sua conclusão.
11.4.1.1.1. O Servidor do Serviço de Processos Administrativos cadastra
novo processo como Sindicância Patrimonial que seguirá o fluxo da Sindicância
Administrativa.
OBSERVAÇÃO: O expediente inicial é a cópia integral do processo de Declaração Anual de
Bens.
11.4.1.2. Não acolhe o Parecer e determina a realização de Providências, instauração
de Sindicância Patrimonial ou arquivamento do feito.
11.4.1.3. Acolhe em parte o Parecer opinativo e determina a realização de
providências. Ainda, expõe suas razões para não acolher a orientação e determina a
realização dos demais expedientes, se houver.
11.5. Deliberar Despacho/Ofício
11.5.1. O Corregedor Geral da Justiça analisa a minuta do Despacho/Ofício e delibera acerca
do seu conteúdo.
11.6. Expedir Despacho/Ofício
11.6.1. O Servidor da Diretoria Geral expede Despacho/Ofício nos termos do que restou
consignado no inteiro teor daquele expediente.
OBSERVAÇÃO 1: No caso do Despacho/Ofício ter conteúdo decisório, deve ser aguardado o
prazo para interposição de Recurso, de 15 (quinze) dias, contados a partir da comunicação, por meio
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eletrônico, ou da data da publicação da decisão no Diário da Justiça, ou quando a intimação for
pessoal, após a juntada aos autos do “AR-MP”, nos termos do art. 155 do RICGJCE.
OBSERVAÇÃO 2: Após o decurso de prazo, sem a interposição de Recurso, encaminham-se
os autos para o Serviço de Processos Administrativos para reautuação do processo. Na hipótese de
apresentação de Recurso, o feito é concluso ao Corregedor Geral da Justiça.
11.7. Arquivar
11.7.1. O procedimento administrativo de Declaração de Bens será encaminhado para a
unidade BENSCGJ para arquivamento, sendo certificado, quando da instauração de Sindicância
Patrimonial, o número do novo procedimento administrativo que tramitará no fluxo de Realizar
Sindicância.