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5/23/2018 Manual de Revestimentos de Argamassa
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Manual de Revestimentos 1INT
Manual de
Revestimentosde Argamassa
5/23/2018 Manual de Revestimentos de Argamassa
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2INT Manual de Revestimentos
O Manual uma das ferramentas do Projeto Revestimentosde Argamassa disponibilizadas para a Comunidade daConstruo. Por ser instrumento de uma comunidadetcnica ativa, nosso objetivo que o Manual sejacontinuamente criticado, modificado e atualizado.Para facilitar tanto a expresso de idias dos usurios doManual quanto a obteno de cpias atualizadas, foi criadauma seo especfica dentro da rea logada do sitewww.comunidadedaconstrucao.com.br
Questes mais polmicas que eventualmente surjam,sero tratadas em fruns especficos dentro do site.
Crditos
Concepo, gerenciamento e produoAssociao Brasileira de Cimento Portland (ABCP)
TextosAssociao Brasileira de Cimento Portland (ABCP)
Eng. Bruno SzlakEnga. Eliana TanigutiEnga. Elza NakakuraEnga. rika MotaEnga. Mrcia BotturaEng. Valter Frigieri
Contribuies tcnicasAssociao Brasileira de Argamassa Industrializada (ABAI)
Eng. Adilson SchiavoniAna StarkaEng. Arnaldo BattaginEnga. Giselle MartinsEng. Marcelo CoutinhoEng. Pedro BastosEnga. Rubiane Antunes
IlustraesMalu Dias Marques Drops Produes e Design
DiagramaoMaria Alice Gonzales - Drops Produes e Design
Capa e DivisriasAzul Publicidade & Propaganda S/C Ltda.
Fotos tema de captulosTico Utiyama
Introduo
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Manual de Revestimentos 3INT
Introduo
A Associao Brasileira de Cimento Portland (ABCP), emum trabalho conjunto com diversas empresas, entidadese profissionais da cadeia produtiva, apresenta oManual de Revestimentos de Argamassa.
O Manual de Revestimentos, juntamente com uma srie deoutras ferramentas de capacitao, organizao e implantao,faz parte do esforo da construo de uma comunidade deempresas profissionais que lutam para melhoria dodesempenho dos sistemas construtivos base de cimento.
Objetivos do manual
O Manual que voc est recebendo apresenta diferenas emrelao s publicaes existentes no mercado.
Em primeiro lugar o Manual est inserido em um Projeto, oque lhe garante uma "vida" que extrapola o meio fsico. Essavida permite tanto a atualizao constante do contedo,quanto canais para soluo de dvidas e aprofundamento decertas questes.
Em segundo lugar, um Manual que procurou, j na suaprimeira verso, reunir o conjunto de informaes tcnicas
sobre revestimentos de argamassa, de maneira sistmica.
Em terceiro lugar, privilegiou as necessidades do tomador de decisoque atua em uma construtora e que enfrenta hoje, o desafio demelhorar os resultados operacionais de sua obra e empresa.
Na prtica estamos falando de:
a)recuperar os conceitos fsicos que so importantespara a execuo da obra, para as especificaes e parao dilogo com a indstria de materiais;
b)organizar o conjunto de decises que o profissionaldeve tomar em cada subsistema, de forma que elasestejam organizadas no tempo e coerentes com assolues disponveis no mercado;c)estabelecer as bases para gerao do Projeto deRevestimentos, permitindo que se especifique osmateriais mais adequados para cada situao e tambmas condies necessrias para otimizar a execuo;d)discutir as prticas recomendadas de produode maneira que se alcance a melhoria da qualidade eprodutividade.
Tudo isso, visando aumentar o desempenho dosrevestimentos de argamassa.
Introduo
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4INT Manual de Revestimentos
Dimenses do desempenho
Custos
Os revestimentos representam uma parcela significativa docusto de construo de edifcios. Segundo a RevistaConstruo Mercado (maro 2003), tais custos representamcerca de 10 a 30% do total da construo, dependendo dotipo da edificao e do seu padro. Os revestimentos deargamassa, muitas vezes, podem representar a maior fraodos custos citados.
Produtividade
Segundo o Instituto McKinsey a produtividade da mo-de-
obra na construo brasileira seria aproximadamente 1/3da produtividade americana e ficaria em um patamarinferior a uma srie de outros pases.A justificativa de que esses pases utilizam processosprodutivos de natureza distinta do brasileiro no pareceexplicar corretamente a diferena. Se observarmos algumaspesquisas de produtividade realizadas em nosso pas,observaremos um quadro semelhante ao apresentado abaixo.
Introduo
Fonte: Relatrios MGI
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Manual de Revestimentos 5INT
Fonte: McKinsey, Global Institute
Introduo
Fonte: Espinelli e Cocito, 1999 III SBTA
O grfico explicitando diferenas dirias significativas deprodutividade parece indicar que mesmo os processostradicionais de produo so potencialmente capazes deatingirem resultados muito melhores. De certa forma, elesapontam na mesma direo do referido relatrio daMcKinsey que indicam que variveis como subempreiteirosespecializados, planejamento e projeto respondem pelamaior parte da diferena de produtividade observada.
O nico paradoxo entender porque, apesar do seuenorme potencial de resultados, a produtividade tem sido
esquecida mesmo pelas construtoras que investem emmodernizao.
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Qualidade
Uma medida primordial para se alcanar melhor qualidadedo revestimento a elaborao de um projeto especfico, comos parmetros necessrios adequada execuo dos servios.
Introduo
Fonte: Possibilidade de reduzir custos de falhas [Hammarlund; Josephson, 1992].
A maior parte das medidas de racionalizao construtivadevem ser adotadas ainda na etapa de projeto, porpermitirem a obteno de resultados de maior amplitudee garantirem a fixao de conhecimentos tecnolgicosdentro da prtica construtiva da empresa.
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Manual de Revestimentos 7INT
Estruturao do manual
O Manual organizado em 8 captulos. O primeiroconsiste nessa introduo. O captulo 2 aborda osConceitos, em que so apresentadas as definies dorevestimento de argamassa, suas funes, caractersticase propriedades, alm dos materiais constituintes.
No captulo 3 so tratados os Sistemas de Produo.Caracteriza-se cada um dos sistemas disponveis nomercado, argamassa preparada na obra, industrializada emsacos, preparada em central e industrializada em silos,oferecendo uma matriz de deciso baseada emdeterminantes como: estocagem, transporte, mo-de-obra,prazo, entre outros.
O captulo 4, Projeto, Planejamento e Logstica, apresentaos parmetros necessrios para a definio da tecnologiaa ser empregada, ou seja, da especificao dos materiaise tcnicas a serem adotadas, de maneira que o revestimentocumpra com sua funo, respeitando os prazos e custos.
O captulo 5 compreende a Execuo de Revestimentosem Fachadas. O captulo 6, Execuo de RevestimentosInternose o captulo 7, Execuo de Contrapisos. Essescaptulos abordam a sequncia de atividades, detalhando
cada uma das etapas de execuo e apresentando dicasimportantes para se alcanar o desempenho desejado.
No captulo 8, Controle para Revestimentos Internose Externos, so definidos os itens de controle de forma precisa,para orientar as especificaes do projeto de revestimento.
Introduo
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8INT Manual de Revestimentos
Cada um desses captulos estruturado atendendo acinco requisitos:
1.As decises esto organizadas. Ou seja, o gestor termodelado as variveis que definem escolhas na obra.Riscos e ganhos so avaliados.
2.As principais variveis esto mencionadas e, principalmente,relacionadas aos processos de execuo de obra.
3.Os custos relativos esto considerados de formaque o gestor possa avaliar o impacto de suas decises.
4.As principais tecnologias esto relacionadas.
5.Os processos principais de execuo esto relacionadosem boas prticas.
Manual de revestimentos:Ferramenta de um processo sistmico
A opo elaborao de um Manual para os tomadores dedeciso foi escolhida a partir da percepo que na gestodos sistemas produtivos que se concentram os maioresganhos e as maiores perdas das construtoras.
claro que o Manual apenas parte do processo. Somama ele os cursos de capacitao, as palestras, e tantas outrasiniciativas que tm como objetivo gerar potencial para umsalto de qualidade na cadeia produtiva ligada aosrevestimentos de argamassa.
Ao receber esse Manual sua empresa, de fato, ingressaem uma comunidade tcnica cuja sede o sitewww.comunidadedaconstrucao.com.brAtravs dessa sede virtual, sua empresa acessar asatualizaes de contedo do Manual, colocar, dvidas que
sero respondidas e passar a compartilhar dados, comopor exemplo, alguns ndices de projeto e produtividade.
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Manual de Revestimentos 1CON
Conceitos
Revestimentos
Definio
Funo
Argamassas para revestimento
Chapisco
Emboo
RebocoMateriais Constituintes
Cimento Portland
Cal
gua
Areia
Aditivo
Caractersticas e Propriedades
Capacidade de aderncia
Resistncia mecnica
Capacidade de absorver deformaes
Estanqueidade
Propriedades da superfcie
Durabilidade
RevestimentosArgamassas para revestimento
Materiais ConstituintesCaractersticas e Propriedades
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Conceitos
Revestimentos
O revestimento de argamassa pode ser entendido como aproteo de uma superfcie porosa com uma ou maiscamadas superpostas, com espessura normalmenteuniforme, resultando em uma superfcie apta a receber demaneira adequada uma decorao final.
As principais funes de um revestimento de argamassa so:
proteger a base, usualmente de alvenaria e a estruturada ao direta dos agentes agressivos contribuindopara o isolamento termoacstico e a estanqueidade gua e aos gases;
permitir que o acabamento final resulte numabase regular, adequada ao recebimento de outrosrevestimentos, de acordo com o projeto arquitetnico,por meio da regularizao dos elementos de vedao.
Para se ter uma idia numrica da importncia dorevestimento como elemento isolante, um revestimento deargamassa com espessura entre 30 a 40% da espessura daparede, pode ser responsvel por 50% do isolamento acstico,30% do isolamento trmico e constribui em 100% pelaestanqueidade de uma vedao de alvenaria comum.
Nota
Muitas vezes, as funes
do revestimento ficam
comprometidas devido ao
desaprumo decorrente da falta
de cuidado, no momento da
execuo da estrutura e
alvenaria, fazendo comque
seja necessrio esconder na
massa as imperfeies.
Revestimentos
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4CON Manual de Revestimentos
Argamassas para revestimento
A argamassa um material de construo constitudo poruma mistura homognea de um ou mais aglomerantes(cimento ou cal), agregado mido (areia) e gua. Podemainda ser adicionados alguns produtos especiais (aditivosou adies) com a finalidade de melhorar ou conferirdeterminadas propriedades ao conjunto.
As argamassas utilizadas para revestimento soas argamassas base de cal, base de cimento eargamassas mistas de cal e cimento.
Dependendo das propores entre os constituintes damistura e sua aplicao no revestimento, elas recebem
diferentes nomes em seu emprego (conforme NBR 13529/1995):
Chapisco
Camada de preparo da base, constitudade mistura de cimento, areia e aditivos, aplicadade forma contnua ou descontnua, coma finalidade de uniformizar a superfcie quanto absoro e melhorar a aderncia do revestimento.
Emboo
Camada de revestimento executada paracobrir e regularizar a superfcie da base comou sem chapisco, propiciando uma superfcieque permita receber outra camada dereboco ou de revestimento decorativo, ou quese constitua no acabamento final.
Reboco
Camada de revestimento utilizada para o cobrimento
do emboo, propiciando uma superfcie que permitareceber o revestimento decorativo ou que se constituano acabamento final.
Massa nica (emboo paulista)
Revestimento executado numa camada nica, cumprindoas funes do emboo e reboco.
Camadas do revestimento emargamassa
Argamassa pararevestimento
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Manual de Revestimentos 5CON
Materiais constituintes da argamassa
Cimento Portland
O cimento Portland possui propriedade aglomerantedesenvolvida pela reao de seus constituintes coma gua, sendo assim denominado aglomerante hidrulico.A contribuio do cimento nas propriedades dasargamassas est voltada sobretudo para a resistnciamecnica. Alm disso, o fato de ser composto por finaspartculas contribui para a reteno da gua de misturae para a plasticidade. Se, por um lado, quanto maiora quantidade de cimento presente na mistura, maior aretrao, por outro, maior tambm ser a aderncia base.De acordo com suas caractersticas, os cimento so
classificados em diferentes tipos por normas especficas,relacionadas na tabela abaixo:
Cal Hidratada
Numa argamassa onde h apenas a presena de cal, suafuno principal funcionar como aglomerante da mistura.Neste tipo de argamassa, destacam-se as propriedades detrabalhabilidade e a capacidade de absorver deformaes.Entretanto, so reduzidas as suas propriedades de resistnciamecnica e aderncia.
Em argamassas mistas, de cal e cimento, devido a finurada cal h reteno de gua em volta de suas partculase consequentemente maior reteno de gua na argamassa.Assim, a cal pode contribuir para uma melhor hidrataodo cimento, alm de contribuir significativamente paraa trabalhabilidade e capacidade de absorver deformaes.
Portland comum
Portland composto com escria
Portland composto com pozolana
Portland composto com filler
Portland de alto forno
Portland pozolnicoPortland de alta resistncia inicial
Denominao Sigla Norma
CP I
CP II-E
CP II-Z
CP II-F
CP III
CP IVCP V-ARI
NBR - 5732
NBR - 11578
NBR - 5735
NBR - 5736NBR - 5733
NBR - 11578
NBR - 11578
Materiaisconstituintes
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gua
A gua confere continuidade mistura, permitindoa ocorrncia das reaes entre os diversos componentes,sobretudo as do cimento.A gua, embora seja o recurso diretamente utilizado pelopedreiro para regular a consistncia da mistura, fazendoa sua adio at a obteno da trabalhabilidade desejada,deve ter o seu teor atendendo ao trao pr-estabelecido,seja para argamassa dosada em obra ou na indstria.Considera-se a gua potvel como a melhor para elaboraode produtos base de cimento Portland. No devem serutilizada guas contaminadas ou com excesso de saissolveis. Em geral, a gua que serve para o amassamentoda argamassa a mesma utilizada para o concreto e deve
seguir a NBR NM 137.
Areia
As areias utilizadas na preparao de argamassaspodem ser originrias de: rios; cava; britagem (areia de brita, areia artificial).
O agregado mido ou areia um constituinte das argamassas
de origem mineral, de forma particulada, com dimetros entre0,06 e 2,0 mm. A granulometria do agregado tem influncianas propores de aglomerantes e gua da mistura. Destaforma, quando h deficincias na curva granulomtrica (isto, a curva no contnua) ou excesso e finos, ocorre maiorconsumo de gua de amassamento, reduzindo a resistnciamecnica e causando maior retrao por secagem naargamassa.
Trabalhabilidade
Reteno de gua
Retrao na secagem
Porosidade
Aderncia
Resistncia mecnica
Impermeabilidade
PropriedadeQuanto mais fino Quanto mais descontnua
for a granulometria
Quanto maior o teor
de gros angulosos
Melhor Pior Pior
Melhor Melhor-
Aumenta Aumenta -
-- Aumenta
Pior Pior Melhor
Pior --
Pior Pior -
Nota
Aditivos retentores de gua
reduzema quantidade de gua
para a mesma trabalhabilidade.
Aditivos incorporadores de ar
para uma mesma quantidade
de gua, melhorama
trabalhabilidade
Materiaisconstituintes
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Manual de Revestimentos 7CON
Solicitaes a que o revestimento est sujeito
Aditivos
Os aditivos so compostos adicionados em pequena quantidade mistura, com a finalidade de melhorar uma ou maispropriedades da argamassa no estado fresco e no estadoendurecido e sua quantidade expressa em porcentagem doaglomerante. Usualmente, atravs do uso de aditivos, procura-se diminuir a retrao na secagem (para diminuir fissurao),aumentar o tempo de pega e manter a plasticidade (para facilitara trabalhabilidade), aumentar a reteno de gua e por fim,aumentar a aderncia da argamassa ao substrato.
Caractersticase propriedades
Redutores de gua (plastificante)
Retentores de gua Reduzem a evaporao e a exsudao de gua da argamassa fresca e conferem
capacidade de reteno de gua frente suco por bases absorventes.
Tipos de aditivos
So utilizados para melhorar a trabalhabilidade da argamassa sem alterar
a quantidade de gua.
Incorporador de ar
Retardadores de pega
Aumentadores da aderncia
Formammicrobolhas de ar, estveis, homogeneamente distribudas na argamassa,
aumentando a trabalhabilidade e atuando a favor da permeabilidade.
Retardama hidratao do cimento, proporcionando umtempo maior de utilizao.
Proporcionam a aderncia qumica ao substrato.
Hidrofugantes Reduzem a absoro de gua da argamassa, mas no a tornam impermevel
e permitem a passagem de vapor dgua.
Caractersticas e propriedades
Os revestimentos de argamassa, para cumprir adequadamenteas suas funes, devem possuir caractersticas e propriedadesque sejam compatveis com as condies a que estaroexpostos, com as condies de execuo, com a natureza dabase, com as especificaes de desempenho, e com oacabamento final previsto.
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8CON Manual de Revestimentos
As principais propriedades que o revestimento deargamassa deve apresentar, para que possa cumpriradequadamente as suas funes, esto descritas a seguir.
Capacidade de Aderncia
Conceitua-se aderncia como a propriedade que possibilita camada de revestimento resistir s tenses normaise tangenciais atuantes na interface com a base.
O mecanismo de aderncia se desenvolve principalmente:
pela ancoragem da pasta aglomerante nos poros dabase, ou seja, parte da gua de amassamento contendoos aglomerantes succionada pelos poros da base onde
ocorre o seu endurecimento e por efeito de ancoragem mecnica da argamassa nas
reentrncias e salincias macroscpicas da superfcie aser revestida.
Caractersticase propriedades
Adeso adequada entre o revestimento e o substrato
O fator mais importante para uma aderncia adequada dorevestimento base que a camada de argamassa tenhaa maior extenso efetiva de contato possvel com a base.A extenso da aderncia depende dos seguintes fatores:
Trabalhabilidade da argamassa e tcnica de execuo
do revestimentoTendo trabalhabilidade adequada, a argamassa poderapresentar contato mais extenso com a base atravs de ummelhor espalhamento. A tcnica executiva de aplicao, emfuno das operaes de compactao e prensagem contraa base, tende a ampliar a extenso de contato.
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Aderncia inadequada entre o revestimento e o substratodevido a baixa porosidade do substrato
Aderncia inadequada entre o revestimento e o substratodevido aos capilares semfora de suco
Aderncia inadequada entre o revestimento e o substratodevido existncia de macroporos no substrato
Aderncia inadequada entre o revestimento e o substratodevido ao excesso de microporos no substrato
Adeso inadequada entre o revestimento e o substrato devido falta de limpezano substrato
Natureza e caractersticas da baseNatureza e caractersticas da baseNatureza e caractersticas da baseNatureza e caractersticas da baseNatureza e caractersticas da base
O dimetro, a natureza e a distribuio dos tamanhos dosporos determinam a rugosidade superficial e a capacidadede absoro da base, podendo ampliar ou no a extensode aderncia e a ancoragem do revestimento;
Caractersticase propriedades
Condies de limpeza da superfcie de aplicao:
A extenso de aderncia comprometida pela existnciade partculas soltas ou de gros de areia, poeira, fungos,concentrao de sais na superfcie (eflorescncias), camadassuperficiais de desmoldante ou graxa, que representambarreiras para ancoragem do revestimento base.
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Resistncia Mecnica
A resistncia mecnica a capacidade dos revestimentos desuportar esforos das mais diversas naturezas, que resultam,em tenses internas de trao, compresso e cisalhamento.
Esforos de abraso superficial, cargas de impactoe movimentos de contrao e expanso dos revestimentospor efeitos de umidade, so exemplos destas solicitaes.Um mtodo usual de avaliao da resistncia, embora aindaemprico para servir de base para especificaes, otradicional risco com prego ou objeto pontiagudo similar,adotado em obra para qualificar a resistncia superficialdos revestimentos.
Os ensaios normalizados internacionais adotam esferas deimpacto, escovas eltricas de desgaste superficial, oupreconizam o uso de fitas adesivas para determinao damassa de revestimento descolada. Para nenhum dosmtodos so especificados valores de referncia.
Capacidade de absorver deformaes
a propriedade que o revestimento possui de absorverdeformaes intrnsecas (do prprio revestimento) ouextrnsecas (da base) sem sofrer ruptura, sem apresentar
fissuras prejudiciais e sem perder aderncia.
Esta capacidade de absorver deformaes governada pelaresistncia trao e pelo mdulo de deformao dorevestimento.Um dos principais fenmenos que provocam deformaesde retrao ocorre to logo a argamassa aplicada, devido perda de gua por suco da base e por evaporao parao ambiente. A retrao gera tenses internas de trao.O revestimento pode ou no ter capacidade de resistir aessas tenses, o que regula o grau de fissurao nas
primeiras idades. Uma boa tcnica de aplicao permite quese trabalhe uma argamassa com menos gua, o quecertamente diminui a retrao.
O grau de fissurao funo dos seguintes parmetros:
Teor e natureza dos aglomerantes
Os aglomerantes devem ser de baixa a mdia reatividade(normalmente conseguida com baixo teor de aglomerantes,principalmente o cimento) resultando em argamassa cujaresistncia trao no seja elevada e permitindo maior
capacidade de deformao.
Caractersticase propriedades
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Manual de Revestimentos 11CON
Teor e natureza dos agregados
A granulometria deve ser contnua para reduzir o volume
de vazios entre os agregados, diminuindo a quantidade depasta necessria para o preenchimento e, portanto,minimizando o potencial de retrao. Alm disso, o teorde finos deve ser adequado, uma vez que o excesso destesir aumentar o consumo de gua de amassamento e com isto,levar a uma maior retrao de secagem do revestimento.
Capacidade de absoro de gua da base, condiesambientais e capacidade de reteno de gua
So fatores que podem regular a perda de gua dorevestimento durante seu endurecimento e o desenvolvimentoinicial de resistncia trao. Quanto mais lentamente aargamassa perder gua, tanto melhor ser para a resistnciamecnica do revestimento.
Tcnica de execuo
Estabelece o grau de compactao do revestimento e osmomentos de sarrafeamento e desempeno. Estesparmetros determinam o teor de umidade remanescenteno revestimento, ou seja, executar o sarrafeamento e odesempeno em momento inadequado resulta em excesso
de gua que pode ser prejudicial ao revestimentocompromentendo sua aderncia base.
Nota
Para que ocorra a penetrao
da gua da chuva em uma
edificao so necessrias trs
condies: gua na superfcie
da parede, uma abertura atravs
da qual a gua possa passar
e uma fora para mover a
gua atravs da abertura.
Teoricamente, se qualquer uma
destas condies eliminada,
a penetrao de chuva ser
forosamente reduzida.
Caractersticase propriedades
Argamassa combaixo teor de cimento semprovocar fissuras na superfcie mas comfalhas na interface pasta/agregado
Argamassa comalto teor de cimento provocando fissuras na superfcie por retrao na secagem
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12CON Manual de Revestimentos
A fissurao dos revestimentos uma situao que deveser evitada, uma vez que, alm do revestimento perder asua capacidade de estanqueidade, a capacidade deaderncia pode ficar comprometida no entorno da regiofissurada. Tenses tangenciais surgem na interface base/revestimento, na regio prxima s fissuras, podendoultrapassar o limite de resistncia ao cisalhamento dainterface, possibilitando o descolamento do revestimento.Alm disso, as fissuras podem comprometer a durabilidadee o acabamento final previsto.
Estanqueidade
A estanqueidade uma propriedade dos revestimentosrelacionada com a absoro capilar de sua estrutura porosa
e eventualmente fissurada da camada de argamassaendurecida. Sua importncia est no nvel de proteo queo revestimento oferece base contra as intempries.
Diversos fatores influem na estanqueidade dorevestimento, como as propores e a natureza dosmateriais constituintes da argamassa, a tcnica deexecuo, a espessura da camada, a natureza da base e aquantidade e o tipo de fissuras existentes.
Por outro lado, a permeabilidade ao vapor dgua uma
propriedade sempre recomendvel nos revestimentosde argamassa, por favorecer a secagem de umidadeacidental ou de infiltrao. Evita tambm os riscos de umidadede condensao interna em regies de clima mais frio.
Propriedades da superfcie
A rugosidade e porosidade superficiais so importantes porestarem relacionadas com as funes estticas e com acompatibilizao do revestimento de argamassa com osistema de pintura ou outro revestimento decorativo, alm
de influrem decisivamente na estanqueidade, naresistncia mecnica e na durabilidade do revestimento.
A rugosidade superficial pode variar de lisa a spera sendobasicamente resultado do tipo de agregado, suagranulometria, do teor de agregado e da tcnica deexecuo do revestimento.
Deve tambm haver compatibilidade qumica entre orevestimento e o acabamento final previsto. No caso de tintasa leo ou revestimentos em laminados melamnicos, porexemplo, sabe-se que no h compatibilidade com
revestimentos base de argamassa de cal.
Caractersticase propriedades
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Manual de Revestimentos 13CON
A obteno da rugosidade superfcial dos revestimentos deveser feita em funo do acabamento final previsto. Devemtambm ser consideradas as condies de exposio a queestar submetido o revestimento. Para revestimentos externosdeve-se dar preferncia para texturas mais rugosas. Obtm-se assim, superfcies que dissimulam melhor os defeitos doprprio revestimento. Contudo, em regies com maior ndicede poluio atmosfrica deve-se preferir revestimentos comacabamentos lisos. Estes, quando associados a uma superfciepouco porosa, dificultam a fixao de poeiras e micro-organismos conservando, desta forma, mais eficientementeas caractersticas estticas da fachada.
No caso de revestimento de mltiplas camadas, deve-seadotar para as camadas internas uma rugosidade spera,
possibilitando uma melhor ancoragem das camadassubsequentes.
Outro aspecto importante da superfcie sua regularidadegeomtrica, principalmente como elemento intangvel dapercepo de qualidade da edificao como um todo.
Durabilidade
A durabilidade dos revestimentos de argamassa, ou seja,a capacidade de manter o desempenho de suas funes ao
longo do tempo, uma propriedade complexa e depende deprocedimentos adequados desde o projeto at uso final.Na etapa de projeto devem ser, por exemplo, especificadosos materiais de maneira a compatibilizar o revestimento comas condies a que estar exposto durante sua vida til; naetapa de execuo fator determinante, alm da obedincias tcnicas recomendadas, a realizao do controle deproduo. Para a etapa de uso, deve ser objeto deespecificaes coerentes um programa de manutenoperidico. Os fatores que, com mais freqncia,comprometem a durabilidade dos revestimentos esto a
seguir relacionados:Movimentaes de origemtrmica, higroscpica ou impostapor foras externas
Podem causar fissurao, desagregao e descolamento dosrevestimentos.
Caractersticase propriedades
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14CON Manual de Revestimentos
Espessura dos revestimentos
Sendo excessiva intensifica a movimentao higroscpicanas primeiras idades, podendo ocasionar fissuras deretrao, que podem comprometer a capacidade deaderncia e a impermeabilidade do revestimento. A tcnicade execuo pode, quando inadequada, provocar e ouagravar o aparecimento de tais fissuras.
Cultura e proliferao de microrganismos
Provocam manchas escuras que ocorrem geralmente em reaspermanentemente midas dos revestimentos. Os fungos elquens que se proliferam na superfcie do revestimentoproduzem cidos orgnicos que reagem e destroem
progressivamente os aglomerantes da argamassa endurecida.
5/23/2018 Manual de Revestimentos de Argamassa
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Manual de Revestimentos 1SIS
Sistemasde Produo
Argamassa preparada na obraArgamassa industrializada em sacos
Argamassa preparada em centralArgamassa industrializada em silos
Parmetros de deciso
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2SIS Manual de Revestimentos
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Manual de Revestimentos 3SIS
Sistemas de Produo
Parte importante do processo que leva deciso de comose vai executar os revestimentos de argamassa de comoestas argamassas sero produzidas e transportadas noambiente da obra.
Sistemas de produo encontrados:
Argamassa preparada na obra Argamassa industrializada em sacos
Argamassa preparada em central Argamassa industrializada em silos
Argamassa preparada na obra
Este o sistema tradicional. A fabricao de argamassas emprica: definidos os constituintes a serem utilizados e aproporo relativa de cada constituinte (trao) na fase deprojeto, a fabricao resume-se em misturar mecanicamenteos constituintes em uma certa seqncia e por um dado tempo. necessrio o controle de uniformidade do produto, sejaatravs do controle dos materiais constituintes, seja pelocontorole da prpria argamassa.A armazenagem dos materiais deve ser feita de maneiraadequada. H a necessidade de se prever reas deestocagem para as matrias-primas, tais como agregados,cimento e cal. O cimento e as cales devem ser semprearmazenados protegidos de intempries e em local de fcilacesso. Os agregados devem ser estocados em baias cujospisos devem se preferencialmente cimentados e separadasem funo de cada tipo de material.
Fluxograma para argamassa produzida emobra
Argamassa
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4SIS Manual de Revestimentos
Argamassa industrializada em sacos
Essas argamassas compem-se de agregados comgranulometria controlada, cimento Portland e aditivosespeciais que otimizam as propriedades das mesmas, tantono estado fresco quanto no endurecido.
As argamassas ensacadas so fabricadas em complexosindustriais, onde os agregados midos, os aglomerantes e osaditivos em p, so misturados a seco e ensacados. A embalagempode ser plstica ou de papel kraft, semelhante aos sacos decal e cimento. No momento da utilizao, o preparo daargamassa feito apenas pela mistura com adio de gua.
Por serem produzidas por processos industriais, mecanizadose com controles rgidos de produo, as argamassasensacadas apresentam grande uniformidade de dosagem. Istosignifica dizer que se pode conseguir a repetio de um traocom um grau de confiana satisfatrio.
Na obra, o preparo pode ser feito em uma nica central paraque se faa o transporte da argamassa pronta at o local deuso, ou de uma maneira mais racional, pode-se transportaros sacos e armazen-los nos andares, efetuando o preparoatravs de misturadores alocados no pavimento, no momentoda aplicao.
Esquema de produo de argamassa industrializada
Argamassa
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Manual de Revestimentos 5SIS
Argamassa preparada em central
Estas argamassas so dosadas em centrais e fornecidas emcaminhes-betoneira, prontas para a aplicao. Adotando-
se este tipo de argamassa elimina-se a necessidade decentral de preparo e rea de estocagem de materiais naobra. As argamassas cimentcias apresentam curtosperodos para aplicao, mesmo quando aditivadas. Por issodeve-se prever a quantidade adequada de argamassa areceber na obra durante a jornada de trabalho. No casode argamassa apenas de cal, essa previso no importamuito, pois elas permanecem em condies de aplicaopor alguns dias. um sistema que s se justifica quandoda aplicao de grandes quantidades de argamassa emcurto perodo de tempo. Um exemplo onde se aplica estaforma de produo so contrapisos em grandes extenses.
Fluxograma para argamassa ensacada
Fluxograma para argamassa ensacada comtransporte vertical
Argamassa
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6SIS Manual de Revestimentos
Argamassa industrializada emsilos
As argamassas entregues em silos so produzidas emcomplexos industriais, onde os agregados, aglomerantese aditivos so misturados a seco e armazenados em silosmetlicos que so levados por caminhes at as obras.Na obra, os silos ficam estocados de forma a facilitar suasubstituio e/ou abastecimento. No momento dopreparo, o sistema dispe de mecanismos para a adiode gua e mistura, produzindo-se a argamassa.
Dois so os sistemas disponveis para a adio de guae transporte da argamassa at o local da aplicao.
Via Seca
No sistema chamado de via seca, o silo pressurizadoe, acoplado a ele, existe um compressor responsvel porsoprar a mistura seca at o ponto de preparo, onde seacrescenta gua. Neste sistema, o bombeamento feito a seco,ou seja, no h presena de gua, e, portanto, ainda no existea argamassa nos dutos.
A gua acrescida mistura, prxima ao ponto de aplicao,em um misturador especial. Existe, junto ao misturador, um outroreservatrio para os materiais secos e o controle do fluxo dosmateriais do silo at este reservatrio feito automaticamente.
Sistema de argamassas emsilos
Argamassa
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Manual de Revestimentos 7SIS
No caso de esvaziamento do silo, no existe a necessidadede sua substituio, pois este sistema prev seuabastecimento. Para tanto, a nova pr-mistura chega obraem grandes caminhes graneleiros (tais caminhes porterem volume suficiente para abastecer mais de um siloso compartimentados para haver a possibilidade defornecimento de misturas diferentemente dosadas) e bombeada por meio de mangueira at o silo.
Em certos casos, quando as distncias verticais ouhorizontais forem muito grandes, pode-se optar pelautilizao de dois compressores operando em conjunto.
Via mida
Outro sistema aquele conhecido por via mida, pois amistura de gua ocorre na boca do silo, produzindo aargamassa. Esta, ento transportada, pronta e, portanto,
mida, at o ponto de aplicao por meio de bombas de pisto.
Note-se que, nesse sistema, o abastecimento de gua eenergia devem ficar concentrados perto do silo. O sistemade bombeamento no vem acoplado ao silo e opcional.Os agregados, aglomerantes e a gua so misturados nasada do silo.
O sistema via mida utiliza um conjunto gerador-bombade pisto, no acoplado ao silo, para bombear a argamassapronta at o local de aplicao.
Fluxograma para transporte mido de argamassa emsilo
Fluxograma para transporte seco de argamassa emsilo
Argamassa
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8SIS Manual de Revestimentos
Parmetros de deciso Matriz de deciso
Os principais aspectos a serem analisados na escolha dosistema de produo e transporte de argamassa so: reduo dasreas de estocagem, reduo de perdas na etapa de transportee agilidade no preparo da argamassa, alm da reduo de custopara a atividade e atendimento dos prazos necessrios. Entende-se que custo total de uma atividade uma soma de fatores,inclusive custos indiretos e custos ocultos (perdas, desperdcios,improdutividade, etc.) e no apenas os custos diretos associados atividade propriamente dita. Custos tambm no soindependentes da qualidade. Portanto, abaixo esto listados umasrie de parmetros associados atividade de produo etransporte de argamassas e as ponderaes para cada um dossistemas disponveis.
Argamassa
Produzida emcanteiro
rea para estocagemde materiais
H necessidade de grande rea em baias especialmente montadas para
esta finalidade, sendo necessrio separar os diversos insumos.
Nenhum estoque necessrioProduzida emcentral
Ensacada
Silos
H necessidade de apenas uma rea para armazenamento dos sacos,
ou j diretamente nos pavimentos de utilizao
A rea necessria apenas a da projeo do silo (aproximadamente 9m2).
Com a utilizao de diferentes traos de argamassa, so necessrias reas
para distintos silos
Desperdcio de materiais
Produzida emcanteiro Maior probabilidade de perdas diretas de material, seja na estocagem,
no manuseio, no preparo ou no transporte
Produzida emcentral Caso o planejamento e a utilizao sejamcorretos, ou seja, a quantidade pedida
efetivamente utilizada, o ndice de perdas do material tende a ser baixo
Ensacada Por no haver estoque de matrias-primas, a tendncia que haja pequena
perda de materiais, at porque h eliminao de etapas de manuseio.
Silos Pode-se avaliar que para os sistemas de silo comtransporte emvia seca,
a perda praticamente inexiste, j que o material fica lacrado no silo e
misturado emseu local de aplicao. J para a via mida, pode havermaior perda no transporte.
Gesto do estoque de insumos
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
H necessidade de constante monitoramento dos estoques de maneira a no
paralisar o fluxo de produo. Logstica no recebimento de diferentes materiais
Similar administrao de concretagem. As programaes de entrega
devem ser programadas, bem como as operaes de descarga e aplicao
Por ser apenas um item a ser controlado, fica mais fcil de ser gerido
do que os diversos itens que compem a argamassa
Deve-se atentar para que no falte material nos silos, uma vez que areposio no imediata
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Manual de Revestimentos 9SIS
Local de produo
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Tem que estar no contexto da logstica do canteiro de obras como um todo.
Por ser uma rea grande e que abastece todos os locais da obra, deve ser
escolhida com extremo cuidado. Provoca intenso trfego de caminhes deabastecimento de insumos que devem ter acesso facilitado
No h produo na obra, mas necessrio prever local adequado para
o abastecimento
A produo da argamassa quando se utiliza a argamassa ensacada
pode ser em uma central e esta transportada j pronta para os pontos
de aplicao. No entanto, o mais indicado que a produo ocorra
prxima aos locais de aplicao atravs da utilizao de argamassadeiras
mecnicas, pois isto facilita o transporte, exigindo menos mo de obra
e propiciando menor perda
Silos Dependendo do sistema, a mistura final pode ocorrer na base do silo (viamida), ou no local de aplicao (via seca). Na base do silo, h a vantagem
de se ter apenas um ponto de abastecimento de gua, mas o equipamento
de elevao mais pesado, gerando um consumo maior de energia para o
transporte. J para o sistema de via seca, h a necessidade de abastecer
cada ponto de aplicao com gua e energia, no entanto o consumo de
energia minimizado
Perdas no transporte
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
Dado que existe um ponto central de produo e a argamassa
transportada pronta, com trajetos por vezes longos, existe um potencial
grande de perdas nos carrinhos e nas jericasDepende do sistema de abastecimento da argamassa; se bombeado, ou se por
carrinhos, as perdas so diferentes. No caso do uso de carrinhos, a perda similar
a da produzida na obra. No caso de bombeamento existe a perda na tubulao
Se a argamassa for produzida prxima ao local de aplicao, as perdas
podem ocorrer por danos provocados nos sacos ao serem transportados,
cuja probabilidade de ocorrncia baixa
No h perdas no transporte, a no ser na via mida, onde os resduos que
permanecem na tubulao representam valor a ser considerado e gerando
a necessidade de lavagem da tubulao
Mobilizao dos meios de transporte
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Por se utilizar dos meios convencionais de transporte (elevador, grua, etc.), a
argamassa compete com outros elementos que devem ser transportados
por estes meios na obra, gerando por vezes congestionamentos no sistema
Se for bombeado, no h congestionamento. Se for por carrinho, pode
ocorrer o mesmo congestionamento do caso anterior
H apenas o transporte de sacos para os locais de aplicao, o que
pode ser realizado fora dos horrios de pico do sistema de transportes
e portanto no gerar nenhum transtorno para a obra
Silos Via seca - no utiliza o sistema convencional de transporte.Via mida pode haver transporte por meios convencionais da
obra o que pode gerar eventuais congestionamentos no sistema
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10SIS Manual de Revestimentos
Instalaes e consumo de gua e energia
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
Instalaes centralizadas de gua e energia eltrica
No h necessidade de instalaes especficas. No entanto, na ocorrncia de
falta de energia pode haver perda do caminho de argamassa (grande volume)
Considerando que a mistura ocorre prxima aos locais de aplicao, h
necessidade de instalaes eltricas e hidrulicas nestes pontos
Se for por via mida, a instalao centralizada, j que a mistura ocorre junto
ao silo. No caso de via seca, ocorre o mesmo que para o sistema de sacos
Limitao de peso e altura
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
Se houver estocagem de insumos sobre laje, deve-se atentar para
os limites de carga admissveis
O caminho betoneira no pode se posicionar sobre laje, a no ser
que tenha sido feita previso especfica
Se houver estocagem de insumos sobre laje, deve-se atentar para
os limites de carga admissveis
H possvel limitao de altura por interferncia com rede eltrica.
Quanto ao peso, tambm h limitao do peso do silo apoiado sobre laje
Manuteno de equipamentos
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
Os equipamentos usualmente utilizados so muito simples (betoneira,
principalmente) e requerem manuteno, preferencialmente do fornecedor
No h custo de manuteno para a obra
As argamassadeiras requerem manuteno que deve ser dada pelo
fabricante do equipamento no caso de locao do equipamento
A manuteno dada pela prpria empresa fornecedora do silo.
As misturadoras, no caso de via seca, tambm requerem manuteno
Disponibilidade de fornecedores
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
H ampla disponibilidade de fornecedores de insumos, atentando-se para
o fato que nem sempre fcil se encontrar o fornecedor para a areia ideal
Usualmente, os fornecedores de argamassa em caminho so os mesmos
fornecedores de concreto. H, portanto, os mesmos tipos de problemas que
podem ocorrer com entrega de concreto: atrasos, dificuldade de acesso de
caminhes e equipamentos de elevao
As argamassas ensacadas podemser adquiridas emmuitos distribuidores. Mas,
a especificao de argamassas diferentes daquelas padronizadas somente
pode ser feita quando houver grande quantidade a ser utilizada
o sistema que possui maior dependncia em relao aos fornecedores.
Uma vez escolhido o sistema, o fornecedor no pode ser mudado e fica-se
sujeito a potenciais problemas de entrega. Tambm so poucos os
fornecedores disponveis no mercado
Argamassa
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Manual de Revestimentos 11SIS
Ajuste de trao
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
H total possibilidade de ajuste de trao, mas o controle de uniformidade
e manuteno da qualidade so mais difceis, sobretudo em funo da
variao das caractersticas do agregado e da prpria dosagem
Para caminhes diferentes, h possibilidade de ajuste do trao.
A uniformidade mantida pelo processo de dosagem industrial
Os traos so padronizados e no necessitam de ajuste
Os traos so padronizados e no necessitam de ajuste
Responsabilidade na dosagem
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
A responsabilidade da dosagem e sua uniformidade totalmente
da Construtora
A responsabilidade da dosageme sua uniformidade so da empresa
fornecedora da argamassa a partir dos requisitos solicitados pela contratante
A responsabilidade da frmula da empresa fabricante da argamassa
Domnio da tecnologia e treinamento
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
Apesar de ser uma tecnologia extremamente difundida, para que a
atividade de produo e transporte ocorra com a maior produtividade
possvel necessrio que se invista em treinamento. Usualmente no h
domnio da tecnologia de dosagem, a qual na maioria das vezes feita
empiricamente em funo da experincia de mestres e encarregados
Uma vez que no h produo no canteiro, no h necessidade dedomnio de tecnologia e treinamento
Deve existir treinamento para a correta utilizao do produto e adio
de gua mistura
Deve existir treinamento para a correta utilizao do equipamento
Mo-de-obra e Produtividade
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Este o tipo que mais necessita e utiliza mo-de-obra. No entanto, o
sistema vai na contramo da tendncia atual de se retirar do canteiro
de obras atividades que no agregam valor diretamente ao produto final,
como a fabricao da argamassa
No h mo-de-obra na fabricao, apenas no transporte. Dado que um
grande volume de argamassa aplicado empouco tempo, h necessidade de
mobilizao de umgrande contingente de operrios, o que pode prejudicar
outras atividades da obra, almde eventualmente obrigar o dimensionamento
de mo-de- obra por estes picos de atividade.
Argamassa
A responsabilidade da frmula da empresa fabricante da argamassa
Ensacada A mo-de-obra na preparao bem mais reduzida que no sistema
convencional e no requer treinamento. Desta maneira, pode-se dizer
que o sistema como um todo mais produtivo que o convencional
Silos No caso de via seca, h muita semelhana na utilizao de mo de
obra com sistema ensacado. J na via mida, pode-se considerar umaincidncia menor de mo-de-obra, dado que a adio de gua est
concentrada em apenas um ponto
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12SIS Manual de Revestimentos
Planejamento
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
H necessidade de se pensar as atividades de aquisio, produo e aplicao
na obra integradamente, j que as argamassas de cimento so perecveis.
Planejamento similar ao de concretagem. Para que no ocorramproblemas
no momento de aplicao, toda a infra-estrutra da obra deve estar pronta
para receber umgrande volume de material a ser aplicado rapidamente
Como usualmente as centrais de mistura so mveis, acompanhando a
execuo, h a possibilidade de uma grande flexibilidade no planejamento.
Esta flexibilidade permite que seja possvel realocar recursos rapidamente,
bem como potencializar o uso do equipamento de transporte
Vale o mesmo raciocnio utilizado para o sistema ensacado tanto
para o sistema em via seca como para transporte mido, apenas faz-se
a mudana de tubulaes que se faz necessria para cada caso
Cronograma
Produzida emcanteiro
Produzida emcentral
Ensacada
Silos
H pouca interferncia do cronograma sobre o sistema e seus custos, a no
ser no dimensionamento de estoques de insumos Apenas no caso de locao
do equipamento de mistura, h considerao como varivel importante
Utilizada para obras rpidas e de grandes volumes
H pouca interferncia do cronograma sobre o sistema e seus custos.
Apenas no caso de locao do equipamento de mistura, h considerao
como varivel importante
uma varivel importante na viabilizao de custos. Se o prazo for
fator preponderante nas opes de sistemas, este um sistema que
se viabiliza pela reduo de mo de obra direta, reduo dos custos de
transporte, e por fim deve-se considerar a possvel reduo da mo-de-
obra indireta
Argamassa
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Manual de Revestimentos 1PRO
Projeto,planejamentoe logstica
Projeto de revestimento
Interface e informaes de outros projetos
Planejamento
Condicionantes para revestimentos internos
Condicionantes para contrapisos
Condicionantes para fachadas
Prazos de carncia
Dimensionando recursos
Produo de argamassa
Transporte
Aplicao
Logstica
O que logstica
Central de produo
Insumos e armazenagem
Transporte
Produo
Equipamentos
Produo
Aplicao
Mo-de-Obra
Critrios de contratao e escolha
Desenvolvimento e treinamento
Comprando e RecebendoArgamassa produzida na obra
Argamassa industrializada
Projeto de revestimentoPlanejamento
LogsticaEquipamentosMo-de-Obra
Comprando e Recebendo
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2PRO Manual de Revestimentos
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Manual de Revestimentos 3PRO
Projeto, planejamento
e logsticaProjeto de revestimentoO projeto de revestimentos deve especificar os materiais etcnicas a serem adotados e conceber os detalhesconstrutivos capazes de conferir ao revestimento ascaractersticas e propriedades necessrias ao bomdesempenho na edificao. Os prazos e custos previstos noplanejamento da obra, inclusive os custos de manuteno,para a execuo do servio e considerando a vida til
esperada devem ser objeto de ateno.
Para o desenvolvimento do projeto de revestimentos deve-seproceder ao levantamento e anlise dos seguintes aspectos:
a.Exigncias e limitaes dos projetos arquitetnico,estrutural, de instalaes hidro-sanitrias, de instalaeseltricas, impermeabilizao e esquadrias.
b.Condies ambientais determinantes de solicitaesde conforto higrotrmico e acstico no interior dasedificaes.
c.Acabamentos que sero aplicados sobre a camada deargamassa.
d.Insumos disponveis: materiais, equipamentos,componentes e qualidade da mo-de-obra.
e.Planejamento global da obra: prazos e custos.f. Anlise dos esforos solicitantes dos revestimentos
Com base neste levantamento e analisadas as inter-relaesentre os diversos aspectos, o projetista possuir subsdiospara a elaborao do projeto para produo que deverconter basicamente:
especificao dos materiais e tcnicas construtivas; definio das camadas; detalhes construtivos.
Projeto derevestimento
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4PRO Manual de Revestimentos
Interface e informaes de outros projetos
Uma viso sistmica do processo de desenvolvimento deprojetos procura organizar as relaes entre projeto eexecuo. Ou seja, o subsistema revestimento deve estarinserido no contexto amplo da edificao e principalmenteestar relacionado aos outros subsistemas que o envolvem estrutura, vedaes, impermeabilizaes, esquadrias einstalaes.
Devero ser obtidas a partir do projeto arquitetnicoinformaes referentes a:
dimenses das paredes(comprimentos e espessura das paredes acabadas)
dimenses internas dos compartimentos localizao e dimenses dos vos de portas, janelas
e instalaes especiais caractersticas dos revestimentos especificados
(como espessura) detalhes construtivos de fixao das esquadrias,
peas suspensas, frisos, peitoris, pingadeiras, etc.
Do projeto de vedao devem ser obtidas as seguintesinformaes:
tratamento de juntas nas interfaces dos vos e paredese tambm nas ligaes das paredes com os componentesestruturais;
previso de juntas de controle; detalhes arquitetnicos que interfiram na execuo da
alvenaria, como sacadas, beirais, platibandas, peitoris,ressaltos e reentrncias para proteo da fachada;
o componente de vedao especificado (absoroe rugosidade superficial)
existncia de paredes sobre componente estruturalem balano
Do projeto estruturaldevem ser obtidas as seguintesinformaes:
dimenses dos elementos estruturais: vigas e pilares as caractersticas de deformabilidade da estrutura. existncia de elementos em balano caractersticas do concreto (fck, absoro e rugosidade)
Projeto derevestimento
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Manual de Revestimentos 5PRO
Dos projetos de instalaesdevem ser obtidas as seguintesinformaes:
disposio e localizao dos ramais hidrulicos tubulaes que correm pelos pisos (esgoto, gs, etc.)
e suas dimenses instalao de peas sanitrias passagem de tubulao eltrica pontos de luz, tomadas e interruptores disposio e localizao de instalao de incndio disposio e localizao de instalao de gs disposio e localizao de instalaes telefnicas disposio e localizao de equipamentos especiais.
No projeto de impermeabilizao devem ser observados
os seguintes elementos:
reas onde h previso de impermeabilizao altura de rodaps caractersticas do sistema utilizado, traduzidas
pelo tipo de aderncia com o substrato, espessura,compressibilidade da camada impermevel, espessuradas camadas de regularizao e proteo.
espessura total do sistema de impermeabilizao adotado.
No projeto de esquadrias devem ser observados os
seguintes elementos:
especificao das esquadrias a serem utilizadas, comsuas caractersticas dimensionais e de fixao.
Condies para incio dos servios de revestimento
Projeto derevestimento
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6PRO Manual de Revestimentos
Planejamento
Todas as atividades inerentes ao processo de execuo deuma edificao necessitam de um planejamento especficopara o seu desenvolvimento. Cada atividade apenas umaparte da obra e deve estar adequadamente vinculada ao todo.
Deve ser avaliado em que etapa da obra podem ser inseridasas atividades de execuo dos revestimentos, sendo distintosos momentos em que se realizam os revestimentosde paredes e forros internos, fachadas e contrapisos,tomando-se como referncia o planejamento previsto paraa edificao como um todo.
Condicionantes para revestimentos internos
Para iniciar os servios de revestimento de argamassainterno devem estar concludos:
A alvenaria de vedao de metade menos um do nmerototal de pavimentos;
A fixao da alvenaria (encunhamento) de vedao empelo menos trs dos pavimentos imediatamente acima;
A colocao dos contramarcos (ou dos marcos, se for ocaso) das esquadrias de fachada;
O embutimento e fixao de todas as instalaes
na alvenaria, todas devidamente testadas e liberadas.
Os condicionantes para o contrapiso
Para se programar a execuo dos contrapisos, os seguintesservios devem estar concludos:
A alvenaria de vedao de metade menos um do nmerototal de pavimentos;
A fixao da alvenaria (encunhamento) de vedao empelo menos trs dos pavimentos imediatamente acima;
Dutos embutidos nos pisos.
Planejamento
Nota
Recomenda-se que o contrapiso
seja executado antes de fixar
a alvenaria afimde carregar
a estrutura.
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Manual de Revestimentos 7PRO
Condicionantes para a fachada
Para a execuo dos servios de revestimento externoem um dado pavimento devero estar completadospelo menos os seguintes servios:
Estrutura total do edifcio se o mesmo tiver menosde nove pavimentos e empregar estrutura reticulada deconcreto armado, ou qualquer altura se empregarestrutura em alvenaria;
Metade mais um dos pavimentos da estrutura reticuladado edifcio se o mesmo tiver nove ou mais pavimentos;
A alvenaria de vedao de metade menos um do nmerototal de pavimentos;
A fixao da alvenaria (encunhamento) de vedao em
pelo menos trs dos pavimentos imediatamente acimadaquele em que o revestimento tiver incio;
A colocao dos contramarcos (ou dos marcos, se for ocaso) das esquadrias de fachada;
O enclausuramento de todas as instalaes em shaftsde fachada ou o embutimento de todas as instalaesna alvenaria;
A impermeabilizao das sacadas e varandas, j testadase com a proteo mecnica executada.
desejvel que estejam tambm completados os seguintes
servios:
Contrapiso dos pavimentos com alvenaria executada e Os revestimentos de argamassa internos dos pavimentos
com a fixao executada
Prazos de carncia
Na programao dos servios devero ser obedecidos osseguintes prazos de carncia:
Planejamento
execuo da estrutura de concreto armado,
exceo feita aos trs ltimos pavimentos (60 dias)
120 dias
execuo da alvenaria de vedao30 dias
fixao da alvenaria de vedao com
encunhamento (cunhas e argamassa expansiva)
15 dias
fixao da alvenaria de vedao sem encunhamento
(s com argamassa de preenchimento)
7 dias
fixao da alvenaria de vedao do pavimento superior
72 horas da execuo do chapisco execuo de emboo
7 dias da execuo do emboo execuo do reboco
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8PRO Manual de Revestimentos
A pintura e revestimento texturado s devero ser aplicadosaps os seguintes prazos de cura dos revestimentos deargamassa:
Dimensionando recursos
Muitos so os fatores que interferem no dimensionamentodos recursos necessrios execuo dos revestimentos deargamassa. O importante se adotar um sistema deexecuo coerente com as demais atividades da obra. Huma clara distino entre as etapas de produo etransporte das argamassas e a sua aplicao.
A deciso sobre o sistema de produo e transporte deargamassa de fundamental importncia para odimensionamento de recursos necessrios. Como j abordado,as opes envolvem a produo de argamassa na obra,
atravs de central de produo ou a aquisio de misturaindustrializada, seja em caminhes betoneira, sacos ou silos.
A quantificao dos trabalhos, bem como os ndicesde produtividade das equipes de produo so tambmfundamentais para o dimensionamento. Quanto mais seconsegue definir com clareza as necessidades de mo-de-obra nas atividades especficas e se consegue manter asequncia do trabalho, o efeito aprendizado propiciaganhos de produtividade.
Produo de argamassa
No caso das argamassas ensacadas e em silos, a produona obra simplificada, sendo necessrios somente osequipamentos para mistura. Nesta situao, os problemasde movimentao interna no canteiro ficam minimizados,requerendo menos recursos humanos para o transporte.
Quando a argamassa produzida na obra, os equipamentosdevero atender ao ritmo de produo definido pelocronograma de execuo.
Pintura com tintas minerais base de cimento 15 dias
Pintura com tintas minerais base de cal 7 dias
Pintura com tintas base de resinas PVA e acrlicas15 diasprimer selador
primer tipo liquibase 30 dias
tintas 30 dias
Revestimento texturado 30 dias
Planejamento
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Manual de Revestimentos 9PRO
Nas centrais de obra normalmente os materiais so dosadosem volume, e para esta dosagem devem ser utilizadosrecipientes especialmente preparados, com volumesconstantes que no se modifiquem ao longo do seu uso, sejapor deteriorao do material de que so constitudos, seja porperda de partes, etc.
Transporte
H que se planejar os meios de transporte da argamassa at olocal de utilizao. Para isso so necessrios recipientes eequipamentos adequados para movimentao vertical ehorizontal. O porte e a quantidade dos equipamentos necessriossero em funo das distncias entre os locais de produo e osde utilizao.
A diversidade de equipamentos para estas atividades grande, estando limitada algumas vezes pela gerncia daobra e pelas caractersticas dos materiais a seremtransportados, bem como pelas particularidades de seufornecimento, alm dos prprios custos. No entanto, deve-se ressaltar que quanto maior a capacidade, mais eficienteser o sistema.
Aplicao
A aplicao dos revestimentos uma atividade queindepende do sistema de produo e transporte,admitindo-se que estas atividades j foram completadas.Portanto, os recursos necessrios variam em funo dafinalidade da aplicao: paredes internas, forros, fachadase contrapisos. O ferramental e os equipamentos, assimcomo as expectativas de produtividade da mo-de-obraso desta maneira vinculados finalidade da aplicao.
Planejamento
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10PRO Manual de Revestimentos
Podemos assim montar uma matriz onde se relacionam asatividades necessrias execuo dos revestimentos e ostipos de recursos necessrios:
Estes recursos so utilizados ao longo do tempo e permitema visualizao de como as equipes se movimentam pela obra.
Logstica
O que logstica?
O termo tem origem militar e trata do alojamento, equipamento,
e transporte de tropas, produo, distribuio, manuteno etransporte de material e de outras atividades no combatentesrelacionadas. (Michaelis)
No contexto da obra, usual tratar a logstica como tudo o queenvolve o arranjo fsico do canteiro de obra e a movimentaode pessoas, materiais e equipamentos, e as atividades que dosuporte produo propriamente dita.
Desta maneira, a logstica do canteiro est intimamenterelacionada aos sistemas de produo adotados e ao
planejamento da obra. Relativamente questo dosrevestimentos de argamassa, os principais aspectos a serembuscados so: reduo das reas de estocagem, reduo dasperdas nas etapas de transporte, reduo das perdas nopreparo dos materiais constituintes, otimizao das operaesde transporte evitando tempos de espera e desabastecimentodas frentes de trabalho alm de buscar agilidade no preparoda argamassa (se for o caso de preparo no canteiro).
A escolha das argamassas em sacos ou em silos contribuipositivamente para a racionalizao do canteiro como um todo,pois diminuem em muito as reas de estocagem e as atividades
de manuseio dos materiais, alm da necessidade excessivade mo-de-obra.
LogsticaFachada
Produo Transporte Aplicao
Materiais
Equipamentos
Mo-de-obra
Materiais
Equipamentos
Mo-de-obra
Materiais
Equipamentos
Mo-de-obra
Paredes internas
e forros
Contrapiso
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Manual de Revestimentos 11PRO
Ao se analisar todo o ciclo de utilizao das argamassaspode-se identificar etapas importantes ligadas ao desperdciode materiais, como a estocagem, o transporte e a aplicao.Numa obra que produz suas prprias argamassas constante a preocupao com as grandes reas de estocageme recebimento de matrias-primas. Montes de areia, pilhasde sacos de cimento e cal demandam grandes reas deestocagem e constante monitorao do estoque para que oprocesso de produo no sofra descontinuidade. Para oabastecimento da produo nas frentes de trabalho, corre-se o risco de congestionamento do sistema de transporte einterferncias com muitas outras atividades.
A opo pela utilizao dos silos, por exemplo, minimiza oespao de armazenamento de matrias-primas uma vez que a
rea de estocagem limita-se rea de projeo de um silo,aproximadamente 9 m2. A etapa de transporte da argamassapronta tambm pode ser otimizada atravs de sistema debombeamento.
comum observar a opo pela contratao de vrios silospor obra, cada um contendo uma argamassa diferente,dosada conforme caractersticas previamente definidas paracada uso. Esta opo ir demandar maior rea.
Na opo pelas argamassas ensacadas, os estoques de areia,
cimento e cal so eliminados ou reduzidos criando espaopara um estoque de argamassa ensacada. As perdas nasatividades de descarregamento e transporte tambm soreduzidas uma vez que no h mais a manipulao de materiaisa granel. Aqui tambm se destaca a possibilidade da utilizaode pallets, o que facilita a movimentao no canteiro.
Silos para argamassa
Logstica
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12PRO Manual de Revestimentos
Produo de argamassa emobra
Quando se opta pela utilizao de centrais mveis, tem-se a possibilidade de ganhos em vrios pontos: rapidez nopreparo; rapidez no transporte de argamassa (pelaproximidade do ponto de aplicao); reduo do estoquede argamassa para aplicao (pela rapidez no preparo eproximidade do ponto de aplicao). Tambm se podedestacar a reduo da probabilidade de perdas na etapade transporte uma vez que h a reduo do estoque deargamassa pronta e a produo e o abastecimento dasfrentes de trabalho so tarefas executadas de forma gil.Outro item que merece destaque a possibilidade do usode equipamentos de transporte em horrios alternativos,evitando-se aqueles de maior demanda.
Central de produo
Caso se opte por produzir as argamassas no canteiro deobras em uma central de produo, o arranjo do canteirodeve ser estudado para otimizar esta produo. Istodemandar uma rea significativa.
Insumos e armazenagem
Dever ser previsto estoque para as matrias-primas daargamassa no caso de produo no canteiro.
A natureza das matrias-primas funo da composio daargamassa. A partir desta composio possvel se conhecer osmateriais a serem estocados (normalmente 2 a 4 diferentes tipos).
O volume dos estoques desses materiais depende daprodutividade prevista. Deve-se observar que em funo do porteda obra e da maneira com que se realiza o fornecimento dosmateriais, dever ser previsto o estoque para um perodo detempo que no comprometa o andamento da obra devido aalguma eventualidade (chuvas, atraso no fornecimento, etc.).Deve-se respeitar os limites de tempo de estocagem dos
materiais (cimento, por exemplo), bem como, os limites da reasde estocagem.
Logstica
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No caso dos aglomerantes, o local de estocagem deve estarnecessariamente protegido das intempries. O empilhamento domaterial ensacado deve ser inferior a 10 unidades, atendendo olimite de sobrecarga da laje. O acesso ao material deve ser feitode maneira a se utilizar sempre o primeiro que entrou no depsito.O cimento, quando recebido granel, deve ser estocadoem silos apropriados.
Para os agregados, recomendado que os locais de estocagemfiquem protegidos das intempries, pois dessa forma consegue-se maior controle da umidade. Caso isso no seja possvel e osagregados fiquem expostos ao tempo, poder ser necessrio arealizao do controle de umidade para as areias e saibros atravsde ensaios especficos, quando a variao de umidade naargamassa implicar em alteraes significativas na sua dosagem
volumtrica. O armazenamento dos materiais a granel deve serrealizado tomando-se os devidos cuidados para que no ocorramistura entre eles, recomendando-se a utilizao de baias comdimenses compatveis com o estoque necessrio. Deve-seatentar ao dimensionamento das baias, considerando asperdas dos materiais em funo do preparo.
Transporte
As atividades de transporte so acessrias, mas absolutamentenecessrias para a execuo dos revestimentos. So atividades
que possuem um grande potencial de racionalizao e reduode seus custos.Definir os equipamentos de transporte envolve estabelecer:os meios de transporte externo de materiais at o canteiroe os meios de transporte internos no canteiro de matrias-primas e da argamassa, sejam eles horizontais ou verticais.Internamente, no caso da argamassa tradicional, asmatrias-primas e as argamassas produzidas podem sertransportadas por carrinhos de mo, jericas, caambas,utilizando-se gruas, elevadores, entre outros.
O planejamento das atividades de transporte deve levar emconta as distncias a serem percorridas, a capacidade detransporte dos equipamentos utilizados e as quantidadesde materiais necessrios para a execuo do serviodurante um determinado perodo. Em geral as atividadesde transporte da argamassa consomem uma razovelquantidade de mo-de-obra nos canteiros, alm deutilizarem intensamente os equipamentos de transporte.
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14PRO Manual de Revestimentos
Produo da argamassa em obra
Esta atividade consiste na mistura dos materiais constituintesda argamassa. O modo de preparo das argamassas deve serdefinido levando-se em conta os requisitos de desempenho dorevestimento, os custos, as caractersticas fsicas da obra edo canteiro e os materiais disponveis no mercado.
A definio do modo de preparo das argamassas tambm funo da sua composio, sejam argamassas mistas decal, com aditivos ou adies de materiais especiais.
Algumas recomendaes para a produo de argamassapreparada na obra so:
1.As caixas de dosagem (padiolas) devem ser:
preferencialmente metlicas para aumentara durabilidade
identificadas para sua finalidade atravsde pintura em cores diferentes
com uma lateral inclinada para facilitar carga e descarga passveis de serem transportadas sobre rodas
(podem ser fixadas em carrinhos de mo).
2.No carregamento da betoneira, a ordem de colocao
de materiais deve ser a seguinte:
Para argamassa intermediria-metade das caixas de areia-cal-restante da areia
Para argamassa final-1/3 do volume da argamassa intermediria-cimento-o restante da areia ou da argamassa intermediria
3.A gua quantificada em dosador especficoe adicionada na cuba da betoneira
4.A descarga da argamassa deve se dar com a cubada betoneira em movimento
5.Tempo da mistura: o tempo necessrio parahomogeneizar a mistura, da ordem de 3 a 5 minutos,quando todos os materiais estiverem na betoneira
Quanto as argamassas industrializadas, deve-seseguir as recomendaes do fabricante. Seja o tipode argamassadeira, o tempo de mistura e a quantidadede gua a ser adicionada na mistura.
Logstica
Padiola para abastecimento de betoneira
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Equipamentos
Os equipamentos e ferramentas a serem utilizados naproduo e aplicao de argamassas variam em funo dosistema adotado para a mistura e transporte da argamassa.
Produo
Padiola
Descrio:recipiente de madeira ou plstico ou metal, com dimensesdefinidas e perfeito estado para no permitir a perda dematerial. Pode estar acoplada a uma estrutura metlica comrodas ou ter alas.
Finalidade:medir a quantidade de agregado definida e transporta-lapara o local da mistura.Cuidados:Evitar impactos fortes na colocao do agregado (pode provocara alterao do produto final); armazenar em local cobertoAplicao:mistura manual; mistura mecnica
Betoneira
Descrio:misturador mecnico composto por recipiente metlicogiratrio. Apresenta diferentes capacidades e tipos (eixohorizontal, vertical e inclinado). Pode ter p carregadora comoacessrio para a colocao de materiais no seu interiorFinalidade:mistura mecnica da argamassaCuidados:lavar o recipiente metlico para no deixar resduo de ar-gamassa incrustado; manuteno peridica; guardar emlocal coberto; lavar antes do incio da produoAplicao
:mistura mecnica
Argamassadeira
Descrio:misturador mecnico dos materiais constituintes daargamassa. Apresenta eixo horizontal ou vertical,misturando os materiais de maneira mais eficiente. levee possui rodas, podendo ser transportado facilmente.Possui grelha serrilhada para a abertura de sacos ecarregamento de argamassa em seu interior
Equipamentos
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16PRO Manual de Revestimentos
Finalidade:Mistura de argamassa ensacada e silo em via seca.Cuidados:Lavar o recipiente metlico para no deixar resduosde argamassa inscrustrados; efetuar manuteno peridica;guardar em local coberto; lavar antes do incio da produoAplicao:Argamassa industrializada em sacos e silo em via seca
Aplicao
Ferramentas e equipamentos para controle geomtrico
trena metlica; prumo de face; prumo de centro; nvel de mangueira; conjunto de arames de fachada
(arame galvanizado n 18) e dispositivos de fixao;
taliscas (preferencialmente placas cermicas).
Ferramentas e equipamentos para o preparo da base
escova de ao; ponteira; marreta; esptula; vassoura; pincel; colher de pedreiro para aplicao do chapisco convencional;
rolo para textura para aplicao do chapisco rolado; desempenadeira dentada de 6 x 6 mm para aplicaodo chapisco desempenado na estrutura.
Argamassadeira de eixo horizontal Argamassadeira contnua
Equipamentos
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Manual de Revestimentos 17PRO
Ferramentas e equipamentos para aplicao da argamassa
rgua de alumnio para o sarrafeamento; desempenadeiras de ao e madeira para o desempeno; espuma para o camuramento; cantoneira de alumnio para argamassa de acabamento
de cantos vivos; rguas de canto e grampos e/ou sargentos para sua fixao; broxa para o umedecimento da superfcie.
Ferramentas e equipamentos para execuo de juntas
frisador de juntas; desempenadeira de pingadeira; rgua gabarito de junta.
Ferramentas especficas para contrapiso
soquete com base de 30 x 30 cm e aproximadamente7 kg de peso, fixada a uma das extremidades de umpontalete de 1,50 m de altura.
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18PRO Manual de Revestimentos
Mo-de-Obra
Um dos mais importantes elementos para a adequadaexecuo do revestimento a mo-de-obra qualificada.Para que isto ocorra preciso que ela seja bem escolhidae capacitada.
H qualificaes diferentes para servios diferentes. No soas mesmas equipes que realizam os trabalhos em fachada eaquelas que realizam os revestimentos internos. Mesmo paraos contrapisos, usual a utilizao de equipes especficas.
Critrios de contratao e escolha
necessrio que se estabeleam critrios objetivos que
auxiliem no aumento de produtividade, aumento da qualidadefinal do produto e na conseqente reduo de custos.
O corpo tcnico da empresa deve estabelecer o perfil doprofissional a ser contratado para cada atividade especfica.Para os revestimentos os profissionais indicados so pedreirose auxiliares de pedreiro.
No caso de contratao de subempreiteiras deve-setambm estabelecer critrios objetivos para que se possafazer uma escolha adequada, no levando apenas em conta
o preo direto proposto. Deve-se analisar o trabalho dosubempreiteiro atravs de obras que este tenha realizado.O subempreiteiro deve estar regularizado com relao alegislao trabalhista. Os passos gerais para o processo deseleo de um subempreiteiro so:
Comprovao dos dados fornecidosVerificar se as informaes prestadas so verdadeiras;NegociaoEstipular pontos de controle, especificaes de projeto,propostas de melhorias, definio das formas de controle
da qualidade, condies de pagamento, recomendaes demudanas, critrios de medio dos servios;Definio dos itens de seleo:Definir quais so os critrios de atendimento s exignciase estratgia empresarial;Anlise final:Seleo do subempreiteiro.
Mo-de-obra
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Manual de Revestimentos 19PRO
Desenvolvimento e treinamento
O treinamento considerado um dos principais fatores dedesenvolvimento do indivduo para a realizao de seu trabalho,e se esquecido, pode acarretar baixa produtividade, qualidadee conseqentemente retrabalho e aumento de custo.
So aspectos importantes no universo da construo civiltanto o treinamento especfico para a funo a serdesempenhada como aquele voltado educao(alfabetizao, cidadania, sade, etc.)
O treinamento deve obedecer as seguintes fases:
Levantamento de necessidades
Planejamento Programao Execuo Avaliao Reciclagem peridica
Algumas tcnicas podem ser utilizadas e devem serdefinidas na fase de planejamento. Pode-se aprenderfazendo, pela teoria, atravs de simulaes da realidadeou por vivncias comportamentais. Estas tcnicas emtodos podem ser combinados para um melhor
rendimento no treinamento. A participao de agentesexternos sempre motivadora
importante lembrar que:
A empresa deve manter cadastros dos funcionrios treinados.O treinamento, para ter maior eficincia, deve ser pensadoe enriquecido com exemplos da prpria empresa.
O encarregado do servio um dos elos fundamentais noprocesso de treinamento e deve receber por si treinamento
em nvel comportamental de maneira a facilitar suas relaeshumanas, comunicao, formas de conseguir motivao,ou seja, liderar sua equipe como um formador de profissionaiseficientes e comprometidos com o resultado final do trabalho.
Mo-de-obra
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Comprando erecebendo
NBR 5732Cimento Portland Comum (CPI, CPI-S)
NBR 11578Cimento Portland Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F)
NBR 5735Cimento Portland de Alto Forno (CPIII)
Comprando e Recebendo
Comprar e receber corretamente os componentes para aproduo de argamassas envolve uma srie deprocedimentos para que se garanta a quantidade doscomponentes especificados.
O primeiro passo a da especificaocorreta. Para tanto,os seguintes dados devem constar de um pedido ou ordemde compra:
Marca comercial do produto e o fornecedor Caractersticas conforme norma de especificao
do produto Normas de especificao do produto:
Cimento Portland Pozolnico (CPIV) NBR 5736
Cimento Portland de Alta Resistncia Inicial (CPV-ARI) NBR 5733
Cal Hidratada (CHI, CHII, CHIII) NBR 7175
Agregado para concreto NBR 7211
Argamassa para assentamento e revestimento NBR 13281
Cimento
Cal
Areia(na falta de uma especificao para agregado para argamassa)
Argamassa
Um passo paralelo a esta especificao de compra, a
seleo do fornecedor dos produtos, seja cimento, cal,areia ou argamassa. Os itens a seguir fazem parte de umprocedimento de escolha do fornecedor:
1.O fornecedor deve apresentar periodicamente certificadode conformidade do produto, onde conste a avaliaofrente as exigncias das normas de especificao.
2.A comparao de preos entre fornecedores distintosdeve ter a mesma base, ou seja, caso as quantidadesentre sacos sejam diferentes.
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Manual de Revestimentos 21PRO
3.A anlise qualitativa deve ser feita levando-se emconsiderao o desempenho tcnico de cada produto.Estas variveis interferem diretamente no desempenhodas argamassas e o seu conhecimento permite escolhera argamassa que melhor se adapta a uma determinadafinalidade.
Os principais procedimentos para o recebimentoe aceitaode materiais em obra so:
Materiais:cimento, cal e argamassa (ensacados e a granel)
Em primeiro lugar define-se o tamanho da amostra porlote como uma entrega (caminho) com menos de 30 ton.,
o tamanho da amostra de 10 sacos.
Verificao da massa:Os sacos da amostra devem ser pesados e ter seus valoresanotados. No caso de argamassa a granel, pode-se pesaro caminho antes e depois da descarga.
Quantidade:Contar o nmero de sacos
Inspeo visual:
Atravs da inspeo visual, os seguintes itens devemser conferidos:
Vencimento do prazo de valide; A existncia de sacos rasgados, furados,
molhados, manchas de produtos estranhos; Certificar-se de que o produto no est empedrado.
No caso de argamassa a granel, pode-se verificar o produtopela escotilha do caminho ou do silo.
E quais so os critrios de aceitao dos lotes recebidos?
1.Com relao massano se deve aceitar diferenasuperior a 2% em cada saco da amostra. Caso a massafique abaixo ou acima destes limites, o saco deve serclassificado como defeituoso. O critrio de aceitao que no deve haver mais de 3 sacos fora dos limites dos10 sacos da amostragem. Caso o critrio de aceitaoseja superado, o lote todo deve ser devolvido ou aceitonegociando as condies com o fornecedor.
2.Se houver diferena de quantidadeentre o lote recebido
e a discriminao da Nota Fiscal, esta deve ser informadaao comprador e negociada com o fornecedor.
Comprando erecebendo
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3.Na inspeo visual, os sacos considerados defeituosos(sacos rasgados, molhados ou manchados, empedrados oucom prazo de validade vencidos) devem ser devolvidos esua reposio negociada com o fornecedor.
Material:areia
Tamanho do lote para verificao:1 entrega
Tamanho da amostra:cerca de 1 kg
Inspeo visual:
aspecto geral e granulometria
Aceitao:verificar visualmente a granulometria, cor, cheiro, existnciade matria orgnica, torres de argila ou qualquer outracontaminao, rejeitando-se o lote conforme os critriosdas normas e especificaes tcnicas. Alguns ensaios estodisponveis caso necessrio (NBR 7211), lembrando aindaa importncia da uniformidade da granulometria para amanuteno da homogeneidade do produto argamassa.
Para o correto armazenamentoproceder da seguinte maneira:
Materiais ensacados:cimento, cal e argamassas
Local fechado, apropriado para evitar ao da umidade,extravio ou roubo e com piso revestido com estrado demadeira (pontaletes e tbuas ou chapas de compensado);
Garantir que os sacos mais velhos sejam utilizados antesdos sacos recm entregues, atentando para que nuncaseja ultrapassada a data de validade do produto;
As pilhas de cal devem ser de no mximo 20 sacos,respeitando-se o limite de sobrecarga das lajes;
O prazo de estocagem da cal no deve superar seismeses contados de sua data de fabricao;
As pilhas de cimento e argamassa devem ser de nomximo 10 sacos, por no mais que 90 dias contadosde sua data de fabricao, respeitando-se o limite desobrecarga das lajes;
As pilhas devem ficar pelo menos 20 cm afastadas dasparedes do depsito;
Armazenar o mais prximo possvel do local de uso permitindo fcil acesso e identificao;
Comprando erecebendo
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A cobertura da rea de estoque deve ser reforadapara minimizar os riscos de perda por goteiras ouvazamentos despercebidos;
Em regies litorneas, prever proteo contra umidade,cobrindo-se o lote com lona plstica (no hermeticamente);
Em todos os casos, deve-se evitar estoques excessivos.
Materiais a granel:cimento e argamassa
O produto deve ser estocado em silos de ao que protejamo produto da ao de chuvas e umidade. Para cada tipode produto deve haver um silo.
Materiais a granel:
agregado
O material usualmente depositado diretamenteno terreno em local pr-estabelecido no arranjo docanteiro, o mais prximo possvel da produo ouaplicao da argamassa. Deve-se garantir que no hajacontaminao pelo solo, devendo-se para tanto, fazerum lastro de concreto magro como proteo do piso;
Baias cercadas em trs laterais, em dimensescompatveis com o canteiro e com o volumea ser estocado, evitando- se assim o espalhamento
e desperdcio do material. Em pocas de chuvastorrenciais recomendada a cobertura do materialcom lonas plsticas, a fim de impedir o seucarreamento. Areias com granulometrias diferentesdevero ser estocadas em baias separadas.
Quanto ao manuseio:
Evitar que os sacos sejam molhados, que fiquemexpostos umidade ou ainda sejam rasgados;
Seguir as recomendaes do fabricante, principalmente
no caso da argamassa, quanto quantidade de gua aser adicionada, tempo e equipamento de mistura;e tempo de utilizao aps a mistura. sempre recomendvel que seja consultada a ficha tcnicado produto.
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Manual de Revestimentos 1EXE RF
Execuo derevestimentosem fachadas
Verificao das condies iniciais
Montagemde balancins
Preparo da base
Remoo de sujidades
Remoo de irregularidades
Preenchimento de furos
Chapiscamento
Tradicional
Industrializado
Rolado
Locao de descidas de arames
Mapeamento
Reprojeto
Taliscamento
Aplicao da argamassa
Execuo do acabamento
Sarrafeamento
Desempenamento
Desempeno grosso
Desempeno fino
Desempeno camurado
Detalhes constutivos
Reforo do emboo
Quinas e cantos
Juntas de trabalho
Verificao das condies iniciaisMontagem de balancins
Preparo da baseRemoo de sujidades
Remoo de irregularidadesPreenchimento de furos
ChapiscamentoLocao de descidas de arames
MapeamentoReprojeto
TaliscamentoAplicao da argamassa
Execuo do acabamentoSarrafeamento
DesempenamentoDetalhes constutivos
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2EXE RF Manual de Revestimentos
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Manual de Revestimentos 3EXE RF
Execuo de
revestimentosem fachadas
Introduo
A execuo do revestimento de argamassa em fachadasde edifcios segue uma sequncia de atividades. So elas:
Verificao das condies para incio dos servios Montagem de balancins Preparo da base Locao e descida dos prumos Mapeamento R