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Manual do Criador
Fazenda Califrnia
Roberto Lins de Oliveira
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MANUAL DO CRIADOR
NDIO GIGANTE E OUTRAS RAAS UTILITRIAS E ORNAMENTAIS
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ndice
1. ORIGEM DAS GALINHAS DOMSTICAS
2. MATRIZES
3. NINHOS
4. OVOS - TEMPO INCUBAO
5. PINTOS
6. AQUECIMENTO
7. ALOJAMENTO
8. ALIMENTAO NATURAL E HIGIENE
9. LIMPEZA DOS AVIRIOS
10. DESINFECO
11. DOENAS / MEDICAMENTOS
12. DOENAS E PROFILAXIA
13. DETALHES PROFISSINAIS DAS DOENAS, DIAGNOSTICOS E REMEDIOS.
14. QUALIDADE DA GUA
15. CHECKLIST PARA UMA BOA ADMINISTRAO
16. AVES RECEM-CHEGADAS
17. PROPORO DE EQUIPAMENTOS
18. QUADRO DE VACINAS
19. REMDIOS CASEIROS
20. INFORMAES SIMPLES
21. COMERCIALIZAO
22. A ARTE DE INCUBAR
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1-ORIGEM DAS GALINHAS DOMSTICAS
O encantamento da vida no campo, nos leva a coisas simples, e relevantes. No
podemos lembrar de terra e criao, sem o cantar de um galo imponente e pontual na
beirada de nossa janela. Os ovos pesquisados e saudveis, colhidos pouco, e servido
no caf da manh, ou o gosto de caa, de uma deliciosa galinha cabidela ou mesmo,
de um prato internacional servido no almoo.
A criao de galinha vai muito alm desses prazeres, ela consumida em 100% dos
lares brasileiros, entretanto, somente a galinha caipira fonte de protenas e
nutrientes sem hormnios e sem produtos industrializados.
Para muitos, criar galinhas, sintetiza toda uma mudana, no estilo de vida, o
campo, a sade a qualidade de vida.
A galinha foi domesticada no continente asitico, e muitos sustentam que
proveniente do gallus gallus que at hoje habita as selvas da ndia. As galinhas
foram classificadas em 1870, quando foram reunidos em 86 linhagens e 235
variedades. Hoje, esto classificados em 200 variedades incluindo perus, gansos, patos
e marrecos. A publicao oficial que contem classificaes o American Poultry
Association Standard of Perfection esse livro, um guia indispensvel e completo
para quem deseja se aprofundar na criao de aves ornamentais, em pintinhos,
galinhas, faiso, gansos, marrecos, perus e outros.
A fazenda Califrnia, aceita encomendas de exemplares desse livro, importado,
escrito em ingls e com farta exposio de fotos e mincias das caractersticas de cada
raa.
As grandes variedades de aves so criadas nos Estados Unidos e em alguns pases da
Europa. O livro Living with Chickens resume bem o sentimento dos colecionados
das linhas raas existentes: Welcome to the wonderful world of poultry in general,
and chickens in particular = Bem vindo ao maravilhoso mundo das criaes de aves
em geral e das galinhas em particular.
Rhodes Island Red Plymouth Rock Barrado New Hampshire Label Rouge
(pescoo pelado) Gigante Negro e Gigante Negro com Plymouth, so aves belas,
rsticas, criadas soltas no campo e de dupla aptido ovos e carne.
As raas puras, de origem americana e inglesa, tm sido utilizadas com o objetivo de
melhorar o plantel das aves caipiras (capoeira). Ao serem cruzadas, do origem a aves
grandes, robustos, e com todas as caractersticas das caipiras. So aves que permitem
ao criador vrias geraes de aves sem perdas da produtividade.
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A produo industrial produz os frangos hbridos abandonando as raas puras. A
produo industrial programa suas galinhas para abate com 45 dias com 2,400kg com
converso alimentar de 1,7 de rendimento, tudo dependendo do sistema de
produo, as vezes em menos prazo.
As galinhas de postura industrial, cada dia, ficam menores e produzindo mais ovos,
evidentemente, os recursos para obter esses resultados, so ditos pelos que observem
a produo orgnica, como cheios de hormnios e produtos industrializados.
As raas puras de dupla aptido, alimentam-se em pastos ou em reas de solta, ou em
sistema semi-confinado, com uma rea coberta e uma rea de solta. Os alimentos
bsicos so: verduras, frutas, milho, capim de varias espcies como: guandu, cofei e
rami, tambm se alimentam com mandioca, macaxeira, batata doce, folhagens,
leguminosas, hortalias diversas, pequenos insetos e outros recursos naturais.
Que tem alguma rea e pode criar as suas aves livres de produtos txicos, est
fazendo um investimento na sade.
As aves hbridas no servem para reproduo. As aves puras so as criadas soltas.
Certas espcies produzem prole frtil quando cruzadas entre si, so as boas misturas
genticas, entretanto, as raas hibridas, no se reproduzem satisfatoriamente, o
crescimento mais lento, reduzido, tm postura mais baixa e menor resistncia as
doenas.
A fazenda Califrnia no cria raas hbridas, todas as aves so PO, da o preo mais
elevado que os de galinha de granja.
Importante para criar aves puras de dupla aptido formar um plantel com pintos
adquiridos em empresa que tenha credibilidade e tradio.
Uma opo do criador ter algumas aves livres de txicos, com ovos e carnes
orgnicos ideais para um consumo saudvel.
Se o criador buscar um pequeno lucro, poder produzir um nmero pequeno de
galinhas, por exemplo, 30 galinhas por semana, que podero ser vendidos um
feirante da idade ou a venda direta quem quiser consumir galinhas e ovos caipira.
Outra opo seria o criador adquirir um nmero maior de pistas criar e vender os
frangos num comrcio que poder ser maior ou menor de acordo com o capital e
mercado consumidor.
A opo mais rentvel e mais complicado, criar uma estrutura de produo,
adquirir as matrizes, produzir os pontos, e vender o produto na escala que puder
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contar de capital grande, mdia ou pequena. Esta ltima opo exige muito
planejamento e trabalho, inclusive licena do Ministrio da Agricultura (MAPA) e
do rgo estadual da Secretaria da Agricultura sempre preciso ter em vista que a
ave caipira tem um preo final (junho/2012) em torno de R$ 14,00 e a galinha de
granja R$ 3,50. A galinha caipira leva mais tempo, mas alimenta-se de produtos sem
alto custo como a rao balanceada.
Este site, dispe no seu tpico de Manual do Criador, de uma orientao para toda
a criao de galinhas no sistema solto e semi-confinado.
No sistema, confinado e semi-confinado as raes no contm promotores de
crescimento.
No sistema confinado podem ser alojadas 32 aves por baia (5 aves/m). No semi-
confinado podem ser alojado 64 aves por baia (5 aves/m) at os 35 dias de idade, em
seguida, devem ser transferidas para cabanas de 3m pr 3,5m com acesso a piquetes
de 15m por 33m, onde permanecem at o abate.
A Diviso de Operaes Industriais (DOI), do DIPOA (Oficio Circular DOI/DIPOA
n 007/99). Ofcio Circular impe que as aves criadas no sistema caipira no Brasil,
tenham acesso piquetes com no mnimo 3m de espao/ave e idade para abate no
mnimo 85 dias, e regime alimentar constitudo por ingredientes exclusivamente de
origem vegetal, alem de ser proibido o uso de promotores de crescimento.
As raas puras que so criadas soltas tem dupla aptido para carne e ovos foram
desenvolvidas na Inglaterra e nos Estados Unidos no sculo 18 e 19. As raas
Plymouth e Rhodes Island Red, so criadas em 80% das casas americanas.
Essa grande opo por essas raas, devem-se a maior produo de carne e ovos, que
alm de representarem um grande suplemento alimentar, possibilitava uma receita
para os criadores. Mais tarde, justaram-se as essas duas raas, as galinhas Label Rouge
(pescoo pelado), New Hampshire e Gigante Negro, mais tarde cruzada com a
Plymouth, dando origem a uma ave bem grada e tima poedeira (Gigante Negro x
Plymouth).
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2-MATRIZES
O investimento inicial deve ser de aves de boa procedncia, mesmo que se queira
formar um plantel amador, mas que seja com sade, produo, e, se quiser
lucratividade.
Um plantel que lembre as criaes interioranas das granjas, stios, chcaras e
fazendas.
a concretizao da natureza e da ecologia.
No expomos como fazer na produo industrial que abastecem os supermercados,
tratamos das galinhas rsticas, criadas soltas para ovos e carne.
Quem desejar produzir seus prprios pintos dever ter matrizes com galos e galinhas
sadias, isentam de doenas e sempre fazer um remanejamento de forma que no haja
consanguinidade. O ideal a cada trs geraes mudar os galos ou as galinhas,
trocando-as por outra famlia.
A linhagem das matrizes ir definir a qualidade da criao.
As instalaes tero que obedecer a um critrio pr-estabelecido de higiene e
manejo.
A criao de galinhas caipira alm de ser uma atividade agradvel, muito saudvel,
faz bem a sade, e, se o criador desejar, poder lucrar, com a atividade. O criador
poder ser matrizeiro, comercial, ou simplesmente criar para consumo.
O objetivo da fazenda Califrnia passar aos seus clientes, algumas informaes
prticas, sem pretenses de ser um trabalho cientfico ou de pesquisa.
A atividade quando profissionalizada como matrizeiro, poder dar um lucro bem
maior, entretanto, exigir uma srie de requisitos legais, tais, como a aprovao no
MINISTRIO DA AGRICULTURA e no rgo de controle estadual.
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3-NINHOS
O ninho poder ser produzido conforme o modelo acima, fechando apenas a parte
inferior da frente e os fundos. Poder ser usada uma tbua de 10 cm, para que fique
um acesso ao interior de 25 cm.
A tbua inferior da frente, dever ser colocada para impedir que a cama e os ovos
caiam do ninho com o movimento de entrar e sair das galinhas.
O ninho dever ter um declnio para o ovo no ficar no mesmo local, e ser quebrado
pela galinha.
3.1-NINHOS POPULARES
Os ninhos mais simples so elaborados com um tijolo de altura, e algum piso flexvel
para receber o ovo. Podem ser de madeira ou caixa de papelo. O mais simples, seria
um pequeno buraco no cho com capim seco.
Os ninhos no podem estar no sol, e devem ser desinfetados permanentemente com
bolfo ou naftalina. Se o ovo cair no piso do avirio, poder suj-lo de bactrias,
provocando Salmonela, Encherichiricia Coli e outras doenas.
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4-OVOS
Os primeiros ovos da 1 postura devem ser desprezados, e, somente aproveitados
aqueles aps 10 dias de iniciada.
O ovo o segundo alimento mais completo do mundo, perdendo apenas para o leite
materno, muito rico em energia e ferro, alm de uma grande fonte de protena.
Dados recentes demonstram que a ingesto de um ovo dirio, no aumenta o risco
cardaco.
Quem quiser produzir os prprios pintos, e, portanto, ser considerado matrizeiro,
dever zelar para que os ovos colhidos a cada hora, no sejam colocados ao sol, pois
estar iniciando o processo de incubao.
importante formigar (desinfetar) os ovos e a chocadeira sempre que os ovos forem
colocados para gerar. A chocadeira dever estar com 37 graus de temperatura e
umidade de 67.
sempre importante que o criatrio, e a cama, estejam limpos e o cavaco espesso.
Quando o galo ou a galinha bicarem os ovos, pode ser necessidade de clcio ou
vegetao verde. Deve-se suprir essa necessidade e cortar o bico das aves.
A limpeza dos ovos deve ser com palha de ao ou produtos prprios.
Ovos trincados, manchados, com duas gemas, deformados e pontudos, devem ser
excludos.
Se o clima da regio no for o ideal, os ovos devem ser guardados em sala de
refrigerao, com temperatura de aproximadamente 12 a 18 graus.
importante que os ovos sejam incubados at o sexto dia, e, enquanto aguardam fora
da chocadeira, devero ser viradas duas vezes por dia na bandeja com a ponta mais
grossa para baixo, pois; nela est a camada de ar e a gema pode se desprender e
grudar na casca.
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OVOS
TEMPO DE INCUBAO
Cisnes Negro 40 dias
Faiso Coleira 25 dias
Faiso Versicolor 25 dias
Faiso Dourado 22 dias
Faiso Elliot 25 dias
Faiso Lady 23 dias
Faiso Orelhudo 27 dias
Faiso Real 26 dias
Faiso Swinhos 25 dias
Faiso Venerado 25 dias
Galinha Angola 28 dias
Galinha Domstica/ Ornamental 21 dias
Ganso Africano 28 dias
Ganso Chins 28 dias
Marreco Pequim 28 dias
Marreco Carolina 35 dias
Pato Domsticos 28 dias
Marreco Mandarim 35 dias
Pavo Azul 28 dias
Pavo Asas negras 28 dias
Pavo Albino (Branco) 28 dias
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5-PINTOS
Os pintos geralmente so alojados em crculos de Eucatex ou Duratex, com altura
varivel de 30 a 70 cm, dependendo das correntes de ar, umidade, frio e dos
predadores que possam aparecer. Uma circunferncia de 2 metros pode servir para
100 pintos.
Calor, gua limpa, local livre de fungos, boa rao e acompanhamento o necessrio
nessa primeira fase de vida da criao. A cama deve ser preparada com serragem,
palha de arroz ou bagao de cana, e deve ter cerca de 5 cm de altura.
Os equipamentos geralmente usados so bebedouro pendular ou de presso e uma
bandeja de rao para 100 pintos. Uma lmpada infravermelha de 250 w para at 500
pintos.
A partir de 5 dias de nascidos, o espao circular do Eucatex dever aumentar aos
poucos, chegando a 1 comedor tubular para 30 aves e 1 bebedouro pendular para 100
aves.
Os pintos caipiras, somente devem ter acesso a rea de pastagem aps 60 dias de
nascidos. No primeiro dia de vida uma boa prtica que seja colocado papel frisado,
machucado no piso do pinteiro para melhor fixao dos pintos no solo (pode ser
jornal cortado ou qualquer outro papel). Quando nascidos, os pintos devem tomar a
vacina de Marek e Gumboro (logo que sarem da chocadeira).
Os pintos menores devem ser separados dos maiores logo nos primeiros dias de
nascidos, evitando, que os pequenos por medo, deixem de se alimentar. Podem ser
debicados logo, mas, a maioria dos criadores debica aps 30 dias.
6-AQUECIMENTO
Durante a 1 semana de vida, os pintinhos precisam de uma fonte de aquecimento
em tomo de 32C. Esta fonte de calor poder ser uma ou mais lmpadas ou uma
campnula a gs.
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O piso do galinheiro deve ser coberto por uma camada bem seca, podendo ser de
cavaco de madeira ou bagao de cana:
Os comedouros e bebedouros devem ser limpos diariamente e com 8 dias lavados
com sabo e escova.
As bandejas usadas devem ser prprias para incubatrio: Limpa e nova.
7-ALOJAMENTO:
Alojar os pintinhos em local seco e bem protegidos de corrente de ar, e se forem
alojados em galpo telado, encortinar o local.
A chocadeira dever estar com 37C de temperatura e umidade de 67.
importante formigar a chocadeira (desinfetar) e os ovos, com produtos prprios,
vendidos nas casas de agropecuria.
At os 60 dias as aves devem ser mantidas no criatrio sem acesso a reas de
pastagem e terem tomado as principais vacinas.
Mudar sempre o cavaco; Desinfetar, limpar, alimentar, trocar a gua do pinteiro pela
manh e a tarde.
Quando retirar os pintos da chocadeira e colocar nos pinteiros, lavar as chocadeiras e
guard-las em local seguro para no contamin-las.
Pintos juntos, ambiente
frio - ERRADO Pintos afastados, ambiente
quente - ERRADO
Pintos Espalhados,
ambiente CERTO -
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De 1 a 28 dias de vida, fornecer apenas rao balanceada inicial sem leos.
Nesta fase no se pode fornecer alimentos alternativos para no prejudicar o
desenvolvimento e o empenamento das aves.
Aps 28 dias fornecer rao de crescimento sem leo para frangos.
Depois de 60 dias um ms de vida, as aves j podem receber alimentos alternativos
juntamente com rao balanceada. Podem-se fornecer folhas verdes, capim, farelos,
restos de farinha, casca de frutas, restos de comida caseira, etc. Pode-se deixar
disposio das aves a rao balanceada.
Quanto maior a disponibilidade de alimentos alternativos, menor ser o custo de
criao e melhor ser o sabor da carne.
bom que o criador mantenha uma ficha de identificao de cada plantel, para
melhor fazer o acompanhamento.
A falta de aquecimento, e encortinamento inadequado, deixam os pintos debilitados
sem fora para comer e andar. Esse o principal motivo para a mortalidade. O frio
faz o pinto virar refugo.
A indicao de pintos macho ou fmea quando muito novo, no seguro, o mtodo
certo e cientifico atravs da inverso da cloaca, ou exame de DNA com gota de
sangue.
Existem muitas crendices populares: Uma delas que ao ser pego na mo, se esticar a
perna macho, se encolher fmea.
Outra crendice: Ovos redondos nascem fmeas, bicudos so machos.
Muitos outros palpites existem sem qualquer fundamento cientifico.
8-ALIMENTAO NATURAL E HIGIENE:
rea Verde: Como sabemos, a energia do sol responsvel pelo crescimento do
verde, do capim, das verduras, das frutas, todos eles repletos de vitamina, minerais e
fora vital.
Fornecer verde diariamente muito bom para as aves. Uma rao balanceada
contempla as necessidades alimentares das aves, mas, as vitaminas, minerais e outros
elementos nutritivos contidos no verde e acumulados no corpo das galinhas, alm de
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benefici-las transferem fora para a carne e os ovos.
A luz solar um estmulo ao repouso, a intensa atividade de ciscar sob
condies de luz, cria boas condies microclimticas no organismo das aves,
e d resistncia contra as bactrias.
O campo para andar, desenvolve a musculatura das aves e abre seu apetite, bom
evitar que na rea de solta haja poas de gua, entulhos e dejetos de outros animais.
Alm das frutas que caem, as verduras, o capim, o feijo guandu, a folha de bananeira
e o mamo, so timas para a alimentao das aves. A farinha de casca de ovos um
excelente clcio para as galinhas em postura, podem ser trituradas no liquidificador,
formando uma farinha para misturar a sua alimentao.
Quanto maior a disponibilidade de alimentos alternativos, menor ser o
custo da criao e melhor ser o sabor da carne.
O espao para pastagem deve ser o maior possvel, interessante, que haja grama e
leguminosas, e, que nessa rea, haja alguma sombra para descanso das aves.
8.1-HIGIENE
Quando as aves so criadas em regime de semi confinamento, preciso atentar que a
falta de higiene uma das principais causas de doenas nas aves. As bandejas usadas
devem ser prprias para incubatrio: limpas e novas. O combate aos ratos e
predadores dever ser permanente e rigoroso.
9-LIMPEZA DO AVIRIO
Retirar as aves e aplicar AVT 500 ou similar. Passar cal virgem, colocar cavaco
borrifado com remdio semanalmente = 2 gotas de Ivomec na cloaca da galinha.
O acesso aos Avirios deve ter um p de lvio nas passagens com o AVT 500 um
bom desinfetante e tira o mau cheiro. FORMOL muito txico e proibido. Outros
preventivos muito usados so creolina, pinho sol SENIVEX, querosene, bolfo.
O indicado us-los para pulverizar os avirios trs vezes ao dia.
Deve ser usado bolfo nos criatrios e embaixo das pernas das aves, para evitar piolho
e pichilinga. A vassoura de fogo importante para desinfeco.
importante, e necessrio, lavar a caixa dgua a cada 30 dias (1 vez por ms).
Colocar pastilha de cloro no poo ou na caixa dgua nos dias 15 e 30 de cada ms.
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As aves mais velhas tm os ps com escamas, e podem ser limpas com querosene
misturado com gua.
10-DESINFECO
Um produto forte e que substitui o formol o TIMSEN, ideal para a desinfeco dos
avirios contra vrus, fungos, etc. No faz mal ao humano, no corrosivo, e no tem
cheiro.
A desinfeco e a higiene so os itens mais importantes para o sucesso na criao das
aves. A deficincia nas imunidades provoca as bactrias oportunistas como
estafilococos, estreptococos, bronquite e fungos.
indispensvel ouvir a palavra do veterinrio.
A Fazenda Califrnia no se responsabiliza pela aplicao desses mtodos e
medicamentos, apenas so anunciados como regra geral para criao de aves, que
podem, ou no, ser observada pelo criador.
11-DOENAS - MEDICAMENTOS
Verificar sempre aves fracas, plidas e tristes. Se houver doena, medic-las, seno,
simplesmente, coloc-las em campo para tomar sol, alimento verde e alguma
vitamina: Poliforte, Vitagold, Hidrovit e outras similares, Dependendo da Prescrio
mdica do Veterinrio.
preciso ateno para que no haja o enfraquecimento dos pintos provocado por:
Frio - Umidade - Vento - gua Suja - Umbigo Aberto - Cavaco velho e com fungo -
Alimentao Velha ou Mofada - Milho sem procedncia - Instalao sem ser
pulverizada.
Algumas sugestes que podem ser indicadas pelos veterinrios independente das
vacinas:
HIDROVIT Nos pintos de 1 dia
SANEPRIM Combate a Coli e as principais doenas, do quarto ao dcimo
dia.
AGROVIT PLUS A base de benzipexicilina procana, infeces com
processos prognitos.
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NEOMICINA Efeito mais intestinal, tambm usado para bovinos e equinos.
ENROTRIL contra coriza, 40 ml em 1 litro de gua = sulfamicina, indicado
tambm para coccdeos, clera, tifo aviria.
TYLAN 200 tilosina base: antibitico bom para coriza e pneumonia.
COLISTINA SOLUVEL-Diarreias, pseudmonas, echitericia coli. Remdio de
verme conforme tabela, sobretudo, nas aves com cloaca suja.
VACINA BIO SHS VIVA contra pneumovirose aviria para aves poedeiras.
IBATRIM ORAL sulfadiazina sdica + trimetropim, contra colibacilose,
clera, doena respiratria, tifo avirio.
POTENAY Complexo vitamnico.
POLIFORTE Complexo vitamnico
VITAGOLD Complexo vitamnico
ADETHOR Complexo vitamnico
GEROTREX H3 Complexo vitamnico
A Coli tem muito a ver com a gua e a limpeza do avirio. As principais
caractersticas so as asas cadas, abatimento e sem se alimentar. Ataca muito os
pintos. A galinha infectada prejudica o pinto. Se necessrio, fazer o exame de
laboratrio com antibiograma para detectar qual o antibitico sensvel - MEDICAR
TODO PLANTEL.
Nos climas muito midos, uma doena muito comum a coriza, e existem vrios
medicamentos que podem ser indicados pelo veterinrio: terramicina L.A,
amoccilna, cilroflocxacina, sulfoelopiridazina - trimetropm - enrotril -
enrofloxacina (mais respiratrio), neomicina (mais intestinal), sulfaquinoxalina
excelente para coccdeos, sulfaclopiridazina - eritromicina - cefalecina,
O exame de laboratrio com antibiograma fundamental na indicao do antibitico
mais sensvel ao plantel afetado pela doena.
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ALGUMAS INFORMAES DE DOENAS E PROVIDNCIAS:
Doenas de Marek:
uma doena causada por vrus, tambm conhecida como Paralisia das Aves. Causa
tumores nos nervos, nos rins, bao, fgado, intestinos, corao e msculo. Os
sintomas variam de acordo com a localizao dos tumores. Podem ocorrer diarreias,
as aves ficam ofegantes. Afeta o sistema nervoso central das aves. O crescimento e a
reproduo sofrem decrscimos.
SOLUO
Severa limpeza e desinfeco. Isolamento das aves doentes. A vacinao deve ser
realizada em pintos de 1 dia de idade e aplicada no dorso ou no pescoo.
Newcastle:
So causados por um vrus, muito contagiosos. Os primeiros sintomas consistem em
queda do consumo de alimentos, bronquite com tosse e espirros. As aves perdem o
equilbrio, andam em crculos, entortam o pescoo e tem diarreia. Chegam morte
rapidamente.
SOLUO:
As aves doentes devem ser isoladas, os viveiros desinfetados rigorosamente, assim
como todos os bebedouros e comedouros. A vacinao feita via nasal ou ocular, mas
tambm pode ser feita via muscular, no peito ou na coxa.
Pulorose
Tambm chamada "Diarreia Branca" uma infeco causada por Salmonela. Causam
problemas na reproduo, fertilidade, atraso de crescimento e queda de produo. H
sonolncia, apatia, diarreia amarelada, asas pendentes e as fezes se acumulam em
torno do nus, h dispneia da crista,
SOLUO:
O tratamento feito com antibiticos e sulfa, desinfeco rigorosa e separao das
aves contaminadas.
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Tifo Avirio:
provocada por Salmonela, provoca palidez da crista. Apatia, penas arrepiadas,
diarreia amarelo ou esverdeada, febre, sede intensa, ou artrite.
SOLUO:
O tratamento feito com algumas sulfas e antibiticos especficos, A doena aparece
normalmente por prticas anti-higinicas e mau manejo,
Aspergilose:
uma infeco que ataca as aves, sendo provocada por fungos. Causam alteraes no
aparelho respiratrio (ronqueira), perda de apetite, enrijecimento das articulaes e
paralisia, diarreia, apatia, queda na produo. Confunde-se com a coriza e a
bronquite infecciosa.
SOLUO:
No h vacina. O tratamento feito com antibitico e pulverizao peridica dos
viveiros com fungicida
Coccidiose:
Provoca a queda na produo e o atraso no crescimento. Doena parasitria do trato
intestinal transmitida atravs de fezes, cama mida e gua suja, O calor e umidade
favorecem o aparecimento da doena. As aves tornam-se apticas, perdem o apetite e
ficam plidas.
As fezes apresentam-se aquosa e sanguinolenta, pois, a doena provoca severa
inflamao da mucosa intestinal.
SOLUO:
A desinfeco das instalaes o melhor meio de preveno. Uso de cama limpa,
limpeza e desinfeco de comedouros e bebedouros. Boa alimentao
indispensvel.
Clera:
Tambm conhecida como Pasteurelose Aviria, um germe, apresenta sintomas de
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febre e sede intensa, respirao ofegante, sonolncia e diarreia.
SOLUO:
Vacina no tempo indicado.
12-DOENAS PROFILAXIA.
CORIZA:
uma doena das vias respiratrias caracterizada pela Inflamao das mucosas do
aparelho respiratrio, podendo por vezes atacar o globo ocular.
Quando a coriza vem sem febre, de forma aguda, e provocada por vrus caracteriza o
estado de uma simples constipao, a qual pode ser provocada por muitos tipos de
vrus, entre eles a influenza, o rinovrus, etc. Plens, poeiras de fenos e serragens
tambm so capazes de irritar a mucosa nasal provocando a coriza. Assim, na forma
benigna, as aves conservam quase a vivacidade normal, notando-se, no entanto a
sada pelas narinas de um lquido mucoso. Na forma grave h inflamao da face,
falta de apetite, espirros frequentes, corrimento nasal c por fim vem morte, que
pode atingir 50% dos efetivos.
Esta doena tem alcance mundial- especialmente em climas temperados e tropicais.
Implica uma enorme importncia econmica uma vez que, pode ser responsvel pela
queda de postura (40% de perda). Ocorre principalmente em aves de postura e
raramente em frangos.
PROFILAXIA
Separar as aves afetadas
Alimentao rica em vitamina A
Antibitico na gua da bebida
Ventilao adequada:
Vacinao
TRATAMENTO
Antibiticos
Clorar (ou adicionar desinfetantes base de iodo) a gua de bebida.
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SNDROME DE QUEDA DE POSTURA
uma doena infectocontagiosa, de ocorrncia em vrios pases do mundo, que afeta
as galinhas adultas causando, diminuio da qualidade interna do ovo e m qualidade
da casca. Assim, a importncia econmica est ligada perda na produo e m
qualidade dos ovos.
O ADENOVRUS EDS afeta apenas as espcies avirias mantendo-as aparentemente
saudveis e no causa danos sade humana. Como sinais clnicos podemos observar
diarreia severa durante a fase e crescimento, sonolncia, baixo consumo de rao e
por vezes, as galinhas comem os ovos. Os ovos por sua vez, aparecem com casca fina,
sem casca, com casca deformada e descolorida, com reduo no peso e depsito de
clcio sobre a casca, Esta enfermidade no causa mortalidade nas aves.
PROFILAXIA
Vacinao
No utilizar galos suspeitos no acasalamento de aves
No utilizar equipamentos de lotes positivos em lotes negativos
Desinfeco dos avirios com ou soluo de iodo
Utilizar hipoclorito de sdio base de 3 ppm na agua de bebida das galinhas para
evitar possvel contaminao por aves aquticas em reservatrios naturais.
TRATAMENTO
No h tratamento para esta enfermidade.
GUMBORO
A doena infecciosa da bursa (IBD) ou doena de gumboro uma virose que afeta
aves de vrias idades.
As aves afetadas apresentam: diarreia, depresso, prostrao, cristas plidas, atrofia,
hemorragias musculares, edema, etc. Aparecem processos secundrios como: menor
resposta s vacinas, maior incidncia de coccidiose e outros processos patolgicos.
O sorotipo 1 est presente na maioria dos avirios de grandes dimenses, comerciais.
Naqueles se pratica uma vacinao correta, os sinais clnicos so raros.
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PROFILAXIA
A melhor a preveno. A vacinao das reprodutoras com vacinas inativadas
para proporcionar uma boa imunidade passiva descendncia. Os pintos
devem ser vacinados com vacinas vivas no momento em que os nveis de
imunidade maternal sejam adequados para que a vacina no se neutralize. So
utilizadas vrias frmulas para calcular a idade ideal de vacinao. A "Frmula
Deventer" utilizada nos Pases Baixos. Esta tem vantagens como o poder ser
usada para todo tipo de aves: frangos de corte, matrizes e poedeiras; as datas
de coleta de amostras de sangue so flexveis: de 1 a 10 dias aps a ecloso;
permite determinaes em lotes com distribuies uniformes c tambm
irregulares de ttulos e pode ser aplicada para todos os tipos de vacinas contra
1BD.
TRATAMENTO
No existe um tratamento eficaz contra a doena. O que se pode fazer
controlar os agentes secundrios e os efeitos da imune supresso.
NEWCASTLE
Virose respiratria, tambm com sintomatologia nervosa e digestiva. altamente
contagiosa. Tambm conhecida por pseudo-peste.
As aves apresentam conjuntivite, podendo haver secreo abundante; problemas
respiratrios associados a Mycoplasma sp; diarreia esverdeada e mais tarde comeam
as complicaes nervosas como torcicolos (pela encefalite), queda de postura (at
100%). ovos deformados, tarsos assentes no cho, etc.
Enfermidade poltico sanitrio que pode matar at 100% das aves de um lote de
qualquer espcie e qualquer idade. A exportao fica inviabilizada se no houver
controle da doena no pas.
PROFILAXIA
Boa desinfeco dos galinheiros
Separar as aves doentes.
Vacinao dos pintos nos primeiros 15 dias de vida, Revacinao.
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LARINGOTRAQUETE INFECCIOSA
A Laringotraquete Infecciosa (LT1) uma doena respiratria aguda e altamente
contagiosa das aves. A importncia desta doena deriva das perdas econmicas
ocasionadas pela alta mortalidade, diminuio do desempenho produtivo e
diminuio da produo de ovos e alto consumo de medicamentos,
Embora a Laringotraquete possa afetar todas as aves, em qualquer idade, as galinhas
so os principais hospedeiros da doena e os sintomas so mais observados nas aves j
adultas.
A porta de entrada natural da doena o trato respiratrio superior e a via ocular, e a
transmisso ocorre pelo contato direto entre aves ou indiretamente atravs de
equipamentos e cama contaminados. Em geral, o curso da LT varia entre sete a dez
dias pode-se manifestar de duas formas. A primeira delas a forma aguda, na qual a
ocorrncia e a disseminao so rpidas, com alta mortalidade chegando a ser maior
que 50%. Algumas aves morrem com bom peso corporal e pescoo distendido devido
dificuldade respiratria. Sinais clnicos como a tosse normalmente ocorrem
acompanhados da observao de cogulos de sangue nas narinas e no piso.
A outra forma de manifestao a subaguda. Onde a sintomatologia semelhante a
anterior, porm com a mortalidade variando entre 10% e 30%. Alm das perdas
decorrentes da mortalidade de aves, a LT responsvel pela queda na produo de
ovos, porm sem afetar a sua qualidade.
PROFILAXIA
Vacinao
Boa lavagem e desinfeco dos pavilhes;
Aquecimento dos galpes por 100 horas a 100 F, antes do alojamento de
novas aves;
Reforar as medidas de biossegurana.
SNDROME DA CABEA INCHADA:
A SHS, ou Sndrome da Cabea Inchada, uma enfermidade que acarreta a um
quadro respiratrio, com edema facial e submandibular, presena de sinais nervosos,
queda na produo e na qualidade dos ovos. Em frangos so observados secreo
nasal, depresso e edema subcutneo. Com frequncia os quadros so agravados pela
presena de infeces secundrias, principalmente E. Col.
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Em matrizes e poedeiras a mortalidade fica em torno de 1% a 3%, porm ocorrem
perdas devido queda de postura de 1% a 10% durante 2 a 3 semanas e aumento da
morte embrionria em incubadora em tomo de 3% a 10%.
PROFILAXIA
Manejo e densidades adequadas.
Controle ambiental de poeira e amordao (nveis inferiores a 15 ppm).
Controle microbiolgico da gua
TRATAMENTO
Uma vez que a infeco pelo Pneumovrus Avirio no pode ser controlada
por meio de medicao, o uso de vacinas atenuadas em aves jovens, e
inativada em matrizes e poedeiras comerciais antes do inicio da postura, tem
sido amplamente recomendado.
BOTULISMO
uma intoxicao aguda causada pela neurotoxina* do Clostridium botulinum.
Provocando debilidade, prostrao e paralisia flcida que levam morte.
As aves afetadas apresentam: paralisia flcida das pernas, asas, pescoo e terceira
plpebra. Inicialmente, as aves afetadas ficam deitadas e no se mexem (se foradas a
caminhar, parecem aleijadas). As asas caem o pescoo encontra-se distendido para
frente e apoiado no cho. As aves afetadas apresentam penas arrepiadas, que podem
ser facilmente destacadas da pele. Por vezes, observa-se diarreia.
PROFILAXIA
Recolhimento rpido das aves mortas e incinerao
Remoo das camas, limpeza e desinfeco com hipoclorito de clcio ou
formalina.
Controle de moscas
TRATAMENTO
Isolamento das aves doentes
Antibiticos (estreptomicina, etc.) para reduo de mortalidade.
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ENTERITE NECRTICA
uma emerotojiemia aguda, no contagiosa encontrada principalmente em animais
jovens. Suas caractersticas so o aparecimento sbito, a necrose confluente da
membrana da mucosa do intestino delgado, rpida debilidade e morte. As aves
apresentam severa apatia, diminuio do apetite.
PROFILAXIA
Manuseio ambiental adequado
Uso de enzimas para diminuir a viscosidade intestinal
Uso de probiticos, que colonizam o trato intestinal, reduz o PH, produzem
bactericidas.
Uso de cido orgnico
TRATAMENTO
Antibiticos
COCCIDIOSE
uma das doenas mais importantes da avicultura.
No bastando o fato de que o agente cause enterite e diarreia, consequentemente,
uma diminuio na absoro intestinal de nutrientes, h ainda um efeito sinrgico
dos coccdeos com outras doenas.
A coccidiose intestinal da galinha devida presena de uma bactria a
Eimeriatenella Esta produz uma afeco grave e contagiosa, causadora de perdas
considerveis, muito resistente podendo viver de um ano para o outro. So
principalmente os animais novos os mais atacados e os menos resistentes,
infeco faz-se por via digestiva e so as aves que comem as fezes, gua ou rao
contaminadas que apanham a doena.
Os pintos doentes mostram-se arrepiados com as asas cadas, friorentos, umas vezes o
apetite mantm-se outras no, geralmente so afetados na 1o h 10 semana. Os
sinais clnicos apresentam graus variados de patogenicidade aos seus hospedeiros,
dependendo qual a espcie de Eimeria que provoca a doena.
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PROFILAXIA
Higiene nos avirios
Separar as aves afetadas
Alimentao base de lacticnio.
Coccidiosttico natao
Vacinao
13-QUALIDADE DA GUA
O corpo de um frango constitudo de 60% a 70% de gua Esta percentagem varia
conforme a sua idade, mas d o tom importncia que esta composio ocupa em sua
vida. Ao tentar manter um equilbrio trmico entre seu organismo e o ambiente, a
ave perde gua por meio da sudorese O que perdido precisa ser reposto, caso
contrrio seu desempenho reduzido Em casos mais crticos, durante o vero, um
stress calrico pode levar o frango morte Por isto, importante ter um sistema no
qual a ave possa beber gua sem restries e na quantidade necessria, mantendo seu
nvel de satisfao.
Qualquer empecilho neste processo traz reduo em sua ingesto de gua, o que, por
consequncia, reduz a quantidade de alimento ingerido, afetando todo o processo de
crescimento e desenvolvimento. A reduo no consumo de gua pode indicar outro
fato: a incidncia de enfermidades no lote.
Doentes, os frangos bebem menos. O produtor, no entanto, dificilmente ir notar
alguma alterao no consumo apenas a partir de suas prprias observaes,
principalmente em grandes avirios, para acompanhar eventuais quedas, necessria
a colocao de um contador na entrada do sistema de distribuio de gua para
controlar o quanto as aves esto bebendo. Com os dados em mos, o produtor divide
o total consumido pelo nmero de frangos e tem a quantidade em mililitros, ingerida
em um determinado perodo, uma possvel reduo no consumo da gua pode ser
ocasionada por algum tipo de problema mecnico do equipamento, mas tambm
pode ser um sinal de alerta para alguma doena.
A gua apresenta-se na sua forma natural com caractersticas fsicas, qumicas e
microbiolgicas variveis em funo de regies, procedncias, poluentes e
contaminantes. A qualidade da gua pode ser avaliada por meio de critrios fsicos,
qumicos e bacteriolgicos. O critrio fsico determinado por caractersticas de cor,
sabor, cheiro e temperatura. A gua ideal para aves deve ser limpa, inspida e
inodora.
O critrio qumico determinado por caractersticas como pH, slidos dissolvidos
totais, dureza c percentagem de certos elementos na agua como nitrato, amonaco,
sulfato: pesticidas, ferro, potssio e cloro. A composio qumica da gua afeta a
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condio sanitria do intestino dos animais e certos medicamentos podem no se
solubilizar em guas que so muito duras, e que tm um pH inadequado Uma
caracterstica qumica denominada de Slidos Dissolvidos Totais (SDT) ou Salinidade
fornece uma boa ingerncia na qualidade qumica da agua Os minerais que
normalmente mais contribuem para os valores de SDT so clcio, magnsio, sdio,
cloro, carbonatos e enxofre.
O critrio bacteriolgico determina o nvel de contaminao microbiana por meio da
identificao dos microrganismos, via anlises para determinar o total de bactrias
por unidade de amostra Embora haja valores mximos de coliformes totais, a sua
presena significa poluio da gua a recomendao que sempre que aparecer
coliforme total a gua seja tratada. Para evitar os problemas sanitrios provenientes
de uma gua contaminada, recomenda-se o tratamento com cloro em todos os tipos
de fontes existentes, resultando na reduo da transmisso e disseminao de
enfermidades. No esquecer que o uso do cloro requer alguns cuidados e atenes:
limpeza dos canos para evitar que o cloro fique aderido no material orgnico; fechar
o tanque de gua para este no ficar exposto ao sol; no esquecer que as altas
temperaturas dos pavilhes podem promover a volatizao do cloro, que se dissipa
facilmente da gua, especialmente em bebedouros abertos, deve-se utilizar maiores
nveis de cloro no sistema, exploraes que reutilizam a cama aviaria apresentam
maiores nveis de amonaco, que pode neutralizar o cloro da gua, tambm em casos
de bebedouros abertos; resduos de vacinas, antibiticos e vitaminas na gua podem
reduzir a efetividade do cloro (quanto mais contaminada for a gua, maior a
quantidade de cloro que se deve agregar), a utilizao de um produto no adequado
ou demasiadamente barato pode, em longo prazo, custar mais caro.
Quanto maior o pH da gua, maior a necessidade de cloro como desinfetante A
dosagem recomendada de cloro para pintos varia de 1 a 3 ppm e para frangos, acima
de 28 dias entre 5 e 6 ppm. sem queda no consumo. O recomendado seria uma faixa
de 3 a 5 ppm(mdia). Somente dosagens muito elevadas podero causar algum
desajuste no balano eletroltico das aves.
Dessa forma a utilizao de gua com qualidade e disponibilidade, proporciona
melhores desempenhos a avicultura.
14-CHECKLIST DAS PROVIDNCIAS PARA BOA ADMINISTRAO.
Esta relao apenas com a inteno de ajudar. Caso, alguma dessas providncias for
til, nos damos por satisfeitos.
1. Entrada de sol no ambiente de criao
2. Sempre que necessrio, pintar as gaiolas que sejam de madeira ou arame
3. Consertar os portes e as telas fracas e sem vedar a passagem
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4. Caiar os avirios e desinfet-los sempre que necessrio
5. Cartaz "no jogue lixo no cho
6. rvores podadas para haver circulao de vento
7. Capim cortado para evitar fungos e bactrias
8. P de lvio nas entradas, principalmente no pinteiro
9. No permitir entrada de estranhos no pinteiro
10. Manter limpo e arrumado o almoxarifado, pois, dele que saem as peas para
trabalho e no devem levar bactrias de ratos, baratas, etc.
11. Pela manh completar a rao dos comedouros para o dia e regular alguma
que esteja derramando rao.
12. Caixa d gua lavada a cada 15 dias e colocar cloro a cada semana
13. Descartar aves aps 2 anos de postura(1ano 80% e 2ano 60%)
14. Equipamentos para os funcionrio (botas, batas, etc.)
15. Acondicionamento e uso de medicamentos preventivos
16. Construo de incineradores e fossa sptica
17. Implantao do C.T.
18. Capacitar os funcionrios. Treinamento
19. Fazer manejo por faixa etria
20. Fazer um correto armazenamento dos ovos
21. Fazer uso correto dos quarentenrios
22. Controle dos vetores (ratos, moscas, etc.)
23. Estar sempre atento para: Mudar, consertar, regular e instalar bebedouros e
comedouros
24. Suplementao alimentar, para evitar o consumo de ovos pelas aves. Casca de
ovo moda e colocada num pote ao lado, da rao.
25. Verificar a limpeza e arrumao geral da granja, principalmente o depsito.
26. Propor formas de economizar rao (desperdcio), luz, pessoal e aves que no
produzem.
27. Observar e consertar, sistemas de gua e luz, principalmente vazamentos.
28. Verificar a cada 2 dias o trabalho dos funcionrios, de acordo com a relao
estabelecida para cada um. Verificar sempre comida nos cochos ou furos nos
bebedouros e altura dos mesmos, compatveis com as aves. Altura do peito.
Aves roncando.
29. Estabelecer os plantes dos funcionrios aos sbados e domingos.
30. No inverno verificar se a chuva est entrando nos avirios e colocar cortinas.
31. Para os funcionrios ser considerado falta grave o no fornecimento de gua,
comida e remdios prescritos. Ser imprescindvel tambm a separao dos
doentes ou ameaados.
32. Telefone celular as 07:00hrs.Trabalhar com farda.
33. Os clientes: Anotar o nome e telefone, dos clientes.
No permitido desconto nas vendas ou recebimento em cheque acima dc RS
100,00 sem falar antes com a diretoria. Cheques s receber com mais de 2
anos de conta, com endereo e telefones.
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34. Trocar a bota, roupa e tomar banho antes de entrar no pinteiro e sala de
nascimento.
35. "Guardar utenslios e ferramentas no lugar prprio.
36. Economizar luz. Apenas 3 lmpadas a noite.
37. Procurar aproveitar o que for possvel de material antes de comprar.
38. Todos os dias as 16:00hrs, queimar aves mortas e verificar se tudo foi
queimado.
39. Pulverizar os avirios duas vezes por dia com muito cuidado porque essas 2
vezes substitui as 3 necessrias. AVT 500 = 40 ml para 20 litros de gua.
40. Cuidado para no desperdiar rao. Quantidade de acordo com o nmero de
aves. Milho para os que forem indicados.
41. Quando colocar rao, verificar a limpeza do cavaco nos bebedouros.
42. Lavar os bebedouros e comedouros com escova e sabo amarelo, a cada
semana.
43. Comedouros e bebedouros que no esto sendo usados, lavar e guard-los no
depsito.
44. Passar pano nas cadeiras e mesas da rea externa. Lavar com cloro cadeiras de
plstico. leo nas madeiras prprias desse tipo de limpeza.
45. Aos sbados passar pano molhado na sala de entrada e terrao.
46. Soltar as aves pela manh (se no chover).
47. Limpar, roar, ciscar e queimar matos da propriedade. Aparar ervas do muro.
Apanhar do cho penas, pedaos de plsticos, pedras, madeiras, etc.
48. Manter limpo o banheiro, com papel e sabo.
49. Ao final do trabalho limpar as ferramentas e a rea comum.
50. Providenciar ninhos de madeira em cada criatrio.
15-AVES RECM CHEGADAS
As aves recm-chegadas de criadores no conhecidos devem ser separadas do plantel
por 40 (quarenta) dias e lavar as patas com desinfetantes (gua com creolina ou
outros), bem como, colocar bolfo embaixo das asas e pernas. Cortar os bicos
IMPORTANTE
Condies de demisso sumria: Falta de gua, comida e no apanhar os ovos.
Regras necessrias: Sujou, limpa - tirou a ferramenta do lugar, guarda. Viu
quebrado, conserta.
A sade das aves em 1o lugar: chamar ateno dos superiores quando observar
aves doentes.
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16-EQUIPAMENTOS
De preferncia manter os pintos em crculos feito de Eucatex, zinco ou outro
material. No centro do circulo a fonte de calor, e ao redor, as bandejas para rao e
bebedouros.
Proporo Ideal:
1 bandeja para 100 pintos
1 bebedouro de presso ou pendular para 100 pintos
1 lmpada infravermelha de 250W para 500 pintos
*4 tiras (meia folha) de Eucatex para um circulo de 500 pintos.
Cortinas
17-QUADRO DE VACINAS
Idade (dias) Vacina Via aplicao Observao
1 Marek Subcutnea Dose nica
7 ao 10 Bouba Subcutnea ---------------------
7 ao 10 Newcastle Gota ocular ou nasal ---------------------
7 ao 10 Gumboro Gota ocular ou nasal ---------------------
7 ao 10 Bronquite Gota ocular ou nasal Revacinar com 6 meses
30 ao 35 Coriza Injetvel no msculo do
peito
Revacinar com 6 e 120
dias coriza oleosa
40 ao 50 Bouba Subcutnea membrana da
asa
Revacinar anualmente
40 ao 50 Newcastle Gota ocular ou nasal Revacinar com 6 em 6
meses
40 ao 50 Gumboro Gota ocular ou nasal Revacinar anualmente
40 ao 50 Bronquite Gota ocular ou nasal Revacinar anualmente
70 ao 75
1 dose
Salmonela para aves de
postura
Meio ml intramuscular Revacinar com 16
semanas 2 doses
60 ao 90 Clera e tifo avirio Injetvel no msculo do
peito
Revacinar anualmente
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18-REMDIOS CASEIROS, CURIOSIDADES - DICAS E CRENDICES POPULARES
1. A folha de bananeira boa para combater o verme das aves;
2. O limo e a acerola tem muito cido ctrico e so bons para combater a coriza;
3. O p de caf tem cafena que energtico;
4. O alho possui 17 antibiticos, bom inclusive para coriza;
5. A pimenta e o jerimum fazem a gema do ovo ficar vermelho;
6. O capim pendurado no avirio, evita a bicagem das aves;
7. O leo de copaba timo para combater a inflamao;
8. A bicagem das aves, em parte, devido a falta de clcio;
9. A casca de ovo tem muito clcio quando passada no liquidificador (o p)
excelente para as aves;
10. A moela o rgo que opera a mastigao dos alimentos, a dentadura das
aves. Se o milho for ingerido inteiro o organismo absorve menos;
11. As fontes que tem muitas vitaminas C, e so excelentes para as aves so:
acerola, limo, caj, manga, goiaba, entre outros;
12. As hortalias tambm so muito teis para alimentao das aves: Tomate,
quiabo, coentro, feijo em geral.
SOLUES CASEIRAS PARA ALGUNS PROBLEMAS DE SADE: PIOLHO,
RONQUEIRA, VERMES, DIARREIA, EMPENAMENTO.
Piolho: Adicionar enxofre na rao
Ronqueira: Uma cabea de alho amassada em 50 litros de gua
Vermes: Mamo verde, acerola, folhas de bananeira, hortel mido
Diarreia: Folhas de goiabeira e de bananeira.
Empenamento (Depenagem a falta de nutrientes): A soluo batata doce,
verduras, clcio e fosfato.
As criaes industriais de galinhas de granja adoecem mais de coriza e gumboro,
sobretudo devido ao calor da cama de cavaco. Alguns produtores vacinam de coriza,
o que eleva muito o custo de produo.
CURIOSIDADES:
Lampio o "Rei do Cangao" usava nos seus comandados alguns processos que nos
parece um tratamento bem dolorido:
Nas feridas: Cinza, sal, pimenta, fumo:
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Nas feridas abertas = Aguardente e pimenta malagueta seca, colocado no orifcio das
Feridas. O fumo em p colocado nas feridas abertas, evita infeco e moscas.
Casca de jenipapo para luxaes.
Ch de quixaba para cicatrizao
19-INFORMAES SIMPLES
1. O nmero ideal de galos para cada galinha, deve ser no mnimo, 1 galo para 5
galinhas e no mximo, 1 galo para 10 galinhas.
2. O tempo til ideal para uma galinha produzir de 2 anos, podendo forar
at 3 anos. O espermatozoide da ave fica na gordura.
3. Os 12 primeiros dias de um pinto so fundamentais para o seu
desenvolvimento futuro.
4. A boa poedeira tem algumas caractersticas peculiares: Crista grande com cor
viva, cloaca grande, corada e macia.
5. Na gema do ovo gerado, o pinto tem 72 horas de proteo.
6. Uma falha prejudicial do responsvel pelas aves: Est faltando colocar rao,
deixa para colocar depois do almoo. Duas horas, prejudica todo o plantel.
7. Incio da postura: 20 semanas ou 5 meses. Tempo de incubao=21 dias
8. Um plantel de galinhas pe em torno de 70% a 80% no primeiro ano de
postura.
9. A altura normal dos comedouros e bebedouros, para as galinhas devem ser a
altura do peito.
10. Nos galos ndio gigante, colocar os comedouros e bebedouros, mais altos com
rao mais forte.
11. Os poleiros so importantes na criao das aves semi confinadas, e devem ser
sempre no sentido horizontal, com altura de 40 a 50cm do cho. So
desaconselhados os poleiros com formato de escadas.
12. No caso de uma construo rstica, necessrio que se tenha uma rea
coberta para se alojar os equipamentos.
13. As aves ornamentais so estabelecidas pela American Poultry Association
que publica o livro Standard of Perfection que estabelece 175 variedades de
aves conhecidas pelas suas caractersticas e regies de origem. A fazenda
Califrnia dispe desse livro para venda (em ingls).
14. Na construo do avirio bom seguir a seguinte orientao: Sol nascente
avirio sol poente.
15. Nas aves rsticas, a diferena de peso entre macho e fmea, oscila em torno
de 500grs, dependendo do tipo de criao e do peso total alcanado.
16. A poca de mudana de penas, antes do inverno, e antes do vero.
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17. A forma mais segura de saber o sexo, virar a cloaca da ave, ou, o exame de
DNA, realizado com uma gotinha de sangue. Folclore ou no, se diz que, se o
pintinho esticar as pernas ao ser pego na mo, macho, se encolher fmea.
Os ovos mais redondos nascem fmeas e os mais bicudos nascem machos.
18. Uma providncia simples, mas, importante para a higiene, um tonel para
servir de forno sptico, onde sero queimados todos os animais mortos.
19. Para economizar no desperdcio de rao no comedor automtico tubular,
pode-se colocar um arame em forma de mola, entre o tubo, e o aro evita-se
que a galinha puxe com o bico, a rao para o lado de fora.
20. Caso o galo ou a galinha estejam muito gordos, mas, ainda interesse ficar com
os mesmos, aconselha-se 3 dias sem rao, apenas bebendo gua.
21. Quando os ps das aves mais velhas estiverem com escamas ou peles
ressecados pode-se passar querosene para limp-las.
22. Uma providncia interessante para se saber quais as galinhas que esto em
postura, quando alojadas em pequenas divises, numerar os ovos, de acordo
com o nmero dos compartimentos e depois verificar quantas galinhas eram,
e quantos ovos realmente foram colhidos a cada dia. O nmero no ovo, ir
servir para avaliao das poedeiras.
23. Quando chocados, o nmero identificar em qual divisria, os ovos no esto
fertilizados.
19.1-FINALMENTE: SE OS CUIDADOS, OS REMDIOS E AS DICAS NO
DEREM RESULTADOS E VOC ACREDITAR EM OLHO GRANDE
Cerque a rea da ave com sal grosso.
Na entrada, coloque uma taa tambm com sal grosso.
4 dentes de alho nos 4 lados e 1 olho de boi.
CONCLUSO
Estabelecemos boas providncias para o sucesso de uma criao no industrial,
entretanto, se o pequeno criador, ou iniciante, dispensar algumas dessas providncias
tambm poder ser bem sucedido, desde que, a sua assistncia pessoal possa ser
eficiente no manejo ou delegue a quem a realize com interesse. Sem dvida as aves
criadas soltas, alm de saudveis, sem hormnio ou produtos industrializados, so
mais resistentes s bactrias que provocam as doenas.
21-COMERCIALIZAO
A boa opo na criao da raa ndio gigante, e que justifique o seu
investimento so, as vantagens de ser uma criao solta no campo, rstico, sem
hormnio e sem txicos, tem um porte avantajado e alcanam na metade do tempo,
um volume de peso duas vezes superior ao da caipira. No existe nada mais saudvel
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para a sade do que o consumo da carne e ovos do ndio gigante, o ovo a segunda
alimentao mais completa de nutrientes do mundo com 93%. O leite materno,
sendo a 1 mais completa.
Na comercializao de forma amadora, os pintos ndio gigante, cobrem os custos e
garantem um bom lucro ao criador. Para a venda de forma comercial, o
investimento, ter que ser compatvel com o nmero de matrizes que se pretende e o
lucro que se almeja.
Lembramos que o preo do quilo da galinha de granja varia em torno de R$ 3,50 e o
da galinha caipira em torno de R$ 14,00 (4 vezes mais).
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22-A ARTE DE INCUBAR
Sala de Ovos
Na Sala de Ovos, os cuidados vo desde o recebimento, at o momento de colocar os
ovos na incubadora. Como fazer o recebimento, classificao, armazenagem e
momento de incubao dos ovos.
Recebimento dos ovos
O ideal para se receber os ovos no incubatrio no perodo em que os funcionrios
possam executar os procedimentos de fumigao de forma correta, evitando-se que
os ovos permaneam no fumigador por muito tempo, quer sejam fumigados ou no.
Os cuidados no armazenamento dos ovos na granja devem ser estendidos ao
transporte, evitando-se que os ovos sofram durante o trajeto da granja para o
incubatrio, principalmente quando as distncias forem superiores a 30 km e
estradas ruins.
Ovos estocados na granja em salas climatizadas devem ser transportados em
caminhes com isolamento trmico para evitar possveis condensaes da casca em
funo das diferenas de temperatura.
Na fumigao de ovos resfriados na granja, deve-se evitar os aquecimentos
prolongados no fumigador, tambm para evitar possveis condensaes da casca e
aumentar a ao de desinfetante nos pontos condensados e que possam causar
mortalidades embrionrias acima do normal.
a) Fumigao
No recebimento dos ovos so necessrios alguns cuidados especficos para que os
ovos no sofram interferncias de temperatura e fumegantes que podem causar
mortalidades embrionrias.
Temperatura de Fumigao: 25 30 graus Celsius
Umidade relativa: 55 70%
Tempo de exposio: 10 20 minutos
Concentrao de desinfetante: A concentrao de desinfetante no devem
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ultrapassar a DOSE TRPLICE (quando os ovos no foram fumigados nas
granjas) e DOSE SIMPLES (para ovos fumigados nas granjas).
Obs .: Os cuidados com a temperatura e umidade devem ser observados e sempre que
possvel mantidos porm, quando os sistemas instalados no atenderem a necessidade
de aquecimento e umidificao em at 10 minutos antes de iniciar FUMIGAO,
melhor para o embrio que no se espere mais tempo e a FUMIGAO seja iniciada
imediatamente (pocas de frio e ovos mantidos em cmara fria nas granjas).
Fumigao Simples/MT3
Formol: 14 cc
Permanganato de Potssio: 7 g
Paraformaldedo: 2 g
Obs .: no deixe os ovos dentro do fumigador mais do que o tempo necessrio para a
fumigao e exausto (mximo de 50 minutos totais), pois podem aumentar a
ocorrncia de mortalidades embrionrias precoce devido ao tempo exposto ao formol
e temperaturas no ideais para o estoque dos ovos.
b) Conferncia de Ovos
Os ovos aps a fumigao so levados para a sala de ovos onde devem ser separadas
por lote e data da produo conferidas as quantidades e comparadas com as
informaes recebidas da granja, depois devem aguardar o momento de classificao.
Obs. 1 : algumas empresas conferem os ovos antes da fumigao.
Obs. 2 : cuidados para no misturar lotes e datas de produo.
Classificao dos ovos
As classificaes dos ovos variam de acordo com as atividades afins de cada empresa,
obedecendo a regras nem sempre consideradas como ideais, atendendo muitas vezes
a necessidade de reduo de mo de obra, os gerentes so envolvidos e, nem sempre a
qualidade do produto final considerada.
A classificao dos ovos deve atender a critrios bsicos como:
a) Separao por faixa de pesos
Mercado Aberto (Vendas)
1) 50 a 56 g
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2) 57 a 66 g
3) 67 g ou acima
Integrao
1) 48 a 54 g
2) 55 a 62 g
3) 63 g ou acima
Obs: as faixas acima descritas podem ser alteradas de acordo com condies de
vendas e ou de bases de aproveitamento de ovos e tambm o tipo de equipamentos
(incubadoras e bandejas) disponveis.
b) Qualidade da casca
(porosa enrugada, trincas)
Limpeza
A higiene dos ovos fator primordial para que os pintos possam nascer sem
problemas sanitrios (onfalite, aspergilose).
Ovos de postura de cho ou limpados, devem ser de preferncia incubados separados,
pois o risco de apodrecimento maior, levando a contaminaes das incubadoras.
Idade das matrizes
Manter os ovos de diferentes idades de matrizes, incubados em mquinas diferentes
para que se possam controlar os horrios de carregamento e tambm as temperaturas
e umidades das mquinas importante para se conseguir melhor qualidade dos
pintos no nascimento.
Estocagem
As condies de estocagem dos ovos podem determinar uma ecloso BOA ou RUIM.
A condio ideal para a estocagem dos ovos deve atender a:
Dias de estoque
Idade das matrizes
Linhagens (postura ou corte)
Como padro mdio podemos considerar como condies boas as temperaturas entre
18 a 21 graus Celsius para ovos estocados at 7 dias e umidade relativa entre 70 a 85
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%.
Quando a estocagem for superior 7 dias, a temperatura deve ficar entre 16 18
graus Celsius.
Lotes de matrizes novas devem ser incubados a partir do terceiro dia de produo e
lotes de matrizes velhas (mais de 48 semanas) devem ser incubados entre 2 e 4 dias
de produo para que se obtenha o melhor resultado de ecloso.
Obs. 1 : Estoques maiores devem ser considerados com perdas na ecloso.
Obs. 2 : Ovos considerados comerciais ( defeitos de casca, sujos, etc ), podem e devem
ser incubados como ovos reaproveitados, otimizando os custos de produo Estes
ovos necessitam de cuidados especficos como incubao em mquinas separadas e
acompanhamento da parte sanitria.
Preparao da carga
importante que alguns itens sejam considerados para o carregamento dos ovos:
Datas de produo
Idade das matrizes
Horrio previsto para a retirada dos pintos
poca do ano
Pr-aquecimento
Linhagem
Nmero de pintos por cliente
Incubao de ovos sala de mquinas
Neste encarte tcnico sobre incubao, vamos analisar vrios procedimentos e
lembrar alguns detalhes muitas vezes esquecidos no dia a dia do incubatrio.
Aps a preparao da carga, os ovos devem ser transferidos para a sala de mquinas
incubadoras para os procedimentos de incubao.
Horrio de incubao O horrio para a incubao dos ovos deve ser determinado em
funo da idade da matriz, tempo de estocagem dos ovos, poca do ano, horrio
previsto para o incio dos trabalhos com os pintos e tambm os horrios
predeterminados para a entrega dos pintos nas granjas.
O tempo previsto para o nascimento dos pintos (perodo de incubao + nascedouros)
gira em torno de 496 horas para pocas de vero a 510 horas no inverno Outros
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fatores podero influir tambm no tempo total de incubao:
1. Temperatura e umidade das salas A temperatura ideal das salas de incubao gira
em torno de 22 a 28 graus Celsius com uma umidade relativa em torno de 60%
Obs. : Temperaturas abaixo ou acima das faixas recomendadas podero causar atrasos
ou adiantamentos no nascimento
A umidade relativa das salas com nveis abaixo de 50% poder exigir um tempo de
funcionamento maior dos bicos pulverizadores das incubadoras mantendo a
temperatura de operao da incubadora abaixo do normal e aumentar o tempo de
incubao.
2. Renovao de ar das salas
A taxa de renovao de ar das salas deve atender as necessidades de troca de ar das
incubadoras mais a troca de ar do ambiente Podemos considerar que para cada 1000
ovos incubados, precisamos de aproximadamente 200 m de ar por dia.
Exemplo:
Casp CM125 = 200x124.000/1000 = 24.800 m /dia ou
1000 m /hora
Petersime 576 = 200x57.600/1000 = 11.520 m /dia ou
500 m /hora
Obs. : A taxa de renovao de ar total da sala de incubao deve ficar entre 15 trocas
para pocas frias e at 30 trocas para pocas de calor. Com temperatura estvel em 24
graus Celsius a taxa de renovao de ar pode ficar em torno de 22 trocas/hora.
3. Tipo de Incubadora
As incubadoras podem influir no tempo total de incubao em funo de regulagens
de ventilao, perdas de caloria nas incubaes e nas transferncias.
Incubadoras de grande capacidade de ovos quando mal reguladas, podem variar o
tempo total de incubao com maior intensidade que incubadoras de mdia
capacidade.
4. Temperatura de operao das incubadoras
As temperaturas das incubadoras podem interferir no tempo de incubao em at 2
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horas por frao de graus Celsius.
Temperaturas baixas atrasam o nascimento dos pintos e podem aparecer muitos
pintos BALOFOS, com umbigos mal cicatrizados e muitos ovos bicados com pintos
vivos sem sair da casca
Temperaturas altas adiantam o nascimento e podem causar grande nmero de pintos
refugos com umbigos mal cicatrizados, pintos mortos nas bandejas e tambm grandes
quantidade de embries mortos entre 19 e 21 dias.
5. Tempo de estocagem dos ovos
O tempo de estocagem dos ovos antes da incubao no deve ultrapassar 7 dias,
sendo que o ideal incubar os ovos entre 2 e 5 dias
Dependendo da idade das matrizes e dias de estocagem, o tempo de incubao pode
aumentar em at 6 horas. Exemplo:
IDADE MATRIZ DIAS ESTOQUE HORAS INCUBAO
35 5 0
35 8 2
35 10 4
50 3 0
50 5 2
50 8 4
6. Idade das matrizes
Manter as diferentes idades das matrizes em incubadoras separadas facilita as
regulagens de temperatura, umidade e ventilao, permitindo maior uniformidade
do nascimento.
7. Linhagem
Linhagens diferentes, sempre que possvel, devem ser incubadas em mquinas
separadas, pois existem diferenas entre as linhagens que podem alterar as condies
gerais do nascimento:
Tamanho do ovo
Qualidade da casca
Cor (escura e clara)
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8. Fumigaes
O programa de fumigaes nas incubadoras deve atender os objetivos de um bom
controle sanitrio sem provocar mortalidades embrionrias.
Dosagens recomendadas:
Formol + Permanganato de Potssio:
Formol = 14 cc por m
Formol = 14 cc por m
Tempo = 6 a 10 minutos
Paraformaldedo:
Paraformaldedo = 2,5 g por m
Tempo = 10 minutos
Pano de Gase:
Pano de gase = simples 5 ml por m
Tempo = 15 minutos
9. Hora correta para a fumigao
O melhor horrio para se fazer a fumigao nas incubadoras com um mnimo de
mortalidades embrionrias fica entre 12 e 18 horas aps a 1 carga da semana para
mquinas de estgio mltiplo de 6 (duas cargas na semana).
Exemplo: cargas nas 2 e 5 feiras as 6:00 h da manh fumigao na 2
feira entre 18:00 e 24:00 h. Para incubadoras com apenas 1 carga na semana, fazer a
fumigao entre 12 e 18 h aps a carga dos ovos.
Nascedouros
Vrios fatores devem ser considerados importantes na qualidade dos pintos:
Limpeza Geral
Desinfeco
Transferncia e regulagens (ventilao/temperatura/umidade)
Horrio de retirada dos pintos.
Limpeza geral
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Comea na limpeza geral dos equipamentos e da sala aps o nascimento dos pintos
para a manuteno da qualidade dos pintos do prximo nascimento, pois a
higiene/sanitria fator fundamental na qualidade dos mesmos.
Iniciar a limpeza pulverizando uma soluo desinfetante para diminuir a poeira em
suspenso, retirar toda a sujeira grossa com o auxlio de vassoura e lavar com gua,
sabo e bucha. importante que a limpeza seja complementada com a limpeza dos
painis eltricos usando pistola de ar comprimido.
A limpeza do teto externo dos nascedouros precisa ser cuidadosa para evitar que
fiquem pontos sem a devida limpeza e tambm no sejam afetados os equipamentos
instalados na parte superior dos nascedouros (sistema abertura de ventilao,
motores, base dos termostatos, solenoides, etc).
Desinfeco aps a lavagem, desinfetar os nascedouros, carrinhos e
bandejas com soluo desinfetante (800ppm), usando bomba de presso (usar 10
litros de soluo por nascedouro e 10 litros de soluo a cada 100 m de sala).
Exemplo: Sala com 6 nascedouros e metragem de 11x10x4 = 440 m. Usar mais ou
menos 100 litros de soluo desinfetante.
Aps a desinfeco geral da Sala e dos nascedouros, ligar os nascedouros para a
secagem.
Obs: A desinfeco mida bem feita aps a lavao, substitui a fumigao trplice
com formol antes da transferncia.
Aps a transferncia, temos vrias opes de desinfeco:
A mais usada a desinfeco com formol lquido, atravs de evaporao contnua,
com trocas entre 06 a 08 horas, usando 10 ml de formol por metro 3 de rea de
nascedouro. Obs.: tambm a mais combatida devido as restries ao uso do formol.
Os sistemas automticos de desinfeco mida atravs de pulverizadores instalados
dentro dos nascedouros, ainda funcionam de forma experimental, principalmente
por falta de equipamentos adequados e tambm por falta de avaliaes tcnicas (e
implicaes diretas na qualidade dos pintos), dos desinfetantes mais usados nas
desinfeces dos incubatrios (quaternrios de amnia, glutaraldedos).
Obs: O volume de soluo desinfetante usada dentro do nascedouro deve ser
equivalente 0,2 ml x mt 3 x hora de produto base, a concentrao da soluo deve ser
de 300 ml produto base (50% concentrao produto ativo) x 20 litros gua.
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Exemplo: 01 nascedouro com 20 m de rea:
20 m x 0,2 ml = 4 ml produto base por hora
1 litro de soluo = 15 ml produto base
Pulverizar 270 ml soluo desinfetante por hora.
Obs: Na preparao da soluo desinfetante , observar a concentrao do produto
ativo e padronizar para base de 50%, usando a frmula abaixo para determinar a
quantidade de produto base para 20 litros gua:
Exemplo:
Produto base para 20 l de gua = (300/y) x 50
Onde y = 80% produto ativo
(300/80) x 50 = 188 ml
Nova soluo = usar 188 ml do novo produto em 20 litros de gua.
Produtos a base de perxidos e cidos acticos, usar 300 ml x 20 litros de gua (para
produto base com concentrao de produto ativo de 15% ).
Transferncia e regulagens
A transferncia deve ser feita com 19 dias, ou seja, com 456 horas completas de
incubao. prtica comum, nos finais de semana, fazer as transferncias dos ovos
com 18 dias de incubao. Este manejo pode reduzir a mo de obra nos finais de
semana, mas pode causar perdas de ecloso quando no observados alguns cuidados:
Ritmo de trabalho: o ritmo do trabalho deve ser moderado para evitar batidas
nos ovos e provocar estresse.
Temperatura sala: cuidar da temperatura (mnimo de 25 Graus Celsius) e
tambm da ventilao da sala durante a transferncia.
Temperatura/umidade do nascedouro: o ideal manter a temperatura e a
umidade do nascedouro com os valores iguais aos da incubadora at
completar 19 dias de incubao, evitando possveis atrasos do nascimento.
Regulagem ventilao: a entrada e sada de ar do nascedouro devem ser
reguladas para um mnimo de trocas (mximo de 10 trocas por hora).
Os cuidados acima descritos devem ser base tambm para as transferncias nos
horrios normais, menos as regulagens de temperatura e umidade que devem ser:
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Temperatura: 98 a 98,5 graus Fahrenheit.
Umidade: a regulagem de umidade nos nascedouros depende de muitos
fatores, podendo ir de 84 at a 90 graus Fahrenheit.
As condies para as regulagens serem alteradas esto nas diferenas de:
Idade da matriz: matriz no incio de produo (casca muito espessa com pouca
liberao de umidade) e tambm no final de produo (ovos muito grandes e com
muito lquido para ser eliminado) podem ter regulagens de umidades mais baixas.
Qualidade da casca: a qualidade da casca pode influir diretamente nas trocas de
temperatura e perdas de umidade dos ovos durante o perodo de incubao.
Linhagem: algumas linhagens tm maior dificuldade em eliminar lquido durante o
perodo de incubao, necessitando uma umidade mais baixa durante a incubao, ou
ento, ser trabalhada uma regulagem de umidade mais baixa nas primeiras horas de
nascedouros.
Umidade de incubao: a umidade de nascedouro deve ser de 01 a 02 graus
Fahrenheit acima da umidade de incubao, (menos nas transferncias feitas com 18
dias onde a regulagem deve ser mantida at completar os 19 dias de incubao).
Horrio de retirada dos pintos
Tempo ideal de incubao = 496 a 510 h. O horrio de retirada dos pintos deve ser
estabelecido para que os pintos sejam retirados e processados num perodo mximo
de 18 horas, e as entregas (expedio) sejam feitas at um mximo de 36 horas entre a
retirada dos pintos, o processamento e a chegada granja destino.
Algumas empresas retiram, processam e expedem os pintos num perodo bem mais
curto (10 a 15 h), isto possvel no caso de integraes, porm importante que os
pintos processados desta forma estejam mais adiantados na hora do saque para evitar
que os eles no tenham a vivacidade necessria nas primeiras horas de granja.
Tambm importante que os pintos sejam soltos com um mnimo de 6 horas de luz
natural para a acomodao na granja.
SALA DE PINTOS
(seleo, sexagem, vacinao, condies de armazenagem, temperatura umidade e
ventilao da sala, expedio dos pintos).
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Os manejos de Sala de Pintos dependem da atividade comercial da EMPRESA.
Os processos de: seleo, sexagem, vacinao e horrios de entrega dos pintos, devem
atender as necessidades COMERCIAIS bsicas.
1. Procedimentos
Retirada dos pintos:
A retirada dos pintos deve obedecer a critrios determinados para o manejo dos
pintos conforme programa de incubao, manejos especficos como sexagem e
horrios de expedio.
Fatores importantes a serem considerado e que, devem ser determinados ainda no
momento da incubao so: linhagem, tipo do ovo (faixa de peso e formato), idade da
matriz data da postura (estoque).
Linhagem:
Linhagens diferentes precisam de condies diferentes (temperatura, umidade e
tempo de incubao).
O motivo principal a Pigmentao (casca escura tem maior dificuldade em trocas
internas / externas e precisa de mais horas de incubao).
Tipo do ovo:
Formato:
Frmula:
Altura/largura (ovos com formatos fora do padro aumentam o tempo de incubao e
tm maiores ndices de mortalidades embrionrias em todas as fases de
desenvolvimento dos embries).
Formato Ecloso Diferena
< 70 90 % 10 %
70 a 74 95 % 4 a 6 %
75 a 79 100 % 0 %
> 80 100 % 8%
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Obs.:
Para achar o padro dos ovos de um lote, pegar 100 ovos da postura do dia (10 ovos
por caixa aleatoriamente) e fazer a medio com a ajuda de um paqumetro. O lote
estar dentro de um padro considerado normal quando 80% dos ovos estiverem
entre 75 a 79 de ndice.
Faixa de peso:
A melhor faixa de peso dos ovos para a incubao est entre 56 e 70 gramas.Faixas de
peso diferentes, alteram condies operacionais internas das incubadoras,
aumentando ou diminuindo tempo total de incubao.
Idade da matriz
De acordo com a idade da matriz, o tempo de incubao vai se alterando de forma
que, durante as 8 semanas iniciais, os nascimentos tendem a atrasar devido ao
tamanho do ovo e qualidade da casca (espessura) e, aps 30 semanas de produo,
atrasam devido ao tamanho do ovo e a quantidade de lquido que deve ser eliminado
durante o perodo de incubao.
Algumas linhagens, devido qualidade da casca e tamanho do ovo, podem atrasar o
nascimento em at 06 horas.
Data de postura (estoque)
O estoque de ovos influi diretamente no tempo total de incubao (ver quadro no
captulo "Incubao de Ovos Sala de Mquinas").
2. Retirada dos Pintos
Obs. 1 :
Quando dois ou mais lotes estiverem prontos ao mesmo tempo, a retirada dos pintos
deve comear pelo lote de matrizes mais novas.
Obs 2 :
Retirar os pintos de acordo com a planilha de incubao dos ovos e planilha de
expedio dos pintos, observando os manejos determinados para o cliente como
sexagem e vacinao.
3. Seleo
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Visual (aspecto visual dos pintos penugem)
Bicos e olhos
Pernas
Umbigo (contaminao)
Tamanho
Hidratao
Grande nmero de incubatrios fazem os manejos de seleo, em conjunto com a
retirada dos pintos e aps a execuo dos demais manejos (sexagem, vacinao),
fazem um repasse de seleo.
A qualidade deste tipo de seleo depende de alguns fatores:
Faixas de separao tipos dos ovos
Horrio correto de retirada
Idade das matrizes
Obs: toda seleo pode ser bem ou mal feita, o que vai determinar a qualidade da
seleo o treinamento e a qualidade da mo de obra.
4. Sexagem
A sexagem dos pintos de corte determinada por manejos de criao e abate dos
frangos A sexagem provoca estresse nos pintos como tambm pode causar leses de
asa e abdmen, levando a um quadro de:
Aumento da mortalidade inicial
Condenao de asa no abate
Obs. 1 : importante ressaltar que a sexagem dos pintos deve ser complementada
com a criao dos frangos separados nas granjas, com fornecimento de rao
adequada ao sexo e delineamento de abate com nfase aos ganhos especficos de cada
sexo.
Obs. 2 : Alguns criadores de frango (independentes e at integraes), exigem os
pintos sexados apenas para ter certeza de que est recebendo meio a meio de
machos e fmeas.
5. Vacinao
A vacinao no incubatrio obrigatria contra a Doena de Marek, porm, a
maioria dos pintos de corte vacinada tambm contra a Doena de
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Gumboro e, durante o perodo de calor e chuvas (setembro a maro), tambm podem
ser vacinados contra a Bouba Aviria.
Vacinao de Bronquite no comum e deve ser analisado caso a caso,
quando for solicitado pelo cliente, pois alguns cuidados devem ser tomados
para evitar problemas de transmisso horizontal (repicagem) do vrus vacinal dentro
do setor de incubao: A vacinao de Bronquite deve ser o ltimo manejo com os
pintos antes da expedio.
Fazer a vacinao fora do prdio do incubatrio.
Todos os pintos que estiverem na sala devem ser vacinados (quando somente
parte dos pintos sero vacinados, primeiro deve ser feita a expedio dos
pintos que no sero vacinados para depois proceder a vacinao) e desinfetar
a sala.
Equipamentos de apoio:
Geladeira
Banho maria
Fogo
Panela de presso
Vacinadoras
Preparao da vacina
Aps a esterilizao dos materiais de uso na vacinao (seringa, agulha, mangueira),
iniciar a preparao da vacina.
Adio de Antibiticos (*)
Adio de Gumboro
Adio de Bouba Suave
Adio de Marek
(*) Obs.: Quando for necessrio o uso de Antibiticos junto a vacina, a adio do
Antibitico deve ser feito em primeiro lugar e com tempo suficiente para que haja
estabilidade do pH e, no interfiram na qualidade da vacina. (gentamicinas precisam
de um mnimo de 20 minutos para estabilizar o PH ).
Vacinao
Qualidade da aplicao
Podemos considerar uma vacinao bem feita quando, nos testes de avaliao
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(sistema de corantes) encontramos:
Bem Vacinados > 95 %
Mal Vacinados < 3 %
No Vacinados < 2 %
Tempo preparao / aplicao: (no deve ser superior a 45 minutos)
6. Condio ambiental da sala
As condies ideais para a permanncia dos pintos na sala so:
Temperatura: 22 a 26 graus Celsius
Umidade relativa: 60 %
Troca de ar: 100 m 3 /hora x m 2 sala
Exemplo: Uma sala de 10 x 20 = 200 m 2 x 100 = 20.000m 3 de ar / hora
Velocidade ar entre caixas = 60 m por minuto
A quantidade de ar disponvel na sala depende da quantidade de pintos e dos
manejos realizados na sala e principalmente da qualidade do ar (temperatura e
umidade) porm, o fator fundamental a distribuio do ar dentro da sala com fluxo
contnuo de movimentao permitindo o arrasto do ar quente e viciado de dentro
das caixas de pintos.
Observaes: A distribuio e a movimentao do ar dentro da sala devem seguir
alguns pontos:
Entrada de ar no oposto da sada (entradas por cima, sada por baixo) e distribudas
de forma a manter fluxo e velocidade do ar entre as caixas de pintos Quando a
entrada do ar for atravs de distribuio por ductos sobre a laje, a retirada do ar deve
ser atravs de venezianas (ou at exaustores) instaladas na parte de baixo das quatro
paredes da sala, de forma a manter o fluxo entre as caixas e provocar o arrasto da
massa de ar quente produzida pelos pintos.
O fornecimento de ar com temperatura acima do ideal (22 a 26 graus Celsius)
provoca a necessidade de maior quantidade de trocas de ar e, pode provocar perdas
de umidade acima do normal dos pintos, aumentando o risco de desidratao.
7. Expedio de pintos A expedio dos pintos o fechamento dos trabalhos
realizados durante 21 dias de incubao (sem esquecer a produo dos ovos) e manter
a qualidade dos pintos passa por cuidados como:
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Limpeza e desinfeco furgo
Funcionamento dos exaustores, ventiladores e dampers de entrada de ar
Treinamento e conscientizao dos motoristas
8. Automao Equipamentos de apoio como esteiras e mesas de sexagem e vacinao
ajudam muito na qualidade geral dos pintos pois, alm de facilitar e agilizar o ritmo
de trabalho, evita o retrabalho e o stress provocado por manejos constantes de retirar
e colocar os pintos nas caixas duas vezes em cada manejo especfico.
Este trabalho sobre a ARTE DE INCUBAR foi da avipa-avicultura integral e
patologia animal de So Paulo-Brasil.
Contribuiu para este manual a AVIPA, disponibilizando trechos da sua Publicao a
A ARTE DE INCUBAR.