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Custos e formação de preços para industria moveleira
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FORMAÇÃODE PREÇOS
PARA O SETOR MOVELEIRO
Guia do Educador
Formação dE PrEços
Para o sEtor movElEiro
acomPanhE sEus custos E FormE PrEços comPEtitivos
Guia do Educador
Formação dE PrEços Para o sEtor movElEiro
Brasília – DF SEBRAE
2006
sErviço BrasilEiro dE aPoio às micro E PEquEnas EmPrEsas – sEBraE unidadE dE caPacitação EmPrEsarial
acomPanhE sEus custos E FormE PrEços comPEtitivos
S586fe Silva, Alziro Fernandes Valejo daFormação de preços para o setor moveleiro : acompanhe
seus custos e forme preços competitivos : guia do educador / Alziro Fernandes Valejo da Silva -- Brasília : SEBRAE, 2006.
97 p. : il.
1. Formação de preços 2. Indústria do mobiliário I. SEBRAE II. Título
CDU 658.8.031.7:684
© 2006. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeTodos os direitos reservadosA reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610)Informações e Contato Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Unidade de Capacitação Empresarial SEPN Quadra 515, Bloco C, loja 32 – CEP 70770-900 – Brasília – DF Telefone (xx) (61) 3348 7230 – Fax (xx) (61) 3347 4938 Home: www.sebrae.com.br
Presidente do Conselho Deliberativo Armando de Queiroz Monteiro NetoDiretor Presidente Paulo Tarciso OkamottoDiretor Técnico Luiz Carlos BarbozaDiretor de Administração e Finanças César Acosta RechGerente da Unidade de Capacitação Empresarial Mirela MalvestitiGerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria Miriam Machado ZitzCoordenação Nacional Alessandra Cunha SouzaElaborador da versão original Luiz Antônio Furtado – FURTADLU Assessoria e Treinamento S/C Ltda.Equipe Responsável pela Customização para o Setor Moveleiro Alexandre Oliveira Ambrosini - SEBRAE Nacional Edlamar Aparecida Silva - SEBRAE Nacional Paulo Baciuk - SEBRAE Nacional Edmilson Supelete - SEBRAE/ESConsultor Conteudista Alziro Fernandes Valejo da Silva – Aval Consultoria e Treinamento Ltda.Consultora Educacional Maria Luiza Rodrigues Ferreira do Valle – Do Valle Consultoria em Recursos Humanos Ltda.Tratamento de linguagem e revisão SELF ComunicaçãoEditoração Eletrônica Alltype Assessoria Editorial Ltda
CIP – Brasil Catalogação na publicaçãoSEBRAE Nacional.
sumário
aPrEsEntação ........................................................................................................................ 9
Encontro 1 – ElEmEntos dE Formação do PrEço ................................................................. 11CompetênCias do enContro 1 ........................................................................................................ 11plano do enContro 1 ................................................................................................................... 12atividades de abertura do Curso ................................................................................................. 131ª atividade – estudo de Caso: a importânCia de se ConheCer Custos. .......................................... 152ª atividade – exposição oral interativa termos finanCeiros utilizados na gestão de negóCios ..... 163ª atividade – exerCíCio em grupo – identifiCação de Custos e despesas fixos e variáveis .............. 214ª atividade – exerCíCio em grupo – elaboração de planilha de Custos. ....................................... 245ª atividade – enCerramento do enContro ................................................................................... 25
Encontro 2 – custos E dEsPEsas variávEis ......................................................................... 27CompetênCias do enContro 2 ........................................................................................................ 27plano do enContro 2 .................................................................................................................. 281ª atividade – estudo de Caso: Como apurar os Custos variáveis .................................................. 292ª atividade – exposição oral interativa – termos e ConCeitos dos Custos variáveis .................... 303ª atividade – exerCíCio em dupla: CálCulo do Custo da matéria-prima na elaboração de um
produto. .................................................................................................................................. 344ª atividade – estudo dirigido: Custo da mão-de-obra direta – mod ........................................ 365ª atividade – exerCíCio em grupo: CálCulo do Custo da mão-de-obra direta utilizada na
elaboração de um produto. ...................................................................................................... 376ª atividade – dramatização: Qual o melhor sistema de tributação para minha empresa? ............... 397ª atividade – enCerramento do enContro ................................................................................... 40
Encontro 3 – dEsPEsas E custos Fixos ............................................................................... 41CompetênCias do enContro 3 ........................................................................................................ 41plano do enContro 3 ................................................................................................................... 421ª atividade – estudo de texto e exerCíCio individual: dos valores variáveis para os fixos. ........... 432ª atividade – estudo de Caso: planejamento. .............................................................................. 443ª atividade – estudo de texto: salários, provisões, enCargos soCiais e benefíCios. ..................... 454ª atividade – exerCíCio em grupo: salários, provisões, enCargos soCiais e benefíCios. ................ 465ª atividade – estudo dirigido: o momento em Que o Custo é gerado. ............................................ 486ª atividade – exerCíCio em grupo: a importânCia do momento da oCorrênCia do Custo na empresa. 497ª atividade – enCerramento do enContro: .................................................................................. 50
Encontro 4 – Formação do PrEço dE vEnda ....................................................................... 51CompetênCias do enContro 4 ........................................................................................................ 51plano do enContro 4 ................................................................................................................... 521ª atividade – exposição oral interativa: formação do preço de venda pelo método do Custeio
direto ou variável. ................................................................................................................... 532ª atividade – exerCíCio individual: CálCulo do preço de venda. ................................................... 603ª atividade – estudo dirigido: a influênCia da relação Custo-volume-luCro nos CálCulos do
preço. ..................................................................................................................................... 614ª atividade – exerCíCio em duplas: CálCulo do preço de venda Considerando a relação do Custo-
volume-luCro. .......................................................................................................................... 625ª atividade – enCerramento do enContro ................................................................................... 65
Encontro 5 – dEFinição do PrEço dE vEnda ....................................................................... 67CompetênCias do enContro 5 ........................................................................................................ 67plano do enContro 5 .................................................................................................................. 681ª atividade – exposição oral interativa – merCados e ConCorrênCia – definidores de preço de
venda e Condições ComerCiais ................................................................................................... 692ª atividade – exerCíCio em grupo: jogo de empresas o preço de venda Como instrumento
estratégiCo ............................................................................................................................. 753ª atividade – enCerramento do Curso ......................................................................................... 86
rEFErências BiBlioGráFicas ................................................................................................. 87
Glossário ............................................................................................................................ 88
aPrEsEntação
Os mercados estão mais exigentes em qualidade e preço. Atrair e manter clientes constitui grande desafio, o que demonstra que as empresas necessitam cada vez mais de critérios técnicos para apurar custos e calcular preços de venda competitivos.
Assim, o curso Formação de Preços para o setor moveleiro se propõe a ser este instrumento prático para os empresários. Faz parte da matriz de soluções educacionais do SEBRAE, enquadrando-se no foco temático de nível intermediário da área de Finanças, sendo indicado para empresas em fase de consolidação.
ProPósito da solução Educacional
Este curso foi desenvolvido para ser utilizado em capacitação presencial, buscando tornar o ambiente de aprendizagem o mais agradável e útil possível.
O material de estudo foi modelado em conformidade com os Referenciais Educacionais do Sebrae.
É direcionado ao atendimento de demanda específica do Setor de Produção de Móveis de Madeira, respeitando suas características, necessidades e expectativas. Torna-se indispensável a sua atuação de modo a regionalizá-lo e transformá-lo em instrumento de gestão, para empresários de pequenos negócios deste setor.
comPEtências GErais do curso:
Os participantes desenvolverão competências para:
dimEnsão coGnitiva
Conhecer e combinar o uso de ferramentas financeiras na formação do preço de venda.
dimEnsão atitudinal
Influenciar positivamente os resultados do empreendimento.
dimEnsão oPEracional
Elaborar tabela de preços de venda competitivos.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro9
carGa horária do curso:
15 horas, divididas em cinco Encontros de 3 horas cada, conforme a seguir:
● Encontro 1 – Elementos de Formação de Preço
● Encontro 2 – Custos e Despesas Variáveis
● Encontro 3 – Custos e Despesas Fixas
● Encontro 4 – Formação do Preço de Venda
● Encontro 5 – Definição do Preço de Venda
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador10
Encontro 1 – ElEmEntos dE Formação do PrEço
comPEtências do Encontro 1
Os participantes desenvolverão competências para:
dimEnsão coGnitiva
● Conhecer os componentes essenciais de custos, despesas e formação de preço de venda.
dimEnsão atitudinal
● Iniciar o processo de profissionalização da gestão, de modo que resulte no desenvolvimento de novos hábitos, como o da freqüente observação dos controles financeiros da empresa.
dimEnsão oPEracional
● Saber utilizar ferramentas que possibilitem a organização e o controle financeiro da empresa.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro11
Plano do Encontro 1Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
Abertura Apresentação dos participantes e do educador
Integração Exposição oral 25’
Levantamento das expectativas dos participantes quanto ao curso
Estabelecer convergência entre expectativas e conteúdo do curso.
Exposição oralQuadro branco ou flip-chart
Alinhamento das expectativas com as competências gerais do curso
Mostrar aos participantes a abrangência do curso
Manual do Participante e flip-chart
Contrato de Convivência
Estabelecer regras de convivência do grupo
flip-chart
Exibição do vídeo“Educação Sebrae”
Informar sobre a matriz de soluções educacionais do Sebrae
Fita de vídeo, vídeo cassete e televisão.
Apresentação das competências do Encontro 1
Informar aos participantes as competências que serão desenvolvidas
Manual do participante
1. A importância de se conhecer custos
Estudo de caso Sensibilizar os participantes para o tema
Manual do Participante
35’
2. Termos financeiros utilizados na gestão de negócios
Exposição oral interativado educador
Conhecer os termos financeiros e exemplos de custos, despesas e investimentos no setor
Manual do Participante,slides S1E1 ao S9E1 e retroprojetor ou data-show.
35’
Intervalo 15’
3. Identificação de custos e despesas, fixas e variáveis.
Exercício em grupo
Sistematizar os conceitos aprendidos na atividade anterior
Manual do Participante
35’
4. Elaboração de planilha de custos
Exercício em grupo
Experimentar a elaboração de uma planilha de custos
Manual do Participante
30’
5. Encerramento do Encontro
5’
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador12
atividadEs dE aBErtura do curso
oBjEtivo
Familiarizar o participante com o processo de educação continuada, posicionar o curso dentro da matriz de soluções educacionais do SEBRAE, pactuar a metodologia de aprendizagem, promover a apresentação de participantes e educador e levantar as expectativas dos participantes em relação ao curso.
tEmPo
25 minutos.
rEcursos
Flip-chart; TV, vídeo-cassete e fita do vídeo “Sebrae Educação”.
ProcEdimEntos
● Dê boas vindas aos participantes.
● Apresente-se, ressaltando sua experiência no tema Formação de Preços e convidando o grupo a participar do curso. Enfatize a aplicabilidade profissional do programa e sua importância para o sucesso do negócio.
● Peça a cada um dos participantes para se apresentar, seguindo o roteiro abaixo:
− Nome;
− Empresa;
− Área de atuação;
− Função; e
− Expectativas quanto ao curso.
Anote no quadro ou no flip-chart as expectativas dos participantes.
Esclareça quais das expectativas levantadas poderão ser atendidas e quais não poderão, fazendo um alinhamento com as competências gerais do curso.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro13
Conversar com o grupo sobre a importância de elaborarem, em conjunto, um contrato de convivência, estabelecendo regras para o convívio nos dias em que passarão juntos. Pedir, por exemplo, que pensem no que seria importante fazer ou não fazer, comportamentalmente, para que o resultado do grupo seja atingido. À medida que forem sugerindo, você lista os itens numa folha de flip-chart. Complete a lista, caso o grupo não tenha sugerido: manter o celular desligado ou no silencioso durante o curso; respeitar as opiniões dos colegas; manter sigilo sobre os assuntos comentados; chegar no horário combinado. Deixar a folha exposta durante todos os dias do curso.
Após a dinâmica, apresente a fita de vídeo Educação SEBRAE (aula zero).
Apresente as competências gerais do curso e depois as competências do Encontro 1.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador14
1ª atividadE – Estudo dE caso: a imPortância dE sE conhEcEr custos.
oBjEtivo
Sensibilizar os participantes para a importância do conhecimento sobre custos para o seu dia a dia, além de desmistificar o processo de apuração de custos nas empresas.
tEmPo
35 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Peça aos participantes que formem duplas e, a partir do estudo de caso do João, respondam: atéquepontooscustos,asdespesaseolucroinfluenciamasdecisõesdeumempresário,noseudia-a-dia?
● Circule pelas duplas e estimule a participação de todos, evitando que haja monopolização da fala por parte de um dos membros das duplas. Aproveite esse momento para identificar lideranças, para que a formação dos grupos fique equilibrada nas demais atividades do curso.
● Questione se algum dos participantes já vivenciou situação semelhante, ouvindo os que quiserem compartilhar com o grupo. Caso não surjam exemplos reais, peça-lhes que se coloquem no lugar do João, que tem uma pequena marcenaria e enfrenta dificuldades.
● Solicite aos participantes que reflitam sobre as questões contidas no Manual do Participante:
– “A que custo consigo produzir cada móvel, inclusive computando perdas e retrabalho”?
– “Vendendo-os ao preço estipulado pelo cliente, quanto me sobraria de lucro?”;
– “Vale a pena aceitar a proposta?”.
Faça o fechamento, enfatizando a importância de se conhecer os custos com elaboração e venda de um produto da empresa.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro15
2ª atividadE – ExPosição oral intErativa tErmos FinancEiros utilizados na GEstão dE nEGócios
oBjEtivo
Apresentar a terminologia utilizada, além de exemplos da área financeira e da gestão empresarial.
tEmPo
35 minutos.
rEcursos
Manual do Participante, retroprojetor ou data-show e os slides S1E1 ao S8E1.
ProcEdimEntos
● Explique cada termo apresentado nos slides, utilizando o texto de orientação abaixo de cada um deles.
● Dê exemplos da realidade do Setor de Móveis.
● Procure sempre estar atento à compreensão por parte dos participantes, pois, para muitos, este é um tema árido.
●Valorize as contribuições vindas do grupo, durante a exposição oral.
S1E1
Produto: Mesa de canto Código: 0118
Discriminação dos Custos ValorMatérias-primas e insumos 51,00
Mão-de-obra 6,00
Energia elétrica e outros 12,00
Discriminação das despesas ValorAdministrativas e comerciais 12,00
Financeiras e de marketing 9,00
Tributárias 10,00
Custos + Despesas 100,00
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador16
S2E1
ALGUNS TERMOS USADOS NESTA ÁREA
Quando COMPRO um produto ou umserviço faço um GASTOQuando destinados à produção de seusmóveis são chamados de CUSTOS –Ex.: madeira, MDF, aglomerado, cola,ferragens, etc.Quando destinados a outras atividades sãochamados de DESPESAS –Ex: administrativas, comerciais, tributárias,entre outras.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
No slide S2E1, use os exemplos citados nos slides S6, S7 e, S8, sem citar conceitos de custos e despesas fixos ou variáveis.
S3E1
ALGUNS TERMOS USADOS NESTA ÁREA
CUSTOS e DESPESAS podem serclassificados para diversas finalidades:
Diretos e Indiretos;Fixos e Variáveis;Outros.
Nosso foco é Formação de Preços
Mais importantes: FIXOS e VARIÁVEIS
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
anotações
formação de preços para o setor moveleiro17
ALGUNS TERMOS USADOS NESTA ÁREA
CUSTOS E DESPESAS são DIRETOS quandoconseguimos apropriar GASTOS diretamentea um produto, bastando definir uma unidadede consumo:
Ex.: metros de madeira, quantidade deinsumos (lixa, cola, etc.), horas de mão deobra direta na produção, entre outros.
S4E1EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
TERMOS USADOS NESTA ÁREA
CUSTOS E DESPESAS são consideradosINDIRETOS quando os valores são rateados(divididos proporcionalmente, às vezesestimados) pelos vários produtos elaborados:
Ex.: aluguel do imóvel, seguro do prédio,remuneração de gerentes, pessoaladministrativo, manutenção, entre outros.
S5E1EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Lembrar aos participantes que os CUSTOS E DESPESAS são considerados INDIRETOS quando:
● não conseguimos apropriar GASTOS diretamente a um produto;
●OU por serem valores irrelevantes (baixos);
●OU ainda pelo processo de apuração ser tecnicamente inviável;
●OU ainda o processo ter uma relação de custo-benefício desfavorável.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador18
TERMOS USADOS NESTA ÁREA
CUSTOS E DESPESAS são VARIÁVEIS quandoGASTOS oscilam junto com os volumes deprodução/vendas, num mesmo período:
Ex. de Custos: matérias-primas, insumos,embalagens, etc.
Ex. de Despesas: comissões de vendedor,catálogos, impostos, frete de entrega,mostruários, etc.
S6E1EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
TERMOS USADOS NESTA ÁREA
CUSTOS E DESPESAS FIXOS: todos osGASTOS que não possuem relação com osvolumes de produção/vendas, num mesmoperíodo:
Ex. de Custos Fixos: gastos com pessoal daprodução (ociosidade).
Ex. de Despesas Fixas: aluguel, telefone,contabilidade, etc.
S7E1EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Texto para orientação do Educador (S7E1):
CUSTOS E DESPESAS são VARIÁVEIS quando GASTOS oscilam (para mais ou para menos), acompanhando aumentos e reduções de produção (Custos, conforme exemplos acima), bem como aumentos e reduções de vendas (Despesas, conforme exemplos no slide).
anotações
formação de preços para o setor moveleiro19
TERMOS USADOS NESTA ÁREA
Neste curso consideraremos:INVESTIMENTOS: GASTOS com aquisição debens, que se incorporem ao patrimônio daempresa, e que sejam utilizados por váriosperíodos:
Ex.: máquinas, equipamentos, veículos,instalações, imóveis, entre outros.
S8E1EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Texto para orientação do Educador (S8E1):
Atenção: as contas podem até mudar de valor de um mês para o outro, mas são fixos, pois não guardam relação com variações de produção/vendas (S7E1);
Vale ressaltar, quando há ociosidade nos gastos com pessoal, como salários, encargos, provisões e benefícios, esses são considerados fixos, pois o mesmo grupo será capaz de produzir aumentos de produção sem a necessidade de contratação de novos funcionários.
Para fins práticos, neste curso que tem como finalidade levantar custos e despesas de uma indústria de móveis de madeira, com o objetivo final a formação de preços de venda competitivos, consideraremos a definição de INVESTIMENTOS apenas como acima descrito.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador20
3ª atividadE – ExErcício Em GruPo – idEntiFicação dE custos E dEsPEsas Fixos E variávEis
oBjEtivo
Sistematizar os conceitos e exemplos apresentados e aprendidos durante a exposição oral, na atividade anterior.
tEmPo
35 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Reúna os participantes em grupos de 3 ou 4 e peça que desenvolvam a atividade, conforme instruções contidas no Manual do Participante.
● Explique o que é a base de incidência de tributos, ressaltando que:
– “COFINS, ICMS, IR, PIS, ISS ou SUPER SIMPLES” são tributos e incidem sobre o valor da venda, contida na nota fiscal de saída.
● Ressalte que “Correio”, quando utilizado para atividades administrativas, é Despesa Fixa (DF); mas que, quando utilizado para atividades de cobrança, se transforma em Despesa Variável (DV), pois varia em função do volume de vendas a prazo.
● Trate “Depreciação mensal” como Despesa Fixa e, por enquanto – se questionado – apenas diga tratar-se do valor perdido pelo patrimônio da empresa, em função do seu uso, envelhecimento ou defasagem tecnológica. Dê como exemplo um veículo ou um computador;
● A conta “Juros de empréstimos” advém de um contrato administrativo assinado com uma instituição financeira, por isso é classificado como DF (independe do volume de vendas ou produção).
Caso algum participante diga que na empresa dele é DV, pois ele paga juros de empréstimo para capital de giro (que depende das
anotações
formação de preços para o setor moveleiro21
vendas), parabenize-o pela visão e questione o restante do grupo a respeito.
Demonstre a diferença entre o financiamento ou parcelamento direto do fornecedor, seja ele o fabricante ou o distribuidor, e um investimento, com a mediação de um agente financeiro. Ressalte que você investe quando faz a aquisição do bem, quando se paga um financiamento ao banco, não faz muita diferença se o empréstimo é para ativo fixo ou ativo financeiro.
Quanto a despesas com pessoal, é importante destacar que, quando se tem alguém na produção com responsabilidades apenas de coordenação ou supervisão, este passa a se assemelhar a um funcionário administrativo, ou seja, Despesa Fixa, diferenciando-se dos demais da produção, que serão Custos Variáveis (CV) – exceto quando há ociosidade de carga horária contratada, que passam a ser Custos Fixos (CF).
Use sua experiência para exemplificar outros pontos que julgar oportunos.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador22
GaBarito dE solução do ExErcício:
Informe aos participantes que não há um único modo certo de se classificar as contas; depende da empresa, do momento em que se encontra e, principalmente, da estratégia que se busca para atingir os resultados.
Descrição das Contas CV CF DV DF IÁgua e energia elétrica (processo produtivo) X
Aluguel do prédio X
Assinatura de jornal / revista X
COFINS, ICMS, IR, PIS, ISS ou SIMPLES. X
Comissões de vendedores X
Correio X
Depreciação mensal X
Honorário de contabilista X
IPTU da administração X
Juros de empréstimos X
Materiais de limpeza (área administrativa) X
Material de consumo na produção X
Material de escritório X
Matéria-prima X
Pagamento de parcela de uma lixadeira X
Pagamento de financiamento de um veículo X
Pagamento de equipamentos de informática X
Pró-labore (sócios) X
Rateio de propaganda X
Salário do gerente de produção X
Salários do pessoal da fabricação / serviço direto X
Salários e encargos da administração X
Seguro em geral X
Texto para orientação do Educador:
Procure fazer uma relação entre esta atividade e a próxima. Elas são integradas e visam fazer com que o participante experimente combinar os conceitos aprendidos na Exposição Oral, classificando as contas.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro23
Estimule-os a analisar a ficha técnica apresentada no Manual do Participante, identificando cada custo e cada despesa que eles têm em suas empresas, e ainda, se percebem diferenças de estruturas de produção e comercialização entre as empresas participantes.
Após esta etapa, peça que eles passem para a segunda parte do exercício de identificação e que façam o agrupamento das contas encontradas na atividade anterior, de acordo com a planilha própria.
4ª atividadE – ExErcício Em GruPo – ElaBoração dE Planilha dE custos.
oBjEtivo
Permitir que os participantes exercitem a elaboração de uma planilha de custos.
tEmPo
30 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Mantendo o grupo do exercício anterior, peça que desenvolvam uma análise dos itens contemplados na ficha técnica de um produto, contida no modelo apresentado no Manual do Participante.
● Solicite que agrupem as contas descritas no exercício anterior, no demonstrativo, também constante do Manual do Participante.
● Questione a respeito das dificuldades que encontraram para a elaboração desta atividade e comente como o desenvolvimento desta habilidade será importante para o cotidiano deles, na gestão de suas respectivas empresas.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador24
suGEstão ao Educador:
Segue Modelo de uma planilha contemplando itens que poderão ser utilizados como exemplos durante seu desenvolvimento deste Encontro 1.
Descrição1.0 Custos e Materiais diretos
Matéria-prima
2.0 Serviços de terceirosGráfica, honorário de contabilista, assessoria jurídica, consultoria
3.0 Custos indiretosEnergia elétrica (exceto área de produção)
Materiais de consumo e de segurança
Combustíveis, lubrificantes e manutenção na produção (peças e serviços)
Despesas com veículos, Seguros diversos, Uniformes e Treinamento
Aluguel e IPTU da fábrica
4.0 Despesas administrativas e comerciaisSalários, FGTS/INSS, Férias e 13º salário
Comissões e Prêmios
Reclamações trabalhistas e Rescisões contratuais
Vale-transporte, Vale refeição e Cesta básica
Materiais de expediente e de limpeza
Manutenção, peças e serviços (exceto área de produção)
Pró-labore
Despesas bancárias (exceto juros e amortizações)
Propaganda, Publicidade, Jornais e revistas
Aluguel e IPTU – administração
Água, Energia Elétrica e Telefone (exceto área de produção).
5.0 Despesas com VendasFretes de Entrega, Brindes e Embalagens.
ICMS, ISS, PIS, COFINS, IPI e SIMPLES
CSSL e Imposto de Renda (somente empresas do regime de tributação presumido)
6.0 Despesas financeirasJuros sobre empréstimos
Juros de atrasos
anotações
formação de preços para o setor moveleiro25
5ª atividadE – EncErramEnto do Encontro
Despeça-se do grupo, confirmando o local, a data e o horário do próximo encontro, lembrando aos participantes que, a partir deste, deverão trazer calculadora para todos os encontros.
Encontro 2 – custos E dEsPEsas variávEis
comPEtências do Encontro 2
● Os participantes desenvolverão competências para:
dimEnsão coGnitiva
● Formular cálculos para apuração das despesas variáveis.
dimEnsão atitudinal
● Interessar-se pelo acompanhamento das informações financeiras.
dimEnsão oPEracional
● Organizar corretamente os gastos com matéria-prima, mão-de-obra e tributos.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro27
Plano do Encontro 2 Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Como apurar os Custos Variáveis
Estudo de caso Promover mudanças atitudinais, visando à incorporação do hábito de observar os custos variáveis em suas marcenarias.
Manual do Participante
15’
2. Termos e conceitos dos custos variáveis
Exposição oral interativa
Sensibilizar os participantes para o tema.
Manual do Participante,slides S1E2 ao S5E2 e retroprojetor ou Data-show.
15’
3. Cálculo do Custo da matéria-prima na elaboração de um produto
Exercício em dupla
Analisar o peso relativo das matérias-primas na composição dos custos dos produtos que fazem.
Manual do Participante
45’
Intervalo 15’
4. Custo da Mão-de-Obra Direta – MOD
Estudo dirigido Despertar o interesse dos participantes quanto à maximização da mão-de-obra na produção.
Manual do Participante
25’
5. Cálculo do custo da Mão-de-Obra Direta utilizada na elaboração de um produto
Exercício em grupo
Levantar informações e calcular a mão-de-obra diretamente envolvida na produção de produtos de suas empresas.
Manual do Participante
25’
6. Qual o melhor sistema de tributação para minha empresa?
Dramatização Conhecerem os sistemas tributários, discutirem e concluírem qual o que mais se adequa à sua realidade.
Manual do Participante
35’
7. Encerramento do Encontro
5’
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador28
1ª atividadE – Estudo dE caso: como aPurar os custos variávEis
oBjEtivo
Estimular os participantes a promoverem mudanças atitudinais, visando à incorporação do hábito de freqüentemente observar os custos variáveis em suas pequenas empresas fabricantes de móveis.
tEmPo
15 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Encoraje os participantes a vivenciar esta atividade, colocando-se na posição do empresário, o que eles realmente são, mas às vezes dela se distanciam.
● Solicite que cada participante leia um parágrafo em voz alta.
● Faça intervenções quando necessário, questionando se aquelas situações acontecem com eles.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro29
2ª atividadE – ExPosição oral intErativa – tErmos E concEitos dos custos variávEis
oBjEtivo
Sensibilizar os participantes para o tema custos variáveis.
tEmPo
15 minutos.
rEcursos
Manual do Participante, slides S1E2 ao S5E2 e retroprojetor ou data-show.
ProcEdimEntos
Apresente os slides, com base:
● Nos textos de apoio, abaixo de cada um deles;
● Nos fatos surgidos na atividade anterior;
● Na sua experiência, seja como educador, seja como consultor.
dica:
Durante este segundo encontro, você possivelmente já identificou lideranças e profissionais de melhor grau de conhecimento dentro da turma. Procure atender a questionamentos mais técnicos, porém, sempre traduzindo em termos compreensíveis para todo o grupo.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador30
S1E2
FÓRMULA PARA O CÁLCULO DOS CUSTOS VARIÁVEIS
[ = ] valor base do fornecedor[ + ] acréscimos (frete, seguro, etc.)[ - ] reduções (descontos, créditos,
devoluções, etc.)[ = ] custo efetivo da matéria-prima
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Esta fórmula é utilizada para que se chegue ao custo efetivo de uma matéria-prima ou insumo. A partir do valor encontrado na nota de compra, deve-se providenciar o levantamento de todos os montantes que aumentem ou diminuam aquele valor.
S2E2
INFLUENCIAM O VALOR FINAL DOS CUSTOS COM
MATÉRIA-PRIMA:
Frete na aquisição:
CIF – Cost, Insurance and Freight – seguroe frete da carga por conta de quem vendeouFOB – Free on board – até a transportadora(vendedor) e até destino final (comprador)
Regime tributário da empresa;
Quantidade adquirida.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Verifique se algum dos participantes desconhece as siglas CIF (custo de seguro e frete da carga por conta de quem compra) e FOB (frete até o porto, até a transportadora, por conta do vendedor).
Explique que o assunto “regime tributário” será abordado no final deste encontro, mas que a opção tributária deve ser feita com a assessoria de um contabilista.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro31
S3E2
MÃO-DE-OBRA DIRETA – MOD
Outro importante custo variável de umamarcenaria
= MOD/ peça produzidaValor da MOD
N° de peças produzidas
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
S4E2
ENERGIA ELÉTRICA
Outro importante custo variável de umamarcenaria
= E. Elétrica / peça produzidaValor da Conta de Energia
N° de peças produzidas
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Nos dois slides acima, busca-se calcular o valor por peça da MOD e de energia elétrica – dois dos principais itens de custos na produção de móveis.
As duas fórmulas dividem os respectivos valores totais pelo número de peças produzidas – destaque que os dois precisam referir-se ao mesmo intervalo de tempo – que normalmente é de um mês.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador32
OUTROS CUSTOS VARIÁVEIS DE FABRICAÇÃO
S5E2
Quando há incidência de custo indireto;Há necessidade de serem rateados entreprodutos;A empresa precisa ser dividida emdepartamentos;Departamento: pessoas e equipamentosque mantêm atividades homogêneas.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Como exemplo você pode citar:
A secretária da fábrica não produz móveis, mas recebe salário. O valor pago a ela deve ser rateado entre todos os móveis produzidos naquele mês, assim como os demais custos indiretos da produção.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro33
3ª atividadE – ExErcício Em duPla: cálculo do custo da matéria-Prima na ElaBoração dE um Produto.
oBjEtivo
Desenvolver habilidades de modo a capacitar os participantes para a análise do peso relativo das matérias-primas, na composição dos custos dos produtos que industrializam.
tEmPo
45 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Informe aos participantes que o valor a ser considerado não é o que aparece na nota de compra. Destaque que existem outros valores que se adicionam e outros que reduzem o valor original – conforme você se posicionou no slide S1 E2.
● Questione quem já adota este procedimento, peça que justifique suas razões e que dê depoimento de como começou a usar tais técnicas.
● Foi usado o exemplo da composição de custos de uma cadeira, mas peça informações a respeito de outros produtos que cada um elabora.
● Volte a falar de “regime tributário” para aguçar a curiosidade dos que ainda não atentaram para a importância do assunto. Diga que hoje, sua marcenaria poderá enquadrar-se no “Simples”, no “Lucro Presumido” ou no “Lucro Real”, que deve conversar com seu contabilista e juntos definirem qual a melhor alternativa para sua empresa, no momento. Comente sobre o Programa do SEBRAE “Contabilizando o Sucesso” e fale das vantagens dessa parceria. Se não o conhecer em detalhe, oriente os participante a procurar o SEBRAE.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador34
GaBarito
Para sua orientação, seguem as respostas do exercício.
Considere para a elaboração de uma cadeira, que sejam utilizadas as matérias-primas discriminadas abaixo:
Peças em Madeira Unid. Quant. Valor
UnitárioValor Total
%ICMS
%IPI
Pés frontais Peça 2 2,25 4,50 17 10,00Pés traseiros Peça 2 5,25 10,50 17 10,00Peseira Peça 1 3,00 3,00 17 10,00Trav. Encosto Peça 1 4,00 4,00 17 10,00Trav. Lateral Peça 2 4,00 8,00 17 10,00Total 30,00 17 10,00
Estofado Unid. Quant. Valor Unitário
Valor Total
%ICMS
%IPI
Tecido m O,40 10,00 4,00 17 10,00
Espuma Assento
m² 0,375 12,00 4,50 17 10,00
Espuma Encosto
m² 0,8 3,00 2,40 17 10,00
Fundo Leitoso um 1 1,10 1,10 17 10,00
MDF chapa 0,04 75,00 3,00 17 10,00
TOTAL 15,00 17 10,00
Calcule o real custo das matérias-primas da cadeira, apurando-o a partir dos valores acima. Considere ainda que, em decorrência do regime tributário da empresa em análise, as despesas abaixo são assim consideradas:
●ICMS sobre as compras é crédito (desconto);
●IPI é mais um item de despesa;
●Frete corresponde a cerca de 5% do valor da nota de compra.
Valor das peças em madeira ( + ) 30,00
Valor das partes do estofado ( + ) 15,00
Total das matérias-primas ( = ) 45,00
ICMS ( – ) 7,65
IPI ( + ) 4,50
Subtotal ( = ) 41,85
Frete ( + ) 2,09
Custo final com matérias-primas ( = ) 43,94
anotações
formação de preços para o setor moveleiro35
4ª atividadE – Estudo diriGido: custo da mão-dE-oBra dirEta – mod
oBjEtivo
Despertar o interesse dos participantes quanto à maximização da mão-de-obra na produção.
Chamar sua atenção para a importância de estabelecer metas de produção, de uniformização de ações e custos, e ainda para o compromisso com a redução de perdas e retrabalhos.
tEmPo
25 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
lEmBrEtE Para você, Educador:
● A mão-de-obra direta é representada pelo conjunto de gastos com os profissionais que atuam diretamente na produção (marceneiros, montadores, operadores de equipamentos, acabadores e ajudantes, por exemplo) e é conceitualmente um custo variável: quanto maior a produção mais se gastará com mão de obra direta.
● Mas é preciso que se consiga apurar quem foram os responsáveis pela produção e quanto de seu tempo foi ali efetivamente empregado – caso contrário (se forem utilizados critérios de rateio ou estimativa), deixará de ser direta.
● Educador, neste momento, destaque a questão da ociosidade da mão-de-obra direta, conforme quadro do cálculo do custo/hora, no Manual do Participante.
● Apresente as três formas, passo a passo, perguntando quem elabora um ou mais de um produto em sua pequena empresa (marcenaria), e também se alguém faz cronometragem da produção.
● Explique os conceitos de capacidade máxima de produção da MOD – com os equipamentos disponíveis, durante determinado período trabalhado e com a produtividade hoje alcançada.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador36
5ª atividadE – ExErcício Em GruPo: cálculo do custo da mão-dE-oBra dirEta utilizada na ElaBoração dE um Produto.
oBjEtivo
Levantar informações e calcular a mão-de-obra diretamente envolvida na produção de produtos de suas empresas.
tEmPo
25 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Auxilie e estimule-os a realizar o exercício com a maior dose possível de realismo.
● Pergunte se alguém conhece o índice de ociosidade na empresa.
● Forme grupos de no mínimo dois e no máximo cinco participantes. Caso haja na turma participantes de uma mesma empresa, evite que fiquem em um mesmo grupo, para que eles troquem mais informações e fortaleçam a teia de relacionamento entre eles.
● Um aluno de um curso profissionalizante recebeu uma proposta de trabalho, mas ficou em dúvida sobre em qual setor trabalhar, pois a empresa paga por custo/produção. Vamos ajudar esse aluno a fazer a melhor opção?
anotações
formação de preços para o setor moveleiro37
1) Quadro de mão-de-obra direta/setor, já inclusos os encargos e benefícios.
MOD Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento
3 pessoas 2.450,00
4 pessoas 2.100,00
2 pessoas 1.780,00
5 pessoas 2.502,00
2) O tempo total de funcionamento da empresa é de 141 horas/mês.
3) Ociosidade na empresa é de 15% do tempo total de funcionamento.
As horas efetivamente trabalhadas eram: 141 X 0,85 = 120 horas/ mês.
4) Para produzir uma peça, o tempo de cada setor é:
Setor Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento
Tempo de produção em horas
1,0 hora 1 hora e 15 minutos
1 hora e 30 minutos
1,0 hora
5) GABARITO
Setor Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento
MOD / horas trabalhadas
(2.450,00 /120)= 20,42
(2,100 /120)= 17,50
(1780,00 /120)= 14,83
(2502,00 /120)=20,85
MOD / horas / funcionário
(20,42/3)=6,80
(17,50/4)=4,37
(14,83/2)=7,42
(20,85/5)=4,17
6) GABARITO
Setor Marcenaria Tornearia Pré-acabamento Acabamento
1) [MOD / horas / funcionário]
6,80 4,37 7,42 4,17
2) [Tempo de produção (h)]
1,0 hora 1 hora e 15 minutos
1 hora e 30 minutos
1,0 hora
3) 1 X 2 MOD / peça
6,80 5,47 11,13 4,17
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador38
6ª atividadE – dramatização: qual o mElhor sistEma dE triButação Para minha EmPrEsa?
oBjEtivo
Conhecer e discutir os sistemas tributários, e concluir qual o que mais se adapta à sua realidade, no momento.
tEmPo
35 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Solicite três voluntários, explicando-lhes o papel que cada um representará: três donos de empresas com sistemas de tributação diferentes − uma é optante pelo Simples Nacional, outra pelo lucro presumido e outra pelo lucro real. Eles resolveram procurar um contador que não fosse o deles e pedir uma consultoria sobre as diferenças de tributos que cada qual paga em sua empresa.
● Escolha um participante que tenha demonstrado interesse e familiaridade com o tema para ser o Contador. Instrua-o a atender os empresários, ouvi-los e responder, com base nas contas já prontas no Manual do Participante. O objetivo é demonstrar que a alternativa tributária mais conveniente é o SIMPLES – exceto nos casos em que a empresa tenha despesas dedutíveis significativas.
● Faça uma prévia do que será apresentado e crie um clima positivo de aprendizado – mostre como o assunto poderá trazer economia para as empresas.
● Instrua-os a promover esse encontro, em forma de dramatização, diante de todo o grupo.
● Após a apresentação, faça o fechamento, sanando as dúvidas e/ou corrigindo algum equívoco que possa ter surgido na dramatização. Em especial, destacando que a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2.006, instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Também alterou diversos
anotações
formação de preços para o setor moveleiro39
instrumentos legais, inclusive o que havia criado o antigo Simples, cuja vigência terminou em 30/06/07
● Verifique o assunto tratado na nota colocada após a planilha do Anexo II da Lei e faça esclarecimentos, se julgar necessário.
● Faça no flip ou no quadro, a demonstração dos exemplos de sistemas tributários para indústrias moveleiras, apresentados nas páginas finais deste encontro, no Manual do Participante.
7ª atividadE – EncErramEnto do Encontro
Faça o encerramento, pedindo que cada participante avalie o encontro, oralmente e com uma única palavra.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador40
Encontro 3 – dEsPEsas E custos Fixos
comPEtências do Encontro 3
dimEnsão coGnitiva
● Analisar contas, identificar quais são as fixas e formular os cálculos para apuração dos custos e das despesas fixas.
dimEnsão atitudinal
● Ficar sempre atento à proporcionalidade entre despesas fixas e faturamento.
dimEnsão oPEracional
● Organizar corretamente os gastos com administração em geral.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro41
Plano do Encontro 3Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Dos valores variáveis para os fixos
Estudo de texto e exercício individual
Perceberem como proceder com migração da análise dos valores variáveis para os fixos.
Manual do Participante
20’
2. Planejamento Estudo de caso Sensibilizar os participantes para a importância de se fazer provisões.
Manual do Participante
15’
3. Salários, provisões, encargos sociais e benefícios.
Estudo de texto Facilitar o entendimento de quanto custa a contratação de um empregado numa pequena indústria de móveis.
Manual do Participante
60’
Intervalo 15’
4. Salários, provisões, encargos sociais e benefícios.
Exercício em grupo
Aprender a calcular as despesas com pessoal.
Manual do Participante
25’
5. O momento em que o custo é gerado
Estudo dirigido Fazer com que os empresários percebam as diferenças entre os regimes (caixa e competência) e depreciações (fiscal e gerencial).
Manual do Participante
15’
6. A importância do momento da ocorrência do custo na empresa.
Exercício em grupo
Aprender a calcular as despesas, de acordo com o momento em que elas ocorrem.
Manual do Participante
25’
7. Encerramento do Encontro
5’
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador42
1ª atividadE – Estudo dE tExto E ExErcício individual: dos valorEs variávEis Para os Fixos.
oBjEtivo
Dar aos empresários condições para perceber que a análise deve ser feita em bases dinâmicas, no sentido dos valores variáveis para os fixos.
tEmPo
20 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Procure fazer uma breve recapitulação dos pontos principais do Encontro anterior.
● Solicite que leiam o texto “Dos valores variáveis para os fixos”, no Manual do Participante.
● Peça-lhes que preencham a planilha com os dados da empresa de cada um.
dicas
Faça com que os empresários participem da análise e elabore perguntas a eles, seguindo um raciocínio lógico dentro dos conteúdos, de modo que os mesmos se sintam estimulados a continuar se esforçando, visando à interpretação da realidade de seus empreendimentos. Por exemplo:
● Qual a parte das contas de água e telefone devem ir para cada produto que fabrico?
● Como calcular a parcela dos custos referentes ao 13° salário que cabe a cada mês?
● A depreciação dos equipamentos e instalações devem ou não entrar nos cálculos dos custos e do preço de venda?
anotações
formação de preços para o setor moveleiro43
2ª atividadE – Estudo dE caso: PlanEjamEnto.
oBjEtivo
Sensibilizar os participantes para a importância do planejamento.
tEmPo
15 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Forme duplas e peça-lhes que leiam o caso, no Manual do Participante.
● Provoque os participantes para se pronunciarem a respeito e, na eventualidade de algum dos assuntos não ter sido citado, destaque-o.
● Lembre-se de valorizar as falas dos participantes que já vêm tomando algumas providências concretas visando provisionamentos.
● Ressalte que calcular o valor das depreciações do patrimônio é o primeiro passo, mas que é imprescindível que este valor passe a integrar os custos da empresa e por conseguinte, passe a compor os preços de venda.
● Muitos empresários consideram que vão perder competitividade com a elevação dos preços finais. É importante o alerta no sentido de que, se tais valores não forem repassados para o cliente, os lucros é que serão reduzidos para honrar tais despesas.
● Por fim, confirme que de nada adianta fazer tudo isso se, ao realizarem o faturamento, não forem feitos os provisionamentos – separação do dinheiro em conta específica para aquelas finalidades.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador44
3ª atividadE – Estudo dE tExto: salários, ProvisõEs, EncarGos sociais E BEnEFícios.
oBjEtivo
Possibilitar ao participante conhecer quanto custa, realmente, a contratação de um empregado numa pequena indústria de móveis.
tEmPo
60 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Solicite aos participantes que estudem, em grupos de quatro pessoas, o texto – “Salários, provisões, encargos sociais e benefícios”.
● Ressalte que o pró-labore se equivale à remuneração de um colaborador, quando um sócio trabalha no negócio e que sobre aquele valor, também se recolhem encargos sociais.
● Explique como são calculadas as provisões, os encargos e os benefícios, sendo ou não a empresa optante pelo Simples.
● Peça que olhem detalhadamente a Estrutura de Custos e Despesas Fixas da área Administrativa da empresa apresentada. Solicite que comparem com as contas que ocorrem em suas fábricas de móveis, buscando identificar semelhanças.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro45
4ª atividadE – ExErcício Em GruPo: salários, ProvisõEs, EncarGos sociais E BEnEFícios.
oBjEtivo
Colocar em prática o que aprendeu no estudo realizado na atividade anterior, exercitando o cálculo de despesas com pessoal.
tEmPo
25 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Mantenha os grupos do estudo de texto.
● Peça-lhes para ler, com atenção, todas as instruções desta atividade e em seguida, efetuar o cálculo das despesas com salários, encargos e benefícios da empresa citada, além de preencher os espaços em branco no exercício proposto.
● Esclareça que a empresa não é optante pelo Simples Federal.
● As respostas para o exercício estão no gabarito a seguir.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador46
GaBarito:
Oriente os participantes a desconsiderarem os centavos, apenas para fins didáticos, arredondando para cima ou para baixo.
Despesas Fixas – Administração
Valores R$
Subtotal TotalDESPESAS COM PESSOAL 33.337, 00
1. Salários 12.600,00
2. Provisões 1.778,00
a. 13° Salário = (1/12) x Salários 1.050,00
b. Adicional de Férias = (13°= 1.050,00)/3 350,00
c. Indenização Trabalhista = (3%) x Salários 378,00
3. Encargos sociais (Salários + Provisões) 5.219,00
4. Benefícios 5.340,00
a. Vale-transporte 540,00
b. Alimentação 2.800,00
c. Assistência médica 2.000,00
5. Despesas com pró-labore 8.400,00
a. Pró-labore 7.000,00
b. Encargos sociais 1.400,00
COMUNICAÇÃO 540,00
a. Mensalidade de provedor de Internet 80,00
b. Contas de telefone 400,00
c. Despesas de correio 60,00
LOCOMOÇÃO/VEÍCULOS 810,00
1. Combustível/lubrificantes 640,00
2. Lavagem 60,00
3. Despesas de pedágio 110,00
MATERIAIS DE CONSUMO 770,00
Água mineral 160,00
Café e lanches 270,00
Material de limpeza 110,00
Material de escritório 230,00
TOTAL DAS DESPESAS FIXAS – ADM 35.457,00
anotações
formação de preços para o setor moveleiro47
5ª atividadE – Estudo diriGido: o momEnto Em quE o custo é GErado.
oBjEtivo
Sensibilizar os empresários a perceber as diferenças entre os regimes (caixa e competência) e depreciações (fiscal e gerencial).
tEmPo
15 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Pergunte se algum dos presentes entende quando se usa o regime de caixa e quando é mais recomendado o regime de competência – esclareça as dúvidas.
● Questione a respeito de depreciação – o que é, como se calcula, etc.
● Provoque a curiosidade e o interesse do grupo para o estudo dirigido a respeito deste assunto no Manual do Participante, sem dar muitas informações centrais.
● Deixe perguntas no ar, a respeito das vantagens e aplicabilidade desses conceitos, a partir de sua experiência profissional, sempre que possível levantando questões conhecidas em sua região.
● Ao término do estudo, volte a fazer as mesmas perguntas de antes, só que agora faça a tradicional comparação entre as expectativas e o que foi visto.
● Verifique se alguém mudou de idéia quanto à utilização das técnicas aprendidas; ou ainda se algum dos presentes percebeu utilização pragmática em suas respectivas marcenarias.
● Convide-os a colocar em prática os conceitos estudados!
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador48
6ª atividadE – ExErcício Em GruPo: a imPortância do momEnto da ocorrência do custo na EmPrEsa.
oBjEtivo
Estimular a interação entre os participantes e fazer com que cada um busque novas soluções para as antigas limitações gerenciais com as quais convivem.
tEmPo
25 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Peça que leiam com atenção todas as instruções desta atividade e em caso de dúvidas quanto ao preenchimento dos quadros em branco, que questionem o Educador.
● Ressalte que, para o preenchimento dessa planilha Despesas fixas administração, deverão utilizar os dados contidos no “Exemplo” de uma estrutura semelhante, da atividade anterior.
● Oriente que a primeira linha do exercício, no Manual do Participante, está pronta e é para ser seguida como modelo.
GaBarito:
Itens Valor atual (A)
Valor Residual
(B)(A) – (B) = (C)
Número de
meses (D)
Depreciação (C) / (D)
Microcomputador 1.500,00 300,00 1.200,00 24 50,00
Móveis e Equip. 50.400,00 5.040,00 45.360,00 144 315,00
Veículo 20.000,00 4.000,00 16.000,00 60 266,67
Total 631,67
anotações
formação de preços para o setor moveleiro49
Despesas Valor total despesa
Número de meses
Valor (regime de
competência)
IPTU 600,00 12 50,00
Materiais de escritório 400,00 4 100,00
Despesas Fixas – Administração1. Despesas com Pessoal
1.1 Salários 3.600,00
1.2 Provisões 472,00
1.3 Encargos sociais (salários e provisões) 1.478,00
1.4 Benefícios 1.540,00
1.5 Despesas com pró-labore 4.000,00
1.6 Encargos sociais (pró-labore) 800,00
Subtotal 11.890,00
2. Ocupação
2.1 IPTU 50,00
2.2 Luz, água 350,00
Subtotal 400,00
3. Despesas gerais
3.1 Material de escritório 100,00
3.2 Depreciação 631,67
Subtotal 731,67
Total Geral 13.021,67
7ª atividadE – EncErramEnto do Encontro:
Ao encerrar o Encontro, peça aos participantes que avaliem o aprendizado do dia com uma palavra.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador50
Encontro 4 – Formação do PrEço dE vEnda
comPEtências do Encontro 4
dimEnsão coGnitiva
● Calcular o preço de venda com base nos custos, volume e lucro.
dimEnsão atitudinal
● Desenvolver o hábito de acompanhar os custos e despesas da empresa, tendo em vista a necessidade de praticar preços competitivos.
dimEnsão oPEracional
● Compor preço de venda competitivo, capaz de remunerar gastos e gerar lucro.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro51
Plano do Encontro 4Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Formação de preço pelo método do Custeio Direto ou Variável
Exposição oral interativa
Despertar a curiosidade de como se calcula preços tecnicamente, além de apresentar o método.
Manual do Participante, slides S1E4 ao S8E4 e retroprojetor, ou data-show.
40’
2. Cálculo do preço de venda.
Exercício individual
Mudança de posição: agora posso aprender a calcular meus preços.
Manual do Participante
30’
Intervalo 15’
3. A influência da relação custo-volume-lucro nos cálculos do preço
Estudo dirigido Sensibilizá-los para avaliar a relação custo-volume-lucro nos cálculos do preço.
Manual do Participante
40’
4. Cálculo do preço de venda, considerando a relação custo-volume-lucro
Exercício em dupla
Desenvolver competência para avaliar a relação custo-volume-lucro, no cálculo do preço de venda.
Manual do participante
50’
5. Encerramento do Encontro
05’
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador52
1ª atividadE – ExPosição oral intErativa: Formação do PrEço dE vEnda PElo método do custEio dirEto ou variávEl.
oBjEtivo
Apresentar o método e desmistificar os cálculos de preços de venda, de modo que os participantes encontrem facilidade para o desenvolvimento das habilidades que lhes faltam nesta área de gestão.
tEmPo
40 minutos.
rEcursos
Manual do Participante, slides S1E4 ao S8E4 e retroprojetor ou data-show.
ProcEdimEntos
● Posicione o participante dizendo que este é o momento em que ele integrará as partes estudadas até agora, formando o preço de venda. Comente que isso ocorrerá no cenário apresentado no slide S1E4.
S1E4
CENÁRIO
Mercados extremamente competitivosDefinição do produto e mercadoDefinição do preço de venda por metaQual o preço máximo que o mercado aceitapagar?Qual é o meu custo mínimo de produção?
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● Reflita com eles a respeito de como determinam seus preços hoje, se pesquisam o mercado para definir nichos mais interessantes, se alteram seus móveis por sugestões dos clientes e revendedores.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro53
● Explique que freqüentemente o preço é definido por meta, simulando-se seu cálculo entre dois patamares: preço máximo que o mercado aceita pagar e o menor custo que consigo produzir tal móvel – e que muitas vezes se opta por alterá-lo, ajustando-o ao mercado, ou definitivamente o retirando de linha.
● Por outro lado, lembre-lhes que o preço de venda é um dos recursos de que se dispõe para agir no mercado, mas não é o único. Destaque que sua determinação nem sempre segue critérios puramente financeiros, voltados para dentro da empresa, apenas buscando lucratividade ou rentabilidade.
● Muitas vezes tem finalidades mercadológicas e seguem critérios estratégicos, conforme destacado no slide S2E4.
S2E4
NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DE UMPRODUTO
Podem-se utilizar critérios:
Financeiros (lucratividade e rentabilidade)Estratégicos (entrar ou permanecer em ummercado)
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● Faça com que tomem consciência de que, além de conhecer muito bem seus custos, é também indispensável saber quais produtos são seus concorrentes ou substitutos e quais são seus preços.
● Sugira que é importante se envolverem nas análises das estratégias e planos dos seus concorrentes, para se decidirem pelas melhores alternativas, quando das escolhas, tanto nas questões ligadas ao marketing, quanto nas atreladas às finanças de sua empresa, conforme abaixo.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador54
S3E4
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA: DECISÃOGERENCIAL
É preciso conhecer muito bem seus:Custos de produçãoProdutos concorrentes ou substitutosPreços dos concorrentes e substitutosPlanos e estratégias de marketingMercados e clientes-alvo
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
S4E4
PREÇO DE VENDA: MÉTODO DO CUSTO DIRETO(VARIÁVEL)
O produto absorve seus custos diretos.É adicionada uma margem aos custos paracobrir:
Gastos não incluídos nos custosGastos com tributos e lucro pretendido
Preço de venda = custos + margem
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● Apresente o método do Custeio Direto ou Variável, em conformidade com o slide S4E4 acima.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro55
● Exemplifique como se procede a Identificação dos Custos Diretos, usando a planilha contida no slide S5E4:
IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS
S5E4
Custo de produçãodo roupeiro
Valor
Matéria-prima e insumos 190,00Mão-de-obra direta 2,00Serviços de terceiros 8,00Custo do produto 200,00
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● A tabela a seguir se encontra no Manual do Participante e foi apresentada para demonstrar como se obtém o percentual do markup – use-a também.
● Destaque o conceito de Markup, contido no Manual dos participantes, pois alguns empresários podem desconhecê-lo: “Margem Adicionada (também chamada de margem ou taxa de marcação ou ainda “markup”) é um valor adicionado ao custo de um produto, com a finalidade de cobrir gastos administrativos, gerais, tributários e comerciais entre outros, além de uma parcela de lucro que satisfaça o negócio”.
● Questione os participantes se eles conhecem os percentuais nas suas respectivas fábricas e se apuram regularmente essas participações sobre o faturamento da empresa.
Descrição ValorCusto unitário de produção de um roupeiro R$ 200,00
Despesas Gerais e Administrativas 10% das Vendas Brutas
Comissão de vendedor 02% do Preço de venda
Tributos e despesas com vendas 10% das Vendas Brutas
Margem de Lucro Pretendida 08% das Vendas Brutas
MARGEM A SER ADICIONADA (markup) 30% sobre o Preço de Venda
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador56
● Apresente a fórmula-padrão do método:
PREÇO DE VENDA: MÉTODO DO CUSTO DIRETO(VARIÁVEL)
Preço de venda =Custo unitário de produção
(100% - % da margem)
Fórmula padrão:
S6E4EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● Peça que acompanhem no Manual do Participante a demonstração da fórmula, conforme abaixo:
dEmonstração da Fórmula:
PV (Preço de Venda) = (Custo Unitário = R$ 200) + (30% sobre PV)
PV = R$ 200 + 30% PV => PV – 30% PV = R$ 200
70% PV = R$ 200 => PV = R$ 200 / 70% => PV = R$ 200 / 0,7
PV = R$ 285,71
anotações
formação de preços para o setor moveleiro57
● Seguindo cada um dos cinco passos descritos no manual do participante, mostre como irão calcular seus preços, conforme apresentado a seguir:
Aplicação da fórmula ValorDespesas Gerais eAdministrativas R$ 28,57Comissão de vendedor R$ 5,71Tributos e despesas com vendas R$ 28,57Margem de Lucro Pretendida R$ 22,86MARGEMASERADICIONADA (markup) R$ 85,71Custo unitário de produção de um roupeiro R$ 200,00Preço de venda do roupeiro R$ 285,71
S7E4EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● No sexto e último passo, encontra-se a apresentação do conceito de margem de contribuição (MC) – que alguns conhecem por lucro bruto.
● Apresente o que é a margem de contribuição e para que é usada. Por exemplo, no caso da análise de retirada de um produto de linha, deve-se levar em conta aquele que contribua menos (menor MC) e não aquele que vende menos – menor participação nas vendas.
Siga demonstração no S8E4:
S8E4
Descrição Valor %(=) Preço de venda do roupeiro 285,71 100(-) Custo de produção 200,00 70(-) Gastos variáveis 34,28 12(=) Margem de contribuição 51,43 18
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador58
comEntários:
1. Os custos de produção mais utilizados são os apropriados aos produtos pelo método de custeamento direto. No custeio direto, somente os custos e despesas variáveis (custo do material aplicado, impostos e despesas de vendas em percentual) podem ser atribuídos aos produtos.
Dessa forma, permite que a apuração de resultados dos preços de venda praticados seja mais precisa, por não existir nenhum rateio. Quanto às despesas fixas, estas são tratadas como despesas do período.
2. Margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e os custos e as despesas variáveis. Um valor que contribui para pagamento do custo fixo e da margem de lucro desejado.
3. Podemos calcular a margem de contribuição em percentual do preço de venda, com a finalidade de sabermos quanto cada produto contribui em percentual para o pagamento das despesas fixas e da margem de lucro.
4. O custeio direto é que oferece a oportunidade de formação dos preços, com base nos preços praticados pelo mercado. Para isso, toma-se o preço de venda do produto no mercado (concorrentes) e deduzem-se as despesas variáveis (CMV ou MP + impostos sobre as vendas), encontrando-se a MC (margem de contribuição) de cada produto. Nesse caso, o volume de vendas é fator determinante no estabelecimento de preços. Deve ser compatível com a necessidade mínima de faturamento para a cobertura das despesas fixas e dos custos e despesas variáveis.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro59
2ª atividadE – ExErcício individual: cálculo do PrEço dE vEnda.
oBjEtivo
Permitir que os participantes exercitem o conteúdo exposto na atividade anterior.
tEmPo
30 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Este é um exercício individual.
● Pergunte como fazem o cálculo dos seus preços e se levam em consideração os quesitos já apontados.
● Estimule-os a fazer os cálculos solicitados no exercício.
● As respostas para esse exercício estão no gabarito apresentado a seguir.
Dadas as informações:
Descrição Roupeiro 1 Roupeiro 2 Roupeiro 3Custo matéria-prima R$ 130,00 R$ 200,00 R$ 260,00
Custo pessoal direto R$ 14,00 R$ 18,00 R$ 19,00
Margem de contribuição 30% 26% 20%
Impostos sobre vendas: 4,5% *
Comissão de vendas: 2%
Inadimplência : 1%
Pagamento de frete sobre mercadorias: 1,3%
* Empresa industrial optante do Simples Nacional – 1ª faixa de Receita Bruta do Anexo II da Lei.
Registre no quadro a seguir os fatores de marcação e os preços de vendas
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador60
GaBarito:
Descrição Roupeiro 1 Roupeiro 2 Roupeiro 3Matéria-prima R$ 130,00 R$ 200,00 R$ 260,00
MOD. (pessoal direto)
R$ 14,00 R$ 18,00 R$ 19,00
Total dos custos diretos
R$144,00 R$ 218,00 R$ 279,00
% de Marcação (vide S5E4 e exemplo)
(30%+4,5%+2% +1%+1,3%) = 38,8%
(26%+4,5%+2% +1%+1,3%) = 34,8%
(20%+4,5%+2% +1%+1,3%) = 28,8%
Preço de venda(vide S6E4 e S7E4)
R$144,00/(100% -38,8%) = R$ 235,29
R$218,00/(100% -34,8%) = R$ 334,36
R$279,00/(100% -28,8%) = R$ 391,85
3ª atividadE – Estudo diriGido: a inFluência da rElação custo-volumE-lucro nos cálculos do PrEço.
oBjEtivo
Alertar os participantes quanto à importância da relação custo-volume-lucro nos cálculos da formação do preço, pelo método do custeio direto ou variável.
Apresentar o conceito de ponto de equilíbrio e a técnica para se determinar o faturamento e a quantidade a ser produzida ou comercializada, de modo que se atinja o ponto de equilíbrio.
tEmPo
40 minutos.
rEcursos
Manual do participante.
ProcEdimEntos
● Esta atividade é um estudo dirigido.
● Divida a turma em quatro grupos para estudo do texto – peça que não se mantenham as duplas da atividade anterior num mesmo grupo.
● O assunto constante no material do participante está dividido em nove passos detalhados, de modo a fazer com que o leitor possa perceber como funciona a relação custo-volume-lucro nos cálculos do preço.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro61
● Peça que leiam e estudem como este método poderia ajudá-los em seus respectivos negócios. O caso foi ambientado numa indústria moveleira que produz mesas, rack e cômodas.
● No fechamento deste estudo, os participantes devem ter entendido que o lucro só ocorrerá quando conseguirem produzir e vender certa quantidade de peças. Isto é a influência da relação custo-volume-lucro, na prática.
● Destaque para eles que esta quantidade gerará certo faturamento e este nível é chamado de ponto de equilíbrio. Ressalte ainda que a citada quantidade é o PE físico e o respectivo faturamento é chamado de PE financeiro.
Convide-os a fazer o exercício a seguir, como forma de sedimentar os conceitos estudados.
4ª atividadE – ExErcício Em duPlas: cálculo do PrEço dE vEnda considErando a rElação do custo-volumE-lucro.
oBjEtivo
Desenvolver competência para avaliar a relação custo-volume-lucro, no cálculo do preço de venda.
tEmPo
50 minutos.
rEcursos
Manual do participante.
ProcEdimEntos
● Esta atividade deve ser desenvolvida em dupla. Procure formar as duplas com um participante que venha acompanhando bem o curso e outro que, porventura, venha apresentando mais dificuldade.
● Peça que as duplas façam a atividade, seguindo o texto anteriormente estudado.
● Confira os resultados dos grupos no gabarito.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador62
● Peça que algumas duplas comentem a respeito das dificuldades encontradas durante o desenvolvimento da atividade e os resultados encontrados.
● Solicite também a posição de quem já faz preço de venda, se considera todos os quesitos destacados na atividade – inclusive se conhecem seus pontos de equilíbrios – tanto financeiro, quanto em quantidades.
● Registre no flip-chart a interpretação dos resultados, interagindo com os participantes.
● A seguir, apresentamos o gabarito e os passos para facilitar o desenvolvimento da atividade.
GaBarito:
Efetue os cálculos e preencha as planilhas, conforme os dados apresentados a seguir, referentes a uma empresa que fabrica dois tipos de cama.
1. Calcule o preço de venda sugerido.
Conta / Tipo de Cama Cama 01 Cama 02Margem de contribuição 20% 25%
Markup 65% 63%
Custo de produto R$ 200,00 R$ 250,00
Preço de venda sugerido 307,69 396,82
Produção unidade 1.700 1.800
2. Preencha o quadro a seguir.
Produto Produção(unid.)
Preçosugerido Faturamento % do total
Cama 01 1.700 307,69 523.073,00 42 %
Cama 02 1.800 396,82 714.276,00 58 %
Total 3.500 -------------- 1.237.349,00 100 %
3. Calcule a margem de contribuição no valor de cada cama.
Produtos Faturamento Margem deContribuição %
Margem contribuição R$
Cama 01 523.073 20 104.614,6
Cama 02 714.276 25 178.569,0
Total 1.237.349 -------------- 283.183,60
anotações
formação de preços para o setor moveleiro63
4. Calcule a margem de contribuição ponderada.
Margem de Contribuição Ponderada =
283.183,60 / 1.237.349,00 = 22,88%
5. Conhecendo o custo fixo, calcule o lucro, se estes preços e quantidades forem possivelmente praticados no mercado.
Conta Valor R$Margem de contribuição ponderada 283.183,60
(-) despesas e custos fixos (estimados) 120.000,00
= Lucro 163.183,60
6. Com base nas informações anteriores, calcule o ponto de equilíbrio em valor, com as informações acima.
Ponto de equilíbrio =120.000,00
= 524.331,150, 228863
7. Cálculo do ponto de equilíbrio em percentagem, ou seja, quando a empresa atingir este nível de percentagem do faturamento, não terá lucro.
Ponto de equilíbrio =524.331,15
= 42,3754%1.237.349,00
8. Calcule o faturamento necessário e a quantidade a ser vendida para que cada produto atinja o P.E.- Ponto de Equilíbrio.
ProdutoFaturamento
possívelA
Ponto deequilíbrio
B
PE/produtoem valorC = A x B
Preço de venda por produto
D
Quantidade necessária/
prod.(unid)
E = C + D
Cama 01 523.073 0,423754 221.654,28 307,69 720
Cama 02 714.276 302.677,31 396,82 763
Total 1.237.349 524.331,59 --------- 1.483
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador64
9. Calcule o ponto de equilíbrio para obter o lucro desejado de R$ 113.000,00 e o ponto de equilíbrio em percentagem, simulando a nova quantidade produzida e vendida e demonstrando o resultado. Para isso, acrescente o valor do lucro desejado às despesas e custos fixos no cálculo do ponto de equilíbrio, calcule o PE em porcentagem e refaça o 7º passo. Você poderá utilizar uma variação de produtos e calcular o seu resultado, escolhendo o mix que maximize os ganhos da empresa.
Novo Ponto de equilíbrio= ( R$ )120.000,00 + 113.000,00
1.018.076,320,228863
Novo Ponto de equilíbrio = ( % )1.018.076,32
82,2788%1.237.349
Demonstração das novas quantidades a serem produzidas e vendidas, para que a empresa obtenha o lucro pretendido:
ProdutoFaturamento
possívelA
Ponto deequilíbrio
B
PE/produtoem valorC = A x B
Preço de venda por produto
D
Quantidade necessária/
prod.(unid)
E = C + D
Cama 01 523.073,00
0,82278833
430.378,19 307,69 1.399
Cama 02 714.276,00 587.697,72 396,82 1.481
Total 1.237.349,00 1.018.075,91 --------- 2.880
Demonstração do resultado:
Conta Valor R$Faturamento (novo ponto de equilíbrio) 1.018.076,32
Margem de contribuição ponderada (22,8863% X faturamento) 233.000,00
(-) despesas e custos fixos 120.000,00
Lucro desejado 113.000,00
5ª atividadE – EncErramEnto do Encontro
Faça o encerramento, pedindo que cada participante avalie o encontro, oralmente e com uma única palavra.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro65
Encontro 5 – dEFinição do PrEço dE vEnda
comPEtências do Encontro 5
dimEnsão coGnitiva
Comparar o preço formado com a média praticada pelo mercado.
dimEnsão atitudinal
Reconhecer a influência da concorrência na definição do preço de venda.
dimEnsão oPEracional
Monitorar os custos, tendo como referência o preço da concorrência, de modo a obter lucro.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro67
Plano do Encontro 5 Temas Atividades Estratégias Recursos Tempo
1. Mercados e concorrência – definidores de preço de venda e condições comerciais
Exposição oral interativa
Chamar atenção para as características de diferentes nichos de mercado disponíveis.
Manual do Participante, Slides S1E5 ao S8E5 e retroprojetor, ou data-show.
30’
2. Jogo de empresas: O Preço de venda como instrumento estratégico Etapa 1
Análise e definição dos mercados
Levantar o potencial e os riscos de cada mercado.
Manual doParticipante, fita crepe, folhas de flip-chart e pincéis atômicos
15’
Etapa 2 Análise e definição do produto
Avaliar o melhor produto para o mercado escolhido.
Manual doParticipante
15’
Etapa 3 Cálculo do preço de venda dos produtos
Fazer uso dos conteúdos apreendidos, ao longo dos Encontros anteriores.
Manual do Participante
20’
Etapa 4 Definição das propostas comerciais
Checar se o mercado aceita o preço calculado e que volume de produtos absorve.
Manual do Participante
20’
Intervalo 15’
Etapa 5 Análise da aceitação da oferta pelo mercado
Comprar: exercício exclusivo do mercado.
Manual do Participante, folhas de flip-chart e pincéis atômicos
15’
Etapa 6 Apuração dos resultados das empresas
Desenvolver competência para avaliar a relação custo-volume-lucro, no cálculo do preço de venda.
Manual do participante
40’
3. Encerramento do Curso
Flip-chart, fita de vídeo “Aula de encerramento”, fichas de avaliação e certificados.
10’
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador68
1ª atividadE – ExPosição oral intErativa – mErcados E concorrência – dEFinidorEs dE PrEço dE vEnda E condiçõEs comErciais
oBjEtivo
Chamar atenção para as características de diferentes nichos de mercados disponíveis, estimulando os participantes a constantemente buscarem segmentos alternativos, que podem ser até mais convenientes do que os seus atuais.
tEmPo
30 minutos.
rEcursos
Manual do Participante, Slides S1E5 ao S8E5 e retroprojetor ou data-show.
ProcEdimEntos
● Apresente os slides a seguir, utilizando-se do texto de apoio.
S1E5
MERCADO CONCORRENTE
Composto por empresas que oferecemmercadorias:
Iguais ou semelhantes;Substitutas; ou queDe alguma forma, atendem às necessidadesde nossos clientes.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Que o mercado de móveis é muito competitivo os participantes sabem.
Porém, é importante que eles percebam que também são seus concorrentes aqueles que, de alguma forma, ao oferecerem seus
anotações
formação de preços para o setor moveleiro69
produtos ao mercado, saciam as necessidades de compras de nossos clientes.
Exemplo: é concorrente de uma marcenaria fabricante de cadeiras de madeira uma metalúrgica que também produza cadeiras. Ainda que os produtos sejam muito diferentes, são substitutos.
S2E5
DESAFIOS
Aumento no consumo das cidades dointerior;Diminuição da população jovem e aumentoda idosa;Crescimento de domicílios de uma sópessoa;Aumento do número de mulheres nomercado;Fazer mais negócios com os mesmosclientes.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● Faça com que os participantes tomem consciência de que a flexibilidade é uma das habilidades que precisa ser desenvolvida, pois os mercados estão em constantes mutações.
● Peça exemplos de mudanças ocorridas em seus respectivos negócios, ao longo dos últimos anos.
S3E5
FOCO NO CLIENTE
Os clientes têm necessidades diferentes;Pré-vendas: planejamento;Tratamento e atendimento de qualidade;Atingir satisfatoriamente clientes maisdistantes;Pós-vendas e fidelização.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador70
O negócio moveleiro busca cada vez mais reduzir seus custos para tornar-se competitivo – com isso muitas fábricas tornam seus produtos muito parecidos e o mercado quase não percebe suas diferenças.
● Apresente a eles a importância de buscar soluções inovadoras e apresentá-las ao mercado como diferenciais, como personalização de produtos para necessidades específicas de um nicho de mercado.
● Promova uma reflexão a respeito da poderosa influência nos resultados de um bom trabalho de pré e pós-venda.
S4E5
GERENCIANDO INFORMAÇÕES
Defina o que precisa do sistema deinformações;Desenvolva controles;Avalie os aplicativos e equipamentosdisponíveis no mercado;Capacite todas as pessoas envolvidas.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
A tecnologia da informação é uma ferramenta gerencial disponível para o empresário do setor moveleiro – verifique quais dos participantes já estão se utilizando dela e estimule-os a fazê-lo.
● Valorize o planejamento no desenvolvimento de um sistema de informações, na formatação dos controles e na decisão pelo aplicativo (software), equipamentos (hardware), computadores, rede e outros periféricos.
Considerando-se que as necessidades dos clientes mudam constantemente e que nossas estratégias precisam sempre atender a eles, os sistemas precisam estar em constante evolução e conseqüentemente, os profissionais que irão operá-los precisam de treinamento contínuo.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro71
S5E5
GESTÃO ESTRATÉGICA NA INDÚSTRIA MOVELEIRA
Conhecer muito bem o seu negócio;Analisar riscos e oportunidades de cadamercado;Levantar os pontos fortes e fracos de suaempresa;Optar pelos produtos e mercados commaiores chances de levar sua empresa aosucesso;Conhecer muito bem as ações da suaconcorrência.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
● Ressalte, como diferenciais de gestão, o pensar por estratégias, o estabelecer metas, o avaliar riscos e oportunidades que os mercados oferecem.
● Desmistifique o planejamento – muitos empresários e gerentes ainda o consideram como ‘perda de tempo’.
● Apresente um caso de sucesso de sua região e questione se, na opinião deles, os resultados alcançados foram fruto do acaso ou se houve planejamento.
● Valorize o compromisso com a melhoria contínua como forma de acompanhar as modificações do mercado e buscar a fidelização de parte da sua clientela.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador72
S6E5
GESTÃO DO NEGÓCIO MOVELEIRO
Identicar custos de produção e despesasde comercialização, etc. – por produto;Buscar a relação custo-volume-lucro queproporciona a melhor competitividade aonegócio;Calcular preços de venda, por produto emcada mercado.
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
Destaque que o sucesso na gestão do Negócio Moveleiro passa por:
● Conhecer muito bem o seu negócio;
● Optar pelos produtos e mercados com maiores chances de levar sua empresa ao sucesso;
● Identificar custos e despesas da produção, da comercialização, etc. – por produto;
● Buscar a relação custo-volume-lucro que proporciona a melhor competitividade ao negócio.
S7E5
GERENCIE SEUS PROCESSOS
Acompanhe, constantemente, seus custose despesas;Exerça rígido controle, especialmente,sobre custos fixos;Reveja preços e condições comerciais, emfunção das ações da concorrência, no(s)mercado(s) escolhido(s).
EDUCAÇÃO SEBRAE
FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA O SETOR MOVELEIRO
anotações
formação de preços para o setor moveleiro73
Gerenciar é ter um olho para dentro da empresa – apurar constantemente custos e despesas de cada processo – e outro para fora dela, ou seja, no mercado – clientes, fornecedores, concorrentes, etc.
O bom gerente acompanha os processos e seleciona os melhores recursos, inclusive os talentos humanos que compõem sua equipe e com isso, atende e tenta encantar seus clientes.
Quando isso ocorre, a tendência é o cliente trilhar pelo caminho que o leva à fidelização – um dos grandes objetivos de todo negócio.
Conclua sua apresentação ressaltando que tudo que foi dito nos slides anteriores tem como foco atingir resultados positivos.
Demonstre que tanto se evolui entendendo o que deve ser feito, quanto o que não deve ser feito. Esses ensinamentos se aprendem no mercado e também em conseqüência de estudos.
Durante a exposição deste slide, valorize a leitura das tendências dos mercados, a visita a feiras, eventos e sites do setor.
Mostre ainda, a importância de se apurar o resultado de cada operação e por fim, de se tomar decisões a partir de informações confiáveis.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador74
2ª atividadE – ExErcício Em GruPo: joGo dE EmPrEsas o PrEço dE vEnda como instrumEnto EstratéGico
EtaPa 1: análisE E dEFinição dos mErcados
oBjEtivo
Levantar oportunidades e riscos de cada mercado disponível, de modo que possam definir qual o nicho de sua preferência, analisando suas características, seus pontos fortes e fracos.
Despertar nos participantes algumas atitudes que nem sempre eles possuem, como por exemplo, levantar informações, analisá-las e tomar decisões com base nelas.
tEmPo
15 minutos.
rEcursos
Manual do Participante, uma fita crepe, cinco folhas de “flip-chart” e dois pincéis atômicos de cores diferentes, por grupo.
ProcEdimEntos
● Divida a turma em quatro grupos, de 4 a 6 pessoas.
● Informe que cada grupo se transformará em uma pequena indústria do setor moveleiro. Cada empresa deverá escolher um nome, pelo menos um mercado onde atuar e pelo menos um produto, conforme especificado no Manual do Participante.
● Previna-os ainda, que o objetivo de cada grupo é obter o máximo de lucratividade em seus respectivos negócios e apresente a relação “lucro/vendas”. Caso necessário, será usado o maior faturamento entre as empresas, como fator de desempate.
● Pergunte se a regra do jogo está clara ou se há alguma dúvida.
● Após esclarecer possíveis dúvidas, peça que analisem os três segmentos de mercado apresentados no Manual do Participante (Branco, Amarelo e Verde) e que optem por pelo menos um deles, podendo também optar por dois ou por todos.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro75
Não faça concessões quanto ao limite de tempo em nenhuma das etapas – trabalhar sob pressão é uma das habilidades que o executivo precisa desenvolver, em especial para trabalhar em mercados competitivos, como por exemplo, o de móveis.
Destaque que devem avaliar o potencial de compras e os riscos dos três, de acordo com os quesitos citados:
● Renda Familiar;
● Número de habitantes;
● Parcela da renda disponível para compra de móveis;
● Número de concorrentes.
Segue gabarito, para sua análise:
DiscriminaçãoMercado e suas características
Branco Amarelo VerdeRenda Familiar (em Salários Mínimos)
Até 03 De 04 a 06 De 07 a 10
N° de habitantes 32.000 6.500 2.100
Parcela da renda disponível para compra de móveis
2,5% 3,0% 4,5%
N° de concorrentes 05 03 03
Potencial de compra: (Salário Mínimo vigente é de R$350,00)
2,5% da pop. = 800 hab. x 1,5 SM x 350,00 = R$420.00,00
3% da pop. = 195 hab. x 5
SM x 350,00 = R$341.250,00
4,5% da pop. = 94,5 hab. x 8,5 SM x 350,00 = R$281.137,50
notas:
1) Esclareça que o “Potencial de compra” do mercado deve ser calculado considerando-se a fórmula: parcela da renda x Nº. de habitantes x renda média.
2) A Renda Familiar foi deixada na unidade “número de salários mínimos” para não ficar desatualizado. Sempre que o valor for alterado, normalmente, o participante sabe qual é o valor. Caso existam dúvidas, informe o valor em reais.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador76
EtaPa 2: análisE E dEFinição do Produto
oBjEtivo
Avaliar o(s) melhor(es) produto(s) para o(s) mercado(s) escolhido(s), levando-se em conta o preço limite que os clientes estão dispostos a pagar por ele(s), além das demais informações oferecidas no Manual do Participante.
tEmPo
15 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Informar que podem ser escolhidos um, dois ou todos os três produtos, independente da quantidade de mercados que o grupo tenha escolhido.
● Ressalte a importância do ouvir e ser ouvido, da troca de informações dentro do grupo, da interatividade entre as habilidades dos membros da empresa.
● Estimule-os a incorporar o hábito de tomar suas decisões, não só durante este jogo, mas principalmente na administração de suas pequenas indústrias de móveis, analisando:
● O tipo e a intensidade da concorrência que sua empresa enfrenta no mercado escolhido (etapa anterior);
● O grau de ousadia de suas metas e estratégias mercadológicas;
● O nível de fidelidade de seus clientes;
● O compromisso de parceria da parte dos seus fornecedores.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro77
Segue gabarito:
DiscriminaçãoProduto e suas características
RoupeiroBásico
Roupeiro Executivo
RoupeiroEspecial
Custo unitário de fabricação (matéria prima e mão de obra direta com encargos, em salários mínimos)
0,800 (SM) = 280,00
1,326 (SM)= 464,00
1,677 (SM)= 587,00
Preço médio dos produtos concorrentes no mercado(em salários mínimos)
01= 350,00 02= 700,00 03= 1.050,00
Capacidade máxima de compra mensal do mercado, em n° de roupeiros.
1.200 448 268
EtaPa 3: cálculo do PrEço dE vEnda dos Produtos.
oBjEtivo
Fazer uso dos conteúdos apreendidos ao longo dos encontros anteriores e calcular o preço de venda que atenda a três condições fundamentais:
● Cobrir todos os custos e despesas do produto;
● Gerar o lucro mínimo esperado pelo empresário;
● Ser competitivo de modo que viabilize a venda da quantidade mínima necessária para que as duas primeiras condições se concretizem.
tEmPo
20 minutos.
rEcursos
Manual do Participante e ficha “Proposta Comercial da Empresa”.
ProcEdimEntos
● Solicite que as empresas elaborem os preços de venda usando o que aprenderam nos encontros anteriores, em especial, no encontro 4. Destaque que este é o valor simulado, considerando-se os custos e a lucratividade apresentados e que, não necessariamente, será o preço levado ao mercado.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador78
Segue gabarito:
DiscriminaçãoProduto e suas características
RoupeiroBásico
Roupeiro Executivo
RoupeiroEspecial
Custo unitário de fabricação 0,800 (SM) 280,00
1,326 (SM) 464,00
1,677 (SM) 587,00
Custos Fixos proporcional 10% 11% 13%Despesa tributária total 10% 10% 10%
Margem de Contribuição 30% 30% 30%Lucro pretendido 13% 15% 20%Markup 30% 36% 43%Cálculo do preço de venda (sugerido) 400,00 725,00 1.029,82
EtaPa 4: dEFinição das ProPostas comErciais
oBjEtivo
Possibilitar aos participantes repensar o preço de venda ofertado, caso o mercado tenha ofertas mais interessantes para os clientes, conforme visto no Encontro 04, ou seja, utilizando-se da relação custo-volume-lucro.
tEmPo
20 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Crie um clima de competitividade entre os grupos, seja rigoroso quanto ao prazo acima (20’) para elaboração das propostas e avise que só serão liberados para o intervalo após concluírem a tarefa.
● Solicite que os participantes revejam os preços calculados, agora pela ótica do mercado, inclusive à luz da relação custo-volume-lucro. Caso julgue necessário, peça que eles os ajustem àquela realidade e formulem uma proposta comercial definitiva.
● Providencie as cópias da ficha “Proposta Comercial da Empresa” e distribua aos participantes para que preencham e devolvam a você. Confira se foram preenchidas corretamente, caso necessário, devolva aos grupos para acertos.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro79
Providencie duas cópias por grupo da ficha, mas só entregue uma.
Proposta Comercial da Empresa:
Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição
à vista a prazo1.
2.
3.
Proposta Comercial da Empresa:
Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição
à vista a prazo1.
2.
3.
Proposta Comercial da Empresa:
Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição
à vista a prazo1.
2.
3.
Proposta Comercial da Empresa:
Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição
à vista a prazo1.
2.
3.
Proposta Comercial da Empresa:
Modelo ofertado: Mercado: Quant.. PreçoCondição
à vista a prazo1.
2.
3.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador80
EtaPa 5: análisE da acEitação da oFErta, PElo mErcado. comPrar – ExErcício Exclusivo do mErcado
oBjEtivo
Reconhecer a influência dos concorrentes na definição do preço de venda e demais condições comerciais.
Essa constatação deve permitir ao participante chegar à conclusão de que não é todo produto que aparentemente nos interessa fornecer, que temos:
● Competência para fazê-lo;
● Estrutura de custo competitiva para produzi-lo;
● Estrutura comercial para distribuí-lo;
● Capacidade para alcançarmos os volumes mínimos (produção e comercialização) necessários para sermos competitivos.
O objetivo final é possibilitar aos participantes incorporar esses critérios de avaliação aos seus novos hábitos gerenciais, melhorando sua performance como gestor, bem como de sua empresa em termos de competitividade e qualidade de resultados.
tEmPo
15 minutos.
rEcursos
Manual do Participante, folhas de flip-chart e pincéis atômicos.
ProcEdimEntos
● Enquanto os participantes elaboram em folha de flip-chart a planilha “Resultado Final” contida no Manual do Participante, você será o “Senhor Mercado”, decidindo como serão realizadas as compras, de acordo com alguns parâmetros.
● Considere as quantidades indicadas para uma turma de cinco empresas. Caso você tenha menos participantes, reduza-as na mesma proporção.
● Lance as informações da “Proposta Comercial” de cada grupo na planilha “Simulador de Mercado”, a seguir:
anotações
formação de preços para o setor moveleiro81
sim
ula
do
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Pro
Post
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RO
UPE
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a 1
Empr
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2
Empr
esa
3
Empr
esa
4
Empr
esa
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TOTA
L1.
200
RO
UPE
IRO
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CU
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Empr
esa
1
Empr
esa
2
Empr
esa
3
Empr
esa
4
Empr
esa
5
TOTA
L44
8
RO
UPE
IRO
ESP
ECIA
LEm
pres
a 1
Empr
esa
2
Empr
esa
3
Empr
esa
4
Empr
esa
5
TOTA
L26
8
eduCação sebrae – guia do eduCador82
Analise, na condição de cliente, cada informação e simule como o mercado decidiria comprar os produtos ofertados, levando em consideração:
● Seus respectivos limites financeiros e físicos, estabelecidos nas etapas 1 e 2 do jogo;
● A aquisição dos produtos oferecidos pelos menores preços, até satisfazer suas necessidades, por mercado;
● O sobre-preço máximo aceitável será de 10%, tomando-se como referência os valores médios apurados entre seus concorrentes (etapa 2). Mais que isso, o mercado não aceitará o produto, ainda que tenha necessidade dele.
Estando dentro dos limites financeiro e físico de preço, faça com que o mercado realize compras seletivas dos ofertantes.
De acordo com as informações contidas no “Simulador de Mercado”, defina os valores e as quantidades que cada mercado está disposto a comprar de cada empresa e informe individualmente a cada grupo.
Os grupos não devem saber da posição dos demais concorrentes. Neste momento, crie um clima de suspense para a etapa da apuração de resultados.
EtaPa 6: aPuração dos rEsultados das EmPrEsas
oBjEtivo
Apurar os resultados alcançados a partir da estratégia adotada:
● O mercado;
● O produto;
● Os custos e despesas da empresa;
● O preço de venda formado e posteriormente revisto, à luz do mercado;
● Volume de vendas alcançado;
● O resultado (lucratividade) alcançado.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro83
tEmPo
40 minutos.
rEcursos
Manual do Participante.
ProcEdimEntos
● Solicite que os participantes apurem o resultado alcançado, conforme modelo.
● O Manual do Participante dispõe de planilhas e formulário apropriados para essa atividade.
● Os valores constantes do “Simulador de Mercado” serão os válidos para fins de resultado final deste jogo de empresas.
● Com a finalidade de facilitar a apuração de cada empresa (grupo), apresentamos as fórmulas detalhadas no “Modelo para Apuração de Resultado” a seguir, que deverá ser preenchido pelos participantes – um por grupo.
Para esta atividade não há gabarito, pois os resultados finais vão depender das informações geradas pelas respectivas empresas.
lEmBrE-sE:
● Os valores e quantidades que um mercado se dispuser a adquirir de uma das empresas serão considerados apenas como uma demonstração de interesse;
● Cada uma delas tem um orçamento limite de R$100.000,00 para produzir e comercializar suas encomendas;
● As empresas terão que analisar as opções de mercado à sua disposição e verificar quais as mais interessantes;
● Projetar os resultados, ou seja, calcular a receita menos custos e despesas.
Diga a todos que os resultados aqui alcançados não são tão importantes e que o curso é um laboratório, mas que tenta simular um mercado com suas oportunidades e ameaças.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador84
modElo Para aPuração dE rEsultado
EMPRESA:
AssuntoMercado
Branco Amarelo Verde
Quantidade a ser ofertada
(+) Custos de produção (R$ unit. x quant ofertada)
(+) Despesa Tributária (R$ venda x % de impostos)
(=) Gastos variáveis no mercado (R$ custos + R$ impostos)
(+) Gastos variáveis (Gastos no mercado 1 + 2 + 3)
(+) Gastos fixos Despesas e Custos fixos em geral R$ 11.500,00
(=) Gastos totais (variáveis + fixos)
Caixa disponível (para produzir e comercializar =>*tem que cobrir os gastos totais)
R$ 100.000,00
(x) Quantidade a ser ofertada
(x) Preço Unitário de Venda
Faturamento por mercado (quant ofertada x preço unit)
Faturamento total
LUCRO (Faturamento total – Gastos totais)
anotações
formação de preços para o setor moveleiro85
3ª atividadE – EncErramEnto do curso
oBjEtivo
Perceber o grau de importância do conteúdo do curso para os participantes no seu dia-a-dia, checar quanto ao atendimento das suas expectativas e avaliar o curso.
tEmPo
10 minutos.
rEcursos
Flip-chart, fita de vídeo Educação Sebrae, fichas de avaliação e certificados.
ProcEdimEntos
● Peça que cada um avalie o curso com uma palavra apenas e anote todas elas no flip-chart. Ao término, faça um comentário sobre cada uma das palavras, associando-as ao crescimento de uma virtude fortalecida durante o curso.
● Passe o filme de encerramento Educação SEBRAE, agradeça pela presença de todos, parabenize-os pelo empenho e convide-os a participarem de outros cursos da matriz de soluções educacionais do SEBRAE.
Distribua as fichas de avaliação e os certificados de participação.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador86
rEFErências BiBlioGráFicas
Assef, Roberto. Manual de Gerencias Gerências de Preço: do valor percebido pelo consumidor aos lucros da empresa. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Conselho Regional de Contabilidade. Custos como ferramenta gerencial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Cogan, Samuel. Custos e Preços: formação e análise. São Paulo: Pioneira, 1999.
Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos: livro de exercícios. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Santos, Joel José. Formação de preços e do lucro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
SEBRAE. Praticando custos e preços na MPE. Recife: Sebrae-PE, 2000.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro87
Glossário
acionista majoritário
É o indivíduo, ou conjunto de indivíduos, que possui o efetivo controle administrativo da empresa, por conta da posse de número suficiente de ações ordinárias (ON).
acionista minoritário
É o indivíduo que não detém o controle da empresa. É o caso do que possui ações ordinárias (ON), com direito a voto, mas em quantidade insuficiente para ser o controlador, e também o caso do que detém ações preferenciais (PN), qualquer que seja a quantidade, porque este acionista não tem direito a voto.
aGiota
Aquele que empresta dinheiro a juros excessivos em operações ilegais com o objetivo de obter grandes lucros. No Brasil, somente instituições financeiras podem emprestar dinheiro.
andar dE lado
Expressão utilizada para indicar que o mercado está com uma tendência indefinida de elevação ou baixa dos negócios.
ativo
São bens concretos, direitos e valores que formam o patrimônio de uma empresa, opondo-se ao passivo (dívidas, obrigações etc.). No mercado financeiro, são valores diversos, como títulos de renda fixa, ações, ouro, moedas etc.
ativo circulantE
São os ativos com maior grau de liquidez na composição do balanço patrimonial de uma empresa. São os bens mais fáceis de serem convertidos em dinheiro, segundo vocabulário usado na contabilidade.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador88
ativo Fixo ou PErmanEntE
São os ativos do balanço patrimonial que a empresa não tem intenção de vender em curto prazo e que, regra geral, são convertidos em dinheiro com menor rapidez, caso das instalações físicas, máquinas e equipamentos usados na produção, móveis etc., segundo vocabulário usado na contabilidade.
ativos FinancEiros
Todo tipo de aplicação financeira, como títulos de renda fixa públicos e privados, caderneta de poupança, ações, ouro, moedas estrangeiras, fundos de investimento etc.
ativos rEais
Todo tipo de bem concreto, como imóveis, carro, avião, jóias, etc.
aumEnto dE caPital
Incorporação de novos recursos ou reservas ao capital da empresa. Geralmente, esse aumento se dá mediante bonificação, elevação do valor nominal da ação ou direitos de subscrição pelos acionistas, ou pela incorporação de outras empresas.
BalancEtE
Balanço parcial da situação patrimonial de uma empresa, referente a um período do seu exercício social, feito segundo as normas contábeis. Trata-se de um levantamento dos saldos devedores e credores de uma empresa, feito, geralmente, mês a mês para retratar o andamento dos negócios.
Balanço Patrimonial
Demonstrativo contábil do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma empresa. Tem como objetivo, demonstrar a situação econômico-financeira da empresa, segundo as normas contábeis.
BEnchmark
É um padrão de referência utilizado para se comparar a rentabilidade entre os investimentos, títulos, taxa de juros etc., de tal modo a saber se os demais itens a serem comparados se encontram acima ou abaixo em relação ao que é proposto como referência.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro89
BEnEFícios
São complementos ao salário destinados à melhoria da qualidade do trabalho do funcionário.
Ex: plano de assistência médica, vale-alimentação, plano de seguro, cesta básica, vale-transporte, etc.
caPital dE Giro
Em contabilidade, é a parte do capital da empresa que se destina a tocar os negócios no dia-a-dia. É aquele dinheiro que será usado para pagar salários, fornecedores e contas em geral.
caPital social
Consiste no total do valor dos recursos financeiros colocados na empresa pelos seus sócios ou acionistas.
códiGo dE dEFEsa do consumidor
É o nome dado à legislação que defende os direitos dos consumidores no Brasil. A lei na íntegra está disponível no site www.procon.sp.gov.br, na área de legislação.
concordata
Recurso jurídico concedido à empresa insolvente (que não tem condições momentâneas de saldar seus compromissos nos prazo contratuais) para evitar ou suspender sua falência. Permite que a empresa continue com suas atividades, ficando obrigada a liquidar suas dívidas dentro de um prazo estabelecido judicialmente.
cPmF
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, cobrada sobre toda movimentação financeira, até dezembro de 2007. A alíquota era de 0,38%. Na prática, a cobrança acontecia apenas quando havia movimentação na conta corrente. Como toda aplicação em investimento ou troca de aplicação precisa necessariamente passar pela conta corrente, qualquer movimentação é tributada. A legislação completa sobre a CPMF está disponível no site da Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador90
custos
Custos são os gastos relativos, matérias-primas, insumos e serviços utilizados na produção de móveis. Ex.: madeira, MDF, aglomerado, cola, ferragens, etc.
custo dE oPortunidadE
O quanto se deixa de receber de um investimento quando se opta por um segundo investimento. Por exemplo: quando se investe em ações, esperando um retorno, o custo de oportunidade pode ser o juro pago na caderneta de poupança, uma vez que o dinheiro investido nas ações não foi aplicado na caderneta.
custos dirEtos
Custos são diretos quando conseguimos apropriar gastos diretamente a um produto, bastando definir uma unidade de consumo.
Ex.: metros de madeira, horas de mão-de-obra direta na produção, quantidade de insumos (lixa, cola, etc) gasta, número de embalagens utilizadas, entre outros.
custos Fixos
Custos fixos são todos os gastos que não guardam relação com os volumes de produção ou vendas, num mesmo período.
Ex.: gastos com pessoal da produção, quando há ociosidade.
custos variávEis
Custos e despesas são variáveis quando os gastos oscilam junto com os volumes de produção/vendas, num mesmo período.
Ex. de Custos: matérias-primas, insumos, embalagens, etc.
custos indirEtos
Custos são considerados indiretos quando os valores são rateados (divididos proporcionalmente, às vezes estimados) pelos vários produtos elaborados.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro91
Ex.: aluguel do imóvel, seguro do prédio, remuneração de gerentes, pessoal administrativo, manutenção, entre outros.
dEBênturEs
Título de renda fixa emitido por sociedade anônima para tomar empréstimo no mercado. Seu lançamento pode ser público ou particular.
dEmanda
Em economia é o desejo de consumo individual ou coletivo de bens e serviços, a determinado nível de preços.
dEmonstraçõEs FinancEiras
Demonstrações das principais contas da empresa, relatadas no balanço patrimonial, demonstração de resultado, demonstração das origens e aplicações de recursos (Doar), alterações do patrimônio líquido e notas explicativas.
dEPrEciação
Significa a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado – geralmente de máquinas, equipamentos e edificações. O cálculo da depreciação pode ser feito pelo custo original ou pelo custo atual. No mercado financeiro, depreciação também é usada para indicar que a moeda nacional perde poder de compra em relação às moedas estrangeiras.
dEsconto dE duPlicata
Operação de crédito para empresas. O banco empresta dinheiro para a empresa e recebe duplicatas, de clientes desta empresa, como garantia da operação. Se alguma duplicata deixar de ser paga, regra geral, cabe à empresa que entregou as duplicatas pagar a dívida e depois ir tentar recuperar sua perda diretamente com seu cliente.
dEsPEsas
São os gastos relativos a bens e serviços consumidos (direta ou indiretamente) na busca de receita (venda de produtos)
Ex: administrativas, comerciais, tributárias, entre outras.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador92
EncarGos sociais
Ônus imposto pelo governo às empresas para a contribuição de fundos destinados ao financiamento de atividades sociais e também certas obrigações pecuniárias que a empresa deve aos seus empregados.
ExErcício social
Período de 12 meses em que o orçamento financeiro de uma empresa deve ser executado. No término do exercício, deve-se fazer um balanço das atividades da empresa, a partir do qual são calculados impostos, lucros, dividendos, etc.
Falência
Quando, através de ação judicial, uma empresa é declarada incapaz de saldar seus débitos nos prazos contratuais, ou mesmo se for beneficiada pelo adiamento dos prazos, caso da concordata. A falência pode ser pedida pelos representantes da própria empresa ou por um credor que tenha título de dívida vencida.
FaPi
Fundo de Aposentadoria Programada Individual.
Ganho dE caPital
Diferença positiva entre o valor de venda dos bens e direitos e seu respectivo custo de aquisição.
GloBalização
É um termo de ampla abrangência, muito usado na imprensa. Refere-se ao processo de internacionalização das economias, com crescente integração e interdependência entre os mercados
hot monEy
No mercado financeiro brasileiro, é o termo usado para operações de crédito voltadas às empresas que precisam de capital de curtíssimo prazo (inferior a 30 dias). As empresas tomam dinheiro no hot money para cobrir eventual falta de caixa para suas atividades.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro93
imPosto dE rEnda
Tributo cobrado das pessoas ou empresas sobre a renda obtida no exercício de suas atividades profissionais ou comerciais, ou ainda, sobre os rendimentoos rendimentos resultantes de aplicações financeiras.
inadimPlência
Falta de cumprimento de um contrato ou de qualquer de suas condições. Termo usado com muita freqüência para indicar o não-pagamento, por parte do tomador, do empréstimo no montante e prazo estipulados nas cláusulas do contrato.
inFlação
Inflação é o nome que se dá ao processo de elevação do nível geral de preços, isto é, da média dos preços de uma economia, que provoca uma perda do poder aquisitivo da moeda. Inflação elevada é um forte sinal de instabilidade da economia.
invEstimEnto
É todo acréscimo de capital das empresas destinado à ampliação da sua capacidade produtiva. São gastos com aquisição de bens, que se incorporem ao patrimônio da empresa, e que sejam utilizados por vários períodos.
Ex.: máquinas, equipamentos, veículos, instalações, imóveis, entre outros.
ioF
Imposto sobre Operações Financeiras. Imposto cobrado sobre as operações de crédito e seguro realizadas por instituições financeiras e seguradoras.
juros
Taxa de rendimento paga por bancos, empresas e pessoas físicas que tomam dinheiro emprestado, seja para uso próprio ou para repasse a terceiros.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador94
liquidEz
No mercado financeiro, é a facilidade e rapidez com que se converte um investimento qualquer em moeda corrente, com a menor perda possível de rentabilidade. Quanto mais rápido um título ou bem pode ser vendido no mercado, com o menor nível de perda de rentabilidade, maior a sua liquidez. Isso tem um valor, que está colocado no preço do ativo. O papel moeda é por definição o ativo de maior liquidez, porque é trocado sem custos e imediatamente.
lucro
A lucratividade de uma empresa só ocorre a partir de determinado volume de vendas. Cada produto deve pagar suas despesas diretas e contribuir para pagar as despesas fixas.
mErcado concorrEntE
Composto por empresa empresas que oferecem mercadorias iguais, semelhantes, substitutas ou que de alguma forma atende atendem às necessidades de nossos clientes.
mErcosul
O Mercado Comum do Sul, conhecido como Mercosul (em espanhol, Mercosur), é um acordo de livre comércio entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, estabelecido pelo Tratado de Assunção, em 26 de março de 1991. São membros associados, à a Bolívia (desde 1997) e o Chile (desde 1996), países que negociam a entrada no Mercosul. Ver: www.mercosul.org e www.mercosul.com
oFErta
Em uma definição genérica, oferta é tudo aquilo que se leva aos mercados para venda. Um trabalhador, por exemplo, vende (ou oferta) o seu trabalho; as empresas ofertam produtos e serviços. Uma das maneiras de se medir a riqueza de um país é pela sua oferta agregada, ou seja, a soma de tudo o que é produzido na economia.
Passivo
Conjunto das dívidas e obrigações da empresa.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro95
Patrimônio
Conjunto dos bens de uma pessoa ou empresa.
Patrimônio líquido
Conceito da contabilidade. Corresponde à diferença entre o ativo (bens e direitos) e o passivo (dívidas e obrigações) de uma empresa. Se o passivo supera o ativo, temos um patrimônio líquido negativo.
ProvisõEs
As provisões são valores que devem ser calculados mês a mês, apesar de seu desembolso ocorrer no futuro.
Além da remuneração mensal, certas verbas salariais são provisionadas e pagas somente em datas específicas, em função de regulamentação legal ou convenção coletiva de trabalho.
rEntaBilidadE
Ganho ou perda monetária ocorrida em um investimento, provocados pela variação de preço do título financeiro, ou pelo recebimento de uma renda derivada da posse do bem, como o recebimento de dividendos ou de aluguel.
risco
Nível de incerteza quanto ao rendimento esperado de um investimento. No mercado financeiro, existem o risco de mercado e o risco de crédito. O risco de mercado é aquele relacionado com as oscilações de preço do investimento escolhido. O risco de crédito é o relacionado com a probabilidade de um título financeiro ser pago (risco de inadimplência do tomador do crédito).
risco dE liquidEz
É o risco associado à retenção de um ativo que não se consegue vender com facilidade (ativo sem ou com pouca liquidez), ou à necessidade de se fazer um empréstimo ou rolar uma dívida em um momento de escassez de recursos no mercado.
anotações
eduCação sebrae – guia do eduCador96
taxa rEFErEncial sElic
Taxa de juro básica, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Funciona como parâmetro das taxas de juros brasileiras, devendo estar próxima das taxas pagas pelos títulos públicos.
tBF
Taxa Básica Financeira diária, definida pelo Banco Central.
tjlP
Taxa de Juros a longo Prazo. Foi criada em dezembro de 1994. É utilizada nas operações de crédito para empresas com recursos do BNDES.
tr
Taxa Referencial − é uma taxa de juros básica calculada a partir do rendimento mensal médio dos CDBs e RDBs. É usada para a correção das aplicações da caderneta de poupança e das prestações dos empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação. Embora seja usada como indexador dos contratos, a TR é uma taxa de juro e não pode ser confundida com inflação.
anotações
formação de preços para o setor moveleiro97
FORMAÇÃODE PREÇOS
PARA O SETOR MOVELEIRO