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Rua Tenente Silveira, 199 – 10º andar – Centro 88010-300 - Florianópolis – SC Fone / Fax 0**48 – 30286867 Site:www.uniesc.com.br E-mail:[email protected] MANUAL PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA O presente manual visa a homogeneização metodológica dos trabalhos monográficos desenvolvidos no conjunto das especializações da UNIESC. Para conclusão do curso, os especializando deverão elaborar uma Monografia que observará as regras próprias constantes deste documento. A monografia destina-se a aprofundar o(a) especializando(a) na metodologia de investigação científica, bem como desenvolver os conhecimentos teóricos e práticos relacionados com a problemática a estudar, que deve estar, obrigatoriamente, direcionada a especialização DESTE CURSO. Todo o processo de elaboração da monografia deve atender os seguintes passos: 1. Aula no módulo Metodologia da Investigação Científica (MIC): neste módulo o(a) especializando(a) terá acesso a esclarecimentos quanto aos procedimentos metodológicos para elaboração da monografia, dando início a estrutura da pesquisa (Apêndice A). Esta estrutura será corrigida e devolvida em 15 dias, ou seja, no próximo encontro, para que possam dar continuidade ao processo de pesquisa. 1

Manual MIC

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Page 1: Manual MIC

Rua Tenente Silveira, 199 – 10º andar – Centro 88010-300 - Florianópolis – SCFone / Fax 0**48 – 30286867Site:www.uniesc.com.br E-mail:[email protected]

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

O presente manual visa a homogeneização metodológica dos trabalhos

monográficos desenvolvidos no conjunto das especializações da UNIESC. Para

conclusão do curso, os especializando deverão elaborar uma Monografia que observará

as regras próprias constantes deste documento.

A monografia destina-se a aprofundar o(a) especializando(a) na metodologia de

investigação científica, bem como desenvolver os conhecimentos teóricos e práticos

relacionados com a problemática a estudar, que deve estar, obrigatoriamente,

direcionada a especialização DESTE CURSO.

Todo o processo de elaboração da monografia deve atender os seguintes passos:

1.Aula no módulo Metodologia da Investigação Científica (MIC): neste

módulo o(a) especializando(a) terá acesso a esclarecimentos quanto aos

procedimentos metodológicos para elaboração da monografia, dando início a

estrutura da pesquisa (Apêndice A).

Esta estrutura será corrigida e devolvida em 15 dias, ou seja, no próximo

encontro, para que possam dar continuidade ao processo de pesquisa.

A avaliação deste módulo é a elaboração da estrutua.

2.Aula no módulo OM (Orientação à Monografia): onde SOMENTE os

alunos que fizeram o módulo de MIC e tiveram suas estruturas aprovadas

terão acesso, considerando ser seqüência da aula em MIC. Haverá:

esclarecimentos gerais de problemas comuns, atendimento e esclarecimento

personalizado quanto a produção de cada pesquisa.

Importante frizar: na OM o(a) especializando(a) deve trazer seu trabalho,

que pode estar MUITO ou POUCO ELABORADO, mas necessita trazer sua

produção já em formato de monografia (Apêndice B), visto que a avaliação

deste módulo está nesta apresentação.

3. Uma vez elaborada a monografia, o(a) aluno(a) deve enviar a(o) seu(ua)

orientador(a) no endereço da UNIESC.

1

Page 2: Manual MIC

4. Após receber a monografia com correção, em formulário próprio, o(a)

especializando(a) deve atender a(s) solicitação(ões), mandar colocar em capa

dura (cfe. instruções deste manual) e enviar novamente a(o) seu(sua)

orientador(a), com o formulário de correção em anexo, para o endereço da

UNIESC;

5. Confirmado o atendimento da(s) solicitação(ões) do formulário feita(s)

pelo(a) orientador(a), o(a) mesmo(a) a liberará para ser encaminhada à banca

onde será avaliada e notificada;

6. O especializando que não atender aos quezitos acima elencados, pode:

Solicitar uma nova orientação mediante pagamento de taxa de R$ 100,00

(cem reais) que deve ser agendada;

Ser reprovado em qualquer das disciplinas (MIC e OM), caso não atenda

os objetivos das disciplianas, sendo que deverá repor este(s) módulo(s),

onde houver cursos em andamento, sem o compromisso da UNIESC de

atendimento exclusivo.

A seguir, elucida-se cada passo da elaboração do trabalho monográfico, tendo

como apoio o modelo de apresentação do mesmo. Porém, este manual não isenta a

necessidade de buscar fundamentação em obras de Metodologia Científica (Ver

indicações de autores nas referências).

SUMÁRIO

1 METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA............................... 41.1 O conhecimento ........................................................................................ 4

1.1.1 Conhecimento e filosofia.....................................................................

4

1.1.2 Natureza do conhecimento.................................................................. 51.2 A verdade................................................................................................... 51.3 A realidade ................................................................................................

6

1.4 Natureza da ciência................................................................................... 61.5 Método científico....................................................................................... 7

1.5.1 Métodos às bases da investigação........................................................

7

1.5.2 Métodos de investigação..................................................................... 81.5.3 Tipos de pesquisa................................................................................

9

1.6 Etapas da pesquisa.................................................................................... 101.7 Projeto de pesquisa................................................................................... 10

1.7.1 Apresentação...................................................................................... 11

2

Page 3: Manual MIC

1.7.2 Tema.................................................................................................. 111.7.3 Justificativa.........................................................................................

11

1.7.4 Problema de pesquisa..........................................................................

11

1.7.5 Objetivos............................................................................................ 131.7.5.1 Objetivo geral........................................................................ 131.7.5.2 Objetivo específicos............................................................... 13

1.7.6 Hipóteses............................................................................................ 131.7.7 Metodologia geral da pesquisa............................................................ 141.7.8 Marco teórico..................................................................................... 141.7.9 Cronograma........................................................................................ 14

1.8 A redação da monografia.......................................................................... 141.8.1 Palavras auxiliares para fazer “ligação” em textos................................

15

1.8.2 Taxionomia dos objetivos....................................................................

16

2 APÉCTOS TÉCNICOS E GRÁFICOS DA MONOGRAFIA....................... 172.1 Elementos pré-textuais.............................................................................. 172.2 Elementos textuais..................................................................................... 192.3 Elementos pós-textuais.............................................................................. 20

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO............................................. 22

REFERÊNCIAS.................................................................................................. 27

APÊNDICES....................................................................................................... 29Apêndice A: Estrutura do projeto de pesquisa para monografia..................

29

Apêndice B: Modelo de apresentação da monografia (paginação original)..

31

1 METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Na vida de um(a) acadêmico(a), um trabalho científico pode ser considerando

um conjunto de processos de estudo, de pesquisa e de reflexão que caracterizam a sua

vida intelectual. Trata-se de um relato dissertativo dos resultados de uma pesquisa numa

determinada área. Segundo Severino (2002, p. 20), é um “conjunto de atividades

intectuais [...], apresentando diretrizes para a criação de hábitos de estudos que

sustentem validamente as posturas que constituem o trabalho científico”.

Pretende-se que seja o culminar do processo de formação do aluno. É, antes de

tudo, um documento científico. Corresponde, nas licenciaturas, a uma disciplina final

demonstrativa de conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas. A

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Page 4: Manual MIC

Monografia deve descrever trabalho individual e original desenvolvido pelo aluno

1.1 O conhecimento

Segundo Gil (1999, p. 19): “O ser humano valendo-se de suas capacidades,

procura conhecer o mundo que o rodeia”. Para isto, desenvolve sistemas que o

permitam conhecer a natureza das coisas e o comportamento das pessoas. Ainda para

este autor, “pela observação o ser humano adquire grande quantidade de

conhecimentos. Valendo-se dos sentidos, recebe e interpreta as informações do mundo

exterior” (Idem, p. 19).

Compreende-se o conhecimento como o aglomerado de saberes, o acesso a

informação e ao processo de aprendizagem.

1.1.1 Conhecimento e filosofia

A parte da Filosofia que estuda este problema chama-se Teoria do

Conhecimento ou Gnosiologia (do grego: gnosis - conhecimento e logia: tratado)

Teoria do Conhecimento vem a ser o estudo reflexivo e crítico da origem,

da natureza, dos limites e do valor do conhecimento. Estudo reflexivo e crítico - por

ser uma análise sistemática dos conceitos empregados pelo pensamento para interpretar

o mundo como também por ser uma análise das relações de verdade entre estes mesmos

conceitos e as coisas. A Teoria do Conhecimento constituiu-se como parte autônoma da

Filosofia somente a partir de Kant (1724-1804). Elaborou pacientemente na sua Crítica

da Razão Pura a mais completa teoria filosófica sobre as origens, os limites, as

possibilidades e o valor de verdade do conhecimento humano.

A Teoria do conhecimento pode principiar com esta pergunta: Pode-se ter um

conhecimento exato do mundo que nos cerca? Por outras palavras, trata-se de saber se o

mundo é conhecido tal qual é ou de maneira diferente de que é. O homem através de

suas sensações, representações mentais e conceitos, é capaz de conhecer corretamente a

realidade circundante? À pergunta inicial, qualquer pessoa, apoiando-se na própria

experiência, dirá logo que sim, até mesmo poderá irrefletidamente achar que não há

motivo para dúvidas a respeito.

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Page 5: Manual MIC

Os filósofos, contudo, não são desta opinião. Eles que desde o início procuraram

tornar inteligível o Universo, isto é, explicar a multiplicidade aparentemente desconexa

dos fatos isolados, advertiram logo que nem sempre o conhecimento comum representa

verdadeiramente as coisas como elas são.

1.1.2 Natureza do conhecimento

Com respeito à natureza do conhecimento, podemos distinguir nos objetos: o

aspecto interno dos mesmos, isto é, a essência e o seu aspecto externo, manifestável,

isto é, o fenômeno. Percebe-se no conhecimento vulgar o fenômeno, este aspecto

externo, que, quase sempre, não coincide com a essência ou a coisa como é realmente.

O objeto é apenas objeto de conhecimento enquanto é apreendido pelo sujeito.

Esta apreensão se verifica mediante uma construção que o sujeito elabora a partir

dos elementos sensíveis determinados pelo objeto. O conhecimento resulta

primeiramente da atividade do “Eu” sobre elementos mecânicos que o atingem. Em

segundo lugar, é uma elaboração posterior sobre os remanescentes do conhecimento

sensível tais como: imagens, lembranças, recordações, idéias, etc. Neste caso a

atividade do sujeito que conhece principia com o ato de receptividade dos dados

sensíveis causados pelos objetos.

1.2 A verdade

“Quid est veritas?” - Pergunta de Pôncio Pilatos a Cristo: Que é a verdade?

Esta pergunta foi formulada, há quase 2.000 anos atrás, por Pilatos a Cristo e sua

resposta mais convincente foi dada por Aristóteles, desde que Pilatos, ao formular a

pergunta ausentou-se, desinteressando-se, ao que parece, da resposta, conforme o relato

bíblico.

Existem dois tipos de verdade a considerar: Em Lógica e em Filosofia.

Em Lógica: a verdade é uma propriedade das nossas afirmações ou proposições.

Toda sentença ou proposição tem um valor lógico: verdadeiro ou falso. A

verdade está na relação existente entre o que dizemos ou cremos e a coisa como

ela é ou o fato como se passou realmente. Desta maneira, Aristóteles definiu a

verdade como “uma adequação ou coerência entre o que se diz e a coisa ou

5

Page 6: Manual MIC

entre o que se diz e o ocorrido”.

Em filosofia: Está em todas as coisas do Universo com respeito a nós, podemos

distinguir dois aspectos: o fenômeno, isto é, como as coisas se apresentam a nós

e como cada coisa é realmente. A “Verdade” se identifica com o a essência

última e íntima de cada coisa, de todas as coisas em conjunto do Universo.

1.3 A realidade

Tome-se esta palavra para significar tudo o que existe. Como sabemos, a

Realidade, tal qual existe fora de nós é diferente da nossa “realidade” que criamos a

partir das nossas experiências e percepções. O homem não faz parte do meio, assim

como uma pedra ou um inseto, isto e, como um elemento a mais.

O homem não está apenas “numa circunstância”, mas interpreta-a e vive esta

interpretação. O “mundo”, a “realidade” para o homem é esta interpretação. O nosso

“mundo” está condensado em conceitos, juízos, valores, temores, crenças, opiniões,

desejos, aspirações etc.

Ora, deste fato surge o problema da verdade: temos uma “Realidade

Interpretada” e uma “Realidade, vamos dizer,Real”. Um “mundo” interpretado é um

Mundo (Universo) Real. Qual a relação ou correspondência entre os dois? A verdade

vai depender desta relação.

1.4 Natureza da ciência

É o estudo crítico e reflexivo dos princípios, dos pressupostos e da estrutura das

diversas ciências. É a parte mais importante da Filosofia Científica. Esta exige como

complementação a Metodologia filosófica - como estudo critico e reflexivo dos

métodos e das técnicas de aquisição do conhecimento cientifico.

“Etimologicamente, ciência significa conhecimento. Há conhecimentos que não

pertencem à ciência como o conhecimento vulgar [...]” (GIL, 1999, p.20). Isto se deve

ao fato de se caracterizar pela aceitação não problematizada, muitas vezes crédula, do

que afirmamos ou temos por válido.

A ciência é um método rigoroso de busca. É possível descrever a ciência

mediante identificação de características essenciais. Assim, a ciência pode ser

caracterizada como uma forma de conhecimento:

6

Page 7: Manual MIC

Objetivo: Considerando que, independente da opinião do pesquisador,

descreve a realidade;

Racional: Porque se vale da razão e não de sensação ou impressões;

Sistemático: Pois se preocupa em construir idéias que se somam do

parcial ao total;

Geral: Porque seu interesse se direciona à elaboração de leis ou normas

gerais;

Verificável: Já que permite demonstra a veracidade das informações;

Falível: Quando reconhece sua própria capacidade de errar (GIL, 1999).

1.5 Método científico

Compreende-se método como um caminho a seguir para determinado fim e

método científico é o conjunto destes procedimentos intelectuais e técnicos para atingir

o conhecimento. A ciência busca chegar a veracidade dos fatos, porém, o que a

distingue do conhecimento científico dos demais é que tem a característica fundamental

a sua verificabilidade, oferecendo as operações mentais e técnicas que possibilitam a

sua verificação, ou seja, determinar o método que possibilitou chegar a esse

conhecimento (GIL, 1999, p.26).

1.5.1 Métodos às bases da investigação

A escolha de um método depende em primeiro momento e principalmente, da

inspiração filosófica do pesquisador, depois de análise do objeto a pesquisar, os

recursos materiais disponíveis e o nível de abrangência do estudo. Dentre os métodos

estão:

Dedutivo: que parte do geral para o particular;

Indutivo: Parte do particular e coloca a generalização como um produto

posterior;

Hipotético-detutivo: Numa crítica ao método dedutivo, que diz ser o fato

considerado conclusivo, apenas quando o mesmo superou todos os testes,

mas não definitivamente confirmada, já que a qualquer momento poderá

surgir um fato que a invalide (GIL, 1999, p.31).

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Page 8: Manual MIC

1.5.2 Métodos de investigação

Em sentido genérico, método de pesquisa significa a escola de procedimento

sistemático. Há dois grandes métodos: O quantitativo e o qualitativo que se diferem

para cada abordagem do problema investigado. O quantitativo se caracteriza pela

qualificação, ou seja, no uso de dados numéricos e o qualitativo não se utiliza de

instrumental estatístico como base do processo de análise de um problema

(RICHARDSON, 1999, p.78).

Segundo Gil (1999, p.33): “Estes métodos têm por objetivo proporcionar ao

investigador os meios técnicos para garantir a objetividade e a precisão no estudo dos

fatos sociais. [...] visam fornecer a orientação necessária à realização da pesquisa

social”. Os métodos mais adotados são:

Experimental: Consiste essencialmente em submeter os objetos de estudo

à influência de certas variáveis;

Observacional: Consiste na fundamentação da observação;

Comparativo: Procede pela investigação de variáveis, com vistas a

ressaltar as diferenças e similaridades entre elas;

Estatístico: Consiste na aplicação da teoria da probabilidade;

Clínico: Apóia-se numa relação profunda entre pesquisador e

pesquisado;

Monográfico: “[...] parte do princípio de que o estudo de um caso em

profundidade pode ser considerado representativo de muito outros ou mesmo

de todos os casos semelhantes” (Idem, p.35).

1.5.3 Tipos de pesquisa

Segundo Demo (2000, p.20): “Pesquisa é entendida tanto como fabricação de

conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem (princípio científico e

educativo), sendo parte integrante de todo processo reconstrutivo de conhecimento”.

Pode-se distinguir quatro tipos de pesquisa:

Pesquisa bibliográfica: “[...] é desenvolvida a partir de material já

elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora

em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta

natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes

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Page 9: Manual MIC

bibliográficas” (GIL, 1999, p. 65).

Pesquisa teórica: Dedicada a reconstruir teorias, conceitos, idéias,

ideologias, polêmicas com intenção de aprimorar fundamentos teóricos;

Metodológica: Dedicada a inquirir métodos e procedimentos a serviço da

cientificidade;

Empírica: Trata a face empírica e fatual da realidade, de preferência

mensurável; produz e analisa dados, procedendo sempre pela via do controle

empírico e fatual;

Prática: Ligada à prática histórica em termos de usar conhecimento

científico para fins explícitos de intervenção.

Nenhum tipo de pesquisa é auto-suficiente, fazendo-se necessário uma

mesclagem dos tipos existentes para suprir as necessidades do pesquisador.

A pesquisa é um método formal e sistematizado de desenvolver o método

científico. Sua finalidade pode ser pura ou aplicada:

Pura: Não se preocupar diretamente com suas aplicações e conseqüências

práticas;

Aplicada: quando tem como característica fundamental o interesse na

aplicação.

Os níveis de pesquisa podem ser classificados com bases em seus objetivos

como:

Pesquisas exploratórias: Visam maior familiaridade com o problema, a

fim de torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Têm como objetivo

principal o aprimoramento de idéias ou a descobertas de intuições.

Geralmente essas pesquisas envolvem: levantamento bibliográfico;

entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema

pesquisado; e análise de exemplos que estimulem a compreensão. Embora o

planejamento da pesquisa seja bastante flexível, na maioria dos casos assume

a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso;

Pesquisas descritivas: Visam a descrição das características de

determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de

relações entre variáveis. Uma das características mais significativas está nas

técnicas de coleta de dados, tais como: questionário e observação

sistemática. As pesquisas descritivas são, juntamente com as exploratórias,

9

Page 10: Manual MIC

as mais realizadas por pesquisadores sociais, e as mais solicitadas por

instituições educacionais, empresas, partidos políticos etc;

Pesquisas explicativas: Visam identificar os fatores que determinam ou

que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo de pesquisa que

mais aprofunda o conhecimento da realidade, por tentar explicar a razão e o

porquê das coisas. Nem sempre se torna possível a realização de pesquisas

rigidamente explicativas em ciências sociais.

1.6 Etapas da pesquisa

As etapas da pesquisa não possuem um esquema definido de igual forma a

todos. Existe uma seqüência lógica:

Planejamento (projeto de pesquisa);

Coleta de dados;

Análise e interpretação;

Redação do relatório.

Destas etapas lógicas, podem derivar outras etapas fazendo acontecer um

esquema específico para determinada pesquisa.

1.7 Projeto de pesquisa

Primeiramente, digamos que o mais importante para iniciar um projeto de

pesquisa, é ter a clareza de se tratar de um processo de “aprender a aprender”,

compreendendo que o que lhe parece certo, pode ser errado e então, iniciar um novo

processo de aprendizado.

A construção bem elaborada de um projeto de pesquisa, colabora para uma boa

produção monográfica. Portanto, a seguir vê-se os itens que compõe um projeto e como

elaborá-los.

1.7.1 Apresentação

Definir qual a intenção do projeto

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Page 11: Manual MIC

1.7.2 Tema

Em primeiro momento, ressalta-se que deve definir seu tema em SUA ÁREA

DE ESPECIALIZAÇÃO. Faça os seguintes questionamentos:

O que pesquisar?

Tenho afinidade com o tema? Gosto de trabalhar com ele?

Seu estudo vai me trazer benefícios?

Qual o tempo disponível para realizar a pesquisa?

Qual a importância, relevância para este tema?

O tema é de minha área de especialização deste curso?

1.7.3 Justificativa

Nessa parte do projeto, segundo Richardson (1999, p.55), “explicitam-se os

motivos de ordem teórica e prática que justificam a pesquisa. [...] deve-se responder à

pergunta ‘por que se deseja fazer a pesquisa?’”. Não existem regras de como escrever

uma justificativa, porém deve-se recomendar alguns itens como: Experiência vivida em

relação ao fenômeno; formulação do problema que se pretende estudar; contribuição

que o mesmo pode trazer para o trabalho.

1.7.4 Problema de pesquisa

Compreende-se por problema, segundo Richardson (1999, p. 57): algo que “tem

características próprias e ocupa um lugar no tempo. Assim, o fenômeno existe, tem

essência e é objeto de conhecimento científico”. Determinar e delimitar um problema

de pesquisa implica conhecimento do fenômeno selecionado para estudo, o que se

deseja pesquisar.

Problematização com o questionamento (Linha de tempo, apresentar toda a

situação para chegar ao problema).

Perguntas de investigação:

- Pergunta 1;

- Pergunta 2;

11

Page 12: Manual MIC

- Pergunta 3;

- Pergunta 4.

Delimitação do problema (espaço, grau, tempo, período, etc.);

Identificação das variáveis (o que é mensurável, comparado: Exemplo:

Econômico, educacional, prestígio educacional, etc... Para medir tais variáveis: renda

mensal, grau educacional alcançado e ocupação.

- xxx;

- xxx.

Definições conceituais das variáveis.

O problema é o “vazio” existente entre as variáveis independente e a

dependente. Compreende-se por fenômeno, segundo Richardson (1999, p.57): algo que

“tem características próprias e ocupa um lugar no tempo. Assim, o fenômeno existe,

tem essência e é objeto de conhecimento científico”. Determinar e delimitar um

problema de pesquisa implica conhecimento do fenômeno selecionado para estudo, o

que se deseja pesquisar.

O problema deve ser concreto e estar formulado de forma clara e precisa. Como

a questão problema exige resposta, é conveniente formulá-lo como problematização,

seguido das perguntas de investigação.

Na pesquisa, refere-se à realidade e não ao ideal, fazendo-se necessário que o

problema não faça juízos de valor sobre o melhor ou pior em uma situação social. Deve

apresentar originalidade, não insistindo em problemas já pesquisados (RICHARDSON,

1999).

1.7.5 Objetivos

Faz-se necessário que o projeto de pesquisa esteja bem direcionado através de

objetivos claros.

1.7.5.1 Objetivo geral

Define, de modo geral, o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa,

respondendo: Para que realizar a pesquisa?

A seguir, apresenta-se tabela de tempos verbais que usualmente iniciam o

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Page 13: Manual MIC

objetivo geral:

Exploratória Descritiva Explicativa CorrelacionalConhecer Caracterizar Analisar RelacionarIdentificar Descrever Avaliar CompararLevantar Traçar Verificar ContraporDescobrir Explicar Conhecer

1.7.5.2 Objetivo específicos

São etapas (ações) a serem cumpridas para alcançar o objetivo geral, atendendo

a cada pergunta de investigação e desta forma devem estar discorridos no

desenvolvimento do trabalho.

- (Atende a pergunta 1);

- (Atende a pergunta 2);

- (Atende a pergunta 3);

- (Atende a pergunta 4).

1.7.6 Hipóteses

As hipóteses devem estar explícitas nos objetivos e devem ser elaboradas em

função do problema da pesquisa levantado para estudo, além de serem claras e precisas.

É a relação entre a variável independente (causa) e a dependente (efeito). As hipóteses

são de natureza qualitativa e, na maioria dos casos, não envolvem nexos causais entre as

variáveis.

1.7.7 Metodologia geral da pesquisa

Neste momento, o autor deverá relatar o tipo de pesquisa que desenvolverá,

relacionando a este tipo, os métodos (procedimentos mais amplos) e técnicas

(procedimentos mais restritos) a serem adotados mediante emprego de instrumentos.

Pergunte-se: Como executar a pesquisa?

Introduzir o que se entende por metodologia científica e sua importância para a

pesquisa.

Definir se é quantitativa, qualitativa ou mista (atende as perguntas de

13

Page 14: Manual MIC

investigação);

Se é experimental, documental, bibliográfica...

Definir se é exploratória, descritiva, correlacional ou explicativa.

1.7.8 Marco teórico

Uma seção para cada objetivo específico;

Ser coerente;

Texto correlacionado com tema.

1.7.9 Cronograma

ATIVIDADES Fev Mar Jun Jul Ago Set Out NovElaboração do projetoEnviar para qualificação com orientador(a)Ampliar busca de dadosIniciar DesenvolvimentoCorreção ortográfica e gramaticalFinalizar formataçãoEnviar para correção com orientador(a)Atender as colicitações Reformatar, imprimir e encadernarEnviar definivamente

1.8 A redação da monografia

A linguagem utilizada na redação, deveria ser o mais simples possível.

Teoricamente, um trabalho científico deveria ser produzido para toda a comunidade

entender. Porém, necessita utilizar o linguajar técnico da área específica de

investigação, sem o qual se torna impossível elaborar um trabalho científico. Deve-se,

então, mesclar a linguagem técnica com a natural.

No trabalho científico, deve tentar evitar o uso de termos vagos, imprecisos e

ambíguos na linguagem natural.

Aconselha-se não utilizar no texto a primeira pessoa do singular (“eu acredito

que...”) ou na primeira do plural (”nós pensamos que...”). A comunicação científica

deve ter caráter formal e impessoal. O mais adequado é construí-la com expressões:

14

Page 15: Manual MIC

“conclui-se que”, “percebe-se pela leitura do texto...”, “é válido supor...”, ”ter-se-ia de

dizer...”, “verificar-se-á” etc.

Porém, em determinados momentos se faz necessário a utilização do “eu” ou

“nós” para não prejudicar o entendimento. Variar-se-á, nesse caso, a forma para salvar a

comunicação.

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Page 16: Manual MIC

1.8.1 Palavras auxiliares para fazer “ligação” em textos

A eles, em especial, É fora de dúvida que

Note-se que

A esse respeito Goedert (2001) É possível O ideal, A esta altura Eis a razão, O mesmo acontecerá A este propósito Eis aí como O mesmo se passa À medida que, Eis porque seria O mesmo sucede A título de Eis, pois, que se O modo mais Acontece apenas que Em casos como

esses, O próprio Silva, já citado,

recorda ainda que… Afora outras Em lugar de Ora, estando Agora que Em outro caso, Ora, se tivesse Ainda assim Em qualquer

caso Ou, então,

Ainda mais, Em seguida Para alguns, Além de Em suma, Paradoxalmente, Além disso Em teses desse

gênero, Pode suceder, no entanto,

Alguns casos são a priori evidentes Em todo caso, Pois bem, Analogamente Enfim, Por isso Antes de tudo Enfim, existem Por isso o único conselho Ao contrário Enquanto Por isso, é Ao final dessa resenha Entretanto, Por outro lado Ao lado de Escolhendo,

assim, a tese Por vezes,

Após a Essa alternativa Porém, Aqui, deparo com Este ultimo

lance, Porém, se

Assim fazendo Facilmente se presume

Porém, uma coisa

Assim tal tese Fica, pois, claro que

Portanto, por exemplo

Assim também Fique claro Quanto melhor Assim, pois, Há algum tempo Resumindo Até porque Há, no entanto Sabe-se que Caso haja Igualmente Se, além disso, o aluno… Caso se pretenda Isto é possível Se por exemplo, Certa vez Isto posso Seja como for Claro está Logo, Sobretudo se pensar Com base nessas Mas às vezes Suceda às vezes Com efeito, às vezes Mas tais Tais conservações Como feito Mas todos esses

problemas Tais observações não levam

Como já disse, Mesmo porque, Tais referências Como quer que seja Mais uma vez Tal possibilidade Como se pode observar, Muito são Tal problema Conclui-se Na realidade Todas estas observações Contudo Naturalmente, Todavia, Convém, no entanto Naturalmente, é

preciso Todavia, há

De mesma forma Naturalmente, por exemplo

Todavia, não é

De repente Nesse sentido Trata-se de, Desse modo, Nestas

condições Tido quanto foi dito

Devo, pois, antes de tudo Neste caso Uma vez detectado Diante de Neste ponto Diga-se de passagem Nestes casos E assim No entanto, É claro que, Note-se em

16

Page 17: Manual MIC

seguida

1.8.2 Taxionomia dos objetivos

Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese AvaliaçãoApontar Concluir Aplicar Analisar Compor ArgumentarCalcular Deduzir Demonstrar Calcular Comunicar AvaliarClassificar Demonstrar Desenvolver Categorizar Conjugar CompararDefinir Derivar Dramatizar Combinar Construir ContrastarDescrever Descrever Empregar Comparar Coordenar DecidirDistinguir Determinar Esboçar Contrastar Criar EscolherEnumerar Diferenciar Estruturar Correlacionar Desenvolver EstimarEnunciar Discutir Generalizar Criticar Dirigir JulgarEspecificar Estimar Ilustrar Debater Documentar MedirEstabelecer Exprimir Interpretar Deduzir Escrever PrecisarExemplificar Extrapolar Inventariar Diferenciar Especificar SelecionarExpressar Ilustrar Operar Discriminar Esquematizar TaxarIdentificar Induzir Organizar Discutir Exigir ValidarInscrever Inferir Praticar Distinguir Formular ValorizarMarcar Interpolar Relacionar Examinar ModificarMedir Interpretar Selecionar Experimentar OrganizarNomear Localizar Traçar Identificar OriginarOrdenar Modificar Usar Investigar PlanejarReconhecer Narrar Provar PrestarRegistrar Preparar ProduzirRelacionar Prever ReunirRelatar Reafirmar SintetizarRepetir RelatarSublinhar Reorganizar(Evocar) Representar

RevisarTraduzirTranscrever

17

Page 18: Manual MIC

2 APÉCTOS TÉCNICOS E GRÁFICOS DA MONOGRAFIA

A Monografia quanto à estrutura física (Apêndice A), está baseado na

NBR14724 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos - Apresentação

(2002).

O relatório de pesquisa (monografia) deve conter nesta ordem que se apresenta:

Elementos pré-textuais:

CAPA OBRIGATÓRIOFolha de rosto ObrigatórioFicha catalográfica ObrigatórioErrata OpcionalFolha de aprovação ObrigatórioDedicatória OpcionalAgradecimentos OpcionalEpígrafe OpcionalResumo ObrigatórioListas de ilustrações OpcionalLista de tabelas OpcionalLista de abreviaturas e siglas OpcionalLista de símbolos OpcionalSumário Obrigatório

Elementos textuais:

INTRODUÇÃO SEÇÃO 1Desenvolvimento Seção 2Considerações Finais e Sugestões Seção 3

Elementos pós-textuais:

REFERÊNCIAS OBRIGATÓRIOGlossário OpcionalApêndice(s) OpcionalAnexo(s) Opcional

2.1 Elementos pré-textuais

A monografia deve ser encadernada em CAPA DURA NA COR PRETA, com

LETRAS DOURADAS, não sendo aceitas monografias com outro tipo de

encadernação. Deve conter os mesmos dados da capa original do trabalho.

Lombada: Conforme figura abaixo:

ANO TÍTULO FACULDADE

CAPA : Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte

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Page 19: Manual MIC

ordem: nome da instituição; título e subtítulo (se houver) e negrito); nome do autor;

local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; ano de depósito (da

entrega).

FOLHA DE ROSTO : Elemento obrigatório, na qual deverá constar o nome do

autor; título e subtítulo do trabalho; natureza apresentada no canto inferior direito e

como segue: "Monografia apresentada ao programa de Pós-Graduação Lato Sensu

da Faculdade (colocar nome da faculdade) como requisito parcial para obtenção

título de Especialista em (nome do curso); nome do Orientador(a); nas últimas

linhas da folha de rosto colocar o local e ano, centralizados na página.

FICHA CATALOGRÁFICA : No verso da folha de rosto, conforme o Código de

catalogação Anglo-americano vigente (ver modelo anexo A).

ERRATA : Elemento que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído

pela referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto conforme abaixo:

ERRATAFolha Linha Onde se lê Leia-se32 3 Publiacao publicação

FOLHA DE APROVAÇÃO : Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de

rosto, constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se

houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de

concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da

banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e

assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são colocadas após a

aprovação do trabalho.

DEDICATÓRIA(S) : Elemento opcional, colocado após a folha de aprovação, com

seu texto no final da página à direita e alinhamento justificado à direita (NÃO

APARECE A PALAVRA “DEDICATÓRIA”);

AGRADECIMENTO(S) : Elemento opcional colocado após a página da(s)

dedicatória(s) com seu texto no final da página à direita e alinhamento justificado à

direita.

EPÍGRAFE: Elemento opcional, colocado após a páginas do(s) agradecimento(s),

centralizado em itálico, entre aspas (“”), seguido do nome do autor (NÃO

APARECE A PALAVRA “EPÍGRAFE”).

RESUMO: Elemento obrigatório. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira

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Page 20: Manual MIC

pessoa do singular, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas,

iniciando com frase significativa sobre o tema abordado, seguido de informações

como o objetivo, a metodologia utilizado para realizar a pesquisa, breve

justificativa e as conclusões do documento. Deve ter 150 a 250 palavras em

parágrafo único.

Logo abaixo do texto, apresentam-se as palavras representantivas do conteúdo do

trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028, separadas

por pontos.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES : Elemento opcional, que deve ser elaborado de

acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome

específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário,

recomenda-se elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração.

LISTA DE TABELAS: Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem

apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,

acompanhado do respectivo número da página.

LISTA DE SIGLAS : Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das

abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria

para cada tipo.

LISTA DE SIMBOLOS: Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo

com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.

SUMÁRIO : Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s)

respectivos(s) número(s) da(s) página(s) com formatação exatamente igual como

aparece ao longo da apresentação do trabalho. Constarão no sumário somente as

páginas dos elementos textuais e pós-textuais.

2.2 Elementos textuais

Divide-se em três seções, sendo elas:

1 INTRODUÇÃO: Comporá a primeira seção do trabalho. Parte inicial do

texto, onde devem constar: considerações iniciais, justificativa da escolha do

tema, problematicação e perguntas de investigação, delimitação, objetivos

(geral e específicos), metodologia geral da pesquisa e estrutura do trabalho;

2 DESENVOLVIMENTO: Comporá a segunda seção do trabalho. Parte

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Page 21: Manual MIC

principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do

assunto. Nele você poderá: expor e demonstrar. O Desenvolvimento divide-se

em subseções devidamente numeradas sequencialmente, que variam em

função da abordagem do tema e do método;

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES: Será a última seção do

trabalho e deverá conter de 3 a 4 páginas dividindo-se entre: Considerações

Finais e Sugestões.

Apresenta a síntese pessoal do autor sobre o tema, as considerações

correspondentes ao problema (respondendo as perguntas de investigação) e

aos objetivos (geral e específicos). Deve analisar, discutir e demonstrar.

Porém, sem apresentar fatos novos, concluindo de forma breve, taxativa

(usa-se: considera-se; em consideração; considera-se que; finalmente; em

suma; em síntese).

Para isso é necessário retomar os aspectos da introdução e desenvolvimento

do trabalho. Deve-se considerar e comentar os conteúdos tralhados, fazendo

assim, o fechamento do trabalho, ou seja, APRESENTOU (introdução),

DISCUTIU (desenvolvimento) e CONSIDEROU (considerações finais),

seguido de sugestões para trabalhos futuros na mesma abordagem.

2.3 Elementos pós-textuais

Há um item obrigatório e três opcionais:

REFERÊNCIAS : Elemento obrigatório, deve ser elaborado conforme NBR

6023 Informação e documentação – Referências - Elaboração (2002). É a

relação de todas as fontes consultadas. Deve ser escrita em ordem alfabética.

Seu espacejamento é de 1 (simples) na referência em si e entre uma e outra é

de 2 x 1 (duas vezes um).

Devem ser apresentadas segundo a seguinte estrutura geral para obras

monográficas:

SOBRENOME [caixa alta], N. [Nome, apenas inicial(is)]. Título da Obra [em negrito ou itálico ou sublinhado]. Edição (da segunda em diante). Lugar de Publicação: Nome da Editora, (não aparece a palavra “editora”), Ano da Publicação.

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Page 22: Manual MIC

Quando utilizar uma publicação de uma revista:

SOBRENOME [caixa alta, do autor], N. [Nome, apenas inicial(is)]. Título do Artigo [sem negrito]. Nome da Revista [em negrito], Lugar de Publicação, volume número, fascículo número, páginas inicial – final do artigo, mês (ou equivalente), ano.

Quando utilizado material da internet:

SOBRENOME, N. [Nome, apenas inicial(is). Título do documento. Disponível em: <www.(endereço na web)>. Acesso em: [data].

Outras formas de fonte de pesquisa, podem ser encontrados em livros

específicos.

GLOSSÁRIO : Elemento opcional. Lista elaborada em ordem alfabética dos

termos característicos e específicos da pesquisa seguido de esclarecimentos;

APÊNDICE(S) : Elemento opcional. Os apêndices são identificados por letras

maiúsculas consecutivas, dois ponto e pelos respectivos títulos (APÊNDICE

A - [Título do anexo]. São materiais elaborados por você, que possam

colaborar na pesquisa. Devem estar indicados no desenvolvimento do

trabalho, demonstrando no momento da leitura, quando ir até o apêndice

referido;

ANEXO(S) : Elemento opcional. Os anexos são identificados por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos (ANEXO A -

[Título do anexo]). São materiais não elaborados por você, os quais

fundamentam, comprovam e ilustram o trabalho. Devem estar indicados no

desenvolvimento do trabalho, demonstrando no momento da leitura, quando

ir até o anexo referido.

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Page 23: Manual MIC

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

A Monografia deverá ser apresentada:

Em folha de formato : A4 (21 cm X 29,7 cm), branca, digitadas na cor preta,

com exceção das ilustrações;

Tipo de letras: Times New Roman tamanho 12 para o texto e 10 para citações de

mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas,

14 maiúscula e negrito nos dados da Instituição (capa) e para o título (da capa,

folha de rosto e folha de aprovação), 12 maiúscula e negrito no nome do autor

(capa, folha de rosto e folha de aprovação);

Entrada de parágrafo : Deve-se respeitar uma única medida em todas as entradas

de parágrafo, que corresponde a 1.25 cm;

Formatação de tópicos : Os tópicos devem iniciar igualmente na medida da

entrada de parágrafor, sendo que sua segunda linha deve alinhar-se abaixo a

primeira letra da frase superior, como exemplo abaixo:

- Tópicos: são itens elencados com anunciação de um caracter específico, que deve

ser respeitado em seu tipo e ordem de apresentação;

Margem : Apresentar as seguintes margens: Esquerda e superior 3 cm; direita e

inferior 2 cm, acrescentando 1,0 cm de medianiz (para encadernação);

Espacejamento : Textos em espaço duplo (2); citações com mais de três linhas,

referências, legendas das ilustrações e tabelas devem respeitar espaço simples (1);

Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os

sucede por dois espaços duplos (4,5cm);

Notas de Rodapé : Devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas

do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da

margem esquerda. São relativas a dados que não necessitem de ser expressos no

próprio corpo do trabalho. O uso excessivo de notas de rodapé pode, no entanto,

dificulta a leitura do documento;

Indicativo de seção: Em caso de divisão de Seção:

Na seqüência, a representação numérica precede seu título, alinhado à esquerda,

separado por um ponto entre eles (se houver) e espaço de caractere do título ou

do subtítulo não há ponto ou hífen. Exemplo:

1 TÍTULO DO SEÇÃO (Maiúsculo e negrito)

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Page 24: Manual MIC

1.1 Subtítulo (Minúsculo e negrito)

1.1.1 Item (Minúsculo e sem negrito)

1.1.1.1 Sub item (Minúsculo, sem negrito e com itálico)

IMPORTANTE: Não se recomenta excessivas divisões do trabalho e aconselha-se

que não abra uma subdivisão de título sem antes escrever algo sobre o referido

título anterior.

Títulos sem indicativos numérico : Errata, agradecimentos, lista de ilustrações,

lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumo, sumário, referências,

glossários, devem ser centralizados, tamanho 14, negrito, Caixa Alta;

Elementos sem títulos : Ficha catalográfica, folha de aprovação, dedicatória e

epígrafe;

Nunca deixe um título “sozinho ” ao final da página;

Paginação : Conta-se a partir da folha de rosto, porém não são numeradas. Só

aparece o número (algarismo indu-arábico), na primeira folha da parte textual (1

INTRODUÇÃO), no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. A

numeração é contínua e progressiva com fonte no tamanho 10, contando e

numerando também os elementos pós-textuais dando seguimento à do texto

principal.

Citações : É importante que você faça citações dos autores pesquisados,

conforme NBR 10520 Informação e documentação – Citações em documentos –

Apresentação (2002). Pode se apresentar na forma de indiretas (parafraseadas) ou

diretas (textos do autor na sua íntegra). Isto valoriza o conteúdo dando força ao

mesmo, servindo para corroborar as idéias desenvolvidas no texto. Deve-se

considerar, entretanto, que as citações diretas só devem ser feitas quando forem

realmente imprescindíveis para o bom entendimento do contexto abordado. O

nome do autor da citação deve vir após a citação, entre parênteses, seguido do ano

de publicação da obra, página (se for o caso).

Até três linhas, devem permanecer no corpo do texto entre aspas. Com mais

de três linhas, separar do texto por dois espaços duplos (antes e depois da citação)

respeitando um recuo de 4 cm da margem, com letra nº 10 e espaço 1,0 cm

(simples) (Ver exemplo 4 na página seguinte).

Toda citação deve conter o sobrenome do autor em letras Minúsculas se

fora dos parênteses e MAIÚSCULAS se dentro dos parênteses, data e página,

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Page 25: Manual MIC

conforme exemplo a seguir:

Segundo Silva (2003, p.44), “o fato garante que a história é verdadeira” ou:

“O fato garante que a história é verdadeira” (SILVA, 2003, p.44).

Caso se faça uso de mais de uma página do livro citado, usa-se (p.44-45).

Toda citação deve, OBRIGATORIAMENTE, constar nas referências seja ela

direta ou indireta; NUNCA se usa citação no RESUMO ou CONSIDERAÇÕES

FINAIS e SUGESTÕES.

O âmago de todo o trabalho monográfico é produzido por meio do

recolhimento da informação relevante e possível sobre um determinado assunto.

Para isso, é necessário relacionar cientificamente tudo o que é exposto, por meio

de uma correta fundamentação dos dados implicados, designadamente, expondo

citações e confrontando autores diversos.

Apontamentos de aulas, conferências etc., não têm admissibilidade

científica, caso não sejam publicadas e devidamente referenciadas. Na eventual

ausência de elementos comprovativos, os dados bibliográficos (ou outros) não

deverão ser utilizados como parte integrante do trabalho. Deve-se evitar

referenciar fontes cuja consulta seja difícil ou impossível, tais como comunicações

pessoais, eventos sem atas e documentos de circulação restrita ou temporária.

Caso se trate de uma citação direta ou da reconstrução pessoal e precisa de

uma determinada parte do texto original, as indicações serão acrescidas das

páginas consultadas (ver exemplos seguintes).

Exemplo 1: O primeiro autor a abordar este tema foi Aguilar (1967), num estudo

sobre as formas pelas quais os gestores obtêm informação relevante sobre os

eventos que acontecem no ambiente geral (externo) da empresa.

Exemplo 2: A investigação levada a cabo até hoje nesta área demonstra que a

importância, que a análise estratégica externa tem para as empresas, pode ser

inferida pela forma como as atividades de análise são integradas no processo de

planejamento estratégico (COSTA, 1997, p.3).

As citações retiradas do texto original poderão ser de dois tipos:

parafraseadas, ou diretas.

São parafraseadas, quando escreve-se a idéias do autor com suas

próprias palavras. Para este caso, deve-se colocaro o nome e ano da obra

do autor citado.

25

Page 26: Manual MIC

A citação direta consiste na transcrição fiel do texto do próprio autor,

neste caso, deve ser informado, além do autor e ano, também o número

da página de onde foi retirada a citação.

Sempre lembrando que caso apresentação da citação tenha número inferior a

três linhas de texto, aparecerá entre aspas no corpo do documento (Exemplo 3).

Exemplo 3: De fato, e conforme Costa (1997, p. 3) argumenta "[…] à medida que

as empresas crescem em tamanho e complexidade, as suas necessidades de

planejamento estratégico formal aumentam".

Exemplo 4: O conhecimento destes eventos permite aos gestores a identificação

das principais tendências na sua área de negócios, podendo orientar as ações das

suas empresas de forma consonante. Com base nos resultados deste estudo, Aguilar

(1967, p. 234) definiu análise estratégica externa como:

A recolha e análise de informação sobre eventos no ambiente empresarial externo, cujo conhecimento assistirá os gestores na sua tarefa de programar e conduzir o futuro da empresa, têm o objetivo de melhorar a qualidade, tendo-se em vista os padrões avaliativos aceitos. Mediante este fato, faz-se necessário elaborar projeto que viabilize o acesso as várias informações para posterior análise e emtão, propor novos perspectivas.

Quando se pretende citar um autor que foi inicialmente referido por outro – fonte

indireta - deverá utilizar-se os termos "apud".

Exemplo 5: De acordo com Jonatha (apud COSTA, 1997), a eficácia do

planejamento estratégico está diretamente relacionada com a capacidade de

análise estratégica externa.

Nos casos de inclusão ou de referência textual de uma obra com mais de três

autores, no corpo do texto a referência aparecerá da seguinte forma: Smith (et al,

1991) ou (SMITH et al, 1991).

É cada vez mais freqüente utilizar fontes de informação em forma digital ou na

internet. Deve-se, no entanto, ter em conta que muitos desses documentos são

temporários, e que o seu endereço muda freqüentemente, pelo que devem ser

evitados se existirem alternativas. Deve-se ter em conta também que muita

informação na internet corresponde a publicações pessoais, isto é, não passam por

um processo de revisão como as publicações escritas; a credibilidade a atribuir a

essa informação deve ser pois devidamente avaliada. Note-se que muitas vezes

não é necessário incluir as páginas citadas na bibliografia, necessitando sim,

26

Page 27: Manual MIC

quando se tem o autor, colocar Autor (sobrenome) e ano ou então, quando a única

informação é o título de uma reportagem: (TÍTULO, ano), sendo que o ano

referenciado é o ano que foi acessada a informação na internet podendo o

endereço dessas páginas ser dado no próprio texto (ver exemplo 9).

Exemplo 6: A UNIESC mantém um local de presença na Internet, (UNIESC,

2006) onde se pode encontrar todo o tipo de informações úteis.

Expressões que podem ser necessárias :

Expressão / abreviação

Significado

apud citado porcirca aproximadamente (para datas)cf. confira, compare, confrontecf. infra conferir em páginas ou linhas abaixo/adianecf. supra conferir págians ou linhas atráx/acimafig. figurae. g. (exempli gratia) por exemploex. exemplo(s)et al. (et alii) e outrosibid. (ibidem) da mesma obra e mesmo autor (conferidos imediatamente anterior)id. (idem) o mesmo autor ou a mesma obra (já referidos em nota imediantamene

anteriorv. o. ver o texto originalIn. emil. ilustração(ções)op. cit. na obra ou autor já citadoorg. organizado por, organizadors. l. (sine loco) sem local. indicar ausência do local da publicaçãos. n. (sine nomine) sem nome. indica desconhecimento do autor da obras. d. sem dataetc. e outrosn., nº númerop. página

Siglas : Apenas na primeira vez que aparece no texto, colocar por extenso,

seguido da sigla entre parênteses, como exemplo: Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). Nas vezes seguintes, somente a sigla. Deve-se inserí-la na

LISTA DE SIGLAS.

Alinhamento : Os textos deverão adotar a configuração gráfica de alinhamento

"justificado".

Número de laudas : Os trabalhos deverão ter um limite mínimo de 50 laudas,

excluindo-se da contagem as figuras, mapas, referências, apêndices e anexos.

Recomenda-se não ultrapassar muito 60 laudas;

Utilização de estilos gráficos : Deve-se também evitar a utilização de muitos estilos

27

Page 28: Manual MIC

gráficos diferentes no documento, tais como itálico, negrito, aspas, ou palavras

sublinhadas. É preferível adotar um estilo coerente e uniforme, sem que tal

prejudique a compreensão do texto. É aconselhável a aprendizagem das

características essenciais do processador de texto utilizado, o que facilita o

processo de escrita da Monografia. Os erros mais comuns e mais fáceis de evitar,

são os seguintes:

utilização do sinal menos -, em vez dos traços _ ou - . O comprimento

dos três é diferente e a sua utilização num texto obedece a regras precisas;

Conselhos úteis :

Um documento não se escreve de uma só vez;

Dê a ler a outras pessoas para ir melhorando o texto;

Um documento nunca fica completo, pelo que convém decidir quando

parar e considerar a última versão, a versão final.

REFERÊNCIAS

CENTURIÓN, D. Metodología de Investigación Social. Ciencias de la Educación – UAA. Assunción, enero, 2005. (apostila).

DEMO, P. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000.

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

__________. Como Elaborar Projeto de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, L. A. R. Manual da Monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo: Saraiva, 2000.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

UNIESC – Unidade de Educação a Distância e Especialização. Manual de Estilo de Elaboração de Monografia. Disponível em: www.uniesc.com.br. Acesso em: 01.09.2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação, trabalhos acadêmicos, apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

SAMPIERI, R. H.; FERÁNDEZ-Collado. C.; LUCIO, P. B. Metodología de la inestigación. 4. ed. México: McGrawHill, 2006.

28

Page 29: Manual MIC

KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. (23. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2996.

KESTRING, S.; KUHNEN, V. J. Teoria e prática da metodologia científica: Exemplos na área de administração de empresas. Blumenau: Nova Letra, 2004.

HUHNE, L. M. (org.). Metodologia Científica. Rio de Janeiro: Agir, 1992.

29

Page 30: Manual MIC

APÊNDICES

Apêndice A: Estrutura do projeto de pesquisa para monografia

30

Page 31: Manual MIC

FACULDADE DOM BOSCO – UNIESCMETODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃOProfª Msc Dóris Maria Daufenbach Goedert, Doutoranda

ALUNO: ________________________________________________________________ Turma: ________________________ Data. _____/_____/________TEMA: (0,5) TÍTULO: (1,0)

PROBLEMA : (1,0) OBJETIVO GERAL: (1,0) HIPÓTESE: (1,0)

Perguntas de Investigação: Objetivos Específicos Títulos para o DESENVOLVIMENTO TEÓRICO1 – (0,5) 1 - (0,5) 1 – (0,5)

2 – (0,5) 2 - (0,5) 2 - (0,5)

3 – (0,5) 3 - (0,5) 3 - (0,5)

Métodos e Técnicas que serão utilizados: (1,0)

31

Page 32: Manual MIC

Apêndice B: Modelo de apresentação da monografia (paginação original)

32

Page 33: Manual MIC

FACULDADE NOME DA FACULDADE

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO “Lato Sensu”

ESPECIALIZAÇÃO EM NOME DA ESPECIALIZAÇÃO

TÍTULO: SUBTÍTULO (se houver)

NOME ESPECIALIZANDO(A)

Cidade – UF (da Instituição)Ano (do depósito)

EXEMPLO DE CAPA

Page 34: Manual MIC

NOME ESPECIALIZANDO (A)

TÍTULO: SUBTÍTULO (se houver)

Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdade Nome da Faculdade, como requisito parcial para obtenção título de Especialista em Nome da Especialização.

Orientador(a): Nome da Orientador(a) (com titulação)

Cidade – UF (da Instituição)Ano (do depósito)

EXEMPLO DE FOLHA DE ROSTO

Page 35: Manual MIC

SOBRENOME, Nome (do aluno). Título (do trabalho em negrito): subtítulo (se houver e sem negrito) / Nome do aluno por extenso (nome e sobrenome) – ano. número de páginas.

Orientador(a):

Monografia (Especialização Lato Sensu acadêmica em nome da especialização) – Curso de Pós-Graduação em nome da especialização – SIGLA INSTITUIÇÃO, ano.

EXEMPLO DE FICHA CATALOGRÁFICA VERSO DA FOLHA DE ROSTO

Page 36: Manual MIC

NOME ESPECIALIZANDA

TÍTULO: SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título de

Especialista no Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em nome da especialização da

Faculdade nome da Faculdade.

Cidade (da Faculdade), ___ de _______________ de 200__

__________________________________________Prof. Dr. Isaías RégisCoordenador do Curso

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________Prof(a) (nome), Msc.

Orientador(a)

__________________________________________Prof.

___________________________________________Prof.

EXEMPLO DE PÁGINA DE APROVAÇÃO

Page 37: Manual MIC

Dedico à ....... .......... e ........ ......... que xxxxxxxx

sss ssss xxxxxx xxxxxxx xxxx xxxxxxxxxx

xxxxxxxx xxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx

xxxxxx xxx

EXEMPLO DE DEDICATÓRIA

Page 38: Manual MIC

AGRADECIMENTOS

À xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

Xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

X xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

Xx xxxxxxxxx;

X x xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

EXEMPLO DE AGRADECIMENTO(S)

Page 39: Manual MIC

“A carência de pensamentos é um hóspede inquietante que se

insinua por todo o lado no mundo de hoje”.

(Martin Heidegger)

EXEMPLO DE EPÍGRAFE

Page 40: Manual MIC

RESUMO

Aborda-se nesta pesquisa, o tema xxxx, delimitado para xxxxx. Tem-se como objetivo xxxxxxxxx. Justifica-se a pesquisa deste tema ao fato de xxxxxxx xxxxxxxxxx. Para tanto, usou-se de metodologia científica com métodos adequados, sendo xxxxxxxxx, xxxxxx, e xxxxxxx. Por fim, teve-se como resultados mais expressivos xxxxxxxxxxxxxxxx. (Este resumo deverá conter de 150 a 250 palavras).

Palavras-chave: Xxxxx. Xxxxxxx. Xxxxxxxxx.

EXEMPLO DE RESUMO

Page 41: Manual MIC

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 – (Título da

Ilustração) ........................................................................

x

Page 42: Manual MIC

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – (Título da

Tabela) .....................................................................................

x

Page 43: Manual MIC

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

Page 44: Manual MIC

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................

1.1 Justificativa do tema ....................................................................................

1.2 Problema de pesquisa

...................................................................................

1.2.1 Problema genérico........................................................................

1.2.2 Perguntas de investigação..............................................................

1.3 Objetivos .......................................................................................................

1.3.1 Objetivo geral.........................................................................................

1.3.2 Objetivos

Específicos..............................................................................

1.4 Metodologia científica da pesquisa...............................................................

1.5 Estrutura do trabalho .................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................

2.1 Título relacionado com objetivo específico 1 que atenderá a pergunta 1...

2.1.1

Xxxxxx...................................................................................................

2.1.1.1 Xxxxxxx xxxxxxxx ......................................................................

2.2 Título relacionado com objetivo específico 2 que atenderá a pergunta 2...

2.3 Título relacionado com objetivo específico 3 que atenderá a pergunta 3...

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES ..................................................

3.1 Considerações finais ....................................................................................

3.2 Sugestões........................................................................................................

REFERÊNCIAS .....................................................................................................

APÊNDICE(S)........................................................................................................

Apêndice A –

Xxxxxxxx.......................................................................................

ANEXO(S)...............................................................................................................

EXEMPLO DE SUMÁRIO

Page 45: Manual MIC

Anexo A -

Xxxxxxx..............................................................................................

11

Page 46: Manual MIC

1 INTRODUÇÃO

TEXTO contento as considerações iniciais.

1.1 Justificativa do tema

Compreende-se de extrema importância a realização desta pesquisa, devido ao

xxxxxxxxxxxxxx Frenzel (1993) afirma que o desempenho das xxxxxxx xxxxxxxx.

1.2 Problema de pesquisa

(Problematização)

1.2.1 Problema genérico

O problema da pesquisa.

1.2.2 Perguntas de investigação

Neste sentido, as perguntas de investigação que direcionaram o presente estudo

foram:

1. Primeira pergunta de investação;

2. Segunda pergunta de investigação;

3.Terceira pergunta de investigação.

11

Page 47: Manual MIC

(devem haver 3 ou 4 perguntas)

1.3 Objetivos

A pesquisa buscou identificar os seguintes objetivos: geral e específicos.

1.3.1 Objetivo geral

Nesta pesquisa o objetivo geral é xxxxxx.

1.3.2 Objetivos específicos

Uma ação que atende a pergunta de investigação 1;

Uma ação que atende a pergunta de investigação 2;

Uma ação que atende a pergunta de investigação 3;

(Neste caso, para esta pesquisa, não objetivar ações que se fazem pesquisa de

campo, veja exemplos de verbos apropriados no 1.8.2)

1.4 Metodologia científica da pesquisa

Definir e fundamentar todas as técnicas utilizadas.

1.5 Estrutura do trabalho

O trabalho está organizado em três seções, sendo a introdução, o

12

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desenvolvimento e as considerações finais e sugestões.

Na introdução, apresenta-se xxxx xxxx xxx.

Na segunda seção, o desenvolvimento, relata-se xxxx xxxxx. Ainda nesta seção

xxxxxxxxx.

Na terceira e última seção, considerações finais e sugestões, estão tecidas as

falas finais deste(a) autor(a) em resposta a pesquisa elaborada no tema xxx, onde

percebeu-se que xxxx.

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2 DESENVOLVIMENTO

Faz-se nesta seção, uma abordagem sobre xxxxx. Apresentando questões

teóricas atuais consideradas relevantes para o estudo que enfoca como tema principal

xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx.

2.1 Título que aborde o assunto informado no objetivo específico 1 que atenderá a

pergunta 1

Xxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xx...

2.1.1 xxxxxxx xxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxx

2.2 Título que aborde o assunto informado no objetivo específico 2 que atenderá a pergunta 2

Xxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xx...

2.3 Título que aborde o assunto informado no objetivo específico 3 que atenderá a pergunta 2

Xxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xx...

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES

Texto com pequena introdução anunciando o tema, objetivo e problema de

forma textual.

3.1 Considerações finais

Em resposta ao problema elaborado neste tema, considera-se responder as

perguntas elaborada na seção 1 (introdução), no item 1.2 (problema);

Considera-se, com estas colocações, que o objetivo geral desta pesquisa foi ou

não alcançado, visto que discorrer sobre os resultados alcançados.

Em partes, conclui-se que, quanto ao objetivo concluir cada objetivo específico.

3.2 Sugestões

Durante o desenvolvimento da pesquisa, percebeu-se que registrar tópicos que

mereçam ficar como sugestões. Em vistude dos mesmo, ficam como sugestões:

Xxxx;

Xxx;

Xxx.

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REFERÊNCIAS

Xxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx XxxxxxxxxxxxxX

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxx xx xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxx x

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