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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS FESO CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS UNIFESO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO SUPERVISÃO DA MONOGRAFIA JURÍDICA MANUAL DE PROJETO E MONOGRAFIA JURÍDICA Atualizado de acordo com a NBR 1474:2011 Coordenação: Pedro Curvello Saavedra Avzaradel Equipe: Profª. Maria da Conceição Monteiro de Magalhães Prof. Marcos Fonseca da Rocha Prof. Pedro Curvello Saavedra Avzaradel Teresópolis RJ 2012

Manual Monografia Curso Direito Unifeso

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Manual para formatação de monografia

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS – FESO CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

SUPERVISÃO DA MONOGRAFIA JURÍDICA

MANUAL DE PROJETO E MONOGRAFIA JURÍDICA Atualizado de acordo com a NBR 1474:2011

Coordenação: Pedro Curvello Saavedra Avzaradel Equipe: Profª. Maria da Conceição Monteiro de Magalhães Prof. Marcos Fonseca da Rocha Prof. Pedro Curvello Saavedra Avzaradel

Teresópolis – RJ 2012

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 04 2 PROJETO DE PESQUISA ........................................................................ 06 2.1 ELEMENTOS DE UM PROJETO DE PESQUISA .............................. 06 2.1.1 Introdução .......................................................................................... 06 2.1.2 Justificativa ........................................................................................ 07 2.1.3 Revisão bibliográfica ......................................................................... 07 2.1.4 Objetivos ............................................................................................. 08 2.1.5 Metodologia ........................................................................................ 08 2.1.6 Cronograma ....................................................................................... 08 2.1.7 Produtos ............................................................................................. 09 3 DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...................................... 09 3.1 ELEMENTO EXTERNO .......................................................................... 09 3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................... 09 3.2.1 Folha de rosto (obrigatório) .............................................................. 10 3.2.2 Errata (opcional) ................................................................................ 10 3.2.3 Folha de aprovação (obrigatório) ..................................................... 10 3.2.4 Dedicatória e agradecimentos (opcionais) ...................................... 11 3.2.5 Epígrafe (opcional) ............................................................................ 11 3.2.6 Resumos em língua vernácula (obrigatório) e em língua Estrangeira obrigatório).............................................................................

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3.2.7 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) ......................................... 12 3.2.8 Sumário (obrigatório) ........................................................................ 12 3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS ....................................................................... 13 3.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................ 13 3.4.1 Referências ........................................................................... .............. 14 3.4.2 Apêndices ........................................................................................... 14 3.4.3 Anexos ................................................................................................ 14 4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ................................................ 15 4.1 FORMATO .............................................................................................. 15 4.2 MARGENS .............................................................................................. 15 4.3 ESPAÇAMENTO .................................................................................... 16 4.4 PAGINAÇÃO .......................................................................................... 16 4.5 CITAÇÕES ............................................................................................. 17 4.5.1 Repetição de referências nas citações ........................................... 18 4.5.1.1 Idem (mesmo autor), ibidem (mesma obra)................................. 18 4.5.1.2 Loc. cit. (loco citato)....................................................................... 19 4.5.1.3 Op. cit. (opere citato) .................................................................... 19 4.5.1.4 Apud (citado por) ............................................................................ 19 4.5.1.5 Confira ou Confronte (c.f) .............................................................. 20 5 PADRONIZAÇÃO DAS REFERÊNCIAS .................................................. 20 5.1 IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIA .......................................................... 21 5.2 MODELOS DE ACORDO COM A NBR 6023 ....................................... 22 5.2.1 Monografia no todo ........................................................................... 22 5.2.2 Capítulo, fragmento ........................................................................... 23

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5.2.3 Publicação periódica ......................................................................... 23 5.2.4 Artigo ou matéria de jornal ............................................................... 24 5.2.5 Trabalho apresentado em evento ..................................................... 24 5.2.6 Legislação .......................................................................................... 25 5.2.7 Jurisprudência .................................................................................. 26 ANEXO A ................................................................................................... 27 APÊNDICE A– Ficha de acompanhamento de orientação ......................... 28 APÊNDICE B – Capa .................................................................................... 29 APÊNDICE C – Folha de rosto ..................................................................... 30 APÊNDICE D – Folha de aprovação ............................................................ 31 APÊNDICE E – Dedicatória e agradecimentos ............................................ 32 APÊNDICE F – Epígrafe ............................................................................... 33 APÊNDICE G – Resumo .............................................................................. 34 APÊNDICE H – Sumário ............................................................................... 35 APÊNDICE I – Referências ......................................................................... 36

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1 INTRODUÇÃO

Com a instituição da Resolução n. 9 da Câmara de Educação Superior do

Conselho Nacional de Educação (CNE/CES), de 29 de setembro de 2004, ficou

estabelecido no art. 10 que “O Trabalho de Curso é componente curricular

obrigatório”, nos cursos de graduação em Direito, onde o estudante fará a

apresentação de um trabalho de conclusão de curso (TCC), a ser definido pelas

Instituições de Ensino Superior.

Optou o curso de Direito do UNIFESO por adotar o TCC na forma de

elaboração e defesa de monografia jurídica perante banca examinadora. Para tanto,

determinou-se que o graduando deverá desenvolver e apresentar uma pesquisa

monográfica diante da banca avaliadora, processo no qual será acompanhado por

um professor orientador.

O propósito, com certeza, é despertar no estudante em formação o

desenvolvimento de sua intelectualidade, levando-o a ampliar o seu conhecimento,

capacidade de pesquisa jurídica e comprovar que o estudo sistematizado,

organizado e disciplinado, poderá encaminhá-lo a fazer parte do seleto grupo de

profissionais bem preparados para os desafios da carreira. Para que haja a

concretização do trabalho de conclusão de curso é preciso seguir as boas práticas,

cujas regras são determinantes para um bom trabalho.

Nesse sentido, o Manual de Projeto e Monografia do Curso de Graduação em

Direito do UNIFESO se propõe a ser uma ferramenta de utilidade prática com o

propósito de contribuir para o desenvolvimento e enriquecimento da pesquisa

monográfica.

Conforme o artigo 1º da Regulamentação do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC), este consiste numa atividade curricular “obrigatória do processo de ensino

aprendizagem dos cursos de graduação, definida e caracterizada como

elaboração e formulação de um produto final de demonstração da capacidade

e da competência do formando na área de sua formação, razão de seu caráter

individual”1.

De acordo com o parágrafo 6º do artigo 1º do mesmo documento institucional,

o TCC deve ser feito “de acordo com as normas técnicas adotadas

1 UNIFESO. Conselho de Administração Superior (CAS). Resolução CAS n. 12 / 10. Dispõe sobre o

Regulamento Geral do Trabalho de Conclusão de Curso. Teresópolis: UNIFESO, 2010.

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oficialmente pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, atendidas

as especificidades de cada área”.

Nessa direção, o presente manual traduz um esforço para possibilitar uma

melhor compreensão das normas da ABNT sobre elaboração de trabalhos

científicos, especificamente dos trabalhos de conclusão dos discentes do Curso de

Direito. Baseado nas normas da referida associação, este manual deverá ser de

conhecimento, consulta e uso obrigatórios por parte dos estudantes que venham

a elaborar seus trabalhos de conclusão de curso e pretendam defendê-los.

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2 PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é sempre o início de um trabalho científico. Por essa

razão, devem-se levar em conta três regras básicas: deve ser claro, preciso e

exaustivo.

A clareza está diretamente subordinada à noção de que se escreve para os

outros e que aquilo que se pretende escrever não é uma obra imaginária, mas sim

de análise, de reflexão, que fornecerá ao leitor um instrumento de referências e

citações, questionamentos objetivos a serem realizados, problematizações e

conclusões.

É muito comum ver o estudante que está iniciando a sua monografia lançar-

se avidamente à procura de informação bibliográfica, sem se ater aos primeiros

passos que devem acompanhar uma pesquisa.

Normalmente procura-se acumular conteúdo com o propósito de obter

informações que possam indicar direções a serem exploradas posteriormente. Essa

atitude pode provocar sérios problemas de perda de tempo, haja vista que pequenos

detalhes aparentemente insignificantes podem levar a um enorme e infrutífero

trabalho.

Portanto, para que a pesquisa possa se desenvolver com eficiência é preciso

que haja organização, tendo o cuidado de anotar a bibliografia corretamente, sem

omissões, pois do contrário, o descuido pode obrigá-lo a retornar ao ponto de

partida.2

O exemplo a seguir realça o ponto inicial de um trabalho, seja ele acadêmico

ou não, tudo tem um começo. O dramaturgo italiano Dario3 assim se exprime: “se

vou escrever uma peça, penso nela primeiro como arquiteto (...)”. Nenhum arquiteto

levanta um prédio sem lhe fazer a planta; não se instala uma empresa sem um

projeto; não se ministram aulas sem prepará-las; nenhum diretor roda um filme sem

roteiro4.

Se um estudante pensou, por exemplo, em elaborar uma pesquisa sobre “a

importância do voto no Brasil”, há que observar que o tema é por demais amplo e

ainda está no campo das idéias. Mas, apesar de ser bem amplo, já é uma proposta.

2LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. São Paulo: RT, 2003.

3 Publicado na Folha de São Paulo em 27 de dez. 1997.

4 HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no Curso de Direito. São Paulo:

Atlas, 2004.

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Porém, é preciso ser mais detalhista sobre o tema escolhido, fazer um “recorte”.

Por isso, é melhor examinar algum caso específico, como por exemplo, “a

importância do voto feminino no Brasil”. Neste caso, é melhor questionar: quando

ocorreu o fato? Em que época o fato se deu? Que enfoque utilizar? (sociológico,

psicológico, penal, civil etc). No caso presente o exame se dará sobre uma situação

verificável por meio de pesquisa bibliográfica.

Vale lembrar que o projeto deve seguir as normas de formatação

previstas neste manual.

2.1 ELEMENTOS DO PROJETO DE PESQUISA

Como visto acima, a principal função do projeto de pesquisa é definir com

exatidão aquilo que será pesquisado e qual será o caminho a ser percorrido na

realização do trabalho. Em função disto, o projeto de pesquisa possui uma estrutura

determinada, de utilização obrigatória, em conformidade ao regramento disposto na

ABNT NBR 15287 de 2005,

Na realização do projeto, o aluno criará, com a devida orientação acadêmica,

o itinerário a ser seguido, evitando leituras perdidas e aumentando as chances de

construir um trabalho acadêmico de excelência. São elementos do projeto de

monografia: introdução, justificativa, revisão bibliográfica (ou referencial teórico),

objetivos, metodologia, cronograma e produtos finais.

2.1.1 Introdução

A introdução é a parte do projeto em se apresenta o tema e que deve

despertar no leitor o interesse pelo problema a ser pesquisado. Por isso, deve expor

de forma sintética os objetivos do trabalho, o que será pesquisado e a relevância do

assunto a ser pesquisado. Veja-se, a título de exemplo, o seguinte trecho:

“A violência social teve nas últimas duas décadas grande impacto nas grandes cidades brasileiras. Pretendemos pesquisar seus efeitos (crescimento da segurança privada, políticas públicas de segurança e ação efetiva das polícias) com vistas a melhor compreender e desenvolver a política de apoio e atuação dos policiais e das comunidades em áreas de grande incidência de violência”.

A introdução deve ser capaz de permitir ao leitor uma visão geral sobre o trabalho.

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2.1.2 Justificativa

A justificativa da pesquisa a ser realizada deve expor a questão, o problema

(ex: o aumento da violência social, mencionando alguns dos estudos já realizados

sobre o assunto). Nesta parte, devem-se enunciar as perguntas significativas para

responder ao problema / questão da pesquisa (fatores de incidência). Igualmente,

deve esclarecer o significado jurídico e/ou social e/ou político, interesse ou

relevância teórica da pesquisa.

Pode-se justificar uma pesquisa em razão da atualidade do objeto, da

ausência de estudos específicos sobre o tema ou mesmo da divergência doutrinária

sobre ele existente, sempre deixando claro qual será sua contribuição a ser dada

pela pesquisa. Aqui também podem ser apresentadas perguntas, questionamentos

que deverão ser respondidos no curso da monografia.

2.1.3 Revisão bibliográfica ou referencial teórico

A revisão bibliográfica é a parte do projeto em que devem ser apresentados

os conceitos e resultados dos autores lidos e dos dados disponíveis, com a

exposição de críticas e desenvolvimento dos conceitos relevantes, deixando claro

quais são as diferenças existentes.

Devem ser selecionados os conceitos ou variáveis de análise, os indicadores

que serão utilizados e indicando os dados, evidências que seriam necessários para

responder às perguntas, evitando-se a chamada “sopa de entulho de citações”.

Nesta parte também deve ser apresentada a pesquisa jurisprudencial e de

artigos de periódicos, sempre que couber no escopo da pesquisa.

2.1.4 Objetivos

A pesquisa pode ter objetivos gerais e específicos. Os objetivos principais

estão ligados à compreensão do tema escolhido e à principal meta do trabalho. Por

sua vez, os objetivos específicos dizem respeito a aspectos pontuais e necessários

da pesquisa para se chegar ao objetivo geral.

Via de regra, os objetivos são expressos em ações, verbos tais como:

identificar, analisar, mapear, estudar, compreender, aferir, etc..

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2.1.5 Metodologia

A metodologia traz os procedimentos a serem utilizados para concretizar os

objetivos da pesquisa. Defini-los com clareza é fundamental para a execução de um

bom trabalho.

É a parte do projeto em que devem ser descritos os métodos da pesquisa (ex.

indutivo, dedutivo); os indicadores dos conceitos ou variáveis (ex. relatórios,

sensos); a forma de levantamento dos dados (textos, censos, entrevista aberta,

observação, pesquisa legislativa, doutrinária, jurisprudencial; se for o caso; a forma

de codificação e tabulação; e a forma da análise dos dados.

Pode trazer ainda a estruturação da pesquisa em capítulos, explicando a

finalidade de cada um deles.

2.1.6 Cronograma

O cronograma bem feito e realista é essencial para que se possa fazer o

melhor trabalho possível de acordo com o tempo objetivamente disponível por cada

aluno. Deve descrever as etapas de desenvolvimento do projeto, associando o

tempo que cada etapa irá tomar, possibilitando um controle por parte do aluno e do

orientador.

Isto evita que o aluno fique meses no primeiro capítulo e tenha que fazer

outros três em poucas semanas, às vezes dias, prejudicando a qualidade do

trabalho. Não se pode esquecer que, além do tempo para o trabalho de

campo,quando for o caso, para análise dos dados, deve-se dispor de tempo para a

realização do relatório.

2.1.7 Produtos

O principal e indispensável produto é a Monografia Jurídica a ser elaborada.

Todavia, outros produtos interessantes podem resultar da mesma pesquisa, como,

por exemplo, um relatório (para os 50% ou a pedido do orientador), artigo científico,

apresentação em congressos, artigos de divulgação jornalística, palestras, vídeo,

exposição fotográfica, etc.

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3 DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Após o devido planejamento da pesquisa a ser realizada por meio da

elaboração do projeto, passaremos a ver como organizar e formatar o trabalho de

conclusão de curso (TCC).

3.1 ELEMENTO EXTERNO

O elemento externo é a capa do trabalho. Conforme definição da ABNT

(NBR 15287:2005), a capa é a “proteção externa do trabalho sobre a qual se

imprimem as informações indispensáveis à sua identificação”, não sendo numerada

e nem contada.

Trata-se de elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na

seguinte ordem:

a) nome da instituição; b) nome do autor; c) título; d) subtítulo se houver; e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; f) ano de depósito (da entrega).

3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Conforme a ABNT (NBR 6022:2003), os elementos pré-textuais são aqueles

que “antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização

do trabalho”. Podemos citar como elementos pré-textuais a folha de rosto, a errata, a

folha de aprovação, a dedicatória, os agradecimentos, o resumo, a lista de siglas e o

sumário.

Os títulos desses elementos não são numerados, mas são contados para

efeitos da numeração posterior, não possuem indicativo numérico - (ex. lista de

siglas, resumo, sumário) e devem ser centralizados.

3.2.1 Folha de rosto

De acordo com a definição da ABNT (NBR 15287:2005), é a folha que contém

os elementos essenciais à identificação do trabalho. Não é numerada, mas é

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contada para efeitos da numeração posterior, sendo elemento obrigatório e que

deve estar conforme as seguintes especificações:

a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho; b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; c) subtítulo: se houver, precedido de dois-pontos; d) natureza (trabalho de conclusão de curso, objetivo (requuisito para conclusão do curso de bacharelado em Direito; nome da Instituição a que é submetido; e) nome do orientador e, se houver, do co-orientador; f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; g) ano de depósito (da entrega).

3.2.2 Errata

Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto. Não é

numerada, mas é contada para efeitos da numeração posterior. Constituída pela

referência do trabalho e pelo texto da errata, deve estar disposta da seguinte

maneira:

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

43 19 Jurisdição Jurisdicional

3.2.3 Folha de aprovação

Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo

“nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza,

objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de

aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e

instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas dos membros

componentes da banca examinadora são colocadas após a aprovação do trabalho”.

Não é numerada, mas é contada para efeitos da numeração posterior.

3.2.4 Dedicatória(s) e agradecimento(s)

A dedicatória, de acordo com a NBR 14724:2011, consiste num texto

opcional, colocado após a folha de aprovação, “em que o autor presta uma

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homenagem ou dedica seu trabalho”.

Já o agradecimento, conforme a mesma norma é elemento opcional,

colocado após a dedicatória, consistindo no “texto em que o autor faz

agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de forma relevante para a

realização do trabalho.

Tanto a dedicatória como os agradecimentos não são numerados, mas são

contados para efeitos da numeração posterior, podendo ser dispostos em uma

mesma página.

3.2.5 Epígrafe

Elemento opcional colocado após os agradecimentos. Pode também ser

utilizada nas folhas de abertura dos capítulos. Não é numerada, mas é contada para

efeitos da numeração posterior.

3.2.6 Resumo em língua vernácula e em língua estrangeira

Segundo a NBR 14724:2011, o resumo é a “apresentação concisa dos pontos

relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das

conclusões do trabalho”.

O resumo em língua vernácula é elemento obrigatório, constituído de uma

sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de

tópicos, com extensão entre 150 e 500 palavras (NBR 6028:2003), seguido, logo

abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-

chave. Deve ser feito com espaçamento simples entre as linhas, com

alinhamento justificado e em um único parágrafo.

Nos termos da ABNT (NBR 6028:2003), “o resumo deve ressaltar o objetivo, o

método, os resultados e as conclusões do documento” e “a primeira frase deve ser

significativa, explicando o tema principal” abordado.

Por sua vez, o resumo em língua estrangeira internacionalmente conhecida

é obrigatório, devendo representar a tradução cuidadosa da versão em língua

portuguesa, contendo as mesmas palavras-chave, devidamente traduzidas.

Tanto o resumo em língua vernácula como o em língua estrangeira não são

ALOS
Nota
De acordo com a ABNT, a epígrafe é um "elemento opcional, onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho". Tendo em conta que a epígrafe é uma citação que inspira a obra ou capítulo, é uma espécie de introdução ao texto (aparecendo no início do capítulo) e um ponto de transição entre elementos pré-textuais e textuais. Não se deve colocar o título "epígrafe" no topo da página, e a citação normalmente vai no final da folha, em itálico e entre aspas, com fonte de tamanho 12. O alinhamento deve ser justificado, com recuo de 7,5 cm à esquerda, e espaço 1,5 entre linhas. O autor da citação dever estar alinhado à direita, entre parênteses.
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numerados, mas são contados para efeitos da numeração posterior, podendo ser

dispostos em uma mesma página.

3.2.7 Lista de abreviaturas e siglas

De acordo com a ABNT (NBR 14724:2011), a lista de abreviaturas e siglas é

um elemento opcional e consiste na “relação alfabética das abreviaturas e siglas

utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes por

extenso”. Veja o exemplo abaixo:

CRFB/88 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

MMA Ministério do Meio Ambiente

ONU Organização das Nações Unidas

Segundo a ABNT (NBR 6022:2003), “quando aparecem pela primeira vez no

texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplo: Organização das Nações Unidas (ONU). Esta lista não é numerada, mas é

contada para efeitos da numeração posterior.

3.2.8 Sumário

O sumário é um elemento obrigatório, e suas divisões são acompanhadas

do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s). A página com o sumário não é

numerada, mas é contada para efeitos da numeração posterior.

O sumário trata da “enumeração das principais divisões, seções e outras

partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede”

(NBR 6027, 2003). “Os elementos pré-textuais não devem constar do sumário”, que

deve ser o último elemento desta categoria” (Idem).

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção Quaternária

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3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS

De acordo com a NBR 14274:2011, o elemento textual é “a parte em que é

exposto o conteúdo do trabalho”. A mesma norma explica que “o texto é composto

de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua

elaboração do desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e de

uma parte conclusiva”.

Neste ponto começa a numeração das páginas, devendo a primeira da

introdução ser numerada considerando a contagem das páginas com os elementos

pré-textuais. Por esta razão é que a primeira folha da introdução nunca é numerada

com o número 1.

De acordo com a ABNT (NBR 15287:2005), o número indicativo da seção

(capítulo) deverá ser “alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele

separado por um espaço”.

O Trabalho de conclusão de curso deve ser digitado na cor preta. Os

elementos textuais e os pós-textuais devem ser impressos no anverso (frente)

e verso das folhas, de acordo a recomendação da NBR 14724 de 2011.

3.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais, segundo a NBR 14274:2011, são a parte que

sucede o texto e complementa o trabalho (Ex. Referências, Anexos, etc.).

Os elementos textuais e os pós-textuais devem ser impressos no

anverso (frente) e verso das folhas. Podemos citar como exemplo de elementos

pós-textuais as referências, os apêndices e os anexos.

Os títulos desses elementos não possuem indicativo numérico e devem ser

centralizados.

3.4.1 Referências

São item obrigatório e devem vir imediatamente após a conclusão e antes

dos apêndices e/ou anexos. Devem ser apresentados os autores citados ao longo

do trabalho e aqueles consultados no todo ou em parte, sendo requisito servir de

base teórica para a consecução do trabalho apresentado.

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As referências devem seguir uma ordenação sem numeração das obras

citadas, mas respeitando a ordem alfabética. Havendo duas obras do mesmo autor,

deve-se citá-las da mais antiga para a mais recente, conforme modelo da página 30.

Já as páginas continuam a numeração que começa na introdução.

3.4.2 Apêndice(s) (opcional)

Conforme definição da ABNT (NBR 6022:2003) trata-se de “texto ou

documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem

prejuízo da unidade nuclear do trabalho”.

Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas após a

palavra apêndice, travessão e pelos respectivos títulos. As páginas continuam a

numeração que começa na introdução.

Exemplo:

APÊNDICE A – Tabela com dados do questionário

APÊNDICE B – Tabela com resultado dos julgados utilizados

3.4.3 Anexo(s) (Opcional)

Elemento opcional. Conforme definição da ABNT (NBR 6022:2003) consiste

em “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,

comprovação e ilustração”.

Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas após a

palavra anexo, travessão e pelos respectivos títulos. As páginas continuam a

numeração que começa na introdução.

Exemplo:

ANEXO – A - Decisão Judicial proferida nos autos do RESP 2345678

ANEXO – B - Projeto de Lei n. 171/1999

4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

As regras a seguir dizem respeito à formatação do texto, à paginação, às

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citações e ao espaçamento que devem ser observados na elaboração do Trabalho

de Conclusão de Curso.

4.1 FORMATO

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,9 cm x

29,7 cm). Os elementos textuais e os pós-textuais devem ser impressos no

anverso (frente) e verso das folhas.

Deverá ser utilizada a fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para

o texto, inclusive para capa e demais elementos pré-textuais, e Arial ou Times

New Roman, tamanho 10 para citações longas e notas de rodapé.

Os títulos de seções (capítulos) e subseções (divisões do capítulo) devem ser

identificados com algarismos arábicos (ex. 1, 2, 3 etc.) e alinhados à esquerda.

Já os títulos dos elementos pré-textuais (ex: Capa, Sumário; Resumo; etc.) e

pós-textuais (Referências, Anexos, Apêndices, etc.) devem ter o alinhamento

centralizado e não devem ter identificação numérica.

4.2 MARGEM

As páginas do anverso devem apresentar margens com a seguinte

formatação:

Direita e inferior = 2 cm Esquerda e superior = 3 cm

Já as páginas do verso devem apresentar margens com a seguinte

formatação:

Direita e superior = 3 cm Esquerda e inferior = 2 cm

4.3 ESPAÇAMENTO

Em regra, o texto deve ser digitado ou datilografado com 1,5 de

espaçamento entrelinhas. O espaçamento entre os parágrafos será apenas

aquele existente entre as linhas, sem qualquer outro espaço adicional. O

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parágrafo será identificado por uma tabulação de 1,25 cm, que pode ser configurada

no editor de texto (ex. Word) utilizando o seguinte caminho: formatar -->

espaçamento especial -–> primeira linha.

Exceções:

As citações longas (com mais de três linhas), as notas, as referências e

os resumos devem ser digitados ou datilografados com espaçamento simples.

Essas citações devem ser separadas do parágrafo imediatamente acima por um

espaçamento de 1,5 (bastando pressionar uma vez a tecla „enter)‟ e do parágrafo

seguinte por dois espaçamentos simples de 1,0.

Conforme a NBR 14724/11, os títulos de seções (capítulos) e subseções

(divisões do capítulo) devem ser separados do texto que os antecede e os sucede

por um espaçamento entre linhas de 1,5.

Ainda, de acordo com a mesma norma, “as referências ao final do projeto

devem ser separadas entre si por dois espaços simples” (1,0), deixando-se um

espaço simples em branco (NBR 14724/11) entre elas.

4.4 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

sequencialmente. Contudo, a numeração somente será colocada, a partir da

primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismos arábicos, no canto

superior direito do anverso (frente) da folha (NBR 15287:2005).

Para conseguir tal paginação, procure no seu editor de texto (ex. Word) inserir

uma “quebra de texto” ou “quebra de seção”. Após, insira a numeração no canto

direito superior a partir da quebra e configure a numeração para começar no número

correto, levando em conta a contagem desde a folha de rosto.

Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira

contínua e sua paginação deve dar seguimento a do texto principal. As páginas com

as referências bibliográficas também são numeradas.

4.5 CITAÇÕES

Segundo a NBR 14724:2011, citações são menções, no texto, de informações

Page 18: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

18

extraídas de outras fontes (livros, revistas, jornais, portais na rede mundial de

computadores, decisões judiciais, leis, decretos, resoluções, etc.).

Conforme a NBR 10520:2002, podem ser:

- Diretas: quando transcrevem parte da obra do autor consultado. Por essa razão, também são chamadas de citações textuais. - Indiretas: quando se elabora um “texto baseado na obra do autor consultado”. Por esse motivo, também são chamadas de „livres‟. - Citações de citações – “citação direta ou indireta de um texto ao qual não se teve acesso ao original”.

Toda informação utilizada, de forma direta (transcrita) ou indireta deve

ser citada, para que seja possível identificar a fonte da informação. As citações com

até 3 linhas devem ser incorporadas ao texto entre aspas duplas (“...”).

Já as citações com mais de 3 linhas devem ser destacadas do corpo do

texto, sem aspas, com fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 10,

espaçamento simples e recuo de 4 cm em relação à margem esquerda (NBR

10520:2002).

Eventuais supressões do texto citado deverão ser identificadas entre

colchetes. Ex. “[.....], trecho citado”.

Os destaques feitos no texto pelo autor citado devem ser identificados no

final da citação com a expressão „grifos no original‟ entre parênteses no final da

citação.

Caso seja grifado trecho originalmente sem grifos, deverá constar a

expressão ‘grifou-se’ ou ‘grifo nosso’ entre parênteses no final da citação (NBR

10520:2002).

As traduções de trechos citados cujo original (obra lida) esteja em outra

língua devem ser identificadas com a expressão „tradução nossa‟ entre parênteses

no final da citação, conforme a NBR 10520:2002. Convém, na nota de rodapé

correspondente, colocar a redação do trecho traduzido no original.

Para formatar as citações com mais de 3 linhas basta selecionar o trecho

citado com o mouse, clicar sobre ele com o botão direito e na opção parágrafo,

configurando o tamanho da fonte, o espaçamento simples e o recuo de 4cm da

margem esquerda.

Toda e qualquer citação direta deve trazer a referência - dados da obra da

e página (s) onde consta(m) o trecho citado - através da inserção de notas de

rodapé, que devem ter uma única numeração sequencial com algarismos

Page 19: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

19

arábicos.

Da mesma forma, qualquer citação indireta deve trazer a referência

(dados da obra e página(s) com base na qual se escreveu determinado trecho)

através da inserção de notas de rodapé.

Para conseguir inserir uma nota de rodapé procure a seção inserir ou a seção

referências (conforme o editor de texto) e selecione a opção inserir nota de rodapé

ou referências, conforme o seu editor de texto.

4.5.1 Repetição de Referências nas citações

A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa na nota de

rodapé. Conforme a NBR 10520:2002, as citações já feitas anteriormente na

mesma página, devem vir descritas de forma sintética.

4.5.1.1 Idem (mesmo autor), ibidem (mesma obra)

O emprego do „Idem‟ significa que o autor imediatamente citado acima foi

novamente utilizado como referência. Por sua vez, o uso do „Ibidem‟ significa que

está sendo novamente citada a mesma obra da referência imediatamente anterior.

Quando o mesmo autor e a mesma obra forem citados em sequência imediata na

mesma página, devem ser utilizadas as duas expressões, seguida da(s) página(s)

correspondentes. Exemplo:

1 FERREIRA, Aracéli Cristina de Souza. Contabilidade Ambiental: uma informação

para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2006, p. 13.

2 Idem. Ibidem, p. 99.

4.5.1.2 loc. cit. (loco citato)

Por sua vez, essa expressão é utilizada para abreviar uma citação

subsequente do mesmo autor, da mesma obra e mesma página. Exemplo:

Page 20: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

20

1 FULANO Beltrano. Título da obra citada, p. 3.

2 Loc. cit.

4.5.1.3 Op. cit. (opere citato)

Utiliza-se a expressão latina para citar um autor que já fora citado

anteriormente, porém não de forma subsequente. Exemplo:

1 LAGO, André A. Corrêa do. Estocolmo, Rio, Joanesburgo. O Brasil e as três

conferências ambientais das Nações Unidas. Brasília: Fundação Alexandre de

Gusmão, 2007, p. 32.

2 FERREIRA, Aracéli C. de Souza. Contabilidade Ambiental: uma informação para

o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2006, p. 13.

3 LAGO, André A. Corrêa do. op. cit., p. 54.

Obs: Deve-se ter muito cuidado ao utilizar a abreviação op. cit. (opere citato)

quando houver citações de mais de uma obra do mesmo autor.

4.1.1.4 Apud (citado por).

Conforme a NBR 10520:2002, utiliza-se apud nos casos de citações de

citações, ou seja de uma “citação direta ou indireta de um texto em que não se teve

acesso ao original”, mas apenas através de outra obra, na qual se encontra o

trecho que se pretende citar.

Para referenciar um autor (a cuja obra NÃO se teve acesso direto) que está

indicado num livro ao qual o se TEVE acesso (ou seja, foi lido) usa-se a expressão

apud. Os dados disponíveis sobre a obra a qual não se teve acesso devem ser

colocados na referência. O título da obra diretamente consultada deve ser grifado.

Exemplo:

LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do direito, p. 308-309. Apud DINIZ, Maria

Helena. Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro interpretada. São Paulo:

Saraiva, 1996, p. 116.

Page 21: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

21

4.5.1.5 Confira ou Confronte (C.f).

A expressão confira-se ou compare-se (C.f.) é utilizada para indicar, numa

nota de rodapé, outra referência no mesmo sentido ou no sentido contrário de um

texto já citado ou argumento utilizado. Esse recurso demonstra o conhecimento de

outras obras e pode ser utilizado para reforçar um argumento ou mesmo evidenciar

uma divergência existente.

5 PADRONIZAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), referência

bibliográfica é o conjunto de elementos que permite a identificação, no todo ou em

parte, de documentos impressos ou registros em diversos tipos de materiais.

Segundo a NBR 6023:2002, as referencias são constituídas de elementos

essenciais, acrescidos de elementos complementares quando necessário.

As referências das obras utilizadas aparecem listadas como elemento

pós-textual e também nas notas de rodapé, neste caso, esclarecendo a fonte

das informações citadas.

Quando estiverem listadas como elemento pós-textual obrigatório, as

referências serão alinhadas à margem esquerda do texto, listadas em ordem

alfabética, sem numeração, em espaço simples e separadas entre si por espaço

duplo.

Já quando aparecerem em notas de rodapé, deve(m) ser indicada(s) a(s)

página(s) de onde foi retirado o trecho citado (citação direta) ou a retirada a

informação (citação indireta). Não haverá espaço entre as notas, sendo as

referências digitadas com espaçamento simples entre linhas e fonte Arial ou Times

New Roman, tamanho 10.

O título da obra consultada (livro, revista, etc.) deverá ser posto em negrito.

Se houver indicação da edição e de acréscimos, revisões, entre outros, estes devem

ser indicados de forma abreviada. Exemplo:

Page 22: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

22

PEREIRA, Caio Mário de Silva. Instituições de Direito Civil. Vol. II. Teoria Geral

das Obrigações. 23. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

Conforme a NBR 6023:2002, para referenciar obras consultadas online, são

“essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais

< >, precedido da expressão „Disponível em:‟ e a data de acesso ao documento,

precedida da expressão „Acesso em:‟ ”. Exemplo:

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:

<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/portr/Lport2/navionegreiro.htm>.

Acesso em: 10 jan. 2002.

5.1 IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIA

Os autores, coordenadores (Coord.), organizadores (Org.) e compiladores

(comp.), conforme a natureza da obra referenciada deverão ser identificados com o

último sobrenome em CAIXA ALTA, separado por vírgula do prenome e dos demais

sobrenomes, estes últimos abreviados. A organização ou coordenação e uma obra

que contenha vários artigos deve vir expressa na identificação da mesma.

Exemplo: SICLANO, Fulano Beltrano; MÉVIO, Caio. Obra a ser citada. Local:

Editora, ano, p. X.

Nas obras com até 3 (três) autores, utiliza-se ponto e vírgula (;) e espaço para

separá-los. Naquelas com mais de três autores, coloca-se a identificação do

primeiro, e, após, a expressão „et al‟. Exemplo:

SICLANO, Fulano Beltrano et al. Outra obra a ser citada. Local (Cidade): Editora,

ano, p. Y.

Quando a autoria for de uma instituição ou entidade, esta é identificada como

autora. Exemplo:

Page 23: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

23

OBSERVATÓRIO DO CLIMA. Potenciais Impactos das Alterações do Código

Florestal Brasileiro na Meta Nacional de Redução de Emissões de Gases de

Efeito Estufa. Versão preliminar para discussão. 2010. Disponível em:

<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_

climaticas_publicacoes/?29083/Relatorio-Preliminar-Potenciais-Impactos-das

Alteracoes-do-Codigo-Florestal---Observatorio-do-Clima>. Acesso em: 03 ago. 2011.

De acordo com a NBR 6023:2002, “quando a entidade tem uma denominação

genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da

jurisdição geográfica à qual pertence”. Exemplo:

BRASIL. Ministério das Cidades. Educação Ambiental e mobilização social em

saneamento. Brasília, DF: Ministério das Cidades, 2009, p. 13. Disponível em:

<http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_publicacao/20_publicacao070620110

94521.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2011.

Obs: Quando não for possível identificar a autoria por ser esta desconhecida,

começa-se a referência pelo título da obra.

5.2 MODELOS DE ACORDO COM A NBR 6023

5.2.1 Monografia no todo

Inclui livro, manual, enciclopédia, dicionário, e trabalhos acadêmicos (teses,

dissertações, etc.).

São elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data de

publicação. Exemplos:

BELLO, Enzo. Perspectivas para o Direito Penal e para um Ministério Público

Republicano. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 18. ed. Rio de Janeiro:

Editora Forense, 2004.

Page 24: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

24

5.2.2 Capítulo, fragmento

São elementos essenciais: autor(es), título da parte ou capítulo da obra,

seguidos da expressão "In", da referência completa da obra [autor(es), título, edição,

local, editora e data de publicação] e das páginas que identificam o capítulo.

Exemplo:

WELLING, Arno. O Escravo ante a lei civil e a lei penal no Império. In: WOLKMER,

Antônio Carlos. (org.) Fundamentos de História do Direito. 3.ed. Belo Horizonte: Del

Rey, 2005,p. 331-349.

5.2.3 Publicação periódica

De acordo com a NBR 6023:2002, “inclui a coleção como um todo, fascículo

ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria

existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de

revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.)”.

São elementos essenciais: título, local de publicação, editora, numeração do

ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas.

Exemplo:

Revista de Direito Ambiental, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, ano 15,

vol. 60, out./dez. 2010.

Para citar um artigo parte de uma publicação periódica, além dos dados acima,

deve-se identificar, antes, a autoria, título e o intervalo de páginas do artigo.

Exemplos:

SANTIAGO, Alex Fernandes. O direito à moradia e o direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado – Ocupação de áreas protegidas: conflito entre direitos

fundamentais?, p. 131-159, Revista de Direito Ambiental, São Paulo, Editora

Revista dos Tribunais, ano 15, vol. 60, out./dez. 2010.

Page 25: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

25

TOURINHO NETO, Francisco. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília (DF), ano 1,

n. 1, p. 18-23, fev. 1997.

DI PIETRO, Maria S. Zanella. 500 Anos de direito administrativo brasileiro. Revista

Diálogo Jurídico, Salvador, CAJ - Centro de Atualização Jurídica, n. 10, janeiro,

2002. Disponível em: <http://www.direitopublico.com.br>. Acesso em: xxxx

5.2.4 Artigo ou matéria de jornal

São elementos essenciais: autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de

publicação, data de publicação, caderno ou parte do jornal e a paginação

correspondente. Caso não haja caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria

virá antes da data. Exemplos:

AVZARADEL. Pedro Curvello Saavedra. Política Nacional de Resíduos Sólidos. O

Diário de Teresópolis, Teresópolis, 18 ago. 2010, Observatório Jurídico, p. 4.

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo,

São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pnea_

Morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

5.2.5 Trabalho apresentado em evento

São elementos essenciais: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido

da expressão „In:‟, do nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade

de realização), título dos anais, local, editora, data de publicação e página inicial e

final da parte referenciada. Exemplo:

FELICIANO, Augusto; TRISTONTO, Sodré. Anotações acerca do Direito

Intergaláctico. In: II Congresso Brasileiro de Direitos Interplanetários, 2010,

Varginha. Anais do II Congresso Brasileiro de Direitos Interplanetários, Ed.

Page 26: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

26

UFUFO, 2010, p. 171-243. Disponível em: <www.ufufo.com.br>. Acesso em: 13

ago. 2011.

5.2.6 Legislação

Para citar um ato normativo (Constituição, Lei, Decreto, Resolução, etc.), são

elementos essenciais, conforme a NBR 6023:2002, a jurisdição, o título do ato

normativo citado (Lei, Decreto, etc.), a numeração, a data e os dados da publicação

– página(s) do Diário Oficial ou local em que o ato foi publicado.

Sempre que possível, faça menção à ementa do diploma. Se o acesso ao ato

normativo se deu por meio da internet, deve-se colocar o portal e a data de acesso

conforme o disposto no item 7. Exemplos:

BRASIL. Lei 12.398, de 28 de março de 2011. Acrescenta parágrafo único ao art.

1.589 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, e dá nova redação

ao inciso VII do art. 888 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de

Processo Civil, para estender aos avós o direito de visita aos netos. Diário Ofical [da

] República Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasília, DF, 29 mar 2011.

Seção 1, p. 28514. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-

2014/2011/Lei/L12398.htm>. Acesso em: 3 ago. 2011.

Segundo a NBR 6023:2002, “no caso de Constituições e suas emendas, entre

o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano

de promulgação, entre parênteses”. Exemplo:

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n. 67, de 22 de dezembro de

2010. Prorroga, por tempo indeterminado, o prazo de vigência do Fundo de

Combate e Erradicação da Pobreza. Legislação Administrativa, São Paulo,

Saraiva, p. 180, 2011.

Obs: nos casos de projeto de lei (ainda não disciplinados pela ABNT), sugere-se

utilizar, na medida do possível, o mesmo modelo acima.

Page 27: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

27

5.2.7 Jurisprudência (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças, etc.)

São elementos essenciais: a jurisdição (Ex. Brasil) e órgão judiciário

competente (Ex. Supremo Tribunal Federal), título (natureza da decisão) e número

(Ex. Apelação Cível 123.456), partes envolvidas (se houver), relator (se for o caso),

local, data e dados da publicação.

Se o acesso ao ato normativo se deu por meio da internet, deve-se colocar o

portal e a data de acesso conforme o disposto no item 7. Exemplos:

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível Nº 42.441-PE

(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola

Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de

1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10,

n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. HC 103031/RN. Paciente: Rogério Embiruçu

Lira; Impetrante: David Rechulski e outros; coator: Superior Tribunal de Justiça.

Relator: Ministro Dias Toffoli. Brasilia, 15 de março de 2011. Disponível em:

http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=meio+e+ambie

nte&base=baseAcordaos>. Acesso em: 03 ago. 2011.

BRASIL. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO. APELAÇÃO CÍVEL nº

0044750-67.2009.8.19.0002. Apelante: J R Cal Construções e Empreendimentos

Ltda.; Apelado: AMPLA Energia e Serviços S/A. Relator: Desembargador. Ricardo

Rodrigues Cardozo. Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2011. Disponível em:

http://srv85.tjrj.jus.br/ConsultaDocGedWeb/faces/ResourceLoader.jsp?idDocumento

=000357C524EBDCBA47BC2A3D5555BC8552831EC40314132D>. Acesso em: 27

nov. 2011.

Page 28: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

28

MODELO DE ESTRURA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Page 29: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

29

Fundação Educacional Serra dos Órgãos

Centro Universitário Serra dos Órgãos

Centro de Ciências Humanas e Sociais

Curso de Graduação em Direito

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

Aluno(a):______________________________________Matrícula:______________

Data e Visto Desenvolvimento e acompanhamento da Monografia

Data:_____/_____/_____ Visto do Orientador:

Data:_____/_____/_____ Visto do Orientador:

Data:_____/_____/_____ Visto do Orientador:

Data:_____/_____/_____ Visto do Orientador:

Data:_____/_____/_____ Visto do Orientador:

Data:_____/_____/_____ Visto do Orientador:

Page 30: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

30

[modelo de capa]

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS – FESO CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

ISAIAS CAMINHA (Letra 12)

A ANTIJURIDICIDADE E O ABUSO DE DIREITO NO NOVO CÓDIGO CIVIL

Colisão de direitos e princípio da proporcionalidade (letra 12)

TERESÓPOLIS

2012

Caixa alta

e letra 12

Negrito

Page 31: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

31

[modelo de folha de rosto]

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS – FESO CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

(letra 12 – caixa alta – negrito)

ISAIAS CAMINHA

(letra 12)

O DIREITO À VIDA PRIVADA E O DIREITO A INFORMAÇÃO (l2 – caixa alta

- negrito)

Colisão de direitos e princípio da proporcionalidade (12 – caixa baixa – sem

negrito)

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Direito como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito, sob a orientação do Prof. Fulano de Tal e [sob a co-orientação do Prof. Siclano de Tal

TERESÓPOLIS

2012

Page 32: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

32

[modelo de folha de

aprovação]

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS – FESO

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCHS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO (letra 12 – caixa alta negrito)

ISAIAS CAMINHA

(letra 12)

O DIREITO À VIDA PRIVADA E O DIREITO A INFORMAÇÃO

Colisão de direitos e princípio da proporcionalidade (12 – caixa baixa – sem

negrito)

Monografia apresentada ao Curso de graduação em Direito do Centro Universitário Serra dos Órgãos como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Direito e submetida à avaliação da banca composta pelos seguintes membros:

___________________________

Prof. Dr. Fulano de Tal

Orientador

___________________________

Prof. Ms. Siclano de Tal

Membro-examinador

____________________________

Prof. Dr. Beltrano de Tal

Membro-examinador

Teresópolis ______ de _______________ de 2012.

Page 33: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

33

DEDICATÓRIA

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

(letra 12 – espaçamento simples – justificar – sem parágrafo)

AGRADECIMENTOS

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

(Idem dedicatória)

Page 34: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

34

Tudo que é muito é demais, Peço me perdoe a redundância Entre linhas só quero lembrar A terra fértil um dia se cansa É uma questão de esperar Relógio que atrasa não adianta O remédio que cura Também pode matar Como água demais mata planta Vai passar Esse meu mal estar Esse nó na garganta Deixe estar O próprio tempo dirá Água demais mata a planta. (Aluísio Machado)

[exemplo de epígrafe]

Page 35: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

35

RESUMO

A presente pesquisa se propõe a discutir fenômeno jurídico a partir dos paradigmas desenvolvidos por Niklas Luhmann e Jürgen Habermas. Nesse sentido, o presente estudo possui por objetivo refletir sobre a incorporação de ambas teorias, tendo por base o contexto hodierno. Se, por um lado, Luhmann entende a sociedade como conjunto de sistemas autopoiéticos cujo desenvolvimento não segue qualquer teleologia, Habermas enxerga o direito como meio especial de intermediação entre os anseios do “não-sistêmico” mundo da vida e o poder administrativo. Para o segundo autor, o direito extrai sua legitimidade de maneira dupla, conforme a perspectiva estratégica ou performática dos agentes. Não se trata, sobremaneira, de uma tentativa de esgotar todos os aspectos teóricos presentes nas vastas obras dos dois autores, mas antes de trazer indícios de complementaridade sistêmico-discursiva esboçados no modelo teórico proposto por Marcelo Neves. Assim, o principal marco teórico para o presente trabalho é o livro Entre Têmis e Leviatã: uma relação difícil. A referida obra é a principal fonte de consulta do presente estudo. Também foram consultadas obras de Habermas e Luhmann. Ao final, pretende-se, ainda que de forma incipiente, chegar a conclusões sobre a aplicação do modelo proposto por Neves à realidade brasileira e indicar, sob esse prisma teórico, forma de superação dessa mesma realidade.

Palavras-chave: Sistemas; Esfera Pública; Democracia

RESÚMEN/ ABSTRACT / RESUME (opcional)

Obs: Fazer tradução cuidadosa e formatar conforme resumo acima.

[exemplo de resumo]

Page 36: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

36

[exemplo de

sumário]

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ x 2. RISCOS MODERNIDADE E REFLEXIVIDADE .............................................. x 2.1 MODERNIDADE/PÓS-MODERNIDADE ....................................................... x 2.2 A SOCIEDADE DE RISCO SEGUNDO BECK .............................................. x 2.2.1 A sociedade de risco e as mudanças no clima ...................................... x 3. RISCOS CLIMÁTICOS E O PARADIGMA JURÍDICO.................................... x 3.1. CONCEPÇÕES DO FENÔMENO JURÍDICO .............................................. x 3.1.1 Marcos do Direito Ambiental ................................................................... x 3.1.2 Princípios do direito ambiental............................................................. X 3.1.2.1 Os princípios da prevenção e da precaução........................................... X 3.1.2.2 O princípio do poluidor-pagador.............................................................. x 3.1.2.3 O princípio da participação...................................................................... x 3.2. DIREITO AMBIENTAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS.................................. x 4. CONCLUSÃO ................................................................................................. x REFERÊNCIAS .................................................................................................. x APÊNDICE A ...................................................................................................... x ANEXO A .......................................................................................................... ... x Obs: o Sumário deve obedecer as seguintes regras: 1 SEÇÃO PRIMÁRIA (capítulo)- caixa alta –negrito 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA – caixa alta – sem negrito 1.1.1 Seção terciária – caixa baixa – negrito 1.1.1.1 – Seção Quaternária – caixa baixa – sem negrito

Page 37: Manual Monografia Curso Direito Unifeso

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REFERÊNCIAS

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[exemplo de

referências]

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