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Manual para Capacitação e Treinamento de Executores ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Mnl_convenio_2006.pdf · significa o respeito pelos direitos coletivos especiais de cada

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Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em

Celebração de Convênios

Brasília, 2006

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

Copyright © 2006Fundação Nacional de Saúde (Funasa).Ministério da Saúde.

Editor:Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde – Ascom/Presi/Funasa/MSNúcleo de Editoração e Mídias de Rede – Nemir/Ascom/Presi/Funasa/MSSAS – Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco N, 2º AndarCEP: 70.070-040 – Brasília-DF

Distribuição e Informação:Departamento de Saúde Indígena, Fundação Nacional de Saúde/MSSAS – Setor de Autarquias Sul, Quadra 5, bloco N, 12º AndarTelefone: (061) 0xx61 3314 6424/6293/6621 CEP: 70.438-900 – Brasília-DF

Tiragem: 300 exemplaresImpresso no Brasil/Printed in Brazil

Brasil. Fundação Nacional de Saúde.Manual para capacitação e treinamento de executores internos e

externos em celebração de convênios / Fundação Nacional de Saúde. - Brasília: Funasa, 2006.

106p.

1. Administração e planejamento. 2. Convênios. I. Título.

Apresentação

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) tem por missão realizar ações de sane-amento ambiental em todos os municípios brasileiros e de atenção integral à saúde indígena, promovendo a saúde pública e a inclusão social, com excelência na gestão, em consonância com o SUS e com as metas de desenvolvimento do milênio.

Com a intensificação do contato entre os povos indígenas e as populações não indígenas, várias doenças e agravos à saúde, antes não existentes nas comunidades indí-genas, foram disseminados entre esses povos. Males de difícil controle se transformaram em doenças endêmicas com incidência significativamente maior do que a encontrada na população não indígena. Atividades de mineração, extração de madeira, agropecuária, aliadas à falta de demarcação das terras indígenas e ao intenso intercâmbio de pessoas entre as cidades e as aldeias, contribuíram para agravar esse quadro.

É necessário reconhecer e valorizar a identidade étnica específica de cada uma das sociedades indígenas em particular, compreender suas línguas e suas formas tradi-cionais de organização social, de ocupação da terra e de uso dos recursos naturais. Isto significa o respeito pelos direitos coletivos especiais de cada uma delas e a busca do convívio pacífico e exercício de cidadania. Este Manual tem por objetivo ser um impor-tante instrumento de definição das diretrizes, fluxos de tramitação processual, tempo de permanência e de rotinas executadas, modelos de documentos de comunicações administrativas para a celebração, habilitação e prestação de contas, instruções para construção de proposta de pleitos junto aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, e instrumento de avaliação de resultados para uma apreciação conjunta com as Coorde-nações Regionais da Funasa.

No cumprimento do papel que lhe cabe como gestor federal da assistência integral à saúde dos povos indígenas, a Fundação Nacional de Saúde, através do Departamento de Saúde Indígena (Desai), empenhou-se em apoiar mudanças capazes de promover a efetiva execução das ações complementares de saúde indígena, pactuada mediante ce-lebração de convênios, considerando-se a gestão participativa da comunidade indígena e de seus Conselhos Locais e Distritais de Saúde Indígena.

Atualmente, a população indígena brasileira aldeiada compreende 441.146 índios, pertencentes a cerca de 210 povos que falam mais de 170 diferentes línguas e expres-sam, de formas diversas, os seus valores culturais. Os povos indígenas estão presentes em todos os estados brasileiros, exceto no Piauí e no Rio Grande do Norte, vivendo

Fundação Nacional de Saúde 4

em 618 terras indígenas, cerca de 12% do território nacional. Aproximadamente 65% da população indígena vive no Centro-Oeste e no Norte do país, que concentram 98,7% das terras indígenas.

Referência Total Povos indígenas 210 Línguas faladas 170 Terras indígenas 618 Norte 47% Nordeste 24% Centro-Oeste 18% Sul 8% Sudeste 3%

Fonte: DAF/Funai, março de 2004.

Sumário

Apresentação

Introdução 7

1. Celebração de convênio 9

2. Habilitação da entidade e do dirigente 37

3. Remanejamento de recursos 39

4. Prorrogação de vigência de execução 47

5. Inclusão de executora ao convênio original 51

6. Suplementação de recursos 55

7. Prestação de contas 61

8. Fluxo da tramitação processual: celebração, pagamento e prestação de contas 67

9. Local de aplicação dos trabalhos 71

10. Resultados 73

11. Legislação para consulta 75

Referências bibliográficas 105

Introdução

O presente Manual deve ser utilizado na capacitação dos profissionais que ocupam postos de responsabilidades administrativas e nas atividades finalísticas da atenção à saúde indígena.

Os processos serão formalizados e será providenciada a habilitação do Plano de Trabalho/Ações Pactuadas da parte proponente nas Coordenações Regionais da Funasa, que têm a responsabilidade de avaliar se o objeto do convênio ou instrumento congê-nere apresenta a necessária compatibilidade com o respectivo Plano Distrital de Saúde Indígena. Além disso, devem avaliar se as condições da proposta em relação às metas e aos indicadores a serem alcançados pelo Distrito estão adequadas, verificando, ainda, a compatibilidade com o teto orçamentário previsto.

Eventualmente, a simples leitura do Manual e a discussão entre profissionais po-derão ser insuficientes para um melhor desempenho das atividades descritas, ou talvez haja a necessidade de maior aprofundamento das questões levantadas, quando, então, será proposta a realização de uma Oficina de Trabalho para capacitação das questões da legislação, da elaboração do Plano de Trabalho, da habilitação da entidade conve-niada e dos gerentes, na responsabilidade que cada um deve ter para a aplicação dos recursos, considerando o erário, nos prazos de permanência dos processos, no fluxo de informação, etc.

Ao tornar disponível este Manual, o Departamento de Saúde Indígena (Desai) espera facilitar e aperfeiçoar o processo de celebração de convênios como importante mecanis-mo para a prestação dos serviços complementares pertinentes à saúde indígena.

1. Celebração de convênio

A celebração de convênio tem por objetivo garantir a execução de ações de atu-ação integral à saúde indígena, respeitando seus aspectos etnoculturais e geográficos, através de parcerias em caráter complementar com entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, que atuem na prestação de serviços a comunidades indígenas, aprovada pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena e em consonância com uma rigorosa, ampla e complexa legislação.

Ao editar estas normas, o governo federal tem por objetivo tornar transparente o processo de apresentação dos pleitos, facilitando o preenchimento das solicitações e a sua tramitação administrativa.

A entidade proponente deverá elaborar sua proposta em conformidade com o Plano Distrital, dentro das condições específicas de:

• Atender às comunidades do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei);

• Ter uma equipe adequada para execução da proposta; e

• Ter como responsável técnico pela execução do projeto profissional de nível superior com mais de dois anos de experiência junto às populações indígenas.

1.1. Documentação

Para que o convênio seja celebrado, deverá ser apresentada, de conformidade com os modelos de formulários, a seguinte documentação:

• Ofício de solicitação do pleito, dirigido ao Presidente da Funasa;

• Parecer Técnico do Chefe do Dsei, com o "de acordo" do Coordenador Regional;

• Planilha Orçamentária completa, de acordo com o sistema Siscon;

• Plano de Trabalho, anexos IV, V e VI, preenchidos e assinados;

• Plano Distrital e Plano de Trabalho das Ações Pactuadas, em função das ativi-dades prioritárias destacadas no Plano Distrital.

Fundação Nacional de Saúde 10

1.2. Instrumentos de comunicação administrativa para celebração de convênio

1.2.1. Modelo de ofício de solicitação do pleito pela conveniada, dirigido ao presidente da Funasa

(logomarca e nome a entidade)

Ofício nº ....../......

..........................., ..... de ............... de .......

A Sua Senhoria o Senhor

...................................................................

Presidente da Fundação Nacional de Saúde

Setor de Autarquias Sul, Q. 4, Bl. N, 5º andar

CEP 70.070-040 Brasília/DF

Assunto: Proposta de convênio.

Senhor Presidente,

(O texto deverá conter a solicitação da celebração, o objetivo proposto, ressaltando que ele está de acordo com as ações do Plano Distrital de Saúde Indígena, devendo ser identificada a etnia que receberá a assistência e um breve histórico sobre a atuação da entidade junto à comunidade indígena).

Atenciosamente,

...........................................................................

(assinatura do representante da entidade)

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 11

1.2.2. Modelo de parecer técnico para celebração de convênios

Parecer Técnico nº:

Referência: Processo de convênio nº:

Convênio nº:

Entidade:

Assunto: Celebração de convênios.

Objeto: Execução de Ações de prevenção de doenças, promoção e recuperação de saúde à população indígena no estado , em caráter complementar e em parceria com a Funasa, tendo por base as diretrizes dispostas no Modelo de Gestão da Política Nacional de Atenção à Saú-de dos Povos Indígenas e em conformidade com a Portaria 70/GM, de 20/1/2004, e com o art. 19-E da Lei nº 8.080/1990.

Considerações Gerais:

Os povos indígenas existentes na área de assistência da entidade proponente encontram-se informados no Plano de Trabalho – Ações Pactuadas.

O Plano Distrital foi apresentado e aprovado pelo Conselho Distrital, cujas ações complementares foram definidas no Plano de Trabalho.

A entidade proponente, anexa ao expediente em análise, o plano distrital, o plano de trabalho - anexos IV, V e VI.

Conforme parágrafo 6º da Portaria nº 70/GM de 20/1/2004, compete ao Distrito executar as seguintes ações:

I. Planejar, coordenar e executar as ações integrais de saúde na área de abrangência do Dsei;

II. Executar o fluxo de referência e contra-referência de pacientes no Dsei a serviço de média e alta complexidade;

Coordenação Regional de ...Distrito Sanitário Especial Indígena de...

Obs.: Todos os Modelos Institucionais da Funasa devem estar de acordo com o Manual de Redação de Cor-respondência e Atos Oficiais da Funasa - 2ª Edição, revisada e atualizada - 2006.

Fundação Nacional de Saúde 12

III. Acompanhar e avaliar todas as ações de saúde desenvolvidas em sua área de abrangência com base em indicadores de saúde e desempenho;

IV. Avaliar e controlar a qualidade da assistência prestada em seu território de abrangência;

V. Alimentar os sistemas de informação da saúde indígena e consolidar as infor-mações epidemiológicas e de saúde referentes à sua área de abrangência;

VI. Propor a execução de programas de ações emergenciais, fundamentados em dados epidemiológicos;

VII. Assegurar as condições para a implantação e implementação dos Con-selhos Locais de Saúde Indígena;

VIII. Articular as práticas de saúde indígena com a medicina tradicional, respeitadas as características culturais indígenas;

IX. Executar em conjunto com o setor de engenharia de saúde pública o saneamento e a vigilância ambiental;

X. Executar em conjunto com a Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde as ações de Educação em Saúde;

XI. Fortalecer o controle social por intermédio dos conselhos local e distrital de Saúde Indígena;

XII. O chefe do Dsei é a autoridade sanitária responsável pela saúde na área de abrangência do Distrito; e

XIII. Executar atividades administrativas relativas às ações de saúde indígena, nos termos fixados pela presidência da Funasa.

Após análise da estrutura técnica administrativa e organizacional da entidade proponente, sua experiência na causa indígena, seu adimplemento na Adminis-tração Pública e de sua aprovação pelo conselho distrital, manifesto-me favorável à celebração do convênio para prestar assistência à saúde da população indígena no Estado , em caráter complementar.

Na oportunidade, submeto o assunto ao Coordenador Regional, para mani-festação e encaminhamentos pertinentes.

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Chefe do Dsei de ...

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 13

De acordo,

Encaminhe-se ao Diretor do Departamento de Saúde Indígena - Desai/Presi, para análise e procedimentos necessários quanto à instrumentalização do processo de celebração do convênio, onde a proposta foi analisada e aprovada pelo Distrito Sa-nitário Especial Indígena , no valor total de R$ ( ).

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Coordenador Regional

Fundação Nacional de Saúde 14

1.3. Planilha orçamentária do sistema de convênios (Siscon)

Nas planilhas a seguir, serão lançadas as despesas contratadas, o valor total anual e respectivos elementos de despesas correspondentes aos requisitos necessários à execução das atividades de saúde indígena.

Plano de Contas

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

1. Atenção à saúde

1.1. Recursos Humanos (salário bruto)

1.1.1. Ais 3390.36

1.1.2. Aisan 3390.36

1.1.3. Antropólogo 3390.36

1.1.4. Assistente Administrativo 3390.36

1.1.5. Assistente Social 3390.36

1.1.6. Auxiliar Administrativo 3390.36

1.1.7. Auxiliar de Cirurgião-dentista 3390.36

1.1.8. Auxiliar de Embarcação Fluvial 3390.36

1.1.9. Auxiliar de Enfermagem I 3390.36

1.1.10. Auxiliar de Enfermagem II 3390.36

1.1.11. Auxiliar de Serviços Gerais 3390.36

1.1.12. Cozinheiro 3390.36

1.1.13. Digitador 3390.36

1.1.14. Enfermeiro I 3390.36

1.1.15. Enfermeiro II 3390.36

1.1.16. Intérprete 3390.36

1.1.17. Médico 3390.36

1.1.18. Microscopista 3390.36

1.1.19. Motorista 3390.36

1.1.20. Nutricionista I 3390.36

1.1.21. Nutricionista II 3390.36

1.1.22. Odontólogo I 3390.36

1.1.23. Odontólogo II 3390.36

1.1.24. Operador de Radiofonia 3390.36

1.1.25. Piloto de Aeronave 3390.36

1.1.26. Piloto de Embarcação Fluvial 3390.36

1.1.27. Técnico de Enfermagem I 3390.36

1.1.28. Técnico de Enfermagem II 3390.36

1.1.29. Técnico de Laboratório 3390.36

1.1.30. Técnico de Saneamento 3390.36

1.1.31. Técnico em Higiene Dental 3390.36

1.1.32. Vigilante 3390.36

1.1.33. Outras funções Administrador de Pólo Base 3390.36

1.1.34. RH terceirização 3390.37

1.2. Encargos sociais (patronal)

1.2.1. INSS 3390.36

1.2.2. PIS 3390.36

1.2.3. FGTS 3390.36

1.2.4. 13º Salário 3390.36

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 15

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

1.2.5. 1/3 Férias 3390.36

1.2.6. Multa FGTS 3390.36

1.2.7. Aviso Prévio 3390.36

1.2.8. INSS s/1/3 Férias 3390.36

1.2.9. INSS s/13º Salário 3390.36

1.2.10. FGTS s/13º Salário 3390.36

1.2.11. Multa FGTS s/13º Salário 3390.36

1.2.12. Férias propocionais 3390.36

1.2.13. Juros s/ encargos 3390.36

1.3. Mão de obra eventual

1.3.1. Assessoria antropológica 3390.36

1.3.2. Assessoria contábil 3390.36

1.3.3. Assessoria jurídica 3390.36

1.3.4. Assessorias diversas 3390.36

1.3.5. Auxiliar de Barco 3390.36

1.3.6. Auxiliar de Serviços Gerais 3390.36

1.3.7. Carregadores 3390.36

1.3.8. Chaveiro 3390.36

1.3.9. Cozinheiro 3390.36

1.3.10. Eletricista 3390.36

1.3.11. Encanador/Bombeiro 3390.36

1.3.12. Estagiários 3390.36

1.3.13. Mecânico 3390.36

1.3.14. Médico do Trabalho 3390.36

1.3.15. Motorista 3390.36

1.3.16. Operador de Raio X 3390.36

1.3.17. Pedreiro/Servente 3390.36

1.3.18. Pintor 3390.36

1.3.19. Prático de Barco 3390.36

1.3.20. Tradutor 3390.36

1.3.21. Outras funções 3390.36

1.4 . Capacitação de Recursos Humanos/Equipe Multidisciplinar

1.4.1. Ajuda de custo 3390.36

1.4.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

1.4.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

1.4.4. Combustível 3390.30

1.4.5. Frete de aeronave/barco (encomendas, insumos) 3390.39

1.4.6. Frete de aeronave (passageiros) 3390.33

1.4.7. Gêneros alimentícios 3390.30

1.4.8. Hospedagem - pessoa física 3390.36

1.4.9. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

1.4.10. Instrutor - pessoa física 3390.36

1.4.11. Instrutor - pesssoa jurídica 3390.39

1.4.12. Locação espaço físico - pessoa física 3390.36

1.4.13. Locação espaço físico - pessoa jurídica 3390.39

1.4.14. Material didático 3390.30

1.4.15. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

1.4.16. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

1.4.17. Reprografia - pessoa física 3390.36

1.5. Capacitação de recursos humanos/Ais

1.5.1. Ajuda de custo 3390.36

1.5.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

1.5.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

Fundação Nacional de Saúde 16

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

1.5.4. Combustível 3390.30

1.5.5. Frete de aeronave/barco (encomendas, insumos) 3390.39

1.5.6. Frete de aeronave (passageiros) 3390.33

1.5.7. Gêneros alimentícios 3390.30

1.5.8. Hospedagem - pessoa física 3390.36

1.5.9. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

1.5.10. Instrutor - pessoa física 3390.36

1.5.11. Instrutor - pessoa jurídica 3390.39

1.5.12. Locação espaço físico - pessoa física 3390.36

1.5.13. Locação espaço físico - pessoa jurídica 3390.39

1.5.14. Material didático 3390.30

1.5.15. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

1.5.16. Reprografia - pessoa física 3390.36

1.5.17. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

1.6. Capacitação de recursos humanos/Aisan

1.6.1. Ajuda de custo 3390.36

1.6.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

1.6.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

1.6.4. Combustível 3390.30

1.6.5. Frete de aeronave/barco (encomendas, insumos) 3390.39

1.6.6. Frete de aeronave (passageiros) 3390.33

1.6.7. Gêneros alimentícios 3390.30

1.6.8. Hospedagem - pessoa física 3390.36

1.6.9. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

1.6.10. Instrutor - pessoa física 3390.36

1.6.11. Instrutor - pessoa jurídica 3390.39

1.6.12. Locação espaço físico - pessoa física 3390.36

1.6.13. Locação espaço físico - pessoa jurídica 3390.39

1.6.14. Material didático 3390.30

1.6.15. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

1.6.16. Reprografia - pessoa física 3390.36

1.6.17. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

1.7. Capacitação de recursos humanos/nível médio

1.7.1. Ajuda de custo 3390.36

1.7.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

1.7.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

1.7.4. Combustível 3390.30

1.7.5. Frete de aeronave/barco (encomendas, insumos) 3390.39

1.7.6. Frete de aeronave (passageiros) 3390.33

1.7.7. Gêneros alimentícios 3390.30

1.7.8. Hospedagem - pessoa física 3390.36

1.7.9. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

1.7.10. Instrutor - pessoa física 3390.36

1.7.11. Instrutor - pessoa jurídica 3390.39

1.7.12. Locação espaço físico - pessoa física 3390.36

1.7.13. Locação espaço físico - pessoa jurídica 3390.39

1.7.14. Material didático 3390.30

1.7.15. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

1.7.16. Reprografia - pessoa física 3390.36

1.7.17. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

1.8. Deslocamento da equipe de saúde

1.8.1. Ajuda de custo 3390.36

1.8.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 17

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

1.8.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

1.8.4. Combustível 3390.30

1.8.5. Frete de (aeronave/veículo/barco) 3390.33

1.8.6. Frete de (aeronave/barco/veículos),encomendas, insumos 3390.39

1.8.7. Gêneros alimentícios 3390.30

1.8.8. Hospedagem - pessoa física 3390.36

1.8.9. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

1.8.10. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

1.9. Remoção de paciente

1.9.1. Ajuda de custo 3390.36

1.9.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

1.9.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

1.9.4. Combustível 3390.30

1.9.5. Frete de (aeronave/veículo/barco) 3390.33

1.9.6. Gêneros alimentícios 3390.30

1.9.7. Hospedagem - pessoa física 3390.36

1.9.8. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

1.9.9. Material de consumo diversos (rede, roupa, higiene) 3390.30

1.9.10. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

1.10. Suprimento de insumos (pólo/aldeia)

1.10.1. Ajuda de custo 3390.36

1.10.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

1.10.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

1.10.4. Combustível 3390.30

1.10.5. Dist. gratuita de suplemento alimentar (desnutrição) 3390.32

1.10.6. Equipamento de proteção individual 3390.30

1.10.7. Frete de (aeronave/barco/veículos), encomendas, insumos 3390.39

1.10.8. Frete fluvial - pessoa física 3390.36

1.10.9. Gêneros alimentícios 3390.30

1.10.10. Hospedagem de paciente - pessoa física 3390.36

1.10.11. Hospedagem de paciente - pessoa jurídica 3390.39

1.10.12. Material de consumo laboratorial 3390.30

1.10.13. Material de consumo médico/enfermagem 3390.30

1.10.14. Material de consumo odontológico 3390.30

1.10.15. Material de copa e cozinha 3390.30

1.10.16. Material de reparo (construção) 3390.30

1.10.17. Medicamentos 3390.30

1.10.18. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

1.10.19. Reprografia - pessoa física 3390.36

1.10.20. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

1.10.21. Serviços gráficos 3390.39

1.11. Manutenção geral

1.11.1. Equipamentos de comunicação - material de reposição 3390.30

1.11.2. Equipamentos de comunicação - pessoa física 3390.36

1.11.3. Equipamentos de comunicação - pessoa jurídica 3390.39

1.11.4. Equipamentos de escritório - material de reposição 3390.30

1.11.5. Equipamentos de escritório - pessoa física 3390.36

1.11.6. Equipamentos de escritório - pessoa jurídica 3390.39

1.11.7. Equipamentos de informática - material de reposição 3390.30

1.11.8. Equipamentos de informática - pessoa física 3390.36

1.11.9. Equipamentos de informática pessoa jurídica 3390.39

Fundação Nacional de Saúde 18

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

1.11.10.Equipamentos médicos/odontológicos - material de reposição

3390.30

1.11.11. Equipamentos médicos/odontológicos - pessoa física 3390.36

1.11.12. Equipamentos médicos/odontológicos - pessoa jurídica 3390.39

1.11.13. Manutenção predial - material de consumo 3390.30

1.11.14. Manutenção predial - pessoa física 3390.36

1.11.15. Manutenção predial - pessoa jurídica 3390.39

1.11.16. Meios de transporte - material de reposição 3390.30

1.11.17. Meios de transporte - pessoa física 3390.36

1.11.18. Meios de transporte - pessoa jurídica 3390.39

1.11.19. Material de consumo diversos 3390.30

1.11.20. Outros serviços prestados - pessoa física 3390.36

1.11.21. Outros serviços prestados - pessoa jurídica 3390.39

1.12. Outros custos

1.12.1. Água 3390.39

1.12.2. Aluguel - pessoa física 3390.36

1.12.3. Aluguel - pessoa jurídica 3390.39

1.12.4. Correio/malote aéreo 3390.39

1.12.5. Energia 3390.39

1.12.6. Kit para os ais 3390.30

1.12.7. Material de expediente 3390.30

1.12.8. Material de limpeza e higienização 3390.30

1.12.9. Provedor de Internet 3390.39

1.12.10. Seguro obrigatório de veículos e IPVA 3390.39

1.12.11. Serviços administrativos - pessoa jurídica 3390.39

1.12.12. Serviços administrativos - pessoa física 3390.36

1.12.13. Telefone/fax 3390.39

1.12.14. Vale transporte 3390.39

1.12.15.Material de consumo diversos (selibrim, gás, colete salva vida, filtro de barro, etc.)

3390.30

1.12.16. Outros serviços prestados - pessoa física 3390.36

1.12.17. Outros serviços prestados - pessoa jurídica 3390.39

1.13. Procedimentos especializados não disponíveis no SUS

1.13.1. Cirurgias 3390.39

1.13.2. Consulta especializada - pessoa física 3390.36

1.13.3. Consulta especializada - pessoa jurídica 3390.39

1.13.4. Diárias de UTI 3390.39

1.13.5. Exame especializado - pessoa física 3390.36

1.13.6. Exame especializado - pessoa jurídica 3390.39

1.13.7.Fornecimento gratuito de órtese, prótese, óculos e cadeira de rodas

3390.32

1.13.8. Internação em clínica privada 3390.39

2. Manutenção de casa de saúde indígena

2.1. Pacientes referenciados

2.1.1. Água 3390.39

2.1.2. Aluguel - pessoa física 3390.36

2.1.3.Aluguel - pessoa jurídiica + hosp + higiene + aliment + energia

3390.39

2.1.4. Combustível 3390.30

2.1.5. Energia 3390.39

2.1.6. Material de consumo laboratorial 3390.30

2.1.7. Material de consumo médico/enfermagem 3390.30

2.1.8. Material de consumo odontólogico 3390.30

2.1.9. Material de copa e cozinha 3390.30

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 19

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

2.1.10. Material de expediente 3390.30

2.1.11. Material de limpeza e higienização 3390.30

2.1.12. Medicamentos 3390.30

2.1.13. Telefone/fax 3390.39

2.2. Remoção de pacientes (retorno à aldeia)

2.2.1. Ajuda de custo para paciente em remoção 3390.36

2.2.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

2.2.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

2.2.4. Combustível 3390.30

2.2.5. Frete de (aeronave/barco/veículos), encomendas, insumos 3390.39

2.2.6. Frete de (aeronave/veículo/barco) 3390.33

2.2.7. Gêneros alimentícios 3390.30

2.2.8. Hospedagem (pac/acomp.) - pessoa física 3390.36

2.2.9. Hospedagem (pac/acomp.) - pessoa jurídica 3390.39

2.2.10. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

2.3. Recursos Humanos

2.3.1. Assistente Social 3390.36

2.3.2. Auxiliar de Cozinha 3390.36

2.3.3. Auxiliar Administrativo 3390.36

2.3.4. Auxiliar de Enfermagem I 3390.36

2.3.5. Auxiliar de Enfermagem II 3390.36

2.3.6. Auxiliar de Serviços Gerais 3390.36

2.3.7. Copeiro 3390.36

2.3.8. Cozinheiro 3390.36

2.3.9. Digitador 3390.36

2.3.10. Enfermeiro 3390.36

2.3.11. Farmacêutico-Bioquímico 3390.36

2.3.12. Gerente 3390.36

2.3.13. Intérprete 3390.36

2.3.14. Lavadeira 3390.36

2.3.15. Microscopista 3390.36

2.3.16. Motorista 3390.36

2.3.17. Nutricionista 3390.36

2.3.18. Operador de Radiofonia 3390.362.3.19. Piloto de Embarcação Fluvial 3390.362.3.20. Secretária 3390.36

2.3.21. Técnico de Enfermagem 3390.36

2.3.22. Técnico de Laborátorio 3390.36

2.3.23. Vigilante 3390.36

2.3.24. Zelador 3390.36

2.3.24. RH - terceirizados 3390.39

2.4. Encargos sociais (patronal)

2.4.1. INSS 3390.36

2.4.2. PIS 3390.36

2.4.3. FGTS 3390.36

2.4.4. 13º Salário 3390.36

2.4.5. 1/3 Férias 3390.36

2.4.6. Multa FGTS 3390.36

2.4.7. Aviso Prévio 3390.36

2.4.8. INSS s/ 1/3 Férias 3390.36

2.4.9. INSS s/13º Salário 3390.36

2.4.10. FGTS s/13º Salário 3390.36

2.4.11. Multa FGTS s/13º Salário 3390.36

Fundação Nacional de Saúde 20

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

2.4.12. Férias propocionais 3390.36

2.4.13. Juros s/ encargos 3390.36

2.5. Mão de obra eventual

2.5.1. Assessorias diversas 3390.36

2.5.2. Auxiliar de Serviços Gerais 3390.36

2.5.3. Carregadores 3390.36

2.5.4. Cozinheiro 3390.36

2.5.5. Eletricista 3390.36

2.5.6. Lavadeira 3390.36

2.5.7. Pedreiro/Servente 3390.36

2.5.8. Prático de Barco 3390.36

2.5.9. Tradutor 3390.36

2.5.10. Outras funções 3390.36

2.6. Manutenção geral

2.6.1.Manutenção de equipamentos, veículos e predial - material de consumo

3390.30

2.6.2.Manutenção de equipamentos, veículos e predial - pessoa física

3390.36

2.6.3.Manutenção de equipamentos, veículos e predial - pessoa jurídica

3390.39

2.6.4. Terc.de Hosp., Alimentação, Limpeza e Higienação 3390.39

2.7. Outros custos

2.7.1. Hospedagem - Pessoa Física 3390.36

2.7.2. Hospedagem - Pessoa Jurídica 3390.39

2.7.3. Vale transporte 3390.39

2.7.4.Material de consumo diversos (gás, utensílios, enxoval, rouparia, etc.)

3390.30

2.7.5. Outros serviços prestados - pessoa física 3390.36

2.7.6. Outros serviços prestados - pessoa jurídica 3390.39

3. Infraestrutura

3.1. Obras

3.1.1. Abastecimento de água 4490.51

3.1.2. Construção (unidade de saúde) 4490.51

3.1.3. Destino de resíduos sólidos 4490.51

3.1.4. Esgotamento sanitário 4490.51

3.1.5. Melhorias sanitárias domiciliares 4490.51

3.2. Reforma

3.2.1. Ampliação 4490.51

3.2.2. Reforma (unidade de saúde) - pessoa física 3390.36

3.2.3. Reforma (unidade de saúde) - pessoa jurídica 3390.39

3.3. Equipamento (material permanente)

3.3. Equipamento (material permanente) 4490.52

4. Controle social

4.1. Capacitação de conselheiros

4.1.1. Ajuda de custo 3390.36

4.1.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

4.1.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

4.1.4. Combustível 3390.30

4.1.5. Frete de (aeronave/veículo/barco), passageiros 3390.33

4.1.6. Gêneros alimentícios 3390.30

4.1.7. Hospedagem - pessoa física 3390.36

4.1.8. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

4.1.9. Instrutor - pessoa física 3390.36

4.1.10. Instrutor - pessoa jurídica 3390.39

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 21

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

4.1.11. Locação espaço físico - pessoa física 3390.36

4.1.12. Locação espaço físico - pessoa jurídica 3390.39

4.1.13. Material didático 3390.30

4.1.14. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

4.1.15. Reprografia - pessoa fìsica 3390.36

4.1.16. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

4.2. Reuniões de conselho

4.2.1. Ajuda de custo 3390.36

4.2.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

4.2.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

4.2.4. Combustível 3390.30

4.2.5. Frete de (aeronave/veículo/barco), passageiros 3390.33

4.2.6. Gêneros alimentícios 3390.30

4.2.7. Hospedagem - pessoa física 3390.36

4.2.8. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

4.2.9. Locação de espaço físico - pessoa física 3390.36

4.2.10. Locação espaço físico - pessoa jurídica 3390.39

4.2.11. Material didático 3390.30

4.2.12. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

4.2.13. Reprografia - pessoa física 3390.36

4.2.14. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

5. Supervisão

5.1. Ajuda de custo 3390.36

5.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

5.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

5.4. Combustível 3390.30

5.5. Frete de aeronave (passageiros) 3390.33

5.6. Frete de aeronave (encomendas, insumos) 3390.39

5.7. Gêneros alimentícios 3390.30

5.8. Hospedagem - pessoa física 3390.36

5.9. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

5.10. Manutenção de veículos - material de reposição 3390.30

5.11. Manutenção de veículos - pessoa física 3390.36

5.12. Manutenção de veículos - pessoa jurídica 3390.39

5.13. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

6. Gerência

6.1. Recursos Humanos (salário bruto)

6.1.1. Administrador 3390.36

6.1.2. Assessor Indígena 3390.36

6.1.3. Auxiliar Administrativo 3390.36

6.1.4. Auxiliar de Almoxarifado e Patrimônio 3390.36

6.1.5. Auxiliar de Serviços Gerais 3390.36

6.1.6. Auxiliar de Transporte, Material e Equipamentos 3390.36

6.1.7. Coordenador Operacional Educador 3390.36

6.1.8. Assistente de Coordenador 3390.36

6.1.9. Coordenador Geral 3390.36

6.1.10. Coordenador Técnico 3390.36

6.1.11. Digitador 3390.36

6.1.12. Engenheiro Civil (assessoria) 3390.36

6.1.13. Farmacêutico-Bioquímico 3390.36

6.1.14. Logístico 3390.36

6.1.15. Motorista 3390.36

6.1.16. Office-Boy 3390.36

Fundação Nacional de Saúde 22

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

6.1.17. Operador de Radiofonia 3390.36

6.1.18. Piloto de Embarcação Fluvial 3390.36

6.1.19. Secretária 3390.36

6.1.20. Técnico de Vigilância em Saúde 3390.36

6.1.21. Técnico de Operação Atividades de Saúde 3390.36

6.1.22. Técnico Contábil 3390.36

6.1.23. Técnico de Manutenção 3390.36

6.1.24. Técnico de Pessoal e Finanças 3390.36

6.1.25. Vigilante 3390.36

6.1.26. Assistente Informática 3390.36

6.1.27. Assistente Administrativo 3390.36

6.2. Encargos sociais (patronal)

6.2.1. INSS 3390.36

6.2.2. PIS 3390.36

6.2.3. FGTS 3390.36

6.2.4. 13º Salário 3390.36

6.2.5. 1/3 Férias 3390.36

6.2.6. Multa FGTS 3390.36

6.2.7. Aviso Prévio 3390.36

6.2.8. INSS s/ 1/3 Férias 3390.36

6.2.9. INSS s/13º Salário 3390.36

6.2.10. FGTS s/13º Salário 3390.36

6.2.11. Multa FGTS s/13º Salário 3390.36

6.2.12. Férias propocionais 3390.36

6.2.13. Juros s/ encargos 3390.36

6.3. Outros custos

6.3.1. Água 3390.39

6.3.2. Ajuda de custo 3390.36

6.3.3. Aluguel - pessoa física 3390.36

6.3.4. Aluguel - pessoa jurídica 3390.39

6.3.5. Assessorias diversas 3390.36

6.3.6. Combustível 3390.30

6.3.7. Correio/malote aéreo 3390.39

6.3.8. Cpmf 3390.39

6.3.9. Energia 3390.39

6.3.10. Frete de (aeronave/veículo/barco), passageiros 3390.33

6.3.11. Linha telefônica 3390.39

6.3.12. Locação de serviço de limpeza 3390.37

6.3.13. Locação de serviço de vigilância 3390.37

6.3.14. Material de copa e cozinha 3390.30

6.3.15. Material de expediente 3390.30

6.3.16. Material de informática 3390.30

6.3.17. Material de limpeza e higienização 3390.30

6.3.18. Material de consumo diversos 3390.30

6.3.19. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

6.3.20. Prejuízo da aplicação financeira 3390.39

6.3.21. Provedor de Internet 3390.39

6.3.22. Reprografia - pessoa física 3390.36

6.3.23. Reprografia - pessoa jurídica 3390.39

6.3.24. Seguro obrigatório e de veículos e IPVA 3390.39

6.3.25. Sentenças judiciais 3390.36

6.3.26. Serviço de contabilidade - pessoa física 3390.36

6.3.27. Serviço de contabilidade - pessoa jurídica 3390.39

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 23

Código Item Quantidade Valor total anual Elemento de despesa

6.3.28. Serviço de limpeza - pessoa física 3390.36

6.3.29. Serviço de limpeza - pessoa jurídica 3390.39

6.3.30. Serviços de auditoria CVM 3390.36

6.3.31. Serviços advogatícios 3390.36

6.3.32. Serviços de informática - pessoa física 3390.36

6.3.33. Serviços de informática - pessoa jurídica 3390.39

6.3.34. Serviços de vigilância - pessoa física 3390.36

6.3.35. Serviços de vigilância - pessoa jurídica 3390.39

6.3.36. Serviços gráficos 3390.39

6.3.37. Taxas 3390.39

6.3.38. Telefone/fax 3390.39

6.3.39. Vale transporte 3390.39

6.3.40. Outros serviços prestados - pessoa física 3390.36

6.3.41. Outros serviços prestados - pessoa jurídica 3390.39

6.4. Manutenção de equipamentos/meios de transporte/escritório/predial

6.4.1. Meios de transporte - material de reposição 3390.30

6.4.2. Meios de transporte - pessoa física 3390.36

6.4.3. Meios de transporte - pessoa jurídica 3390.39

6.4.4. Escritório - material de reposição 3390.30

6.4.5. Escritório - pessoa física 3390.36

6.4.6. Escritório - pessoa jurídica 3390.39

6.4.7. Manutenção predial - material de consumo 3390.30

6.4.8. Manutenção predial - pessoa física 3390.36

6.4.9. Manutenção predial - pessoa jurídica 3390.39

6.5. Capacitação de recursos humanos

6.5.1. Ajuda de custo 3390.36

6.5.2. Alimentação - pessoa física 3390.36

6.5.3. Alimentação - pessoa jurídica 3390.39

6.5.4. Combustível 3390.30

6.5.5. Frete de (aeronave/veículo/barco), passageiros 3390.33

6.5.6. Gêneros alimentícios 3390.30

6.5.7. Hospedagem - pessoa física 3390.36

6.5.8. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

6.5.9. Instrutor - pessoa física 3390.36

6.5.10. Instrutor - pessoa jurídica 3390.39

6.5.11. Locação espaço físico - pessoa física 3390.36

6.5.12. Locação espaço físico - pessoa jurídica 3390.39

6.5.13. Material didático 3390.30

6.5.14. Passagens (aérea/fluvial/terrestre) 3390.33

6.6. Participação em reuniões convocadas pelo Desai

6.6.1. Ajuda de custo 3390.36

6.6.2. Hospedagem - pessoa jurídica 3390.39

6.6.3. Hospedagem - pessoa física 3390.36

6.6.4. Passagens (aérea/terrestre/fluvial) 3390.33

6.7. Serviços funerários

6.7.1. Aquisição de urna - distribuição gratuita 3390.32

6.7.2. Serviços funerais/translados - pessoa física 3390.36

6.7.3. Serviços funerais/translados - pessoa jurídica 3390.39

Fundação Nacional de Saúde 24

1. Atenção básica

Elementos despesa Valor total Código

Material de consumo 3390.30

Material de distribuição gratuita 3090.32

Passagens e despesas com locomoção 3390.33

Outros serviços de terceiros – pessoa física 3390.36

Locação de mão de obra 3390.37

Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica 3390.39

Obras e instalações 4490.51

Equipamentos e material permanente 4490.52

Total

Categorias de gasto

2. Manutenção da Casa de Saúde Indígena

Elementos despesa Valor total Código

Material de consumo 3390.30

Material de distribuição gratuita 3090.32

Passagens e despesas com locomoção 3390.33

Outros serviços de terceiros – pessoa física 3390.36

Locação de mão de obra 3390.37

Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica 3390.39

Obras e instalações 4490.51

Equipamentos e material permanente 4490.52

Total

3. Infra-estrutura

Elementos despesa Valor total Código

Material de consumo 3390.30

Material de distribuição gratuita 3090.32

Passagens e despesas com locomoção 3390.33

Outros serviços de terceiros – pessoa física 3390.36

Locação de mão de obra 3390.37

Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica 3390.39

Obras e instalações 4490.51

Equipamentos e material permanente 4490.52

Total

4. Controle social

Elementos despesa Valor total Código

Material de consumo 3390.30

Material de distribuição gratuita 3090.32

Passagens e despesas com locomoção 3390.33

Outros serviços de terceiros – pessoa física 3390.36

Locação de mão de obra 3390.37

Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica 3390.39

Obras e instalações 4490.51

Equipamentos e material permanente 4490.52

Total

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 25

Categorias de gasto Valor total %

1. Atenção básica

2. Manutenção da Casa de Saúde Indígena

3. Infraestrutura

4. Controle social

5. Supervisão

6. Gerência

Total

Consolidado por categorias de gasto

Elementos despesa Valor total Código

Material de consumo 3390.30

Material de distribuição gratuita 3090.32

Passagens e despesas com locomoção 3390.33

Outros serviços de terceiros – pessoa física 3390.36

Locação de mão-de-obra 3390.37

Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica 3390.39

Obras e instalações 4490.51

Equipamentos e material permanente 4490.52

Total

Consolidado por elementos despesa

5. Supervisão

Elementos despesa Valor total Código

Material de consumo 3390.30

Material de distribuição gratuita 3090.32

Passagens e despesas com locomoção 3390.33

Outros serviços de terceiros – pessoa física 3390.36

Locação de mão de obra 3390.37

Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica 3390.39

Obras e instalações 4490.51

Equipamentos e material permanente 4490.52

Total

6. Gerência

Elementos despesa Valor total Código

Material de consumo 3390.30

Material de distribuição gratuita 3090.32

Passagens e despesas com locomoção 3390.33

Outros serviços de terceiros – pessoa física 3390.36

Locação de mão de obra 3390.37

Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica 3390.39

Obras e instalações 4490.51

Equipamentos e material permanente 4490.52

Total

Fundação Nacional de Saúde 26

MINISTÉRIO DA SAÚDE

PLANO DE TRABALHO

DESCRIÇÃO DO PROJETOANEXO IV

01- NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE CONVENENTE, conforme contido no cartão do CNPJ. 02 - CNPJ 03 - EXERCÍCIO 04 - UF

05 - CONDIÇÃO DE GESTÃO DO ESTADO OU MUNICÍPIO

06 - DDD 07- FONE 08 - FAX 09 - E-MAIL

10 - CONTA CORRENTE 11- BANCO CONVENIADO 12- AGÊNCIA 13 - PRAÇA DE PAGAMENTO 14 - UF

15 - RECURSO ORÇAMENTÁRIO1. PROGRAMA2. EMENDA

16 -. EMENDA Nº 17 - PARTÍCIPE1. INTERVENIENTE2. EXECUTOR

18 - CNPJ DO PARTÍCIPE

19 - PROGRAMA 20 - ÓRGÃO FINANCIADOR

MS FUNASA21 - DESCRIÇÃO SINTÉTICA DO OBJETO

22 - JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO

23 - POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO (SEGUNDO O ÚLTIMO CENSO DO IBGE)

24 - AUTENTICAÇÃO

___/___/___ ____________________________________ _______________________________________

DATA NOME DO DIRIGENTE OU DO REPRESENTANTE LEGAL ASSINATURA DO DIRIGENTE OU DO REPRESENTANTE LEGAL

1.4. Plano de Trabalho

1.4.1. O Anexo IV deve ser preenchido corretamente conforme instruções a seguir e assinado

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 27

Instruções para preenchimento do Anexo IV

Campo 01. NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE CONVENENTE

Indicar o nome do órgão ou entidade convenente conforme o registrado no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (citar a denominação constante do cartão do CNPJ).

Campo 02. CNPJ

Quando se tratar de entidade privada ou fundacional o CNPJ deve ser da mantenedora.

Campo 03 e 04. EXERCÍCIO E UF

Indicar o exercício (ano) correspondente à solicitação dos recursos e a sigla da Unidade da Federação onde se localiza a sede do órgão ou entidade proponente.

Campo 05. CONDIÇÃO DE GESTÃO DO ESTADO OU MUNICÍPIO

Indicar a modalidade de habilitação prevista na NOAS–SUS 1/2002.

Campos de 06 a 09. DDD, FONE, FAX e E-MAIL

Indicar o Código de Discagem Direta à Distância, o telefone, o fax e o correio eletrônico (via Internet).

Campo 10. CONTA-CORRENTE

A ser preenchido pela Funasa, com base em informações concedidas pela própria institui-ção financeira. Conta-corrente exclusiva, vinculada ao convênio, aberta automaticamente a pedido da Concedente.

Campo 11. BANCO

Indicar na quadrícula a opção de movimentação dos recursos, desde que estejam conve-niados com a Funasa.

Opções: 1. Banco Brasil, 2. CEF., 3. Real, 4. Banpará, 5. Banco Santander do Brasil, 6. Banco Santander Meridional, 7. Banco do Estado do Paraná, 8. Banrisul.

Campos 12 a 14. AGÊNCIA, PRAÇA DE PAGAMENTO e UF

Indicar o código e nome da Agência, localização da praça e a sigla da Unidade da Fede-ração em que se realizarão os pagamentos.

Campos 15 e 16. RECURSO ORÇAMENTÁRIO e EMENDA Nº

Indicar na quadrícula o número corresponde à origem dos recursos:

1- Programa: recursos indicados previamente no projeto de lei orçamentária original do MS;

2- Emenda: recursos originários de emendas aprovadas pelo Congresso Nacional. Nesta hipótese, indicar o número da emenda parlamentar que inseriu o projeto no Orçamento da União (não compete aos convênios de saúde indígena).

Fundação Nacional de Saúde 28

Campo 17. PARTÍCIPE

Indicar na quadrícula se a entidade proponente pretende participar como executora ou como interveniente.

Campo 18. CNPJ DO PARTÍCIPE

Indicar o número de inscrição do órgão ou entidade que participará do convênio como exe-cutor ou interveniente, no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda.

Campo 19. PROGRAMA

Indicar o programa em que se enquadra o pleito, em consonância com o disposto nas Normas de Cooperação Técnica e Financeira (não compete aos convênios de saúde indígena).

Campo 20. ORGÃO FINANCIADOR

Será preenchido pela Funasa.

Campo 21. DESCRIÇÃO SINTÉTICA DO OBJETO

Descrever, sucintamente, o objeto que ser pretenda alcançar com o financiamento do projeto.

Campo 22. JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO

Apresentar claramente os objetivos e os benefícios pretendidos com o projeto/proposição, juntamente com dados estatísticos das condições de saúde da população indígena e outros complementares.

Campo 23. POPULAÇÃO

Indicar a populaçao índigena a ser atingida com a execução da ação proposta.

Campo 24. AUTENTICAÇÃO

Indicar a data de preenchimento do formulário, bem como preencher com o nome e assi-natura do dirigente do órgão ou entidade proponente ou do seu representante legal.

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 29

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Fundação Nacional de Saúde 30

Instrução para preenchimento do Anexo V

Campo 01. NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE PROPONENTE

Indicar o nome do órgão ou entidade proponente conforme o registrado no Cadastro Na-cional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (citar a denominação constante do cartão do CNPJ).

Campo 02. AÇÃO

Descrever a ação a ser beneficiada com os recursos a serem repassados, conforme quadro do capítulo 3 desta Norma.

Campo 03. PROCESSO Nº

A ser preenchido pela Unidade de Convênios da Funasa, a quem caberá protocolizar o projeto.

Campo 04. META

Indicar o número de ordem dos elementos, metas que compõem o objeto.

Campo 05. ETAPA/FASE

Indicar seqüencialmente cada uma das etapas ou fases em que se pode dividir a execução de uma meta.

Campo 06. ESPECIFICAÇÃO

Relacionar os elementos característicos da meta, etapa ou fase.

Campo 07. INDICADOR FÍSICO

Refere-se à qualificação física do produto de cada meta, etapa ou fase.

Unidade: indicar a unidade de medida que melhor caracterize o produto de cada meta, etapa ou fase. No caso do objeto saúde indígena, deverá ser preenchido “índios”.

Quantidade: indicar o número de índios que receberão a assistência pela entidade, na área de abrangência do Dsei.

Campo 08. PREVISÃO DE EXECUÇÃO

Refere-se ao período de execução da meta, etapa ou fase.

Início: registrar a data referente ao início de execução da meta, etapa ou fase.

Término: registrar a data referente ao término de execução da meta, etapa ou fase.

Campo 09. NATUREZA DESPESA

Preencher com o código referente ao elemento de despesa correspondente à aplicação dos recursos orçamentários.

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 31

Campo 10. ESPECIFICAÇÃO

Indicar, correlacionando-o com o respectivo código, o elemento de despesa correspondente à aplicação dos recursos orçamentários. Será exigido somente em relação aos pleitos pro-venientes de órgãos federais.

Campos 11 e 12. CONCEDENTE/PROPONENTE e CAPITAL/CORRENTE

Indicar os valores de despesa de capital (investimento) e corrente (de custeio) do projeto a serem custeados com recursos originários do órgão ou entidade concedente da Funasa (Campo 11) e os que correrão à conta do órgão ou entidade, a título de contrapartida (Campo 12). (nos convênios de saúde indígena serão especificadas somente as despesas de custeio).

Campo 13. VALOR SUBTOTAL POR NATUREZA DE GASTO

Indicar os somatórios dos valores das despesas correntes e de capital (Campos 11 e 12).

Campo 14. TOTAL

Indicar o total dos valores das despesas correntes e de capital referentes à concedente e ao proponente.

Campo 15. AUTENTICAÇÃO

Indicar a data de preenchimento do formulário, o nome e assinatura do dirigente do órgão ou entidade proponente ou do seu representante legal.

Fundação Nacional de Saúde 32

1.4.

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Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 33

Instrução de preenchimento do Anexo VI

Campo 01. NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE PROPONENTE

Indicar o nome do órgão ou entidade proponente conforme o registrado no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (citar a denominação constante do cartão do CNPJ).

Campo 02. AÇÃO

Descrever a ação a ser beneficiada com os recursos a serem repassados (Capítulo 03 desta norma).

Campo 03. PROCESSO Nº

A ser preenchido pela Unidade de Convênios da Funasa, a quem caberá protocolizar o projeto.

Campo 04. ANO

Indicar o ano (exercício) no qual o órgão ou entidade proponente deverá receber os recursos da Funasa, para a execução da(s) meta(s) enumerada(s) no campo 06 do anexo V.

Campo 05. META

Indicar a mesma numeração atribuída a cada meta no campo 06 do Anexo V.

Campo 06. MÊS

Indicar o valor da parcela que o órgão ou entidade proponente deverá receber da Funasa, em cada mês do ano, do total correspondente a cada meta a ser executada.

Campo 07. TOTAL ACUMULADO DE RECURSOS DO CONCEDENTE

Indicar a soma dos valores das parcelas mensais que o órgão ou entidade proponente deseja receber do órgão ou entidade concedente.

Campo 08. ANO

Indicar o ano (exercício) no qual o órgão ou entidade proponente disponibilizará recursos próprios, a título de contrapartida, para a execução da(s) meta(s) enumerada(s) no campo 06 do Anexo V (as entidades parceiras na execução do objeto de Saúde Indígena, não são obrigadas a entrar com contrapartida).

Campo 09. META

Indicar a mesma numeração atribuída a cada meta no campo 06 do Anexo V.

Campo 10. MÊS

Indicar o valor da parcela que o órgão ou entidade proponente disponibilizará, como con-trapartida, em cada mês do ano, do total correspondente a cada meta a ser executada. (as entidades parceiras na execução do objeto de saúde indígena, não são obrigados a entrar com contrapartida)

Fundação Nacional de Saúde 34

Campo 11. TOTAL ACUMULADO DE RECURSOS DO PROPONENTE

Indicar a soma dos valores das parcelas mensais que o órgão ou entidade proponente dis-ponibilizará como contrapartida (as entidades parceiras na execução do objeto de saúde indígena, não são obrigados a entrar com contrapartida).

Campo 12. TOTAL GERAL DOS RECURSOS

Indicar o valor total do convênio.

Campo 13. AUTENTICAÇÃO

Indicar a data de preenchimento do formulário, o nome e assinatura do dirigente do órgão ou entidade proponente ou do seu representante legal.

1.4.4. Plano distrital

O Plano Distrital de Saúde Indígena corresponderá ao consolidado inicial de um processo de planejamento com vistas a ser institucionalizado no período 2005-2007, con-figurando-se numa ferramenta potencialmente útil à gestão dos Dsei (“Plano-Vivo”), em um processo de modernização gerencial para o desenvolvimento das ações no nível distrital e local do sistema, contribuindo, assim, para modificar as características dos problemas relevantes de saúde e os problemas dos serviços prestadores de cuidados às populações indígenas.

Os Planos Distritais 2005-2007 devem dar início a um processo de institucionalização de práticas de planejamento participativo. Para isso, é preciso que os Dsei definam suas próprias prioridades e resultados a partir da análise de situação (da saúde da população e do subsistema de saúde) e das Diretrizes e Objetivos Estratégicos definidos pelo nível central, segundo um processo de planejamento, o qual será conduzido pelo Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Depin).

1.4.5. Plano de trabalho das ações pactuadas

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), por intermédio do Departamento de Saúde Indígena, tem buscado inúmeros mecanismos para aprimorar os procedimentos que possam garantir uma melhor qualidade nos serviços voltados para a assistência integral à saúde da população indígena, em consonância com a sua missão institucional.

Um dos mecanismos principais é o estabelecimento de convênios com universidades, Ongs indígenas e indigenistas que possibilitam o envolvimento de profissionais de saúde, Agentes Indígenas de Saúde (Ais) e instituições com tradição nas questões culturais, sociais e de atenção à saúde indígena.

Desde 2003, observa-se um crescente investimento orçamentário em ações e metas estabelecidas no Plano Distrital em toda área de abrangência do Distrito Sanitário, especi-ficadas em planos de trabalho e ações pactuadas entre a Funasa e a conveniada.

As ações pactuadas com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) devem ser extraídas do Plano Distrital de Saúde Indígena e propõem, principalmente, a redução da

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 35

mortalidade infantil e a implantação de serviços de saúde bucal, atenção integral à saú-de da mulher e da criança, do controle e prevenção em DST/Aids e hepatite, vigilância alimentar e nutricional, controle e tratamento da tuberculose, saúde mental, entre outras ações pactuadas

1.4.6. Entrega da documentação formalizada

Após emissão da documentação, a entidade deverá entregar os documentos no Dis-trito Sanitário Especial Indígena (Dsei), que enviará à Coordenação Regional do seu Estado. Esta, por sua vez, encaminhará a Assessoria de Convênios/Cgpas/Desai/Presi/Funasa, no endereço citado neste Manual, para os procedimentos pertinentes à formulação, habi-litação e instrução processual.

2. Habilitação da entidade e do dirigente

A habilitação (cadastro) da entidade e do dirigente deve ser feita uma única vez, válida para todo o período de execução de vigência do convênio. É exigida na forma da legislação descrita no quadro abaixo.

2.1. Documentação necessária ao procedimento de habilitação

Documentação necessária

Estado, distrito federal e município

Legislação aplicável

Orgão e entidade federal

Entidade filantrópica

Oscip/ong/ sem fins

lucrativos

Consórcio intermunicipal

de saúde

01Ofício de encaminhamento do proponente, ao órgão financiador.

S S S S

02Cadastro do órgão ou entidade e do dirigente (anexo I)

S S S S

03Cópia do documento de identidade e do CPF do dirigente

S S S S

04Cópia do cartão do cadastro nacional de pessoa jurídica - (CNPJ)

IN 200/2002/SRF,

art.19S S S S

05

Declaração de que não se encontra em situação de inadimplência com a administração pública (anexo II, campo I)

IN 1/1997/STN, art. 2º,

VIIS S S S*

06

Declaração de cumprimento de condicionantes legais, inclusive obediência à lRF (anexo II, campo II)

C.F. art. 145, 155, 156, 167

e 212S N N N

07Cópia do balanço sintético referente ao exercício anterior

Lei nº 10.524/2002,

art. 42, I (LDO)

S N N N

08

Cópia da lei orçamentária anual relativa ao exercício em que ocorrerá a execução do objeto

Lei nº 10.524/2002,

art. 42, I (LDO)

S N N N

09

Cópia do ato de reconhecimento de estado de calamidade pública ou de situação de emergência. Para efeito de redução da contrapartida

Lei nº 10.524/2002, art. 41, § 2þ, II

(LDO)

S N N N

Fundação Nacional de Saúde 38

Documentação necessária

Estado, distrito federal e município

Legislação aplicável

Orgão e entidade federal

Entidade filantrópica

Oscip/ong/ sem fins

lucrativos

Consórcio intermunicipal

de saúde

10

Cópia da ata de posse ou ato de designação acompanhado do regimento interno ou estatuto social, quando for o caso.

IN 1/1997/STN, art. 4º, II

S S S S

11

Certificado de entidade sem fins lucrativos do conselho nacional de assistência social – CNAS

Lei nº 10.524/2002,

art. 31, III (LDO)

N N S N

12

Declaração de funcionamento regular nos últimos 5 anos, emitida no exercício, por três autoridades locais.

Lei nº 10.524/2002,

art. 33, IV (LDO)

N N S N

13Contrato de gestão com a administração pública.

Lei nº 10.524/2002,

art. 31, V (LDO)

N N N N

14Certificado de qualificação expedido pelo MJ (exceto ong e sem fins lucrativos)

Lei nº 10.524/2002,

art. 31, VI (LDO)

N N N S

15 Cópia autenticada das certidões negativas ou regularidade com:

15.1. a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional

IN 1/1997, art. 3º I STN/MF

S1 S S S*

15.2. o Órgão da Fazenda EstadualIN 1/1997, art. 3º I STN/MF

S1 N S S*

15.3. o Órgão de Fazenda MunicipalIN 1/1997, art. 3º I STN/MF

S1 N S S*

15.4. o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

IN 1/1997, art. 3º I STN/MF, e Lei nº

8.036/90, art. 27

S1 S S S*

15.5. o INSS (CND) ou cópia das três últimas guias de recolhimento e, se for o caso, pagamento de débitos parcelados

C.F. arts. 195 Lei nº

8.212/1991 art. 56; IN 1/1997,

Art. 3º, II

S S S S*

15.6. A Secretaria da Receita FederalIN 1/1997, art. 3º, I STN/MF

S1 S S S

2.2. Entrega da documentação

Após a emissão da documentação constante dos Quadros IV, V e VI da Instrução Nor-mativa nº 1/1997 e do preenchimento do Cadastro do Dirigente, a entidade deverá entregar os documentos no Distrito Sanitário Especial Indígena, que enviará à Coordenação Regional do seu Estado. Esta, por sua vez, encaminhará à Assessoria de Convênios/Cgpas/Desai/Presi/Funasa, no endereço citado neste Manual, para o cadastramento no Sistema Gescon.

3. Remanejamento de recursos

O remanejamento de recursos faz-se necessário para adequação de despesas não previstas inicialmente na planilha orçamentária ou insuficientemente planejadas. Entre-tanto, somente poderá ser realizado mediante existência de saldo positivo. Ressalta-se que o remanejamento de recursos é resultado de uma análise de planejamento para a realização de futuras despesas, onde deverão ser solicitadas primeiramente a aprovação ao Distrito Sanitário e a respectiva autorização do Coordenador Regional.

Remanejar significa alterar a proposta original das ações pactuadas entre a Funasa e a entidade proponente. Assim, é vedada a execução de despesas que não constem da pro-posta aprovada originalmente sem autorização prévia da entidade concedente (Funasa).

Somente serão aprovadas as propostas de remanejamentos de recursos que compro-vem a necessidade de execução de despesas futuras e que caracterizem alteração impre-terível para a garantia de continuidade à assistência à saúde da comunidade indígena.

3.1. Objetivo do sistema

A execução do remanejamento de despesa é necessária para fechamento da prestação de contas.

3.2. Documentação

Para efetivação do remanejamento, deverão ser emitidas as seguintes documentações:

• Ofício de solicitação do remanejamento;

• Parecer técnico do chefe do Dsei;

• Formulários - Quadros 1 e 2, corretamente preenchidos, conforme instruções de preenchimento demonstrado logo após a apresentação dos quadros;

• Anexo V do Plano de Trabalho (modelo apresentado às páginas 29 a 31).

Fundação Nacional de Saúde 40

3.3. Instrumentos de comunicação administrativa para remaneja-mento de despesa

3.3.1. Modelo de ofício de solicitação do remanejamento, dirigido ao diretor do Desai

(logomarca e nome a entidade)

Ofício nº ....../......

..........................., ..... de ............... de .......

A Sua Senhoria o Senhor

...................................................................

Diretor do Departamento de Saúde Indígena

SAS – Setor de Autarquias Sul, Quadra 5, bloco N, 12º Andar

CEP: 70.438-900 – Brasília-DF

Assunto: Remanejamento de recursos.

Senhor Diretor,

(O texto deverá conter a solicitação do remanejamento de recursos e uma justificativa sucinta do procedimento solicitado).

Atenciosamente,

...........................................................................

(assinatura do representante da entidade)

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 41

3.3.2 Modelo de parecer técnico do Chefe do Dsei

Parecer Técnico nº:

Referência: processo de convênio nº:

Convênio nº:

Entidade:

Assunto: Remanejamento de recursos.

Após análise técnica na documentação de proposta de remanejamento de re-cursos, que tem por objetivo regularizar a execução de despesas futuras, impreterível para a garantia de continuidade a assistência à saúde da comunidade indígena, este Distrito Sanitário manifesta-se favorável ao remanejamento de recursos.

Ao Coordenador Regional para ciência e manifestação.

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Chefe do Dsei de ...

De acordo,

Ao Desai/Presi, para os procedimentos necessários.

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Coordenador Regional

Coordenação Regional de ...Distrito Sanitário Especial Indígena de...

Obs.: Todos os Modelos Institucionais da Funasa devem estar de acordo com o Manual de Redação de Cor-respondência e Atos Oficiais da Funasa - 2ª Edição, revisada e atualizada - 2006.

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Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 43

Orientações quanto ao preenchimento do Quadro 1Coluna A

Trata-se de lançamento dos itens de despesas com saldos positivos para cobrir os itens negativos no plano de contas do Siscon.

01. Neste item, deve ser informado o número do convênio.

02. ITEM DE DESPESA - CODIFICAÇÃO E NOME: preenchimento dos itens positivos le-vantados pela entidade.

03. ELEMENTO DE DESPESA: preenchimento dos elementos de despesas correspondente aos itens informados no item 02.

04. PREVISÃO INICIAL: neste item, a entidade lançará o valor inicialmente previsto na planilha orçamentária, para cada elemento de despesa descrito no item 03.

05. VALOR DO REMANEJAMENTO SOLICITADO: trata-se do preenchimento do valor negativo, relativo a despesas realizadas acima do valor previsto inicialmente.

06. SALDO FINAL: é a subtração do valor descrito no item 04 - previsão incial do valor negativo informado no item 05 - valor do remanejamento solcitado.

Coluna B

Trata-se de lançamento dos itens de despesas com saldos negativos os quais necessitam dos itens positivos dispostos na Coluna A, para sua regularização:

07. ITEM DE DESPESA - CODIFICAÇÃO E NOME: preenchimento dos itens negativos levantados pela entidade.

08. ELEMENTO DE DESPESA: preenchimento dos elementos de despesas correspondente aos itens informados no item 07.

09. PREVISÃO INICIAL: Neste item, a entidade lançará o valor inicialmente previsto na planilha orçamentária, para cada elemento de despesa descrito no item 08.

10. VALOR DO REMANEJAMENTO SOLICITADO: Trata-se do preenchimento do valor negativo, em que as despesas foram realizadas acima do valor previsto inicialmente, que serão regularizados pelos itens positivos, item 04, coluna A.

11. SALDO FINAL: é o resultado do valor inicialmente previsto mais a soma do valor ex-cedente, regularizado pelos itens positivos.

Obs.: A soma dos valores do “remanejamento solicitado”, informado na coluna A, deve ser o mesmo valor do “remanejamento solicitado” disposto na coluna B.

12. JUSTIFICATIVA PARA O REMANEJAMENTO: descrever de forma sucinta a necessidade do remanejamento.

13. ESPAÇO RESERVADO PARA ASSINATURAS DO PROPONENTE E DO CHEFE DO DSEI: são imprescindíveis as assinaturas.

14. ESPAÇO RESERVADO AOS PARECERES DO CONCEDENTE: o parecer das áreas será emitido após a verificação da documentação e validade para o remanejamento.

Esclarecimento: se houver somente remanejamento dentro próprio elemento de despesa, não será necessária a emissão do Quadro 2 nem de novo Anexo V do Plano de Trabalho.

Fundação Nacional de Saúde 44

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Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 45

Orientações quanto ao preenchimento do Quadro 2

Trata-se do consolidado por elemento de despesas das ações realizadas no Quadro 1, o qual terá seu resultado aplicado no Anexo V do Plano de Trabalho.

01. Neste item, deve ser informado o número do convênio.

02. ELEMENTO DE DESPESA: são os mesmos informados inicialmente no anexo do Plano de Trabalho.

03. RECURSOS INCIAIS: são os mesmos valores informados inicialmente no anexo do Plano de Trabalho.

04. REALIZADOS ATÉ O MOMENTO: neste item, devem ser informados os gastos realizados até o momento da solicitação do remanejamento, saldo este constante no Siscon.

05. SALDO ATUAL: realiza-se a subtração dos recursos iniciais sobre os gastos realizados até o momento.

06. REMANEJAMENTO SOLICITADO: refere-se ao valor acrescido ou retirado do elemento de despesa.

07. SITUAÇÃO FINAL: é o resultado do valor inicialmente previsto mais a soma ou dimi-nuição do valor que foi necessário para regularizar o saldo negativo.

Obs.:1) A soma dos valores dos “recursos iniciais”, informado no item 03, deve ser o mesmo valor da “situação final” disposto no item 07;

2) O total da coluna “remanejamento solicitado”, item 06, deve ser sempre zero.

3.4. Entrega da documentação

Após emissão da documentação, a entidade deverá entregar os documentos no Dis-trito Sanitário Especial Indígena (Dsei), que enviará à Coordenação Regional do seu Estado. Esta, por sua vez, encaminhará a Assessoria de Convênios/Cgpas/Desai/Presi/Funasa, no endereço citado neste Manual, para o atendimento do remanejamento no Siscon e emissão de Termo Aditivo.

3.5. Remanejamento no sistema (Desai)

Após análise e constatação da documentação correta, a Assessoria de Convênios/ Cgpas/Desai, atende a solicitação no Siscon MPC, disponibilizando o arquivo de atualiza-ção a entidade, via e-mail.

4. Prorrogação de vigência de execução

A dilatação do prazo deverá ser solicitada com antecedência mínima de 30 dias da data final da vigência de execução do convênio, conforme disposto na Cláusula 12ª do Termo de Convênio.

Este ato é necessário quando é constatada a existência de parcela ainda a liberar ou pelo entendimento da continuidade da execução das ações por mais outro período.

4.1 Documentação necessária

• Ofício de solicitação da prorrogação da vigência de execução, dirigido ao Diretor do Desai;

• Parecer técnico do Chefe do Dsei, com o "de acordo" do Coordenador Regional;

• Anexo V do Plano de Trabalho, conforme modelo às fls. 29 a 31.

Fundação Nacional de Saúde 48

4.2. Instrumentos de comunicação administrativa para prorrogação de vigência de execução

4.2.1. Modelo de ofício de solicitação de prorrogação de vigência de execução

(logomarca e nome da entidade)

Ofício nº ....../......

..........................., ..... de ............... de .......

A Sua Senhoria o Senhor

...................................................................

Diretor do Departamento de Saúde Indígena

SAS – Setor de Autarquias Sul, Quadra 5, bloco N, 12º Andar

CEP: 70.438-900 – Brasília-DF

Assunto: Solicitação de prorrogação de vigência de execução de convênio.

Senhor Diretor,

(O texto deverá conter a solicitação da prorrogação de vigência de execução, uma justificativa sucinta do procedimento solicitado e o novo período).

Atenciosamente,

...........................................................................

(assinatura do representante da entidade)

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 49

4.2.2. Modelo de parecer do Chefe do Dsei solicitando prorrogação de vigência

Parecer Técnico nº:

Referência: Processo de convênio nº:

Convênio nº:

Entidade conveniada:

Assunto: Prorrogação de vigência.

Diante do encerramento da vigência de execução do convênio nº / , e após constatação da aplicação dos recursos em conformidade com o objeto pactuado na vigência anterior, havendo uma verdadeira relação de parceria, ma-nifesto favorável à prorrogação do convênio, para mais um período de meses, ou seja, / / a / / .

Ao Coordenador Regional, para ciência e manifestação.

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Chefe do Dsei de ...

Coordenação Regional de ...Distrito Sanitário Especial Indígena de...

Obs.: Todos os Modelos Institucionais da Funasa devem estar de acordo com o Manual de Redação de Cor-respondência e Atos Oficiais da Funasa - 2ª Edição, revisada e atualizada - 2006.

Fundação Nacional de Saúde 50

De acordo,

Encaminha-se ao Desai para análise e procedimentos necessários.

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Coordenador Regional

4.3. Entrega da documentação

Após emissão da documentação, a entidade deverá entregar os documentos no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), que enviará à Coordenação Regional do seu Estado. Esta, por sua vez, encaminhará a Assessoria de Convênios/Cgpas/Desai/Presi/Funasa, no en-dereço citado neste Manual, para o atendimento à prorrogação da vigência de execução.

5. Inclusão de executora ao convênio original

5.1. Documentação necessária

• Ofício de solicitação da inclusão de executora ao convênio original, dirigido ao diretor do Desai;

• Parecer técnico do Chefe do Dsei.

5.2 Instrumentos de comunicação administrativa para inclusão de executora ao convênio

5.2.1. Modelo de ofício de solicitação de inclusão de executora ao convênio original

(logomarca e nome a entidade)

Ofício nº ....../......

..........................., ..... de ............... de .......

A Sua Senhoria o Senhor

........................................................................

Diretor do Departamento de Saúde Indígena

SAS – Setor de Autarquias Sul, Quadra 5, bloco N, 12º Andar

CEP: 70.438-900 – Brasília-DF

Assunto: Solicitação de inclusão de executora ao convênio

Fundação Nacional de Saúde 52

5.2.2. Modelo de parecer do chefe do Dsei solicitando inclusão de executora ao convênio original

Parecer Técnico nº:

Referência: Processo de Convênio nº:

Convênio nº.:

Entidade conveniada:

Assunto: Inclusão de executora ao convênio original.

Após a celebração do convênio, a Convenente constatou a ne-cessidade de repassar a execução das atividades de atenção à saúde indígena para ,no valor pactuado com a Funasa, conforme proposta constante do ofício nº , de .

Senhor Diretor,

(O texto deverá conter a solicitação de inclusão de executora ao convênio original constando uma justificativa sucinta do procedimento solicitado, o novo período de execução e o valor pactuado).

Atenciosamente,

...........................................................................

(assinatura do representante da entidade)

Coordenação Regional de ...Distrito Sanitário Especial Indígena de...

Obs.: Todos os Modelos Institucionais da Funasa devem estar de acordo com o Manual de Redação de Cor-respondência e Atos Oficiais da Funasa – 2ª Edição, revisada e atualizada – 2006.

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 53

Sou de parecer favorável ao atendimento, considerando que o pleito de in-clusão de executora tem respaldo legal na Instrução Normativa nº 1, de 15/1/1997 em seu art.1º, § 1º, V.

Ressalto que este Dsei continuará executando as ações especificadas no Art. 6º da Portaria nº 70/GM de 20/1/2004, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento e avaliação de todas as ações em saúde com base nos indi-cadores de saúde e desempenho, desenvolvidas na área de abrangência.

Ao Coordenador Regional, para pronunciamento.

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Chefe do Dsei de ...

De acordo,

Ao Desai, para os encaminhamentos pertinentes.

(Nome)

(Coordenador Regional)

5.3. Entrega da documentação

Após emissão da documentação, a entidade deverá entregar os documentos no Dis-trito Sanitário Especial Indígena (Dsei), que enviará à Coordenação Regional do seu Estado. Esta, por sua vez, encaminhará a Assessoria de Convênios/Cgpas/Desai/Presi/Funasa, no endereço citado neste Manual, para o atendimento ao pleito solicitado.

6. Suplementação de recursos

A Suplementação de recursos ao convênio original é uma ação autorizada pela Funasa para execução de despesas não previstas inicialmente ou que pela dilatação do prazo de vigência.

6.1. Documentação necessária

• Ofício de solicitação da suplementação de recursos, dirigido ao presidente da Funasa;

• Parecer técnico do Chefe do Dsei e o "de acordo" do Coordenador Regional;

• Anexos V e VI do Plano de Trabalho com o valor global (valor original e valor de suplementação de recursos), conforme modelos das fls. 29 a 34;

• Planilha orçamentária de suplementação, conforme disposto às fls. 14 a 25.

• Planilha orçamentária global (valor original + valor de suplementação de re-cursos), conforme disposto às fls. 14 a 25.

Fundação Nacional de Saúde 56

6.2. Instrumentos de comunicação administrativa para suplemen-tação de recursos

6.2.1. Modelo de ofício de solicitação de suplementação de recursos

(logo marca e nome da entidade)

Ofício nº......../.........

............................, ..... de .................. de ........

A Sua Senhoria o Senhor

......................................................................

Presidente da Fundação Nacional de Saúde

Setor de Autarquias Sul, Q. 4, Bl. N - 5º andar

CEP 70.070-040 Brasília/DF

Assunto: Solicitação de suplementação de recursos para convênio.

Senhor Presidente,

(O texto deverá conter a solicitação da suplementação de recursos, uma justificativa sucinta do procedimento solicitado e o valor suplementado).

Atenciosamente,

................................................................

Assinatura do representante da entidade

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 57

6.2.2. Modelo de parecer do chefe do Dsei

Parecer Técnico nº:

Referência: Processo de convênio nº:

Convênio nº:

Entidade:

Assunto: Termo aditivo sobre suplementação de recursos

A Fundação Nacional de Saúde firmou convênio com a instituição supracitada, no valor de R$ ( ), com a vigência de execução de meses para o período de a , na qual foram pactuadas em Plano de Trabalho ações de saúde, visando ao alcance de metas e indicadores para uma melhor qualidade de vida da comunidade indígena, conforme estabelecido no Plano Distrital de Saúde Indígena.

Chegando-se ao encerramento da vigência estabelecida no Termo de Con-vênio nº , este Distrito avaliou a execução física desempenhada pela entidade ao longo do período, sendo constatada uma satisfação no trabalho rea-lizado em caráter de parceria.

Portanto, manifesto-me favorável à prorrogação da vigência de execução do convênio original por mais um período de 12 meses, contemplando o período de a e a necessidade de suplementação de recursos no valor de ( ), a fim de garantir a continuidade da assistência à saúde da população indígena, no âmbito deste Distrito Sanitário Especial Indígena.

Ao Coordenador Regional, para apreciação.

Local, dia, mês e ano.

Coordenação Regional de ...Distrito Sanitário Especial Indígena de...

Obs.: Todos os Modelos Institucionais da Funasa devem estar de acordo com o Manual de Redação de Cor-respondência e Atos Oficiais da Funasa - 2ª Edição, revisada e atualizada - 2006.

Fundação Nacional de Saúde 58

(Nome)

Chefe do Dsei de...

De acordo,

Submeto à apreciação do Diretor do Desai para análise e demais procedimentos necessários.

Local, dia,mês e ano.

Nome)

(Coordenador Regional)

6.3. Plano de trabalho

Os Anexos V e VI deverão ser preenchidos com o novo período de vigência (se existir) e com os novos valores (valor original + valor de suplementação de recursos), sendo ambos assinados pelo representante da entidade.

Os modelos dos Anexos V e VI encontram-se demonstrados nas páginas 29 a 34 deste Manual.

6.4. Planilha orçamentária de suplementação

Deverá ser preenchida com os valores a serem suplementados.

O modelo da Planilha de Suplementação é o mesmo da Planilha Orçamentária Global e encontra-se demonstrado nas páginas 14 a 25 deste Manual.

6.5. Planilha orçamentária global

Deverá ser preenchida com os novos valores (valor original acrescido do valor de suplementação de recursos), conforme modelos demonstrados nas páginas 14 a 25 deste Manual.

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 59

6.6. Entrega da documentação

Após emissão da documentação, a entidade deverá entregar os documentos no Dis-trito Sanitário Especial Indígena (Dsei), que enviará à Coordenação Regional do seu Estado. Esta, por sua vez, encaminhará a Assessoria de Convênios/Cgpas/Desai/Presi/Funasa, no endereço citado neste Manual, para apreciação e instrução processual.

7. Prestação de contas

O órgão ou entidade que receber recursos, inclusive de origem externa, na forma estabelecida na Instrução Normativa nº 1/1997, ficará sujeito a apresentar prestação de contas parcial e final dos recursos recebidos, que será constituída de relatório de cum-primento do objeto.

Conforme o que determina a IN nº 1/1997 em seu art. 21, § 2º, quando a libera-ção dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas a liberação da terceira parcela ficará condicionada à apresentação de prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada. Após a aplicação da última parcela, deverá ser apresentada a prestação de contas do total dos recursos recebidos.

Já a prestação de contas final deverá ser apresentada à Funasa até 60 dias após o término da vigência do convênio.

7.1. Documentação necessária

Os documentos abaixo relacionados serão mantidos em arquivo, em boa ordem e no próprio local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de cinco anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do gestor do órgão ou entidade concedente, relativo ao exercício da concessão:

• Ofício de encaminhamento;

• Cópias do convênio e termo aditivo;

• Plano de trabalho (Anexos IV, V e VI);

• Relatório de cumprimento do objeto (Anexo IX);

• Relatório de execução físico-financeira (Anexo X);

• Relação de pagamentos (Anexo XI);

• Relação de bens;

• Extrato bancário;

• Extrato bancário de aplicação financeira;

• Conciliação bancária (Anexo XIII);

• Comprovante de recolhimento de saldo;

Fundação Nacional de Saúde 62

• Cópias dos despachos adjudicatórios e homologações;

• Mapa de apuração de licitações;

• Termo de aceitação definitiva da obra, se for o caso;

• Cópia das guias de recolhimentos de encargos sociais.

Após o fechamento da prestação de contas, o sistema informatizado da Funasa, Siste-ma de Convênios (Siscon), emite relatórios que devem ser impressos, assinados e anexados ao restante da documentação.

7.2. Modelos de formulários

Os modelos de formulários dos anexos supracitados encontram-se disponíveis no site da Funasa: www.funasa.gov.br, no link Convênios.

7.3 Modelos de parecer

Uma vez enviada pela entidade toda a documentação necessária, o Dsei deve proce-der à análise e emitir seu parecer. Em seguida, deverá encaminhar à Coordenação Regional para o "de acordo" do Coordenador Regional, que remeterá à Assessoria de Convênios do Departamento de Saúde Indígena para apreciação e procedimentos necessários, com posterior análise e aprovação pela Coordenação de Prestação de Contas de Convênios - Copon/Cgcon/Depin.

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 63

7.3.1. Modelo de parecer técnico de prestação de contas parcial

Parecer Técnico nº:

Referência: Processo de convênio nº:

Convênio nº

Entidade conveniada:

Assunto: Prestação de conta parcial da parcela nº:

Após análise das despesas realizadas pela entidade acima citada, verificou-se que os recursos financeiros, referente a ..... parcela, foram aplicados em prol da assistência à saúde indígena, conforme objeto do convênio e ações estipuladas no Plano de Trabalho/Plano Distrital, não havendo descontinuidade na assistência à saúde indígena no período da execução financeira da parcela acima descrita.

Portanto, manifesto favorável a aprovação da prestação de contas parcial no que concerne a execução física.

Ao Coordenador Regional para ciência e manifestação.

Local, dia, mês e ano.

(Nome)

Chefe do Dsei de ...

De acordo,

Encaminhe-se ao Desai para os procedimentos necessários.

Coordenação Regional de ...Distrito Sanitário Especial Indígena de...

Obs.: Todos os Modelos Institucionais da Funasa devem estar de acordo com o Manual de Redação de Cor-respondência e Atos Oficiais da Funasa - 2ª Edição, revisada e atualizada - 2006.

Fundação Nacional de Saúde 64

(Nome)

Coodenador Regional

De acordo,

Em conformidade com as informações prestadas acima.

(Nome)

Diretor do Desai

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 65

7.3.2. Modelo de parecer técnico de prestação de contas final

Parecer Técnico nº:

Referência: Processo de convênio nº:

Convênio nº:

Entidade conveniada:

Assunto: Prestação de contas final.

Após análise das despesas realizadas pela entidade acima citada, ao longo do período da vigência de execução do convênio, verificou-se que as atividades foram desenvolvidas dentro do programado em conformidade com o Plano de Trabalho - Ações Pactuadas, não sendo constada nenhuma impropriedade na execução técnica das ações.

Em anexo, relatório detalhado dos itens observados sobre as ações prestadas e sobre os gastos realizados.

Portanto, manifesto favorável a aprovação da prestação de contas final.

Local, dia, mês e ano.

(nome)

Chefe do Dsei de...

De acordo,

Encaminhe-se ao Desai para os procedimentos necessários.

Coordenação Regional de ...Distrito Sanitário Especial Indígena de...

Fundação Nacional de Saúde 66

(Nome)

Coodenador Regional

De acordo,

Em conformidade com as informações prestadas acima.

(Nome)

Diretor do Desai

7.4. Entrega da documentação

Após emissão da documentação, a entidade deverá entregar os documentos no Dis-trito Sanitário Especial Indígena (Dsei), que enviará à Coordenação Regional do seu Estado. Esta, por sua vez, encaminhará a Assessoria de Convênios/Cgpas/Desai/Presi/Funasa, no endereço citado neste Manual, para a análise e aprovação.

Prazo Setor Procedimentos

5 diasDsei/entidade proponente

1. Preparam proposta de pleito em conformidade com o Plano Distrital, destacando as ações a serem executadas, emite parecer e encaminha à Core

5 dias Core 2. Analisa, emite parecer e encaminha ao Desai

2 dias Desai/Cgpas/Asconv3. Recebe documentação da Core, analisa, faz a instrução processual

e encaminha a Copsi para detalhamento do crédito

½ diaDesai/Cgpas/Copsi

4. Recebe o processo e após o detalhamento de crédito devolve o processo ao Asconv/Cgpas/Desai, o qual instrui o processo para empenho e encaminha ao Gab/Desai o parecer técnico de manifestação quanto à proposta de celebração

½ dia Desai/Gab 5. Encaminha à Presidência, solicitando autorização para o empenho

2 dias Presidência6. Autoriza o prosseguimento do pleito e encaminha ao Gab/Cgcon

para análise de habilitação

½ dia Cgcon/Gab 7. Encaminha à Cocec/Cgcon para análise da habilitação

Caso Negativo

Cgcon/Cocec

8. Se a documentação estiver incompleta, encaminha-se ofício à entidade solicitando o atendimento à pendência, permanecendo o processo na Cocec/Cgcon até habilitar

Caso Positivo1 Dia

9. Instrui-se o processo de habilitação, check-list da documentação Consulta Siafi, Cadim e encaminha ao Cgofi/Deadm para emissão de empenho

1 dia Deadm/Cgofi10. Emite no Siafi nota de empenho, anexa ao processo e devolve

ao Cocec/Cgcon/Depin

2 diasDepin/Cgcon/Cocec

11. Consulta Siafi, Cadim, elabora Termo de Convênio e encaminha à entidade por meio eletrônico

5 dias Entidade 12. Assina e devolve documentação à Cgcon/Gab

½ dia Cgcon/Gab 13. Encaminha à Cocec/Cgcon

½ dia Cgcon/Cocec14. Instrui processo para assinatura do Presidente, encaminha a

Cgcon/Gab

½ dia Cgcon/Gab 15. Encaminha o processo ao Gab/Depin

8. Fluxo da tramitação processual: celebração, pagamento e prestação de contas

8.1. Fluxo de convênios da celebração

Fundação Nacional de Saúde 68

Prazo Setor Procedimentos

1 dia Depin/ Gab 16. Encaminha ao Gab/Presidência para assinatura

1dia Presidência 17. Assina e encaminha ao Cgcon/Gab

½ dia Cgcon/ Gab 18. Encaminha à Cocec/Cgcon

2 dias Cgcon/Cocec

19. Elabora extrato do convênio e encaminha para publicação do DOU

20. Converte pré-convênio em convênio21. Instrui processo para pagamento da 1ª parcela, encaminha a

Cgcon/Gab

½ dia Cgcon/Gab22. Encaminha ao Gab/Depin para colher autorização de pagamento

pela Presidência

1 dia Depin/Gab 23. Encaminha ao Gab/Presidência

1 dia Presidência 24. Autoriza o pagamento e encaminha ao Cgofi/Deadm

1 dia Deadm/Cgofi25. Providencia a emissão da ordem bancária, anexa o documento

ao processo de convênio e encaminha à Assconv/Cgpas/Desai

2 diasDesai/Cgpas/Assconv

26. Lança a base no Siscon, encaminha a Cocec/Cgcon

1 dia Cgcon/ Cocec27. Encaminha à Core, à entidade e ao legislativo local a documentação

de celebração do convênio e pagamento

Prazo Setor Procedimentos

1 dia Cgcon/Copon28. Notifica entidade para apresentação da prestação de contas

parcial

30 dias Entidade29. Prepara prestação de contas, solicita a emissão de parecer por

parte do distrito

5 dias Distrito

30. Preenche chek list de avaliação das ações, faz análise de coerência com o plano distrital e emite parecer da prestação de contas parcial, anexa à documentação e encaminha à Core para ratificação de parecer de execução física das ações pactuadas

2 dias Core31. Ratifica o parecer do distrito e encaminha a prestação de contas

ao Asconv/Desai para apreciação do diretor

2 dias Desai/Cgpas/Asconv32. Prepara parecer de apreciação, submete ao diretor do desai

para manifestação da prestação de contas e encaminha a documentação ao Copon/Cgcon/Depin

1 diaDepin/Cgcon/Copon

33. Recebe a prestação de contas, registra a comprovação no siafi e encaminha ao Copon/Cgcon

15 dias Cgcon /Copon 34. Analisa, emite parecer financeiro e encaminha para Cgcon/Gab

½ dia Cgcon/Gab 35. Encaminha ao Depin/Gab para aprovação

8.2. Fluxo de convênios da prestação de contas parcial

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 69

Prazo Setor Procedimentos

1 dia Depin/Gab 36. Aprova a prestação de contas, encaminha para Cgcon/Gab

½ dia Cgcon/Gab 37. Encaminha para Copon/Cgcon

½ dia Cgcon/ Copon38. Registra aprovação no siafi e encaminha para Cocec/Cgcon,

para instrução de liberação da próxima parcela

½ dia Cgcon/ Cocec 39. Emite despacho para pagamento e encaminha a Cgcon/Gab

½ dia Cgcon/gab 40. Encaminha processo ao Depin/Gab

1 dia Depin/gab 41. Encaminha a presidência para autorização de pagamento

9. Local de aplicação dos trabalhos

Os produtos deste Manual podem ser aplicados aos gestores dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, às Conveniadas, Assessoria de Convênio/Desai e demais setores responsáveis pelas atividades em convênio. Abaixo a localização de cada um dos 34 Dsei que irão utilizar os instrumentos aqui propostos.

10. Resultados

Na construção deste trabalho, houve a preocupação em torná-lo o mais simples possível para facilitar a construção dos Planos de Trabalho e os encaminhamentos ne-cessários à celebração de convênios. Muitas orientações foram introduzidas para facilitar a emissão dos pareceres técnicos por parte dos Chefes dos Distritos e do Coordenador Regional, resultando, assim, em respaldo técnico operacional para o Departamento de Saúde Indígena, bem como a garantia do exercício do princípio da economicidade (tempo) na instrumentalização dos processos de convênios pelo Departamento de Pla-nejamento e Desenvolvimento Institucional, através da Coordenação Geral de Convê-nios, cujas atribuições regimentais estão dispostas na Portaria GM/MS nº 1.776, de 8 de setembro de 2003, que aprova o Regimento Interno da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), assim descritas:

“Art. 64. À Coordenação-Geral de Convênios (Cgcon), compete”:

I. propor os procedimentos internos, em conformidade com as diretrizes institu-cionais, para a celebração de convênios e instrumentos congêneres;

II. manter atualizado um banco de dados com informações sobre convênios e instrumentos congêneres;

III. coordenar e acompanhar as atividades relacionadas à prestação de contas de convênios e congêneres celebrados pela Funasa; e

(...)

Art. 65. À Coordenação de Habilitação e Celebração de Convênios (Cocec), compete:

I. analisar processos de convênios ou instrumentos congêneres, de acordo com a legislação vigente;

II. coordenar as atividades relacionadas à celebração de convênios e congêneres; e

(...)

Art. 66. À Coordenação de Acompanhamento e Análise de Prestação de Contas de Convênios (Copon), compete:

I. supervisionar, avaliar e controlar as atividades desenvolvidas, relacionadas à análise e ao trâmite de prestação de contas de convênios da Funasa;

II. subsidiar a Auditoria Interna no atendimento de diligências dos órgãos de fisca-lização, nos assuntos referentes a convênios; e

(...).

Fundação Nacional de Saúde 74

O Manual permite conhecer a Planilha Orçamentária do Sistema de Convênio que na verdade é o Plano de Contas, onde serão lançadas as despesas contratuais aos requisitos necessários à execução das atividades pactuadas em Saúde Indígena.

Permite ainda conhecer os Anexos IV, V e VI aprovados pela Instrução Normativa 1/1997 com instruções de preenchimento dos campos previstos dos anexos, dando assim uma orientação coerente para montar o Plano de Trabalho, o Cronograma de Execução e Plano de Aplicação, Cronograma de Desembolso e documentação necessária ao procedi-mento de habilitação. Consta também o formulário de solicitação de Remanejamento de Recursos com as devidas instruções de preenchimento.

O fluxo do processo foi reformulado objetivando um trabalho conjunto com os Chefes dos Distritos e Coordenadores Regionais, no desenvolvimento dos Planos de Trabalho. Per-mite conhecer os prazos fixados para tramitação dos processos e possibilita maior agilidade e responsabilidade das áreas envolvidas, através do chek list.

11. Legislação para consulta

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 15 DE JANEIRO DE 1997

Disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de even-tos e dá outras providências.

Alterações: IN STN nº 2/2006 _ IN nº 5/2004 _ IN nº 1/2004 _ IN nº 4/2003 _ IN nº 3/2003 _ IN nº 2/2002 _ IN nº 1/2002 _ IN nº 6/2001 - IN nº 5/2001 _ IN nº 1/2000 - IN nº 1/1999

Observação: IN STN nº 1/2005 _ Portaria MF nº 409/2005 _ Acórdão TCU Plenário Item 9.2 nº 1070/2003

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso das atribuições, que lhe confere a Portaria/GM nº 71, de 8 de abril de 1996, combinada com os artigos 155 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986 e 9º do Decreto nº 1.745, de 13 de dezembro de 1995,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º A execução descentralizada de Programa de Trabalho a cargo de órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Direta e Indireta, que envolva a transferência de recursos financeiros oriundos de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, objetivando a realização de programas de trabalho, projeto, atividade, ou de eventos com duração certa, será efetivada mediante a celebração de convênios ou destinação por Portaria Ministerial, nos termos desta Instrução Normativa, observada a legislação pertinente.

Fundação Nacional de Saúde 76

§ 1º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I - convênio - instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fun-dacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

II - concedente - órgão da administração pública federal direta, autárquica ou funda-cional, empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio;

III - convenente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou or-ganização particular com a qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio;

IV - interveniente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou or-ganização particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;

V - executor - órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacio-nal, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular, responsável direta pela execução do objeto do convênio;

VI - contribuição - transferência corrente ou de capital concedida em virtude de lei, destinada a pessoas de direito público ou privado sem finalidade lucrativa e sem exigência de contraprestação direta em bens ou serviços;

VII - auxílio - transferência de capital derivada da lei orçamentária que se destina a atender a ônus ou encargo assumido pela União e somente será concedida a entidade sem finalidade lucrativa;

VIII - subvenção social - transferência que independe de lei específica, a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custeio;

IX - nota de movimentação de crédito - instrumento que registra os eventos vinculados à descentralização de créditos orçamentários;

X - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já celebrado, formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado.

XI - objeto - o produto final do convênio, observados o programa de trabalho e as suas finalidades; Redação alterada p/IN nº 2/2002

XII - meta - parcela quantificável do objeto. Redação alterada p/IN nº 2/2002

§ 2º A descentralização da execução mediante convênio ou Portaria somente se efe-tivará para entes que disponham de condições para consecução do seu objeto e tenham atribuições regimentais ou estatutárias relacionadas com o mesmo.

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 77

§ 3º No caso de destinação por Portaria incorpora-se à mesma o Plano de Trabalho apresentado e do qual constará obrigatoriamente termo de compromisso, obrigando-o ao disposto nesta Instrução Normativa.

§ 4º A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais e municipais, que regulamente critérios de habilitação, transferir montante e forma de transferência, e a forma de aplicação e dos recursos recebidos.

§ 5º Na hipótese de o convênio vir a ser formalizado com órgão ou entidade depen-dente de ente da Federação, o estado, Distrito Federal ou município deverá participar como interveniente e seu representante também assinará o termo de convênio. Redação alterada p/IN nº 1/2002

CAPÍTULO II

DOS REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO

Art. 2º O convênio será proposto pelo interessado ao titular do Ministério, órgão ou entidade responsável pelo programa, mediante a apresentação do Plano de Trabalho (Anexo I), que conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I - razões que justifiquem a celebração do convênio;

II - descrição completa do objeto a ser executado;

III - descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

III-A - licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que exijam estudos ambientais, como previsto na Resolução nº 001, de 23 de ja-neiro de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), publicada no Diário Oficial da União de 17 de fevereiro daquele ano; (Acórdão 1572/2003–TCU–Plenário) _ IN nº 5, de 7/10/2204

IV - etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim;

V - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento;

VI - cronograma de desembolso;

VII - declaração do convenente de que não está em situação de mora ou de inadim-plência junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta; e

VIII - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imó-vel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel, admitindo-se, por interesse social, condicionadas à garantia subjacente de uso pelo período mínimo de vinte anos, as seguintes hipóteses alternativas: IN STN nº 4/2003

Fundação Nacional de Saúde 78

a) posse de imóvel:

a.1) em área desapropriada ou em desapropriação por Estado, Município ou pelo Distrito Federal;

a.2) em área devoluta;

b) imóvel recebido em doação:

b.1) do Estado ou Município, já aprovada em lei estadual ou municipal, conforme o caso e se necessária, inclusive quando o processo de registro de titularidade ainda se encontre em trâmite; ou

b.2) de pessoa física ou jurídica, inclusive quando o processo de registro de titularida-de ainda se encontre em trâmite, neste caso, com promessa formal de doação irretratável e irrevogável;

c) imóvel que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de imóveis competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de Território Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento constitucional ou legal; ou

d) imóvel cuja utilização esteja consentida pelo seu proprietário, com autorização ex-pressa irretratável e irrevogável, sob a forma de cessão gratuita de uso. IN STN nº 4/2003

§ 1º Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, ou nele envolvida, sua viabilidade téc-nica, custo, fases, ou etapas, e prazos de execução, devendo, ainda, conter os elementos discriminados no inciso IX do art. 6º da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, inclusive os referentes à implementação das medidas sugeridas nos estudos ambientais eventualmente exigidos, conforme disposto no art. 12 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. (Acórdão 1572/2003–TCU–Plenário) _ IN nº 5, de 7/10/2004

§ 2º A contrapartida dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das entidades de direito privado, que poderá ser atendida através de recursos financeiros, de bens ou de serviços, desde que economicamente mensuráveis, e estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada, tendo por limites os percentuais estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

§ 3º Exigir-se-á comprovação de que os recursos referentes à contrapartida para com-plementar a execução do objeto, quando previsto, estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador;

§ 4º Os beneficiários das transferências referidas no artigo 1º, quando integrantes da administração pública, de qualquer esfera de governo, deverão incluí-las em seus orça-mentos.

§ 5º A celebração de instrumentos visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas integral ou parcialmente com recursos externos dependerá da prévia contratação da operação de crédito.

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 79

§ 6º O Estado, o Distrito Federal ou o Município, bem como seus órgãos e entidades, somente poderá figurar como convenente, se atender a todas as exigências desta Instrução Normativa e aos requisitos da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente, especialmente quan-to ao cumprimento das disposições constitucionais, ressalvados os casos de calamidade pública oficialmente declarados.

§ 7º Quando o convênio envolver montante igual ou inferior ao previsto na alínea “a” do inciso II do “caput” do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderá integrar o Plano de Trabalho, de que tratam o “caput” e o § 1º deste artigo, projeto básico simpli-ficado, contendo especificações mínimas, desde que essa simplificação não comprometa o acompanhamento e controle da execução da obra ou instalação. Redação alterada p/IN nº 1/2002

§ 8º Admitir-se-á, ainda, para a celebração do convênio, que o projeto básico se faça sob a forma de pré-projeto, desde que do termo de convênio conste cláusula específica suspensiva que condicione a liberação das parcelas de recursos ao atendimento prévio da apresentação do projeto básico na forma prevista nos §§ 1º e 7º, conforme o caso. Redação alterada p/IN nº 1/2002

§ 9º O pré-projeto de que trata o parágrafo 8o deste artigo deverá conter o cronograma de execução da obra ou serviço (metas, etapas ou fases); o plano de aplicação dos recursos envolvidos no convênio, discriminando-se, inclusive, os valores que correrão à conta da con-trapartida; e o cronograma de desembolso dos recursos, em quotas, pelo menos trimestrais, permitida a apresentação dos detalhes de engenharia no projeto básico, para fins de redução de custos, na hipótese de o pré-projeto não ser aceito pelo concedente. § acrescentado p/IN nº 3/2003

§ 10.Visando a evitar atraso na consecução do objeto do convênio, pelo descum-primento do cronograma de desembolso de recursos, o concedente deverá desenvolver sistemática específica de planejamento e controle dos convênios, de maneira a garantir harmonia entre a execução física e a financeira, esta subordinada aos decretos de progra-mação financeira do Poder Executivo federal. § acrescentado p/IN nº 3/2003

§ 11. Nas hipóteses previstas no item “a.1” da alínea “a” do inciso VIII deste artigo, quando o processo de desapropriação não estiver concluído é permitida a substituição da anuência formal do titular da propriedade (expropriado) por alvará do juízo da vara em que o processo estiver tramitando. IN STN nº 4/2003

§ 12. Nas hipóteses previstas nas alíneas “b” e “d” do inciso VIII deste artigo, é impe-rativa a anuência formal do titular da propriedade, como interveniente garantidor do uso do imóvel cedido ou doado, comprometendo a si e aos respectivos herdeiros e sucessores a cumprir a cláusula de cessão gratuita de uso ou de doação do imóvel, dispensada a anu-ência nos aditivos que vierem a ser firmados nos casos em que não se afete a característica de uso da propriedade. IN STN nº 4/2003

Art. 3º A situação de regularidade do convenente, para os efeitos desta Instrução Normativa, será comprovada mediante:

I - apresentação de certidões de regularidade fornecidas pela Secretaria da Receita Federal (SRF), pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), do Ministério da Fazenda, e pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais;

Fundação Nacional de Saúde 80

II - apresentação de comprovantes de inexistência de débito junto ao Instituto Nacio-nal de Seguro Social (INSS), referentes aos três meses anteriores, ou Certidão Negativa de Débitos (CND) atualizada, e, se for o caso, também a regularidade quanto ao pagamento das parcelas mensais relativas aos débitos renegociados.

III - apresentação de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), fornecido pela Caixa Econômica Federal, nos termos da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990;

IV - comprovação de regularidade perante o PIS/PASEP;

V - comprovação de não estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi);

VI - comprovação de não estar inscrito há mais de 30 (trinta) dias no Cadastro Infor-mativo de Créditos Não Quitados (Cadin);

VII - declaração expressa do proponente, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de que não se encontra em mora e nem em débito junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta, conforme inciso VII, do art. 2º, desta Instrução Normativa.

§ 1º A declaração de que trata o inciso anterior terá referência abrangente a todo órgão e entidade da Administração Pública Federal, exceto quanto àqueles referidos nos incisos I, II, III e IV, deste artigo que serão objeto de comprovação específica.

§ 2º Quando a declaração prestada pelo convenente datar de mais de trinta dias, exigir-se-á a sua ratificação para a celebração do convênio.

§ 3º Não se exigirá a comprovação de regularidade de que trata este artigo para a liberação de parcelas, durante a vigência do instrumento.

§ 4º Não se exigirá a comprovação de regularidade de que trata este artigo, exceto a referida no item VI, para os aditamentos que objetivem a conclusão do objeto pactuado, desde que o prazo total não ultrapasse 12 (doze) meses.

§ 5º Quando se tratar de convênio plurianual que objetive a manutenção de pro-gramas, inclusive os de natureza assistencial, será exigida a comprovação da situação de regularidade de que trata este artigo, no início de cada exercício financeiro, antecedendo a emissão de empenho, para o custeio das despesas daquele ano.

§ 6º A situação de regularidade do convenente, para os efeitos desta Instrução Nor-mativa, poderá ser comprovada mediante consulta a cadastro específico, que vier a ser instituído pelo Governo Federal, para esse fim.

Art. 4º Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, o setor técnico e o de assessoria jurídica do órgão ou entidade concedente, segundo as suas respectivas compe-tências, apreciarão o texto das minutas de convênio, acompanhado de:

I - extrato, obtido mediante consulta ao Sistema Integrado de Administração Finan-ceira do Governo Federal (Siafi), do cadastramento prévio do Plano de Trabalho, realizado pelo órgão concedente, contendo todas as informações ali exigidas para a realização do convênio (pré-convênio);

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 81

II - documentos comprobatórios da capacidade jurídica do proponente e de seu re-presentante legal; da capacidade técnica, quando for o caso, e da regularidade fiscal, nos termos da legislação específica;

III - comprovante pertinente à pesquisa do concedente junto aos seus arquivos e aos cadastros a que tiver acesso, em especial ao Cadastro do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e ao Cadastro Informativo (Cadin), demonstrando que não há quaisquer pendências do proponente junto à União, à entidade da Administração Pública Federal Indireta ou a entidade a elas vinculada; e

IV - cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), quando for o caso.

§ 1º Os instrumentos e respectivos aditivos, regidos por esta Instrução Normativa, somente poderão ser celebrados após a aprovação pela autoridade competente, que se fundamentará nos pareceres das unidades referidas no “caput” deste artigo.

§ 2º A pesquisa referida no inciso III deste artigo processar-se-á com a utilização apenas dos oito dígitos que constituem o número base do Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) - MF.

Art. 5º É vedado:

I - celebrar convênio, efetuar transferência, ou conceder benefícios sob qualquer modalidade, destinado a órgão ou entidade da Administração Pública Federal, estadual, municipal, do Distrito Federal, ou para qualquer órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com outros convênios ou não esteja em situa-ção de regularidade para com a União ou com entidade da Administração Pública Federal Indireta;

II - destinar recursos públicos como contribuições, auxílios ou subvenções às institui-ções privadas com fins lucrativos.

§ 1º Para os efeitos do item I, deste artigo, considera-se em situação de inadimplên-cia, devendo o órgão concedente proceder à inscrição no cadastro de inadimplentes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - (Siafi) e no Cadastro Informativo (Cadin), o convenente que:

I - não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados por essa Instrução Normativa;

II - não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao erário.

III - estiver em débito junto a órgão ou entidade, da Administração Pública, pertinente a obrigações fiscais ou a contribuições legais.

§ 2º Nas hipóteses dos incisos I e II do parágrafo anterior, a entidade, se tiver outro administrador que não o faltoso, e uma vez comprovada a instauração da devida tomada de contas especial, com imediata inscrição, pela unidade de contabilidade analítica, do potencial responsável em conta de ativo “Diversos Responsáveis”, poderá ser liberada para receber novas transferências, mediante suspensão da inadimplência por ato expresso do ordenador de despesas do órgão concedente. Redação alterada p/IN 5/2001

Fundação Nacional de Saúde 82

§ 3º O novo dirigente comprovará, semestralmente ao concedente o prosseguimento das ações adotadas, sob pena de retorno à situação de inadimplência.

CAPÍTULO III

DA FORMALIZAÇÃO

Art. 6º O preâmbulo do termo de convênio conterá a numeração seqüencial; o nome e o C.G.C dos órgãos ou entidades que estejam firmando o instrumento; o nome, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o C.P.F. dos respectivos titulares dos órgãos convenentes, ou daqueles que estiverem atuando por delegação de competência, indicando-se, ainda, os dispositivos legais de credenciamento; a finalidade, a sujeição do convênio e sua execução às normas da Lei nº 8.666, de 21/6/1993, no que couber, bem como do Decreto no 93.872, de 23/12/1986, e a esta Instrução Normativa.

Art. 7º O convênio conterá, expressa e obrigatoriamente, cláusulas estabelecendo:

I - o objeto e seus elementos característicos com a descrição detalhada, objetiva, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o Convênio independentemente de transcrição;

II - a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive a contrapartida;

III - a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a conse-cução do objeto e em função das metas estabelecidas; IN nº 2/2002

IV - a obrigação do concedente de prorrogar “de ofício” a vigência do convênio, quando houver atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado;

V - a prerrogativa da União, exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo progra-ma, de conservar a autoridade normativa e exercer controle e fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade do serviço;

VI - a classificação funcional-programática e econômica da despesa, mencionando-se o número e data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito;

VII - a liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do Plano de Trabalho (Anexo I);

VIII - a obrigatoriedade de o convenente apresentar relatórios de execução físico-finan-ceira e prestar contas dos recursos recebidos, no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do término da vigência, observada a forma prevista nesta Instrução Normativa e salvaguardada a obrigação de prestação parcial de contas de que tratam os §§ 2º e 3º do art. 21; Redação alterada p/IN nº 2/2002

IX - a definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;

Manual para Capacitação e Treinamento de Executores Internos e Externos em Celebração de Convênios 83

X - a faculdade aos partícipes para denunciá-lo ou rescindi-lo, a qualquer tempo, im-putando-se-lhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-se-lhes, igualmente os benefícios adquiridos no mesmo período;

XI - a obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendi-mentos da aplicação financeira, ao concedente ou ao Tesouro Nacional, conforme o caso, na data de sua conclusão ou extinção;

XII - o compromisso do convenente de restituir ao concedente o valor transferido atu-alizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Nacional, nos seguintes casos:

a) quando não for executado o objeto da avença;

b) quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final; e

c) quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no convênio.

XIII - o compromisso de o convenente recolher à conta do concedente o valor, atua-lizado monetariamente, na forma prevista no inciso anterior, correspondente ao percentual da contrapartida pactuada, não aplicada na consecução do objeto do convênio; Redação alterada p/IN STN nº 2/2002

XIV - o compromisso do convenente de recolher à conta do concedente o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado financeiro, referente ao período compreendido entre a liberação do recurso e sua utilização, quando não comprovar o seu emprego na consecução do objeto ainda que não tenha feito aplicação;

XV - a indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados em Termos Adi-tivos, os créditos e empenhos ou nota de movimentação de crédito para sua cobertura;

XVI - a indicação de que os recursos, para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações, que, anualmente, constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução;

XVII - as obrigações do interveniente e do executor, quando houver;

XVIII - o livre acesso de servidores do Sistema de Controle Interno ao qual esteja subordinado o concedente, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria;

XIX - o compromisso do convenente de movimentar os recursos em conta bancária específica, quando não integrante da conta única do Governo Federal;

XX - a indicação do foro para dirimir dúvidas decorrentes de sua execução.

Art. 8º É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, nos convênios, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:

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I - realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;

II - pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante de quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica. Redação alterada p/IN nº 2/2002

III - aditamento com alteração do objeto; Alterado p/In STN nº 2/2002

IV - utilização, mesmo em caráter emergencial, dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no Termo de Convênio, ressalvado o custeio da implementação das medidas de preservação ambiental inerentes às obras constantes do Plano de Trabalho, de que tratam o “caput” e os §§ 1º e 7º do art. 2º desta Instrução Normativa, apresentado ao concedente pelo convenente; IN nº 2, de 31.5.2006

V - realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência;

VI - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;

VII - realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção mo-netária, inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

VIII - transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar; e

IX - realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, infor-mativo ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Art. 9º Quando o valor da transferência for igual ou inferior ao previsto na alínea “a”, inciso II, do artigo 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, corrigido na forma do art. 120, do mesmo diploma legal, a formalização poderá realizar-se mediante termo simplifi-cado de convênio, na forma regulamentada pela Secretaria do Tesouro Nacional.

§ 1º A formalização do termo de convênio poderá, também, ser substituída pelo termo simplificado de que trata o “caput” deste artigo, qualquer que seja o seu valor, nas seguintes condições:

I - quando o convenente, ou destinatário da transferência ou da descentralização, for órgão ou entidade da Administração Pública Federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal;

II - quando se tratar do custeio ou financiamento de programas suplementares defi-nidos no inciso VII do art. 208, da Constituição Federal, executados por órgão público, ou por entidade da administração estadual ou municipal.

§ 2º É nulo e de nenhum efeito, o convênio verbal com a União ou com entidade da Administração Pública Federal.

Art. 10. Assinarão, obrigatoriamente, o termo de convênio os partícipes, duas teste-munhas devidamente qualificadas e o interveniente, se houver.

Art. 11. Assinado o convênio, a entidade ou órgão concedente dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva do convenente, quando for o caso.

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Art. 12. Nos convênios em que os partícipes sejam integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, a participação financeira se processará mediante a prévia descen-tralização dos créditos orçamentários, segundo a natureza das despesas que devam ser efetuadas pelo convenente, mantida a Unidade Orçamentária e a classificação funcional programática, respeitando-se integralmente os objetivos preconizados no orçamento.

Art. 13. A execução de convênio subordinar-se-á ao prévio cadastramento do Plano de Trabalho, apresentado pelo convenente, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), independentemente do seu valor, ou do instrumento utilizado para sua formalização.

Art. 14. O processo, contendo termo de convênio e seus aditivos, bem como Plano de Trabalho e suas eventuais reformulações, será encaminhado ao respectivo órgão de contabi-lidade analítica, no prazo de 5(cinco) dias, a contar da data da assinatura dos instrumentos e da aprovação da reformulação pelo concedente, respectivamente.

CAPÍTULO IV

DA ALTERAÇÃO

Art. 15. O convênio, ou Plano de Trabalho, este quando se tratar de destinação por Portaria Ministerial, somente poderá ser alterado mediante proposta do convenente, devi-damente justificada, a ser apresentada em prazo mínimo, antes do término de sua vigência, que vier a ser fixado pelo ordenador de despesa do concedente, levando-se em conta o tempo necessário para análise e decisão. Redação alterada p/IN STN nº 2/2002

Art. 16. As alterações de que trata o artigo anterior sujeitam-se ao registro, pelo con-cedente, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

CAPÍTULO V

DA PUBLICAÇÃO

Art. 17. A eficácia dos convênios e de seus aditivos, qualquer que seja o seu valor, fica condicionada à publicação do respectivo extrato no “Diário Oficial” da União, que será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, devendo esta ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data, contendo os seguintes elementos:

I - espécie, número, e valor do instrumento;

II - denominação, domicílio e inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Mi-nistério da Fazenda (CGC/MF) dos partícipes e nome e inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda (CPF/MF) dos signatários;

III - resumo do objeto;

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IV - crédito pelo qual correrá a despesa, número e data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito;

V - valor a ser transferido ou descentralizado no exercício em curso e, se for o caso, o previsto para exercícios subseqüentes, bem como o da contrapartida que o convenente se obriga a aplicar;

VI - prazo de vigência e data da assinatura; e

VII - código da Unidade Gestora, da gestão e classificação funcional programática e econômica, correspondente aos respectivos créditos.

CAPÍTULO VI

DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 18. A liberação de recursos financeiros, em decorrência de convênio, deve obede-cer ao cronograma de desembolso previsto no Plano de Trabalho de que trata o art. 2o desta Instrução Normativa, guardar consonância com as fases ou etapas de execução do objeto do convênio e, ainda, obedecer às seguintes disposições: IN STN nº 5, de 7/10/2004

I - se o convenente for órgão da Administração Direta Federal, a remessa dos recursos será feita pelo órgão setorial de programação financeira, como conseqüência da descen-tralização do crédito;

II - quando o convenente for órgão da Administração Federal, integrante da conta única, a liberação constituir-se-á em autorização de saque;

III - sendo o convenente órgão ou entidade da Administração Pública Federal, não integrante da conta única, ou instituição de direito privado os recursos ficarão depositados e geridos no Banco do Brasil S/A, na Caixa Econômica Federal ou em outra instituição bancária cujo controle acionário a União detenha; IN STN nº 1/1999

IV - quando o convenente integrar a administração estadual, municipal ou do Distrito Federal, os recursos serão depositados e geridos, a seu critério, alternativamente: Redação alterada p/IN nº 6/2001

a - no Banco do Brasil S/A; Redação alterada p/IN nº 6/2001

b - na Caixa Econômica Federal; Redação alterada p/IN nº 6/2001

c - em outra instituição financeira oficial, inclusive de caráter regional; Redação al-terada p/IN nº 6/2001

d - em instituição financeira submetida a processo de desestatização ou, ainda, naquela adquirente de seu controle acionário. Redação alterada p/IN nº 6/2001

§ 1º Nas hipóteses dos incisos III e IV, deste artigo, quando o órgão convenente for sediado em localidade que não possua agência do Banco do Brasil S/A, da Caixa Econômica Federal ou do banco oficial que se lhe aplicar, conforme o caso, será observada a seguinte ordem de preferência:

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I - outro banco oficial federal;

II - outro banco oficial estadual; ou

III - na inexistência de instituições financeiras mencionadas nos incisos anteriores, em agência bancária local.

§ 2º Não estão sujeitas à obrigatoriedade de movimentação nas instituições financeiras referidas no parágrafo anterior deste artigo os recursos financeiros relativos a programas e projetos de caráter regional, que serão depositados em suas instituições regionais de cré-ditos, conforme dispuser a legislação específica.

§ 3º Na hipótese de implementação de medidas sugeridas nos estudos ambientais previstos no § 1º do art. 2º desta Instrução Normativa, a liberação de recursos fica con-dicionada à licença ambiental prévia discriminada no inciso III-A do “caput” do referido artigo. (Acórdão 1572/2003–TCU–Plenário) _ IN nº 5, de 7.10.2004

Art. 19. A liberação de recursos financeiros por força de convênio, nos casos em que o convenente não integre os orçamentos fiscal e da seguridade social, constituirá despesa do concedente; e o recebimento, receita do convenente.

Parágrafo único. Quando o convenente integrar o Orçamento Fiscal ou o da Seguri-dade Social, a liberação dos recursos se processará mediante:

I - repasse:

a) do órgão setorial de programação financeira para entidades da administração in-direta e entre estas; e

b) das entidades da administração indireta para órgãos da administração direta, ou entre estes, se de outro órgão ou Ministério;

II - sub-repasse - entre órgãos da administração direta de um mesmo órgão ou minis-tério e entre unidades gestoras de uma mesma entidade da Administração Indireta.

Art. 20. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica somente permitidos saques para pagamento de despesas constantes do Programa de Trabalho ou para aplica-ção no mercado financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta Instrução Normativa, devendo sua movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autori-zada pelo Banco Central do Brasil, em que fiquem identificados sua destinação e, no caso de pagamento, o credor. IN STN nº 1/2004

§ 1º Quando o destinatário da transferência for estado, Distrito Federal ou município, entidade a eles vinculada ou entidade particular, os recursos transferidos, enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados:

I - em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; e

II- em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores.

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§ 2º Os rendimentos das aplicações financeiras serão, obrigatoriamente, aplicados no objeto do convênio ou da transferência, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidos para os recursos transferidos.

§ 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser computadas como contrapartida, devida pelo convenente.

§ 4º Não será permitida, em nenhuma hipótese, a aplicação financeira de recursos recebidos, em decorrência de descentralização de créditos, por qualquer órgão da Admi-nistração Pública Federal, Direta ou entidade da Administração Indireta.

Art. 21. A transferência de recursos financeiros destinados ao cumprimento do ob-jeto do convênio obedecerá ao Plano de Trabalho previamente aprovado, tendo por base o cronograma de desembolso, cuja elaboração terá como parâmetro para a definição das parcelas o detalhamento da execução física do objeto e a programação financeira do Go-verno Federal.

§ 1º As unidades gestoras que transferirem recursos em desacordo com o disposto neste artigo terão as suas Propostas de Programação revistas pelo órgão central de progra-mação financeira.

§ 2º Quando a liberação dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas, a terceira ficará condicionada à apresentação de prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada, composta da documentação especificada nos itens III a VII do art. 28, e assim sucessivamente. Após a aplicação da última parcela, será apresentada a prestação de contas do total dos recursos recebidos;

§ 3º Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até duas parcelas, a apresenta-ção da Prestação de Contas se fará no final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas liberadas.

§ 4º A liberação das parcelas do convênio será suspensa até a correção das impro-priedades ocorridas, nos casos a seguir especificados:

I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela an-teriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão concedente e/ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública;

II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos pratica-dos na execução do convênio;

III - quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou condição do convênio.

§ 5º A liberação das parcelas do convênio será suspensa definitivamente na hipótese de sua rescisão.

§ 6º Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas em aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao órgão ou entidade concedente, no prazo im-

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prorrogável de 30(trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade concedente.

CAPÍTULO VII

DA EXECUÇÃO

Art. 22. O convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial.

Art. 23. A função gerencial fiscalizadora será exercida pelo concedente, dentro do prazo regulamentar de execução/prestação de contas do convênio, ficando assegurado a seus agentes qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar, ou não, justificativas com relação às disfunções porventura havidas na execução. Redação alterada p/IN nº 2/2002

Art. 24. Sem prejuízo da prerrogativa da União, mencionada no inciso IV, do art. 7º desta Instrução Normativa, o ordenador de despesas do órgão ou entidade concedente po-derá delegar competência para acompanhamento da execução do convênio, a dirigentes de órgãos ou entidades pertencentes à Administração Federal que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos.

Art. 25. As unidades da Federação e os municípios que receberem transferências dos órgãos ou entidades, mencionados no art. 1º desta Instrução Normativa, para execução de programa de trabalho que requeira nova descentralização ou transferência, subordina-rá tais transferências às mesmas exigências que lhe foram feitas, conforme esta Instrução Normativa.

Parágrafo único. Os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal não poderão celebrar convênio com mais de uma ins-tituição para o mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações complementares, o que deverá ficar consignado no respectivo convênio, delimitando-se as parcelas referentes de responsabilidade deste e as que devam ser executadas à conta do outro instrumento.

Art. 26. Quando o convênio compreender a aquisição de equipamentos e materiais permanentes, será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extinção do acordo ou ajuste. IN nº 2/2002

Parágrafo único. Os bens materiais e equipamentos adquiridos com recursos de convênios com estados, Distrito Federal ou municípios poderão, a critério do Ministro de Estado, ou autoridade equivalente, ou do dirigente máximo da entidade da administração indireta, ser doados àqueles entes quando, após a consecução do objeto do convênio, forem necessários para assegurar a continuidade de programa governamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no convênio. IN nº 2/2002

Art. 27. O convenente, ainda que entidade privada, sujeita-se, quando da execução de despesas com os recursos transferidos, às disposições da Lei no 8.666, de 21 de junho de

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1993, especialmente em relação a licitação e contrato, admitida a modalidade de licitação prevista na Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002, nos casos em que especifica. Redação alterada p/IN nº 3/2003 _ Acórdão TCU nº 1070, de 6.8.2003 - Plenário, item 9.2

CAPÍTULO VIII

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

SEÇÃO I

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

Art. 28. O órgão ou entidade que receber recursos, inclusive de origem externa, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará sujeito a apresentar prestação de contas final do total dos recursos recebidos, que será constituída de relatório de cumprimento do objeto, acompanhada de:

I - Plano de Trabalho - Anexo I - fls. 1/3, 2/3 e 3/3;

II - cópia do Termo de Convênio ou Termo Simplificado de Convênio, com a indicação da data de sua publicação - Anexo II;

III - Relatório de Execução Físico-Financeira - Anexo III;

IV - Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferências, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso e os saldos - Anexo IV;

V - Relação de Pagamentos - Anexo V;

VI - Relação de Bens (adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da União) - Anexo VI;

VII - Extrato da conta bancária específica do período do recebimento da 1a parcela até o último pagamento e conciliação bancária, quando for o caso;

VIII - cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o instrumento objetivar a execução de obra ou serviço de engenharia;

IX - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, à conta indicada pelo con-cedente, ou Darf, quando recolhido ao Tesouro Nacional.

X - cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou justificativa para sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal, quando o convenente pertencer à Administração Pública.

§ 1º O convenente que integre a Administração Direta ou Indireta do Governo Fede-ral, fica dispensado de anexar à prestação de contas os documentos referidos nos incisos V, VI, VII, IX e X deste artigo.

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§ 2º O convenente fica dispensado de juntar a sua prestação de contas final os do-cumentos especificados nos incisos III a VIII e X, deste artigo relativos às parcelas que já tenham sido objeto de prestação de contas parciais.

§ 3º O recolhimento de saldo não aplicado, quando efetuado em outro exercício, sendo a unidade concedente órgão federal da Administração Direta, será efetuado ao Te-souro Nacional, mediante Darf.

§ 4º A contrapartida do executor e/ou do convenente será demonstrada no Relatório de Execução Físico-Financeira, bem como na prestação de contas.

§ 5º A prestação de contas final será apresentada ao concedente até sessenta dias após o término da vigência do convênio, definida conforme disposto no inciso III do art. 7o desta Instrução Normativa. Redação alterada p/IN nº 2/2002

Art. 29. Incumbe ao órgão ou entidade concedente decidir sobre a regularidade, ou não, da aplicação dos recursos transferidos, e, se extinto, ao seu sucessor.

Art. 30. As despesas serão comprovadas mediante documentos originais fiscais ou equivalentes, devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios serem emitidos em nome do convenente ou do executor, se for o caso, devidamente identificados com referência ao título e número do convênio.

§ 1º Os documentos referidos neste artigo serão mantidos em arquivo em boa ordem, no próprio local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de cinco anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do gestor do órgão ou entidade concedente, relativa ao exercício da concessão.

§ 2º Na hipótese de o convenente utilizar serviços de contabilidade de terceiros, a documentação deverá ficar arquivada nas dependências do convenente, pelo prazo fixado no parágrafo anterior.

Art. 31. A partir da data do recebimento da prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente, com base nos documentos referidos no art. 28 e à vista do pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para pronunciar-se sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 45 ( quarenta e cinco ) dias para o pro-nunciamento da referida unidade técnica e 15 ( quinze ) dias para o pronunciamento do ordenador de despesa.

§ 1º A prestação de contas parcial ou final será analisada e avaliada na unidade téc-nica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente que emitirá parecer sob os seguintes aspectos:

I - técnico - quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio, po-dendo o setor competente valer-se de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades públicas do local de execução do convênio;

II - financeiro - quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio.

§ 2º Recebida a prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade con-cedente deverá efetuar, no (Siafi), o registro do recebimento. § acrescido p/IN STN nº 1/2004

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§ 2º-A - O descumprimento do prazo previsto no § 5º do art. 28 desta Instrução Norma-tiva obriga o ordenador de despesa da unidade concedente à imediata instauração de tomada de contas especial e ao registro do fato no Cadastro de Convênios do Siafi. § acrescido p/IN STN nº 1/2004

§ 3º Aprovada a prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade con-cedente deverá efetuar o devido registro da aprovação da prestação de contas no cadastro de convênios do Siafi e fará constar, do processo, declaração expressa de que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação. Redação alterada p/IN STN nº 1/2000

§ 4º Na hipótese de a prestação de contas não ser aprovada e exauridas todas as providências cabíveis, o ordenador de despesas registrará o fato no Cadastro de Convênios no (Siafi) e encaminhará o respectivo processo ao órgão de contabilidade analítica a que estiver jurisdicionado, para instauração de tomada de contas especial e demais medidas de sua competência, sob pena de responsabilidade.

§ 5º O órgão de contabilidade analítica examinará, formalmente, a prestação de contas e, constatando irregularidades procederá a instauração da Tomada de Contas Especial, após as providências exigidas para a situação, efetuando os registros de sua competência.

§ 6º Após a providência aludida no parágrafo anterior, o respectivo processo de to-mada de contas especial será encaminhado ao órgão de controle interno para os exames de auditoria previstos na legislação em vigor e providências subseqüentes.

§ 7º Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo convencionado, o concedente assinará o prazo máximo de 30 (trinta) dias para sua apresentação, ou re-colhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, acrescidos de juros e correção monetária, na forma da lei, comunicando o fato ao órgão de controle interno de sua jurisdição ou equivalente.

§ 8º Esgotado o prazo, referido no parágrafo anterior, e não cumpridas as exigências, ou, ainda, se existirem evidências de irregularidades de que resultem em prejuízo para o erário, a unidade concedente dos recursos adotará as providências previstas no § 4o deste artigo.

§ 9º Aplicam-se as disposições dos §§ 5º, 6º e 7º deste artigo aos casos em que o convenente não comprove a aplicação da contrapartida estabelecida no convênio, bem como dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro.

§ 10º Os atos de competência do ordenador de despesa da unidade concedente e as-sim como os de competência da unidade técnica responsável pelo programa, do órgão ou entidade concedente, poderão ser delegados nos termos dos artigos 11 e 12 do Decreto-lei nº 200/1967.

SEÇÃO II

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL

Art. 32. A prestação de contas parcial é aquela pertinente a cada uma das parcelas de recursos liberados e será composta da documentação especificada nos itens III a VII, VIII e X, quando houver, do Art. 28 desta Instrução Normativa.

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Art. 33. A prestação de contas parcial e em especial o Relatório de Execução Físico-Financeira (Anexo III) será analisada observando-se os critérios dispostos no parágrafo 1º do Art. 31.

Art. 34. Será efetuado o registro no Cadastro de Convênios no Siafi, correspondente ao resultado da análise realizada pelo concedente, com base nos pareceres emitidos na forma prevista no artigo anterior, sobre a prestação de contas parcial ou final.

Art. 35. Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas parcial, o ordenador de despesas suspenderá imediatamente a liberação de re-cursos e notificará o convenente dando-lhe o prazo máximo de 30 (trinta) dias para sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação.

Parágrafo único. Decorrido o prazo de que trata o “caput” deste artigo sem que a irregularidade haja sido sanada ou adimplida a obrigação, o ordenador de despesas do concedente, sob pena de responsabilidade no caso de omissão, comunicará o fato ao órgão de controle interno a que estiver jurisdicionado, providenciará, junto à unidade de conta-bilidade analítica competente, a instauração de Tomada de Contas Especial e procederá, no âmbito do (Siafi), no cadastro de Convênios, ao registro de inadimplência. IN STN nº 2, de 31/5/2006

CAPÍTULO IX

DA RESCISÃO

Art. 36. Constitui motivo para rescisão do convênio independentemente do instrumento de sua formalização, o inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas, particular-mente quando constatadas as seguintes situações:

I - utilização dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho;

II - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o disposto no art. 18; e

III - falta de apresentação das Prestações de Contas Parciais e Final, nos prazos esta-belecidos.

Art. 37. A rescisão do convênio, na forma do artigo anterior, enseja a instauração da competente Tomada de Contas Especial.

CAPÍTULO X

DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

Art. 38. Será instaurada a competente Tomada de Contas Especial, visando a apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, pelos órgãos encarrega-

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dos da contabilidade analítica do concedente, por solicitação do respectivo ordenador de despesas ou, na sua omissão, por determinação do Controle Interno ou TCU, quando:

I - Não for apresentada a prestação de contas no prazo de até 30 dias concedido em notificação pelo concedente;

II - não for aprovada a prestação de contas, apesar de eventuais justificativas apresen-tadas pelo convenente, em decorrência de:

a) não execução total do objeto pactuado;

b) atingimento parcial dos objetivos avençados;

c) desvio de finalidade;

d) impugnação de despesas;

e) não cumprimento dos recursos da contrapartida;

f) não aplicação de rendimentos de aplicações financeiras no objeto pactuado.

III - ocorrer qualquer outro fato do qual resulte prejuízo ao erário.

§ 1º A instauração da Tomada de Contas Especial, obedecida a norma específica será precedida ainda de providências saneadoras por parte do concedente e da notificação do responsável, assinalando prazo de, no máximo, 30 (trinta) dias, para que apresente a pres-tação de contas ou recolha o valor do débito imputado, acrescido de correção monetária e juros de mora, bem assim, as justificativas e as alegações de defesa julgadas necessárias pelo notificado, nos casos em que a prestação de contas não tenha sido aprovada.

§ 2º Instaurada a Tomada de Contas Especial e havendo a apresentação, embora in-tempestiva, da prestação de contas ou recolhimento do débito imputado, inclusive gravames legais, poderão ocorrer as seguintes hipóteses:

I - No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito imputado, antes do encaminhamento da Tomada de Contas Especial ao Tribunal de Contas da União, deverá ser dada a baixa do registro de inadimplência, e:

a) aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento, tal circunstância deverá ser imediatamente comunicada ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial, visando o arquivamento do processo e mantendo-se a baixa da inadimplência e efetuando-se o registro da baixa da responsabilidade, sem prejuízo de ser dado conheci-mento do fato ao Tribunal de Contas da União, em relatório de atividade do gestor, quan-do da tomada ou prestação de contas anual do ordenador de despesas do órgão/entidade concedente;

b) não aprovada a prestação de contas, o fato deverá ser comunicado ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial para que adote as providências necessárias ao prosseguimento do feito, sob esse novo fundamento, reinscrevendo-se a inadimplência, no caso de a Tomada de Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua permanência à frente da administração do órgão convenente.

II - No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito imputado, após o encaminhamento da Tomada de Contas Especial ao Tribunal de Contas da União, proceder-se-á, também, a baixa da inadimplência, e:

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a) sendo aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento, tal circuns-tância deverá ser imediatamente comunicada à respectiva unidade de controle interno que certificou as contas para adoção das providências junto ao Tribunal de Contas da União, mantendo-se a baixa da inadimplência bem como a inscrição da responsabilidade apurada, que só poderá ser baixada por decisão do Tribunal;

b) não sendo aprovada a prestação de contas adotar-se-á as providências do inciso anterior quanto à comunicação à unidade de controle interno, reinscrevendo-se, entretanto, a inadimplência, no caso da Tomada de Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua permanência à frente da administração do órgão convenente.

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 39. Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos:

I - cuja execução não envolva a transferência de recursos entre os partícipes;

II - celebrados anteriormente à data da sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio;

III - destinados à execução descentralizada de programas federais de atendimento direto ao público, nas áreas de assistência social, médica e educacional, ressalvados os convênios em que for prevista a antecipação de recursos;

IV - que tenham por objeto a delegação de competência ou a autorização a órgãos e ou entidades de outras esferas de governo para a execução de atribuições determinadas em lei, regulamento ou regimento interno, com geração de receita compartilhada; e

V - homologados regular e diretamente pelo Congresso Nacional naquilo em que as disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas, conflitarem com esta Instrução Normativa, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de financiamento.

Parágrafo único. As disposições desta Instrução Normativa aplicam-se no que couber ao “contrato de repasse” a que se refere o Decreto no 1.819, de 16.02.96, que se equipara à figura do convênio, conceituada no inciso I, do art. 1º.

Art. 40. A inobservância do disposto nesta Instrução Normativa constitui omissão de dever funcional e será punida na forma prevista em lei.

Art. 41. Ficam aprovados os formulários que constituem os anexos I a VI desta Instru-ção Normativa, que serão utilizados pelos convenentes para formalização do instrumento, e da respectiva prestação de contas.

Art. 42. Aplicam-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instru-ção Normativa as demais legislações pertinentes, e em especial:

- Lei nº 1.493, de 13 de dezembro de 1951;

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- Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 27;

- Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, arts. 15, 47, 48 e 55 a 57;

- Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 54;

- Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993;

- Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993;

- Lei nº 8.931, de 22 de setembro de 1994; (com a redação dada pela Lei nº 9.057 de 6/6/1995);

- Lei nº 9.082, de 25 de julho de 1995;

- Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967;

- Decreto-lei nº 1.290, de 3 de dezembro de 1973;

- Decreto-lei nº 1.442, de 27 de janeiro de 1976;

- MP nº 1.360, de 12 de março de 1996;

- Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986;

- Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, art. 15;

- Decreto nº 612, de 21 de julho de 1992, art. 14, art. 84 a 92;

- Decreto nº 825, de 28 de maio de 1993;

- Decreto nº 1.006, de 09 de dezembro de 1993;

- Decreto nº 1.819, de 16 de fevereiro de 1996;

- Portaria MEFP nº 822, de 30 de agosto de 1991;

- Instrução Normativa DTN nº 08, de 21 de dezembro de 1990.

Art. 43. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as Instruções Normativas STN nº 2, de 19 de abril de 1993 e nº 6, de 13 de outubro de 1993.

EDUARDO AUGUSTO GUIMARÃES

Notas: • Esta Instrução Normativa possui anexos, conforme original reproduzido do site http://www.stn.fazenda.gov.br, no link legislacão. No entanto, não foram inse-ridos neste item 11 pelo fato de já estarem incluídos no corpo do Manual, na forma remodelada e adaptada às necessidades da Funasa.

• Este texto não substitui o original e suas respectivas atualizações publicadas no DOU.

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PORTARIA Nº 70, DE 20 DE JANEIRO DE 2004

Aprova as Diretrizes da Gestão da Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, com base no art. 198 da Constituição Federal, na Lei nº 8080/90 e no uso das competências conferidas pelo Decreto nº 4.726, de 9 de julho de 2003; e

Considerando a necessidade de aprimorar a política nacional de atenção à saúde indígena;

Considerando o direito dos Povos Indígenas ao atendimento integral à saúde e o res-peito às peculiaridades etnoculturais;

Considerando a necessidade de obtenção de resultados concretos na correta apli-cação dos recursos de custeio do Subsistema de Saúde Indígena, e de dar continuidade à prestação dos serviços; e

Considerando que a definição do modelo de gestão da saúde indígena deve nortear as prá-ticas sanitárias e a organização dos serviços de saúde, voltados para as populações aldeadas,

R E S O L V E:

Art. 1º Aprovar as diretrizes da Gestão da Saúde Indígena na forma anexa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

HUMBERTO COSTA

ANEXO

DIRETRIZES DO MODELO DE GESTÃO DA SAÚDE INDÍGENA

Art. 1º O modelo de gestão de saúde indígena segue as seguintes diretrizes:

I - A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, integrante da Política Nacional de Saúde, deve ser compatibilizada com as determinações da Lei Orgânica da

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Saúde e com a Constituição Federal, que reconhecem as especificidades étnicas e culturais e os direitos sociais e territoriais dos povos indígenas;

II – O objetivo da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas é assegurar aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de modo a favorecer a superação dos fatores que tornam essa população mais vulnerável aos agravos à saúde;

III - A implantação da Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena adotará modelo de organização dos serviços voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde, que garanta aos povos indígenas o exercício da cidadania;

IV – O Subsistema de Saúde Indígena fica organizado na forma de Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), delimitação geográfica que contempla aspectos demográficos e etno-culturais, sob responsabilidade do gestor federal;

V – Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas devem contar com uma rede interiorizada de serviços de atenção básica organizada de forma hierarquizada e articulada com a rede de ser-viços do Sistema Único de Saúde para garantir a assistência de média e alta complexidade;

VI - A estrutura do Distrito Sanitário Especial Indígena fica composta pelos Postos de Saúde situados dentro das aldeias indígenas, que contam com o trabalho do agente indígena de saúde (Ais) e do agente indígena de saneamento (Aisan); pelos Pólos - Base com equipes multidisciplinares de saúde indígena e pela Casa do Índio (Casai) que apoia as atividades de referência para o atendimento de média e alta complexidade;

VII - O processo de estruturação da atenção à saúde dos povos indígenas deve contar com a participação dos próprios índios, representados por suas lideranças e organizações nos Conselhos de Saúde locais e distritais;

VIII – Na execução das ações de saúde dos povos indígenas deverão ser estabeleci-dos indicadores de desempenho e sistemas de informações que permitam o controle e a avaliação das referidas ações; e

IX - A implantação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas deve respeitar as culturas e valores de cada etnia, bem como integrar as ações da medicina tradicional com as práticas de saúde adotadas pelas comunidades indígenas.

DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS

Art. 2º Ao Ministério da Saúde compete:

I - Formular, aprovar e normatizar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas;

Art. 3º À Fundação Nacional de Saúde (Funasa) - compete:

I - Coordenar, normatizar e executar as ações de atenção à saúde dos povos indígenas, observados os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

Art. 4º Ao Departamento de Saúde Indígena (Desai) da Fundação Nacional de Saúde, compete:

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I - Planejar, promover e coordenar o desenvolvimento de ações integrais de atenção à saúde dos povos indígenas;

II - Planejar, coordenar e garantir a assistência farmacêutica no âmbito da atenção à saúde dos povos indígenas;

III - Coordenar e executar o sistema de informação da saúde indígena;

IV - Promover e divulgar a análise das informações geradas pelos sistemas de infor-mação da saúde indígena;

V - Propor normas, critérios, parâmetros e métodos para a alocação de recursos finan-ceiros, o controle da qualidade e avaliação das ações de saúde indígena;

VI - Supervisionar e avaliar as ações desenvolvidas no âmbito do Dsei;

VII - Implantar instrumentos para organização gerencial e operacional das ações de atenção à saúde dos povos indígenas;

VIII - Articular com os órgãos responsáveis pela política indígena no país o desen-volvimento de ações intersetoriais visando interferir nos determinantes sociais do processo saúde - doença das coletividades indígenas; e

IX - Propor alterações nas áreas de abrangência dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Art. 5º Às Coordenações Regionais (Core) da Fundação Nacional de Saúde, compete:

I - Coordenar e articular no âmbito de cada Unidade Federada a execução das ações de saúde indígena;

II - Planejar em conjunto com os Dsei as ações integrais de saúde indígena;

III - Articular junto à Comissão Intergestora Bipartite (CIB) o fluxo de referência de pacientes do distrito sanitário aos serviços de média e alta complexidade do SUS;

IV - Articular junto aos Conselhos Estaduais de Saúde a criação de comissões técnicas de saúde indígena;

V - Assegurar as condições para a implantação e implementação dos Conselhos Dis-tritais de Saúde Indígena;

VI - Homologar e dar posse aos membros dos Conselhos Locais de Saúde Indígena;

VII - Articular no âmbito de cada unidade federada com os órgãos envolvidos com a política indígena o desenvolvimento de ações intersetoriais visando interferir nos determi-nantes sociais do processo saúde - doença das coletividades; e

VIII - Executar atividades administrativas relativas às ações de saúde indígena, nos termos fixados pela Presidência da Funasa.

Art. 6º Ao Distrito Especial de Saúde Indígena (Dsei), compete:

I - Planejar, coordenar, e executar as ações integrais de saúde na área de abrangência do distrito sanitário especial indígena;

II - Executar o fluxo de referência e contra referência de pacientes no distrito sanitário a serviços de média e alta complexidade;

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III - Acompanhar e avaliar todas as ações de saúde desenvolvidas em sua área de abrangência com base em indicadores de saúde e desempenho;

IV - Avaliar e controlar a qualidade da assistência prestada em seu território de abrangência;

V - Alimentar os sistemas de informação da saúde indígena e consolidar as informa-ções epidemiológicas e de saúde referentes à sua área de abrangência;

VI - Propor e executar programas e ações emergenciais, fundamentados em dados epidemiológicos;

VII - Assegurar as condições para a implantação e implementação do Conselho locais de saúde indígena;

VIII - Articular as práticas de Saúde Indígena com a medicina tradicional, respeitando as características culturais indígenas;

IX - Executar em conjunto com o Setor de Engenharia e Saúde Pública o Saneamento e a Vigilância Ambiental;

X - Executar em conjunto com Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde as ações de educação em saúde;

XI - Fortalecer o controle social por intermédio dos Conselhos Locais e Distrital de Saúde Indígena;

XII - O chefe do Dsei é a autoridade sanitária responsável pela saúde na área de abrangência do Distrito; e

XIII - Executar atividades administrativas relativas às ações de saúde indígena, nos termos fixados pela Presidência da Funasa.

Art. 7º Ao Conselho Distrital de Saúde Indígena compete:

I- Aprovar e acompanhar a execução do plano distrital de saúde indígena;

II- Acompanhar as ações dos Conselho locais de saúde indígena; e

III - Exercer o controle social das atividades de atenção à saúde indígena.

Art. 8º Aos Estados, Municípios e Instituições Governamentais e não Governamentais compete:

I - Atuar de forma complementar na execução das ações de atenção à saúde indígena definidas no Plano Distrital de Saúde Indígena.

Parágrafo único. A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) definirá, observando as características das populações envolvidas, as ações complementares que ficarão a cargo das entidades previstas neste artigo.

Art. 9º Fica a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) autorizada a normatizar e regu-lamentar as diretrizes da gestão da política nacional de atenção à saúde indígena, previstas nesta portaria.

Nota: Este texto não substitui o publicado no DOU de 22 de janeiro de 2004, seção 1.

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JURISPRUDÊNCIA

Em anexo, Acórdão nº 1852/2006- 2ª Câmara/TCU, onde estabelece a Fundação Nacional de Saúde o cumprimento das determinações abaixo relacionadas, que visam disciplinar a celebração de convênio.

ACÓRDÃO 1852/2006 - Segunda Câmara -TCU

Relator: Benjamin Zymler

Determinações:

1. À Fundação Nacional de Saúde a fim de que:

1.1. o Departamento de Saúde Indígena (Desai) e Distrito Sanitário Especial Indíge-na/Manaus observem as disposições do art. 1º, § 2º, da IN/STN nº 1/1997, fazendo constar, em seu parecer técnico sobre plano de trabalho apresentado por proponente de celebra-ção de convênios, a avaliação quanto às condições do convenente para a consecução do objeto pactuado;

1.2. na formalização de termos de convênios, cumpra o disposto no Art. 7º, inciso IX, da IN-STN nº 1/1997, fazendo constar, no respectivo instrumento, cláusula definidora do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do acordo, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos;

1.3. o Departamento de Saúde Indígena (Desai)/Funasa abstenha-se de tomar a inicia-tiva de propor a prorrogação da vigência de convênio, nos casos em que a formulação do pleito está adstrita a interesse peculiar do convenente, a exemplo do ocorrido na celebração do 8º Termo Aditivo ao Convênio nº 37/2001;

1.4. a Coordenação Geral de Convênios (Cgcon)/Funasa, na avaliação de prestação de contas de recursos repassados à conta de convênios, não se restrinja à mera análise docu-mental, sendo imprescindível a fiscalização “in loco” da execução do objeto conveniado;

1.5. em análise de prestação de contas, exija do convenente o cumprimento do art. 30 da IN 1/1997, de sorte a que recibos e notas fiscais comprobatórios da aplicação dos recursos sejam identificados com o título e o número do convênio;

1.6. dispense fiel cumprimento aos mandamentos do art. 20 da IN-STN nº 1/1997, somente efetuando o crédito de repasse conveniado em conta bancária específica vin-culada ao convênio, aberta pela convenente exclusivamente para a movimentação dos recursos recebidos;

1.7- observe, com maior rigor, as disposições a respeito da descrição do objeto dos convênios, abstendo-se de celebrá-los quando não presentes os seus elementos caracte-

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rísticos, com a descrição detalhada, objetiva, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter;

1.8. na celebração de convênios ou outros ajustes, obedeça rigorosamente as dispo-sições do Art. 2º, incisos III e IV, da IN-STN nº 1/1997, quanto à correta e suficiente des-crição e detalhamento das metas, etapas/fases a serem executadas, tanto nos seus aspectos quantitativos quanto nos qualitativos;

1.9. exija dos interessados na celebração de convênios a observação da correlação temporal entre as etapas de execução física do objeto e os repasses dos recursos, como forma de estabelecer parâmetros para a definição das parcelas do cronograma de desem-bolso proposto;

1.10. na avaliação de proposições de convênio, exija, proceda, e consigne em seus pareceres técnicos as análises detalhadas dos custos indicados nas propostas, documen-tando referidas análises com elementos de convicção como cotações, tabelas de preços de associações profissionais, publicações especializadas e outras fontes disponíveis, de modo a certificar-se e a comprovar que tais custos estão condizentes com os praticados no mercado da respectiva região;

1.11. estabeleça parâmetros de custo, no mínimo regionais, de modo a permitir aná-lises mais efetivas e objetivas da compatibilidade dos recursos pleiteados e alocados aos convênios celebrados;

1.12. cumpra o art. 4º da IN 1/1997, o qual dispõe que a apreciação dos termos usados na celebração de convênio deve ser posterior à apresentação do plano de trabalho e na minuta específica para o convênio a ser celebrado, com todos suas peculiaridades e especificidades inerentes, à luz das normas e respectivas alterações mais recentes;

1.13. observe fielmente o disposto no art. 8º, incisos V e VI, da IN STN 1/1997, abstendo-se de tolerar ou admitir, sob pena de responsabilidade do agente, a realização de despesas em data anterior ou posterior à vigência dos convênios ou efeitos financeiros retroativos;

1.14. cumpra as disposições do Art. 8º, inciso VII, da IN-STN nº 1/1997, não admi-tindo na prestação de contas de convenente a realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

1.15. envide esforços no sentido de buscar compatibilizar a liberação de recursos com o cronograma de desembolso para execução do objeto, dada a complexidade e pre-mência dos serviços executados nos convênios celebrados com as ONG’s, destinados ao atendimento de saúde básica das populações indígenas;

1.16. adote providências para que a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) faça o ressarcimento do valor de R$ 9.264,00 (nove mil e du-zentos e sessenta e quatro reais), relativo ao pagamento de serviços automotivos efetuados no veículo marca Toyota, placa JXR 9640, conforme notas fiscais nºs 001406 e 001655, datadas de 28/11/2002, porquanto tal despesa é incompatível com os objetivos do Convê-nio nº 145/2002;

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1.17. realize inventário e tombamento dos bens, que a Coordenação das Organiza-ções Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) haja adquirido com recursos financeiros repassados à conta dos Convênios 37/2001, 145/2002 e 10/2004;

1.18. dispense especial atenção na análise dos elevados valores de pagamento de pessoal informados pela Coiab em suas prestações de contas, realizando, se for o caso, o levantamento da real necessidade do quantitativo, bem como da adequação do perfil e qualificação profissional da mão-de-obra contratada;

1.19. evite a utilização de parecer técnico com caráter de polivalência para o embasa-mento da formalização de mais de um termo aditivo, e apresentando grande defasagem de tempo em relação à data da celebração do ajuste, de sorte a que cada proposta tenha sua avaliação própria e contemporânea às circunstâncias presentes, refletindo com segurança as reais condições de viabilidade do objeto proposto, ainda que este guarde similitude com o de outro aditivo; essa ocorrência foi verificada na formalização dos 7º e 8º Termos Aditivos ao Convênio nº 37/2001 e na celebração do Convênio nº 145/2002;

1.20. cumpra o disposto no art. 3º, inciso I, in fine, da IN-STN nº 1/1997, exigindo do convente a certidão negativa de débito da fazenda municipal, requisito esse não atendido pela Coiab na celebração do Convênio nº 37/2001;

1.21. observe o disposto no art. 3º, inciso IV, da IN-STN nº 1/19997, exigindo dos convenentes a comprovação de regularidade perante o PIS/PASEP, de modo a evitar a re-corrência da impropriedade verificada na formalização do Convênio nº 145/2002.

2. À Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde no Amazonas (Core-AM), para que tome medidas tendentes a obter da Coordenação das Organizações Indígenas (Coiab) a devolução do veículo marca Toyota, placa JXR 9640, procedendo, se for o caso, à instauração da tomada de contas especial para apurar responsabilidades e o ressarcimento do patrimônio público;

(...).

Notas: • Consta no Acordão 1852/2006 - Segunda Câmara - TCU o ítem 3, conforme origi-nal reproduzido do site http://www.tcu.gov.br. No entanto, não foi inserido neste item 11 do Manual pelo fato de se tratar de recomendações específicas.

• Este texto não substitui o publicado no DOU de 20 de julho de 2006, seção 1.

Referências bibliográficas

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a pro-moção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990. Seção 1.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 70, de 20 de janeiro de 2004. Aprova as Diretrizes da Gestão da Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 22 de janeiro de 2004. Seção 1.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.776, de 8 de setembro de 2003. Aprova o Regimento Interno da Fundação Nacional de Saúde. Diário Oficial [da] República Fe-derativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 9 de setembro de 2003. Seção 1.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão nº 1852/2006 - 2ª Câmara – TCU: Ministério da Saúde, 01 – TC 018.308/2005-6. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 de julho de 2006. Seção 1.

BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Instrução Normativa nº 1, de 15 de janeiro de 1997. Disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução e projetos ou realização de eventos e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 31 de janeiro de 1997. Seção 1.

Coordenação e texto

Isaudina de Andrade Paula – Assconv/Cgpas/Desai/Presi/Funasa/MS

Revisão de conteúdo

Mariles de Medeiros – Assconv/Cgpas/Desai/Presi/Funasa/MS

Capa e projeto gráfico do miolo

Gláucia Elizabeth de Oliveira – Nemir/Codec/Ascom/Presi/Funasa/MS

Diagramação

Marcos Antonio Silva de Almeida – Nemir/Codec/Ascom/Presi/Funasa/MS

Revisão de texto

Waldir Rodrigues Pereira – Nemir/Codec/Ascom/Presi/Funasa/MS

Normalização bibliográfica

Raquel Machado dos Santos – Comub/Ascom/Presi/Funasa/MS