Manual PGRSS

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MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE

INFECTANTE

QUIMICO

RADIOATIVO

RECICLAVEL

GOIS Julho de 2004

MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE

GOIS Julho de 2004 __________________________________________________________________

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GOVERNO DO ESTADO DE GOIS Marconi Ferreira Perillo Junior

SECRETARIA ESTADUAL DE SADE Fernando Passos Cupertino de Barros

SUPERINTENDNCIA DE VIGILNCIA SANITRIA E AMBIENTAL Maria Ceclia Martins Brito

GERNCIA DE DESENVOLVIMENTO TCNICO EM SERVIOS E AMBIENTES Elaine S. Santos Bubniak

ELABORAO: Maurcio da Veiga Jardim Jcomo

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INTRODUO A proposta de descentralizao das aes da Vigilncia Sanitria e Ambiental nos servios de sade e as constantes mudanas e exigncias nos conceitos de promoo sade e proteo do meio ambiente, impulsionou a publicao pela ANVISA da RDC N 306 em 07 de dezembro de 2004, que dispe sobre o Regulamento Tcnico para o gerenciamento de resduos de servios de sade. Com a citada legislao surgiu a necessidade da elaborao de um Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade e, conseqentemente, a elaborao do presente manual. A Superintendncia de Vigilncia Sanitria e Ambiental da SES apresenta um manual que propiciar ao estabelecimento de sade a construo do seu PGRSS, passo a passo. Destacamos a legislao presente e a anexamos para facilitar a consulta. Com tal instrumento acreditamos estar cumprindo a nossa misso, eminentemente preventiva, no sentido de nos anteciparmos a grandes problemas sanitrios.

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GOVERNO DO ESTADO DE GOIS SECRETARIA DE ESTADO DA SADE Nome do hospital

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE

Cidade - Estado Ano 5

GOVERNO DO ESTADO DE GOIS Nome do Governador

SECRETARIA DE ESTADO DA SADE Nome do Secretrio de Sade

NOME DO HOSPITAL Nome dos diretores

MOTIVADOR DO PLANO Nome do motivador

RESPONSVEL PELO PGRSS Nome do responsvel 6

SUMARIO Objetivos Gerais.....................................................................................................08 Equipe de trabalho..................................................................................................09 Diagnstico da situao atual.................................................................................10 Definio do PGRSS..............................................................................................14 Classificao dos Resduos de Servios de Sade.................................................15 Segregao, Acondicionamento e Identificao....................................................16 Armazenamento Temporrio.................................................................................17 Armazenamento Externo........................................................................................18 Coleta Interna.........................................................................................................19 Tratamento Interno.................................................................................................21 Definio do programa de reciclagem...................................................................23 Coleta externa.........................................................................................................24 Tratamento externo................................................................................................25 Disposio Final.....................................................................................................26 Etapas terceirizadas no manejo dos resduos.........................................................27 Mapeamento dos riscos associados aos RSS.........................................................29 Levantamento dos recursos necessrios.................................................................30 Plano de implementao do PGRSS......................................................................32 Acompanhamento da eficcia do plano.................................................................33 Anexos....................................................................................................................34 Bibliografia............................................................................................................74

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OBJETIVOS GERAIS Deve expressar clara e concretamente o que se pretende alcanar com o projeto. Normalmente mais abrangente deve referir-se soluo de um problema que voc detectou durante o seu processo de anlise interna e externa da organizao.

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EQUIPE DE TRABALHO Listar o nome e a formao profissional do (os) envolvido (os) na confeco do Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS. Ver ANEXO I

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DIAGNSTICO DA SITUAO ATUAL Tabela 1CARACTERIZAO DO ESTABELECIMENTO DADOS GERAIS RAZO SOCIAL _______________________________________ NOME FANTASIA _____________________________________ QUANTO PROPRIEDADE: ( ) PBLICO ( ) PRIVADO ( ) OUTRO: DESCREVER ______________________ ( ) HOSPITAL ( ) LABORATRIO ( ) HEMORREDE: ( ) HEMOCENTRO ( ) HEMONCLEO ( ) UNIDADE DE COLETA ( ) OUTRO: DESCREVER: _____________________ _________________________________________________ TIPO DE ESTABELECIMENTO

ENDEREO _____________________________________ ________________________________________________FONE ________________ FAX ___________________________

____________________________________________

e-mail: __________________________________________HORRIO DE FUNCIONAMENTO _____________________ REFERNCIA EM __________________________________ NMERO DE LEITOS ______________________________ CAPACIDADE DE ATENDIMENTO ________ Paciente/ ms RESPONSVEL TCNICO PELO ESTABELECIMENTO _________________________________________________________ RESPONSVEL PELO PGRSS _______________________________________________________________________________ MUNICPIO: ______________________________________

_______________________________ UF ___________N DE HEBITANTES: ___________________________

Tabela 2CARACTERIZAO DO ESTABELECIMENTO DADOS GERAIS CAPACIDADE

DESCRIO DE CAPACIDADE OPERACIONALUNIDADE OU SERVIO NMERO DE LEITOS INSTALADOS EM USO PACIENTE/ MS INSTALADOS EM USO CONSIDERAES

Listar setores e/ou especialidades atendidas pelo estabelecimento de sade.

Para os setores que tem a capacidade de atendimento definida pelo nmero de leitos, descrever a capacidade projetada e a capacidade atual.

Para os setores que tem a capacidade de atendimento definida pelo nmero de pacientes/ ms atendidos, descrever a capacidade projetada e a capacidade atual. 1056 792

Descrever a causa de a capacidade em uso no estar de acordo com a capacidade instalada (falta de pessoal, reforma, falta de equipamentos, etc.). Falta de um mdico com dedicao de 6 horas

Clnica mdica

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Tabela 3CARACTERIZAO DO ESTABELECIMENTO DADOS GERAIS ESPAO FSICOREA TOTAL DO TERRENO _________________ m2 QUANTIDADE DE PRDIOS ___________________ NMERO DE PAVIMENTOS _________________ REA TOTAL CONSTRUIDA _______________ m2

(Quando apenas 1 prdio) (Para mais de um prdio, usar quadro abaixo).

Considerar rea total apenas do pavimento trreo, para efeito de avaliao de possibilidade de construir outros prdios na rea livre do terreno.

PREENCHER O QUADRO ABAIXO APENAS PARA ESTABELECIMENTOS COM UNIDADES DIVIDIDAS EM DIFERENTES PRDIOS

DENOMINAO

ESPECIALIDADES ATENDIDAS

N DE PAVIMENTOS

REA TOTAL CONSTRUDA

Descrever denominao do prdio. Ala C (ou bloco ou unidade C)

Descrever quais das especialidades atendidas pelo estabelecimento esto instaladas no prdio. Maternidade, UTI infantil, atendimento ginecolgico 02 1.450 m2

Tabela 4CARACTERIZAO DO ESTABELECIMENTO DADOS GERAIS ORGANOGRAMA

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ORGANOGRAMAREPRESENTAR GRAFICAMENTE O ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO ESTABELECIMENTO ( ) TODO O ESTABELECIMENTO ( ) POR REA. REA: __________________

Deixar claro no organograma a posio do CCIH e dos demais setores ligados implementao do PGRSS.EXEMPLO:

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Tabela 5CARACTERIZAO DOS ASPECTOS AMBIENTAISLOCAL

(Unidade ou servio) Listar os locais (unidades ou servios) do estabelecimento de sade que geram resduos (slidos, emisses gasosas, efluentes lquidos).

RESDUOS SLIDOS

EMISSES GASOSAS

EFLUENTES LQUIDOS

Descrever resduos dos quatro grupos (biolgico, qumicos, radioativos, comuns) gerados em cada local listado na coluna anterior. Restos de alimentos Reciclveis: papel, copos plsticos, latas.

Descrever as emisses gasosas geradas em cada um dos locais (caldeira, autoclave, fogo, lavanderia, laboratrio de qumica).

Descrever os efluentes lquidos resultantes dos procedimentos realizados no estabelecimento de servios de sade.

EXEMPLO: Sala de espera

Lavanderia

Vapores dos produtos qumicos utilizados.

Efluentes da lavagem de roupas com adio de produtos qumicos.

EM ESTABELECIMENTOS MAIORES, REPRODUZIR ESTA FOLHA PARA APLICAR UM FORMULRIO PARA CADA LOCAL (REAS DE CIRCULAO, CIRURGIA, LAVANDERIA, ATENDIMENTO CLNICO, ETC.).

Tabela 6EFLUENTES LQUIDOS - TRATAMENTODISPOSIO FINAL DO EFLUENTE LQUIDO TIPOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTE REALIZADOS NO ESTABELECIMENTO:

( ( ( ( ( (

) ) ) ) ) )

No realiza tratamento Pr-tratamento Tratamento primrio Tratamento secundrio Tratamento tercirio Tanque sptico

( ) Rede pblica de esgoto ( ) Solo ( ) Corpo dgua. Descrever: _____________________ ______________________________________________ Descrever onde disposto o efluente lquido aps o tratamento.

TRATAMENTO

DESCRIO DO TRATAMENTO DOS EFLUENTES LQUIDOS DISPOSIO DOS RESDUOS DESCRIO/ ETAPAS SLIDOS DO TRATAMENTO Descrever forma de disposio dos resduos slidos do tratamento.

Preencher com cada um dos tratamentos Descrever os mtodos e etapas de cada um dos tratamentos realizados conforme os realizados, incluindo os resduos slidos gerados. itens marcados acima

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Tabela 7EMISSES GASOSASLOCAL ORIGEM POLUENTES GERADOS SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIO PROCEDIMENTO EM SITUAO DE EMERGNCIA

Descrever local em que gerado gs ou vapor.

Descrever a atividade Descrever quais os ou o processo que poluentes gerados. origina o poluente atmosfrico.

Descrever as formas de controle de poluio adotadas.

Descrever, ou anexar, os procedimentos a serem seguidos em situaes emergenciais.

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DEFINIO DO PGRSS O Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade o documento que aponta e descreve as aes relativas ao manejo dos resduos slidos, observadas suas caractersticas, no mbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes gerao, segregao, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinao final, bem como a proteo sade pblica.

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CLASSIFICAO DOS RESDUOS DE SERVIOS DE SADE A Classificao dos RSS objetiva destacar a composio dos resduos segundo as suas caractersticas biolgicas, fsicas, qumicas, estado da matria e origem, para o seu manejo seguro. Descrever todos os resduos gerados na unidade de sade de acordo com oANEXO II.

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SEGREGAO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAO Ver ANEXO III Tabela 8SEGREGAO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAORESDUOS GERADOSA B C

LOCAL

GRUPO

EST. FS.

RECIPIENTE UTILIZADOSIMBOLOGIA/ IDENTIFICAO

D

E

S

L

DESCRIO

CAPAC. (L)

R

NR

Assinalar Descrever Marcar com um X o grupo o local sucintamen ao qual o resduo pertence onde o te o resduo resduo gerado.

Forma, material, tipo de acionamento da tampa (comum, com pedal) Recipiente plstico com tampa acionada por pedal

Capacidade do recipiente utilizado

Forma de identificao dos resduos (grupo, caracterstica) Contidos no recipiente Smbolo do grupo A Inscrio: Risco Biolgico

Emergn cia

Algodo, gaze, atadura

X

X

20 litros

LEGENDA: A, B, C, D, E Classificao dos resduos segundo RDC n 306/04 R Reciclvel NR No Reciclvel S Slido L Lquido

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ARMAZENAMENTO TEMPORRIO Ver ANEXO IV Tabela 9ARMAZENAMENTO TEMPORRIO (SE EXISTIR)PORTA PROTEO? EXCLUSIVA PARA RSS?

(De acordo com identificao na planta) Descrio ou sigla do abrigo conforme planta anexa.

PISO

PAREDE

Qual o revestimento do piso? Cermico, madeira, concreto, parede lisa, outro.

Qual o revestimento da parede? Cermico, madeira, concreto, parede lisa pintada, outro.

Perguntas com resposta SIM (S) ou NO (N) sobre as condies do local de armazenamento temporrio de resduos.

ILUMINAO ADEQUADA?

VENTILAO ADEQUADA?

ABRIGO

RALO SIFONADO?

PONTO DE GUA?

GRUPO (A,B,C,D)

REVESTIMENTO

DESTINO DO MATERIAL DESPEJADO NO RALO

Descrever o destino dos lquidos despejados no ralo sifonado (direto na rede de esgoto, recipiente, etc.).

ANEXAR PLANTA BAIXA OU CROQUI DE CADA PAVIMENTO.

- Identificar locais para armazenamento temporrio de resduos existentes/ a construir. - Identificar grupos a que se destinam. - Identificar (usando setas, cores, etc.) quais locais geradores de resduos so atendidos em cada abrigo. - Identificar cada sala com siglas especficas.ANEXAR, CASO EXISTA, DESCRIO DO PROCEDIMENTO PARA ARMAZENAMENTO TEMPORRIO DOS RESDUOS POR GRUPO.

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ARMAZENAMENTO EXTERNO Ver ANEXO V Tabela 10ARMAZENAMENTO EXTERNO (De acordo com identi ficao na planta) Descrio ou sigla do abrigo conforme planta anexa.PORTA PROTEO? RALO SIFONADO? PONTO DE GUA? GUA QUENTE?

REVESTIMENTO PISO PAREDE

ILUMINAO ADEQUADA?

VENTILAO ADEQUADA?

ABRIGO

GRUPO (A,B,C,D)

DESTINO DO MATERIAL DESPEJADO NO RALO

Qual o revestimento do piso? Cermico, madeira, concreto, cho batido, outro.

Qual o revestimento da parede? ? Cermico, madeira, concreto, parede lisa pintada, outro.

Perguntas com respostas SIM (S) ou NO (N) de acordo com norma NBR/ 12809.

Descrever o destino dos lquidos despejados no ralo sifonado (direto na rede de esgoto, recipiente, etc.).

ANEXAR PLANTA BAIXA OU CROQUI IDENTIFICANDO A LOCALIZAO DO ABRIGO EXTERNO NO TERRENO DO ESTABELECIMENTO

- Identificar caminho percorrido na coleta interna II (do abrigo temporrio at o abrigo externo). - Identificar trajeto do veculo da coleta externa (entrada do estabelecimento at local de armazenamento).ANEXAR PLANTA BAIXA OU CROQUI INDENTIFICANDO AS DIVISES (SALAS) DO ABRIGO EXTERNO - Identificar grupos a que se destinam com cores ou siglas. ANEXAR DESCRIO DO PROCEDIMENTO PARA MONITORAMENTO DO ARMAZENAMENTO EXTERNO DOS RESDUOS POR GRUPO

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COLETA INTERNA Ver ANEXO VI Tabela 11COLETA INTERNA I DA FONTE DE GERAO PARA O LOCAL DE ARMAZENAMENTO TEMPORRIOPRDIO: __________________________________________ PAVIMENTO: ________________________________

Reproduzir este formulrio se for necessrio aplicar um para cada pavimento de cada prdio existente.GRUPO (A,B,C,D,E) HORA COLETA FREQ EQUIP EPIs N DE FUNCIONRIOS CARRINHOS DE TRANSPORTE QTD CAPAC RECIPIENTES

Indicar, se existir, horrio da coleta. Caso no exista, escrever sem horrio fixo. A 10:00

Descrever a freqncia de realizao da coleta de cada grupo (diria, duas vezes ao dia, etc.).

Descrever sucintame nte as caractersti cas dos equipamen tos utilizados.

Descrever equipamen tos de proteo individual utilizados.

N de funcionrios que atuam na coleta por grupo (ver observao abaixo). Indicar se funcionrios so fixos ou no. 02 no fixos

Quanti dade de carrin hos por grupo.

Capaci dade do carrin ho em litro.

Tipos de recipientes utilizados para transporte nos carrinhos.

Diria

Continer de 120 litros

Luvas, botas, jaleco

02

200 litros

Saco plstico

ANEXAR PLANTA BAIXA OU CROQUI COM OS ROTEIROS DAS COLETAS I PARA CADA PAVIMENTO DE CADA PRDIO

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Tabela 12COLETA INTERNA II DO ABRIGO TEMPORRIO PARA O ABRIGO EXTERNOPRDIO: __________________________________________ PAVIMENTO: ________________________________

Reproduzir este formulrio se for necessrio aplicar um para cada pavimento de cada prdio existente.GRUPO (A,B,C,D,E) HORA COLETA FREQ EQUIP EPIs N DE FUNCIONRIOS CARRINHOS DE TRANSPORTE QTD CAPAC RECIPIENTES

Indicar, se existir, horrio da coleta. Caso no exista, escrever sem horrio fixo.

Descrever a freqncia de realizao da coleta de cada grupo (diria, dias alternados, etc.).

Descrever sucintame nte as caractersti cas dos equipamen tos utilizados.

Descrever equipamen tos de proteo individual utilizados.

N de funcionrios que atuam na coleta por grupo (ver observao abaixo). Indicar se funcionrios so fixos ou no.

Quanti dade de carrin hos por grupo.

Capaci dade do carrin ho em litro.

Tipos de recipientes utilizados para transporte nos carrinhos.

ANEXAR PLANTA BAIXA OU CROQUI COM OS ROTEIROS DAS COLETAS II PARA CADA PAVIMENTO DE CADA PRDIO

Tabela 13COLETA INTERNA III - DA FONTE DE GERAO PARA O ABRIGO EXTERNODEFINIR PROCEDIMENTO ALTERNATIVO DE COLETA INTERNA CASO NO SE ADOTEM DUAS ETAPAS DE COLETA (I e II) GRUPO (A,B,C,D,E) HORA COLETA FREQ EQUIP EPIs N DE FUNCIONRIOS CARRINHOS DE TRANSPORTE QTD CAPAC RECIPIENTES

Indicar, se existir, horrio da coleta. Caso no exista, escrever sem horrio fixo.

Descrver a freqncia de realizao da coleta de cada grupo (diria, dias alternados, etc.).

Descrever sucintamen te as caractersti cas dos equipament os utilizados.

Descrever equipament os de proteo individual utilizados.

N de funcionrios que atuam na coleta por grupo (ver observao abaixo). Indicar se funcionrios so fixos ou no.

Quantida de de carrinho s por grupo. (ver observa es abaixo)

Capaci dade do carrin ho em litro.

Tipos de recipientes utilizados para transporte nos carrinhos.

OBSERVAES QUANTO AO SISTEMA DE COLETA INTERNA

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TRATAMENTO INTERNO DE RSS Ver ANEXO III Tabela 14TRATAMENTO INTERNOGRUPO (A,B,D) RESDUO DESCRIO QTD GERENCIAMENTO/ TRATAMENTO LOCAL

Para o grupo C utilizar a rea abaixo.

Tipo de resduo com tratamento interno (no caso de diferentes tipos de resduos para um mesmo grupo, por exemplo, perfurocortantes dentro do grupo A).

Quantidade de resduo gerado (Kg ou litro).

Procedimento para o tratamento interno (autoclavagem, tratamento qumico, ionizao, incinerao, outros), ou caso no seja tratado (devoluo para o fabricante, armazenamento at o decaimento no caso de radioativos, etc).

rea ou setor onde o tratamento interno realizado.

GRUPO C

DESCRIO

QTD

ARMAZENAMENTO

LOCAL/ TEMPO AT DECAIMENTO

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Tabela 15TRATAMENTO INTERNOTIPO DE TRATAMENTO LICENA AMBIENTAL

Denominao do tratamentoSITUAO PRINCPIOS DO SISTEMA EM SITUAO DE ROTINA

rgo emissor e nmero da licenaPROCEDIMENTO (Descrever ou anexar)

(Atividade, definio)

Descrever a situao ou definio dentro Descrever ou anexar procedimento para cada situao/ definio. do tratamento interno. Utilizar este campo para referenciar o documento em caso de anexar procedimento

SITUAO

(Sobrecarga, falta de recurso, acidente)PRINCPIOS DO SISTEMA EM SITUAO EMERGENCIAL

PROCEDIMENTOS / CONTRAMEDIDA (Descrever ou anexar)

Descrever a situao ou definio para Descrever ou anexar procedimento para cada situao/ definio. situaes emergenciais relacionadas ao Utilizar este campo para referenciar o documento em caso de tratamento interno para as quais existem anexar procedimento procedimentos definidos.

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DEFINIO DO PROGRAMA DE RECICLAGEM Ver tipo de resduos reciclveis no ANEXO VII Tabela 16PROGRAMA DE RECICLAGEMTIPO DE RESDUOS LOCAL DE ARMAZENAGEM FORMA DE ARMAZENAGEM DESTINO (EMPRESA) ver quadro abaixo NOME LOCALIZAO

(Fone e Endereo)

UTILIZAO DOS RESDUOS

Caracterizar os resduos reciclveis gerados (ver quadro abaixo).

Descrever sucintamente onde so armazenados os materiais reciclveis at a coleta externa.

Como so armazenados os materiais reciclveis at a coleta (separados por tipo, todos juntos, armazenados a cu aberto, etc).

Forma como a instituio-destino utiliza os resduos reciclveis (se revende para quais empresas, se recicla, reutiliza, dispe em aterro sanitrio, etc).

TIPOS MAIS COMUNS DE RESDUOS RECICLVEIS:

Papel, papelo, plstico, vidro, metal, orgnicos.

Pra resduos reaproveitados no prprio estabelecimento (por exemplo, garrafas de PET utilizadas como recipiente para resduos na forma lquida), escrever no campo NOME Reaproveitado no estabelecimento.

Tabela 17LEVANTAMENTO DE AES-SUPORTE AOS 3 RsAO REA RESPONSVEL

REDUZIR

Listar aes para reduo do consumo de gua e energia, materiais de alto risco e gerao de resduos.

rea de abrangncia de cada ao.

Pessoa responsvel pela implementao da ao.

REUTILIZAR

Listar aes para a reutilizao de materiais evitando a necessidade de descarte e reciclagem.

RECICLAR

Listar aes necessrias para otimizar o sistema de reciclagem do estabelecimento de sade, tais como segregao, coleta, parcerias com empresas que faam uso dos materiais reciclados.

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COLETA EXTERNA Tabela 18COLETA EXTERNAGRUPO (A,B,C,D,E) TIPO DE RESDUOS VECULO/ EQUIPAMENTO EPIs FREQ HORA DISTNCIA AT DISPOSIO FINAL CUSTO DA COLETA

(Kg/ tonelada) No caso de empresa contratada, valor do contrato. Se realizada pelo prprio estabelecimento, custo total envolvido (pessoal + combustvel + equipamentos + materiais, etc.).

Descrever tipos de resduos caso exista distino na coleta externa para um mesmo grupo.

Descrever sucintamente caractersticas dos veculos e equipamentos utilizados.

Descre Freq Horrio ver ncia da da coleta equipa coleta mentos de proteo individu al utilizados .

Distancia entre o estabelecimento e o local de disposio final ou tratamento externo, em km.

Tabela 19COLETA EXTERNACOLETA DO GRUPO ( ) A ( )B ( )C ( )D ( )E ( ) TODOS

Reproduzir este formulrio de acordo com a quantidade de empresas que atuam na coleta externa. Assinalar quais dos grupos de resduos so coletados pela empresa. Se a empresa fizer a coleta de todos assinalar opo TODOS.EMPRESA CNPJ LICENA DE OPERAO ENDEREO/ FONE RESPONSVEL NOME REGISTRO PROF.

Preencher utilizando dados atualizados

DESCREVER O ROTEIRO DA COLETA DA EMPRESA

Descrever o roteiro da coleta externa (em quais estabelecimentos so realizados coletas em seqncia), identificando caso existam cidades diferentes no roteiro. Ex. Estabelecimento A (Cidade X) Estabelecimento C (Cidade Y) Estabelecimento B (Cidade X) Vala Sptica (Cidade Z) Seu Estabelecimento (Cidade X)

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TRATAMENTO EXTERNO Tabela 20TRATAMENTO EXTERNOGRUPO (A,B,C,D,E) RESDUO TRATAMENTO EQUIPAMENTO LICENA CUSTO (R$/ Tonelada) EMPRESA

Caso exista tratamento diferenciado para resduos de um mesmo grupo, descrever o tipo de resduo, caso contrrio escrever todos do grupo.

Descrever o tipo de tratamento externo realizado.

Descrever dados relevantes sobre o equipamento utilizado no tratamento.

rgo emissor e nmero da licena ambiental.

Custo pago pelo estabelecimento para a realizao do tratamento externo.

Nome da empresa que realiza o tratamento externo (descrever dados completos da empresa tabela 21).

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DISPOSIO FINAL Consiste na disposio de resduos no solo, previamente preparado para receb-los, obedecendo a critrios tcnicos de construo e operao, e licenciamento em rgo ambiental competente. Tabela 21DISPOSIO FINALGRUPO (A,B,C,D) DISPOSIO FINAL MDIA MENSAL (Kg/ms) (litros/ms) CUSTO (R$/ Tonelada)

RESDUO

EMPRESA

Descrever o resduo ou tipo de resduo dentro do grupo (por exemplo, material orgnico dentro dos resduos do grupo D). Caso no exista diferena do destino dos resduos do mesmo grupo, escrever todos do grupo.

Vala sptica Aterro sanitrio Aterro controlado Disposio a cu aberto Destino desconhecido

Custo por tonelada de resduo de cada grupo para disposio final.

Empresa responsvel pelo local da disposio final.

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ETAPAS TERCEIRIZADAS NO MANEJO DOS RESDUOS Tabela 22TRATAMENTO EXTERNOSITUAO PROCEDIMENTO (Descrever ou anexar)

(Atividade, definio)PRINCPIOS DO SISTEMA EM SITUAO DE ROTINA

Citar as etapas e procedimentos do tratamento extraunidade.

Descrever ou anexar definies ou descries relativas s etapas ou procedimentos citados na coluna ao lado.

SITUAO

(Sobrecarga, falta de recurso, acidente)PRINCPIOS DO SISTEMA EM SITUAO EMERGENCIAL

PROCEDIMENTOS / CONTRAMEDIDA (Descrever ou

anexar) Descrever ou anexar definies ou descries relativas s etapas ou procedimentos citados na coluna ao lado.

Citar as etapas e procedimentos do tratamento externo em caso de situao emergencial.

Tabela 23DESTINO FINAL DADOS COMPLETOS DAS EMPRESASEMPRESA NOME/ CNPJ LOCALIZAO (FONE/ ENDEREO) LICENA DE OPERAO NOME RESPONSVEL TCNICO PROFISSO REGISTRO PROFISSIONAL

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Tabela 24PESSOAL DIRETAMENTE RELACIONADO COM O MANEJO DOS RESDUOSN DE FUNCIONRIOS ATIVIDADE DO ESTABELECIMENTO MANH COLETA INTERNA TRATAMENTO INTERNO COLETA EXTERNA TRATAMENTO EXTERNO DISPOSIO FINAL TRATAMENTO POR DECAIMENTO DOS REJEITOS RADIOATIVOS OUTROS OUTROS TOTAL TARDE NOITE MANH TERCERIZADOS TARDE NOITE TOTAL

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MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS RSS Ver ANEXO VIII Tabela 24AVALIAO PRELIMINAR DE RISCOLOCAL RISCOS FSICOS RISCOS BIOLGICOS RISCOS QUMICOS RISCOS ERGONMICOS RISCO DE ACIDENTES

(unidade ou servio)

ANEXAR UM CROQUI DA UNIDADE IDENTIFICANDO OS LOCAIS EM QUE CADA CATEGORIA DE RISCO OCORRE

Tabela 25CONTROLE DE RISCOSREA/ PROCESSO

Descrever a atividade/ condio que representa o risco

Ex.: COLETA INTERNA NICA

Onderea da abrangncia (todo o estabelecimento, reas Especficas). Ex.: Cirurgia

O queDescrever o tipo de risco e a atividade (ao) que gera o risco.

Quem

Como

QuandoDescrever momentos ou fases da jornada de trabalho onde a probabilidade de ocorrncia maior. Horrio da coleta interna (09:00)

AoDescrever forma de controle de risco (eliminao, Minimizao). Segregao correta Acondicioname nto em recipientes especficos para perfurocortantes

Quem est Descrever forma exposto ao risco de Exposio. identificado (pacientes, funcionrios, Comunidade). Leso por corte causada por resduo perfurocortante

Risco Biolgico: Mdicos Contaminao Pessoal da por agente limpeza biolgico

CRIAR UM FORMULRIO PARA CADA REA/ ATIVIDADE. EX: ARMAZENAMENTO DE RESDUOS BIOLGICOS, TRATAMENTO INTERNO, ETC.

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LEVANTAMENTO DOS RECURSOS NECESSRIOS Tabela 26RECURSOS NECESSRIOS EQUIPAMENTOSRISCO ASSOCIADO EQUIPAMENTOS LOCAL CUSTO

Descrever o risco associado Descrever os equipamentos de proteo e de manejo de falta de equipamento. RSS necessrios (EPC, EPI, contineres, veculos, sistema de tratamento).

Descrever a rea de abrangncia do controle de risco com a utilizao do equipamento.

Descrever o custo total de cada equipamento (compra, instalao, contrato de manuteno).

Tabela 27RECURSOS NECESSRIOS MATERIAISRISCO ASSOCIADO MATERIAL LOCAL CUSTO

Descrever o risco associado Descrever o material de falta de materiais. consumo necessrio (recipientes descartveis, sacos para resduos, etiquetas para identificao, adesivos de sinalizao) para controle de risco identificado.

Descrever a rea de Descrever o custo dos abrangncia do controle do materiais para controle do risco com a utilizao do risco identificado. equipamento.

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Tabela 28RECURSOS NECESSRIOS PESSOALRISCO ASSOCIADO FUNO FORMAO SALRIO + ENCARGOS QUANTIDADE CUSTO TOTAL

Descrever o risco associado falta de pessoal direta ou indiretamente relacionado com o manejo de resduos

Descrever as funes de cada funcionrio necessrio (agente de higienizao, supervisor do PGRSS, etc.).

Formao necessria para exercer a respectiva funo.

Soma do salrio mais encargos sociais.

Nmero de pessoas necessrias, com a formao e salrios descritos, para completar o quadro.

Tabela 29RECURSOS NECESSRIOS OBRASRISCO ASSOCIADO DESCRIO DA OBRA CUSTO DE MATERIAL CUSTO-DE-MO DE OBRA CUSTO TOTAL

Descrever o risco associado que pode ser minimizado ou controlado com realizao de obra ou reforma.

Descrever tipo de obra (ampliao, reforma, nova construo), metragem e outras caractersticas relevantes.

Descrever gastos previstos com material para a realizao da obra.

Descrever gastos previstos com mo-deobra. Caso seja necessrio utilizar mo-de-obra do estabelecimento, citar.

Tabela 30RECURSOS NECESSRIOS CAPACITAORISCO ASSOCIADO DESCRIO DA FORMA DE CAPACITAO CUSTO COM CAPACITAO OUTRAS DESPESAS CUSTO TOTAL

Descrever o risco associado que pode ser minimizado ou controlado com capacitao.

Descrever curso, treinamento ou outra atividade de capacitao em sade ambiental ou assunto especfico relacionado ao PRGSS.

Descrever gastos previstos com capacitao (inscrio em cursos, pagamento de palestrantes).

Descrever gastos previstos com equipamentos e materiais utilizados em atividades de capacitao.

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PLANO DE IMPLEMENTAO DO PGRSS Tabela 31PLANO DE AO

O Que?Atividade ou ao a ser realizada (capacitao, aquisio de equipamento, construo, alterao, etc.).

Por Qu?

Quando?

Onde?

Quem?

Como?Forma de implementao ou procedimento (anexar).

Quanto?Custo envolvido (pessoal, materiais, equipamentos, servios).

Risco a ser Prazo para Local, setor, Responsvel eliminado com a execuo ou unidade ou pela garantia implementao periodicidade especialidade da execuo. da ao.

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ACOMPANHAMENTO DA EFICCIA DO PLANO Ver ANEXO IX Tabela 32ACOMPANHAMENTO DO CONJUNTO DE INDICADORESDATA: / / . PERODO DA ANLISE: META de _______________ a ______________ .

INDICADOR

ACOMPANHAMENTO DA EVOLUO NOS LTIMOS 3 MESES

Lista dos indicadores

Usar as trs colunas abaixo para apontar os meses em que se realizou o acompanhamento.MDIA LTIMOS TRS MESES

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ANEXOS ANEXO I (EQUIPE DE TRABALHO) 2.2. A designao de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com apresentao de Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, ou Certificado de Responsabilidade Tcnica ou documento similar, quando couber, para exercer a funo de Responsvel pela elaborao e implantao do PGRSS. 2.2.1 Quando a formao profissional no abranger os conhecimentos necessrios, este poder ser assessorado por equipe de trabalho que detenha as qualificaes correspondentes. 2.2.2 - Os servios que geram rejeitos radioativos devem contar com profissional devidamente registrado pela CNEN nas reas de atuao correspondentes, conforme a Norma NE 6.01 ou NE 3.03 da CNEN. 2.2.3 - Os dirigentes ou responsveis tcnicos dos servios de sade podem ser responsveis pelo PGRSS, desde que atendam aos requisitos acima descritos. 2.2.4 - O Responsvel Tcnico dos servios de atendimento individualizado pode ser o responsvel pela elaborao e implantao do PGRSS.

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ANEXO II (CLASSIFICAO DOS RESDUOS DE SERVIOS DE SADE)

GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES) Resduos com a possvel presena de agentes biolgicos que, por suas caractersticas de maior virulncia ou concentrao, podem apresentar risco de infeco. Enquadram-se neste grupo: A1 - Culturas e estoques de microrganismos; resduos de fabricao de produtos biolgicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferncia, inoculao ou mistura de culturas; resduos de laboratrios de manipulao gentica. - Resduos resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao biolgica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevncia epidemiolgica e risco de disseminao ou causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido. - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminao ou por m conservao, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. - Sobras de amostras de laboratrio contendo sangue ou lquidos corpreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, contendo sangue ou lquidos corpreos na forma livre. A2 - Carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes, e os cadveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevncia epidemiolgica e com risco de disseminao, que foram submetidos ou no a estudo antomo-patolgico ou confirmao diagnstica. A3 - Peas anatmicas (membros) do ser humano; produto de fecundao sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centmetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que no tenham valor cientfico ou legal e no tenha havido requisio pelo paciente ou familiares. 35

A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. - Filtros de ar e gases aspirados de rea contaminada; membrana filtrante de equipamento mdico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. - Sobras de amostras de laboratrio e seus recipientes contendo fezes, urina e secrees, provenientes de pacientes que no contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevncia epidemiolgica e risco de disseminao, ou microrganismo causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido ou com suspeita de contaminao com prons. - Resduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspirao, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plstica que gere este tipo de resduo. - Recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, que no contenha sangue ou lquidos corpreos na forma livre. - Peas anatmicas (rgos e tecidos) e outros resduos provenientes de procedimentos cirrgicos ou de estudos antomo-patolgicos ou de confirmao diagnstica. - Carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais no submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes. - Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual ps-transfuso. A5 - rgos, tecidos, fluidos orgnicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao com prons. GRUPO B (QUMICOS) Resduos contendo substncias qumicas que podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Enquadram-se neste grupo: - Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostticos; antineoplsicos; imunossupressores; digitlicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaes.

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- Resduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resduos contendo metais pesados; reagentes para laboratrio, inclusive os recipientes contaminados por estes. - Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). - Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em anlises clnicas. - Demais produtos considerados perigosos, conforme classificao da NBR 10.004 da ABNT (txicos, corrosivos, inflamveis e reativos). GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS) Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionucldeos em quantidades superiores aos limites de iseno especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilizao imprpria ou no prevista. - Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionucldeos, provenientes de laboratrios de anlises clinicas, servios de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resoluo CNEN-6.05. GRUPO D (RESDUOS COMUNS) Resduos que no apresentem risco biolgico, qumico ou radiolgico sade ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resduos domiciliares. - papel de uso sanitrio e fralda, absorventes higinicos, peas descartveis de vesturio, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venclises, equipo de soro e outros similares no classificados como A1; - sobras de alimentos e do preparo de alimentos; - resto alimentar de refeitrio; - resduos provenientes das reas administrativas; - resduos de varrio, flores, podas e jardins; - resduos de gesso provenientes de assistncia sade. GRUPO E (PERFUROCORTANTES) Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodnticas, pontas diamantadas, lminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lminas e lamnulas; esptulas; e todos os utenslios de vidro quebrados no laboratrio (pipetas, tubos de coleta sangunea e placas de Petri) e outros similares.

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ANEXO III (SEGREGAO, ACONDICIONAMENTO, IDENTIFICAO E TRATAMENTO). 1.1 - SEGREGAO - Consiste na separao dos resduos no momento e local de sua gerao, de acordo com as caractersticas fsicas, qumicas, biolgicas, o seu estado fsico e os riscos envolvidos. 1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam s aes de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatvel com a gerao diria de cada tipo de resduo. 1.2.1 - Os resduos slidos devem ser acondicionados em saco constitudo de material resistente a ruptura e vazamento, impermevel, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 1.2.2 - Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavvel, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. 1.2.3 - Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto no necessitam de tampa para vedao. 1.2.4 - Os resduos lquidos devem ser acondicionados em recipientes constitudos de material compatvel com o lquido armazenado, resistentes, rgidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. 1.3 - IDENTIFICAO Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informaes ao correto manejo dos RSS. 1.3.1 - A identificao deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fcil visualizao, de forma indelvel, utilizando-se smbolos, cores e frases, atendendo aos parmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, alm de outras exigncias relacionadas identificao de contedo e ao risco especfico de cada grupo de resduos. 1.3.2 - A identificao dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poder ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistncia destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. 1.3.3 - O Grupo A identificado pelo smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. 38

1.3.4 - O Grupo B identificado atravs do smbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminao de substncia qumica e frases de risco. 1.3.5 - O Grupo C representado pelo smbolo internacional de presena de radiao ionizante (triflio de cor magenta) em rtulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expresso REJEITO RADIOATIVO. 1.3.6 - O Grupo E identificado pelo smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrio de RESDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resduo. 5 - GRUPO A1 5.1 - culturas e estoques de microrganismos resduos de fabricao de produtos biolgicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferncia, inoculao ou mistura de culturas; resduos de laboratrios de manipulao gentica. Estes resduos no podem deixar a unidade geradora sem tratamento prvio. 5.1.1 - Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatvel com o processo de tratamento a ser utilizado. 5.1.2 - Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV). 5.1.3 - Aps o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: 5.1.3.1 - Se no houver descaracterizao fsica das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco branco leitoso, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. da RDC 306 de 07/12/04 5.1.3.2 - Havendo descaracterizao fsica das estruturas, podem ser acondicionados como resduos do Grupo D. 5.2 - Resduos resultantes de atividades de vacinao com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expirao do prazo de validade, com contedo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final.

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5.2.1 - Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV). 5.2.2 - Os resduos provenientes de campanha de vacinao e atividade de vacinao em servio pblico de sade, quando no puderem ser submetidos ao tratamento em seu local de gerao, devem ser recolhidos e devolvidos s Secretarias de Sade responsveis pela distribuio, em recipiente rgido, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro at a unidade de tratamento. 5.2.3 - Os demais servios devem tratar estes resduos conforme o item 5.2.1 em seu local de gerao. 5.2.4 - Aps o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: 5.2.4.1 - Se no houver descaracterizao fsica das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco branco leitoso, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. da RDC 306 de 07/12/04. 5.2.4.2 - Havendo descaracterizao fsica das estruturas, podem ser acondicionados como resduos do Grupo D. 5.3 - Resduos resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao biolgica por agentes Classe de Risco 4 (Apndice II), microrganismos com relevncia epidemiolgica e risco de disseminao ou causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final. 5.3.1 - A manipulao em ambiente laboratorial de pesquisa, ensino ou assistncia deve seguir as orientaes contidas na publicao do Ministrio da Sade Diretrizes Gerais para o Trabalho em Conteno com Material Biolgico, correspondente aos respectivos microrganismos. 5.3.2 - Devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco vermelho, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. da RDC 306 de 07/12/04. 5.3.3 - Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice V).

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5.3.4 - Aps o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: 5.3.4.1 - Se no houver descaracterizao fsica das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco branco leitoso, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. da RDC 306 de 07/12/04. 5.3.4.2 - Havendo descaracterizao fsica das estruturas, podem ser acondicionados como resduos do Grupo D. 5.4 - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminao ou por m conservao, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; sobras de amostras de laboratrio contendo sangue ou lquidos corpreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, contendo sangue ou lquidos corpreos na forma livre. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final. 5.4.1 - Devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco vermelho, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. da RDC 306 de 07/12/04. 5.4.2 - Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV) e que desestruture as suas caractersticas fsicas, de modo a se tornarem irreconhecveis. 5.4.3 - Aps o tratamento, podem ser acondicionados como resduos do Grupo D. 5.4.4 - Caso o tratamento previsto no item 5.4.2 venha a ser realizado fora da unidade geradora, o acondicionamento para transporte deve ser em recipiente rgido, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e devidamente identificado, conforme item 1.3.3 da RDC 306 de 07/12/04, de forma a garantir o transporte seguro at a unidade de tratamento. 5.4.5 - As bolsas de hemocomponentes contaminadas podero ter a sua utilizao autorizada para finalidades especficas tais como ensaios de proficincia e confeco de produtos para diagnstico de uso in vitro, de acordo com Regulamento Tcnico a ser elaborado pela ANVISA. Caso no seja possvel a utilizao acima, devem ser submetidas a processo de tratamento conforme definido no item 5.4.2. 5.4.6 - As sobras de amostras de laboratrio contendo sangue ou lquidos corpreos podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos rgos ambientais, gestores de recursos hdricos e de saneamento competentes.

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6 GRUPO A2 6.1 - Carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes, e os cadveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevncia epidemiolgica e com risco de disseminao, que foram submetidos ou no a estudo antomo-patolgico ou confirmao diagnstica. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final. 6.1.1 - Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatvel com o processo de tratamento a ser utilizado. Quando houver necessidade de fracionamento, em funo do porte do animal, a autorizao do rgo de sade competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS. 6.1.2 - Resduos contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de letalidade (Classe de risco 4) devem ser submetidos, no local de gerao, a processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV) e posteriormente encaminhados para tratamento trmico por incinerao. 6.1.3 - Os resduos no enquadrados no item 6.1.2 devem ser tratados utilizandose processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV). O tratamento pode ser realizado fora do local de gerao, mas os resduos no podem ser encaminhados para tratamento em local externo ao servio. 6.1.4 - Aps o tratamento dos resduos do item 6.1.3, estes podem ser encaminhados para aterro sanitrio licenciado ou local devidamente licenciado para disposio final de RSS, ou sepultamento em cemitrio de animais. 6.1.5 - Quando encaminhados para disposio final em aterro sanitrio licenciado, devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco branco leitoso, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3 da RDC 306 de 07/12/04 e a inscrio de PEAS ANATMICAS DE ANIMAIS. 7 GRUPO A3 7.1 - Peas anatmicas (membros) do ser humano; produto de fecundao sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centmetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que no tenham valor cientfico ou legal e no tenha havido requisio pelo paciente ou seus familiares.

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7.1.1 - Aps o registro no local de gerao, devem ser encaminhados para: I - Sepultamento em cemitrio, desde que haja autorizao do rgo competente do Municpio, do Estado ou do Distrito Federal ou; II - Tratamento trmico por incinerao ou cremao, em equipamento devidamente licenciado para esse fim. 7.1.2 - Se forem encaminhados para sistema de tratamento, devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco vermelho, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3 da RDC 306 de 07/12/04 e a inscrio PEAS ANATMICAS. 7.1.3 - O rgo ambiental competente nos Estados, Municpios e Distrito Federal pode aprovar outros processos alternativos de destinao. 8 GRUPO A4 8.1 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de rea contaminada; membrana filtrante de equipamento mdicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratrio e seus recipientes contendo fezes, urina e secrees, provenientes de pacientes que no contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevncia epidemiolgica e risco de disseminao, ou microrganismo causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido ou com suspeita de contaminao com prons; tecido adiposo proveniente de lipoaspirao, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plstica que gere este tipo de resduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, que no contenham sangue ou lquidos corpreos na forma livre; peas anatmicas (rgos e tecidos) e outros resduos provenientes de procedimentos cirrgicos ou de estudos antomo-patolgicos ou de confirmao diagnstica; carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais no submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes; cadveres de animais provenientes de servios de assistncia; Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual ps-transfuso. 8.1.1 - Estes resduos podem ser dispostos, sem tratamento prvio, em local devidamente licenciado para disposio final de RSS. 8.1.2 - Devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco branco leitoso, que devem ser substitudos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. da RDC 306 de 07/12/04.

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9 GRUPO A5 9.1 - rgos, tecidos, fluidos orgnicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao com prons. 9.1.1 - Devem sempre ser encaminhados a sistema de incinerao, de acordo com o definido na RDC ANVISA n 305/2002. 9.1.2 - Devem ser acondicionados conforme o item 1.2 da RDC 306 de 07/12/04, em saco vermelho, que devem ser substitudos aps cada procedimento e identificados conforme item 1.3.3. da RDC 306 de 07/12/04. Devem ser utilizados dois sacos como barreira de proteo, com preenchimento somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 10 - Os resduos do Grupo A, gerados pelos servios de assistncia domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de sade de referncia. GRUPO B 11.1 - As caractersticas dos riscos destas substncias so as contidas na Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos FISPQ, conforme NBR 14725 da ABNT e Decreto/PR 2657/98. 11.1.1 - A FISPQ no se aplica aos produtos farmacuticos e cosmticos. 11.2 - Resduos qumicos que apresentam risco sade ou ao meio ambiente, quando no forem submetidos a processo de reutilizao, recuperao ou reciclagem, devem ser submetidos a tratamento ou disposio final especficos. 11.2.1 - Resduos qumicos no estado slido, quando no tratados, devem ser dispostos em aterro de resduos perigosos Classe I. 11.2.2 - Resduos qumicos no estado lquido devem ser submetidos a tratamento especfico, sendo vedado o seu encaminhamento para disposio final em aterros. 11.2.3 - Os resduos de substncias qumicas constantes do Apndice VI, quando no fizerem parte de mistura qumica, devem ser obrigatoriamente segregados e acondicionados de forma isolada 11.3 - Devem ser acondicionados observadas as exigncias de compatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice V), assim como de cada resduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permevel aos componentes do resduo. 44

11.3.1 - Quando os recipientes de acondicionamento forem constitudos de PEAD, dever ser observada a compatibilidade constante do Apndice VII. 11.4 - Quando destinados reciclagem ou reaproveitamento, devem ser acondicionados em recipientes individualizados, observadas as exigncias de compatibilidade qumica do resduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permevel aos componentes do resduo. 11.5 - Os resduos lquidos devem ser acondicionados em recipientes constitudos de material compatvel com o lquido armazenado, resistentes, rgidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Devem ser identificados de acordo com o item 1.3.4 deste Regulamento Tcnico. 11.6 - Os resduos slidos devem ser acondicionados em recipientes de material rgido, adequados para cada tipo de substncia qumica, respeitadas as suas caractersticas fsico-qumicas e seu estado fsico, e identificados de acordo com o item 1.3.4 da RDC 306 de 07/12/04. 11.7 - As embalagens secundrias no contaminadas pelo produto devem ser fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como Resduo do Grupo D, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem. 11.8 - As embalagens e materiais contaminados por substncias caracterizadas no item 11.2 devem ser tratados da mesma forma que a substncia que as contaminou. 11.9 - Os resduos gerados pelos servios de assistncia domiciliar, devem ser acondicionados, identificados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de sade de referncia. 11.10 - As excretas de pacientes tratados com quimioterpicos antineoplsicos podem ser eliminadas no esgoto, desde que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na regio onde se encontra o servio. Caso no exista tratamento de esgoto, devem ser submetidas a tratamento prvio no prprio estabelecimento. 11.11 - Resduos de produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostticos; antineoplsicos; imunossupressores; digitlicos; imunomoduladores; antiretrovirais, quando descartados por servios assistenciais de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos, devem ter seu manuseio conforme o item 11.2. 11.12 - Os resduos de produtos e de insumos farmacuticos, sujeitos a controle especial, especificados na Portaria MS 344/98 e suas atualizaes devem atender legislao sanitria em vigor.

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11.13 - Os reveladores utilizados em radiologia podem ser submetidos a processo de neutralizao para alcanarem pH entre 7 e 9, sendo posteriormente lanados na rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam as diretrizes estabelecidas pelos rgos ambientais, gestores de recursos hdricos e de saneamento competentes. 11.14 - Os fixadores usados em radiologia podem ser submetidos a processo de recuperao da prata ou ento serem submetidos ao constante do item 11.16. 11.15 O descarte de pilhas, baterias e acumuladores de carga contendo Chumbo (Pb), Cdmio (Cd) e Mercrio (Hg) e seus compostos, deve ser feito de acordo com a Resoluo CONAMA n. 257/1999. 11.16 - Os demais resduos slidos contendo metais pesados podem ser encaminhados a Aterro de Resduos Perigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo local de meio ambiente, em instalaes licenciadas para este fim. Os resduos lquidos deste grupo devem seguir orientaes especficas dos rgos ambientais locais. 11.17 - Os resduos contendo Mercrio (Hg) devem ser acondicionados em recipientes sob selo dgua e encaminhados para recuperao. 11.18 - Resduos qumicos que no apresentam risco sade ou ao meio ambiente. 11.18.1 - No necessitam de tratamento, podendo ser submetidos a processo de reutilizao, recuperao ou reciclagem. 11.18.2 - Resduos no estado slido, quando no submetidos reutilizao, recuperao ou reciclagem devem ser encaminhados para sistemas de disposio final licenciados. 11.18.3 - Resduos no estado lquido podem ser lanados na rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos rgos ambientais, gestores de recursos hdricos e de saneamento competentes. 11.19 - Os resduos de produtos ou de insumos farmacuticos que, em funo de seu princpio ativo e forma farmacutica, no oferecem risco sade e ao meio ambiente, conforme definido no item 3.1 da RDC 306 de 07/12/04, quando descartados por servios assistenciais de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos, devem atender ao disposto no item 11.18. 11.20 - Os resduos de produtos cosmticos, quando descartados por farmcias, drogarias e distribuidores ou quando apreendidos, devem ter seu manuseio conforme o item 11.2 ou 11.18, de acordo com a substncia qumica de maior risco e concentrao existente em sua composio, independente da forma farmacutica. 46

11.21 - Os resduos qumicos dos equipamentos automticos de laboratrios clnicos e dos reagentes de laboratrios clnicos, quando misturados, devem ser avaliados pelo maior risco ou conforme as instrues contidas na FISPQ e tratados conforme o item 11.2 ou 11.18. GRUPO C 12.1 - Os rejeitos radioativos devem ser segregados de acordo com a natureza fsica do material e do radionucldeo presente, e o tempo necessrio para atingir o limite de eliminao, em conformidade com a norma NE 6.05 da CNEN. Os rejeitos radioativos no podem ser considerados resduos at que seja decorrido o tempo de decaimento necessrio para atingir do limite de eliminao. 12.1.1 - Os rejeitos radioativos slidos devem ser acondicionados em recipientes de material rgido, forrados internamente com saco plstico resistente e identificados conforme o item 12.2. 12.1.2 - Os rejeitos radioativos lquidos devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquido armazenado, sempre que possvel de plstico, resistentes, rgidos e estanques, com tampa rosqueada, vedante, acomodados em bandejas de material inquebrvel e com profundidade suficiente para conter, com a devida margem de segurana, o volume total do rejeito, e identificados conforme o item 10.2 da RDC 306 de 07/12/04. 12.1.3 - Os materiais perfurocortantes contaminados com radionucldeos devem ser descartados separadamente, no local de sua gerao, imediatamente aps o uso, em recipientes estanques, rgidos, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, sendo proibido reencap-las ou proceder a sua retirada manualmente. 12.2 IDENTIFICAO 12.2.1 - O Grupo C representado pelo smbolo internacional de presena de radiao ionizante (triflio de cor magenta) em rtulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expresso REJEITO RADIOATIVO, indicando o principal risco que apresenta aquele material, alm de informaes sobre o contedo, nome do elemento radioativo, tempo de decaimento, data de gerao, nome da unidade geradora, conforme norma da CNEN NE 6.05 e outras que a CNEN determinar. 12.2.2 - Os recipientes para os materiais perfurocortantes contaminados com radionucldeo devem receber a inscrio de PERFUROCORTANTE e a inscrio REJEITO RADIOATIVO, e demais informaes exigidas.

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12.2.3 Aps o decaimento do elemento radioativo a nveis do limite de eliminao estabelecidos pela norma CNEN NE 6.05, o rtulo de REJEITO RADIOATIVO deve ser retirado e substitudo por outro rtulo, de acordo com o Grupo do resduo em que se enquadrar. 12.2.4 - O recipiente com rodas de transporte interno de rejeitos radioativos, alm das especificaes contidas no item 1.3 da RDC 306 de 07/12/04, deve ser provido de recipiente com sistema de blindagem com tampa para acomodao de sacos de rejeitos radioativos, devendo ser monitorado a cada operao de transporte e ser submetido descontaminao, quando necessrio. Independente de seu volume, no poder possuir vlvula de drenagem no fundo. Deve conter identificao com inscrio, smbolo e cor compatveis com o resduo do Grupo C. 12.3 TRATAMENTO 12.3.1 - O tratamento dispensado aos rejeitos do Grupo C Rejeitos Radioativos o armazenamento, em condies adequadas, para o decaimento do elemento radioativo. O objetivo do armazenamento para decaimento manter o radionucldeo sob controle at que sua atividade atinja nveis que permitam liberlo como resduo no radioativo. Este armazenamento poder ser realizado na prpria sala de manipulao ou em sala especfica, identificada como sala de decaimento. A escolha do local de armazenamento, considerando as meia-vida, as atividades dos elementos radioativos e o volume de rejeito gerado, dever estar definida no Plano de Radioproteo da Instalao, em conformidade com a norma NE 6.05 da CNEN. Para servios com atividade em Medicina Nuclear, observar ainda a norma NE 3.05 da CNEN. 12.3.2 - Os resduos do Grupo A de fcil putrefao, contaminados com radionucldeos, depois de atendido os respectivos itens de acondicionamento e identificao de rejeito radioativo, devem observar as condies de conservao mencionadas no item 1.5.5 da RDC 306 de 07/12/04, durante o perodo de decaimento do elemento radioativo. 12.3.3 - O tratamento preliminar das excretas de seres humanos e de animais submetidos terapia ou a experimentos com radioistopos deve ser feito de acordo com os procedimentos constantes no Plano de Radioproteo. 12.3.4 As sobras de alimentos provenientes de pacientes submetidos terapia com Iodo 131, depois de atendidos os respectivos itens de acondicionamento e identificao de rejeito radioativo, devem observar as condies de conservao mencionadas no item 1.5.5 da RDC 306 de 07/12/04 durante o perodo de decaimento do elemento radioativo. Alternativamente, poder ser adotada a metodologia de triturao destes alimentos na sala de decaimento, com direcionamento para o sistema de esgotos, desde que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na regio onde se encontra a unidade. 12.3.5 O tratamento para decaimento dever prever mecanismo de blindagem de maneira a garantir que a exposio ocupacional esteja de acordo com os limites 48

estabelecidos na norma NE-3.01 da CNEN. Quando o tratamento for realizado na rea de manipulao, devem ser utilizados recipientes blindados individualizados. Quando feito em sala de decaimento, esta deve possuir paredes blindadas ou os rejeitos radioativos devem estar acondicionados em recipientes individualizados com blindagem. 12.3.6 Para servios que realizem atividades de Medicina Nuclear e possuam mais de 3 equipamentos de diagnstico ou pelo menos 1 quarto teraputico, o armazenamento para decaimento ser feito em uma sala de decaimento de rejeitos radioativos com no mnimo 4 m, com os rejeitos acondicionados de acordo com o estabelecido no item 12.1 12.3.7 - A sala de decaimento de rejeitos radioativos deve ter o seu acesso controlado. Deve estar sinalizada com o smbolo internacional de presena de radiao ionizante e de rea de acesso restrito, dispondo de meios para garantir condies de segurana contra ao de eventos induzidos por fenmenos naturais e estar de acordo com o Plano de Radioproteo aprovado pela CNEN para a instalao. 12.3.8 O limite de eliminao para rejeitos radioativos slidos de 75 Bq/g, para qualquer radionucldeo, conforme estabelecido na norma NE 6.05 da CNEN. Na impossibilidade de comprovar-se a obedincia a este limite, recomenda-se aguardar o decaimento do radionucldeo at nveis comparveis radiao de fundo. 12.3.9 - A eliminao de rejeitos radioativos lquidos no sistema de esgoto deve ser realizada em quantidades absolutas e concentraes inferiores s especificadas na norma NE-6.05 da CNEN, devendo esses valores ser parte integrante do plano de gerenciamento. 12.3.10 - A eliminao de rejeitos radioativos gasosos na atmosfera deve ser realizada em concentraes inferiores s especificadas na norma NE-6.05 da CNEN, mediante prvia autorizao da CNEN. 12.3.11 - O transporte externo de rejeitos radioativos, quando necessrio, deve seguir orientao prvia especfica da Comisso Nacional de Energia Nuclear/CNEN. GRUPO D 13.1 ACONDICIONAMENTO 13.1.1 - Devem ser acondicionados de acordo com as orientaes dos servios locais de limpeza urbana, utilizando-se sacos impermeveis, contidos em recipientes e receber identificao conforme o item 13.2. 13.1.2 - Os cadveres de animais podem ter acondicionamento e transporte diferenciados, de acordo com o porte do animal, desde que submetidos 49

aprovao pelo rgo de limpeza urbana, responsvel pela coleta, transporte e disposio final deste tipo de resduo. 13.2 IDENTIFICAO 13.2.1 - Para os resduos do Grupo D, destinados reciclagem ou reutilizao, a identificao deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando cdigo de cores e suas correspondentes nomeaes, baseadas na Resoluo CONAMA n. 275/2001, e smbolos de tipo de material reciclvel: I - azul - PAPIS II- amarelo - METAIS III - verde - VIDROS IV - vermelho - PLSTICOS V - marrom - RESDUOS ORGNICOS 13.2.2 - Para os demais resduos do Grupo D deve ser utilizada a cor cinza nos recipientes. 13.2.3 - Caso no exista processo de segregao para reciclagem, no existe exigncia para a padronizao de cor destes recipientes. 13.2.3 - So admissveis outras formas de segregao, acondicionamento e identificao dos recipientes destes resduos para fins de reciclagem, de acordo com as caractersticas especficas das rotinas de cada servio, devendo estar contempladas no PGRSS. 13.3 - TRATAMENTO 13.3.1 - Os resduos lquidos provenientes de esgoto e de guas servidas de estabelecimento de sade devem ser tratados antes do lanamento no corpo receptor ou na rede coletora de esgoto, sempre que no houver sistema de tratamento de esgoto coletivo atendendo a rea onde est localizado o servio, conforme definido na RDC ANVISA n. 50/2002. 13.3.2 - Os resduos orgnicos, flores, resduos de podas de rvore e jardinagem, sobras de alimento e de pr-preparo desses alimentos, restos alimentares de refeitrios e de outros que no tenham mantido contato com secrees, excrees ou outro fluido corpreo, podem ser encaminhados ao processo de compostagem. 13.3.3 Os restos e sobras de alimentos citados no item 13.3.2 s podem ser utilizados para fins de rao animal, se forem submetidos ao processo de tratamento que garanta a inocuidade do composto, devidamente avaliado e comprovado por rgo competente da Agricultura e de Vigilncia Sanitria do Municpio, Estado ou do Distrito Federal.

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GRUPO E 14.1 - Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua gerao, imediatamente aps o uso ou necessidade de descarte, em recipientes, rgidos, resistentes punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, atendendo aos parmetros referenciados na norma NBR 13853/97 da ABNT, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartveis, sendo proibido reencap-las ou proceder a sua retirada manualmente. 14.2 - O volume dos recipientes de acondicionamento deve ser compatvel com a gerao diria deste tipo de resduo. 14.3 - Os recipientes mencionados no item 14.1 devem ser descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade ou o nvel de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distncia da boca do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 14.4 - Os resduos do Grupo E, gerados pelos servios de assistncia domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de sade de referncia. 14.5 - Os recipientes devem estar identificados de acordo com o item 1.3.6 da RDC 306 de 07/12/04, com smbolo internacional de risco biolgico, acrescido da inscrio de PERFUROCORTANTE e os riscos adicionais, qumico ou radiolgico. 14.6 - O armazenamento temporrio, o transporte interno e o armazenamento externo destes resduos podem ser feitos nos mesmos recipientes utilizados para o Grupo A. 14.7 TRATAMENTO 14.7.1 Os resduos perfurocortantes contaminados com agente biolgico Classe de Risco 4, microrganismos com relevncia epidemiolgica e risco de disseminao ou causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV). 14.7.2 Dependendo da concentrao e volume residual de contaminao por substncias qumicas perigosas, estes resduos devem ser submetidos ao mesmo tratamento dado substncia contaminante.

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14.7.3 - Os resduos contaminados com radionucldeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou, conforme orientaes constantes do item 12.3. 14.7.4 As seringas e agulhas utilizadas em processos de assistncia sade, inclusive as usadas na coleta laboratorial de amostra de paciente e os demais resduos perfurocortantes no necessitam de tratamento.

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ANEXO IV (ARMAZENAMENTO TEMPORRIO) Consiste na guarda temporria dos recipientes contendo os resduos j acondicionados, em local prximo aos pontos de gerao, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado apresentao para coleta externa. No poder ser feito armazenamento temporrio com disposio direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatria a conservao dos sacos em recipientes de acondicionamento. 1.5.1 - O armazenamento temporrio poder ser dispensado nos casos em que a distncia entre o ponto de gerao e o armazenamento externo justifiquem. 1.5.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resduos deve ter pisos e paredes lisas e lavveis, sendo o piso ainda resistente ao trfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminao artificial e rea suficiente para armazenar, no mnimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado at a rea de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resduos, deve estar identificada como SALA DE RESDUOS. 1.5.3 - A sala para o armazenamento temporrio pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso, a sala dever dispor de rea exclusiva de no mnimo 2 m2, para armazenar, dois recipientes coletores para posterior traslado at a rea de armazenamento externo. 1.5.4 - No armazenamento temporrio no permitida a retirada dos sacos de resduos de dentro dos recipientes ali estacionados. 1.5.5 - Os resduos de fcil putrefao que venham a ser coletados por perodo superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigerao, e quando no for possvel, serem submetidos a outro mtodo de conservao. 1.5.6 - O armazenamento de resduos qumicos deve atender NBR 12235 da ABNT.

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ANEXO V (ARMAZENAMENTO EXTERNO) 15.1 - O armazenamento externo, denominado de abrigo de resduos, deve ser construdo em ambiente exclusivo, com acesso externo facilitado coleta, possuindo, no mnimo, 01 ambiente separado para atender o armazenamento de recipientes de resduos do Grupo A juntamente com o Grupo E e 01 ambiente para o Grupo D. O abrigo deve ser identificado e restrito aos funcionrios do gerenciamento de resduos, ter fcil acesso para os recipientes de transporte e para os veculos coletores. Os recipientes de transporte interno no podem transitar pela via pblica externa edificao para terem acesso ao abrigo de resduos. 15.2 - O abrigo de resduos deve ser dimensionado de acordo com o volume de resduos gerados, com capacidade de armazenamento compatvel com a periodicidade de coleta do sistema de limpeza urbana local. O piso deve ser revestido de material liso, impermevel, lavvel e de fcil higienizao. O fechamento deve ser constitudo de alvenaria revestida de material liso, lavvel e de fcil higienizao, com aberturas para ventilao, de dimenso equivalente a, no mnimo, 1/20 (um vigsimo) da rea do piso, com tela de proteo contra insetos. 15.3 - O abrigo referido no item 15.2 deste Regulamento deve ter porta provida de tela de proteo contra roedores e vetores, de largura compatvel com as dimenses dos recipientes de coleta externa, pontos de iluminao e de gua, tomada eltrica, canaletas de escoamento de guas servidas direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita a sua vedao. 15.4 - Os resduos qumicos do Grupo B devem ser armazenados em local exclusivo com dimensionamento compatvel com as caractersticas quantitativas e qualitativas dos resduos gerados. 15.5 - O abrigo de resduos do Grupo B, quando necessrio, deve ser projetado e construdo em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas para ventilao adequada, com tela de proteo contra insetos. Ter piso e paredes revestidos internamente de material resistente, impermevel e lavvel, com acabamento liso. O piso deve ser inclinado, com caimento indicando para as canaletas. Deve possuir sistema de drenagem com ralo sifonado provido de tampa que permita a sua vedao. Possuir porta dotada de proteo inferior para impedir o acesso de vetores e roedores. 15.6 - O abrigo de resduos do Grupo B deve estar identificado, em local de fcil visualizao, com sinalizao de segurana RESDUOS QUMICOS, com smbolo baseado na norma NBR 7500 da ABNT. 15.7 - O armazenamento de resduos perigosos deve contemplar ainda as orientaes contidas na norma NBR 12.235 da ABNT.

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15.8 - O abrigo de resduos deve possuir rea especfica de higienizao para limpeza e desinfeco simultnea dos recipientes coletores e demais equipamentos utilizados no manejo de RSS. A rea deve possuir cobertura, dimenses compatveis com os equipamentos que sero submetidos limpeza e higienizao, piso e paredes lisos, impermeveis, lavveis, ser provida de pontos de iluminao e tomada eltrica, ponto de gua, preferencialmente quente e sob presso, canaletas de escoamento de guas servidas direcionadas para a rede de esgotos do estabelecimento e ralo sifonado provido de tampa que permita a sua vedao. 15.9 - O trajeto para o traslado de resduos desde a gerao at o armazenamento externo deve permitir livre acesso dos recipientes coletores de resduos, possuir piso com revestimento resistente abraso, superfcie plana, regular, antiderrapante e rampa, quando necessria, com inclinao de acordo com a RDC ANVISA n. 50/2002. 15.10 O estabelecimento gerador de RSS cuja gerao semanal de resduos no exceda a 700 L e a diria no exceda a 150 L, pode optar pela instalao de um abrigo reduzido exclusivo, com as seguintes caractersticas: Ser construdo em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas teladas para ventilao, restrita a duas aberturas de 10X20 cm cada uma delas, uma a 20 cm do piso e a outra a 20 cm do teto, abrindo para a rea externa. A critrio da autoridade sanitria, estas aberturas podem dar para reas internas da edificao; Piso, paredes, porta e teto de material liso, impermevel e lavvel. Caimento de piso para ao lado oposto ao da abertura com instalao de ralo sifonado ligado instalao de esgoto sanitrio do servio. Identificao na porta com o smbolo de acordo com o tipo de resduo armazenado; Ter localizao tal que no abra diretamente para a rea de permanncia de pessoas e, circulao de pblico, dando-se preferncia a locais de fcil acesso coleta externa e prxima a reas de guarda de material de limpeza ou expurgo.

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ANEXO VI (COLETA INTERNA) Consiste no traslado dos resduos dos pontos de gerao at local destinado ao armazenamento temporrio ou armazenamento externo com a finalidade de apresentao para a coleta. 1.4.1 - O transporte interno de resduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horrios no coincidentes com a distribuio de roupas, alimentos e medicamentos, perodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resduos e em recipientes especficos a cada grupo de resduos. 1.4.2 - Os recipientes para transporte interno devem ser constitudos de material rgido, lavvel, impermevel, provido de tampa articulada ao prprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o smbolo correspondente ao risco do resduo neles contidos, de acordo com este Regulamento Tcnico. Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o rudo. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir vlvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministrio do Trabalho e Emprego.

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ANEXO VII (RECICLVEIS) Procedimento aplicado apenas aos resduos comuns e/ou especiais de um estabelecimento de sade, que consiste em recuperar os materiais que podem ser processados para uso posterior. PAPEL RECICLVEL

NO RECICLVEL

PAPEL DE JORNAL PAPEL BRANCO: computador, caderno, sulfite, fotocpias (no brilhante), escritrio (sem etiquetas, janelas de plstico, selos, clipes, grampos e fitas colantes), etc. PAPEL COLORIDO: revistas, etc. PAPELO PAPEL MISTURADO: no sujo.

PAPEL BRILHANTE / ESPELHADO: Parafinado, aluminizado, laminado, betumado (carbono), vegetal, papel de fax (brilhante), papel de fotografia, papel de bala. FITA CREPE PAPEL COM COLA PAPEL SUJO: papel higinico, guardanapo; fraldas descartveis, toco de cigarro; papel sujo e/ou contaminado em geral.

METAL RECICLVEL AO LEVE (LATAS):

NO RECICLVEL Esponja de ao. Filtros de ar e de veculos.

Latas de folhas-de-flandres (estanhada). Ex.: extrato de tomate, salsicha, leite em p, compota, etc. Latas de folha cromada. Ex.: lata de leo comestvel. Sucata de ferro. Sucata de cobre. Sucata de metais no ferrosos (no atrados por im). Sucata de alumnio: lata, panela, etc. Arame. Prego. Tampinhas. Tubo de pasta de dente.

AO PESADO (BARRAS):

MIUDEZAS

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PLSTICO RECICLVEL

NO RECICLVEL

PVC: canos e tubos de conexes de gua, equipamento mdico-cirrgico, embalagem de vinagre, etc PET: garrafas de refrigerantes (verde e transparente), garrafas de gua mineral, leo vegetal, etc. PEAD: saco de leite, embalagem de suco, lcool, gua mineral, gua sanitria, detergente, leos, xampus, leo lubrificante, brinquedos, engradados de bebidas, baldes, bombonas, frascos de produtos de limpeza. PEBD: saco de aros, acar, feijo; sacolas de supermercado; sacos de adubo; sacos de leite; embalagem de biscoitos, etc. PP: embalagem de iogurte, embalagem de detergente, embalagem para massas e biscoitos, potes de margarina, sacos de rfia, etc.

Cabos de panela. Tomadas de eletricidade. Baquelite (usado em alguns equipamentos eltricos). Poliuretanos e poliacetados de etileno vinil, usados, por exemplo, em solados de calados.

VIDROS RECICLVEL

NO RECICLVEL

Garrafas e copos (cacos): marrom, verde e incolor. Frascos: remdios, produtos de limpeza. Potes: molhos, condimentos e alimentos.

Vidros planos (janela). Vidro tipo pirex. Cristal. Lmpadas. Objetos ornamentais. Espelhos. Formas, travessas e panelas de vidro temperado. Tubos de televiso.

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OUTROS MATERIAIS NO RECICLVEIS

Loua. Porcelana. Celofane. Retalhos de tecidos e carpete. Isopor. Espuma. Estopa. Borracha.

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ANEXO VIII (MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS RSS) Risco biolgico: a presena de microorganismos como bactrias, vrus, fungos, por exemplo, associada a procedimentos inadequados realizados no estabelecimento de sade, expe aos seres humanos a possveis infeces. Os pacientes, funcionrios e visitantes esto expostos a esse tipo de risco. Risco qumico: materiais txicos, como solventes, combustveis, cidos e outros apresentam a caracterstica de promover a possibilidade de intoxicao, exploso e queimaduras. Risco ergonmico: a exposio a situaes de esforo alm dos limites tolerados pelo ser humano (cargas explosivas, postura inadequada no transporte de cargas), condies ambientais desfavorveis (falta de iluminao, rudo excessivo, temperaturas extremas) e a realizao de atividades com movimentos repetitivos, apresentam risco ergonmico, podendo resultar em danos a sade humana. Risco de acidente: a permanncia no meio ambiente de instalaes inadequadas, insatisfatrias ou deterioradas, como, por exemplo, fios eltricos expostos, pisos escorregadios, escadas sem corrimo, vidros quebrados, contribuem para que ocorram acidentes.

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ANEXO IX (ACOMPANHAMENTO DA EFICCIA DO PLANO) 4.2 Compete ainda ao gerador de RSS monitorar e avaliar seu PGRSS, considerando; 4.2.1 O desenvolvimento de instrumentos de avaliao e controle, incluindo a construo de indicadores claros, objetivos, auto-explicativos e confiveis, que permitam acompanhar a eficcia do PGRSS implantado. 4.2.2 A avaliao referida no item anterior deve ser realizada levando-se em conta, no mnimo, os seguintes indicadores: Taxa de acidentes com resduo prfurocortante Variao da gerao de resduos Variao da proporo de resduos do Grupo A Variao da proporo de resduos do Grupo B Variao da proporo de resduos do Grupo D Variao da proporo de resduos do Grupo E Variao do percentual de reciclagem 4.2.3 Os indicadores devem ser produzidos no momento da implantao do PGRSS e posteriormente com freqncia anual. 4.2.4 A ANVISA publicar regulamento orientador para a construo dos indicadores mencionados no item 4.2.2.

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ANEXO X (SEGURANA OCUPACIONAL) 16 - O pessoal envolvido diretamente com os processos de higienizao, coleta, transporte, tratamento, e armazenamento de resduos, deve ser submetido a exame mdico admissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mudana de funo e demissional, conforme estabelecido no PCMSO da Portaria 3214 do MTE ou em legislao especfica para o servio pblico. 16.1 - Os trabalhadores devem ser imunizados em conformidade com o Programa Nacional de Imunizao-PNI, devendo ser obedecido o calendrio previsto neste programa ou naquele adotado pelo estabelecimento. 16.2 - Os trabalhadores imunizados devem realizar controle laboratorial sorolgico para avaliao da resposta imunolgica. 17 - Os exames a que se refere o item anterior devem ser realizados de acordo com as Normas Reguladoras-NRs do Ministrio do Trabalho e Emprego. 18 - O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resduos deve ser capacitado na ocasio de sua admisso e mantido sob educao continuada para as atividades de manejo de resduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes. 18.1- A capacitao deve abordar a importncia da utilizao correta de equipamentos de proteo individual - uniforme, luvas, avental impermevel, mscara, botas e culos de segurana especficos a cada atividade, bem como a necessidade de mant-los em perfeita higiene e estado de conservao. 19 - Todos os profissionais que trabalham no servio, mesmo os que atuam temporariamente ou no estejam diretamente envolvidos nas atividades de gerenciamento de resduos, devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento de RSS, a prtica de segregao de resduos, reconhecer os smbolos, expresses, padres de cores adotados, conhecer a localizao dos abrigos de resduos, entre outros fatores indispensveis completa integrao ao PGRSS. 20 - Os servios geradores de RSS devem manter um programa de educao continuada, independente do vnculo empregatcio existente, que deve contemplar dentre outros temas: Noes gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; Conhecimento da legislao ambiental, de limpeza pblica e de vigilncia sanitria relativas aos RSS; Definies, tipo e classificao dos resduos e potencial de risco do resduo; Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;

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Formas de reduzir a gerao de resduos e reutilizao de materiais; Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; Identificao das classes de resduos; Conhecimento sobre a utilizao dos veculos de coleta; Orientaes quanto ao uso de Equipamentos de Proteo IndividualEPI e Coletiva-EPC; Orientaes sobre biossegurana (biolgica, qumica e radiolgica); Orientaes quanto higiene pessoal e dos ambientes; Orientaes especiais e treinamento em proteo radiolgica quando houver rejeitos radioativos; Providncias a serem tomadas em caso de acidentes e de situaes emergenciais; Viso bsica do gerenciamento dos resduos slidos no municpio; Noes bsicas de controle de infeco e de contaminao qumica. 20.1 - Os programas de educao continuada podem ser desenvolvidos sob a forma de consorciamento entre os diversos estabelecimentos existentes na localidade. 21 - Todos os atos normativos mencionados neste Regulamento, quando substitudos ou atualizados por novos atos, tero a referncia automaticamente atualizada em relao ao ato de origem.

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GLOSSRIO AGENTE BIOLGICO Bactrias, fungos, vrus, clamdias, riqutsias, micoplasmas, prions, parasitas, linhagens celulares, outros organismos e toxinas. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO ao desenvolvida em estabelecimento onde se realiza o atendimento com apenas um profissional de sade em cada turno de trabalho. (consultrio) ATERRO DE RESDUOS PERIGOSOS CLASSE I Tcnica de disposio final de resduos qumicos no solo, sem causar danos ou riscos sade pblica, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos especficos de engenharia para o confinamento destes. ATERRO SANITRIO Tcnica de disposio final de resduos slidos urbanos no solo, por meio de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas especficas, de modo a evitar danos ou riscos sade e segurana, minimizando os impactos ambientais. CADVERES DE ANIMAIS: so os animais mortos. No oferecem risco sade humana, sade animal ou de impactos ambientais por estarem impedidos de disseminar agentes etiolgicos de doenas. CARCAAS DE ANIMAIS: so produtos de retaliao de animais, provenientes de estabelecimentos de tratamento de sade animal, centros de experimentao, de Universidades e unidades de controle de zoonoses e outros similares. CARROS COLETORES so os contenedores providos de rodas, destinados coleta e transporte interno de resduos de servios de sade. CLASSE DE RISCO 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): condio de um agente biolgico que representa grande ameaa para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivduo a outro, no existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes. CONDIES DE LANAMENTO condies e padres de emisso adotados para o controle de lanamentos de efluentes no corpo receptor. COMISSO DE CONTROLE DE INFECO HOSPITALAR CCIH - rgo de assessoria autoridade mxima da instituio e de coordenao das aes de controle de infeco hospitalar. COMPOSTAGEM processo de decomposio biolgica de frao orgnica biodegradvel de resduos slidos, efetuado por uma populao diversificada de organismos em condies controladas de aerobiose e demais parmetros, desenvolvido em duas etapas distintas: uma de degradao ativa e outra de maturao.

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CORPO RECEPTOR corpo hdrico superficial que recebe o lanamento de um efluente. DESTINAO FINAL- processo decisrio no manejo de resduos que inclui as etapas de tratamento e disposio final. EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI dispositivo de uso individual, destinado a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional ou funcional. ESTABELECIMENTO: denominao dada a qualquer edificao destinada realizao de atividades de preveno, promoo, recuperao e pesquisa na rea da sade ou que estejam a ela relacionadas. FONTE SELADA - fonte radioativa encerrada hermeti