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AEROCLUBE DE BEBEDOURO

ESCOLA DE AVIAO CIVIL

MANUAL DO CURSO PILOTO PRIVADO - PLANADOR

Sumrio

1 PLANO CURRICULAR DA PARTE PRTICA

A parte prtica do curso compreende uma instruo terrestre e a prtica de vo e se inicia pela primeira.

Programa Da Instruo Terrestre

A instruo terrestre constitui uma instruo de familiarizao com o planador ou groundschool. uma instruo tcnica sobre o planador adotada para a prtica de vo que, conforme est previsto na grade curricular, tem a durao de 2 (duas) horas e est dividida em duas

etapas:a) 1 etapa: informaes tcnicas sobre o planador de instruo (conhecimentos tcnicos sobre o planador de instruo). Nessa fase inicial da parte prtica, o piloto-aluno receber um mnimo de 1 (uma) hora de aula e o respectivo material didtico, contendo todas as informaes tcnicas sobre o planador de instruo que ser utilizado em todas as fases da parte prtica.

No prazo mnimo de 48 horas aps essas aulas, a escola dever aplicar um teste escrito para avaliar o grau de conhecimento do piloto aluno. Somente depois de aprovado nesse teste que a escola dever dar incio instruo no solo (prtica de nacele ou de cabine), a ser totalmente realizada com o planador estacionado.b) 2 etapa: instruo no solo (prtica de nacele ou de cabine). Essa instruo com um mnimo previsto de 1 (uma) hora de durao ser obrigatoriamente, conduzida por instrutor de vo, j que tem por finalidade a adaptao do piloto-aluno ao planador de instruo. Nessa etapa do ground school, o aluno comear a: exercitar a utilizao coordenada dos controles (ou comandos) de vo; manipular os equipamentos e os sistemas de acionamento dos diversos instrumentos de bordo; visualizar e monitorar o funcionamento dos instrumentos de controle de vo. Essa prtica que levar o aluno a adquirir mais tranqilidade e confiana para iniciar a prtica de vo, certamente ir refletir de forma positiva no seu rendimento. A instruo no

solo (prtica de nacele ou cabine), a ser obrigatoriamente conduzida por um instrutor do planador, faz parte do programa de instruo da parte prtica do curso, razo pela qual no dever ser confundida com a hora de nacele. Essa ltima no prev a participao do instrutor e, por esta razo, somente dever ser autorizada com o planador esttico no solo. Os instrutores de vo devem orientar seus alunos de pilotagem a fazer as chamadashoras de nacele para estimular e consolidar o aprendizado da pilotagem area. Todavia, antes de tomarem a iniciativa de pratic-las, os pilotos-alunos devem ser tambm orientados a buscar, junto Coordenao da Instruo Prtica, a devida autorizao para utilizar o

planador. s duas horas-aula previstas para a instruo terrestre podero ser ampliadas em funo da necessidade de melhorar o desempenho do aluno.

Programa Da Prtica De Vo

A carga horria total da prtica de vo dever ser de, no mnimo, 25 (vinte e cinco) horas de

vo, obedecendo s seguintes fases: a) Fase I - Pr-Solo - quinze horas b) Fase II - Aperfeioamento - dez horasPara cada fase, ver-se-o adiante um Plano de Misses e um Programa de Instruo, os quais incluem os nveis de aprendizagem que o aluno deve atingir, respectivamente, em cada misso da prtica de vo e nos exerccios previstos em cada misso.

A respeito de nveis de aprendizagem que constam no Plano de Misses e no Programa de Instruo de cada uma das trs fases, deve ser consultado o contedo do item 2.2.1 deste manual.O total de horas de vo da prtica de vo pode ser reduzido caso o aluno j possua Licena de

Piloto Privado de Avio, conforme as normas da NSMA 58-61(RBHA 61) - Subparte D.

Fase I - Pr-Solo (PS)

A previso para a realizao da Fase I de, no mnimo, 15 (quinze) horas de voo. Convm ressaltar que o aluno s poder realizar vo solo se tiver obtido a Declarao de Conhecimentos Tericos, mediante aprovao nos exames tericos realizados pelo DAC.Cabe salientar, tambm, que aos alunos vedado o transporte de terceiros durante a

realizao de todos os vos solo na prtica de vo do curso de PP-L. a) Objetivo Ao final da Fase I, o piloto-aluno dever ser capaz de conduzir o planador em vo solo e resolver uma possvel emergncia em vo. Nessa fase, que fundamental para todo o desenvolvimento da parte prtica do curso, o pilotoaluno dever aumentar o seu rendimento de forma contnua e gradual, de modo a atingir a proficincia desejvel para ser indicado para a primeira avaliao prtica de pilotagem prevista no curso, na qual a segurana de vo ser um importantssimo fator.

b) Orientao geral Considerando-se a importncia dessa fase inicial do vo e as diferenas individuais na

relao ensino-aprendizagem, a avaliao do piloto-aluno em cada misso pertinente fase deve ser a mais criteriosa possvel.

Assim sendo, sempre que o piloto-aluno apresentar um rendimento considerado

mnimo ou abaixo do previsto para efeito de aprovao em alguma(s) das misses desta fase, o instrutor de vo assinalar essa conceituao no espao reservado ao item Comentrios

da Ficha 1 da Avaliao do Piloto-Aluno na Prtica de Vo/Fase I - Pr- Solo (Anexo Adeste manual). No verso dessa mesma ficha, no espao reservado s Recomendaes instrutor, o mesmo instrutor dever assinalar: Reviso desta misso no vo seguinte. do

Caso o piloto-aluno, no vo seguinte, tenha apresentado um padro de vo que justifique a aprovao na misso, esta receber o mesmo nmero da misso anterior, acrescido da sigla R1 (Reviso1), e grau de aprovao correspondente ao conceito recebido. Todavia, se o rendimento apresentado no vo recomendar a reprovao do piloto-aluno, o instrutor de vo preencher o mesmo modelo da Ficha 1, assinalando o mesmo nmero da misso anterior, acrescido da sigla R1, mas com o grau de reprovao correspondente ao conceito recebido, na forma do contido no item

2.2.3 deste manual. Exemplo: At a

realizao da misso PS-05, de acordo com seu rendimento, um piloto-aluno vinha recebendo

diversos graus 3 (trs) e

conceito Satisfatrio. Ao realizar a misso seguinte (PS-06), o

seu instrutor conferiu-lhe grau 3 (trs) na misso (ver item 2.2.5), assinalou o conceitoSatisfatrio nos mnimos e recomendou a reviso desta misso no vo seguinte.

Realizado o referido vo, esse piloto-aluno apresentou um rendimento bem melhor e foiaprovado na misso. Na Ficha 1 da Avaliao do Piloto-Aluno na Prtica de Vo/Fase I - PrSolo, a misso corretamente preenchida foi a PS-06R1. Caso o rendimento do aluno tivesse recomendado a sua reprovao nessa misso, o instrutor de vo teria preenchido uma Ficha

1, j citada, teria assinalado, igualmente, a realizao da misso inevitavelmente, a misso seguinte a ser cumprida seria a PS-06R2.

PS-06R1

e,

Durante a realizao das misses PS-09 e PS-19, o instrutor comentar e alertar o piloto-aluno em relao s situaes que levam o planador a entrar em atitudes anormais e dever, nas misses programadas, demonstrar ao piloto-aluno e praticar com ele a entrada e a sada dessa condio anormal de vo. Nas misses PS-24 a PS-25, dever ser feito um Cheque de Verificao da Instruo, isto , um vo para uma avaliao do rendimento e/ou progresso do piloto-aluno, com vista a evidenciar se o mesmo deve prosseguir normalmente na instruo ou se necessita rever determinados exerccios. Nestas misses, no entanto, no devero ser realizadas pelo instrutor efetivo, mas preferencialmente pelo Coordenador da Instruo Prtica ou por um instrutor de vo com experincia equivalente ou superior do instrutor efetivo. c) Cheque inicial para vo solo Na misso PS-X1, o piloto-aluno ser submetido a um Cheque de Verificao de Percia, que constitui a avaliao prevista para poder ingressar na Fase II. Esse cheque s poder ser realizado se cumpridas as horas mnimas previstas e o piloto-aluno tiver acumulado um mnimo de 30 (trinta) reboques e 30 (trinta) aterrissagens. Em princpio, esse cheque ser realizado por um Examinador Credenciado, salvo se houver impossibilidade da entidade, poder ser executada por outro instrutor ou em ultimo caso pelo prprio

instrutor. Caso o piloto-aluno no tenha sucesso neste cheque, a Coordenao da Instruo Prtica programar a realizao de Misses de Reviso, assim enumeradas:

PSX-R1, PSX-R2,

PSXR3, etc. Aps a realizao das Misses de Reviso, o piloto-aluno ser submetido a um novo Cheque de Verificao, isto , realizar, com um Examinador Credenciado, a misso PS-X2.

Se o piloto-aluno uma vez mais no obtiver xito no Cheque de Verificao

PS-X2,

a

Coordenao da Instruo Prtica dever programar nova(s) misso(es) de reviso, de

modo a prepar-lo para um terceiro Cheque de Verificao (PS-X3). Na hiptese de um novo insucesso no terceiro Cheque ( PS-X3), o piloto-aluno dever ser

submetido a um Conselho de Vo, o qual apreciar o caso, podendo recomendar um novo programa de instruo e/ou, em razo da segurana de vo, solicitar, para o piloto-aluno, uma avaliao psicofsica, junto ao Centro Mdico Aeroespacial (CEMAL) ou outro rgo competente da Aeronutica. As horas de vo registradas por ocasio da realizao de todas as misses de reviso (PS-

R1, PS-R2 ou PSX-R1, PSX-R2, etc.) dessa fase, assim como de programas especiais, estabelecidos para sanar deficincias de aprendizado, no podero ser computadas einseridas no somatrio das 25 (vinte e cinco) horas de pilotagem mnimas exigidas para a realizao do exame prtico de vo (cheque inicial) com vista obteno da licena de PP-

L. A reduo de horas de vo que permite a realizao do exame prtico de vo para cumprimento do que prescreve o pargrafo 61.65 do RBHA-61. a obteno da licena de PP-L s ser legalmente aceita mediante comprovao do fiel

O Plano de Misses da Fase I - Pr-Solo (PS), que aparece a seguir sob a forma dematriz, permite uma viso completa dos exerccios, das misses e dos nveis a serem atingidos pelos pilotos-alunos na realizao de cada misso. Em razo de o Programa de Instruo da Fase I - Pr-Solo (PS) apresentar apenas os

xerccios bsicos de cada misso de vo, ao efetuar a avaliao de desempenho do pilotoaluno, o instrutor dever se pautar nos nveis a atingir (nveis de aprendizagem a atingir), constantes da matriz que constitui o Plano de Misses da Fase I - Pr-Solo (PS), o qual contm, alm dos exerccios bsicos, todos os demais exerccios que se repetiro durante o transcorrer da prtica de vo. importante, na prtica de vo, que tanto o piloto-aluno como o instrutor, estejam de posse do Programa de instruo da fase que estiver sendo praticada. Ressalte-se que, no Plano de Misses de cada fase, as repeties de mesmos nveis de aprendizagem, indicados nas misses subseqentes, em relao a um mesmo exerccio, so intencionais, uma vez que o objetivo final pretendido a consolidao da aprendizagem. Sobre os nveis de aprendizagem, ver item 2.2.1.

d) Plano de Misses da Fase I Pr-Solo (PS)E X ER C CI O S Li vr o de bo rd o/ Eq ui p. D e vo o In sp e e s C he qu es Re bo qu e Id en tif ic a o da r ea de In st ru o Us o do s co m an do s de vo o Us o do co m pe ns ad or Vo o Ni ve la do Or ie

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MISSES/NVEIS A ATINGIR P P P P P P P P P S S S S S S S S S 1 1 2 2 2 2 2 2 2 8 9 0 1 2 3 4 5 6

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nt a o po r re fe r nc ia s no so lo C ur va s de pe qu en a in cli na o C ur va s de m d ia in cli na o C oo rd en a o de 1 Ti po C oo rd en a o de 2 Ti po Es tol se m Sp oil er Es tol co m Sp oil er C oo rd en a o sp

M M M M M M C C C A A A E X X X X X X X X X X X X X X X X

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oil er /v el oc id ad e E X ER C CI O S Gl is sa ge m alt a C ur va de gr an de in cli na o Es pe ra En tr ad a no tr f eg o Ci rc ui to de tr f eg o En qu ad ra m en to da pi st a A pr ox . Fi na l Gl is sa ge m e m ap

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MISSES/NVEIS A ATINGIR P P P P P P P P P S S S S S S S S S 1 1 2 2 2 2 2 2 2 8 9 0 1 2 3 4 5 6

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ro x. Fi na l alt a Po us o N or m al M an ut en o da re ta ap s o po us o C he qu e de ab an do no E M E R G N CI A S E m er g nc ia s na de co la ge m Pa ne de de sli ga m en to Q ua dr ad o na es tei ra Pa ne de

M M M M M M M M M M M M M C C C C C C C C C C C C C A A A

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sp oil er no po us o Ti po de vo o D ur ac ao do vo o( mi nu to s) N de po us os na mi ss o

2 2 2 0 0 0

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1 1 1

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

(*) A critrio do instrutor de voo

DC

=

Voo de duplo comando (**) A critrio do Examinador................................................................................................. ............................................................................................................................................... ............................................................................................................................................... ............................................................................................................................................... .......................................................................................................................... S = Voo sol

o

e) Programa de instruo da Fase I - Pr-Solo (PS)N da Misso Tipo de Vo Durao (horas) EXERCCIOS BSICOS DE CADA MISSO - Reboque - Executado pelo instrutor (IN) - Identificao da rea de instruo, da rea do aerdromo, da rea de trfego e das respectivas referncias no solo - Apresentao do planador06

Nvel a atingir M M M DC 00:20

01

DC

00:20

07 02 08

DC DC 00:20 DC

00:20

00:20

03

DC

00:20

04

DC

00:20

05

DC

00:20

- Demonstrao dos efeitos- Reboque - ExecutadoM dos comandos de vo M pelo instrutor (IN) - Entradas e sadas de curvas- Identificao da rea (coordenao no uso dos de instruo, da rea doM comandos) M aerdromo, da - Espera e circuito de trfego -rea de trfego e dasM Familiarizao respectivas refernciasM - Pouso normal - Executadono solo pelo instrutor (IN) - Curvas de pequena eM - Reboque - Executado pelomdia inclinao M instrutor (IN) - Espera e circuito deM - Identificao da rea detrfego - Familiarizao M instruo, da rea do- Pouso normal -M aerdromo, da Executado pelo instrutor rea de trfego e das(IN) M respectivas referncias no solo - Reboque - ExecutadoM - Curvas de pequena e mdiapelo instrutor (IN) M inclinao - Identificao da reaM - Espera e circuito de trfego -de instruo, da rea doM Familiarizao aerdromo, da - Pouso normal - Executadorea de trfego e dasM pelo instrutor (IN) respectivas refernciasM - Reboque - Executado pelono solo M instrutor (IN) - Curvas de pequena eM - Identificao da rea demdia inclinao M instruo, da rea do- Espera e circuito de trfego - Familiarizao M aerdromo, da -M rea de trfego e das- Pouso normal respectivas referncias no solo Executado pelo instrutorM - Curvas de pequena e mdia(IN) M - Reboque - ExecutadoM inclinao - Espera e circuito de trfego -pelo instrutor (IN) Familiarizao - Curvas de pequena eM - Pouso normal - Executadomdia inclinao M pelo instrutor (IN) - Espera e circuito deM - Reboque - Executado pelotrfego - Familiarizao M instrutor (IN) - Pouso normal -C - Identificao da rea deExecutado pelo instrutorM instruo, da rea do(IN) M - Reboque - ExecutadoM aerdromo, da rea de trfego e daspelo instrutor (IN) C respectivas referncias no solo - Curvas de pequena eM - Curvas de pequena e mdiamdia inclinao M - Espera e circuito de inclinao - Espera e circuito de trfego -trfego - Familiarizao - Pouso normal Familiarizao - Pouso normal - ExecutadoExecutado pelo instrutor (IN) pelo instrutor (IN)

N da Misso

Tipo de Vo

Durao (horas)

EXERCCIOS BSICOS DE CADA MISSO - Reboque - Executado pelo instrutor (IN), acompanhado pelo piloto-aluno (AL)

Nvel a atingir C 09 DC16 00:20

D10

C DC 17 00:20 00 :2 0

11

DC 00:2012

D C 00 DC :2 0

13

00:20

14

DC 00:20

D C 00 :2

15

DC 00:20

0

aco Executado pelo- mJ comp uo e cutado C Curv mp instrutor (IN) Es p u anha t (A di pelo C as anh - Reboque -per a l do aL) m instrutor M de ado Executado peloa en g pelo d- e (IN), M pequ pelo instrutor (IN),circ h a piloto oR nt acompa C ena pilot acompanhado uito a mpeb o nhado e de e aluno eoq c pelo A o- pelo d mdi alun piloto-aluno (AL) trf n (AL) l o piloto- C o ue a o m aluno M o - Curvas deegop t inclin (AL) pequena M e- el o Rebo i Ex pl (AL) ao Jul s que -n et C mdia ga o - Exec s ec o Cur inclinao Reboqu Espe vas me pi Putad t ut e -A Espera ra -de nto lo o o r ad Ci C Julgamentos Executa Julga peq s t u pelo uo rc M ment uen - Circuito de- o s t pe ui do peloM -Po - o instru olo to pilotoos a etrfego Familiarizao uso n tor r d aluno C al in m - Pouso normal (IN), ( e (AL), str Circu dia Executado pelonor u o A mal n r acom I ut tr acompa C ito incli instrutor (IN) panh N f nhado or de na - Reboque -- o m M ado ) e pelo Ex a ( (I trfe o Executado pelo C ecu l pelo , g instrutor go -instrutor (IN),tad A - piloto aN) o (IN) L , FamilEsp acompanhado E o Ec - - Espera ) ac iariza era pelo C pel x aluno o J o o piloto-aluno (AL) o - e (AL) m ul Procedi M m Julg - Curvas deinst E c p g mento C s Pous am pequena erut u Espe apa a complet p o C ent mdia or t nnh m o e ra - ad norm os inclinao C (IN) a Proc h e al -Espera e- r d edim ao nt Circuito Exec Circ circuito C deRe a o ento dpe o de e utad uito trfego -bo p comp olo s trfego ci o A de Julgamentos e ppil pelo trf - Pouso normal -qu r l leto ot Julgame C e P ntos instr ego Executado peloe -c o Circu l o- o - PousoC Ex ui utor instrutor (IN) al i (IN) Fa - Reboque -ecu t n ito deoun u normal -C trfe p s Executa mili Executado pelotad o s go - o il o do pelo d o Rebo ariz instrutor tr Julga o(A n instrutor A (IN), e que -a acompanhado pel u ment L) C o tr t os t - or (IN), Exec o pelo C oEs m acompa inst o utad piloto-aluno (AL) rut f r Pous - pe al nhado A Pou o - Curvas de e ara - pelo pelo so pequena eor g (I o piloto(IN) Nnorm l - E aluno A instr nor mdia o uPr x , ), utor mal inclinao C - al -n e (AL) a aco Exec oc C (IN),

N da Misso

Tipo de Vo

Durao (horas)

EXERCCIOS BSICOS DE CADA MISSO - Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN)

Nvel a atingir A 18 DC 00:2025 19

D C

DC 00:2020 26

00 :2 0

DC21

00:20

D22

DC 00:20

C 00 :2

23

0 DC 00:20

D24 DC

C 00 :2

00:20

0

Pouso E Reboque -aco P r utad Ead enominan ao doEsp Executado pelomp r (I o deh progresso normal -C x o do era piloto-aluno anho Npelo epe o chequina (ou rendimento)Executado C ed do piloto-alunopelo instrutor (AL), adoc ), piloto c lo d ho Pro acompanhado pel e a in no o na instruo. (IN), A u o cedi pelo di str dever p acompanhad popularmente instrutoro c aluno t pr me (IN) el denominado deo C pilo mo (AL), aut o ser nto - Circuito deto- e or realizad o chequinho pelo piloto-C e macom d gr com trfego -alu n p panh o(I e o pelo pi no dever seraluno (AL) plet Julgamentos N) instrutor lo realizado pelo A no t o - Pouso normal -(AL o a ado p, ssefetivo, to instrutor efetivo, n pelo e o - mas A Executado pelo) c h instru l ac (o mas Circ o o preferen al preferencialmen C instrutor (IN),uito ma tor om u cialment u te pelo acompanhado Re d (IN) p re de pl pa e pelo n Coordenador da A bo il nh n Coordeno Instruo trf pelo piloto-aluno eto qu p Circu oad di ador da ( Prtica ou por ego (AL) o A e - e ito de Reboque t o m Instru A um instrutor de C Julg Executado peloEx P l trfe ope e o L vo com ecu o go - lo nt am piloto-aluno o Proc Prtica ) experincia A o) tad p ent (AL), u edim apil d ou porN equivalente ou os acompanhado o s il O superior do l ot um A pelo instrutorpel o ento o- o o comp u pilinstrutor T instrutor efetivo. C (IN) o t Pou n leto nal ot de voA - Reboque un so - Circuito depilo o o : Executado pelo o o- com E -to- - o nor trfego E ( r experin piloto-aluno (AL) al Pous (A mal Procedimento alu ma st AL) u cia o completo l no e equivale L al n - Pouso normal -(AL u norm N Exe v nte ou o ) n al - OT Executado pelo), cuta superior n E o Exec A: instrutor (IN),aco do do o a P x ( utad Es acompanhado mp pelo instrutor in o e A pelo piloto-alunoanh o te instr (AL) c L pelo uv st efetivo. d utor - Reboque -adou ) s ru e instru o o Reboqu st (IN) Executado pelopel t tor o -in , a R(IN), nde e piloto-aluno inst o. o Executa aco (AL), a d e acom sti r do pelod mp acompanhado rut o b panh m or na p anh pelo instrutor(IN)p o ado ado o piloto- o aluno a ado (IN) - el q pelo pelo - Circuito deCir o u piloto l a p (AL) - u ul - Pousou pilot trfego -cuit in e Em ar normal -m o- Procedimento o a st - aluno x a m alun completo de r E(AL) e e Executa v ve do pelo o - Pouso normal -trf xc rifi nt instrutor e (AL) Executado peloegou rif t e Rebo u e (IN), instrutor (IN),- o c que -t ca d ic acompa

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X

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N da Misso

Tipo de voo

Durao (Horas)

Exerccios Bsicos de cada misso Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL), acompanhado pelo instrutor (IN) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno

N[vel atingir

a

27

DC

00:20

X A X A X A X A X A X A X A X A X E X X X X

28

DC

00:20

29 30 31 32 33 34 35 36 37

DC DC DC DC DC DC DC DC DC

00:20 00:20 00:20 00:20 00:20 00:20 00:20 00:20 00:20

38 39 40 41 42 43 X1

DC DC DC DC DC DC DC

00:20 00:20 00:20 00:20 00:20 00:20 00:40

(AL) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL) Reboque - Executado pelo piloto-aluno (AL) Pouso normal - Executado pelo piloto-aluno (AL)

X X X X X X -

REVISO GERAL REVISO GERAL REVISO GERAL EXAME PRTICO DE VOO

Fase II - Aperfeioamento (AP)

a) Objetivos - Ao final dessa fase do curso, o piloto-aluno dever:

Ter aperfeioado sua habilidade e sua percia na execuo de pousos e decolagens e, ainda, estar em condies de efetuar diversas formasde enquadramento de pista em aproximaes, mediante o correto julgamento na relao altura - distncia - vento para as diversas configuraes

de pousos. ter aperfeioado o aprendizado de pousos, visando assegurar a realizao de pouso de emergncia, com segurana, na ocorrncia de uma

situao emergencial real. b) Orientao geral Se o piloto-aluno obtiver o rendimento mnimo ou abaixo do previsto em alguma(s) das misses dessa fase, o mesmo dever realizar misses de reviso ou repetio (AP-...R1, R2, etc.), de forma

anloga ao que previsto na letra b do item 1.2.1. deste manual. Os vos solo do piloto-aluno na execuo de aproximaes sero acompanhados e supervisionados pelo instrutor de vo, que ficar em terra, prximo da cabeceira da pista em uso, de modo a poder sinalizar e interromper a misso quando julgar oportuno e necessrio. Se o piloto-aluno, aps o cumprimento de duas ou mais misses de repetio, nessa fase, no conseguir sanar suas deficincias, dever ser avaliado pela Coordenao da Instruo Prtica, que, se for o caso, estabelecer um programa especial de vo ou, dependendo da situao, poder solicitar uma apreciao por parte do Conselho de Vo.

Conforme j explicitado no oitavo item da letra c de 1.2.1 (Fase Pr- Solo), as horas de vo das misses de reviso e/ou repetio no sero igualmente computadas para o somatrio das 25 (vinte e cinco) horas de vo previstas para a realizao do exame prtico de vo, destinado obteno da licena de PP -L. Cabe salientar que devero ser cumpridas, nesta fase, as horas mnimas previstas e o piloto-aluno deve acumular um mnimo de 15 (quinze) reboques e 15 (quinze) aterrissagens, incluindo um vo de, no mnimo, 30 minutos de durao aps ter sido desligado do avio rebocador a 400

metros de altura. O Plano de Misses da Fase II - Aperfeioamento (AP), que aparece mais adiante, permite uma viso completa dos exerccios, das misses e dos nveis a serem atingidos pelos pilotos-alunos na realizao de cada misso. Ao avaliar o desempenho do piloto-aluno em cada uma das misses dessa fase, o instrutor de vo dever pautar-se nos nveis (de aprendizagem) a atingir, do Plano de Misses da Fase II - Aperfeioamento (AP), em razo de o Programa de Instruo para esta mesma fase somente indicar os nveis a atingir em relao aos exerccios bsicos. c) Utilizao de aerdromos na Fase II - Em funo da segurana de vo, considerando-se a pouca vivncia e a pouca experincia do piloto- aluno, recomenda-se que as misses de vo solo, nessa Fase de Aperfeioamento, sejam realizadas em aerdromos com piso de terraou de grama seca, na medida em que os mesmos so menos suscetveis de provocar acidentes.

d) Cheque de Verificao da Fase II - Aperfeioamento (AP) Constitui a misso AP-X1. Trata-se de uma avaliao final, destinada verificao do rendimento do

piloto aluno especificamente em

relao s misses bsicas da fase de Aperfeioamento.

e) Plano de Misses da Fase II - Aperfeioamento (AP)

NVEIS/MISSES A ATINGIR EXERCCIOS A P 1 A P 2 A P 3 A P 4 A P 5 A P 6 A P 7 A P 8 A A R P P 0 R R 9 ** ** A P X 1

Livro de bordo/Equipe de voo Inspees Cheques Decolagem normal Pane simulada a baixa altura Aproximao de 90 Aproximao de 180 Aproximao de 360 Circuito de trfego Pouso normal Pouso curto Pouso de pista Arremetida no solo Corrida aps o pouso Parada do motor cheque de abandono Tipo de voo Durao do voo(Horas) N Pousos

DC = Vo de duplo comando (*) A critrio do instrutor de vo S = Vo solo (**) A critrio do examinador

e) Programa de instruo da Fase II - Aperfeioamento (AP)

N da Misso

Tipo de voo

Durao (Horas)

Exerccios Bsicos de cada misso

N[vel a atingir

1

DC

01:00

2

DC

01:00

3 4 5 6 7

DC DC SO DC SO

01:00 01:00 01:00 01:00 01:00

8 9 APX

DC SO DC

01:00 01:00 01:00

Controle Das Horas De VoO controle das horas de vo realizadas na prtica de vo deve ser feito por uma secretaria ou setor equivalente da Coordenao da Instruo Prtica, a qual, com base nos registros constantes das fichas de avaliao das misses de vo (Anexos A, B e C deste manual), dever lanar as horas voadas de cada piloto-aluno em uma ficha individual especfica e apropriada, para que essas horas possam, posteriormente, ser registradas na Caderneta Individual de Vo. Devidamente identificadas e contendo as mesmas informaes extradas dos registros do planador ou das fichas de avaliao das missesde vo, as citadas fichas de controle das horas de vo devem ser atualizadas permanentemente e arquivadas na pasta individual de cada aluno, sob a direta superviso da

Coordenao da Instruo Prtica.

Contagem Das Horas De Vo

Considerando-se que a experincia de vo de um piloto-aluno definida como o somatrio dos tempos de durao de cada uma dasmisses que ele realizou e, portanto, tempos nos quais ele exercitou efetivamente a prtica da pilotagem area, o registro da contagem das horas de vo dever levar em conta, apenas, o espao de tempo entre a hora de incio da decolagem e a hora em que foi feito o pouso de encerramento da misso. Caso a escola tenha o costume de orientar seus pilotos e/ou instrutores de vo a registrarem a hora de partida e

a hora do corte do motor do rebocador para fins de controle de manuteno, essa contagem de tempo no dever ser confundida com as horas de vo de instruo e merecer um controle diferenciado.

AVALIAO DO PILOTO-ALUNO NA PARTE PRTICA

A avaliao do piloto-aluno na parte prtica do curso ocorre em vrios momentos: a) avaliao correspondente instruo de familiarizao ou ao ground school; b) avaliao correspondente a cada uma das misses de vo; c) avaliao correspondente Fase I (Pr -Solo); e d) avaliao correspondente Fase II (Aperfeioamento).

Avaliao Do Piloto-Aluno Na Instruo De Familiarizao Ou No Ground School

Essa avaliao realizada atravs de duas modalidades de testes:a) Teste de conhecimentos tcnicos do planador de instruo, que visa medir o grau de conhecimentos do aluno sobre os seguintes

assuntos: controles de vo, instrumentos, trem de pouso e sistema de freios; equipamentos de emergncia, equipamentos auxiliares e limites de operao;

caractersticas do vo, operao dos sistemas, procedimentos normais e de emergncia; Sistema de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos (SIPAER); e

trfego, fraseologia e rea de instruo.

b) Teste prtico de verificao e de execuo de procedimentos de cabine

Abrange dois momentos:PRIMEIRO: consiste na localizao dos instrumentos e equipamentos da cabine de vo ( cheque de olhos vendados, tocando-os com uma

das mos); eSEGUNDO: identificar o tipo de informao fornecida por cada instrumento de bordo e respectivas unidades de medida utilizadas; demonstrar a habilidade no uso harmnico dos comandos de vo.

A avaliao relativa aos conhecimentos tcnicos do planador poder ser feita unicamente atravs de um teste escrito ou em duas partes: uma parte escrita e outra parte prtica, realizada no planador que ser empregado na prtica de vo.A avaliao ou verificao prtica dos conhecimentos do piloto-aluno em relao aos instrumentos e equipamentos de bordo e execuo

de procedimentos de cabine ser feita integralmente no planador de instruo, obedecendo aos critrios previamente estabelecidos pela escola. Os resultados dessas avaliaes devero ser arquivados na pasta individualde cada piloto-aluno, focalizada no Anexo D deste manual.

Detalhamento Da Avaliao Do Piloto-Aluno Na Prtica De Vo

A prtica de vo da parte prtica do curso constitui, dentro do contexto ensino-aprendizagem, uma das mais complexas tarefas docentes,na medida em que o ambiente aeronutico onde a prtica de pilotagem se desenvolve , naturalmente, cercado de riscos potenciais. Isto

porque durante a instruo podero surgir ocorrncias emergenciais por falha humana, falha material e/ou por mudanas meteorolgicas bruscas e at severas.

Todas essas ocorrncias so suscetveis de acidentes de variadas propores, cujas conseqncias podero resultar em perda de vidas

humanas e/ou em enormes prejuzos materiais.Por esta razo, a avaliao do piloto-aluno na prtica de vo exige um acurado e detalhado registro do seu desempenho e comportamento, em fichas devidamente padronizadas e concebidas para cada uma das fases dessa prtica, cujo preenchimento deve ser orientado na estrita obedincia aos critrios e aos

parmetros preestabelecidos neste manual, conforme apresentado a seguir.

Nveis De Aprendizagem

So conceituaes que correspondem aquisio gradual, em complexidade crescente, das aprendizagens que o piloto-aluno deve realizar ao longo do curso. Indicam, tambm, para o instrutor de vo, passo-a-passo, o progresso que ele deve esperar do piloto-aluno.Na matriz que aparece a seguir, so apresentadas as conceituaes e as correspondentes codificaes dos nveis de aprendizagem que o

aluno deve atingir.Nveis de Aprendizage m MEMORIZA O COMPREENS O APLICAO

Cdig os M C A

DescioO aluno tem informao suficiente sobre o exerccio e memoriza os procedimentos para iniciar o treinamento em duplo comando.

O aluno demonstra perfeita compreenso do exerccio e o pratica com o auxlio do instrutor.O aluno demonstra compreender o exerccio, mas comete erros normais durante a prtica. Dependendo da fase da prtica de vo, poder treinar solo.

EXECUO

O aluno executa os exerccios segundo padres aceitveis, levando-se em conta a maior ou menor dificuldade oferecida pelo equipamento utilizado

E X

Prev a execuo atingida em misso anterior.

O instrutor dever estar atento ao nvel de aprendizagem estabelecido, para cada exerccio, no Plano de Misses e no Programa deInstruo de cada uma das duas fases. em funo desse nvel de aprendizagem pr-estabelecido que o instrutor dever avaliar o

rendimento do piloto-aluno, evitando, assim, avali-lo erradamente, isto : em funo de um nvel de aprendizagem superior quele que o piloto-aluno deveria alcanar. Tambm importante que o piloto-aluno tome conhecimento do nvel de aprendizagem que ter que alcanar em cada exerccio.

Fichas De Avaliao Do Piloto-Aluno Na Prtica De Vo

O instrutor de vo avaliar o desempenho e o comportamento do piloto-aluno em todas as misses de vo, utilizando, para os devidos registros, os modelos das fichas que constituem os Anexos A, B e C deste manual.As escolas que ministram a parte prtica do curso, alm de possurem as referidas fichas em impresso normal - em papel branco, devero

possuir, em menor quantidade, a verso das mesmas em papel cor-de-rosa, para uso com referncia a aluno(s) reprovado(s) em qualquer uma das fases da prtica de vo. Essa medida trar a vantagem de se poder(em) identificar com maior facilidade, em caso de alguma pesquisa, a(s) ficha(s) correspondente(s) ao(s) aluno(s) reprovado(s).

Preenchimento Das Fichas De Avaliao Do Piloto-Aluno Na Prtica De VoGRA US CONCEITUAO DE GRAUS CARACTERIZAO DO DESEMPENHO DO PILOTO ALUNO

1

Voo perigoso

O piloto-aluno viola as regras de trfego areo sem que haja razo para isso. O instrutor intervm nos comandos de vo ou nos sistemas auxiliares, para evitar acidentes perfeitamente previsveis. O instrutor considera que o aluno adotou uma atitude perigosa. O piloto-aluno revela dificuldade na execuo dos exerccios, demonstrando no ter assimilado os conhecimentos no nvel exigido pela misso.O piloto-aluno apresenta dificuldades normais.

2 3 4 5

Voo deficiente Voo satisfatrio Voo bom Voo excelente

O piloto-aluno demonstra facilidade e perfeio na execuo da maioria dos exerccios da misso. O piloto-aluno demonstra facilidade e perfeio na execuo de todos os exerccios da misso.

De posse de uma ficha de avaliao adequada fase do curso, o instrutor de vo far uma analogia do desempenho do piloto-aluno comas descries constantes na coluna CARACTERIZAO DO DESEMPENHO DO PILOTO- ALUNO, apresentada na matriz que se segue, atribuindo o GRAU que, a seu ver, corresponde CONCEITUAO DE GRAUS da mesma MATRIZ e que traduz o nvel de proficincia atingido pelo piloto-aluno na execuo de cada exerccio realizado.

Grau Final Na MissoResultar da avaliao do instrutor de vo em relao mdia dos desempenhos do piloto-aluno na realizao dos exerccios (ou manobras) de maior grau de dificuldade na respectiva misso.Convm tambm destacar que, para uma melhor compreenso do desempenho do piloto-aluno na realizao da misso, e mesmo para justificar os graus atribudos, o instrutor de vo deve pautar seus comentrios na descrio da conduta desse piloto-aluno. Dever ele descrever: a) o grau de percia (ou habilidade) do piloto-aluno na realizao dos exerccios mais complexos da misso, caracterizado: pelo grau de facilidade ou de dificuldade para execut-los corretamente; pela observncia padronizao; pelos cuidados, capricho ou mesmo dificuldade ou

negligncia na manuteno de altura, de velocidade etc.;b) as caractersticas do piloto-aluno mais evidentes, como o tipo de temperamento, as atitudes predominantes, a presena do senso de humor, a

resistncia fadiga, o grau de tenacidade etc.;c) as reaes psicomotoras do piloto-aluno durante a execuo dos exerccios, explicitadas atravs dos reflexos, da coordenao motora, da viso espacial, do julgamento e da utilizao suave ou brusca dos comandos de vo; e d) as reaes psicolgicas do aluno reveladas atravs do seu estado emocional antes e durante o transcorrer do vo, traduzidas por comportamentos calmo ou ansioso, tranqilo ou nervoso, atento ou

distrado, expedito ou fleumtico, seguro ou inseguro, ativo ou aptico. O presente detalhamento da avaliao, orientado atravs de comentrios nos moldes propostos, que, efetivamente, ir permitir uma precisa concluso quanto s reais possibilidades do candidato de atingir os objetivos da prtica de vo do curso de PP-L, segundo a programao de vo preconizada pela escola e embasada neste manual. Os comentrios que reunirem informaes sobre os itens relativos conduta do piloto-aluno inegavelmente iro facilitar o trabalho de outroinstrutor de vo, que no o efetivo, por ocasio de um cheque de verificao (Fase II), ou caso haja uma troca de instrutor de vo, permitindo ao substituto fazer um correto juzo de valor sobre o piloto-aluno e dar continuidade instruo ou, se julgar conveniente, aplicar outra tcnica de instruo em favor do piloto-aluno, principalmente porque, na maioria das vezes, comum ocorrerem grandes intervalos de tempo

entre a realizao das misses.

Por outro lado, a Coordenao da Instruo Prtica tambm estar mais bem informada sobre o andamento do aprendizado, de modo apoder, em tempo hbil, tomar as medidas cabveis na ocorrncia de alguma observao relevante, como, por exemplo, a inadaptabilidade do piloto-aluno ao temperamento do instrutor de vo, a introverso ou a timidez do piloto-aluno. Finalmente, claramente visvel que uma ficha bem detalhada constitui um completo dossi para uma acurada e correta apreciao, por

parte de um Conselho de Instruo, quando houver necessidade da realizao de reunies destinadas a definir solues ou estabelecer aes mitigadoras para sanar as dificuldades ou insucessos de pilotos-alunos no decorrer da parte prtica do curso.

Aprovao Nas Misses Da Prtica De VoS ser aprovado em cada misso da prtica de vo o piloto-aluno que obtiver, pelo menos, o grau mnimo 3 (trs) em todos os exerccios realizados.

Todavia, o grau de aprovao na misso ser a mdia do desempenho do piloto- aluno na realizao dos exerccios de maior grau dedificuldade na referida misso.

Observe-se que o grau mnimo de aprovao na misso tambm 3 (trs).

Aplicao Do Grau 1 (Um) - Vo Perigoso E/Ou Do Grau 2 (Dois) Vo Deficiente

A atribuio de um desses graus ou de ambos, em quaisquer exerccios de uma misso de instruo de vo, determina o grau final damisso, que corresponder ao mais baixo grau obtido pelo piloto-aluno e conseqente reprovao na misso. nesses casos, em especial, que os comentrios devero ser os mais detalhados possveis, a fim de que a Coordenao da Instruo

Prtica emita o seu parecer e as suas orientaes, de modo a contribuir para sanar as deficincias do piloto-aluno, se for o caso.

Em conformidade com o relato do instrutor de vo sobre a ocorrncia de Vo perigoso, caber Coordenao da Instruo Prtica convocar a instalao de um Conselho de Vo para analisar o caso com mais profundidade e propor a soluo cabvel.

Avaliao Do Piloto-Aluno Na Fase I - Pr-Solo (PS)

Consiste em submeter o piloto-aluno, aps o encerramento das misses pr-solo (PS), realizao de uma avaliao prtica e especfica, relativa aos exerccios ministrados, ou seja, chec-lo na misso PS-X1 da Fase I (Pr-Solo).Por ser a Fase I de importncia fundamental na preparao do futuro piloto, em princpio essa avaliao dever ser realizada por piloto-

inspetor (INSPAC-PILOTO) lotado no DAC ou no SERAC da rea de jurisdio em que se encontra sediada a escola que estiver ministrando a parte prtica do curso. A critrio da autoridade competente, a avaliao poder ser realizada por examinador credenciado. Caso no seja bem sucedido nesse cheque, o piloto-aluno dever realizar misses de reviso, previstas no programa da prtica de vo, para, ento, poder ser submetido a um novo cheque. No sexto item da letra c relativa a 1.2.1 (Fase I - Pr-Solo), esto previstas as medidas a serem adotadas pela escola caso o piloto-aluno no seja bem sucedido em uma segunda avaliao, depois de ter cumprido as respectivas repeties estabelecidas nos Planos de Misses da referida fase.Os parmetros que devero servir de referncia para orientar o examinador nesta avaliao da Fase Pr-Solo sero os mesmos

estabelecidos para a realizaodo exame prtico de vo. importante, todavia, que o examinador perceba que, no presente caso, trata-se da realizao de um cheque parcial para medir o grau de rendimento do piloto-aluno to-somente em relao primeira fase da prtica de vo. Assim sendo, para realizar o cheque pr-solo, isto , uma avaliao parcial, orientando-se pelos parmetros de um cheque de final de

curso, essencial que o examinador, guardadas as devidas propores, considere a pouca experincia do piloto-aluno, para apreciar o rendimento que ele deve apresentar com relao ao aprendizado da pilotagem e segurana de vo.

Avaliao Do Piloto-Aluno Na Fase II - Aperfeioamento (AP)Consiste na realizao de um cheque de verificao por um instrutor de vo que no seja o efetivo, para avaliar se o piloto-aluno est apto ou no para realizar o exame prtico de vo. Essa avaliao, denominada AP-X1, traduzir a performance do piloto-aluno na Fase II, aps a realizao da misso AP-09.Caso o piloto-aluno no tenha sucesso nesse cheque, a Coordenao da Instruo Prtica programar a realizao de Misses de Reviso, assim enumeradas: APX-R1, APX-R2, APX-R3, etc., seguindo os mesmos critrios aplicados na Fase I - Pr-Solo (PS).

PADRONIZAO DAS MANOBRAS DO CURSO PRTICO

Briefing

Neste momento ser feita a explicao da misso a ser executada detalhadamente, descrevendo as manobras da forma mais ilustrativapossvel para sanar as dvidas. Sero tambm citados os objetivos da misso, comentados os erros anteriores e erros mais comuns.

Inspeo Pr-Vo

a inspeo visual que se faz minuciosamente das diversas partes da aeronave antes do vo, sempre supervisionada pelo respectivo

instrutor. Dever serexecutada sempre seguindo check-list, sendo que qualquer anormalidade dever ser relatada ao seu instrutor. A 1 inspeo dever ser acompanhada pelo instrutor, a fim de sanar quaisquer dvidas. Na operao de planador so feitas apenas duas inspees pr-vo (no turno da manh e no turno da tarde). importante ressaltar que ambas as inspees devem ser muito bem realizadas, observando-se minuciosamente todos itens do check-list.

Notificao De Vo

Deve ser preenchida antes do incio da operao. Em ambos os turnos (manh e tarde).

Tem o objetivo de alertar as outras aeronaves, quanto operao de planadores.

Pr-Decolagem

Dever ser seguido o check-list tendo acompanhamento do instrutor na checagem de configuraes.

No Briefing de emergncia, definir atribuies em caso de emergncia.

Sinal Para Asa

A asa do lado do vento deve ficar abaixada at o momento em que o check pr-decolagem estiver pronto e o piloto do planador der o sinal

de positivo ao colega que ira correr junto asa. Aps o asa receber o sinal positivo do piloto, este dever verificar o circuito de trfego para verificar a existncia de aeronaves, e nivelar as asas do planador somente quando tiver certeza que no haver risco para o incio da operao.Quando o planador estiver com as asas niveladas, o piloto rebocador entender que o planador est pronto para o incio da corrida de decolagem. Neste momento, o asa devera somente apoiar a asa do planador de modo que ele fique nivelado at que haja atuao nos comandos.

Reboque

Devero ser efetuados com vento de proa no incio da pista.O incio da corrida ser feito com o manche levemente cabrado at que a roda do nariz deixe o solo. Aliviar progressivamente o manche para manter o planador correndo somente no trem principal (roda central) at sair do solo. As asas devem ser mantidas niveladas com o

uso dos ailerons e a reta com o uso dos pedais(leme de direo). Manter o planador em vo raso at a decolagem do rebocador. Se o vento for de proa, manter o planador no vo raso alinhado com o rebocador. Com vento for de travs, baixar a asa do vento (pequena inclinao) para manter o eixo e aplicar suavemente pedal contrrio para manter o alinhamento. Aps o rebocador sair do solo, subir mantendo a atitude ideal de reboque, que permite voar acima da esteira de turbulncia. Esta conseguida mantendo a linha do horizonte no plano das asas do rebocador. Durante as curvas, manter a atitude de reboque, e o nariz do planador apontando para a ponta da asa externa a da curva do rebocador.Quando em ar turbulento, o planador e o rebocador esto sujeitos a mudanas bruscas de atitude fazendo com que o cabo embarrigue.

Ao tencionar o cabo novamente, poder haver um forte solavanco, podendo causar srios riscos estrutura do planador.

Existem trs maneiras de tencionarmos o cabo, cada uma conforme a situao. Podemos tecionar pequenas oscilaes variando o ngulo de ataque do planador. Esta tcnica usada durante quase todo vo no

reboque.Quando temos grandes oscilaes temos duas outras maneiras, glissando e usando o spoiler. Deve haver muito cuidado nestas correes, em ambas as tcnicas pode haver um forte solavanco no tencionamento do cabo. Para evitarmos este solavanco, devemos desfazer a manobra

pouco antes de tencionar o cabo.

Cone De Segurana

uma distncia varivel em funo da performance do planador e da condio atmosfrica, quer dizer, quanto mais alto estiver o planador, mais longe poder ir.

O vento tambm influencia diretamente no cone de segurana, fazendo com que se incline na direo oposta ao vento com maior inclinao quanto mais forte for o vento.

Desligamento

Certificar se a corda foi devidamente desconectada, iniciar uma curva de pequena inclinao com 45 da referencia do desligamento, simultaneamente colocar na atitude de planeio e compensar o planador.

Vo Em Linha Reta

Voar em direo a uma referncia observando a manuteno das asas niveladas e o barbante centrado ou a bolinha centrada, ajustar para a atitude de menor afundamento e compensar.

Uso Do Compensador

O compensador deve ser utilizado somente aps termos ajustado o planador para atitudes propostas. O compensador serve para minimizar tendncias indesejveis de vo, diminuindo a fora aplicada nos comandos de vo.

1.1

Curvas

Antes de iniciar qualquer manobra, devemos fazer um bom cheque de rea para verificarmos h existncia de outras aeronaves nas proximidades. Este cheque deve ser executado iniciando pelo lado oposto curva de profundor a profundor. Curvas de pequena (0 a 25 ). Ponta de asa parece tocar a linha do horizonte nesta curva no h necessidade de cabrar o manche.Curvas de mdia (25 a 45 ). Imediatamente aps iniciar a curva, cabrar levemente o manche para no deixar a velocidade disparar. Curvas de grande (45 a 60). Ao iniciar a curva, acelerar para 100 Km/h, definir inclinao, cabrar levemente o manche para no deixar a velocidade disparar.

1.2

Coordenao Do 1 Tipo (C1)

Consiste em inclinar o planador sobre seu eixo longitudinal sem modificar sua trajetria, aplica-se o manche e pedal coordenadamente para o mesmo lado.

1.3

Coordenao Do 2 Tipo (C2)

Consiste em fazer curvas alternadas de mdia inclinao (45 ) em relao referncia inicial. O exerccio termina na referncia inicial.

Coordenao Spoiler/Velocidade

Tem por objetivo desenvolver no aluno uma boa noo sobre as diversas atitudes do planador em funo da aplicao do freio aerodinmico.

Estis

uma manobra na qual o piloto provoca uma perda de sustentao devido o aumento excessivo do ngulo de ataque e do arrasto.O aluno deve ter muita ateno no aprendizado desta manobra e de suas recuperaes, para que entenda que em momentos crticos do vo, como decolagem e pouso, devemos tomar um excessivo cuidado para evitar essa situao e saber como corrigi-la. Existem trs maneiras de recuperaes de estol, recuperao de estol do 1 tipo (perda parcial), 2 tipo (normal) e 3 tipo (completa), cada uma com suas peculiaridades. Antes de iniciar o treinamento, devemos fazer um cheque de rea, que consiste em uma curva de 180 ou duas curvas de 90 observando toda rea inclusive acima e abaixo do planador, feito a cada 3 estis. Devemos respeitar tambm a altura mnima para recuperao de estis que de 600 metros para o nosso equipamento de instruo e

nossa instituio.Para o treinamento de recuperao, devemos manter as asas niveladas e cabrar o manche para aumentar o ngulo de ataque. Caso haja

uma tendncia de queda de asa, somante dever ser usado o leme para mant-las niveladas.

1.3.1

Estis Sem Spoiler

Estol De 1 Tipo

O objetivo desta recuperao que o aluno perceba as caractersticas do vo quando se aproxima de um estol e saiba evitar o estol propriamente dito.Exigi-se a manuteno da atitude de pouso mantendo a altitude. O aluno dever sentir quando acontecer o pr-estol que caracterizado

por uma vibrao no profundor (buffet no profundor). Para recuperar o vo, ceder o manche suavemente para a atitude de planeio.

Estol De 2 Tipo

O aluno deve recuperar o vo normal com a mnima perda de altura. Cabrar para atitude de 45 , exigindo a manuteno da atitude e das asas niveladas. Ao estolar ceder o manche, e recuperar para atitude de planeio evitando o disparo de velocidade.

Estol De 3 TipoO objetivo do estol completo mostrar para o aluno a necessidade do uso dos pedais para manter as asas niveladas. Cabrar para atitude de 45 , exigindo a manuteno da atitude e das asas niveladas. Ao estolar cabrar todo o manche e ceder quando cruzar a linha do horizonte, recuperando a atitude de planeio e evitando o disparo de velocidade.

Estis Com Spoiler

Este consiste nos mesmos estis de 1 , 2 e 3 tipos vistos anteriormente, apenas com aplicao do spoiler, a fim de reconhecer a atitude e proximidade de estol.

1.3.2

Estol Em Curva

Esta manobra tem a finalidade de mostrar ao aluno as caractersticas de um estol em curva, que pode ocorrer em uma emergncia na decolagem na tentativa de retornar para pista que a baixa altura pode ser fatal. Iniciar uma curva de pequena inclinao e tomar a atitude e recuperao do estol de 2 tipo.

Glissadas

A glissada uma manobra na qual o piloto cruza os comandos de modo que o planador tenha uma rea maior exposta ao vento relativo, causando assim um maior afundamento com menor velocidade. Lateral: O eixo longitudinal do planador mantido paralelo trajetria original e quando se baixa uma das asas o planador glissa lateralmente. Esta manobra mais usada para pouso com vento de travs. Frontal: O planador descreve uma trajetria reta para frente, quando o nariz deslocado da referncia uns 30 pela direita ou esquerda, conforme a asa sobre a qual estiver sendo executada aplicar pedal e manche simultaneamente cruzando-os at que o nariz forme o ngulo, para a glissada proposta. Esta manobra usada para perder altura numa aproximao alta, devido a exposio de uma rea maior com o vento relativo.

Esperas

O objetivo desta manobra, aguardar em local prximo a pista a altura de incio da aproximao para pouso. Este procedimento tem incio 400m de altura na lateral direita da cabeceira em uso aproximadamente 500m de distncia. Durante este procedimento mantido curvas pela esquerda no lado oposto ao trfego at chegar na altura de incio da aproximao para pouso (aproximadamente 350m de altura), devendo cruzar a pista a 300m de altura.

Aproximao Para Pouso

O piloto-aluno devera fazer um check de rea, para estar ciente do trfego no aerdromo, cruzar a pista em sua metade 300m de altura e ingressar na perna do vento tendo em mente o vento no momento. Fazer o check de spoiler na perna do vento.

Aproximao 180 Na Vertical

O piloto deve voar sobre o eixo da pista no sentido contrrio ao pouso, observando a altura de 300m na vertical do ponto de toque. Efetuar cheque de rea e uma curva de 45 para direita encaixando na perna do vento.

Aproximao 360 Na Vertical

O piloto deve aproximar no sentido de pouso, observando a altura de 300m na vertical do ponto de toque. Efetuar cheque de rea e uma

curva de 135 para esquerda encaixando na perna do vento.

Pouso Estolado

O planador deve ser levado gradualmente ao estol medida que se aproximar do solo. O toque deve ser em dois pontos (roda principal e traseira).

Pouso De Pista

Consiste em um pouso no qual o planador no esta estolado. Este executado somente na roda principal e com velocidade maior que a dopouso estolado.

Abandono

Seguindo check-list.

Debriefing

Onde sero comentados os acertos e erros cometidos na misso. Explicar a causa dos erros e apresentar soluo da forma mais ilustrativa

possvel.

SINAIS DE OPERAO E PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA

Cruz Branca Dupla

Colocada na horizontal na rea de sinalizao indica que o aerdromo est operando com vos de planadores. Dever ser sempre abertoantes do inicio das operaes.

Sinalizao De Corda Engatada No Rebocador

O rebocador estar ciente de que a corda foi engatada no avio quando a equipe de terra aps prender a mesma

movimentar o leme de direo e o profundor

da aeronave. O piloto rebocador aps sentir a presso nos comandos est livre para iniciar o txi e esticar a corda.

Sinalizao De Planador Pronto Para Decolagem

Com o avio alinhado na pista, o piloto rebocador saber que pode iniciar a corrida de decolagem quando a equipe de terra checar a reae levantar a asa do planador como mostra a figura.

Quando a equipe de terra estiver ausente, o piloto do planador manter o freio aerodinmico aberto at estar pronto para a decolagem, quando ento o fechar indicando que o piloto rebocador pode iniciar a corrida de decolagem.

Solicitao Para Alinhamento Do Rebocador

Quando a aeronave rebocadora ainda estiver taxiando, seu alinhamento poder ser solicitado por um membro da equipe de terra posicionado rio eixo da pista com o brao estendido segurando a corda de reboque. Isso significa que o planador est alinhado e o rebocador no deve

cortar o motor e sim alinhar prximo ao sinalizador para a corda ser engatada, esticada e esperar o sinal para o inicio da corrida de decolagem.

Emergncia Durante A Corrida De Decolagem No Reboque

Se durante a corrida de decolagem houver presena de fator determinante de perigo (perda de reta, obstculo na pista, perda de potncia,etc.) o piloto rebocador dever proceder da seguinte forma:

Desligar a corda de reboque deslocando o avio para o lado direito da pista, abortando a decolagem; o lado esquerdo ser ocupado

pelo planador.Obs.: se o planador entrar em pane na decolagem, ele tomar a iniciativa do desligamento, devendo igualmente o rebocador ocupar o lado direito da pista se houver condies de pouso em frente.

Sinalizao De Aeronave Rebocadora Em Pane

Quando o piloto do rebocador constatar que se encontra em situao de emergncia, no podendo mais prosseguir o reboque, dever executar coordenao do 1 tipo. Este sinal indicar ao piloto do planador a pane do avio. Ento o planador proceder o desligamento, deixando o rebocador livre para minimizar a sua pane.

Pane aps a decolagem: se aps a decolagem ocorrer pane no avio , abaixo de 100 metros, o planador desligar e ambos pousaro em frente procurando a melhor situao. Acima de 80 metros o planador retornar a pista curvando pelo lado do vento. Em caso de pane acima de 500 ps tanto planador como avio termo condies de retornar a pista. Neste caso o que primeiro pousar deve procurar livrar a pista o mais rpido possvel, se houver condies.

Sinalizao De Planador Com Pane De Desligador

Se houver impossibilidade do planador desligar com recursos prprios, ele executar coordenao de segundo tipo atrs do avio rebocador. Nesta situao o rebocador devera reboc-lo at a vertical do aerdromo e desligar a corda de reboque deixando que o planador prossiga a sua descida.

Sinal De Planador Com Freio Aerodinmico Aberto

Quando o piloto rebocador perceber que durante o reboque o planador estiver com o freio aerodinmico aberto, ele indicar ao piloto doplanador que este deve fech-lo, esticando seu brao esquerdo p/ fora do avio, como mostra a figura, at que o freio seja fechado.

Procedimento De Pane De Desligador Do Planador E Do Avio

Caso ambos desligadores sofram pane em vo, o rebocador prosseguir para o pouso, mantendo sempre durante o cruzeiro, descida eaproximao para pouso a velocidade normal de reboque, de acordo com o planador. O piloto rebocador dever executar urna final

longa, alinhado com a pista. O pouso dever ser de pista e osresponsabilidade do planador.

freios no devero ser utilizados pelo avio. A frenagem de

PROCEDIMENTOS DE OPERAO DE PLANADOR

Operaes No Hangar

A abertura do hangar e a inspeo do planador, s podero ser efetuados com a autorizao do instrutor.Para a retirada de planadores do hangar s poder ser efetuada com um colaborador do aeroclube e trs ou mais alunos, um em cada ponta de asa, e com muito cuidado.

A lavagem dos planadores tarefa dos alunos e pilotos (a lavagem s poder ser feita com pano levemente mido e logo aps, passar pano seco).

Operao De Reboque Para A Cabeceira

Estabelecer, em conjunto com instrutor, a cabeceira a ser utilizada. Os manches devem estar travados com os cintos, para evitar danos no profundor. Em caso de transporte manual (empurrando), dever ser feito com no mnimo duas pessoas, sendo que uma deve ficar na ponta da asa, e outra preferencialmente prxima raiz da asa oposta.Em caso de reboque por carro, rebocar no mximo dois planadores com cada carro, em marcha lenta (velocidade de uma pessoa

caminhando), com um aluno ou piloto na ponta da asa.

Obs.: qualquer dano ou avaria ser cobrado dos responsveis pelo transporte.

Operao Na Cabeceira

Os planadores, na chegada cab eceira, devero ficar alinhados a 90 com o eixo da pista.

Dever ser feita uma escala de vos, que dever ser sempre observada.Determinar um responsvel pela planilha; este, ao sair para seu vo, dever indicar um segundo responsvel at que termine seu(s) vo(s).

Nunca deixar o canopy aberto, a fim de evitar danos aos planadores.Todos os alunos e pilotos sero encarregados da operao na cabeceira, logo, devem permanecer na cabeceira durante todo o perodo da

operao; qualquer ausncia dever ser autorizada pelo instrutor responsvel. Antes de iniciar-se os vos, todos devero participar do briefing realizado pelo instrutor e rebocador, quanto as condies do vento, do cone de segurana, sinais de emergncia, cuidados especiais e o que mais for julgado necessrio.Imediatamente aps o pouso do planador, todos devero se encarregar de retirar o planador do eixo da pista.

Qualquer problema encontrado no planador dever ser reportado ao instrutor. O pouso final dever ser efetuado no eixo da pista, no sendo permitido entrar na interseco.Todos os materiais utilizados na operao devero ser recolhidos ao trmino desta, onde todos os alunos e pilotos so responsveis pelos

mesmos. Na cabeceira s ser permitida a permanncia de um veculo.

O piloto que dar asa responsvel pela direo do planador no incio da corrida de decolagem, portanto, responsvel tambm por quaisquer colises que venha a ocasionar. Ao empurrar um planador, jamais deve-se gir-lo sobre o eixo da roda, estando o planador parado.

Encerramento Das Operaes

Todos devero ter total cuidado ao hangarar os planadores, cuja operao dever ser realizada com no mnimo 3 (trs) pessoas (um em cada ponta de asa e um na cauda).

O abandono ser efetuado pelo ltimo piloto que efetuou o vo.

Cheque De Encerramento:

Paraquedas no armrio, Lastros devero ser retirados dos planadores e guardados no armrio, Cintos devero ser passados, Capas colocadas nos canopys.

Normas Gerais

Antes de iniciar qualquer vo, mesmo estando a operao j em curso, o aluno deve pegar seu caderno de instruo na sala de briefing,que dever ser apresentado ao instrutor antes do vo.

Solo de aluno - durao de 15 dias. Solo de piloto - durao de 30 dias.Piloto recm-checado, poder levar acompanhante em vos somente aps completar 2 (duas) horas de vo aps o cheque, desde que j possua a CHT em mos. Para solar o banco traseiro do planador Nhapecan, o piloto deve realizar um total de 5 pousos bem executados, duplo comando, e pelo menos um vo alto no banco traseiro, para repasse de todas as manobras.

ANEXO A

AVALIAO DO PILOTO-ALUNO NA PRTICA DE VO DO CURSO DE PP-L

FICHA 1 FASE I PR-SOLO (PS)PILOTO-ALUNO:________________________________________ DATA DO VO:_____________________ INSTRUTOR:_______________________________________ MISSO:___________ GRAU:_____________ AERONAVE/TIPO:_________________ PREFIXO:________________ TEMPO DE VO:________________ N DE POUSOS NA MISSO:_____ N TOTAL DE POUSOS:____ TOTAL DE HORAS DE VO:__________ Definio de Graus: 1-Perigoso 2-Deficiente 3-Satisfatrio 4-Bom17 - Estol

5-Excelentespoiler

EXERCCIOS01 - Livro de bordo e equip de Vo

2 sem spoiler

tipo

GRAUS

02 - Inspees 03 - Cheques04 - Corrida de decolagem

18 - Estol 3 sem spoiler 19 - Estol 1 com spoiler 20 - Estol 2 com spoiler 21 - Estol 3 com tipo tipo tipo tipo

05 - Reboque06 - Procedimento de desligamento 07 - Identificao da rea de instruo 08 - Uso dos comandos de vo 09 - Uso do compensador

10 - Vo nivelado11 - Orientao por referncias no solo 12 - Curvas de pequena inclinao 13 - Curvas de mdia inclinao 14 - Coordenao de 1 tipo 15 - Coordenao de 2 tipo 16 - Estol 1 tipo sem spoiler

28 - Circuito de trfego 33 - Reta aps o pouso

EXERCCIOS22 - Coordenao spoiler/velocidade 23 - Glissagem frontal 24 - Glissagem lateral 25 - Curva de grande inclinao

29 - Enquadramento34 - Cheque de abandono da pista 30 - Aproximao naEMERGNCIAS final 35 - Emergncias na decolagem

GRAUS

31 - Glissagem em36 - Pane de spoiler no pouso aprox. final 37 - Pane de desligamento 38 - Quadrado na esteira

26 - Espera27 - Entrada no trfego

32 - Pouso

ANEXO A

COMENTRIOS

RECOMENDAES DO INSTRUTOR

(a)

(a) ___________________________________ PILOTO-ALUNO ___________________________________ INSTRUTOR

PARECE R DO COORD ENADOR

(a) LOCAL E DATA ___________ ___________ _________ __________ __________ __________ _____ COORDENADOR

ANEXO B

AVALIAO DO PILOTO-ALUNO NA PRTICA DE VO DO CURSO DE PP-L

FICHA 2FASE II APERFEIOAMENTO (AP)PILOTO-ALUNO:________________________________________ DATA DO VO:_____________________ INSTRUTOR:_______________________________________ MISSO:___________ GRAU:_____________ AERONAVE/TIPO:_________________ PREFIXO:________________ TEMPO DE VO:________________ N DE POUSOS NA MISSO:_____ N TOTAL DE POUSOS:____ TOTAL DE HORAS DE VO:__________ Definio de Graus: 1-Perigoso 2-Deficiente 3-Satisfatrio 4-Bom 5-Excelente

EXERCCIOS01 - Livro de bordo e equip de Vo

GRAUS

EXERCCIOS08 - Pouso de pista 09 - Pouso estolado 10 - Aproximao de 180 11 - Aproximao de 270 12 - Aproximao de 360 13 - Reta aps o pouso

GRAUS

02 - Inspees 03 - Cheques04 - Corrida de decolagem

05 - Reboque 06 - Sinais de comando para o rebocador 07 - Permanncias

14 - Cheque de abandono

COMENTRIOS

ANEXO B

COMENTRIOS (CONTINUAO)

RECOMENDAES DO INSTRUTOR

(a)

(a) ___________________________________ PILOTO-ALUNO ___________________________________ INSTRUTOR

PARECE R DO COORD ENADOR

(a) LOCAL E DATA ___________ ___________ _________ __________ __________ __________ _____ COORDENADOR

ANEXO C

PARTE PRTICA DO CURSO DE PP-L HISTRICO DE DESEMPENHO OPERACIONALPILOTO-ALUNO:______________________________________________________________________ PERODO DA PARTE PRTICA DO CURSO: INCIO:_______________ TRMINO:_______________

(dd/mm/aaaa)

(dd/mm/aaaa)

I. GRAUS OBTIDOS NA AVALIAO DA INSTRUO TCNICA DE FAMILIARIZAO (Ground School)ATIVIDADE PROVA DE CONHECIMENTOS CHEQUE DE OLHOS VENDADOS

II. GRFICOS DE DESEMPENHO OPERACIONAL 1 - FASE I - PR-SOLO (PS)GRAUSDefinio de Graus: 1-Perigoso 5 4 3 2 101|02|03|04|05|06|07|08|09|10|11|12|13|14|15|16|17|18|19|20|21|22|23|24|25|26|27|28|29|30|31|32|33|34|35|36|37|38|39|40|41|42|43|44|45

2-Deficiente

3-Satisfatrio

4-Bom

5-Excelente

MISSES

Total de horas de vo na fase I Pr-Solo (PS):

2 - FASE II - APERFEIOAMENTO (AP)Definio de Graus: 1-Perigoso 2-Deficiente 3-Satisfatrio 4-Bom 5-Excelente

5 4 3

2 101 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20

MISSES

Total de horas de vo na fase II Aperfeioamento (AP):GRAUS OBTIDOS GRAUS OBTIDOS

ANEXO CIII. DESEMPENHO NAS AVALIAES (CHEQUES): (Marque x no cheque de aprovao)1) Aprovao no cheque da fase I - Pr-Solo (PS): ( ) PSX1 ( ) PSX2 ( ) APX1 ) PSX3

2) Aprovao no cheque da fase II - Aperfeioamento (AP): (

( ) APX2

IV. EXPERINCIA ADQUIRIDA PARA REALIZAR O EXAME PRTICO DE VO1) N TOTAL DE POUSOS _________________________ 2) TOTAL DE HORAS DE VO _____________________

V. APROVAO NO EXAME PRTICO (EP) PARA A LICENA DE PPl(marque com x o cheque em que o candidato foi aprovado)

EPX1

EPX2

EPX3

VI. CONCEITO FINAL OBTIDO NO EXAME PRTICO (EP)SATISFATRIO BOM EXCELENTE

LOCAL E DATA _______________________________

(a) ___________________________________ COORDENADOR