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Agrupamento Vertical de Ourique Biblioteca Escolar - Centro de Recursos e Aprendizagem Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca. Jorge Luís Borges MANUAL DE PROCEDIMENTOS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Manual Procedimentos

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Page 1: Manual Procedimentos

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Agrupamento

Vertical de

Ourique

Biblioteca Escolar -

Centro de Recursos e

Aprendizagem

Sempre imaginei que o paraíso

fosse uma espécie de

biblioteca.

Jorge Luís Borges

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Page 2: Manual Procedimentos

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ÍNDICE

Introdução .......................................................................................................................... 3 1. Seleção/ aquisição do fundo documental .............................................................. 4 2. Tratamento técnico do acervo: procedimentos ..................................................... 4

2.1. Carimbagem ..................................................................................................... 4 2.1.1. Documentos impressos: monografias .................................................. 5 2.1.2. Documentos impressos: publicações periódicas .................................. 5 2.1.3. Material não livro: CD áudio, CD Rom, DVD, VHS, jogos ...................... 5

2.2. Registo ............................................................................................................. 5 2.3. Classificação e cotação .................................................................................... 6

2.3.1. Monografias .......................................................................................... 6 2.3.1.1. Classificação .................................................................................. 6

2.3.1.1.1. Setor adultos ....................................................................... 6 2.3.1.1.2. Setor infantojuvenil ............................................................ 7

2.3.1.2. Cotação ......................................................................................... 8 2.3.1.2.1. Setor adultos ....................................................................... 8 2.3.1.2.2. Setor infantojuvenil ............................................................ 8

2.3.1.3. Colocação das etiquetas de cotas ................................................. 9 2.3.2. Material não livro: videogramas ........................................................... 10

2.3.2.1. Classificação .................................................................................. 10 a. Videogramas de ficção .................................................. 10 b. Videogramas de não ficção ........................................... 11 c. Videogramas de animação ............................................ 11

2.3.2.2. Cotação ......................................................................................... 11 2.3.2.2.1. Entradas principais ............................................................. 11 2.3.2.2.2. Atribuição de cores ............................................................. 11

2.4. Arrumação nas estantes .................................................................................. 12 a. Monografias ................................................................................... 12 b. Material não livro .......................................................................... 12

3. Dossiês temáticos: organização da informação ..................................................... 13 4. Maletas pedagógicas e/ ou itinerantes .................................................................. 13 5. Empréstimo: procedimentos e documentos de registo ......................................... 14 Anexos .......................................................................................................................... 16 Anexo 1- CDU simplificada ............................................................................................ 17 Anexo 2- Campos a preencher na catalogação com o Mind Prisma ............................ 20 Anexo 3- Registo de empréstimo domiciliário de livros – para o controlo da BE ........ 26 Anexo 4- Talão de registo de empréstimo domiciliário de livros – destacável para os

utilizadores .................................................................................................... 26 Anexo 5- Registo de empréstimo de materiais para a sala de aula ............................. 27 Anexo 6- Registo de empréstimo de audiovisuais ....................................................... 28

Page 3: Manual Procedimentos

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INTRODUÇÃO

O manual de procedimentos permite uniformizar e dar continuidade a algumas

decisões técnicas e critérios adotados, na Mediateca. Contudo, trata-se de um

documento em aberto, o que possibilita a sua constante reestruturação e atualização.

Enquanto documento, contém todo um conjunto de medidas técnicas, relativas ao

circuito do documento na Biblioteca Escolar/CREA, concretamente no que diz respeito

ao tratamento documental nas suas várias componentes.

Desse circuito, fazem parte as seguintes fases:

Seleção

Aquisição

Registo

Carimbagem

Catalogação

Classificação

Indexação

Cotação

Arrumação nas estantes

Assim, as linhas de orientação referidas neste documento, relacionam-se com:

1. Seleção/Aquisição do Fundo Documental;

2. Tratamento técnico do acervo (carimbagem, registo, atribuição das cotas,

catalogação);

3. Dossiês temáticos (Organização da informação);

4. Maletas Pedagógicas;

5. Empréstimo (procedimentos e documentos de registo).

Page 4: Manual Procedimentos

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1. SELEÇÃO/AQUISIÇÃO DO FUNDO DOCUMENTAL

A seleção e aquisição do fundo documental, nos seus vários suportes, tentam

responder ao interesse e curiosidade dos utilizadores e à especificidade das diferentes

áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

Deste modo, a seleção é, essencialmente, concretizada a partir das sugestões dos

utilizadores. De seguida, faz-se a aquisição do fundo considerado prioritário, de acordo

com as normas/critérios que constam do documento: “Política de Desenvolvimento da

Coleção”.

2. TRATAMENTO TÉCNICO DO ACERVO: PROCEDIMENTOS

Antes de iniciar-se o tratamento, deve verificar-se o estado de conservação do

documento: procurar folhas brancas ou rasgadas, verificar o estado da capa e da

contracapa, ou qualquer outra danificação.

Caso o documento se encontre em perfeito estado de conservação, seguem-se

as seguintes etapas:

2.1- Carimbagem

Os documentos devem ser carimbados da seguinte forma:

Aposição do carimbo de posse/carimbo da instituição (carimbo redondo), que

tem o nome da Escola.

Aposição do carimbo de registo (carimbo retangular), na página de rosto, no

canto inferior direito, no qual é inscrito o número definitivo de inventário (nº de

registo), a data de entrada, a cota e o tipo de aquisição (compra, oferta, doação), bem

como a assinatura do funcionário que procedeu ao tratamento do documento.

Page 5: Manual Procedimentos

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NOTAS: nunca o carimbo deve ser colocado em cima de uma imagem ou em página

que possa lesar ou ofender a mancha de informação.

Os referidos carimbos são apostos em todos os documentos. Devem respeitar-

se as zonas específicas ou recomendadas para a carimbagem.

No caso dos audiovisuais, obras com folhas plastificadas ou material em que a

tinta não adere, o carimbo é efetuado numa etiqueta autocolante que é colada no

local estabelecido para carimbar.

2.1.1- Documentos impressos: monografias

São carimbadas todas as obras com o carimbo da instituição na página de rosto,

desde que não apanhe texto ou imagem.

São carimbadas todas as obras com o carimbo de registo na página de rosto, no

canto inferior direito.

2.1.2- Documentos impressos: publicações periódicas

São carimbados apenas com o carimbo da instituição: as revistas, na página do

sumário; os jornais, junto ao título.

2.1.3- Material não livro: CD-ÁUDIO, CD-ROM, DVD, VHS, jogos

O carimbo de registo coloca-se na capa (canto inferior direito) e no próprio

documento em etiqueta autocolante. No caso dos CD e DVD a carimbagem faz-se

apenas nas respetivas capas.

2.2-Registo

Antes de se proceder ao registo, verifica-se se este é pertinente, ou se se trata

de uma publicação efémera e sem interesse. Neste caso, será suficiente o carimbo da

instituição.

Todos os documentos impressos, entrados na Biblioteca, são registados

sequencialmente no “Livro de registo de entradas de livros na biblioteca” e no

software de gestão bibliográfica “PORBASE 5/ Mind Prisma”.

Page 6: Manual Procedimentos

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Cada obra tem o seu número de registo.

Vários exemplares de cada obra têm números de registos diferentes.

No caso de uma obra publicada em vários volumes, cada volume tem um

número de registo diferente.

Quando uma obra é acompanhada por material de outro formato, este terá o

mesmo número de registo da obra que o acompanha, com a referência de que é

material acompanhante.

Os manuais escolares têm um livro de registo diferente e específico.

Todos os materiais em suporte não livro, são registados em livros específicos

(audiovisuais, postais…).

2.3. Classificação e cotação

Na catalogação são seguidas as Regras Portuguesas de Catalogação (RPC).

A classificação é feita segundo a CDU (Classificação Decimal Universal) da BN,

tendo sido preparada uma tabela adaptada e simplificada para a realidade da BE/CRE

(anexo 1).

O número mínimo de exemplares para abrir uma subclasse é de três.

O Software utilizado pela Mediateca é o “Porbase 5/ Mind Prisma”. As decisões

tomadas relativamente aos campos de preenchimento encontram-se em anexo (anexo

2).

2.3.1. MONOGRAFIAS

No que se refere à cota, segue-se também o sistema de classificação da CDU,

embora com alguns ajustamentos na classe 8.

2.3.1.1. Classificação e cotação

2.3.1.1.1. Setor Adultos:

Segue-se a norma CDU em todas as classes com exceção da 8 onde procedemos

às seguintes adaptações:

a) No que se refere ao género literário agrupámos as variantes dos diferentes géneros

literários apenas no género que a representa.

Page 7: Manual Procedimentos

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A poesia agrupa: poesia dramática, poesia épica, poesia lírica, poesia satírica e

humorística, poesia alegórica, formas poéticas menores: epigramas, sonetos, rondós,

epitáfios.

O teatro agrupa: drama, tragédia, comédia, melodrama, mistério, teatro popular, peça

histórica, espécies diversas de peças, monólogo, drama medieval e renascentista,

teatro popular, dramas populares, folclóricos.

Prosa narrativa agrupa: Prosa narrativa, romance, romance de aventuras, romance

histórico, novela, conto, lenda, romance de cavalaria, ensaio.

b) Quanto às obras de romance policial optou-se por suprimir a notação referente às

respetivas literaturas nacionais, pelo que os livros são classificados com a notação 82

seguida da notação referente ao género literário 312.4 para romance policial.

EX. As Aventuras de Sherlock Holmes, de Conan Doyle = 82-312.4 CON

Optámos, ainda, por dividir a literatura portuguesa da literatura estrangeira, em

vez de especificar por país. Assim, os grupos que temos são os seguintes:

1) Literatura portuguesa,

2) Literatura estrangeira,

A literatura incluída na alínea 1) terá uma cota constituída pelos seguintes

elementos: 82- mais P- mais o género literário. A Literatura incluída na alínea 2) terá

uma cota constituída pelos seguintes elementos: 82- mais E- mais o género literário.

EX. 1): Aparição, de Vergílio Ferreira = 82-P-3 FER

EX. 2): O Marinheiro de Gibraltar, de Margueritte Duras = 82-E-3 MAR

Justificação para esta decisão:

Rentabilizar a estantaria, uma vez que a incorporação da notação nacional na

cota implicaria, no mínimo uma prateleira para cada literatura, o que em

termos práticos se traduz em mais estantes para menos livros.

Page 8: Manual Procedimentos

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Sem perda de se evidenciar a literatura nacional bem como as que lhe estão

próximas (Brasileira e Africana de expressão Portuguesa). Permite a arrumação

dos documentos duma forma mais “amigável”.

2.3.1.1.2. Setor Infanto-Juvenil

Nas monografias destinadas a crianças e jovens suprime-se, na classe 8, a

referência à notação da literatura nacional a que a obra pertence, bem como ao

género literário optando-se por classificar todos os livros com a notação 82, seguida de

-93 (literatura infantil e juvenil).

Quanto aos livros infantis e juvenis não pertencentes à classe 8 optou-se por

uma classificação composta constituída pelas seguintes notações: 087.5 (Publicações

para crianças e jovens): mais a notação referente ao assunto tratado.

EX. A nascente de tinta, Pedro Seromenho = 82-93 SER

EX. Como Funciona o corpo, coleção Horizontes do Mundo = 087.5: 611(03)

2.3.1.2. Cotação

2.3.1.2.1. Setor Adultos

Nas monografias não pertencentes à classe 8 a cota é constituída pela notação

referente ao assunto segundo a CDU, mais as três primeiras letras do primeiro nome

da entrada principal nos termos da Norma Portuguesa de Catalogação.

EX. A Evolução da vida, de Catherine Jarman = 573 JAR

2.3.1.2.2. Setor infanto-juvenil

Neste setor a cota é constituída pela notação CDU mais os seguintes

elementos: as três primeiras letras do primeiro nome da entrada principal nos termos

da Norma Portuguesa de Catalogação.

EX. Lendas do Mar, de José Jorge Letria = 82-93 LET

Para identificar as obras de referência dentro de um núcleo temático deve-se

acrescentar à notação o auxiliar (03).

Assim, um Dicionário de História, terá a cota: 94 (03)

Page 9: Manual Procedimentos

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No caso das biografias opta-se pela notação 929, relativa às biografias, seguida

do apelido do biografado e das três primeiras letras do apelido do autor, separadas do

nome do biografado por vírgula.

Assim, o livro Beethoven, da autora Anne Rachlin, terá a cota:

929 BEETHOVEN, RAC

Nota: os artigos definidos e indefinidos que aparecem no início dos títulos não são

tidos em conta para efeito de cota, usando-se as iniciais da palavra imediatamente a

seguir. No caso de nomes de origem anglo-saxónica O’Neill, O’Neal, O’Reilly,

O’Toole…, o O é incluído na notação. Ex: 82-P-1 ONE (para poesias de Alexandre

O’Neill). O mesmo procedimento para McCartney e nomes do género.

2.3.1.3. Colocação das etiquetas de cotas

Depois de ter sido atribuída uma cota a cada documento, aquela escreve-se

numa pequena etiqueta que se cola no documento, na lombada, a 1 cm da base.

As etiquetas das cotas são coloridas. A cor de cada uma identifica a área

temática correspondente, segundo a tabela seguinte:

Classe 0 – Obras de Referência. Enciclopédias. Publicações periódicas.

Classe 1 – Filosofia. Psicologia.

Classe 2 – Religião. Teologia.

Classe 3 – Ciências Sociais (direito, sociologia, educação, política).

Classe 4 – Provisoriamente não ocupada.

Classe 5 – Ciências Puras (matemática, astronomia, química, física, ecologia,

botânica, zoologia, biologia).

Classe 6 – Ciências Aplicadas (medicina, engenharia, agricultura).

Classe 7 – Arte. Desporto (pintura, arquitetura, desporto, música, jogos).

Classe 8 – Linguística. Línguas. Literaturas.

Classe 9 – Geografia. História.

Page 10: Manual Procedimentos

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As etiquetas são colocadas nas lombadas dos livros sempre à mesma distância

(1 cm), mesmo que isso implique a ocultação de informação.

Uma vez colocadas, as etiquetas são protegidas com uma tira de película

autocolante transparente, para evitar que se danifiquem.

A etiqueta da Cota toma o seguinte aspeto:

2.3.2. Material não livro: videogramas

A classificação videogramas na Biblioteca Escolar da EB 2,3/S de Ourique é

realizada tendo por base a Tabela de Classificação proposta pela FIAFO (Federação

Internacional dos Arquivos de Filmes), a mesma que é usada na Biblioteca Municipal

de Ourique.

2.3.2.1. Classificação

a. VIDEOGRAMAS DE FICÇÃO

73/75 – Ficção.

732 – Comédias.

733 – Dramas. Melodramas.

734 – Policial, “Thriller”, “Gangster”, Suspense, Espionagem.

735.1 – Ficção Científica.

735.2 – Terror.

735.23 – Vampiros.

736.1 – Westerns.

736.3 – Orientais (Samurais, Artes Marciais: Kung-Fu, Karaté, etc.).

737 – Filmes de Guerra.

737.9 – Guerras específicas segundo a C.D.U.

Exemplo: Filme cuja ação se prende com a II Guerra Mundial

737.9: 94 (100) “1939/45”

741 – Filme Histórico. Filme de Época (Filmes de Capa e Espada, Piratas,

611-013 VID

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Mosqueteiros, etc.).

751 – Musicais.

751.83 – Vídeos promocionais. Videoclipes. Vídeos realizados na escola.

759 – Vídeos de Entretenimento ligeiro (Variedades, Revista, Humor, Apanhados,

Concursos).

NOTA: Os Videogramas que não se integrem em alguma destas subdivisões, serão

classificados com a notação 73/75.

b. 1.2- VIDEOGRAMAS DE NÃO -FICÇÃO

76 – A representação numérica designativa dos Videogramas de Não-Ficção, será

seguida da notação C.D.U. referente ao assunto específico tratado.

Exemplos:

76: 611 (Anatomia. Corpo Humano)

76: 94(469) (História de Portugal)

c. FILMES/PROGRAMAS ANIMADOS

772 – Filmes/Programas Animados

2.3.2.2. Cotação

A cota dos Videogramas será constituída pelos seguintes elementos:

A notação correspondente ao assunto do filme.

A entrada principal.

2.3.2.2.1. Entradas principais

a. FICÇÃO

As primeiras três letras do último nome do realizador. No caso de anónimo, as

primeiras três letras do título do filme.

EX. Os salteadores da arca perdida, Steven Spielberg = 73/75 SPI

b. NÃO-FICÇÃO/FILMES/PROGRAMAS ANIMADOS

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Havendo coleção, as primeiras três letras do nome da coleção. Neste caso

deverá constar da cota o nº. do volume dentro da coleção.

Não havendo coleção, as primeiras três letras do nome do filme.

EX. Shrek, … = 772 SHR

2.3.2.2.2. Atribuição de cores

As cores das etiquetas destinadas ao registo das cotas dos videogramas serão

as seguintes:

AZUL – Videogramas de Ficção.

VERDE – Videogramas de Não-Ficção.

VERMELHO – Videogramas de Filmes/Programas Animados.

AMARELO – Videogramas realizados na escola; filmes promocionais;

demonstrações.

2.4. Arrumação nas estantes

a. Monografias

Os livros, na Biblioteca, estão organizados/arrumados nas estantes, por classes,

em modelo de livre acesso. Todas as estantes têm uma classe (assunto principal) e

uma cor que ela representa. Cada classe está indicada no cimo das estantes e nas

próprias prateleiras.

Dentro de cada classe, a arrumação faz-se por assunto.

EX: Na classe 9- História. Geografia, há uma estante para 91- Geografia; uma

para 94- História e dentro desta distinguem-se várias subclasses e assuntos: 908-

Monografias regionais; 94(469) História de Portugal; 94- História Universal. Dentro

destas subclasses os livros estão organizados por épocas, devidamente assinaladas nas

respetivas prateleiras.

b. Material não-livro

O material não-livro é arrumado nas estantes, seguindo as normas do material

não livro, excetuando-se o material audiovisual.

Page 13: Manual Procedimentos

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No que se refere a este, são colocadas em livre acesso apenas as caixas

relativas aos documentos, devidamente cotadas. Os documentos são arquivados em

bolsas de arquivo, cujo acesso não é livre.

O material acompanhante de qualquer documento é arrumado e classificado,

de acordo com o seu suporte, na zona correspondente. Em ambos é colocada uma

nota informativa, junto da cota.

3. DOSSIÊS TEMÁTICOS: ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Uma vez que não é possível guardar todas as revistas e jornais que dão entrada

na Biblioteca, depois de seguidas as normas/critérios definidos no documento “Política

de desenvolvimento da Coleção”, são organizados Dossiês Temáticos, seguindo as

regras:

- O tratamento da informação faz-se mediante a seleção de assuntos/temas

pertinentes para o currículo, servindo os interesses dos utilizadores.

- Selecionam-se os artigos que vão surgindo em jornais, revistas ou retirados

On-line (atendendo à diversidade de opiniões).

- Identifica-se a fonte, a data e o tema do dossiê onde o documento vai ser

arquivado.

- Organiza-se a pasta, cronologicamente, do artigo mais antigo para o mais

recente.

- Prepara-se um índice que se vai atualizando.

- É publicitada a listagem de dossiês existentes.

- Arquivam-se os dossiês temáticos numa estante de livre acesso,

disponibilizada para o efeito.

4. MALETAS PEDAGÓGICAS E/OU ITINERANTES

As maletas pedagógicas são consideradas recursos de muita utilidade,

sobretudo no apoio à atividade pedagógica em contexto de sala de aula.

Page 14: Manual Procedimentos

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Nelas se agrupam materiais, em suportes diversificados, sob uma determinada

temática.

A sua utilização tem as seguintes regras:

- São preparadas segundo a solicitação dos utilizadores.

- Nelas são colocados os materiais temporariamente (apenas durante o período

de tempo em que é solicitada a sua utilização).

- Existe, no interior de cada maleta, o inventário dos materiais que a compõem.

- A requisição das maletas para apoio à sala de aula faz-se mediante o

preenchimento de uma ficha preparada para o efeito.

- A maleta deve regressar à BE/CREA, após cada utilização.

- O professor requisitante é responsável pelos materiais que constam da

maleta.

- No caso particular das maletas que apoiam o Plano Nacional de Leitura (20 ou

mais exemplares do mesmo título) e cujos documentos se destinam à leitura orientada

na sala de aula, além da ficha de requisição, existe um calendário de utilização dos

mesmos, onde é registada a sua utilização.

- Periodicamente são preparadas maletas itinerantes que se destinam a apoiar

as Escolas EB1 do Agrupamento. A circulação destas maletas tem normas próprias.

5. EMPRÉSTIMO: PROCEDIMENTOS E DOCUMENTOS DE REGISTO

De todos os documentos emprestados é elaborado um registo. As normas são

as seguintes:

O empréstimo domiciliário de qualquer documento impresso é feito em

suportes policopiados criados para o efeito enquanto o sistema informático não

estiver plenamente operacional (anexos 3 e 4).

O empréstimo para apoio à sala de aula é registado, manualmente, também em

folhas de registo preparadas para o efeito, quer para documentos impressos, quer

para audiovisuais (anexo 5).

Page 15: Manual Procedimentos

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O empréstimo de todos os documentos multimédia e audiovisual, domiciliário

ou para uso em sala de aula, é igualmente registado manualmente, também em folhas

de registo preparadas para essa finalidade (anexo 6).

Aprovado em Conselho Pedagógico de 17/01/2012

Page 16: Manual Procedimentos

16

ANEXOS

Page 17: Manual Procedimentos

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ANEXO 1 – CDU SIMPLIFICADA

0 – GENERALIDADES (Catálogos, Bibliografias, Dicionários, Enciclopédias, Computadores)

004 – Ciência e Tecnologia dos Computadores.

017 – Catálogos. Inventários de coleções.

02 – Bibliotecas. Biblioteconomia.

030 – Obras Gerais de Referência.

06 – Instituições (Sida, solidariedade, …)

07 – Jornalismo. Jornais.

087.5 – Publicações para Crianças e Jovens e BD

1 – FILOSOFIA. PSICOLOGIA.

1(03) – Filosofia obras de referência.

1(075) – Filosofia (manuais, estudos, textos pedagógicos).

1A/Z – Filósofos.

159.9(03) – Psicologia obras de referência.

159.9(075) – Psicologia (manuais, estudos, textos pedagógicos).

159.9 – Psicologia

2 – RELIGIÃO

2(03) – Religião obras de referência.

2(75) – Religião (manuais, estudos, textos pedagógicos).

2 – Religião.

292 – Mitologia

3 – CIÊNCIAS SOCIAIS

3(03) – Ciências Sociais obras de referência.

3(075) – Ciências Sociais (manuais, estudos, textos pedagógicos).

311 – Estatística.

314 – Demografia.

316 – Sociologia.

32 – Política.

33 – Economia.

34 – Direito. (cidadania+direitos+legislação do trabalho)

35- Administração pública. Governo. Assuntos militares.

Page 18: Manual Procedimentos

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36- Proteção das necessidades materiais e mentais da vida. Serviço social. Ajuda social.

Segurança social. Habitação. Consumo. Seguros

37 – Educação. Ensino. Pedagogia.

39 – Etnologia. Etnografia. Usos e Costumes.

5 – CIÊNCIAS EXACTAS E NATURAIS

5(03) – Ciências Exactas e Naturais obras de referência.

5(075) – Ciências Exactas e Naturais (manuais, estudos, textos pedagógicos).

502 – Conservação da Natureza. Ecologia. Ambiente.

51 – Matemática.

52 – Astronomia. Astrofísica.

53 – Física.

54 – Química.

55 – Geologia. Meteorologia. Hidrologia.

57 – Biologia.

58 – Botânica.

59 – Zoologia.

6 – CIÊNCIAS APLICADAS

6(03) – Ciências Aplicadas obras de referência.

6(075) – Ciências Aplicadas (manuais, estudos, textos pedagógicos).

61 – Medicina. Saúde.

613 – Prevenção e Educação para a Saúde. (Fumo. Droga, Sexo, Alimentação).

62 – Engenharia. Tecnologia.

63 – Agricultura.

64 – Atividades Domésticas.

65 – Contabilidade. Gestão.

66 – Indústria.

68 – Artes e Ofícios.

7 – ARTE E DESPORTO

7(03) – Arte e Desporto obras de referência.

7(075) – Arte e Desporto (manuais, estudos, textos pedagógicos).

7A/Z – Artistas.

7.01 – Teoria Geral da Arte.

71 – Urbanismo.

Page 19: Manual Procedimentos

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72 – Arquitetura.

73/76 – Artes Plásticas

74 – Desenho. Pintura.

75 – Pintura.

77 – Fotografia.

78 – Música.

79 – Divertimentos. Espetáculos. Jogos. Desporto.

793 – Passatempos. Jogos.

796 – Desporto.

8 – LINGUÍSTICA. LITERATURA.

81 – Gramática. Linguística.

811(075) – Manuais.

82(03) – Obras de Referência de Linguística e Literatura.

82(075) – Literatura (manuais, estudos, textos pedagógicos).

82-93 – Literatura Infantil e Juvenil.

82-P-1 – Literatura portuguesa, poesia.

82-P-2 – literatura portuguesa, teatro.

82-P-3 – Literatura portuguesa, prosa, narrativa.

82-E-1 – Literatura estrangeira, poesia.

82-E-2 – Literatura estrangeira, teatro.

82-E-3 – Literatura estrangeira, prosa narrativa.

82-312.4 – Romance policial.

9 – GEOGRAFIA. BIOGRAFIA. HISTÓRIA.

908 – Monografias regionais.

91(03) – Geografia obras de referência.

91(075) – Geografia (manuais, estudos, textos pedagógicos).

91 – Geografia.

92- Estudos biográficos. Genealogia. Heráldica. Bandeiras.

929- Biografias.

94(03) – História. Obras de Referência.

94(075) – História (manuais, estudos, textos pedagógicos).

94 – História em Geral/ História Universal.

94(469) – História de Portugal.

Page 20: Manual Procedimentos

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ANEXO 2 – CAMPOS A PREENCHER NA CATALOGAÇÃO

CAMPO 0

10: ISBN

a: Número de ISBN (EX: 978-972-20-2301-6)

21: Depósito Legal

a: Código do país (escolher Portugal da lista pendente e o código é automático)

b: Número (EX: 301 136/09)

CAMPO 1

100: Dados gerais

Data de entrada do ficheiro (AAAAMMDD)

Tipo data de publicação - g: monografia publicada por mais de um ano

Data pub. 1 – Data de publicação do documento

Código de audiência (escolher o público a que se destina)

Código pub. Oficial - publicação não oficial

Código registo mod. registo não modificado

Língua catalog. – Português

Código transliter. – não foi usada transliteração

Conj. Caracteres 1 – ISO 646, versão IRV (conjunto latino básico)

Conj. Caracteres 2 – ISO 5426 (conjunto latino expandido)

Alfabeto do título – Latino

101: Língua original (escolher “Português” se o documento for português)

Se o documento for estrangeiro, escolhe-se “Tradução” e assinala-se a língua

original. EX: Francês (quer dizer que o documento original é em francês, mas temo-lo

traduzido).

102: País de publicação (escolher o país. Na maior parte dos casos será Portugal).

105: Monografias

a: Dados cód. Livros

Cód. Ilustração 1 (escolher “ilustração” ou “sem ilustração”)

Cód. Conteúdo 1 (escolher “outro”)

Código de conf. (escrever “ não é conferência”)

Indicador de “Festschrift” (escrever “não é um “Festschrift”)

Page 21: Manual Procedimentos

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Indicador de índice (escolher “Tem índice ou “Não tem índice”)

Código de literatura (escolher o subgénero a que pertence a monografia em causa)

Código de biografia (escolher a opção que se adequa à monografia em acusa)

106: Mat. Textual

a: matéria textual (escolher “impressão regular”)

CAMPO 2

200: Título e responsabilidade – significativo

a: Título próprio (tal como está na página de rosto)

f: Primeiro responsável (nome do autor. Se houver mais que um autor, escreve-se

neste subcampo o nome do primeiro autor)

g: Outros responsáveis (co-autor, ilustrador, tradutor…)

205: Edição

a: Edição (indicar o nº da edição. Se no livro não constar, geralmente é porque se

refere à 1ª edição. Nesse caso, escreve-se entre parênteses rectos [1ª ed.]

210: Publicação

a: Lugar de edição (o que está indicado na ficha técnica página de rosto do livro. Em

livros mais antigos essa informação encontra-se no final do mesmo).

c: Nome do editor (indicar o nome da editora. Ex: Caminho e não Editorial Caminho).

d: Data da publicação (a que estiver indicada na folha de rosto. Se não constar

nenhuma data, ver a data do depósito legal e registá-la entre parênteses retos [1984].

Se não houver depósito legal, escrever também entre parênteses retos [s.d.], que

significa sem data.

215: Descrição física

a: Paginação (indicar o nº total de páginas. Se o livro estiver paginado, indicar o nº da

última página numerada. Se houver páginas não numeradas mas com informação,

indicar quantas são entre parênteses rectos. EX: 312 [3] p.

d: Dimensões - Indicar a altura do livro em cm (importante por causa da altura das

prateleiras).

Page 22: Manual Procedimentos

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c: Outras indicações físicas – por exemplo se o livro é ilustrado. Se sim indicar il. ou

mt. Il. (para livros muito ilustrados).

e: Material acompanhante se o livro o tiver (EX: CD-ROM, CD-Áudio, puzzle, mapa,

transparências…).

225: Colecção

a: Título próprio (indicar o nome da colecção. EX: Uma aventura, Clube das

Chaves…).

v: Volume (indicar o nº do volume na colecção).

CAMPO 3 (Notas)

300: Notas gerais

a: Texto da nota (indicar, por exemplo, se o livro é recomendado pelo PNL, se

recebeu algum prémio)

310: Enc./ mod. Aquisição

a: texto da nota (indicar o tipo de aquisição – compra, oferta, doação, troca). Se o livro

foi oferecido ou doado por uma instituição, registar o nome da instituição. Se foi por

um particular não se regista.

CAMPO 5

512: Título da capa (Preencher só se o título da capa for diferente do título indicado na

página de rosto).

CAMPO 6 (Classificação/ Indexação)

606: Nome comum do assunto

a: Elemento de entrada (indicar o assunto ou assuntos de que trata o livro de acordo

com a “Lista de cabeçalhos de assunto para bibliotecas”. EX: Literatura. Conto;

Literatura. Romance. História de Portugal; História local. Alentejo…

675: CDU (Classificação Decimal Universal). Usar a CDU simplificada em uso nesta

biblioteca (anexo 1).

a: Notação – Série de números que identificam a classe a que pertence o livro. EX:

82-93 (Literatura infanto-juvenil).

Page 23: Manual Procedimentos

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z: Língua de edição – Português

CAMPO 7

700: Autor (Forma invertida= primeiro o apelido)

a: Palavra de ordem – Apelido do autor em maiúsculas. EX: PESSOA

b: Outra parte do nome – Restante nome do autor. EX: Fernando

f: Datas – Indicar data de nascimento e de óbito se o autor já tiver morrido. EX: 1888-

1936

701: Co-responsável (Forma invertida= primeiro o apelido)

a: Palavra de ordem – Apelido do autor em maiúsculas

b: Outra parte do nome – Restante nome do autor

f: Datas – Indicar data de nascimento e de óbito se o autor já tiver morrido

4: Código de função (escolher co-autor)

702: Responsabilidade secundária – Forma invertida = primeiro o apelido)

a: Palavra de ordem – Apelido em maiúsculas

b: Outra parte do nome – Restante nome

f: Datas – Indicar data de nascimento e de óbito se a pessoa já tiver morrido

4: Código de função (escolher ilustrador, tradutor, adaptador, autor do prefácio…)

710: Colectividade como autor - Escolher “Instituição” (se for, por exemplo, uma

autarquia, uma fundação) ou “grupo eventual” (se for, por exemplo, um congresso,

uma conferência, um encontro…).

a: Palavra de ordem – Nome da instituição ou do grupo eventual, na ordem direta

(EX: Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Ourique; IV Congresso

Nacional de História).

e: Local do grupo eventual (indicar o local onde se realizou o congresso, a

conferência…)

f: Data do grupo eventual (indicar a data em que ocorreu o congresso ou a

conferência).

711: Colectividade como co-responsável

Escrever os mesmos dados que em 710.

712: Colectividade como autor secundário

Escrever os mesmos dados que em 710.

Page 24: Manual Procedimentos

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CAMPO 8

801: Fonte de origem (Agência de catalogação)

a: País – Escolher Portugal

b: Agência – Escrever BN (Biblioteca Nacional)

g: Regras de catalogação – Escrever RPC (Regras Portuguesas de Catalogação)

CAMPO 9

930: Cota sumário

d: Cota (indicar a notação do livro assinalada no subcampo 675 e acrescentar-lhe as

três primeiras letras do apelido do autor – EX: 82-93 MOT)

j: Numeração (indicar o número de registo, que é o mesmo do livro de registo)

l: Localização (escrever MO que significa Mediateca Ourique)

966: Cota

Na janela do subcampo 966:

Clicar no símbolo para criar um novo exemplar.

Clicar no símbolo para copiar um exemplar com informação

copiada.

Clicar no símbolo para editar um exemplar.

Clicar no símbolo Para eliminar um exemplar.

Clicar no símbolo Para ver exemplar(es) num outra janela.

Em qualquer dos casos, abre-se uma nova janela onde se deverá preencher tal como

se segue:

Page 25: Manual Procedimentos

25

Para que o registo no sistema fique gravado:

Clicar no símbolo da disquete (Guardar ou gravar).

Para finalizar, indicar no livro catalogado e no livro de registo o MFN (Master File

Number). Cada documento tem que ter um MFN. Mesmo livros com vários exemplares

iguais, cada um deles terá o seu MFN.

Escrever MO, que

significa Mediateca

Ourik

Escrever o nº

de registo do

documento

Escrever a

cota tal como

está no

subcampo 630

Escolher a forma

de aquisição

Escrever o título

do documento tal

como no

subcampo 200

Escolher o fundo a

que vai pertencer o

documento (EB 2 3 S

Ourique ou EB1)

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ANEXO 3 – REGISTO DE EMPRÉSTIMO DOMICILIÁRIO DE LIVROS – CONTROLO DA

BIBLIOTECA

ANEXO 4 – TALÃO DE REGISTO DE EMPRÉSTIMO DOMICILIÁRIO DE LIVROS – DESTACÁVEL

PARA O UTILIZADOR

Page 27: Manual Procedimentos

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ANEXO 5 – REGISTO DE EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS PARA A SALA DE AULA

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ANEXO 6 – REGISTO DE EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS AUDIOVISUAIS