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Manual Regula Completo

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    1 / 11 Captulo Reviso Data Apresentao

    04

    25/07/07

    O presente documento, denominado Regulamento de Operaes da Bolsa de Valores de So Paulo S.A., tem por objetivo a consolidao das regras relativas aos sistemas de negociao da BVSP. O Regulamento de Operaes poder, a qualquer momento, ser alterado pelo Conselho de Administrao da BVSP, sendo as alteraes imediatamente comunicadas s Sociedades Corretoras. Havendo conflito entre o Regulamento de Operaes e o Manual de Procedimentos Operacionais, o disposto no Regulamento dever prevalecer.

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    2 / 11 Captulo Reviso Data ndice 07 25/07/07

    NDICE

    DEFINIES.......................................................................................................................... 7

    CAPTULO I INTRODUO ......................................................................................... 1 1.1 DO REGULAMENTO DE OPERAES DA BVSP .................................................................................1

    CAPTULO II DA NEGOCIAO................................................................................... 1 2.1 DO PREGO ELETRNICO ...................................................................................................................1 2.2 DOS ATIVOS NEGOCIVEIS..................................................................................................................1 2.3 DAS ATRIBUIES DO DIRETOR DE PREGO...................................................................................1 2.4 DOS DIAS E HORRIOS DE NEGOCIAO..........................................................................................2 2.5 DOS LOTES ACEITOS PARA NEGOCIAO........................................................................................2 2.6 DO LOTE-PADRO .................................................................................................................................2 2.7 DO LOTE FRACIONRIO........................................................................................................................3 2.8 DA CESSO DE NEGCIOS ..................................................................................................................3

    CAPTULO III DO RECINTO DE NEGOCIAO............................................................ 1 3.1 DO ACESSO AO RECINTO DE NEGOCIAO......................................................................................1 3.2 DO PBLICO EM GERAL........................................................................................................................1 3.3 DO COMPORTAMENTO NO RECINTO DE NEGOCIAO...................................................................1 3.4 DO ACESSO SALA DE CONTROLE DE OPERAES ......................................................................1

    CAPTULO IV DO PREGO ELETRNICO ................................................................... 1 4.1 DA AUTORIZAO PARA OPERAR NO PREGO ELETRNICO........................................................1 4.2 DAS OFERTAS DE COMPRA E VENDA NO PREGO ELETRNICO..................................................1 4.3 DO LEILO NO PREGO ELETRNICO ...............................................................................................1 4.4 DOS PERODOS DE PR-ABERTURA E DE PR-FECHAMENTO.......................................................1

    CAPTULO V DOS OPERADORES DE PREGO ......................................................... 1 5.1 DOS OPERADORES ...............................................................................................................................1 5.2 DA HABILITAO DO OPERADOR........................................................................................................1 5.3 DA IDENTIFICAO DO OPERADOR . ..................................................................................................1 5.4 DAS VEDAES APLICVEIS AO OPERADOR ...................................................................................2 5.5 DOS REQUISITOS PARA O EXERCCIO DA FUNO DE OPERADOR..............................................2 5.6 DO CREDENCIAMENTO PELA BVSP DO OPERADOR ........................................................................2 5.7 DO CANCELAMENTO DO CREDENCIAMENTO ...................................................................................3 5.8 DA RENOVAO DO CREDENCIAMENTO...........................................................................................3 5.9 DO EXTRAVIO DA CREDENCIAL DE OPERADOR OU PERDA DA SENHA

    DE OPERADOR.......................................................................................................................................4 5.10 DO COMPORTAMENTO EXIGIDO DO OPERADOR .............................................................................4 5.11 DAS PENALIDADES APLICVEIS AO OPERADOR ..............................................................................5 5.12 DAS DECISES DA BVSP ......................................................................................................................5 5.13 DAS RESPONSABILIDADES DA SOCIEDADE CORRETORA ..............................................................6 5.14 DO DESLIGAMENTO DE OPERADOR...................................................................................................6

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    3 / 11 Captulo Reviso Data ndice 07 25/07/07

    CAPTULO VI DO AFTER-MARKET ............................................................................... 1 6.1 DA DEFINIO........................................................................................................................................1 6.2 DO HORRIO DE FUNCIONAMENTO....................................................................................................1 6.3 DOS PARMETROS DE NEGOCIAO NO AFTER-MARKET .............................................................1 6.4 DO REGISTRO E DA LIQUIDAO DAS OPERAES........................................................................1 6.5 DAS OFERTAS REGISTRADAS DURANTE O PREGO REGULAR.....................................................1

    CAPTULO VII DAS CONEXES AUTOMATIZADAS..................................................... 1 7.1 DAS DEFINIES...................................................................................................................................1 7.2 DAS AUTORIZAES ............................................................................................................................1

    CAPTULO VIII DO MERCADO VISTA.......................................................................... 1 8.1 DAS CARACTERSTICAS DO MERCADO VISTA...............................................................................1 8.2 DAS REGRAS APLICVEIS AOS PROVENTOS NO MERCADO VISTA............................................1 8.3 DOS RECIBOS DE SUBSCRIO..........................................................................................................1

    CAPTULO IX DO MERCADO A TERMO ....................................................................... 1 9.1 DAS CARACTERSTICAS E DEFINIES DO MERCADO A TERMO ..................................................1 9.2 TIPOS E FORMAS DE OPERAES A TERMO ....................................................................................1 9.3 DO REGISTRO ........................................................................................................................................2 9.4 DA SUSPENSO DE NEGCIOS NO MERCADO A TERMO ................................................................2 9.5 DAS REGRAS APLICVEIS AOS PROVENTOS NO MERCADO A TERMO .........................................2

    CAPTULO X DO MERCADO DE OPES................................................................... 1 10.1 DAS CARACTERSTICAS E DEFINIES DO MERCADO DE OPES .............................................1 10.2 DO LANAMENTO DE OPO ..............................................................................................................2 10.3 DO EXERCCIO DA OPO ...................................................................................................................3 10.4 DO REGISTRO DE POSIES DE OPES ........................................................................................3 10.5 DAS GARANTIAS ....................................................................................................................................4 10.6 DA LIQUIDAO .....................................................................................................................................4 10.7 DA SUSPENSO DE NEGCIOS NO MERCADO DE OPES...........................................................4 10.8 DAS OPES EM PONTOS ...................................................................................................................4 10.9 DAS OPES SOBRE NDICE DE AES............................................................................................5 10.10 DAS REGRAS APLICVEIS AOS PROVENTOS NO MERCADO DE OPES ....................................6

    CAPTULO XI DO MERCADO FUTURO DE AES ..................................................... 1 11.1 DAS CARACTERSTICAS E DEFINIES DO MERCADO FUTURO DE AES ................................1 11.2 DO PREO E DO AJUSTE DIRIO DE POSIES ...............................................................................2 11.3 DO ENCERRAMENTO DE POSIES...................................................................................................2 11.4 DA SUSPENSO DE NEGCIOS NO MERCADO FUTURO DE AES..............................................2 11.5 DA DATA DE VENCIMENTO E DATA DE LIQUIDAO ........................................................................2 11.6 DOS PROVENTOS..................................................................................................................................3

    CAPTULO XII DOS FORMADORES DE MERCADO...................................................... 1 12.1 DO FORMADOR DE MERCADO.............................................................................................................1 12.2 DO CREDENCIAMENTO DO FORMADOR DE MERCADO ...................................................................3 12.3 DA SUSPENO E DO DESCREDENCIAMENTO DO FORMADOR DE MERCADO ...........................3 12.4 DA DIVULGAO DOS FORMADORES DE MERCADO .......................................................................4 12.5 DA COMPETNCIA DO FORMADOR DE MERCADO............................................................................4 12.6 DOS PARMETROS APLICVEIS AO FORMADOR DE MERCADO ....................................................5 12.7 DOS EMOLUMENTOS DEVIDOS PELO FORMADOR DE MERCADO..................................................5 12.8 DO CONTRATO DO FORMADOR DE MERCADO .................................................................................5 12.9 DAS VEDAES APLICVEIS AO FORMADOR DE MERCADO..........................................................6 12.10 DAS SANES APLICVEIS AO FORMADOR DE MERCADO ............................................................6

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    4 / 11 Captulo Reviso Data ndice 07 25/07/07

    CAPTULO XIII DAS ORDENS E OFERTAS DE COMPRA OU VENDA.......................... 1 13.1 DA DEFINIO DE ORDENS DE COMPRA OU VENDA........................................................................1 13.2 DOS TIPOS DE ORDENS........................................................................................................................1 13.3 DA DEFINIO DE OFERTAS DE COMPRA OU VENDA......................................................................1 13.4 DOS TIPOS DE OFERTAS.....................................................................................................................2 13.5 DO SISTEMA DE GRAVAO DE ORDENS.........................................................................................2

    CAPTULO XIV DAS APREGOAES............................................................................. 1 14.1 DAS FORMAS DE APREGOAO .........................................................................................................1 14.2 DA APREGOAO POR OFERTA..........................................................................................................1 14.3 DA APREGOAO DIRETA....................................................................................................................2 14.4 DA APREGOAO POR LEILO............................................................................................................2 14.5 DA APREGOAO POR LEILO COMUM.............................................................................................2 14.6 DA APREGOAO POR LEILO ESPECIAL .........................................................................................3 14.7 DA APREGOAO NO MERCADO A TERMO.......................................................................................3 14.8 DA APREGOAO NO MERCADO DE OPES..................................................................................3 14.9 DA APREGOAO NO MERCADO FUTURO DE AES.....................................................................4

    CAPTULO XV DA INTERFERNCIA NOS NEGCIOS.................................................. 1 15.1 DA INTERFERNCIA NO MERCADO VISTA ......................................................................................1 15.2 DA INTERFERNCIA NO MERCADO A TERMO....................................................................................1 15.3 DA INTERFERNCIA NO MERCADO DE OPES...............................................................................1 15.4 DA INTERFERNCIA NO MERCADO FUTURO DE AES .................................................................1 15.5 DOS NEGCIOS NO SUJEITOS AOS CRITRIOS DE INTERFERNCIA .........................................1

    CAPTULO XVI DAS OPERAES DAY-TRADE ............................................................ 1 16.1 DA DEFINIO........................................................................................................................................1 16.2 DA LIQUIDAO .....................................................................................................................................1 16.3 DAS RESTRIES..................................................................................................................................1

    CAPTULO XVII DA CORREO E CANCELAMENTO DE NEGCIOS.......................... 1 17.1 DA OBRIGAO DE CUMPRIR UM NEGCIO FECHADO OU REGISTRADO ....................................1 17.2 DOS CRITRIOS PARA CORRIGIR OU CANCELAR UM NEGCIO ....................................................1 17.3 DA SOLICITAO PARA CORREO OU CANCELAMENTO DE UM NEGCIO ...............................1 17.4 DAS DISPOSIES GERAIS..................................................................................................................1

    CAPTULO XVIII DA INTERRUPO DE NEGCIOS ....................................................... 1 18.1 INTERRUPO NO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ELETRNICO DE NEGOCIAO .................1 18.2 DO CANCELAMENTO E CORREO DE NEGCIOS DEVIDO A FALHAS NOS SISTEMAS DE PROCESSAMENTO ..........................................................................................................................1 18.3 DO CIRCUIT BREAKER ..........................................................................................................................1

    CAPTULO XIX DA SUSPENSO DOS NEGCIOS ........................................................ 1 19.1 DA COMPETNCIA.................................................................................................................................1 19.2 DA SUSPENSO EM GERAL..................................................................................................................1 19.3 DA SUSPENSO DE NEGCIOS COM BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS (BDRS) ......................2 19.4 DA COMUNICAO DA SUSPENSO...................................................................................................2 19.5 DOS PRAZOS DE SUSPENSO.............................................................................................................2 19.6 DA REABERTURA DAS NEGOCIAES...............................................................................................2

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    5 / 11 Captulo Reviso Data ndice 07 25/07/07

    CAPTULO XX DA EXECUO DE ORDENS POR DETERMINAO JUDICIAL......... 1 20.1 DOS CRITRIOS PARA EXECUO DE ORDEM.................................................................................1 20.2 DAS COMUNICAES ...........................................................................................................................1 20.3 DAS DISPOSIES GERAIS..................................................................................................................1

    CAPTULO XXI DO RECIBO DE CARTEIRA SELECIONADA DE AES ..................... 1 21.1 DAS CARACTERSTICAS GERAIS.........................................................................................................1 21.2 DAS DEFINIES...................................................................................................................................1 21.3 DA CONSTITUIO DA CARTEIRA SELECIONADA DE AES .........................................................2 21.4 DA EMISSO DOS RECIBOS .................................................................................................................2 21.5 DO RESGATE DOS RECIBOS................................................................................................................2 21.6 DOS PROVENTOS DISTRIBUDOS PELAS AES COMPONENTES DA CARTEIRA SELECIONADA DE AES ....................................................................................................................2 21.7 DA SUSPENSO DOS NEGCIOS REALIZADOS COM AS AES INTEGRANTES DA CARTEIRA SELECIONADA DE AES..................................................................................................3 21.8 DAS REGRAS APLICVEIS AOS NEGCIOS COM RECIBOS.............................................................3

    CAPTULO XXII DOS LIMITES OPERACIONAIS .............................................................. 1 22.1 DO LIMITE OPERACIONAL PARA AS SOCIEDADES CORRETORAS .................................................1 22.2 DA INOBSERVNCIA DO LIMITE OPERACIONAL................................................................................1

    CAPTULO XXIII DOS DIREITOS E OBRIGAES DAS SOCIEDADES CORRETORAS 1 23.1 DA INDICAO DE UM ADMINISTRADOR RESPONSVEL PELAS OPERAES............................1 23.2 DAS INFORMAES, REGISTROS E DOCUMENTOS REFERENTES S OPERAES REALIZADAS PELAS SOCIEDADES CORRETORAS ...........................................................................1 23.3 DAS REGRAS DE CONDUTA .................................................................................................................1 23.4 DA ATUAO DAS SOCIEDADES CORRETORAS COMO AGENTES DE COMPENSAO .............4 23.5 DOS REQUISITOS EXIGIDOS DOS REPRESENTANTES DAS SOCIEDADES CORRETORAS .........4 23.6 DOS DIREITOS DAS SOCIEDADES CORRETORAS PERANTE OS SEUS CLIENTES .......................4 23.7 DAS OBRIGAES DAS SOCIEDADES CORRETORAS .....................................................................5 23.8 DOS DIREITOS DAS SOCIEDADES CORRETORAS NOS MERCADOS A PRAZO............................5 23.9 DOS DIREITOS DA BVSP NOS MERCADOS A PRAZO........................................................................6

    CAPTULO XXIV DAS MEDIDAS APLICVEIS EM CASO DE INFRINGNCIA AO DISPOSITIVOS CONTIDOS NO REGULAMENTO DE OPERAES.... 1

    24.1 DA APLICAO DE MULTAS .................................................................................................................1 24.2 DAS INFRAES E VIOLAES...........................................................................................................1 24.3 DAS DISPOSIES GERAIS..................................................................................................................1

    CAPTULO XXV DOS RECURSOS S PENALIDADES APLICADAS PELA BVSP ......... 1 25.1 DOS RECURSOS ....................................................................................................................................1 25.2 DO EFEITO SUSPENSIVO......................................................................................................................1 25.3 DOS PRAZOS PARA INTERPOSIO DE RECURSOS........................................................................1 25.4 DO ACESSO AOS AUTOS DO RECURSO E DAS MEDIDAS ADICIONAIS...........................................1

    CAPTULO XXVI DOS DADOS CADASTRAIS DOS CLIENTES ........................................ 1 26.1 DA FICHA CADASTRAL ..........................................................................................................................1 26.2 DO AVISO DE NEGOCIAO DE ATIVOS - ANA.................................................................................3

    CAPTULO XXVII DAS PESSOAS VINCULADAS SOCIEDADE CORRETORA.............. 1

    CAPTULO XXVIII DA CORRETAGEM, DAS TAXAS E DOS EMOLUMENTOS.................. 1 28.1 DA CORRETAGEM..................................................................................................................................1 28.2 DAS TAXAS E EMOLUMENTOS.............................................................................................................1 28.3 DAS DISPOSIES GERAIS..................................................................................................................1

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    6 / 11 Captulo Reviso Data ndice 07 25/07/07

    CAPTULO XXIX DO BOLETIM DIRIO DE INFORMAES (BDI) .................................. 1

    CAPTULO XXX DA APLICAO DE MEDIDAS DE EMERGNCIA DE ORDEM OPERACIONAL ....................................................................................... 1

    30.1 DAS SITUAES DE EMERGNCIA .....................................................................................................1 30.2 DAS COMPETNCIAS ............................................................................................................................1 30.3 DAS MEDIDAS DE EMERGNCIA..........................................................................................................1

    CAPTULO XXXI DAS NORMAS COMPLEMENTARES..................................................... 1

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    7 / 11 Captulo Reviso Data DEFINIES 04 25/07/07

    DEFINIES AFTER-MARKET - perodo de negociao que ocorre fora do horrio regular de Prego. AGENTE DE COMPENSAO - instituio habilitada pela CBLC a liquidar operaes realizadas pelas Sociedades Corretoras na BVSP. APREGOAO - forma pela qual o Operador anuncia a sua inteno de realizar operao de compra ou de venda de Ativos. APREGOAO DIRETA ou NEGCIO DIRETO - aquela em que o Operador se prope a comprar e a vender um mesmo Ativo para comitentes diversos. APREGOAO POR LEILO ou LEILO - aquela realizada com destaque das demais, na qual obrigatoriamente deve ser mencionado o Ativo, o lote e o preo. Existem duas categorias de Apregoao Por Leilo: Comum ou Especial. APREGOAO POR LEILO COMUM - aquela na qual permitida a interferncia de comprador e/ou de vendedor a melhor preo. APREGOAO POR LEILO ESPECIAL - aquela realizada com destaque das demais e na qual somente permitida a interferncia para compra a melhor preo. APREGOAO POR OFERTA - aquela em que o Operador demonstra sua inteno de comprar ou vender Ativos, inserindo oferta no sistema, por meio de comando especifico, no qual especificar, obrigatoriamente, o Ativo, o lote e o preo. ATIVO ttulo, valor mobilirio ou outro instrumento financeiro admitido negociao na BVSP. BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A. sociedade por aes, de capital fechado, subsidiria integral da BOVESPA HOLDING S.A. com sede na cidade de So Paulo, capital do Estado de So Paulo, a Rua XV de Novembro, 275, que tem por principal funo manter sistemas adequados realizao de negcios de compras e vendas, leiles e operaes especiais envolvendo valores mobilirios, ttulos, direitos e ativos, no mercado de Bolsa de Valores e no mercado de balco organizado. BOVESPA HOLDING S.A. sociedade por aes controladora da BVSP e da CBLC. BOVESPA SUPERVISO DE MERCADOS - associao civil, sem finalidade lucrativa, responsvel pela anlise, superviso e fiscalizao das atividades da BVSP, da CBLC, dos participantes de negociao da BVSP e dos agentes que desenvolvem atividades de compensao e liquidao de operaes e/ou de custdia no mbito da CBLC. BSM vide BOVESPA SUPERVISO DE MERCADOS. BVSP vide BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A..

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    8 / 11 Captulo Reviso Data DEFINIES 04 25/07/07

    CADASTRO DE CLIENTE - registro que as Sociedades Corretoras devem manter de seus respectivos clientes ou comitentes que operam nos mercados administrados pela BVSP, contendo as informaes pessoais e financeiras de cada um deles, bem como o limite operacional atribudo a cada um, entre outras informaes a critrio da BVSP, da prpria Sociedade Corretora e da CVM. COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAO E CUSTDIA - sociedade por aes, de capital fechado, subsidiria integral da BOVESPA HOLDING S.A, responsvel pela prestao de servios de custdia, compensao, liquidao de Ativos e controle de risco para as operaes realizadas na BVSP. CBLC vide COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAO E CUSTDIA. CESSO DE NEGCIOS - ato pelo qual uma operao transferida, total ou parcialmente, de uma Sociedade Corretora para outra. A cesso s vlida se autorizada pelo Diretor de Prego. CIRCUIT BREAKER mecanismo de controle de oscilao do ndice BVSP que interrompe os negcios. CLIENTE ou COMITENTE ou INVESTIDOR - pessoa fsica ou jurdica, ou entidade de investimento coletivo (fundo de investimento ou clube de investimento) que opera atravs de uma Sociedade Corretora, ou que tem sua carteira de Ativos por ela administrada. CORRETAGEM - valor pago pelo Cliente Sociedade Corretora pela execuo de ordem de compra e venda de Ativos. CORRETORA vide SOCIEDADE CORRETORA CVM - vide COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS - autarquia federal encarregada da regulao e da fiscalizao do mercado de valores mobilirios. DAY-TRADE ocorre quando um mesmo Comitente compra e vende os mesmos Ativos, na mesma quantidade, na mesma sesso de negociao, atravs da mesma Sociedade Corretora e liquidadas atravs do mesmo Agente de Compensao. A liquidao de um negcio Day-Trade somente financeira. No caso de clientes qualificados o day-trade pode ser feito por sociedades corretoras diferentes na compra e na venda. DIRETOR DE PREGO - funcionrio responsvel por dirigir o Prego da BVSP. DIRETOR EXECUTIVO DE OPERAES - Diretor da BVSP, responsvel pela rea de operaes. Julga os recursos impetrados contra decises do Diretor de Prego. DIRETOR GERAL - principal executivo da BVSP, encarregado de dar execuo poltica e s determinaes da Assemblia Geral da BVSP, bem como de dirigir todos os trabalhos da BVSP. Julga os recursos impetrados contra decises do Diretor Executivo de Operaes.

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    9 / 11 Captulo Reviso Data DEFINIES 04 25/07/07

    DIRETORIA conjunto de executivos da BVSP, encarregado da administrao dos negcios da BVSP, seguindo determinao do Diretor Geral. EMOLUMENTO - valor cobrado pela BVSP em contraprestao de servios por ela prestados. FICHA CADASTRAL - ver Cadastro de Clientes. FORMADOR DE MERCADO - instituio credenciada pela BVSP, cuja principal funo a de promover liquidez para o Ativo no qual esteja cadastrada. HOME BROKER - sistema de atendimento automatizado da Sociedade Corretora, que esteja integrado com o Sistema Eletrnico de Negociao e que permita aos Clientes da Sociedade Corretora enviar, atravs da Internet, para execuo imediata ou programada, ordens de compra e venda de Ativos nos mercados autorizados pela BVSP. IBOVESPA Vide NDICE BOVESPA NDICE BOVESPA - o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira terica de aes, constituda na data base de 02.01.68. Sua finalidade bsica a de servir como indicador mdio do comportamento do mercado. Para tanto, sua configurao procura aproximar-se o mais possvel da real configurao das negociaes vista na BVSP. INTERRUPO - situao que impede a realizao de negcios na BVSP, por deciso da prpria ou por motivo alheio sua vontade. LEILO - ver Apregoao por Leilo. LEILO COMUM - ver Apregoao por Leilo Comum. LEILO ESPECIAL - ver Apregoao por Leilo Especial. LIQUIDAO processo, conduzido pela CBLC, de extino de direitos e obrigaes em Ativos e recursos financeiros atravs da transferncia definitiva, ou seja, entrega de Ativos e a transferncia definitiva de recursos financeiros, ou seja, pagamento. LOTE - quantidade de ttulos ou valores mobilirios. LOTE-PADRO - quantidade de Ativos estabelecida pela BVSP para negcios nos mercados por ela administrados. MERCADO FUTURO DE AES compreende a compra e venda de Ativos a um preo acordado entre as partes para vencimento em data especfica futura, definida e autorizada e com ajuste dirio de posio. MERCADO DE OPES - compreende a negociao de direitos de compra ou de venda de Ativos.

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    10 / 11 Captulo Reviso Data DEFINIES 04 25/07/07

    MERCADO A TERMO - compreende a operao de compra e venda de Ativos, com prazo de liquidao previamente fixado pelo comprador e pelo vendedor, dentre aqueles autorizados pela BVSP. MERCADO VISTA - mercado onde se realizam as operaes de compra e venda de Ativos admitidos negociao na BVSP, com prazo de liquidao fixado nos Regulamentos e Procedimentos Operacionais da CBLC. NEGCIO DIRETO - ver Apregoao Direta. NORMA DE NEGOCIAO - procedimento estabelecido pela BVSP para regular a negociao de um Ativo em funo da distribuio de um provento ou direito (juros, dividendo, bonificao, subscrio, grupamento e desdobramento). OPES Vide MERCADO DE OPES. OPES SOBRE NDICE - mercado de opes de compra e venda de direitos sobre ndice de Aes. OPERAES A PRAZO - So as operaes realizadas nos mercados a termo, futuro e de opes. Diferem das operaes vista na medida em que a liquidao das mesmas ocorre em prazo especfico. Tambm conhecidas como derivativos. OPERADOR profissional especializado que realiza negcios na BVSP, em nome da Sociedade Corretora a qual representa. O Operador pode ter ou no vnculo empregatcio com a Sociedade Corretora. ORDEM DE COMPRA OU VENDA - o ato mediante o qual o Cliente determina a uma Sociedade Corretora que compre ou venda Ativos ou direitos a eles inerentes, em seu nome e nas condies que especificar. PR-ABERTURA - procedimento adotado no Sistema Eletrnico de Negociao, pelo qual feito o registro de ofertas de compra e venda antes do inicio do perodo de negociao, que tem por objetivo dar origem formao do preo que servir de base para quando do incio dos negcios. PR-FECHAMENTO - procedimento adotado no Sistema Eletrnico de Negociao, pelo qual feito o registro de ofertas de compra e venda antes do trmino do perodo de negociao regular, tendo por objetivo dar origem formao do preo de fechamento do Ativo em referncia. PREGO sesso ou perodo regular ou especial para realizao de operaes. RECINTO DE NEGOCIAES - local situado no prdio da BVSP, destinado especialmente para a realizao de operaes especiais. RECURSO - ato pelo qual a parte recorre de uma deciso tomada por um rgo ou pessoa para o rgo ou pessoa hierarquicamente superior, que pode manter, alterar ou cancelar a

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    11 / 11 Captulo Reviso Data DEFINIES 04 25/07/07

    deciso recorrida. O recurso pode ter ou no efeito suspensivo. Se tiver, significa que a deciso recorrida fica suspensa at a sua apreciao pelo nvel hierrquico superior. Se no tiver, a deciso recorrida fica valendo, s sendo modificada se e quando o recurso for julgado procedente pelo nvel hierrquico superior. SISTEMA ELETRNICO DE NEGOCIAO sistema de negociao de propriedade da BVSP, responsvel pelo registro das ofertas e negcios nos mercados de renda varivel. SOCIEDADE CORRETORA - instituio autorizada pelo Banco Central do Brasil e pela CVM a realizar operaes em diversos mercados, dentre eles o de ttulos e valores mobilirios em Bolsa de Valores ou no mercado de balco organizado. Opera por conta prpria ou por conta e ordem de seus comitentes. TAXA DE REGISTRO - valor cobrado para o registro de operaes a termo, futuro e com opes. TTULOS OU VALORES MOBILIRIOS uma das modalidades de Ativos negociados na BVSP, que podem ser emitidos por sociedades annimas ou por entidades de investimento coletivo.

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    1 / 1 Captulo Reviso Data I - Introduo

    03

    25/07/07

    CAPTULO I INTRODUO 1.1 DO REGULAMENTO DE OPERAES DA BVSP 1.1.1 O presente Regulamento contm as regras gerais e estruturais referentes aos

    servios e atividades inerentes s operaes realizadas nos mercados administrados pela BVSP.

    1.1.2 Os detalhes operacionais referentes s citadas regras encontram-se nas normas

    suplementares expedidas pelo Diretor Geral, as quais esto consolidadas no documento denominado Manual de Procedimentos Operacionais.

    1.1.3 O Regulamento somente poder ser alterado por deciso da Assemblia Geral da

    BVSP. 1.1.4 Havendo conflito entre as disposies contidas no Manual de Procedimentos

    Operacionais e o disposto neste Regulamento, este ltimo dever prevalecer. 1.1.5 Os casos omissos sero resolvidos pela Diretoria ou pelo Diretor Geral, observadas

    as respectivas competncias.

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    1 / 3 Captulo Reviso Data II Da Negociao 03 25/07/07

    CAPTULO II DA NEGOCIAO 2.1 DO PREGO ELETRNICO 2.1.1 Na BVSP ser diariamente realizado Prego Eletrnico, por meio do Sistema

    Eletrnico de Negociao. 2.1.2 O Prego se desenvolver segundo as normas estabelecidas neste Regulamento e

    no Manual de Procedimentos Operacionais. 2.2 DOS ATIVOS NEGOCIVEIS 2.2.1 No Prego sero negociados os Ativos admitidos negociao pela BVSP para os

    mercados por ela administrados, quais sejam:

    a) aes, debntures e demais ttulos e valores mobilirios de emisso de companhia aberta;

    b) carteiras referenciadas em valores mobilirios negociados em Bolsa de Valores

    ou mercado de balco organizado; c) derivativos sobre os valores mobilirios admitidos negociao; d) notas promissrias registradas para distribuio pblica; e) quotas de fundos de investimento do tipo fechado; f) quotas representativas de certificados de investimento audiovisual; g) Certificados de Depsito de Valores Mobilirios - BDRs com lastro em valores

    mobilirios de emisso de companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exterior;

    h) opes no padronizadas (Warrants) de compra e de venda sobre valores

    mobilirios; e i) outros ttulos e valores mobilirios autorizados pela CVM e pelo Diretor Geral da

    BVSP. 2.2.2 Excepcionalmente e a critrio da BVSP, tambm podero ser autorizados

    negociao quaisquer outras espcies de ttulos e valores.

    2.3 DAS ATRIBUIES DO DIRETOR DE PREGO 2.3.1 O Prego ser dirigido pelo Diretor de Prego.

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    2 / 3 Captulo Reviso Data II Da Negociao 03 25/07/07

    2.3.2 A funo de Diretor de Prego ser exercida pelo Gerente de Operaes de Renda Varivel da BVSP. Na ausncia deste, o Diretor Executivo de Operaes designar o seu substituto, com a anuncia do Diretor Geral.

    2.3.3 O Diretor de Prego dever exigir ordem, clareza e disciplina durante a sesso de

    negociao, podendo determinar a retirada de quem no acatar imediatamente suas decises.

    2.3.4 O Diretor de Prego comunicar, de imediato, ao Diretor Executivo de Operaes o

    nome das pessoas que infringirem as normas deste Regulamento, a fim de que este decida quanto medida disciplinar a ser aplicada. Desta deciso caber recurso, sem efeito suspensivo, ao Diretor Geral, a ser interposto at o final do expediente do dia til subsequente ocorrncia.

    2.3.5 Compete ao Diretor de Prego autorizar correes e cancelamentos de operaes

    registradas, bem como determinar a realizao de leiles. 2.4 DOS DIAS E HORRIOS DE NEGOCIAO 2.4.1 O horrio de negociao ser fixado pela Diretoria. 2.4.2 No haver Prego aos sbados, domingos e feriados. 2.4.3 O Diretor Geral poder determinar a no realizao do Prego em dia til, dando

    cincia Comisso de Valores Mobilirios a respeito dos motivos que o levou a tomar esta deciso.

    2.4.4 O Diretor Geral poder alterar, retardar ou antecipar o incio e o encerramento do

    Prego, cientificando a Comisso de Valores Mobilirios. 2.4.5 As Operaes a Prazo, cujos vencimentos ocorrerem em dia em que no houver

    funcionamento do Prego, ficam automaticamente prorrogadas para o primeiro dia til subsequente em que houver negociao.

    2.4.6 A BVSP divulgar, anualmente, o calendrio para o ano seguinte, que juntamente

    com o horrio de negociao, far parte do Manual de Procedimentos Operacionais 2.5 DOS LOTES ACEITOS PARA NEGOCIAO 2.5.1 Nos mercados administrados pela BVSP, os negcios podero ser realizados em

    lote-padro ou seus mltiplos e, no mercado vista, tambm em lote fracionrio. 2.6 DO LOTE-PADRO 2.6.1 Entende-se como lote-padro a quantidade de Ativos estabelecida pela BVSP para

    cada Ativo objeto de negociao nos mercados por ela administrados, sendo periodicamente divulgada a relao dos Ativos com os respectivos lotes-padro.

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    3 / 3 Captulo Reviso Data II Da Negociao 03 25/07/07

    2.7 DO LOTE FRACIONRIO 2.7.1 Define-se como lote fracionrio a quantidade de Ativos inferior ao seu lote-padro. 2.8 DA CESSO DE NEGCIOS 2.8.1 vedada a cesso total ou parcial de negcios j registrados, exceto quando

    autorizada pelo Diretor de Prego.

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    1 / 1 Captulo Reviso Data III Do Recinto de Negociao

    03

    25/07/07

    CAPTULO III DO RECINTO DE NEGOCIAO 3.1 DO ACESSO AO RECINTO DE NEGOCIAO 3.1.1 Tero acesso ao Recinto de Negociao da BVSP, quando ocorrer leilo especial:

    a) os Diretores ou Administradores das Sociedades Corretoras autorizadas a operar na BVSP;

    b) os membros da Diretoria, Executivos e funcionrios da BVSP necessrios ao

    seu funcionamento;

    c) os visitantes e os convidados da BVSP; e

    d) outras pessoas que prestam servios BVSP, cuja presena no Recinto de Negociao seja necessria.

    3.2 DO PBLICO EM GERAL 3.2.1 Ao pblico em geral ser destinado local especialmente reservado para visitao ao

    Recinto de Negociao, sendo proibida manifestao que possa interferir nos trabalhos do controle do Prego.

    3.3 DO COMPORTAMENTO NO RECINTO DE NEGOCIAO 3.3.1 A pessoa que esteja se comportando de maneira inconveniente no Recinto de

    Negociao, ser retirada das dependncias. 3.4 DO ACESSO SALA DE CONTROLE DE OPERAES 3.4.1 Tero acesso Sala de Controle de Operaes da BVSP:

    a) os membros da Diretoria, Executivos e funcionrios da BVSP necessrios ao seu funcionamento;

    b) os visitantes e os convidados da BVSP, previamente autorizados pelo Diretor de

    Prego; e c) outras pessoas que prestam servios BVSP, cuja presena na Sala de

    Controle de Operaes da BVSP seja necessria, devidamente autorizadas pelo Diretor de Prego.

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    1 / 1 Captulo Reviso Data IV Do Prego Eletrnico

    02

    25/07/07

    CAPTULO IV DO PREGO ELETRNICO 4.1 DA AUTORIZAO PARA OPERAR NO PREGO ELETRNICO 4.1.1 Podero realizar operaes no Prego Eletrnico:

    a) Sociedades Corretoras autorizados pela BVSP; e b) outros participantes especialmente autorizados pelo Diretor Geral da BVSP.

    4.2 DAS OFERTAS DE COMPRA E VENDA NO PREGO ELETRNICO 4.2.1 O Prego Eletrnico operar por meio de ofertas de compra e venda registradas no

    Sistema Eletrnico de Negociao, obedecidas as disposies contidas neste Regulamento, no Manual de Procedimentos Operacionais e no Manual de Operaes do Sistema Eletrnico de Negociao.

    4.3 DO LEILO NO PREGO ELETRNICO 4.3.1 Denomina-se leilo o procedimento especial realizado com destaque dos demais

    negcios, especificando-se obrigatoriamente o Ativo, preo e quantidade. 4.3.2 O leilo no Prego Eletrnico poder ser realizado sob as formas comum ou

    especial, devendo ser observadas as disposies contidas neste Regulamento, no Manual de Procedimentos Operacionais e no Manual de Operaes do Sistema Eletrnico de Negociao.

    4.4 DOS PERODOS DE PR-ABERTURA E DE PR-FECHAMENTO 4.4.1 Desde que autorizados pelo Diretor Geral, podero ser adotados os procedimentos

    de Pr-Abertura e de Pr-Fechamento, assim definidos:

    a) Pr-Abertura: procedimento adotado no Sistema Eletrnico de Negociao, pelo qual feito o registro de ofertas de compra e venda antes do incio do perodo de negociao, que tem por objetivo dar origem formao do preo que servir de base para quando do incio dos negcios; e

    b) Pr-Fechamento: procedimento adotado no Sistema Eletrnico de Negociao,

    pelo qual feito o registro de ofertas de compra e venda antes do trmino do perodo de negociao regular, tendo por objetivo dar origem formao do preo de fechamento do Ativo em referncia.

    4.4.2 O Diretor Geral determinar os perodos para a Pr-Abertura e para o Pr-

    Fechamento e definir os Ativos que sero submetidos aos procedimentos de Pr-Abertura e Pr-Fechamento.

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    REGULAMENTO DE OPERAES DA BOLSA DE VALORES DE SO PAULO S.A.

    1 / 6 Captulo Reviso Data V Dos Operadores de Prego 04 25/07/07

    Captulo XXXI/ 1

    CAPTULO V DOS OPERADORES DE PREGO 5.1 DOS OPERADORES 5.1.1 O Operador o profissional, especialmente credenciado perante a BVSP, que

    representa a Sociedade Corretora no Recinto de Negociao e/ou no Sistema Eletrnico de Negociao.

    5.1.2 Somente o Operador de Sociedade Corretora autorizada a operar no Prego poder

    realizar operaes de compra e venda de Ativos, em nome e por conta da Sociedade Corretora a que estiver vinculado, nos mercados administrados pela BVSP.

    5.2 DA HABILITAO DO OPERADOR 5.2.1 O Operador dever ser aprovado em exame ou curso de habilitao em matrias

    concernentes ao Sistema Financeiro Nacional, valores mobilirios, operaes bursteis, legislao e regulamentao sobre mercado de capitais, promovido pela BVSP ou por entidade por ela reconhecida.

    5.2.2 O candidato, para ser aprovado no exame ou curso de habilitao de Operador de

    Prego, dever obter a nota mnima estabelecida pela BVSP, em cada uma das provas a que for submetido.

    5.2.3 As matrias sobre as quais versaro o exame ou curso de habilitao sero

    previamente divulgadas aos candidatos. 5.2.4 A BVSP poder, a seu exclusivo critrio, exigir a realizao de cursos de reciclagem

    em matrias por ela determinadas. 5.3 DA IDENTIFICAO DO OPERADOR 5.3.1 O Operador, quando estiver presente no Recinto de Negociao, dever exibir, em

    local visvel, sua credencial para fins de identificao imediata. 5.3.2 No Sistema Eletrnico de Negociao o Operador identificado atravs da senha de

    uso particular e privado do mesmo e que deve ser informada ao sistema no momento de sua entrada.

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    2 / 6 Captulo Reviso Data V Dos Operadores de Prego 04 25/07/07

    Captulo XXXI/ 2

    5.4 DAS VEDAES APLICVEIS AO OPERADOR 5.4.1 vedado ao Operador:

    a) participar de qualquer rgo administrativo, consultivo ou fiscal, ou ser empregado de empresa cujos valores mobilirios sejam negociados ou autorizados negociao em Bolsa de Valores; e

    b) ter conduta incompatvel com o exerccio de suas funes dentro e fora do

    Prego. 5.5 DOS REQUISITOS PARA O EXERCCIO DA FUNO DE OPERADOR 5.5.1 O profissional credenciado pela Sociedade Corretora como Operador dever atender,

    no mnimo, aos seguintes requisitos:

    a) ser absolutamente capaz para os atos da vida civil e comercial;

    b) ter concludo o ensino de 2 grau;

    c) ter sido habilitado em exame ou curso para Operador, reconhecidos pela BVSP;

    d) no ter sido condenado, nos ltimos 5 (cinco) anos, por crime contra o patrimnio, a f pblica, a administrao pblica, ou por contraveno pela prtica de jogos legalmente proibidos ou vadiagem;

    e) no ter sido declarado, nos ltimos 5 (cinco) anos, insolvente ou condenado em

    concurso de credores ou, ainda, no mesmo perodo, no ter sofrido ao executiva nem ter sido condenado em ao de cobrana;

    f) estar reabilitado, em caso de ter sido declarado insolvente;

    g) no registrar em seu nome ttulos protestados e no estar includo como

    inadimplente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos nem no Servio de Proteo ao Crdito - SPC;

    h) no ter sido punido nos ltimos 2 (dois) anos, nem ter sido inabilitado,

    temporria ou definitivamente, pela prpria BVSP, pela CVM, pelo Banco Central do Brasil ou pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional;

    i) no ter sido condenado pelo Poder Pblico Federal, Estadual ou Municipal em

    processo administrativo disciplinar ou fiscal nos ltimos 2 (dois) anos;

    j) gozar de ilibada reputao e conduta compatvel com a funo; e

    k) comprometer-se a observar os padres ticos de negociao e de comportamento.

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    3 / 6 Captulo Reviso Data V Dos Operadores de Prego 04 25/07/07

    Captulo XXXI/ 3

    5.5.2 A BVSP poder exigir a comprovao de outros requisitos relativos ao estado pessoal e patrimonial do Operador.

    5.6 DO CREDENCIAMENTO PELA BVSP DO OPERADOR 5.6.1 Compete Diretoria conceder, renovar ou cancelar o credenciamento de Operador. 5.6.2 O pedido de credenciamento de Operador somente ser apreciado quando

    acompanhado dos documentos ou declaraes que comprovem o preenchimento dos requisitos exigidos pela BVSP.

    5.6.3 O pedido de credenciamento de Operador ser protocolado na rea de Cadastro da

    BVSP, que o instruir para posterior encaminhamento Diretoria. 5.6.4 Antes de ser encaminhado o pedido de credenciamento Diretoria, a BVSP

    publicar, uma nica vez, em seu BDI ou far divulgao por meio eletrnico, Edital contendo o nome do Operador e da Sociedade Corretora que o est credenciando, a fim de que as demais Sociedades Corretoras, caso tenham alguma objeo, manifestem-se, por escrito e de forma fundamentada a respeito.

    5.6.5 As manifestaes sero recebidas pela BVSP em carter sigiloso. 5.6.6 Aps transcorrido o prazo de impugnao, o pedido de credenciamento ser levado

    apreciao da Diretoria para aprovao. 5.6.7 Da deciso sobre o pedido de credenciamento constar apenas o seu deferimento ou

    indeferimento, sem declinar os motivos. 5.6.8 Poder ser solicitada a presena do Operador perante Diretoria para prestar

    esclarecimentos sobre fatos que lhes digam respeito. 5.6.9 A Diretoria poder relevar o preenchimento dos requisitos exigidos para o

    credenciamento, principalmente quando se tratar de transferncia de Operador de uma Sociedade Corretora para outra.

    5.6.10 Independentemente do preenchimento dos requisitos exigidos pela BVSP para

    Operador, a Diretoria poder negar o pedido de credenciamento, e desta deciso caber recurso BSM.

    5.6.11 Sendo o pedido de credenciamento negado, novo pedido somente ser objeto de

    avaliao aps transcorrido o prazo de 90 (noventa) dias. 5.7 DO CANCELAMENTO DO CREDENCIAMENTO 5.7.1 O credenciamento de Operador poder ser cancelado, uma vez constatada falsidade

    na documentao e nas informaes e declaraes apresentadas no processo de credenciamento.

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    4 / 6 Captulo Reviso Data V Dos Operadores de Prego 04 25/07/07

    Captulo XXXI/ 4

    5.8 DA RENOVAO DO CREDENCIAMENTO 5.8.1 A Diretoria poder determinar, a qualquer tempo, a renovao do credenciamento de

    Operador, bem como exigir documentos ou esclarecimentos sobre fatos que lhes digam respeito.

    5.9 DO EXTRAVIO DA CREDENCIAL DE OPERADOR OU PERDA DA SENHA DE

    OPERADOR 5.9.1 O extravio da credencial de Operador, ou a perda da senha de Operador, dever ser

    comunicado imediatamente, e por escrito, Gerncia de Operaes de Renda Varivel da BVSP.

    5.10 DO COMPORTAMENTO EXIGIDO DO OPERADOR 5.10.1 O Operador deve manter, dentro e fora do Recinto de Negociao e nas

    dependncias da BVSP, absoluto decoro pessoal e comportamento compatvel com as suas funes perante os demais Operadores, o pblico, os diretores e administradores de Sociedades Corretoras, os membros da Diretoria, Executivos e funcionrios da BVSP.

    5.10.2 O Operador deve empregar, no exerccio de suas funes, a seriedade, o cuidado e

    a diligncia que todo homem ativo e probo costuma empregar na administrao dos seus prprios negcios, servindo com lealdade a Sociedade Corretora a que estiver vinculado.

    5.10.3 vedado ao Operador de Prego:

    a) usar, em benefcio prprio ou de outrem, com ou sem prejuzo para a Sociedade Corretora ou seus clientes, as oportunidades comerciais de que tenha conhecimento em razo do exerccio de sua funo;

    b) omitir-se, no exerccio ou proteo de direitos da Sociedade Corretora ou de

    seus clientes ou, visando obteno de vantagens, para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negcio de interesse da Sociedade Corretora ou de seus clientes;

    c) adquirir, para revender com lucro, ttulos ou valores mobilirios que sabe

    interessar Sociedade Corretora ou a seus clientes, ou que estes tencionem adquirir e vice-versa;

    d) executar ordem ou realizar qualquer negcio em seu nome, no de seu cnjuge

    ou companheira, filhos menores, dependentes ou no de qualquer grupo, fundo ou clube de investimento do qual participe atravs de Sociedade Corretora diversa daquela que o credenciou;

    e) executar ordem ou realizar qualquer negcio que contribua, direta ou

    indiretamente, para: a criao de condies artificiais de demanda, oferta e ou

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    5 / 6 Captulo Reviso Data V Dos Operadores de Prego 04 25/07/07

    Captulo XXXI/ 5

    preo; manipulao de preo; a realizao de operaes fraudulentas e prtica no eqitativa;

    f) ceder, total ou parcialmente, negcio realizado, mesmo que ainda no esteja

    concludo formalmente, exceto quando autorizado pelo Diretor de Prego; e

    g) ceder a terceiros a senha de acesso ao Sistema Eletrnico de Negociao. 5.11 DAS PENALIDADES APLICVEIS AO OPERADOR 5.11.1 As infraes legislao sobre mercado de capitais, ao presente Regulamento e s

    demais normas aplicveis, cometidas pelos Operadores, sero apuradas atravs de procedimento administrativo e os sujeitar s seguintes penalidades:

    a) advertncia verbal;

    b) advertncia por escrito; e

    c) suspenso.

    5.11.2 Constatada a infrao, o Diretor de Prego, aps convocar o Operador a prestar

    esclarecimentos, poder aplicar a penalidade de advertncia verbal ou por escrito ao infrator, com ou sem retirada imediata da senha de acesso ao sistema eletrnico de negociao, comunicado o Diretor Executivo de Operaes.

    5.11.3 Caso o Diretor Executivo de Operaes entenda que o fato requer a aplicao

    da penalidade de suspenso, o mesmo avocar o processo e punir o infrator. 5.11.4 A penalidade de suspenso determinada pelo Diretor Executivo de Operaes ter a

    durao mxima de 5 (cinco) dias teis, com retirada do acesso do operador ao sistema eletrnico de negociao, bem como a correspondente reduo do nmero de acessos permitidos respectiva Sociedade Corretora durante o perodo de suspenso, podendo o Diretor Geral determinar e impor suspenso por prazo maior.

    5.11.5 Da deciso do Diretor Executivo de Operaes, aplicando a penalidade de

    suspenso, caber recurso, com efeito, suspensivo, ao Diretor Geral, no prazo de 1 (um) dia a contar da cincia da deciso.

    5.11.6 Das decises proferidas pelo Diretor Geral caber recurso BSM. 5.11.7 As penalidades aplicadas no processo sumrio sero anotadas no processo de

    credenciamento do Operador e comunicadas Sociedade Corretora que credenciou o infrator.

    5.12 DAS DECISES DA BVSP

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    6 / 6 Captulo Reviso Data V Dos Operadores de Prego 04 25/07/07

    Captulo XXXI/ 6

    5.12.1 As Sociedades Corretoras e seus administradores, empregados, prepostos e representantes, bem como os Operadores devem acatar imediatamente todas as decises da BVSP.

    5.13 DAS RESPONSABILIDADES DA SOCIEDADE CORRETORA 5.13.1 Os Operadores sempre atuam em Prego em nome e por conta da Sociedade

    Corretora que o credenciou, respondendo esta solidariamente pelos atos que os mesmos praticarem no exerccio de suas funes, sem limitao de responsabilidade de qualquer espcie.

    5.13.2 A Sociedade Corretora indicar BVSP seus Operadores, solicitando o

    credenciamento dos mesmos, subscrevendo o pedido, no qual constar termo especial em que assumir responsabilidade solidria por todos os atos por eles praticados junto BVSP, no exerccio regular de suas funes ou com violao a este Regulamento ou legislao aplicvel.

    5.14 DO DESLIGAMENTO DE OPERADOR 5.14.1 O desligamento de Operador da Sociedade Corretora que o credenciou dever ser

    comunicado, imediatamente e por escrito, rea de Cadastro da BVSP. 5.14.2 A Gerncia de Operaes de Renda Varivel da BVSP poder solicitar Sociedade

    Corretora, em carter sigiloso, que decline as razes ou motivos do desligamento.

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    1 / 1 Captulo Reviso Data VI Do After-Market

    02

    25/07/07

    CAPTULO VI DO AFTER-MARKET 6.1 DA DEFINIO 6.1.1 Denomina-se After-Market o perodo de negociao que ocorre fora do horrio

    regular de Prego. 6.2 DO HORRIO DE FUNCIONAMENTO 6.2.1 O horrio de funcionamento do After-Market definido pela Diretoria, que poder

    alter-lo quando entender necessrio. 6.3 DOS PARMETROS DE NEGOCIAO NO AFTER-MARKET 6.3.1 Competir ao Diretor Geral:

    a) definir critrios para a negociao de aes no After-Market;

    b) autorizar os mercados em que podem ser realizadas operaes no After-Market;

    c) estabelecer, anualmente, o calendrio de funcionamento do After-Market;

    d) estabelecer os tipos de ordens que podero ser enviadas para o After-Market;

    e) estabelecer limites financeiros, de quantidade de Ativos, de variao de preos e outros para as operaes a serem realizadas no After-Market;

    f) estabelecer os procedimentos para a especificao das operaes realizadas

    no After-Market; e

    g) estabelecer, se for o caso, os critrios pelos quais os preos obtidos pelas aes no After-Market sero utilizados para o clculo dos ndices da BVSP.

    6.4 DO REGISTRO E DA LIQUIDAO DAS OPERAES 6.4.1 As operaes realizadas no After-Market sero registradas no prprio dia em que

    foram realizadas e obedecero ao ciclo de liquidao deste dia, de acordo com as regras e procedimentos estabelecidos pela CBLC.

    6.5 DAS OFERTAS REGISTRADAS DURANTE O PREGO REGULAR 6.5.1 As ofertas registradas durante o Prego regular e no canceladas, sero passveis

    de fechamento durante o After-Market.

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    1 / 2 Captulo Reviso Data VII Das Conexes Automatizadas

    05

    21/10/08

    CAPTULO VII DAS CONEXES AUTOMATIZADAS 7.1 DAS DEFINIES 7.1.1 O envio de ordens, pela sistemtica Roteamento de Ordens, por intermdio das

    Conexes Automatizadas (Gate Way) disponibilizadas pela BVSP, destinada ao atendimento de Clientes, agrupados em trs categorias:

    a) Clientes Investidores Individuais - so os clientes Pessoa Fsica, clientes

    Pessoa Jurdica no financeira e Clubes de Investimento;

    b) Clientes Investidores Institucionais - so os Fundos Mtuos de Investimento, Fundos de Previdncia Privada, Seguradoras e outros; e

    c) Clientes Investidores Instituies Financeiras - so as carteiras prprias das

    Instituies Financeiras. 7.2 DAS AUTORIZAES 7.2.1 O acesso ao sistema de roteamento de ordens, por intermdio das Conexes

    Automatizadas, exclusivo:

    a) Ao prprio Cliente Final - o Cliente Investidor Individual, Institucional ou Instituio Financeira, que coloca suas ordens para sua prpria carteira, diretamente de seu computador, nos sistemas de roteamento oferecidos pelas Corretoras;

    b) Aos Repassadores de Ordens - so Repassadores de Ordens:

    (i) Os empregados de Instituio Intermediria; (ii) Os administradores de Carteira que sejam pessoas fsicas, vinculados

    Instituies Intermedirias; e (iii) Os Agentes Autnomos vinculados Instituies Intermedirias.

    Os Repassadores de Ordens colocam ordens recebidas de seus

    clientes nos sistemas de roteamento oferecidos pelas Corretoras.

    c) Aos Gestores de Ordens - so Gestores de Ordens:

    (i) Os Administradores de Carteira que sejam pessoas fsicas ou jurdicas, devidamente credenciados junto CVM para o exerccio dessa atividade;

    (ii) As Instituies Intermedirias e;. (iii) Os Administradores de Carteira de clientes sediados no exterior,

    devidamente registrados junto a rgo regulador do pas de origem.

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    2 / 2 Captulo Reviso Data VII Das Conexes Automatizadas

    05

    21/10/08

    Os Gestores de Ordens colocam ordens para posterior alocao entre

    seus clientes nos sistemas de roteamento oferecidos pelas Corretoras. Os Gestores de Ordens devem ser registrados na BVSP, com a

    identificao de um cdigo de cliente, nico e especial, chamado conta gestor, que dever ser utilizado para o roteamento das ordens de seus clientes.

    d) s Instituies Intermedirias - instituies Intermedirias so:

    (i) As instituies financeiras integrantes do Sistema de Distribuio de Valores Mobilirios (Corretoras e Distribuidoras de Valores; Bancos de Investimento e Bancos Mltiplos com carteira de investimento);

    (ii) As Administradoras de Carteira Pessoas Jurdicas e; (iii) As instituies financeiras intermedirias sediadas em pas cujo rgo

    regulador do mercado de capitais tenha celebrado, com a CVM, acordo de cooperao mtua que permita o intercmbio de informaes financeiras de investidores, ou seja signatrio do memorando multilateral de entendimento da Organizao Internacional das Comisses de Valores OICV.

    7.2.2 As Instituies Intermedirias podem assumir a funo de Repassadores de Ordens ou de Gestores de Ordens, dependendo da forma com que atuem para seus clientes, nos sistemas de roteamento oferecidos pelas Corretoras. .

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    1 / 2 Captulo Reviso Data VIII Do Mercado Vista

    02

    25/07/07

    CAPTULO VIII DO MERCADO VISTA 8.1 DAS CARACTERSTICAS DO MERCADO VISTA 8.1.1 o mercado onde se realizam as operaes de compra e venda de Ativos admitidos

    negociao na BVSP, com prazo de liquidao fsica e financeira fixado nos Regulamentos e Procedimentos Operacionais da CBLC.

    8.1.2 Aplicam-se ao mercado vista as normas de negociao estabelecidas no Manual de

    Procedimentos Operacionais. 8.2 DAS REGRAS APLICVEIS AOS PROVENTOS NO MERCADO VISTA 8.2.1 A fixao e alterao das normas de negociao dos Ativos sero baseadas nas

    informaes recebidas pela BVSP das Sociedades Emissoras, dos agentes emissores ou dos prestadores de servios de ao escritural.

    8.2.2 A partir da data que for indicada como de incio de EX provento(s) (dividendo,

    bonificao, subscrio, etc), os negcios com aes no mercado vista sero realizados sem direito quele(s) provento(s) e divulgado(s) com a indicao "EX" por 8 (oito) Preges consecutivos.

    8.2.3 Sero permitidos negcios com Direitos de Subscrio, a partir da data que for

    indicada como de incio de subscrio at o 5 (quinto) dia til anterior ao trmino do prazo designado, pela companhia, para o exerccio do direito de subscrio.

    8.2.4 Novas aes emitidas pelas Sociedades Emissoras sero negociadas distintamente

    com relao a direitos futuros, a saber:

    a) COM direito integral e COM direito pro rata temporis ; ou

    b) "SEM" direito quando a sociedade emissora, o agente emissor ou prestador de servio de ao escritural estabelecer previamente esta distino.

    8.2.5 No caso de fixao pela sociedade emissora de diferentes percentuais de direitos

    pro rata temporis, a BVSP, a seu critrio, poder determinar a diferenciao na negociao das aes.

    8.3 DOS RECIBOS DE SUBSCRIO 8.3.1 Sero permitidos negcios com Recibos de Subscrio de aes, totalmente

    integralizados, conforme regulamentao especfica. 8.3.2 Os Recibos de Subscrio somente podero ser negociados no mercado vista. 8.3.3 A negociao ser realizada, exclusivamente, no perodo que anteceder

    homologao do aumento de capital da companhia emissora.

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    2 / 2 Captulo Reviso Data VIII Do Mercado Vista

    02

    25/07/07

    8.3.4 Os eventuais direitos subscrio de sobras, relativas aos Recibos de Subscrio

    negociados, pertencero ao subscritor original. 8.3.5 Caso a subscrio no se efetive por falta da competente homologao, o titular do

    respectivo Recibo de Subscrio reaver, da companhia, apenas o valor efetivamente pago pelo subscritor original, ficando liberados de toda e qualquer responsabilidade relativa ao referido pagamento, a BVSP, a CBLC, o intermedirio e o cedente de boa-f.

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    1 / 2 Captulo Reviso Data IX Do Mercado a Termo

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    25/07/07

    CAPTULO IX DO MERCADO A TERMO 9.1 DAS CARACTERSTICAS E DEFINIES DO MERCADO A TERMO 9.1.1 Operao a termo a compra e venda de Ativos, com prazo de liquidao fsica e

    financeira previamente fixado pelas partes, dentre aqueles autorizados pela BVSP. 9.1.2 Para o mercado a termo prevalecem as seguintes definies:

    a) Ativo-objeto - o Ativo admitido negociao na BVSP a que se refere a operao a termo;

    b) Vendedor a termo - a Sociedade Corretora, por conta prpria ou de seu

    comitente, que assumiu a obrigao de vender a termo os Ativos-objeto da operao, tendo, em conseqncia, o direito de receber o valor da operao, na data de sua liquidao, aps efetuada a entrega dos Ativos; e

    c) Comprador a termo - a Sociedade Corretora, por conta prpria ou de seu

    comitente, que assumiu a obrigao de comprar a termo os Ativos-objeto da operao, tendo, em conseqncia, o direito de receb-los, aps efetuado o pagamento, na data de sua liquidao.

    9.1.3 A data limite de solicitao de liquidao, as garantias, a cobertura, as margens e as

    formas de liquidao encontram-se nos Regulamentos e Procedimentos Operacionais da CBLC.

    9.2 TIPOS E FORMAS DE OPERAES A TERMO 9.2.1 A BVSP registrar os seguintes tipos de operao a termo:

    a) termo comum - aquele que dever ser liquidado, fsica e financeiramente, no valor nominal contratado;

    b) termo flexvel - aquele que tem como caracterstica especfica e que o diferencia

    do termo comum, a possibilidade de permitir ao comprador a termo a substituio das Aes-objeto do contrato inicialmente estabelecido;

    c) termo em dlar - aquele em que o preo contratado ser corrigido diariamente

    pela variao da taxa de cmbio mdia de reais por dlar norte-americano, para o perodo compreendido entre o dia da operao, inclusive e o dia de encerramento, exclusive; e

    d) termo em pontos - aquele que permite a negociao secundria dos contratos a

    termo e, cujo valor, para efeito de liquidao financeira, ser calculado pela converso do valor dos pontos para a moeda corrente nacional.

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    2 / 2 Captulo Reviso Data IX Do Mercado a Termo

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    9.2.2 As operaes a termo sero liquidadas antecipadamente ou por decurso de prazo, na data do vencimento.

    9.2.3 A liquidao antecipada da operao a termo poder ocorrer vontade do comprador

    (VC), mediante sua solicitao. 9.3 DO REGISTRO 9.3.1 O contrato a termo ser registrado pela CBLC, de acordo com as disposies

    contidas em seus Regulamentos e Procedimentos Operacionais, distintamente para cada comitente comprador e vendedor.

    9.4 DA SUSPENSO DE NEGCIOS NO MERCADO A TERMO 9.4.1 A suspenso da negociao de um Ativo no mercado vista implicar na suspenso

    automtica de sua negociao no mercado a termo. 9.5 DAS REGRAS APLICVEIS AOS PROVENTOS NO MERCADO A TERMO 9.5.1 Os dividendos, bonificaes em dinheiro, outros rendimentos em dinheiro,

    bonificaes em aes, desdobramentos de aes, subscries e quaisquer outras vantagens atribudas ou distribudas aos ttulos e valores mobilirios objeto da operao a termo pertencero ao comitente comprador a termo, a partir do registro da operao na BVSP.

    9.5.2 As regras aplicveis aos proventos no mercado a termo constam do Regulamento de

    Procedimentos Operacionais da CBLC.

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    1 / 6 Captulo Reviso Data X Do Mercado de Opes 03 25/07/07

    CAPTULO X DO MERCADO DE OPES 10.1 DAS CARACTERSTICAS E DEFINIES DO MERCADO DE OPES 10.1.1 O mercado de opes compreende as operaes relativas negociao de direitos

    outorgados aos titulares de opo de compra ou de venda de Ativos. 10.1.2 Para o mercado de opes adotar-se-o as seguintes definies:

    a) Ativo-objeto - o Ativo admitido negociao na BVSP, a que se refere a opo;

    b) bloqueio de posio - a operao atravs da qual o lanador impede o exerccio sobre parte ou a totalidade de sua posio, mediante prvia compra de opo da mesma srie das anteriormente lanadas;

    c) cobertura - o depsito, na CBLC, da totalidade dos Ativos-objeto a que se refere

    a opo;

    d) data de vencimento - ltimo dia de negociao ou de exerccio das opes;

    e) encerramento de posio - operao atravs da qual o lanador, pela compra, ou o titular, pela venda de opes da mesma srie, extingue sua posio, ou parte dela, na mesma Sociedade Corretora;

    f) exerccio - a operao atravs da qual o titular da opo exerce o seu direito de

    comprar ou vender o Ativo-objeto da opo, ao preo de exerccio;

    g) garantia - o depsito na CBLC de margem ou cobertura;

    h) lanador - aquele que outorga a opo, assumindo a obrigao de, se o titular a exercer, vender a este ou dele comprar o Ativo-objeto a que se refere a opo;

    i) lanamento - operao que d origem s opes negociadas no mercado;

    j) lote-padro - a quantidade do Ativo-objeto a que se refere cada opo;

    k) margem - o depsito em dinheiro ou ttulos e valores mobilirios em percentual

    e forma fixados pela CBLC;

    l) opo de compra - o direito outorgado ao titular (comprador) da opo de, se o desejar, comprar do lanador (vendedor), exigindo que este lhe venda, at uma data prefixada, um lote-padro de determinado Ativo a um preo previamente estipulado (preo de exerccio);

    m) opo de estilo americano opo que pode ser exercida a partir do dia til

    seguinte (D+1) sua aquisio at a data de vencimento;

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    2 / 6 Captulo Reviso Data X Do Mercado de Opes 03 25/07/07

    n) opo de estilo europeu opo que s pode ser exercida na data de vencimento;

    o) opo de venda - o direito outorgado ao titular (comprador) da opo de, se o

    desejar, vender ao lanador (vendedor), exigindo que este lhe compre, at uma data prefixada, um lote-padro de determinado Ativo a um preo previamente estipulado (preo de exerccio);

    p) Opo desprotegida srie sem ajuste do preo de exerccio quando da

    distribuio de direitos de subscrio ou de preferncia ou proventos em dinheiro;

    q) Opo protegida srie com ajuste do preo de exerccio quando da

    distribuio de proventos;

    r) posio - o saldo resultante de uma ou mais operaes com opes da mesma srie, realizadas em nome de um mesmo comitente, atravs da mesma Sociedade Corretora. Conforme a natureza do saldo, a posio ser lanadora ou titular e, conforme a garantia prestada, ser coberta ou descoberta;

    s) posies opostas - aquelas de natureza inversa (titular e lanador),

    intermediadas pela mesma Sociedade Corretora, em nome de um mesmo comitente, na mesma quantidade, relativas ao mesmo tipo de opo e mesmo Ativo-objeto, mas de sries diferentes;

    t) preo de exerccio - o preo pelo qual o titular ter o direito de comprar ou

    vender o Ativo-objeto da opo;

    u) prmio - o preo da opo negociado em Prego;

    v) srie - so opes do mesmo tipo (compra ou venda) lanadas sobre o mesmo Ativo-objeto, tendo a mesma data de vencimento e o mesmo preo de exerccio; e

    w) titular - aquele que detm o direito de exercer a opo.

    10.2 DO LANAMENTO DE OPO 10.2.1 O lanamento somente poder ser efetuado sobre sries expressamente autorizadas. 10.2.2 O lanamento far-se- mediante uma venda de opes em Prego. 10.2.3 Na data de vencimento, no ser admitida abertura de novas posies das sries

    vincendas no dia, sendo somente admitidos negcios para encerramento de posies at o horrio fixado para o trmino do exerccio.

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    3 / 6 Captulo Reviso Data X Do Mercado de Opes 03 25/07/07

    10.2.4 As obrigaes decorrentes do lanamento extinguir-se-o:

    a) pelo encerramento de posio;

    b) pelo exerccio de posio; ou

    c) pelo vencimento da opo, caso no tenha sido exercida at a data de vencimento.

    10.3 DO EXERCCIO DA OPO 10.3.1 Os titulares de opo de estilo americano podero exerc-la, a qualquer tempo, a

    partir do Prego seguinte ao de sua aquisio, at a data de seu vencimento. 10.3.2 Os titulares de opo de estilo europeu podero exerc-la somente na data de

    vencimento. 10.3.3 As opes no exercidas no prazo previsto caducaro. 10.3.4 Para o exerccio da opo o titular dever manifestar sua inteno, mediante pedido

    de exerccio. 10.3.5 O exerccio ser atendido por uma posio lanadora escolhida segundo os

    seguintes critrios:

    a) primeiramente, por sorteio entre as posies cobertas; e b) esgotadas as posies cobertas por sorteio entre as descobertas.

    10.3.6 O exerccio da opo implicar o registro da operao de compra e venda vista do

    Ativo-objeto, ao preo de exerccio. 10.3.7 Quando o preo de exerccio da srie de opo de compra estiver acima do preo

    vista do Ativo-objeto ou quando o preo de exerccio da srie de opo de venda estiver abaixo do preo vista do Ativo-objeto, a realizao do exerccio somente ser permitida caso a diferena no seja significativa para a continuidade dos preos do Ativo-objeto.

    10.4 DO REGISTRO DE POSIES DE OPES 10.4.1 As posies lanadoras e titulares sero registradas pela CBLC, sob a forma

    escritural, por srie das opes negociadas, em cdigo distinto para cada comitente. 10.4.2 Sobre cada operao incidir uma taxa de registro, obrigatria, devida pelos

    comitentes e destes cobrada atravs do Agente de Compensao representante das Sociedades Corretoras intervenientes.

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    4 / 6 Captulo Reviso Data X Do Mercado de Opes 03 25/07/07

    10.4.3 A Sociedade Corretora especificar os comitentes das operaes para fins de registro de posio, no mesmo dia de sua negociao.

    10.4.4 A partir do registro, a CBLC ser responsvel pela liquidao das operaes, de

    acordo com as regras contidas no seu Regulamento de Operaes e nos seus Procedimentos Operacionais.

    10.5 DAS GARANTIAS 10.5.1 A CBLC poder, a qualquer instante, solicitar dos participantes do mercado de

    opes, titulares ou lanadores, as garantias que julgar necessrias manuteno de um mercado justo e ordenado ou a liquidao das operaes de exerccio, observadas as disposies contidas nos seus Regulamentos e Procedimentos Operacionais.

    10.6 DA LIQUIDAO 10.6.1 A liquidao das operaes de compra e de venda com opes sero realizadas pela

    CBLC, observadas as disposies contidas nos seus Regulamentos e Procedimentos Operacionais.

    10.7 DA SUSPENSO DE NEGCIOS NO MERCADO DE OPES 10.7.1 Quando ocorrer a suspenso de negociao do Ativo-objeto no mercado vista,

    estar automaticamente suspensa a negociao com opes sobre aquele Ativo, bem como o recebimento de pedido de exerccio.

    10.7.2 Os negcios com opes sobre aes, cuja negociao estiver suspensa em virtude

    da decretao de falncia da companhia emissora, sero reabertos apenas para a realizao de operaes destinadas ao encerramento de posio e para o exerccio das opes que esto vencendo.

    10.7.3 Se o perodo de suspenso abranger um ou os dois ltimos dias de prazo de vigncia

    da opo, sero permitidos apenas a negociao para encerramento e exerccio das sries vincendas no perodo.

    10.7.4 Se o pedido de exerccio recair sobre posies descobertas, o prazo para liquidao

    das operaes ser contado a partir do primeiro dia til aps o trmino da suspenso. 10.8 DAS OPES EM PONTOS 10.8.1 Da negociao das opes em pontos:

    a) a BVSP poder autorizar a negociao de sries de opes cujo preo de exerccio seja fixado em pontos por Ativo-objeto da opo, divulgando previamente os indicadores que podero ser utilizados para o clculo do valor econmico do ponto;

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    5 / 6 Captulo Reviso Data X Do Mercado de Opes 03 25/07/07

    b) na hiptese de extino do indicador escolhido, a atualizao do valor econmico do ponto ser feita pelo seu sucessor legal;

    c) a BVSP poder autorizar a negociao de sries cujo preo de exerccio, em

    pontos, seja equivalente ao Preo Unitrio (PU) do Ativo subjacente, resultante da composio da variao de um dos indicadores de atualizao autorizados e de uma taxa de juros previamente definida; e

    d) a abertura das sries de opes de que trata este item obedecer a mesma

    metodologia adotada para a abertura de sries de opes com preo de exerccio fixado em reais.

    10.8.2 Das sries referenciadas em dlar norte-americano:

    a) para as sries de que trata o item 10.8.1, referenciadas em dlares norte-americanos, cada ponto ser equivalente a um centsimo da taxa de cmbio mdia de reais por dlar norte-americano, verificada no dia til anterior, definida como "Cotaes para Contabilidade", apurada pelo Banco Central do Brasil, e divulgada atravs do SISBACEN, transao PTAX 800, opo "5", e que ser utilizada com quatro casas decimais; e

    b) na ausncia, por qualquer motivo, da taxa apurada pelo Banco Central do Brasil,

    o seu valor ser arbitrado. 10.8.3 A BVSP informar diariamente o preo de exerccio equivalente em reais para cada

    srie autorizada. 10.8.4 Os prmios das sries de opes de que trata este item sero cotados em reais. 10.8.5 As sries de opes em pontos abertas na forma do disposto neste item esto

    sujeitas s mesmas regras e procedimentos estabelecidas pela BVSP e pela CBLC para o mercado de opes.

    10.9 DAS OPES SOBRE NDICE DE AES 10.9.1 Fica autorizada a negociao de opes de compra e venda sobre ndices. 10.9.2 A unidade de negociao o ndice multiplicado pelo valor em reais de cada ponto,

    cujo valor econmico em reais ser estabelecido pela BVSP. 10.9.3 A cotao do prmio e o preo de exerccio sero expressos por pontos do ndice. 10.9.4 A BVSP calcular diariamente o ndice de liquidao que ser utilizado quando do

    exerccio da opo sobre ndice. O valor de liquidao da operao de exerccio ser equivalente diferena, em moeda corrente nacional, entre o ndice de liquidao e o preo de exerccio.

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    6 / 6 Captulo Reviso Data X Do Mercado de Opes 03 25/07/07

    10.10 DAS REGRAS APLICVEIS AOS PROVENTOS NO MERCADO DE OPES 10.10.1 No mercado de opes, os direitos e rendimentos, inclusive dividendos,

    bonificaes, direitos de subscrio e outros que forem conferidos s aes-objeto no mercado vista, recebero tratamento diferenciado, conforme forem opes protegidas ou opes desprotegidas.

    10.10.2 Nas sries de opes com preo de exerccio fixado em pontos poder ser

    autorizada a abertura de sries com ajuste no preo de exerccio (opes protegidas) ou sem ajuste no preo de exerccio (opes desprotegidas).

    10.10.3 O tratamento de proventos para as sries de opes com ajuste de preo de

    exerccio (opes protegidas) ser:

    a) para dividendo ou outro provento em dinheiro, o preo de exerccio ajustado no dia em que a ao passar a ser negociada EX no mercado vista, deduzindo-se o valor do dividendo lquido do preo de exerccio, sendo a liquidao feita com ttulos EX;

    b) para subscrio ou qualquer outro direito de preferncia, o preo de exerccio

    ajustado no dia em que a ao passar a ser negociada EX no mercado vista, mediante a deduo do valor terico do direito. O clculo do direito toma por base o ltimo preo anterior data EX, sendo a liquidao feita com ttulos EX; e

    c) para bonificao ou qualquer provento em novas aes, a liquidao feita com

    ttulos EX, ajustando-se a quantidade e o preo de exerccio proporcionalmente ao percentual do provento, na data em que houver a solicitao do exerccio. Caso o provento permita a converso de preo e quantidade em mltiplos inteiros do lote padro, o ajuste ser efetuado no dia em que a ao passar a ser negociada EX no mercado a vista.

    10.10.4 O tratamento de proventos para as sries de opes sem ajuste de preo de

    exerccio (opes desprotegidas) ser:

    a) para dividendo ou outro provento em dinheiro e subscrio de aes, o preo de exerccio no ajustado para esses proventos. Quando do exerccio, o preo de exerccio atualizado somente pela variao do indicador de correo dos pontos ocorrida da abertura das sries at o seu vencimento; e

    b) para bonificao ou qualquer provento em novas aes, a quantidade e o preo

    de exerccio so ajustados proporcionalmente ao percentual do provento e a liquidao feita com ttulos EX. O ajuste feito na data em que houver a solicitao do exerccio. Caso o provento permita a converso de preo e quantidade em mltiplos inteiros do lote padro, o ajuste ser efetuado no dia em que a ao passar a ser negociada EX no mercado a vista.

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    1 / 3 Captulo Reviso Data XI Do Mercado Futuro de Aes 02 25/07/07

    CAPTULO XI DO MERCADO FUTURO DE AES 11.1 DAS CARACTERSTICAS E DEFINIES DO MERCADO FUTURO DE AES 11.1.1 O mercado futuro de aes compreende a compra e a venda de Ativos a um preo

    acordado entre as partes, para vencimento em data especfica previamente definida e autorizada.

    11.1.2 So negociados no mercado futuro de aes os Ativos negociados no mercado

    vista administrado pela BVSP e por ela admitidos negociao. 11.1.3 Para o mercado futuro de aes adotar-se-o as seguintes definies:

    a) ajuste dirio a equalizao diria, com base no preo de ajuste, de todas as posies no mercado futuro de aes. Esta equalizao ocorre mediante a movimentao diria de dbitos e crditos nas contas dos comitentes, de acordo com a variao negativa ou positiva no valor das posies por eles mantidas;

    b) cobertura o depsito, na CBLC, feito pelo comitente vendedor, atravs da

    Sociedade Corretora, do total dos Ativos que se referem a sua posio;

    c) data de vencimento o ltimo dia em que o comitente poder encerrar sua posio no mercado futuro de aes, atravs da realizao de uma operao de natureza oposta. As posies no encerradas at o final desse dia sero submetidas liquidao fsica;

    d) encerramento de posio a realizao de uma operao de natureza inversa

    da posio, que a extingue parcial ou totalmente;

    e) garantia a cobertura e/ou depsito de margem feito pelo comitente na CBLC;

    f) liquidao fsica a liquidao por entrega dos Ativos-objeto do negcio realizado no mercado futuro de aes;

    g) margem o depsito exigido pela CBLC, em valor fixado por ela, feito pelo

    comitente comprador e vendedor a descoberto, em dinheiro ou em Ativos por ela aceitos, com o objetivo de garantir o fiel cumprimento das obrigaes assumidas por suas posies no mercado futuro de aes;

    h) posio o saldo escritural em quantidade de Ativos, resultante de uma ou

    mais operaes realizadas por um mesmo comitente, de igual vencimento, intermediadas pela mesma Sociedade Corretora e registradas atravs de um mesmo Agente de Compensao. De acordo com as operaes feitas no mercado futuro de aes, o referido saldo poder ser comprador ou vendedor;

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    2 / 3 Captulo Reviso Data XI Do Mercado Futuro de Aes 02 25/07/07

    i) preo de ajuste o preo apurado diariamente pela BVSP, segundo critrios por ela estabelecidos e previamente divulgados ao mercado, utilizados para o ajuste dirio das posies no mercado futuro de aes; e

    j) ltimo dia de negociao a data de vencimento.

    11.2 DO PREO E DO AJUSTE DIRIO DE POSIES 11.2.1 Os Ativos admitidos negociao no mercado futuro de aes tero a mesma forma

    de cotao utilizada no mercado vista. 11.2.2 As posies ao final de cada Prego sero ajustadas com base no preo de ajuste

    apurado pela BVSP para aquele dia e para cada Ativo com sua respectiva data de vencimento.

    11.2.3 O preo de ajuste ser diariamente fixado e divulgado pela BVSP aps o

    encerramento do Prego. No incio de cada Prego, o comitente estar com a sua posio j devidamente ajustada pela aplicao do preo de ajuste sobre o saldo existente.

    11.3 DO ENCERRAMENTO DE POSIES 11.3.1 O encerramento de uma posio no mercado futuro de aes ocorre com a

    realizao de uma operao de natureza inversa referida posio, envolvendo o mesmo comitente, o mesmo Ativo e mesmo vencimento.

    11.3.2 O encerramento da posio poder ser total ou parcial. 11.3.3 As regras e procedimentos operacionais referentes liquidao de uma posio

    esto estabelecidos nos Regulamentos e Procedimentos Operacionais emitidos pela CBLC.

    11.4 DA SUSPENSO DE NEGCIOS NO MERCADO FUTURO DE AES 11.4.1 Sero suspensas as negociaes no mercado futuro de aes sempre que forem

    suspensas as negociaes com o respectivo Ativo no mercado vista. 11.5 DA DATA DE VENCIMENTO E DATA DE LIQUIDAO 11.5.1 Os Ativos sero negociados no mercado futuro de aes da BVSP at a data de

    vencimento estabelecida e divulgada pela BVSP. 11.5.2 As posies no encerradas at a data de vencimento sero liquidadas por entrega

    fsica dos Ativos-objeto do negcio, de acordo com as Regras e Procedimentos Operacionais estabelecidos pela CBLC para o mercado futuro de aes.

    11.5.3 A data de liquidao das operaes realizadas no mercado futuro de aes dar-se-

    no terceiro dia til subsequente data de vencimento.

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    3 / 3 Captulo Reviso Data XI Do Mercado Futuro de Aes 02 25/07/07

    11.5.4 O preo de liquidao das operaes no mercado futuro de aes corresponde

    mdia ponderada das cotaes dos negcios realizados com os Ativos no mercado vista, durante o perodo de negociao estabelecido pela BVSP.

    11.6 DOS PROVENTOS 11.6.1 Dos dividendos e dos proventos em dinheiro:

    a) o preo do Ativo no mercado futuro de aes ser ajustado no dia em que ele passar efetivamente a ser negociado na condio EX direito no mercado vista;

    b) o valor lquido do provento aprovado ser deduzido do preo de ajuste do Ativo

    no ltimo dia de negociao COM direito;

    c) a partir da data em que o Ativo passar a ser negociado na condio EX direitos no mercado vista, sua negociao no mercado futuro de aes tambm na mesma data ser igualmente na condio EX direitos; e

    d) a liquidao dos negcios, conforme disposto nos Regulamentos e

    Procedimentos Operacionais da CBLC, ser realizada com Ativos na condio EX direitos.

    11.6.2 Dos proventos em Ativos

    a) as posies permanecero na condio COM direitos. As negociaes no mercado futuro de aes sero realizadas com as posies na condio COM direitos; e

    b) na data da liquidao das operaes realizadas no mercado futuro de aes,

    nos termos dos Regulamentos e Procedimentos Operacionais da CBLC, a liquidao ser efetuada com Ativos EX direitos, ocorrendo o ajuste na quantidade e no preo das posies, proporcionalmente aos proventos aprovados pela companhia emissora.

    11.6.3 Dos direitos de subscrio:

    a) as posies sero convertidas para a condio EX direitos na data em que o Ativo passar a ser negociado na condio EX direitos no mercado vista; e

    b) o preo de ajuste ser alterado mediante a diferena entre o ltimo preo de

    ajuste na condio com direito e o valor terico do direito de subscrio apurado pela CBLC.

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    1 / 6 Captulo Reviso Data XII Dos Formadores de Mercado

    03

    25/07/07

    CAPTULO XII DOS FORMADORES DE MERCADO 12.1 DO FORMADOR DE MERCADO 12.1.1 A BVSP, observado o disposto na Instruo CVM n 384, de 17/03/03, poder admitir

    o credenciamento de Formador de Mercado para realizar operaes nos mercados de renda varivel por ela administrados, abrangendo os seguintes ativos:

    a) Aes, Certificados de Depsito de Valores Mobilirios (BDRs) e suas opes;

    b) Recibos de Carteiras Selecionadas de Aes e suas opes;

    c) Cotas de Fundos de ndice e suas opes;

    d) Cotas de fundos de investimento do tipo fechado e suas opes;

    e) Opes no padronizadas de compra e de venda sobre valores mobilirios;

    f) Outros autorizados pela CVM e pelo Diretor Geral da BVSP.

    12.1.2 Os interessados em realizar operaes destinadas a formar mercado para valores

    mobilirios admitidos negociao na BVSP devero preencher os seguintes requisitos mnimos:

    a) Ser Sociedade Corretora autorizada a operar na BVSP ;

    b) Demonstrar capacidade financeira para o exerccio da atividade de Formador

    de Mercado, respeitados os nveis mnimos de capital circulante lquido e capital de giro prprio estabelecidos pela BVSP;

    c) Dispor de recursos tcnico-operacionais julgados satisfatrios pela BVSP para

    o desempenho da atividade de formar mercado;

    d) Apresentar os documentos e prestar as informaes cadastrais que forem solicitadas pela BVSP;

    e) Ser Agente de Custdia da CBLC.

    12.1.3 Se a Sociedade Corretora que solicitar credenciamento como Formador de Mercado

    no for Agente de Compensao da CBLC, o incio de suas atividades especficas como Formador de Mercado ficar condicionado indicao e aceite de um Agente de Compensao, que assumir total e integral responsabilidade pela liquidao e prestao de garantias i