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IEFP Centro de Formação de Ranholas, SHST Segurança Higiene e Saúde no Trabalho Formação VA-SHST 19 150 horas Início da formação em 26.6.2014 e termo a 4.9.2014 Compilação elaborada ao abrigo (mais/menos) do novo acordo ortográfico Paulo Silva Página 1 SHST SAUDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Coordenadora da Formação: Ana Cavaco Telefone...............................: 21 910 86 10 Atendimento.......................: 3ª e 5ª feiras das 14 às 17 horas Formadora: Eugénia Lucas Mail......................................: [email protected] Módulos do Programa 1º Módulo Fundamentos de Segurança no Trabalho (25 horas) 2º Módulo Fundamentos de Higiene no Trabalho (25 Horas) 3º Módulo Segurança no Trabalho, Avaliação e Controlo de Riscos (50 Horas) 4º Módulo Implementação de Projeto de Higiene (SHT) (50 Horas)

Manual SHST - Higiene e Segurança no Trabalho

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  • IEFP Centro de Formao de Ranholas, SHST Segurana Higiene e Sade no Trabalho Formao VA-SHST 19 150 horas Incio da formao em 26.6.2014 e termo a 4.9.2014

    Compilao elaborada ao abrigo (mais/menos) do novo acordo ortogrfico Paulo Silva Pgina 1

    SHST SAUDE, HIGIENE E SEGURANA NO TRABALHO

    Coordenadora da Formao: Ana Cavaco Telefone...............................: 21 910 86 10 Atendimento.......................: 3 e 5 feiras das 14 s 17 horas Formadora: Eugnia Lucas Mail......................................: [email protected]

    Mdulos do Programa

    1 Mdulo Fundamentos de Segurana no Trabalho (25 horas) 2 Mdulo Fundamentos de Higiene no Trabalho (25 Horas) 3 Mdulo Segurana no Trabalho, Avaliao e Controlo de Riscos (50 Horas) 4 Mdulo Implementao de Projeto de Higiene (SHT) (50 Horas)

    mailto:[email protected]

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    INDCE

    - Legislao...................................................................................................................... 4 - Porque que acontecem acidentes?............................................................................ 5 - Preveno.............................................................................................................. ..... 10 - Formao e informao............................................................................................... 11 - Sinalizao de segurana............................................................................................. 16 - Sinais de perigo............................................................................................................ 19 - Sinais de proibio....................................................................................................... 23 - Sinais de obrigao...................................................................................................... 26 - Sinais de emergncia e combate a incndio............................................................... 30 - Sinais de emergncia................................................................................................... 31 - Sinalizao de combate a incndio.............................................................................. 33 - Sinalizao das vias de segurana............................................................................... 35 - Sinais acsticos............................................................................................................ 37 - Sinalizao verbal........................................................................................................ 38 - EPC Equipamento proteo coletivo........................................................................ 39 - EPI Equipamento proteo individual....................................................................... 42 - Principais tipos de proteo individual........................................................................ 43 - Identificao de produtos qumicos............................................................................ 48 - Fichas de segurana..................................................................................................... 53 - Classificao de filtros................................................................................................. 55 - Riscos ergonmicos..................................................................................................... 56 - Riscos psicossociais..................................................................................................... 60 - Riscos de incndio....................................................................................................... 61 - Trabalhos especialmente perigosos (Queda em altura)............................................. 65 - Equipamentos de proteo coletiva........................................................................... 66 - Trabalhos de escavao.............................................................................................. 71 - Espao confinado...................................................................................... .................. 73 - Princpios e domnios da higiene no trabalho............................................................. 75 - Concentrao de um toxico........................................................................................ 78 - Efeitos fisiolgicos de um toxico................................................................................. 83 - Principais riscos profissionais...................................................................................... 87 - Riscos fsicos............................................................................................................... 90 - Ambiente trmico....................................................................................................... 91 - Iluminao.................................................................................................................. 94 - Radiao..................................................................................................................... 98 - Ruido........................................................................................................................ .. 101 - Vibraes................................................................................................................... 110 - Qumicos.................................................................................................................... 114 - Risco de incndio ou exploso.................................................................................. 127 - Riscos eltricos.......................................................................................................... 128 - Riscos mecnicos....................................................................................................... 132 - Riscos ergonmicos.................................................................................................. 142 - Riscos psicossociais (interao)................................................................................ 148

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    - Procedimentos de calibrao dos instrumentos de medio.................................. 157 - Efeitos resultantes de exposies combinadas a vrios fatores de risco................. 164 - MARAT Mtodo de avaliao de riscos de acidentes de trabalho........................ 165 - Avaliao de riscos profissionais.............................................................................. 170 - Carateristicas dos nveis........................................................................................... 177 - AVALIAO GERAL OU GLOBAL Avaliao de riscos de acid. de trabalho............ 182 - WILLIAM FINE Avaliao de riscos de acidentes de trabalho................................ 190 - SISTEMA SIMPLIFICADO Avaliao de riscos de acidentes de trabalho................ 193 - S.S.E.R.A.................................................................................................................... 196 - Primeiros Socorros ................................................................................................... 199 - Generalidades........................................................................................................... 209

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    Legislao

    Lei n. 102/2009. D.R. n. 176, Srie I de 2009-09-10 Assembleia da Repblica - Regime jurdico da promoo da segurana e sade no trabalho Lei n. 3/2014. D.R. n. 19, Srie I de 2014-01-28 Assembleia da Repblica - Procede segunda alterao Lei n. 102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurdico da promoo da segurana e sade no trabalho, e segunda alterao ao Decreto-Lei n. 116/97, de 12 de maio, que transpe para a ordem jurdica interna a Diretiva n. 93/103/CE, do Conselho, de 23 de novembro, relativa s prescries mnimas de segurana e de sade no trabalho a bordo dos navios de pesca Lei n. 98/2009. D.R. n. 172, Srie I de 2009-09-04 Assembleia da Repblica - Regulamenta o regime de reparao de acidentes de trabalho e de doenas profissionais, incluindo a reabilitao e reintegrao profissionais, nos termos do artigo 284. do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 de Fevereiro Decreto-Lei n. 182/2006. D.R. n. 172, Srie I de 2006-09-06

    Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social

    -Transpe para a ordem jurdica interna a Diretiva n. 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro, relativa s prescries mnimas de segurana e de sade em matria de exposio dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes fsicos (rudo)

    Decreto-Lei n. 46/2006. D.R. n. 40, Srie I-A de 2006-02-24

    Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social

    Transpe para a ordem jurdica nacional a Diretiva n. 2002/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Junho, relativa s prescries mnimas de proteco da sade e segurana dos trabalhadores em caso de exposio aos riscos devidos a agentes fsicos (vibraes)

    Decreto-Lei n. 330/93. D.R. n. 226, Srie I-A de 1993-09-25

    Ministrio do Emprego e da Segurana Social

    - Transpe para a ordem jurdica interna a Diretiva n. 90/269/CEE, do Conselho, de 29 de Maio, relativa s prescries mnimas de segurana e de sade na movimentao manual de cargas

    Decreto-Lei n. 163/2006. D.R. n. 152, Srie I de 2006-08-08

    Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social

    Aprova o regime da acessibilidade aos edifcios e estabelecimentos que recebem pblico, via pblica e edifcios habitacionais, revogando o Decreto-Lei n. 123/97, de 22 de Maio

    https://dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=1&iddr=2009.176&iddip=20092442https://dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=1&iddr=2014.19&iddip=20140133https://dre.pt/util/getdiplomas.asp?s=sug&iddip=20092442https://dre.pt/util/getdiplomas.asp?s=sug&iddip=19971396https://dre.pt/util/getdiplomas.asp?s=sug&iddip=19971396https://dre.pt/util/eurlex/eurlex.asp?ano=1993&id=393L0103https://dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=1&iddr=2009.172&iddip=20092357https://dre.pt/util/getdiplomas.asp?s=sug&iddip=20090364https://dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=1&iddr=2006.172&iddip=20062932https://dre.pt/util/eurlex/eurlex.asp?ano=2003&id=303L0010https://dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=1&iddr=2006.40A&iddip=20060920https://dre.pt/util/eurlex/eurlex.asp?ano=2002&id=302L0044https://dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=1&iddr=1993.226A&iddip=19933541https://dre.pt/util/eurlex/eurlex.asp?ano=1990&id=390L0269https://dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=1&iddr=2006.152&iddip=20062597https://dre.pt/util/getdiplomas.asp?s=sug&tdip=Decreto-Lei&ndip=123/97

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    Porque que acontecem acidentes?

    Acidentes devido a CONDIES PERIGOSAS - Mquinas e ferramentas inadequadas - Condies de organizao (Lay-Out mal feito, armazenamento perigoso, falta de Equipamento de Proteo Individual - E.P.I.) - Condies de ambiente fsico (iluminao inadequada, calor, frio, poeiras...

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    Acidentes devido a ACES PERIGOSAS - Falta de cumprimento de ordens (no usar E.P.I.) - Ligado natureza do trabalho (erros na armazenagem) - Nos mtodos de trabalho (trabalhar a ritmo anormal, manobrar empilhadores incorretamente, distraes, brincadeiras)

    Aco ou condio perigosa

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    ACIDENTE DE TRABALHO

    Joo, ao sair do trabalho, de volta para casa, resolveu passar no supermercado para comprar um refrigerante que estava em oferta. Na sada do supermercado foi atropelado por um carro. Considera o que aconteceu com o Joo um caso de acidente de trajeto, que pode ser equiparado a um acidente do trabalho? Porqu? No considerado acidente de trabalho, porque alterou o seu percurso normal de casa/trabalho ou trabalho/caso.

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    Maria trabalhava numa oficina de costura, como cortadora de moldes. Certo dia, muito preocupada com os problemas domsticos, distraiu-se e fez um corte profundo no dedo com a tesoura. Depois de medicada na enfermaria da empresa, Maria foi mandada para casa com um atestado mdico dispensando-a do trabalho naquele dia. Indique o tipo de acidente que ocorreu com a Maria: A. acidente sem afastamento; B. acidente com afastamento e incapacidade temporria; C. acidente com afastamento e incapacidade parcial e permanente; D. acidente com afastamento e incapacidade total e permanente.

    Causas Humanas - Incumprimento das regras de segurana; - Falta de ateno; - Excesso de confiana; - Consumo de lcool/drogas; - Fadiga; - Stress; - Posies incorretas na execuo das tarefas - Falta de formao/informao

    Causas Tcnicas

    - Equipamentos/ferramentas em mau estado de conservao ou sem dispositivos de segurana; - Avaria; - Armazenagem inadequada; - Montagem deficiente dos Equipamentos de Proteo Coletiva; - Ms condies de trabalho. Antnio tcnico em manuteno de equipamentos eletrnicos numa empresa com sede em Oeiras. O chefe do Antnio passou-lhe uma ordem de servio de manuteno, a ser realizado na mquina de um cliente, na Bobadela. Quando Antnio se encontrava a executar o trabalho, houve um pequeno incndio. Na confuso que se seguiu, Antnio foi ferido numa perna. Levado ao hospital, foi dispensado com a recomendao mdica de manter-se de baixa por 15 dias. A - O que ocorreu com o Antnio encaixa-se na definio legal de acidente de trabalho? Porqu? B - Antnio sofreu leso corporal ou perturbao funcional em decorrncia do acidente? Porqu?

    A - Sim, porque recebeu ordem direta do e superior hierrquico. B - Sim, porque ficou impossibilitado temporariamente de exercer a sua atividade profissional.

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    ACIDENTE DE TRABALHO DANOS

    Vtimas Danos Humanos Danos Materiais -Sofrimento Fsico Sinistrado -Sofrimento Psicolgico -Diminuio de Salrio -Diminuio do Potencial -Baixa Potencial Profissional humano Famlia -Sofrimento Psicolgico -Dificuldades Econmicas -Preocupaes Colegas -Mau ambiente de trabalho -Perdas de tempo -Inquietao -Perdas de Prmio Produo -Pnico coletivo -Acumulao de Tarefas -Perdas de produo -No cumprimento de prazos -Formao de substitutos Empresa -Prestgio da Empresa -Aumento no preo de custo -Consternao -Estruturas e materiais danificados -Seguradoras Pas -Quebra de Potencial Humano -Diminuio da Produo -Perda de Prestgio -Aumento dos encargos Sociais -Diminuio do poder de Compra

    ACIDENTE DE TRABALHO CUSTOS

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    A PREVENO, tanto no trabalho como na vida, essencialmente:

    Princpios Gerais da Preveno 1. Evitar os riscos. 2. Avaliar os riscos que no possam ser evitados. 3. Combater os riscos na origem. 4. Adaptar o trabalho ao homem. 5. Ter em conta o estado de evoluo da tcnica 6. Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou, pelo menos, menos perigoso. 7. Planificar a preveno como sistema coerente organizar o trabalho. 8. Dar prioridade s medidas de proteo coletiva. 9. Dar instrues adequadas aos trabalhadores.

    Conhecer as

    regras para evitar

    os RISCOS

    Cumprir as

    regras de

    SEGURANA

    Ter conscincia

    dos Riscos

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    Formao e informao: - Os trabalhadores tm o direito de receber informao sobre: - Os riscos para a sade e a segurana, - Medidas preventivas, - Primeiros socorros - Procedimentos de emergncia. - A formao dever ser pertinente e compreensvel, inclusivamente para os trabalhadores que falam uma lngua diferente. - Dever ser ministrada formao a: - Novos trabalhadores; - Trabalhadores antigos quando houver: - Alteraes nas prticas ou no equipamento de trabalho, - Mudana de funes ou - Introduo de novas tecnologias. - Os trabalhadores tm o dever de cooperar ativamente com a entidade patronal na aplicao das medidas de preveno: - Seguindo instrues de acordo com a formao recebida e zelando pela sua segurana e sade e pela dos seus colegas de trabalho. necessrio que todos os trabalhadores saibam trabalhar de forma segura.

    A formao deve concentrar-se: - Nos princpios do sistema de gesto da segurana e nas responsabilidades dos trabalhadores ; - Nos perigos e riscos especficos do trabalho; - Nas aptides necessrias realizao das tarefas; - Nos procedimentos a observar para evitar os riscos; - Nas medidas de preveno a tomar antes, durante e aps a realizao da tarefa; - Nas instrues de sade e segurana especficas para o trabalho com equipamento tcnico e produtos perigosos; - Na informao sobre proteo coletiva e individual; - Nas fontes de informao sobre sade e segurana acessveis aos trabalhadores; - Nas pessoas a contactar sobre novos riscos ou em caso de emergncia.

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    Sinalizao de Segurana

    REQUISITOS MNIMOS:

    - Local bem visvel; - Mensagem clara; - Bom estado de conservao; - Material fotoluminescente.

    PLACAS DE SINALIZAO:

    Sinais de Proibio:

    - Probem um comportamento e do-nos indicao de atitudes perigosas; - Forma circular; - Pictograma negro sobre fundo branco, margem e faixa vermelhas.

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    Sinais de Perigo:

    - Advertem para um perigo ou um risco; - Forma triangular; - Pictograma negro sobre fundo amarelo e margem negra.

    Sinais de Obrigao:

    - Impe um determinado comportamento; - Forma circular; - Pictograma branco sobre fundo azul.

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    Sinais Relativos a Combate a Incndio:

    - Indicaes sobre a localizao do Material de Combate a Incndios; - Forma rectangular ou quadrada; - Pictograma branco sobre fundo vermelho.

    Sinais de Salvamento ou Emergncia:

    -Indicaes sobre sadas de emergncia ou meios de socorro ou salvamento; - Forma rectangular ou quadrada; - Pictograma branco sobre fundo verde.

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    SINAIS DE PERIGO:

    Perigo - Substncias Inflamveis

    Perigo Substncias Explosivas

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    Perigo Substncias Txicas

    Perigo Substncias Corrosivas

    Perigo Substncias Radioativas

    Perigo - Substncias Nocivas ou Irritantes

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    Perigo - Cargas Suspensas

    Perigo - Veculos de Movimentao de Cargas

    Perigo de Electrocusso

    Perigos vrios

    Perigo Tropeamento

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    Perigo - Queda com Desnvel

    Perigo - Baixas Temperaturas

    Perigo - Risco Biolgico

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    SINAIS DE PROIBIO

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    Proibio de fumar

    Proibio de fazer lume (foguear) e fumar

    Passagem proibida a pees

    Proibio de apagar com gua

    gua no potvel

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    Proibida a passagem a estranhos

    Passagem Proibida a veculos de Movimento de cargas

    No Tocar

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    SINAIS DE OBRIGAO

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    Proteco Obrigatria dos olhos

    Proteco Obrigatria da cabea

    Proteco Obrigatria dos ouvidos

    Proteco Obrigatria das vias respiratrias

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    Proteco Obrigatria dos ps

    Proteco Obrigatria das mos

    Proteco Obrigatria do corpo

    Proteco Obrigatria do rosto

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    Proteco Individual Obrigatria Contra Quedas

    Passagem Obrigatria para Pees

    Obrigaes Vrias

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    SINAIS DE EMERGNCIA E COMBATE A INCNDIO

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    SINAIS DE EMERGNCIA

    Primeiros Socorros

    Maca

    Telefone para Salvamento

    Duche de Emergncia

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    Lava-olhos

    Indicao da direco a seguir

    Indicao da Direco de uma sada de Emergncia

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    SINALIZAO DE COMBATE A INCNDIO

    Escada de incndio

    Telefone de emergncia

    Extintor

    Carretel de incndio

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    Indicao da direco a seguir

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    SINALIZAO DAS VIAS DE CIRCULAO - Quando a proteco dos trabalhadores o exija, as vias de circulao de veculos devero ser identificadas:

    - De forma clara; - Com faixas contnuas, indissociveis do pavimento que podem ser brancas ou amarelas, tendo em conta a cor do pavimento.

    SINALIZAO DE OBSTCULOS E LOCAIS PERIGOSOS

    SINALIZAO DE OBSTCULOS E LOCAIS PERIGOSOS

    - Riscos de choques contra obstculos; de quedas de objetos e/ou pessoas (no interior das zonas da empresa/estabelecimento a que o trabalhador tem acesso); - Faixa de cores amarela e negra, ou cores vermelha e brancas (alternadas).

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    - SINALIZAO DE TUBAGENS: - As substncias so quase sempre transportadas em tubagens, que devem exibir sempre a rotulagem sob a forma de pictograma sobre fundo colorido. (ex. cor vermelha para o incndio).

    - SINALIZAO LUMINOSA: - Devem garantir um contraste no excessivo, mas suficiente; - A superfcie luminosa dever ser de uma cor uniforme igual, s cores usadas nos pictogramas; - A alimentao eltrica dever ser autnoma.

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    SINAIS ACSTICOS

    - Devem ter um nvel sonoro nitidamente superior ao do rudo ambiente; - Sem ser excessivo ou doloroso; - Facilmente reconhecveis, nomeadamente atravs da durao, da separao de impulsos e grupos de impulsos e diferenciveis de outros sinais acsticos e rudos ambientais. - SINALIZAO GESTUAL:

    - O movimento, ou uma posio dos braos ou de mos, ou qualquer combinao entre eles; - Atravs de uma forma codificada; - Orienta a realizao de manobras que representem risco ou perigo para os trabalhadores;

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    SINALIZAO VERBAL - Consistem em transmisso de textos curtos, grupos de palavras ou palavras isoladas, e eventualmente codificadas:

    Iniciar ou Comear Stop Fim Subir Descer Avanar Recuar esquerda direita Perigo Depressa

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    Equipamento de Proteo Coletiva (EPC Equipamento de Proteo Coletiva)

    - So equipamentos utilizados para proteo, enquanto um grupo de pessoas realiza determinada atividade, ou exerccio. - Devem ser construdos com materiais de qualidade e instalados nos locais necessrios logo que se detecte o risco.

    - Guarda-corpos:

    - Anteparos rgidos, com travesso superior, intermedirio e rodap, com tela ou outro dispositivo que garanta o fecho seguro das aberturas.

    - Fitas e Barreiras:

    - Barreiras protetoras e fitas de sinalizao.

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    - Tapumes/Galerias:

    - Evitam o acesso de pessoas alheias s atividades da obra e protegem os transeuntes da projeo de materiais.

    Proteo contra Incndio

    - Devem existir equipamentos de combate a incndio e equipas especialmente treinadas para o primeiro combate ao fogo.

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    Sinalizao de Segurana

    - Visam identificar os locais relativamente aos riscos e s medidas preventivas.

    Outros exemplos de aplicao de EPCs: (Equipamentos de Proteco colectivos)

    - Sistema de exausto que elimina gases, vapores ou poeiras contaminantes do local de trabalho; - Enclausuramento, isto , fecho de mquina barulhenta para livrar o ambiente do rudo excessivo; - Comando bimanual, que mantm as mos ocupadas, fora da zona de perigo, durante o ciclo de uma mquina; - Cabo de segurana para conter equipamentos suspensos sujeitos a esforos, caso venham a se desprender.

    EPC x EPI (Equipamentos de Proteco colectiva e Individual)

    - Quando no for suficiente adotar medidas de segurana de ordem geral, para garantir a proteo contra os riscos de acidentes e doenas profissionais, devem-se utilizar os equipamentos de proteo individual, conhecidos pela sigla EPI. - Os EPIs no evitam os acidentes, como acontece de forma eficaz com a proteo coletiva. Apenas diminuem ou evitam leses que podem decorrer de acidentes.

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    Prioridade da proteo coletiva sobre a individual

    - Proteo Coletiva - Medidas de Carcter construtivo Eliminar o risco na origem, na fonte; Envolver o risco, isolamento do risco; - Medidas de carcter organizativo Afastar o homem da exposio ao risco; - Proteo individual - Envolver o homem

    EPI Equipamento de Proteco Individual

    - Esta ltima barreira contra a leso o Equipamento de Proteo Individual (EPI).

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    Principais tipos de proteco individual

    - Proteco da Cabea - A cabea deve ser adequadamente protegida principalmente perante o risco de queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projeco de partculas. - Esta proteo faz-se mediante uso de capacete de proteco, o qual deve apresentar elevada resistncia ao impacto e penetrao.

    Proteco dos Olhos e do Rosto

    - Os olhos constituem uma das partes mais sensveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade. - As leses nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes causas: - Aces mecnicas, atravs de poeiras, partculas ou aparas; - Aces pticas, atravs de luz visvel (natural ou artificial), invisvel (radiao ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser;

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    - Aces mecnicas

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    - Os olhos e tambm o rosto protegem-se com culos e viseiras apropriados, cujos vidros devero resistir ao choque, corroso e s radiaes, conforme os casos.

    Proteco das Vias Respiratrias

    - A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se, muitas vezes, contaminada em virtude da existncia de agentes qumicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras. - A proteco das vias respiratrias feita atravs dos chamados dispositivos de proteco respiratria aparelhos filtrantes (mscaras) ou dos aparelhos isolantes (usados quando a contaminao no passvel de ser filtrada).

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    - Proteco dos Ouvidos

    - H fundamentalmente, dois tipos de protectores de ouvidos: os auriculares (ou tampes ou rolhes) e os auscultadores (ou protectores de tipo abafador ou tapa-orelhas).

    - Proteco do Tronco - O tronco protegido atravs do vesturio, que pode ser confeccionado em diferentes tecidos. - O vesturio de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua priso pelos rgos em movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, um risco.

    - Proteco dos Ps e dos Membros Inferiores - A proteco dos ps deve ser considerada quando h possibilidade de leses a partir de efeitos mecnicos, trmicos, qumicos ou eltricos. - Quando h possibilidade de queda de materiais, devero ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras/palmilhas de ao, eventualmente com reforo no tornozelo e no peito do p.

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    Proteco das Mos e dos Membros Superiores

    - Os ferimentos nas mos constituem o tipo de leso mais frequente que ocorre na indstria. Da a necessidade da sua proteco. - O brao e o antebrao esto, geralmente menos expostos do que as mos, no sendo contudo de subestimar a sua proteco.

    - Luvas - Algodo - PVC - Malha de ao - Couro

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    - Proteco contra Quedas

    - Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o arns de segurana. - Para trabalhos que impliquem deslocao na horizontal o arns deve ser preso a uma linha de vida.

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    IDENTIFICAO PRODUTOS QUMICOS

    - Ao lidar com produtos qumicos, o primeiro passo a ter em conta a observao/leitura das instrues presentes no rtulo.

    Riscos para a Sade Medidas de Segurana

    Profission R 10 - Inflamvel S 16 - Manter afastado de qualquer chama ou fonte de ignio

    SMBOLOS DE RISCO

    F

    Ex.:Acetona

    - Substncias que podem aquecer e facilmente inflamar-se em contacto com o ar a uma temperatura normal sem fornecimento de energia.

    Frase R Frase S

    Facilmente

    Inflamvel

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    Ex.:Oxignio

    - Substncias que mantm a combusto de uma substncia inflamvel.

    - Substncias e preparaes que, por inalao, ingesto ou penetrao cutnea, podem implicar riscos graves, agudos ou crnicos, e mesmo a morte. PRECAUES: todo o contacto com o corpo humano deve ser evitado. Ex.: Pesticidas

    Comburente

    Txico

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    - Estes produtos qumicos causam destruio de tecidos vivos e/ou materiais inertes. PRECAUES: Evitar o contacto com a pele, olhos e roupas. Ex.: cido, soda, potassa Riscos

    Xn/Xi

    - Substncias e preparaes que, por inalao, ingesto ou penetrao cutnea, podem implicar riscos com alguma gravidade/causam irritao na pele, olhos e vias respiratrias. PRECAUES: deve ser evitado o contacto com o corpo humano, assim como a inalao dessa substncia.

    Ex.: Lixvia

    Corrosivo

    Nocivo / Irritante

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    - A libertao dessa substncia no meio ambiente pode provocar danos ao ecossistema a curto ou longo prazo. PRECAUES: devido ao seu risco em potencial, no deve ser libertado no solo ou no Ambiente. Ex.: produto de limpeza de tapetes a seco

    Pode explodir em contacto com uma chama, fasca, eletricidade esttica, exposio ao calor ou ao ser sujeito a choque ou frico.

    Perigo para o Ambiente

    Explosivos

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    Explosivo Embalagem sob presso que pode explodir se for exposta ao calor.

    - Por ser txico, pode induzir malformaes em fetos, alterar o funcionamento de certos rgos ou provocar insuficincia respiratria.

    Cancerigeno

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    FICHAS DE DADOS DE SEGURANA

    - So constitudas por um conjunto de informaes fundamentais dos vrios produtos qumicos; - Referem conselhos quanto ao risco, manuseamento e armazenagem dos mesmos.

    EPC Equipamento de Proteo Coletiva

    - Sistemas de exausto - Sinalizao -Chuveiros -Lava-olhos

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    EPI Equipamento de Proteo Individual

    - Proteo de: Corpo; Rosto; Vias respiratrias; Membros superiores; Membros inferiores;

    RISCOS QUMICOS Contaminantes atmosfricos

    - Associadas ao manuseamento de produtos qumicos. - As substncias qumicas podem existir em suspenso na atmosfera em diferentes estados:

    - SLIDO (poeiras, fibras e fumos) - LQUIDO (aerossis e neblinas) - GASOSO (gases e vapores)

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    Classificao de filtros Anti-Gs

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    RISCOS ERGONMICOS

    Associados Movimentao Manual de Cargas

    Movimentao Manual de Cargas

    Legislao Aplicvel

    Decreto-Lei n 330/93 de 25/09

    Prescries mnimas de Segurana e de Sade na Movimentao Manual de Cargas.

    - Operao de transporte e sustentao de uma carga; - Por um ou mais trabalhadores; - Implica: Levantar, colocar, empurrar, puxar, transportar, deslocar; - Tem caractersticas ergonmicas desfavorveis; - Comporta riscos para os trabalhadores; - Principalmente na regio dorso-lombar.

    PRINCIPAL RISCO DA MOVIMENTAO MANUAL DE CARGAS

    LESES - MSCULO-ESQUELTICAS (LME)

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    Outros Riscos Associados Movimentao Manual de Cargas

    - Queda de objectos sobre os ps; - Sobre esforo ou movimentos incorretos; - Choque com objectos; - Queda de objectos; - Entalamentos/Esmagamentos.

    Riscos: Consequncias

    - Dores nas costas

    - Leses musculares - Entorses

    - Leses na coluna

    MOVIMENTAO MANUAL DE CARGA Problemtica das leses msculo esquelticas

    Fora

    Postura

    Frequncia

    Exemplos de LME

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    - Antes de se executar o levantamento e transporte da carga deve-se ter em conta: - Avaliar o peso, dimenso e forma da carga (solicitar ajuda quando necessrio); - Verificar se existem outros fatores de risco (pontas aguadas). - Verificar se h a necessidade de usar algum equipamento complementar (luvas, avental); - Estudar o caminho a percorrer eliminando possveis obstculos; - Assegurar-se que a carga pode ser depositada em segurana.

    Riscos - Para levantar (e baixar) uma carga o operador deve: - Posicionar-se o mais prximo possvel da carga, colocando-a entre os seus ps, afastando-os um do outro cerca de 50cm; - Colocar uma perna ligeiramente frente da outra; - Dobrar os joelhos.

    Profissionais

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    Manter a carga imvel, junto do seu corpo, sustentando-a com os braos estendidos Para rodar com uma carga o operador deve

    Rodar os ps e no o tronco

    - Medidas Preventivas - Usar pegas nas cargas, se forem difceis de agarrar; - Sempre que possvel as cargas devem ser fraccionadas; - Sempre que puder utilize ajudas mecnicas; - Procure a ajuda dos seus colegas.

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    Riscos Psicossociais

    - Resultam da interao entre: - O indivduo - As suas condies de vida - As suas condies de trabalho - Podem influenciar: - O desempenho, a produtividade, a qualidade do trabalho - A sade, o bem-estar e a segurana do trabalhador - A motivao e a satisfao profissional

    - A OIT aponta para os seguintes riscos psicossociais: - Sobrecarga Horria - Sobrecarga de Trabalho Mental e Fsico -Monotonia - Falta de Empowerment - Burnout - Assdio Moral e Violncia - Insegurana no emprego - Stress (Individual e no Trabalho) - Consequncias dos Riscos Psicossociais no Trabalho: - Acidentes de trabalho - Absentismo - Doenas (esgotamento, ansiedade, depresso, stress, doenas fisiolgicas) - Diminuio da produtividade e qualidade do trabalho - Degradao do Ambiente de Trabalho

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    - Algumas das medidas que se deviam implementar: - Desenhar trabalhos que proporcionem aos trabalhadores, estimulao, significado e oportunidades para usarem e melhorarem as suas competncias. - Proporcionar um meio ambiente fisicamente seguro, melhorando a qualidade do ar, reduzindo os riscos fsicos e qumicos, melhorando a iluminao e eliminando posturas de trabalho incmodas. - Assegurar que a quantidade de trabalho est adequada s capacidades e limitaes dos trabalhadores. - Estabelecer horrios de trabalho compatveis com as responsabilidades externas dos trabalhadores. - Definir claramente as responsabilidades e funes dos trabalhadores e proporcionar-lhes oportunidades para participar nas decises do seu departamento. - Comunicar claramente mudanas tecnolgicas e operacionais e executar a sua implementao de uma maneira gradual. - Desenvolver sistemas de recompensas e reconhecimento justos. - Reduzir a incerteza relacionada ao desenvolvimento de carreiras e futuras possibilidades de emprego. - Exerccio 21

    Risco de incndio - FOGO: - uma reaco qumica denominada combusto que produz calor e/ou luz. - Para evitar que um incndio se produza e para o extinguir necessrio conhecer alguns fundamentos do fogo.

    Pode ser representado por um tringulo

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    - FOGO DEFINIES - Para que o fogo exista ao longo do tempo ter que existir uma reaco qumica entre

    os diferentes elementos.

    - CLASSES DE FOGO

    Classe A

    Slidos: - Madeira

    - Papel - Tecido

    Classe B

    Lquidos: - Gasolina - Vernizes

    - Ceras

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    - lcool

    Classe C

    Gases: - Butano - Propano

    -Hidrognio

    Classe D

    Metais: - Magnsio - Alumnio

    - Sdio

    Classe E - Eltricos

    - COMBATE AO FOGO Agentes Extintores - CO2 - GUA - P Qumico - Espuma

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    Classes

    de fogos

    gua a jacto

    gua Vaporizada

    Dixido de

    Carbono

    P Qumico

    BC

    P Qumico

    ABC

    P Qumico Especial

    D

    Espuma

    A MB MB I I B I S

    B I S S MB B I B

    C I I S B B I I

    D I I I I I S I

    COMBATE AO FOGO

    Como prevenir:

    - Manter o local de trabalho limpo e arrumado; - Manter vias e sadas de emergncia desocupadas; - Manter o acesso ao equipamento de combate a incndios livre; - Fumar apenas nos locais autorizados; - No colocar materiais inflamveis junto de quaisquer fontes de calor ou instalaes eltricas.

    INCNDIO - Atuar em caso de incndio - Manter a calma; - Avaliar a situao (qual a origem do fogo e como evolui); - Atuar se tiver formao; -Pedir ajuda: - Indicar o nome; - Indicar de onde telefona; - Indicar o local exacto do incidente; - Descrever a situao e a sua gravidade.

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    Trabalhos especialmente perigosos

    QUEDAS EM ALTURA

    - CONSEQUNCIAS: -Morte; -Incapacidade.

    - Considera-se trabalho em altura todo o trabalho executado a dois ou mais metros de altura.

    - QUEDAS EM ALTURA - Causas

    E ainda o USO INDEVIDO.

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    EQUIPAMENTOS DE PROTECO COLETIVA

    Proteco por guarda-corpos

    Impedir queda de pessoas e materiais

    - Devem conter trs elementos horizontais (tubos, barras metlicas ou tbuas de madeira): - Guarda-cabeas - 0,15 m - Guarda-corpos - 0,45 m - Guarda-costas 1 m - Devem garantir estabilidade e resistncia.

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    - Boas prticas - Todos os vos e aberturas da fachada devem estar protegidos com guarda-corpos; - As caixas de escadas devem dispor de guarda-corpos que impeam a queda de pessoas; - Tm de dispor de guarda-corpos: - As plataformas; - Os andaimes; - Os locais de recepo de materiais; - As lajes; - As coberturas.

    Proteco por redes de segurana

    Impedir queda de pessoas e materiais - As redes de segurana tm de ser instaladas por equipas especializadas.

    Andaimes fixos

    Impedir queda de pessoas e materiais

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    - Montados por trabalhadores especializados; - Apresentar todas as garantias necessrias (impedir quedas de pessoas, materiais e ferramentas); - Slidos e resistentes.

    BOAS PRTICAS - ESCADAS DE MO

    - Causa de acidentes devido ao mau estado e m utilizao. - Cuidados: - Limpas, isentas de leo ou lamas; - Reparadas s por especialista.

    Profissionais

    - As escadas danificadas, deformadas/degraus rachados devero ser colocadas fora de servio e substitudas;

    Riscos

    - Devem ser instaladas num pavimento estvel; - Apoiadas numa superfcie slida e fixa (no cair/ escorregar);

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    - Devem ultrapassar pelo menos 1m a cota da superfcie a que do acesso;

    - A base da escada deve permanecer suficientemente afastada da superfcie de apoio vertical;

    - As escadas no devem ser utilizadas para fins diferentes a que se destinam (prumos de andaimes/ pavimento/ passadeiras);

    - Quedas ao mesmo nvel -causas - Fios/cabos eltricos espalhados pelo pavimento; - Obstruo de caminhos e vias por elementos estranhos; - Derrame de substncias.

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    - Preveno de Quedas ao mesmo nvel: - Manter o local de trabalho limpo e arrumado; - Manter os locais de passagem desimpedidos; - O piso deve apresentar-se seco; - Pavimentos lisos e anti-derrapantes; - Sinalizar escadas ou desnveis; - Iluminao adequada - Calado adequado.

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    TRABALHOS DE ESCAVAO

    Riscos

    - CONSEQUNCIAS:a:is

    MORTE

    - As escavaes devem ser entivadas evitando o desmoronamento das paredes laterais; - Nunca entrar numa vala sem proteco; - Nunca descer a uma escavao no entivada;

    Soterramento

    Esmagamento

    Asfixia

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    - As escavaes devem ser contornadas por roda-ps (impedir quedas de materiais); - Dever usar-se capacete de proteco;

    - Manter um espao livre suficiente entre o bordo da escavao e os materiais;

    - No caminhar sobre as estroncas para trabalhar ou atravessar uma escavao; - Para atravessamento das escavaes devem ser instalados passadios munidos de guarda-corpos; Profissionais

    - Utilizar escadas para descer ao fundo ou sair das escavaes.

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    Espao Confinado

    - Local com aberturas limitadas, com ventilao natural desfavorvel e nveis deficientes de oxignio, podendo conter ou produzir contaminantes qumicos txicos ou inflamveis e que no est concebido para uma ocupao contnua de trabalhadores.

    MINAS CUBAS

    POOS SILOS - RISCOS: - Materiais txicos e/ou inflamveis; - O trabalho pode gerar perigos: soldadura, corte, fumos, etc.; - Falta de oxignio; - Riscos eltricos; - Iluminao deficiente; - Posturas inadequadas; - Poeiras.

    - Antes de entrar num espao confinado deve ser verificado: - O nvel de oxignio. - Existncia de gases txicos. - Existncia de poeiras e vapores. - Perigo de incndio e exploso. - Temperatura.

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    - Regras de trabalho em espaos confinados: - Identificar e sinalizar os espaos confinados, para evitar o acesso de pessoas no autorizadas; - Implementar procedimentos de controlo de entrada nestes espaos; - Definir um responsvel com formao especfica, para supervisionamento dos trabalhos; - Monitorizar a atmosfera dos espaos confinados, para verificar se as condies de acesso e permanncia so seguras; - proibida a realizao de qualquer trabalho de forma individualizada ou isolada; - Afixar uma informao entrada, que alerte para os perigos existentes no local; - Proibir a ventilao do local com oxignio; - Testar e calibrar os equipamentos, antes da sua entrada no local; - As monitorizaes devem ser efetuadas com equipamentos estanques (protegidos contra radiaes eletromagnticas..); - Todos os equipamentos luminosos utilizados nestes espaos devem ser estanques; - Definir um plano de emergncia e socorro, para um eventual resgate das vtimas; -Utilizao de uma mscara para respirao autnoma, com fornecimento de ar sempre que os nveis de oxignio ou de gases txicos ultrapassem os limites; - Equipamentos filtrantes no podem ser utilizados em ambientes cujo teor de oxignio seja reduzido, ou ento que contenha gases txicos ou nocivos.

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    Princpios e domnios da higiene do trabalho

    - O organismo humano representa um sistema aberto - Troca matria e energia com o meio ambiente atravs de numerosas reaes, em equilbrio dinmico

    Toxicologia

    - a cincia que se ocupa dos txicos, das suas propriedades, do seu modo de ao, da sua pesquisa e dos processos que permitem combater a sua ao nociva.

    Txico

    - Substncia que quando, aps penetrao no organismo em dose relativamente elevada, de uma s vez ou em vrias vezes prximas umas das outras ou em pequenas doses repetidas durante muito tempo, provoca de um modo passageiro ou durvel, perturbaes de uma ou mais funes, que podem chegar aniquilao completa e mesmo conduzir morte. -A penetrao dos txicos no organismo efetua-se, regra geral, por uma das seguintes vias: - Via respiratria - Via percutnea - Via digestiva

    VIA RESPIRATRIA: - a via mais comum da penetrao dos txicos presentes nos locais de trabalho. - Os efeitos nocivos fazem-se, muitas vezes, sentir ao nvel das vias respiratrias. - De outras vezes, os txicos, ao penetrarem por esta via, fazem repercutir os seus efeitos noutras regies do organismo. - O aparelho respiratrio uma porta de entrada no organismo para as partculas slidas ou lquidas, em suspenso no ar. - O mesmo se passa com os gases e vapores existentes no ambiente de trabalho. - Os perigos de inalao so tanto maiores quanto mais elevada for a temperatura.

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    VIA PERCUTNEA (PELE E MUCOSAS): Pele: papel de proteo contra os diferentes agentes agressivos (fsicos, qumicos e biolgicos). - Mas: - Poros, glndulas sebceas e glndulas sudorparas funcionam como portas de entradas naturais. - A sudao e as alteraes da pele (descamaes, ferimentos, etc.) tambm facilitam a penetrao dos txicos na pele. - A afinidade de alguns destes agentes (lipossolveis) para com os lpidos cutneos (dissolvendo-se na gordura que normalmente lubrifica a pele) permite-lhes ultrapassar a barreira da pele e alcanar, ao nvel da derme, a circulao geral. - Exemplos: - Nicotina, - Derivados nitrados e aminados aromticos, - Solventes clorados, - Tetraetilchumbo, - Ou mesmo de derivados puramente minerais, como por exemplo, os sais de tlio. - Contacto de txicos com as mucosas, em virtude da sua grande vascularizao, ainda mais perigoso do que com a pele. - As mucosas dos olhos reagem energicamente com certos txicos, assim como a mucosa farngea, sobretudo se est inflamada.

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    VIA DIGESTIVA:

    - No uma via habitual nas intoxicaes relacionadas com o trabalho. - Pode acontecer nas seguintes situaes: - Manipulao incorreta de produtos txicos (contaminao das mos, boca olhos); - Ingesto de alimentos erradamente guardados em locais de trabalho contaminados; - Deficiente higiene corporal, nomeadamente das mos, aps trabalhos relacionados com produtos txicos; - Fumar ou guardar tabaco nos locais contaminados - A ingesto de substncias txicas permite a passagem das mesmas para a corrente sangunea (ao nvel da boca, do estmago e do intestino); - Por outro lado a absoro dessas substncias, com a passagem para a circulao sangunea, pode provocar leses graves em rgos afastados (rins, fgado, etc.). - O processo de absoro por via digestiva pode ser mais ou menos rpido; - Diferentes aes podem intervir para diminuir a toxicidade duma substncia: - Exemplos: - Absoro de certos txicos juntamente com os alimentos, com a formao de compostos insolveis, com o aparecimento de vmitos e/ou de diarreias ocasionados por irritao da mucosa digestiva. - Interveno do fgado, transformando uma parte das substncias antes da passagem destas para a corrente sangunea, pode fazer diminuir a toxicidade das mesmas

    OUTRAS VIAS: - As vias hipodrmicas e intravenosas so raras nas intoxicaes laborais, no sendo por isso consideradas.

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    CONCENTRAO DE UM TXICO

    - A toxicidade de uma substncia ou produto no local de trabalho, depende de vrios fatores, nomeadamente: - Caratersticas da substncia ou produto; - Trabalho executado; - Caratersticas do trabalhador exposto. - Relativamente substncia ou produto txico podem-se enunciar as seguintes caratersticas: - Composio qumica; - Concentrao. - Dos fatores atrs referidos, aquele que pode ser controlado. De forma segura e objetiva, a concentrao do txico. - Existem valores-limite de concentrao para os txicos nos locais de trabalho: - TLV's (Threshold Limit Value) concentrao mdia ponderada para um dia de 8 horas e para uma semana de 40 horas - aos quais a maioria dos trabalhadores pode ser repetidamente exposta, dia aps dia, sem ficar sujeita a efeitos prejudiciais para a sua sade. - Autores portugueses denominam estes valores-limite de VLE-MP (valor-limite de exposio mdia ponderada). - Alm dos TLV's existem, tambm, os STEL's (Short Term Exposure Limit): - So limites de exposio para um curto intervalo de tempo, isto , a concentrao mxima a que os trabalhadores podem estar sujeitos Continuadamente por um perodo at 15 minutos, desde que: - No sejam permitidas mais de 4 exposies dirias, - Haja pelo menos 60 minutos de intervalo entre os perodos de exposio, - o TLV's respetivos no sejam excedidos. - Algumas substncias txicas tm uma ao de tal forma rpida sobre o organismo, que os limites de concentrao no devero nunca ser excedidos, mesmo instantaneamente. - Nestes casos, esses limites denominam-se TLV's-Ceiling ou tambm designado VLE-CM (valor-limite expresso para uma concentrao mxima). - So, tambm, adotados valores-limite de concentrao, sendo a designao adotada o NAC (Nvel Admissvel de Concentrao). - Quanto ao trabalho executado importante salientar: - Tipo de trabalho: - Leve - Moderado - Pesado

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    - Durao da exposio. - Os trabalhos pesados provocam um aumento do ritmo respiratrio: - Consequentemente a quantidade de substncia txica inalada aumenta, no Mesmo perodo de tempo, podendo tornar-se perigosa, mesmo se a concentrao no ar estiver longe das concentraes limites. - Normalmente, os trabalhos pesados provocam tambm um aumento de sudao: - O que, caso o txico tenha afinidade com a pele, pode aumentar perigosamente a concentrao dele no organismo, j que penetra por duas vias (respiratria e cutnea). - Nas listas de limites de exposio considerado o facto de certas substncias poderem ser absorvidas por mais do que uma via de entrada no organismo. - A durao (tempo) de exposio um fator de grande importncia para a generalidade dos txicos industriais como se pode deduzir dos critrios TLV. - Este fator pode ser controlado pela organizao do trabalho, fazendo rodar pelo mesmo posto de trabalho vrios trabalhadores ao longo da jornada. - Caractersticas do trabalhador exposto ao txico: - Podem determinar, embora no de um modo absoluto, a toxicidade da substncia. - Idade: partida os indivduos jovens, em virtude do seu peso ser menor e o seu metabolismo mais ativo, tendem a ser menos sensveis que os adultos. - Sexo: influi muitas vezes sobre a recetividade dos txicos. - Peso: a toxicidade de uma substncia varia com o peso do indivduo. - Suscetibilidade individual: alguns organismos demonstram uma maior suscetibilidade a certas substncias, reagindo anormalmente a diversos produtos. - Estado fisiolgico: - Digesto - o estado de digesto ou de jejum tem influncia sobre a intensidade da ao dum txico administrado numa dose determinada. - Fadiga - faz aumentar, seguramente, a toxicidade de uma substncia. Por ao do trabalho, muscular ou intelectual, produzem-se alteraes no metabolismo, no sistema nervoso, na frequncia cardaca e no ritmo respiratrio. - Gravidez - a sensibilidade aos txicos aumenta, em geral, durante a gravidez. Por essa razo, em Higiene do Trabalho, se aconselha evitar que as mulheres grvidas sejam submetidas a exposies suscetveis de exercer efeitos nocivos. - Estado Patolgico: - As doenas podem provocar leses nos rgos principais do organismo e essas alteraes podem favorecer a ao de txicos, por estarem comprometidos os processos normais de desintoxicao.

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    DOSES LETAIS - A determinao de uma dose letal de um txico, para o ser humano, no pode ser objeto de experimentao. - Os resultados obtidos na experimentao animal dificilmente podem ser extrapolados para o Homem, j que a sensibilidade das diversas espcies aos txicos, pode variar entre limites relativamente afastados. - Na imensa maioria dos casos, os valores indicados para o homem como doses txicas ou mortais no so mais do que nmeros aproximados. - Os valores existentes de doses mortais para Homem foram obtidos pela observao das intoxicaes humanas, mas s sero exatos se no tiver havido vmitos, o que raramente acontece. - Muito empiricamente, admite-se que o homem pode, em geral, suportar a mesma quantidade de veneno que um co de 20kg. - D-se o nome de dose letal de um txico (ou dose seguramente mortal) dose que produz 100% de casos mortais nos indivduos a ele expostos, representada por DL100. - No caso de haver percentagens inferiores, nomeadamente 50% de casos mortais num conjunto de indivduos expostos a um mesmo txico, d-se o nome de dose letal 50 e representa-se por DL50.

    TOXICIDADE AGUDA - Para alm das caractersticas intrnsecas do indivduo, a toxicidade de uma substncia pode variar, dentro de amplos limites, consoante: - Via de penetrao - Natureza do veculo (a associao dos txicos com excipientes que favoream, nomeadamente, a absoro faz aumentar a toxicidade.) - Concentrao -Velocidade de administrao - Condies exteriores (refira-se, como exemplo, o caso do aumento da temperatura ambiente que desencadeia uma maior atividade de certos txicos.) - Substncias associadas (sobre este tema falaremos frente) - Administrao anterior (sobre este tema falaremos frente) - A exposio a agentes txicos no ambiente de trabalho pode ser pontual ou contnua. - Normalmente, numa exposio pontual a baixas quantidades de um txico de fraca toxicidade, no se verificaro efeitos prejudiciais no organismo do trabalhador. So, portanto, negligenciveis as suas consequncias. - No caso de a dose ser relativamente alta, os efeitos nocivos manifestar-se-o rapidamente. Entre esses efeitos, o mais grave , naturalmente, a morte, e

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    por essa razo que se exprime, como vimos, a toxicidade de uma substncia pela dose suscetvel de provocar a morte. - Intoxicao aguda: - Quando se verificam efeitos txicos no organismo resultantes da absoro de doses relativamente grandes, em curto espao de tempo.

    TOXICIDADE CRNICA - Se a exposio, ao mesmo agente txico, for contnua ao longo de dias de trabalho, torna-se necessrio o seu estudo para se evitarem efeitos nocivos na sade dos trabalhadores expostos. - Os efeitos txicos provm, muitas vezes, de doses bastante pequenas, demasiado fracas para provocar efeitos de toxicidade aguda, mas cuja repetio pode acabar por originar intoxicaes muito mais insidiosas, pois aparecem, em geral, sem dar qualquer sinal de alarme. - Intoxicao crnica: - resultado de uma exposio repetida ao longo de bastante tempo, a baixos nveis de txicos, e que embora sem sintomatologia clnica imediata, pode conduzir a alteraes irreversveis do estado de sade. - Estes txicos tm o nome de txicos cumulativos: - Por ficarem retidos no organismo em virtude de afinidades de natureza fsica (solubilidade nos lpidos muito maior do que nos lquidos aquosos, adsoro, etc.) ou qumica (fixao sobre um ou outro constituinte celular) ou, ainda, em consequncia da sua ao nociva sobre o filtro renal, o que dificulta a sua eliminao (metais pesados). A absoro destas pequenas doses que, a serem eliminadas normalmente, no teriam consequncias de maior, provoca, ao fim de algum tempo, perturbaes de sintomatologia muito variada sobre: - Crescimento; - Comportamento geral; - Composio qumica dos lquidos orgnicos (sangue, linfa, etc); - Estrutura das clulas e tecidos do organismo; - Funes dos rgos (rim, fgado, centros nervosos, medula ssea, glndulas endcrinas, etc); - Aptido para a reproduo; - A durao da vida.

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    - Mais corretamente deveriam ser chamadas de intoxicaes a longo prazo, j que podero existir intoxicaes irreversveis, e portanto, crnicas como consequncia dos efeitos de uma toxicidade aguda. - Das substncias de toxicidade a longo prazo (ou crnica), salientamos as cancergenas pois ocupam um lugar parte entre os agentes deste tipo de toxicidade. - No seu caso, no se podem fixar doses limites, dado que, pelo facto do efeito persistir aps a eliminao do produto, qualquer dose, mnima que seja, ser perigosa se for repetida. - Devemos, ainda, ter em conta os txicos que provocam efeitos cumulativos atravs de vrias geraes.

    EFEITO DOSE-RESPOSTA - Para se atuar no campo da preveno das intoxicaes no ambiente de trabalho fundamental trabalhar as seguintes variveis: - Tempo de exposio - Concentrao do txico - H uma relao marcada entre o tempo de exposio e a concentrao do txico. - Ao resultado desta relao d-se o nome de DOSE. - A dose absorvida pelo organismo provoca da parte deste uma resposta biolgica. DOSE / RESPOSTA - Para que se possa considerar admissvel, no local de trabalho, uma determinada Dose necessrio que ela provoque no organismo uma resposta nula, isto , que a dose de txico absorvida no tenha excedido a capacidade do organismo metabolizar e eliminar o referido txico. DOSE ADMISSVEL / RESPOSTA NULA - Embora exista sempre uma reao biolgica ou qumica do organismo quando em contacto com substncias estranhas, desde que estas reaes sejam apenas desvios ligeiros, sem prejuzos fisiolgicos do estado normal do organismo, pode-se falar em resposta nula.

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    EFEITOS FISIOLGICOS DOS TXICOS

    - Existem txicos que provocam em todos os seres humanos os mesmos efeitos, as mesmas respostas. - No entanto, existem outros que no desencadeiam uma sintomatologia caracterstica, sendo a sua ao mais complexa e aparentemente no especfica. - Convm sublinhar que, a partir da sua entrada no sangue, qualquer que seja a via por onde tenha entrado, o txico transportado em cerca de 23 segundos atravs de todo o organismo. - Em funo da natureza fsico-qumica do txico e dos rgos, e das condies de acessibilidade, o txico eleger um ou mais rgos e a se fixar. A partir da, estender a sua ao sobre as clulas e tecidos, interferindo nocivamente no metabolismo dos mesmos. - EFEITOS SOBRE O SANGUE: - O sangue constitudo por vrios elementos, nomeadamente: - Plasma - Eritrcitos ou glbulos vermelhos - Leuccitos ou glbulos brancos - Trombcitos ou plaquetas - Principais efeitos nocivos no sangue: - Plasma: - Alteraes na coagulao, que tanto podem ser de retardamento ou inibio (caso do benzeno, fluoretos, cido oxlico, etc) como de acelerao; - Eritrcitos ou glbulos vermelhos: - Aumento do seu nmero, por ao de gases agressivos (nomeadamente cloro, fosgnio, cloropicrina, etc); - Destruio dos eritrcitos que se observa no saturnismo, na doena dos Raios X, no benzenismo, no fosforismo ou nas intoxicaes pelos derivados aminados aromticos; - Anomalias morfolgicas, observadas no saturnismo, no arsenicismo e intoxicao pelo quinino. - Principais efeitos nocivos no sangue: - Leuccitos ou glbulos brancos: - Diminuio do nmero de leuccitos no benzenismo, Raios X, sulfamidas, etc; - Aumento de leuccitos, na primeira fase da intoxicao do benzeno.

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    - Trombcitos ou plaquetas: - Diminuio (na ordem das dezenas de milhar) do nmero de plaquetas, nos casos de benzenismo. - EFEITOS SOBRE A MEDULA SSEA: - As aes dos txicos na medula ssea provocam uma destruio do tecido medular. - Como agentes principais dessas aes referimos os radioelementos, os Raios X e o benzeno. - EFEITOS SOBRE O APARELHO DIGESTIVO: - Os vmitos e as diarreias que se observam em diversas intoxicaes so, muitas vezes, reaes de defesa do organismo. - Todavia, um txico pode atuar diretamente sobre a mucosa intestinal, provocando uma irritao da mesma, com episdios de diarreia. - Os txicos corrosivos, cidos e bases produzem leses do tubo digestivo, com sintomatologia mais ou menos dramtica, segundo a sua concentrao. - As intoxicaes profissionais por ao do chumbo e pelo mercrio provocam alteraes (dolorosas) na digesto dos alimentos e modificaes da mucosa oral. - EFEITOS SOBRE O FGADO: - Existe um grande nmero de txicos hepticos, o que no surpreende, j que o fgado uma massa visceral de 1,5 a 2 kg e se encontra na encruzilhada das vias digestivas aferentes. - Recebe as substncias txicas que acompanham os produtos resultantes do metabolismo alimentar. Recebe, ainda, o sangue da circulao geral, e, tambm, os txicos que eventualmente nele circulem. - Por isso, se pode dizer que no h intoxicao que no provoque leso heptica, nomeadamente: - Intoxicao pelo fsforo; - Anestsicos gasosos; - Solventes clorados; - Corantes, azoicos. - EFEITOS SOBRE O CORAO: - Os txicos cardacos que provocam paragem cardaca, de altssima gravidade, no aparecem com frequncia no ambiente de trabalho; - Os que constituem objeto de estudo da Higiene de Trabalho, pelo risco que representam para o homem, atuam, essencialmente, sobre o ritmo cardaco. - Est neste caso o chumbo que, em doses de intoxicao crnica, provoca uma diminuio prolongada do ritmo cardaco.

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    - EFEITOS SOBRE O RIM: - O rim o outro filtro do organismo humano, passando por ele a grande maioria de txicos e estando, por isso, sujeito a vrios tipos de leses. - As leses renais provocadas por intoxicaes profissionais tm como agentes principais: - Metais pesados (chumbo, urnio, cdmio, etc); - Solventes clorados, nomeadamente o tetracloreto de carbono, presente com tanta frequncia nos locais de trabalho; - Derivados nitratos e aminados aromticos; - Cloratos; - Etc. - EFEITOS SOBRE A PELE: - A pele est muito exposta aos agentes txicos presentes nos locais de trabalho. - Por essa razo de toda a convenincia usar vesturio adequado, que proteja das agresses esses agentes. - Passamos a enumerar os principais agentes txicos: - cidos e bases fortes: provocam queimaduras; - Produtos da destilao da hulha: verificam-se alteraes dos tegumentos; - leos mdios: manifestam-se toxidermias, acne, foliculite; - leos pesados: tm uma ao mais lenta, traduzindo-se por proliferaes epiteliais benignas, podendo evoluir para malignas; - solventes clorados e derivados aminados aromticos: a sua ao irritante pode transformar-se em dermatites; - iodetos e brometos: aparecimento de dermatoses; - vapores de chumbo: leses das unhas. - EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO: - Muitas das substncias txicas presentes nos locais de trabalho provocam perturbaes ou leses, mais ou menos, importantes do sistema nervoso. - Consoante os txicos em presena, as suas aes atingem diferentes funes do sistema nervoso e, por tal razo, os seus efeitos manifestam-se diversamente. - Apresentamos, como exemplo, os seguintes: - lcool: descoordenao dos movimentos e perturbao do equilbrio; - Dixido de carbono: tetanizao dos msculos respiratrios; - Anestsicos: paragem respiratria.

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    - EFEITOS SOBRE O APARELHO RESPIRATRIO: a principal via de acesso dos txicos gasosos ou volteis. Podem-se verificar leses locais ou atuar ao nvel do mecanismo da respirao. - ACO LOCAL: - Espirros, tosse, corrimento nasal, exagerada produo de saliva; - Irritao do epitlio pulmonar: - Edema; - Queimaduras. - ACO AO NVEL DO MECANISMO DA RESPIRAO: - Mesmo que um txico esteja altamente diludo no ar inspirado penetrar nos alvolos pulmonares e poder fixar-se ou ser absorvido pelo sangue. - Os fenmenos verificados pela ao txica ao nvel da respirao so: - Sufocao, - Asfixia. - Sufocao: Devida a um processo irritativo atuando diferentemente sobre as vias areas superficiais e profundas; sob a influncia do txico, as primeiras sofrem uma ao inibidora que se traduz por uma diminuio ou mesmo paragem da respirao. Em contrapartida, a irritao das vias profundas determina uma acelerao considervel dos movimentos respiratrios. O organismo fica submetido a duas aes inversas: a necessidade de respirar e a de no respirar. A reao torna-se desordenada e angustiante. - Asfixia: - o resultado da privao do oxignio, e conduz morte em pouco tempo; - 3 minutos so o limite mximo sem respirar, de forma a no se produzirem leses graves.

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    PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS

    Riscos biolgicos

    - Riscos biolgicos: - Agentes biolgicos - Vias de entrada no organismo - Medidas de preveno e proteo

    - Agentes biolgicos: - Os agentes biolgicos so microrganismos capazes de originar qualquer tipo de infeo, alergia ou toxicidade no corpo humano: parasitas, fungos, bactrias, vrus... - Da sua presena nos locais de trabalho podem advir situaes de risco para os trabalhadores. - Os agentes biolgicos so seres vivos de dimenses microscpicas, bem como todas as substncias derivadas dos mesmos, presentes no trabalho, que podem provocar efeitos negativos na sade dos trabalhadores. - Grande diferena entre os agentes biolgicos e as demais substncias perigosas - Capacidade de reproduo

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    - Vias de entrada no organismo:

    - Via inalatria (aparelho respiratrio); - Via digestiva (aparelho digestivo: alimentos e hbito de fumar); - Via cutnea (pele); - Via percutnea (penetrao no revestimento cutneo, atingindo outros tecidos); - Contacto com as mucosas, nomeadamente oculares

    - Agentes biolgicos: - Tradicionalmente, os maiores riscos encontram-se em: - Exploraes agrcolas, - Matadouros, - Hospitais, - Laboratrios - Determinados locais de trabalho relacionados com o tratamento de guas e saneamento.

    - Actividades Profissionais que apresentam risco biolgico

    - Actividades agrcolas e em unidades de produo alimentar: - O leite no tratado, por exemplo, pode ser veculo de infees bacterianas; - A manipulao de azeites vegetais pode ocasionar doenas cutneas.

    - Actividades ligadas pecuria:

    - Contacto com animais ou produtos de origem animal. - O sector profissional ligado criao e abate de aves agora um sector que exige cuidados especiais! -Actividades ligadas sade e a laboratrios: - Os riscos biolgicos a que os trabalhadores se expem derivam do contacto direto ou indireto com doentes ou cadveres infetados. - Nos laboratrios o risco ser devido ao manuseamento de microrganismos, patognicos ou desconhecidos, ou do contacto com animais para experimentao, por exemplo.

    - Actividades em unidades de recolha, transporte e eliminao de resduos:

    - Os detritos so um meio ideal para a proliferao de microrganismos.

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    -Trabalho em instalaes de tratamento de guas residuais:

    - As guas residuais podem veicular diversas doenas.

    - Medidas de preveno e proteo: - Por fora da legislao comunitria e nacional as empresas devem avaliar os riscos inerentes aos agentes biolgicos e reduzir os mesmos atravs de medidas de: - Eliminao ou substituio; - Preveno e controlo da exposio; - Informao e formao dos trabalhadores; - Controlo mdico adequado.

    - Medidas gerais: - Evitar a formao de aerossis e de poeiras, inclusive durante as actividades de limpeza ou manuteno. - Muitos agentes so transmitid