Manual Sobre Rede de Agroindústrias

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  • 8/18/2019 Manual Sobre Rede de Agroindústrias

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    Programa de Agroindustrialização da Produção daAgricultura Familiar

    MANUAL DE ORIENTA!E" "O#RE FORMA"

    A""O$IATI%A" E REDE" DE A&ROIND'"TRIA" DA

    A&RI$ULTURA FAMILIAR

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    Presidente da RepúblicaLuiz In(cio Lula da "il)a

    Ministro do Desenvolvimento Agrário

    &uil*erme $assel

    ecretário de Agric!lt!ra "amiliar Adoniran "anc*es Peraci

    Diretor do Departamento de #era$%o de Renda e Agrega$%o de &alor Arnoldo Anacleto de $am+os 'oordena$%o de "omento a Diversifica$%o (con)mica,os- Adelmar #atista

    Revis%o t*cnica,oão #atista da "il)aRog-rio Ern

    (labora$%oLeomar Luiz Prezotto

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    APRE"ENTA/O

    (ste doc!mento * !m “  Manual de orientações sobre formas

    associativas e redes de agroindústrias da agricultura familiar ”  + ob-etivo deste

    Man!al * oferecer informa$.es /!e poder%o a-!dar aos interessados na organia$%o

    de redes de agroindústrias+ %o se trata de !m doc!mento acabado e completo,

    mas !ma contrib!i$%o com o processo organiativo da agric!lt!ra familiar+

    nicialmente, apresentamos !ma introd!$%o conte3t!aliando o Programa

    de Agroind!strialia$%o da Prod!$%o da Agric!lt!ra "amiliar da A"4MDA e o tema

    /!e será tratado a/!i+

    (m seg!ida, descrevemos sobre os princípios gerais da coopera$%o e as

    principais formas para registrar as agroindústrias, do ponto de vista -!rídico+ a

    se/56ncia, destacamos de /!e forma a agric!lt!ra familiar pode se organiar para

    s!perar os estrang!lamentos legais e3istentes, conceitos, vantagens e modelos

    organiativos das Redes de agroindústrias, al*m dos servi$os /!e elas podem

    prestar 7s agroindústrias e alg!ns e3emplos de Redes /!e est%o implantadas no

    País+ Por fim, nas considera$.es gerais, indicamos a partir da análise desse tema,

    as vantagens da organia$%o de Redes de agroindústrias para a agric!lt!ra familiar 

    e s!gest.es para /!e esse setor possa se fortalecer+

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    01 INTRODU/O

     A agroind!strialia$%o * !ma das alternativas econ)micas para a

    perman6ncia dos agric!ltores familiares no meio r!ral+ Para eles, a ind!strialia$%o

    dos prod!tos agropec!ários n%o se constit!i em !ma novidade+ sto -á fa parte da

    s!a pr8pria 9ist8ria e c!lt!ra+ (mbora n%o representa a sol!$%o única e

    imediatamente aplicável a todos os locais e realidades, a agroind!strialia$%o

    oport!nia a incl!s%o social, promovendo a participa$%o no desenvolvimento e a

    e/5idade, especialmente de segmentos menos privilegiados como, por e3emplo, as

    m!l9eres, os idosos e os -ovens+ Para essas pessoas pode representar o :re;início

    da constr!$%o de cidadania, bem como !ma oport!nidade de resgate de valores

    sociais e c!lt!rais e principalmente como oport!nidade de trabal9o e,

    conse/5entemente, de obten$%o de renda s!ficiente para se viver com boa

    /!alidade+

    Diversos debates em torno dessa temática apontam inúmeros fatores /!e

    podem determinar a viabilidade dos empreendimentos, dentre os /!ais destacam<

    se= a necessidade de est!dos de viabilidade na implanta$%o> economia de escala na

    comercialia$%o e4o! da compatibilidade da escala da agroindústria com o mercado>

    a contin!idade da oferta> o acesso aos mercados> disponibilidade de mat*ria organia$%o dos

    agric!ltores familiares> disponibilidade de infra ade/!a$%o e o

    con9ecimento das legisla$.es sanitária, fiscal e trib!tária> s!porte creditício para a

    estr!t!ra$%o prod!tiva e o capital de giro+ Al*m disso, a promo$%o e div!lga$%o dos

    prod!tos agropec!ários e a artic!la$%o com o mercado instit!cional, s%o estrat*gias

    importantes para asseg!rar a comercialia$%o dos prod!tos da agric!lt!ra familiar+Para incorporar esses fatores de viabilidade as agroindústrias necessitam

    de servi$os especialiados, /!e s%o de difícil acesso para cada agroindústria, de

    forma individ!al+

    Diante disso, a organia$%o vem tomando import?ncia maior+ !m

    primeiro momento os agric!ltores passaram a se organiar em pe/!enos gr!pos,

    para a implanta$%o de pe/!enas agroindústrias+ Ap8s, diante das dific!ldades das

    agroindústrias s!perarem individ!almente as barreiras e3istentes, de ordem legal o!t*cnica4mercadol8gica, a alternativa de organia$%o de Redes de agroindústrias

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    passo! a ser o!tro instr!mento f!ndamental, para /!e -!ntas possam se consolidar 

    como alternativa econ)mica da agric!lt!ra familiar+ Mesmo para o caso do mercado

    instit!cional, especialmente no ?mbito do Programa de A/!isi$%o de Alimentos da

     Agric!lt!ra "amiliar, a organia$%o de Redes de agroindústrias pode representar 

    facilidades na operacionalia$%o, principalmente para o a!mento da escala de

    prod!tos para realia$%o dos neg8cios e s!a legalia$%o trib!tária e fiscal+

    'onsiderando essas constata$.es e a necessidade de apoio para a

    implanta$%o e gest%o de agroindústrias pela agric!lt!ra familiar e de amplo debate

    com os segmentos sociais representativos dos agric!ltores familiares e !m le/!e de

    parceiros e colaboradores do setor público e privado, foi concebido o Programa de

     Agroind!strialia$%o da Prod!$%o dos Agric!ltores "amiliares 200@

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    • Integração em Redes  (ste princípio se aplica aos gr!pos de agric!ltores

    /!e optarem pela forma$%o de Redes de agroindústrias, para viabiliar a

    racionalia$%o das atividades e servi$os de apoio, como o plane-amento e

    gest%o, comercialia$%o e a assist6ncia t*cnica+

    • Agroind3strias com Escala M4nima de Processamento  s pro-etos

    agroind!striais ser%o concebidos dentro de escalas mínimas de

    processamento ob-etivando a s!a ade/!a$%o ao mercado e 7 disponibilidade

    de mat*ria

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    racionalia$%o das atividades e acesso aos servi$os de apoio, como plane-amento,

    gest%o, comercialia$%o e assist6ncia t*cnica+ A organia$%o em Rede, /!e poderá

    ser constit!ída sob diversas formas :'ondomínio, Associa$%o, 'ooperativa,

    ociedade (mpresarial;, de acordo com a realidade de cada local, poderá viabiliar 

    a racionalia$%o das atividades, desde as mais simples 7s mais comple3as+

    K neste conte3to /!e está sendo tratado, a/!i, esse tema da organia$%o

    de Redes de agroindústrias+

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    51 OR&ANI6A/O

    5101 Princ4+ios 7(sicos e gerais so7re organização

     Antes de iniciar a constit!i$%o de !m gr!po associativo, o gr!po de

    pessoas interessado deve refletir sobre o se! ob-etivo= por/!e constit!ir !ma

    organia$%o :o! gr!po associativo;L !al a finalidade de constit!ir !m gr!po

    associativoL

    "aer !ma refle3%o sobre essas e o!tras /!est.es * importante, pois !m

    gr!po associativo deve ser criado na perspectiva de ser !m instr!mento para facilitar 

    os agric!ltores a alcan$ar se!s ob-etivos, como por e3emplo, criar oport!nidade de

    trabal9o, gerar renda e mel9orar as s!as condi$.es de vida+ A organia$%o por si s8

    n%o res!ltará em mel9orias aos associados, mas poderá ser !m instr!mento /!e

    a-!dará a mel9orar a vida de cada !m+ Portanto, a gr!po associativo deve nascer de

    necessidades concretas+

     A organia$%o deve ser criada a partir do ol9ar do gr!po de pessoas

    envolvidas, para atender os interesses e os ob-etivos com!ns dos associados+ (sses

    ob-etivos com!ns devem ser res!ltado da con-!ga$%o dos interesses de cada !m

    /!e comp.e o gr!po+

    s gr!pos de associativismo devem ser constit!ídos com a id*ia de

    coopera$%o, em !m processo de constr!$%o permanente, n!ma contin!idade de

    a$.es em b!sca de s!stentabilidade, persistindo ao longo do tempo e en/!anto for 

    pertinente a esse desenvolvimento+ A sociedade, legaliada com /!al/!er /!e se-a o

    tipo de fig!ra -!rídica :cooperativa, associa$%o, condomínio, sociedade empresarial;,

    deve ser constit!ída baseada em princípios /!e possam garantir o bom

    f!ncionamento+ A seg!ir indicamos alg!ns e3emplos de princípios de !ma

    organia$%o=

    < liberdade individ!al de ades%o < cada pessoa deve decidir sobre a s!a participa$%o

    o! n%o na sociedade, por s!a pr8pria vontade, sem nen9!m tipo de interfer6ncia

    e3terna>

    < participa$%o e democracia < o f!ncionamento da sociedade deve ter base na

    participa$%o de cada cooperado nas decis.es, na gest%o etc, garantindo a

    democracia entre os envolvidos+ s cooperados devem acompan9ar, compreender,

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    disc!tir, s!gerir, decidir e ter acesso 7s informa$.es sobre t!do o /!e se relaciona

    com a organia$%o+

    < transpar6ncia nas a$.es e na gest%o < todas as informa$.es sobre t!do o /!e

    acontece na sociedade deve ser transmitido a todas as pessoas+ A dire$%o tem o

    dever de facilitar o fl!3o das informa$.es e os demais associados, por s!a ve,

    devem b!scar se informar>

    < regras bem claras e definidas por todos os participantes < as leis da organia$%o

    como estat!to, contrato e regimento interno, devem ser constit!ídas com a

    participa$%o de todos os participantes+ (ssas leis devem determinar em detal9es

    como deve f!ncionar a organia$%o+ Jodos, portanto, devem decidir e estar cientes

    das regras+

    < plane-amento das atividades < o f!ncionamento e as atividades devem ser bem

    plane-ados para alcan$ar os ob-etivos propostos>

    < forma$%o e capacita$%o < deve ser constante em todas as áreas= gest%o, prod!$%o,

    tecnologias etc, envolvendo todos os cooperados+

    < a organia$%o do gr!po deve ser orientada para /!e o res!ltado econ)mico

    beneficie diretamente os associados+ o Brasil, tivemos m!itos e3emplos de

    cooperativas /!e cresceram e constr!íram grandes estr!t!ras e patrim)nio, ao

    mesmo tempo, pe/!enos agric!ltores cooperados dessas organia$.es n%o

    !s!fr!íram os res!ltados+ importante * /!e a ra%o de criar a organia$%o se-a

    transferir benefícios e capitaliar os associados+ ! se-a, deve incorporar a id*ia de

    /!e a coopera$%o por si s8 n%o garante o s!cesso do empreendimento, mas /!e

    poderá, se bem cond!ida, ser !m instr!mento de desenvolvimento das pessoas

    cooperadas+

    Percebe

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    5151 Pro7lemas mais 8re9:entes em +e9uenas sociedades

    Dentre os tipos de problemas /!e podem ocorrer com maior fre/56ncia

    em !m gr!po associativo, podemos destacar=

    <

    espírito individ!alista de alg!ns cooperados, sobrepondo os ob-etivos do gr!po

    associativo>

    < desconfian$a, descon9ecimento e desinforma$%o entre os associados>

    < rela$%o de depend6ncia da organia$%o com pessoas e3ternas>

    < falta de participa$%o dos associados, de democracia interna e de transpar6ncia nas

    a$.es do gr!po associativo>

    < cria$%o de regras inade/!adas aos ob-etivos do gr!po>

    < ine3ist6ncia de /!adro t*cnico o! de assist6ncia t*cnica>

    < po!ca forma$%o4capacita$%o dos associados para o desenvolvimento das

    atividades, da gest%o etc>

    < falta de plane-amento para a e3ec!$%o das atividades>

    < res!ltados econ)micos negativos+

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    ;1 FORMALI6A/O ,UR

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    a= "ociedade Em+resarial

     A ociedade (mpresarial * !m tipo de pessoa -!rídica de direito privado,

    reg!lado pelo ovo '8digo 'ivil < ''1, /!e tem por ob-etivo a e3plora$%o de

    atividades comerciais+ A ociedade (mpresarial, de acordo com s!a receita br!ta

    an!al, pode ser en/!adrada como !ma Microempresa M(, !ma (mpresa de

    Pe/!eno Porte (PP o! !ma (mpresa de #rande Porte+

    (ste tipo de sociedade * constit!ído por cotas, distrib!ídas entre dois o!

    mais s8cios, conforme o capital /!e cada !m aportar+ %o sociedades de capital+

    'onse/5entemente cada s8cio terá direito a voto de acordo com a /!antidade de

    cotas /!e poss!i na empresa+ l!cro, por s!a ve, * distrib!ído de acordo com a

    participa$%o de cada !m no capital+ (ste tipo de fig!ra -!rídica seg!e todas as

    normas estabelecidas pelo '8digo 'omercial e demais normas sobre trib!ta$%o das

    empresas+

    o caso dos agric!ltores familiares, /!ando associados 7 !ma ociedade

    (mpresarial :M( o! (PP;, perdem o direito de seg!rados especiais da Previd6ncia

    ocial2, passando a ter de recol9er a s!a contrib!i$%o 7 eg!ridade ocial, bem

    como a se aposentar, conforme as normas pr8prias para a condi$%o de empresário+

    7= $oo+erati)a

     A 'ooperativa, tamb*m identificada como ociedade imples pelo ovo

    '8digo 'ivil, * definida como sociedade civil de pessoas, com forma e nat!rea

     -!rídica pr8prias, n%o s!-eita a fal6ncia+ (sse tipo de sociedade * reg!lamentado

    pela Gei nN E+@F, de 1F de deembro de 1O@1+

     A 'ooperativa * constit!ída para prestar servi$os aos cooperados+

    (mbora n%o ten9a nat!rea comercial, pode praticar atos de com*rcio+ este caso,

    as disposi$.es do '8digo 'omercial Brasileiro se aplicam a esta forma -!rídica+ A'ooperativa poderá adotar como ob-etivo, conforme os art+ N e EN da Gei nN E+@F,

    de 1F de deembro de 1O@1, /!al/!er tipo de servi$o, opera$%o o! atividade+ (sses

    ob-etivos ser%o definidos em se! 'ontrato ocial e devem ser direcionados a prestar 

    servi$os aos se!s cooperados+

    registro da 'ooperativa deve ocorrer no 'art8rio de Registro 'ivil de

    Pessoas !rídicas, diferentemente das ociedades (mpresariais /!e ocorre na

    1 Criado pela Lei n° 10.406, em vigor a partir de 11 de janeiro de 2003.2 Et! em di"#$o no Congreo %a"ional #m &rojeto de Lei '#e via garantir a perman(n"ia do direito aoagri"#ltore )amiliare * "ondi+$o de eg#ridade epe"ial do %--.

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    !nta 'omercial+ principal instr!mento para registro * o 'ontrato ocial+ (stas s%o

    m!dan$as introd!idas pelo ovo '8digo 'ivil, ao contrário do /!e determinavam o

     Antigo '8digo 'ivil e a Gei E+F@4@1, onde constavam o (stat!to ocial e registro em

    !nta 'omercial+

     A ades%o * vol!ntária e, seg!ndo a Gei E+@F4@1, o número mínimo para a

    constit!i$%o da cooperativa * de 20 cooperados+ ovo '8digo 'ívil, entretanto,

    determina /!e o número mínimo * a/!ele s!ficiente para compor !ma diretoria, o!

    se-a, press!p.em

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    comercialiados, necessitam de nota fiscal, e a associa$%o, em princípio, n%o tem

    a!toria$%o para !sar este tipo de nota+ (ntretanto, em alg!mas nidades da

    "edera$%o < "s, a ecretaria da "aenda tem permitido /!e esse tipo de

    sociedade desenvolva a comercialia$%o+

     Antes de !m gr!po de agric!ltores se decidir por esse tipo de pessoa

     -!rídica * recomendável !ma cons!lta -!nto 7 ecretaria da "aenda das "s, para

    asseg!rar

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    >1 A OR&ANI6A/O DA" PE?UENA" A&ROIND'"TRIA" EM REDE

    >101 Redes@ de8inição e o7eti)os

    Rede de agroindústrias * a !ni%o de várias agroindústrias constit!indo !m

    gr!po associativo, o! !ma forma de artic!la$%o o! parceria entre várias

    agroindústrias+ 'om isso, as pe/!enas agroindústrias, ao inv*s de concorrerem

    entre si, formam !ma Rede para desenvolverem alg!mas a$.es em con-!nto+

    ob-etivo principal * as agroindústrias se -!ntarem para mel9orar a

    gest%o e se!s processos de interven$%o e perman6ncia no mercado e acessarem

    servi$os especialiados, com maior efici6ncia e menores c!stos+ sto significa /!e

    cada agroindústria se artic!la com o!tras, para /!e -!ntas possam resolver 

    problemas, os /!ais, individ!almente, seriam de difícil s!pera$%o+ sso está

    diretamente relacionado aos fatores decisivos para a viabilidade das pe/!enas

    agroindústrias, conforme indicados na Hntrod!$%oI, neste doc!mento+

    essa organia$%o da Rede * constit!ído !ma nidade 'entral de Apoio

    'A, a /!al poderá ser registrada como associa$%o, o! cooperativa, o! sociedade

    empresarial, o! condomínio+ A nidade 'entral de Apoio, /!e representa mais !ma

    forma de organia$%o dos agric!ltores familiares, tem o papel principal de prestar 

    !m con-!nto de servi$os especialiados 7s agroindústrias+

    Figura 0 B Estruturação de uma Rede de agroind3strias

     

    17

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    De !m modo geral, a 'A poderá prestar diversos servi$os 7s

    agroindústrias, nas tr6s principais etapas da cadeia prod!tiva= na prod!$%o da

    mat*ria

    div!lga$%o e promo$%o dos prod!tos>

    gest%o da /!alidade>

    plane-amento e gest%o>

    transporte de mat*ria elabora$%o de r8t!los>

    18

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    logística para comercialia$%o>

    negocia$%o de políticas públicas como cr*dito, assist6ncia t*cnica e o!tras>

    infra

    apoio nos registros ambiental, sanitário e -!rídico>

    obten$%o de nota fiscal atrav*s da 'A para vendas dos prod!tos>

    media$%o e artic!la$%o com mercados>

    diversifica$%o e a!mento da escala de prod!tos para venda+

    (m s!ma, com a organia$%o da Rede de agroindústrias, representada

    por !ma nidade 'entral de Apoio, pode res!ltar n!m a!mento significativo da

    efici6ncia e eficácia de cada agroindústria, com menor c!sto operacional+

    >151 Modelos de Redes

    Diversos tipos de Redes podem ser organiados pelas agroindústrias+ (m

    cada local, deve

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    legais /!e a ociedade (mpresarial implica para os agric!ltores familiares, a

    cooperativa representa !ma op$%o mais ade/!ada para a realidade deste público+

    FluCograma I@ Modelo I de Rede de agroind3strias

    Legenda=1 A"= agric!ltores familiares+2 Agroindústria coletiva= legaliada sob a forma de associa$%o o! condomínio+C Agroindústria individ!al= em nome de pessoa física+ nidade 'entral de Apoio da Rede= legaliada em forma de cooperativa+

    o Modelo , acima, cada agroindústria coletiva pode ser registrada como

     Associa$%o o! como 'ondomínio+ As agroindústrias individ!ais podem ser 

    registradas em nome do pr8prio agric!ltor, Pessoa "ísica+ á a nidade 'entral de

     Apoio da Rede, * legaliada como 'ooperativa+ ( * essa 'ooperativa /!e irá

    disponibiliar a nota 8iscal para cada agroindústria participante da Rede, para

    comercialiar os prod!tos+ este Modelo , todos os agric!ltores /!e s%o

    proprietários das agroindústrias, individ!ais o! coletivas, ser%o, ao mesmo tempo,cooperados na 'ooperativa, representada pela lin9a contín!a no fl!3ograma acima+

     A rela$%o entre cada agroindústria e a nidade 'entral de Apoio :a

    'ooperativa; deve ser legaliada atrav*s de contrato de parceria, representada por 

    !ma lin9a trace-ada no fl!3ograma acima+ Deste modo, as agroindústrias poder%o

    !tiliar a nota fiscal da 'ooperativa :/!e * a nidade 'entral de Apoio da Rede;+

    7= Modelo II 2 Rede com comercialização descentralizada

    20

     Unidade $entral de A+oio@$oo+erati)a >

     Agroindústria individ!al pessoa físicaT

     Agroindústria coletiva associa$%o o! condomínioU

     A" A" A" A"V

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    !ando a comercialia$%o dos prod!tos ocorrer descentraliada, isto *,

    cada agroindústria fa a venda com nota fiscal da pr8pria agroindústria, a nidade

    'entral de Apoio da Rede poderá ser registrada com !ma fig!ra -!rídica mais

    simples+ este caso, al*m das possibilidades vistas no Modelo , e3istem o!tras

    d!as possibilidades -!rídicas, as /!ais s%o mais recomendadas pela simplicidade e

    pelo menor c!sto= a Associa$%o o! o 'ondomínio+

    FluCograma II@ Modelo II de Rede de agroind3strias

    Legenda=1 A"= agric!ltores familiares+2 Agroindústria coletiva= legaliada sob a forma de cooperativa o! sociedadeempresarial+C Agroindústria individ!al= legaliada na forma de empresa individ!al+ nidade 'entral de Apoio= legaliada como Associa$%o+

    o Modelo , cada agroindústria comercialia se!s prod!tos com s!a

    pr8pria nota+ Para isso, as agroindústrias coletivas devem ser legaliadas como

    'ooperativa, desde ten9am 20 o! mais pessoas participantes, o! ociedade(mpresarial /!ando se tratar de gr!po com menos de 20 associados+ As

    agroindústrias individ!ais podem ser registradas como (mpresa ndivid!al+ Gembre<

    se /!e no caso de ociedade (mpresarial e (mpresa ndivid!al os agric!ltores

    perdem a condi$%o de seg!rados especiais da Previd6ncia ocial, como vimos no

    item 2, portanto, o Modelo de Rede, anterior, * mais recomendável para a

    agric!lt!ra familiar+

    esse Modelo n%o 9á necessidade de estabelecer contrato de parceriaentre a nidade 'entral de Apoio e as agroindústrias+ á os agric!ltores proprietários

    21

    Unidade $entral de A+oio@Associação= >

     Agroindústria individ!al=empresa individ!alT

     Agroindústria coletiva= cooperativao! sociedade empresarialU

     A" A" A" A"V

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    das agroindústrias ser%o todos associados da nidade 'entral de Apoio da Rede

    :associa$%o;+ Portanto, neste Modelo n%o fa parte do con-!nto de ob-etivos da

    Rede fornecer nota fiscal para as agroindústrias comercialiarem se!s prod!tos+

    >1;1 ECem+los de Redes eCistentes

    &árias Redes t6m s!rgido nos últimos anos, em alg!ns estados como, por 

    e3emplo, anta 'atarina, Rio #rande do !l, Paraná, Minas #erais, Mato #rosso e

    Ba9ia+

    Para efeito de il!stra$%o, citamos, a/!i, tr6s e3emplos de Redes de

    agroindústrias instaladas em anta 'atarina, em f!ncionamento a 10 o! mais anos,

    com modelos diferentes de organia$%o e de fig!ra -!rídica+

    >1;101 Rede U$AF

     A nidade 'entral das Agroindústrias "amiliares do este 'atarinense <

    'A" * !ma entidade sem fins l!crativos, organiada em forma de Associa$%o+

    "!ndada em 1F de novembro de 1OOO, com ob-etivo de apoiar os gr!pos de

    agric!ltores familiares /!e trabal9am em coopera$%o e /!e s%o proprietários de

    agroindústrias familiares+ Jem, ainda, como ob-etivo prestar servi$os nas áreas de

    prod!$%o primária e sec!ndária, gest%o, controle de /!alidade, marWeting e

    comercialia$%o, b!scando oferecer aos cons!midores prod!tos com /!alidade,

    proced6ncia :rastreabilidade; e formaliados+

    Desde se! s!rgimento, a caf tem sido apoiada e assessorada pela

     Associa$%o dos Pe/!enos Agric!ltores do este 'atarinense < ApacoC+

     At* 1OOO a base organiativa era o associativismo+ A partir da/!ele ano

    inicio!

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     Ao longo desses anos, o número de agric!ltores, de agroindústrias e de

    cooperativas da Rede 'A" vem a!mentando+ At!almente s%o 1@ cooperativas

    microrregionais, 1C@ agroindústrias e FO@ famílias associadas+ (sses agric!ltores

    envolvidos na Rede caf, na totalidade, se en/!adram no gr!po HDI do Pronaf+ o

    período anterior a implanta$%o das agroindústrias todos se en/!adravam no gr!po

    H'I+ o !adro abai3o, est%o listadas as cooperativas /!e comp.em a 'A" e o

    número de agric!ltores e de agroindústrias de cada !ma delas+

    !adro = número de cooperativas, de agroindústrias e de agric!ltores /!e faemparte da Rede 'A"+$oo+erati)a N3mero de

    agroind3striasN3mero de agricultoresassociados

    'oopafac 21 C0'oopafas 1F Q0'ooper &ale 12 C0'ooper Mirim O 21'oopergrai @ 20'ooper Paial E 10'ooperfal @ 10'ooper Pedra Branca C 20'ootraf 1E E'ooper "amiliar 1E E0

    'ooperare E 20'oopla3 E 10'oesta 2 F'ooper Xg!a Gimpa 1 E'ooperfors!l 1 1Q0'ooperleiti 1 10'ooperfaps 12 20Jotal= 1@ cooperativas 1C@ agroindústrias FO@ famílias

     A abrang6ncia da Rede 'A" tamb*m vem a!mentando+ At!almente s%o

    E0 m!nicípios na regi%o este de anta 'atarina+

    Modelo organizacional

    modelo organiacional da Rede de agroindústrias da 'A" * composto

    pela organia$%o das famílias em pe/!enos gr!pos, cada !m deles legaliado como!ma associa$%o+ 'ada associa$%o * proprietária de !ma agroindústria+

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    Para realiar o ato comercial foram constit!ídas as cooperativas

    m!nicipais o! microrregionais+ (ssas cooperativas faem parte da Rede 'A" e

    tem a f!n$%o de prestar esse e o!tros servi$os as associa$.es+ Dessa forma, a

    constit!i$%o das cooperativas permiti! a comercialia$%o dos prod!tos

    ind!strialiados, com ota "iscal, sem implicar na perda da condi$%o de eg!rado

    (special dos agric!ltores cooperados -!nto a Previd6ncia ocial+

    Jodas as agroindústrias, legaliadas em forma de associa$%o e todas as

    cooperativas microrregionais comp.em a 'A" e esta * registrada em forma de

    associa$%o e tem abrang6ncia regional+ A seg!ir, apresentamos o organograma da

    Rede 'A"+

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    o organograma acima, cada agroindústria pertence a !m gr!po de

    a F famílias, organiadas em !ma associa$%o, /!e * a proprietária legal da

    agroindústria+ Jodas as agroindústrias est%o instaladas no meio r!ral+

    con-!nto de agroindústrias de !m m!nicípio o! de !ma microrregi%o :C a

    m!nicípios pr83imos; está ligado a !ma cooperativa+ Jodas as cooperativas,

    agroindústrias e agric!ltores comp.em a Rede 'A"+ A 'A" * a !nidade

    central da Rede e presta servi$os de apoio t*cnico e gerencial+

    f!ncionamento operacional da Rede incl!i a prod!$%o primária,

    /!e ocorre em cada !ma das propriedades das famílias, a prod!$%o ind!strial,

    /!e acontece em cada !ma das 1C@ agroindústrias e a comercialia$%o,

    realiada pelas 1@ cooperativas microrregionais+

    esse fl!3ograma, a mat*riae; (labora$%o do pro-eto t*cnico>

    f; Associa$%o 7 cooperativa, o! cria$%o de filial da cooperativa>

    g; (labora$%o dos r8t!los e encamin9amento ao 8rg%o de legalia$%o>

    9; Análise da ág!a+

    < ervi$os para consolida$%o das agroindústrias=

    a; 'ontabilidade>

    b; ARJ da licen$a ambiental>

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    >1;151 $oo+er+ro)e de #lumenau>

     A 'ooperprove * !ma Rede organiada em anta 'atarina, no

    m!nicípio de Bl!mena!, /!e artic!la as agroindústrias implantadas, a partir de

    1OOF, com o apoio do Prove4Bl!mena! da Prefeit!ra M!nicipal de Bl!mena!+Mesmo se tratando de !m m!nicípio de po!ca tradi$%o agrícola, os res!ltados

    s%o e3pressivos+ %o 21 agroindústrias com O0 famílias envolvidas, sendo

    d!as pertencentes a gr!pos de agric!ltores e as demais individ!ais+ "oram

    gerados e4o! mantidos 1O2 postos de trabal9os, /!e representa !ma m*dia de

    O,1 por !nidade+ s prod!tos das agroindústrias s%o considerados artesanais

    pela s!a forma de faer, em pe/!ena escala e, em certa medida, com tra$os

    c!lt!rais alem%es, etnia predominante no m!nicípio+

     A /!alidade dos prod!tos das agroindústrias * inspecionada pelo

    ervi$o de nspe$%o M!nicipal ME, apoiado na assist6ncia t*cnica, /!e *

    importante para a sol!$%o dos problemas /!ando diagnosticados+

     As agroindústrias est%o organiadas em torno de !ma nidade

    'entral de Apoio, o! se-a, a 'ooperativa Prove de Bl!mena! 'ooperProve+ A

    'ooperativa, criada em o!t!bro de 2000, representa !ma estrat*gia para

    facilitar a venda dos prod!tos das agroindústrias, principalmente pelo

    fornecimento da Hnota fiscalI para cada !ma das agroindústrias, com vantagens

    fiscal e trib!tária e pela media$%o com o mercado+ A organia$%o das

    agroindústrias facilito!, tamb*m, a oferta de !ma HcestaI diversificada de

    prod!tos e a a/!isi$%o em con-!nto de ins!mos e embalagens+ As pe/!enas

    agroindústrias !tiliam apenas a marca com!m, HProveI, com ob-etivo de se

    fortalecerem perante o mercado+ A e3ce$%o s%o alg!mas agroindústrias /!e

    comercialiam em mercados de regi.es onde a 'ooperProve n%o at!a+

     A venda dos prod!tos ocorre em 20 pontos diferentes, de forma

    direta, onde o agric!ltor tem contato direto com o cons!midor, e indireta, via

    empresas vare-istas+ A venda direta ocorre em feiras semanais, na propriedade

    e em eventos e a forma indireta em s!permercados e padarias+

    o "l!3ograma pode

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    Fluxograma III: Rede CooperProve/Blumenau

    Legenda@

    1 A"= agric!ltores prod!em a mat*ria1;1;1 Rede Agreco

    modelo organiacional da Rede de agroindústrias da Agreco *

    composto pela organia$%o das famílias em pe/!enos gr!pos, cada !m delesconstit!indo !m condomínio+ 'ada condomínio * proprietário de !ma

    agroindústria+

    o 'ondomínio, com vimos no item H2I, n%o * possível faer a

    comercialia$%o dos prod!tosF+ Diante disso, para realiar o ato comercial foi

    constit!ída !ma nidade 'entral de Apoio #erencial, sob forma de

    'ooperativa, com abrag6ncia microrregional+ (ssa 'ooperativa fa parte da

    Rede Agreco e tem a f!n$%o de prestar esse e o!tros servi$os aos

    'ondomínios+

    Dessa forma, a constit!i$%o da 'ooperativa permiti! a

    comercialia$%o dos prod!tos ind!strialiados, com ota "iscal, sem implicar 

    na perda da condi$%o de eg!rado (special dos agric!ltores cooperados -!nto

    a Previd6ncia ocial+

    6'aso !m condomínio realie a comercialia$%o, com o !so da ota "iscal, ele passa a ser considerado !ma ociedade (mpresarial, devendo obedecer 7s normas comerciais e de

    trib!tos de acordo com os '8digos 'omercial e Jrib!tário, respectivamente+

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     $oo+erPro)e >

     Agroindústria individ!al=pessoa físicaT

     Agroindústria coletiva=associa$%oU

     A" A"

     A" A"V

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    realiada pela 'ooperativa da Agreco :/!e * a nidade 'entral;+ esse

    fl!3ograma, a mat*ria

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    1 $ON"IDERA!E" &ERAI"

    (3istem dific!ldades e estrang!lamentos /!e ainda persistem para o

    pleno desenvolvimento das agroindústrias da agric!lt!ra familiar+ Alg!mas

    delas se referem 7s políticas públicas e o!tras se relacionam aos aspectos

    organiativos e gerenciais internas das agroindústrias+

    Destaca

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    desordenadas das pop!la$.es dos pe/!enos m!nicípios para grandes centros

    !rbanos+

    Do ponto de vista ambiental, al*m de oferecer alimentos sa!dáveis

    aos cons!midores, implica importante contrib!i$%o para a rec!pera$%o e

    preserva$%o ambiental+ ob-etivo deve sempre estar centrado em !m modelo

    de prod!$%o s!stentável, /!e proc!ra preservar os rec!rsos nat!rais solo,

    ág!a, florestas para as gera$.es f!t!ras+ esse sentido, a descentralia$%o

    da ind!strialia$%o em pe/!enas plantas instaladas no meio r!ral, facilita a

    incorpora$%o dos resíd!os no processo prod!tivo :alimenta$%o animal,

    ad!ba$%o;, tendo vantagens e3pressivas sobre o modelo convencional de

    grandes agroindústrias+ As grandes agroindústrias, em geral, s%o centraliadas

    em centros !rbanos e s!as grandes concentra$.es de resíd!os s%o fontes

    pol!idoras do ar, dos rios e ág!as do s!b

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    descentraliado de agroind!strialia$%o /!e vem sendo desenvolvido pela

    agric!lt!ra familiar+

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    1 #I#LIO&RAFIA $ON"ULTADA

    MR, G+ G+ Agricultores FamiliaresG Agroind3strias e Redes deDesen)ol)imento Rural+ '9apec8= Agros, 200E+ CCQp+

    PR(ZJJ, G+ G+ A +e9uena agroind3stria como instrumento dedesen)ol)imento e inclusão social+ mimeo+ 2002+

    PR(ZJJ, G+ G+ ma concep$%o de agroindústria r!ral de pe/!eno porte+Re)ista de $iHncias umanas1 (D"'+ niversidade "ederal de anta'atarina+ 'entro de "ilosofia e 'i6ncias [!manas+ "lorian8polis+ + C1, abr+2002+ p+1CC