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Manual do Utilizador GPL a Granel

Manual Utilizador Granel Agosto 2010

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Manual do Utilizador GPL a Granel

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808 508 112

Linha de Emergência

Pode também consultar a página www.galpenergia.com

GALP GÁS

Rua Tomás da Fonseca

Torre A – 6º Piso

1600-209 Lisboa

808 508 100

Dias úteis das 9h às [email protected]

linha cliente

CONTACTOS GALP GÁS:

LINHA DE SERVIÇO A CLIENTE GALP GÁS

EMERGÊNCIAS

Em caso de EMERGÊNCIA, utilize a Assistência Técnica, disponível 24 horas por dia através do número:

A nossa missão é ajudá-lo sempre com a maior urgência, por isso utilize esta linha apenas em caso de emergência (fugas e acidentes com gás).

Tenha disponível os seguintes dados:

N.º Cliente N.º PosiçãoNome do Cliente Tipo de Reservatório Capacidade m3

N.º de Fabrico do Reservatório

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 5

GPL FONTE DE ENERGIA 6

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS GPL 6

2. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA 7

2.1 FUGA OU CHEIRO A GÁS 8

2.2 PARQUES DE ARMAZENAGEM 9

2.3 REDE DE DISTRIBUIÇÃO, INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE QUEIMA 10

3. COMO CORTAR O GÁS EM CASO DE FUGA 13

4. COMO CORTAR O GÁS À VÁLVULA PRESSOSTÁTICA DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO 15

5. COMO FECHAR A ÁGUA NO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO 17

6. COMO VER A PRESSÃO DO GÁS NO RESERVATÓRIO 19

7. COMO VER O NÍVEL DE GÁS NO RESERVATÓRIO 21

8. PERGUNTAS FREQUENTES 25

9. FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO 29

pág. 3

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1. INTRODUÇÃO

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pág. 6

1.

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1.

GPL FONTE DE ENERGIA

Os Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL) têm uma utilização cada vez mais generalizada, tanto no uso doméstico como nas aplicações industriais.

Os GPL são fáceis de utilizar; são maioritariamente constituídos por butano e propano e são obtidos a partir da refi nação do petróleo bruto, tal como a gasolina e o gasóleo, ou do tratamento do gás natural; são quimicamente estáveis e amigos do ambiente, e são uma fonte energética de elevado poder calorífi co e constância de características, onde as exigências de segurança, rendimento, conforto, limpeza e economia são cada vez mais sensíveis.

Daí a importância deste Manual. Nele constam informações e recomendações necessárias à correcta utilização desta energia. Tendo a segurança sempre em mente, a Galp Energia procura assim esclarecer todas as suas dúvidas e preocupações, deixando-o com a certeza de que fez a melhor opção.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS GPL

Os GPL são uma fonte de energia limpa e versátil; não são tóxicos, corrosivos ou venenosos.

Transportados e armazenados como líquidos, a sua utilização é feita no estado gasoso, tornando-se infl amáveis quando misturados em determinadas proporções com o ar, o que se traduz num potencial risco de infl amação em caso de fuga.Os GPL no estado gasoso são mais densos que o ar, tendendo, em caso de fuga ou derrame, a acumular-se em locais baixos.

A sua combustão completa é extremamente limpa para o ambiente, mas uma combustão incompleta de butano ou propano, num espaço confi nado, pode produzir monóxido de carbono, com potenciais riscos para a saúde.O armazenamento de GPL e todo o processo até à entrega do produto no cliente, são realizados de acordo com as mais exigentes práticas de segurança, obedecendo ainda aos mais elevados padrões de qualidade.

A utilização e armazenamento de GPL são, assim, actividades seguras, que não apresentam nenhum tipo de risco, desde que algumas precauções básicas sejam tomadas e alguns requisitos cumpridos. Siga as nossas recomendações e faça uma utilização do seu GPL à imagem da Galp Energia: segura e muito confortável.

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2. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

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2.

2.1 FUGA OU CHEIRO A GÁS

Caso detecte um cheiro a gás ou uma fuga

1. Não ligue nem desligue aparelhagem eléctrica e de iluminação. Não utilize o telefone ou telemóvel no local.

2. Apague e evite chamas nas proximidades (fósforos, isqueiros, acendedores, cigarros, velas, etc.).

3. Feche imediatamente a alimentação de gás.

4. Proceda ao arejamento do local.

5. Desligue o quadro eléctrico somente se estiver fora do local onde se manifestar o odor a gás.

6. Tenha presente que as zonas mais perigosas, passíveis de provocarem acidentes, localizam-se junto do ponto de fuga e próximo do solo, pois os gases butano e propano são mais pesados que o ar.

7. Nunca procure uma fuga de gás com uma chama. Utilize sempre espuma de sabão ou um produto similar.

8. Sempre que detecte qualquer anomalia deve contactar os serviços de Assistência Técnica.

Linha de Emergência

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2.

Para assuntos que não sejam urgentes, ou tenham

um carácter comercial, deverá contactar os serviços

de Assistência Comercial através da linha:

Linha de cliente Galp Gás

808 508 [email protected]

ASSISTÊNCIA TÉCNICA 24 HORASLinha de Emergência

808 508 112

1. O recinto do reservatório deve estar convenientemente vedado. Os acessos devem manter-se desimpedidos, quer para operações de abastecimento, quer para as necessárias operações de conservação e manutenção. O piso e o espaço envolvente devem permitir manobras de acesso em condições seguras.

2. O recinto do reservatório e o espaço envolvente devem estar sempre limpos, sem materiais combustíveis, madeiras, ervas ou folhas secas ou outros materiais.

3. Não pode existir nenhum tipo de fonte de ignição, chama, faísca ou fagulha dentro do parque de armazenagem, nem nas suas imediações.

4. Os extintores do parque de armazenagem devem ser mantidos em boas condições, inspeccionados anualmente por uma entidade competente e com indicação visível da data da última e da próxima inspecção. Devem ser de pó químico seco, para fogos da classe ABC, no mínimo de 6 kg (para reservatórios com capacidade superior a 2,5 m3, o parque deve apresentar 2 extintores).

2.2 PARQUES DE ARMAZENAGEM

Responsabilidade do cliente

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2.

5. A sinalização de proibição de fumar ou foguear, bem como a placa informativa com o número de telefone de Assistência Técnica e Emergência da Galp Gás, devem estar bem visível e em bom estado de conservação. Caso isto não se verifi que, deve comunicar à Assistência Técnica da Galp Gás.

6. O sistema de refrigeração do reservatório deve estar permanentemente ligado à rede de água e ser testado semestralmente, garantindo que as saídas de água estejam totalmente desobstruídas para quando for necessária a sua utilização. Caso isto não se verifi que, deve entrar em contacto com a Assistência Técnica da Galp Gás.

7. Qualquer intenção de alteração nas instalações deve ser comunicada primeiramente à Assistência Técnica, sob pena do parque de armazenagem não cumprir com a legislação em vigor e inviabilizar a sua utilização.

2.3 REDE DE DISTRIBUIÇÃO, INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE QUEIMA

A rede de distribuição e instalação (rede interna) deve ser mantida em bom estado de conservação e sem sinais de degradação ou corrosão.Periodicamente deverão ser inspeccionadas por uma Entidade Inspectora acreditada e credenciada, nos termos da legislação em vigor. Os diplomas legais, a ser seguidos no âmbito das inspecções e manutenções de instalações em imóveis, são:

DIPLOMA LEGAL DATA DESCRIÇÃO

Decreto-lei 125/97 23 de Maio

Disposições aplicáveis à execução, exploração

e manutenção de redes, ramais de distribuição

e instalação de gases combustíveis da 3ª família,

usualmente designados por gases de petróleo

liquefeito (GPL).

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pág. 11

Portaria 361/98 26 de Junho

Regulamento Técnico relativo ao Projecto,

Construção, Exploração e Manutenção das

Instalações de Gás Combustível Canalizado

em Edifícios.

A instalação de equipamentos de queima deve ser realizada por técnicos ofi cialmente credenciados (ao serviço de Entidades Montadoras de Aparelhos de Queima, credenciadas pela DGEG, conforme legislação em vigor), respeitando a regulamentação e normas técnicas em vigor, relativamente às condições de localização, ligação, ventilação e exaustão.

Todas as alterações ou modifi cações na rede existente deverão ser sempre comunicadas à Galp Energia, para seu conhecimento e aprovação, e devem ser efectuadas por técnicos ofi cialmente credenciados (ao serviço de Entidades Instaladoras de Gás, credenciadas pela DGEG, conforme legislação em vigor).

É expressamente proibida a utilização de aparelhos de queima em caves ou em locais abaixo do nível do solo e pavimento circundante, junto a fossas, buracos ou esgotos.

Todas as válvulas de corte, que não se encontrem ligadas a nenhum equipamento ou em que o mesmo se encontre fora de serviço, devem permanecer fechadas e tamponadas no primeiro caso, e apenas fechada no segundo.

No caso de anomalia em algum equipamento de queima, a sua válvula de corte deverá ser imediatamente fechada e de seguida contactado o respectivo representante ou fabricante.

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2.

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3. COMO CORTAR O GÁS EM CASO DE FUGA

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3.

Em caso de cheiro a gás deve tentar identifi car a fonte. Deve tomar em conta as recomendações mencionadas no capítulo 2 – secção 2.1.

Após identifi car a origem do cheiro a gás deve proceder da seguinte forma:

- Caso verifi que um cheiro a gás JUNTO AO RESERVATÓRIO OU NAS TUBAGENS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO (EXTERIOR), deve cortar o gás através do fecho das válvulas assinaladas.

- RESERVATÓRIO ENTERRADO:

- RESERVATÓRIO SUPERFICIAL/AÉREO:

- Caso verifi que um cheiro a gás no INTERIOR DA SUA INSTALAÇÃO, deve cortar o gás através do fecho das válvulas assinaladas.

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4. COMO CORTAR O GÁS À VÁLVULA PRESSOSTÁTICA DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

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4.

Caso verifi que um cheiro a gás junto ao comando do sistema de refrigeração, deve seguir as seguintes instruções (apenas em reservatórios superfi ciais):

. Deve seguir o tubo capilar que sai da parte inferior da válvula pressostática, assinalado na fi gura ao lado.

. O tubo capilar (assinalado na imagem) normalmente percorre a tubagem verde do sistema de refrigeração, estando, na parte superior do reservatório, ligado a um dos acessórios presentes no topo do mesmo. Nessa ligação, encontra-se uma pequena válvula de corte, que deve ser fechada para cortar o gás à válvula pressoestática.

- Se o odor a gás deixar de se fazer sentir, é sinal de que o corte de gás à válvula pressoestática foi efectuado correctamente.

- Mesmo após o sucesso desta operação, deverá sempre contactar a Assistência Técnica para que a causa do problema possa ser averiguada. Para tal, deve referir as operações que efectuou.

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5. COMO FECHAR A ÁGUA NO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

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pág. 18

5.

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O

O sistema de refrigeração é um dos sistemas de segurança do parque de armazenagem (apenas em reservatórios superfi ciais). Em casos extremos de sobrepressão do reservatório, o sistema é accionado automaticamente através de uma válvula pressostática. Dado o escasso número de vezes em que este fenómeno ocorre, é natural que o sistema apenas seja accionado muito esporadicamente, e de forma automática. Este pode ainda funcionar inadvertidamente devido a avaria da válvula pressostática.

. Se o sistema de refrigeração entrar em funcionamento (chuveiro a deitar água), por um LARGO PERÍODO DE TEMPO, deve dirigir-se junto do comando do sistema (ver fi gura abaixo), no parque de armazenagem.

. Corte o abastecimento de água ao sistema de refrigeração, usando a válvula assinalada na fi gura ao lado.

. Faça a leitura da pressão visível no manómetro de 0-40 bar. As instruções para a leitura desta pressão podem ser consultadas no Capítulo 6 deste manual.

Caso o valor seja IGUAL OU SUPERIOR a 12 bar, deve abrir a válvula assinalada na fi gura acima, e contactar de imediato a Assistência Técnica.

Caso o valor seja INFERIOR a 12 bar, deixe a válvula na posição fechada e contacte a Assistência Técnica, para que a possível avaria no sistema seja averiguada.

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6. COMO VERIFICAR A PRESSÃO DO GÁS NO RESERVATÓRIO

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S16 24

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6.

No parque de armazenagem estão instalados dois manómetros.

Manómetro de 0 a 40 bar (0 a 25 bar nos enterrados)Instrumento geralmente acoplado à válvula de saída de fase gasosa e que indica a pressão interna do reservatório. Deverá apresentar um valor entre 5 e 11 bar. Em períodos que combinem temperaturas baixas e um elevado consumo de gás, a pressão interior do ESP poderá apresentar valores inferiores aos acima indicados.

Manómetro de 0 a 4 barInstrumento geralmente acoplado no início da rede de distribuição, junto ao reservatório, imediatamente após o primeiro andar de redução, e que indica a pressão de abastecimento. Deverá apresentar um valor aproximado de 1,5 bar.

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7. COMO VERIFICAR O NÍVEL DE GÁS NO RESERVATÓRIO

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7.

O Indicador de Nível garante informação sobre a quantidade de gás, na fase líquida, que se encontra no interior do reservatório. Consoante o tipo de reservatório, podem apresentar localizações e formas distintas, mas os mais usuais são os seguintes:

Estes apresentam uma marcação entre 0 e 85%. O número que marca no mostrador indica a percentagem de gás no seu reservatório.

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7.N.º CONTACTO PARA PEDIDOS DE ABASTECIMENTO

Por uma questão de stock mínimo, sempre que marcar um número inferior a 35% deve contactar os Serviços de Distribuição, a fi m de agendar o reabastecimento.Sempre que não consiga, ou esteja com difi culdades em efectuar a leitura do nível do seu reservatório, deve de imediato contactar os Serviços de Distribuição.

Existem ainda indicadores de nível da Rego designados por Rotogage® Rego que são montados axialmente no topo do reservatórios de maior capacidade e que possuem um tubo de pesca rotativo. Determine o nível do reservatório abrindo o parafuso de purga e, com o braço na posição de 100%, inicie a rotação até ao momento em que o tubo mergulha na fase líquida, libertando-a para o exterior, tornando visível uma nuvem de condensação. Repita a operação para o lado contrário, com o objectivo de confi rmar o valor lido no disco do indicador, que indica a percentagem de gás líquido no mesmo.

NORTE 22 999 24 32 / 33

SUL 21 727 21 44

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8. PERGUNTASFREQUENTES

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8.

1. Cheira-me a gás, o que devo fazer?

Para além das recomendações do capítulo 2 – secção 2.1, deve seguir as seguintes instruções:

- Onde foi detectado o cheiro ou fuga de gás?- O cheiro/fuga é junto ao reservatório, deve seguir o procedimento do capítulo 3. - Não se consegue identifi car o local, deve seguir o procedimento do capítulo 3.- Localiza-se nas válvulas do sistema de refrigeração/“rega”,

deve seguir o procedimento do capítulo 4.- O cheiro/fuga é no interior do edifício, deve seguir o procedimento

do capítulo 3.

2. O parque de armazenagem está sujo com ervas, arbustos e outros detritos. Quem deve limpar?

- Conforme o capítulo 2 - secção 2.2 - ponto 2 deste manual, a responsabilidade de manter o parque de armazenagem limpo, com acessibilidades e de acordo com o projecto inicial, é do cliente/utilizador.

3. As placas de Proibido Fumar e Foguear, e informativa com o número de telefone de Assistência Técnica e Linha de Emergência, estão em mau estado ou não existem?

- Contacte a Linha de cliente Galp Gás através do n.º 808 508 100.

4. Os extintores estão fora de validade ou foram furtados. De quem é a responsabilidade de os validar/substituir?

- A validação/substituição dos extintores é da responsabilidade do cliente. A Galp Energia oferece apenas o(s) extintor(es) no arranque da instalação (opcional).

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8.

5. As portas e a vedação estão danifi cadas e não possuem qualquer fechadura. Quem deve rectifi car estas situações?

- Conforme o capítulo 2 - secção 2.2 - ponto 1 deste manual, é dever do cliente zelar pelo bom estado das portas e vedação, bem como garantir que as acessibilidades mantenham as mesmas características aquando do arranque da instalação.

- Todas as portas dos parques de armazenagem devem possuir um cadeado universal fornecido pela Galp Energia. Na falta destes, deve contactar a Linha de cliente Galp Gás através do n.º 808 508 100.

6. Como posso verifi car o nível do reservatório e quando devo solicitar o abastecimento?

- Para verifi car o nível do seu reservatório deve seguir os procedimentos do capítulo 7 deste manual.

- Por uma questão de segurança, sempre que marcar um número inferior a 35% deve contactar os Serviços de Distribuição a fi m de agendar o reabastecimento.

7. Os manómetros colocados no parque de armazenagem apresentam valores fora do normal ou apresentam funcionamento defi ciente.

- Os valores de pressão considerados normais para o reservatório e rede de distribuição podem ser consultados no capítulo 6.

- Caso os manómetros apresentem um funcionamento defi ciente, valores

fora do normal ou degradados, deve contactar a Linha de cliente Galp Gás através do n.º 808 508 100.

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pág. 28pág. 28

8.

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8. Quero efectuar uma alteração nas minhas instalações, que implica a alteração do projecto inicial. Devo comunicar à Galp Energia essa alteração?

- Todas as alterações ou modifi cações na rede de gás e parque de armazenagem devem SEMPRE ser comunicadas à Galp Energia para seu conhecimento e aprovação.

9. O sistema de refrigeração do reservatório apresenta uma fuga de água. De quem é a responsabilidade da sua reparação?

- Caso a fuga seja dentro do parque de armazenagem, a responsabilidade da reparação é da Galp Energia. Deve, assim, seguir as instruções do capítulo 5 e contactar a Linha de Cliente.

- Caso a fuga seja fora do parque de armazenagem, a responsabilidade da sua reparação é do cliente, assim como descrito no capítulo 2 - secção 2.2 - ponto 6 deste manual.

10. De quem é a responsabilidade das inspecções periódicas da rede de gás?

- A responsabilidade sobre as inspecções periódicas à instalação de gás (rede interna) é do cliente e deve cumprir os prazos estabelecidos na legislação aplicável capítulo 2 - secção 2.3 - ponto 2 deste manual.

- A responsabilidade sobre as inspecções periódicas à rede de distribuição é da Galp Energia (excepto contrato que especifi que o contrário), e deve cumprir os prazos estabelecidos na legislação aplicável.

- A responsabilidade sobre as inspecções periódicas ao parque de armazenagem, efectuadas por um Organismo de Inspecção, é da Galp Energia (excepto quando o reservatório é propriedade do cliente), e deve cumprir os prazos estabelecidos na legislação aplicável.

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9. FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO

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Ficha de Segurança de Produto

Directiva 91/155/CE e suas alterações até à data

revisão n º: 12

Data da impressão: 23.02.2006 | Data de Actualização: 23.02.2006

1. Identifi cação da substância/preparação e da sociedade/empresa

Identifi cação da substância/preparação

Nome comercial: PROPANO

Código Segurança de Produto: C-022

Utilização da substância/da preparação:

Combustível doméstico e industrial. Carburante.

Fabricante/fornecedor:

Petrogal

R. Tomás da Fonseca, Torre C, 1600-209 Lisboa, Portugal

Tel: (351) 21 724 25 00 | Fax: (351) 21 724 29 65

Informações em caso de emergência:

Petrogal (24H)

Refi naria do Porto

Tel: (351) 22 998 21 15

Refi naria de Sines

Tel: (351) 269 86 25 70; (351) 269 86 23 12

Número Nacional de Emergência: 112

INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica

Centro de Informação Antivenenos

Tel: 808 250 143 | Fax: (351) 21 330 32 75

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9.

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2. Composição/informação sobre os componentes

Caracterização química:

CAS: Nº e designação

68512-91-4 hidrocarbonetos, ricos em C3-4, destilado do petróleo

Números de identifi cação

Nº EINECS/ELINCS: 270-990-9

Nº do anexo I da Directiva 67/548/CE: 649-083-00-0

Caracterização química:

Combinação complexa de hidrocarbonetos produzida por destilação e

condensação de petróleo bruto. É constituída por hidrocarbonetos com

números de átomos de carbono predominantemente de C3 até C4.

Composição (% molar):

Hidrocarbonetos C2: C5 (max)

Hidrocarbonetos C3: 92 (min)

Hidrocarbonetos C4: 5 (max)

Hidrocarbonetos C5: 0,1 (max)

Percentagem de 1,3 butadieno < 0,1% (m/m)

É normalmente aditivado com diminutas quantidades de etilmercaptano

(da ordem de grandeza dos ppm).

3. Identifi cação dos perigos

Classifi cação:

F + Extremamente infl amável

Avisos sobre os perigos para o homem e o ambiente:

R 12 Extremamente infl amável.

Indicações adicionais:

O vapor pode formar misturas explosivas com o ar. Os vapores podem

espalhar-se ao longo do solo e atingir fontes de ignição à distância.

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O contacto com o produto líquido pode causar queimaduras pelo frio.

O contacto do produto líquido com os olhos pode provocar lesões graves.

A presença de concentrações elevadas do produto pode provocar

inconsciência e pode ser fatal por carência de oxigénio no ar inalado.

Não apresenta riscos para o ambiente.

Ver também as secções 5, 11 e 12.

4. Primeiros-socorros

Em caso de inalação:

Remova a vítima para local arejado.

Se necessário administre respiração artifi cial.

Mantenha a vítima aquecida.

Em caso de paragem cardíaca, deve ser aplique massagem cardíaca

externa por pessoal com formação em socorrismo.

Aplique oxigénio, se necessário.

Vigie o pulso e a respiração.

Obtenha assistência médica COM URGÊNCIA.

Nas acções de socorro, tome precauções contra o risco de incêndio

e explosão. Os socorristas devem ter protecção adequada.

Em caso de contacto com a pele (fase líquida):

Lave imediatamente a zona afectada com água e sabão e enxaguar

abundantemente.

Retire o vestuário contaminado desde que este não esteja “colado” à

pele. Neste caso, reaqueça lentamente a zona afectada.

Em caso de contacto com os olhos (fase líquida):

Lave imediatamente os olhos com água abundante corrente,

mantendo as pálpebras abertas, durante alguns minutos.

Retire as lentes de contacto, se possível.

Cubra com uma compressa esterilizada.

Consulte um médico imediatamente.

Em caso de ingestão: Não é considerada esta via de exposição.

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Avisos para o médico:

Tratar sintomaticamente.

5. Medidas de combate a incêndios

Meios adequados para extinção:

C02, pó químico, espuma ou água pulverizada.

Por razões de segurança, meios não recomendados para extinção:

jacto de água.

Riscos especiais causados pela substância, seus produtos de combustão

ou gases libertados: pode originar mistura explosiva de vapor e ar.

Equipamento especial de protecção:

Equipamento de protecção adequado, incluindo luvas, sapatos

de protecção, óculos de protecção e aparelho de respiração autónomo.

Para se aproximar do fogo, deve usar equipamento apropriado para esse fi m.

Outras indicações:

Feche a alimentação de gás a montante.

Evite e controlar o alastramento da nuvem de gás através

de água pulverizada.

Refrigere os reservatórios em perigo, por meio de jacto

de água pulverizada.

As pessoas desnecessárias à operação devem ser mantidas

afastadas do local de perigo.

Mantenha as pessoas envolvidas na operação afastadas

dos reservatórios e com o vento pelas costas.

Os resíduos do incêndio, assim como os fl uidos de extinção,

devem ser eliminados de acordo com a legislação em vigor.

Não esqueça:

As temperaturas muito elevadas podem causar o rebentamento

dos recipientes.

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9.

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Perigo de explosão elevado em espaços confi nados

e na presença de fontes de ignição.

Os vapores são mais densos do que o ar.

Quando acumulados nos níveis mais baixos podem introduzir-se os drenos

ou noutras passagens subterrâneas, e entrar em contacto com fontes

de ignição distantes do ponto de fuga.

As válvulas e tubagens podem fi car inoperantes pela formação

de gelo, quando a expansão do gás ou a vaporização do líquido originam

temperaturas inferiores aos 0ºC.

Riscos de incêndio ou explosão por impacto mecânico, fricção, faíscas,

chamas ou outras fontes de ignição.

As fugas de gás ou derrames de líquido formam rapidamente misturas

infl amáveis.

Em caso de incêndio podem libertar-se gases tóxicos.

6. Medidas a tomar em caso de fugas acidentais

Medidas de protecção relacionadas com o homem:

Providencie arejamento e/ou ventilação sufi cientes.

Mantenha afastadas as fontes de ignição.

Não fumar.

Estanque ou isole a fonte de fuga, se tal não constituir perigo.

Evite a entrada do produto em pontos baixos

(caves, redes de esgotos, etc).

Use equipamento de protecção respiratória.

Use óculos de protecção.

Use luvas de isolamento térmico.

Use equipamentos antidefl agrantes.

Medidas de protecção do ambiente:

O produto não é perigoso para o Ambiente.

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Métodos de limpeza:

Deixe o líquido evaporar.

Utilize água pulverizada para abafar e controlar a dispersão dos vapores.

Em caso de derrame na via pública, assinale o perigo, alertar o 112 e

participe aos bombeiros e autoridades policiais.

7. Manuseamento e armazenagem

Manuseamento

Recomendações gerais de segurança:

Assegure uma boa ventilação/exaustão no local de trabalho.

Evite o contacto com a pele. Evitar o contacto com os olhos.

Controlo da exposição/protecção individual: consultar a secção 8.

Avisos para protecção contra incêndios e explosões:

Mantenha afastadas das fontes de ignição. Não fumar.

Os vapores podem formar uma mistura explosiva com o ar.

Perigo de explosão em espaços confi nados.

Proteja contra descargas electrostáticas.

Utilize ferramentas e equipamentos antidefl agrantes.

Utilize ligações de terra, para evitar acumulação de electricidade

estática, nas operações de movimentação do produto líquido.

As ligações para operações de carga/descarga devem estar fechadas

quando não estão em uso.

Tenha em atenção que os recipientes vazios podem conter resíduo

do produto com potencial para formar misturas infl amáveis com o ar.

ArmazenagemExigências para armazéns e recipientes:

Material adequado para recipientes: aço

A armazenagem deve ser feita em locais bem ventilados.

Os reservatórios fi xos devem estar ligados à terra para evitar

a acumulação de cargas electrostáticas.

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Incompatibilidades de armazenagem:

As garrafas de gás não devem ser armazenadas na vizinhança

de garrafas que contenham oxigénio comprimido.

Condições de armazenagem:

Em espaços confi nados, apenas os recipientes em serviço deverão estar

presentes.

Proteger contra descargas electrostáticas.

Utilizações adequadas:

Combustível doméstico e industrial.

Carburante.

8. Controlo de exposição/protecção individual

VALORES LIMITE DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A CONSIDERAR:

74-98-6 propano

VLE (MP) 2500 ppm - efeitos críticos: asfi xiaNP 1796/2004

TLV (TWA) 1000 ppm - efeitos críticos: depressão do sistema nervoso central; “sensibilização” cardíaca. ACGIH 2005

VALORES LIMITE DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL ADICIONAL PARA POSSÍVEIS RISCOS DURANTE O PROCESSAMENTO:

75-08-1 etilmercaptano

VLE(MP) 0,5 ppmNP 1796/2004

TLV (TWA) 0,5 ppmACGIH 2005

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Equipamento de protecção pessoal:

Medidas gerais de protecção e higiene:

Assegure ventilação adequada nos locais de trabalho.

Protecção da respiração:

Use equipamento de protecção respiratória em atmosferas defi citárias

em oxigénio (tipicamente com teor em O2 < 19,5% v/v).

Utilize equipamento de protecção respiratória sempre

que as concentrações de gás/vapor possam atingir valores próximos

dos limites de exposição.

Protecção das mãos:

Use luvas de isolamento térmico.

As luvas deverão ser inspeccionadas periodicamente para detecção

de desgaste, perfurações ou contaminações.

Material das luvas:

O material das luvas tem de ser impermeável e resistente ao produto.

Proceda à escolha do material das luvas tendo em consideração

a durabilidade, a permeabilidade e a degradação.

A escolha de luvas próprias não depende apenas do material,

mas também de outras características qualitativas e varia de fabricante

para fabricante.

Tempo de penetração do material das luvas:

Deve informar-se, junto do fabricante, sobre as condições de

durabilidade das luvas a utilizar e respeitá-las.

Protecção dos olhos:

Usar óculos de protecção.

Protecção do corpo:

Utilize vestuário de protecção.

Utilize calçado de protecção.

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9. Propriedades físicas e químicas

Indicações gerais: os valores apresentados nesta secção pretendem apenas descrever o produto sob o ponto de vista da protecção e segurança para o homem e para o ambiente, não podendo ser encaradas como especifi cações do produto.

Forma: Gasoso à pressão atmosférica.

Líquido, se pressurizado.

Cor: Incolor

Odor: Característico, a mercaptanos.

Mudança do estado:

Ponto de ebulição/intervalo de destilação: ca - 42,1°C (dado da literatura)

Ponto de infl amação: ca -104°C (dado da literatura)

Temperatura de auto-infl amação: ca 450ºC (dado da literatura)

Risco de explosão: Elevado risco de formação de misturas explosivas com o ar

Limites de explosão:

Inferior: ca 2,3 Vol % (dado da literatura)

Superior: ca 9,5 Vol % (dado da literatura)

Pressão do vapor:

Tensão de vapor a 40ºC 1550 (max) kPa

Densidade:

Massa volúmica a 15ºC ca 0,511 g/cm³ (líquido) (dado da literatura)

Densidade do vapor a 15°C ca 1,5 (ar=1) (dado da literatura)

Cont Solubilidade em/miscibilidade com água a 20°C: ca 0,065 g/l (dado da literatura)

10. Estabilidade e reactividade

Decomposição térmica/condições a evitar:

Não existe decomposição nas condições de utilização recomendadas.

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Evite a proximidade de fontes de calor excessivo e de ignição.

Reacções perigosas:

Reacções perigosas com agentes oxidantes fortes (ácidos fortes

concentrados, peróxidos, cloratos, nitratos, etc.).

Produtos perigosos de decomposição:

Monóxido de carbono, em caso de combustão incompleta.

Em caso de incêndio podem libertar-se gases tóxicos.

11. Informação toxicológica

Toxicidade aguda:

LD/LC50 valores relevantes para a classifi cação: Inalação I LC50 1 800000

ppm 15min (ratinho)

Efeito de irritabilidade primário

Na pele:

O contacto com o produto líquido provoca queimaduras/ulcerações.

O contacto com paredes de recipientes de onde o líquido eventualmente

evapore, pode igualmente causar queimaduras pelo frio.

O produto gasoso não é irritante.

Nos olhos:

O produto líquido provoca queimaduras. O produto gasoso não é irritante.

Por inalação:

A respiração de atmosferas do produto gasoso com menos de 19,5% de

oxigénio pode ser fatal por asfi xia mesmo por curto espaço de tempo.

A respiração de atmosferas com concentrações crescentes a partir dos

10% tem efeitos narcóticos e provoca tonturas, fraqueza, dores de cabeça,

confusão mental e perda gradual de consciência.

Por ingestão:

n.a.

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Sensibilização: Não são conhecidos efeitos sensibilizantes.

Toxicidade subaguda a crónica:

De acordo com os critérios da União Europeia, o produto não é classifi cado

como cancerígeno.

12. Informação ecológica

Informações sobre eliminação (persistência e degradabilidade):

O produto é rapidamente fotodegradado na atmosfera por reacção

com radicais hidroxilo. Testes demonstram que, no solo, o produto

é inerentemente biodegradável de acordo com os critérios da OCDE.

Comportamento em compartimentos ambientais

Mobilidade e potencial de bio-acumulação:

Volatiliza rapidamente.

Não hidrolisa nas condições ambientais normais.

Efeitos ecotoxicos

Toxicidade aquática

Para os peixes: LC50: 14-21 mg/l

Para os invertebrados aquáticos: EC50: 14-21 mg/l

Para as algas: IL50: 14-21 mg/l

Não é classifi cado como perigoso para o ambiente aquático.

13. Considerações relativas à eliminação

Produto

Recomendação:

A sua eliminação é feita normalmente na utilização:

- por combustão;

- material.

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Embalagens contaminadas

Recomendação:

Não eliminar os recipientes de gás vazios - estes podem conter resíduos

de produto. Não soldar nem expor ao fogo recipientes vazios. Aplicar

a legislação em vigor. As embalagens contaminadas deverão ser

eliminadas segundo a legislação ambiental em vigor.

14. Informações relativas ao transporte

Transporte por terra ADR/RID/RPE (transfronteiriço):- AN 05 .

ADR/RID/RPE classe: 2 2F

Número de perigo: 23

Nº ONU: 1965

Grupo de embalagem: -

Etiqueta: 2.1

Designação ADR/RID/RPE: 1965 HIDROCARBONETOS GASOSOS LIQUEFEITOS, N.S.A.(hidrocarbonetos, ricos em C3-4, destilado do petróleo)

Transporte marítimo IMDG:

IMDG classe: 2.1

Número ONU: 1965

Transporte/outras indicações:

Proibido o transporte em aeronaves que transportem passageiros.

Etiqueta: 2.1

Grupo de embalagem: -

EMS n.°: F-D,S-U

Designação IMDG: HYDROCARBON GAS MIXTURE, LIQUEFIED, N.O.S.

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Transporte aéreo IATA/ICAO:

IATA/ICAO classe: 2.1

Número ONU: 1965

Etiqueta 2.1

Grupo de embalagem: -

designação IATA/ICAO: HYDROCARBON GAS MIXTURE, LIQUEFIED, N.O.S.

15. Informações sobre regulamentação

Classifi cação e rotulagem:

Directiva 67/548/CE e suas actualizações.

Dever-se-á ter em conta a Directiva comunitária relativa à exposição a

produtos químicos.

Símbolo de perigo e designação do perigo do produto: F+

Extremamente infl amável

Frases de Risco (frases-R):

Extremamente infl amável.

Recomendações de Prudência (frases-S):

Manter fora do alcance das crianças.

Manter o recipiente num local bem ventilado.

Manter afastado de qualquer chama ou fonte de ignição - Não fumar.

Regulamentação nacional

Legislação portuguesa sobre classifi cação, embalagem e rotulagem:

Portaria 732-A/96 de 11-12-96 Decreto-Lei 330-A/98 de 02-11-98

Decreto-Lei 209/99 de 11-06-99 Decreto-Lei 195-A/2000 de 22-08-00

Decreto-Lei 222/2001 de 08-08-01

Decreto-Lei 154-A/2002 de 11-06-02, Decreto-Lei 27-A/2006, de 10-02-2006.

16. Outras informações

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As informações apresentadas foram compiladas de fontes fi dedignas e são

consideradas correctas e actuais à data da presente edição, dizendo apenas

respeito ao produto e podendo não ser válidas em formulações com outros

produtos. A responsabilidade da sua utilização pertence aos utilizadores.

As informações apresentadas pretendem apenas descrever o produto sob

o ponto de vista da protecção e segurança do homem e do ambiente, não

podendo portanto ser encaradas como especifi cações do produto.

Este documento contém informação importante para a garantia de

segurança na armazenagem, manuseamento e utilização deste produto.

Assim, deverá estar acessível e ser explicado aos trabalhadores envolvidos

e aos responsáveis pela segurança.

Ficha de segurança emitida por:

Galp Energia: Ambiente, Qualidade e Segurança - Corporativo

Rua Tomás da Fonseca, Torre C, 1600-209 Lisboa, Portugal

Tel: (351) 21 724 09 61

Fax: (351) 21 724 29 69

Legenda:

na: não aplicável

nd: não disponível

ca: cerca de

Fontes:

Concawe - European Organization for Environment, Health and Safety.

Report 01/54 - Environmental classifi cation of petroleum substances -

summary data and rationale.

Report 01/53 - Classifi cation and labelling of petroleum substances

according to EU dangerous substances directive product dossier nº 92/102 -

liquefi ed petroleum gas.

Dados alterados em relação à versão anterior:

As alterações mais relevantes foram feitas nas secções marcadas com (*).

Revisão geral de dados sobre o produto.

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Rua Tomás da Fonseca, Torre A | 1600 - 209 LISBOA | PortugalLinha Galp Gás 808 508 100 | Linha Emergência 808 508 112

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