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Apostila
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MANUTENO INDUSTRIAL
Centro de Formao Profissional CFP/GD
PEDRO LEOPOLDO
2004
Presidente da FIEMG Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI Petrnio Machado Zica
Diretor Regional do SENAI e Superintendente de Conhecimento e Tecnologia Alexandre Magno Leo dos Santos
Gerente de Educao e Tecnologia Edmar Fernando de Alcntara
Elaborao Equipe Tcnica do SENAI
Unidade Operacional
CFP GERSON DIAS
SUMRIO
1. A Evoluo da Manuteno ........................................................... 4 2. Gesto estratgica da manuteno ............................................... 5 3. Sistema de Manuteno ............................................................... 7 3.1. Montando um sistema de Manuteno ....................................... 7 3.2. Tipos de Manuteno ................................................................. 8 4. Administrao da manuteno .................................................... 10 5. Planejamento e Programao da Manuteno (PCM) ................ 14 5.1. Conceitos que devem orientar um planejamento de manuteno 14 5.2. Os Objetivos Gerais do Planejamento da Manuteno: ........... 16 5.3. Formas de entradas de servios na manuteno, composio de um plano mestre de manuteno e de uma ordem de servio .......... 17 5.4. O Conceito do back log para busca da eficincia da manuteno : 23 5.5. Exemplos de ndices que medem custos e a confiabilidade ..... 24 5.6 Elementos da programao de atividades ................................ 25 5.7 Etapas na formulao de um planejamento de curto mdio e longo prazos: ..................................................................................... 28 6 Ferramentas e mtodos para melhorias na confiabilidade .......... 30 6.1 AVALIANDO A CONFIABILIDADE DE UM SISTEMA .............. 30 6.2 FMEA (ANLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHAS) ......... 32 6.3 - FTA ARVORE DE ANALISE DE FALHA .............................. 40 6.4- MASP MTODO DE ANLISE E SOLUO DE PROBLEMAS .......................................................................................................... 43 7 Qualidade total na manuteno ................................................... 45 8 A Filosofia TPM ........................................................................... 50 9 Custos de Manuteno Industrial ................................................ 54 10 Terceirizao na Manuteno .................................................. 58 11 Softwares de Manuteno ........................................................ 61 12 Prtica do contedo do curso de manuteno ......................... 63
Manuteno Industrial
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1. A EVOLUO DA MANUTENO
As atividades de manuteno vm sofrendo um processo evolutivo caracterizados pr estgios bem definidos em diferentes momentos, no havendo portanto uma regra geral muito rgida. Em alguns pases os primeiros marcos das atividades de manuteno iniciaram na dcada de 40 com os respectivos processos de industrializao. Podemos dividir a manuteno em algumas etapas evolutivas, at chegarmos ao estgio atual como se segue:
Operao at a falha : O Equipamento posto em operao no tendo sobre ele nenhum acompanhamento com o objetivo de manter suas condies operacionais que preserve ou aumente a sua vida til. o quebra conserta. Este modelo de manuteno durou como estratgia nica at o final da dcada de 1940 e as ocorrncias de falhas nos equipamentos ficavam sujeitos a impactar o processo produtivo. Neste perodo , o grau de mecanizao no era alto e as quebras ento no causavam impactos relevantes. Da mesma maneira ,o grau de complexidade dos equipamentos eram menores , no demandando servios sistemticos e de rotina tais como lubrificao e limpezas .
Manuteno baseada perodos : O Equipamento sofre trocas de seus componentes em intervalos de tempos independente da sua condio, eliminando previamente as possibilidades de falha que o equipamento poderia apresentar, minimizando assim os impactos no processo produtivo. Este modelo teve inicio na dcada de 1950, aps a Segunda guerra mundial, quando se verifica um processo de mecanizao mais intensa das maquinarias industriais.
Manuteno Planejada: A partir da dcada 1960 inicia-se uma estratgia de manuteno com base em planejamento de atividades com viso mais voltada para preveno de falhas atravs da elaborao de planos sistemticos de manuteno a partir da tomada de conscincia das perdas devido as falhas de manuteno e como as mquinas vo ficando mais complexas, o seu custo de aquisio e vida til passam a ter muita importncia, face ao custo do capital investido. Nesta poca os custos de manuteno comearam a crescer e a se destacar dentre os custos de operao, provocando a necessidade de se medir tais custos acompanhando-os freqentemente na tentativa de mante-los sob controle . D-se inicio ento ao planejamento e programao de manuteno.
Manuteno baseada em condio: Ou manuteno preditiva , inicia-se na dcada de 1980 sendo uma estratgia de manuteno baseada em tcnicas de monitoramento das condies dos equipamentos, visando detectar sinas de falha iminente. Desta forma possvel acompanhar os estgios de desgastes nas mquinas, aumento o grau de previsibilidade do momento de ocorrncias indesejveis, antecipando aes antes da falha. Permiti eliminar tambm as trocas desnecessrias como acontence no caso da manuteno baseada em perodos, vista anteriormente. Este tipo de manuteno corretamente empregado permitiu a reduo dos pesados custos ligados a troca sistemtica, gerando um melhor aproveitamento das partes e componentes dos equipamentos.
Manuteno Proativa: Forma sofisticada de manuteno baseada tambem no acompanhamento das condies das mquinas, na qual o controle do equipamento determinada pr mltiplas medidas interpretadas pr sistemas inteligentes, computadores, instrumentos de medio freqentemente acoplados aos equipamentos . Neste tipo de manuteno existe um objetivo claro de prolongar a vida til do
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equipamento, atravs da avaliao dos seus componentes, minimizando a necessidade de fazer manuteno, atravs da engenharia de manuteno e da aplicao de vrias tecnologias. Nos ltimos anos, cada vez mais agrega-se aos aspectos tradicionais de manuteno, os aspectos relativos a segurana e meio ambiente, como fatores crticos de sucessos, onde os complexos parques industriais devem ser gerenciando com alta confiabilidade.
2. GESTO ESTRATGICA DA MANUTENO
Estamos cada vez mais inseridos em processos de busca de eficincia , onde nenhum setor , pr mais simples que seja, est fora do ciclo da competitividade. Neste ciclo basicamente encontra-se a seguinte lgica: Clientes exigem cada vez mais com melhor qualidade e rapidez na entrega , com preos mais acessveis de aquisio. Os acionistas pr sua vez, para apostar em um negcio, exigem para isto, um retorno do investimento compatvel com o grau de risco envolvido, exigindo gerao de valor em cada empreendimento. A comunidade exige pr sua vez melhores prticas de convivncia , onde o respeito pelo meio ambiente e a responsabilidade social esteja inserida fortemente na viso das empresas. neste contexto de confiabilidade operacional que a manuteno se inseri para garantir a condio para que as empresas entreguem seus produtos com a qualidade requerida, no tempo exigido, com boas prticas de sade, segurana e meio ambiente. Os clientes cada vez mais querem operar no modelo JUST IN TIME, ou seja sem estoques em suas plantas e isto passa a exigir altssima confiabilidade, com demanda de efetividade direta na gesto da manuteno. A gesto da manuteno deve cumprir todos estes desafios sem perder a viso dos seus custos direto e indiretos, pois deles dependem muito o resultado operacional da empresa. Com este cenrio colocado, razovel deduzir que a manuteno passa a ter cada vez mais uma funo estratgica no contexto empresarial, como alavanca na competitividade dos negcios em que est inserida. Uma boa estratgia de manuteno deve conter os seguintes pontos importantes:
1) Contexto operacional do negcio em que est inserida, considerando fortemente os desejos do cliente final da empresa, os requisitos das instalaes em confiabilidade para atender a este mercado.
2) Viso de curto, mdio e longo prazos para as prticas de manuteno 3) Prticas de Sade, Segurana e Meio Ambiente adequadas de forma a assegurar
o desenvolvimento sustentado das prticas operacionais. 4) Identificao seletiva nas instalaes, determinando qual a importncia de cada
equipamento do ponto de vista operacional ( Impacto na produo) e as prticas de sade segurana e meio ambiente.
5) Definio do tipo de manuteno aplicada em cada equipamento e sua respectiva confiabilidade requerida:
A) Preventiva/preditiva B) Preventiva/sistemtica C) Corretiva
Constitui parte fundamental desta estratgia, a construo dos planos mestres de manuteno que a partir das definies acima, constituem-se nas listas das ordens de servios especficas (OSs) para cada mquina. Para a formatao das ordens de servios e seus procedimentos de execuo, deve-se levar em considerao os seguintes fatores como fontes de informaes para obteno de pleno xito na elaborao dos planos de manuteno:
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1) Requisitos tcnicos previstos nos manuais das mquinas, fornecidos plos fabricantes dos equipamentos
2) Experincia tcnica dos profissionais da prpria empresa adquirida ao longo de anos de convivncia com os tipos de equipamentos
3) Histrico de mquinas existentes, similares s mquinas as quais se esta pretendendo montar um plano mestre de manuteno.
Reunidos todos estes requisitos, possvel iniciar um gerenciamento estratgico, girando o ciclo dos processos do sistema de manuteno, que se constitui de PLANEJAMENTO, PROGRAMAO , EXECUO E GERENCIA DE DESEMPENHO, sendo este ultimo, os ndices de controle para avaliao dos resultados de confiabilidade e custos, validando a qualidade da estratgia implantada e considerando as metas estabelecidas para as instalaes.
Acionista Cliente
Colaboradores Comunidade
Confiabilidade , Custos
Manuteno como funo estratgica
Sistemas de Manuteno que geram alta confiabilidade
CENRIO ATUAL: BUSCA DA COMPETITIVIDADE
Retorno do Capital Previsibilidade Compromisso
Qualidade, Preo, Prazo, Just in time, Previsibilidade, Compromisso
Reconhecimentos, Valorizao, Respeito ,Ambiente
Meio Ambiente, Responsabilidade Social, compromisso
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A Melhor Estratgia
3. SISTEMA DE MANUTENO
3.1. Montando um sistema de Manuteno
Um sistema de manuteno para uma planta ou uma unidade industrial especfica compreende toda a formulao de estratgias para cada item de manuteno e os respectivos planos mestres contendo as ordens de servios necessrias para a garantia da performance desejada na formulao da estratgia. As etapas de construo de um sistema de manuteno podem ser colocadas da seguinte maneira:
Conceituando, o Plano Mestre de manuteno o conjunto de ordens de servios necessrios para cada equipamento para cumprir seu programa de manuteno, onde deve ser definido, as atividades a serem desenvolvidas, a carga de horas homens previstas , a freqncia com que a atividade deve ser executada.
Atrelada a viso do negcio considerando fortemente os clientes Planejamento de curto, mdio e longo prazos Busca do melhor custo Prticas de classe mundial Gerao de valor atravs de Know How
Definio da Estratgia
Planos Preventivos: Sistemticos e Preditivos
Rotas de Lubrificao
Rotas de Inspeo
PLANO MESTRE DE MANUTENO
Elaborar as Ordens de Servios
Definir para cada equipamento o tipo de manuteno a realizar: corretiva ou preventiva
A partir dos catlogos dos equipamentos, dos histricos das mquinas existentes, do conhecimento e experincias das equipes de manuteno constroe-se o plano mestre de manuteno para cada mquina.
Elabora-se cada ordem de servios que compe o plano mestre de cada equipamento prevendo todos os recursos e requisitos necessrios
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3.2. Tipos de Manuteno
Como foi abordado na unidade 1, a manuteno passou ao longo do tempo pr evolues sucessivas, buscando resultados melhores de desempenho. Esta evoluo foi dividindo de forma conceitual a manuteno, refletindo nas estratgias formuladas nos equipamentos, constituindo os sistemas de manutenes estabelecidos para cada planta industrial.
Desta forma podemos apresentar a diviso tradicional que a manuteno pode ser apresentada classificando conforme o quadro abaixo:
Manuteno Corretiva
Manuteno Preventiva
Sistemtica Preditiva
Estratgia de atuao do tipo quebra/conserta Altos custos de reparo Baixa confiabilidade Grandes esforos de recursos para resolver falhas
Atuao em intervalos regulares Pode apresentar custos altos devido a trocas desnecessrias(prematuras)
Baseada no acompanhamento da condio da mquina possibilitando intervenes mais precisas dando mais exatido a interveno a interveno
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Quando construmos uma estratgia para um sistema de manuteno, temos a nosso dispor as trs possibilidades a serem escolhidos de tal forma a melhor atender as nossas condies de performance em custo , qualidade , segurana e meio ambiente. No momento da escolha devemos fazer os seguintes questionamentos:
1) Que requisitos de confiabilidade as instalaes requerem? 2) Qual o melhor tipo de manuteno para cada equipamento?
3) Como definir esta estratgia ao melhor custo ? 4) Que critrios estabelecer para cada caso?
Abaixo , temos a caracterizao para cada aplicao para compor um sistema de manuteno e em seguida um exemplo comparativo de custos entre estratgias a serem adotadas:
APLICAES
- Onde existe equipamento em Stand By - Onde o controle pr tempo - Mquinas crticas - Onde no possvel prevenir falha eficaz ( Custo de reparo Alto ; Tempo de reparo longo ) - O Impacto da quebra quase nulo - A Monitorao da condio - A falha tem alto - O custo do reparo baixo no possvel (impacto produo, segurana e Meio ambiente)
Manuteno Corretiva Manuteno Sistemtica Manuteno Preditiva
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PARALELO ENTRE MANUTENO DO CORPO HUMANO E DAS MQUINAS
Estratgia de Manuteno
Tcnica Requerida Custo por HP ao ano*
Paralelo com o corpo Humano*
Manuteno Proativa
Monitorao para prolongar vida til Eng de Manuteno
US$ 0,10 Monitorao do nvel de colesterol, presso sangunea, controle da dieta
Manuteno Preditiva
Monitorao das condies atravs de tcnicas preditivas
US$ 8,00 Deteco das doenas cardiovasculares por meio de ECG, ultrasson, tomografia, cateterismo
Manuteno Preventiva
Substituio peridica de componentes
US$ 13,00 Cirurgia de implante de marcapasso, vlvulas, pontes ou transplante
Manunteo Corretiva(de Crise)
Um elevado oramento de manuteno
US$ 18,00 Sincope, infarto, ataque , parada cardaca ou morte
*Exemplo para industria de gerao de energia (Canad)
4. ADMINISTRAO DA MANUTENO
A Manuteno Industrial tem sido vista cada vez mais nas industrias de ponta ou nos grandes conglomerados industriais como estratgica e um pilar fundamental para a competitividade das organizaes. Na cadeia produtiva fator de confiabilidade e de melhorias na produtividade, cumprindo sua funo de confiabilidade, mantendo as condies ideais dos equipamentos, modernizando e/ou otimizando as instalaes industriais. Assim a gesto da manuteno passa-se a ser foco de
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destaques nas empresas, refletindo nas estruturas hierrquicas, onde h uma variao enorme na forma da manuteno se inserir. De qualquer maneira, cada vez mais a hierarquia fica menos importante e a manuteno deve ser flexvel e veloz o bastante para atender as exigncias a que est submetida. Para uma administrao eficaz, velocidade e flexibilidade so palavras chaves, para uma gesto focada em resultados. A manuteno deve refletir na maneira de sua gesto a viso dos resultados finais do negcio em que est inserida, no sendo um fim em si mesma, ou seja suas prioridades so as prioridades do negcio para o qual ela trabalha.
Como administrar com este foco?
O primeiro ponto que deve ser enfatizado a gesto do principal ativo de qualquer empresa ou rea de trabalho, que so as pessoas que formam o time da manuteno e que produzem os resultados auferidos pela empresa. Estas equipes devem estar alinhadas com a viso e os conceitos colocados acima e devero ser os grandes praticantes no dia a dia , de uma filosofia moderna de manuteno. Ento todo o processo de desenvolvimento das pessoas, desde da correta seleo passando pelo consistente programa de treinamento e desenvolvimento, gerando oportunidades de carreiras crescimento profissional e a gerao de um clima de trabalho harmnico, devem ser o primeiro foco de um gerente de manuteno. Equipe motivada, bem treinada, valorizada e conhecedora de sua misso, geram resultados de alto desempenho.
O segundo aspecto desenvolver um modelo de gesto, compreendendo o processo de planejar, programar, executar e controlar o desempenho, onde esteja claro e seja do conhecimento de todos a forma como o desempenho ser medido e avaliado. Uma estrutura de relacionamento flexvel e fcil, sem barreiras administrativas, dar sustentao a um moderno modelo de gesto com alto desempenho e assertividade. Abaixo apresenta-se como exemplo um conjunto de ndices de desempenho em rvore, que serve para administrar uma rea de manuteno. A medida do nvel e da profundidade de controle fica pr conta do gestor, que deve ter o necessrio bom senso para eleger ndices que reflitam de maneira consistente e simples a forma de controlar o desempenho para melhor administrar sua manuteno. No exemplo dado abaixo, temos ndices tais como: o nvel treinamento e desenvolvimento da equipe, os custos de manuteno, o nvel de atividades programadas e a confiabilidade traduzida na disponibilidade e no nmero de paradas . Na realidade a gesto do desempenho no caso da manuteno formado basicamente um ciclo que pode ser virtuoso ou vicioso. No primeiro caso temos um ciclo em que cada pilar gera um resultado positivo crescente que se fecha de tal forma que existe uma influencia em cadeia, gerando uma melhoria crescente nos demais ndices e assim pr diante. Ou seja uma manuteno que possua forte pilar de planejamento e programao, gera boas condies para se fazer a interveno com qualidade, que pr sua vez garantir menor nvel de intervenes no programadas, que pr sua vez reduzir ocorrncia de horas extras e pr sua vez liberar mais a equipe para fazer melhor planejamento e programao reforando novamente o ciclo. O contrrio deste circulo, o vicioso, exigir estruturas grandes, para atender grandes manutenes no planejadas, aumentando dos custos em todos os sentidos.
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Gesto deDesempenho
PLANEJAMENTOE PROGRAMAO
BACK LOG
CONTROLE DAGESTO
CUSTO UNITRIO
HORAS EXTRAS
DISPONIBILIDADEDAS INSTALAES
HORAS DETREINAMENTO
CUSTO MONTANTEDE MDIO PRAZO
No DE PARADASDAS INSTALAES
EXECUO
DISPONIBILIDADEDE MO DE OBRA
No DE HORASEXTRAS
No DE EMERGNCIAS
IPP
DISPONIBILIDADEDAS INSTALAES
No DE PARADASDAS INSTALAES
Deve-se ter em mente que os ndices so conseqncia de uma boa poltica de manuteno e a base para obteno de resultados consistentes possuir uma equipe motivada e uma direo clara em termos de estratgia geral para busca de resultados duradouros.
O CICLO VIRTUOSO DA MANUTENO
MELHOR PLANEJAMENTO/PROGRAMAO
MELHOR QUALIDADE NA EXECUO
MELHORIA NA CONFIABILIDADE
MENOR CUSTO NA AQUISIO DE MATERIAIS E MENOR NUMERO DE HORAS EXTRAS
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Como desenvolver uma moderna administrao da manuteno ?
Viso e Misso baseado na Competitividade do negcio
Bases para o modelos de Gesto Confiabilidade Melhor custo Alinhamento com o negcio da empresa Forte relacionamento com reas produtivas Busca de padro classe mundial Estratgia de manuteno inteligente
Equipe de alto desempenho
As pessoas criam conhecimentos!!
Motivada Valorizada Polivalente Clima positivo Acostumada a estrutura flexvel Afeita a mudanas Com capacidade de aprender
O Circulo Virtuoso de resultados
Custos, Qualidade, Confiabilidade, Sade , segurana e meio ambiente
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5. PLANEJAMENTO E PROGRAMAO DA MANUTENO (PCM)
5.1. Conceitos que devem orientar um planejamento de manuteno
Na manuteno assim como na vida, o processo de planejamento de fundamental valor para lograr xitos e atingir metas propostas de forma estruturada e segura, garantindo o melhor aproveitamento dos recursos nas melhores condies possveis. verdade que a qualidade do planejamento pode variar bastante e disto depende do que se busca em termos de resultado e da competncia das pessoas que esto desenvolvendo esta ferramenta. Em toda boa estratgia de manuteno, o custo e a qualidade so objetivos primordiais a serem alcanados nos melhores padres. Quando se fala em manuteno de classe mundial, estes objetivos se somam a baixo nmero de horas extras , zero acidentes e ausncia de impactos ambientais nas instalaes. Ento, para otimizao dos custos e elevao do padro de performance da manuteno, temos que pensar em um sistema de manuteno especfico para cada instalao, tendo como referencia os conceitos expressos nos grficos abaixo:
Horas Ociosas (Alta)
Baixa)
(Baixo) Grau de Planejamento (Alto)
Custo de Manuteno
Total (Baixo) Grau de Planejamento (Alto)
Tendncia
Otimo
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Analise de pareto para gesto de custos na manuteno
Custo de Manuteno
100
80
60
40
20
0 20 40 60 80 100%
NMERO DE ITENS DE MANUTENO
Qualquer planta industrial possui uma necessidade prpria com caractersticas muito particulares e portanto, exige a necessidade de uma estratgia inteiramente especfica para cada caso. Para cumprir seus objetivos necessrio montar uma estratgia com base em suas necessidade de confiabilidade, porm conforme demonstra o grfico acima, existe para cada estratgia uma conjuno onde encontra-se o custo timo para os custos da manuteno. Neste particular , devemos com o planejamento garantir eficincia na gesto da mo de obra, na gesto dos servios terceirizados , no foco dos equipamentos que representam os maiores custos de manuteno, objetivando o nvel timo de custos, agregado a viso de confiabilidade, segurana, meio ambiente e atendimento a cliente. O planejamento deve ser a locomotiva que puxa com seu esforo todos os recursos ao melhor ponto para o melhor desempenho da manuteno e consequentemente do negcio. Analisando inicialmente com uma viso geral, podemos desenhar as seguintes etapas na formulao do planejamento anual de manuteno dentro de um negcio especfico com curto mdio e longo prazos :
A - 75%
B 15%
C 10%
A
10
B
25%
C 65%
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5.2. Os Objetivos Gerais do Planejamento da Manuteno:
I. Reduo/Otimizao de Custos II. Eficientizao do uso da mo de obra e otimizar tempos de execuo III. Reviso contnua do sistema de manuteno (Reduzir/eliminar a
necessidade de fazer manuteno) IV. Garantir confiabilidade V. Reduzir estoques de manuteno e peas reservas VI. Tornar excelentes as prticas de qualidade , sade , segurana e meio
ambiente VII. Busca constante de padres de classe mundial
TIPOS GERAIS DE PLANEJAMENTO DE MANUTENO:
I. Planejamento das atividades II. Planejamento de tempos e movimentos III. Planejamento de custos/oramentos IV. Planejamento de pessoal V. Planejamento de Recursos de apoio VI. Planejamento de servios externos VII. Criao e desenvolvimento de procedimentos operacionais de alta
qualidade VIII. Engenharia de manuteno
Funes, Produtos e servios de uma equipe PCM:
Gerenciamento das ordens de servios alocados no sistema de manuteno Gerenciamento dos estoques de manuteno Gerenciamento dos estoques de peas sobressalentes Gerenciamento das contrataes de servios terceirizados Gerenciamento do acervo tcnico da empresa (Manuais, Catlogos tcnicos ,
Desenhos) Elaborao de cronogramas de atividades de manuteno com previso das
intervenes racionalizando os tempos de execuo e uso de recursos.
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Elaborao do plano anual de manuteno Gerao dos ndices de desempenho da manuteno Gerao dos relatrios para anlise gerencial.
5.3. Formas de entradas de servios na manuteno, composio de um plano mestre de manuteno e de uma ordem de servio
Temos basicamente trs modos de entrada de servios a serem realizados pr uma equipe de manuteno , conforme quadro abaixo:
Um dos aspectos significativo destas entradas so as ordens de servios do sistema de manuteno que so basicamente as preventivas preditivas/sistemticas e as de rotina. Aqui temos o conceito do plano mestre de manuteno que so exatamente as listas de ordens de servios do sistema de manuteno gerados para cada equipamento, conforme exemplo abaixo:
Modos de entrada
Ordens de servios Servios Gerados Solicitao Do sistema preven Por Inspeo Avulsa Tivo(Preditiva, Sistemtica, rotina)
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PM Exaustor de tiragem HH HMP Freqncia
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Se extrapolarmos o conceito acima , somando todas as informaes do plano mestre de manuteno de todos os equipamentos de um determinado sistema de manuteno obtemos as seguintes informaes :
Exemplo para Clculo de volume de horas homens necessrias a execuo dos planos de manuteno numa viso anual
Para cada Ordem de servio, devemos dividir o nmero de horas anuais ( 8760 horas) pela freqncia em horas do intervalo de manuteno, para encontrar o nmero de vezes que se executar esta atividade no ano
Multiplica o a carga em HH prevista na atividade pelo nmero obtido no passo anterior. Determina-se com isto o volume de horas de cada atividade pr ano.
Se somarmos no item anterior o volume de horas anuais dos planos mestres que compem o sistema de manuteno, temos o volume de horas demandadas das atividades previsto para todas as atividades. Esta informao distribuda para cada oficina permite determinar o quadro necessrio para desenvolver as atividades de manuteno preventiva para as instalaes.
Revisar Exaustor 16 horas 8 horas 2000 horas
Fazer coleta de leo 0,5 horas - 720 horas
Coletar dados para anlise Vibrao 1 hora - 720 horas
Inspeo de mquina Funcionando 0,5 horas - 24 horas
Lubrificao de Mancal 0,5 horas - 72 horas
Revisar Motor Eltrico 16 horas 8 horas 8000 horas
Revisar Circuito eltrico 4 horas 4 horas 4000 horas
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Se quisermos prever os custos anuais de manuteno para as instalaes, tendo o custo unitrio de mo de obra, multiplicamos o valor unitrio pelo montante em horas determinado no item anterior. Devemos considerar que o custo unitrio em hora calculado somando toda a massa salarial da manuteno, dividido pelo nmero de horas executadas no perodo considerado.
O plano mestre de manuteno de um equipamento tem origem nas informaes contidas no catlogo do fabricante do referido equipamento, onde deve estar expresso todos os requisitos de manuteno (O que fazer, como fazer e com qual freqncia fazer), afim de que se possa montar o plano mestre. As ordens de servios contidas no plano mestre se compe dos seguintes elementos:
A ordem de servio o contedo descritivo da tarefa a ser executada, prevista no plano mestre de manuteno, para assegurar os cuidados necessrios para boa sade do equipamento. Uma Ordem de servio deve constar:
Descrio da atividade indicando como fazer Previso de Horas Homens (HH) Previso de durao de atividade (HMP) Previso de ferramental necessrio Previso de materiais Requisitos de Sade, segurana e meio ambiente Custos envolvidos com a atividade Como agir em casos de anormalidade
Sade, Segurana e Meio Ambiente
Usar todos os EPIs: Capacete, culos, Mscaras contra p, Protetor auricular, Capuz, Botina com biqueira de ao, Luva de raspa
Em atividades de risco ou dvida quanto segurana, solicitar presena do tcnico de segurana, antes de iniciar a tarefa.
Contedo das Ordens de Servios
Mo de Obra Materiais Ferramentas
INSPEO DE MQUINA PARADA - REDUTOR
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Seguir procedimento Operacional de Sistema de Bloqueio de Equipamentos, Fontes de Energia Eltrica/Mecnica
Analisar antes todas as atividades para no contaminar o Meio Ambiente; em caso de dvidas entrar em contato com a rea de gerenciamento do Meio Ambiente
Ferramentas Necessrias Caixa de ferramentas padro Lminas padro de medir folgas
Atividades Inspecionar a Carcaa, quanto a trinca, quebra e deformaes Inspecionar as Engrenagens e Pinhes ; quanto a desgaste e
marcas superficiais (todos os dentes), medir folga dental Inspecionar as Engrenagens e Pinhes; com auxilio de uma
lmina padro medir a folga em 4(quatro ) pontos distintos; Observaes: As mesmas devem ser iguais ; caso no esteja,
ajusta-las.(medidas de Fundo da engrenagem). Inspecionar os Rolamentos; quanto a desgastes nas pistas, nos
rolos e com lmina padro medir a folga dos mesmos. Inspecionar os Vedantes , quanto a ressecamento, deformaes
.
Inspecionar a caixa internamente, quanto ao estado geral, ferrugem ou partculas metlicas.
Previso de Mo de Obra Homens Hora (HH) = 8 Horas Horas de mquina parada (HMP) = 4 Horas Observao No final das atividades fazer limpeza e arrumao do local Em Caso de qualquer anormalidade procurar a superviso tcnica
Um ponto importante a ser destacado nas ordens de servios so os tempos padres de execuo, denominados horas homens necessrios para execuo da atividade (H.H) e horas de mquinas paradas , que o tempo necessrio com o equipamento indisponvel para execuo de toda a atividade (HMP). Na definio dos HHs e HMPs necessrios a atividade devemos estabelecer tempos padres , com base nas seguintes caractersticas:
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Requisitos e aspectos tcnicos de cada equipamento, onde no prprio manual da mquina, o fabricante recomenda os passos necessrios para execuo.
Condies de sade, segurana e meio ambiente, que so fundamentais de serem seguidos e demandam tempos especficos para serem implementados, j com a mquina indisponvel. Tpico exemplo deste aspecto so os chamados bloqueios de mquina, eltricos e mecnicos.
Intervalos e perodos de interrupes tpicas de atividades relativos as pessoas que esto executando as atividades (necessidades fisiolgicas, interrupes para ajustes e adequaes j previstas)
Tempo necessrios para liberao do aps a concluso dos servios. Medir o tempo da atividade durante a pratica para aferir o tempo padro
Abaixo temos um quadro resumo mostrando tempos padres tpicos para referncia:
Executar bloqueio eltrico : HMP = 15 minutos HH = 15 minutos
Executar Troca de malha em peneira: HMP 4 horas HH = 8 horas
Executar lubrificao em acoplamento segundo rota : HH = 5 minutos
Executar coleta para anlise de vibrao segundo rota: HH = 15 minutos
Revisar redutor de acionamento : HMP = 8 horas HH = 16 horas
Revisar correia transportadora: HMP = 6 horas HH = 18 horas
Revisar exaustor : HMP = 4 horas HH = 12 horas
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Aps a compreenso de cada passo dado at aqui na construo de um sistema de manuteno , podemos fazer um resumo que mostra como se estrutura a sequncia de implantao de um sistema at o produto final ou seja a ordem de servio, com se segue:
Estratgia: Necessidade dos Clientes Contexto operacional Planejamento de Gerao de Valor Prticas de Classe Mundial
Sistema de Manuteno: Contendo os planos mestres com os programas de manuteno preventiva, sistemtica e preditiva, os planos de inspeo e as rotinas de trabalho
Planos Mestres de Manuteno (PMM): Listas das ordens de servios que compem o plano preventivo de cada mquina
ORDENS DE SERVIOS (OSs): Elaborao das ordens de servios , contendo as prticas de sade, segurana e meio ambiente bem como as atividades previstas em cada item do plano mestre
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5.4. O Conceito do back log para busca da eficincia da manuteno :
Estatisticamente j foi demonstrado que o melhor planejamento de manuteno produz no mximo 65% de efetividade na aplicao da mo obra. Pr melhor que se faa um planejamento e programao das atividades da manuteno h sempre uma perda de eficincia inerente as atividades que envolvem movimentao de pessoal at as frentes de servios, interrupes tpicas de pessoal ao longo da atividade (intervalos de almoos; necessidades individuais de colaboradores : correes de rota para eventos no previstos). Pr tudo isto e pelo custo que representa a Mo de Obra nos custos global da manuteno que planejar se torna fator de grande sucesso na gesto da manuteno. A manuteno conceitualmente classificada como uma rea fornecedora de servios, envolvendo solues tcnicas e Know How, depende muito da fora e do conhecimento das pessoas. O conceito de back log vem permitir o gestor da manuteno a aferio precisa do dimensionamento do quadro de pessoal. Tendo um perodo considerado que, pr exemplo mensal, contabilizasse toda a hora homem que foi programada e que pr problemas diversos no foram executadas. Este volume no executado de programao chama-se de back log que representa o nvel de pendncia de manuteno e deve ser monitorado afim de garantir que todas as necessidades de manuteno sejam, ao longo do tempo efetivadas. Considerando um dado quadro de manuteno , um nvel de back log muito baixo pode significar um quadro de pessoal muito elevado e/ou programao conservadora, onde o volume programado esta muito aqum do real necessrio, colocando a mo de obra disponvel sujeita a absorver ocorrncias dirias no previstas. Pr outro lado ndices de back log muito altos podem significar um quadro reduzido e/ou um volume programado em excesso, diante da disponibilidade de pessoas a executar. V-se ento que o back log deve se ajustar a uma faixa tima onde o nvel de pendncias na manuteno deve estar sob controle, atravs da garantia de boa qualidade na programao. Como resultado do acompanhamento destes ndices devemos ter pr exemplo algumas das seguintes aes:
Aumentar /diminuir quadro de pessoal Contratao de terceiros Melhoria no planejamento e na programao
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10%
5%
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set
A faixa ideal para o back log
5.5. Exemplos de ndices que medem custos e a confiabilidade
Alem buscar o custo timo, o planejamento deve buscar com extremo foco padres de confiabilidade que garantam a organizao a competitividade consistente no curto mdio e longo prazos. Temos para ilustrar este caso os parmetros de disponibilidade e nmero de paradas em intervalos considerados
5.5.1 A disponibilidade
Disponibilidade = Horas Calendrio Horas de manuteno
Horas Calendrio
Ex: Disponibilidade mensal para 30 horas de paradas para manuteno: Disp = (730-30)/730 = 95,89%
5.5.2 Nmero de paradas
Nmero de paradas em um perodo considerado. Como exemplo, podemos considerar em um ms o nmero de paradas pr cem horas.
Estes indicadores juntos refletem a qualidade do planejamento/programao e a qualidade na execuo. O resultado o que chamamos de confiabilidade da instalao.
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5.5.3 Custo unitrio de manuteno:
O custo unitrio da manuteno deve permitir calcular o custo global incluindo mo de obra prpria, servios de terceiros e materiais de manuteno.
Custo unitrio de manuteno = Custo Global
Toneladas produzidas
Ex.: Cut = R$ 300.000,00/60000 toneladas = 5 R$/ton
5.6 Elementos da programao de atividades
A programao de servios na manuteno consiste das seguintes etapas:
Lista consolidada dos servios a serem executados em uma parada para manuteno;
Para cada atividade, determinao do tempo necessrio, quantidade de mo de obra, materiais e ferramentas especiais;
Determinao da seqncia lgica das atividades de forma a otimizar o gerenciamento do desenvolvimento do mesmo;
Elaborao de um diagrama de PERT-CPM o que permitir identificar o caminho critico para o cumprimento da programao.
Construo do um diagrama de barras (Gantt), indicando as atividades e o tempo previsto para durao de cada uma delas.
Fazer uma anlise de problemas potenciais (APP), para cada uma delas, identificando o que poder dar errado estabelecendo contramedidas necessrias para eliminar ou reduzir o impacto do problema
Emisso das ordens de servios com a previso de todos os recursos e providenciais necessrios para o bom andamento dos trabalhos.
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O Diagrama de Gantt
O diagrama de Gantt um cronograma que permiti fazer a demonstrao das tarefas informando a dependncia entre elas, atravs de um diagrama de barras, cuja o comprimento indica o tempo de previso da atividade. Neste aspecto, possvel mostrar graficamente as tarefas interdependente e os caminhos das atividade considerados crticos, ou seja, que definem o tempo total das paradas. Na figuras abaixo mostramos a elaborao das listas de atividade e grau de dependncia e em seguida o grfico de Gantt.
Uma vez realizado a lista de atividades, constroe-se o diagrama de Gantt.
TAREFAS DESCRIO DEPENDE DE TEMPOS/DIAS
1)Limpeza do equipamento Parada, Aguardar resfriamento, abrir - 2 horas Tampas, Fazer bloqueios Executar a limpeza
2)Substituir mangas Abrir tampas superiores, remover fixadores 1 8 horas das mangas, remover mangas usadas, Instalar mangas novas.
3)Revisar Filtro Inspecionar carcaa, Inspecionar gaiolas 1 4 horas inspecionar plenum , inspecionar sistema de limpeza, inspecionar roscas inspecionar , vlvulas rotativas
Inspecionar carcaa, Inspecionar rotor, 4)Revisar Exaustor Inspecionar mancais e rolamento 1,2,3 6 horas Inspecionar dutos de entrada e sada Balancear , testar em vazio
CRONOGRAMA INTEGRADO DA PARADA FILTRO XYZ
TAREFAS TEMPO
1
2
3
4
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O diagrama de Gantt auxilia e facilita no controle do tempo e nas necessidade de reprogramaes. Na prtica precisamos ainda de responder as seguintes perguntas para perfeita gesto de uma programao da manuteno.
Quais tarefas atrasariam se a terceira se atrasar um dia? Como colocar de forma clara os custos no diagrama? Quais as tarefas so crticas para a realizao de todo o trabalho?
Para resolver estas questes, foram criados em 1958 os mtodos PERT (Program Evoluation and Review Technique e CPM (Critical Parth Method)
Os mtodos so idnticos, mas na prtica , nas atividades ligadas a manuteno o CPM torna-se mais usado.
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5.7 Etapas na formulao de um planejamento de curto mdio e longo prazos:
Conforme se observa acima, o processo de planejamento da manuteno delineada a partir das necessidades de mercado e dos planos de produo da empresa, pois a manuteno no deve ser um fim em si mesma e sim parte integrante de um negcio cuja a razo de ser o mercado em que atua. Nesta etapa, elabora-se um plano anual de interveno planejadas de manuteno, estabelecendo neste ponto os cronogramas das grandes intervenes, que devero ocorrer no prximo ano. Ao longo do ano vai-se concretizando os planos mensais de manuteno, onde as programaes preventivas previstas nos planos mestres de manuteno, bem como os indicadores de desempenho medidos ms a ms so as bases de referncia para este planejamento. A passagem de um planejamento mensal de manuteno e a programao semanal a viso do curto prazo onde deve existir o compromisso em cumprir o que foi programado e na programao semanal deve-se ajustar todas as ordens de servios com necessidade de execuo, as pendncias que devem ser reprogramadas (BACK LOG) e as necessidade levantadas pelas inspees feitas na planta conforme as rotas dos planos de inspees e check list existentes. A programao diria feita um dia antes da execuo de manuteno e deve ser analisada como base nas inspees dirias e nas urgncias levantadas nos gerenciamentos da rotina de fabrica. Em todo este ciclo, de fundamental importncia a capacidade da organizao de estabelecer bem as prioridades
Plano anual de Vendas da empresa
Plano Anual produo
Plano Anual de prioridades de Manuteno
Planejamento Mensal de Manuteno
Programao diria de Manuteno
Programao semanal de Manuteno
EXECUO EMERGNCIAS
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de forma consensual para aproveitar com eficincia os recursos da manuteno fazendo com que o esforo de planejamento se concretize em execues de manuteno que geram confiabilidade e custos timos. A misso essencial do planejamento, fazer o melhor com o menor custo possvel. Uma execuo sem planejamento consistente, gera custos de perda de tempo e retrabalho que tornam o processo de manuteno oneroso. Planejar, Planejar, Planejar bem... antes de executar... Procurar empregar o tempo necessrio para executar uma boa anlise no papel antes de implementar a regra bsica da inteligncia da manuteno. Neste aspecto est toda a diferena nos resultados de uma manuteno reativa para uma manuteno planejada, previsvel. Podemos resumir estas diferenas da seguinte forma:
Manuteno Reativa:
A Misso da equipe de manuteno responder rapidamente as falhas no equipamento
Grandes turmas so preparadas para executar reparos rpidos, pois as falhas so esperadas
Os sobressalentes esto estrategicamente localizados para rpidas substituies
O desempenho medido pelo tempo gasto na execuo do trabalho em oposio a identificao da causa e o planejamento.
Manuteno Planejada:
Um programa de manuteno preventiva e preditiva e tempo de manuteno sistematicamente planejado so utilizados para antecipar (eventuais) falhas
A inspeo dos equipamentos so feitas religiosamente Os diagnsticos so profundos e as peas corretas so entregues no local
antes do conserto. Os colaboradores so vistos como uma alavanca para reduzir defeitos. Busca contnua de melhorias e anlises de falhas profundas para minimizao
de ocorrncias.
Completa esta ferramenta, uma gesto de desempenho sistemtica, baseada em anlise crtica dos indicadores de desempenho, eleitos para medir de forma eficaz o desempenho global da manuteno, destacando as performances, gerando aes de melhorias nos processos de planejamento e programao mensal, na busca constante para a excelncia nas prticas de manuteno.
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6 FERRAMENTAS E MTODOS PARA MELHORIAS NA CONFIABILIDADE
Garantir e melhorar confiabilidade tem sido para engenheiros e tcnicos de manuteno quase uma obsesso, especialmente diante de uma exigncia cada vez maior, vinda de clientes, comunidades e acionistas, conforme descrito na unidade 2. Para desenvolver este trabalho necessrio mtodos de anlises e ferramentas de apoio que suportam aes que tratam os conjuntos e subconjuntos com seus elementos de forma a entender profundamente porque os equipamentos falham e a forma com que eles falham, para estabelecer medidas de elevao da vida til do equipamento, substituio antecipada antes das falhas, monitorao do equipamento para prever um momento da falha ou a minimizao das conseqncias das falhas. Em caso de ocorrncias de falhas, anlises profundas das causas para eliminar a possibilidade de recorrncia da falha. Mas, o que confiabilidade? Define confiabilidade com sendo a capacidade de equipamento, sistema ou bem em desempenhar suas funes dentro dos padres esperados pelos seus usurios em um determinado tempo previsto.
6.1 AVALIANDO A CONFIABILIDADE DE UM SISTEMA
Inicialmente, vamos definir um sistema srie e um sistema em paralelo
Um sistema srie aquele em que seus elementos esto todos em seqncia e o conjunto s desempenha sua funo quando todos os seus componentes esto em condies de desempenhar suas funes individualmente, conforme a representao abaixo:
Um sistema paralelo aquele em que o conjunto esta apto a desempenhar sua funo quando um dos seus elementos esta disponvel para faze-lo, conforme a representao abaixo:
Elemento A: Motor
Elemento B : Rotor
Elemento C: ACoplamento
Elemento D: Circuito eltrico
Conjunto: Bomba Dgua
Motor B
Motor A BOMBA
DGUA
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CLCULANDO A CONFIABILIDADE E PROBABILIDADE
R= Confiabilidade F = Probabilidade
1.4.1 - PARA DOIS ELEMENTOS TEREMOS:
Sistema Srie: Rt = R1 x R2 Ft = F1 + F2 - (F1 x F2)
Sistema Paralelo: Rt = R1 + R2 - (R1 x R2) Ft = F1 x F2
1.4.2 - PARA TRS OU MAIS ELEMENTOS TEREMOS: Sistema Srie: Rt = R1 x R2 x R3
Ft = F1 + F2 + F3 - (F1 x F2 + F1 x F3 + F2 x F3) + (F1 x F2 x F3)
Sist. Paralelo: Rt = R1 + R2 + R3 - (R1 x R2 + R1 x R3 + R2 x R3) + (R1 x R2 x R3)
Ft = F1 x F2 x F3
Desta maneira possvel calcular a confiabilidade total de qualquer sistema a partir de suas configuraes apresentada.
Na melhoria da confiabilidade de um sistema, temos a nosso dispor ferramentas de anlises pr-ativas que tratam falhas potenciais, o caso do FMEA e ferramentas reativas que tratam as anomalias ocorridas no sentido de evitar prximos eventos da mesma natureza. Passamos a anlises destas duas classes de ferramentas e seus fundamentas procurando entender sua aplicao prtica.:
R + F = 1
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6.2 FMEA (ANLISE DOS MODOS E EFEITOS DE FALHAS)
Este mtodo de confiabilidade baseado na formulao de anlise de falhas potenciais para cada componente de um sistema, de um conjunto ou de mquina, onde deve ser analisado para cada item seus modos de falhas potenciais , como estas falhas se apresentam , permitindo quantificar de maneira razovel os impactos e quais medidas de controle adequadas para eliminar, reduzir, minimizar ou controlar os efeitos das falhas potenciais. O Grande Objetivo do FMEA preveno de falhas mais relevantes e impedir a sua ocorrncia ou minimizar os impactos se os problemas ocorrerem. portanto uma ferramenta de preveno de falhas .
A ferramenta FMEA permite uma abordagem analisando de quais maneiras um componente pode falhar?
Nesta sistemtica so feitas os seguintes tipos de indagao:
Como pode falhar? Porque Falha ? O que acontece quando falha? Com uma consistente implantao de um programa FMEA nos equipamentos de uma instalao, temos os seguintes benefcios gerados pelo programa:
Clara identificao dos modos de falhas das peas/equipamentos e seus efeitos
Gerao de uma lista de componentes e peas que necessitam ter um alto nvel de confiabilidade
Determina a probabilidade de ocorrncia e deteco das falhas. Define a gravidade e o risco que uma determinada falha pode gerar Possibilita opes de anlise qualitativa e quantitativa visando obter a
confiabilidade de um sistema Permite priorizar aes onde existe maior probabilidade de falha Ajuda a desenvolver sistemas de manuteno mais eficazes Fornece uma referencia rpida na resoluo de problemas Identificao de aes de segurana a serem implantadas
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FLUXOGRAMA DE CONSTRUO DO FMEA
MODELO TRADICIONAL
MODELO PR-ATIVO
Grfico de rea No modelo Tradicional , estabelecemos as prioridades com base no risco (RPN) para o processo de priorizao e de decises, podendo levar aes incorretas. Exemplo para Estruturao da Falha na concepo do FMEA
MODOS DE FALHA
FALHA POTENCIAL
CAUSAS CONSEQUENCIAS
DETECO SEVERIDADE OCORRNCIAS
RPN
FALHA POTENCIAL
MODOS DE FALHA
CAUSAS CONSEQNCIAS
OCORRNCIA SEVERIDADE DETECO
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Modo de Falha Efeito Causa
Rompimento da resistncia gua no Aquece Oxidao Eltrica
Quebra do rolamento do motor Queima do motor Desalinhamento do acoplamento
Atraso na emisso de Pagamento Atrasado Erro no Cadastro por Nota Fiscal Falta de Treinamento.
CONSELHOS IMPORTANTES NA IMPLANTAO DO FMEA :
No Considerar todos os modos de falhas concebveis. Isto aumento o custo e tempo de durao da anlise, com pouco benefcios e ganhos. importante que a equipe analise se a falha considerada possvel porm no prtica. Sempre importante considerar os aspectos de implantao usando o bom senso e a experincia prtica.
Redigir o modo de falha como a expresso negativa da funo. Isto facilita a distino entre efeito e causas da falha.
Selecionar uma abordagem para classificar os modos ou causas de falha. Os parmetros que quantificam os impactos no FMEA , denominados, Ocorrncia (O) e Deteco (D), so classificados plos modos de falhas ou pelas causas dos modos de falhas. A equipe FMEA deve criar uma consenso nesta estratgia, mas os dois caminhos levam as mesmas respostas. Sugere-se que a classificao da Ocorrncia e Deteco em relao as causas mais direta. O parmetro severidade (S) sempre classificado em relao aos efeitos da falha.
.
Concluir cada coluna do FMEA por completo antes de passar para a prxima. Isto permite melhor foco e desenvolvimento de cada etapa da planilha tornando o resultado mais consistente.
Modos de falha
Ocorrncia Deteco
Causas
Severidade
Efeitos
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A PLANILHA FMEA
A Planilha FMEA se constitui das seguintes partes:
O Cabealho, que contem o objetivo do FMEA, a equipe responsvel pelo desenvolvimento do FMEA, o cliente que ser influenciado pelo resultado do FMEA , a data de inicio. A data da ultima reviso e o responsvel pelas revises.
A Coluna para descrio das FUNES de cada componente, onde todas as funes devem ali ser relacionadas. Fazer um descrio bem concisa e exata como uma linguagem direta deve ser a preocupao da equipe FMEA.
A coluna MODOS DE FALHAS deve descrever como o componente da mquina deixa de desempenhar suas funes, para qual foi projetado.
A coluna EFEITOS, permite descrever quais os impactos de cada modo de falha para uma mquina, instalao, sistemas, pessoas, meio ambiente e etc. O efeito a forma como a falha pode ser vista.
A coluna do Parmetro SEVERIDADE, determina em uma escala crescente de 1 a 10 conforme sua escala descritiva mostrada abaixo, qual a gravidade das conseqncias das falhas, para uma mquina, instalao, sistemas, pessoas, meio ambiente. A Severidade diz respeito as caractersticas operacionais das instalaes.
A coluna das CAUSAS, descreve as razes que possibilitam a ocorrncia do modo de falha. O esforo de equipe, atravs se necessrio de ferramentas especficas (Diagrama de espinha de peixe, pareto , arvores de falhas), de identificar as causas bsicas, ou as causas que tem contribuio de relevncia para os modos de falhas .
A coluna do Parmetro OCORRNCIA, determina em uma escala crescente de 0 a 10 conforme sua escala descritiva mostrada abaixo, com qual freqncia a causa do modo de falha ocorrer. A ocorrncia esta ligada a robustez dos projetos das mquinas permitindo a elas estarem mais ou menos vulnerveis a falhas.
A coluna FORMAS DE CONTROLES, identifica que tipos de controles foram planejados ou esto estabelecidos para garantir que todos os modos de falha sejam identificados e eliminados.
A coluna do Parmetro DETECO, determina em escala decrescente de 0 a 10 conforme escala descritiva mostrada abaixo, qual a possibilidade de detectar a falha potencial antes que a mesma acontea. A ferramenta FMEA tem uma conotao muito pr-ativa, mas o parmetro deteco muitas j detecta a falha iminente portanto reativa. Neste aspecto os dois primeiros parmetros SEVERIDADE e OCORRNCIA do um carter mais pr-ativo ao FMEA.
A coluna AES RECOMENDADAS, descreve as aes para PREVENIR PROBLEMAS POTENCIAIS, REDUZIR AS CONSEQNCIAS DAS FALHAS e AUMENTAR A CAPACIDADE DE DETECO de falhas. A estratgia comum utilizado nas implantaes do FMEA baseado no RISCO que
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considera o resultado da multiplicao dos trs parmetros . Outros aspectos que devem nortear as aes priorizar modos de falha com grau de severidade maior ou igual a 9 e tambm modos de falhas com altos ndices de severidade e ocorrncia .
A coluna STATUS das recomendaes, tem o propsito de permitir o gerenciamento das implementaes das aes economicamente viveis com retorno em confiabilidade .
FMEA Analise de Efeitos e Modos de Falhas
Cabealho
Funes Modos de Falha Efeitos S Causas O Controles D Aes Recomendadas Status
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OS PARMETROS E SUAS ESCALAS
Conforme descrito anteriormente o FMEA possui trs parmetros para classificar as caractersticas de uma falha . Esses parmetros possuem escalas que graduam para cada modo de falha considerado a relevncia nas trs dimenses consideradas. Abaixo segue as escalas e os comentrios relativo a cada graduao. ESCALA DE SEVERIDADE GRAU
Efeito no percebido
Efeito insignificante
Efeito insignificante que causa perturbao perceptvel
Efeito que causa perturbao com efeitos razoavelmente perceptvel
Efeito que causa perturbao com efeitos perda de performance
Efeito que causa perturbao com efeitos perdas importantes de performance Efeito de falha grave que pode impedir o equipamento e a instalao cumprir sua funo
Efeito significativo , resultando em falha grave, no colocando porm a segurana de pessoas em riscos.
Efeito considerado critico com perturbaes significativas e impe risco de segurana
Efeito perigoso, ameaando a vida de pessoas , custos significativo da falha colocando em risco a sade da organizao
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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ESCALA DE OCORRNCIA GRAU
Como j dito anteriormente na implantao do Fmea, primeiro devemos tentar reduzir a ocorrncia e a severidade. Neste sentido a grande oportunidade de retorno esto nos dois primeiros parmetros.
Extremamente remoto, altamente improvvel
Remoto , improvvel
Pequena chance de ocorrncia
Pequeno nmero de ocorrncias
Espera-se um nmero ocasional de falhas
Ocorrncia moderada
Ocorrncia frequente
Ocorrncia elevada
Ocorrncia muito elevada
Ocorrncia extremamente elevada
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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ESCALA DE DETECO GRAU
Como demonstrado, trata-se de uma ferramenta poderosa, para melhoria no padro de confiabilidade de mquinas e sistemas.
quase certo que ser detectado
Probabilidade muito alta de deteco
Alta probabilidade de deteco
Chance moderada de deteco
Chance mdia de deteco
Alguma probabilidade de deteco
Baixa probabilidade de deteco
Probabilidade muito baixa de deteco
Probabilidade remota de deteco
Deteco quase impossvel
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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6.3 - FTA ARVORE DE ANALISE DE FALHA
FTA ( Fault Tree Analysis Anlise da rvore de Falhas)
A rvore de falha um modelo grfico que permite mostrar de maneira mais simples o encadeamento dos diferentes eventos que podem dar pr resultado o evento do topo.
A FTA estabelece um mtodo padronizado de anlise de falhas ou problemas, verificando como ocorrem em um equipamento ou processo, buscando as causas fundamentais.
Neste sentido, esta ferramenta na sua aplicao requer um profundo conhecimento dos objetos em estudos (Produto, processo, equipamentos) e uma base de dados de informaes acerca dos mesmos.
Benefcios da Utilizao da FTA
Estabelecer um mtodo padronizado de anlise de falhas ou problemas, verificando como ocorrem o seu encadeamento em um equipamento ou processo. Anlise da confiabilidade de um produto ou processo, compreendendo os modos de falha de maneira dedutiva e sequencial. Determinar a Priorizao de aes que devero ser implementadas. Anlise e projeto de sistemas de segurana ou sistemas alternativos em equipamentos. Indicao clara e precisa de componentes ou condies crticas de operao. Compilao de informaes para treinamento na operao de equipamentos. Implementao de melhorias e otimizao de equipamentos . Compilao de informaes para planejamento de testes e inspees. um documento de comprovao do empenho da empresa em resolver problemas de segurana.
Pode-se observar na rvore abaixo, que com o FTA parte-se do efeito e chega-se causa. A falha do sistema denominada de evento de topo (Efeito) e decomposta a partir do nvel superior para os inferiores, como galhos de uma rvore.
SMBOLOS MAIS EMPREGADOS NA CONSTRUO DE UMA RVORE DE FALHAS:
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Retngulos - Eventos que so sadas de portas lgicas
Circulo Eventos que so associados a causa bsica
Porta Lgica OU Evento de sada ocorre se pelo menos um dos eventos de entrada ocorrer
Porta END Evento de sada ocorre se todos os eventos de entrada Ocorrer.
OU
AND
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EVENTO DE TOPO
Identificando as causas bsicas para os eventos, devemos estabelecer um plano de ao visando bloquear todas as causas bsicas e consequentemente eliminando a ocorrncia ou evento de topo.
FALHA NO ROLAMENTO FALHA DE ENERGIA ELTRICA
FALHA DE INSTRUMENTOS
FALHA OPERACIONAL
PARADA DO MOINHO VERTICAL
FALHA NO SISTEMA REPOSITOR DE LEO
FALHA NO PROGRAMA DE INSPEO
CONTAMINAO DO LEO COM IMPUREZAS
FALHA NO SISTEMA DE SELAGEM
FALHA NO RETENTOR
ENTUPIMENTO NO SISTEMA
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6.4- MASP MTODO DE ANLISE E SOLUO DE PROBLEMAS
Masp um mtodo estruturado em ferramentas para soluo de problemas, constitudo de etapas bem definidas conforme mostrado na seguinte seqncia:
- IDENTIFIQUE O PROBLEMA A partir de um desvio medido entre a meta desejada e a situao real obtido, se obtm O gap a ser melhorado para se atingir o desejado . Este gap tem que ser claramente identificado.
Item de controle Meta ou Viso
- ESTRATIFIQUE NOS MODOS ABAIXO
Atravs de um levantamento consistente, utilizando o diagrama de espinha de peixe (ISHIGAWA), classifique os modos das ocorrncias nas dimenses de MATRIA PRIMA, MQUINA, MEDIDA, MTODO, MO DE OBRA, MEIO AMBIENTE, que levam a ocorrncia do desvio ou problema. Quando no conhecemos o problema uma seo de brainstorming com a equipe MASP, formado pr pessoas de formao diversa, multidisciplinar , favorece na identificao de possveis causas a serem analisadas em campo e estudadas no desenvolvimento do trabalho.
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MATRIA PRIMA MQUINA MEDIDA
MTODO MO DE OBRA MEIO AMBIENTE
-COLETA DE DADOS
Estabelea com a equipe MASP, uma estratgia para a coleta de dados, identificando para cada modo de falha a freqncia e o impacto causado para o desvio da meta. Este passo muito importante para determinar com que freqncia cada modo aparece na formao do problema.
MODO FREQNCIA A 25 B 22 C 18 D 15 E 5
PROBLEMA
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- PRIORIZAR NA FORMA DE PARETO
Na pratica, os problemas podem se apresentar com mais de um causa ou razo de sua ocorrncia, porm com impactos diferentes como fator gerador do problema. Dessa maneira, precisamos estratificar as ocorrncias em suas quantidades especficas afim de que possamos priorizar as aes e concentrar os esforos da equipe MASP nas causas de maiores impactos e que daro portanto os maiores resultados . A ferramenta que auxilia nesta anlise chama-se grfico de PARETO e sua representao est na figura abaixo:
problema
Cada elemento do PARETO pode passar pr outra estratificao
- ATUE PARA RESOLVER NA MEDIDA DA PRIORIZAO
Aps a definio do problema, a estratificao do problema, as coletas de dados e a priorizao para eliminao do problema, a equipe MASP deve estabelecer conjuntamente um plano de ao , 5W e 2H, onde se determina a forma com que cada evento ou causa do problema ser atacado. Espera-se que os resultados efetivos com as contramedidas para eliminar as causas apaream a partir destas aes . Para cada contramedida implantada , deve seguir um mtodo de controle para garantir a eficcia das aes.
7 QUALIDADE TOTAL NA MANUTENO
Quando estamos falando em qualidade total na manuteno ou em qualquer negcio, estamos falando da qualidade principalmente das relaes entre clientes e fornecedores, com vistas no estabelecimento de um sistema de gesto empresarial harmnico e integrado com o negcio. Falando especificamente da manuteno, necessrio que se estabelea um clima organizacional de valores compartilhados, atravs de uma gesto participativa e desafiadora. O
A
B C D
E
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compartilhamento de valores e crena comea com o estabelecimento da viso e da misso pela equipe de manuteno, que diz no caso da primeira (viso), o que se quer ser e no caso da Segunda (Misso) , o que devemos fazer para alcanar esta viso. A partir deste ponto, traa-se as diretrizes que devem nortear as posturas, crenas, valores e atitudes empregados nas relaes entre a manuteno, seus fornecedores e seus clientes. Abaixo vemos um quadro mostrando a cadeia de relaes dentro do negcio, tendo a manuteno como centro, evidenciando seus fornecedores e clientes, apresentando os insumos e produtos da cadeia que a envolvem . A qualidade total pressupe um relacionamento de parceria, de tica, respeito e compromissos com prazos, garantias, sinergias e viso de resultados compartilhados, com objetivo de estar sempre voltados a oportunidades de crescimento e a evoluo contnua dos resultados e principalmente atendimento de expectativas plena dos clientes.
VISO
SER RECONHECIDA COMO UMA EQUIPE CLASSE MUNDIAL
FORNECEDORES INSUMOS NEGCIO PRODUTOS CLIENTES
MMIISSSSOO
Garantir a disponibilidade, confiabilidade
operacional dos equipamentos ao
melhor custo, qualidade, segurana, preservando o meio
ambiente e garantindo a competitividade
a curto, mdio e longo prazo
DEFINIO DOS PRINCIPAIS FORNECEDORES DA MANUTENO
PRINCIPAIS INSUMOS NECESSRIOS AO DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS DA MANUTENO
PRINCIPAIS PRODUTOS FORNECIDOS PELA MANUTENO
PRINCIPAIS CLIENTES DA MANUTENO
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Na viso da qualidade total, para melhor gesto e enfoque, um negcio ou unidade gerencial deve ser dividido em seus processos e como foi mostrado na unidade cinco, a manuteno pode ser decomposta em processos bem definidos de forma a permitir em cada processo, um claro entendimento das atividades que esto contidas nele como fator crtico de sucesso. No encadeamento dos processos deve ser buscada a operao em sintonia de maneira a atingir os melhores resultados para o cliente final no caso da manuteno, apoiados pela qualidade do atendimento dos fornecedores e da qualidade dos servios que a manuteno presta a seus clientes. Abaixo segue os processos e exemplos das tarefas que envolvem a manuteno.
Planejamento Programao Execuo Controle 1) Planejamento das atividades de manuteno
1)Programao Semanal
1)Atendimento de emergncias
1)Anlise das anomalias
2)Gerenciamento 2)Inspeo de 2)Gerenciamento 2) Gesto de plano de OSs Equipamentos de terceiros Oramentrio 3)Processo de 3)Tratamento de 3) Gesto das Inspeo 3)Programao diria Anomalia Estratgias de 3)Gerenciamento 4) Executar as Manuteno Contratao Terceiros 4)Follow up de
produtos e servios Programaes de Manuteno e garantia de qualidade
4)Gesto do plano e investimento
4)Gerenciamento de peas e equipamentos reservas
5) Gesto e anlise de desempenho
Para cada processo e suas atividades, o sistema de gerenciamento da manuteno deve ter foco em seus resultados visando a qualidade total. Este processo de gesto deve ser garantido atravs de ndices que permitem um acompanhamento sistemtico do desempenho da manuteno em cada processo e em seu conjunto. Abaixo temos um exemplo de um quadro detalhado de itens de controle da etapa execuo, com a definio de todos os parmetros que envolvem cada item. Podemos dizer que na viso moderna de qualidade, os objetivos devem ser voltados para a excelncia que em ultima anlise produzir com a melhor qualidade, com menores custos, atravs das melhores prticas de sade, segurana e meio ambiente, nos prazos e expectativas que atendam os desejos e as necessidade dos clientes . Praticar esta filosofia fazer com qualidade total . A meta fundamental a busca da perfeio em todas as praticas e relaes.
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Produto Item de controle Unidade de Prioridade Frequncia Mtodo de controle ndice de verificao Frequncia ObservaesMedida ( A, B, C ) Quando atuar Como atuar
Execuo de Disponibilidade H.H A Semanal Abaixo da Meta Disponibilidade de MO DirioManuteno de Mo de Obra
Disponibilidade % A Dirio Abaixo da Meta Back Log Dirio
Horas Extras Horas A Dirio Acima da Meta Back Log Dirio
Nmero de paradas Quantidades A Dirio Acima da Meta Back Log Diriode paradas
Nmero de horas Horas A Dirio Acima da Meta Back Log Diriode emergncia(desvio de programao)
Fonte: Anlise de Equipe
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Como visto no quadro descritivo, em cada produto cada ndice de gesto deve ser bem definido, contendo sua mtrica, sua prioridade, a freqncia com que medido, como e quando atuar caso o ndice saia da faixa ou meta desejada, possibilitando o aprimoramento do desempenho. A gesto pela qualidade total ir requerer muitas habilidade organizacionais, tais como, disciplina, persistncia, clima de trabalho, fora de vontade para ir alm todos os dias na busca da perfeio nas melhores prticas. Para se obter o reconhecimento de padro de manuteno de classe mundial , a gesto pela qualidade total fundamental.
GESTO DA MANUTENO
PLANEJAMENTO E PROGRAMAO
BACK LOG
CONTROLE DA GESTO
CUSTO UNITRIO
HORAS EXTRAS
DISPONIBILIDADE DAS INSTALAES
HORAS DE TREINAMENTO
CUSTO MONTANTE DE MDIO PRAZO
No DE PARADAS DAS INSTALAES
EXECUO
DISPONIBILIDADE DE MO DE OBRA
No DE HORAS EXTRAS
EMERGNCIAS
EEXXEEMMPPLLOOSS DDEE IICCDDSS NNAA MMAANNUUTTEENNOO PPAARRAA GGEESSTTOO DDEE DDEESSEEMMPPEENNHHOO
IPP
No DE PARADAS DAS INSTALAES
NVEL DE PROGRAMAO
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8 A FILOSOFIA TPM
A filosofia de trabalho chamada de TPM, Manuteno Produtiva Total, nasce no Japo pas que aps a Segunda guerra mundial apresentava muitos problemas na qualidade de seus produtos e importou dos Estados Unidos todas as tcnicas de manuteno produtiva, engenharia de confiabilidade e demais mtodos de manuteno tradicional. Os Japoneses a partir destas tcnicas, modificaram a manuteno produtiva ajustando ao seu ambiente industrial. No conceito tradicional, as fbricas operam no modelo, eu opero voc conserta, para um novo modelo que vem trazer para as prticas de manuteno o conceito bsico, Da minha mquina cuido eu , que se traduz atravs da participao efetiva dos operadores, nos programas de manuteno e cuidados bsicos com as mquinas as quais eles operam, atravs da aprendizagem de tcnicas simples, tais como mtodos de inspees, uso dos cinco sentidos, execuo de pequenos ajustes, regulagens e o controle do padro visual das mquinas. Procurando manter sempre as condies timas das mesmas, detectando problemas potenciais antes que eles gerem paradas. Toda esta filosofia, gerou como pilar de sustentao a Manuteno Autnoma.
Os conceitos bsicos que sustentam esta filosofia so:
1) Maximizao do rendimento operacional global
2) Enfoque sistmico globalizado, onde se considera o ciclo de vida do prprio equipamento, ou seja a manuteno produtiva total.
3) Participao e integrao de todos os departamentos envolvidos, como PCP, produo e manuteno.
4) Envolvimento e participao de todos, desde a alta direo at as pessoas da linha de atuao operacional.
5) Colaborao atravs de atividade autnomas desenvolvidas em pequenos grupos, alm da criao de um ambiente propcio para a conduo dessas atividades
A palavra total em Manuteno Produtiva Total tem trs significados relacionados com trs caractersticas importantes do TPM:
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- O rendimento operacional total persegue a eficincia econmica ou lucratividade;
- Um sistema de manuteno para melhorar no projeto do equipamento o conceito de quebra zero, ou seja, a no necessidade de manuteno. Essa exigncia passa a ser uma premissa bsica dos projetistas. a busca de uma mquina com desempenho perfeito.
- Participao total manuteno autnoma pelos operadores e atividades dos pequenos grupos em cada departamento e a todos os nveis.
OBJETIVOS VISADOS PELO TPM
O TPM visa a eficincia da prpria estrutura orgnica da empresa, atravs do aperfeioamento a serem introduzidos pelas pessoas nos equipamentos.
Significa criar, preparar e desenvolver programas de desenvolvimento de recursos humanos nas seguintes reas:
1-Reduzir custos de produo e de manuteno atravs da quebra do paradigma eu opero voc conserta , para da minha mquina cuido eu e o combate as setes grandes perdas.
2-Equipe de produo deve estar dotada de capacidade para conduo de atividades de manuteno , de forma autnoma, atuando no controle das condies bsicas da mquinas
3-Equipe de manuteno deve estar capacitada para conduo de atividades relativas manuteno, na sua forma mais especializada, mais complexa, atuando segundo um plano de manuteno preventivo, sistemtico e preditivo.
4-Equipe de projeto, capacitada para planejar , projetar e desenvolver equipamentos que no exijam intervenes de manuteno.
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Atravs da mudana de postura do homem, pode-se promover mudana nas mquinas e nos equipamentos, podendo se obter os seguintes resultados:
- Melhoria do rendimento operacional global
- Projetos de novos equipamentos , considerando-se os parmetros relativos ao seu custo do ciclo de vida (LCC_ Life cycle cost), assim como sua entrada em regime de produo normal.
- Um sistema de manuteno que garanta nveis de confiabilidade de classe mundial
MAXIMIZANDO O RENDIMENTO OPERACIONAL DOS EQUIPAMENTOS
O objetivo de toda a atividade de melhoria na fbrica aumentar a produtividade minimizando os custos e maximizando os benefcios. Benefcios no se referem somente ao aumento da produtividade, mas tambm elevao da qualidade, reduo de custos, ao prazo de entrega , melhoria da sade, segurana e meio ambiente, ao moral elevado e a um ambiente de trabalho mais favorvel.
OS SETE GRANDES DESPERDCIOS QUE LIMITAM A EFICINCIA DOS EQUIPAMENTOS
- Quebra,
- Troca e Ajustagem,
- Trabalho em vazio e pequenas paradas,
- Reduo de velocidade,
- Defeitos de qualidade e retrabalho,
- Start up,
- Trabalho desnecessrio,
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Limpeza inspeo
Limpeza inspeo para detectar deteriorao, isso prolonga a vida das peas que compem o equipamento e mantm a preciso do equipamento e as condies de qualidade. Atravs da limpeza remove-se defeitos psicologicamente escondidos.
CINCO REQUISITOS PARA ATINGIR A QUEBRA ZERO:
- Manter as condies bsicas do equipamento (Limpeza, Lubrificao e parafusos apertados);
1-QUALIDADE -Reduzir defeitos de qualidade -Estabilizar a qualidade
2 EQUIPAMENTOS -Detectar o mal funcionamento antecipadamente - Prevenir desgaste - Prolongar a vida das peas - Manter as funes do equipamento - Prevenir erros de operao - Manter a preciso das peas
- Desenvolver Habilidade para detectar o mau funcionamento - Promover respeito pelos
equipamento - - Aderir s regras (disciplinar) - Aumentar a motivao - Trabalhar em lugar limpo e
higinico - Aumentar a confiana do
cliente
ASPECTOS FSICOS ASPECTOS PSICOLGICOS
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- Manter as condies de operao;
- Restaurar a deteriorao;
- Corrigir as fraquezas do projeto;
- Aperfeioar as habilidades de operao e manuteno.
9 CUSTOS DE MANUTENO INDUSTRIAL
Quando falamos na unidade 5 sobre custo timo de manuteno, falamos em termos globais, ou seja todos os custos que envolvem a manuteno industrial. O custo um fator crtico de competitividade e deve merecer foco total na gesto da manuteno. Podemos resumir da seguinte forma a composio dos custos globais da manuteno:
Vamos analisar de forma mais objetiva como se deve enfocar cada item que compe o custo para um melhor controle e Otimizao
1) Mo de obra prpria Os custo de mo de obra prpria vem das demandas de servios a executar previstos nos planos de manuteno preventiva
SERVIOS DE TERCEIROS
MATERIAIS DE MANUTENO
MO DE OBRA PRPRIA
As economias potenciais deve ser foco de uma gesto preocupada em otimizar os custos , capturando cada centavo possvel de economia atravs de um planejamento de qualidade e um sistema de manuteno eficaz
25%
40%
35%
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estabelecidos no sistema de manuteno , nas demandas de servios identificadas pelas equipes de inspeo de rea e nas chamadas solicitaes de servios avulsas advindas das reas de produo, onde cada ordem de servio determina a quantidade de homens horas para fazer determinada tarefa . Somando todas as tarefas das ordens de servios de todos os planos de manuteno a executar no ano, acrescentando tambm as horas homens para executar as manutenes corretivas encontraremos a quantidade total de horas homens, necessria para a execuo dos trabalhos de manuteno. Parte destas atividades pode ser terceirizada, compondo ento como custos de terceiros. Para otimizar o custo do quadro de mo de obra prpria, deve-se objetivar cada vez mais a busca de padres de confiabilidade , reduzindo as demandas corretivas no planejadas Neste aspecto , o desenvolvimento de uma equipe de confiabilidade o pilar para atuar em problemas que geram impactos corretivos com atendimento de emergncia, portanto no planejado. Nos planos preventivos , as definies das cargas de trabalho em horas homens bem como a frequencia de interveno para cada atividade nas Ordens de Servios devem ser bem assertiva, alinhada a uma busca constante de produtividade atravs de um Planjemaneto/Programao com padres eficientes de execuo. Cabe aqui lembrar que se fizermos um esforo de planejamento eficiente , iremos obter no mximo 65% de aproveitamento do quadro de manuteno. Este dado por s s diz tudo a respeito de como devemos dar nfase ao planejamento de mo de obra. Os planos preventivos devem ser analisados criticamente e atualizados constantemente como no ciclo PCDA , garantindo perfeita harmonia entre planejamento e execuo . Repetindo , produtividade a palavra chave e fator de sucesso na gesto do quadro prprio.
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2) Custos de Servios de terceiros Os custos com terceiros devem ser analisados tambm a partir de um bom planejamento e programao, onde as contrataes sejam feitas atravs de definies claras do contedo dos servios a ser realizado, permitindo assim uma boa contratao visando um custo mnimo no processo de concorrncia e negociao com fornecedores. importante para a manuteno a busca de bons parceiros para a prestao de servios. Na unidade 10 iremos analisar as especificidade da gesto de terceiros.
3) Custos com materiais de manuteno. O custos com materiais tambm dependem de um bom planejamento e sistema de manuteno, onde as trocas sistemticas e pr condio, sejam feitas no momento certo, com garantia de qualidade do material adquirido, com garantia de qualidade na execuo dos servios uma boa poltica de aquisio material para estoques. Hoje em dia, com o desenvolvimento da
Modos de entrada
Ordens de servios Servios Gerados Solicitao Do sistema preven Por Inspeo Avulsa Tivo(Preditiva, Sistemtica, rotina)
Definir: 1) Procedimento padro 2) Carga em homens hora 3) Fequencia de interveno
Necessrio de ser feito?
Preparao clara dos recursos necessrios
PDCA contnuo no sistema de manuteo Busca permanente de produtividade Confiabilidade operacional
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engenharia de manuteno, busca-se cada mais a reduo da necessidade de fazer intervenes de manuteno das mquinas , principalmente atravs do aumento de vida til dos elementos e componentes orgnicos das mquinas e com isto , de um lado reduz o custo direto da manuteno e de outro disponibiliza mquinas e equipamentos das instalaes em geral para a produo. Equipamento em manuteno s traz custos deferentemente de um equipamento em produo.
Vemos ento que novamente, os ganhos de custos esto muito ligados a inteligncia de manuteno atravs do pilar de planejamento, programao , garantindo qualidade tcnica nas intervenes , evidenciadas na gesto peridica do desempenho.
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10 TERCEIRIZAO NA MANUTENO
O Grau de terceirizao na manuteno depende de toda estratgia de cada negcio , onde a manuteno esta inserida e varia de uma terceirizao de servios mais simples, rotineiros, at servios mais amplos, chegando mesmo a uma terceirizao global, ou seja, todas as atividades de manuteno ficam a cargo de terceiros. A Poltica de terceirizao em muitas empresas no fica muito clara e nem sempre segue um critrio bem definido, mas empresas modernas, que buscam manuteno de classe mundial para a confiabilidade de suas operaes , tem procurado definir claramente o escopo relativo a terceiros, onde se preserva o Know How de equipamentos estratgicos, com uma equipe prpria, onde todo processo de melhorias de manuteno nestes equipamentos, ficam preservados no acervo da empresa, garantindo pleno domnio do conhecimento dessas mquinas. Nestas companhias, os servios de rotinas bsicas, servios muito especficos tais como caldeiraria, ensaios de peas , testes e verificaes de conformidade, que envolvem equipamentos muito especiais, formao tcnica tambm muito especfica, servios com necessidades pontuais e isoladas, ficam a cargo de empresas e consultorias externas. O que importante salientar sempre no caso de terceirizao que as decises devem passar pela anlise de competitividade em custos, qualidade e competncia tcnica, para que o resultado seja conforme as metas estabelecidas para a manuteno. Cada empresa pode criar para seu negcio uma arvore de deciso estratgica para contratao de parceiros na execuo de servios.
Critrios para o processo de terceirizao
Na contratao para execuo de servios temos basicamente duas formas na contratao
1) Contratao pr horas homens 2) Contratao pr servios global
No primeiro caso , a deciso em, contratar se baseia na necessidade de complementao do quadro prprio para fazer frente a demandas pontuais especficas. preciso assegurar na contratao alm do custo da hora homem , questes com capacitao tcnica, prticas de sade , segurana e meio ambiente . A administrao da produtividade e da qualidade acompanhada diretamente pelo contratante o ir requerer dos gestores da manuteno um acompanhamento forte das atividades desenvolvidas.
No segundo caso , a contratao deve se basear em escopo tcnico de servios onde a empresa contratada dever ter todas as informaes necessrias para boa execuo dos servios . Devemos ter como premissa que toda a empresa que tem um programa de gesto de terceiros eficiente j possui previamente um programa de qualificao e
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seleo de fornecedores , contemplando aspectos de qualificao tcnica , capacidade de gesto e planejamento, sade segurana e meio ambiente. Um escopo tcnico deve conter basicamente os seguintes tpicos:
ESPECIFICAO TCNICA (E.T.)
Uma vez definido um escopo tcnico, elaborado o procedimento para contratao de um terceiro , equalizar as propostas nos aspectos
I. Objetivos na contratao dos servios : Determina os objetivos gerais que a empresa contratante que alcanar na contratao dos servios.
II. Descrio detalhada do servio