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MAPEAMENTO DE CAMPO ESCOLAR
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome da Instituição: Colégio Estadual Presidente Lamenha Lins – Ensino Médio e
Profissional
Endereço: Lamenha Lins, n° 2185 Rebouças
Mantenedora: Municipal ( ) Estadual ( x ) Particular ( ) Outros ( )
Horário de funcionamento: Manhã das 7h30 às 11h50; Tarde das 13h10 às 17h30 e
Noite das 18h50 às 22h40
Número de alunos: 1000
Números de funcionários: 96
Diretores:
Diretor
Luiz Scremin Filho
Diretoras Auxiliares
Vera Lucia Haus e Ana Claudia Mroz
Equipe Pedagógico-Administrativa (EPA):
Joana Maria Dian dos Santos - Pedagoga;
Luciana Paolin Del Valle - Pedagoga;
Ana Cláudia Mroz - Pedagoga;
Andréia Rabello – Pedagoga
Patrícia Dissi Della Zuana – Administrativo
Simone de Lima – Administrativo
Adelaide Maria Cadilhe – Administrativo
Daniele Cristina C. Negrão – Administrativo
Délia Khristiane Lenzi Gill – Administrativo
Elisa Maria de Souza Padilha – Administrativo
Maria das Graças P. Lopes – Administrativo
Marilda da Rocha Guidolin – Administrativo
Marina Machado da Silva – Administrativo
Neuza Lopes de Oliveira – Administrativo
Professores
Alessandra Vanessa de Souza
Alexandre Henrique Silva
Ana Cláudia Miranda
Ana Emília Staben
André Fernandes da Rosa
Angela Maria Carneiro da Silva
Antonio Leodir de Oliveira
Celso Luiz Cunha dos Santos
Christina Leonor Machado Requião
Cintia Muller Angulski
Cristiano Ferreira Caldas
Dinara Maria Zanon
Edimeri Stadler Vasco
Eliete de Lourdes Bettega
Elizeu Rolim de Moura Neto
Eloise Santos Franze
Emerson Cesar Rossari
Fernando Machado Vieira Filho
Fernando Schneider
Flávio Kulevicz Bartoszeck
Gianna Valéria Mortella
Gleybson de Assis e Silva
Hilosi José Nunes Miamoto
Hosana Lopes Francisco
Inês do Carmo Silva
Iracema Cristina Urbanetz de Assis Pauli
Jefferson do Nascimento
Josiane Ferreira Mendes
Jovani Comiran
Kátia Camargo de Franca Schmidt
Luciana Badeluk Cettina
Luciana Machado
Lucilene Martins Borges Assunção
Lucimara Zacarias dos Santos
Magno Luiz Polak
Maria Regina Schreiber
Marilei Aparecida Biscaia da Luz
Nelson de Assis Ferreira
Nelson Rodrigues
Newton Nunes da Silva Filho
Nilda Maria Saldanha Senra
Osiris José Ribeiro
Osni Aniceto de Souza
Paulo Henrique Soares Barone
Pedro Liss
Regina Riter
Roberto Carlos da Rocha Santos
Robson Stigar
Rodrigo Pedroso da Silva
Rosmeri Maria Pereira
Sebastião da Silva Camargo
Sérgio Henrique Schultz
Sirlei Aparecida Vieira
Sônia Mara Maneira
Thiago Bonfim Melo
Valéria Teresa Fogaça
Valmir Azevedo
Vera Lucia Penteado
Wagner Camargo Antunes
Viviane Maria Olivo
Wilson Roberto Nogueira Júnior
Wiviam Costa Lima
Zecliz Stadler
Secretária: Adelaide Maria Cadilhe
Serviços Gerais/Serviços de Apoio:
Marilda da Rocha Guidolin
Marina Machado da Silva
Neuza Lopes de Oliveira
Sandra Regina de Oliveira
Suely Parizoto Furtado
Terezinha Delmonico de Almeida
Wilson Cogitskei
Outros Profissionais
Maria Regina Schreiber – Coordenadora dos Cursos Técnicos
Organograma da instituição: o Colégio não tem organograma
Fonte de Recursos Financeiros:
Os recursos para manutenção do prédio e outras despesas são provenientes do
Governo do Estado do Paraná (Mantenedora) e Governo Federal.
Metodologia para Contratação de Pessoal:
Os colaboradores são contratados por Concurso Público (quadro efetivo) e por
Processo Seletivo Simplificado (contrato por prazo determinado).
Metodologia para Manutenção do Prédio:
A manutenção do prédio é realizada por funcionários que atuam nas áreas de
Manutenção de Infraestrutura Escolar e preservação do Meio Ambiente. Compete a eles
realizar os serviços de conservação, manutenção e preservação sob coordenação e
supervisão da direção. Os recursos são provenientes do Governo Estadual.
ÓRGÃOS COLEGIADOS
São órgãos colegiados do Col. Estadual Presidente Lamenha Lins: Conselho
Escolar, APMF – Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar tem natureza consultiva, deliberativa, avaliativa e
fiscalizadora. Sua finalidade é estabelecer, critérios relativos à organização e a realização
do trabalho pedagógico e administrativo, em conformidade com a legislação em vigor e
orientações da Secretaria de Estado da Educação.
Regido por Estatuto próprio, é composto pelo Diretor, representantes da
comunidade escolar, ou seja, profissionais da educação que atuam no estabelecimento de
ensino, alunos matriculados que estejam frequentando as aulas regularmente e pelos pais
ou responsáveis de alunos, além de representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade.
A escolha dos representantes é feita mediante eleição, sendo uma para cada
segmento, e o mandato tem duração de 2 anos, podendo haver uma reeleição
consecutiva.
Art. 14 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros: I. Diretor (a); II. representante da Equipe Pedagógica; III. representante da Equipe Docente (professores); IV. representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares; V. representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando; VI. representante dos Discentes (alunos e/ou Grêmio Estudantil); VII. representante dos Pais ou responsáveis pelo aluno; VIII. representante da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF; IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (REGIMENTO INTERNO, 2013, p. 3-4).
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF
Pessoa jurídica de direito privado e sem fins lucrativos, a APMF é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino. Seus
dirigentes e conselheiros não são remunerados e sua gestão ocorre com prazo
indeterminado. Da mesma forma que o Conselho, é regido por estatuto próprio.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Apesar de ainda não possuir Grêmio Estudantil (em formação), este está previsto
no Regimento Interno do Colégio. Regido por Estatuto próprio, o Grêmio é o órgão
máximo de representação dos estudantes e seu objetivo é defender os interesses
individuais e coletivos dos alunos, bem como incentivar a cultura literária, artística e
desportiva de seus membros.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe tem natureza consultiva e deliberativa no que diz respeito
aos assuntos didático-pedagógicos, sempre fundamentados no Projeto Político-
Pedagógico da escola. Compete à equipe pedagógica organizar as informações e coletar
os dados que serão analisados no Conselho de Classe. Já ao Conselho de Classe cabe
verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações
estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira
coerente com o Projeto Político Pedagógico.
Composição do Conselho de Classe
O Conselho de Classe é constituído por um representante da direção, que poderá
ser o diretor ou diretor auxiliar, pela equipe pedagógica e todos os docentes que atuam na
turma.
A convocação para o conselho é feita pela direção e deve ser divulgada em edital,
com 48h de antecedência. As reuniões possuem datas previstas em calendário escolar,
podendo acontecer, extraordinariamente, sempre que necessário e deverão ser lavradas
em ata pelo Secretário da Escola.
2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A escola reflete a realidade da sociedade e convive com questões como
diferenças sociais, saúde pública, mercado de trabalho, além de ocupar espaço
determinante deixado pela família, por conta da desestruturação familiar. Cabe a ela,
através de questões que permeiam o dia a dia, encontrar soluções viáveis no âmbito
escolar.
A comunidade escolar é composta por professores e profissionais que atuam na
escola, alunos matriculados que frequentam as aulas regularmente e pais ou
responsáveis pelos alunos. A situação sociocultural da comunidade escolar é muito
diversificada por conta de uma composição heterogênea. Alunos de diversas localidades
e classes sociais encontram no colégio um espaço democrático de convivência.
3 CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DA ESCOLA
O PPP foi elaborado coletivamente pela direção, equipe pedagógica, professores
e comunidade escolar. Praticar a gestão participativa é essencial para a elaboração desse
projeto e o diretor, como condutor das atividades, tem um importante papel no sentido de
“sensibilizar, coordenar e dirigir a todos para efetivarem a ação necessária a fim de que a
mudança ocorra” (FELDMANN, 2009, p. 222).
Para coleta dos dados e levantamento da realidade foi feita uma avaliação
diagnóstica. O PPP reflete, em sua essência, a identidade do Colégio, seus fundamentos
e princípios. Ao construí-lo, a instituição escolar planeja o que tem intenção de fazer e
mostra os rumos/direção que se deve tomar. (VEIGA, 2013).
4 AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO REFERENTE À APRENDIZAGEM (ALUNOS) E
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Através do plano de ação do Colégio, elaborado após resultado da avaliação
institucional com a finalidade de direcionar as estratégias do ano seguinte, concebeu-se
uma forma diferenciada de avaliar discentes e docentes, não em um momento isolado,
mas durante ações contínuas no decorrer do ano letivo com a finalidade superar a prática
de verificação e classificação.
Existe uma organização pedagógica que é diagnóstica e permite viabilizar ações
como pré-conselho e conselho de classe com acompanhamento individualizado. Além
disso, o plano de ação elenca dimensões referentes à distorção e aproveitamento escolar,
ensino e aprendizagem, gestão, comunidade escolar e infraestrutura. Ao se identificar os
principais problemas, definem-se as estratégias para solucioná-los e se estabelece um
cronograma com prazos e responsáveis pela execução de cada ação.
Para aferição do aproveitamento escolar, utiliza-se o registro com notas. No
Ensino Médio Regular e na Educação Profissional de Nível Médio Integrado a avaliação é
trimestral. Já na Educação Profissional de Nível Médio Subsequente a avaliação é
semestral e, em ambos os casos, a atribuição de notas é realizada por meio do registro
cumulativo dos resultados alcançados no decorrer do período. O sistema de avaliação
referendado pela comunidade escolar e registrado no Regimento Escolar é organizado
por instrumentos formais e informais. Aos instrumentos formais são atribuídos 80% da
nota, ficando a critério do professor a distribuição dos mesmos, sendo proibido possibilitar
um único momento avaliativo.
Constituem-se instrumentos formais: prova oral, prova descritiva, prova objetiva,
prova com consulta, produções individuais ou coletivas, seminários, produção de textos,
análise de filmes, músicas e obras de arte, confecção de cartazes e maquetes,
apresentação de pesquisas e peças teatrais. Configuram-se formais porque são
realizados em sala de aula com a mediação do Professor. Já os instrumentos informais
correspondem a 20% da nota e poderão ser realizados sem a presença do Professor.
Cabe ressaltar que, apesar da denominação informal, trata-se de um subsídio significativo
da prática educativa cuja finalidade é propiciar a autonomia de pesquisa, o estudo
independente e a atividade cooperativa, porém sempre com rigor científico e
metodológico, orientado pelo Professor.
Em consonância com o Regimento Escolar, a recuperação de estudos é direito
dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A
recuperação de estudos, concomitante ao processo letivo, tem por lógica pedagógica
recuperar os conteúdos não apropriados e não somente as notas. Os diferentes
instrumentos de avaliação, já citados, serão meios para identificar os conteúdos que não
foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos.
O peso da recuperação de estudos será proporcional ao da avaliação
trimestral/semestral, ou seja, 0 a 100% de apreensão, diagnóstico e retomada dos
conteúdos.
Três dimensões norteiam a avaliação e a reavaliação:
compreensão dos conteúdos por parte do aluno – verificando se ele
entendeu de fato;
capacidade de fazer relações entre o conteúdo de uma determinada disciplina
com de outras disciplinas e com situações de sua vida, ou seja, contextualizar;
capacidade de posicionar-se, emitir julgamento, criticar, argumentar.
Esses elementos devem estar claros para o Professor no seu Plano de Trabalho
Docente, para a Equipe Pedagógica que acompanha o processo e, principalmente, para o
aluno. Critérios claros de avaliação permitem analisar a atividade crítica, a capacidade de
síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.
Avaliação Institucional
A avaliação institucional é realizada, em momentos diversos - por meio de
mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino - tais como Reuniões Pedagógicas,
Formação Continuada e Conselhos de Classe. É realizada, ainda, pela Secretaria de
Estado da Educação e permite a consulta à comunidade estudantil, para verificar as
dimensões essenciais da organização do trabalho pedagógico e a prática docente dentro
e fora da sala de aula. Esta ocorre anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo, e
subsidia a organização do Plano de Ação do Colégio no ano subsequente.
5 VISÃO PESSOAL DA ESCOLA
O Colégio possui uma equipe comprometida em todos os aspectos,
principalmente no que diz respeito ao corpo docente que compartilha dos objetivos e
colabora para seu alcance. Em contrapartida, a direção proporciona condições e espaço
para que atividades diferenciadas sejam realizadas com os alunos. No ensino técnico, as
turmas que se encontram nos últimos anos elaboram, sob supervisão de professores,
trabalhos de conclusão de curso com a finalidade de praticar a interdisciplinaridade. Estes
trabalhos são apresentados para uma banca composta por professores e direção, com
participação dos alunos das séries anteriores.
Diariamente é feito um registro das faltas dos alunos pelos representantes de
turma. A equipe pedagógica faz o levantamento das faltas, contato com familiares para
verificar os motivos das ausências e acompanha o desenvolvimento desses alunos por
meio do registro de notas e relato dos professores. Já a coordenação dos cursos técnicos,
sempre que necessário, faz intervenção junto aos professores no sentido de adequar os
planos das aulas aos planos dos cursos visando dar pleno atendimento aos objetivos
propostos pelo colégio e necessidades do mercado de trabalho.
Cabe destacar que “essa percepção do processo como um todo, das
interrelações, é condição para uma gestão educacional eficiente” (MOSÉ, 2013, p. 74). “A
gestão educacional, diz Heloísa Luck, deve organizar, mobilizar e articular todas as
condições estruturais, funcionais e humanas, e para isso é preciso uma visão de conjunto
que articule demandas imediatas e/ou setorizadas com as necessidades e os
direcionamentos do sistema no sentido mais amplo” (apud MOSÉ, 2013, p.74-75).
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para desenvolvimento do estágio, além da coleta de dados sobre a Instituição de
Ensino e da Regência, teve-se, também, como atividade, a participação nas aulas da
professora regente, como observadora. Tendo em vista que a habilitação da licenciatura
se dará em Gestão e Negóciosi, eixo tecnológico preconizado pelo MEC, que contempla
os cursos de Secretariado, Recursos Humanos, Logística, Administração, Economia,
dentre outros, optou-se por assistir aulas de conteúdos diferenciados, relacionados ao
referido eixo, dos cursos técnicos ofertados pelo Colégio Lamenha Lins: 2º ano de
Recursos Humanos, 1º ano de Logística e 1º e 2º anos de Administração, todos
subsequentes ao ensino médio. As disciplinas das quais se participou foram: Introdução à
Logística, Introdução à Economia, Administração da Produção, Planejamento e Análise de
Funções, Rotinas Trabalhistas e Gestão de Pessoas.
Por se tratar de curso subsequente, os alunos são, na sua maioria, adultos - e por
isso possuem um perfil diferenciado - provenientes do mercado de trabalho e veem no
curso técnico uma oportunidade de mudar de área, crescimento profissional e/ou melhor
remuneração ou até mesmo ingressar no mercado de trabalho. Assim, são mais
interessados que os alunos do ensino médio regular ou integrado e por, consequência,
mais participativos.
Dessa forma, as aulas correram dentro do esperado. Em todas as turmas, a
professora iniciava sua aula retomando o conteúdo da aula anterior e relacionando-o com
o conteúdo da aula seguinte, explicando os objetivos e sua importância, bem como
aplicação prática no seu trabalho. Nesse sentido, esses alunos são muito questionadores,
pois necessitam saber no que utilizarão o conteúdo que estão aprendendo. Este é um
fator importante que deve ser considerado pelos professores desse ramo da educação.
O que se observa, como professora da educação profissional, é que os docentes
que não atuam na área, ou seja, que não estão no mercado de trabalho, encontram
dificuldades em relacionar a teoria com a prática e levar exemplos reais para a sala de
aula, o que enriquece muito as aulas e reforça o aprendizado. Outro fato interessante, é
que os alunos também colaboram no sentido de compartilhar experiências e situações
vividas por eles no ambiente de trabalho. Veiga (1989, p. 21), em sua obra “A Prática
Pedagógica do Professor de Didática” destaca a importância desta relação teoria/prática e
a chama de prática pedagógica reflexiva, cuja principal característica é “o não rompimento
da unidade entre teoria e prática”.
A autora, na referida obra, também menciona o seguinte:
entendo a prática pedagógica como uma prática social orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos, e inserida no contexto da prática social. A prática pedagógica é uma dimensão da prática social que pressupõe a relação teoria-prática, e é essencialmente nosso dever, como educadores, a busca de condições necessárias à sua realização (VEIGA, 1989, p. 16).
Considerando-se que a prática social docente proporciona ao professor melhores
condições de planejar suas aulas, é possível planejá-las de uma forma diferenciada uma
vez que “na sala de aula o professor faz o que sabe, o que sente e se posiciona quanto à
concepção de sociedade, de homem, de educação, de escola, de aluno e de seu próprio
papel […]” (VEIGA, 1989, p. 117).
A função do planejamento é exatamente dar consistência e forma à fantasia, além de orientar a efetiva realização desta, arquitetando novos modelos e alternativas de ação educacional, mais sintonizados com o mundo contemporâneo e eficazes na formação do ser humano - pessoa, cidadão, trabalhador - requisitado para a construção de um futuro individual e coletivo mais justo, bonito e feliz (MEC, 2000, p. 16).
A educação profissional possui algumas especificidades que somente a
convivência com os alunos, o conhecimento do grupo e de sua história de vida, bem como
a experiência profissional, dará ao professor condições de elaborar aulas que, além do
conteúdo, leve o aluno a uma análise crítica e reflexiva, bem como a se interessar mais
pela busca do saber, não somente o técnico, mas principalmente, de como transformar
sua realidade, de forma a obter melhores condições de vida e de trabalho. Então, "por que
não estabelecer uma necessária 'intimidade' entre os saberes curriculares fundamentais
aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos?" (FREIRE,1996, p. 15).
Olhando por este contexto, pode-se obter bons resultados incentivando os alunos
a participarem em sala de aula por meio do relato de suas experiências profissionais;
estudos de casos contemplando situações vividas por eles, com propostas de soluções
apresentadas pelo grupo; proporcionando momentos de debates e produção de textos
que os ajude a construir um pensamento crítico e reflexivo.
Libâneo (1998) reforça essa necessidade de construção de um pensamento
crítico e reflexivo e propõe que a escola seja um espaço aberto, onde além dos
conhecimentos e habilidades requeridos pelo capitalismo, transforme-se, também, num
espaço de síntese onde o aluno possa aprender a razão crítica, dando significado às
mensagens que recebe da escola, mídia, família e de outros grupos com os quais
convive. Nesse contexto, Libâneo (1998, p. 2) propõe “quatro objetivos para a escola de
hoje […]”:
preparar os alunos para o processo produtivo e para a vida numa sociedade tecno-científica-informacional. Significa preparar para o trabalho e também para as formas alternativas do trabalho […]. Na prática, refiro-me a conteúdos (conhecimentos, conceitos, habilidades, valores, atitudes) que propiciem uma visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões, de fazer análises globalizantes de interpretar informações, de trabalhar em equipes interdisciplinares, etc.; [...] proporcionar meios de desenvolvimento de
capacidades cognitivas e operativas, ou seja, ajudar os alunos nas competências do pensar autônomo, crítico e criativo [...]; formação para a cidadania crítica e participativa. As escolas precisam criar espaços de participação dos alunos dentro e fora da sala de aula em que exercitem a cidadania crítica […] e formação ética […]. Estou falando de uma prática de gestão, de um projeto pedagógico, de um planejamento curricular, que programe o ensino do pensar sobre valores (LIBÂNEO, 1998, p. 2-3, grifo nosso).
Diante do exposto, convém citar a importância de que, ao preparar suas aulas, o
professor deve se preocupar em compreender o que o aluno precisa aprender e não o
que ele deve ensinar, definindo objetivos claros e utilizando recursos pedagógicos
eficazes (PERRENOUD, 2002), uma vez que “a nova educação profissional desloca o
foco do trabalho educacional do ensinar para o aprender, do que vai ser ensinado para o
que é preciso aprender no mundo contemporâneo e futuro” (MEC, 2000, p. 10).
Com relação à metodologia utilizada para condução das atividades, houve
predominância da aula expositiva. No Estado, o professor tem acesso a poucos recursos
didáticos, sendo os principais, além do quadro negro: TV Pen Drive, Aparelho de DVD,
Projetor Multimídia, Retroprojetor, Laboratório de Informática e Internet (estes dois últimos
frequentemente apresentam problemas).
Todas as salas são equipadas com a TV Pen Drive. Em muitas escolas, devido à
falta de manutenção algumas Tvs também não funcionam adequadamente. No entanto, a
direção e equipe pedagógica do Colégio Lamenha Lins, preocupa-se em manter os
equipamentos funcionando, o que facilita e muito o trabalho docente. Além da aula
expositiva com auxílio da TV Pen Drive e do quadro negro, utilizou-se, também, da leitura
de textos seguida de debate, exercícios em dupla, atividades em grupo e no laboratório
de informática.
Além dos recursos já mencionados, no ensino presencial, outras tecnologias
podem ser utilizadas para se alcançar os objetivos propostos, tais como sítios de busca,
bibliotecas, vídeos, filmes, etc. Deve-se buscar materiais que complementem e facilitem a
assimilação do conteúdo, tais como vídeos com reportagens, filmes e outros vídeos
relacionados ao assunto tratado, além de atividades de pesquisa em bibliotecas e
internet.
Observa-se que, a utilização dessas tecnologias têm sido fundamental, pois além
de complementar e facilitar a compreensão do conteúdo tornam as aulas mais dinâmicas,
despertando, assim, o interesse dos alunos. No entanto, além das estratégias
mencionadas o professor poderá adotar outras que julgar pertinente, sempre levando em
conta seu público e as especificidades da Educação Profissional.
Para concluir as aulas, a professora fazia um fechamento retomando os principais
pontos abordados com verificação oral da aprendizagem, ou seja, dirigindo perguntas ao
grupo.
Já a atividade de prática docente (regência), foi desenvolvida com os alunos do 1º
ano de Administração Subsequente, disciplina de Administração da Produção e 2º ano de
Recursos Humanos Subsequente, disciplina de Planejamento e Análise de Funções.
Para os alunos do curso de Administração foram ministradas duas aulas, cujo
conteúdo abordado foi Curva ABCii. Em seguida foi aplicado exercício para verificação da
aprendizagem.
Com os alunos do curso de Recursos Humanos, optou-se por desenvolver um
trabalho um pouco mais extenso (8 horas/aula), tendo em vista as atividades propostas
para eles e o fato de que os conteúdos são complementares. Assim, o conteúdo abordado
foi Planejamento de Recursos Humanos, Descrição e Análise de Funções. Para finalizar,
propôs-se duas atividades avaliativas, as quais foram atribuídas notas, pois serão parte
das avaliações oficiais utilizadas pelo colégio.
i Este eixo “abrange ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e processos referentes a negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas de todos os portes e ramos de atuação” e se caracteriza “pelas tecnologias organizacionais, viabilidade econômica, técnicas de comercialização, ferramentas de informática, estratégias de marketing, logística, finanças, relações interpessoais, legislação e ética. Destacam-se, na organização curricular destes cursos, estudos sobre ética, empreendedorismo, normas técnicas e de segurança, redação de documentos técnicos, educação ambiental, além da capacidade de trabalhar em equipes com iniciativa, criatividade e sociabilidade” (PRONATEC, 2013, p. 1).
ii Proposta por Vilfredo Pareto através do princípio 20/80, a curva ABC é utilizada no gerenciamento de estoques com a finalidade de mostrar quais itens deverão ter um maior acompanhamento por representarem maior custo. O princípio 20/80 significa que 20% dos itens correspondem a 80% do valor de consumo do estoque. Assim, no grupo A estarão os itens que deverão ter uma atenção mais especial, no grupo B os itens intermediários e no grupo C os itens menos importantes em termos de valor de consumo apesar de serem em maior quantidade (VIANA, 2010).
Considerações Sobre as Atividades Desenvolvidas Durante o Estágio
As atividades desenvolvidas durante o estágio permitiram aprofundar o
conhecimento sobre a Educação Profissional, suas especificidades e desafios.
Todo professor precisa estar preparado para atuar em uma sala de aula,
mas no caso da Educação Profissional, devido às especificidades que apresenta,
ficou evidente que essa preparação se torna ainda mais necessária, e que este é um
processo contínuo. Além disso, é preciso estar aberto a mudanças, receptivo a
novas ideias e à adoção de novas práticas.
O que se leu, discutiu e se estudou neste período, não é aplicável somente
à Educação Profissional, mas a todas as áreas da educação, pois o professor que
não estuda e não se atualiza está condenado ao fracasso. Cabe ressaltar, também,
o uso adequado das tecnologias, as quais agregam valor às aulas e contribuem para
a assimilação do conteúdo.
Esse deve ser o grande compromisso do professor, o de continuar esse
aprendizado que não se esgota, que não se finda e, não ignorar, achando que sabe
tudo e que aquilo que as outras pessoas sabem e conhecem é insignificante.
Outro fato importante que se aplica a todas as áreas é a necessidade de se
obter conhecimento sobre o aluno e sua realidade, de incentivá-lo a buscar uma
consciência crítica e reflexiva acerca dos acontecimentos, já que cada pessoa vê o
mundo de acordo com sua realidade, estimulada por fatores psicológicos,
emocionais, sociais e econômicos, considerando o contexto em que está inserida.
Rodrigues (1985, 21) apud Veiga (1989, p. 21) relata que:
a prática pedagógica tem um caráter criador e tem, como ponto de partida e chegada, a prática social, que define e orienta a sua ação. Procura compreender a realidade sobre a qual vai atuar e não aplicar sobre ela uma lei ou um modelo previamente elaborado. Há preocupação em criar e produzir uma mudança, fazendo surgir uma nova realidade material e humana qualitativamente diferente. É criativa, enquanto 'capaz de produzir um novo homem, uma nova sociedade, uma nova realidade histórica, uma nova visão de mundo que, incorporada ao educando, o impulsiona a ser um cidadão'.
A grande diversidade humana proveniente das diferenças culturais, étnicas,
educativas, ou seja, o fato das pessoas viverem em lugares diferentes, serem
criadas por famílias com diferentes concepções e realidades, dentre elas as
condições sociais e econômicas, fazem com que as mesmas tenham
comportamentos distintos e com que cada uma tenha sua interpretação diante das
situações e da vida. Este é outro fator que deve ser considerado pelo professor ao
planejar suas aulas.
Diante do exposto e pela experiência que se tem, nota-se que a
aproximação professor-aluno melhora o ambiente da sala de aula, facilitando,
inclusive, o aprendizado. O planejamento diário da aula e a avaliação seja formal ou
informal são, também, dois importantes instrumentos que devem ser utilizados pelo
professor, pois mostra se os objetivos propostos foram alcançados e quais
encaminhamentos deverão ser dados ou estratégias/metodologias deverão ser
adotadas quando não houver aproveitamento/aprendizado por parte do aluno.
Além disso, “ensinar não pode ser transmitir conhecimentos, mas, antes de
tudo, provocar interesses e dúvidas, fazer com que brotem questões e desenvolver
métodos de pesquisa, de filtragem e seleção de dados, de ordenação de conteúdos,
de construção da argumentação. Só há conhecimento quando há interpretação. O
contrário não é aprendizado” (MOSÉ, 2013, p.13).
Convém destacar, ainda, a importância da participação da equipe diretiva e
pedagógica, juntamente com os professores, no sentido de estabelecer objetivos
factíveis e criar ambiente propício à aprendizagem, seja oferecendo recursos
didáticos e infraestrutura adequada ou propiciando meios para a capacitação dos
professores, além do acompanhamento da aprendizagem e evolução de seus
discentes.
Assim, pode-se afirmar que os objetivos propostos para o estágio foram
alcançados e que as atividades contribuíram significativamente para melhoria do
trabalho docente.
7 PLANOS DE AULA DESENVOLVIDOS DURANTE A REALIZAÇÃO DO
ESTÁGIO
PLANO DE AULA
Colégio: Presidente Lamenha Lins Aluno/Estagiário: Hosana Lopes Francisco Disciplina: Administração da Produção e de Materiais Duração da Aula: 1 h/a Ano/série:1ADM Subsequente Data: 11/11/2013
Conteúdo: Curva ABC – conceito, importância e finalidade da Curva ABC na Gestão de Estoques
Objetivo: Apresentar aos alunos o conceito e a importância da Curva ABC para a Gestão dos Estoques.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RECURSOS UTILIZADOS
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Aula expositiva. Inicia-se a aula explicando o conceito e a importância de se utilizar a curva ABC na gestão de estoque. Finalize-se, expondo aos alunos o processo de construção da curva.
Quadro negro e TV Pen Drive (slides) e material complementar impresso
Instrumentos de Avaliação: verificação oral da compreensão do conteúdo. Critérios de avaliação: conhece e compreende a importância da curva ABC para a Gestão de Estoques.
Referências: CORRÊA, Carlos Alberto; CORRÊA, Henrique Luiz. Administração da Produção e Operações: manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
NIGEL, Slack; STUART, Chambers; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. 1. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
Observações:
PLANO DE AULA
Colégio: Presidente Lamenha Lins Aluno/Estagiário: Hosana Lopes Francisco Disciplina: Administração da Produção e de Materiais Duração da Aula: 1 h/a Ano/série:1ADM Subsequente Data: 12/11/2013
Conteúdo: Construção da Curva ABC
Objetivo: Apresentar como se constrói a Curva ABC
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RECURSOS UTILIZADOS
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Aula expositiva retomando o conteúdo da aula anterior. Em seguida, demonstra-se aos alunos o processo de construção da curva e finaliza com exercícios para verificar a compreensão do conteúdo.
Quadro negro, TV Pen Drive (slides) e material complementar impresso
Instrumentos de Avaliação: exercício visando a verificação da compreensão do conteúdo. Critérios de avaliação: conhece e compreende a importância da curva ABC para a Gestão de Estoques.
Referências: CORRÊA, Carlos Alberto; CORRÊA, Henrique Luiz. Administração da Produção e Operações: manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. NIGEL, Slack; STUART, Chambers; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. 1. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
Observações:
PLANO DE AULA
Colégio: Presidente Lamenha Lins Aluno/Estagiário: Hosana Lopes Francisco Disciplina: Planejamento e Análise de Funções Duração da Aula: 3 h/a Ano/série: 2RH Subsequente Data: 04/11/2013
Conteúdo: Planejamento de Recursos Humanos
Objetivo: Apresentar aos alunos o conceito e a importância do Planejamento de Recursos Humanos para garantir a continuidade da organização.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RECURSOS UTILIZADOS
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Aula expositiva. Inicia-se a aula abordando o conceito de Planejamento Estratégico, Tático e Operacional para em seguida abordar o conceito de Planejamento de Recursos Humanos, sua importância e finalidade. Depois, aborda-se o papel do Gestor da área (de cada setor) e do Analista de Recursos Humanos nesse planejamento. Para finalizar os alunos farão uma atividade prática.
Quadro negro e TV Pen Drive
Instrumentos de Avaliação: trabalho escrito onde os alunos farão o planejamento dos recursos humanos necessários à ampliação de um setor da empresa. Critérios: conhece e compreende a importância de se fazer o planejamento dos recursos humanos da empresa para garantir a continuidade das atividades.
Referências: CARVALHO, Antonio Vieira de. et al. Administração de Recursos Humanos. 2. ed. rev. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Administração de Recursos Humanos. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Manole, 2009. _____________________. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: como agregar talentos à empresa. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Manole, 2009.
Observações:
PLANO DE AULA
Colégio: Presidente Lamenha Lins Aluno/Estagiário: Hosana Lopes Francisco Disciplina: Planejamento e Análise de Funções Duração da Aula: 2 h/a Ano/série: 2RH Subsequente Data: 05/11/2013
Conteúdo:
Descrição de Funções – conceito, importância e finalidade;
Técnicas para coleta de dados para a descrição de funções;
Procedimentos para a descrição de funções.
Objetivos:
Apresentar aos alunos o conceito e a importância da descrição de funções na Gestão de Recursos Humanos;
Abordar as técnicas para coleta dos dados para a descrição de funções;
Explicitar os procedimentos (metodologia) para a descrição de funções.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RECURSOS UTILIZADOS
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Aula expositiva: inicia-se a aula pedindo a um aluno que relate as atividades desenvolvidas em seu trabalho. A partir do sumário dessas atividades, passa-se ao conceito de descrição de funções. Depois expõe-se aos alunos a finalidade de se descrever as funções e como é feita (metodologia). Em seguida, apresenta-se as técnicas para coleta dos dados que subsidiarão a descrição de funções.
Quadro negro e TV Pen Drive
Instrumentos de Avaliação: exercício visando a criação e descrição dos cargos criados a partir da atividade de planejamento de recursos humanos. Critérios de avaliação: conhece e compreende a importância da descrição de funções para os processos de recursos humanos (recrutamento, seleção, treinamento, avaliação de desempenho, segurança do trabalho, etc.)
Referências: CARVALHO, Antonio Vieira de. et al. Administração de Recursos Humanos. 2. ed. rev. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Administração de Recursos Humanos. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Manole, 2009. _____________________. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: como agregar talentos à empresa. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Manole, 2009.
Observações:
PLANO DE AULA
Colégio: Presidente Lamenha Lins Aluno/Estagiário: Hosana Lopes Francisco Disciplina: Planejamento e Análise de Funções Duração da Aula: 2 h/a Ano/série: 2RH Subsequente Data: 11/11/2013
Conteúdo:
Análise de Funções: conceitos e importância
Técnicas para coleta de dados.
Objetivo: Apresentar aos alunos o conceito e a importância da análise de funções na Gestão de Recursos Humanos e as técnicas para coleta de dados.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RECURSOS UTILIZADOS
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Aula expositiva. Inicialmente, retoma-se o conteúdo da aula anterior: descrição de funções. A partir desse conceito, inicia-se o conceito de análise de funções com exemplos práticos. Para finalizar os alunos farão exercícios para praticarem a descrição e análise de funções.
Quadro negro e TV Pen Drive
Instrumentos de Avaliação: exercício em sala de aula visando a análise de alguns cargos com a finalidade de traçar o perfil do ocupante das vagas em aberto e trabalho prático utilizando questionário para coleta de dados com a finalidade de analisar cargos. Critérios de avaliação: conhece e compreende a importância da análise de cargos/funções para os processos de recursos humanos (recrutamento, seleção, treinamento, avaliação de desempenho, segurança do trabalho, etc.)
Referências: CARBONE, Pedro Paulo et. al. Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
CARVALHO, Antonio Vieira de. et al. Administração de Recursos Humanos. 2. ed. rev. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Administração de Recursos Humanos. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Manole, 2009. _____________________. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: como agregar talentos à empresa. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Manole, 2009.
Observações:
PLANO DE AULA
Colégio: Presidente Lamenha Lins Aluno/Estagiário: Hosana Lopes Francisco Disciplina: Planejamento e Análise de Funções Duração da Aula: 1 h/a Ano/série: 2RH Subsequente Data: 12/11/2013
Conteúdo: Passos e Itens de Análise de Funções
Objetivo: Apresentar os procedimentos para se analisar uma função.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RECURSOS UTILIZADOS
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
Aula expositiva. Inicialmente, retoma-se o conteúdo da aula anterior: conceito de análise de funções. A partir desse conceito, inicia-se o conteúdo da aula abordando os passos que devem ser seguidos, ou seja, os itens de análise de funções com exemplos práticos. Para finalizar os alunos farão exercícios para praticar o conteúdo abordado.
Quadro negro e TV Pen Drive
Instrumentos de Avaliação: exercício em sala de aula visando a análise de alguns cargos com a finalidade de traçar o perfil do ocupante das vagas em aberto e trabalho prático utilizando questionário para coleta de dados com a finalidade de analisar cargos. Critérios de avaliação: conhece e compreende a importância da análise de cargos/funções para os processos de recursos humanos (recrutamento, seleção, treinamento, avaliação de desempenho, segurança do trabalho, etc.)
Referências: CARBONE, Pedro Paulo et. al. Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
CARVALHO, Antonio Vieira de. et al. Administração de Recursos Humanos. 2. ed. rev. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Administração de Recursos Humanos. 4. Ed. Ver. Ampl. São Paulo: Manole, 2009. _____________________. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: como agregar talentos à empresa. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Manole, 2009.
Observações:
8 REFERÊNCIAS UTILIZADAS
COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE LAMENHA LINS - EMP. Disponível em: <http://www.ctalamenhalins.seed.pr.gov.br/modules/noticias/>. Acesso em: 8 out. 2013. FELDMAN, Marina Graziela (org.). Formação de Professores e Escola na Contemporaneidade. São Paulo: Senac, 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 31. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Perspectivas de uma Pedagogia Emancipadora Face às Transformações do Mundo Contemporâneo. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/8/2613>. Acesso em 18 nov. 2013. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional: referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico. MEC: Brasília, 2000.
__________________________. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: legislação básica – Técnico de Nível Médio. 7. ed. MEC/SETEC: Brasília, 2008. MOSÉ, Viviane. A Escola e os Desafios Contemporâneos. 1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
PERRENOUD, Philipe et. al. As Competências para Ensinar no Século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Reimpr. 2008. Porto Alegre: Artmed, 2002. PRONATEC/MEC. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Eixo Tecnológico Gestão e Negócios. Disponível em: http://pronatec.mec.gov.br/cnct/et_gestao_negocios/et_gestao_negocios.php. Acesso em: 24 nov. 2013.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 15. ed. São Paulo: Libertad, 2005.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A Prática Pedagógica do Professor de Didática. 9. ed. Campinas: Papirus, 1989.
_________________________ (org). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. 29. ed. Campinas: Papirus, 2013. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. 1. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
9 ANEXOS
ANEXO 1 – Exercício de Avaliação da Aprendizagem Proposto à turma de 1º
ADM
Colégio Estadual Presidente Lamenha Lins – Ensino Médio e Profissionalizante Aluna (o): ____________________________________________Nº: ____ Série: 1 Turma: ADM Turno: Noturno Professora: Hosana Lopes Francisco Data ______/____/2013. Disciplina: Administração da Produção e de Materiais
Conteúdo: Curva ABC
Com base nos dados abaixo, faça as seguintes atividades:
Calcular o valor do total de consumo anual (R$) dos itens em estoque;
Calcular a porcentagem do valor de cada item do estoque em relação ao valor
total;
Calcular a porcentagem do valor cumulativo dos itens em estoque;
Elaborar a curva ABC.
Item do estoque (código) Valor unitário (R$) Consumo anual (unidades)
AL 01 18,00 200
AL 02 25,00 3500
AL 03 102,00 198
AL 04 0,50 157000
AL 05 0,32 98000
AL 06 11,00 5000
AL 07 8,00 32000
AL 08 65,00 51
AL 09 10,00 57
AL 10 13,00 3500
Fonte: VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. 1. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
ANEXO 2 – Avaliação Escrita Proposta à Turma de 2º RH
Colégio Estadual Presidente Lamenha Lins – Ensino Médio e Profissionalizante
Alunos (as) __________________________Nº: _____ __________________________Nº: _____
__________________________Nº: _____
Série: 2 Turma: RH Turno: Noturno Professora: Hosana Lopes Francisco Data ______/____/2013.
Avaliação Disciplina: Planejamento e Análise de Funções
Instruções:
a) Leia atentamente o enunciado b) Responda as questões com caneta azul ou preta.
c) Evite rasuras e borrões, pois as questões poderão ser descontadas ou anuladas.
d) Revise as respostas e verifique se o cabeçalho está completo antes de entregá-lo.
Conteúdo: Planejamento de Recursos Humanos
Orientações:
Esta atividade deverá ser desenvolvida por equipes de 3 alunos.
Suponha que seu gerente tenha solicitado à sua equipe de trabalho a
elaboração de uma proposta para reformular o setor de recursos humanos - que atualmente tem como única atribuição fazer a folha de pagamento
dos colabores - já que a referida unidade deverá assumir novas responsabilidades e aumentar seu quadro funcional. São elas:
Recrutamento e Seleção de pessoal;
Integração, treinamento e desenvolvimento de pessoal; Avaliação de desempenho;
Descrição e análise dos cargos; Desenvolvimento de programas para melhoria da qualidade de vida
no trabalho.
Esta proposta deverá conter atividades de planejamento indispensáveis à
reformulação do departamento, tais como:
Diagnóstico – levantamento da situação; Estabelecimento de objetivos e indicadores;
Estabelecimento de cronograma e orçamento.
Valor: 3,0
Nota:
ANEXO 3 – Avaliação Escrita Proposta à Turma de 2º RH
Colégio Estadual Presidente Lamenha Lins – Ensino Médio e Profissionalizante Alunos(as):_____________________________________ Nº: _____ ______________________________________Nº: _____ ______________________________________Nº: _____ Série: 2 Turma: RH Turno: Noturno Professora: Hosana Lopes Francisco Data: ______/____/2013. Avaliação Disciplina: Planejamento e Análise de Funções
Instruções: a) Leia atentamente o enunciado b) Responda as questões com caneta azul ou preta. c) Evite rasuras e borrões, pois as questões poderão ser descontadas ou anuladas. d) Revise as respostas e verifique se o cabeçalho está completo antes de entregá-lo.
Conteúdo: Descrição e Análise de Funções.
Em continuidade à atividade de reformulação do Setor de Recursos Humanos,
faça a descrição e análise de funções referente a todos os cargos que serão
contratados. Para cada cargo deverá ser feito um sumário das atividades, seguido
da descrição detalhada e da análise com base nos 12 itens de análise.
Descreva também as técnicas que utilizará para recrutá-los, selecioná-los e os
treinamentos que serão aplicados/desenvolvidos com cada colaborador.
Valor: 3,0 Nota: