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SUMÁRIO
SUMÁRIO............................................................................................................. i
LISTA DE QUADROS............................................................................................. ii
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.............................................................................. 5
2 DADOS DA IES.................................................................................................. 7
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA IES................................................................................. 7
3 COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA.... ..................... 8
3.1 REPRESENTANTE DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR................................................ 8
3.1.1 REPRESENTANTES DO CORPO DOCENTE.......................................................... 8
3.1.2 REPRESENTANTES DO CORPO DISCENTE.......................................................... 8
3.1.3 REPRESENTANTES DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO................................. 8
3.1.4 REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA...................................... 8
4 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO..................................................................... 9
4.1 OBJETIVOS..................................................................................................... 9
4.1.1 PERCURSO ADOTADO PARA OPERACIONALIZAR A PÓS-GRADUAÇÃO................... 10
4.1.2 SUJEITOS ENVOLVIDOS................................................................................. 10
4.1.3 FORMAS DE ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS............................................ 11
5 AÇÕES E RESULTADOS: DIMENSÕES AVALIADAS............................................. 11
5.1 – DIMENSÃO 1: MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI). 12
5.1.1 –MISSÃO – VISÃO – VALORES........................................................................ 14
5.1.1.2 – MISSÃO................................................................................................. 14
5.1.1.3 – VISÃO .................................................................................................. 14
5.1.1.4 – VALORES............................................................................................... 15
5.1.1.5 – OBJETIVOS GERAIS................................................................................ 15
5.1.1.6 APRESENTAÇÃO ANALÍTICA DA DIMENSÃO “A MISSÃO E O PDI”....................... 17
5.2 DIMENSÃO 2: A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E A
EXTENSÃO....................................................... ................................................... 27
5.3 DIMENSÃO 3: RESPONSABILIDADE SOCIAL......................................................... 30
5.4 DIMENSÃO 4: COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE.............................................. 31
5.5 DIMENSÃO 5: AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE E
DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO.................................................. 32
5.6 DIMENSÃO 6: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO INSTITUCIONAL........... ......................... 34
5.7 DIMENSÃO 7: INFRA-ESTRUTURA: BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO............................................. ...................................................... 35
5.8 DIMENSÃO 8: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO................................ ...................... 37
5.9 DIMENSÃO 9: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE................. ............... 38
5.10 – DIMENSÃO 10: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA............................................ 38
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 40
LISTA DE QUADROS
Quadro.1 – Sujeitos Participante da Pesquisa............................................................ 10
Quadro 2 – Princípios Norteadores da Metropolitana................................................... 12
Quadro 3 – Questionário 1 – Desempenho Docente.................................................... 19
Quadro 4 – Avaliação Docente – Curso: Administração............................................... 20
Quadro 5 – Avaliação Docente – Curso: Ciências Contábeis........................................ 20
Quadro 6 – Avaliação Docente – Curso: Sistemas de Informação............................... 21
Quadro 7 – Questionário 2 – Desempenho da Coordenação de Curso......................... 22
Quadro 8 – Avaliação - Coordenação de Curso: Administração.................................... 23
Quadro 9 - Avaliação - Coordenação de Curso: Ciências Contábeis............................. 24
Quadro 10 - Avaliação - Coordenação de Curso: Sistemas de Informação...................... 24
Quadro 11 – Questionário 3 – Auto-avaliação Acadêmicos....................................... 25
Quadro 12 – Auto-avaliação acadêmicos: Administração........................................... 26
Quadro 13 - Auto-avaliação acadêmicos: Ciências Contábeis....................................... 26
Quadro 14 - Auto-avaliação acadêmicos: Sistemas de Informação...................... ......... 27
5
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Nas últimas décadas, mudanças importantes ocorreram nos campos
político, educacional, social e econômico do País, exigindo processos
avaliativos internos das Instituições de Educação Superior (IES), como
forma de encontrar meios de enfrentamento das crises vivenciadas e de
atendimento às demandas da população em relação à qualidade da
educação oferecida.
Neste contexto, a auto-avaliação é uma oportunidade para a IES
conhecer a si mesma e definir seus processos, suas ações, refazendo o
presente e construindo o futuro, visando atender as suas demandas e
contribuir para a transformação da realidade, nesse caso, a marabaense e,
conseqüentemente, a da região Sul e Sudeste paraense - contexto regional
de atuação e influência da Faculdade METROPOLITANA.
No entanto, é preciso reconhecer, que a auto-avaliação não é um
processo de fácil implementação em decorrência da falta de uma cultura
auto-avaliativa, fator histórico em nosso país que se reflete diretamente no
posicionamento dos sujeitos sociais. Na tentativa de romper com essa
cultura e com o mito da negatividade que ainda insiste em revestir as
práticas avaliativas a Faculdade METROPOLITANA vem buscando
construir em seu interior uma prática de avaliação permanente.
Com esta compreensão, entendemos que a auto-avaliação se faz
indispensável, em relação à qualidade acadêmica e dos processos de
formação / informação de diferentes cidadãos e profissionais.
Para a METROPOLITANA, uma instituição jovem, esse processo é
de suma importância para o seu amadurecimento e consolidação dos seus
propósitos educacionais e sociais.
Nessa perspectiva, o Relatório de Auto-avaliação da Faculdade
Metropolitana de Marabá - METROPOLITANA, que ora apresentamos, foi
elaborado de acordo com as dimensões definidas pela Lei nº 10.861, de 14
de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), e contou com a participação de 1.095
discentes de graduação, 50 docentes e 28 servidores técnico-
administrativos. Portanto, a execução deste relatório é resultado da ação
6
dos componentes que constituem a Comissão Permanente de Avaliação
(CPA) e da cooperação de docentes, discentes e servidores dos diversos
segmentos desta IES.
Os critérios de avaliação adotados, bem como os procedimentos
para alcance e análise das informações nele contidas, não diferem das
estratégias utilizadas no relatório anterior a este, cujas ações foram
previamente realizadas por meio de reuniões, seminários de socialização,
sensibilização, dentre outros, a fim de avançar no processo avaliativo da
instituição.
Mesmo com todas as dificuldades que são inerentes a um trabalho
dessa natureza, optamos por estruturar o relatório em questão, em itens
que dessem conta de comportar, na medida do possível, o processo
avaliativo a que nos propusemos a realizar. Assim, o relatório de auto-
avaliação da Faculdade METROPOLITANA, além desta breve
apresentação, constitui-se de dados/caracterização da instituição,
composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA), procedimentos
metodológicos, ações e resultados das dimensões avaliadas e uma breve
conclusão.
7
2. DADOS DA INSTITUIÇÃO
◙ Instituição: Faculdade Metropolitana de Marabá –
METROPOLITANA
◙ Código da IES: 4452
2.1– CARACTERIZAÇÃO DA IES
◙ Caracterização: Instituição privada com fins lucrativos
◙ Mantenedora: Centro de Ensino Superior de Marabá – CEMAR
◙Mantida: Faculdade Metropolitana de Marabá – METROPOLITANA
◙ Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição: Sociedade Simples
Limitada – registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas no
Cartório 2º Ofício de Marabá - nº 5.312/2005, às folhas 208 a 209 - livro
A -19
◙ Atos Legais: credenciada pela Portaria MEC nº 1.966/2006
8
3. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)
A designação dos membros da CPA consta da Portaria –
Superintendência METROPOLITANA nº 003/2010, de 15 de fevereiro de
2010 e define a CPA como a unidade que tem a responsabilidade de
coordenar a execução do processo de avaliação institucional da Faculdade
Metropolitana de Marabá – METROPOLITANA, no biênio 2010 – 2011 e
teve como referência os princípios norteadores e a missão da
METROPOLITANA conforme constam no seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e no seu Regimento Geral e ocorreu na forma do
disposto do art. 11 da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, no art. 7º,
diretrizes I e II – MEC, da Portaria nº 2.051, de 09 de julho de 2004.
.
3.1 Representante da Administração Superior
♦ Prof. Fábio Rogério Rodrigues Gomes
3.1.1 Representantes do corpo Docente
♦ Profª Roselena Odorize
♦ Profª Andréa Bassalo Vilhena
3.1.2– Representantes do corpo Discente
♦ Otaviano Dário Guimarães Neto
♦ Kelvia Cavalcante Costa
3.1.3 Representantes do corpo Técnico-Administrativo
♦ Ana Matilde Texeira Guimarães
♦ Gleika de Sena Feitosa
3.1.4 Representantes da Sociedade Civil Organizada
♦ Gilberto Leite
♦ Cláudio Fontielli
9
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para dar continuidade ao desencadeamento do processo de
avaliação interna (auto-avaliação) da Faculdade METROPOLITANA, o
procedimento adotado pela Comissão (CPA) se deu por meio de
sensibilização da comunidade acadêmica, realizada pelos representantes
da administração superior, do corpo docente, discente, técnicos
administrativos e representantes da sociedade civil organizada em parceria
com as coordenações de curso. A sensibilização aconteceu de formas
diversas, como, divulgação em salas de aula, cartazes e banners nos
espaços de convivência da faculdade e no site da Instituição.
Os dados resultantes dessa auto-avaliação possibilitarão que a
administração da Faculdade METROPOLITANA trace, de forma
estratégica, melhorias nas diversas dimensões avaliadas, além de ser uma
forma de estratégia de planejamento que conduza a IES na execução de
um projeto socialmente legitimado.
4.1 OBJETIVOS
Nesse prisma, a proposta de auto-avaliação da Comissão Própria de
Avaliação da METROPOLITANA buscou contemplar os seguintes
objetivos:
◘ Intensificar o processo de sensibilização da comunidade para a
importância da avaliação da METROPOLITANA como instrumento de
autoconhecimento e aperfeiçoamento das ações institucionais;
◘Potencializar a auto-avaliação como uma ferramenta de diagnóstico
institucional, capaz de integrar os aspectos relevantes das atividades
educativas, visando à responsabilização coletiva, o aprendizado para a
construção futura da instituição e a melhoria das condições nas quais se
tomam decisões.
◘ Adequar os instrumentos de avaliação a partir das dimensões sugeridas
pelo SINAES;
◘ Assegurar e manter o processo de auto-avaliação com transparência e
participação de toda a comunidade acadêmica;
10
◘ Estabelecer e divulgar estudos e orientações que subsidiem o processo
de planejamento e a realização de medidas que conduzam à execução de
um projeto acadêmico socialmente legitimado e relevante quanto a sua
repercussão junto à sociedade.
4.1.1 PERCURSO UTILIZADO PARA OPERACIONALIZAR A PROPOSTA
DE AUTO-AVALIAÇÃO.
A produção dos dados se deu em dois momentos. No primeiro, os
representantes do corpo docente, discente, técnico administrativo e
representante da administração superior e da sociedade civil, este último
segmento por meio da Associação Comercial de Marabá, representantes
da CPA, reuniram-se com os coordenadores de cursos para rever o
Questionário de Auto-avaliação docente, discente e de coordenação de
cursos a fim de adequá-lo as necessidades do trabalho que a Comissão se
propunha a realizar, tomando como base o PDI da IES, os projetos
pedagógicos dos cursos e o documento da CONAES.
O segundo se deu por meio de análise documental, entrevistas com
docentes, acadêmicos e corpo técnico-administrativo e observação de
dados, levando em consideração as dimensões do SINAES/CONAES.
4.1.2 SUJEITOS ENVOLVIDOS
Os agentes envolvidos no trabalho de auto-avaliação desta IES
estão demonstrados, conforme o Quadro1, a seguir:
Quadro 1: Sujeitos participantes na pesquisa
Sujeitos Envolvidos: Aptos a Responder Responderam
Gestores 03 03
Coordenadores de Cursos 03 03
Docentes 50 50
Discentes 1.095 1.095
Técnicos- administrativos 28 28
11
4.1.3 FORMAS DE ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS
A sistematização dos dados coletados por meio de análise
documental, observações e entrevistas permitiu a comissão uma análise
mais subjetiva e qualitativa dos dados produzidos, enquanto que os dados
produzidos por meio da aplicação de Questionário permitiu a geração de
relatórios mais detalhados resultantes do Questionário de Auto-avaliação
da METROPOLITANA. Esses relatórios têm sido um dos instrumentos
utilizados para tomada de decisão da administração da Instituição,
principalmente nas questões pertinentes ao corpo docente, ao ensino,
coordenações de cursos e políticas de atendimento ao acadêmico, posto
que esses dados se apóiam nos indicadores obtidos pela Avaliação
Institucional.
5. AÇÕES E RESULTADOS: DIMENSÕES AVALIADAS
A seguir estão descritas as dez dimensões propostas pelo
SINAES/CONAES e, posteriormente, os dados resultantes da articulação
destas ao planejamento da gestão acadêmico-administrativa.
◙ A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
◙ A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão
◙ A responsabilidade social
◙ A comunicação com a sociedade
◙ As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-
administrativo
◙ Organização e Gestão Institucional
◙ Infra-estrutura física
◙ Planejamento e Avaliação
◙ Políticas de atendimento aos estudantes
◙ Sustentabilidade financeira
12
5.1 DIMENSÃO 1 – A missão e o Plano de Desenvolvimento
Institucional
Para análise desta dimensão consideramos os aspectos relacionados à
missão da Faculdade Metropolitana de Marabá – METROPOLITANA e a
sua articulação com as políticas estabelecidas no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
A METROPOLITANA define os princípios norteadores de sua prática
e filosofia de trabalho, como Instituição de Ensino Superior, por meio
das quatro linhas, abaixo descritas.
Quadro 2: Princípios Norteadores da METROPOLITANA
1. NÃO BASTA SABER, É PRECISO SABER FAZER.
2. CADA PESSOA TEM QUE CONSTRUIR A SUA HISTÓRIA
3. FORMAR EMPREENDEDORES
4. A NEGOCIAÇÃO COMO METODOLOGIA DO
RELACIONAMENTO HUMANO
A primeira vertente que constitui os princípios norteadores - NÃO
BASTA SABER, É PRECISO SABER FAZER – fundamenta-se na
concepção que o conhecimento supõe atitude ativa e não contemplativa, já
que sua finalidade é operar sobre a realidade para transformá-la.
A segunda - CADA PESSOA TEM QUE CONSTRUIR A SUA
HISTÓRIA – por entender e reconhecer que a aprendizagem é o resultado
da construção ativa, feita pelo sujeito, do objeto da aprendizagem. Essa
concepção impõe a IES o desafio permanente, desde o primeiro dia de
aula, de educar sob a ótica de uma aprendizagem ativa a fim de formar
pessoas ativas que desenvolvem hipóteses próprias acerca do
funcionamento do mundo, cujas hipóteses devem ser colocadas à prova
permanentemente. Supõe ainda que o professor e o aluno explorem e
aprendam juntos.
É por isto que a METROPOLITANA se preocupa não apenas com os
conteúdos, mas também com a forma organizativa e com as práticas
cotidianas concretas do processo educativo, ou seja, o que se ensina e em
13
que contexto organizacional se ensina. As idéias-força estão centradas na
participação e na excelência acadêmica.
Comprometida com a qualidade entendida como excelência
acadêmica, a Faculdade METROPOLITANA tem assumido a
responsabilidade de potencializar os seus docentes e discentes por meio
de uma política de ensino centrada no terceiro eixo que constitui os
princípios norteadores - FORMAR EMPREENDEDORES.
Nessa perspectiva, a práxis pedagógica tem se caracterizado pelo
processo de ensino e de aprendizagem em que o educador não forma a
personalidade do educando, mas exerce uma tarefa maiêutica de provocar
e orientar o desenvolvimento de suas potencialidades adotando assim o
quarto eixo dos princípios norteadores - A NEGOCIAÇÃO COMO
METODOLOGIA DO RELACIONAMENTO HUMANO.
Os aspectos operacionais da execução deste projeto Institucional,
Pedagógico e de Ensino são flexíveis e têm sido, continuamente, discutidos
pela comunidade acadêmica METROPOLITANA em todos os seus
segmentos e em todas as suas ações/dimensões.
O que se deve manter e garantir são a consistência na ação
pedagógica, a avaliação dos objetivos propostos e a unicidade filosófico-
educacional do projeto pedagógico, bem como o perfil do profissional que a
METROPOLITANA deseja formar.
No que tange à participação, todos os professores de um mesmo
curso tem participação direta nas decisões de ensino. No que se refere à
excelência acadêmica é preciso que se adquira uma atitude e uma
capacidade que se manifestem no modo de agir sobre a realidade, posto
que as palavras comovem, mas só os exemplos atraem. Essa atitude e
essa capacidade têm possibilitado aos docentes e acadêmicos passar dos
"saberes" para as "competências". Saber, saber raciocinar, saber fazer e
saber ser, organizam o projeto político-pedagógico da METROPOLITANA.
Os conteúdos conceituais, os procedimentos e as atividades para o
desenvolvimento das capacidades pessoais e sociais devem permitir a
comunidade acadêmica a participação como membros plenos da
sociedade.
14
5.1.1 MISSÃO – VISÃO - VALORES
5.1.1.1 MISSÃO
A missão da METROPOLITANA como instituição do ensino superior
persegue uma educação inovadora com qualidade, tanto no seu conteúdo
como nos seus meios de ensino, buscando sempre a formação do cidadão
e a contribuição para o desenvolvimento regional (PDI p. 9).
A METROPOLITANA tem buscado ser uma instituição diferente: a
instituição do saber fazer. Esta missão é uma aspiração utópica de um
futuro desejado e por assim ser representa o propósito, o princípio de ação
que serve como balizador das atividades em todos os setores. A
METROPOLITANA antevê e busca um futuro ideal para a região, para seus
colaboradores e para seus acadêmicos.
5.1.1.3 VISÃO
A visão da instituição pressupõe a definição de uma política a ser
incorporada ao seu projeto institucional que requer a implementação de
princípios e ações, dentre estas:
a) Administrativas
♦ o desenvolver uma atuação ativa, orientada para médio e longo prazo,
em substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo curto
prazo e pelas pressões do cotidiano;
♦ a clareza do seu papel social.
b) Pedagógicas
♦ a valorização e o incentivo ao desenvolvimento do saber técnico-
científico-cultural vinculado aos valores éticos;
♦ a revitalização da sua função crítico-cultural.
c) Qualidade do Ensino Superior
♦ diversificar e aperfeiçoar as formas de acesso;
♦ melhorar a articulação da Instituição com o sistema produtivo,
15
instâncias públicas e privadas e, por esta via, exercer um papel decisivo
no desenvolvimento regional e local.
d) Qualidade na formação profissional
♦ qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada
curso;
♦ qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os
problemas da sociedade.
e) Aperfeiçoamento profissional
♦ expandir a pós-graduação;
♦ incrementar o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais,
com vistas a intensificar a troca de experiências, a formação e a
realização conjunta de pesquisas e de projetos na área acadêmica.
Essas ações têm sido asseguradas por meio de uma sistemática de
avaliação institucional interna que contemple dimensões qualitativas e
quantitativas, vitais para o acompanhamento e o aperfeiçoamento da
METROPOLITANA.
5.1.1.4 VALORES
O campo dos valores conforme consta o PDI (p.10) pressupõe a
felicidade dos acadêmicos concretizada na sua realização pessoal e
profissional. A IES tenta fazer desta premissa o eixo balizador de todos os
esforços da família METROPOLITANA.
5.1.1.5 OBJETIVOS GERAIS
♦ empreender um processo educativo que favoreça o desenvolvimento
de indivíduos, dotados de capacidade crítica, de autonomia intelectual e
comprometidos com a resolução dos problemas sociais;
♦ incrementar a qualificação do corpo docente e técnico, com vistas a
viabilizar a associação entre o máximo de qualificação acadêmica com
o máximo de compromisso profissional da instituição;
16
♦ ampliar as parcerias com empresas, instituições públicas e privadas,
movimentos sociais e comunidades;
♦ desenvolver ações que conduzam à renovação da Instituição
mediante constante interlocução e intercâmbio com os diferentes atores
sociais.
17
5.1.1.6 APRESENTAÇÃO ANALÍTICA DA DIMENSÃO “A MISSÃO E O PDI”
A Faculdade METROPOLITANA tem cumprido a função de
apresentar e explicitar de forma clara e objetiva à sociedade acadêmica os
seus princípios norteadores, missão, visão, valores e objetivos. A forma de
socialização, identificada pela CPA, se dá por meio de acesso direto e
integral ao documento para gestores, coordenadores e docentes e nas
reuniões de congregação de cursos e acesso parcial à toda comunidade
acadêmica.
O acesso à comunidade acadêmica é garantido por meio do “Manual
do Acadêmico”, distribuído, gratuitamente, a todos os acadêmicos, onde na
sua parte inicial são apresentados alguns elementos do PDI e por meio de
palestra institucional, promovida pela Superintendência, que acontece,
semestralmente, destinada a todos os acadêmicos ingressantes na IES
com a finalidade de tematizar o Projeto Institucional da Faculdade
Metropolitana. A comissão qualificou como positiva, proativa e democrática
esta prática de socialização.
Para verificar a articulação entre o PDI, o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), no que diz respeito às atividades de ensino, pesquisa,
extensão, gestão acadêmica, gestão institucional e avaliação institucional,
optou-se por analisar os documentos institucionais. Neste processo, a
comissão identificou que o PDI contempla os elementos do PPI, contudo,
não há ainda um documento próprio para o PPI. É preciso observar que,
embora a CPA, no relatório anterior a este, tenha recomendado o
desmembramento das ações do PPI do PDI a IES ainda não produziu o
PPI neste formato proposto pela Comissão Própria de Avaliação.
Sobre a articulação entre o PDI e as políticas estabelecidas para o
ensino, a Faculdade METROPOLITANA tem como principal referência a
qualidade profissional de seu corpo docente. Posto que a avaliação
docente é um forte instrumento na cultura de auto-avaliação da instituição e
tem servido como parâmetro para tomadas de decisões, estratégia de
seleção, acompanhamento, avaliação e a qualificação dos docentes e
coordenadores de cursos.
18
Nesse contexto, partiu-se da elaboração de um Questionário, cuja
aplicação se deu por semestre, no ano de 2009, respondido pelos
acadêmicos, de todos os cursos da Faculdade a fim de avaliar o
desempenho dos docentes, dos coordenadores de curso e uma auto-
avaliação dos acadêmicos. A partir dos dados produzidos e tabulados,
eletronicamente, fez-se uma análise descritiva dos dados revelados por
meio dos Quadros 4, 5, 6; 8, 9, 10; 12, 13, 14 que seguem, com os
respectivos percentuais para cada indicador dos Questionários 1, 2 e 3
constantes nos Quadros 3, 7 e 11 respectivamentes.
19
Quadro 3: Questionário 1 - Desempenho - Professor
Os Quadros 4, 5 e 6 que seguem, revelam os dados obtidos com a
aplicação do Questionário 1- Desempenho do Professor, por curso, na
visão dos acadêmicos, a fim de verificar a articulação entre PDI e as
questões ligadas ao ensino.
QUESTÕES SIM MAIS OU MENOS MUITO POUCO NÃO
1. Apresentou o plano de ensino e
informou como desenvolverá a
disciplina?
A B C D
2. É claro e objetivo em suas
explicações? A B C D
3. Demonstra conhecimento de sua
matéria e controla a disciplina da
turma?
A B C D
4. Gostaria de tê-lo novamente como
professor em outros períodos do
curso?
A B C D
5. Inicia e termina a aula no horário
correto? A B C D
6. Estimula a participação dos
acadêmicos no processo de
aprendizagem?
A B C D
7. Entrega e discute o resultado das
avaliações em tempo hábil? A B C D
8. Avalia bem e com justiça o
desempenho dos acadêmicos? A B C D
9. Disponibilizou material didático da
disciplina? A B C D
10. Aplicou as provas individuais sobre
o conteúdo da disciplina (A=duas
provas; B=uma prova; D=nenhuma
prova)?
A B C D
20
Quadro 4 – Avaliação Docente
A análise geral do Quadro 4, permite inferir que mais de 80% dos
acadêmicos de Administração que responderam ao Questionário 1, avaliam
positivamente as habilidades didáticas, nível de conhecimento na disciplina
que leciona e o compromisso dos docentes do curso de Administração da
Faculdade METROPOLITANA.
Quadro 5 – Avaliação Docente
Da mesma forma que a avaliação anterior, uma análise geral do
Quadro 4 permite inferir, também, que mais de 80% dos acadêmicos de
Ciências Contábeis que responderam ao Questionário 1, avaliam
positivamente as habilidades didáticas, nível de conhecimento na disciplina
que leciona e o compromisso dos docentes do curso de Ciências Contábeis
da Faculdade METROPOLITANA.
21
Quadro 6 – Avaliação Docente
Não diferente das avaliações anteriores um análise geral do Quadro
6, permite inferir, também, que mais de 80% dos acadêmicos de Sistemas
de Informação que responderam ao Questionário 1, avaliam positivamente
as habilidades didáticas, nível de conhecimento na disciplina que leciona e
o compromisso dos docentes do curso de Administração da Faculdade
METROPOLITANA.
22
Quadro 7: Questionário 2 - Desempenho - Coordenador de Curso
Os Quadros 8, 9 e 10 que seguem, revelam os dados obtidos com a
aplicação do Questionário 2- Desempenho do Coordenador de Curso,
por curso, na visão dos acadêmicos, a fim de verificar a articulação entre
PDI e as questões ligadas ao ensino, a organização acadêmica e
administrativa de cada curso.
QUESTÕES SIM MAIS OU MENOS MUITOPOUCO NÃO
1. Esteve em sua sala de aula (A=duas ou
mais vezes; B=uma vez; D=nenhuma vez)? A B C D
2. Explicou com clareza o curso e a legislação
que o regula? A B C D
3. Demonstrou respeito para com os
acadêmicos? A B C D
4. Esclareceu sua função como coordenador? A B C D
5. Demonstrou preocupação com a
qualidade do ensino? A B C D
6. Mostrou-se disponível quando solicitado? A B C D
7. Foi claro em suas informações? A B C D
8. Tem bom relacionamento com os
acadêmicos? A B C D
9. Tem potencial para continuar como
coordenador? A B C D
10. Preocupa-se com as ausências dos
acadêmicos? A B C D
23
Quadro 8 – Avaliação Coordenação de Curso
A análise geral do Quadro 8 permite inferir que o Coordenador do
curso de Administração esteve presente junto às turmas do curso pelo qual
responde na IES; explica claramente as questões pertinentes ao curso,
inclusive no que se refere aos aspectos legais que o regula; esclarece e
exerce satisfatoriamente as suas atribuições e competências como
coordenador; demonstra disponível para atendimento aos acadêmicos;
relaciona-se bem com os acadêmicos e revela potencial para exercer a
função de coordenação. Contudo, percebe-se a necessidade de melhoria
nos aspectos relacionados ao respeito aos acadêmicos e, sobretudo,
quanto à preocupação com a qualidade do ensino e a ausência e/ou
evasão dos mesmos no curso em questão.
24
Quadro 9 – Avaliação Coordenação de Curso
A análise geral do Quadro 9 permite inferir que o Coordenador do
curso de Ciências Contábeis é presente junto às turmas do curso pelo qual
responde na IES; esclarece e exerce satisfatoriamente as suas atribuições
e competências como coordenador; demonstra disponível para
atendimento aos acadêmicos; relaciona-se bem com os acadêmicos e
revela potencial para exercer a função de coordenação. Contudo, percebe-
se a necessidade de apresentar com mais clareza as questões pertinentes
ao curso, especialmente no que se refere aos aspectos legais que o regula
e, sobretudo, quanto à preocupação com a qualidade do ensino e a
ausência e/ou evasão dos mesmos em seu curso.
Quadro 10 – Avaliação Coordenação de Curso
25
A análise geral do Quadro 10 permite inferir que o Coordenador do
curso de Sistemas de Informação é presente junto às turmas do curso pelo
qual responde na IES; é claro nas informações pertinentes ao curso,
especialmente quanto aos aspectos legais que o regula; trata com
urbanidade e respeito os acadêmicos; exerce satisfatoriamente as suas
atribuições e competências como coordenador; demonstra preocupação
quanto a qualidade do ensino ofertado no curso; demonstra disponível para
atendimento aos acadêmicos; relaciona-se bem com os acadêmicos e
revela potencial para exercer a função de coordenação. Contudo, percebe-
se ainda a necessidade de envidar esforços no sentido minimizar a
ausência e/ou evasão dos acadêmicos do respectivo curso.
Os Quadros 12, 13 e 14 que seguem, revelam os dados
obtidos com a aplicação do Questionário 3- Auto Avaliação -
Acadêmico, por curso, na visão dos próprios acadêmicos, a fim de verificar
a articulação entre PDI e as questões ligadas ao ensino, princípios
educativos e de aprendizagem, procedimentos de avaliação da
aprendizagem de cada curso.
Quadro 11: Questionário 3 – Auto Avaliação - Acadêmico
QUESTÕES SIM MAIS OU MENOS MUITO POUCO NÃO
1. Sou pontual? A B C D
2. Permaneço em sala durante as aulas? A B C D
3. Sou respeitoso com o professor (não
converso, presto atenção, ...)? A B C D
4. Participo ativamente nas aulas? A B C D
5. Tenho postura ética em relação a
trabalho e provas? A B C D
6. Estudo fora dos horários de aula? A B C D
7. Realizo todos os trabalhos e tarefas
determinadas? A B C D
8. Sou assíduo (dificilmente falto às
aulas)? A B C D
9. Gostei do conteúdo da disciplina? A B C D
10. Gostei da didática do professor? A B C D
26
Quadro 12 – Auto Avaliação - Acadêmico
A análise geral do Quadro 12 permite inferir que os acadêmicos do
curso de Administração se auto-avaliam como pontuais ou mais ou menos
pontuais quanto aos horários de entradas e saídas; afirmam ser presentes
e assíduo às aulas; respeitosos com os professores e éticos em relação a
trabalhos e provas e aprovam os conteúdos das disciplinas do curso.
Contudo, são conscientes de que precisam ser mais participativos às aulas
e mais disciplinados para realizar estudos fora do ambiente acadêmico e
sinalizam, por fim, que os professores pode melhorar ainda mais as suas
habilidades didáticas em sala de aula.
Quadro 13 – Auto Avaliação - Acadêmico
A análise geral do Quadro 13 permite inferir que os acadêmicos do
curso de Ciências Contábeis se auto-avaliam como pontuais ou mais ou
27
menos pontuais quanto aos horários de entradas e saídas; afirmam ser
presentes e participativos às aulas; respeitosos com os professores e
éticos em relação a trabalhos e provas e aprovam os conteúdos das
disciplinas do curso. Contudo, são conscientes de que precisam ser mais
disciplinados para realizar estudos fora do ambiente acadêmico e mais
assíduos às aulas.
Quadro 14 – Auto Avaliação - Acadêmico
A análise geral do Quadro 14 permite inferir que os acadêmicos do
curso de Sistemas de Informação se auto-avaliam como pontuais ou mais
ou menos pontuais quanto aos horários de entradas e saídas; afirmam ser
presentes, assíduos e participativos às aulas; respeitosos com os
professores e éticos em relação a trabalhos e provas e aprovam os
conteúdos das disciplinas do curso. Contudo, são conscientes de que
precisam ser mais disciplinados para realizar estudos fora do ambiente
acadêmico e sinalizam, por fim, que os professores podem melhorar ainda
mais as suas habilidades didáticas em sala de aula.
5.2 - DIMENSÃO 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pós-
graduação e a extensão
A partir da análise do PDI, a CPA pode verificar que a concepção de
currículo da METROPOLITANA está alinhada aos princípios norteadores. A
IES parte da idéia de que o conhecimento ou ciência é a atividade humana
que descreve e explica os diferentes campos da realidade, buscando
28
introduzir mudanças nos mesmos. Supõe uma atitude ativa e não
contemplativa, já que sua finalidade é operar sobre a realidade para
transformá-la (NÃO BASTA SABER, É PRECISO SABER FAZER).
A competência é definida, em sentido amplo, como o conhecimento
em ação, uma habilidade reconhecida, uma capacidade que se manifesta
no modo de agir sobre a realidade. Não basta que o acadêmico "saiba",
deve "saber fazer".
Considera ainda que a aprendizagem é o resultado da construção
ativa, o que supõe um aprendiz ativo que desenvolve hipóteses próprias
acerca do funcionamento do mundo e que devem ser colocadas à prova
permanentemente. Supõe ainda que o professor e o acadêmico explorem e
aprendam juntos (CADA PESSOA TEM QUE CONSTRUIR A SUA
HISTÓRIA).
Em seu PDI a METROPOLITANA manifesta preocupação não
apenas com os conteúdos, mas também com a forma organizativa e com
as práticas cotidianas concretas do processo educativo, ou seja, o que se
ensina e em que contexto organizacional se ensina. As idéias-força estão
centradas na participação e na excelência acadêmica.
Outra perspectiva muito presente na comunidade acadêmica está na
ênfase que se dá em passar dos "saberes" para as "competências". Saber,
saber raciocinar, saber fazer e saber ser, organizam o projeto político-
pedagógico da METROPOLITANA e ditam a concepção de currículo que
se pratica.
A METROPOLITANA reafirma no PDI que está comprometida com a
qualidade entendida como excelência acadêmica, assumindo a
responsabilidade de potencializar a capacidade de seus docentes e
discentes (FORMAR EMPREENDEDORES).
De forma geral, a CPA identificou que a METROPOLITANA entende
que tanto o projeto Institucional, Pedagógico quanto a estrutura curricular
de Ensino são flexíveis e devem ser continuamente discutidos pela
comunidade acadêmica. (A NEGOCIAÇÃO COMO METODOLOGIA DO
RELACIONAMENTO HUMANO).
Neste contexto, prevê-se um processo de contínua atualização da
estrutura de ensino (currículo) a fim de garantir a pertinência dos cursos
29
diante das necessidades sociais. Entre as ações desenvolvidas pelos
cursos da IES podemos mencionar a realização da II Semana de
Tecnologia da Informação (SETIM); A Semana de Administração da
Faculdade Metropolitana; O I Encontro de Encontro de Contabilistas de
Marabá (I ENCON); O I Encontro de Temas Jurídicos; Olimpíadas
METROPOLITANA; I Workshop de Ciência e Conhecimento da
METROPOLITANA; I Semana Acadêmica; Visitas Técnicas e II Mostra de
Cinema Universitário.
Com relação o fomento à pesquisa, a Faculdade Metropolitana,
conforme PDI (p. 34), tem a projeção de dotar a IES de uma produção
científica institucional. Nesta perspectiva, a Faculdade deu início ao projeto
de produzir 04 revistas técnico-científicas, sendo uma para cada curso de
graduação e uma para a pós-graduação a fim de valorizar, publicar e
divulgar as produções dos acadêmicos e docentes da graduação e da pós-
graduação da METROPOLITANA.
Outro ponto significativo, diz respeito, ao estabelecimento de
programas de relacionamento com empresas e instituições públicas
através da integração de esforços da área acadêmica, na tentativa de
desenvolver estudos e propor ações relacionadas com as necessidades da
região, por meio de programas de formação continuada. Para a oferta
deste serviço a Faculdade implantou o Núcleo de Capacitação e Apoio
Profissional (NUCAP) em que os docentes e acadêmicos de todos os
cursos tenham oportunidade, no caso de acadêmicos, sob orientação
docente, de ministrar cursos de aperfeiçoamento profissional, apresentar
projetos integrados dos diferentes cursos.
Com relação a pós-graduação, a IES está ofertando atualmente, 08
cursos de pós-graduação, a saber: Gestão Estratégica Empresarial com
Ênfase em: Finanças, Logística e Gestão de Pessoas; Contabilidade e
Auditoria; Gestão de Tecnologia da Informação; Administração Hospitalar e
Gestão em Saúde; Gestão Ambiental; Gestão nos Processos de Educação;
Informática na Educação e Estudos Linguísticos e Análise Literária.
Importante observar que destes cursos ofertados nem todos nem todos
constituíram turmas efetivamente.
30
Com relação aos projetos de extensão a METROPOLITANA tem
dirigido o seu foco na proposição de projetos que objetivam contribuir para
o equacionamento de problemas sociais, econômicos e políticos da
sociedade, em especial os vivenciados pela população-alvo, e sob a forma
de programas, projetos, cursos, eventos e prestações de serviços (PDI, p.
83).
Sobre a articulação do PDI com o ensino, a pesquisa, a extensão, a
gestão acadêmica, a gestão institucional e a avaliação institucional, a
comissão fez a seguinte análise:
√ A instituição tem seus princípios norteadores bem claros e bem
divulgados.
√ Os princípios norteadores auxiliam na elaboração das propostas de
ensino, pesquisa e extensão.
√ Os processos deliberativos da gestão acadêmica e institucional observam
os compromissos institucionais registrados na missão e na visão.
√ A instituição adota um processo educativo pautado no “saber-fazer”.
5.3 DIMENSÃO 3 – Responsabilidade Social
O tema “responsabilidade social” está interligado nas atividades de
ensino e extensão da Faculdade METROPOLITANA, por vários
mecanismos. As ações mais evidentes estão interligadas ao ensino como,
por exemplo, a criação do Centro de Aperfeiçoamento Docente – (CAD)
cuja função é concentrar um núcleo pedagógico a fim de possibilitar aos
docentes atendimentos individuais e coletivos por meio de seminários,
fóruns, grupos de estudos entrevistas com a oferta de cursos de formação
e orientação.
O CAD conta com assessorias diversas, internas e externas. O
corpo docente da própria IES e palestrantes externos são responsáveis
diretos pela condução das atividades permanentes de instrumentalização e
aperfeiçoamento docente.
Ainda com relação a responsabilidade social percebe-se que a IES
tem uma visão ampliada sobre responsabilidade social corporativa o
que implica além de responsabilidade econômica, de ser
31
economicamente viável; na responsabilidade legal, o cumprimento dos
preceitos legais; na responsabilidade social ética, praticar o bem; e
finalmente, na responsabilidade discricionária encarar a sociedade
como uma comunidade e assim contribuir para qualidade de vida desta
comunidade.
5.4 - DIMENSÃO 4 – Comunicação com a Sociedade
A promoção da comunicação permanente da Faculdade
METROPOLITANA com a sociedade deve ser canal de mão dupla,
democraticamente estabelecido, fundamentado na preocupação de
adicionar novos atores na discussão dos temas da METROPOLITANA,
possibilitando uma constante e democrática abertura para integração
interinstitucional, governamental e não governamental, posto que os
conhecimentos construídos sobre a região devem ser compartilhados
nacionalmente e até internacionalmente.
A IES dispõe de canais de comunicação interna, como: central
telefônica interligada a 32 ramais, Walk-talk, intranet, fax e quadro de
avisos. Dentre os canais de comunicação externa destacam-se: o site
da IES, propaganda impressa, como folders, panfletos e o informativo
de publicação mensal da IES, propaganda televisiva e em rádios locais.
A Faculdade METROPOLITANA ainda não dispõe de um serviço de
ouvidoria institucionalizado, todavia favorece o acesso às
coordenações de cursos, bem como à diretoria por meio do site, da
faculdade, nos links “Fale com a Superintendência”; Fale com a
“Coordenação Geral de Ensino”; “Fale com o coordenador do seu
curso”.
Os dados referentes à comunicação da IES com a sociedade
permitem considerar que a Faculdade está buscando estreitar suas
relações com a sociedade à medida que dispõe de mecanismos de
comunicações diversos acessíveis a todos os setores sociais, bem
como à comunidade acadêmica interna com informações claras e
significativas no seu site.
32
5.5 DIMENSÃO 5 – As Políticas de Pessoal, de carreiras do corpo
docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento,
desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho
A METROPOLITANA estabelece no PDI políticas de recursos
humanos, dentre as quais envolvem os docentes e técnicos
administrativos.
A política institucional para o corpo docente inclui:
a) Expansão do corpo docente em atividades de ensino;
b) Expansão do corpo docente em atividades de coordenação e
pesquisa;
c) Capacitação do corpo docente
d) Plano de carreira docente
Com relação ao item “expansão do corpo docente em atividades de
ensino”, conforme já previa o PDI, a expansão tem sido natural e esperada
pela Instituição, em decorrência do aumento de acadêmicos mesmo entre
os cursos já ofertados e, posteriormente, com a implantação de novos
cursos em fase de autorização, como, por exemplo, direito, educação
física, engenharia civil e fisioterapia.
Com relação ao item “expansão do corpo docente em atividades de
coordenação e pesquisa” a IES demonstra uma estimativa de crescimento
na distribuição de horas destinadas a atividades de coordenação de cursos
e horas de atividades destinada à pesquisa e a extensão na faculdade. Dos
50 professores da Instituição 1/3 estão contratados em regime de tempo
parcial e/ou em regime de tempo integral.
Com relação ao item “capacitação do corpo docente” faz parte da
política pedagógica da Instituição manter-se de um número de mestres e
doutores com as qualidades necessárias para atuar na docência do ensino
superior.
Embora ainda não tenha sido implementado a oferta de curso de
mestrado para os docentes da METROPOLITANA, conforme prevê o PDI,
a IES tem beneficiado aos seus docentes com a concessão de bolsas para
os cursos de pós-graduação ofertados pela Instituição, além das
capacitações ofertadas pelo Centro de Aperfeiçoamento Docente (CAD).
Assim como os docentes os funcionários que constituem o corpo técnico-
33
administrativo da Faculdade também são beneficiados com bolsa parcial de
estudo nos cursos de graduação da IES.
Com relação ao Plano de Carreira a IES tem seu plano de carreira
docente cuja finalidade é a de regulamentar os procedimentos operacionais
e disciplinares quanto ao ingresso, a promoção, o regime de trabalho, a
capacitação e principalmente promover o crescimento funcional do
docente.
O plano de carreira docente e suas principais prescrições:
◙ Quadro docente hierarquizado em três categorias:
I – professor titular: portador do título de doutor;
II – professor adjunto: portador do título de mestre;
III – professor assistente: portador do título de especialista.
◙ Regime de trabalho docente organizado em:
I – Tempo Integral
II – Tempo Parcial
III – Horista
Os professores integrantes do quadro de carreira docente são
remunerados segundo a categoria funcional e o regime de trabalho
conforme valores expressos na tabela salarial. Ainda é concedido aos
docentes gratificação adicional específica sobre o número e valor de suas
horas-aula ministradas, por sua produção científica e intelectual que seja
publicada pelos periódicos ou revista da Instituição ou outros externos a
ela.
No que tange as políticas de pessoal docente supracitadas, é
possível identificar no funcionamento da IES, práticas organizadas, como
por exemplo, ingresso e categorias docente, regime de trabalho em tempo
integral, parcial e horista. Quanto aos valores e vantagens, é estabelecido
um quadro salarial de acordo com as categorias citadas no plano de
carreira, havendo a progressão de acordo o sistema de referência definido
pela IES.
34
Qualquer docente pode solicitar o benefício, desde que devidamente
comprovado. Essa progressão ainda é muito tímida, em virtude de poucos
docentes terem adquirido títulos que os possibilitem ingressar em outra
categoria.
Quanto ao acompanhamento do trabalho docente, percebe-se que a
IES possui práticas bem consolidadas de acompanhamento docente em
todos os cursos, sendo planejado previamente, conforme prevê o
calendário acadêmico. Estas práticas se dão por meio de reunião com
docentes, tanto para orientá-los sobre os procedimentos adotados pela
Instituição na organização do ensino, como para avaliá-los em relação aos
procedimentos didático-metodológicos adotados em sala de aula, pelos
professores, bem como verificar o cumprimento das diretrizes previstas nos
projetos pedagógicos de curso.
Esse acompanhamento se dá por meio com base nos planos de
ensinos, por disciplina e curso, que é repassado às coordenações antes do
início de cada semestre letivo, contendo: conteúdos, objetivos, estratégias
de ensino e de avaliação.
Observa-se ainda, que embora a IES possua um plano de carreira
para a categoria, o mesmo não está totalmente implementado e pouco
divulgado entre a categoria. Quanto as condições de trabalho, verifica-se a
oferta de uma estrutura física adequada com ambiente climatizado, bem
iluminados, bem conservados; dispõe de equipamentos tecnológicos em
quantidade suficiente às necessidades docentes e de funcionários.
5.6 – DIMENSÃO 6 – Organização e Gestão Institucional
A análise desta dimensão permite inferir que a Instituição dispõe dos
órgãos colegiados em sua estrutura organizacional com atribuições claras
e bem definidas. Entre os colegiados estão o Conselho Superior, Câmara
de Ensino, Pesquisa e Extensão e Congregação de Cursos. Estes órgãos
colegiados compõem a estrutura acadêmico-administrativa da Faculdade
METROPOLITANA (PDI p. 42) a fim de contribuir no estabelecimento de
normas gerais para o funcionamento da IES. Os atos normativos destes
colegiados são divulgados à comunidade acadêmica por meio de
Resoluções e Portarias.
35
Verificou-se ainda a existência de regimento internos de ordem
diversas, cuja disponibilização se dá de forma irrestrita aos colegiados e
demais órgãos executivos da IES e, de forma resumida, ou seja, parcial
a toda comunidade acadêmica por meio do caderno “Manual
Acadêmico”, distribuído gratuitamente a todos os acadêmicos onde
constam todas as normas e orientações acadêmicas, tais como:
matrícula, rematrícula, trancamento e reabertura de matrícula, dispensa
de disciplina, transferência interna e externa, freqüência, atividades
extra-classe, tarefas domiciliares, disciplinas extra-curriculares,
rendimento escolar, testes, provas e outros instrumentos avaliativos,
prova substitutiva, direitos e deveres do acadêmico, diplomação,
estágios e monitorias, representação de classe, uso de laboratórios,
normas de conduta, orientações financeiras, bolsas de estudo e
premiações.
Considerando a importância do guia acadêmico esta Comissão
considera sugestivo a produção e a distribuição do “Guia Docente” e do
“Manual dos Coordenadores” a fim de orientar os docentes bem como
as coordenações de cursos nas suas atividades didático-pedagógicas e
de gestão, embora já constam no regimento e no regulamento da IES
as suas atribuições e competências.
Uma análise qualitativa desta dimensão nos permitiu verificar que os
gestores da IES lideram ações e têm autonomia para tomada de
decisões na tentativa de efetivar os objetivos institucionais da
METROPOLITANA.
5.7 - DIMENSÃO 7 – Infra-estrutura Física: biblioteca, recursos de
informação e comunicação
Quanto à estrutura física observa-se que a IES disponibiliza
as instalações para discentes, docentes, coordenadores e núcleos
docentes estruturantes com equipamentos que atendem plenamente as
atividades didático-pedagógicas; cujos ambientes atendem
satisfatoriamente e plenamente as dimensões limpeza, acústica,
ventilação, conservação e comodidade aos seus usuários.
36
Com relação às salas de aula, que totalizam 66, atendem
plenamente aos requisitos de dimensão, iluminação, acústica e
ventilação. Todas as salas de aulas são climatizadas e equipadas com
quadro magnético, um kit áudio-visual, contendo televisor, aparelho
DVD ou projetor multimídia de 2000 lumens.
Com relação à Biblioteca, a mesma tem instalações adequadas e
propícias ao desenvolvimento de práticas de estudo e de pesquisa com
uma área equivalente a 400 m². Além do acervo bibliográfico, a
biblioteca conta com 04 salas para estudo em grupo, cada uma com
capacidade para comportar, confortavelmente, 06 pessoas; 10 biombos
para estudos individuais; 06 mesas no espaço coletivo para estudo e
pesquisa, com capacidade para comportar 05 acadêmicos em cada
mesa e 02 salas administrativas; além de balcão de atendimento e 04
computadores, sendo 01 de uso exclusivo para consulta e reserva de
referências bibliográficas, pelos acadêmicos, junto ao Sistema de
Automação de Bibliotecas – SÁBIO.
A nossa avaliação quanto à biblioteca é satisfatória considerando a
quantidade e atualização do acervo bibliográfico, a quantidade e
atualização do acervo de periódicos, os horários e dias de
funcionamento, o Sistema de renovação dos livros e a adequação do
espaço físico e ambiente de estudo.
Com relação aos laboratórios, a IES possui 04 laboratórios de
informática, com padrões de qualidade internacional tanto nos
equipamentos como software, com livre acesso aos acadêmicos
12horas/dia a fim de garantir o acesso às tecnologias da informação e
da comunicação aos discentes, totalizando 117 computadores. Ainda
com relação aos recursos de informação e comunicação a IES possui
um link privado de internet com uma banda de 4Mbps tanto para
download como para upload disponível em todos os laboratórios.
Todos os blocos existentes possuem Rede sem fio (wirelles) de
informática para acesso de todos os docentes e discentes da
Instituição o que possibilita os acadêmicos, por meio de mídias ou
download, a instalação de softwares em seus computadores
37
particulares, ampliando assim a possibilidade de estudo de todas
tecnologias necessárias.
A avaliação da Comissão quanto aos laboratórios de informática é
satisfatória considerando adequação dos laboratórios à formação
acadêmicos; a quantidade de laboratórios; adequação dos espaços
físicos e segurança das instalações, quantidade e condições de uso
dos equipamentos, cumprimento das normas e procedimentos de
segurança e disponibilidade em horários extra-aula.
O espaço físico ocupado pela IES corresponde a uma área de
40.000m², com 10.993m² de área construída. Entre os espaços físicos
construídos destacam-se 64 salas de aulas, divididas em 04 blocos,
sendo que destes, 02 blocos possuem 03 pavimentos; biblioteca, área
de convivência, 04 laboratórios de informática; 01 laboratório de física,
01laboratório de biologia e química; 01 sala de apoio psico-pedagógico;
sala de negociação, 01 sala para professores; setor de logística; setor
de Gerência Acadêmica; Setor de Gerência Financeira; 01 núcleo de
prática jurídica, 01 teatro; hall de convivência entre os 04 blocos, 01
área onde está concentrado o bloco administrativo, área para
estacionamento, área verde de preservação e área física para
expansão futura.
5.8 - DIMENSÃO 8 – Planejamento e Avaliação
Para a IES auto-avaliação é importante instrumento para tomada de
decisão e dela resulta uma auto-análise valorativa da coerência entre a
missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas, assim
como uma autoconsciência, nos membros da comunidade acadêmica,
de suas qualidades, problemas e desafios para o presente e futuro.
Assim, todas as ações da CPA foram socializadas com a
comunidade acadêmica da IES a fim de verificar acertos, possíveis
causas e conseqüências e propor possíveis soluções aos problemas
detectados.
A CPA seguiu todo o cronograma das ações planejadas e
expressas no projeto de auto-avaliação que, por sua vez, atende as
orientações propostas pelo SINAES.
38
5.9 - DIMENSÃO 9 – Políticas de Atendimento ao Estudante
Entre as ações previstas no cronograma de organização institucional
e pedagógica (PDI p.39) uma das metas a ser atingida é o
oferecimento de acompanhamento Psicopedagógico e/ou psicológico
aos acadêmicos para a superação das dificuldades que interferem na
vida dos estudantes, bem como de outros membros da comunidade
acadêmica – professores, coordenadores e equipe administrativa.
Nesta perspectiva, fora criado o Núcleo de Apoio Psicopedagógico a
fim de acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os
estudantes ingressantes com dificuldades de aprendizagem.
Outro programa a ser instituído pela IES é o Programa de
Acompanhamento ao Egresso que objetiva criar a associação de ex-
estudantes que terá como finalidade a promoção de encontro de ex-
estudantes da IES, a participação destes no processo de avaliação
institucional e a integração com os atuais acadêmicos.
Há ainda o Programa “Prêmio Anual de Curso” e o “Prêmio de
Conclusão de Curso” que é concedido aos estudantes de cada curso
de graduação que, ao final do ano letivo e/ou do curso, tenham obtido
rendimento escolar que os classifique em 1º lugar dentre os estudantes
do curso.
5.10 - DIMENSÃO 10 – Sustentabilidade Financeira
No que se refere ao planejamento financeiro constante do Plano de
Desenvolvimento Institucional da METROPOLITANA percebe uma
consistência técnica-administrativa, porém existem ainda alguns fatores
que produzem alterações na projeção de faturamento da IES.
Entretanto, esses fatores não têm comprometido a saúde financeira da
Instituição.
No PDI constam assinalados, de forma específica, os percentuais
destinados ao ensino, fomento à iniciação científica e a extensão, a
investimentos infra-estruturais, incluindo laboratórios e bibliotecas, bem
como às atividades de gestão.
39
A sustentabilidade financeira da METROPOLITANA se dá através de
recursos de diversas fontes, tendo como principal origem o orçamento
oriundo da graduação. O fluxo de caixa planejado é suficiente para a
sustentação econômica da IES, no entanto, os altos índices de
inadimplências poderá até a forçar a IES a buscar aporte financeiro
externo e com taxas de remuneração de capital superior àquelas
cobradas por ocasião dos atrasos das mensalidades, o que poderá
causar possíveis divergências entre o planejado e o realizado.
Nos projetos de expansão contemplados no PDI estão previstos
recursos específicos concernentes à infra-estrutura predial, além de
outros destinados à melhorias dos processos administrativos.
A Instituição dispõe de normas e programas de benefícios aos seus
servidores visando, por meio de concessão de bolsas de estudo,
programas de capacitação e plano de promoção funcional, que
integram sua política de satisfação interna e consequente melhoria na
qualidade do atendimento.
As rotinas de manutenção tanto predial como de equipamentos se
dão de forma permanente e contínua, objetivando a conservação de o
bom funcionamento das instalações a serviço dos acadêmicos,
professores e usuários da Instituição.
As despesas relacionadas à segurança têm tido um crescimento
acentuado nos últimos anos a fim de garantir a paz e a tranqüilidade da
comunidade acadêmica.
Observa-se, ainda, que apenas com 03 anos de existência, a
política de recursos humanos da Instituição tem garantido a
pontualidade do pagamento dos salários dos seus colaboradores e, por
conseqüência, a satisfação dos mesmos. Além disso, a Instituição tem
oferecido, por iniciativa própria, além dos previstos em Acordo Coletivo,
tais como Plano de Saúde, Bolsas de Estudo e Promoção de
Funcionários e Docentes, com base no seu Plano de cargos e salários.
40
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desse relatório foi possível verificar as potencialidades,
fragilidades e propor sugestões para a IES garantir um ensino superior de
qualidade, conforme a sua missão expressa nos documentos oficiais.
Percebe-se que a maioria das dimensões avaliadas já está de
acordo com os padrões de qualidade determinados pela IES. Porém, há de
se reconhecer, entretanto, que há muito ainda a fazer até alcançar a efetiva
consolidação de suas atividades neste momento de expansão e
consolidação da Faculdade Metropolitana de Marabá na região em que
está inserida.
Para alcançarmos esta meta, ressaltamos que a busca incessante
pela qualidade educacional e administrativa e o estreitamento de nossas
relações com a comunidade em que estamos inseridos, continuam a se
impor como nosso principal objetivo. Mas, para que estas ações possam se
concretizar tornou-se essencial focar nas estratégias direcionadas à
avaliação institucional e todos os setores da METROPOLITANA de forma
conjunta e reflexiva, com base nas dimensões do SINAES/CONAES.
Esta ação, proposta pela Comissão Permanente de Avaliação –
CPA – da Faculdade METROPOLITANA, atende às diretrizes propostas
pelo Ministério da Educação, sistematizadas pelo Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior, (SINAES), que propõem a articulação de
diferentes metodologias de avaliação das instituições de ensino, incluindo
processos de auto-avaliação, em busca da melhoria qualitativa e
quantitativa da educação superior.
Neste contexto, a Comissão Permanente de Avaliação (CPA)
assumiu o papel de coordenar e articular o processo interno e contínuo de
avaliação da Faculdade Metropolitana de Marabá - METROPOLITANA,
consciente de que sua contribuição só seria significativa, se contasse com
a efetiva participação da sua comunidade acadêmica e administrativa, bem
como da sociedade civil organizada de Marabá.
É o que nos cabe relatar em relação ao processo de auto-avaliação
da Faculdade Metropolitana de Marabá - METROPOLITANA.
Comissão Própria de Avaliação