Marcação do Código, Cabimento de Peças e Aulas de Peças.doc

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  • 7/23/2019 Marcao do Cdigo, Cabimento de Peas e Aulas de Peas.doc

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    Direito Administrativo Prof. Matheus CarvalhoOAB 2 Fase X Exame de Ordem ni!"ado

    Aula #$ MA%CA&'O DO C(D)*O

    Utilizaremos um sistema de cores por assunto. Marcaremos a lei no ndice remissivo edepois, usando clipes ou post-its , marcaremos a localizao das leis no Vade Mecum eos artigos mais importantes. Marcaes adicionais sero feitas no decorrer das aulas.Comecemos:

    $. +ervidores P,-li"os /E%ME01O

    $ 0ei 3.425652. Nesta lei marcar os seguintes arquivos:

    rts. !", #" e $"%rts. &", '", !(", !! e !#%rts. !) * caput +, !", -", &" e !(%rt. #!%rt. #$ *no inciso deste fazer remisso ao /ide art. !-#, , da 0ei &.!!#1'(+.

    2 Constitui78o Federal 9 CF

    rt. $), caput , , , 2, 2 e 2 da C3%rt. $), -" da C3%rts. -( e -! da C3.

    : 0ei 3.$$265#. Nesta lei marcar os seguintes artigos:

    rt.. &"%rt. $$%rts. $4, $)%rts. -(, -! e -'%rts. !() e !(&%rt. !!4rt. !!) *neste, fazer remisso /ide art. !#' e art. !$#, 2 +%rts. !!&, !#4, !#), !#'%rt. !$# *no inciso fazer remisso /ide art. !$& e no inciso fazer remisso /ide

    art. !$'+%rts. !-! e !-#%rts. !-- e !-5%rts. !-), !-& e !-'%rts. !5$ e !54%rts. !4!, !4$, 6nico%rts. !4) e !)-.

    2. Desa;ro;ria78o 6 )nterven78o na Pro;riedade /E%DE !

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    $ De"reto9lei :.:

    = Constitui78o Federal 9 CF

    rt. 5", 22 / e 22/%rts.!% !&-% !&5% !&4 e #-$.

    :. 0i"ita78o e "ontratos A@ 0

    $ 0ei 3.

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    2 Arts. 2# e 2< da CF>

    : /ade Me"um no C di o Civil

    rts. '&, '' e !(#.

    =. Pro"esso Administrativo 0A%A A

    $ 0ei 5.?34655. Nesta marcar os seguintes artigos:

    rt. #" *caput +%5"%

    rts. !!, !#, !$, !- e !5%rts. !&, !', e #(%rts. #' e $(.rts. 5( *todo+, 5!, 5$ e 5-.rts. 54, 5), 5&, 5', 4( e 4!.

    revalece lei espec?ca+ = fazer remisso /ide ao art. !";C da 0ei '.-4-1') e art. #(4do CC = prazo de prescrio $ anos%

    4 0ei 5.45465? *art. !" = fazer remisso ao art. !" do @ecreto;lei #(.'!(+.

    ?. +ervi7os P,-li"os %O+A

    $ 0ei 3.53?65=. Nesta lei marcar os seguintes artigos:

    rt. #", , e /%rt. 4" *todo+%

    $

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    rt. '", #" e $"%rts. !-, !5%rt. #$; %rt. #4%rt. $#%rts. $5, $4, $), $&%rts. -(.

    2 0ei $$.#?56#4. PPP 9 Nesta lei marcar os seguintes artigos:

    rt. #" *todo+% rt. 4"% rt. &"% rt. '"% rt. !!% rt. !$.

    : 0ei $$.$#?6#=. Cons r"ios P,-li"os 9 Nesta lei marcar os seguintes artigos:

    rt. !" caput, !" e #"%rts. #" *todo+, 5", 4", &"%rt. !$ *fazer remisso /ide ao art. #-, 22/ lei &.4441'$+.

    4 0ei 5.

    = 0ei 5.?5#655. O+C)P>

    < Constitui78o Federal 9 CF

    rt. !)5 da C3.

    -

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    CAB)ME HO DE PE&A+/eremos neste momento apenas o caAimento das 5 principais peas de @ireito

    dministrativo. Marcaremos elas em nosso cBdigo com a cor * %OXA. 8o elas:

    1a-eas Data 0ei 5.=#?65? >Mandado de +e uran7a 0ei $2.#$A7Ies OrdinJrias art. 232 do CPC >A78o Po;ular 0ei 4.?$?6A78o Civil P,-li"a 0ei ?.:4?63= .

    studaremos antes as trDs primeiras, pois o caAimento delas depende de umagradao. 3az;se primeiro a opo pelo E@. 8e ele no for caAvel, opta;se pelo M8 esomente se este no for caAvel F que se parte para as aes ordinGrias.1D M+ A7Ies OrdinJrias

    $. Habeas Data

    H E@ estG regulamentado pela 0ei '.5()1'). le F caAvel toda vez que se estiverdiante de um ato administrativo que viole direito a informao acerca da pessoa doimpetrante. lei traz $ IipBteses:

    Juer se oAter informaes%

    Juer se acrescentar informaes%

    Juer se reti?car informaes.

    >ara a impetrao do E@ F necessGria 7 recusa *eKpressa ou tacitamente+ dainformao.>ara oAteno de informaes, a recusa tGcita ocorre quando o suLeito requer ainformao e em !( dias essa informao no lIe F prestada. G para o acrFscimo oureti?cao de informaes, a recusa tGcita ocorre quando a informao no Facrescida ou reti?cada no prazo de !5 dias.

    2. Mandado de +e uran7a

    No caAendo E@, F possvel a impetrao de um M8. stG regulamentado pela 0ei

    !#.(!41('.H M8 F caAvel sempre que se quiser anular um ato que violou direito lquido e certo8 U. ste F aquele direito que tem prova prF;constituda *provas documentais+. Hautor da ao *impetrante+ no vai precisar produzir provas durante o processo.

    +itua7Ies onde o M+ 'O serJ "a-Kvel reLuisitos$ 8e Iouver necessidade de produo de provas durante o processo%

    2 H M8 sB F caAvel no prazo decadencial de !#( dias, contados da prGtica do ato*pode ser caAvel antes, de forma preventiva+. >assado esse perodo, no serG caAvel%

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    : 8e o ato que se quer anular couAer recurso com efeito suspensivo *os recursosadministrativos, como regra, no tDm efeito suspensivo. >ara a nossa prova, lemArardas duas eKcees: os recursos na licitao nas fases de IaAilitao e classi?cao+%

    4 8e se quiser receAer indenizao de valores anteriores 7 impetrao. Na prGtica seimpetra o M8 para resolver logo a situao e depois se entra com uma ao decoArana, mas na prova da H < no dG para fazer duas aes = neste caso terG que seentrar com uma ao ordinGria%

    = Contra lei em tese *norma geral e aAstrata+. H M8 visa anular atos espec?cos%

    < Contra ato de gesto comercial das empresas p6Alicas e sociedades de economiamista *empresas estatais+. 8o aqueles atos praticados na atividade econ mica. K.:>etroArGs quando vai licitar caAe M8 = o que no caAe so contra aqueles atos degesto comercial.

    :. A7Ies OrdinJriasNo caAendo tamAFm o M8, da F que se parte, necessariamente, para as viasordinGrias. sta tem regulamentao no C>C *a partir do art. #+ e F caAvel sempre*sB no serG a escolIida se for possvel E@ ou M8+./eremos mais para frente que o nome da ao ordinGria F o nome do pedido *eK.: queranular a ao ao anulatBria% quer indenizao ao indenizatBria% queranulao e indenizao ao anulatBria com pedido de indenizao+.

    4. A78o Po;ular

    stas no seguem nenIuma gradao. H raciocnio aqui F o seguinte: o >opular F caAvel sempre que vocD tiver interesse em anular um ato que no te

    preLudica diretamente. 0 > F a 0ei -.)!)145. O uma ao proposta por qualquercidado que vise anular um ato lesivo ao interesse coletivo *no F diretamentepreLudicado pelo ato+.

    K.: imagine que o edital de licitao tem um vcio que frauda a competio. 8e vocDfor um licitante que ?cou de fora por conta disso, entra com M8. gora se vocD F umcidado que acIa que isso estG violando a competio no procedimento de licitao,violando assim o interesse coletivo, entrar;se;G com a ao popular.

    qualidade de cidado F provada por meio da Luntada do ttulo de eleitor.

    =. A78o Civil P,-li"a

    Na o Civil >6Alica *0ei ).$-)1&5+ tamAFm se visa anular um ato que viola ointeresse coletivo. diferena estG na legitimidade. sta sB pode ser proposta pelosentes da dministrao ou ssociao constituda IG mais de ! ano *que F o que nosinteressa para a H

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    Aula #2PQH HR@ NSR

    ssim que aprendermos a estrutura da petio inicial AGsica *aoordinGria+, todas as outras ?caro mais simples. 0emAre;se que para a nossa provautilizaremos a ao ordinGria de forma residual, ou seLa, quando no for possvel o E@nem o M8.

    o ordinGria F regulada pelo C>C *a partir do art. #+ e o nome da aoordinGria F o nome do pedido *eK.: quer anular a ao ao anulatBria% querindenizao ao indenizatBria% quer anulao e indenizao ao anulatBria compedido de indenizao% que anulao com pedido de antecipao de tutela aoanulatBria com antecipao de tutela+.

    Nas aes ordinGrias, Iavendo urgDncia, F possvel o pedido de antecipaode tutela *esta nada mais F do que adiantar o provimento Lurisdicional para evitar opreLuzo ao autor da ao+. /eremos esta mais pra frente, pois iniciaremos com umapea Aase, sem nenIum requisito adicional.

    >ara isso, aAra o seu C>C no art. # e grife. 9odos os pedidos esto nele,eKcetuado o pedido de condenao em custas e IonorGrios. >ara evitar que vocD seesquea de incluir isso, faa remisso no ?nal dos incisos do art. # ao art. #( doC>C.

    Mais pra frente veremos que se tiver antecipao de tutela teremos queincluir mais um pedido, mas, via de regra, numa ao ordinGria sempre teremos -pedidos.

    $. Endere7amento

    H primeiro requisito da petio inicial F o Luzo inicial ao qual a pea Fendereada. s aes ordinGrias no tDm prerrogativa de foro. ndependentemente dequem for o autor e o rFu da ao, ela serG proposta no Luzo singular. ssim, sB IGduas possiAilidades: ou a ao F proposta na ustia stadual *regra+ ou na ustia3ederal *eKceo+.

    8e a ao for proposta na ustia stadual: esta F dividida em comarcas,devendo;se sempre se enderear para a comarca. /eLamos:Ex"elentKssimo +enhor Doutor uiN de Direito da /ara da FaNenda P,-li"a daComar"a de ... do Estado ...

    Utilizamos T antes de /ara porque a pea ainda serG distriAuda. >ode;seutilizar tanto /ara Cvel quanto /ara da 3azenda >6Alica, pois na prova no IG comoeles coArarem organizao LudiciGria de cada estado. MatIeus prefere /ara da 3azenda>6Alica. lemAre;se que toda vez que na ao no tivermos alguma informaousaremos trDs pontinIos *...+ no lugar. NQH N/ N9 N @

    8e a ao for proposta da ustia 3ederal: esta F divida em sees esuAsees. ao serG na 3 quando a IipBtese da pea na prova estiver no art. !('

    )

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    da C3 *grife;o+.

    >ara o endereamento aqui F relevante saAer se a ao se passa no interiorou na capital. 8e for na capital, a ao estarG sendo proposta na seo, pois na capitalde cada stado estG sediada a 8eo udiciGria do stado. /eLamos:

    Ex"elentKssimo +enhor Doutor uiN Federal da /ara da +e78o udi"iJria doEstado da ...

    Note que aqui a /ara no tem nome. 9amAFm no precisa colocar o nomeda capital *estG suAentendido+. gora se for no interior, a ao estarG sendo propostanuma suAseo e em cada stado eKistem vGrias, devendo;se assim colocar o nomeda cidade. /eLamos:

    Ex"elentKssimo +enhor Doutor uiN Federal da /ara da +u-se78o udi"iJriade ... do Estado da ...

    OB+. gora se o proAlema se passar em %Qu> Com;etRn"ia> Pedido> Causa de ;edir *fundamento Lurdico = argumentos e arts. delei+.

    @epois de identi?cados os itens acima a pea estarG praticamente pronta.

    :. PrJti"a>artamos para a pea em si agora. >egue o seu material complementar*questes de sala+:

    S E+H'O #5

    m um presdio estadual, um detento assassinou seu colega de carceragem,

    ndrF. No processo administrativo instaurado para se apurarem as causas doIomicdio Aem como eventual culpa dos agentes penitenciGrios pelo ato criminoso,

    &

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    veri?cou;se que o Iomicdio ocorrera em razo de desavena de ordem pessoal entrecolegas de carceragem e que no Iouve culpa dos agentes penitenciGrios na morte dodetento.

    3undamentado na alegao de responsaAilidade suALetiva do stado por

    atos omissivos, o stado negou o pedido administrativo de indenizao requerido por oana, esposa de ndrF, em #(1(-1#(!#.

    m face dessa situao IipotFtica, rediLa, no data de IoLe, na qualidade deadvogado*a+ contratado*a+ por oana, a pea Ludicial caAvel, contra o ente estatal,para pleitear a indenizao pela morte de ndrF, com Aase na responsaAilidade civildo estado.

    Usando o nosso esquema:Autor oana%

    %Qu stado ... *no se saAe qual+% Com;etRn"ia da ustia stadual%

    Pedido indenizao *pela morte de ndrF+ = MatIeusrecomenda que sempre que se pedir danos materiais emreparao civil, pedir danos morais tamAFm%

    Causa de ;edir art. $), 4", da C3% art. -$ do CC% falar queestamos aqui diante da 9eoria do Risco Criado18uscitado*responsaAilidade civil oALetiva por conta da omisso no deverde custBdia+% e arts. '-- e '-& do CC *indenizao = esta semede pela eKtenso do dano+.

    AHE &'O Colocar em C 2 09 apenas o endereamento, o nome da ao e ostBpicos. >ular ! linIa entre tBpicos. o invFs de pular !( linIas entre o endereamentoe a quali?cao, escrever !( linIas entre parDnteses. errando qualquer palavra,apenas passar um trao soAre ela e continuar do lado.

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ DE D)%E)HO DA /A%A DA FA@E DAPUB0)CA DA COMA%CA... DO E+HADO ...

    __________ *!( linIas+

    __________ oana, nacionalidade, pro?sso, vi6va, RV n." ..., C>3 n." ..., residente e

    domiciliada na Rua ... vem, por seu advogado infra?rmado, com procurao emaneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde sero doravante encaminIadas asintimaes do feito, propor A&'O DE ) DE )@A&'O em face do stado ..., pessoa

    Lurdica de direito p6Alico interno, CN> ..., com sede na Rua ..., pelos fatos efundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a propositura de ao indenizatBria com fulcro no artigo # eseguintes do C>C, por se tratar de pleito de indenizao.

    DO+ FAHO+ (no suprimir nem inventar)

    '

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    m um presdio estadual RFu, um detento assassinou seu colega decarceragem, ndrF. No processo administrativo instaurado para se apurarem ascausas do Iomicdio Aem como eventual culpa dos agentes penitenciGrios pelo atocriminoso, veri?cou;se que o Iomicdio ocorrera em razo de desavena de ordempessoal entre colegas de carceragem e que no Iouve culpa dos agentespenitenciGrios na morte do detento.

    3undamentado na alegao de responsaAilidade suALetiva do stado poratos omissivos, o

    RFu negou o pedido administrativo de indenizao requerido por oana utora,esposa de ndrF, em #(1(-1#(!#.

    DO MV%)HO(no importa que este fque redundante seja um pouco prolixo e menos objetivo nestaetapa)

    >rimeiramente, cumpre ressaltar que o artigo $), 4", da CR3< prevD aresponsaAilidade oALetiva do stado por danos causados. /eLamos:

    W s pessoas Lurdicas de direito p6Alico e as de direitoprivado prestadoras de servios p6Alicos responderopelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarema terceiros, assegurado o direito de regresso contra oresponsGvel nos casos de dolo ou culpaX.

    No mesmo sentido, o art. -$ do CC< tamAFm de?ne a responsaAilidadeoALetiva do ente

    p6Alico. Na situao apresentada, a responsaAilidade do ente estatal secon?gura oALetiva com Aase na 9eoria do Risco 8uscitado. sso porque, ao manter avtima soA sua custBdia, o stado se torna oALetivamente responsGvel pelos danosdecorrentes dessa situao.

    @essa forma, a morte do esposo da autora con?gura situao enseLadorade danos materiais e tamAFm de danos morais. 8endo assim, F devida aindenizao nos moldes dos artigos '-- e '-& do CCelo eKposto, requer:

    !+ citao do RFu, na pessoa do >rocurador Veral do stado , para,querendo, contestar o feito, soA pena dos efeitos da revelia %

    #+ procedDncia do pedido, condenando o RFu ao pagamento daindenizao pelos danos morais e materiais causados a utora%

    $+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito enecessGrios 7 soluo da controvFrsia, inclusive a Luntada de todos osdocumentos aneKos%

    -+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais eIonorGrios advocatcios *ou nus da sucumADncia+.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ... (colocar o valor correto se a questo trouxer valores)

    Nestes termos, pede deferimento.0ocal, data. (no caso em questo tem data a do dia de hoje)

    dvogadoH < n." ...!(

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    8e for municpio *>rocurador Veral do Municpio+% se for stado *>rocurador Veraldo stado+% se for Unio * dvogado Veral da Unio+.

    Nas aes que se pede anulao de um ato administrativo, se o procurador no

    contestar no IG os efeitos da revelia *presuno de veracidade dos fatos alegadospela parte utora+, pois o ato goza de presuno de legalidade. Na indenizatBria pode.ssim, MatIeus tem pedido a revelia nas aes indenizatBrias por conta do eKcesso de

    rigor da 3V/.

    S E+H'O :#

    O servidor pblico laudio! detentor de car"o em comisso de assessor doMinistro da #ade! $oi exonerado do car"o! sob a ale"a%o de sua chefa imediata deque havia a necessidade de corte de "astos no Minist&rio'

    Ocorre que! dois dias depois! em *+,* ++.! a re$erida autoridade nomeououtra pessoa para assun%o do mesmo car"o! com as mesmas atribui%/es e mesmaremunera%o! em uma clara demonstra%o de que no havia excesso de "astos com

    pessoal' 0ssim que soube da situa%o! laudio procurou o seu escrit1rio de advocacia!exatamente no dia ,*+2* ++.! para que $ossem tomadas as provid3ncias judiciaiscab4veis 5 anula%o do ato de exonera%o e$etivado! bem como a restitui%o dosvalores que deixou de receber'

    6m $ace dessa situa%o hipot&tica! redija! na qualidade de advo"ado(a)contratado(a) por laudio! a pe%a judicial

    cab4vel'

    tente que apesar de estar dentro do prazo de M8, ele quer alFm daanulao do ato, a indenizao *restituio dos valores que deiKou de ganIar+. 8endoassim, no seria caAvel o M8.

    Usando o nosso esquema:

    Autor Claudio%

    %Qu como o MinistFrio F Brgo, no tem personalidade Lurdica% sendoassim, no pode ser rFu. Como F um Brgo da Unio, ento a ao serGem face da Unio 3ederal%

    Com;etRn"ia ustia 3ederal% Pedido anulao do ato e indenizao *restituio de valores+%

    Causa de ;edir art. $), , da C3 *cargos de livre nomeao eeKonerao+% art. 5(, !", da 0ei '.)&-1'' *motivao integra o ato+. eKonerao de cargo comissionado F livre, mas a partir do momentoque F motivada *por motivo de corte de gastos+, vincula o ato = issocon?gura 9eoria dos Motivos @eterminantes. rt. #", 6nico, alneaWdX, da 0ei -.)!)145 *este artigo traz os vcios do ato = no caso o vciono elemento motivo+. lFm disso, o art. !4', 4", da C3 *fala daeKtino do cargo por motivo de corte de gastos e de criao de cargoigual ou similar somente apBs - anos+.

    !!

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    qui no se coloca o art. '-- do CC, pois este F para reparao civil eaqui sB se quer restituio de valores.

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ FEDE%A0 DA /A%A DA +E&'O D)C) %)A DO E+HADO ...

    __________ *!( linIas+

    __________ Claudio, nacionalidade, estado civil, pro?sso, RV n." ..., C>3 n." ...,

    residente e domiciliado na Rua ..., vem, por seu advogado infra?rmado, comprocurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde doravante seroencaminIadas as intimaes do feito, propor A&'O A 0AH(%)A COM PED)DO DE) DE )@A&'O em face da Unio 3ederal, pessoa Lurdica de direito p6Alico interno,CN> ..., com sede na Rua ..., pelos fatos e fundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a propositura da presente ao, com fulcro no artigo # eseguintes do C>C, IaLa vista o interesse do autor na anulao do ato, Aem comoressarcimento de valores anteriores.

    DO+ FAHO+H utor, detentor de cargo em comisso de assessor do Ministro da 8a6de,

    foi eKonerado do cargo, soA a alegao de sua cIe?a imediata de que Iavia anecessidade de corte de gastos no MinistFrio.

    Hcorre que, dois dias depois, a referida autoridade nomeou outra pessoapara assuno do mesmo cargo, com as mesmas atriAuies e mesma remunerao,em uma clara demonstrao de que no Iavia eKcesso de gastos com pessoal.

    @essa forma, entende;se pela anulao do ato de eKonerao efetivado,Aem como a restituio dos valores que deiKou de receAer.

    DO MV%)HO(no necessariamente transcreve-se o arti"o mais importante e sim aquele que te

    permita iniciar a reda%o)

    >rimeiramente, ressalta;se que os cargos em comisso so de livreeKonerao, conforme entendimento do artigo $), , da CR3

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    9al situao tem previso no artigo 5(, !", da 0ei '.)&-1'' e Fdesignado pela doutrina como 9eoria dos Motivos @eterminantes. 0ogo, na situaoapresentada, feita a motivao de corte de gastos, essa motivao vincula o atoadministrativo.

    demais, o artigo !4', 4", da CR3< determina que, apBs eKonerao deservidor por corte de gastos, deverG ser eKtinto o cargo deste, no podendo sercriado novo cargo igual ou similar por um perodo mnimo de - anos. 8endo assim, anomeao de outro servidor para assumir o cargo encontra BAice no ordenamentovigente.

    >ortanto, deve ser anulado o ato de eKonerao, e consequentemente,restitudos os valores no pagos a ttulo de remunerao.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !+ citao do RFu, na pessoa do dvogado Veral da Unio, para,querendo, contestar ofeito%(aqui no se pode pedir os e$eitos da revelia por ser a a%o anulat1ria)

    #+ procedDncia dos pedidos, determinando a anulao do atoimpugnado, Aem como a restituio dos valores no perceAidos peloservidor%

    $+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito enecessGrios 7 soluo da controvFrsia, inclusive a Luntada de todos osdocumentos aneKos%

    -+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais eIonorGrios advocatcios *ou nus da sucumADncia+.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    0ocal, data.

    dvogadoH < n." ...

    Aula #:

    S E+HWE+ PA%A CA+A

    S E+H'O #3

    O 6stado do 7ar8 contratou! mediante procedimento licitat1rio re"ular! aempresa 9:;

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    ?e"islativa do 6stado aprovou uma lei con$erindo "ratuidade de transporte a todos osidosos que se apresentassem para via"em! at& o m8ximo de ,' arG% Com;etRn"ia ustia stadual% Pedido a resciso contratual e indenizao *pelo desequilArio docontrato+%

    Causa de ;edir fato do prncipe = art. '", #" e $" da 0ei &.'&)1'5*fato do prncipe nos contratos de concesso de servios p6Alicos+.>ode tamAFm se utilizar do art. 45, 5", da 0ei &.4441'$.

    nadimplemento do stado gera o direito de reciso *art. $' da 0ei&.'&)1'5+.

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ DE D)%E)HO DA /A%A DAFA@E DA PUB0)CA DA COMA%CA DE ... DO E+HADO DO PA% __________ *!( linIas+

    __________ 2Z[ 9ransportes, pessoa Lurdica de direito privado, CN> ..., com sede na

    Rua ..., representada por seu dirigente, vem, por meio de seu advogadoinfra?rmado, com procurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., ondedoravante sero encaminIadas as intimao do feito, propor A&'O DE %E+C)+'OCO H%AH A0 COM PED)DO DE ) DE )@A&'O em face do stado do >arG,pessoa Lurdica de direito p6Alico interno, CN> ..., com sede na Rua ..., pelos fatos efundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a propositura da presente ao, com fulcro no artigo # eseguintes do C>C, por Iaver descumprimento contratual do stado.

    DO+ FAHO+

    H RFu contratou, mediante procedimento licitatBrio regular, a empresa2Z[ 9ransportes para realizao do transporte p6Alico intermunicipal no estado,celeArando contrato de concesso de servios p6Alicos, sendo que as tarifas pagaspelos usuGrios seriam de #( a 4( reais, dependendo do traLeto, sendo possvel avenda de trinta e seis cadeiras a cada viagem efetivada, ?cando uma reservada aosidosos, nos termos da legislao vigente.

    !-

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    Hcorre que, apBs $ meses da celeArao do contrato, a ssemAleia0egislativa do stado aprovou uma lei conferindo gratuidade de transporte a todos osidosos que se apresentassem para viagem, atF o mGKimo de !5. 9al situao causoutranstornos 7 empresa autora, uma vez que os valores que foram pactuados a ttulode tarifas LG no conseguiam mais suprir os gastos com a prestao do servio.

    autora levou isso a conIecimento do RFu que se negou a rever as tarifasou estaAelecer alguma outra forma de reequiliArar o contrato.

    DO MV%)HO

    nicialmente, cumpre ressaltar que o artigo '", #" e $", da 0ei &.'&)1'5estaAelece o dever

    de o stado reequiliArar o contrato em situaes de desequilArio causadas poratuao eKterna. /eLamos:

    #": WHs contratos podero prever mecanismos de revisodas tarifas, a ?m de manter;se o equilArio econ mico;?nanceiroX% $": WRessalvados os impostos soAre a renda, a criao,alterao ou eKtino de quaisquer triAutos ou encargoslegais, apBs a apresentao da proposta, quandocomprovado seu impacto, implicarG a reviso da tarifa, paramais ou para menos, conforme o casoX.

    9al situao, na qual a atuao eKtracontratual do >oder >6Alico atingediretamente o contrato receAe da doutrina o ttulo de fato do prncipe, a enseLar odireito ao reequilArio do contrato pela concessionGria. No mesmo sentido, o artigo 45,

    5", da 0ei &.4441'$, que prevD a manuteno do equilArio econ mico;?nanceiro docontrato.

    Hcorre que apesar do dever imposto ao ente p6Alico de efetivar arecomposio dos preos, o mesmo se negou a atuar no reequilArio da avena.

    8endo assim, o poder concedente se mostrou inadimplente em suaoArigao contratual. H inadimplemento do ente p6Alico confere a concessionGria odireito a resciso contratual, conforme artigo $' da 0ei &.'&)1'5, Aem como aindenizao pelos preLuzos decorrentes dessa situao.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !+ citao do RFu, na pessoa do >rocurador Veral do stado, para,querendo, contestar o feito, soA pena dos efeitos da revelia%

    #+ procedDncia dos pedidos, determinando a resciso contratual porinadimplemento da concedente e condenando o mesmo ao pagamentoda indenizao pelos danos causados a autora%

    $+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito enecessGrios 7 soluo da controvFrsia, inclusive a Luntada de todos osdocumentos aneKos%

    -+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais e IonorGriosadvocatcios *ou nus da sucumADncia+.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    !5

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    0ocal, data.

    dvogadoH < n." ...

    S E+H'O $=

    O estabelecimento de 0nt@nio! um lava jato! $oi interditado por ato dodiretor de determinado 1r"o de fscali=a%o ambiental do estado! sob o $undamentode que estaria ultrapassando o limite m8ximo de ru4dos permitido para o exerc4cio daatividade' #e"undo aquela autoridade! o re$erido limite teria previso em le"isla%oestadual! que previa! al&m da interdi%o! a possibilidade de se aplicar a san%o deadvert3ncia e at& mesmo a concesso de pra=o para o adequado tratamento acstico

    pelo dono do estabelecimento'

    Ancon$ormado por no ter sido notifcado para participar do ato de medi%osonora! reali=ado em local diverso do lu"ar em que se situa o estabelecimento! por no ter tido a oportunidade de exercer o contradit1rio e a ampla de$esa e!

    principalmente! porque as atividades do lava jato vinham sendo exercidas havia mais

    de , anos! no mesmo local! 0nt@nio procurou o aux4lio de profssional da advocacia'Bessaltou que teria interesse na reali=a%o de per4cia judicial com a inten%o dedemonstrar que o auto de in$ra%o & ile"al'

    onsiderando essa situa%o hipot&tica! na qualidade de advo"ado(a)consultado(a) por 0nt@nio! proponha! com a devida $undamenta%o! a medida judicialcab4vel para sobrestar os e$eitos do auto de in$ra%o que interditou o estabelecimentoe permitir o imediato $uncionamento da atividade'

    Como nt nio quer a realizao de nova percia, isso signi?ca dilaoproAatBria, no sendo assim caAvel o M8. 9rata;se de uma ao de anulao e como

    ele quer ainda soArestar os efeitos do auto, deve;se ainda requerer uma antecipaode tutela.

    0iminar F tudo que acontece no processo antes da oitiva do rFu. antecipao de tutela pode assim ser concedida liminarmente e F o que ocorrenormalmente. ssim, falar em liminar ou antecipao de tutela F a mesma coisa.

    ntretanto, para nossa prova usaremos as eKpresses corretas. nto, a partir de IoLecIamaremos essa tutela de urgDncia em nossas aes ordinGrias de Wantecipao detutelaX e no Mandado de 8egurana de WliminarX.

    O caAvel a antecipao de tutela sempre que o suLeito demonstrar que temrazo no que ele estG pedindo *W $umus boni iuris X = fumaa do Aom direito+ e a

    !4

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    demonstrao de que eKiste o perigo de que se o provimento Lurisdicional no vierlogo, um preLuzo serG causado de forma irreversvel *W periculum in mora X = perigo dademora+.

    Nas aes ordinGrias temos dois nomes no C>C que dizem eKatamente isso:o que cIamamos de W $umus boni iuris X F a verossimilIana das alegaes e oW periculum in mora X F o fundado receio de dano irreparGvel. Vrifar o art. #)$ do C>C.

    ssim, atente que Iavendo antecipao de tutela, ao invFs de -, teremos 5 pedidos ,pois acrescentaremos o pedido de tutela antecipada. Utilizaremos sempre -parGgrafos para falar da tutela antecipada e serG disposta em um tBpico a parte, entreos 3 9H8 e o MOR 9H *MatIeus prefere nessa ordem, mas no IG proAlema em sercolocado depois do MFrito, por eKemplo+.

    No !" parGgrafo falaremos dos requisitos: dizer o artigo pelo qual se estGemAasando *art. #)$ do C>C+ e seus fundamentos *verossimilIana das alegaes efundado receio de dano irreparGvel+. No #" parGgrafo, falaremos da verossimilIanadas alegaes e no $" parGgrafo do fundado receio de dano irreparGvel *pode;seinverter a ordem do #" e $" parGgrafos sem proAlemas+. No -" e 6ltimo parGgrafo dotBpico faremos a concluso *eK.: W?o"o! deve ser suspenso o ato por tudo que $oiexposto X+.

    Usando o nosso esquema:Autor 0ava Lato *no F nt nio+%

    %Qu como o Brgo no tem personalidade Lurdica, no pode ser rFu.Como F um Brgo estadual, ento a ao serG em face do stado ...%

    Com;etRn"ia ustia stadual% Pedido a suspenso do soArestamento do ato e a anulao dainterdio%

    Causa de ;edir contraditBrio e ampla defesa e devido processolegal *art. 5", incisos 0 / e 0/, da C3+. lFm disso, violao ao princpioda razoaAilidade e proporcionalidade *!5 anos atuando sem infraese lei estadual que prevD sanes mais leves+.

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ DE D)%E)HO DA /A%A DA FA@E DAPUB0)CA DA COMA%CA... DO E+HADO ...

    __________ *!( linIas+ __________

    0ava ato, pessoa Lurdica de direito privado, CN> ..., com sede na Rua ...,representado por

    nt nio, vem, por seu advogado infra?rmado, com procurao aneKa e endereopro?ssional na Rua ..., onde sero encaminIadas as intimaes do feito, propor A&'OA 0AH(%)A COM PED)DO DE H HE0A A HEC)PADA em face do stado ..., pessoa

    Lurdica de direito p6Alico interno, CN> ..., com sede na Rua..., pelos fatos e fundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a propositura da presente ao, nos moldes dos artigos #)$ e #do C>C, por se tratar de ato nulo que depende de prova pericial.

    !)

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    DO+ FAHO+

    H estaAelecimento do autor, um lava Lato, foi interditado por ato do diretorde determinado Brgo de ?scalizao amAiental do estado, soA o fundamento de que

    estaria ultrapassando o limite mGKimo de rudos permitido para o eKerccio daatividade. 8egundo aquela autoridade, o referido limite teria previso em legislaoestadual, que previa, alFm da interdio, a possiAilidade de se aplicar a sano deadvertDncia e atF mesmo a concesso de prazo para o adequado tratamento ac6sticopelo dono do estaAelecimento.

    nconformado por no ter sido noti?cado para participar do ato de mediosonora, realizado em local diverso do lugar em que se situa o estaAelecimento, porno ter tido a oportunidade de eKercer o contraditBrio e a ampla defesa e,principalmente, porque as atividades do autor vDm sendo eKercidas IG mais de !5anos no mesmo local.

    DA A HEC)PA&'O DE H HE0A

    >rimeiramente, o artigo #)$ do C>C prevD como requisitos para concessoda tutela antecipada o fundado receio de dano irreparGvel e a verossimilIana dasalegaes.

    H fundado receio de dano irreparGvel resta demonstrado pelo fato de queem virtude do ato impugnado, o autor estG impedido de eKercer suas atividades e,portanto, de aferir lucro.

    verossimilIana das alegaes se demonstra pela violao ao princpio daproporcionalidade, alFm da aplicao da pena em desrespeito ao contraditBrio, ampladefesa e devido processo legal, nos moldes do artigo 5", 0 / e 0/, da CR3ortanto, se faz necessGria a suspenso do ato de interdio.

    DO MV%)HO

    nicialmente, ressalta;se que o artigo 5", incisos 0 / e 0/, da CR3ortanto, claramente restaram violados os princpios transcritos acima.

    demais, a penalidade foi aplicada sem respeito ao princpio daproporcionalidade. Com efeito, de acordo com tal premissa, a penalidade a seraplicada no deve ser mais intensa do que a infrao cometida.

    No caso apresentando, o autor funciona IG mais de !5 anos e Lamais sofreuqualquer sano. lFm disso, a legislao estadual prevD a aplicao de sanes maisleves, inclusive a concesso de prazo para adequado tratamento ac6stico.

    @essa forma, a interdio no F proporcional 7 infrao praticada, pelo quese con?gura ilegal.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !&

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    !+ citao do RFu, na pessoa do >rocurador Veral do stado, para,querendo, contestaro feito%(aqui tamb&m no se pode pedir os e$eitos da revelia)

    #+ antecipao dos efeitos da tutela, determinando a suspenso do ato

    ora impugnado%(o pedido de concesso da antecipa%o de tutela & sempre o ponto inicial vem antesda anula%o)

    $+ con?rmao da tutela antecipada, com a procedDncia do pedido,anulando o auto deinfrao%(a proced3ncia do pedido aqui & a confrma%o da antecipa%o de tutela)

    -+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito enecessGrios 7 soluo da controvFrsia, notadamente a produo daprova pericial, Aem como a Luntada dosdocumentos aneKos% (atente que neste caso deve-se pedir a per4cia! pois ocliente quer na questo at& por isso no coube M#)

    5+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais eIonorGrios advocatcios *ou nus da sucumADncia+.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    0ocal, data.

    dvogadoH < n." ...

    0emAre;se: use conectivos interligando os argumentos, pois mesmo que oargumento anterior no seLa levado em considerao, tem;se outro argumento que irG

    Lusti?car por si sB. 8o argumentos que isoladamente LG Lusti?cam a anulao do ato,

    mas que vocD irG apresentar todos na pea.M N@ @H @ 8 VUR NP

    Conforme LG vimos, o M8 F regulamentado pela 0ei !#.(!41(' e F caAvelsempre que o ato que se quiser impugnar tiver violado um direito lquido e certo. steF aquele direito que tem prova prF;constituda, no dependendo de dilao proAatBria.

    +itua7Ies onde o M+ 'O serJ "a-Kvel reLuisitos

    $ 8e Iouver necessidade de produo de provas durante o processo%

    2 H M8 sB F caAvel no prazo decadencial de !#( dias, contados da

    !'

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    prGtica do ato *pode ser caAvel antes, de forma preventiva+. >assadoesse perodo, no serG caAvel *improrrogGvel+%

    : 8e o ato que se quer anular couAer recurso com efeito suspensivo *osrecursos administrativos, como regra, no tDm efeito suspensivo. >ara

    a nossa prova, lemArar das duas eKcees: os recursos na licitaonas fases de IaAilitao e classi?cao+%

    4 8e se quiser receAer indenizao de valores anteriores 7 impetrao.Na prGtica se impetra o M8 para resolver logo a situao e depois seentra com uma ao de coArana, mas na prova da H < no dG parafazer duas aes = neste caso terG que se entrar com uma aoordinGria%

    = Contra lei em tese *norma geral e aAstrata+. H M8 visa anular atosespec?cos%

    < Contra ato de gesto comercial das empresas p6Alicas e sociedadesde economia mista *empresas estatais+. 8o aqueles atos praticadosna atividade econ mica. K.: >etroAras quando vai licitar caAe M8 = oque no caAe so contra aqueles atos de gesto comercial.

    H M8 tem 4 pedidos e se tiver liminar terG ) pedidos. Como regra, IGliminar. ssim, na d6vida, sempre pea a liminar.

    H M8 tem duas peculiaridades AGsicas que iro diferenciG;lo da aoordinGria na sua estrutura. /eLamos:

    No M8, alFm de se cIamar o rFu para participar da ao, tem;se a?gura da autoridade "oatora *este F o nome que o agente p6Alicoque pratica o ato que vocD quer anular receAe no M8+ e ele tamAFmparticipa do processo. tF #((' o rFu no participava da ao = ele sBera informado do M8 se depois viesse uma deciso contra ele *ouseLa, para recorrer+. sso acaAou. 0ei !#.(!41(' determina que IoLese impetre M8 contra ato da autoridade coatora e em face do rFu.

    K.: se o >residente da Rep6Alica te pratica um ato coator, vocD serGo autor, o rFu serG a Unio e a autoridade coatora serG o >residenteda Rep6Alica *a autoridade coatora no F rF = ela sB F noti?cada paraprestar informaes+%

    No M8, a "om;etRn"ia F de?nida com Aase na autoridade coatora *eno o r Fu, como na ao ordinGria+. K.: se o rFu for a Unio, no sesaAe quem F a autoridade coatora, mas se a autoridade coatora for o>residente da Rep6Alica a competDncia serG do 893% se for umMinistro de stado, a competDncia serG do 89 e assim por diante.

    $. *rifos na 0ei

    Com essas informaes acima em mente, grifemos a 0ei !#.(!41(' /ideartigo 5", 02 2 da C3 *mantFm;se a cor %OXA para as aes constitucionais+:

    rt. !", caput e #" *atos de gesto comercial+%

    rt. 5" *efeito suspensivo+%rt. )", incisos , , e *traz os $ primeiros pedidos do M8+%#(

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    rt. !# *intimao do M>+%rt. #! *trata do M8 coletivo+%rt. #$ *prazo de !#( dias+%rt. #5 *que dispe que no so caAveis IonorGrios advocatcios emM8 = pode;se pedir custa processual+.

    9endo grifado estes artigos, agora vocD vai fazer um grifo especial na 0ei'.5()1') *0ei de E@+ e grife o art. #(, que traz a competDncia do M8 *apesar destaestar em vGrios artigos da C3, F melIor ir direito aqui, pois a competDncia federal estGtoda Lunta+.

    gora se for competDncia estadual, esta ou serG do 9riAunal de ustia ou do uiz de @ireito. m regra, serG sempre do Luiz estadual, menos em trDs IipBteses,quando ento serG do 9riAunal de ustia: *dica mnem nica: *P+ +

    to de * overnador%Prefeito de capital% +ecretGrio estadual, quando ento serG do 9riAunal de ustia.

    $. PrJti"aS E+H'O #4

    0ur&lio $oi aprovado em concurso pblico para o car"o de analista do

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    Autor urFlio%

    %Qu como o 9CU F Brgo e no tem personalidade Lurdica, no podeser rFu. H rFu serG assim a Unio 3ederal%

    Autoridade "oatora >residente do 9CU%

    Com;etRn"ia 893%

    Pedido a suspenso do ato em sede liminar *por Iaver perigo deine?cGcia da medida, pois se o suLeito no for nomeado logo, pode vira se nomear outra pessoa no lugar+ e a anulao do ato%

    Causa de ;edir violao a puAlicidade *art. $) da C3+, pois esta temque ser efetiva *no Aasta que ela seLa formal = tem que ser real+,Iavendo necessidade de intimao pessoal. 3ala;se ainda emprincpio da razoaAilidade *demorou # anos entre a Iomologao doconcurso e a nomeao+.

    ( No se pode pedir a nomeao em liminar. @eve;se pedir a reserva da vaga emsede de liminar.

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% M) )+H%O P%E+)DE HE DO + P%EMOH%)B A0 FEDE%A0

    *!( linIas+

    urFlio, nacionalidade, estado civil, pro?sso, RV n." ..., C>C n." ...,residente e domiciliado na Rua ..., vem, por seu advogado infra?rmado, comprocurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde sero encaminIadasas intimaes do feito, impetrar MA DADO DE +E* %A &A COM PED)DO0)M) A% contra o ato do >residente do 9riAunal de Contas da Unio (a autoridadecoatora no precisa ser qualifcada) , agente p6Alico, com endereo pro?ssional na Rua ...e em face da Unio 3ederal, pessoa Lurdica de direito p6Alico interno, CN> ..., comsede na Rua ..., pelos fatos e fundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel o Mandado de 8egurana com fulcro no artigo 5", 02 2, da CR3

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    efeito o ato de nomeao, o que ocorreu no prBprio dia ($ de agosto. Como oimpetrante no foi intimado pessoalmente para tomar posse, sente;se preLudicadopor essa situao.

    DA 0)M) A% (& exatamente i"ual ao t1pico da antecipa%o de tutela a di$eren%a est8 nos termosque iremos utili=ar)

    H artigo )", , da 0ei !#.(!41(' estaAelece como requisitos paraconcesso da liminar o fundamento relevante do pedido e o perigo de ine?cGcia damedida.

    H perigo de ine?cGcia da medida decorre do fato de que a vac\ncia docargo pode gerar nomeao de outro candidato.

    H fundamento relevante encontra respaldo na violao ao princpio darazoaAilidade e na

    ausDncia de puAlicidade efetiva.@essa forma, se faz necessGria a suspenso do ato coator e consequentereserva da vaga do

    impetrante.

    DO MV%)HO

    nicialmente, o artigo $), caput , da CR3oderes daUnio, dos stados, do @istrito 3ederal e dos MunicpiosoAedecerG aos princpios de legalidade, impessoalidade,moralidade, puAlicidade e e?ciDncia *...+X.

    Hcorre que a puAlicidade no deve ser somente formal, sendo necessGria aefetiva informao a sociedade do ato praticado.

    Na situao apresentada, por no Iaver circulao de @HU na cidade emque o autor reside e pelo fato de que a Iomologao Iavia ocorrido IG dois anos, apuAlicidade deveria ser garantida por meio de intimao pessoal.

    demais, no se pode eKigir a leitura diGria do periBdico durante dois anosde um candidato. Com efeito, viola a razoaAilidade considerar tal situao.

    @essa forma, a puAlicao em @iGrio H?cial como 6nico meio depuAlicidade afronta ainda o princpio da razoaAilidade. sso inclusive vem sendo oentendimento dos 9riAunais 8uperiores.

    DO+ PED)DO+ (se"uir o art' E do 7 e arti"os "ri$ados da ?ei '+ >*+.)

    >elo eKposto, requer: (os tr3s primeiros pedidos esto nos incisos A! AA! e AAA do art' 2F da?ei querendo! pode-se at& transcrever estes incisos)

    !+ noti?cao da autoridade coatora, para que preste suas informaesno prazo de !( *dez+ dias%

    #+ ciDncia do Brgo de representao Ludicial da Unio 3ederal para,querendo, ingressar no feito%

    $+ concesso da medida liminar determinando a suspenso do atocoator e reserva da vaga do impetrante%

    -+ con?rmao da liminar com a concesso da segurana (aqui no se pede proced3ncia*improced3ncia) para que seLa anulado o ato que tornousem efeito a nomeao de urFlio%5+ intimao do lustrssimo representante do MinistFrio >6Alico, para

    #$

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    atuar como ?scalda lei%(o M7 sempre entrar8 nas a%/es constitucionais)

    4+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais% (no h8condena%o em honor8rios advocat4cios em M#)

    )+ Luntada de todos os documentos comproAatBrios do direito lquido ecerto do autor.

    (atente que neste caso GHO se pode pedir produ%o de provas)

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    8antana do >irapamAa, data.

    dvogadoH < n." ...

    #-

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    Aula #4

    S E+HWE+ PA%A CA+AS E+H'O 23

    Ior"e Jenrique! servidor publico $ederal! do Minist&rio da Ka=enda!lotado em Lras4lia! estava sendo alvo de sindic ncia administrativa! uma ve= que! supostamente! havia exercido atividade privada incompat4vel como ohor8rio de trabalho vendedor em uma loja de departamento'

    O processo $oi re"ularmente instru4do nos moldes determinados pela?ei E' *.+ e! ao fnal! $oi detectado o cometimento da in$ra%o edeterminada a puni%o de remo%o ao servidor para a cidade de ampinas!onde no h8 a loja de departamentos na qual o servidor prestava servi%os' 0

    pena $oi aplicada! em +* +* + e! em +*+ * + ! Ior"e procura o seuescrit1rio de advocacia para tomar as medidas necess8rias 5 anula%o da

    penalidade aplicada' 0le"a! ainda! que est8 distante de sua $am4lia! haja vistasua mulher ser empre"ada em uma empresa que tem sede em Lras4lia e suaflha ter esqui=o$renia mltipla! no podendo fcar sem cuidados de ambos os

    pais! que se reve=am para cuidar da crian%a'

    onsiderando a situa%o hipot&tica acima! elabore na qualidade deadvo"ado constitu4do por Ior"e! a pe%a judicial adequada a obter a tutela deur"3ncia que reverta o ato de remo%o'

    Usando o nosso esquema:Autor orge Eenrique%

    %Qu Unio 3ederal% Autoridade "oatora Ministro da 3azenda% Com;etRn"ia 89 %

    Pedido liminarmente se quer a suspenso do ato de remooe o pedido ?nal de anulao do ato de remoo%

    Causa de ;edir art. $4 da 0ei &.!!#1'( *remoo no F atopunitivo+% o art. !#) da 0ei prevD as penalidades aplicGveis *ecomo essa penalidade no F legal IG violao ao princpio dalegalidade+, alFm de desvio de ?nalidade do ato.

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% M) )+H%O P%E+)DE HE DO + PE%)O%H%)B A0 DE +H)&A#5

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    *!( linIas+

    orge Eenrique, nacionalidade, servidor p6Alico federal, casado, RV n." ...,C>3 n." ..., residente e domiciliado na Rua ..., vem, por seu advogado infra?rmado,

    com procurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde seroencaminIadas as intimaes do feito, impetrar MA DADO DE +E* %A &A COMPED)DO 0)M) A%, contra ato do Ministro da 3azenda, agente p6Alico, comendereo pro?ssional na Rua ..., e em face da Unio 3ederal, pessoa Lurdica dedireito p6Alico interno, CN> ..., com sede na Rua ..., pelos fatos e fundamentos aseguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a impetrao do Mandado de 8egurana por se tratar de atoviolador do direito do autor, com fulcro no artigo 5", 02 2, da CR3< e artigo !" eseguintes da 0ei !#.(!41('. Ressalte;se ainda a tempestividade por no Iaver mais

    de !#( dias do ato coator.DO+ FAHO+

    H autor, servidor puAlico federal do MinistFrio da 3azenda, lotado em

  • 7/23/2019 Marcao do Cdigo, Cabimento de Peas e Aulas de Peas.doc

    27/115

    penalidade. prGtica do ato de remoo com ?nalidade punitiva con?gura desvio de

    ?nalidade a viciar o ato, como dispe o art. #", parGgrafo 6nico, alnea WeX, da 0ei-.)!)145. Com efeito, o desvio de ?nalidade gera a nulidade do ato administrativo oraimpugnado.

    demais, o artigo !#) da 0ei &.!!#1'( prevD as penalidades administrativasque podem ser aplicadas aos servidores por cometimento de infrao.

    Hcorre que a remoo no consta neste rol de penalidades e a aplicao depenalidade sem previso legal viola o princpio da legalidade, previsto no artigo $) daCR36Alica.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !+ noti?cao da autoridade coatora, para que preste as informaes noprazo de !( *dez+ dias%

    #+ Jue se dD ciDncia ao Brgo de representao Ludicial da Unio 3ederalpara, querendo, ingressar no feito%$+ concesso da medida liminar, determinando a suspenso do ato

    impugnado e retorno do autor a sua sede original%-+ con?rmao da liminar com a concesso da segurana para

    determinar a anulao do ato de remoo do autor%5+ intimao do lustrssimo representante do MinistFrio >6Alico, para

    atuar como ?scal da lei%4+ Luntada de todos os documentos comproAatBrios do direito lquido e

    certo do autor%)+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    0ocal, data.

    dvogadoH < n." ...

    #)

  • 7/23/2019 Marcao do Cdigo, Cabimento de Peas e Aulas de Peas.doc

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    E < 8 @ 9

    H E@ estG regulamentado pela 0ei '.5()1'). le F caAvel toda vezque se estiver diante de um ato administrativo que viole o direito a informaoacerca da pessoa do impetrante. lei traz $ IipBteses:

    Juer se oAter informaes%

    Juer se acrescentar informaes%Juer se reti?car informaes.

    >ara a impetrao do E@ F necessGria 7 recusa *eKpressa outacitamente+ da informao.

    >ara oAteno de informaes, a recusa tGcita ocorre quando o suLeitorequer a informao e em !( dias essa informao no lIe F prestada. G parao acrFscimo ou reti?cao de informaes, a recusa tGcita ocorre quando ainformao no F acrescida ou reti?cada no prazo de !5 dias.

    H E@ F Aem parecido com o M8, com a diferena que nele no secIama o rFu para participar. le F impetrado somente contra ato da autoridadecoatora. H que facilita o E@ F o seu mFrito, que F sempre o mesmo *discussode informao+

    Ara a 0ei '.5()1') e logo no comeo faa remisso /ide ao art. 5",inciso 022 da C3 e /ide ao art. 5", incisos 2 / e 222 da C3, grifando;as de%OXA estes artigos tamAFm na Constituio 3ederal. lFm disso, faa remisso/ide 7 0ei !#.5#)1!!.

    0ei !#.5#)1!! e nesta lei grife os seguintes artigos: *mantFm;se a cor%OXA+

    rt. 5"%rt. )", caput e %rt. &"%rt. !(, $".

    8empre que se falar no direito de informao do cidado, falar dodever de puAlicidade do stado *princpio da puAlicidade+.

    0ei '.5()1') e nesta lei grife os seguintes artigos: *mantFm;se a cor%OXA+

    rt. )"%rt. &", 6nico% *todo+rt. '" *atente novamente que aqui no IG cienti?cao do rFu+%rt. !#%rt. #(.

    No E@ temos - pedidos.

    #&

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    Nosso esquema serG composto dos seguintes itens:Autor>Autoridade "oatora>Com;etRn"ia>

    PedidoCausa de ;edir.

    $. PrJti"a

    S E+H'O 2essoal do MinistFrioda 3azenda% Com;etRn"ia ustia 3ederal% Pedido HAteno das informaes%

    Causa de ;edir art. 5", 222 e 2 /, da C3 *direito ainformao+. stG tamAFm no art. 5" e )", , da 0ei !#.5#)1!!.

    lFm disso, o dever de puAlicidade dos atos da administrao,que estG no art. $) da C3. H art. 5", 022 , da C3 utilizaremospara o caAimento.

    #'

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    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ FEDE%A0 DA /A%A DA +E&'O D)C) %)A DO E+HADO ...

    *!( linIas+

    Camilo unior, nacionalidade, estado civil, servidor p6Alico federal, RVn." ..., C>3 n." ..., residente e domiciliado na Rua ..., vem por meio de seu advogadoinfra?rmado, com procurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., ondesero encaminIadas as intimaes do feito, impetrar 1ABEA+ DAHA contra ato doCIefe do 8etor de >essoal do MinistFrio da 3azenda, agente p6Alico, com endereopro?ssional na Rua ..., pelos fatos e fundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a impetrao do EaAeas @ata com fulcro no artigo 5", 022 ,alnea WaX, da CR3< e artigo )", , da 0ei '.5()1'), por tratar;se de direito ainformao acerca da pessoa do impetrante.DO+ FAHO+ (aqui tivemos uma recusa expressa! mas ela poderia ter sido t8cita ex'N no $orneceuno pra=o)

    H autor eKerce IG #( *vinte+ anos o cargo de tFcnico da receita federal.>retendendo concorrer a outro cargo p6Alico, precisa ter conIecimento do queconsta em sua folIa de assentamentos no MinistFrio da 3azenda. Hcorre que, aorequerer tais informaes, o seu pedido foi negado pela autoridade coatora, soA aalegao de que a quantidade de servios no departamento F grande e que no sefaz possvel prestar tais informaes no momento.

    DO MV%)HO

    princpio, a CR3< em seu artigo 5", incisos 2 / e 222 , garante o direito7 informao do cidado dos atos praticados pela dministrao >6Alica. /eLamos:

    2 /: WF assegurado a todos o acesso 7 informao eresguardado o sigilo da fonte, quando necessGrio aoeKerccio pro?ssionalX%222 : Wtodos tDm direito a receAer dos Brgos p6Alicosinformaes de seu interesse particular, ou de interessecoletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, soApena de responsaAilidade, ressalvadas aquelas cuLo sigiloseLa imprescindvel 7 segurana da sociedade e do

    stadoX.No mesmo sentido, o artigo 5" da 0ei !#.5#)1!! garante a todos o acesso

    7s informaes de interesse p6Alico ou pessoal.inda na mesma esteira, o artigo )", , da 0ei !#.5#)1!! de?ne que o

    direito a informao aArange as informaes constantes de registros p6Alicos.Na situao apresentada, foi negado ao autor as informaes pessoais

    que constam em seu assentamento individual. 9al negativa con?gura ato ilcito,inclusive guerreGvel por EaAeas @ata, nos moldes do artigo &", parGgrafo 6nico,inciso , da 0ei '.5()1').

    demais, o >oder >6Alico tem o dever de puAlicidade dos atos e registrosmantidos por ele. Com efeito, o princpio da puAlicidade tem Aase no artigo $) daCR3< e foi desrespeitado na situao em epigrafe.

    $(

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    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:!+ noti?cao da autoridade coatora para que preste suas

    informaes no prazo de !( *dez+ dias%#+ procedDncia do pedido, determinando 7 autoridade coatora que

    preste as informaes pleiteadas em dia e Iora determinados pelo Luzo%

    $+ intimao do lustrssimo representante do MinistFrio >6Alicopara atuar como ?scal da lei%

    -+ Luntada dos documentos que comprovam o direito do autor. (no se pode pedir produ%o de provas no bojo do JD & direito l4quido e certo amparado por JD)

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nesses termos, pede deferimento.

    0oca, data.

    dvogadoH < n." ...

    E@ F uma ao gratuita e no IG condenao em custas e nem em IonorGriosadvocatcios.

    OB+. tente que Iavendo urgDncia, o EaAeas @ata admite antecipao de tutela eesta deverG ser feita nos moldes do art. #)$ do C>C. Mas nesse caso ele terG apenasque providenciar as informaes ou depositG;las em Luzo, pois se fornecD;las adeciso serG satisfativa. Na d6vida, faa a antecipao de tutela.

    S E+H'O $ ...,com sede na Rua ..., vem, em defesa dos seus associados, por meio de seuadvogado infra?rmado, com procurao em aneKo e endereo pro?ssional naRua ..., onde sero encaminIadas as intimaes do feito, impetrar MA DADO DE+E* %A &A CO0EH)/O COM PED)DO 0)M) A% contra ato do 8uperintendentedo @epartamento de 9r\nsito, agente p6Alico, com endereo pro?ssional na Rua ...,e em face do @epartamento de 9r\nsito, pessoa Lurdica de direito p6Alico interno,autarquia estadual, CN> ..., com sede na Rua ..., pelos fatos e fundamentos aseguir.

    DO CAB)ME HO E DA + B+H)H )&'O P%OCE++ A0 (o pro$essor no colocava e dasubstitui%o processualP! pois j8 tinha o em de$esa dos seus associadosP! mas por conta dos espelhosda KQV! passou a inserir)

    O caAvel a impetrao do Mandado de 8egurana Coletivo com fulcro noartigo 5", 022, alnea WAX, da CR3< e artigo #! da 0ei !#.(!41(', que inclusiveconfere 7 entidade a qualidade de suAstituta processual dos seus associados, emvirtude de violao a direito lquido e certo. Ressalte;se ainda a tempestividade porno Iaver mais de !#( dias do ato coator.

    DO+ FAHO+

    H @epartamento de 9r\nsito do stado 2, autarquia estadual, lavrou !5autos de infrao contra vGrios motoristas de uma empresa de niAus. s multas detr\nsito foram;lIe impostas pela autoridade coatora, sem que eles fossemnoti?cados e pudessem apresentar defesa prFvia.

    $#

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    nconformados e com o propBsito de desconstituir os referidos autos de infrao,procuraram o auKlio da associao de classe 88 R, que requer a suspenso dae?cGcia da medida e a desconstituio das multas, alegando inclusive que osmotoristas estavam tendo di?culdades de renovaras suas IaAilitaes, em virtude dasmultas.

    DA 0)M) A%

    H artigo )", , da 0ei !#.(!41(' estaAelece como requisitos para concessoda liminar o fundamento relevante do pedido e o perigo de ine?cGcia da medida.

    H perigo de ine?cGcia da medida estG demonstrado pelo fato de que osassociados esto tendo di?culdades na renovao das carteiras de motorista emvirtude das multas, impedindo o eKerccio de suas atividades pro?ssionais.

    H fundamento relevante do pedido repousa no fato de que os atosimpugnados foram praticados em desrespeito ao devido processo legal, contraditBrio eampla defesa.

    @essa forma, F imprescindvel a suspenso dos autos de infraoimpugnados.

    DO MV%)HO

    nicialmente, ressalta;se que o artigo 5", incisos 0 / e 0/, da CR36Alico, para

    atuar como ?scal da lei%4+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais%)+ Luntada de todos os documentos comproAatBrios do direito lquido e

    certo do autor.

    $$

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    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    0ocal, data.

    dvogadoH < n." ...

    S E+H'O 22

    Benato #antos! $a=endeiro! morador da cidade de abrobr1! em#er"ipe $oi surpreendido por ato de tombamento na casa sede de sua $a=enda!sob a ale"a%o da municipalidade de que o casaro remontava 5 hist1ria locale! portanto! deveria $a=er parte do patrim@nio hist1rico da cidade'

    Iuntamente com o ato de tombamento! $oram estabelecidas al"umasre"ras' O pre$eito municipal entendeu por bem abrir a casa 5 visita%o popular!incluindo todos os c@modos! das >N++ 5s N++! colocando o im1vel dentro doroteiro tur4stico da cidade' 0demais! estabeleceu que durante o hor8rio devisita%o a casa deveria estar sem moradores para que no obstasse a entradados turistas' 7or fm! determinou a instala%o de uma lanchonete e umabiblioteca nos arredores da casa! bem como uma lojinha com venda de arti"osartesanais'

    #e sentindo prejudicado! por no mais poder usu$ruir de sua propriedade! Benato te contratou como advo"ado para que $ossem tomadas as provid3ncias cab4veis 5 repara%o do dano causado' 6m $ace dessa situa%ohipot&tica! redija! na qualidade de advo"ado(a) contratado(a) por Benato! a

    pe%a judicial cab4vel'

    Usando o nosso esquema:

    Autor Renato 8antos%

    %Qu municpio de CaAroArB% Com;etRn"ia ustia stadual% Pedido indenizao por desapropriao indireta

    Causa de ;edir art. $5 do @ecreto;lei $$45% art. !5; , $", da$-

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    0ei. art. 5", 22 /, da C3. Kplicar que o ato de tomAamento Fde mera restrio e que esse tomAamento que impede o uso doAem na verdade F uma desapropriao indireta. >ode;se utilizarainda o @ecreto #51$).

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ DE D)%E)HO DA /A%A DAFA@E DA PUB0)CA DA COMA%CA DE CAB%OB( DO E+HADO DE +E%*)PE

    *!( linIas+

    Renato 8antos, nacionalidade, estado civil, fazendeiro, RV n." ... e C>C n."..., residente e domiciliado na Rua ..., vem, por seu advogado infra?rmado, comprocurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde sero encaminIadasas intimaes do feito, propor A&'O DE ) DE )@A&'O PO% DE+AP%OP%)A&'O) D)%EHA em face do municpio de CaAroAB, pessoa Lurdica de direito p6Alicointerno, CN> ..., com sede na Rua ..., pelos fatos e fundamentos a seguir.DO CAB)ME HO

    O caAvel a propositura de o HrdinGria com fulcro no artigo # eseguintes do C>C, por se tratar de pedido de indenizao.

    DO+ FAHO+

    H autor, morador da cidade de CaAroArB, em 8ergipe foi surpreendidopor ato de tomAamento na casa sede de sua fazenda, soA a alegao damunicipalidade de que o casaro remontava 7 IistBria local e, portanto, deveria fazerparte do patrim nio IistBrico da cidade. untamente com o ato de tomAamento, foram estaAelecidas algumasregras aAusivas. H prefeito do municpio RFu entendeu por Aem aArir a casa 7visitao popular, incluindo todos os c modos, das 4:(( 7s ##:((, colocando o imBveldentro do roteiro turstico da cidade. demais, estaAeleceu que durante o IorGrio devisitao a casa deveria estar sem moradores para que no oAstasse a entrada dosturistas. >or ?m, determinou a instalao de uma lancIonete e uma AiAlioteca nosarredores da casa, Aem como uma loLinIa com venda de artigos artesanais. m virtude dessa situao, o autor sente;se preLudicado porque nopode mais usufruir da propriedade.

    DO MV%)HO

    >rimeiramente, o artigo 5", 22 /, da CR3< estaAelece que o ato dedesapropriao deve ser precedido de pagamento de indenizao. /eLamos:Wa lei estaAelecerG o procedimento para desapropriaopor necessidade ou utilidade p6Alica, ou por interessesocial, mediante Lusta e prFvia indenizao em dinIeiro,ressalvados os casos previstos nestaConstituioX.

    Na situao apresentada, a preteKto de restringir o eKerccio do direito depropriedade, o >oder >6Alico impediu totalmente o uso do Aem pelo particular.

    Hcorre que o ato de tomAamento con?gura interveno restritiva e o fatode no poder usufruir da propriedade gera o que se denomina desapropriaoindireta.

    No entanto, apBs a tomada do Aem e utilizao do >oder >6Alico nointeresse da coletividade, no se pode requerer o retorno do Aem ao particular,

    $5

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    ?cando todas as aes resolvidas em perdas e danos. ssa F a leitura do artigo $5do @ecreto;lei $.$451-!.

    demais, ressalte;se que conforme artigo !5; , $", do @ecreto;lei$.$451-!, a indenizao deverG ser paga com todos os Luros e consectGrios legais.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !+ citao do rFu, na pessoa do >rocurador Veral do Municpio, para,querendo, contestar o feito, soA pena dos efeitos da revelia%

    #+ procedDncia do pedido condenando o RFu ao pagamento deindenizao em virtude da desapropriao indireta ocorrida%

    $+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito enecessGrios 7 soluo da controvFrsia, inclusive a Luntada de todosos documentos em aneKo%

    -+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais eIonorGrios advocatcios.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    CaAroArB, data.

    dvogado

    H < n." ...

    OB+. 8e a questo envolvesse prescrio, lemArar que nos casos de desapropriaoindireta, a prescrio seria de !5 anos *mesmo prazo da usucapio eKtraordinGria+, aluz da interpretao conLunta da s6mula !!' do 89 com o art. !#$& do CC

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    Aula #=

    S E+H'O PA%A CA+A

    S E+H'O 2=

    Marcelo! propriet8rio de uma construtora! morador da cidade de #ete?a"oas! em Minas Qerais requereu! em outubro de + ! junto ao Minist&rio do Meio

    0mbiente! in$orma%/es acerca das 8reas de prote%o ambiental que rodeavam acidade! uma ve= que pretende investir na reali=a%o de empreendimentos de alto

    padro na cidade e! para tanto! indispens8vel saber em que 8reas pode construir eem que locais precisa manter n4veis m4nimos de preserva%o'

    Go dia + de julho de + ! recebeu notifca%o de que seu pedido $orane"ado pelo Ministro do Meio 0mbiente! uma ve= que no demonstrou a justifcativa

    plaus4vel de seu interesse nas in$orma%/es requeridas'

    Ocorre que! com o passar do tempo! Marcelo est8 so$rendo perdas patrimoniais! uma ve= que seus investimentos se encontram parados e ele no podee$etivar as compras dos terrenos para in4cio das obras' Marcelo! incon$ormado com adeciso administrativa! contratou seus servi%os de advo"ado para propor a a%ocab4vel a fm de obter as in$orma%/es que necessita com a maior brevidade poss4vel'

    6m $ace dessa situa%o hipot&tica! redija! na qualidade de advo"ado(a)contratado(a) a peti%o cab4vel! no dia de hoje'

    Na verdade o caso aqui era para ser um M8 *e no E@, pois o impetrantequer saAer informaes acerca do seu interesse e no soAre a sua pessoa+. Hcorre queo professor datou a questo e LG se passaram os !#( dias. ssim, fazer ao ordinGria.

    8e fosse para fazer o M8 teramos o Ministro do Meio mAiente comoautoridade coatora, a competDncia seria do 89 e teramos um pedido liminar para quefossem providenciadas as informaes ou depositadas em Luzo e o pedido deprestao das informaes. causa de pedir seria a mesma que iremos utilizar para aao ordinGria.

    Usando o nosso esquema:

    Autor Marcelo% %Qu Unio 3ederal% Com;etRn"ia ustia 3ederal%

    Pedido um pedido de antecipao de tutela para que seLamprovidenciadas as informaes ou depositadas em Luzo e o pedido deprestao das informaes%

    Causa de ;edir art. 5", 222 e 2 /, da C3 *direito a informao+.stG tamAFm no art. !(, $", da 0ei !#.5#)1!! *no se pode eKigir

    Lusti?cativa para oAter informaes+. lFm disso, o dever depuAlicidade dos atos da administrao, que estG no art. $) da C3.

    $)

  • 7/23/2019 Marcao do Cdigo, Cabimento de Peas e Aulas de Peas.doc

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    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ FEDE%A0 DA /A%A DA + B+E&'O D)C) %)A DE +EHE 0A*OA+ DO E+HADO DE M) A+ *E%A)+

    *!( linIas+

    Marcelo, nacionalidade, estado civil, construtor, RV n." ..., C>3 n." ...,residente e domiciliado na Rua ..., vem, por seu advogado infra?rmado, comprocurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde sero encaminIada asintimaes do feito, propor A&'O A 0AH(%)A COM PED)DO DE H HE0AA HEC)PADA em face da Unio 3ederal, pessoa Lurdica de direito p6Alico interno,CN> ..., com sede na Rua ..., pelos fatos e fundamentos a seguir:

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a propositura de ao ordinGria, com fulcro nos artigos #)$ e# do C>C, por se tratar de oArigao de fazer pleiteada ao stado.

    DO+ FAHO+

    H autor, proprietGrio de uma construtora, requereu ao RFu informaesacerca das Greas de proteo amAiental que rodeavam a cidade, uma vez quepretende investir na realizao de empreendimentos de alto padro na cidade e, paratanto, indispensGvel saAer em que Greas pode construir e em que locais precisamanter nveis mnimos de preservao.

    m !( de LulIo de #(!#, receAeu noti?cao de que seu pedido fora negadopelo Ministro do Meio mAiente, uma vez que no demonstrou a Lusti?cativa plausvelde seu interesse nas informaes requeridas.

    Hcorre que o autor estG sofrendo perdas patrimoniais, uma vez que seusinvestimentos se encontram parados e ele no pode efetivar as compras dos terrenospara incio das oAras.

    DA A HEC)PA&'O DE H HE0A

    >rimeiramente, o artigo #)$ do C>C estaAelece como requisitos paraconcesso da tutela antecipada o fundado receio de dano irreparGvel e averossimilIana das alegaes.

    verossimilIana das alegaes estG demonstrada, uma vez que a noprestao das informaes viola o artigo 5", incisos 2 / e 222 , da CR3

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    pena de responsaAilidade, ressalvadas aquelas cuLo sigiloseLa imprescindvel 7 segurana da sociedade e do

    stadoX.No mesmo sentido, o artigo !(, $", da 0ei !#.5#)1!! estaAelece que no

    se pode eKigir Lusti?cativa do particular que Ausca informaes constantes em Brgosp6Alicos. Com efeito, a 0ei !#.5#)1!! que trata do acesso 7s informaes no admite anegativa a informaes de Brgos p6Alicos pela falta de Lusti?cativa.

    Mesmo porque a dministrao >6Alica tem o dever de dar puAlicidade aosatos por ela praticados. @e fato, o princpio da puAlicidade estG estampado no art. $),caput, da CR3< e con?gura dever do stado.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !+ citao do RFu, na pessoa do dvogado Veral da Unio, para,querendo, contestar o feito, soA pena dos efeitos da revelia%

    #+ antecipao dos efeitos da tutela, determinando que seLaprovidenciadas as informaes requeridas%$+ con?rmao da tutela antecipada, com a procedDncia do pedido, para

    que seLam prestadas as informaes%-+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito e

    necessGrios 7 soluo da controvFrsia, Aem como a Luntada dosdocumentos aneKos%

    5+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais eIonorGrios advocatcios *ou nus da sucumADncia+.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    8ete 0agoas, !' de Aril de #(!$.

    dvogadoH < n." ...

    PQH @ M>RH< @ @S E+H'O $4$'

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    0rminda RuentuSe! servidora lotada na #ecretaria da BeceitaKederal! $oi acusada por cole"as de trabalho de estar desviando verbas de uma$unda%o privada que recebe verbas da Cnio para sua conta pessoal' 0Kunda%o Mimi tem seu patrim@nio composto com >+T de verba $ederal e $oicriada com a fnalidade de prote%o ao meio ambiente'

    0 denncia $oi apurada pelo Minist&rio 7blico Kederal e restoucomprovada a situa%o! inclusive em virtude do "rande montante de valoresconstantes na conta da servidora'

    om a situa%o! Bebeldina! diretora da Kunda%o Mimi! procura seuescrit1rio com a fnalidade de propor a%o de improbidade para aplica%o das

    penalidades cab4veis a 0rminda! bem como ressarcimento pelos preju4=oscausados' Ga oportunidade! in$orma que 0rminda RuentuSe tem valores no

    Lanco 0l$a e pede que! se poss4vel! sejam retidos esses valores presentes naconta para evitar que se perca o dinheiro pblico'

    Ga qualidade de advo"ado contratado pela Kunda%o! proponha aa%o cab4vel'

    estrutura dessa pea F semelIante com a de qualquer aoordinGria. Com uma peculiaridade: o pedido de Aloqueio de contas *medidacautelar = tem Aase no art. !4, #", da 0ei de mproAidade+.

    Usando o nosso esquema:

    Autor 3undao Mimi%

    %Qu rminda Juentu]e% Com;etRn"ia ustia stadual *no F 3ederal+% Pedidos sempre as sanes do art. !# da 0ei &.-#'1'#%

    Causa de ;edir medida cautelar do art. !4, #" da 0ei e atode improAidade, que gera enriquecimento ilcito *art. '" da 0ei+.

    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ DE D)%E)HO DA /A%A DA FA@E DAPUB0)CA DA COMA%CA ... DO E+HADO ...-(

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    *!( linIas+

    3undao Mimi, pessoa Lurdica de direito privado que receAe verAap6Alica, CN> ..., com sede na Rua ..., vem, por seu advogado infra?rmado, com

    procurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde sero encaminIadasas intimaes do feito, propor A&'O DE )MP%OB)DADE em face de rmindaJuentu]e, nacionalidade, servidora p6Alica federal, estado civil, RV n." ... e C>3n." ..., residente e domiciliada na Rua ..., pelos fatos e fundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO E DA 0E*)H)M)DADE(como & uma entidade privada! & bom mostrar a suale"itimidade)

    O caAvel a propositura da o de mproAidade com fulcro no artigo !)da 0ei &.-#'1'#, por se tratar de infrao que gera enriquecimento ilcito.

    9amAFm, F legtima a fundao privada para propor a presente ao, comfulcro no artigo !" da 0ei &.-#'1'#.

    DO+ FAHO+

    RF, servidora lotada na 8ecretaria da Receita 3ederal, foi acusada porcolegas de traAalIo de estar desviando verAas para sua conta pessoal da fundao

    utora, que receAe verAas da Unio. fundao utora tem seu patrim niocomposto com 4(^ de verAa federal e foi criada com a ?nalidade de proteo aomeio amAiente.

    den6ncia foi apurada pelo MinistFrio >6Alico 3ederal e restoucomprovada a situao, inclusive em virtude do grande montante de valoresconstantes na conta da RF.

    Com a situao, ReAeldina, diretora da 3undao Mimi, requereu a

    propositura da ao de improAidade para aplicao das penalidades caAveis, Aemcomo ressarcimento pelos preLuzos causados. Ressalte;se que rminda Juentu]etem valores no

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    tem seu patrim nio constitudo em 4(^ por verAa p6Alica. 9al situao foi apurada em investigao regular do MinistFrio >6Alico

    3ederal, enseLando a propositura da ao. 8endo assim, praticada infrao capitulada na 0ei &.-#'1'#, devem seraplicadas as sanes caAveis.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !+ citao da RF, para, querendo, contestar o feito, soA pena dos efeitosda revelia%

    #+ concesso da medida cautelar, determinando o Aloqueio das contas daRF%

    $+ procedDncia dos pedidos, condenando a RF nas sanes estaAelecidasno artigo !#, , da 0ei &.-#'1'#%

    -+ intimao do lustrssimo representante do MinistFrio >6Alico paraatuar como ?scal da lei%5+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito enecessGrios 7 soluo da controvFrsia, inclusive a Luntada dosdocumentos aneKos%

    4+ condenao da RF ao pagamento das custas processuais e IonorGriosadvocatcios.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    0ocal, data.

    dvogadoH < n." ...

    PQH @ @ 8 >RH>R PQH

    -#

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    ao de desapropriao no F ao ordinGria, mas funciona nosmesmos moldes dela *estrutura+, com algumas peculiaridades. ssa pea FAem simples no que diz respeito ao mFrito *Aasicamente os art. 5", 22 /, da C3e @ecreto;0ei $.$451-!+.

    diferena F que ao invFs de antecipao de tutela, o nome queutilizamos F 0iminar de misso >rovisBria na >osse e ao invFs de fundadoreceio de dano e verossimilIana das alegaes, usa;se comprovao dodepBsito e declarao de urgDncia.

    Hs pedidos tamAFm sero Aem parecidos, apenas com a incluso deintimao do M> como

    ?scal da lei.

    $. PrJti"aS E+H'O $2

    0 empresa IIB 6stradas se sa"rou vencedora em contrato deconcesso com o 6stado M! para explora%o de rodovia! na qual teria aresponsabilidade de e$etivar a duplica%o de U+Sm de estrada! al&m damanuten%o do restante da rodovia estadual Go contrato estava previsto que aempresa seria respons8vel por promover todas as desapropria%/es necess8rias5 duplica%o'

    6m + de novembro de + ! o 6stado declarou a utilidade pblica doterreno necess8rio 5 duplica%o que pertencia a particular! in$ormandoinclusive a ur"3ncia na reali=a%o da desapropria%o' 0 empresa! o$ereceu ao

    propriet8rio o valor de ++ mil reais pelo terreno! o que $oi ne"ado' 0ssim! aempresa te procura para propor a a%o cab4vel 5 desapropria%o do terreno'

    6m $ace dessa situa%o hipot&tica! redija! na qualidade de advo"adocontratado pela IIB 6stradas! a pe%a processual cab4vel 5 esp&cie'

    Usando o nosso esquema:

    Autor R stradas% %Qu >roprietGrio% Com;etRn"ia ustia stadual%

    Pedido de desapropriao, sendo que antes tem uma liminarna qual requer a imisso provisBria na posse%

    Causa de ;edir art. 5", 22 /, da C3 e art. 5", alnea WiX, do@ecreto;0ei $.$451-!.

    -$

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    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ DE D)%E)HO DA /A%A DA FA@E DAPUB0)CA DA COMA%CA... DO E+HADO M

    *!( linIas+

    R stradas, pessoa Lurdica de direito privado, concessionGria de serviop6Alico, CN> ..., com sede na Rua ..., vem, por seu advogado infra?rmado, comprocurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde sero encaminIadas asintimaes do feito, propor A&'O DE DE+AP%OP%)A&'O (aqui no precisa colocar liminar no nome! mas pode) em face de >roprietGrio, nacionalidade, estado civil, pro?sso,RV n." ..., C>3 n." ..., residente e domiciliado na Rua ..., pelos fatos e fundamentos aseguir.

    DO CAB)ME HO E DA 0E*)H)M)DADE

    O caAvel a propositura da presente ao com fulcro no artigo # eseguintes do C>C e artigo !" e seguintes do @ecreto;0ei $.$451-! por se tratar dedesapropriao de Aem privado. Ressalte;se que a autora F legtima a propositura daao, por @ecreto LG eKpedido pelo ente p6Alico.

    DO+ FAHO+

    autora se sagrou vencedora em contrato de concesso com o stado M,para eKplorao de rodovia, na qual tem a responsaAilidade de efetivar a duplicaode -( ]m de estrada, alFm da manuteno do restante da rodovia estadual. Ressalte;se que no contrato estava previsto que a autora F responsGvel por promover todas asdesapropriaes necessGrias 7 duplicao.

    m !( de novemAro de #(!#, o stado declarou a utilidade p6Alica doterreno necessGrio 7 duplicao que pertencia a particular, informando inclusive aurgDncia na realizao da desapropriao. empresa autora ofereceu ao RFu o valorde !(( mil reais pelo terreno, o que foi negado.

    DA 0)M) A%

    >rimeiramente, o artigo !5 do @ecreto;0ei $.$451-! estaAelece comorequisitos para a liminar de imisso provisBria na posse a declarao de urgDncia e odepBsito em Luzo do valor incontroverso.

    declarao de urgDncia foi efetivada no decreto eKpropriatBrio, ora aneKado aosautos. H depBsito do valor incontroverso foi efetivado, conforme guia de depBsitoaneKa.0ogo, nos moldes da lei, deve ser determinada a imisso provisBria do autor na possedo Aem.

    DO MV%)HO

    princpio, o artigo 5", 22 /, da CR3< prevD a possiAilidade dedesapropriao de Aens por razes de utilidade p6Alica, mediante pagamento deindenizao prFvia, Lusta e em dinIeiro. /eLamos:Wa lei estaAelecerG o procedimento para desapropriao por necessidade ou utilidadep6Alica, ou por interesse social, mediante Lusta e prFvia indenizao em dinIeiro,ressalvados os casos previstos nesta ConstituioX.

    >or sua vez, o artigo 5", alnea WiX, do @ecreto;0ei $.$451-! de?ne aconstruo de via p6Alica como IipBtese de utilidade p6Alica.

    Na situao apresentada, foi eKpedido regularmente decreto eKpropriatBrio

    --

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    declarando a utilidade p6Alica do Aem, conforme dispositivo mencionado.Hcorre que, ao oferecer o valor de indenizao Lusta pelo terreno, tal oferta

    foi negada pelo proprietGrio. @essa forma, outra alternativa no resta ao eKproprianteseno pleitear a desapropriao na via Ludicial.

    DO+ PED)DO+

    >elo eKposto, requer:

    !+ citao do RFu, para, querendo, contestar o feito, soA pena dos efeitosda revelia%#+ concesso da medida liminar, determinando a imisso provisBria naposse do Aem pelo utor%$+ con?rmao da liminar, com a procedDncia do pedido, transferindo apropriedade do Aem ao eKpropriante, pelo valor de indenizao ofertado%-+ intimao do lustrssimo representante do MinistFrio >6Alico para atuarcomo ?scal da lei%

    5+ produo de todos os meios de prova admitidos em direito enecessGrios 7 soluo da controvFrsia, inclusive a Luntada dos documentosaneKos%4+ condenao do RFu ao pagamento das custas processuais e IonorGrioadvocatcios.

    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

    0ocal, data.dvogado

    H < n." ...

    -5

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    Aula #H>U0 R

    o >opular F caAvel sempre que vocD tiver interesse em anular um ato

    que no te preLudica diretamente. O uma ao proposta por qualquer cidado que viseanular um ato lesivo ao interesse coletivo *o cidado no F diretamente preLudicadopelo ato+. 0ei o >opular F a 0ei -.)!)145.

    K.: imagine que o edital de licitao tem um vcio que frauda a competio.8e vocD for um licitante que ?cou de fora por conta disso, entra com M8. gora sevocD F um cidado que acIa que isso estG violando a competio no procedimento delicitao, violando assim o interesse coletivo, entrar;se;G com a ao popular.

    qualidade de cidado F comprovada por meio da Luntada do ttulo deeleitor. O o que lIe dG legitimidade ativa para a propositura da ao. m regra, naao popular 8 M>R teremos trDs rFus:

    O a ente Lue ;rati"ou o ato> O ente da Administra78o ao Lual o a ente ;erten"e> O s ;arti"ular es -ene!"iado s ;elo ato lesivo ao interesse;,-li"o.

    >ode vir a ser apenas dois rFus se no se souAer quem foi Aene?ciado peloato e podem ter mais se forem vGrios os Aene?ciados.

    9eremos 4 pedidos nas aes populares. Caso IaLa tutela de urgDnciapassam a ser ) pedidos. princpio, a tutela de urgDncia na ao popular receAe onome de antecipao de tutela. tF se pode fazer liminar, mas MatIeus prefereantecipao de tutela.

    Na 0ei -.)!)145 coloca /ide art. 5", 022 da C3. Vrifemos na 0ei -.)!)145:*mantFm;se a cor %OXA+

    rt. !", caput e $"%rt. !", )"%rt. #" *este traz os vcios+%rt. -" *normalmente irG se utilizar este artigo para as causas de pedir

    da ao popular+%rt. 5", -" *se Iouver antecipao de tutela+

    rt. 4", caput , !" e -"%rt. )", , WaX e WAX e #", /%rt. !#%rt. #!.

    Na ao popular sempre se pedirG a anulao do ato lesivo. Caso IaLaantecipao de tutela se pede primeiro a suspenso do ato para depois anular.

    9amAFm pediremos ressarcimento ao erGrio por qualquer preLuzo causado *no sepede indenizao ao cidado+.

    No IG prerrogativa de foro na ao popular. O sempre proposta perante a ustia stadual ou 3ederal. qui no IG autoridade coatora = o agente p6Alico quepratica o ato lesivo aqui F rFu.

    -4

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    $. PrJti"a

    S E+H'O $3

    6m +*+ * + ! $oi iniciado procedimento licitat1rio! na modalidadeleilo para aliena%o de al"uns im1veis! constantes do acervo do Minist&rio daKa=enda! na cidade de Luraquinhos! no 6stado 9! no a$etados a nenhumafnalidade espec4fca' O valor or%ado! pela administra%o! $oi de U++ mil reais!encontrado por meio de pesquisa de mercado re"ularmente $eita pelo 1r"olicitante'

    0o fnal do procedimento! a empresa I sa"rou-se vencedora docertame! ao o$ertar o valor de ,+ mil pelos bens! arrematando o objeto dalicita%o'

    O procedimento $oi encaminhado ao Ministro da Ka=enda quehomolo"ou o procedimento! determinando a adjudica%o dos bens pelovencedor'

    7edro Mariano! cidado da cidade de Luraquinhos! incon$ormado comos v4cios presentes no procedimento contratou seu escrit1rio de advocacia coma fnalidade de anular o procedimento licitat1rio' Ga qualidade de advo"adocontratado! proponha a medida judicial cab4vel a "arantir a pretenso do autor'

    Usando o nosso esquema:

    Autor >edro Mariano%

    %Qus Ministro da 3azenda, Unio 3ederal e mpresa %Com;etRn"ia ustia 3ederal%

    Pedido nulao1Ressarcimento%

    Causa de ;edirmBveis = concorrDncia art. !), 0ei &.4441'$gual ou superior avaliao art. ##, 5" 0ei &.4441'$

    -)

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    EXCE0E HT++)MO +E 1O% DO HO% )@ FEDE%A0 DA /A%A DA + B+E&'O D)C) %)A DE B %AS ) 1O+ O E+HADO X

    *!( linIas+

    >edro Mariano, Arasileiro, estado civil, pro?sso, RV n." ... e C>3 n" ..., 9tulo de leitor n."..., residente e domiciliada na Rua ...., vem, por seu advogadoinfra?rmado, com procurao em aneKo e endereo pro?ssional na Rua ..., onde seroencaminIadas as intimaes do feito, propor A&'O POP 0A% em face de

    * Unio 3ederal, pessoa Lurdica de direito p6Alico interno, CN> ...,com sede na Rua ...%* mpresa , pessoa Lurdica de direito privado, CN> ..., com sede nada Rua ...%* Nome, prenome, nacionalidade, estado civil, Ministro da 3azenda, RVn." ..., C>3 n." ..., residente e domiciliado na Rua ...%

    pelos fatos e fundamentos a seguir.

    DO CAB)ME HO

    O caAvel a propositura da o >opular, com fulcro no artigo 5", 022 , daCR3< e artigo !" e seguintes da 0ei -.)!)145 por se tratar de ato lesivo ao interessep6Alico.

    DO+ FAHO+

    m #(1($1#(!#, foi iniciado procedimento licitatBrio, na modalidade leilopelo rFu para alienao de alguns imBveis, constantes do acervo do MinistFrio da

    3azenda, na cidade de rimeiramente, cumpre ressalta que a modalidade utilizada para alienaode imBveis F a concorrDncia, consoante no artigo !), da 0ei &.4441'$. /eLamos:

    Art. 17. A alienao de bens da Administrao Pblica, subordinada existncia de interesse pblico devidamente justi icado, ser! precedidade avaliao e obedecer! s se"uintes normas#$ % &uando im'veis, depender! de autori(ao le"islativa para 'r"osda administrao direta e entidades aut!r&uicas e undacionais, e, paratodos, inclusive as entidades paraestatais, depender! de avaliaopr)via e de licitao na modalidade de concorrncia, dispensada estanos se"uintes casos#a* dao em pa"amento+b* doao, permitida exclusivamente para outro 'r"o ou entidade daadministrao pblica, de &ual&uer es era de "overno, ressalvado odisposto nas al neas - -, - - e -i-+c* permuta, por outro im'vel &ue atenda aos re&uisitos constantes doinciso / do art. 0 desta 2ei+d* investidura+

    -&

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    e* venda a outro 'r"o ou entidade da administrao pblica, de&ual&uer es era de "overno+

    * alienao "ratuita ou onerosa, a oramento, concesso de direito realde uso, locao ou permisso de uso de bens im'veis residenciaisconstru dos, destinados ou e etivamente utili(ados no 3mbito depro"ramas abitacionais ou de re"ulari(ao undi!ria de interesse

    social desenvolvidos por 'r"os ou entidades da administraopblica+"* procedimentos de le"itimao de posse de &ue trata o art. 04 da 2eino 5.6 6 , de 7 de de(embro de 1475, mediante iniciativa e deliberaodos 'r"os da Administrao Pblica em cuja competncia le"al inclua%se tal atribuio+

    * alienao "ratuita ou onerosa, a oramento, concesso de direito realde uso, locao ou permisso de uso de bens im'veis de uso comercialde 3mbito local com !rea de at) 089 m: ;du(entos e cin&

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    DO /A0O% DA CA +A

    @G;se a causa o valor de RY ...

    Nestes termos, pede deferimento.

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    dministrao ou ssociao constituda IG mais de ! ano *que F o que nosinteressa para a H opular, com os mesmos pedidos,eKceto aquele de cIamar o stado para participar do polo ativo. >ode tertamAFm antecipao de tutela. assim como na ao popular, na ao civilp6Alica tamAFm no IG prerrogativa de foro.

    Uma 6ltima diferena F que ao invFs de pedir a Luntada do ttulo deeleitor nos pedidos, pede;se a Luntado do estatuto de constituio daassociao.

    Na 0ei ).$-)1&5 coloca /ide art. !#', !", da C3. Vrifemos na 0ei).$-)1&5: *mantFm;se a cor %OXA+

    rt. !"%

    rt. 5", / WaX e WAX e !"%rt. &", caput %

    $. PrJti"a

    S E+H'O #:

    O Munic4pio :! representado pelo 7re$eito Ioo da #ilva! celebroucontrato administrativo com a empresa cujo s1cio majorit8rio vem a ser

    0ntonio 7recioso! flho da companheira do 7re$eito ! tendo por objeto o$ornecimento de material escolar para toda a rede pblica municipal de ensino!

    pelo pra=o de sessenta meses' O contrato $oi celebrado sem a reali=a%o de pr&vio procedimento licitat1rio e apresentou valor de cinco milh/es de reaisanuais'

    Ios& Bico! diretor da 0ssocia%o I! constitu4da h8 mais de um ano coma fnalidade de prote%o 5 ordem econ@mica! incon$ormado com a contrata%oque $avorece o flho da companheira do 7re$eito! o procura para! na qualidadede advo"ado(a)! identifcar e minutar a medida judicial que! em nome da

    0ssocia%o! pode ser proposta para questionar o contrato administrativo'

    7roponha a a%o cab4vel' 0 medida judicial deve conter aar"umenta%o jur4dica apropriada e o desenvolvimento dos $undamentosle"ais da mat&ria versada no problema'

    Usando o nosso esquema:

    Autor ssociao %

    5!

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    %Qus o municpio Z, o >refeito oo da 8ilva e a empresa ,Aene?ciada pelo contrato feito sem licitao%Com;etRn"ia ustia stadual%

    Pedido o pedido de anulao do contrato e ressarcimentopelos eventuais preLuzos causados ao erGrio%

    Causa de ;edir o art. 5) da 0ei &.4441'$ dispe que ocontrato deve durar o prazo de durao do crFdito oramentGrio*pode Iaver prorrogaes sucessivas atF o limite de 4( meses,mas no a celeArao de um contrato de tal durao+% aausDncia de licitao, pois IG o dever de licitar *art. $), 22 , daC3+% violao a moralidade e impessoalidade, uma v