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Marcia Golfieri - [email protected]/04/2010

Gestão Organizacional

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Doações e Patrocínios

SEM e COM

INCENTIVO FISCAL

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ENFOQUE: Comportamento das empresas e pessoas físicas brasileiras em relação ao uso de incentivos fiscais para destinação de recursos públicos para área socialBASE DE DADOS: relatório da Secretaria da Receita Federal sobreDeclaração de Informações Econômico-Fiscais das Pessoas Jurídicas(DIPJ)

2.012.112 SIMPLES574.267 regime de lucro presumido188.828 empresas tributadas pelo lucro real103.026 entidades isentas de IRPJ29.814 entidade imunes

2.908.047 total de PJ´s que entregaram a DIPJ em 2000 referente ao exercício fiscal de 1999

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Recorte:

188.828 empresas tributadas pelo lucro real6,71% do total de empresas habilitadas78% concentração da receita

108.518 prejuízo fiscal80.310 potenciais doadores

80.310 potenciais doadores4.349 utilizaram os incentivos fiscais existentes5,41% dos potenciais doadores

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47% OSCIPs e DUPs

31% Projetos culturais (Lei Rouanet)

12% Fundo da Criança e do Adolescente

6% Atividades audiovisuais

4% Instituições de ensino e pesquisa

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Projetos culturais R$ 548 milhões

Poderia ser R$ 4 bilhões

Limite 4% do lucro operacional

OSCIP e DUPs R$ 225 milhões

Poderia ser R$ 2 bilhões

Limite 2% do lucro operacional

Criança e Jovem R$ 7,48 milhões

Poderia ser R$ 127,93 milhões

Limite 1% do lucro operacional

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Conceito

• Mera liberalidade concedidas por pessoas físicas e jurídicas;• Pode ser com ou sem encargo;• Se com encargo, este não pode ser proporcional ao valor doado

Tributação

• Incidência de ITCMD. No Estado de São Paulo há isenção quandoultrapassa de R$ 35.000,00 por ano ou quando se tem o pedido

aprovado na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

Contrato

• Seguem as regras contidas no Código Civil vigente;• Há necessidade de formalização dos Contratos para regular a

contrapartida, direitos autorais e uso da marca;• Negociação privada que deve seguir boas práticas.

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Incentivos Federais (relacionados a dedução de IR):

• Doações para instituições de ensino e pesquisa;

• Doações a entidades civis que prestam serviços

gratuitos de Utilidade Pública e OSCIPs;

• Doações ao Fundo da Criança e do Adolescente;

• Doações a Projetos Esportivos;

• Doações à Projetos Culturais: Lei Rouanet;

• Doações pela Lei do Audiovisual.

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Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:

I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oitomilhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;(Redação dada pela Lei nº 10.637, de 2002)II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento,caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário,sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários,empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e decapitalização e entidades de previdência privada aberta;III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou reduçãodo imposto;V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, naforma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, comprasde direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

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As doações são feitas a organizações de ensino e pesquisa, criadas em observância aos requisitos legais (CF, art.213).

Renúncia Fiscal

100% como despesa operacional o que gera 34% de renúncia e 66% de investimento da empresa

Doador

Limite de lucro operacional

1,5% Pessoa Jurídica tributada pelo lucro real

0% Pessoa Física

Donatário

Aprovação pelo Ministério da Ciência e Tecnologia

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DOADOR Entidades de ensino eEmpresa pesquisa

Chancela pelo MCT

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As doações são feitas a entidades qualificadas como organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e declaradas de utilidade pública.

Renúncia Fiscal100% como despesa operacional o que gera 34% de renúncia e 66% de investimento da empresa

DoadorLimite de lucro operacional2,0% Pessoa Jurídica tributada pelo lucro real0% Pessoa Física

DonatárioAprovação pelo Ministério da Justiça

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Descrição Sem doação Com doação Diferença

Receita Operacional (R$)Despesa Operacional (R$)Lucro Operacional (R$)

10.000.000,00(8.000.000,00)2.000.000,00

10.000.000,00(8.000.000,00)2.000.000,00

0,000,000,00

Doação 0 (50.000,00)

Valor que pode ser reduzido (limite de 2% do lucro operacional)

Base de Cálculo do IR e do CSLL

0

2.000.000,00

40.000,00

1.960.000,00 40.000,00

CSLL= 9% 180.000,00 176.400,00 3.600,00

IRPJ devido (15%+10% adicional)

494.000,00 484.000,00 10.000,00

Dedução do IRPJ

IR a ser pago

0

494.000,00

0

484.000,00

0

10.000,00

Total da carga tributária (R$) 674.000,00 660.400,00 13.600,00

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DOADOR Entidades qualificadas como OSCIP ou DUP

Empresa

Chancela pelo MJ

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As doações são feitas ao Fundo dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, no âmbito municipal, estadual e federal, geridos pelo respectivo Conselho

Renúncia Fiscal100% do imposto devido

DoadorLimite de lucro operacional1% Pessoa Jurídica tributada pelo lucro real6% Pessoa Física

DonatárioAprovação do projeto pelo CMDCA

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Doação Vinculada;

• Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de São Paulo por meio do (Decreto Municipal nº 43.135/03) permite que o doador escolha projeto de organização cadastrados no fundo e a ele destine 90% da verba;

• Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONDECA) de São Paulo e Secretaria Estadual do Esporte fizeram convênio que permite que doações feitas ao Fundo possam ser 80% direcionadas a Projetos Esportivos Sociais previamente aprovados;

• Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e Ministério do Esporte fizeram convênio que permite que doações feitas ao Fundo possam ser 80% direcionadas a Projetos Esportivos Sociais previamente aprovados;

* Em cada município deve ser observada a regra.

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DOADOR Fundo da Criança 10% a 20%

Empresa ou pessoa

Física

Chancela

Projeto aprovado pelo CMDCA por ONG cadastrada 80% a 90%

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As doações são feitas a projetos desportivos e paraesportivos segundo estabelece a Lei 9.615/98 que institui normas gerais sobre o desporto.

Renúncia Fiscal100% do imposto devido

DoadorLimite de lucro operacional1% Pessoa Jurídica tributada pelo lucro real6% Pessoa Física

DonatárioAprovação do Ministério do Esporte

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Para usufruir do incentivo, os projetos devem promover a inclusão social pormeio do esporte, preferencialmente em comunidades de vulnerabilidade social,podendo voltar-se a qualquer uma das formas de manifestação do desporto[1],quais sejam:a) desporto educacional - praticado de forma complementar a atividadeseducacionais e com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral doindivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer;PERCENTUAL DE CAPTACAO DE 10%;b) desporto de participação - praticado de modo voluntário, com a finalidadede contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, napromoção da saúde, educação e preservação do meio ambiente;PERCENTUAL DE CAPTACAO DE 7%;c) desporto de rendimento - praticado segundo as regras de práticadesportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados eintegrar pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações.PERCENTUAL DE CAPTACAO DE 5%;

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DOADOR Projeto Desportivo ONG ou órgão

público

Empresa

ou pessoa Física

Chancela

aprovação pelo Ministério do Esporte

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Os projetos culturais devem ser previamente cadastrados e aprovados pelo Ministério da República

Renúncia FiscalDuas lógicas:% variáveis (art.26) e 100% do imposto devido (art.18)

DoadorLimite do imposto devido4% Pessoa Jurídica tributada pelo lucro real6% Pessoa Física

DonatárioAprovação do Ministério da Cultura

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I - teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres;

II- produção cinematográfica, videográfica, fotográfica, discográfica e congêneres;

III - literatura, inclusive obras de referência;

IV - música;

V - artes plásticas, artes gráficas, gravuras, cartazes, filatelia e outras congêneres;

VI - folclore e artesanato;

VII- patrimônio cultural, inclusive histórico, arquitetônico, arqueológico, bibliotecas, museus, arquivos e demais acervos;

VIII - humanidades; e

IX - rádio e televisão, educativas e culturais, de caráter não comercial

Artigo 26 Patrocínio Doação

PJ 30% 40%

PF 60% 80%

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a) artes cênicas;b) livros de valor artístico, literário ou humanístico;c) música erudita ou instrumental;d) circulação de exposições de artes visuais;e) doações de acervos para bibliotecas públicas, museus,arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento depessoal e aquisição de equipamentos para a manutençãodesses acervos;f) produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média

metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual;g) preservação do patrimônio cultural material ou imaterial.

Art.18 Patrocínio/ Doação

PJ 100%

PF 100%

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Sobre a captação

Pode ser prevista a rubrica de 10% do valor total do projeto

Limite de R$ 100.000,00.

Utilização dos recursos

permitida após captados 20%

do total

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DOADOR Projetos Culturais

Empresa lucro real

ou pessoa Física

Proponentes

ONGs, empresas ou pessoas físicas

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A idéia é adequar a utilização do recurso público àorientação das políticas públicas existentes comdemocratização do acesso. Ex: acessibilidade

Dados importantes na área de cultura:de cada R$ 10,00, 9,00 é investimento público20% dos projetos conseguem captação50% dos valores solicitados não são aprovados

Para saber mais...http://www.cultura.gov.br/dialogosculturais/

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O texto do projeto de lei esta disponível na íntegra, na página da Casa Civil no link abaixo:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Consulta_Publica/programa_fomento.htm

em consulta pública...

Para participar basta encaminhar sugestões por meio do endereço

eletrô[email protected] ou, por correio, para a Presidência

da República,Palácio do Planalto, 4o andar, sala 3, Brasília-DF,

CEP 70.150-900.

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Investimentos realizados na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente

Renúncia Fiscal100% como despesa operacional o que gera 34% de renúncia e 66% de investimento

DoadorLimite do imposto devido3% Pessoa Jurídica tributada pelo lucro real6% Pessoa Física

DonatárioAprovação do projeto Ministério da Cultura

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Contrato Convênio

Fundamento: interesses opostos em relação ao objeto do acordo.

Fundamento: interesse comum em desenvolver o objeto do acordo.

Possui partes (lados distintos). Possui partícipes ou participantes.

Finalidade de cada parte: obtenção de proveitos específicos,distintos e até opostos ao da outra parte.

Finalidade do partícipe: construção de resultado final que atenda aos deveres institucionais compartilhados pelos participantes.

Admissibilidade de fins lucrativos e de lucro.

Vedação à presença de fins lucrativos e de qualquer lucro.

Caráter remuneratório em relação aos recursos financeiros recebidos pelas atividades prestadas;

Os valores percebidos se incorporam ao patrimônio do partícipe.

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Contrato Convênio

Caráter de auxílio ao custeio em relação aos recursos financeiros recebidos para as atividades que serão prestadas.

Vinculação dos recursos financeiros recebidos à utilização para realização do objeto do convênio

Existência de obrigações contrapostas que devem normalmente ser equivalentes.

Existência de atribuições divididas, de forma a harmonizar as iniciativas de cada interessado em prol do melhor resultado, sendo admissível a desigualdade entre as atribuições.

Vínculo tipicamente obrigacional, normalmente inexistindo liberdade quanto à desistência do acordo celebrado.

Admissibilidade da extinção do acordo pelo desinteresse de qualquer um dos partícipes (denúncia).

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Prestação de contas

Fundamentos jurídicos do dever de prestar contas e

análise das possíveis consequências decorrentes

de sua omissão

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• Todo aquele que recebe recursos públicos para administrar o faz por ter assumido um compromisso com o interesse público;

• Os recursos recebidos continuam a integrar a propriedade daquele que os concedeu, daí a possibilidade de fiscalização e o dever de prestar contas;

• Quem assume a gestão de recursos públicos assume, sob diversos aspectos, as responsabilidades próprias de um servidor.

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Constituição Federal Art. 70.

Parágrafo único. Prestará contas toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

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Elementos da Prestação de contas

• Prestação de contas atinentes ao objeto do convênio;• Prestação de contas relativas à aplicação dos recursos recebidos.

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Prestação de contas - objeto• Comprovação de que as atividades planejadas

- que deram ensejo à aprovação do repasse - efetivamente ocorreram;

• Vínculo lógico entre proposta e prestação de contas quanto ao objeto;

• Relato quanto ao cumprimento das metas;• Descrição das providências adotadas para

sanar eventuais problemas decorrentes da execução;

• Fartura da documentação e possibilidades de perda de oportunidades de documentação;

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Prestação de contas - recursos

• Documentação hábil (notas fiscais, recibos…);• Correlação entre a prestação de contas dos

recursos e as atividades desenvolvidas – relatório do objeto;

• Conciliação bancária;

• Tomada de contas regular – de acordo com o previsto no convênio;

• Tomada de contas especial – decorre de irregularidade verificada no desenvolvimento do convênio

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Tomada de contas especial

• A Tomada de Contas Especial (TCE) é um processo devidamente formalizado, com rito próprio que visa à apuração de responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e à obtenção do respectivo ressarcimento.

• Hipóteses de instauração de TCE:a) omissão no dever de prestar contas;b) não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União,

mediante convênio, contrato de repasse ou instrumento congênere;c) ocorrência de desfalque, desvio ou desaparecimento de dinheiros,

bens ou valores públicos; ed) prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano

à administração pública federal.

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Marcia Golfieri [email protected]

11 7810-254011 3884-4996

Advogada, especialista em direito do Terceiro Setor e membro da Escola de Redes (http://escoladeredes.ning.com).

Trabalha há cerca de 10 anos para o desenvolvimento social como advogada e consultora para organizações públicas e privadas sem finalidade lucrativa, além de programas de responsabilidade social de empresas e para a consolidação de políticas públicas em parcerias com o Estado. Possui experiência na gestão de projetos sociais e em eventos em especial relacionados ao terceiro setor.Formada pela Faculdade de Direito da PUC/SP foi militante do movimento estudantil no Centro Acadêmico 22 de agosto durante o período de 1999 a 2003. Integrante do Núcleo de Estudos Avançados do Terceiro Setor (NEATS) da PUC-SP, Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB/SP, da Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB/SP e da International Society for Third Sector Research (ISTR). Co-correspondente pelo Brasil da International Center for Non-profit Law (ICNL) para o projeto United States International Grantmaking (USIG). Docente nos cursos de Gestão de Projetos Sociais e Agente de Desenvolvimento Local no Senac /SP. Aluna do curso de extensão, denominado engenharia Comunitária realizado por uma parceria entre a Fundação Vanzolini (Escola Politécnica da USP), a ONG Cidade Escola Aprendiz e Associação de Engenheiros Politécnicos.

Obrigada!