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MARIA APARECIDA DA SILVA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DO SUBTANQUE DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO São Paulo 2009

MARIA APARECIDA DA SILVA - automotiva-poliusp.org.br · 6.2.1 Injeção das três opções de materiais 6.2.2 Injeção de peças com a amostra B 6.2.3 Emissão de CLI (controle de

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MARIA APARECIDA DA SILVA

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DO SUBTANQUE

DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO

São Paulo

2009

II

MARIA APARECIDA DA SILVA

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DO SUBTANQUE

DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

para obtenção do título de Mestre em Engenharia.

Área de concentração: Engenharia Automotiva

Orientação: Prof. Dr. Hélio Wiebeck.

São Paulo

2009

III

FICHA CATALOGRÁFICA

Silva, Maria Aparecida da

Otimização da produção do subtanque de combustível auto- motivo / M.A. da Silva. -- São Paulo, 2009.

52 p.

Trabalho de conclusão de curso (Mestrado Profissional em Engenharia Automotiva) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

1. Tanque de combustível (Produção; Otimização) 2. Auto - móveis I. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica II. t.

IV

DEDICATÓRIA

À minha mãe Maria Francisca, pelo carinho, ajuda, incentivo e paciência comigo todos esses anos. Ao meu pai Firmino Mendes que não está mais conosco, porém sempre me incentivou. As minhas irmãs Maria Lucia e Maria José pela colaboração, fazendo com críticas construtivas e por me ajudarem nos momentos que mais precisei. Ao meu “afilhado” Gabriel Mendes (Gabi) sempre carinhoso, prestativo e com uma inteligência impar. Ao meu cunhado Eduardo pela boa vontade de querer ajudar todo esse tempo. A minha sobrinha Andrea e o seu marido Marcelo por estarem presentes nas horas em que precisei. A meus irmãos Bill e Firmino que, apesar de tanta luta, sempre permanecem unidos. A minha irmã Maria Natália e o meu cunhado Wladislau, apesar da distância, sei que torcem por mim. E também, para a geração de amanhã, os meus sobrinhos: Matheus, Beatriz, Gustavo e Luana que continuem acreditando que estudar é o melhor caminho para se viver melhor a vida.

V

AGRADECIMENTOS

Ao Dr. Prof. Hélio Wiebeck, pela atenção, pela compreensão, pela paciência e orientação imprescindíveis à construção desse trabalho. Ao Dr. Prof. Guillermo Ruperto Martin Cortés, pelo incentivo, pelo apoio, pela ajuda na preparação dos corpos de provas e ensaios, inclusive na colaboração da execução deste trabalho. À Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, pela oportunidade de realização do curso de mestrado profissionalizante. Ao Prof. Dr. Ronaldo Breyne Salvagni, que tem lutado para manter este curso de mestrado e por toda presteza para comigo e com os demais. À Secretaria de Mestrado Profissionalizante em Engenharia Automotiva, pela atenção e apoio durante todo o curso. As equipes do Laboratório, da Metrologia, Manufatura e Processo, em especial para André Soller e Nilton Yamahute da Engenharia da Plásticos Mueller S/A. Ao meu amigo e colega de classe Edson Alencar da NKS, pela oportunidade de compartilhamos em todas as matérias e trabalhos do curso; enfrentando as mesmas dificuldades juntos e pela possibilidade de troca de experiência profissional porque fomos os únicos que atuam no mesmo ramo de atividade - autopeças.

VI

EPÍGRAFE

O saber a gente aprende com os livros e os mestres.

A sabedoria, com a vida e os mais humildes.

Cora Coralina

Cora

Coralina

VII

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE GRÁFICOS

LISTA DE TABELAS

RESUMO

ABSTRACT

1. INTRODUÇÃO 1

1.1 Motivação do trabalho 2

1.2 Objetivo 3

1.3 Metas

1.4 Objeto ou unidade de análise de estudo

1.5 Estrutura do trabalho

3

4

5

2. REFERENCIAL TEÓRICO 6

2.1 Set-up 6

2.2 Kaizen 6

2.3 Matéria prima plástica

2.4 Poliamida

2.5 Refugos ou perdas no processo produtivo

2.6 Ensaios físicos

6

7

7

7

VIII

3. METOLOGIA DE ENSAIO 9

3.1 Ensaios em matérias primas 9

3.1.1 Densidade 9

3.1.2 Temperatura de fusão 9

3.1.3 Resistência á flexão 9

3.1.4 Resistência a tração, alongamento e módulo de elasticidade. 10

3.1.5 Resistência ao impacto izod 10

3.1.6 Temperatura de deformação sob carga á 0,45 e 1,80 MPa 10

3.1.7 Teor de umidade 11

3.1.8 Tonalidade 11

3.2 Ensaios em peças injetadas 11

3.2.1 Preparação de corpo de prova por tecnologia jato de água 11

3.2.2 Ensaio de resistência a tração e alongamento 12

3.2.3 Ensaio de planicidade no fundo da peça 13

4. METODOLOGIA DE PESQUISA 14

4.1 Redução de setup 15

4.2 Desenvolver material opcional 15

4.3 Redução de refugo 15

4.3.1 Refugo na linha de montagem

4.3.2 Refugo da linha de montagem

16

16

IX

4.3.3 Refugo de injeção e montagem 16

4.4 Custos de subtanque 18

4.5 Esquema do subtanque

19

5. RESULTADOS

5.1 Redução do tempo de set-up

5.2 Desenvolvimento de novas fontes de materiais

5.2.1 Utilização de três fontes opcionais de material

5.2.2 Exemplos de corpos de prova injetados

5.2.3 Cálculo de desvio e erro padrão

5.2.6 Ensaios físicos realizados com as amostras B, C e D

5.2.5 Aprovação da opção B (amostra B)

5.2.6 Corte e conformação de corpo de prova da peça injetada pela

metodologia de “jato de água”

5.2.7 Ensaios comparativos de planicidade

5.2.8 Medidas de planicidade do material A (referência)

5.2.9 Medidas de planicidade da amostra B

5.3 Refugos do subtanque

19

19

33

33

33

34

36

37

38

39

40

42

44

6. CONCLUSÃO 46

6.1 Redução do tempo de set-up 46

6.2 Desenvolvimento de material opcional

6.2.1 Injeção das três opções de materiais

6.2.2 Injeção de peças com a amostra B

6.2.3 Emissão de CLI (controle de lote inicial)

46

46

46

47

X

6.3 Redução de refugo 47

6.4 Cálculo do custo do subtanque

47

7. SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS 50

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 51

ANEXO 1 – PLANO DE CONTROLE

54

XI

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Apontamento da ordem de fabricação 17

Figura 2 Esquema do subtanque 18

Figura 3 Pré-aquecimento da câmara quente 24

Figura 4 Ajuste do aquecimento do cilindro 24

Figura 5 Molde alocado próximo á máquina injetora 26

Figura 6 Colocação do molde com calço (antes) 27

Figura 7 Colocação do molde com parafusadeira (depois) 27

Figura 8 Trava de segurança do molde antes e depois. 28

Figura 9 Alteração na altura do anel de centragem do molde (antes e

depois)

28

Figura 10 Ajustes das alturas dos moldes para entrar na máquina 29

Figura 11 Fixado o extrator na cavidade da máquina injetora 29

Figura 12 Diagrama de Spaguetti (antes e depois) 30

Figura 13 Cronograma de implantação de setup 32

Figura 14 Ensaio de resistência a tração e alongamento em corpo de

prova

33

Figura 15 Corpo de prova gravata (antes e depois do teste de resistência

a tração)

34

Figura 16 Corpos de provas cortados / conformados diretamente da peça

(antes e após ensaio de resistência a tração)

38

Figura 17 Ensaio de resistência a tração e alongamento em corpo de

prova extraído da peça

39

XII

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Tempo total de set-up

20

Gráfico 2 Medidas da amostra padrão (material atual)

Atividade sedentária (MET=1.0) e umidade relativa do ar de 50%

40

Gráfico 3 Amplitude da amostra padrão (material atual) desempenho

de sistema de ar condicionado (A/C)

40

Gráfico 4 Valores de Cp e Cpk das medidas de planicidade da amostra

padrão

41

Gráfico 5 Medidas da amostra “B” (material opcional).

42

Gráfico 6 Amplitude da amostra “B” (material opcional).

42

Gráfico 7 Valores de Cp e Cpk das medidas de planicidade da amostra

“B”

43

Gráfico 8 Refugos do processo do subtanque 45

XIII

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Situação atual x situação proposta de setup 19

Tabela 2 Identificado set-up interno, externo e desperdício Atividade sedentária (MET=1.0) e umidade relativa do ar de 50% 21

Tabela 3 Separar set-up interno e externo – operação setup externo 22

Tabela 4 Separar set-up interno e externo – operação setup interno 22

Tabela 5 Resultado final da redução dos tempos do set-up 31

Tabela 6 Estudo de capabilidade 34

Tabela 7 Comparativo de ensaios físicos dos materiais A, amostras B, C

e D.

36

Tabela 8 Comparativo da especificação do material com a Amostra B 37

Tabela 9 Resultado dos ensaios de corpos de provas extraídos da peça

(03 amostras)

38

Tabela 10 Acompanhamento mensal do refugo do subtanque 44

Tabela 11 Cálculo dos custos do subtanque 48

XIV

RESUMO

Esta monografia mostra os resultados de pesquisa para a otimização do processo de

produção do sub-tanque de combustível (reservatório). O subtanque de combustível

(reservatório) é usado em um veículo sofisticado produzido por uma companhia nacional

montadora de autos. O objetivo principal desta pesquisa era reduzir as perdas de material na

produção do subtanque e também reduzir o tempo de set-up da produção do subtanque do

combustível. Três materiais poliméricos foram usados e foram caracterizados segundo:

Avaliação Colorimétrica, resistência à tração na ruptura, Alongamento, Modulo de

Elasticidade, Resistência a Flexão, Resistência ao Impacto Izod, Densidade, Temperatura de

Fusão, Temperatura de Deflexão (HDT) e Umidade. Os resultados obtidos indicam que é

possível reduzir o tempo de produção, assim o tempo de set-up de 110 minutos diminuiu para

19,2 minutos (redução de 82,5%) e os custos foram reduzidos em 27,37% por peça, utilizando

a matéria prima Poliamida 6 do Fornecedor B. Avançada tecnologia de corte por Jato de água

- abrasivo de ultra-alta pressão foi aplicada para conformar e obter os corpos de prova tipo de

gravata diretamente da peça final injetada (ISO R 527), o qual além de aumentar a velocidade

de preparação das amostras para desenvolver os testes, seu custo era baixo (só alguns centavos

por corpo de prova). Como resultado principal, a empresa de autopeças produtora do

subtanque de combustível conseguiu atingir os compromissos assumidos com o Cliente e ainda

melhorar os processos que envolvem a produção da peça.

Palavra Chave: Tanque de Combustível (Produção; Otimização); Automóveis.

XV

ABSTRACT

This monograph shows the research results for the optimization of the fuel sub-tank

(reservoir) production process. The fuel sub-tank (reservoir) is used in a sophisticated vehicle

produced by a national car assembler company. Main objective of this research was to reduce

the losses of material in the production of the sub-tank and also to reduce the set-up time for

the production of the fuel sub-tank. Three polymers materials were used, they were

characterized by means of: Colorimetric, Tensile Strength at Break, Yield Strength, Modulus

of Elasticity, Flexural Strength, IZOD Impact Strength, Density, Melting Point, Heat

Deflection Temperature (HDT) and Moisture. The obtained results indicate that it is possible

to reduce the time of production, in this case the times of set-up of 110 minutes for 19,2

minutes (reduction of 82,5%) and the costs that were of R$ Y,6V3 for piece, it went R$

7X,7V2 by piece (reduction of 27,37%), using Polyamide 6 of the vendor B. Advanced

technology of Ultra-high pressure abrasive water jet cut was applied to obtain the tie type

samples that were extracted of the injected final piece (ISO R 527), which besides speed in the

time of preparation of the samples for tests developments, its cost was low (only few cents for

sample). As main result, the Auto - pieces company producer of the sub-tank of fuel reach the

commitments assumed with the Customer and still improve the processes that involve the

piece (Fuel Sub-tank) production.

Key Board: Fuel Tank (Production, Optimization); Cars.

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

A indústria automotiva está passando por transformações, provocando a

diversificação e segmentação do mercado, a redução do ciclo de vida de modelo de

veículos e a oferta de variedades destes modelos para os clientes (SCAVARDA et al,

2005).

Com um mercado cada vez mais exigente e seletivo, as montadoras de veículos

nacionais estão inseridas num cenário bem diferente do mercado americano do início do

século passado. Por outro lado, também divergente do mercado europeu dos anos 40 e 50

(SCAVARDA et al, 2005).

A Gestão da Qualidade busca promover a certeza tanto na homogeneidade do

produto ao longo do tempo e da constante busca do aperfeiçoamento tecnológico.

Como diferencial, as empresas procuram estar munidas de informações que

possam indicar os critérios de seleção para materiais, seguidas vezes, as referências

encontradas dizem respeito a produtos ainda em desenvolvimento, que não tem formato

(design) definido, como por exemplo, o que encontramos em Ashby (2000, p.9), define ele

que a seleção de materiais como item que não pode ser separado da escolha do formato.

Aprofundando a análise, afirma que a função, o material, o formato e o processo

interagem, portanto, a função do componente “dita a escolha do material, o formato é

escolhido para desempenhar a função utilizando aquele material, e o processo é impactado

pelas propriedades do material” (ASHBY, 2000, pág.9). Estes aspectos também interagem

com o formato, no que concerne ao tamanho, à precisão, e ao custo por componente obtido

por unidade de tempo. Segundo Sant‟Anna e Wiebeck (2006), com o conceito de Mapas de

Propriedades de Materiais(qual o conceito) Ashby expande os limites de seleção, que

aliados aos Índices de Mérito (que relacionam uma propriedade específica ao tempo em

horas, por exemplo), facilitariam as análises comparativas entre materiais (SANT‟ANNA e

WIEBECK, 2006, pág. 6).

O produto do nosso objeto deste estudo acadêmico é o “sub tanque de

combustível” do veículo automotivo de uma montadora nacional, fabricado com a matéria-

prima poliamida 6, utilizado como protetor da bomba de combustível. Trata-se de um item

de segurança do veículo. Na ocorrência de falta de combustível na bomba, este sub tanque

vai liberar a reserva de combustível. Porém, acabando a reserva de combustível o

2

mecanismo que se encontra no sub tanque faz com que a bomba de combustível desligue,

evitando com que a bomba queime por se tratar de ser um item de alto valor agregado.

A competitividade fica comprometida quando tem-se perdas 2,5 vezes maior do

que o negociado no início do projeto de produção deste item . A Empresa negociou 4% de

perdas com o item sub-tanque e as perdas, porém as perdas estavam oscilando entre 10 à

15%. Assim, a proposta foi a redução das perdas no processo produtivo do sub-tanque de

combustível.

1.1 MOTIVAÇÃO DO TRABALHO

O sub-tanque do combustível integra o veículo deste Cliente (Montadora), devido a

Empresa Fornecedora (líder no seguimento de reservatórios), empresa nacional com 70

anos no mercado. A Empresa fornecedora não esclareceu a Montadora a respeito do

histórico de problemas que este item apresenta, desconhecendo algumas informações o

Cliente optou por manter a mesma ferramenta para injeção do item para o novo modelo de

veículo também modelo sofisticado. As perdas geradas no processo de manufatura do sub

tanque da Empresa de Autopeças, oscilavam entre 10 à 15% e o valor repassado ao Cliente

era 4% de perdas.

A partir de dezembro de 2007, a Empresa teria que repassar para o Cliente 1% de

redução do custo total do produto. Assim, dos 4% absorvidos de perdas pagas pelo Cliente

este passa a absorver 3%.

Este Cliente a partir de março de 2008 passou a ser o 3º maior cliente da Empresa,

representando 22% do faturamento. Atualmente o faturamento deste cliente representa

7,5% do faturamento total da Empresa.

A Empresa atingiu o percentual de 3,0% de perdas a partir de março de 2008,

conforme custos internos deste item, pode repassar para o Cliente até 1,5% de redução o

que deixa a Empresa numa posição de destaque, pois supera as expectativas deste Cliente

(Montadora).

O custo para execução destas melhorias foi em torno de R$ 4.500,00 amortizados

em 03 meses, o tempo para troca dos engates da máquina e molde foi até dezembro/2007,

de acordo com o cronograma de implantação de Kaizen (Kai = mudar e Zen = melhor

tradução da palavra japonesa que significa melhoria contínua).

Quanto à definição sobre o material opcional, o mesmo esteve disponível em

março/2008, ou seja, todos os estudos encerraram em março/2008. O que aumentou os

negócios com o Cliente (Montadora).

3

1.2 OBJETIVO

Soluções para reduzir as perdas atuais em torno de 10% para aproximadamente 3%

no processo de fabricação do sub-tanque de combustível automotivo em plástico.

1.3 METAS

Reduzir o tempo de set-up (tempo gasto para a troca de um ferramental por outro),

fazendo modificações nas conexões da ferramenta e da máquina, utilizando conectores de

engate rápido, onde não precisara de mangueiras, braçadeira, chaves diversas para a

preparação do molde. Tanto o molde como á máquina injetora ficam prontos, na hora de

utilizá-los basta prender o molde e conectar os engates na máquina e a única ferramenta

necessária é uma parafusadeira automática, no lugar de utilizar inúmeras ferramentas e

acessórios.

Redução do refugo na injeção: realizando melhorias no processo, oferecendo

treinamento aos envolvidos no processo para que não tenha parada da máquina injetora

desnecessariamente, melhorando a força de fechamento do molde, diminuindo a freqüência

das manutenções preventivas na máquina e molde, uma vez por ano para ser de 06 em 06

meses. Aplicação dos princípios da Qualidade Total, no que se refere ao item: Satisfazer

as Expectativas do Cliente.

Redução do refugo na linha de montagem: através de treinamento dos envolvidos

na operação, criação de “poka yoke” (dispositivo a prova de erro), evitando danificar

peças durante a montagem das buchas (insertos)da peça

Desenvolvimento de material opcional, solicitação de amostra de matéria prima

similar com menor custo a fornecedores diversos.

Análise e verificação de viabilidade do material alternativo opcional para a

Empresa de Autopeças e para a Montadora. A Empresa busca um material opcional cujo

custo ajuda a diminuir as perdas e para este sub-tanque devido ao fato de não constar

nenhum nome de fornecedor no desenho, o Cliente aceita material opcional desde que este

reduza o custo da peça atual. Se o material opcional apresentar menor custo com a mesma

qualidade, este deve ser validado pela Empresa de Autopeças e pela Montadora.

Medição dos resultados das melhorias para atendimento dos objetivos da Empresa

de Autopeças e da Montadora, perdas no processo deverão ser no máximo 3,0% e a

valoração econômica das melhorias introduzidas.

Comparação de propriedades de corpos de prova de resinas injetadas com corpos de

prova extraído da própria peça em análise por corte de jato de água.

4

1.4 OBJETO OU UNIDADE DE ANÁLISE DE ESTUDO

As atividades da Empresa são: projetar, desenvolver, manufaturar e comercializar

produtos, para aplicação na indústria automotiva, eletroeletrônica e indústria em geral

(componentes plásticos injetados; cabos flexíveis e estampados metálicos). Esta Empresa

de Autopeças é composta de 03 unidades fabris..

O setor de Injetoras é o responsável pelo produto sub-tanque de combustível, cujo

material é Poliamida 6, cujo fornecedor é o “A” do nosso estudo. A ferramenta utilizada

para essa melhoria de set-up (diminuição do tempo na troca do ferramental na máquina

injetora) neste estudo será o Kaizen.

O trabalho propõe melhorias no processo, melhorias em máquinas e moldes. Essas

melhorias se referem aos desperdícios de tempo (como por exemplo: tempo gasto em set-

up), muitas vezes os desperdícios não podem ser fisicamente visíveis, porém, estão

agregados ao processo.

Em paralelo às melhorias acima mencionadas, o objetivo foi de trabalhar para

reduzir os refugos gerados pelo processo. Para possibilitar a redução dos refugos é

necessário diminuir a quantidade de peças sem conformidades e borras geradas durante o

processo de injeção e montagem do sub tanque de combustível.

A Empresa disponibilizou uma equipe onde havia um representante das áreas de:

Processo, Qualidade, Injetoras, Ferramentaria e Manutenção, para trabalhar neste projeto.

Conforme mencionado anteriormente, tanto a Empresa de Autopeças como este Cliente

(Montadora) serão beneficiados com a redução. Todo o sistema de gerenciamento do sub-

tanque de combustível será monitorado, comparando-se os parâmetros pré e pós Kaizen, os

dados antigos serão disponibilizados pelo sistema informatizado MFGPRO, para a

utilização da Equipe.)

A Ferramenta Kaizen ou Kaizen é utilizada no processo de descobrir e eliminar o

desperdício no menor tempo possível e com o menor custo. Kaizen é uma ferramenta de

melhoria contínua,o pressuposto é que todo processo não é estático e portanto, pode ser

melhorado.

5

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

Inicialmente, no capítulo 2 são abordados aspectos relativos ao referencial teórico,

um breve relato de set-up, kaizen e matéria-prima referente ao sub tanque de combustível

deste trabalho.

O capítulo 3 está focado na metodologia de ensaios utilizados no trabalho, ensaios

físicos em materiais e extraído da peça injetada. Relatando os tipos de ensaios e as normas

utilizadas nestes.

No capítulo 4 é apresentado a metodologia de pesquisa para redução de set-up,

redução de refugo e desenvolvimento de nova fonte de material para o sub-tanque.

No capítulo 5 são apresentados os métodos para redução de set-up, refugo no

processo produtivo do sub-tanque. São apresentadas também as propostas a serem testadas

e os resultados dos testes realizados, tanto na matéria-prima e peça de referência como das

matérias primas propostas, bem como a análise dos resultados obtidos.

No capítulo 6 são feitas às considerações finais do set-up, o refugo e material

opcional, cálculo dos custos do sub-tanque e apresentadas às conclusões do estudo.

Por fim, no capítulo 7 são feitas as propostas para trabalhos futuros.

6

CAPÍTULO 2

REFERENCIAL TEÓRICO

Segue uma breve revisão teórica que poderá ser reorientada conforme o andamento

dos trabalhos. Os itens a serem trabalhados são: redução do tempo de set-up, redução do

refugo de injeção, redução de refugo na linha de montagem, desenvolvimento de material

opcional e acompanhamento e medição de resultados das melhorias.

2.1 SET-UP

O “set-up” (trata-se de termo técnico que se refere ao tempo da última peça

injetada na ferramenta que vai sair da máquina até a injeção da primeira peça boa da

próxima ferramenta colocada na mesma máquina).

2.2 KAIZEN

Conforme traduzido pelo „Sistema Toyota de Produção‟ trabalhar com Kaizen é

simultaneamente uma responsabilidade, um privilégio e um compromisso. Ou seja, é uma

conscientização progressiva, o processo de descobrir e eliminar o desperdício no menor

tempo possível e ao menor custo. (Kai = mudar e Zen = melhor tradução da palavra

japonesa que significa melhoria contínua).

2.3 MATÉRIA-PRIMA PLÁSTICA

Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares

chamadas polímeros, que, por sua vez, são formadas por unidades, chamadas meros. Os

plásticos são produzidos através de um processo químico chamado meros, que

proporciona a união química de monômeros para formar polímeros.

Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos. Os naturais, tais como algodão,

madeira, cabelos, chifre de boi, látex, entre outros, são comuns em plantas e animais. Os

sintéticos, tais como os plásticos são obtidos pelo homem através de reações químicas. O

tamanho e estrutura da molécula do polímero determinam as propriedades do material

plástico.

7

Uma das matérias primas fundamentais para a produção da matéria-prima plástica

são os hidrocarbonetos. Estes são formados por uma complexa mistura de compostos. Pelo

fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de ebulição, é possível separá-

los através de um processo conhecido como destilação.

A fração nafta é fornecida para as centrais petroquímicas, onde passa por uma série

de processos, dando origem aos principais monômeros, como, por exemplo, o gás eteno.

2.4 POLIAMIDA

É um tipo de polímero que contém conexões do tipo amido. As poliamidas podem

ser encontradas na natureza, como as lãs ou a seda, e também ser sintéticos, como o nylon

ou o Kevlar. A primeira poliamida foi sintetizada na Du Pont, por um químico chamado

Wallace Hume Carothers, que começou a trabalhar na companhia em 1928. As poliamidas

como o nylon, começaram a ser usadas como fibras sintéticas, e depois passaram para a

manufatura de todo o tipo de material plástico.

Atualmente, a poliamida tem estreita relação com uma família de polímeros

denominados poliamídicos e a sua produção é feita a partir de quatro elementos básicos,

extraídos respectivamente: do petróleo (ou gás natural) do benzeno, do ar e da água

(carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio).

Existem vários tipos de poliamidas, entre elas se encontrar as poliamidas: 6, 6.6 e

12. A poliamida 6.6 tem estrutura mais cristalina permitindo melhores características de

elasticidade e volume nos fios texturizados em relação à poliamida 6 e a poliamida 12 é a

mais nobre. Porém todos são utilizados em moldagem por injeção.

2.5 REFUGOS OU PERDAS NO PROCESSO PRODUTIVO

Referem-se às perdas ou aos desperdícios gerados pela matéria-prima quando

processada, tais como borras de limpeza do cilindro ou canhão da máquina, regulagem da

máquina ou peças não conformes. Provêm principalmente de refugos de processos de

produção e transformação, aparas, rebarbas, dentre outros.

2.6 ENSAIOS FÍSICOS

Trata-se de processos que têm a finalidade de determinar as propriedades físicas de

um material, entendendo que estas propriedades podem alterar seu valor em função de

grandezas características de seu estado, sem implicar em modificações da composição

química do material.

8

Abaixo a relação dos ensaios utilizados:

2.6.1 Densidade (ASTM D 792)

2.6.2 Temperatura de Fusão (ASTM D 3417)

2.6.3 Resistência á Flexão (ISO R 178)

2.6.4 Resistência a Tração, Alongamento na Ruptura e Módulo de Elasticidade na

Tração (ISO R 527)

2.6.5 Resistência ao Impacto Izod (ISO R 180)

2.6.6 Temperatura de Deflexão sob carga á 0,45 e 1,80 MPa (ISO 75-2) 2.6.7 Teor

de Umidade

2.6.8 Tonalidade (Colorímetria)

9

CAPÍTULO 3

METODOLOGIA DE ENSAIO

3.1 ENSAIOS EM MATÉRIAS PRIMAS (POLIAMIDA 6)

3.1.1 Densidade (ASTM D 792)

O ensaio de Densidade é entendido como sendo a razão entre a massa de uma dada

quantidade de material á 23°C e o volume de água deslocado a esta mesma temperatura.

A densidade é uma propriedade essencial que pode ser utilizada na identificação de

um material, ou na percepção de sua alteração física.

A norma ASTM D-792 descreve a realização desse ensaio, cujo resultado

normalmente é expresso em g/cm³.

3.1.2 Temperatura de Fusão (ASTM D 3417)

Os plásticos se tornam mais fluídos com o aumento de temperatura, enquanto

plásticos de engenharia de origem cristalina (Poliamidas, Poliacetais, Poliésteres e etc.),

apresentam uma temperatura de fusão bem definida. Os plásticos de engenharia de origem

amorfa (Policarbonato, PPO Modificado, ASA, etc.), amolecem e se tornam mais fluídos

sob uma larga faixa de temperatura.

Esta propriedade é de grande importância para a moldagem e operações de

montagens. É expressa em graus Celsius no sistema internacional. Conforme norma ASTM

D 3417.

3.1.3 Resistência a Flexão (ISO R 178)

Se um componente automotivo plástico ou metálico, na maioria das vezes de secção

transversal retangular, sofre uma deflexão entre dois apoios, imediatamente se percebe que

uma superfície do material se deforma em tração, enquanto a superfície oposta sofre

compressão. Este comportamento ocorre, até que se alcance a linha entre as duas

superfícies, chamada de linha de tensão zero ou do eixo neutro. O Módulo de Elasticidade

na Flexão ou Módulo de Flexão reportado usualmente como o módulo inicial na deflexão

da curva de carga.

10

Como a maior parte dos componentes automotivos são, na prática, submetidos a

esforços de flexão, os resultados obtidos nos ensaios de flexão conduzirão a valores de

engenharia mais confiáveis num estudo de seleção de plásticos de engenharia. E é expresso

em N/mm2.

3.1.4 Resistência a Tração, Alongamento na Ruptura e Módulo de Elasticidade na

Tração (ISO R 527)

Os ensaios de tração constituem nos mais importantes ensaios na avaliação de

resistência mecânica de um material. A força necessária para alongar (estirar) um corpo de

prova é determinada juntamente com a medida do alongamento total do corpo de prova até

a sua ruptura. O alongamento é expresso em %.

O temo de resistência à tração é um termo amplo. Na realidade deve-se distinguir 3

diferentes fenômenos:

- A tensão de escoamento (N/mm²)

- A tensão no ponto de ruptura para o caso de fratura na zona plástica (tenacidade).

- A máxima tensão para o caso de fratura instantânea. (N/mm²)

O módulo elástico ou módulo de tração é a relação entre a tensão aplicada e a

conseqüente deformação na região em que ela ocorre linearmente e proporcional à tensão.

O módulo elástico ainda é essencialmente uma medida da rigidez de material, sendo

muito importante na escolha de um polímero que proveja alta rigidez mecânica.

3.1.5 Resistência ao Impacto Izod (ISO R 180)

O teste de resistência ao impacto método IZOD, visa medir a energia necessária para

romper um corpo de prova injetado e entalhado sob condições padronizadas. Tal energia é

calculada em J/cm (sistema internacional de unidades - SI).

3.1.6 Temperatura de Deformação sob carga á 0,45 e 1,80 MPa (ISO 75-2)

Determina a temperatura na qual uma deflexão ocorre, sob efeito de uma carga pré

escolhida. Nesse caso, não existe a intenção de se estabelecer os limites de temperaturas

suportadas pelo material para aplicações específicas, mas fornecer uma idéia de resistência

térmica sob cargas mecânicas, particularmente na seleção de plásticos.

11

Durante o teste, uma barra de secção transversal retangular é ensaiada como se fosse

uma viga, no centro da qual é aplicada uma carga de 0,45 ou 1,80 MPa, com intuito de

conferir a máxima tração lateral das fibras do material. A amostra sob ação de uma carga

em um banho térmico que permite uma velocidade de aquecimento igual a 2 ± 0,2°C/min.

A temperatura do meio é medida quando o corpo de prova sofre uma deflexão igual a

0,25mm. Esta temperatura é definida como sendo a “Temperatura de deflexão ao calor” da

amostra.

3.1.7 Teor de Umidade

Este método visa a garantir que o material está seco pronto para injetar, no caso da

poliamida, é um material higroscópico e muito ruim de secar, neste caso o fornecedor de

matéria-prima tem que fornecer o material previamente seco em embalagens especiais, ou

seja, conter no máximo 0,25% de umidade.

Retiram-se amostras da embalagem com o cuidado de não expor o material da

embalagem ou amostrar ao ar (manter todo o material em embalagem ou recipiente

fechado).

Pesar em cadinho de porcelana aproximadamente 4,0 gramas (anotar o valor

inicial) levar para estufa aquecida á 100ºC por 2 horas e pesar novamente, o resultado

obtido é em porcentagem. No mínimo 02 amostras.

3.1.8 Tonalidade (Colorimetria)

Neste ensaio utiliza uma peça padrão para comparar a com a peça da amostra,

sendo que estas análises foram feitas comparando-se visualmente as amostras em uma

cabine para comparação da cor (cabine onde não tem interferência de luz do ambiente).

3.2 ENSAIOS EM PEÇA INJETADA

3.2.1 Preparação de corpo de prova por jato de água

Segue uma breve descrição da Tecnologia de corte por jato da água abrasivo de

ultra-alta pressão utilizada para a conformação dos corpos de provas tipo gravata (ISO R

527).

O jato da água abrasivo de ultra-alta pressão ou AWJ é tecnologia avançada,

introduzida no Brasil no fim da década dos anos 90.

12

O sistema modelo OMAX 2652 desde 1999 existente no Deptº Engª Minas e de

Petróleo da EPUSP consiste de partes fundamentais:

1. Bomba de Ultra-Alta Pressão: hoje com potência de 55 HP e capacidade de

pressurização de água até 380 MPa (55000 psi).

2. Controller do Sistema: integrado por computador que dirige a bomba, o liga -

desliga de todo o sistema, a mesa XY e o conjunto do bocal ou ferramenta de corte

para gravação; mais as chaves de interligação entre o computador e as partes

fundamentais do Sistema AWJ, através do Controller se introduzem os dados para

efetuar o trabalho: desenho da peça a ser cortada, material, espessura e outros.

Também seleciona a velocidade de corte e a ordem de corte.

3. Mesa XY: Tanque metálico com lâminas para o suporte dos materiais a cortar, água

para abafar o ruído do jato e suportes para o sistema do bocal ou ferramenta de

corte.

4. Sistema do bocal ou ferramenta de corte. Parte do sistema de jato da água onde a

água e o abrasivo se misturam em velocidade superior a velocidade do som, sendo

dirigido como um fino feixe de diâmetro de 0,725 mm sobre o material a cortar.

O sistema de jato de água abrasivo de ultra-alta pressão por ser dirigido por

computador é classificado como um “Sistema CNC”, ou seja, Sistema Dirigido por

Computador Numericamente Controlado. Por isso, o sistema pode executar a conformação

de peças com desenho complexo de linhas e curvas.

O mais importante para o presente trabalho é a altíssima velocidade do jato garante

a execução do corte sem introdução de tensões que alterem as propriedades do material e

como o corte é a frio não há alteração por temperatura do material conformado (Martín –

Cortés et al, 2007).

3.2.2 Resistência à Tração e Alongamento (ISO R 527)

Conforme exposto no item 3.1.4.

13

3.2.3 Planicidade do fundo da peça (conforme desenho do Cliente)

Colocar a peça com o fundo para cima em desempeno (mesa plana) e com traçador

de altura verificar a planicidade da peça ou com a tridimensional. Considera o centro da

peça como o zero e mede a variação na superfície da parte traseira da peça. Resultado em

mm. Esta planicidade vem garantir que a peça não se deformou durante a extração da

mesma do molde ou no processo de montagem do inserto de metal na peça.

14

CAPÍTULO 4

METODOLOGIA DE PESQUISA

Foi utilizado o método de experimentação. O experimento baseia-se em fatos,

fenômenos ou processos da realidade que são reproduzidos de forma controlada, com o

objetivo de descobrir fatores que o reproduzem ou que por eles sejam produzidos.

Experimentos são geralmente feitos por amostragem ou conjuntos significativos que

compõem a amostra. (SBI, Etapas de Pesquisa Científica 6, Metodologia Científica,

16/08/2006).

A seguir são detalhadas as fases dos experimentos.

4.1 REDUÇÃO DE SETUP (troca de ferramental)

Foi medida a somatória do tempo gasto para iniciar a injeção do sub-tanque ou seja,

tempo da última peça do ferramental anterior até a primeira peça boa que sair no

ferramental que irá utilizar.

Inicia-se a contagem do tempo em segundos, quando se tira a última peça boa do

item anterior, retirar a ferramenta, colocar a ferramenta do item em questão (sub-tanque) e

iniciar a injeção. Quando sair a primeira peça boa (aprovada) encerrou-se o setup (tempo

de set-up).

O setup atual tem o tempo de 150 minutos, após as melhorias no processo, foi

realizado o acompanhamento comparativo a cada set-up, nos seguintes tempos que somam

o set-up: Tempo de retirar a ferramenta (Tf1).

Tempo de colocar a outra ferramenta (Tf2).

Tempo até obter a primeira peça boa (Tf3).

Setup = (Tf1 + Tf2 + Tf3) segundos

15

4.2 DESENVOLVER MATERIAL OPCIONAL

As fontes que tinham materiais que podiam substituir o material utilizado na injeção

do sub-tanque. Nesta etapa, foi solicitado amostras e realizado os ensaios físicos químicos

no laboratório e posteriormente comparado com a norma do cliente em questão. Para isso

se faz necessário uma amostra de 5 kg.

Os ensaios realizados no laboratório são: resistência a tração; alongamento,

densidade; contração; umidade; temperatura de deflexão; resistência ao impacto e

temperatura de fusão. Se aprovado solicita ao fornecedor uma amostra de 100 kg (para

teste piloto) e faz-se o try-out, injetando-se 150 peças, medindo e registrando os tempos de

set-up, ciclo, perdas. Posteriormente a amostra foi encaminhada para o laboratório físico

químico da USP (Química) onde executados os cortes de corpos de provas extraídos das

peças injetadas.

Após a aprovação dos ensaios executados, os resultados destes ensaios foram

encaminhados para o Departamento de Engenharia de Produto da Empresa e o Engenheiro

de Produto providenciou a documentação específica do Cliente, submetendo o produto

com o material opcional ao Cliente.

4.3 REDUÇÃO DE REFUGO

4.3.1 Refugo de Injeção

A empresa optou por medir o refugo de injeção como refugo em peça (medido a todo

término de injeção, porém, a disponibilidade dos dados é semanal). Contou-se o total de

peças refugadas durante a produção, dividido pelo total de peça produzida. Assim, os

dados obtidos foram registrados na folha de apontamento.

( Quantidade refugada / Quantidade total produzida ) x 100 =

___________% refugo

16

4.3.2 Refugo na Linha de Montagem

No caso de montagem o problema estava em peças que eram danificadas no

momento da montagem das buchas de aço (insertos):

Quantidade de peças recebidas = Qr

Quantidade de peças montadas e aprovadas = Qm

4.3.3 Refugo de Injeção e Montagem (Total)

Neste caso, o refugo total dos processos feitos no ciclo de máquina.

Esta medição foi feita a cada encerramento da montagem do item, porém, os dados

foram disponibilizados semanalmente.

(Qr – Qm) / Qr x 100 = __________% refugo de montagem

( Quantidade refugada / Quantidade total produzida ) x 100 = _______%

17

M Á Q U I N A :

A P O N T A M E N T O D E O R D E M D E F A B R I C A Ç Ã O D A T A :

M E T A P / H C I C L O ( S e g . )

O F 1 :

O F 2 :

C A V I D A D E N O M I N A L :

P R O D U T O : Q T . P R E V . P R O D U T O : Q U A N T . P R E V . :

No

O P E R A D O R E S : C Ó D I G O : C A V I D A D E A T I V A : C Ó D I G O : C A V I D A D E A T I V A :

S E T - U P P L A N E J . H S : P R O D . A C U M . : P E S O ( k g ) : P R O D . A C U M . : P E S O ( k g ) :

H O R A P E Ç A S A P R O V A D A S

I N Í C I O

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C Ó D I G O D E

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C O L O C A D A S N A E M B A L . A N T E R I O R

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I N C O M P L E T A

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E S T R A T I F I C A Ç Ã O D E R E F U G O S

C Ó D . P R O D U T O 0 1 T O T A L C Ó D . P R O D U T O 0 2 T O T A L

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N . º O P E R . R E A L :

R E G I S T R O O P E R A D O R :

V I S T O R E S P O N S Á V E L :

H O R A P E Ç A S A P R O V A D A S

I N Í C I O

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N . º O P E R . R E A L :

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: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :

N . º O P E R . R E A L :

R E G I S T R O O P E R A D O R :

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M O D . M M - P R . 0 6 4

3O

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im

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__

__

_

Figura 1 – Apontamento da Ordem de Fabricação

18

4.4 Custo do Sub Tanque e repasse ao Cliente

Acompanhado e medido resultados das melhorias, calculando o custo final do

produto, ou seja, quanto o Cliente (Montadora) pagou, quanto custou para esta Empresa de

Autopeças e quanto foram os resultados destas melhorias. Resumindo, quanto foi

repassados para o Cliente em valor e quanto ficou em caixa.

4.5 Esquema do Sub Tanque de Combustível Automotivo em Plástico (objeto do

nosso estudo)

Figura 2 – Esquema do Sub Tanque

19

CAPÍTULO 5

RESULTADOS

5.1 REDUÇÃO DO TEMPO DE SET- UP DO SUBTANQUE:

Foi calculado o tempo do set-up (tempo gasto na substituição de um ferramental

por outro), a medição foi iniciada a partir do momento de parada da ferramenta que estava

em máquina até o início da produção do sub-tanque quando se injetou a primeira peça

aprovada.

Tabela 1 – Situação atual x situação proposta de Setup

SET-UP

SITUAÇÃO

ATUAL

SITUAÇÃO

PROPOSTA

DEMANDA

261

261

EFICIÊNCIA ESPERADA INJETORA

90%

90%

LOTE DE PRODUÇÃO (10XTEMPO DE

SET-UP)

1305

261

TEMPO SET-UP

110

21,7

Após a medição do set-up atual, foi definida a meta do novo set-up, escolheu-se 22

minutos, por se tratar do tempo que constava em contrato com o Cliente.

20

Cálculos

Demanda diária

Eficiência esperada - Injetora

Lote de produção (10x tempo de Set-Up)

Tempo Set-Up (min.)

Situação atual Situação proposta

261

90%

1305

110

261

90%

261

21,7

110

22

0

20

40

60

80

100

120

Tempo (min.)

Set-Up Atual Meta Set-Up

Set-Up

Gráfico 1 – Tempo Total de Setup

Com a meta definida, a Equipe decidiu separar em fases o set-up buscando reduzir o tempo

real encontrado.

Fases para reduzido o tempo de Set-up:

Fase 1 – Identificado set-up interno, externo e desperdício;

Fase 2 – Separado set-up interno, externo e eliminar o desperdício;

Fase 3 – Transformado set-up interno em externo e eliminar o desperdício;

Fase 4 – Racionalizado todo o processo de set-up.

Após definida as fases, trabalhou-se nelas conforme abaixo.

21

Fase 1 – Identificado set-up interno, externo e desperdício:

Tabela 2 – Identificado set-up interno, externo e desperdício

Identificados os tempos de setup, verificou-se que os tempos são os seguintes: Tempo de

set-up externo 39,3 min, set-up interno 48,3 min e o desperdício de 22,4 min.

22

Fase 2 – Separado set-up interno, externo e eliminado o desperdício:

Iniciou-se o processo de padronização, onde constatou que os desperdícios eram

oriundos da falta de critério, ou seja, falta de padronização do set-up.

Tabela 3 – Separado Set-Up Interno e Externo – Operação Set-Up Externo

Tabela 3 – Separar Set-Up Interno e Externo – Operação Set-Up Externo

Na tabela 3, verificou-se que não consideravam o set-up externo, quando

deveriam.

Definiu-se então que preparar aquecedor e testar câmara quente se tratava de set-up

externo.

23

Tabela 4 – Separar Set-Up Interno e Externo – Operação Set-Up Interno

Na tabela 4, se verificou que não consideravam o set-up interno, quando deveriam.

Definiu-se então que preparar câmara quente e preparar varão extrator se tratava de

set-up interno.

Após a padronização, ocorreu uma redução considerável do tempo de desperdício e

também dos set-up interno e externo.

Set-up interno: Fase 1 = 48,3 min Fase 2 = 28,51 min

Set-up externo: Fase 1 = 39,3 min Fase 2 = 19,50 min

Desperdício: Fase 1 = 22,4 min Fase 2 = 3,50 min

Total do Tempo Fase 1 = 110,0 min Fase 2 = 51,51 min.

24

Fase 3 – Transformado set-up interno em externo e eliminado o desperdício:

O trabalho exigido nesta fase foi mais complexo, porque mudou o paradigma, não

sendo necessário esperar uma câmara quente para iniciar o trabalho, ela poderia ter sido

aquecida antes, ganhando-se tempo e, com isso, eliminando desperdício conforme figura

3:

Pré-aquecimento da Câmara quente figura 3:

• Antes o Regulador aguardava 0,9 min. a câmara quente aquecer no Set-up Interno.

• Depois transformado em operação Externa em 0,9 min.

Figura 3 – Pré-aquecimento da Câmara Quente

Ajuste do Aquecimento do Cilindro conforme figura 4:

• Antes o Regulador ajustava em 0,2 min. O aquecimento do cilindro no Set-up

Interno.

• Depois transformado em operação Externa em 0,2 min.

25

Figura 4 – Ajuste do Aquecimento do Cilindro

Após a transformação do set-up interno em externo, verificou-se uma mudança do

tempo da fase 2 para a fase 3, no entanto, ainda não se conseguiu eliminar o desperdício,

ou seja, o tempo total não foi alterado, conforme abaixo:

Set-up interno: Fase 2 = 28,51 min Fase 3 = 26,11 min

Set-up externo: Fase 2 = 19,50 min Fase 3 = 21,90 min

Desperdício: Fase 2 = 3,50 min Fase 3 = 3,50 min

Total do Tempo Fase 2 = 51,51 min. Fase 3 = 51,51 min

Fase 4 – Racionalizado todo o processo de set-up:

O intuito desta fase foi fazer arranjos do molde próximo á máquina, melhorar

layout, diminuição de mangueira, para facilitar o manuseio entre outros conforme figura 5,

6 e 7.Após a transformação do set-up interno em externo, verificou-se uma mudança do

tempo da fase 2 para a fase 3, no entanto ainda não se conseguiu eliminar o desperdício, ou

seja, o total de tempo não foi alterado conforme abaixo:

26

Set-up interno: Fase 2 = 28,51 min Fase 3 = 26,11 min

Set-up externo: Fase 2 = 19,50 min Fase 3 = 21,90 min

Desperdício: Fase 2 = 3,50 min Fase 3 = 3,50 min

Total do Tempo Fase 2 = 51,51 min. Fase 3 = 51,51 min

Fase 4 – Racionalizado todo o processo de set-up:

Nesta fase visava-se fazer arranjos do molde próximo á máquina, melhorar

layout, diminuição de mangueira, para facilitar o manuseio entre outros conforme figura 5,

6 e 7.

Operação Troca de Molde - Reduzido pelo alocamento do molde próximo ao

nível da máquina.

Figura 5 – Molde alocado próximo á máquina injetora

O tempo de operação para Prender Garras foi reduzido pela substituição de

garras que necessitavam de calços por garras que não precisam e substituido o bastão e

chave alen por Parafusadeira Pneumática. Conforme figura 6 e 7.

27

Figura 6 – Colocação do molde com calço (antes)

Figura 7 – Colocação do molde com parafusadeira (depois)

Foram feitas também modificações e ajustes no molde e em seus acessórios tais

como:

28

Operação Abrir Trava de Segurança - Foi reduzida através da alteração do formato

da Trava conforme figura 8.

(Antes) (Depois)

Figura 8 – Trava de segurança do molde antes e depois

Operação Centralizar Molde - Reduzida através do aumento da altura do Anel de

Centragem conforme figura 9.

(Antes) (Depois)

Figura 9 – Alteração na altura do anel de centragem do molde (antes e depois)

29

Operação Ajustar Altura dos Moldes - Reduzida pela alteração das alturas dos

moldes de forma a se igualarem conforme figura 10.

(Antes) (Depois)

Altura de 540 mm Altura de 540 mm

Figura 10 – Ajustes das alturas dos moldes para entrar na máquina

Operação Fixar Extrator - Foi fixado o Extrator e eliminada a operação. Conforme

figura 11.

(Antes) (Depois)

Figura 11 – Fixado o Extrator na cavidade da máquina injetora

30

Implementado o “diagrama de spaguetti”, com isso reduziu de 63 metros de

mangueira para 8 metros. Conforme figura 12.

Figura 12 – Diagrama de Spaguetti (antes e depois)

Após a racionalização do set-up, constatou-se que foi conseguido um resultado

considerável, conforme abaixo:

Set-up interno: Fase 3 = 26,11 min Fase 4 = 9,2 min

Set-up externo: Fase 3 = 21,90 min Fase 4 = 10,1 min

Desperdício: Fase 3 = 3,50 min Fase 4 = 0,0 min

Total do Tempo Fase 3 = 51,51 min Fase 4 = 19,3 min

31

Resultado Final da Redução de Set-Up:

A tabela 5 apresenta as medições em minutos de todas as fases propostas no

trabalho para redução de set-up do subtanque.

Tabela 5 – Resultado Final da redução dos tempos do set-up

set-up time

fase inicial 110,0

fase 1 110,0 Externo Interno Desperdício

48,3 48,3 22,4

fase 2 28,51 3,5 19,5 51,5

fase 3 26,11 3,5 21,9 51,5

fase 4 9,1 10,1 19,2

Com os resultados obtidos conforme tabela 5, foi superada a meta proposta pela

Equipe que era de 22,0 minutos, obtendo19,2 minutos.

O cronograma abaixo foi executado dentro do prazo conforme figura 13.

32

Responsáve l

29 Cida /Luiza

Sollé r

25

29

11

18

25

25

25

21

9

9

23

1

21

24

24

Planejado

Elaborado: André Sollér concluido

Aprovado: Maria Aparecida da Silva em atraso

Dezembro

Cronograma Set-Up - Kaizen Toyota

Sollé r / Edson

Sollé r / Kiko

Sollé r / Edson

Sollé r / Edson

INÍCIO 5S

Setembro 0utubro

Repadronizar - Instrução - Posto e

Tre inamento

Analisar Converção Set-up Interno

em Externo

Sollé r / Edson

Sollé r / Edson

Sollé r / Kiko

Equipe Set-Up

Ka izen

Equipe Set-Up

Ka izen

Confirmar a tendimento do obje tivo -

Máx imo 22 min.

Novembro

Cronometrar Set-up / Filme

deta lhadamente

Filmar Set-up

Converter Se t-up Interno em Externo

Equipe Set-Up

Ka izen

Nova Tomada de Tempo da Nova

Condição definida

Identificar Set-up Interno e ExternoSollé r / Edson /

Kiko

Separar Set-up Interno e Externo

com instrução pre lim inar (com

tempos máximos) e no fisico

Sollé r / Kiko

Simulação com Filmagem

Cronometrar Set-up / Filme

deta lhadamente

Equipe Set-Up

Ka izen

Padronizar / Elaborar Instrução de

Troca com tempos por operário e

tre inamento no chão de fábrica

Confirmar Padronização

Filmar Set-up

Equipe Set-Up

Ka izen

Figura 13 – Cronograma de Implantação de Set-Up

CRONOGRAMA DE SET-UP

33

5.2 DESENVOLVIMENTO DE NOVAS FONTES DE MATERIAIS

5.2.1 Foram utilizadas 03 opções (amostras B, C e D), onde a amostra A é a

referência.

Abaixo a figura 14 é um exemplo de um ensaio de Resistência à Tração/Alongamento

em um corpo de prova de uma das amostras.

Figura 14 – Ensaio de Resistência a Tração-Alongamento em corpo de prova

5.2.2 Exemplo de corpos de prova injetados (antes e depois do teste) da amostra A

utilizado para ensaios d tração e alongamento conforme figura 15.

34

(Antes do Teste) ( Depois do Teste )

Figura 15 – Corpo de Prova Gravata (antes e depois do teste de Resistência à Tração)

5.2.3 – Cálculo de desvio e erro a seguir, utilizado a Amostra A. Em todos os ensaios

foram utilizados 05 corpos de provas conforme tabela 6.

Tabela 6 - Estudo de Capabilidade

AMOSTRA A - ENSAIO DE RESIST. TRAÇÃO

Levantamento de Dados Realizado em setembro/2007

Responsável: FRANKLIN V SOUZA

Preencha os Campos Abaixo:

n* = 5 k** = 1 LSE = 0,000 LIE = -0,120

* n = Quantidade de amostras por subgrupos LSE = Limite Superior de Especificação

** k = Quantidade de Subgrupos LIE = Limite Inferior de Especificação

Subgrupo Amostras Média do Amplitude

k 1 2 3 4 5 Grupo do Grupo

1 64,050 64,010 64,030 64,000 64,060 64,0300 0,0600

Média das Médias 64,0300

Amplitude Média 0,0600

Data: 12/09/2007

Laboratório Un01

35

Lotes: Amostra A

Estudo de Capacidade do Processo

Cp & Cpk

Poliamida 6 - Amostra A(referência)

Levantamento de dados realizado em setembro/2007

Desvio Padrão

R =

0,0258

d2

Cp = LSE - LIE =

6

0,78

CPU = LSE - X =

3

-827,41

Cpk é o menor = -827,41

CPL = X - LIE =

3

828,96

Tabela

n D2

2 1,128

3 1,693

4 2,059

5 2,326

6 2,534

7 2,7

LSE 0,000

LIE -0,120

x

64,0300

R

0,0600

5.2.4 - Ensaios físicos realizados com as amostras B, C e D, utilizando como padrão de

referência a Amostra A (material até então homologado pelo Cliente), conforme

tabela 7.

Tabela 7 – Comparativo de ensaios físicos dos materiais A, amostras B, C e D.

36

COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES DOS MATERIAS

ENSAIOS EM CORPOS DE PROVAS INJETADOS

(Poliamida 6 para injetar o Subtanque de Combustível)

LABORATÓRIO UN 01

Elab. Franklin V. de Souza

Aprov. Celly Badatssa

Setembro/2007

ITEM

ESPEC.

MATERIAIS ENSAIADOS (após condicionamento de 24 horas á 23 +/- 2ºC)

Forne

cedor

----- A (Atual)

Des

vio

Am

pli

tude

AMOS

TRA

B

Des

vio

Am

pli

tude

AMOS

TRA

C

Des

vio

Am

pli

tude

AMOS

TRA

D

Des

vio

Am

pli

tude

Mate

rial

PA 6

PA 6

-

-

PA 6

-

-

PA 6

-

-

PA 6

-

-

Cor

(Tonali

dade)

Natu

ral

(bco)

Refe

rên

cia

-

-

Con

forme

A

-

-

Não Con

forme

A

-

-

Não

Con

forme

A

-

-

Resist. á

Tração (N/mm²)

Mín. 55

64,03

0,028

0,06

67,7

0,989

2,3

68,8

1,849

4,30

60,3

2,451

5,7

Alonga

mento

(%)

Mín.

100

105,5

3,05

7,1

100,9

4,256

9,9

110,5

12,33

28,7

112,2

7,217

16,8

Módulo

de Elas

ticidade (N/mm²)

Mín.

3000

3322,2

51,93

120,8

3450,6

50,17

116,7

3200,8

148,7

346,0

3226,6

90,09

221,5

Resist. á

Fle xão (N/mm²)

Mín. 40

61,2

0,860

2,0

65,5

0,903

2,1

66,2

2,408

5,6

60,4

1,978

4,60

Resist.

Im pac

to Izod

á 23ºC (J/cm²)

Mín.

0.30

0,59

0,172

0,94

0,60

0,017

0,04

0,66

0,66

0,06

0,82

0,022

0,05

Densi

dade (g/cm³)

Mín.

1,140

1,144

0,002

0,005

1,145

0,002

0,04

1,140

0,007

0,016

1,140

2,966

6,90

Temp.

de Fu

são (ºC)

Mín.

216

222,5

2,064

4,8

218,0

1,677

3,90

220,0

3,654

8,5

221,1

6,363

14,8

HDT

a 1,80

MPa (ºC)

Mín.

75,0

84,8

0,774

1,8

81,6

0,645

1,50

81,2

1,118

2,6

81,5

1,462

3,40

HDT

a 0,45

MPa (ºC)

Mín.

175,0

187,3

1,289

3,0

186,4

8,383

19,5

195,1

6,793

15,8

184,4

6,37

14,7

Teor de

Unida

de (%)

Máx.

0,25

0,20

0,009

0,2

0,18

0,025

0,06

0,21

0,022

0,05

0,20

0,026

0,06

Custo

por Kg

Polia

mida 6

X

X

-

-

0,8X

-

-

0,9X

-

-

0,85X

-

-

37

5.2.5 Após os ensaios físicos com as matéria primas (a,b, c e d), devido aos resultados e

preço, optou-se pelo material que apresentou os resultados em ensaios em corpos de prova

e preço satisfatórios. Conforme tabela 7 e 8.

Tabela 8 – Comparativo da especificação do material com a Amostra B .

COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES DOS MATERIAS

ENSAIOS EM CORPOS DE PROVAS INJETADOS

(Poliamida 6 para injetar o Subtanque de Combustível)

ITEM

NORMA

UNIDADE

(*)

ESPECIFICADO

MATERIAIS ENSAIADOS (após

condicionamento de 24 horas á 23 +/- 2ºC)

Fornecedor ----- ----- ----- Amostra B Desvio Amplitude

Material ----- ----- PA 6 PA 6 - -

Colorimetria

(Tonalidade) ----- ----- Natural (bco) Conforme

A

-

Confor

me A

Resistência a

Tração

ISO R

527

N/mm²

Mín. 55

67,7

0,989

67,7

Alongamento

ISO R

527

%

Mín. 100

100,9

4,256

100,9

Módulo de

Elasticidade

ISO R

527

N/mm²

Mín. 3000

3450,6

50,17

3450,6

Resistência a

Flexão ISO

178

N/mm²

Mín. 40

65,5

0,903

65,5

Resistência ao

Impacto Izod com

entalhe a 23ºC

ISO R

180

J/cm

Mín. 0.30

0,60

0,017

0,04

Densidade ASTM

D 792

G/cm³

Mín. 1,140

1,145

0,002

0,04

Temperatura de

Fusão

ASTM

D 3417

ºC

Mín. 216

218,0

1,677

3,90

Temperatura de

Deformação sob

carga: a 1,80 MPa

ISO

75-2

ºC

Mín. 75,0

81,6

0,645

1,50

Temperatura de

Deformação sob

carga: a 0,45 MPa

ISO

75-2

ºC

Mín. 175,0

186,4

8,383

19,5

Teor de Unidade

-----

%

Máx. 0,25

0,18

0,025

0,06

Custo por Kg de

Pa6 ----- -----

X

0,8X

-

-

Nota: Foram utilizados 05 corpos de provas e/ou amostras para os ensaios acima

(*) Unidades do Sistema Internacional – SI

38

5.2.6 Após a análise da tabela 8, optou-se por injetar peças com o material até então

aprovado (amostra B). Após a injeção dos sub tanques, foram executados os ensaios em

peças conforme figura 16 e 17 e tabela 9, onde extraiu-se corpos de provas (obtidos pelo

método de corte com jato d‟água, devido aos resultados do corte não interferir nos

resultados dos ensaios, este corte é mais eficiente e mais seguro que os cortes

convencionais com prensa ou serra).

Antes do teste Depois do teste

Figura 16 – Corpos de provas extraído da peça (antes e após ensaio de Resist. á Tração)

Tabela 9 – Resultado dos Ensaios de Corpos de provas extraídos da peça (03 amostras)

ENSAIO EM CORPOS DE PROVA DA PEÇA (AMOSTRA B)

Ensaios Especificado

Amostra B

Desvio

Amplitude

Limite de Resistência (Rest. a Tração)

Mínimo 55,0 N/mm²

67,74 N/mm² 0,2837

0,6600

Alongamento (ISO R 527)

Mínimo 100% 125,37% 0,8727 2,0300

39

Figura 17 – Ensaio de Resist. á Tração-Alongamento em corpo de prova extraído da peça

Na figura 16 e 17 vemos um exemplo do ensaios de corpos de provas extraídos da

peça.

5.2.7 Foram realizados ensaios comparativos de planicidade na peça atual em

relação a amostra B (amostra até então aprovada). A ferramenta utilizada para comparar o

resultado obtido foi a carta de CEP (controle estatístico de processo). Na amostragem,

foram utilizadas 40 peças de cada para a comparação dos resultados conforme item 5.2.8.

40

5.2.8 Medidas de planicidade do material A (por ser a referência)

Gráfico 2 – Medidas da Amostra Padrão (material atual)

No gráfico 2 verifica-se que mesmo as amostras estando dentro da especificação de

engenharia (17,2 á 17,7 mm), na amostragem demonstra uma uma oscilação no processo,

por ter sucessivos pontos fora do limite inferior e superior da carta.

Gráfico 3 - Amplitude da Amostra Padrão (material atual)

No gráfico 3 mostra a instabilidade do processo por ter pontos consecutivos abaixo

da linha média da amplitude das medições das amostras.

41

Gráfico 4 - Valores de Cp e Cpk das Medidas de Planicidade da Amostra Padrão

No gráfico 4, verifica-se que o processo é ruim mesmo com Cp e Cpk acima de

1,37, isso pelos registros apontados nas medições no softwer, o processo não é estável pela

variação da amplitude e sucessivos pontos no limete superior ou inferior. Dados extraídos

da Carta de CEP (anexo 2)

Importante: (dados extraídos no Softwer VTB 2007) Processo não estável Não se deve analisar a capabilidade de um processo não estável CV = 0.23 % WinCEP

42

5.2.9 Medidas de Planicidade da Amostra B

Gráfico 5 – Medidas da Amostra “B” (material opcional)

No gráfico 5, as medições ficaram dentro do Limite Superior e Inferior de controle

para todos os valores.

Gráfico 6 – Amplitude da Amostra “B” (material opcional)

43

Gráfico 7 - Valores de Cp e Cpk das Medidas de Planicidade da Amostra “B”

No gráfico 7, verifica-se que o Cp e CpK está acima de 1,37 trata-se de um processo

classificado como capaz, isso indica que o processo está sob controle, ou seja, a variação

de amplitude e distribuição dos valores de planicidade estão dentro dos limites superior e

inferior de controle. Dados extraídos da Carta de CEP (anexo 3)

Processo capaz Cpk capaz com critério 3 sigma Cp 1.984 Cpk 1.889

CV = 0.24 %

44

5.3– Refugo do Subtanque

O refugo do sub tanque foi acompanhado 07 meses, sendo que até dezembro/2007 foi

medido o refugo do material de referência, a partir de janeiro/2008 com o material

aprovado (amostra B) conforme tabela 10 e gráfico 8.

Tabela 10 – Acompanhamento Mensal do Refugo do Sub Tanque

Mês Refugo de

Injeção

Refugo de

Montagem

Refugo Injeção

com montagem

Refugo Total

10/07 6,5 4,6 0 11,1

11/07 5,4 3,1 0 8,5

12/07 4,3 1,6 0 5,9

01/08 0 0 4,3 4,3

02/08 0 0 3,4 3,4

03/08 0 0 2,9 2,8

04/08 0 0 2,8 2,9

45

REFUGO DO SUBTANQUE

0

2

4

6

8

10

12

out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08

MÊS/ANO

% D

E R

EF

UG

O

Refugo de Injeção

Refugo de Montagem

Refugo Injeção com montagem

Refugo Total

Série5

Série6

Série7

Gráfico 8 – Refugos do processo do Subtanque

Para diminuir o índice de refugo todos os colaboradores que trabalham com o item

subtanque foram treinados no três turnos em “Parada ao Defeito” conforme abaixo:

- Durante o processo de injeção o Operador deve observar os defeitos, se sair 05 peças

durante o processo acionar o Regulador, se sair 03 peças consecutivas parar imediatamente

a máquina.

- Se o Regulador não conseguir regular á máquina, o responsável pelo processo deve ser

acionado.

- Se o processo não conseguir resolver o problema, o Gerente da Manufatura deve ser

acionado, se houver dúvidas quanto matéria prima (contaminação, umidade acima do

especificado e variação na fluidez), o Laboratório deve ser acionado, e, se a dúvida for

quanto ao dimensional, Auditor deve ser aciona do. Em caso de dúvidas este tem

autonomia para parar a máquina.

46

- Máquina parada pela área de Qualidade, somente é liberada a produção quando for

confirmado que o processo está capaz. Quem libera é o Auditor da Qualidade, após

ensaios conforme Plano de Controle (anexo 1).

47

CAPÍTULO 6

CONCLUSÃO

6.1 REDUÇÃO DE SET -UP

Foi obtido um tempo otimizado de set-up em 19, 2 minutos, isso facilita a entrada

do molde do subtanque na máquina injetora, o que levava mais de uma hora passou a levar

menos de 20 minutos. Não requer grandes lotes como se fazia anteriormente, injetava-se

uma vez por semana, podendo-se injetar mais vezes, em função deste ganho de tempo.

6.2 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL OPCIONAL

Foram definidos quais materiais de fornecedores nacionais para efetuar os testes em

corpos de provas injetados e, após seleção da opção, injetou e extraiu-se corpos de provas

com a tecnologia avançada de ultra pressão com “jato de água” para análise do

comportamento do material na peça injetada.

6.2.1 Foram injetados 03 contra tipos para o material utilizado (amostras B, C e D),

injetou os corpos e submeteram a ensaios físico-químicos, comparando-se os resultados

dos ensaios com os resultados do material aprovado (material A); optou-se pela amostra

“B”, que atendeu em todas as propriedades além do preço.

6.2.2 Após item 6.2.1, injetou-se peças no “try out” com a amostra B, foram feitas

as medições de planicidade nestas peça, utilizou-se de ferramentas estatísticas para medir a

capabilidade do processo de injeção, através dos resultados dos ensaios de planicidade para

garantir o processamento dos mesmos.

48

6.2.3 Por se tratar de um produto onde o desenho não especifica o Fornecedor,

apenas especifica o material, o controle das propriedades é por conta do fabricante da

matéria prima ou do fornecedor que injeta o item. Neste desenho consta apenas a

planicidade, submete-se a documentação (resultados dos ensaios) com as 40 amostras

medidas. Após o aceite do Cliente, enviaram-se os 03 primeiros lotes devidamente

identificados com CLI (controle do lote inicial), acompanha-se a montagem e o funcional

destes 03 lotes, após este causar problemas o produto foi aprovado pelo Cliente

(Engenharia e Qualidade), suspensa a CLI e continuar entregando normalmente a peça.

6.3 REDUÇÃO DE REFUGO

Controle dos Refugos somente foi possível após conscientização e envolvimento de

todos os colaboradadores da produção(quem?), como todos sabiam da importância do item

para os novos negócios com o Cliente (montadora), todos os Colaboradores que tinham

algum vínculo com este Cliente focou a atenção neste produto (desempenho, produtividade

e refugo). Conseguiu-se trabalhar próximo dos 3,0% conforme tabela 10 item 5.3.

6.4 CÁLCULO DOS CUSTO DO SUBTANQUE

Para demonstrar os custos envolvidos com o subtanque, apresentou-se a tabela 11

para a Diretoria da Empresa de Autopeças, esta concordou de imediato com o repasse de

5,0% para este Cliente (montadora) o que gerou mais satisfação do Cliente porque já ficaria

satisfeito obtendo o 3,0% solicitado.

49

Tabela 11 – Cálculo dos Custos do Subtanque

Processo Condição negociada

Condição inicial

Condição Final

Tempo Máquina/ pç

(min) 0,857 0,857 0,857

Custo Máquina (p/pç) R$ X,0V3 R$ X,0V3 R$ X,0V3

Tempo de Set-up (min) 120 110 19,2

Custo de Set-up R$ Z2Y3X,7V6 R$ ZY3X,4V5 R$ Y9X,8V0

Custo de Set-up por

peça R$ 0,8V3 R$ 0,7V5 R$ 0,V4

Peso da Peça (Kg) 0,508 0,508 0,508

Custo por kg de mp R$ Y5X,6V1 R$ Y5X,6V1 R$ Y2X,4V9

Custo da mp por

peça R$ 7X,9V3 R$ 7X,9V3 R$ 6X,3V4

Demanda Mês 6.000,00 6.000,00 6.000,00

%Refugo por mês 4,00% 10,30% 2,89%

Custo refugo por mês R$ 2W.Z5Y,6V9 R$

5W.5Z3Y8X,03

R$ W.2Z7Y9X,0V4

Custo de refugo por

peça R$ 0,3V6 R$0,9V2 R$0,2V1

Custo final da peça R$ Y,1V5 R$ Y,6V3 R$ 7X,7V2

Preço de venda do

produto R$ YX,2V4 R$ YX,2V4 R$ Y,6V8

Valor repassado ao

Cliente R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,5V6

% Repassado ao Cliente

por peça 0,0% 0,0% 5,0%

Lucro por peça R$ X,0V9 R$ 0,6V1 R$ 2X,9V6

% Lucro por peça 10,7% 5,74% 38,3%

50

Como explicar aos Acionistas que se trabalhou com a metade do lucro negociada

inicialmente com o Cliente por muito tempo, inicialmente foi constrangedor a Diretoria

desta Empresa ter que admitir que não se preocupou com o fato de estar com o resultado

ruim neste item.

A Equipe que executou o trabalho foi parabenizada, porque se atingiu as metas, o

objetivo foi alcançado, a Empresa ficou numa situação privilegiada perante este Cliente,

entretanto, para a Área de Processo Industrial ficou a lição de casa e o desafeto da Direção,

recebeu a incumbência verificar os demais itens (aproximadamente 450 itens) no prazo de

90 dias, para não perder tanto tempo. Com esse caso foi possível visualizar que outros itens

podem ser melhorados, sendo possível propor reduções significativas aos clientes e

permanecer numa situação favorável.

51

CAPÍTULO 7

SUGESTÕES PARA OS PRÓXIMOS TRABALHOS

Trabalhar materiais como os Nanocompostos, ou seja, novas tecnologias com o

intuito de não depender de petróleo ou de materiais que possam ser muitos agressivos ao

meio ambiente.

52

CAPÍTULO 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Oxford, 2000.

CAMPOS, Shirley, Cetsam. Senai. Br, Tóxicos e Intoxicações. Rev. Medicina Avançada.

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TOYOTA, Sistema de Produção Puchada, TDB 7TH QC. Circle Convention, 2007. Curso

de Sistema Lean 2007.

TOYOTA, Sistema de Produção. Seminário Brasa. 11 ~ 15 jun. 2007. Curso de Kaizen

2005.

WIEBECK, Hélio; HARADA, Júlio, Plástico de Engenharia: Tecnologia e Aplicações,

Editora Artliber Ltda., 2005.

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ANEXO 1 - FOLHA DE PROCESSO

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