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Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Maria Clorinda Soares FioravantiMaria Clorinda Soares Fioravanti
([email protected])([email protected])
Disciplina: Clínica Médica de Pequenos AnimaisDisciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais
Escola de Veterinária e Zootecnia da UFGEscola de Veterinária e Zootecnia da UFG
Departamento de Medicina VeterináriaDepartamento de Medicina Veterinária
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Equilíbrio HidroEquilíbrio HidroEquilíbrio HidroEquilíbrio HidroEquilíbrio HidroEquilíbrio HidroEquilíbrio HidroEquilíbrio Hidro--------
Eletrolítico Eletrolítico Eletrolítico Eletrolítico Eletrolítico Eletrolítico Eletrolítico Eletrolítico
em Pequenos Animaisem Pequenos Animaisem Pequenos Animaisem Pequenos Animaisem Pequenos Animaisem Pequenos Animaisem Pequenos Animaisem Pequenos Animais
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Escassez de recursos no ambiente Escassez de recursos no ambiente Escassez de recursos no ambiente Escassez de recursos no ambiente Escassez de recursos no ambiente Escassez de recursos no ambiente Escassez de recursos no ambiente Escassez de recursos no ambiente
e efeitos sobre o metabolismo e efeitos sobre o metabolismo e efeitos sobre o metabolismo e efeitos sobre o metabolismo e efeitos sobre o metabolismo e efeitos sobre o metabolismo e efeitos sobre o metabolismo e efeitos sobre o metabolismo
celularcelularcelularcelularcelularcelularcelularcelular
36 s36 s ~42 d~42 dTempo (h) até atingir o limite letalTempo (h) até atingir o limite letal
0,010,01 0,10,1 1,01,0 1010 100100 10001000
Início da privaçãoInício da privação
OO22
CalorCalor
ÁguaÁgua
NutrientesNutrientes
NívelNívelnormalnormal
NívelNívelletalletal
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Importância do equilíbrio Importância do equilíbrio hidrohidro--eletrolítico na homeostaseeletrolítico na homeostase
HomeostaseHomeostase
Equilíbrio hidroEquilíbrio hidro--eletrolíticoeletrolítico
Água e eletrólitosÁgua e eletrólitos
Perfeito funcionamento Perfeito funcionamento dos órgãosdos órgãos Boa alimentaçãoBoa alimentação
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
FunçõesFunções::
�� UtilizadaUtilizada praticamentepraticamente emem todostodos ososprocessosprocessos dodo organismo,organismo,�� PossuíPossuí propriedadespropriedades físicasfísicas ee químicasquímicasideaisideais parapara inúmerosinúmeros processosprocessos fisiológicos,fisiológicos,�� EstáEstá presentepresente emem quasequase todastodas etapasetapas dadahidrólise,hidrólise, oxidaçãooxidação ee dada redução,redução,�� RegulaçãoRegulação dada temperaturatemperatura corporal,corporal,�� LubrificaçãoLubrificação dosdos tecidos,tecidos,�� MeioMeio líquidolíquido parapara oo sistemasistema sanguíneosanguíneo eelinfáticolinfático..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Variação no conteúdo de água corporal totalVariação no conteúdo de água corporal total
•• EspécieEspécie
•• IdadeIdade
•• SexoSexo
•• Estado nutricionalEstado nutricionalMassa = peso X 0,7
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Depois do oxigênio é o mais importante Depois do oxigênio é o mais importante
elemento para a sobrevivência a curto prazoelemento para a sobrevivência a curto prazo
-- 84% do peso de 84% do peso de recémrecém--nascidonascido
-- 50% a 60% do peso 50% a 60% do peso do adultodo adulto
-- perda suportável perda suportável somente de 10% a 12% somente de 10% a 12% do peso corporaldo peso corporal
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Fontes:Fontes:
•• Ingestão de líquidosIngestão de líquidos
•• Água ingerida com os alimentosÁgua ingerida com os alimentos
•• Água metabólicaÁgua metabólica
(metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras)(metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras)
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Perdas:Perdas:
-- UrinaUrina
-- RespiraçãoRespiração
-- FezesFezes
-- Perdas imperceptíveis pela pelePerdas imperceptíveis pela pele
-- Saliva, secreções nasais e genitaisSaliva, secreções nasais e genitais
-- LeiteLeite
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
intracelular
intersticial
intravascularintravascular
extracelular
OS COMPATIMENTOS SÃO SEPARADOS PELAS MEMBRANASCAPILARES E CELULARES
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Água Água
corporal totalcorporal total
60% do peso 60% do peso
corporalcorporal
Líquido intravascularLíquido intravascular5% do peso corporal5% do peso corporal
Líquido intersticialLíquido intersticial15% do peso corporal15% do peso corporal
40% do peso 40% do peso
corporalcorporal
LICLIC
20% do peso 20% do peso
corporalcorporal
LECLEC
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Líquido Extracelular Líquido Extracelular
Fluidos Fluidos TranscelularesTranscelulares
(produzidos por células específicas)(produzidos por células específicas)
•• Fluido cérebroFluido cérebro--espinhal (espinhal (cefaloraquidianocefaloraquidiano))
•• Fluido gastrointestinalFluido gastrointestinal
•• Fluido Fluido sinovialsinovial
••BileBile
•• LinfaLinfa
•• Secreções glandulares e respiratóriasSecreções glandulares e respiratórias
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
•• DESIDRATAÇÃODESIDRATAÇÃO –– deficiênciadeficiência dede volumevolume
intersticialintersticial e/oue/ou intracelularintracelular
•• HIPOVOLEMIAHIPOVOLEMIA –– diminuiçãodiminuição dodo volumevolume
circulantecirculante (intravascular)(intravascular)
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
A queda generalizada do volume do líquido A queda generalizada do volume do líquido extracelular desencadeia redução do extracelular desencadeia redução do
volume e da pressão sanguínea volume e da pressão sanguínea
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
-- Receptores de estiramento Receptores de estiramento
das grandes veias e átrios das grandes veias e átrios
cardíacoscardíacos
-- Liberação de renina pela Liberação de renina pela
células renais células renais
angiotensinogêneoangiotensinogêneo
angitensinaangitensina I I
angiotensinaangiotensina IIII
ingestão aumentada de águaingestão aumentada de água
-- Hormônio antidiuréticoHormônio antidiurético
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Substâncias que se tornam ionizadas na Substâncias que se tornam ionizadas na
presença de águapresença de água
Eletrólito é um termo "médico/científico" Eletrólito é um termo "médico/científico"
para os sais, especificamente os íons. O para os sais, especificamente os íons. O
termo eletrólito significa que este íon é termo eletrólito significa que este íon é
carregado eletricamente e se move para carregado eletricamente e se move para
outro eletrodo negativo (cátodo) ou positivo outro eletrodo negativo (cátodo) ou positivo
(ânodo)(ânodo)
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Representam 95% dos solutos nos Representam 95% dos solutos nos
líquidos corporaislíquidos corporais
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Cátions:Cátions:São íons positivos que migram para o eletrodo São íons positivos que migram para o eletrodo negativo.negativo.
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
••Sódio Sódio ��
•Potássio �
•Cálcio
•Magnésio
••Potássio Potássio ��•Sódio �
•Cálcio (quantidades
relativamente altas)
•Magnésio
LICLICLICLIC
LECLECLECLEC
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
PLASMA INTERSTÍCIOPLASMA INTERSTÍCIO INTRACELULARINTRACELULAR
H2OH2O
H2OH2O
PPRROOTT
NaNa KK
LECLEC LICLIC
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Ânions:Ânions:
SãoSão íonsíons negativosnegativos queque migrammigram parapara oo eletrodoeletrodo
positivopositivo..
Íon fosfato Íon sulfato
Proteínas Ácidos orgânicos
Bicarbonato
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••CloroCloro
•Bicarbonato
•Fosfato
•Sulfato
•Ácidos orgânicos
•Proteínas
••FosfatoFosfato•Cloro
•Bicarbonato
•Sulfato
•Proteínas
LICLICLICLIC
LECLECLECLEC
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Na+
143
K+
4,4
Ca+
5,3
Mg+
1,8
HCO3-
20,0
Cl-
106,0
HPO4-
1,6
SO4-2,0
Ácidos orgânicos
10,0
Proteínas14,5
CátionsCátions ÂnionsÂnions
TOTALTOTAL 155155 155155
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Composição média em mEq/L dos eletrólitos presentes Composição média em mEq/L dos eletrólitos presentes no plasma das diversas espéciesno plasma das diversas espécies
Espécie Na+ K+ Ca++ Mg++ Cl- HCO3-
Cão 145 4,4 5,3 1,8 110 21
Gato 150 4,4 5,0 1,8 120 23
Cavalo 145 3,9 5,0 1,5 104 25
Vaca 145 4,4 5,5 2,3 104 25
Porco 150 5,9 5,7 2,2 103 24
Homem 142 5,0 5,0 2,0 105 24
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
•• PrincipalPrincipal eletrólitoeletrólito dodo compartimentocompartimento
extracelularextracelular..
•• AA concentraçãoconcentração osmóticaosmótica éé reguladaregulada pelapela
manutençãomanutenção dodo balançobalanço dede sódiosódio ee fornecefornece aa
pressãopressão osmóticaosmótica parapara oo equilíbrioequilíbrio dada águaágua nono
compartimentocompartimento intersticialintersticial..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
•• Geralmente,Geralmente, desequilíbriosdesequilíbrios dede águaágua ee sódiosódioocorremocorrem simultaneamentesimultaneamente..
•• NívelNível dede sódiosódio indicaindica balançobalanço geralgeral dosdos fluidosfluidos..
•• ConcentraçãoConcentração dede sódiosódio éé reguladaregulada pelospelos rins,rins,
porpor meiomeio dada aldosteronaaldosterona ee outrosoutros fatoresfatores
relacionadosrelacionados..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
•• PrincipalPrincipal eletrólitoeletrólito dodo compartimentocompartimento
intracelularintracelular ((9898%% estáestá localizadolocalizado dentrodentro dasdas
células)células)..
•• GaranteGarante aa forçaforça osmóticaosmótica queque mantémmantém oo
balançobalanço dada águaágua nono compartimentocompartimento
intracelularintracelular..
•• NívelNível plasmáticoplasmático dede potássiopotássio podepode nãonão refletirrefletir
oo totaltotal dodo corpocorpo (medida(medida indiretaindireta dodo K+K+
intracelular)intracelular)..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
•• DesequilíbriosDesequilíbrios resultamresultam emem alteraçãoalteração dada
excitabilidadeexcitabilidade dasdas membranasmembranas (coração(coração ee SNC)SNC)..
•• FunçãoFunção renalrenal normalnormal éé necessárianecessária parapara evitarevitar
hipercalemiahipercalemia..
•• HIPOCALEMIAHIPOCALEMIA devedeve serser tratadatratada lentamentelentamente::
nãonão podepode excederexceder 00,,55 aa 11mEqmEq K+/kg/hr,K+/kg/hr, atéaté aa
concentraçãoconcentração máximamáxima dede 4040mEq/LmEq/L..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Tratamento da Tratamento da HipocalemiaHipocalemia
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
A depleção crônica de A depleção crônica de potássio parece ser uma potássio parece ser uma
alteração séria e alteração séria e relativamente comum, relativamente comum,
especialmente nos gatos especialmente nos gatos portadores de doença portadores de doença
renal renal (20% a 30% de animais (20% a 30% de animais com insuficiência renal com insuficiência renal crônica apresentam crônica apresentam
hipocalemia)hipocalemia)
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
atenção com a onda T
ampliação do QRS
aumento do intervalo PR
parada atrial
morte
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
•• BicarbonatoBicarbonato dede sódiosódio aplicadoaplicado viavia EVEV lentolento nana
dosedose dede 11 aa 22 mEqmEq/kg/kg (sempre(sempre queque aa
concentraçãoconcentração dede KK excederexceder 88 mEqmEq/l)/l)
•• InsulinaInsulina regularregular nana dosedose dede 00,,2525 aa 00,,55UI/kgUI/kg viavia
EV,EV, seguidaseguida dede glicoseglicose aa 2020%%
((22gg glicoseglicose :: 11UIUI insulina)insulina)
•• GluconatoGluconato dede cálciocálcio aa 1010%% nana dosedose dede 00,,55 aa
11ml/kg/EVml/kg/EV lentolento (efeito(efeito rápidorápido –– estabilizaçãoestabilização
cardíaca)cardíaca)
Tratamento da Tratamento da HipercalemiaHipercalemia
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
• Alta capacidade de ligação a proteína; o nível
de cálcio plasmático total varia de acordo com a
quantidade de albumina, entretanto os valores
de cálcio ionizado podem permanecer
constantes.
• Íon vital → atividadeneuromuscular normal, ritmo econtratilidade cardíaca, função damembrana celular e coagulaçãosanguínea.
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
•• PrincipalPrincipal ânionânion dodo compartimentocompartimento
extracelularextracelular..
•• RegulaçãoRegulação renalrenal dada eletroeletro neutralidadeneutralidade
geralmentegeralmente resultaresulta emem relaçãorelação inversainversa entreentre ClCl--
ee HCOHCO33--
••DesequilíbriosDesequilíbrios dodo cloro,cloro, emem geral,geral, nãonão
necessitamnecessitam serser diretamentediretamente corrigidoscorrigidos..
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•• BicarbonatosBicarbonatos sãosão saissais queque contémcontém oo anionanion
HCOHCO33--
•• ÉÉ oo principalprincipal tampãotampão queque neutralizaneutraliza osos
ácidosácidos provenientesprovenientes dodo metabolismometabolismo..
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PrincipaisPrincipais PontosPontos::
1.1. OsOs líquidoslíquidos extracelularesextracelulares (plasma(plasma ee
interstício)interstício) contêmcontêm grandesgrandes quantidadesquantidades dede
sódiosódio ee clorocloro..
2.2. OsOs líquidoslíquidos intracelularesintracelulares contêmcontêm grandesgrandes
quantidadesquantidades dede potássiopotássio ee fosfatofosfato..
3.3. AA concentraçãoconcentração totaltotal dede cátionscátions éé sempresempre
igualigual àà concentraçãoconcentração totaltotal ânionsânions emem todostodos
osos líquidoslíquidos corporaiscorporais..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
É uma alteração no equilíbrio É uma alteração no equilíbrio
hídrico, caracterizada pela hídrico, caracterizada pela
diminuição da porcentagem diminuição da porcentagem
fisiológica de água. Raramente fisiológica de água. Raramente
aparece sozinha, estando quase aparece sozinha, estando quase
sempre acompanhada de um sempre acompanhada de um
desequilíbrio hidroeletrolítico.desequilíbrio hidroeletrolítico.
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
ÉÉ caracterizadacaracterizada porpor duasduas fasesfases::
11.. DiminuiçãoDiminuição dodo fluidofluido extracelular,extracelular, ouou seja,seja,
dosdos espaçosespaços intravascularesintravasculares ee intersticiais,intersticiais,
comcom perdaperda dede sódiosódio..
22.. AgravamentoAgravamento dodo processo,processo, dede modomodo queque
ocorreocorre reduçãoredução dodo líquidolíquido intracelular,intracelular, comcom
perdaperda dede potássiopotássio..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
A perda de água determina vários graus A perda de água determina vários graus
de desidrataçãode desidratação
No animal hidratado a distribuição da água é No animal hidratado a distribuição da água é
regulada pelas forças osmóticas dos regulada pelas forças osmóticas dos
solutos solutos –– 295 295 mOsmmOsm/kg /kg
(280 a 310 (280 a 310 mOsmmOsm/kg)/kg)
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
grave: >8%grave: >8%
Porcentagem de perda de água:Porcentagem de perda de água:
leve: 4% a 6%leve: 4% a 6%
moderada: 6% a 8%moderada: 6% a 8%
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A desidratação caracterizaA desidratação caracteriza--se clinicamente por:se clinicamente por:
Perda da elasticidade cutâneaPerda da elasticidade cutânea
Flacidez da peleFlacidez da pele
Olhos afundados nas órbitasOlhos afundados nas órbitas
Mucosas ressecadasMucosas ressecadas
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
AnamneseAnamnese:: detectardetectar aa presençapresença dede vômitos,vômitos, diarréia,diarréia,poliúriapoliúria -- estadoestado dede desidrataçãodesidratação subclínicosubclínico ououclínicoclínico..
ElasticidadeElasticidade cutâneacutânea:: oo melhormelhor lugarlugar parapara avaliaravaliar ooturgorturgor cutâneocutâneo éé aa áreaárea dorsodorso--lombarlombar..
MembranasMembranas mucosasmucosas:: indicamindicam indiretamenteindiretamente oo graugraudede desidrataçãodesidratação aoao perderperder aa umidadeumidade ee suavidadesuavidade..
GlobosGlobos ocularesoculares:: nosnos pacientespacientes desidratadosdesidratados diminuidiminuioo volumevolume dada gorduragordura retroretro--orbitalorbital..
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SinaisSinais dede choquechoque:: presentespresentes emem pacientespacientes comcom maismais
dede 1010%% dede desidratação,desidratação, especialmenteespecialmente sese esteeste
processoprocesso ocorreuocorreu dede formaforma rápidarápida.. OsOs sinaissinais dede
choquechoque sãosão:: mucosasmucosas pálidas,pálidas, pulsopulso débil,débil, tempotempo dede
enchimentoenchimento capilarcapilar aumentado,aumentado, hipotermiahipotermia ee
taquicardiataquicardia..
AvaliaçãoAvaliação laboratoriallaboratorial:: AA formaforma maismais objetivaobjetiva dede
avaliaravaliar aa desidrataçãodesidratação éé verificandoverificando osos seguintesseguintes
parâmetrosparâmetros:: volumevolume globularglobular (VG),(VG), proteínasproteínas totais,totais,
albuminaalbumina ee densidadedensidade dada urinaurina..
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Porcentagem
de
desidratação
Sinais
< 4 Não detectáveis
4 - 5 Perda sutil da elasticidade cutânea
6-8 Demora definida no retorno da pele à posição
normal, os olhos podem estar fundos nas órbitas, tempo de enchimento capilar levemente
prolongado, mucosas possivelmente ressecadas
10 - 12 A pele distendida mantém-se no lugar, tempo de
enchimento capilar prolongado, olhos fundos nas
órbitas, mucosas possivelmente ressecadas,
prováveis sinais de choque (freqüência cardíaca
aumentada, pulso fraco)
12 - 15 Sinais de choque presentes, morte iminente
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Classificada considerando a concentração de Classificada considerando a concentração de
eletrólitos no espaço intercelulareletrólitos no espaço intercelular
Desidratação isotônicaDesidratação isotônica
Desidratação hipotônicaDesidratação hipotônica
Desidratação hipertônicaDesidratação hipertônica
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
ConcentraçãoConcentração dede eletrólitoseletrólitos nono espaçoespaço intercelularintercelular
DesidrataçãoDesidratação isotônicaisotônica –– perdaperda dede líquidolíquido
isotônicoisotônico ee sódiosódio.. DesidrataçãoDesidratação discretadiscreta comcom
hiponatremiahiponatremia.. NestaNesta condiçãocondição nãonão haveráhaverá
migraçãomigração dede líquidoslíquidos entreentre osos meiosmeios intraintra ee extraextra
celulares,celulares, poispois aa osmolalidadeosmolalidade ee tonicidadetonicidade
permanecempermanecem constantesconstantes ((295295 mOsmmOsm/kg)/kg)..
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DesidrataçãoDesidratação isotônicaisotônica
AchadosAchados::
-- SódioSódio plasmáticoplasmático entreentre 130130 –– 150150 mEqmEq/L/L
-- OsmolaridadeOsmolaridade plasmáticaplasmática entreentre 280280 ee 310310 mOsmmOsm/L/L
--ReduçãoRedução dodo líquidolíquido extracelularextracelular (LEC),(LEC), semsem
modificaçãomodificação dada pressãopressão osmóticaosmótica
-- NenhumaNenhuma alteraçãoalteração dodo líquidolíquido intracelularintracelular (LIC)(LIC)
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DesidrataçãoDesidratação isotônicaisotônica
CausasCausas:: vômito,vômito, diarréia,diarréia, seqüestroseqüestro dede líquidoslíquidos
extracelularextracelular emem infecçõesinfecções comocomo peritoniteperitonite..
TratamentoTratamento:: EstáEstá indicadaindicada aa fluidoterapiafluidoterapia comcom
líquidoslíquidos isotônicosisotônicos queque contenhamcontenham sódio,sódio, comocomo aa
soluçãosolução fisiológicafisiológica aa 00,,99%% ouou aa soluçãosolução dede ringerringer
lactatolactato..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
DesidrataçãoDesidratação hipotônicahipotônica –– perdaperda acentuadaacentuada dede
líquidolíquido hipotônicohipotônico ee sódiosódio.. DesidrataçãoDesidratação gravegrave
comcom hiponatremiahiponatremia gravegrave.. HáHá perdaperda dede líquidolíquido
hiperosmolarhiperosmolar ee oo compartimentocompartimento extracelularextracelular
tornatorna--sese hiposmolarhiposmolar ee hipotônicohipotônico emem relaçãorelação aoao
intracelular,intracelular, ocorrendoocorrendo passagempassagem dede líquidolíquido
extracelularextracelular parapara oo interiorinterior dada célulacélula.. OuOu sejaseja
ocorremocorrem perdasperdas tantotanto parapara oo meiomeio externoexterno quantoquanto
parapara oo meiomeio intracelularintracelular..
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DesidrataçãoDesidratação hipotônicahipotônica –– estesestes pacientespacientes estãoestão
maismais predispostospredispostos aoao colapsocolapso vascularvascular ee requeremrequerem
terapiaterapia agressivaagressiva..
CausasCausas:: insuficiênciainsuficiência dada corticalcortical dada adrenal,adrenal, usouso
inadequadoinadequado dede diuréticos,diuréticos, perdasperdas excessivasexcessivas dede
sucosuco gástrico,gástrico, ee reposiçãoreposição dede perdasperdas isotônicasisotônicas
comcom glicoseglicose aa 55%% ouou águaágua..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
DesidrataçãoDesidratação hipotônicahipotônica
AchadosAchados::
-- SódioSódio plasmáticoplasmático abaixoabaixo dede 130130 mEqmEq/L/L
-- OsmolaridadeOsmolaridade plasmáticaplasmática menormenor queque 280280 mOsmmOsm/L/L
-- MaiorMaior perdaperda dede eletrólitoseletrólitos dodo queque dede águaágua
-- DiminuiçãoDiminuição dodo sódiosódio nono líquidolíquido extracelularextracelular (LEC)(LEC)
-- EntradaEntrada dede águaágua parapara oo líquidolíquido intracelularintracelular (LIC)(LIC)
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DesidrataçãoDesidratação hipotônicahipotônica
TratamentoTratamento:: EmEm hiponatremiashiponatremias severasseveras (Na+(Na+
plasmáticoplasmático << 115115 mEqmEq/L)/L) aa reposiçãoreposição dede sódiosódio sese
darádará mediantemediante perfusãoperfusão dede soluçãosolução salinasalina
hipertônicahipertônica.. ParalelamenteParalelamente oo volumevolume extracelularextracelular
seráserá repostoreposto comcom perfusãoperfusão dede salinasalina isotônicaisotônica..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
DesidrataçãoDesidratação hipertônicahipertônica –– perdaperda dede águaágua semsem
perdaperda dede sódiosódio.. DesidrataçãoDesidratação discretadiscreta.. AA saídasaída dodo
líquidolíquido dada célulacélula restabelecerestabelece oo equilíbrioequilíbrio entreentre osos
compartimentoscompartimentos..
CausasCausas:: baixabaixa ingestãoingestão dede água,água, aumentoaumento dasdas
perdasperdas insensíveisinsensíveis (febre,(febre, taquipnéia),taquipnéia),
administraçãoadministração dede soluçõessoluções muitomuito concentradasconcentradas ee
diabetesdiabetes insipidusinsipidus..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
DesidrataçãoDesidratação hipertônicahipertônica
AchadosAchados::
-- SódioSódio plasmáticoplasmático acimaacima dede 150150 mEqmEq/L/L
-- OsmolaridadeOsmolaridade plasmáticaplasmática maiormaior queque 310310 mOsmmOsm/L/L
-- MaiorMaior perdaperda dede águaágua queque dede eletrólitoseletrólitos
-- MaiorMaior concentraçãoconcentração dede saissais nono LECLEC
-- SaídaSaída dede águaágua dodo LICLIC
-- DesidrataçãoDesidratação intracelularintracelular
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
DesidrataçãoDesidratação hipertônicahipertônica
TratamentoTratamento:: NesteNeste tipotipo dede desequilíbriodesequilíbrio estãoestão
indicadasindicadas asas soluçõessoluções cristalóidescristalóides comcom
administraçãoadministração simultâneasimultânea dede soluçõessoluções glicosadasglicosadas
isotônicasisotônicas..
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Desidratação Concentração de sódio
Proteína Plasmática
VG (Hematócrito)
Isotônica sem alteração
sem alteração
sem alteração
Hipotônica ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑
Hipertônica ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Objetivos:Objetivos:
•• Correção da desidratação Correção da desidratação
•• Recuperar o volume vascular Recuperar o volume vascular
•• Apoiar o sistema vascular na anestesia Apoiar o sistema vascular na anestesia
•• Melhorar o aporte de OMelhorar o aporte de O2 2 para os tecidos para os tecidos
•• Corrigir anormalidades ácidoCorrigir anormalidades ácido--básicas básicas
•• Veicular drogas Veicular drogas
•• Corrigir anormalidades eletrolíticasCorrigir anormalidades eletrolíticas
Proporcionar suporte nutricional???? Proporcionar suporte nutricional????
Corrigir anemia???? Corrigir anemia????
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Paciente Paciente -- cão com 9 kgcão com 9 kg
Situação Situação -- internado recebendo: internado recebendo:
fluidoterapia convencional fluidoterapia convencional (60 ml de dextrose a (60 ml de dextrose a
50% + 540ml de solução de Ringer)50% + 540ml de solução de Ringer)
OUOU
nutrição parenteral nutrição parenteral (151ml de dextrose a 50% + (151ml de dextrose a 50% +
130ml de lipídios a 20% + 242 ml de aminoácido 130ml de lipídios a 20% + 242 ml de aminoácido
a 8,5% + 77ml de solução de Ringer)a 8,5% + 77ml de solução de Ringer)
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Necessidades
do Paciente
Fórmula de
NutriçãoParenteral
Fluido
Tradicional
Energia
Metabolizável(kcal)
514 517 102
Proteína (g) 20 21 0
Fluidos (ml) 600 600 600
Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
1. Tamanho molecular e 1. Tamanho molecular e
permeabilidade capilarpermeabilidade capilar
1.1. Cristaloíde1.1. Cristaloíde
1.2. Coloíde1.2. Coloíde
2. Osmolaridade ou tonicidade2. Osmolaridade ou tonicidade 1.1. Hipotônico1.1. Hipotônico
1.2 Isotônico1.2 Isotônico
1.3. Hipertônico1.3. Hipertônico
3. Função pretendida3. Função pretendida 1.1. Manutenção1.1. Manutenção
1.2. Reposição1.2. Reposição
Classificação dos líquidos empregados Classificação dos líquidos empregados na fluidoterapiana fluidoterapia
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OsOs fluidosfluidos podempodem sese classificarclassificar emem
CRISTALÓIDESCRISTALÓIDES ee COLÓIDESCOLÓIDES..
AsAs SOLUÇÕESSOLUÇÕES CRISTALÓIDESCRISTALÓIDES contêmcontêm
eletrólitoseletrólitos capazescapazes dede entrarentrar emem todostodos osos
compartimentoscompartimentos corporaiscorporais (vascular,(vascular, intersticialintersticial
ee intracelular)intracelular)..
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SoluçõesSoluções CristaloídesCristaloídes::Neste grupo estão os seguintes tipos de soluções:Neste grupo estão os seguintes tipos de soluções:
��Ringer lactatoRinger lactato��RingerRinger��NaCl 0,9%NaCl 0,9%��NaCl 3%NaCl 3%��NaCl 7,5%NaCl 7,5%��GlicosalinoGlicosalino��Manitol 15%Manitol 15%��Glicose 5%Glicose 5%��Glicose 10%Glicose 10%��Glicose 30%Glicose 30%��PoliônicoPoliônico
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Composição de Fluidos Cristalóides
Solução Tipo* Na Cl K Ca Mg Lact Acet Gluc%
DexpH Osm
Plasma - 144 107 5 5 1.5 - - - - 7.5 290
2.5% Dextrose, 0.45% NaCl M 77 77 - - - - - - 2.5 4.0 280
2.5% Dextrose, 1/2 Solução
de Ringer LactatoM 65.5 55 2 1.5 - 14 - - 2.5 5.0 263
5% Dextrose - - - - - - - - - 5 4.0 252
10% Dextrose - - - - - - - - - 10 4.0 505
0.9% NaCl R 154 154 - - - - - - - 5.0 308
Solução de Ringer R 148 156 4 4.5 - - - - - 6.0 309
Solução de Ringer Lactato R 130 109 4 3 - 28 - - - 6.5 273
Plasmalite A R 140 98 5 - 3 - 27 23 - 7.4 294
Plasmalite 148 R 140 98 5 - 3 - 27 23 - 5.5 294
Plasmalite 56 + 5% Dextrose M 40 401
63 - 16 - 5 5.0 362
Plasmalite 56 M 40 401
33 - 16 - - 5.5 110
7.5 % NaCl Hipertônico R 1283 12835.0-
5.72567
íons são apresentados como mEq/l M = manutenção; R = reposiçãoíons são apresentados como mEq/l M = manutenção; R = reposição
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SoluçõesSoluções cristaloídescristaloídes hipertônicashipertônicas::
• NaCl a 5% = 6 a 10ml/kg, com taxa NaCl a 5% = 6 a 10ml/kg, com taxa
máxima de infusão de 1ml/kg/minmáxima de infusão de 1ml/kg/min
•• NaCl a 7,5% = 4 a 8ml/kg, com taxa NaCl a 7,5% = 4 a 8ml/kg, com taxa
máxima de infusão de 1ml/kg/minmáxima de infusão de 1ml/kg/min
• NaCl a 5% ou 7,5% = 6 2ml/kg, com NaCl a 5% ou 7,5% = 6 2ml/kg, com
taxa máxima de infusão de 1ml/kg/mintaxa máxima de infusão de 1ml/kg/min
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SoluçõesSoluções ColidaisColidais::
ContêmContêm substanciassubstancias dede altoalto pesopeso molecular,molecular, queque
ficamficam restritasrestritas aoao compartimentocompartimento vascularvascular;; têmtêm
influênciainfluência osmótica,osmótica, oo queque sese traduztraduz nana entradaentrada
dada águaágua nana rederede vascularvascular e,e, conseqüentemente,conseqüentemente,
aumentoaumento dada pressãopressão ee volemiavolemia..
OsOs colóidescolóides sãosão osos fluidosfluidos dede eleição,eleição, parapara
seremserem administradosadministrados nono choquechoque hipotensivohipotensivo ee
emem casoscasos dede severasevera hipoalbuminemiahipoalbuminemia (<(<11,,55g/dl)g/dl)..
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SoluçõesSoluções ColidaisColidais::
DentreDentre asas substanciassubstancias coloidais,coloidais, asas maismais
utilizadasutilizadas sãosão::
��Plasma (plasma congelado ou plasma fresco)Plasma (plasma congelado ou plasma fresco)
��Gelatinas (Haemacell)Gelatinas (Haemacell)
��Polissacáridos (Dextran 40, Dextran 70, Polissacáridos (Dextran 40, Dextran 70,
Hetastarch)Hetastarch)
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Composição de Fluidos Colóides
Solução Na Cl K CaColoíde COP
(mmHg)pH Osm
Plasma 144 107 5 5 - 7.5 290
Hetastarch 6% a 0,9% NaCl 154 154Amilopectina
Hidroxietilado 60g/L MW 450KD
31 5.5 310
Dextran 40 a 0,9% NaCl 154 154Dextran 100g/L MW 40KD
>100 3.5-7.0 310
Dextran 70 a 0,9% NaCl 154 154Dextran 60g/L MW 70KD
>100 5.0 309
6% Albumina a 0,9% NaCl 154 154 MW 69KD 30 5.5 310
7,5% NaCl - 6% Dextran 70 1283 1283 75 4-5 2567
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Tipo de fluido e volume para restauração do volume plasmático
Fluido ExemploVolume necessário
para aumentar o o plasma em 1 litro
Distribuição Indicação clínica
ColóideGelatina fluida
Dextran1 litro Volume plasmático
Hipovolemia, hipotensão,
hemodiluição
normovolêmica, hipoalbuminemia
Cristalóide hipertônica
7,5% salina 300mlImediata expansão do
volume plasmático e redução LIC
Choque hipovolêmico, edema cerebral
Cristalóide hipotônica
5% dextrose 14 litros Peso corporal totalDeficit de água, hipernatremia
Cristalóide isotônica
0,9% NaCL, SRL 3 litrosExpansão do plasma e
interstício
Desidratação, hipovolemia,
hipotenção, hemodiluição normovolêmica
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FluidosFluidos dede ReposiçãoReposição
DevemDevem serser formuladosformulados parapara déficitsdéficits eletrolíticoseletrolíticos ouou ácidoácido--
básicosbásicos específicosespecíficos..
FluidosFluidos dede ManutençãoManutenção
SãoSão soluçõessoluções polieletrolíticaspolieletrolíticas queque diferemdiferem muitomuito dodo sorosoro
porpor seremserem pobrespobres emem sódio,sódio, conteremconterem potássiopotássio adicionaladicional
ee seremserem hipotônicoshipotônicos.. PodePode--sese fazerfazer essesesses fluidosfluidos
misturandomisturando dede umauma parteparte dede soluçãosolução ricarica emem salsal (Riger(Riger--
lactato,lactato, NaClNaCl aa 00,,99%% ouou soluçãosolução dede Ringer)Ringer) comcom duasduas
partespartes dede dextrosedextrose aa 55%% ee aa adiçãoadição dede 1515 aa 2020mEqmEq dede
cloretocloreto dede potássiopotássio parapara cadacada litrolitro dede soluçãosolução finalfinal..
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ViasVias dede AdministraçãoAdministração
11.. AlimentarAlimentar –– oraloral ouou retalretalVantagensVantagens:: OsOs fluidosfluidos nãonão precisamprecisam serserestéreis,estéreis, podepode--sese administraradministrar grandesgrandes volumesvolumessemsem incorrerincorrer emem gastosgastos elevados,elevados, aa absorçãoabsorção ééseletiva,seletiva, muitomuito boaboa parapara neonatosneonatos..DesvantagensDesvantagens:: podepode ocorrerocorrer pneumoniapneumonia porporaspiração,aspiração, nãonão éé recomendadarecomendada quandoquando aareposiçãoreposição éé medidamedida dede urgênciaurgência (baixa(baixa taxataxa dedeabsorção),absorção), nãonão devedeve serser usadausada nono animalanimal quequeestáestá vomitandovomitando..
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ViasVias dede AdministraçãoAdministração
22.. SubcutâneaSubcutâneaVantagensVantagens:: IndicadaIndicada parapara correçãocorreção dededesidrataçãodesidratação médiamédia aa moderada,moderada, manutençãomanutenção dedepacientepaciente comcom quadroquadro nãonão muitomuito severo,severo, requerrequerqueque oo fluídofluído sejaseja estérilestéril ,, isotônicoisotônico ee nãonão irritanteirritante..DesvantagensDesvantagens:: nãonão devedeve serser colocadacolocada sobsob pelepeleinfeccionadainfeccionada ouou desvitalizada,desvitalizada, nãonão podepode serserempregadaempregada nono choque,choque, nãonão podempodem serser usadasusadassoluçõessoluções irritantes,irritantes, nãonão éé utilizadautilizada emem cãescães dedegrandegrande porteporte devidodevido aosaos grandesgrandes volumesvolumesnecessáriosnecessários..
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ViasVias dede AdministraçãoAdministração
33.. IntraperitonealIntraperitonealVantagensVantagens:: PodePode serser usadausada quandoquando oo acessoacessointravenosointravenoso éé impraticável,impraticável, podempodem serseradministradosadministrados grandesgrandes volumesvolumes emem umum pequenopequenoespaçoespaço dede tempo,tempo, absorçãoabsorção relativamenterelativamente rápida,rápida,requerrequer fluídofluído estérilestéril ee isotônicoisotônico..DesvantagensDesvantagens:: podepode ocorrerocorrer peritonite,peritonite, fluídosfluídoshipertônicoshipertônicos podempodem agravaragravar aa desidratação,desidratação, nãonãopodepode serser usadousado nosnos casoscasos dede ascite,ascite, sepsis,sepsis,peritoniteperitonite ee cirurgiascirurgias abdominaisabdominais..
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44.. IntravenosaIntravenosaVantagensVantagens:: ÉÉ aa únicaúnica viavia satisfatóriasatisfatória quandoquando sesequerquer promoverpromover umauma hidrataçãohidratação rápidarápida nono animal,animal,podepode--sese administraradministrar grandesgrandes volumesvolumes dede fluidos,fluidos,éé aa únicaúnica viavia dede nutriçãonutrição parenteralparenteral ee dedeadministraçãoadministração dede substitutossubstitutos dodo sangue,sangue, melhormelhorrotarota parapara corrigircorrigir hipotensão,hipotensão, promovepromove rápidarápidaliberaçãoliberação dede dosesdoses precisasprecisas..
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ViasVias dede AdministraçãoAdministração
44.. IntravenosaIntravenosa
DesvantagensDesvantagens:: devedeve--sese evitarevitar osos excessos,excessos, oo
catetercateter podepode desencadeardesencadear flebiteflebite ee septicemia,septicemia,
podepode ocorrerocorrer embolismosembolismos pelopelo catetercateter ee pelopelo arar..
�������� OsOs fluidosfluidos devemdevem serser estéreis,estéreis, semsem substânciassubstâncias
pirogênicaspirogênicas ee nãonão devemdevem desencadeardesencadear hemólisehemólise ee
irritaçãoirritação dodo endotélioendotélio vascularvascular..
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Fluidoterapia com bomba de infusãoFluidoterapia com bomba de infusão
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ViasVias dede AdministraçãoAdministração
55.. IntraósseaIntraósseaAs vantagens dessa via são iguais as da viaintravenosa.Permite o acesso ao espaço vascular peloscapilares da medula óssea.Muito utilizada em pacientes recém nascidos.Via indicada para pacientes com colapsocirculatório ou trombose periférica venosa.Indicações:Administração rápida de fluídos, sangue ederivados ou drogas em situações deemergência.
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Colocação da agulha no espaço IO da medulaColocação da agulha no espaço IO da medula
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Após o exame clínico, Após o exame clínico,
vamos aos cálculosvamos aos cálculos
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Não é Não é
recomendável recomendável
repor 100% repor 100%
no primeiro no primeiro
dia !!!!!dia !!!!!
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Déficit = Déficit = Peso vivo X % de desidrataçãoPeso vivo X % de desidratação
100 100
1)1) Cálculo do déficit (baseado no grau de desidratação) Cálculo do déficit (baseado no grau de desidratação) REPOSIÇÃO (para 24 horas)REPOSIÇÃO (para 24 horas)
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Déficit = Déficit = Peso vivo X % de desidratação Peso vivo X % de desidratação X 0,8X 0,8
100 100
1)1) Cálculo do déficit (baseado no grau de desidratação) Cálculo do déficit (baseado no grau de desidratação) REPOSIÇÃO (para 24 horas)REPOSIÇÃO (para 24 horas)
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Déficit = Déficit = Peso vivo X % de desidrataçãoPeso vivo X % de desidratação X 0,7X 0,7
100 100
1)1) Cálculo do déficit (baseado no grau de desidratação) Cálculo do déficit (baseado no grau de desidratação) REPOSIÇÃO (para 24 horas)REPOSIÇÃO (para 24 horas)
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2) Cálculo do requerimento diário 2) Cálculo do requerimento diário –– MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
40 a 60ml/kg/dia40 a 60ml/kg/dia
(44 a 66ml/kg/dia)(44 a 66ml/kg/dia)
60ml/kg/dia60ml/kg/dia
(70ml/kg/dia)(70ml/kg/dia)
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3) Cálculo das perdas digestivas:3) Cálculo das perdas digestivas:
Vômito = 40ml/kg/diaVômito = 40ml/kg/dia
Diarréia = 50ml/kg/diaDiarréia = 50ml/kg/dia
Ambos = 60ml/kg/diaAmbos = 60ml/kg/dia
4) Cálculo do volume total a ser infundido dentro das 4) Cálculo do volume total a ser infundido dentro das
próximas 24 horas:próximas 24 horas:
Total = reposição + manutenção + perdas (se estiverem Total = reposição + manutenção + perdas (se estiverem
presentes)presentes)
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Atenção!!!!!!!Atenção!!!!!!!
Considerar o limite renal máximo (LRM)Considerar o limite renal máximo (LRM)
LRM = peso do animal em kg X 10ml/hLRM = peso do animal em kg X 10ml/h
SoluçõesSoluções quandoquando oo LRMLRM forfor superiorsuperior aoao volumevolumepropostoproposto nono períodoperíodo dede tempotempo determinadodeterminado::
•• AumentarAumentar oo númeronúmero dede horashoras dede infusãoinfusão
•• DiminuirDiminuir oo volumevolume diáriodiário
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5) Cálculo do gotejamento:5) Cálculo do gotejamento:
gpmgpm = = volume do fluído (ml)volume do fluído (ml)
3 ou 4* X tempo (h)3 ou 4* X tempo (h)
*fator para equipo macro gotas*fator para equipo macro gotas
gpmgpm = = volume do fluído (ml)volume do fluído (ml)
tempo (h)tempo (h)
equipo micro gotasequipo micro gotas
Equipo A: 15 gotas = 1 ml logo
F = 60/15 = 4 (macro gotas)
Equipo B: 20 gotas = 1 ml logo
F = 60/20 = 3 (macro gotas)
Equipo C: 60 gotas = 1 ml logo
F = 60/60 = 1 (micro gotas)
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Especificação Sódio Potássio
Necessidades diárias
3mEq/kg/dia 1mEq/kg/dia
Perdas já ocorridas 6mEq/100ml a repor 2mEq/100ml a repor
Perdas gastrointestinais
9mEq/100ml a repor 3mEq/100ml a repor
Parâmetros para a reposição de sódio e potássioParâmetros para a reposição de sódio e potássio
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PARA CASAPARA CASA
Caso Clínico de FluidoterapiaCaso Clínico de Fluidoterapia