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Marília, sábado, 29 de setembro de 2018 E-mail: [email protected] Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou. (Magalhães Pinto) Guilherme Arantes é atração no Sesi MÚSICA Guilherme Arantes celebra 42 anos de carreira em show com canções inéditas e hits que marcaram gerações Autor de grandes sucessos da MPB e do pop rock nacional, o cantor Guilherme Arantes é atração no ginásio do Sesi Marília neste sábado, às 20h, com show que celebra seus 42 anos de carreira com canções inéditas (leia crítica ao lado) e hits que marcaram gerações. Os ingressos gratuitos podem ser reservados pelo sistema Meu SESI, no site www.sesisp.org. br/meu-sesi. Guilherme Arantes traz um show intimista e próximo do público, com um repertório de grandes sucessos como Planeta Água, Cheias de Char- me, Um Dia Um Adeus e Meu Mundo e Nada Mais. Como um dos maiores compositores da música brasileira, o cantor teve suas canções gravadas e regravadas por ninguém menos que Elis Regina, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Roberto Carlos. Amanhã, Êxtase, Brincar de Viver, Pedacinhos, Meu Mundo e Nada Mais, Planeta Água, Coisas do Brasil, Cheia de Char- Capa do álbum álbum solar que ilumina o paraíso pop de Guilherme Arantes Ilustração de Gil Tokio com intervenções gráficas de Anna Turra Mauro Ferreira (*) Em 2013, a obra fonográfica de Guilherme Arantes ganhou fôlego com a edição de Condição humana (Sobre o tempo), vigoroso álbum de músicas inéditas que honrou o histórico deste cantor, compositor e músico paulistano, um dos maiores artesãos do pop brasileiro. Álbum que apresenta mais 12 mú- sicas inéditas da lavra solitária do compositor, Flores & cores (Coaxo do Sapo / Canal 3 Distribuidora / ONErpm) chega ao mercado fonográfico após quatros anos, boa parte dedicados pelo artista à abertura de arquivos pessoais que lhe permitiram festejar 40 anos de carreira solo em 2016 com a edição zelosa da caixa Guilherme Arantes 1976 – 2016 (coleção luxuosa que embalou reedições em CD de 21 dos 26 CDs da discografia solo do cantor) e da produção de minucioso vídeo-documentário. Remexer no baú fez Arantes desencavar três baladas dos primórdios. Meu jardim do éden (composta em 1969, em inglês, com o título Color souls in the yellow battle inside my head e com referências ao universo lisérgico da época), Happy days (música da safra de 1971) e Sodoma e Babel (composição de 1972) foram revistas e atualizadas (em maior ou menor grau) para figurar entre as 12 novidades de Flores & cores. Produzido pelo próprio Guilherme Arantes, o álbum tem tonalidade retrô, roçando o vigor do antecessor Condição humana e apresentando lampejos da forte luminosidade pop do cancioneiro do compositor em tempos áureos. A tonalidade vintage é resultado das intenções do artista. Arantes quis revisitar a sonoridade do pop que fazia nos anos 1980, década em que reinou nas paradas. Basta ouvir os primeiros acordes de A árvore da inocência para perceber a conexão com o synth pop brasileiro daquela década. Pilotando synths e um antigo piano CP70 no registro dessa e de outras músicas do disco, Arantes soa nostálgico da modernidade sem, contudo, acentuar ranços saudosistas. Destaque da safra coerente de Flores & cores, A simplicidade é feliz evoca um dos maiores hits do cantor na década de 1980, Cheia de charme (1985), por conta do toque do sax de Leo Gandelman. As referências são diversas. Se Sodoma e Babel (das três baladas antigas, a que mais teve preservada a arquitetura original, de acordo com texto escrito por Arantes para um dos dois libretos da edição em CD do álbum) reverbera certo misticismo existencial da era progressiva, da qual Arantes fez parte como integrante da banda Moto Perpétuo, Chama de um grande amor ecoa o pop de cepa roqueira, gênero também lapidado no cancioneiro do ourives nativo. Virtuose projetado no grupo Tutti Frutti, Luiz Carlini faz o solo de guitarra deste pop roqueiro e também de Semente da maré, música (subintitulada Canção do refugiado) da safra recente de Arantes, mas ambientada em atmosfera setentista. Em Flores & cores, o compositor versa basicamente sobre o amor de forma positiva, solar, como evidenciam a música- -título – gravada com influência do pop nórdico de grupos como ABBA e com coro feminino (Dani Marluzzo, Luciana Oliveira, Marietta Vidal e Sol Ribeiro) recorrente no disco – e Meu jardim do éden, música iniciada em 1969 e finalizada neste ano de 2017 com adição de refrão. Por mais que se ressinta da ausência de uma grande melo- dia com potencial para se tornar hit em escala nacional, como parece ser a (legítima) pretensão do artista, o álbum Flores & cores reitera a habilidade do artesão pop na confecção de músicas de riqueza harmônica como Santiago (tema místico embasado somente por synths e por piano Steinway), Mais raro tesouro (delícia pop de leve toque gitano) e Happy days (a mais inspirada das três baladas encontradas no baú do artista). Mesmo que soe eventualmente denso, tal densidade nunca deixa o álbum pesado, talvez por ser (bem) contrabalançada pela leveza pop latina de Numa onda (Nada no mar). Nessa mesma onda, Praia linda não chega a emergir com força no repertório. Enfim, aos 64 anos, Guilherme Arantes mostra entusiasmo juvenil com Flores & cores, álbum solar que, com maior ou menor intensidade, ilumina o paraíso pop do artista. (*) Mauro Ferreira, jornalista carioca, escreve sobre músi- ca desde 1987, com passagens por “O Globo” e pela revista “Bizz” - atualmente no Portal G1. Em tom retrô, "Flores & cores" ecoa a luminosidade pop de Arantes Em 1973, o mar não estava para peixe no Brasil. O verão era sombrio como as outras três estações do ano. E o samba era atravessado pelos censores do governo militar instaurado no país em 1964. Já distante da praia da Bossa Nova, Marcos Valle sentiu que a onda estava forte e retratou o sufoco da época em álbum, Previsão do tempo, editado pela atualmen- te já extinta gravadora Odeon naquele ano de 1973. O clima pesado - tradu- zido nas letras por vezes metafóricas escritas pelo mano Paulo Sérgio Valle para músicas desse disco, caso de Tira a mão (1973), regravada neste ano de 2018 por Laura Lavieri - foi contemporizado musicalmente pelo groove do grupo carioca Azymuth. Valle caiu no suingue do então emergente trio de samba-funk-jazz - original- mente formado pelo tecladista e arranjador José Roberto Bertrami (1946 - 2012) com Alexandre Malheiros (baixo e guitarra) e Ivan - Conti, o Ma- mão (bateria e percussão) - ao gravar este disco relançado novamente em LP, 45 anos após a edição original, na série Clássicos em vinil, da Polysom. Em Previsão do tempo, Val- le filtrou ritmos como samba, funk, soul, baião e jazz pelo balanço do Azymuth. A bossa já era outra e o compositor do hino planetário Samba de verão (1964) já estava na praia do pop universal, mas, ainda assim, evocou o glorioso passado em De repente, moça flor (Marcos Valle e Paulo Sér- gio Valle, 1973), música que encerrou o álbum Previsão do tempo com título alusivo à canção Moça flor (Durval Fer- reira e Luiz Fernando Freire, 1963), gravada pelo cantor dez anos antes no primeiro álbum, Samba demais (Odeon, 1963). Com repertório que incluiu a primeira parceria de Marcos Valle com João Donato, Não tem nada não (assinada pelos compositores com a adesão de Eumir Deodato), o álbum Previsão do tempo chegou ao mercado fonográfico sem legar um grande hit para o cancioneiro de Marcos Valle. A música Mentira (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, 1973) chegou a ficar conhe- cida por ter sido propagada na trilha sonora da novela Carinhoso (TV Globo, 1973), sucesso da TV Globo no horário das 19h, e reciclada 27 anos depois pela banda Planet Hemp como sample da gravação original da mú- sica Contexto (Marcelo D2, BNegão, Black Alien, Rafael Crespo e Zé Gonzalez, 2000). A propósito, a música- -título da novela Os ossos do Barão (TV Globo, 1973 / 1974) também integrou o repertório do álbum Previsão do tempo, cuja reedição em LP via Polysom chega ao mercado fonográfico em outubro. Marcos Valle tem reeditado em LP o álbum de 1973 em que, com o balanço do Azymuth, previu tempo sombrio no Brasil Em Previsão do tempo, Marcos Valle filtrou ritmos como samba, funk, soul, baião e jazz pelo balanço do Azymuth Divulgação/Nana Moraes Capa da reedição em LP do álbum que chega ao mercado fonográfico em outubro Divulgação/Polysom Banda Acústicos & Calibrados no 10º Beer & Rock Neste domingo (30), a ban- da Acústicos & Calibrados, de Bauru, volta ao palco do Doc- tor Beer em Marília no evento 10º Beer & Rock, que começa às 14h, com entrada gratuita e várias atrações como Food Truck V12 Burguers, cervejas Heineken, Amstel, Chopp Artesanal ON TAP e drinks refrescantes. Mais informações sobre a banda: tel. (14) 99860-8998 site www.acusticosecalibrados. com.br O Doctor Beer Store está localizado na Av. Rio Branco 1331. Mais informações: tel. 3422-5078. Xavier, Rica, Marcião e Euler formam a banda Acústicos & Calibrados Divulgação Vania Toledo me e Lindo Balão Azul, são alguns dos grandes sucessos que compõem o repertório do show em que Guilherme Arantes (voz e teclados) esta- rá acompanhado pela banda formada por Luiz Carlini e Alexandre Blanc (guitarra), Gabriel Martini (bateria) e Willy Verdaguer (baixo). Entrada gratuita. Duração: 90 minutos. Classificação indicativa: livre. Com capa- cidade para 2000 lugares, o ginásio do Sesi Marília está localizado na Av. João Rama- lho, 1306. Mais informações: tel. 3401-1500.

Marília, sábado, 29 de setembro de 2018 E-mail: jmcad2 ...jornaldamanhamarilia.com.br/images/capa_caderno2/... · Basta ouvir os primeiros acordes de A árvore da inocência para

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Marília, sábado, 29 de setembro de 2018 E-mail: [email protected]

Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou. (Magalhães Pinto)

Guilherme Arantes é atração no SesiMÚSICA

Guilherme Arantes celebra 42 anos de carreira em show com canções inéditas e hits que marcaram gerações

Autor de grandes sucessos da MPB e do pop rock nacional, o cantor Guilherme Arantes é atração no ginásio do Sesi Marília neste sábado, às 20h, com show que celebra seus 42 anos de carreira com canções inéditas (leia crítica ao lado) e hits que marcaram gerações. Os ingressos gratuitos podem ser reservados pelo sistema Meu SESI, no site www.sesisp.org.br/meu-sesi.

Guilherme Arantes traz um show intimista e próximo do público, com um repertório de grandes sucessos como Planeta Água, Cheias de Char-me, Um Dia Um Adeus e Meu Mundo e Nada Mais. Como um dos maiores compositores da música brasileira, o cantor teve suas canções gravadas e regravadas por ninguém menos que Elis Regina, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Roberto Carlos.

Amanhã, Êxtase, Brincar de Viver, Pedacinhos, Meu Mundo e Nada Mais, Planeta Água, Coisas do Brasil, Cheia de Char-

Capa do álbum álbum solar que ilumina o paraíso pop de Guilherme Arantes

Ilustração de Gil Tokio com intervenções gráficas de Anna Turra

Mauro Ferreira (*) Em 2013, a obra fonográfica de Guilherme Arantes ganhou

fôlego com a edição de Condição humana (Sobre o tempo), vigoroso álbum de músicas inéditas que honrou o histórico deste cantor, compositor e músico paulistano, um dos maiores artesãos do pop brasileiro. Álbum que apresenta mais 12 mú-sicas inéditas da lavra solitária do compositor, Flores & cores (Coaxo do Sapo / Canal 3 Distribuidora / ONErpm) chega ao mercado fonográfico após quatros anos, boa parte dedicados pelo artista à abertura de arquivos pessoais que lhe permitiram festejar 40 anos de carreira solo em 2016 com a edição zelosa da caixa Guilherme Arantes 1976 – 2016 (coleção luxuosa que embalou reedições em CD de 21 dos 26 CDs da discografia solo do cantor) e da produção de minucioso vídeo-documentário.

Remexer no baú fez Arantes desencavar três baladas dos primórdios. Meu jardim do éden (composta em 1969, em inglês, com o título Color souls in the yellow battle inside my head e com referências ao universo lisérgico da época), Happy days (música da safra de 1971) e Sodoma e Babel (composição de 1972) foram revistas e atualizadas (em maior ou menor grau) para figurar entre as 12 novidades de Flores & cores.

Produzido pelo próprio Guilherme Arantes, o álbum tem tonalidade retrô, roçando o vigor do antecessor Condição humana e apresentando lampejos da forte luminosidade pop do cancioneiro do compositor em tempos áureos. A tonalidade vintage é resultado das intenções do artista. Arantes quis revisitar a sonoridade do pop que fazia nos anos 1980, década em que reinou nas paradas.

Basta ouvir os primeiros acordes de A árvore da inocência para perceber a conexão com o synth pop brasileiro daquela década. Pilotando synths e um antigo piano CP70 no registro dessa e de outras músicas do disco, Arantes soa nostálgico da modernidade sem, contudo, acentuar ranços saudosistas. Destaque da safra coerente de Flores & cores, A simplicidade é feliz evoca um dos maiores hits do cantor na década de 1980, Cheia de charme (1985), por conta do toque do sax de Leo Gandelman.

As referências são diversas. Se Sodoma e Babel (das três baladas antigas, a que mais teve preservada a arquitetura original, de acordo com texto escrito por Arantes para um dos dois libretos da edição em CD do álbum) reverbera certo misticismo existencial da era progressiva, da qual Arantes fez parte como integrante da banda Moto Perpétuo, Chama de um grande amor ecoa o pop de cepa roqueira, gênero também lapidado no cancioneiro do ourives nativo. Virtuose projetado no grupo Tutti Frutti, Luiz Carlini faz o solo de guitarra deste pop roqueiro e também de Semente da maré, música (subintitulada Canção do refugiado) da safra recente de Arantes, mas ambientada em atmosfera setentista.

Em Flores & cores, o compositor versa basicamente sobre o amor de forma positiva, solar, como evidenciam a música--título – gravada com influência do pop nórdico de grupos como ABBA e com coro feminino (Dani Marluzzo, Luciana Oliveira, Marietta Vidal e Sol Ribeiro) recorrente no disco – e Meu jardim do éden, música iniciada em 1969 e finalizada neste ano de 2017 com adição de refrão.

Por mais que se ressinta da ausência de uma grande melo-dia com potencial para se tornar hit em escala nacional, como parece ser a (legítima) pretensão do artista, o álbum Flores & cores reitera a habilidade do artesão pop na confecção de músicas de riqueza harmônica como Santiago (tema místico embasado somente por synths e por piano Steinway), Mais raro tesouro (delícia pop de leve toque gitano) e Happy days (a mais inspirada das três baladas encontradas no baú do artista).

Mesmo que soe eventualmente denso, tal densidade nunca deixa o álbum pesado, talvez por ser (bem) contrabalançada pela leveza pop latina de Numa onda (Nada no mar). Nessa mesma onda, Praia linda não chega a emergir com força no repertório. Enfim, aos 64 anos, Guilherme Arantes mostra entusiasmo juvenil com Flores & cores, álbum solar que, com maior ou menor intensidade, ilumina o paraíso pop do artista.

(*) Mauro Ferreira, jornalista carioca, escreve sobre músi-ca desde 1987, com passagens por “O Globo” e pela revista “Bizz” - atualmente no Portal G1.

Em tom retrô, "Flores & cores"

ecoa a luminosidade pop de Arantes

Em 1973, o mar não estava para peixe no Brasil. O verão era sombrio como as outras três estações do ano. E o samba era atravessado pelos censores do governo militar instaurado no país em 1964. Já distante da praia da Bossa Nova, Marcos Valle sentiu que a onda estava forte e retratou o sufoco da época em álbum, Previsão do tempo, editado pela atualmen-te já extinta gravadora Odeon naquele ano de 1973.

O clima pesado - tradu-zido nas letras por vezes metafóricas escritas pelo mano Paulo Sérgio Valle para músicas desse disco, caso de Tira a mão (1973), regravada neste ano de 2018 por Laura Lavieri - foi contemporizado

musicalmente pelo groove do grupo carioca Azymuth.

Valle caiu no suingue do então emergente trio de samba-funk-jazz - original-mente formado pelo tecladista e arranjador José Roberto Bertrami (1946 - 2012) com Alexandre Malheiros (baixo e guitarra) e Ivan - Conti, o Ma-mão (bateria e percussão) - ao gravar este disco relançado novamente em LP, 45 anos após a edição original, na série Clássicos em vinil, da Polysom.

Em Previsão do tempo, Val-le filtrou ritmos como samba, funk, soul, baião e jazz pelo balanço do Azymuth. A bossa já era outra e o compositor do hino planetário Samba de verão (1964) já estava na

praia do pop universal, mas, ainda assim, evocou o glorioso passado em De repente, moça flor (Marcos Valle e Paulo Sér-gio Valle, 1973), música que encerrou o álbum Previsão do tempo com título alusivo à canção Moça flor (Durval Fer-reira e Luiz Fernando Freire, 1963), gravada pelo cantor dez anos antes no primeiro álbum, Samba demais (Odeon, 1963).

Com repertório que incluiu a primeira parceria de Marcos Valle com João Donato, Não tem nada não (assinada pelos compositores com a adesão de Eumir Deodato), o álbum Previsão do tempo chegou ao mercado fonográfico sem legar um grande hit para o cancioneiro de Marcos Valle.

A música Mentira (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, 1973) chegou a ficar conhe-cida por ter sido propagada na trilha sonora da novela Carinhoso (TV Globo, 1973), sucesso da TV Globo no horário das 19h, e reciclada 27 anos depois pela banda Planet Hemp como sample da gravação original da mú-sica Contexto (Marcelo D2, BNegão, Black Alien, Rafael Crespo e Zé Gonzalez, 2000).

A propósito, a música--título da novela Os ossos do Barão (TV Globo, 1973 / 1974) também integrou o repertório do álbum Previsão do tempo, cuja reedição em LP via Polysom chega ao mercado fonográfico em outubro.

Marcos Valle tem reeditado em LP o álbum de 1973 em que, com o balanço do Azymuth, previu tempo sombrio no Brasil

Em Previsão do tempo, Marcos Valle filtrou ritmos como samba, funk, soul, baião e jazz pelo balanço do Azymuth

Divulgação/Nana Moraes

Capa da reedição em LP do álbum que chega ao mercado fonográfico em outubro

Divulgação/Polysom

Banda Acústicos & Calibrados no 10º Beer & RockNeste domingo (30), a ban-

da Acústicos & Calibrados, de Bauru, volta ao palco do Doc-tor Beer em Marília no evento 10º Beer & Rock, que começa às 14h, com entrada gratuita e várias atrações como Food Truck V12 Burguers, cervejas Heineken, Amstel, Chopp Artesanal ON TAP e drinks refrescantes.

Mais informações sobre a banda: tel. (14) 99860-8998 site www.acusticosecalibrados.com.br

O Doctor Beer Store está localizado na Av. Rio Branco 1331. Mais informações: tel. 3422-5078. Xavier, Rica, Marcião e Euler formam a banda Acústicos & Calibrados

Divulgação

Vania Toledo

me e Lindo Balão Azul, são alguns dos grandes sucessos que compõem o repertório do show em que Guilherme Arantes (voz e teclados) esta-rá acompanhado pela banda

formada por Luiz Carlini e Alexandre Blanc (guitarra), Gabriel Martini (bateria) e Willy Verdaguer (baixo).

Entrada gratuita. Duração: 90 minutos. Classificação

indicativa: livre. Com capa-cidade para 2000 lugares, o ginásio do Sesi Marília está localizado na Av. João Rama-lho, 1306. Mais informações: tel. 3401-1500.