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Matéria Prima - 29ª edição

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Dezembro 2012

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Page 1: Matéria Prima - 29ª edição

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| ÍNDICE |

TRABALHO TEMPORÁRIO

MARKETINGCAPA

08 | 10 ANOS NA MEDIDA CERTAA MD Bertollo completa 10 anos na fabricação de móveis sob medida para as áreas residencial, comercial e corporativa, baseada no conceito da qualidade e projeta novas ações para o próximo ano.

18 | TRABALHO TEMPORÁRIOComo todo final de ano, o aumento no número de vagas temporárias é visível em diversos setores da economia, especialmente no varejo. Um estu-do da Confederação Nacional do Comércio (CNC) já projeta que as empresas desse segmento de-vem abrir 134 mil vagas temporárias em todo o país, 1,3% a mais em relação a 2011.

28 | DIVULGAÇÃO DIVERTIDA

A inserção de publicidade em jogos eletrônicos não é novidade. No entanto, a comercialização desses espaços atingiu um novo patamar com a expansão de redes de relacionamento, como Orkut e Facebook.

Dezembro - 2012 - Ano V - 29a EdiçãoCirculação: 5 mil exemplares Impressão: Gráfica Odisseia

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043) Coordenação: . Roselaine Vinciprova [email protected]. Tadeu Battezini - [email protected]

Contato: (51) 3041.2333 [email protected]

Comercial: . Tadeu Battezini - [email protected]. Sandra Santos - [email protected] Colaboração: Camila Schäfer - [email protected] Jardim - [email protected] Junges - [email protected] Delazeri - [email protected]

Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. - Av. Flores da Cunha, 1050 / 604 - Centro - Cachoeirinha/RS - Fone (51) 3041.2333 - www.revistamateriaprima.com.br. Todos os direitos reservados.

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.

| EXPEDIENTE |

11 | EXPOCACHOEIRINHA SE DESTACA PELA ESTRUTURAA 3ª ExpoCachoeirinha teve a maior estrutura e o maior número de expo-sitores.

13 | PARKER HANNIFIN REFORMULA SUA SEDEAs obras contemplaram a remoderniza-ção da estrutura, dentro dos conceitos de sustentabilidade, beleza e conforto.

25 | SAUL SASTRE LANÇA LIVRO SOBRE EMPREENDEDORISMOO livro “Um empreendedor que acredi-tava em Papai Noel e outras histórias” foi lançado na feira do livro de POA.

27 | CONSTRUÇõES SUSTENTÁVEIS Quando se fala em produtos ambien-talmente corretos, logo são associados ao preço elevado.

30 | SEMINÁRIO RETENÇõES DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇõESEvento teve dezenas de inscritos e abordou assuntos que ainda geram muitas dúvidas na área contábil e fiscal.

31 | CRISE E REDUÇÃO DE CUSTOSA comunicação clara e transparente do atual momento da empresa em todos os níveis é fundamental.

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| EDITORIAl |

Dezembro é uma época de renova-ção. Por isso, escolhemos justamente a última edição do ano para presentear os leitores e parceiros com uma revista totalmente remodelada. O novo layout e diagramação visam melhorar o contato e a leitura da Matéria Prima. Espaços mais arejados, melhor leitura, mais elementos gráficos proporcionam uma edição visu-almente mais bonita e prática. As mu-danças vão continuar em 2013. Planeja-mos novas seções de matérias, além de outras mudanças, visando a conquista de novos parceiros e o fortalecimento da Revista como um meio de comunicação na região do Vale do Gravataí.

Nesta nova edição contaremos um pouco da história e do crescimento da

MD Bertollo, empresa que completou 10 anos neste ano, e está se renovan-do no mercado com a implantação de novos projetos em 2013. Além disso, preparamos uma matéria especial sobre trabalho temporário, com dados, depoi-mentos e dicas sobre esse tipo de con-tratação que cresce muito nesta época. Você já imaginou ter a sua marca aliada a um jogo? Pois esta é a febre do mo-mento. A disseminação dos jogos em to-das as idades criou um novo mercado de investimento que tem dado certo. Con-fira também nossa edição on line www.revistamateriaprima.com.br.

Boa leitura, boas festas!Até fevereiro de 2013

época de renovação

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A Digicon levou para a Transpoquip Latin America 2012, principal encontro das indús-trias de infraestrutura de transporte, suas principais tecnologias e soluções de controle de tráfego, estacionamento rotativo, bilhe-tagem eletrônica e controle de acesso. Com cenário aquecido, a empresa projeta encer-rar o ano com crescimento em torno de 25%, ultrapassando faturamento de R$ 60 milhões.

A divisão de Trânsito e Transportes apre-senta desempenho promissor. No primeiro semestre de 2012, registrou um crescimento de 33% no comparativo com o mesmo perí-odo de 2011. A unidade representa 40% no faturamento total da empresa e deve fechar o ano com expansão de 25 a 30%. “Este resultado foi impulsionado pelas vendas de sistemas de Controle de Tráfego Inteligente (SCATS), e principalmente pelos projetos

com Parquímetros Street, pois foram pelo menos 15 novas cidades deflagradas até o mês de outubro deste ano. Já superamos em 20% o resultado deste segmento se compa-rarmos os resultados até outubro com todo o ano passado”, explica Hélgio Trindade Filho, gerente de produto da Digicon.

A Digicon também é um dos principais players na área de bilhetagem eletrônica no Brasil, com destaques para os projetos do Bilhete Único da SPTrans, a Bilhetagem no Metro-Rio e o SCAP (Sistema de Controle de Arrecadação de Passageiros) na Linha 4 do Metro-SP, e projeta fechar 2012 com cresci-mento de 20% no segmento. “Nossa tecnolo-gia traz praticidade aos usuários que utilizam o transporte público diariamente e seguran-ça às empresas que gerenciam o processo”, destaca Hélgio.

Digicon na Transpoquip LaTin americaEMPRESA ATuA NA áREA DE BILHETAgEM ELETRôNICA E PROJETA FECHAR 2012 COM CRESCIMENTO DE 20%

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Academia de Ginástica/Musculação: Physical CenterAgência Bancária: Banco ItaúAgência de Turismo: CVC ViagensAluguel de Trajes: Primo AlfaiateCasa Lotérica: Loteca do CarecaChurrascaria: Churrascaria VassourãoClínica de Estética: EquilibrioClínica de Fisioterapia: Fisiocorpo BrasilClínica Infantil: UnimedClínica Veterinária: Doctor PetConstrutora: MH ConstrutoraCabeleireiro: Beleza e CiaClínica Médica: JJ Serviços MédicosClínica Odontológica: Instituto da FaceCTG: Rancho da SaudadeDistribuidora de Alimentos: Distribuidora GirargiEmpresa de Vigilância e Segurança: EnselEmpresa de Decoração: Festas e FestasEmpresa que gostaria de trabalhar: Souza CruzEmpresa de foto/filmagem: DeP Produção FotográficaEscola de Ensino Particular: CesucaEscola de Ensino Pública: Mascarenhas de Moraes

Escola de Idiomas: WizardEscola de Informática: MicrolinsEscola de Natação: IAR AcquafitnessEscritório de Advocacia: Oliveira SantosEscritório de Contabilidade: ADDM ContabilidadeEscritório de Engenharia/Arquitetura: Lizardi Projetos e ConstruçõesEntidade de Classe: OABFarmácia: Panvel FarmáciasFarmácia de Manipulação: PharmagelFloricultura/Paisagismo: Gesto FloresGráfica: New Print DigitalImobiliária: Siga ImóveisIndústria: ParkerJoalheria/Relojoaria: Ótica Márcia FialhoLaboratório de Análises Clínicas: Laboratório ConteLanchonete/Pastelaria: Pasmania PastéisLivraria e Papelaria: Livraria IvoneLoja de Eletro/Eletrônicos/Móveis: Lojas ColomboLoja de Vestuário: Lojas RadanLoja de Perfume/Cométicos: O BoticárioLoja de Celulares: ClaroLoja de Auto Peças: Menega TuningLoja de Calçados: PaquetáLoja de Tintas: Peruzzo Tintas

Madeireira, Ferragens, Material de construção: Ferragem São VicenteMinimercado/Supermercado: BIGOrganização de Festas e Eventos: Ana Marley EventosOficina Mecânica/Som Automotivo: Menega TuningÓtica: Eri ótica e RelojoariaPadaria/Confeitaria: BazottiPet Shop: StanivetRestaurante/Pizzaria: Krokant PizzariaRevenda de Gás: San IzidoroRevenda de Veículos: Sul VeículosSalão de Festas: Recanto das HortânciasSegurança Privada: Ensel VigilânciaSociedade Esportiva e Recreativa: SesiTransportadora: CadoreVeículo de Comunicação: EvidênciaVidraçaria: Damazio VidrosDestaque Ação Social: Rotary ClubDestaque Empresarial na Indústria: ParkerDestaque Empresarial de Serviços: SulferDestaque Empresarial no Comércio: TumeleroDestaque Sustentabilidade: Souza Cruz

Este ano, houve um aumento no número de categorias, passando de 45 para 63. Também foi criado o troféu de destaque empresarial para a indústria, comércio e serviços além dos destaques em ação social e sustentabilidade. O prêmio incentiva empresas a investirem na melhoria da qualidade em todos os sentidos e a pesquisa foi de-senvolvida pela Ulbra/Gravataí. Confira a lista do vencedores abaixo:

Marcas & Líderes cachoeirinhaA ENTREGA DO PRêMIO OCORREU DURANTE O SEGUNDO DIA DA ExPOCACHOEIRINHA

Premiados

Frederico Mombach

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Academia: Perfil Alarme, Monitoramento e Segurança: Eklipseg Auto Peças: BauerBanco: Bradesco Casas de Madeira: Pampa Clínica Médica: Solaris Clínica Odontológica: Instituto da FaceConcessionária de Automóveis: BrozautoConcessionária de Motos: Grava MotosCorretora de Seguros: Lessa Gomes Danceteria: W Hall Escola de E. Fundamental e Médio: Dom Feliciano Escola Técnica Profissionalizante: QI Escola de Idiomas: YázigiEscritório de Advocacia: Kahle BitencourtFarmácias: Panvel

Farmácias de Manipulação: Via Fórmula Ferragem: Vila BrancaFloricultura e Paisagismo: Flor de Liz Funerária: Santa Helena Hotel: InterCity Imobiliária: Pessato Indústria: GM Inst. Ensino Superior: UlbraJoalheria, Ótica e Relojoaria: Fialho Jornal: Correio de Gravataí Laboratório de Análises Clínicas: Núcleo Livraria e Papelaria: Ivone Loja de Aluguel de Roupas: Terezinha NoivasLoja de Artigos Esportivos: PaquetáLoja de Calçados: Gaston Loja de Colchões: OrtobomLoja de Lustres e Luminárias: Luz Verde

Loja de Materiais de Construção: TumeleroLoja de Moda Feminina: Gatus & Gatas Loja de Moda Infantil: Picorrucho Loja de Moda Masculina: TevahLoja de Móveis e Decoração: Casa Bem Loja de Móveis Planejados: Todeschini Loja de Perfumes e Cosméticos: O Boticário Loja de Pneus: Jonas Pneus Loja de Produtos Naturais: NaturebaLoja de Tintas: Caio Tintas Padaria e Confeitaria: Bia e Cia Pet Shop: Cusco e Cia Pizzaria: Rodapizza Restaurante: RodapizzaRevenda de Automóveis: Rom’s CarSalão de Beleza: Terezinha Salão para Festas e Eventos: Blue FestSom Automotivo: Cacildo

Dividido em 51 categorias, o evento prestigia as empre-sas e marcas mais lembradas pela população. Confira a lista dos vencedores a seguir:

Marcas & Líderes gravataíNO DIA 13 DE NOVEMBRO OCORREU A ENTREGA DO PRêMIO DE GRAVATAí

Homenageados em 12 áreas de atuação receberam prêmio durante sessão solene da Câmara

Divulgação Acigra

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CComo iniciaram as atividades da em-presa?

Em 2012 completamos 10 anos de atuação no mercado de móveis. Ini-ciamos com o nome de MD Móveis, com o trabalho focado em projetos residenciais sob medida. Consegui-mos consolidar nosso nome através de diferenciais como excelência no atendimento, qualidade dos produtos e pontualidade. Com a grande procura passamos a atuar também com móveis corporativos e comerciais. A empresa sempre teve a minha administração e a de minha esposa, Adriana Bertollo, e hoje atuamos com o nome MD Ber-tollo. Nessa trajetória, os nossos cola-boradores foram decisivos para o nosso crescimento. Temos funcionários que estão com a gente desde o início.

Como é a estrutura da MD Bertollo hoje?

Temos nossa fábrica em Gravataí, localizada na RS 118, instalada numa área de 1.600 m2. Contamos com um maquinário de última geração e utiliza-mos matérias-primas como MDP, MDF e madeira de reflorestamento. Conse-guimos oferecer aos nossos clientes mó-veis com extrema qualidade. Hoje tam-bém temos uma filial no Ceará, onde conseguimos abastecer a região norte do país. Graças a nossa frota própria, transportamos com eficiência e agilida-

| ENTREVISTA |

10 ANoS NA MEDIDA CERTAA MD BERTOllO COMPlETA 10 ANOS NA fABRICAçãO DE MóVEIS SOB MEDIDA PARA AS

áREAS RESIDENCIAl, COMERCIAl E CORPORATIVA, BASEADA NO CONCEITO DA quAlIDADE E PROjETA NOVAS AçõES PARA O PRóxIMO ANO. CONfIRA A ENTREVISTA COM O SóCIO-DIRETOR,

AlExANDRE D´áVIlA.

Frederico Mombach

Adriana Bertollo e Alexandre D´ávila

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de. Contamos com a parceria de arquite-tos renomados e participamos de várias edições da Mostra Casa & Cia.

Qual é o grande desafio na produção de móveis sob medida?

Atualmente, o grande desafio na pro-dução de móveis é aliar praticidade, qua-lidade do material e design. Um projeto de móvel sob medida valoriza muito o ambiente, porque aproveita todos os es-paços e facilita a vida das pessoas, con-forme a sua rotina. Nos últimos tempos, a empregabilidade de diferentes materiais possibilitou mais diversidade ainda para os projetos. O nosso mix de produtos propõe uma solução integral em móveis para áreas residenciais e corporativas, com linha completa para cozinhas, dor-mitórios, closets, toaletes, home theaters, home offices, lavanderias, além de toda a linha para ambientes comerciais.

Quais são os projetos para o próximo ano?

Hoje conseguimos incorporar o pro-jeto sem custo para o cliente. Isso tem possibilitado um aumento das vendas, já que conseguimos encantar no primeiro momento. Um grande passo que vamos dar em 2013 é a implantação de uma bi-blioteca própria, ou seja, estamos traba-lhando num software que poderá ser dis-ponibilizado em pontos de vendas e até ser trabalhado no sistema de franquias. Temos um projeto também de inaugurar uma loja conceito em Porto Alegre.

Existe algum segredo para continuar crescendo e conquistando novos merca-do depois de 10 anos?

Sempre estamos aprendendo novos conceitos e atentos ao que o mercado está oferecendo. Acho que o aprimoramento dos nossos processos através do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) e as duas consultorias, uma de planejamento estratégico e outra de enge-nharia de produção, fazem toda a diferen-ça para trabalharmos sempre em sintonia com a qualidade. Durante estes 10 anos de trajetória já subimos muitos degraus e temos a certeza que o trabalho sério e com credibilidade e respeito é a garantia para continuarmos crescendo.

DuRAnTE ESTES 10 AnOS DE TRAjETóRIA já SuBIMOS MuITOS DEgRAuS E TEMOS A CERTEZA quE O TRABAlhO SÉRIO E COM CREDIBIlIDADE E RESPEITO É A gARAnTIA PARA COnTInuARMOS CRESCEnDO. - AlExAnDRE D´áVIlA

Fred

erico

Mom

bach

Fábrica em gravataí tem 1.600 m2

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O Brasil vive um excelente momen-to econômico mundial. Como parte dos países emergentes, possui um mercado interno que interessa aos ricos do mun-do. Fora do País, o brasileiro é destacado como membro de uma nação que está emergindo do antigo terceiro mundo para uma realidade de prosperidade e desen-volvimento. Com esse “upgrade” no ce-nário mundial, como é bom ser brasileiro, um povo bonito, pacífico, persistente e criativo, que começa a ser valorizado em diferentes aspectos, não só pelo futebol (Pelé), o Carnaval e a Floresta Amazônica.

Mas ainda teremos que suplantar muitos desafios para sermos considerados potên-cia mundial, sendo a produtividade um dos principais fatores. A Revista Exame publi-cou na edição de 3 de outubro passado a matéria “Porque somos tão improdutivos”. O artigo traz na sua essência fatores res-ponsáveis pela baixa produtividade das empresas brasileiras. Um trabalhador nor-teamericano chega a ser cinco vezes mais produtivo que um trabalhador brasileiro. Os alemães, que trabalham apenas 38 ho-ras por semana e tem 40 dias de férias por ano, ainda conseguem produzir quatro ve-zes mais que os brasileiros. Isso não quer dizer que trabalhamos pouco, trabalhamos muito, o problema está na produtividade. Precisamos ser mais produtivos para não deixar passar esse momento ímpar. Como se diz aqui no sul “O cavalo está passando encilhado”...

A educação é um dos principais fatores responsáveis pela nossa baixa produtivi-dade. Com o baixo índice de escolarida-de, cuja média é de 7,5 anos, e poucos diplomas universitários, o treinamento e desenvolvimento de pessoas nas empre-sas fica extremamente dificultado. Outro fator é a falta de pesquisa e inovação. Apesar de sermos considerados uma das nações mais criativas do planeta, não conseguimos transformar criatividade em resultado positivo, também conhecido por

inovação. A maioria dos empreendedores brasileiros, principalmente das pequenas empresas, que representam quase 90% dos negócios, ainda acredita que para produzir mais, deve-se contratar mais mão-de-obra, quando na verdade o que deveria ser feito é a melhoria de proces-sos para produzir mais com menos, se-guindo os preceitos de Henry Ford lá em 1913: “Faça produtos com a melhor qua-lidade possível, ao menor custo, pagando os salários mais altos que puder”.

O terceiro fator da baixa produtividade é o custo da infraestrutura. Nossas más escolhas do passado, hoje nos cobram um preço caro de não ter um equilíbrio entre modais e sofremos para escoar nossa produção e fazê-la chegar aos mais lon-gínquos locais do planeta. O conserto virá, mas em longo prazo.

O quarto fator da baixa produtividade é o custo burocrático brasileiro, que se es-tende à legislação trabalhista, tributária, previdenciária e a tantas outras “áreas” que devemos inovar. O Estado tem que ser um facilitador e para isso é preciso transformar a legislação e consequente-mente reformar os processos públicos, para que o gestor público seja um facili-tador das empresas atingirem seus resul-tados. A filosofia surda do empreendedor que pensa “Se o Estado não atrapalhar, já está ajudando” tem que mudar. Precisa-mos dar mais agilidade nos processos e, para isso, ao invés de travar temos que acelerar de maneira responsável o desen-volvimento do País.

Aumentar a produtividade brasileira é um desafio e tanto e passa por uma série de reformas, principalmente de atitudes de todas as esferas do governo, das em-presas e das pessoas. Cada um fazendo a sua parte, onde a desburocratização de processos, a agilidade na expedição de documentos, o comprometimento em atender bem, será um passo definitivo no crescimento do País.

O ESTADO TEM QUE SER UM FACILITADORProf. Saul SastreDiretor de Transportes Rodoviários - DAER/RSwww.saulsastre.com.br | [email protected]

A Formplast lançou no segundo semestre deste ano um progra-ma de recolhimento de garrafas PET, o qual batizou de Petilha-gens. O objetivo da campanha é incentivar a reciclagem desses materiais e funciona da seguinte forma: a cada 1 kg de garrafas pet entregues à empresa, o funcioná-rio ganha um selo para preencher sua cartela de prêmios. Ele pode escolher o produto que irá ga-nhar, como secador de cabelo, vi-deogame, bicicleta, celular, entre outros prêmios.

Escolas e outras instituições também podem participar da campanha, se beneficiando com o valor arrecadado da venda das garrafas. Informações pelo (51) 3470.7700.

RECIClANDO POR UM MUNDO MElHOR

As inscrições para a próxima turma da Unidade Projeto Pes-car do Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC) foram pror-rogadas para 14 de dezembro. O curso de Iniciação Profissio-nal em logística tem início das aulas previsto para março de 2013.

Para participar, o jovem de-verá ter de 16 a 19 anos e estar cursando o Ensino Médio de es-cola pública. Para a inscrição é preciso apresentar cópia da car-teira de identidade, do compro-vante de residência e do histó-rico escolar. Mais informações pelo telefone (51) 3471.3388.

INSCRIçõES PARA PROjETO PESCAR

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A 3ª ExpoCachoeirinha, que ocorreu de 7 a 11 de novembro, teve a maior estrutura e o maior nú-mero de expositores, ao todo 105 empresas parti-ciparam com estandes no evento.

Este ano, o evento contou com uma série de no-vidades. A feira foi toda climatizada e apresentou uma programação especial para as mulheres de Cachoeirinha. Outra novidade era que no entorno da feira foi instalada uma mini cidade de brinque-dos, para que as crianças brincassem gratuitamen-te enquanto os pais visitavam a Expo.

De acordo com o secretário de Desenvolvimen-to, Luiz Carlos Müller, a afluência de público foi su-perior ao do ano passado. Além dos expositores e dos demais empreendedores do município, tam-bém a Expo também recebeu a visita das escolas municipais. A população pôde visitar e conhecer novidades oferecidas pelas empresas e até mes-mo fazer compras. A Expo Cachoeirinha é uma realização da Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Econômico e Turismo (SMDET) e da Asso-ciação Comercial de Cachoeirinha.

“Participar da ExpoCachoeirinha foi ótimo para nossa empresa, pois conseguimos mostrar a nossa proposta e os novos projetos relacionados a festas e formaturas. Tivemos um retorno positivo, pois na própria feira lançamos o nosso próximo evento a 3ª Edição Noite dos Formandos e o retorno foi surpreendente! Sem dúvida em 2013, a Screen Entretenimento estará presente com novos projetos e ideias para expor na feira de

Cachoeirinha” - Patric Ribarski, sócio da Sreen Entretenimento.

“A ExpoCachoeirinha foi uma porta de apresentação da Emagrecentro que inaugurou esse ano em Cachoeirinha. Porém achei muito fraca de público e nem todas as pessoas iam até o fundo dos standes, pois o palco era na frente. Acredito que o evento poderia ter sido mais bem divulgado. Contudo, na Expo consegui contato com muitas pessoas através da ideia de sortear tratamentos e alguns brindes. Tenho ligado para essas pessoas e a aceitação está sendo muito

boa” - Elisabete Bertino, gerente comercial da Emagrecentro Cachoeirinha.

3ª edição da expoCaChoeirinha se destaCa pela estrutura

Estande Screen Entretenimento

Robert Vidal

A POPuLAçãO PôDE VISITAR E CONhECER NOVIDADES OFERECIDAS PELAS EMPRESAS

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A burocracia na regulamentação de um novo negócio coloca o Brasil entre os cinco mais lentos do mundo para a abertura de uma empresa, é o que infor-ma um relatório divulgado recentemente pelo Banco Mundial.

Enquanto na Nova Zelândia, Cingapu-ra e até na Macedônia, o empresário ob-tém todos os registros necessários para iniciar uma operação em, no máximo, três dias, no Brasil esse processo de-manda, em média, quase quatro meses (119 dias).

Essa é apenas uma das conclusões da décima edição do “Doing Business 2013 – Regulamentos mais inteligentes para pequenas e médias empresas”, es-tudo elaborado anualmente pelo Banco Mundial e que tem como objetivo avaliar o nível de maturidade dos mercados no que tange a facilidade para atrair e man-ter negócios.

Nas últimas edições, o Brasil estava na parte de baixo da lista, ocupando a posi-ção de número 130 em um ranking com-posto por 185 economias. A situação atual exibe que o País está atrás de mer-cados como Etiópia, Bósnia-Herzegovi-na, Quênia e Paquistão. Na outra ponta do ranking, Cingapura liderou a classifi-cação global pelo sétimo ano consecuti-vo. Também na lista das 10 economias com as melhores regulações se desta-cam Hong Kong, China, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca, seguidas

de perto por Noruega, Reino Unido, Co-réia do Sul, Geórgia e Austrália.

A Colômbia foi o país que mais pro-grediu na prática de atração de empre-sas e empreendedores no mundo. O país avançou 15,3% desde 2005 nesse quesito, que leva em conta o cenário macroeconômico, associado ao ritmo de reformas estruturais e institucionais.

Em comparação direta, o Brasil evo-luiu apenas 0,6% nesse mesmo período, ficando atrás da Jamaica, Nicarágua e até da pequena ilha de Dominica, no Caribe.

Além da demora na abertura de uma empresa, o Brasil recebe críticas tam-bém no processo de registros de pro-priedade, que recentemente foi alvo de nota elogiosa da revista britânica The Economist.

Para o Banco Mundial, o Brasil é o segundo pior no quesito que mede o número de etapas necessárias para se conseguir um registro. Atrás apenas do Uzbequistão, o empresário brasileiro precisa enfrentar 14 processos até al-cançar seu objetivo. Na pequena Geór-gia, localizada na fronteira com a Europa e a Ásia, em uma única etapa o empre-endedor registra sua propriedade.

Entre os pontos positivos, o relatório destaca a melhoria para a obtenção de crédito e o avanço dos últimos dez anos nos mecanismos para proteção dos in-vestidores no Brasil.

Lentidão na abertura de empresas

Processo brasileiro é o quinto mais lento do mundo

A empresa Centro Logístico Brasil (CLB) está ainda mais próxima de iniciar as obras de implantação em Gravataí. Já foi emitido o pedido de li-cença prévia da construção, e o de instalação já está sendo executado. O investimento na cidade é de R$ 200 milhões. Serão 12,3 hectares de área construída, localizada no quilô-metro 11, da ERS-118. A obra constará de galpões de alto padrão, a serem usados pelas empresas transportadoras de mercadorias do Cone Sul (Ar-gentina, Chile, Paraguai, Uru-guai, além do Sul e do Sudeste do Brasil). O empreendimento é uma parceria da Prosperitas Investimentos e da Salvadori Incorporações e Participações.

CENTRO LOGíSTICO EM GRAVATAí

A ABRH-RS recebe até o dia 10 de dezembro as inscrições para o Curso de Formação de Opera-dor Petroquímico da Braskem. As inscrições podem ser reali-zadas pelo site www.abrhrs.org.br/operadoresbraskem2013 .O programa tem 704 horas de carga horária o oferece bolsa-auxílio e assistência médica aos alunos. Estão aptos a participar da seleção todos os candidatos com formação técnica (com respectivo estágio curricular) nos cursos de Química/Plás-tico, Mecânica/Mecatrônica, Eletromecânica/Eletrotécnica, Eletrônica/Eletroeletrônica e Automação/Instrumentação. O início de trabalho está previsto para março.

CAPACITAçãO

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Parker Hannifin reformula sua sedeDepois de quase dois anos de investimento

e reforma, a Parker Hannifin, unidade Cacho-eirinha, fez uma solenidade para inaugurar as suas novas instalações. Com a presença do atual presidente do Grupo Latino Americano, Ricardo Machado, do próximo presidente Cândido Lima, e do gerente geral da unidade, Mário Arruda, os 400 colaboradores pararam a produção no dia 30 de novembro para pres-tigiarem o descerramento da fita. As obras contemplaram a remodernização da estrutu-ra, dentro dos conceitos de sustentabilidade, beleza e conforto. A energia será toda forne-cida por placas solares, com reaproveitamen-to da água, os vestiários foram reformados, foi priorizada a iluminação natural da empre-sa, além da criação de um auditório para 80 pessoas.

“Hoje é um dia muito especial. Entregamos oficialmente a reforma do prédio e vestiários. Desejamos há bastante tempo essa refor-

ma e trabalhamos em todos os detalhes. No dia 21 de dezembro de 2010, firmamos um acordo que no dia 30 de novembro de 2012 estaríamos oficialmente entregando a sede totalmente reformulada. E estamos aqui hoje cumprindo esse acordo. Uma empresa é formada por pessoas e são elas que esta-mos valorizando. Entregamos um local mais confortável e prazeroso de trabalho. Estamos mostrando nosso capricho também com a cidade de Cachoeirinha”, revelou o gerente Mario Arruda. O presidente do Grupo, Ri-cardo Machado, lembrou da importância da obra. “Estamos fazendo muito mais de forma muito melhor. Temos um espaço mais bonito, mais arejado e mais claro. As pessoas podem interagir, as decisões são mais rápidas, e os resultados são melhores”, afirmou Machado. A Parker está realizando investimento em tecnologia, novo maquinário para aumentar ainda mais a sua participação no mercado.

A Parker é a líder global na fabricação de componentes destinados aos mercados de movimento e controle do movimento, dedicada a oferecer excelência no serviço ao cliente, de modo que os resul-tados sejam alcançados com o trabalho em conjunto.Reconhecida em todo o mundo por seu alto padrão de qualidade, a Parker disponibiliza suas tecnologias para facilitar o trabalho de quem está nos setores agrícola, móbil, industrial e aeroespacial, sendo o único fabricante a oferecer aos seus clientes uma ampla gama de soluções pneumáticas, hidráulicas e eletromecânicas.

AS OBRAS CONTEMPLARAM A REMODERNIZAçãO DA ESTRUTURA, DENTRO DOS CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE, BELEZA E CONfORTO

A PARkER HANNIfIN

Frederico Mombach

Frederico Mombach

Colaboradores participaram da solenidade

Inauguração da reforma da unidade

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A Máquina-tec é uma micro empresa nacional cria-da em 1994. Conhecida como criadora de soluções inovadoras para processos e sistemas produtivos in-dustriais, onde suas atenções estão sempre focadas na compreensão das necessidades dos clientes e do mercado, A Máquina-tec busca o melhor em relação à tecnologia empregada e ao custo x benefício, com a qualidade e a velocidade de uma empresa de ino-vação.

Com a crescente necessidade de desenvolvimento, as empresas nacionais buscam alternativas para se tornarem competitivas. Porém, no caso de máquinas, equipamentos e automatização muitas vezes os pro-jetos tornam-se inviáveis pelos seus altos custos e en-tão a Máquina-tec entra com o objetivo de solucionar este impasse.

A empresa oferece soluções inovadoras no desen-volvimento e construção de máquinas, equipamentos, usinagem e automação de processos produtivos. A Máquina-tec. Conta com uma equipe técnica capa-citada, treinada continuamente, buscando agregar valor às soluções oferecidas e atendendo de forma rápida e dinâmica.

A Máquina-tec conhecedora do mercado onde está inserida e, com o intuito de cada vez estar mais preparada para detectar, assimilar e interagir com as mudanças, oferece possibilidades de reciclagem pro-fissional aos seus colaboradores, para que possam, através do diagnóstico preciso, buscar soluções ade-quadas e acessíveis aos clientes.

Para 2013, a empresa está planejando o lançamen-to de um centro de usinagem e de um equipamento para erguer caminhões, ônibus e vagões de trens para manutenção. Ainda para o próximo ano, a Máquina-tec pretende adquirir a certificação ISO 9001 e ISO TS-16.949, além de ingressar no setor de Petroleo, Óleo, Gás e Naval, e participar mais ativamente de feiras e eventos da área.

A Tecnistamp encerra 2012 com a implantação de novas melhorias buscando a conquista de novos clientes e mer-cado no próximo ano. Transferiu suas atividades da Ave-nida Frederico Ritter para a rua Nelson Teichmann, 270 com o objetivo de otimizar o espaço e melhorar a infra-es-trutura para comportar seu maquinário. A nova sede con-ta com um espaço privilegiado oferecendo mais conforto, agilidade e organização. Além disso, a empresa adquiriu uma máquina de corte a laser possibilitando corte perfeito, precisão, qualidade e rapidez na entrega dos produtos. A Tecnistamp oferece ainda corte jato d água e estamparia em geral. Com um departamento técnico especializado que trabalha constantemente para oferecer o melhor aten-dimento aos seus clientes, assim como melhores produtos e serviços, além de competência no atendimento.

equipamentos de qualidade

tecnistamp: novo endereço e nova tecnologia

Divulgação

Nova sede da empresa

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Outro dia fomos agradavelmente surpreendi-dos, quando um estudante das fileiras de nossa faculdade nos procurou, apresentando um proje-to empreendedor muito bem articulado, interes-sante e promissor. Ele tinha em mente criar uma série de ferramentas para usuários de Android. Nossa surpresa não foi pela capacidade técni-ca na fundamentação de suas propostas, pois temos consciência que a “problematização” uti-lizada como proposta pedagógica gera esse fe-nômeno, mas pela capacidade empreendedora.

Foi então que, avaliando em grupo as propos-tas de nosso estudante, conseguimos compre-ender que educar para a solução de problemas é ensinar a empreender. O mundo, e o Brasil especialmente, vivem dias de contradições, an-gústias, incertezas. Frente a isso, a resposta que muitos países, a exemplo de alguns asiáticos, dão toda a força na capacidade de seus cidadãos desenvolverem o empreendedorismo.

O indicador do Global Entrepreneurship Moni-tor (GEM), de 2010, mostra que menos de 10% da população adulta brasileira teve acesso a al-guma possibilidade de desenvolver ideais em-preendedores. Considerando o imenso desafio, que é o Brasil, isso é um índice medíocre, biso-nho, ridículo até. Por isso nossa surpresa quando nosso estudante apresentou seu projeto.

A iniciativa privada, por sua vez, sabe que pre-cisa contar com trabalhadores que não sejam so-mente “mão-de-obra”, mas que as pessoas que dedicam seu trabalho para elas, sejam dotadas de capacidades muito maiores do que o óbvio fazer. Qualquer controlador de qualidade sabe da máxi-

ma: “quanto mais qualificado o trabalhador, mais qualificado é o produto”. Podemos parodiar o dito afirmando “quanto mais empreendedor for o tra-balhador, mais eficiente será o negócio e melho-res resultados serão colhidos pela empresa”.

A Faculdade Cenecista N. Sra. dos Anjos (FACENSA), em Gravataí, adota a “problemati-zação” como método do seu ensinar, desafia os estudantes a refletirem problemas, articulando soluções por meio de uma sólida formação teó-rica e prática. Desse modo, temos a consciência de estar colaborando com o desenvolvimento da região, do Estado e do Brasil.

De modo geral, empreender é o processo de criar alguma coisa diferente e com determinado valor para desenvolver a economia, as condições culturais ou o desenvolvimento psico-afetivo das pessoas.

Para desenvolver um empreendedor é preciso conciliar três características especiais: as técnicas, como saber escrever, saber ouvir, ser organizado, saber onde encontrar informações, saber liderar e trabalhar em equipe, dentre outras; as gerenciais, como ter conhecimentos em administração, finan-ças, economia empresarial, marketing, produção industrial dentre outras; e as pessoais, como dis-ciplina, capacidade de assumir riscos, de ser ino-vador, ousadia, perseverança, ser visionário, ter iniciativa, ter coragem, ter humildade e principal-mente ter paixão pelo que faz.

Enfim, ensinar a empreender envolve capa-cidade didática e pedagógica da Instituição de Ensino e dos professores que gerenciam o pro-cesso de aprendizagem.

ensinar a empreenderProf. Dr. Júlio César da Rosa MachadoProfessor da Faculdade Cenecista N. Sra. dos Anjos – Gravataí, coordenador de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão

A INICIATIVA PRIVADA, POR SuA VEZ, SABE QuE PRECISA CONTAR COM TRABAlhADORES QuE NãO SEjAM SOMENTE “MãO-DE-OBRA”, MAS QuE AS PESSOAS SEjAM DOTADAS DE CAPACIDADES MuITO MAIORES DO QuE O óBVIO FAZER

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A Associação Comercial de Cachoeirinha está pro-movendo o incentivo às compras em Cachoeirinha. A principal ação é a distribuição de cartazes nas lojas da cidade com a chamada “Multiplique as alegrias do Natal e os melhores presentes com quem você ama”. A meta é despertar nos moradores a importância para o desenvolvimento local quando as compras são re-alizadas na cidade. “Temos tradição e temos um co-mércio forte e pujante. Existem comércios tradicionais que funcionam há décadas graças a visão de empre-endedores que geram emprego e impostos. Faz muito tempo não existe mais a história de que determinado produto não existe aqui. O comércio local tem tudo que precisamos com ótimos preços e condições. Cito como um destes exemplos o Cartão Fidelidade da As-sociação Comercial, rede de benefícios criada com o objetivo de oferecer vantagens aos associados da ACC e seus colaboradores”, revela o presidente da Associa-ção Comercial de Cachoeirinha, Darcy Zottis Filho. O Natal é a data mais importante do calendário de ven-das. A cidade conta hoje com mais de 3 mil comércios cadastrados. Conforme o presidente da ACC, o comér-cio nos bairros cresceu muito nos últimos anos e aju-dou o consumidor a ter mais opções com qualidade.

Um novo portal da Associação Comercial (www.accca-choeirinha.com.br) já está no ar. Você comerciante pode participar através de banner de anúncio e fazer parte deste veículo de divulgação. Além disso, no site é possível aces-sar agenda de eventos e cursos, notícias e ficar por dentro do que a entidade oferece para seus associados.

NOVO PORTAl

ACC promove inCentivo pArA o nAtAl

A META É DESPERTAR NOS MORADORES A IMPORTâNCIA PARA O DESENVOlVIMENTO lOCAl qUANDO AS COMPRAS SãO REAlIZADAS NA CIDADE

Porque comPrar em cachoeirinha:

:: Comprando em Cachoeirinha você garante que os impostos gerados com as compras retornem em melhorias para a cidade onde você mora;

:: A cidade conta com todas as filias das grandes redes de lojas;

:: Comprando aqui você incentiva a geração de empregos locais;

:: Mais tranquilidade para suas compras;

:: Horários mais amplos e abertura aos domingos;

:: Comprando aqui você colabora com a sua cida-de.

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O Banco de Alimentos de Cachoeirinha reuniu mantenedores, apoiadores e parceiros para inaugurar sua nova sede, junto ao Centro das Indústrias, e comemorar seu primeiro ano de atividades. Além de homenagear as pessoas e empresas que foram decisivas, o Banco de Alimentos apresentou uma prestação de con-tas, onde o saldo mais positivo foi a destinação de cerca de 30 toneladas de alimentos para as entidades. O presidente da Rede de Bancos Sociais, Paulo Renê, lembrou que todo esse alimento poderia ir para o lixo se não fosse por esta iniciativa. Renê lembrou que o primeiro Banco de Alimentos nasceu há 12 anos e hoje está presente em dezenas de cidades e o traba-lho não para de crescer. A presidente do Banco de Alimentos, Tamara Kondak, lembrou da gra-tificação de estar à frente do Banco de Alimen-tos e principalmente pela satisfação do trabalho voluntário. “É nestas horas que descobrimos que temos muito tempo, porque é este tipo de trabalho que nos engrandece e nos enche de forças para começar um novo dia”, revelou.

Quaisquer entidades, empresas públicas ou privadas e pessoas físicas poderão participar facilmente das iniciativas do Banco de Alimentos quer sejam como:

Mantenedor: Atuando como mantenedora, sua empresa ofere-ce ao Banco de Alimentos um aporte financeiro. Esta contribuição é fundamental para atender às despesas de custeio e permitir o crescimento das atividades.

Parceiro Estratégico (Recursos/Serviços): Qualquer que seja o segmento da sua empresa, você poderá participar prestan-do serviços referentes à sua área de atuação.

Doador (Alimentos): Se a sua empresa atua na área de pro-dução, transporte, armazenamento, comercialização e consumo de alimentos, poderá se integrar ao Banco como fonte doadora de alimentos.

Colaborador: Os funcionários de sua empresa também podem se engajar nesta iniciativa social através de campanhas onde po-derão contribuir mensalmente com um quilo de alimento.

COMO PARTICIPAR

Banco de Alimentos distribui 30 toneladas de alimentos

A EnTIDADE PROMOVEu EVEnTO PARA InAuguRAR nOVA SEDE E COMEMORAR SEu PRIMEIRO AnO DE ATIVIDADES

Roselaine Vinciprova

Tamara Kondak, presidente do Banco de Alimentos, e neiva Bilhar, presidente do CIC, descerram a placa de inauguração da nova sede

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CComo todo final de ano, o aumento no nú-mero de vagas temporárias é visível em diver-sos setores da economia, especialmente no varejo. Um estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC) já projeta que as empre-sas desse segmento devem abrir 134 mil vagas temporárias em todo o país, 1,3% a mais em relação a 2011. Para a região de Cachoeirinha e Gravataí, o aumento nas contratações tem-

porárias no período de final de ano varia de 30% a 50%. Por este motivo, é sempre impor-tante lembrar os direitos e deveres de empre-gados e empregadores para que nem um nem outro saia dessa relação se sentido prejudica-do de alguma forma.

De acordo com a Lei 6.019/74, o trabalho temporário é aquele prestado por pessoa físi-ca a uma empresa, para atender a necessidade

| PESSOAS |

TRABALHO TEMPORÁRIO

O BRASIl É O TERCEIRO MAIOR COnTRATAnTE DE TRABAlhO TEMPORáRIO DO MunDO

Divulgação

Para a região de Cachoeirinha e Gravataí, o aumento nas contratações temporárias no período de final de ano varia de 30% a 50%

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transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de ser-viços. O período máximo de contratação do tem-porário é de três meses, podendo ser prorrogado por mais três meses, com autorização prévia do Mi-nistério do Trabalho, em casos como férias, licença maternidade, licença por doença ou por aumento de serviços em períodos de altas nas vendas ou pi-cos de produção, chamados sazonais, como Páscoa, Natal, Dia das Mães e outros.

Uma mudança recente na legislação passou a garantir o direito à estabilidade para trabalhadoras, em contrato temporário, que ficarem grávidas. An-tes, essa regra só valia para mulheres contratadas pelas empresas por tempo indeterminado.

De acordo com a recrutadora da Personal Re-cursos Humanos, Nádia Tondin Souza, os deveres do empregador, na hora de contratar um profissio-nal temporário, são os mesmos para a contratação de um profissional efetivo. Essas obrigações podem ser conferidas mais facilmente no quadro na pró-xima página.

Nádia lembra que outro cuidado que as empre-sas precisam ter é quanto à forma de contratação, que só pode ser feita através de empresa de mão-de-obra temporária. Pela lei, a empresa não pode contratar o trabalhador temporário diretamente, apenas através de empresa interposta, sob pena de ser considerado o contrato de trabalho por tempo indeterminado. O trabalhador temporário será em-pregado da empresa de mão-de-obra temporária, embora preste serviço no estabelecimento da em-presa tomadora ou cliente e lhe é assegurado todos os direitos previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Por estas questões legais, durante o processo é muito importante que, tanto empre-gado quanto empregador, tenham certeza de que a empresa recrutadora é especializada no forneci-mento de trabalhadores temporários e que atua de forma idônea”, recomenda.

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lgaçã

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Pela lei, a empresa não pode contratar o trabalhador temporário diretamente, apenas através de empresa interposta, sob pena de ser considerado o contrato de trabalho por tempo indeterminado

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:: Remuneração equivalente a dos emprega-dos da mesma categoria da empresa;

:: Vale-transporte;

:: Jornada de 8 horas, remuneradas as horas extraordinárias, não excedentes de 2h, com acréscimo de 50%;

:: Férias proporcionais de 1/12 avos por mês trabalhado, acrescidas de 1/3 do seu valor;

:: Repouso semanal remunerado, desde que cumprida a jornada semanal integralmente;

:: Adicional por trabalho noturno, se houver;

:: 13º salário proporcional de 1/12 avos por mês trabalhado;

:: Depósitos fundiários no FGTS;

:: Proteção Previdenciária e Seguro Acidentes do Trabalho;

:: Registro na Carteira de Trabalho e Previdên-cia Social - CTPS na condição de temporário;

:: O trabalhador temporário não tem direito ao seguro desemprego nem aos 40% da multa sobre o montante do FGTS ou aviso prévio.

Entre as vantagens desse tipo de contrato, explica a recrutadora, é que o empresário pode, nesse período de trabalho temporário, reconhecer aque-le talento que há tempo vinha procu-rando. “Já no lado do profissional, a vantagem é que este pode ser um pe-ríodo em que ele vai conhecer melhor a empresa, tendo a possibilidade de avaliar se realmente quer investir seu futuro nela ou não, sem aquele receio de ‘sujar a carteira’”, explica Nádia.

Outra vantagem para as empre-sas é a possibilidade de poder contar com novas ideias, novas formas de fa-zer tarefas diárias e inovadoras, além de poder detectar falhas no dia-a-dia da organização, melhorando assim o

ambiente de trabalho. Para Nádia, tanto o empregado

quanto o empregador devem levar este período com muito comprometi-mento e seriedade, pois ambos os la-dos serão avaliados para um possível contrato efetivo.

O Brasil é o terceiro maior con-tratante de trabalho temporário do mundo, com uma média diária de 965 mil contratos, segundo dados da Confederação Internacional de Trabalho Temporário e Terceiriza-ção (Ciett). Só perde para os Estados Unidos, com cerca de 2,58 milhões de trabalhadores, seguido pela África do Sul, com 967 mil contratos tem-porários.

É MuITO IMPORTAnTE quE, TAnTO EMPREGADO quAnTO EMPREGADOR, TEnhAM CERTEZA DE quE A EMPRESA RECRuTADORA É ESPECIAlIZADA nO FORnECIMEnTO DE TRABAlhADORES TEMPORáRIOS E quE ATuA DE FORMA IDônEA

nádia tondin souzarecrutadora da personal rh

DIREITOS DO TRABAlhADOR

Divulgação

quER SABER MAIS? ACESSE nOSSO SITE E COnFIRA AS REGRAS E A lEGISlAçãO PARA

TRABAlhADORES TEMPORáRIOS: www.revistamateriaprima.com.br/?p=704

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O prazo para os empresários agendarem a opção pelo Simples Nacional, para o exer-cício de 2013, vai até o dia 28 dezembro. Os interessados podem solicitar a adesão no portal do regime simplificado na inter-net. De acordo com a Receita, por meio do agendamento, o contribuinte manifesta seu interesse para o ano subsequente e anteci-pa a verificação de pendências impeditivas ao ingresso no regime. Dessa forma, tem tempo para regularizá-las.

Nos casos em que não houver impediti-vos, o cadastro para 2013 será confirmado e no dia 1° de janeiro do ano que vem será

gerado o registro oficial da opção. Caso sejam identificadas pendências, o agen-damento não será aceito. O contribuinte poderá regularizar essas pendências e fa-zer um novo agendamento até 28 de de-zembro. Depois desse prazo, a empresa ainda poderá solicitar a opção pelo Simples Nacional até o último dia útil do mês de ja-neiro.

O cancelamento da opção pelo Simples Nacional está disponível no mesmo perío-do do agendamento. A Receita informou que não será realizado agendamento para empresas em início de atividade.

opção pelo SimpleS NacioNal até dezembro

O CANCElAMENTO DA OPçãO PElO SIMPlES NACIONAl ESTá DISPONíVEl NO MESMO PERíODO DO AgENDAMENTO

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às microempresas e às empresas de pequeno porte. A opção pelo regime é facultativa e irretratável para todo o ano-calendário. O regime abrange os seguintes tributos: IR da pessoa jurídica, CSll, PIS/Pasep, Cofins, IPI (federais), ICMS (estadual), ISS (municipal) e a contribuição para a seguridade social à Previdência Social. Para ingressar, a firma deverá enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte.

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A Acigra, em parceria com a Unisi-nos, está com inscrições abertas para a segunda turma do MBA em Gestão Em-presarial. Em novembro foi realizada a formatura da primeira turma.

O curso visa aperfeiçoar os profissio-nais que buscam ampliar seus conheci-mentos em Administração de Empresas e contempla um aprofundamento dos conceitos e práticas que envolvem a es-truturação das organizações, o planeja-mento e controle de processos relativos às funções empresariais (marketing, fi-nanças, produção e recursos humanos). Após o término do curso, os participan-tes estão habilitados para a elaboração

de uma visão sistêmica, focando o de-senvolvimento de estratégias necessá-rias para adequar a gestão das funções administrativas, frente às contingências do atual cenário econômico global.

As aulas iniciam em abril de 2013 e o término do curso está previsto para ou-tubro de 2014. Os encontros serão re-alizados nas Instalações da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí (ACIGRA), em parceria com a Unisinos, nas segundas e terças-feiras, das 18h30min às 22h30min.

Maiores informações pelo fone 3488.5566 ou e-mail [email protected].

Divulgação Acigra

inscrições para mba acigra e unisinos

Formatura da primeira turma do curso

O governo do Estado assi-nou recentemente dois pro-tocolos de intenção para a instalação de uma unidade da empresa portuguesa Irmãos Tavares em Dois Lajeados e da suíça Ammann em Grava-taí. Juntas, as firmar trarão R$ 35 milhões em investimentos para o Rio Grande do Sul.

O Grupo Ammann, líder mundial no setor de usinas de asfalto, deve injetar R$ 15 mi-lhões na planta que produzirá compactadores e pavimenta-dores. A nova fábrica deve en-trar em operação em dezem-bro e irá atender os demais países da América Latina e Central. A Ammann optou pelo Brasil por vê-lo em um ótimo momento econômico, cujo desenvolvimento passa pela construção de novas estradas, além de ampliação e reforma das existentes. A empresa, que faturou aproximadamente R$ 1 bilhão em 2011, já atua no Brasil desde 2010, contando com uma subsidiária em Gra-vataí e distribuidores creden-ciados em Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Sorocaba.

InVESTIMEnTOS EM GRAVATAí

O varejo do Rio Grande do Sul pre-vê movimentar um total de R$ 5,2 bi-lhões ao final de dezembro deste ano por conta das vendas de natal, que terão um crescimento nominal médio entre 7,5% e 8,5%. As informações fo-ram divulgadas pela Associação Gaú-cha para Desenvolvimento do Varejo

(AGV).A preferência dos consumidores

deverá se concentrar entre vestu-ário (58,82%), notebooks, tablets e smartphones (44,12%), e brinquedos (41,18%), eletroeletrônicos (35,29%), perfumes e cosméticos (26,47%) e óculos, jóias, relógios (14,71%),para

respostas de múltipla escolha.Para o presidente da Acigra/CDL

Gravataí, José Luis Silveira, a expec-tativa para as vendas de final de ano é muito positiva, pois os consumidores estão pré-dispostos a gastar e a oferta de crédito permanece favorável, o que deve resultar em bons negócios.

comÉrcio gaÚcHo proJeTa VenDer r$ 5,2 biLHões com o naTaL

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Como ficou a Subseção Gravataí:Presidente: Deivti Dimitrios Porto dos Santos;Vice-Presidente: Hércules Perrone RamãoSecretário Geral: Stefano da Fonseca BarbosaSecretário Geral-Adjunto: Dalva Sônia da Costa MoreiraTesoureiro: Diego da Veiga Lima

Como ficou a Subseção Cachoeirinha:Presidente: Jeferson Rogério LazzarottoVice-Presidente: Tarsis Paulo Alves DornellesSecretária Geral: Luana Geraldino PintoSecretaria Adjunta: Carolise LanferdiniTesoureiro: Marcio da Silva Fernandes

Cerca de 50 mil advogados votaram nas eleições da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS), realizadas em novembro. O pleito elegeu o novo presidente da entidade no RS e das subseções do Estado para o período de 2013 a 2015. O advogado Marcelo Machado Bertoluci, representante da chapa da situação, foi eleito para a presidência da entidade.

Também foram escolhidas as diretorias das 106 OABs do Interior (subseções). A nova gestão na OAB/RS co-meçará em 1º de janeiro de 2013, estendendo-se até 31 de dezembro de 2015. Na subseção de Gravataí a continuidade do mesmo projeto se dá pela “Chapa Pelo Prosseguimento da OAB + VIVA!”, tendo como candida-to à presidência o Dr. Deivti Dimitrios Porto dos Santos, atual tesoureiro da Subseção de Gravataí, que pretende dar continuidade ao trabalho da Dra. Paula Vargas.

Em Cachoeirinha, Jeferson Lazzarotto é o novo presi-dente da subseção da OAB, eleito com 130 votos, con-tra 84 obtidos pela chapa de oposição.

AdvogAdos escolherAm seus representAntes O PLEITO ELEGEu O NOVO PRESIDENTE DA ENTIDADE NO RS E DAS SuBSEçõES DO ESTADO

PARA O PERíODO DE 2013 A 2015

De acordo com o estudo Custos Logísticos no Brasil, da Fundação Dom Cabral, o custo logístico compromete 13,1% da receita das empresas bra-sileiras. O levantamento foi feito com 126 empre-sas de diversos setores - elas representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Segundo a Fundação Dom Cabral, quanto maior o custo logístico, menor é a margem, pois nem sempre as empresas têm condição de repas-sar para o preço final dos produtos um aumento do custo logístico.

O estudo também aponta que o custo logístico do Brasil é de 12% do PIB, enquanto essa relação é de 8% do PIB nos Estados unidos. Se a logís-tica brasileira tivesse o mesmo desempenho da americana, o País teria uma economia de R$ 83,2 bilhões ao ano.

O setor que tem a maior receita comprome-tida com custo logístico é o de bens de capital

(22,69%), seguido pelo de construção (20,88%). O menor comprometimento é do setor químico (6,29%). O transporte de longa distância é o que mais tem contribuído para o custo logístico brasi-leiro. Esse item é responsável, segundo as empre-sas, por 38% do gasto, seguido da armazenagem (18%) e da distribuição urbana (16%).

Entre as principais razões apontadas pelas em-presas para o aumento do custo logístico no Brasil, estão estradas em má condição (54,5%), burocra-cia governamental (51,2%), restrição de carga e descarga nos grandes centros urbanos (49,6%) e falta de concorrência de modais (48,3%).

Para reduzir o custo logístico, 70,7% das empre-sas consultadas apontaram a “melhor gestão das rodovias com integração multimodal” como solu-ção. As empresas acreditam que o investimento em ferrovia vai diminuir o custo na longa distância, que é o que mais pesa para eles.

pArte dA receitA dAs empresAs é custo logístico

ESTuDO APONTA quE O CuSTO LOGíSTICO DO BRASIL É DE 12% DO PIB, ENquANTO ESSA RELAçãO É DE 8% DO PIB NOS ESTADOS uNIDOS

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A 21º edição da Feira de Subcontratação e Inovação In-dustrial da América Latina – Mercopar ocorreu em outubro no Centro de Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul. A feira realizada pelo SEBRAE em parceria com a Hannover Fairs Sulamerica, empresa do Grupo Deutsche Messe AG, contou com o número de 597 expositores, mais de 30 mil visitantes e segundo o site da feira alcançou R$135 milhões em volume de negócios, consolidando-se como uma das feiras mais importante para o panorama industrial nacional.

Muitas empresas das cidades de Cachoeirinha e Gravataí estiveram presentes e prospectaram ou fortaleceram seus contatos comerciais. Dentre elas, marcaram presença a Kondak Metalúrgica, Metaltécnica, Versatronic, Metalúrgi-ca San Martin, Silberaços, Tecnomola, Renova, entre ou-tras. Dos estandes coletivos destaque para o Setorial Me-

talmecânico do Vale do Gravataí (SEMMENGRA) e para o Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC).

Para os próximos anos a Mercopar já tem planos para dobrar de tamanho, num projeto em parceira com o Sebrae de outros estados. “Com aporte financeiro e com o know how alcançado vamos nos tornar uma referência ainda mais importante no setor. Mas para isto precisaremos am-pliar a infraestrutura, adequando-a ao tamanho da feira”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Koch. Para os próximos anos a Mercopar já tem planos para dobrar de tamanho, num projeto em parceira com o Sebrae de outros estados. A edição 2013 da Merco-par já conta com uma lista de espera que representa cerca de 2.000 m². Em 2013 a Mercopar acontece de 1o a 4 de outubro.

balanço positivo na Mercopar

| NEGÓCIOS |

DIVERSAS EMPRESAS E ENTIDADES DA REGIãO PARTICIPARAM DA MAIOR FEIRA DE SUBCONTRATAçãO E INOVAçãO INDUSTRIAL DA AMÉRICA LATINA

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O livro “Um empreendedor que acre-ditava em Papai Noel e outras histórias”, de Saul Sastre, foi lançado na 58ª feira do livro de Porto Alegre. Com crônicas sobre empreendedorismo, tratando te-mas modernos do mundo dos negócios, conhecimentos, habilidades e atitudes que formam o perfil de um profissional neces-sário nos dias de hoje, o livro é destinado àquelas pessoas que querem melhorar seus resultados.

“Um empreendedor que acreditava em Papai Noel e outras histórias” conta a his-tória do Alfredo, um herói que acreditava em Coelhinho da Páscoa e Papai Noel. Só não acreditava em Bruxas porque, segun-do ele, elas mentiam muito. Acreditava em dinheiro fácil sem preparação financei-

ra, idolatrava o glamour de ser o dono de um negócio, acreditava que todo o cliente deveria ser bem atendido, acreditava que trabalhar é mais importante que viver, en-fim, a vida tinha muito a lhe ensinar.

As primeiras crônicas publicadas no li-vro foram premiadas em concursos e a partir dai, seguem muitas outras, oriundas de artigos escritos e discutidos no Blog do autor ou publicados em periódicos ao longo dos últimos dois anos. “É um livro de lazer instrutivo, espero que todos gos-tem e divirtam-se lendo sobre liderança, empregabilidade, educação financeira, motivação, qualidade de vida, gestão, pla-nejamento, inovação e muitos outros te-mas modernos da administração”, afirma o autor.

Saul SaStre lança livro Sobre empreendedoriSmo

OBRA fOI APRESENTADA NA 58ª fEIRA DO lIVRO DE PORTO AlEgRE

Apesar de departamentos fiscais de empresas latino-americanas dedica-rem mais horas a atividades de com-pliance (cumprimento das obrigações regulares de apurações dos diversos impostos) do que a atividades estra-tégicas, os líderes dessas áreas em países latinos consideram como prio-ridade uma maior interação com os altos executivos da empresa. É o que

aponta a pesquisa future focus: Tax and Transformation in Iberoamerica’s New Business Reality, realizada pela KPMg’s.

A pesquisa, realizada na Argentina, Brasil, Chile e México, mostrou que o percentual de entrevistados latino-americanos que têm uma estratégia fis-cal conectada com a estratégia comer-cial aumentou de 91% em 2009 para

97% em 2012. No Brasil, esse índice corresponde a 100%, o que demonstra maior valorização do setor fiscal dentro das empresas.

Para 87% dos entrevistados, a dire-toria e/ou a liderança corporativa estão diretamente envolvidas na estratégia tributária – um aumento significativo desde 2009 (61%). No Brasil, está ligei-ramente acima da média, com 88%.

empreSaS dão maior importância à área tributária

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No primeiro semestre de 2013, a ci-dade de Sorocaba/SP deverá receber a primeira usina do País para realizar o último elo da reciclagem de eletroeletrô-nicos. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o projeto intitulado Sinctronics promete facilitar a reinserção na cadeia de consumo das quase 100 mil toneladas de lixo eletrônico produzidos no Brasil anualmente.

Hoje, quase todo o metal presente nes-ses resíduos é descartado incorretamen-te ou é exportado para ser processado em Países como Bélgica, Grã-Bretanha e Cingapura.

O projeto será realizado pela Flextro-nics, gigante de Cingapura do ramo de eletrônicos, em parceria com a HP. Se-gundo Kami Saidi, diretor de operações e líder do Programa Integrado de Susten-tabilidade da HP, o Sinctronics será o pri-meiro ecossistema de soluções sustentá-veis para o mercado eletroeletrônico no Brasil. Ainda segundo Saidi, inicialmente será possível fazer a reciclagem de 250 toneladas por mês de plástico, material que representa 45% dos aparelhos celu-lares, um dos eletrônicos mais abundan-

tes no País.A novidade do projeto será mesmo a

extração dos metais. Estima-se que para cada tonelada seja possível extrair entre 200g e 300g de ouro. Outros metais me-nos nobres encontrados nos eletrônicos, como o cobre, bronze, alumínio e o ferro também poderão retornar à cadeia pro-dutiva.

A necessidade de exportar as partes metálicas para outros países apenas dificulta o processo. Visando isto, além da Flextronics, a Cimelia, empresa com sede em Cingapura, cogita fazer a ex-tração de metais em território brasileiro. Atualmente, a Cimelia exporta até 400 toneladas de lixo eletrônico por mês para serem processados no País asiático.

O maior problema do setor de eletrô-nicos é a falta de um ciclo constante. Se-gundo dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, cerca de 500 milhões de aparelhos sem uso estão guardados em residências no Brasil. Portanto, em-presas e entidades ligadas ao setor espe-ram que iniciativas como essa tragam in-crementos a toda a cadeia de reciclagem de eletrônicos.

Brasil fechará elo de reciclagem de eletrônicos em 2013Alice Spohr SengerPublicitáriaReverse Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos

Divulgação Pesquisa indica que da ge-ração até a chegada ao con-sumidor, o País perde 20% da energia produzida. De acordo com o relatório O Setor Elé-trico Brasileiro e a Sustentabi-lidade, a ineficiência do setor elétrico é paga pelo consumi-dor, que recebe contas com valores cada vez mais eleva-dos e sofre com apagões.

O cálculo das perdas é resultado de uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União em 2007, em que foram avaliadas as deficiências no sistema de transmissão.

Para as ONGs, o investi-mento do governo na cons-trução de hidrelétricas dis-tantes das grandes cidades pode agravar ainda mais a situação. Para os autores do estudo, se houvesse in-vestimento adequado para melhorar a eficiência do sistema de transmissão de energia elétrica brasileiro, seria possível reduzir as pressões para construção de novas hidrelétricas na re-gião amazônica. O trabalho considera que o potencial de energia solar e eólica no Brasil tem sido menospreza-do nas políticas públicas do setor energético.

De acordo com o docu-mento, com as tecnologias disponíveis atualmente para aproveitamento de energia solar, seria possível atender a 10% de toda a demanda atual de energia elétrica com a captação em menos de 5% da área urbanizada do Brasil.

DESPERDíCIODE ENERGIA

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Quando se falam em produtos ambiental-mente corretos (ou ecológicos, ou verdes), logo são associados ao preço elevado. Em-bora seja uma realidade, não é mais a regra tal relação. No caso dos alimentos orgânicos, há uma lógica perversa: são mais caros por serem produzidos em menor quantidade. São produzidos em menor quantidade porque ven-dem menos. Vendem menos porque são mais caros.

A escala deve mudar esta lógica. A susten-tabilidade perde seu poder de adesão se for defendida dissociada de métodos eficazes de uso prático numa sociedade capitalista. Sus-tentabilidade é a convergência de três pilares: sociedade, ambiente e economia. Os três jun-tos viabilizam algo que pretenda ser “susten-tável”. Nada adianta alimentos saudáveis a preços impagáveis. No mesmo sentido, cons-truções ambientalmente adequadas, mas que têm seu uso complexo demais. Por exemplo, inviável o uso de um banheiro ecológico (que utiliza serragem no lugar da água) em um edi-fício residencial no centro urbano.

Sustentabilidade não é sinônimo de ideal, mas de equilíbrio entre o que é ambiental-mente adequado, socialmente justo e econo-micamente viável. Erram os fundamentalistas no mesmo grau que os céticos. A solução é o equilíbrio. Querer fazer o “ótimo” amanhã im-pede a realização do “bom” hoje.

O setor da construção civil é sabidamente um dos que mais provoca impactos ambien-

tais, desde a matéria-prima até o resíduo. Mas muitas técnicas já estão sendo utilizadas para mitigar esses impactos. A maior vantagem disso tudo recai num dado absolutamente importante: gigantesca economia nos custos de manutenção do imóvel construído com práticas sustentáveis. Um pouco a mais de in-vestimento durante a obra significará retorno permanentemente!

Dados reais demonstram que é possível atingir 45% de economia somente na conta de água e 40% na de energia elétrica. A preserva-ção do meio ambiente viabiliza uma economia brutal. Para tanto, bastam a adoção de técni-cas mais evoluídas durante a obra, instalação de métodos de automação ou ainda aquisição de produtos “inteligentes”. Várias construções no Brasil inteiro já adotam conceitos de sus-tentabilidade.

Nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e França, as construções sustentáveis (ou construções verdes) já são sinônimas de com-petitividade e desenvolvimento econômico. Somente nos EUA, o mercado da construção sustentável saltou de U$10 bi para U$236 bi-lhões em apenas oito anos. Ainda temos muito a avançar, mas a relação entre o construtor, o consumidor e o responsável técnico pela cons-trução devem – juntos – convergirem para a sustentabilidade na construção civil. Afinal, já se vive o século XXI e não se pode continuar fazendo o que as gerações passadas faziam, inclusive na construção civil.

Construções sustentáveisMaurício Fernandes da SilvaSócio do escritório Stuart e Fernandes, advogado, professor e consultor em direito ambiental

SUSTENTABIlIDADE NãO É SINôNIMO DE IDEAl, MAS DE EQUIlíBRIO ENTRE O QUE É AMBIENTAlMENTE ADEQUADO, SOCIAlMENTE jUSTO E ECONOMICAMENTE VIáVEl. A SOlUçãO É O EQUIlíBRIO

A partir de 2 de agosto de 2014, o Brasil não poderá ter mais lixões em operação, de acordo com a Política Nacio-nal de Resíduos Sólidos (PNRS). Esses locais terão de dar lugar a aterros sanitários. Embora a determinação este-ja fixada em lei, das 5 mil cidades brasileiras, apenas 560 concluíram e entregaram ao Ministério do Meio Ambiente o plano de gestão de resíduos para o período. Os que ain-da não entregaram o documento, perderam o direito de renovar contratos com as prefeituras e governos estaduais e aderir ao auxílio de recursos federais para a questão.

3 MIl lIXõES FEChADOS ATÉ 2014

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P

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| MARkETIng |

divulgação divertidaA InSERçãO DE PuBlICIDADE EM jOgOS ElETRônICOS nãO É nOVIDADE. nO EnTAnTO, A

COMERCIAlIZAçãO DESSES ESPAçOS ATIngIu uM nOVO PATAMAR COM A ExPAnSãO DE REDES DE RElACIOnAMEnTO, COMO ORkuT E FACEBOOk

Divulgação

Presentes nas casas de milhões de famílias há mais de 30 anos, os videogames continuam conquistando pessoas das mais diversas idades e classes sociais, representando hoje uma das indústrias do entretenimento que mais cresce, ultrapassando inclusive o cinema. dos flipera-mas para os lares, os jogos estão hoje tomando conta também das redes sociais, celulares e ta-blets. algumas marcas já perceberam o grande potencial de divulgação que esse tipo de mídia possui e o chamado in game advertising vem se consolidando como uma das mídias alterna-tivas com perspectiva mais promissora.

a inserção de publicidade em jogos eletrô-nicos não é novidade. diversos games da déca-da de 1990 (para citar os mais recentes) já di-vulgavam algumas marcas, ainda que de forma bastante sutil. No entanto, a comercialização

desses espaços atingiu um novo patamar com a explosão dos chamados social games, a partir da expansão de redes de relacionamento, como orkut e Facebook. de acordo com a empresa de Mark Zuckerberg, mais de 235 milhões de usuários jogam games na rede social durante to-dos os meses, sendo que, em 2011, esta cifra era de 205 milhões. a rede social possui hoje mais de 1 bilhão de usuários ativos mensais e desde o início deste ano, o número de pessoas jogando games cresceu 8,4%. outra pesquisa recente, patrocinada pela gameHouse e realizada pela NewZoo, mostrou que do tempo total gasto na internet, 38% são usados nas redes sociais, e deste período, 43% do tempo se destina a jogos sociais. ao se adicionar o tempo gasto em sites de jogos casuais, de 1,8 horas por semana per capita, o resultado mostra que 31% do tempo

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total de internet é utilizado para jogar em redes sociais e em sites de jogos casuais.

O In Game Advertising oferece uma ótima oportunidade para os anunciantes, pois o custo de investimento nestes espaços é bem acessível e varia muito de acordo com cada ação. Além disso, há a possibilidade de segmentação regio-nal e as inserções publicitárias podem aconte-cer de diversas formas. No geral, as opções são flexíveis, indo desde um banner da empresa no cenário do jogo, até um produto que faça parte da mecânica do game.

Importante lembrar que não basta apenas “inserir” a marca dentro do jogo. É preciso que haja interação amigável com o usuário, ou ele poderá perceber a ação de forma negativa. Um exemplo clássico, fora dos jogos, é o merchan-dising de produtos em telenovelas. O telespec-tador já está “treinado” para perceber quando uma ação é comercial ou não. Por isso a divul-

gação precisa tentar ser o mais sutil possível. Por ainda ser uma área relativamente nova,

algumas empresas veem com certa desconfian-ça esse tipo de divulgação. O primeiro mito a ser derrubado é de que o público que joga é composto apenas por crianças e adolescentes. Atualmente, sabe-se que os jogadores vão desde os cinco até os 50 anos de idade. Além disso, a variedade de plataformas disponíveis, que tende a aumentar, é outro bom motivo para apostar no In Game Advertising. Segundo a empresa Ad Age, o game “Fruit Ninja” produzi-do pelo Halfbrick Studios, fatura US$ 400 mil em anúncios na versão gratuita do jogo para as diversas plataformas mobile. Quem tem a ver-são paga não visualiza anúncios.

Além dos benefícios de construção de mar-ca, o In Game Advertising é uma boa oportu-nidade para gerar buzz entre usuários e ter a marca ligada à diversão do público.

O primeiro exemplo da aparição de uma marca em um jogo é de 1973, no jogo Lunar Lander, onde você controlava uma nave que tinha que pousar na lua. Se você aterrissasse no ponto certo, uma loja do McDonald´s aparecia, o astronauta saía da nave, ia até o restaurante e pedia um Big Mac, depois voltava para sua nave e ia embora. Se você aterrissasse de forma errada e caísse no McDonald´s, aparecia a frase “Você errou! Você destruiu o único McDonald´s na Lua”!

Em 1983, a Coca-Cola convocou a Atari e pediu uma ver-são de Space Invaders para demonstração ao pessoal de vendas em uma convenção. A ideia era substituir as naves inimigas invasoras, pelas letras P – E – P – S – I e quando você conseguisse derrotar todas as PEPSIs, aparecia a frase “Coke Wins”. No mesmo ano, ainda tiveram outros anun-ciantes, também pioneiros, como Kool-Aid Man e Johnson & Johnson’s Tooth Protector.

curiosidades

Divulgação

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No início de novembro foi realizado o Seminário Retenções de Impostos e Contribuições com os palestrantes Reginaldo da Silva dos Santos, André Bocchi da Silva e Luis Antonio dos Santos, sócios da CCA BERNARDON – Contadores e Advoga-dos. Durante uma tarde inteira, os profissionais de contabili-dade e da área fiscal puderam esclarecer os questionamentos mais frequentes em relação às normas sobre a retenção de impostos e contribuições sociais: INSS, IRRF, PIS, COFINS, CSLL e ISSQN.

De acordo com André Bocchi da Silva, os cursos de atuali-zação profissional iniciaram como cursos internos. Foi através de uma parceria com a Fiergs que puderam estender a outras empresas interessadas.

Cursos como desoneração da folha e de retenção de impos-tos são alguns dos mais procurados, segundo o palestrante.

“Como a empresa é responsável por reter corretamente, ou corre o risco de assumir o ônus, o assunto é sempre muito relevante. Além disso, colaboradores atualizados sempre tra-rão maior tranquilidade para o empregador. Vemos muitas pessoas ingressando no mercado com pouco conhecimento”, afirma Silva.

Entre os assuntos abordados no seminário estavam: ser-viços sujeitos à retenção de PIS/COFINS/CSLL, IRRF e INSS, prazo e forma de recolhimento do IRRF, serviços sujeitos à re-tenção de INSS para optantes do Simples Nacional, casos de redução e dedução da base de cálculo do INSS, questões para se identificar se há retenção do ISSQN, Cadastro de Prestado-res de Serviços de Outros Municípios – CPOM, entre outros.

Durante as explicações, o público interagiu, fazendo pergun-tas e compartilhando casos do dia-a-dia das empresas.

seminário retenções de impostos e contribuiçõesCamila Schäfer

EVENTO TEVE DEZENAS DE INSCRITOS E ABORDOu ASSuNTOS QuE AINDA gERAM MuITAS DúVIDAS NA áREA CONTáBIL E FISCAL

A primeira edição da Semana In-dustrial gaúcha (SIgA), programada para setembro de 2013, em Porto Alegre, vai dedicar um espaço ex-clusivo para o setor de borrrachas, plásticos e tintas industriais. Voltada para equipamentos e tecnologias do segmento, a feira, batizada de PLAS-TBOR, é um reflexo do promissor cenário da economia gaúcha. O Rio grande do Sul é um dos grandes pro-

dutores de borrachas pneumáticas, destinadas ao setor automotivo, no país. Em um período de apenas dois anos, as exportações da matéria-pri-ma borracha cresceram 98%. O esta-do detém ainda 7,9% do consumo de resinas plásticas em todo o território nacional e é um dos cinco maiores mercados mundiais para tintas.

O evento gaúcho congrega, além da Plastbor, também a Expomac Sul

– Feira da Indústria Metal Mecânica – e Eletron Sul – evento do setor eletro-eletrônico. A SigA será realizada de 2 a 4 de setembro, no centro de expo-sições da Fiergs. O evento deve reu-nir 180 marcas expositoras para um público superior a 15 mil visitantes, segundo estimativa dos organizado-res. Contará com o apoio institucional do Setorial Metalmecânico do Vale do gravataí - SEMMEgRA, entre outros.

semana industrial Gaúcha terá feira de plásticos e borrachas

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PPlanejar é o verbo que deve ser conjugado constantemente nas organizações, inclu-sive quando o assunto é redução de cus-tos. Estudo recém-concluído pela Bain & Company, empresa global de consultoria estratégica, mostra que optar pelo corte de custos pouco planejado ou emergen-cial é ineficaz.

A pesquisa, de âmbito mundial, rea-lizada com 300 executivos, comprovou a tese. Em 2008 e 2009, muitas corpo-rações reagiram à crise financeira com várias iniciativas para redução de custos. Entretanto, analisando esses esforços, os executivos não ficaram satisfeitos com os resultados: 40% afirmaram que não fo-ram bem-sucedidos em seus objetivos; e, dentre os que buscavam uma redução de custos de 20% ou mais, quase 60% afir-maram que não atingiram a meta.

Algumas empresas, contudo, foram bem-sucedidas. Segundo o estudo, 68 grandes companhias divulgaram impor-tantes iniciativas de redução de custos no primeiro trimestre de 2009. Entre 12 e 24 meses após o anúncio, mais de 20% delas conseguiram manter ou aumentar o seu EBIT (lucros antes de juros e impostos), apesar de uma queda de 10% ou mais no faturamento.

As análises realizadas pela Bain & Company revelam que essas organizações foram além do corte de custos. Elas rea-lizaram o que consultoria conceituou de “transformação de custos sustentável”, percorrendo um caminho com quatro elementos-chave:

• Definição de objetivos com base em dados de mercado externos, e não em referências internas;

• Adequação dos esforços de redução de custos à estratégia;

• Utilização de métricas corretas; • Foco na organização como um

todo, considerando suas interfaces, e não apenas nas partes individuais que a com-

crise e reDUção De cUstosA COMunICAçãO ClARA E TRAnSPAREnTE DO ATuAl MOMEnTO DA EMPRESA EM TODOS OS

níVEIS É funDAMEnTAl PARA A SuPERAçãO DOS MOMEnTOS DE CRISE

“A REDuçãO DE CuSTOS EM quAlquER CEnáRIO DEVE VIR ACOMPAnhADO DE MuITA InTElIgênCIA, E PRInCIPAlMEnTE SABEDORIA

põem.De acordo com o consultor Volnei

Borba, os dirigentes precisam antes de tudo reconhecer que há uma crise ins-talada, medir o tamanho e proporção do problema e analisar se advém de um cenário interno ou externo. “A área de orçamentos-controladoria (finanças), pre-cisa identificar os excessos em determina-das áreas, e estabelecer um processo de co-municação com o “todo” da empresa com vistas a desenhar um Mapa de Gestão de Crise, talvez nesse estágio a organização possa identificar alguma dificuldade com-petitiva em alguma área específica dentro da empresa, inclusive na própria área fi-nanceira”, informa.

o consultor defende a corrente que acredita que a redução de custos apenas pela redução não é elemento primordial dentro de um processo de superação de crise. “É preciso avaliar caso a caso, e perceber em qual setor a empresa se en-contra, inclusive o estágio adequado para a redução de custos deve ser feito conti-nuamente e de modo induzido, ensaiado previamente. Sem chegar a necessidade de reduzir custos por ‘obrigatoriedade’, comprometendo por vezes os níveis de produtos e serviços que a empresa ofere-ce”, alerta Volnei.

A comunicação clara e transparente do atual momento da empresa em todos os níveis é fundamental para a supera-

ção dos momentos de crise. Segundo o consultor, a redução de custos, olhando apenas “o corte de cabeças”, em empresas com mão de obra intensa em tecnologia ou capital intelectual pode representar também o próprio sepultamento dessa empresa. A redução de custos se torna efetivamente eficaz no momento que per-mite criar condições de sustentabilidade (no conceito da manutenção do negócio por um determinado período de pioras nos indicadores econômico-financeiros). “Toda empresa precisa encontrar esse tempo”, sugere o consultor.

A eficácia dos cortes em determina-das áreas (pessoal por exemplo), podem surtir efeitos positivos de curto prazo, entretanto Volnei informa que a perda gerada pelas demissões de trabalhadores que estão treinados e neles foram investi-dos tempo, recurso, dinheiro, pode gerar prejuízos infinitamente superiores. “Não basta apenas demitir, o que é comumente feito. Enxergar o contexto interno e exter-no dessa organização debulhando cada departamento e área da empresa dentro do contexto tático, operacional e estraté-gico é que vai definir o resultado positivo de qualquer ação inteligente na redução de custos”, afirma.

Concluindo, o consultor destaca que o tempo ideal para corrigir quaisquer dis-torções ou excessos em quaisquer áreas dentro da organização é o agora. Segundo ele, atitude contínua e permanente é o ideal a ser perseguido pelos gestores num processo de “enxugamento” de algumas estruturas internas à empresa. “Isso deve se constituir de um processo contínuo e permanente, fazendo parte da cultura organizacional pela eficiência e eficácia de seus processos internos e externos. A redução de custos em qualquer cenário deve vir acompanhado de muita inteligên-cia, e principalmente sabedoria”, finaliza Volnei.

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AA Câmara de Gravataí realizou, no dia 22, Sessão Solene para entrega do Prê-mio Destaque da Aldeia 2012. O prê-mio reconhece e valoriza as iniciativas existentes na cidade nas áreas sindical, social, cultural, esportiva, religiosa, educacional, comercial, industrial, comunitária, defesa dos direitos hu-manos, produtor(a) rural, servidor(a) público(a) e política. Este ano, os ho-menageados foram:

Sindical – José Ricardo VieiraAtualmente, está no terceiro man-

dato como diretor no Sindisaude/RS. Morador de Gravataí desde 1980, tra-balha há 20 nos setor de emergência, tripulando ambulância e se dedica em aperfeiçoar as técnicas de resgate, bus-cando a melhor qualidade no atendi-mento da sociedade.

Esportiva – Clube Alvi-RubroFundado em 7 de maio de 1933, o

Clube está prestes a completar 80 anos de atuação na promoção do esporte em Gravataí. O Clube Esportivo Alvi-Rubro tem sua participação no esporte da cidade de Gravataí voltado a pro-porcionar aos seus associados diversas práticas esportivas.

Comercial – Lua Azul Vídeo LocadoraFundada em 1991, com um acervo

435 fitas de vídeo cassete, a Lua Azul acompanhou todas as mudanças do se-tor, das fitas VHS para o DVD e, em 2009, com a chegada do Blu-Ray, pro-moveu uma renovação no seu acervo. Hoje possui 8 mil clientes cadastrados.

Educacional – EMEF Jerônimo Timó-teo da Fonseca

A escola iniciou suas atividades no

ano de 1964, com duas salas, no bairro Monte Belo. Atualmente, atende 1026 alunos, tendo 12 funcionários e 89 professores. Nestes anos, a escola parti-cipou de forma direta na escolarização dos colaboradores da Dana, Jackwal, Panatlântica e Kaiser.

Social – Zilda Pacheco SchererAtua como líder de grupo e coor-

denadora de área na Pastoral da Crian-ça, na Paróquia São Vicente, Igreja Pai dos Pobres. Seu trabalho é monitorar as famílias carentes cadastradas, fazen-do a verificação de peso e condições de saúde das crianças de zero a seis anos e das gestantes.

Comunitária – Eunice Costa dos San-tos

Nascida em Porto Alegre, mudou-se para Gravataí há 55 anos. Nos luga-res por onde passou, foi reconhecida pelos trabalhos comunitários desenvol-vidos. É referência em sua comunida-de, principalmente pela realização de campanhas e sopão para as famílias mais necessitadas.

Produtor(a) Rural - Brasilina Rodri-gues

Coordenadora para a agricultura do Movimento dos(as) Trabalhadores(as) Desempregados(as) e integrante do Fórum de Agricultura Familiar e Eco-nomia Solidária de Gravataí, Brasilina Rodrigues, 50 anos, participa de feiras e eventos, mas é batendo de porta em porta para oferecer os seus produtos que transforma a sua produção em renda.

Defesa dos Direitos Humanos – Ma-ria Elaine Lessa Sperry

Trabalhou na antiga FEBEM, e no

ano de 2001, juntamente com um gru-po de psicólogas voluntárias, passou a atender mulheres vítimas da violência doméstica, o que deu origem a uma parceria com a Prefeitura, mais tarde ampliada para atendimento psicoló-gico não só no Centro de Referência da Mulher como no Centro de Refe-rência Especializado em Assistência Social.

Religiosa – Dom Jaime SpenglerNo dia 13 de março de 2011 tomou

posse como Vigário Episcopal do Vica-riato de Gravataí na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Anjos.

Servidor(a) Público(a) – Arary F. Be-cker

Arary Becker chegou em Gravataí com 11 anos. É funcionária pública municipal desde 1975, atuando como professora na Escola Municipal Osório Ramos Corrêa e, atualmente, é secretá-ria municipal de Educação.

Cultural – Ester PolliEster Polli mudou-se para Gravataí

ainda criança. É funcionária pública municipal como professora das séries iniciais. Na Secretaria Municipal de Educação desenvolve o Projeto Biblio-teca Cidadã junto às bibliotecas do município. Já publicou quatro livros.

Industrial – Móveis JCA empresa nasceu na família há

25 anos, sempre atuando na linha de móveis sob medida. A empresa man-tém até hoje boa parte da carteira de clientes conquistados no início das ati-vidades. Hoje, a empresa foi reformu-lada, passando a direção para os filhos Clayton e Joice.

PRêMIO DESTAquE DA ALDEIASESSãO SOlEnE PRESTA hOMEnAgEM A CIDADãOS, EMPRESAS E

InSTITuIçõES, EM 12 áREAS DE ATuAçãO, quE COnTRIBuíRAM PARA O AVAnçO DE gRAVATAí EM 2012

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A Metalúrgica Rolim esteve em missão empresarial com outras 19 micro e peque-nas empresas gaúchas à Feira de Canton 2012, em Guangzhou, na China. Apoiadas pelo SEBRAE, elas realizaram visita técnica durante a primeira fase da feira. O apoio à Rolim se deu pela sua participação no pro-jeto coletivo Petróleo e Gás e pela premissa de seu interesse em participar de feiras in-ternacionais.

A 112º edição da Feira de Canton ocor-reu em 3 fases, nos meses de outubro e novembro, no Complexo da Feira de Expor-tação e Importação de China, com volume esperado de US$ 37 bilhões em negócios e 150 mil visitantes. É composta por 48 dele-gações de comércio, incluindo mais de 20 mil companhias de comércio externo, fábri-cas, instituições de investigação científica,

companhias com investimento externo, companhias com investimento completa-mente externo/ companhias de investimen-to único, companhias privadas de credibili-dade boa e de firme financeira.

Segundo o diretor da Rolim, Mateus Ro-lim, em entrevista para o Setorial Metal Mecânico do Vale do Gravataí (SEMME-GRA), o setor metalmecânico contou ape-nas com um pavilhão com máquinas e equi-pamentos na feira e não a identificou como uma feira de alta tecnologia, a exemplo de Hannover. Ressaltou como um dos itens importantes da missão, a visita técnica que realizaram a uma montadora de carros elé-tricos. Por fim, relatou que o mercado chi-nês está aberto nas áreas de alimentação e também para fornecedores de produtos de primeira linha.

metalúrgica rolim participa da feira de cantonO APOIO à ROlIM SE DEU PElA SUA PARTICIPAçãO nO PROjETO COlETIVO PETRólEO E GáS

A Câmara de Comércio árabe Brasi-leira abriu as inscrições para a partici-pação de empresas nacionais na Feira Internacional de Cartum, no Sudão. A mostra multissetorial ocorre de 14 a 21 de janeiro de 2013. O estande do Brasil está sendo organizado em parceria com o Ministério das Relações Exteriores.

Segundo a Câmara árabe, há boas oportunidades principalmente para companhias de máquinas e insumos agrícolas, alimentos, construção e enge-nharia industrial. O estande tem espaço para oito companhias.

Os expositores participarão de reuni-ões exclusivas com empresários suda-neses das suas áreas de atuação. Dados do Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior (MDIC) mos-tram que de janeiro a outubro deste ano o Brasil exportou o equivalente a US$ 23,5 milhões em mercadorias ao Sudão.

As inscrições seguem até 18 de de-zembro pelo e-mail [email protected]. Maiores informações pelo telefo-ne (11) 3147-4066.

FEIRA nO SUDãO

O setor siderúrgico registrou este ano a primeira queda de produção desde 2008, quando a crise desencadeada pela quebra Banco lehman Brothers arrastou a economia mundial para um período de forte retração.

O Instituto Aço Brasil (IABr) prevê que a fabricação de aço bruto alcance 34,8 milhões de toneladas, uma queda de 1,1% em relação ao ano passa-do. Para 2013, o cenário ainda é muito nebuloso. Tanto que o instituto nem se arriscou a fazer uma projeção. Para o IABr, o excedente de produção deve crescer puxado pela China. Este ano, as siderúrgicas brasileiras sen-tiram em seus resultados a menor demanda por aço no exterior. Pelos cálculos do instituto, a exportação de produtos siderúrgicos brasileiro caiu 10,9%, totalizando 9,7 milhões de toneladas.

queda na produção de aço

Divulgação

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EspaçodE lazEr

O título é claro: Não tenha medo de ser che-fe. O autor Bruce Tulgan explica que os pro-fissionais não devem ver os cargos de líder negativamente. A liderança pode ser uma oportunidade de ser útil e alcançar sucesso profissional.

NãO TENhA MEDO DE SER ChEfE

A mineira Luísa quer abrir uma empresa para vender seus deliciosos doces de goia-ba. Esse é o fio condutor usado por fernan-do Dolabela em O Segredo de Luísa. O autor ensina tudo o que é preciso saber para fazer do sonho um negócio.

O SEgREDO DE LuíSA

O MONgE E O ExECuTIVO

O Monge e o Executivo, escrito por James C hunter, conta a história de um empresário que decide lar-gar tudo e ir viver em um mosteiro beneditino. Lá aprende os princí-pios fundamentais dos verdadeiros líderes.

ENRON: OS MAIS ESPERTOS DA SALA, 2005

O documentário mostra os bastido-res de uma companhia poderosa de energia cuja a queda mudou eterna-mente a paisagem do mundo dos ne-gócios. Com uma mistura de metra-gem fascinante, entrevistas rápidas e uma riqueza de informação, este filme é uma lição séria das arma-dilhas potenciais de desonestidade e comportamento contrário à ética nas corporações americanas hoje. Este filme examina o colapso da cor-poração Enron, que resultou em jul-gamentos criminais para vários dos executivos superiores da companhia. Também mostra o envolvimento dos comerciantes da Enron na crise de eletricidade da Califórnia.

livros filme

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