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MATO GROSSO DO FUTURO
Juntos pelo Mato Grosso que a gente quer
Senador Pedro Taques
1
Este encontro é uma oportunidade preciosa de tratar da realidade de Mato Grosso, de seus dilemas e oportunidades.
Uma oportunidade para falar da realidade do nosso Estado e de como podemos transformá-la.
Como mato-grossense, estou unido a esta ação comum e ofereço algumas reflexões sobre os caminhos a trilhar.
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Falarei nesta manifestação:
Dos riscos que enfrentará o Estado nos próximos anos
Do papel que o governo estadual deve desempenhar
Das medidas setoriais mais importantes que se fazem necessárias para o enfrentamento dos principais problemas mato-grossenses
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Das características de conjunto que deve assumir a atuação administrativa do Estado
Certamente não é fácil, e quem pense em promessas fáceis é um irresponsável.
Os próximos anos serão de graves riscos:
Situação financeira frágil do Estado
Gargalos para a atividade econômica
Serviços públicos precários
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Situação financeira frágil do EstadoAlto endividamento, com risco cambial
Capacidade de investimento comprometida com as obras da Copa
Elevada renúncia de receita por incentivos fiscais
Limitações à arrecadação estadual:
Pressões em Brasília por uma reforma tributária contra os interesses dos Estados menores
Grande parte da atividade econômica (exportação de matérias-primas) não é tributada no ICMS nem ressarcida na prática pela Lei Kandir
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Situação financeira frágil do EstadoForte concentração dos pagamentos de dívida nos cinco próximos anos
OBS: Posição em dezembro de 2011. Não inclui os cronogramas dos empréstimos relativos ao VLT de Cuiabá e ao Programa MT Integrado
Total dos vencimentos de amortizações e encargos da dívida total do Estado de MT. Fonte: SEFAZ/MT, dez/2011
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Situação financeira frágil do Estado
Dívida alta e de alto risco cambial
O saldo devedor do Estado no último balanço (R$ 4.253 bilhões) já era de 40 % da Receita Corrente Líquida projetada para 2013
23% desse saldo devedor era em dólar (R$ 978 milhões em 31/12/2012), vulnerável a uma desvalorização acentuada do real. Pela cotação do dólar de 31/07/2013, o total dessa dívida externa cresceu para R$ 1.088 milhões, um aumento de R$ 110 milhões. Não foram adotados mecanismos de proteção contra esse risco.
Fontes: SEFAZ/MT, Balanço Geral do Estado, exercício de 2012. Para a RCL projetada, SEFAZ/MT, Relatório Resumido da Execução Orçamentária 2º trimestre 2013. Para a cotação do dólar, Banco Central do Brasil/PTAX
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Situação financeira frágil do Estado
Dívida crescente, com grande parte do seu aumento vinculado às obras da Copa
Está contratado um aumento muito grande da dívida estadual ao longo dos próximos anos (embora as parcelas desses empréstimos somente venham a ser recebidas neste ano e no próximo)
Desse aumento, R4 1,4 bilhões são para obras em rodovias estaduais (MT integrado), e R$ 1,3 bilhões para obras da Copa (Arena Pantanal e VLT de Cuiabá).
Fontes: SEFAZ/MT, Balanço Geral do Estado, exercício de 2012 (inclusive para as liberações pendentes dos contratos relativos a Copa e MT Integrado). Para a RCL projetada, SEFAZ/MT, Relatório Resumido da Execução Orçamentária 2º trimestre 2013. Para a cotação do dólar, Banco Central do Brasil/PTAX
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Situação financeira frágil do Estado
Menos de 35 % da receita pode ser usada em custeio e investimento (ou seja, não está comprometido com folha de pagamento e encargos da dívida)
Em % da RCL Projeção em % da Receita Corrente Líquida do montante de pessoal (valor orçado em 2013) e dos vencimentos de amortizações e encargos da dívida. Fonte: SEFAZ/MT
Capacidade de investimentos comprometida pelos pagamentos das obras da Copa
O TCE/MT aponta que, entre março de 2014 e abril de 20 20, o pagamento anual dos empréstimos para as obras da copa corresponderá a 79% do valor de todo o investimento feito pelo Estado em obras em 2012, “implicando em comprometimento dos investimentos da próxima gestão do Estado”.
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Os próximos anos serão de graves riscos:
Gargalos para a atividade econômica
Infraestrutura de transportes em colapso
Dependência da exportação de commodities
Dependência crítica da infraestrutura de outras regiões para exportar a produção
baixo valor agregado
risco de queda de preçosbaixa absorção de mão-de-obra (mecanização)
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Gargalos para a atividade econômica
Dependência da exportação de commodities em bruto
Fonte: MDIC / PPA-2012-2015-MT
PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO DE MATO GROSSO - 2009
Não é nenhum problema exportar commodities; Estados Unidos, Canadá, Austrália e outros países desenvolvidos têm grande parte de sua prosperidade no agronegócio.
É necessário, porém, encontrar formas de agregar valor ao produto exportado.
MT nas exportações brasileiras (2012)
Fonte: FAMATO/IMEA; CONAB
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Gargalos para a atividade econômica
Problemas da dependência da exportação de commodities em bruto:
baixo valor agregado
Fonte: Ipea
volatilidade de preços, decorrente da dependência dos mercados internacionais
Commodities (grãos, oleaginosas, frutas) – preço 1997-2011 (índice – jan 2002 = 100)
baixa absorção de mão-de-obra (mecanização)
Agregação de valor de MT nas exportações do complexo soja (2012)
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Gargalos para a atividade econômica
De ferrovias, nem falar: depois que a Ferronorte chegar a Rondonópolis, não há nada em andamento (a FICO saiu do radar, para uma concessão sem perspectivas)
Infraestrutura de transportes em colapso
Nenhuma perspectiva de hidrovia em desenvolvimento13
Gargalos para a atividade econômica
BR-163 Norte – Falta pavimentação até Rurópolis/PA e da construção de porto em Santarém
Dependência crítica da infraestrutura de outras regiões para exportar a produção
Dependem de superação dos gargalos no acesso aos portos da Região Sudeste
BR-163 SulFerronorte
FICO – Quando sair do papel, dependerá do funcionamento da Norte-Sul e do acesso ferroviário aos portos do Sudeste
BR-158 – Falta pavimentação até Altamira/PA ou Marabá/PA
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Os próximos anos serão de graves riscos:
Serviços públicos precários
“Apagão de mão-de-obra” em atividades econômicas críticas como a agropecuária mecanizada
Incapacidade do Estado em formular e tocar os projetos de obras e serviços necessários para apoiar o crescimento
Desespero da população com a precariedade dos serviços sociais básicos (INSTABILIDADE POLÍTICA)
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O desenvolvimento e a justiça social, objetivos fundamentais do Estado (CF, art. 3º), são obtidos, na economia, pela livre iniciativa e pelo trabalho (CF, art. 1º, IV)
Cabe ao Estado apoiar o desenvolvimento, não atrapalhá-lo
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O que levaria à criação dos empreendimentos de que Mato Grosso necessita ?
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PROXIMIDADE DOS RECURSOS NATURAIS
LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO E TRANSPORTE
DISPONIBILIDADE DE CAPITAL HUMANO
INCENTIVOS GOVERNAMENTAIS
É este primeiro conjunto de fatores que determina o interesse empresarial em investir na agregação de valor na região.
Os incentivos não podem ser o determinante, apenas servem para compensar desvantagens temporárias
MT já tem vantagens locacionais relevantes de proximidade
Estes devem ser os eixos centrais da política de desenvolvimento
São necessários, mas em caráter complementar à política de desenvolvimento
Apoiar o desenvolvimento
COMO FAZER ISSO COM ENORME ESCASSEZ DE RECURSOS ?
SELEÇÃO DE PRIORIDADES
QUALIDADE DE GESTÃO
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SELEÇÃO DE PRIORIDADES
QUALIDADE DE GESTÃO
“O cobertor é curto, não dá para fazer tudo”
Escolher o mais importante
Concentrar aí os recursos humanos, materiais, gerenciais e financeiros
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Escolher o mais importante:
SELEÇÃO DE PRIORIDADES
QUALIDADE DE GESTÃO
Nos objetivos do desenvolvimento (segmentos prioritários para o apoio do Estado)
Atividades que agreguem valor aos recursos naturais com absorção de mão-de-obra e sustentabilidade
Nos produtos da ação estatal (serviços públicos prioritários para a alocação de recursos financeiros, humanos e materiais do Estado)
Serviços que tenham maior impacto no bem-estar da população, especialmente a mais humilde
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Escolher o mais importante:
SELEÇÃO DE PRIORIDADES
QUALIDADE DE GESTÃO
Atividades que agreguem valor aos recursos naturais com absorção de mão-de-obra e sustentabilidade
AgroindústriaBiotecnologia
Turismo
Serviços que tenham maior impacto no bem-estar da população, especialmente a mais humilde
Saúde
Educação
Segurança Pública
Agropecuária (gargalos)
SUSTENTÁVEIS
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Agricultura familiar
Não adianta escolher e priorizar se não conseguir fazer...
SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDAD
E DE GESTÃO
Os governos estaduais têm, na nossa ordem constitucional, uma capacidade regulatória muito reduzida.
Vai fazer diferença aquele governo estadual que conseguir fazer, tirar projetos do papel e gerar resultados em serviços, com probidade e eficiência.
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Construir uma Administração voltada para os objetivos do Estado
Resgatar a excelência do serviço público
Alinhar a estrutura do Estado às prioridades
SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDADE
DE GESTÃO
MEDIDAS SISTÊMICAS
OU DE CONJUNTO
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Construir uma Administração voltada para os objetivos do Estado
Resgatar a excelência do serviço público
Meritocracia na gestão de pessoal
SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDADE
DE GESTÃO
Valorização do servidor de carreira (o grande parceiro na prestação dos serviços públicos)
Política de formação continuada do servidor
Drástica redução dos cargos de nomeação política * (inclusive como forma de melhorar as condições salariais do serviço público profissional)
24* Aqui o Estado precisa de mais transparência (Lei federal 12.527/2011)
Construir uma Administração voltada para os objetivos do Estado
Alinhar a estrutura do Estado às prioridades
Concentrar orçamento, pessoal e meios materiais nas unidades de saúde, educação e segurança
SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDADE
DE GESTÃO
Selecionar processos de trabalho críticos para os objetivos prioritários e investir em sua otimização, automação e gestão da qualidade
Concentrar pessoal qualificado numa unidade central para projetar, licitar e fiscalizar os empreendimentos mais importantes (“tirar do papel”)
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Concentrar orçamento, pessoal e meios materiais nas unidades de saúde, educação e segurança
SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDADE
DE GESTÃO
Uma redução de 10 % das demais despesas permitiria aumentar em 19,56 % os recursos da saúde, 10,89 % da educação e 16,91 % da segurança
É claro que isso exige redistribuir pessoal. A realocação de pessoal de outras secretarias para as funções saúde, educação e segurança liberará médicos, professores e policiais para as atividades-fim
Fonte: SEFAZ/MT, RREO-2bim. 2013
2013
“Outras despesas” – Todas as demais despesas do Executivo, exceto encargos financeiros e previdenciários.
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SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDADE
DE GESTÃO
Não se vai superar toda a precariedade da prestação de serviços de uma canetada
Exemplos de processos de trabalho críticos: Licenciamento ambiental, marcação de consultas médicas no SUS
Selecionar processos de trabalho críticos para os objetivos prioritários e investir em sua otimização, automação e gestão da qualidade
É preciso escolher aqueles processos que mais impactam o bem-estar da população, e investir neles para garantir que gerem melhores resultados
Identificar conflitos de competência, redesenhar o processo com a participação dos interessados, atualizar normativos, automatizar aquilo que é possível dentro do processo
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SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDADE
DE GESTÃO
A maior fonte de atrasos e irregularidades é a incapacidade estatal de projetar e fiscalizar obras e serviços
Também isso não se resolve de uma tacada em todo o Estado. Mas é possível organizar uma unidade especial para conduzir os projetos mais importantes, com melhores condições de trabalho, seleção meritocrática dos seus integrantes dentro do quadro de pessoal do Estado, maior cobrança de resultados e acompanhamento mais rigoroso por parte dos controles interno e externo
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Concentrar pessoal qualificado numa unidade central para projetar, licitar e fiscalizar os empreendimentos mais importantes (“tirar do papel”)
SELEÇÃO DE PRIORIDADES QUALIDADE
DE GESTÃO
Converter todos os espaços possíveis da edificação da Arena Pantanal para uso permanente em serviços públicos de atendimento ao público e de natureza administrativa.
Um projeto com grande valor sócio-econômico e simbólico:
Reduzir despesas do Estado com aluguel e manutenção
Otimizar o uso de um investimento caríssimo, cuja revisão é hoje inviável por já se encontrar em pleno andamento a obra, e que, de outra forma, teria uso apenas esporádico
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SELEÇÃO DE PRIORIDADES
QUALIDADE DE GESTÃO
Saúde
Educação
Segurança Pública
Aplicando os princípios e instrumentos que já descrevemos, vamos agora tratar de algumas medidas setoriais, mostrando os principais desafios e as soluções propostas
SUSTENTÁVEIS
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AgroindústriaBiotecnologia
Turismo
Agropecuária (gargalos)
Agricultura familiar
“Apagão de mão-de-obra”
MEDIDAS SETORIAIS
Identificar, com os segmentos empresarial e sindical, a quantidade, a localização e a natureza das demandas de formação específica
Direcionar os recursos estaduais e federais das ações de trabalho e formação profissional (incluindo Projovem, Pronatec, Qualificopa) para essa formação específica e focalizada, executada pelas instituições educacionais públicas e paraestatais (sistema S), sem pulverizar esses recursos em cursos isolados e improvisados que favorecem apenas as instituições privadas que recebem dinheiro para isso
Vamos falar mais disso
quando tratarmos da
educação
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Trabalho
GARGALOS DE INFRAESTRUTURAAs maiores obras estruturantes são de responsabilidade da União, que concentra os recursos tributários, e que é responsável pela infraestrutura que liga as diferentes regiões do país
Portanto, o papel principal dos líderes políticos estaduais nesse tema é lutar, como fazemos, para que a União execute as obras federais no território mato-grossense. Nessa luta, precisamos coordenar a ação e a pressão de todos os segmentos do Estado.
Certamente, a já citada unidade especial de gestão de projetos do Estado pode e deve dar apoio (muito necessário) à execução das obras federais prioritárias (inclusive assumindo por convênio a execução de algumas obras federais)
A União diz que não tem 4,7 bilhões para a FICO, mas se dispõe a gastar 47 bilhões com o “trem-bala” Rio/SP
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MEDIDAS SETORIAISInfraestrutura
GARGALOS DE INFRAESTRUTURAAs rodovias estaduais também são essenciais para a circulação interna no Estado e para o acesso a regiões remotas.
Concentrar os recursos do FETHAB e do empréstimo do MT Integrado para obras de pavimentação e recuperação de acessos rodoviários, priorizados em razão do volume de trânsito e do projeto contratado com o BNDES
Concentrar as obras, para começar e acabar (evitar a todo custo a abertura eleitoreira de muitas frentes de obra para cuja conclusão não haja recursos, evitando obras inacabadas e fiscalização insuficiente).
O Movimento Pró-Logística fez recomendações bastante razoáveis para essa priorização
E o empréstimo do BNDES para o MT Integrado dá algum oxigênio financeiro para investir nas rodovias estaduais
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MEDIDAS SETORIAISInfraestrutura
GARGALOS DE INFRAESTRUTURA
A melhoria da infraestrutura estadual pode também ser alavancada por meio da participação do setor privado.
Fazer concessões de verdade no máximo possível de obras de infraestrutura
Investimento privado (e não de recursos públicos, como vem propondo o governo federal)
Cumprimento inflexível dos editais e contratos (sem prejudicar ou beneficiar irregularmente o concessionário, como no caso do aumento do pedágio da MT-130 pelo Decreto Estadual 1388/2012)
Leilões por oferta de menor tarifa, para minimizar o custo adicional imposto ao contribuinte pelo pedágio
CONCESSÕES
DE VERDADE
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MEDIDAS SETORIAISInfraestrutura
SELEÇÃO DE PRIORIDADES
QUALIDADE DE GESTÃO
Saúde
Educação
Segurança Pública
O desenvolvimento econômico é um meio para alcançar o bem-estar da população
O Estado tem que voltar-se urgentemente para o resgate daqueles serviços que tenham maior impacto no bem-estar da população, especialmente a mais humilde.
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Saúde
A gestão da saúde precisa reestatizar e resgatar os princípios básicos do SUS no Estado
Reestatizar o SUS
Retomar a posse e a gestão dos bens públicos que foram privatizados irregularmente através da cessão de hospitais estaduais para as “Organizações Sociais”, atribuindo-lhes à esfera de competência respectiva (Estado, Municípios-pólo ou consórcios intermunicipais)
Cumprir com regularidade o cronograma de repasses obrigatórios do SUS para os Municípios
Fonte: TCE/MT, ACÓRDÃO Nº 729/2012 –TP (Fundo Estadual de Saúde - Contas anuais de gestão do exercício de 2010, 36
MEDIDAS SETORIAIS
Saúde
Resgatar os princípios básicos do SUS
Consolidar a Atenção Básica
A avaliação do próprio Programa Saúde da Família aponta como grande dificuldade do programa a disponibilidade de serviços de referência para encaminhamento
As Unidades Básicas de Saúde e outros centros de Atenção Básica são o principal local de atendimento à população, onde a precariedade da saúde atinge com mais crueldade o cidadão
A sobrecarga de hospitais e pronto-socorros decorre em grande medida das demandas não atendidas nos postos e unidades básicas de saúde
Fonte: SES/MT
Por quê ?
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MEDIDAS SETORIAIS
Saúde
Resgatar os princípios básicos do SUS
Consolidar a Atenção Básica
A prática da “ambulancioterapia” por uma minoria de gestores municipais desestrutura o atendimento na capital e nos municípios-pólo, e distorce de forma brutal a equidade do financiamento do SUS entre a população do Estado
As doenças em que Mato Grosso tem situação epidemiológica preocupante em nível nacional (especialmente hanseníase, tracoma, leishmaniose e atenção ao parto) são enfrentadas essencialmente pelas ações de Atenção Básica Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de
Vigilância em Saúde, relatório de Situaão do Estado de Mato Grosso, 2011
Por quê ?
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MEDIDAS SETORIAIS
Saúde
Resgatar os princípios básicos do SUS
Consolidar a Atenção Básica
Promover ativamente a formação e operação dos consórcios intermunicipais de saúde
Como ?
Destinar a maior parte do aumento dos recursos estaduais ao financiamento de um programa de melhoria dos serviços da Atenção Básica, pactuado com os municípios e vinculado a metas de resultado e qualidade
Usar toda a força normativa da gestão estadual do SUS para combater a “ambulancioterapia”, inclusive com novas regras de distribuição de recursos que penalizem a mera condução do paciente a outro município
O que o Estado
pode fazer ?
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MEDIDAS SETORIAIS
Educação
O Estado é o ator central na educação média (90 % das matrículas), mas também na educação básica (44 % das matrículas) e quase o único na educação profissional e EJA
A educação fundamental tem cobertura (98,5 %) e desempenho (IDEB) compatíveis com a média nacional e com as metas de desenvolvimento do MEC
Fonte: MEC – Censo Escolar 2012
MAS ISSO NÃO OCORRE NOS DEMAIS NÍVEIS DE RESPONSABILIDADE DO ESTADO
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MEDIDAS SETORIAIS
EducaçãoO IDEB do ensino médio está estagnado desde 2005 (valor para 2011: 3,3), ficando abaixo da meta para o Estado (3,4) e da média nacional (3,7)
A cobertura da população de 15 a 17 anos ainda é insuficiente (85 %), o que vai contra as determimações da Emenda Constitucional 59/2009
Fontes: Consultoria Legislativa do Senado Federal; TCE/MT, Relatório de Auditoria - Contas Anuais de Gestão – 2011 - Secretaria de Estado de Educação
A GRANDE OPORTUNIDADE DOS PRÓXIMOS ANOS É MELHORAR O
ENSINO MÉDIO
Apenas 10 % das matrículas do ensino médio são na modalidade integrada à educação profissional.
São muito altas as taxas de abandono e repetência no ensino médio
O ensino médio sofreu uma drástica redução orçamentária entre 2010 e 2011
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MEDIDAS SETORIAIS
Educação
É nesse nível de ensino que existe a grande oportunidade de elevar de forma mais rápida a empregabilidade do aluno e atender à demanda de pessoal qualificado dos segmentos econômicos
MELHORAR O ENSINO MÉDIO
Destinar a maior parte da redistribuição orçamentária em educação para:
aumentar significativamente as vagas de ensino profissional conjugado com o médio (integrando esforços com as medidas de qualificação profissional para enfrentar o “Apagão de mão-de-obra”, já citadas), o que também já significa um incentivo à permanência
aumentar a oferta de vagas do ensino médio para uma cobertura integral da população-alvo
elevar a qualidade do ensino médio
criar incentivos à permanência na escola dos alunos mais vulneráveis ao abandono (como a experiência da “poupança vinculada” feita em MG)
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MEDIDAS SETORIAIS
Educação
Outro desafio é cumprir permanentemente a obrigação constitucional do piso salarial para os profissionais da educação do Estado (Lei federal 11738/2008)
É sempre um esforço muito grande para as finanças do Estado, mas esse tem que ser um compromisso de qualquer dirigente que respeite a lei nacional e tenha a educação como prioridade verdadeira.
Educação se faz com professores
Esta rubrica deve ser, também, destinatária da redistribuição dos recursos em favor da educação.
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MEDIDAS SETORIAIS
Segurança Pública
Uma política de segurança deve ter por centro o aprofundamento dos princípios gerais da Política Nacional de Segurança Pública, que são essenciais no enfrentamento à violência e condicionam o recebimento de recursos federais imprescindíveis à ação estadual.
Integração operacional completa das corporações“Gabinetes de gestão integrada” no comando operacional conjunto e cotidiano das polícias e órgãos de segurança
“Áreas integradas de segurança pública” unificando as jurisdições de delegacias e unidades da PM
Corregedoria independente para as corporações
ELEM
ENTO
S PR
INCI
PAIS
PA
RA A
ÇÃO
IMED
IATA
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MEDIDAS SETORIAIS
Segurança Pública
Mato Grosso, em especial, sofre grande impacto da fragilidade da sua fronteira internacional diante de ações criminosas e seus facilitadores.
Muito recentemente a União vem iniciando ações de presença efetiva na fronteira (operações integradas, especialmente as “Operações Ágata”, e o Sistema Integrado de Vigilância na Fronteira – SISFRON). Esta é a única forma de negar às organizações criminosas o acesso físico que hoje têm ao território mato-grossense.
O Estado deve oferecer toda a colaboração possível, inclusive em meios materiais e humanos, para essas iniciativas sendo um participante ativo da sua concepção e execução.
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MEDIDAS SETORIAIS
Naturalmente, são propostas em construção, que ofereço à sociedade mato-grossense
SELEÇÃO DE PRIORIDADES
QUALIDADE DE GESTÃO
Cumpro meu dever ao propor aos cidadãos as ações que considero mais necessárias ao progresso do Estado, e tenho a convicção de que o melhor caminho para acertar é ouvir todos os segmentos da sociedade sobre essas propostas e suas demandas para o bem-estar de nossa gente.
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MATO GROSSO DO FUTUROJuntos pelo Mato Grosso que a gente quer
Senador Pedro Taques
Ala Senador Afonso Arinos, Anexo II, Gabinete 4, CEP: 70165-900 - Brasília – DFTelefone: (61) 3303-6550 - Fax (61) 3303-6554
Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 2254. 10° Andar, sala 1001. CEP: 78050-000 – Cuiabá - MTTelefone: (65) 3623-0123 (65) 3623-1212
E-mail: [email protected]: @PedroTaques123 Facebook: Pedro Taques
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