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Resenha: Mauá – O Imperador e o Rei Mauá – O Imperador e o Rei: País/Ano de produção:- BRA, 1999. Duração/Gênero:- 132min., Drama. Distribuição:- Columbia TriStar do Brasil. Direção de Sergio Resende. Elenco:- Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Michael Byrne. Resenhado por: Ubaldo de Jesus Fonseca O filme “Mauá - O Imperador e o Rei” é uma retratação clara e concisa do Brasil império onde é evidenciado uma sociedade agrícola de subsistência retratando o cunho feudal dessa época, com predominância do trabalho escravo. Remetendo-nos ao modo de produção pré – capitalista. Também são notadas as praticas mercantilistas através da comercialização de produtos como o charque, a farinha de trigo e o trafico de escravos. Nesse período, essas eram as molas propulsoras da economia do império, onde as decisões eram tomadas em conjunto pelo imperador e seus aliados políticos; a chamada centralização política e econômica. Daí partimos á evidenciar a monocultura de subsistência que nada mais é do que o cultivo de um só produto, nesse período não havia a intervenção do estado na economia, todos tinham acesso a mesma tecnologia da época, pois o que era produzido, era produzido do mesmo modo por todos. Nesse momento não existia grande produção, mais se notava um crescimento desordenado da população. Quem era rico, realmente era rico, quem era pobre era pobre. A riqueza vinha da terra (agricultura) e o império dizia que isso era uma vocação natural do Brasil, nesse período era quase ou impossível que um rico abrisse mão de sua riqueza ou parte dela em favor dos pobres.

Maua o imperador e o rei

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Page 1: Maua o imperador e o rei

Resenha: Mauá – O Imperador e o Rei Mauá – O Imperador e o Rei: País/Ano de produção:- BRA, 1999. Duração/Gênero:- 132min., Drama. Distribuição:- Columbia TriStar do Brasil. Direção de Sergio Resende. Elenco:- Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Michael Byrne. Resenhado por: Ubaldo de Jesus Fonseca

O filme “Mauá - O Imperador e o Rei” é uma retratação clara e

concisa do Brasil império onde é evidenciado uma sociedade agrícola de

subsistência retratando o cunho feudal dessa época, com predominância do

trabalho escravo. Remetendo-nos ao modo de produção pré – capitalista.

Também são notadas as praticas mercantilistas através da comercialização de

produtos como o charque, a farinha de trigo e o trafico de escravos.

Nesse período, essas eram as molas propulsoras da economia do

império, onde as decisões eram tomadas em conjunto pelo imperador e seus

aliados políticos; a chamada centralização política e econômica.

Daí partimos á evidenciar a monocultura de subsistência que nada

mais é do que o cultivo de um só produto, nesse período não havia a

intervenção do estado na economia, todos tinham acesso a mesma tecnologia

da época, pois o que era produzido, era produzido do mesmo modo por todos.

Nesse momento não existia grande produção, mais se notava um crescimento

desordenado da população.

Quem era rico, realmente era rico, quem era pobre era pobre. A

riqueza vinha da terra (agricultura) e o império dizia que isso era uma vocação

natural do Brasil, nesse período era quase ou impossível que um rico abrisse

mão de sua riqueza ou parte dela em favor dos pobres.

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Assim principalmente os Britânicos se mostram: valorizando o

trabalho como fonte de riqueza, através das idéias liberalistas e as implantado

no Brasil. Assim se tornaram fortes concorrentes das empresas brasileiras,

após o império isentar de taxas a indústrias estrangeiras que aqui viessem se

instalar.

Dessa forma surge a criação do novo código comercial, que dava

liberdade ao mercado possibilitando a obtenção de lucro e tendo a presença do

estado não como adversário, mas como regulador da economia, criando as

taxas alfandegárias e possibilitando a importação e exportação, trazendo o

resto do mundo para comercializar conosco.

Mauá foi o percurso da industrialização no Brasil Império, e suas

praticas comerciais foram responsáveis pela modernização dos pensamentos,

agroexportadores que regiam nossa economia.

Surge assim à classe operaria proveniente da industrialização que se

implantará em nosso pais, e novos problemas surgem, mais mesmo assim o

Brasil se moveu econômica e financeiramente, é claro que os ricos continuam

ricos e os pobres continuam pobres mas agora a lei natural do império da lugar

a uma nova lei, que diz: “O que gera a riqueza não é a produção e sim o

trabalho”.

As portas da sociedade se abriram e quem tiver uma visão de águia e

capacidade empresarial tem chances nessa nova ordem econômica.

Graduando em Administração de Micro e Pequenas Empresas pela UNEB-

CAMPUS V-Santo Antônio de Jesus-BA.

E-mail: [email protected] e [email protected]

Nome: Ubaldo de Jesus Fonseca