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MCTI - Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e MCTI - Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e InovaçãoInovação
Relações entre o Governo, Empresas e Academia no universo dos Incentivos fiscais para o desenvolvimento
tecnológico do Brasil.
Prof. Dr. Aristeu Gomes TininisProf. Dr. Aristeu Gomes TininisFortaleza, 22 de outubro de 2015Fortaleza, 22 de outubro de 2015
AGENDA• O MCTI e seus Institutos.O MCTI e seus Institutos.
• Programa InovarAuto. Programa InovarAuto.
• Lei do Bem.Lei do Bem.
• Possibilidades de interação entre Possibilidades de interação entre as Instituições Cientificas e Tecnológicas e as Instituições Cientificas e Tecnológicas e empresas.empresas.
Estrutura do MCTI
FONTE: MCTI, 2012
CBPF - Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas
CTI - Centro de Tecnologia da Informação Renato ArcherINPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
CETEM - Centro de Tecnologia Mineral
CETENE/INT - Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia INPA - Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia
INSA - Instituto Nacional do Semi-Árido
INT - Instituto Nacional de Tecnologia
LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica
LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica
MAST - Museu de Astronomia e Ciências Afins
MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi ON - Observatório
Nacional
CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
CNPEM - Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais Laboratórios:
- Luz Síncrotron- Biociências - Bioetanol- Nanotecnologia
IDSM - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
IMPA - Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada
RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
Institutos de Pesquisa do MCTIUP’s (18)
OS (6)
EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial
INPP – Inst. Nac. de Pesquisa do Pantanal
INA – Inst. Nac. das Águas
INMA – Inst. Nac. da Mata Atlântica
ACS - Alcântara Cyclone Space
CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear
- IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
- CDTN - Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear
- IEN - Instituto de Engenharia Nuclear
- IRD - Instituto de Radioproteção e Dosimetria
- Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro Oeste (CRCN-CO)
- Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN/NE)
INB - Indústrias Nucleares do Brasil
AEB - Agência Espacial Brasileira
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
NUCLEP - Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A.
FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos
CEITEC S.A. - Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada
Entidades e Empresas vinculadas ao MCTI5
Principais modalidades de apoio financeiro a C&T&I
Crédito reembolsávelFINEP/BNDES
Crédito não-reembolsávelCNPq/FINEP/CAPES/BNDES
FAPs
Capital de riscoFINEP/BNDES/FAPs
Incentivo fiscalEmpresas
Subvenção EconômicaFINEP/CNPq/FAPs
SETEC - Projetos EstruturantesPrograma Nacional de Apoio a Parques Tecnológicos e
Incubadoras de Empresas - PNI
PNIFomentar a consolidação e o surgimento de parques
tecnológicos e incubadoras de empresas
Parques Tecnológicos74 Iniciativas
25 em Operação17 em Implantação
31 em Projeto
Incubadoras de Empresas + de 400 em Operação
Ciência, Tecnologia e Inovação
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Redes SIBRATECINSTITUIÇÃO: Decreto nº 6.259/2007 - Instrumento de articulação e aproximação da comunidade científica e tecnológica com as empresas.
OBJETIVO ORGANIZAÇÃO GOVERNANÇA
Promover condições para que as empresas ampliem os atuais índices de inovação. Isso significa: maior valor agregado ao faturamento, mais produtividade, mais competitividade e maior inserção do Brasil no mercado global.
Organizado em 3 tipos de Redes denominados componentes:
• Extensão Tecnológica
• Centros de Inovação
• Serviços Tecnológicos
Âmbito nacional gerido por:• Comitê Gestor• Três Comitês Técnicos• Secretaria Executiva• Agência Executora (FINEP)
Um Núcleo de Coordenação para cada Rede
14
• PROGRAMA INOVAR-AUTO
• O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (INOVAR-AUTO) Automotores (INOVAR-AUTO)
• Lei nº 12.715/2012 e regulamentado pelo Decreto nº Lei nº 12.715/2012 e regulamentado pelo Decreto nº 7.819/2012 e atos complementares.7.819/2012 e atos complementares.
• Objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a Objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e das eficiência energética e a qualidade dos veículos e das autopeças. autopeças.
GerênciaGerência
Ministérios da Fazenda (MF), Indústria, Ministérios da Fazenda (MF), Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC) e Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).(MCTI).
Poderão habilitar-se ao INOVAR-AUTO as empresas que:Produzam, no País, os produtos classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovada pelo Decreto no
7.660, de 23 de dezembro de 2012;
Investimento em P, D & I e Projetos de engenharia (2013):23 empresas credenciadas para usufruírem os benefícios do
Programa. Crédito presumido R$ 1.216.659.915,39,
R$ 271.429.292,00 relativos a dispêndios de P&D R$ 945.230.623,40 de dispêndios de Engenharia.
LEI DO MEC - Nº 11.487, de 15 de julho de 2007Acrescenta o art. 19-A na Lei do Bem para incluir novo incentivo à inovação tecnológica nas ICT financiadas por empresas
LEI COMPLEMENTAR - Nº 123, de 14 de dezembro de 2004Capítulo X - Estímulo à Inovação
LEI DO BEM - Nº 11.196, de 21 de novembro de 2005Capítulo III - dos incentivos à inovação tecnológica - art. 17 a 26Atendendo ao disposto no Art. 28 da Lei de Inovação, fortalecendo o novo marco legal para apoio ao desenvolvimento tecnológico e inovação nas empresas brasileiras
LEI DE INOVAÇÃO - Nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004Incentivo à inovação tecnológica e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo
Marco Legal da InovaçãoMarco Legal da Inovação
Decreto Nº 6.260, de 20 de novembro de 2007Regulamenta a Lei do MECDecreto Nº 6.909, de 22 de janeiro de 2009Altera o Decreto nº 5.798/2006
Decreto Nº 5.798, de 7 de junho de 2006Regulamenta o Capítulo III da Lei do Bem
Lei Nº 12.349, de 15 de dezembro de 2010Poder de compra do governo, das fundações de apoio e outras providênciasLei Nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010Desoneração tributária de subvenções governamentais destinadas ao fomento das atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológicaDecreto Nº 5.563, de 11 de outubro de 2005Regulamenta a Lei de Inovação
Marco Legal da Inovação - ComplementaresMarco Legal da Inovação - Complementares
INCENTIVOS DA LEI DO BEMINCENTIVOS DA LEI DO BEM
Dedução da soma dos dispêndios de custeio para P&D na base de cálculo do IRPJ e CSLL
Redução de 50% do IPI – bens destinados à P&D
Depreciação Acelerada Integral – bens novos destinados à P&D
Amortização Acelerada – intangíveis vinculados à P&D
Redução a zero da alíquota do imposto das remessas ao exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.
Deduções adicionais:+60%, via exclusão;+20%, em função do nº de empregados pesquisadores contratados;+20%, patente ou registro de cultivar.
Forma:Usufruto automático dos dispêndios próprios em P&D, além daqueles contratados no País com:- universidade, instituição de pesquisa; - inventor independente; ou- transferidas para MPE.Atende apenas as empresas que utilizam o regime de Lucro Real (menos de 10%)
Pesquisa de Mercado
Pesquisa BásicaPesquisa AplicadaDesenvol.TecnológicoDesenvol. de ProtótipoTIB/Apoio Técnico Linha de Produção
Transporte ; Logística;Comercialização
Fase de risco Tecnológico
ONDE INCIDEM OS INCENTIVOS FISCAIS DA ONDE INCIDEM OS INCENTIVOS FISCAIS DA “LEI DO BEM”“LEI DO BEM”
Não Atua Não Atua Não AtuaAtua
Empresa preenche FORMP&D – Empresa preenche FORMP&D – (online)(online)
Prazo final – 31/07/2015Prazo final – 31/07/2015
MCTI analisa MCTI analisa envia parecer envia parecer
Portaria Nº 788, 05/08/2014 Portaria Nº 788, 05/08/2014 Comitês de Apoio Técnico Comitês de Apoio Técnico Prazo Prazo estimado estimado envio – 31/11/15 envio – 31/11/15
Empresa Empresa reconsideração reconsideração
Portaria MCTI Nº 715, 16/07/2014 Portaria MCTI Nº 715, 16/07/2014 Prazo de solicitação Prazo de solicitação 30 dias 30 dias publicação publicação site MCTI site MCTI
MCTI analisa & Envia MCTI analisa & Envia parecer definitivo empresa; parecer definitivo empresa; relatório consolidado RFB.relatório consolidado RFB.
Prazo Final Estimado de Análise Prazo Final Estimado de Análise 31/01/16 31/01/16
Lei do Bem Lei do Bem Capítulo IIICapítulo III
Incentivos à Incentivos à Inovação Inovação
TecnológicaTecnológicaAno base Ano base 20142014
Fluxo de Fluxo de informaçõesinformações
• *Os valores totais informados no Ano Base 2013 são referentes aos dados brutos. Formulários enviados estão em análise.
Fonte: MCT
Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação tecnológicaRenúncia Fiscal anual (em R$ milhões).
Ano CSLL (9%) (I)
IR (25%)(II)
IPI (III)
IR Pagtos. Exterior
(IV)
Total De Renúncia
Fiscal(I+II+III+IV)
2006 60,0 165,0 0,0 4,0 229,02007 226,0 628,0 0,3 29,0 883,32008 402,0 1.118,0 0,3 62,0 1.582,32009 356,0 990,0 0,2 36,0 1.382,22010 452,9 1.258,1 0,3 15,6 1.727,02011 373,1 1.036,5 0,3 0,0 1.410,02012 274,7 763,0 1,3 0,0 1.039,02013* 568,5 1.579,2 0,4 0,0 2.148,1Total 1.669,2 4.636,8 2,4 15,6 10.400,8
Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação tecnológicaInvestimentos realizados pelas empresas em P&D (em R$ milhões)
ANO BASE
Despesas Capital
Despesas Custeio Total
2010 225,3225,3 8.395,88.395,8 8.621,18.621,12011 149,0149,0 6.694,86.694,8 6.843,86.843,82012 122,7122,7 5.212,95.212,9 5.335,65.335,62013* 117,4117,4 7.857,37.857,3 7.974,77.974,7Total 614,4614,4 28.160,828.160,8 28.775,128.775,1
Despesas de Despesas de custeiocusteio,, Capital Capital ee TotalTotal (por ano)(por ano)
Fonte: MCTI
Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação tecnológicaRenúncia Fiscal relativa aos investimentos em P&D por região (em R$ milhões)
Regiões 2010 2011 2012 2013CENTRO-OESTE 6,20 8,73 6,83 19,86
NORDESTE 39,48 26,15 23,93 39,13
NORTE 22,69 5,34 42,30 83,52SUDESTE 1.453,151.453,15 1.119,451.119,45 770,06770,06 1.331,221.331,22
SUL 205,44205,44 250,32250,32 195,85195,85 674,40674,40
Total Geral 1.726,96 1.409,98 1.038,97 2.148,13
84% 84%
12% 12%
4% 4%
Porcentagem média de Porcentagem média de renúncia no período de renúncia no período de
2010 a 2013, por 2010 a 2013, por região.região.Fonte: MCTI
Lei do Bem – Capítulo III
Comentários Comentários 1.1.Os incentivos fiscais tem apresentado Os incentivos fiscais tem apresentado impacto positivo impacto positivo tanto pelos tanto pelos resultados resultados tecnológicos tecnológicos como no como no aumento dos investimentos em P,D&I do Setor Privado, aumento dos investimentos em P,D&I do Setor Privado, além de significativo crescimento no número de além de significativo crescimento no número de beneficiáriasbeneficiárias;;
2.2.As empresas precisam entender que os incentivos fiscais são As empresas precisam entender que os incentivos fiscais são destinados a destinados a apoiar o esforço próprio das empresasapoiar o esforço próprio das empresas tendo em vista o tendo em vista o risco tecnológico envolvido risco tecnológico envolvido em atividades de P,D&I, e não são destinados apenas a reduzir a carga tributária, em atividades de P,D&I, e não são destinados apenas a reduzir a carga tributária, bem como entender bem como entender quais os dispêndios que devem ser quais os dispêndios que devem ser objeto desses incentivos objeto desses incentivos fiscais (art. 2º do Decreto nº 5.798/2006);fiscais (art. 2º do Decreto nº 5.798/2006);
3.3.As empresas precisam As empresas precisam melhorar a gestão tecnológica melhorar a gestão tecnológica dos seus programas de dos seus programas de P,D&I, inclusive formalizando-os por meio de projetos bem planejados, com P,D&I, inclusive formalizando-os por meio de projetos bem planejados, com controles técnicos, financeiros e administrativos que permitam demonstrar a sua controles técnicos, financeiros e administrativos que permitam demonstrar a sua execução a execução a posterioriposteriori; ;
4.4.Aumentar a Aumentar a divulgaçãodivulgação junto as empresas e introduzir junto as empresas e introduzir melhoriasmelhorias para o envio das para o envio das informações ao MCTI, bem como na avaliação de seus impactos. informações ao MCTI, bem como na avaliação de seus impactos.
Comentários Comentários
5. Apesar das vantagens já oferecidas pela Lei do bem o MCTI tem 5. Apesar das vantagens já oferecidas pela Lei do bem o MCTI tem envidado esforços para aprimorar a parte operacional do programa envidado esforços para aprimorar a parte operacional do programa procurando introduzir, ano a ano, novos procurando introduzir, ano a ano, novos aperfeiçoamentos no formulário aperfeiçoamentos no formulário (FORMP&D).(FORMP&D).
6. A utilização de 6. A utilização de Comitês de apoio técnicoComitês de apoio técnico para a análise dos projetos para a análise dos projetos enviados pelas empresas no ano de 2014, serviu como experiência impar e enviados pelas empresas no ano de 2014, serviu como experiência impar e será ampliado para todas as áreas do conhecimento no ano de 2015.será ampliado para todas as áreas do conhecimento no ano de 2015.
7. 7. Novas alterações no formulário Novas alterações no formulário foram efetuadas.foram efetuadas.
8. O 8. O prazo final prazo final para a submissão dos formulários anjo base 2014 foi dia para a submissão dos formulários anjo base 2014 foi dia 31/07/201531/07/2015..
Lei do Bem – Capítulo III