Upload
vanhuong
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Ano XVI - nº 84 |setembro/outubro| 2012
Medicamento novo émais eficaz?
Diretor do Instituto de Saúde da Comunidade da Universidade Federal Fluminense afirma que novas tecnologias nem sempre são benéficas
Pág. 8
2 3Jornal CASSI Associados
Confúcio, filósofo, afirmava que
os homens perdem a saúde para
ganhar dinheiro e depois gastam
esse mesmo dinheiro para tentar
recuperá-la. Nós, da CASSI, que-
remos distância desse paradig-
ma. Propomos a você, associado,
viver com saúde.
Queremos permitir a cada participante traçar os melhores caminhos
para um amanhã saudável para si e seus familiares. Se as evidên-
cias científicas mostram, por exemplo, que diabetes, hipertensão e
dislipidemia são doenças que podem ser evitadas ou controladas
com bons hábitos de vida, entendemos como nossa obrigação aler-
tar sobre isso.
Os programas de saúde que mantemos oferecem oportunidades para
você e sua família terem uma vida saudável. Quem cuida da própria
saúde, aderindo de forma concreta às ações que desenvolvemos, está
ajudando a CASSI a construir a ponte entre o hoje e o futuro que todos
desejamos. Isso fica evidente em experiências como a da agência JK,
do Banco do Brasil, em Palmas (TO), foco da matéria das páginas 12 e 13.
Os funcionários da dependência trocaram a alimentação desregrada e
o sedentarismo por qualidade de vida, passando a consumir frutas nos
intervalos das refeições, a fazer caminhadas e a jogar futebol juntos.
Viva com saúde
EDITORIAL
O Jornal mostra ainda o novo ambiente de trabalho da agência Fla-
mengo, no Rio de Janeiro, a primeira do Banco do Brasil a receber
o selo de Agência Saudável concedido pela CASSI. Durante dez
meses, 21 funcionários foram acompanhados por médico, enfermei-
ro, técnico de enfermagem, nutricionista e psicólogo da Estratégia
Saúde da Família, que orientaram os participantes em mudanças no
estilo de vida, incluindo alimentação e atividade física.
A campanha Outubro Rosa, de prevenção do câncer de mama, e o
apoio a maratonas disputadas por bancários que integram o Projeto
Vida Saudável do BB (páginas 6 e 7), seguem a mesma linha. Até na
entrevista das páginas 8 a 11, o médico Aluísio Gomes da Silva Jú-
nior reitera o valor dessa estratégia. E vai além: quando não é mais
possível evitar a doença, mas apenas controlar ou curar, é preciso
cuidado no uso de medicamentos. Prescrição médica e avaliação
dos riscos e benefícios de cada droga não podem faltar.
Nada porém é mais representativo do foco da CASSI em prevenção e
promoção do que a seção “Eu mudei”, páginas 4 e 5. Participantes de
vários locais do País relatam as dificuldades e conquistas da luta diária
por melhores hábitos. São depoimentos que revelam a transformação
que pequenas práticas podem trazer para a nossa saúde.
Boa leitura.
David Salviano (presidente)
Conselho DeliberativoFernanda Duclos Carisio (Presidente)Antonio Cladir Tremarin (Vice-presidente)Carlos Alberto Araújo Netto (Titular)Vagner Lacerda Ribeiro (Titular)José Adriano Soares de Oliveira (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Sandro Kohler Marcondes (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Marcelo Gonçalves Farinha (Suplente)José Caetano de A. Minchillo (Suplente)Mário Fernando Engelke (Suplente)Maria Ines Oliveira Bodanese (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)
Conselho FiscalEduardo César Pasa (Presidente)Frederico de Queiroz Filho (Vice-presidente)
Carmelina P. dos Santos Nova (Titular)João Antônio Maia Filho (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Rodrigo Santos Nogueira (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)César Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Claudio Gerstner (Suplente)José Eduardo Rodrigues Marinho (Suplente)Josimar de Gusmão Lopes (Suplente)Viviane Cristina N. Assôfra (Suplente)
Diretoria ExecutivaDavid Salviano de Albuquerque Neto(Presidente)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Mirian Cleusa Fochi(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)
Edição e RedaçãoJornalista responsável: Luiz Paulo Azevedo Bittencourt (MTb-DF 4.860)
Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)
Estagiária: Ana Carolina Alves
Edição de arteProjeto gráfico: Luís Carlos Pereira Aragão
Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Caroline Teixeira de Morais
Produção
Impressão: Fórmula Gráfica
Tiragem: 150.561 exemplares
Edição: setembro/outubro 2012
Imagens: Divisão de Marketing e Dreamstime
Fotografias: Américo Vermelho (pág.8) e Manoel dos Santos Júnior (pág.12)
Valor unitário impresso: R$ 0,20
Expediente
AN
S -
nº 3
4665
-9
Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.
Responsável TécnicoLuiz Renato Navega Cruz
Cargo: Gerente Técnico de SaúdeCRM-DF 4213
2 3
Viva com saúde
Convênios Esta vantagem da Cooperforte possibilita a você e sua família uma educação de qualidade. Com os nossos convênios, você tem desconto na mensalidade de colégios, faculdades, universidades, cursos de idioma e pós-graduação. Você vai obter um ensino de qualidade, em condições que só um associado Cooperforte pode ter. Confi ra no site as instituições parceiras do seu estado e aproveite essa oportunidade.
Clube de Compras Conheça o Clube de Compras, que reúne oportunidades e compras eletrônicas diretamente de nossos parceiros, com descontos exclusivos e condições especiais de pagamento. Tudo com a agilidade, facilidade, segurança e comodidade de comprar sem sair de casa. Acesse o site, confi ra as parcerias e aproveite.
Aplicações Pequenos investimentos deixam você mais perto de suas conquistas. Por isso, a Cooperforte oferece, com simplicidade e segurança, aplicações que garantem o rendimento das suas economias, aproximando você ainda mais dos seus sonhos. Saiba mais sobre o AplicFORTE RDC, AplicFORTE RDC Programado e o AplicFORTE RDC IRRF em nosso site.
Empréstimos Seja para curto ou longo prazo, oferecemos diversas modalidades para você escolher a que melhor atende às suas necessidades. Entre no site e confi ra as condições de empréstimos do FORTE 6/12/24/36/48/60, FORTE 13º, FORTE Rápido, FORTE MAIS/PREVI.
Na Cooperforte, a gente sonha junto com você.
A Cooperforte é a cooperativa de crédito dos funcionários das instituições fi nanceiras públicas federais. São mais de 117 mil associados usufruindo condições especiais de crédito e benefícios exclusivos. Na Cooperforte, você obtém empréstimos e faz aplicações, usufrui os convênios educacionais e as vantagens do Clube de Compras. Tudo com agilidade e segurança. Como a Cooperforte faz isso? Conheça nossa história. A Cooperforte começou em 1984 com o propósito de 33 bancários em oferecer aos colegas “crédito com menores encargos”. Hoje, congregamos funcionários dos bancos públicos federais – Banco do Brasil, Banco Central, Caixa, BNB, BASA e BNDES – e funcionários do conglomerado desses bancos. A Cooperforte é fruto do trabalho em conjunto e da ajuda mútua, o que faz dela o lugar ideal para realizar sonhos. Venha conosco para que juntos possamos realizar também os seus.
SA
C 0
80
0 70
1 37
66
O
UV
IDO
RIA
080
0 70
1 37
66
4 5Jornal CASSI Associados44 Jornal CASSI Associados4
DEPOIMENTOS
“Mudei com atividade física e reeducação
alimentar. Comecei com caminhada e passei
a fazer natação e ciclismo. Esse processo foi
gradual e agora me exercito de três a cinco
vezes por semana. Pensei em minha qualida-
de de vida, em melhorar o bem-estar físico
e mental. Além disso, busquei ajuda de uma
nutricionista e já consigo me alimentar de três
em três horas, com qualidade. Perdi peso,
mas com saúde, nada brusco ou sacrificante.
A principal dificuldade foi começar, porque
vivi muito tempo uma vida sedentária. Então,
sair dela foi complicado, mas quando se tor-
na um hábito, fica mais fácil.”
Márcio Luiz E. Ribeiro, Boa Vista (RR)
“Sou diabética há 29 anos, cadastrada na
Estratégia há seis e frequentadora regular da
CliniCASSI Belém. A partir de uma consulta de
orientação sobre cuidado com os pés e mãos,
realizei mudanças simples, mas relevantes
para a minha saúde. Renunciei a várias coi-
sas, como a usar sapatos fechados e com sal-
to, pois poderiam causar calos e ferimentos, e
optei por sapatos confortáveis, baixos e aber-
tos, além de recorrer a hidratantes para evitar
fissuras. Recebi também orientação quanto à
higiene e aos cuidados com as mãos e sobre
a importância de ter meu próprio kit de mani-
cure para prevenir doenças.”
Sulamita Lavareda da Costa, Belém (PA)
“Estava muito desanimada, com vários pro-
blemas de saúde e já havia recebido indica-
ção de cirurgia bariátrica quando comecei a
ser acompanhada pela CliniCASSI Uberlân-
dia. Percebi solidariedade e interesse em me
ouvirem, muita atenção ao que tenho a falar,
inclusive em relação aos problemas pesso-
ais. A médica que me acompanha, Mariana
Salomão Daud Arantes, me incentivou a fa-
zer dieta com nutricionista e me encaminhou
para psicoterapia. Esse conjunto de procedi-
mentos e o acompanhamento constante da
ESF possibilitaram a melhora no resultado de
meus exames e a perda de 20 quilos.”
Denise dos Santos, Uberlândia (MG)
4 5Jornal CASSI Associados 5
DEPOIMENTOS
“Tenho diabetes, problema na tireoide e
obesidade mediana. Em 2011, iniciei o acom-
panhamento na Estratégia Saúde da Família.
Com as consultas médicas, de enfermagem,
nutrição e grupos de acompanhamento dos
diabéticos, aprendi a me alimentar melhor.
Antes eu comia até quatro pratos de feijoada
em uma única refeição. Agora minha alimen-
tação é mais saudável, consumo mais frutas
e verduras. Também iniciei atividade física
e já emagreci oito quilos sem qualquer sa-
crifício. A taxa de hemoglobina glicada, que
indica a presença de açúcar no sangue, era
de 8,6% e hoje está em 6,5%.”
Walther Alves Knuppel, São Paulo (SP)
“Fumei durante 47 anos e já estava em três
maços diários. Um dia, não aguentando
mais o cheiro do cigarro em mim, nas minhas
roupas e na minha casa e, principalmente,
a minha escravidão em relação ao cigarro,
peguei o telefone e liguei para a CASSI.
No dia anterior fiquei na cama só fumando
e morrendo de medo de não conseguir. No
dia seguinte levantei e percebi que ia con-
seguir. Sendo orientada pelas profissionais
da CliniCASSI, consegui largar o vício. Pas-
sei a fazer atividade física regularmente e
isso me ajudou muito. Hoje sei que nunca
mais vou colocar um cigarro na boca.”
Lair Cabral de Sampaio, São Paulo (SP)
“Em julho deste ano, quando iniciei o acom-
panhamento na CliniCASSI Juiz de Fora, es-
tava com 107 quilos. Depois de três meses,
já eliminei 16. A mudança ocorreu dentro
da minha cabeça. Percebi a importância
da alimentação saudável e da prática de
atividade física. A equipe multiprofissional
foi fundamental para mim, pois, além do
acompanhamento com profissionais da
CliniCASSI, tenho nutricionista, psicóloga e
endocrinologista. Estou muito feliz, já vejo
resultado na minha saúde, estou com mais
disposição para atividades diárias e minha
pressão arterial está normalizada.”
Genaro N. da Silva, Juiz de Fora (MG)
Colaboraram nesta edição as CliniCASSI Boa Vista (RR), Belém (PA), Centro (SP), Juiz de Fora e Uberlândia (MG).
Em vez de orientação médica, psicológica, nutricional etc, a coluna “Eu
mudei” apresenta para você, leitor, os relatos de quem conseguiu colo-
car em prática as dicas dos profissionais de saúde para viver com mais
qualidade. É uma forma de ajudar quem, diante do excesso de peso,
do tabagismo, da hipertensão ou de outro problema de saúde, talvez
encontre a mesma dificuldade para enfrentá-los. Os depoimentos desta
coluna são de participantes do Plano que receberam e seguiram orienta-
ções dos profissionais da Caixa de Assistência, por meio das CliniCASSI.
Para participar da coluna “Eu mudei”, contando sua experiência, entre
em contato com a Unidade CASSI mais próxima.
6 76 Jornal CASSI Associados
NOTÍCIAS DA CASSI
Em outubro, mês dedicado mundialmente à prevenção do câncer
de mama, as Unidades em todo o País promoveram ações para
reforçar a importância da detecção precoce da doença. A progra-
mação incluiu, entre outras iniciativas, realização de atividades
coletivas, palestras e distribuição de informativos para esclarecer
dúvidas e orientar as participantes sobre os exames preventivos.
A CASSI aproveitou o período para também falar às mulheres sobre
diagnóstico do câncer do colo de útero, segundo tipo mais comum
nas mulheres, por meio do exame conhecido como Papanicolau.
De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer
(Inca), em 2012, esperam-se, para o Brasil, 52.680 novos casos de
câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100
mil mulheres. Já o câncer do colo de útero, por ano, faz 4.800
vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos.
Outubro Rosa mobiliza a CASSI em todo o BrasilServiços Próprios promoveram ações para lembrar participantes sobre o diagnóstico precoce de câncer de mama e colo de útero
Caso não tenha realizado os exames preventivos de câncer
de mama e de colo do útero, procure uma CliniCASSI. A CASSI
orienta a realização da mamografia a cada dois anos para as
participantes entre 50 e 69 anos. A recomendação para o Pa-
panicolau é a cada três anos, para mulheres entre 21 e 65 anos,
após dois exames consecutivos normais.
Veja algumas das ações realizadas pelas 65 CliniCASSI:
• distribuição de folders informativos sobreos dois tipos de câncer;
• oficinas e palestras;
• agendamento de exames preventivos;
• entrega de laços rosas, símbolo dacampanha, aos participantes;
• visitas a agências do Banco do Brasil.
6 77
NOTÍCIAS DA CASSI
Comente essas matérias. Envie email para [email protected]
Jornal CASSI Associados
Conselheiros debatem sustentabilidade
Conselheiros de usuários de todo o Brasil reuniram-se nos
dias 24 e 25 de outubro em Brasília para discutir a susten-
tabilidade da Caixa de Assistência no VI Encontro Nacional
dos Conselhos de Usuários da CASSI. O evento contou com
a presença de 29 conselheiros, de 24 Estados, além de di-
retores da Instituição.
Com o tema “Preservar a CASSI é garantir a sua saúde”, os
conselheiros promoveram o intercâmbio de informações com
base nas experiências adquiridas nas regiões onde atuam e
puderam tirar dúvidas com representantes das gerências e
Diretoria Executiva da CASSI.
O presidente David Salviano ressaltou que a Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) quer, a partir de 2013, discutir
a participação social nos planos de saúde, trabalho feito há
mais de uma década pela Caixa de Assistência. “Há doze
anos a CASSI ouve seus Conselhos, que estudam o futuro dos
planos de saúde por meio de levantamentos, experiências e
discussões maduras.”
Para o conselheiro do Mato Grosso do Sul, Valdeneir Ciro, “foi
um momento ímpar para compartilhar experiências. Alguns pro-
blemas que pareciam insolúveis inicialmente foram soluciona-
dos por outras Unidades, o que nos dá respaldo para agirmos
positivamente”, destacou. O conselheiro Sérgio Dourado, de
Goiás, disse que “o evento possibilitou avaliar como a CASSI
está, quais os objetivos e desafios para o futuro”.
A conselheira Kátia Paz, de Pernambuco, participou pela
primeira vez do evento. “Gostei da dinâmica e do contato
com a Sede. Também foi importante conhecer conselheiros
e promover a troca de ideias. Pudemos propor sugestões de
melhorias à CASSI”, concluiu.
Com o apoio ao Circuito das Estações Verão Rio, na cidade do Rio de Ja-
neiro, dia 2 de dezembro, chegou a cinco o número de maratonas acom-
panhadas pela Caixa de Assistência neste ano. Em 12 de agosto, a CASSI
montou um estande na 5ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento de
Brasília; no dia 16 do mês seguinte, foi a vez da 20ª edição da mesma
corrida, em São Paulo. Já no dia 6 de outubro, a Caixa de Assistência
ofereceu seus serviços aos maratonistas paranaenses, no evento Fila Night
Run, em Curitiba (PR), e no dia 11 de novembro, no Circuito Eco Run 2012,
etapa Salvador (BA).
Em todos esses locais a CASSI montou um espaço para receber os atle-
tas, com distribuição de água mineral, serviço de massagem expressa e
aferição de pressão arterial. Os profissionais da CASSI ainda orientaram o
público sobre práticas saudáveis. A iniciativa contribui com o Projeto Vida
Saudável do Banco do Brasil. Essa ação também conta com a parceria da
Federação Nacional das Associações Atléticas do Banco do Brasil (Fenabb),
que oferece também um espaço para receber os funcionários do BB.
O participante Ubiraci Pimentel Simões, de Salvador, conta que mudou o
estilo de vida e a corrida o estimulou nessa mudança. “A partir do privilégio
de ser pai, do sonho de acompanhar essa nova vida, iniciei mudanças no
meu estilo de vida. Pesava 197 quilos, fiz cirurgia bariátrica e resolvi não ser
mais sedentário. Buscando equilíbrio e saúde, comecei a caminhar e, de-
pois, comprometido, comecei a participar de todas as corridas”, concluiu.
CASSI apoia maratonas em cinco Estados
Maratonas apoiadas pela CASSI
12/8 – 5ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento de Brasília
16/9 – 20ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento de São Paulo
6/10 – Fila Night Run, em Curitiba (PR)
11/11 – Eco Run Salvador, em Salvador (BA)
2/12 – Circuito das Estações Verão Rio, no Rio de Janeiro (RJ)
Outubro Rosa mobiliza a CASSI em todo o Brasil
8
CAPA
Jornal CASSI Associados8
ENTREVISTA
Muitos produtos novos são lançados na indústria farmacêutica e, apesar de não trazerem grandes benefícios, dobram o preço do tratamento.
“
“Aluísio Gomes da Silva JúniorDoutor em Saúde Pública e pesquisadorsobre práticas de integralidade em saúde
CAPA
“O sedentarismo vem se tornando um dos piores fatores de risco para
o coração”, diz o cardiologista e hemodinamicista Carlos Roberto Mon-
teiro (CREMESP-44456), gerente médico da Central CASSI. A falta de
atividade física constante, ao menos duas vezes na semana, com pouco
gasto de calorias, é caracterizada como sedentarismo, que se tornou o
quarto maior fator de risco de morte global e é considerado a doença
do século XXI pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“É preciso manter periodicidade no exercício”, reforça outra cardiolo-
gista, Lory Paz Kolbe (CRM-RS 11656), credenciada à CASSI em Porto
Alegre (RS). Ela explica que atividade física aeróbica de alta intensidade
e pouca duração, como corrida de até 30 minutos, favorece o condicio-
namento físico e melhora a oxigenação dos tecidos do corpo. Isso fa-
cilita o funcionamento do coração e, consequentemente, deixa-o mais
forte e saudável. Os chamados atletas de fim de semana são consi-
derados sedentários, pois não mantêm uma frequência para conseguir
condicionamento físico e ainda podem correr riscos dependendo da
intensidade da atividade praticada.
O grupo de 12 aposentados do Banco do Brasil, com idades entre 68 a
73 anos, é um exemplo de que não há idade para se movimentar. Eles
jogam futebol na categoria hipermaster (acima de 68 anos) na Associação
Atlética Banco do Brasil (AABB) de Brasília e dão lição de saúde. Desde a
formação em 2011, o time conhecido como Peladeiros Aposentados está
invicto e venceu os dois Campeonatos de Integração dos Funcionários
Aposentados do Banco do Brasil (Cinfaabb) dos quais participou. Os pela-
deiros brincam que, na verdade, não sabem jogar, o futebol é uma diver-
são e uma maneira de cuidar da saúde.
O mais velho do time, Laércio Moura, 73, cuida da alimentação e diz que
seu segredo para ter vida saudável é não ficar parado. “Eu nado, jogo
futebol, sinuca, corro, estou sempre me movimentando. Além de cuidar
do corpo, também é fundamental manter um sorriso no rosto, conservar
os amigos e cuidar da família.”
Os peladeiros são uma exceção. A prática de atividade física após os 65
anos no Brasil diminui, como comprova levantamento do Ministério da
Saúde na última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), promovida
em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e
Saúde da Universidade de São Paulo. O estudo, que retrata os hábitos da
população brasileira, mostra que 60,1% dos homens entre os 18 e 24 anos
praticam exercícios como forma de lazer, porém, esse percentual reduz
para menos da metade aos 65 anos (27,5%). A população feminina ativa
apresenta variações menores entre as faixas etárias, oscilando de 24,6%
(entre 25 e 45 anos) a 18,9 % (maiores de 65 anos).
Conheça exemplos de associados que se exercitam e veja dicas de como fugir do sedentarismo, considerado o mal do século XXI, segundo a OMSMedicamentos:novidade nem sempre é sinônimo de qualidade
Jornal CASSI Associados – Como o senhor avalia os recentes estudos
que põem em xeque os novos medicamentos?
Aluísio Gomes da Silva Júnior – Esses estudos retratam uma situação
que já é conhecida há mais de 30 anos no mundo. Acima de 90% dos
medicamentos consumidos na França são comprados pelo governo. O
poder público francês tem acesso ao dado global para tentar entender
como é o consumo desses medicamentos e faz a análise se o que é
chamado de inovação traz ou não benefícios para a população. E apenas
constata o que já se sabe há décadas: grande parte do que é lançado no
mercado é mera substituição de remédios que já existem.
JCA – Se o problema é conhecido há mais de 30 anos, por que não há
um freio para essa situação? Ao contrário, continua crescendo o fatura-
mento da indústria farmacêutica mesmo sem inovações significativas.
Aluísio – É muito complicado para os governos provarem que as
coisas são realmente inovação ou não. Na realidade, a indústria
farmacêutica produz artifícios químicos que saem como inovação e
só são aprovados como realmente úteis anos depois de lançados.
Só no uso em larga escala é que aparece sua vantagem ou não,
infelizmente. Já existe um esforço muito grande das autoridades
de todo o mundo em acompanhar esses estudos para realmente só
incorporar tecnologias que sejam efetivamente úteis.
JCA – Como a população, que é bombardeada com informações sobre
novos medicamentos e novas tecnologias, pode se precaver?
Aluísio – Primeiro, tendo a cautela de não sair usando a “novidade”.
Pode procurar um médico de confiança para discutir se realmente isso
vai trazer vantagem ou não. Existem sites com informação sobre riscos
de medicamentos. Sempre que sai algum medicamento, saem notas
técnicas informando o risco deles. É importante lembrar que tem cer-
tos riscos que só vão aparecer anos depois do uso do medicamento.
Então, mesmo com todos os cuidados, alguém corre o risco de ter pro-
blemas mais adiante. É inegável, porém, que existem medicamentos
extremamente importantes e úteis em determinadas doenças. A gen-
te precisa reconhecer o avanço científico. Mas não ignorando que ele
tenha malefícios. Na realidade todo medicamento tem muitos riscos.
O que deve ser avaliado é exatamente o custo-benefício que ele tem
para adotá-lo ou não.
JCA – O senhor acha que há espaço, hoje, para discussão sobre esses
temas entre o paciente e o médico?
Aluísio – Eu acredito que existe, sim. A CASSI tem serviços próprios,
com médicos de família, que estão dispostos a discutir essas questões,
por exemplo. Existem alguns profissionais que têm capacidade de con-
versar sobre isso e que têm crítica sobre o uso de novas tecnologias.
Estudo francês, apresentado em conferência médica dos EUA em junho, que analisou 998 medicamentos, afirma que “a
maioria das drogas aprovadas na última década não traz vantagens quando comparada às já disponíveis”. Em setembro,
o Guia dos 4 mil medicamentos, publicado na França, reforçou que mais da metade dos medicamentos vendidos no País
seriam inúteis ou perigosos para a saúde. Na entrevista abaixo, o médico e diretor do Instituto de Saúde da Comunidade
da Universidade Federal Fluminense (UFF), Aluísio Gomes da Silva Júnior, fala sobre como a população deve se comportar
frente à explosão de novas soluções tecnológicas em saúde e a importância da prevenção de doenças, entre outros temas.
Jornal CASSI Associados
ENTREVISTA
9
10 11Jornal CASSI Associados
CAPA
Comente essa matéria. Envie email para [email protected]
Então, há hoje no meio médico uma certa preocupação na adoção de
tecnologias, embora a pressão da indústria seja muito grande.
JCA – O senhor citou o médico de família. Ainda há quem prefira pro-
curar atendimento no hospital a agendar uma consulta médica. Como o
senhor enxerga isso?
Aluísio – Para um médico conhecer o paciente, ele precisa de tempo
e convívio. É o que a gente chama de vínculo. Ninguém consegue
fazer vínculo em pronto-socorro. Uma coisa é você procurar o pronto-
-socorro com uma dor aguda, por uma doença que exige que você
seja socorrido imediatamente. A grande maioria dos problemas de
saúde não é assim. Na realidade, há necessidade de escolher um pro-
fissional para que você tenha vínculo e ele possa conhecer e entender
cada vez mais as questões que estão sendo trazidas. Você diminui,
com isso, as urgências. A ideia de procurar médico de família na
CASSI tem a ver com essa formação de vínculo e um melhor conheci-
mento do profissional sobre sua clientela.
JCA – A medicina comunitária, sua área de atuação, trabalha com foco
em prevenção. Já é comprovado que um acompanhamento da saúde
por um médico generalista é eficiente?
Aluísio – Sim. Hoje existem trabalhos com mais de 30 anos de evi-
dências mostrando a efetividade da atenção pela Estratégia Saúde da
Família. Se pegarmos exemplos de países como Canadá, Inglaterra,
Cuba, existe não só efetividade do cuidado, mas melhora de índices
epidemiológicos. Hoje não há dúvidas, na literatura, da efetividade
dessa estratégia. Não é algo experimental.
JCA – O senhor vê espaço para crescer o atendimento com base na
Estratégia Saúde da Família?
Aluísio – Sim. Se a gente pensar que há 15 anos pouquíssimos lugares
adotavam medicina de família e hoje mais de 35 mil postos de trabalho
foram abertos para essa área no serviço público e várias operadoras, es-
pecialmente as maiores, têm investido nessa estratégia, principalmente
no âmbito da autogestão, a gente percebe um cenário mais favorável
para esse tipo de expansão.
JCA – As despesas de saúde cresceram 12% no último ano e os gastos
com medicamentos, 13%. Isso representa mais do que o dobro da infla-
ção geral de preços. O que explica essa diferença?
Aluísio – Várias explicações podem ser dadas para isso. Primeiro, é
que o custo da saúde sempre é maior do que o da inflação, e varia
do dobro ao quádruplo. É uma tendência natural o custo da saúde
crescer acima do custo de vida. Medicamentos, de um modo geral,
representam uma fatia considerável na medida em que um grande
contingente da população envelhece a cada ano e necessita de ser-
viços de saúde. Muitos produtos novos são lançados pela indústria
farmacêutica e, apesar de não trazerem grandes benefícios, eles do-
bram ou quadruplicam o preço do tratamento. Esses são os principais
impactos que a gente vê na inflação da saúde.
JCA – Como vai se equacionar isso? Se as despesas básicas com
saúde continuam crescendo, como reduzir o repasse disso às men-
salidades dos planos de saúde?
Aluísio – A forma tradicional como as pessoas cuidam da saúde é não
se cuidar e deixar aparecer a doença. Por exemplo, um diabético ou
um hipertenso que não se cuida, ao final de dez ou 15 anos pode ser
internado com alguma complicação grave e isso custa muito caro. Agora,
imagina se a gente começa a cuidar melhor dessas pessoas, impedin-
do complicações, evitando as internações, e a cuidar melhor dos idosos
para impedir que eles fiquem doentes. Então a proposta de promover
saúde e prevenir doenças, apesar de gastar mais inicialmente, tem um
impacto muito significativo.
JCA – É possível dizer, então, que investir em promoção de saúde, além
de melhorar a qualidade de vida das pessoas, é uma saída, inclusive,
para a sustentabilidade dos planos?
Aluísio – Sim, com certeza. E isso tem sido demonstrado na maioria
dos países. Agora, é preciso um cuidado porque às vezes as pes-
soas reduzem a ideia de prevenção a coisas simples, como parar
de fumar, deixar de beber. Não é exatamente isso. Pessoas sujeitas
a doenças crônicas precisam ser diagnosticadas precocemente e
acompanhadas, e isso agrega custos. Então, falando de prevenção,
não é barato cuidar da saúde, mas é muito mais barato do que dei-
xar a doença aparecer e depois tratá-la.
JCA – Como definir o tempo certo para realizar exames preventivos para
identificar doenças mais cedo?
Aluísio – Essa é uma polêmica bem atual. Houve um tempo em que
se preconizava exames de rastreamento de doenças para descobri-las
precocemente. Hoje também se sabe que algumas doenças podem se
tornar graves ou não. Alguém que é rastreado com câncer de próstata,
talvez não precise ser operado ou tratado, porém mais acompanhado.
Hoje os protocolos estão mudando nesse sentido de se fazer um certo
escalonamento de risco para a intervenção, visto que a pressa em inter-
vir tem causado muita iatrogenia (doença causada pelo tratamento) e as
pessoas estão ficando mais cautelosas.
Jornal CASSI Associados
ENTREVISTA
10
10 11Jornal CASSI Associados
JCA – Como o senhor interpreta o levantamento La Forgia/2009, que
aponta que 30% das internações hospitalares são desnecessárias?
Aluísio – Essa é a afirmação de um técnico do Banco Mundial, ao avaliar o
movimento hospitalar no Brasil. O que ele está mostrando é uma ocorrência
da qual falamos anteriormente: as pessoas adoecem, procuram hospital,
são submetidas a exames nas emergências e internadas, na maioria das
vezes desnecessariamente ou por um certo exagero. Não estou dizendo
que todas as internações são desnecessárias. O número que ele dá é de
30%. E esse é um número bastante considerável. A internação pode ser
muito mais movida por uma certa insegurança médica do que por necessi-
dade propriamente dita, ou, o que é pior, movida por questões econômicas:
um aumento do faturamento, o que também acontece. Mesmo em caso
de idosos, a sugestão é conduzir tratamentos fora de hospital, deixando
essa estrutura para coisas mais agudas e complexas. A ideia de conduzir o
tratamento fora do hospital é muito mais saudável para o paciente, porque
submete a muito menos riscos do que o ambiente hospitalar.
JCA – Como você vê a CASSI em relação aos demais planos de saúde?
Para onde deve caminhar?
Aluísio – A CASSI é pioneira em inovações de gestão no campo da
saúde suplementar brasileira. Há alguns anos vem se antecipando às
crises e problemas que nós relatamos. Agora é preciso manter políticas.
No nosso País, a descontinuidade de políticas é um problema sério.
Às vezes se tem boas estratégias, boas alternativas, soluções, que são
descontinuadas. A CASSI, como plano de saúde, tem de se preocupar
em manter em longo prazo algumas estratégias que já estão mais do
que comprovadas como eficazes. Expandir a estratégia me parece um
caminho bastante sustentável para enfrentar essa situação da saúde.
Comente essa entrevista. Envie email para [email protected] CASSI Associados
ENTREVISTA
Fonte: New drugs and indications in 2011, publicado na revista Prescrire International
De 998 novas drogas registradas entre 2002 e 2011 Sem ganhos relevantes 51,5%
Ganho terapêutico mínimo 20,5%
Mais risco que benefício 14,8%
Ganho terapêutico 6,1%
Sem dados suficientes 4,8%
Avanço clínico significativo 1,3%
Descoberta importante em área nova 0,2%
11
Pesquisas sobre medicamentos
O Guide des 4000 médicaments utiles, inutiles ou dangereux, guia com quatro mil medicamen-
tos classificados como úteis, inúteis e perigosos, é resultado de uma pesquisa feita por dois
médicos franceses, Philippe Even e Bernard Debré. O levantamento mostra que metade de
todos os medicamentos prescritos por médicos na França são inúteis, 20% apresentam riscos
aos pacientes e 5% são perigosos. A eficácia de 998 novos medicamentos foi analisada em
outro estudo, o New drugs and indications in 2011, de abril de 2012, publicado no periódico
Prescrire International, que não aceita anúncio ou patrocínio da indústria farmacêutica. Mais da
metade não apresentou ganhos relevantes, conforme dados abaixo.
Jornal CASSI Associados1212
SUPERAÇÃO
Uma agência 25 quilos mais magra em apenas três meses. E não es-
tamos falando de questões financeiras. Ao contrário. Um programa co-
letivo de emagrecimento melhorou até os resultados institucionais na
agência JK, do Banco do Brasil, em Palmas (TO), além de beneficiar a
saúde dos funcionários, o objetivo inicial da ação.
As dependências do BB podem fazer parceria com a CASSI para melhorar
índices cujos resultados foram menos satisfatórios no Exame Periódico de
Saúde (EPS), anualmente. Foi para isso que os profissionais da CliniCASSI
Palmas montaram uma estratégia na agência JK. “Íamos propor ações
para redução de estresse, fazendo uma adaptação do Grupo de Vida Sau-
dável Empresarial (GVS). Ao conhecer o grupo, porém, percebemos que
o desejo de perder peso era o que predominava”, diz a enfermeira da
CliniCASSI, Juliana Marques.
A iniciativa Mais Saúde – Menos Peso incluiu mudanças coletivas já
desde a primeira refeição da manhã. No lanche que costumavam fazer
juntos, pelas 9h, foi acrescentada fruta ao cardápio até então restrito a
café, leite, pão e rosca. Durante o período de desenvolvimento do pro-
grama, os funcionários puderam frequentar gratuitamente a academia
da AABB local. Aqueles que não conseguiam, em função do tempo, se
organizaram para fazer caminhadas. O grupo, formado 60% por ho-
mens, também encontrou um horário para jogar futebol e com o tempo
foi chamando familiares para a atividade.
Em dois meses, Charlys Fernandes Reis, 36 anos, foi o que mais per-
deu peso no período (quase cinco quilos). E ele garante que não se
tratou de “marmelada”, mesmo sendo o gerente. “Justamente por estar
nessa função de liderança, achei que deveria dar o exemplo e acabei
me beneficiando muito. Me senti estimulado a fazer o que já sabia que
era preciso”, diz. Charlys caminha seis vezes por semana. Só folga aos
domingos. Costuma andar antes de ir para a agência. Passou a se ali-
mentar de cinco a seis vezes por dia e a levar barra de cereal para
os intervalos das refeições principais. Ainda sente dificuldade com um
horário regular para almoçar, especialmente, em função da sua rotina,
mas isso não está impedindo de levar a sério todo o programa. O se-
gundo colocado na disputa, José Elpídio Siqueira Nunes, agora está
mais de dois quilos abaixo do peso inicial.
O grupo contou com um importante reforço: o “anjo”, a colega Rosân-
gela Guimarães Labre, que não precisava perder peso, mas encarou
o desafio para ajudar os colegas. Ela já era a responsável pela Ecoa
Superação coletiva em PalmasFuncionários de agência da capital de Tocantins mudam velhos hábitos
1313Jornal CASSI Associados
SUPERAÇÃO
(equipe da dependência voltada para a me-
lhoria do clima organizacional e qualidade
de vida, entre outras atribuições). Rosângela
se encarregou de levar uma balança para a
agência e pela compra das frutas para o café
da manhã. Ah, e claro, de lembrar diariamen-
te os colegas que havia frutas para o lanche,
de questioná-los sobre a atividade física e
de estimulá-los a subir na balança com certa
frequência.
Os funcionários também foram incenti-
vados a beber mais água, oferecida com
gotinhas de limão algumas vezes por dia
para ganhar sabor e estimular o consumo.
A presença de uma fisioterapeuta, que
coordena a ginástica laboral e a massa-
gem nos funcionários, foi outro auxílio
importante. A partir das recomendações
dela, eles passaram a se comprometer
em levantar da cadeira a cada hora e se
alongar sempre que possível. A agência
tinha um índice alto de ausências por pro-
blemas de saúde, que afetavam de 10% a
15% o quadro de funcionários. O problema
praticamente zerou, diz o gerente. “Esse
percentual, numa agência com 35 funcio-
nários, era significativo. E preocupante, já
que os que estavam trabalhando tinham
uma sobrecarga maior, o que gerava risco
de novas ausências, também relacionadas
a doenças”, completa Charlys.
A enfermeira da CliniCASSI avalia como
significativa, ainda, a melhoria dos hábitos
de vida da família dos funcionários, com a
ação iniciada na agência. “Muitos seguem
firmes na atividade física. Isso é de gran-
de ajuda à saúde mental, especialmente
ao combate do estresse, que interfere no
convívio em casa. Também mudaram a ali-
mentação da família e apresentam agora
melhor avaliação nutricional.” A mudança
rendeu até medalhas aos vencedores do
desafio e ao “anjo”, entregues em outubro
pela gerente da Unidade CASSI TO, Rose-
nildes Rodrigues.
CASSI entrega o primeiro selo Agência Saudável à dependência do BB no RJ
Comente essa matéria. Envie email para [email protected]
Vinte e um funcionários com novos hábitos de vida. Gente que deixou o cigarro, voltou à aca-
demia e adotou alimentação mais regrada. Essas atitudes ajudaram na conquista do primeiro
selo de Agência Saudável concedido pela CASSI à agência Flamengo, no Rio de Janeiro. A
premiação, no final de outubro, concluiu o projeto piloto realizado pela CliniCASSI Centro, da
capital fluminense. O Agência Saudável levou para o ambiente do Banco ações realizadas pela
Estratégia Saúde da Família (ESF) nas CliniCASSI do País, para estimular hábitos favoráveis à
prevenção de doenças e à promoção de saúde.
A CliniCASSI escolheu a agência Flamengo para iniciar o projeto por ser o local com o maior
número de funcionários na ESF: 90% estão cadastrados na Estratégia. Foi elaborado um plano
de ação baseado no perfil epidemiológico desse público. Houve consultas individuais, durante
dez meses, com o médico de família João André Gomes, a enfermeira Tainan Pires (até agosto,
Mara Elizabeth Illidio), a técnica de enfermagem Débora Cristina Dias, a psicóloga Loise Augusta
Ataliba, as nutricionistas Juliana Ribeiro e Flavia Soares e um fisioterapeuta credenciado à CASSI.
Com as orientações recebidas, os funcionários passaram a adotar, aos poucos, novos hábitos
de vida, o que trouxe melhora dos indicadores de saúde. A CliniCASSI Centro finalizará o piloto
na agência Flamengo com a apresentação do resultado do Exame Periódico de Saúde (EPS)
2012, que avalia as condições de saúde dos funcionários, e continuará acompanhando os
associados por meio de consultas periódicas com o médico de família.
A certificação da agência Flamengo (foto abaixo) foi feita pela diretora de Saúde e Rede de
Atendimento, Graça Machado, com a participação do então gerente da Unidade RJ, Paulo Mu-
radas, e da representante do Conselho Deliberativo da CASSI, Loreni Senger Correa. A CASSI
tem previsão de ampliar o Agência Saudável, levando o projeto para outros Estados. Uma das
condições para receber a ação será que a administração da dependência e os funcionários
manifestem interesse e disposição para realização das atividades.
SAIBA MAIS: quem quiser orientações em saúde para serem adotadas numa agência
do Banco do Brasil pode procurar a Unidade CASSI do Estado. Os contatos estão em
www.cassi.com.br, link Localize a CASSI.
14 15Jornal CASSI Associados
ssociadossociadofalafala
Envie seu comentário sobre as matérias para [email protected].
Reclamações e solicitações sobre outros assuntos devem ser encami-
nhadas pelo Contato Eletrônico, disponível em www.cassi.com.br, link
Fale com a CASSI.
EMAILS
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
Atualmente, as pesquisas apontam um nível de satisfação geral
como excelente. Aqui no interior de Minas Gerais, em Teixeiras,
na Zona da Mata, temos de nos deslocar para outras cidades para
qualquer tipo de atendimento. Quando consultamos um médico
particular e ele pede exames complementares (logicamente eles
não têm guia da CASSI para fazer o pedido), temos de procurar um
profissional que atende pela CASSI para emitir a guia.
Mario Lucio Moreira – Teixeiras (MG)
CASSI responde: Mario, nas consultas com médicos não credencia-
dos, a CASSI não exige que o pedido de exames seja feito em guia
do Plano, que pode ser feito no próprio receituário do médico. Caso o
prestador faça a exigência, é preciso comunicar a CASSI, que orienta-
rá o prestador com as informações corretas. Em relação às pesquisas
de satisfação com os participantes, a de 2011, realizada pelo Institu-
to Datafolha apontou alto nível de satisfação geral com a CASSI: nota
média 8,0, em uma escala que variou de 0 a 10. O estudo mostrou
os pontos que merecem aprimoramento e que vem recebendo maior
atenção por parte da CASSI. A rede credenciada, embora tenha rece-
bido nota média 8,3 para a qualidade dos prestadores, recebeu nota
média 7,0 para a quantidade de credenciados. Esse quesito recebeu
avaliação mais baixa no interior dos Estados, o que evidencia a má
distribuição de médicos pelo País, problema conjuntural enfrentado
por todos os planos que se propõem a ofertar serviços fora das capi-
tais. No interior de MG, não há profissionais disponíveis em algumas
cidades para formação da rede credenciada. Já em outras localida-
des, os prestadores não aceitam o credenciamento por questões ne-
gociais e/ou administrativas. No entanto, os padrões administrativos
exigidos pela CASSI são aqueles estabelecidos pela Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS). Para renovar a rede credenciada e reter
profissionais, a CASSI realiza visitas técnicas negociais em alguns pres-
tadores já credenciados e faz abordagem direta aos médicos indicados
pelos participantes.
14 15Jornal CASSI Associados
Participe. Envie email para [email protected]
ssociadossociado
EMAILS
CANCELAMENTO DO JORNAL IMPRESSO
Gostaria de cancelar o recebimento do Jornal CASSI Associados,
pois eu e meu marido trabalhamos no Banco do Brasil e estamos
recebendo duas revistas.
Sídiney Maria Silva Nocera – Franca (SP)
CASSI responde: Sídiney, agradecemos sua iniciativa, que demonstra o
cuidado com o patrimônio que é nosso. Essa opção deve ser feita pelo
próprio participante, por meio do site www.cassi.com.br. Basta acessar a
página Associados, informar email e senha para habilitar o menu Serviços
para Você e clicar em “Cancelamento do envio de informativos”. Por meio
dessa opção, é possível escolher receber ou não o Jornal CASSI pelo
correio. Quem não possui cadastro no site, deve clicar em “Obter senha
de acesso” na página Associados e, depois, optar pelo cancelamento.
INCLUSÃO DE DEPENDENTES
Sugiro que a CASSI inicie estudos para inclusão de dependente di-
reto, para casos específicos como o meu: sou solteiro, sem união
estável, e sem filhos; minha mãe é viúva, sem união estável. Por-
tanto, não tenho nenhum dependente no plano CASSI e minha mãe
não é dependente de nenhum outro titular. Temos vários colegas
no BB com esposa e vários filhos dependentes, contribuindo com
o mesmo valor que eu. Assim, me vejo em situação desfavorável
em relação a eles.
José Rosa Júnior – Uberlândia (MG)
CASSI responde: José, agradecemos pela sugestão, mas esclarecemos
que a definição das pessoas que podem se tornar dependentes no Pla-
no de Associados está descrita no Estatuto da CASSI, documento que
só pode ser modificado com anuência do Banco do Brasil e posterior
aprovação do Corpo Social. Não cabe decisão administrativa da Diretoria
Executiva da CASSI na alteração das regras contidas no Estatuto. A solida-
riedade e o mutualismo são dois princípios que pautam o funcionamento
do Plano de Associados. Por meio deles, todos os participantes contri-
buem com um percentual fixo dos seus proventos, formando um fundo
que será usado para custear as despesas com saúde de quem necessitar.
É uma união de esforços, em que cada associado contribui de acordo
com o salário que recebe, beneficiando todo o grupo. Como os valores
pagos individualmente não são suficientes para cobrir as despesas de
todos os beneficiários, a contribuição de um ajuda o outro.
REDE CREDENCIADA
Na cidade da minha residência, São Manuel (SP), com 40 mil ha-
bitantes, não existe nenhum médico credenciado pela CASSI. Na
cidade de Botucatu (SP), nossa vizinha, com 120 mil habitantes,
existem três ou quatro facultativos habilitados pela CASSI. A nossa
CASSI detém convênio com a Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho (Unesp), localizada no Distrito de Rubião Júnior,
município de Botucatu (SP), e, em razão disso, somos lá atendidos
por alguns médicos do corpo clínico daquela Universidade, de for-
ma eletiva, com consultas previamente agendadas, com demora
de 30 a 60 dias.
Luiz Lúcio Forti – São Manuel (SP)
CASSI responde: Luiz, o Hospital da Unesp é uma importante op-
ção em Botucatu, por se tratar de excelente entidade procurada por
participantes de várias cidades da região, inclusive por beneficiários
de Bauru. O hospital conta com atendimento eletivo para consultas
em todas as especialidades. Nas cidades menores (Conchas, Itatin-
ga, São Manuel) a oferta de profissionais para credenciamento é re-
duzida, mas a CASSI mantém contato constante com os gerentes do
Banco do Brasil na região e com outras autogestões para buscarem,
juntos, possibilidades de incrementar a rede com novos prestadores.
16 PB
Ao usar adequadamente seu Plano, você contribui para a sustentabilidade financeira e a eficiência dos serviços da Caixa de Assistência. Conheça as principais dicas.
Mantenha seu cadastro atualizado: acesse o www.cassi.com.br, faça login na página Associados ou CASSI Família e clique em Atualização Cadastral. Isso ga-rante a chegada de informações importantes até você. Quem não tem cadastro no site deve, antes, clicar em Obter Senha de Acesso, no menu à esquerda, no alto da página Associados ou CASSI Família, e seguir as instruções.
Consulte primeiro o site quando precisar de atendimento: o portal da Caixa de Assistência na internet oferece agilidade e comodidade para acessar vários serviços. Antes de ligar para a Central CASSI, conheça as funcionalidades dis-poníveis no site.
Tenha um generalista como médico de confiança: ele acompanhará melhor sua saúde. Os participantes cadastrados na Estratégia Saúde da Família das CliniCASSI são acompanhados por equipe multiprofissional que inclui médico de família (generalista).
Use as CliniCASSI: sempre que necessitar de consultas com médico de família ou generalista, atendimento ambulatorial, aferição de pressão, retirada de pontos e curativos em geral. Há 65 CliniCASSI funcionando no País. Verifique a mais próxima pelo link Localize a CASSI, do site.
Saiba a diferença entre pronto-socorro e consulta: não procure pronto-socorro ou atendimento ambulatorial em hospitais para tratamentos ou ações preventivas, pois dificulta o acesso da assistência aos casos mais graves e custa mais caro do que consultas com hora marcada.
Use a Central CASSI de forma adequada: tenha sempre o seu cartão de identi-ficação em mãos ao ligar, anote o número do protocolo e dê preferência ao tele-fone fixo para fazer as ligações. A Central funciona 24h por dia, todos os dias da semana. Evite ligar para o 0800 729 0080 em horário comercial.