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4. Medidas de freqüência e de risco. PREVALÊNCIA. Mede a proporção de indivíduos que é afetada por uma condição ( casos existentes ) num dado ponto do tempo. 120 mulheres. SET 11 TER. 12 doentes. SET 11 TER. Existem 12 doentes em 120 mulheres examinadas. 12 - PowerPoint PPT Presentation
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Mede a proporção de indivíduos que é afetada por uma condição (casos existentes) num dado ponto do tempo.
PREVALÊNCIAPREVALÊNCIA
INCIDÊNCIAINCIDÊNCIA
Mede quantos indivíduos passam a ser afetados por uma condição (casos novos) num período de tempo.
Em 108 mulheres, sem o evento no início do tempo de observação de 3 anos,o número acumulado de casos novos foi 6.
Incidência 6acumulada = ——— = 0,055 ou 5,5%em 3 anos 108
Risco (ou probabilidade)de evento em 3 anos = 5,5%
Mortalidade em 5 anos (60 meses) em pessoas com 85 anos de idade.
50 homens 50 mulheres
40 óbitos acumulados em 60 meses
40 óbitos acumulados em 60 meses
Incidência acumulada (ou risco)de óbito em 60 meses
Em homens: Em mulheres:
40 / 50 = 0,8
ou 80%
40 / 50 = 0,8
ou 80%
Morreu já no 1o. mês.Contribuiu com 1 mês de observação.
Morreu no 2o. mês.Contribuiu com 2 meses de observação.
Morreu no 3o. mês:3 meses de observação
4 meses
5 meses
Tempoem meses
0 1 2 3 4 5
60606060606060606060
5950
4040
362828
2424
1818
141212
111010
988
77
66
55
444
333
2222
1111
0 10 20 30 40 50 60
60606060606060606060
59595959
58585858
575757
565656
5555
5454
5353
5252
515050
494848
464242
3636
3232
242020
101
0 10 20 30 40 50 60
HOMENS MULHERES
1.128 meses 2.472 meseshomens-meses mulheres-meses
Entre os homens houve 40 óbitosem 1.128 meses (somados) de observação
Entre as mulheres houve 40 óbitosem 2.472 meses (somados) de observação
Taxa de incidência = = 40 / 1.128 = 0,0355 óbitos / homem-mês
ou 3,55 óbitos / 100 homens-meses
Taxa de incidência == 40 / 2.472 = 0,0162 óbitos / mulher-mês
ou 1,62 óbitos / 100 mulheres-meses
Taxa de incidência em homens = 3,55 óbitos / 100 homens-meses 7,09 óbitos / 100 homens-bimestres10,64 óbitos / 100 homens-trimestres21,28 óbitos / 100 homens-semestres
Taxa de incidência em mulheres = 1,62 óbitos / 100 mulheres-meses 3,24 óbitos / 100 mulheres-bimestres 4,85 óbitos / 100 mulheres-trimestres 9,71 óbitos / 100 mulheres-semestres
JUSTIFICATIVA: A depressão grave está associada com mortalidade aumentada, mas não se sabe se pacientes querelatam sintomas de depressão têm maior mortalidade.
PARTICIPANTES E MÉTODOS: Realizamos um estudo prospectivo de coortes com 7518 mulheres brancas de67 ou mais anos de idade, selecionadas a partir de listas de base populacional em Baltimore, Minneapolis, Portland,e no Monongahela Valley. As participantes responderam ao Geriatric Depression Scale (versão reduzida) e eramconsideradas depressivas quando relatassem 6 ou mais de 15 possíveis sintomas de depressão. Todas as mulheresforam acompanhadas pelo tempo médio de 6 anos. Em caso de falecimento, obtínhamos cópia do certificado deóbito e, se disponível, o prontuário hospitalar. Usando a Classificação Internacional de Doenças, agrupamos ascausas de mortes em: cardiovasculares, neoplásicas, ou não-cardiovasculares, não-neoplásicas.
RESULTADOS: A mortalidade durante os 7 anos de seguimento variou de 7% em mulheres sem sintomas dedepressão, 17% naquelas com 3 a 5 sintomas, e 24% naquelas com 6 ou mais sintomas de depressão (p<0,001). De473 mulheres (6,3%) com 6 ou mais sintomas depressivos no início, 24% morreram (111 óbitos em 2610 mulheres-anos de seguimento), contra 11% das mulheres que tinham 5 ou menos sintomas de depressão [760 óbitos em41.460 mulheres-anos (p<0,001)]. Mulheres com 6 ou mais sintomas depressivos apresentaram o dobro de risco demorte daquelas com 5 ou menos sintomas [hazard ratio (HR) ajustado para idade: 2,14; intervalo de confiança (IC)de 95%: 1,75-2,61; p<0,001]. Esta associação persistiu após ajuste para possíveis variáveis de confusão, incluindohistória de infarto do miocárdio, derrame, diabetes melito, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica,tabagismo, percepção de saúde e função cognitiva (HR: 1,47; ICde95%: 1,14-1,88; p=0,003). Sintomas depressivosassociaram-se com risco ajustado de morte por doenças cardiovasculares (HR: 1,8; ICde95%: 1,2-2,5; p=0,003) epor doenças não-neoplásicas e não-cardiovasculares (HR: 1,8; ICde95%: 1,2-2,7; p=0,01), mas não se associaramcom mortes por doenças neoplásicas (HR: 1,0; ICde95%: 0,6-1,7; p=0,93).
CONCLUSÕES: Sintomas depressivos são importantes fatores de risco para mortalidade por doenças cardiovascu-lares, não-neoplásicas e não-cardiovasculares, mas não por doenças neoplásicas, em mulheres idosas. Resta saberse sintomas depressivos são apenas marcadores ou causas em si de condições que ameaçam a vida.
Uso de prevalência e incidênciaUso de prevalência e incidência
Para entender a dinâmica de uma doençaou agravo à saúde num grupo de estudo:
basta a incidênciaem doenças de curta duração;
em doenças crônicassão necessárias as duas medidas,prevalência e incidência.
Sexo
Masculino
Feminino
Número com DIC
Número examinado
5
6
1.083
1.317
5 / 1083 x 1000 = 5
Prevalência (%o)
6 / 1317 x 1000 = 5
Prevalência de doença isquêmica do coração (DIC) em pessoas de 30-39 anos de idade em Framingham,
antes do início do estudo de incidência,de acordo com o sexo.
1.078 homens e 1.311 mulheres iniciaram o acompanhamento
Casos novos de DIC em8 anos
Pessoas com30-39 anosno início
do estudo
Incidência acumulada
(%o) em 8 anosSexo
Masculino 26 1.078 26 / 1078 x 1000 = 24,1
Feminino 2 1.311 2 / 1311 x 1000 = 1,5
Incidência acumulada (risco) de DIC em oito anos no estudo de Framingham, em pessoas com 30-39 anos de idade no início do tempo de observação, por sexo.
A incidência acumulada (risco) de DIC em homensfoi 16,1 vezes (24,1 / 1,5) aquela das mulheres.
Essa medida relativa,muito utilizada em Epidemiologia,
Risco em 8 anos, em homens de 30-39 anos
Risco em 8 anos, em mulheres de 30-39 anos
é conhecida como RISCO RELATIVO (RR)
Se
a incidência (casos novos) em homens foi 16 vezes a das mulheres,
como explicar
prevalências (casos existentes) iguais ?
Na vida real...
60606060606060606060
5950
4040
362828
2424
1818
141212
111010
988
77
66
55
444
333
2222
1111
0 10 20 30 40 50 60
60606060606060606060
59595959
58585858
575757
565656
5555
5454
5353
5252
515050
494848
464242
3636
3232
242020
101
0 10 20 30 40 50 60
ocorrem desistências de participantes e perdas no seguimento
100% -
50% -
No início do estudo todos são “sobreviventes”
Tempo
% de “sobre-viventes”
Mesmo riscoao final do período
| Diferença |
Figura - Casos de AIDS-doença de transmissão materno-infantil em crianças de 0-12 anos de idade, notificados ao sistema oficial do Estado de São Paulo no período de 1987 a 1994: probabilidade de sobrevivência nos 18 meses após a data de diagnóstico, de acordo com três categorias de idade à data do diagnóstico.
PÁGINA 20
9 m
6 |— 9 m
< 6 m
Idade de manifestação
da doença
PÁGINA 21
Tabela - Casos de AIDS-doença de transmissão materno-infantil em crianças de 0-12 anos de idade, notificados ao sistema oficial do Estado de São Paulo no período de 1987 a 1994: probabilidade de sobrevivência nos 18 meses após a data de diagnóstico, de acordo com três categorias de idade à data do diagnóstico.
Sobrevida de 18 meses após o diagnóstico (em
meses)Idade em mesesà data do
diagnóstico
Casosnotificados Mediana Média Variação
< 6 397 1,4 4,4 0 - 18
6+9 113 7,4 8,5 0 - 18 9 556 18 11,5 0 - 18
1091Total 1066 9,0 8,5 0 - 18
Log-rank test: 22gl = 238,80 p < 0,001
meses)