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Melhor época para intervenções como
podas e transplantes
Nesse caso são espécies perenifólias cujo repouso é de difícil observação como o Alecrim-de-campinas, Jatobá e figueiras de uma maneira geral.
Melhor época para intervenções como
podas e transplantes
Para espécies caducifólias que não entram em repouso após a perda das folhas a melhor época para a poda está compreendida entre o término do florescimento e o início do período vegetativo e o pior momento está entre o período de repouso e o florescimento. Mesmo nas situações em que seja necessário podar para a retirada de sementes deve-se optar pelo final do período de frutificação. Nesta categoria encontram-se todos os ipês e eritrinas de modo geral, figura a seguir, conforme manual de poda da prefeitura de São Paulo
Melhor época para intervenções como
podas e transplantes
Já as espécies com repouso verdadeiro são decíduas que entram em repouso real após a perda das folhas. Neste caso, a melhor época para a poda será no momento do início do período vegetativo até o início do florescimento e a pior época será do florescimento até a frutificação. Entre as espécies com esse comportamento fenológico destacam-se o Chapéu de sol e a Tipuana, figura a seguir, conforme manual de poda da prefeitura de São Paulo
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Inventários da Arborização de ruas
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Objetivos
• Levantar a diversidade, a quantidade e a qualidade das árvores da arborização de ruas
• Verificar espécies adequadas e inadequadas
• Obter o montante e a intensidade de podas efetuadas
• Fornecer estimativas confiáveis para cálculos de custo/benefício que baseiem decisões de manejo da arborização.
• Propor alternativas para harmonizar equipamentos públicos com as árvores
• Colaborar para a valorização da árvore no meio urbano
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Método: Inventário por Amostragem
O que se deseja estimar? – Qualidade de Vida e Qualidade Ambiental? Valor do Patrimônio arbóreo?
• Variáveis principais – aquelas que fornecerão a confiabilidade estatística necessária para estimar – densidade arbórea – árvores por quarteirão ou árvores por hectare
– cobertura arbórea – porcentagem da área total
– abundância – número de árvores
– quantidade de CO2 fixado
– Árvores por habitante
– biomassa
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Delimitação da Área de Estudo
• Concentre a maioria dos problemas que se deseja discutir
• Seja uniforme quanto a variáveis que não se vai medir/avaliar
• Facilidade, Segurança, Menor Esforço Amostral
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Águas de São Pedro
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Problema de escala
Amostragem ou Censo?
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Suficiência da Amostragem• Adotar universo > 30 unidades
(quarteirões)
• Numerar todas as unidades amostrais
• Planejar uma intensidade amostral de 15%– recomendação baseada em outros estudos da arb. urb.
• Selecionar ao acaso (sortear) ou sistematicamente (sortear apenas a primeira e adotar intervalos regulares)
n
Variável principalmédia
Intervalo de Confiança
desvio
Erro da Amostragem admissível: até 15%
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( )rsrIC 2±=
∑
∑
=
==n
ii
n
ii
y
xr
1
1
N
nf =•
a razão amostral;
( )
+−
−
−= ∑ ∑ ∑
= =
n
i
n
iiiii yryxrx
nyn
frs
1 1
2222
2 2)1(
1
O Intervalo de confiança a 95% de probabilidade, onde:
Fórmulas para estimadores do tipo razão
a variância amostral;
A fração amostral;
o valor médio da variável “quilômetros de calçada”n
yy
n
ii∑
==• 1
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Exemplo de Aplicação
N = 474
926,3801137,33
1285
1
1 ===
∑
∑
=
=
n
ii
n
ii
y
xr 1476,0
474
70===•
N
nf
( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) 5464,24843,6)(
4843,6182684,1074
4717,81718524,0)(
62,2685014829,5429435615182684,1074
8524,0
72045,17926,384021,697926,3823561569471591,070
1476,01
2)1(
1
2
2
2
22
2
1 1 1
2222
2
===
=×
=
+−=
×+××−××
−=
+−
−
−= ∑ ∑ ∑
= = =
rsrs
rs
rs
rs
yryxrxnyn
frs
n
i
n
i
n
iiiii
quarteirão n. árvores perím (km) 1 0 0,4402 8 0,2583 28 0,311
... ... ... ... ... ...n = 70 10 0,525
total 1285 33,011 35615 17,7205 697,4021
média # 0,472 # # #
ixiy
2ix 2
iyii yx
∑
y
( )
09,5926,38
5464,22926,38
2
±=
×±=
=±=
IC
IC
rsrIC
%1392,38
09,5)(2===
r
rsEA
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A partir de uma amostra representativa
• Analisar as variáveis do inventário, obtendo números totais estimados para a população, médias, distribuições.– Espécie– Dap, altura, diâmetro da copa– Larguras de passeio, rua, afastamento predial– Fitossanidade, estrutura da copa, compatibilidade– Diversidade, critérios para intervenções.
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A Ciência Florestal Urbana
• É multidisciplinar• É recente (Séc. XX)• É muito mais recente
no Brasil• Sociedade Brasileira de
Arborização Urbana – SBAU (1985)– www.sbau.com.br
• International Society of Arboriculture – ISA– www.isa-arbor.com
Bibliografia: Milano e Dalcin (2000), Thompson et al (1994)
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Planejando e Replanejando
• Impactos do ambiente urbano na comunidade arbórea
• Impactos da urbanização
• Proteção Legal
• Técnicas de cultivo, manutenção, substituição
• Sustentabilidade econômica, social e política
• Monitoramento– Inventários– Sensoriamento remoto– SIGs, bancos de
dados...
• Manejo da comunidade arbórea
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Manejo da comunidade arbórea• Escolha da espécie
– Uso de nativas• Potencial• Identidade regional
– Resistentes ao ambiente urbano– Compatível com espaços construídos e trânsito– Pensar na atração de fauna, disseminação de pragas e
doenças florestais/frutíferas, problemas com frutificação.
• Distribuição temporal• Distribuição espacial• Recursos disponíveis a longo prazo
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Arborização de ruas de Santos – principais problemas, histórico,
caracterização
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Santos características• Impactos industria,
porto, turismo
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• Referência histórica para o Turismo
• Ilha de São Vicente
• Altos índices urbanísticos
• Clima quente e úmido
• Fortes ventos
• MaresiaCidade litorânea intensamente ocupada
A Cidade de Santos
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Caracterização do Município
• Cidade Planejada
• Lençol Freático elevado
• Substrato decorrente de drenagem de solos arenosos e aterros
Projeto de Saturnino de Brito
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Ruas arborizadas
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Alguns Problemas Importantes
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Tipos de poda efetuadosInga – Inga laurina
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O GuanandíCallophylum brasiliensis
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Outras espécies
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Outras espécies
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Outros temas
Bairro Cambuí em Campinas, SP.
Nome Quantidade Freqüência (%)
Sibipiruna 103 14.07
Alecrim-de-campinas 52 7.10
Pata-de-vaca 52 7.10
Ipê-rosa-americano 50 6.83
Tipuana 45 6.15
Mirindiba 37 5.05
Falso-chorão 36 4.92
Ipê-roxo 28 3.83
Chapéu-de-sol 22 3.01
Aldrago 22 3.01
Falso-Barbatimão 18 2.46
Magnólia-amarela 16 2.19
TOTAL 481 65.71
Freqüência de espécies desequilibradas
Freqüência de espécies acima de 2m de alturaNome Quantidade reqüência (%)
Sibipiruna 239 11.68
Alecrim-de-campinas 127 6.20
Ipê-rosa-americano 111 5.42
Pata-de-vaca 85 4.15
Resedá 76 3.71
Mirindiba 75 3.66
Chapéu-de-sol 67 3.27
Falsa-murta 65 3.18
Ipê-roxo 61 2.98
Ipê-amarelo 58 2.83
Tipuana 58 2.83
Ipê-amarelo-do-cerrado 58 2.83
Falso-chorão 54 2.64
Aldrago 47 2.30
Ipê-roxo 46 2.25
Ipê-branco 46 2.25
Magnólia-amarela 41 2.00
Quaresmeira 39 1.91
Palmeira 35 1.71
Ipê-mirim 34 1.66
Resedá-gigante 30 1.47
TOTAL 1452 70.93