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MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL Anexos - Carta de Apresentação - Memorial Descritivo 1

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MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO CONSTRUO RESIDENCIAL

Anexos

- Carta de Apresentao- Memorial Descritivo

Itatiba, 02 de Junho de 2014.

Ao Sr. Adilson Franco Penteado

Prezado Senhor

Atendendo solicitao de V.Sa., estamos encaminhando projeto arquitetnico da obra de uma residncia unifamiliar de dois pavimentos localizada no municpio de Itatiba/SP, com rea construda de 450,51 m em terreno de 1000 m, conforme quadro de reas abaixo, memorial descritivo detalhado da obra, oramentos e cronogramas da obra para sua apreciao.

Quadro de reas

Trreo158,38 m

Superior138,19 m

Garagem38,80 m

Varandas41,64 m

rea de Lazer73,50 m

Total Construdo450,51 m

Terreno1000 m

Agradecendo a oportunidade de apresentao deste projeto, colocamo-nos disposio para quaisquer esclarecimentos e alteraes.

Atenciosamente,

____________________________Eng. Adriana Garcia da SilvaCrea no.(RA) 002200900544

____________________________Eng. Daniela Amaral LeiteCrea no.(RA) 002200900288

____________________________Engo. Phelipe MistrinelCrea no.(RA) 002200601403

____________________________Eng. Stephanie Selke NvoaCrea no.(RA) 002201001262

____________________________Engo. Thiago Crea no.(RA) 002200601403MEMORIAL DESCRITIVO

OBRA: CONSTRUO RESIDENCIAL

1. SISTEMA CONSTRUTIVO

1.1 GENERALIDADE: A construo em apreo trata-se de um projeto padro, para construo de residncia unifamiliar de dois pavimentos em terreno de 1000 m;

1.2. CONSIDERAES DO PROJETO

Como premissas de projeto foram adotadas as seguintes consideraes:

Facilidade construtiva, com a utilizao de alvenaria de tijolos cermicos com 8 furos (19x19x09cm), com e estrutura de concreto;

Garantia de acessibilidade portadores de necessidades especiais em consonncia com a ABNT NBR 9050;

Segurana da criana, com restrio de seu acesso desacompanhada a reas que ofeream risco, tais como: cozinha, lavanderia e outras reas; Os acabamentos e detalhes construtivos devem ser pensados de maneira a no permitir ferimentos ou perigo aos usurios;

Utilizao de materiais que permitam a perfeita higienizao e que propiciem fcil manuteno;

O emprego adequado de tcnicas e de materiais de Construo, valorizando as reservas regionais com enfoque na sustentabilidade.

1.3. ESTRUTURA DE CONCRETO

A creche ter estrutura de concreto armado, com suas ferragens discriminadas por clculos especializados. Sero respeitadas todas as orientaes e tcnicas estabelecidas pela Norma Brasileira.

1.4. ALVENARIA: Ser de tijolos furados (19x19x09cm) e alvenaria de elemento vazado;

Laje pr-moldada;

Telhas de barro.

1.5. DEFINIO DOS BLOCOS

Definiu-se ento, conforme a funo a que se destinam e interligados por circulao coberta, os seguintes blocos:

Bloco Administrativo da Creche, anexo entrada principal;

Bloco de Servio, com entrada independente, localizado junto ao estacionamento que abriga tambm a Sala Multiuso e de Informtica;

02 Blocos Pedaggicos;

Ptio Coberto;

Refeitrio;

Playground.

1.6. ESPAOS DEFINIDOS

BLOCO ADMINISTRATIVO: O Bloco Administrativo, anexo entrada principal da creche, composto dos seguintes espaos: rea de espera externa e coberta, definida entre a Creche II e a Administrao: Circulaes; Sala da Administrao; Sala de Professores; Almoxarifado; e Sanitrios;

BLOCO DE SERVIO: No Bloco de Servio, constam: Entrada de funcionrios; Circulaes; Sanitrios de funcionrios; Copa de funcionrios; Cozinha; Central GLP; Depsito de lixo orgnico e inorgnico; rea de Recepo e pr-lavagem de hortalias (carga e descarga); rea de higienizao pessoal (pia interna); Bancada de preparo de carnes; Bancada de preparo de legumes e verduras; rea de cozimento; Bancada de passagem de alimentos prontos; Buffet (bancada) integrado ao refeitrio; Refeitrio; Bancada de recepo de louas sujas; Pia de lavagem de louas; Pia de lavagem de paneles; Despensa e rea de amamentao (Lactrio); rea de higienizao pessoal e troca de roupa; rea de preparo de alimentos (mamadeiras e sopas) e lavagem de utenslios; Bancada de entrega de alimentos prontos; Lavanderia; Lavagem de roupas com balco de recebimento e triagem de roupas sujas, tanques e mquinas de lavar; rea externa de secagem de roupas (varal); Passadoria com prateleiras para guarda de roupas; Balco de entrega de roupas limpas; Depsito de Materiais de Limpeza; Sala de Multiuso e Informtica; ala do Rack (apoio informtica);Depsito.

BLOCO PEDAGOGICOS

Bloco Creche I e II: crianas de 4 meses a 3 anos:

Creche I: Atividades; Repouso; banho; higiene pessoal; Amamentao, Alimentao;

Bloco Creche II: Atividades; Repouso; Sanitrio Infantil coletivos;

Bloco Creche III e Pr-escola: crianas de 3 a 5 anos e 11 meses: Atividades/Repouso; Solrios (coletivos). Os solrios so divididos por alvenaria de elemento vazado na altura de 0,90m, com a finalidade de separar duas faixas de idade nas atividades externas, mas permitindo o pleno domnio visual por parte das professoras;

PTIO COBERTO / REFEITRIO: O ptio coberto est localizado em rea central da creche, sendo um espao que proporciona a integrao entre as diversas atividades e diversas faixas etrias. Est diretamente ligado ao playground, entrada principal e s salas de aula, e por ele, se acessa com facilidade os demais ambientes da escola.

Trata-se de um espao de realizao de atividades diversas, como reunies de pais e mestres, comemoraes, atividades comunitrias (filmes, teatro, etc).

TEATRO: Espao circular com arquibancadas e palco.

1.7. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS: Alguns elementos construtivos foram definidos com o objetivo de evitar custos futuros com manuteno, protegendo as paredes contra infiltraes e reduzindo a rea de repintura anual. Tais como:

Adoo de beirais com 0,80m (reas externas); As calhas sero estruturadas em concreto, evitando assim infiltraes ocasionadas por rompimento da impermeabilizao gerado por fissuras; Rufos em concreto tambm sero colocados junto s telhas;

1.8. VERGAS E CONTRAVERGAS: Sero de concreto armado fck 15 MPa com 0,10m de espessura, embutidas na alvenaria, apresentando comprimento 0,30m mais longo em relao s laterais da janelas.

1.9. ACABAMENTOS: Foram definidos para acabamento materiais padronizados, resistentes, de fcil aplicao e que no dependam de mo-de-obra especializada.

PAREDES EXTERNAS: As paredes externas recebero revestimento de pintura acrlica sobre reboco desempenado fino e apresentar base em cermica 10X10cm at a altura de 0,50m do piso. Sero assentadas com argamassa industrial indicada para reas externas, obedecendo rigorosamente a orientao do fabricante quanto espessura das juntas (juntas fora de especificao ocasionam o descolamento causado pela dilatao das peas de cermica sem que haja correspondente absoro do movimento nas juntas). OBS.: nas reas externas, o ndice de dilatao das peas e retrao das juntas maior que em reas internas, por essa razo, argamassas e rejuntes so especiais. Os oites e acabamento das testeiras de calhas e Platibandas sero revestidos em tinta acrlica acetinada cor: BRANCO; os rufos e encabeamentos de oites, platibandas, calhas e paredes sero em cor concreto. Nesses casos, devem ser tomados os mesmos cuidados indicados para as bases das demais paredes externas. A caixa de gua receber textura acrlica grafiato com pintura acrlica.

PAREDES INTERNAS (REAS SECAS): Os blocos pedaggicos recebero, altura de 1,00m, um friso horizontal (rodameio) de 0,10m de largura em madeira, onde sero fixados ganchos, quadros, pregos, etc. Abaixo do friso, onde existir maior necessidade de limpeza, as paredes recebero revestimento em cermica 30x40cm. Acima do friso, a pintura poder ser em tinta acrlica acetinada lavvel sobre massa corrida PVA para reduzir, assim, o custo inicial de pintura e diminuir o custo futuro de manuteno. O bloco administrativo receber rodap de granitina ou cermica de 0,10m e pintura acrlica acetinada.

PAREDES INTERNAS (REAS MOLHADAS): As paredes internas da cozinha e das reas de servios recebero revestimento de cermica 30X40cm, do piso ao teto. Com a finalidade de diferenciar os banheiros uns dos outros, mantendo a mesma especificao de cermica para todos, as paredes recebero faixa de cermica 10x10cm nas cores vermelha (feminino) e azul (masculino), a 1,70m do piso. Abaixo dessa faixa, ser aplicada cermica 30x40cm, e acima, pintura acrlica acetinada sobre massa acrlica PVA, conforme esquema de cores definida no projeto.

PRTICO: Foi definido um prtico na fachada frontal, o qual marca o acesso principal da Creche. Ter revestimento em cermica 10x10cm na cor VERMELHA e encabeamento em concreto;

PTIO COBERTO: O ptio coberto no ter cobertura com laje e apresentar telhado aparente com estrutura em madeira e acabamento em verniz fosco. Outra alternativa para a estrutura do telhado a utilizao de peas metlicas.

ESQUADRIAS: em Madeira ou alumnio, com acabamento em esmalte brilho; elementos metlicos: portes, cercas, telas, elementos circulares da caixa de gua - acabamento em esmalte brilho sobre fundo zarco; molduras externas das janelas: cermica 10x10cm: portas das salas de atividades (creches I, II e III, pr-escola,multiuso/informtica): esmaltadas, com visor em vidro temperado incolor; demais portas: esmaltadas; barras de apoio, maanetas, dobradias, ferragens em geral: cromadas; vidros temperado incolor: conforme especificado no caderno de componentes; prateleiras, divisrias, bancadas, balces de atendimento e distribuio, divisrias dos banheiros: granito, mrmore, ardsia ou pedra similar; tampos das calhas de piso: placas de 40x60 em concreto aparente; telhas: cobertura com telha de barro tipo capa/canal;

PISOS: Blocos (rea interna): piso contnuo em granitina com 17mm de altura (juntas plsticas niveladas); ou piso vinlico em placas ou em manta; Estacionamento, carga e descarga, entorno do anfiteatro e da caixa de gua:blocos intertravados de concreto; Palco do teatro, caladas externas e acesso o bloco administrativo: cimento desempenado;

TETOS: Todos os tetos recebero pintura PVA sobre massa corrida PVA.

2.0. DEFINIES DE CORES

CORES - referncia: catlogo Coralit - CORAL

PAREDES EXTERNAS: paredes revestidas com base em cermica 10x10cm na cor VERMELHO; paredes revestidas com pintura acrlica sobre reboco desempenado fino na cor BRANCO GELO; oites e acabamento das testeiras de calhas e platibandas revestidos com pintura acrlica sobre reboco desempenado fino na cor BRANCO GELO;

PAREDES INTERNAS (REAS SECAS): Nos blocos pedaggicos, o rodameio ser em madeira natural, com acabamento em verniz acetinado; Abaixo do friso, as paredes recebero revestimento em cermica 30x40cm na cor BRANCO GELO; Acima do friso, a pintura ser acrlica na cor MARFIM; O bloco administrativo receber pintura acrlica acetinada na cor BRANCO GELO;

PAREDES INTERNAS (REAS MOLHADAS): As paredes internas da cozinha e das reas de servio sero em cermica 30x40cm de cermica 10x10cm nas cores VERMELHA (feminino) e AZUL (masculino). Abaixo dessa faixa, ser aplicada cermica 20x20 cm na cor BRANCO GELO, e acima, pintura acrlica acetinada na cor VERDE GUA;

PRTICO: O prtico na fachada frontal ser revestido em cermica 10x10cm na cor VERMELHA;

PTIO COBERTO: A estrutura da cobertura ser em madeira natural pintada com verniz fosco, ou poder ser metlicas com pintura na cor MARROM;

DIVERSOS: esquadrias: cor BRANCO NEVE; elementos metlicos: cor AZUL FRANA; molduras externas das janelas: cermica 10x10cm cor AZUL, AMARELA OU VERMELHA; elementos vazados especiais cores VERMELHO, AMARELO e AZUL (conforme projeto). Portas dos banheiros: cor BRANCO NEVE; portas das salas de atividades(creches I, II e III, pr-escola, multiuso/informtica): cor BRANCO NEVE com baguetes na mesma cor da cermica da moldura; demais portas: cor BRANCO NEVE; prateleiras, divisrias, bancadas, balces de atendimento e distribuio, divisrias dos banheiros: granito na cor CINZA ANDORINHA, mrmore BRANCO, ardsia ou pedra similar;

TETOS: Pintura PVC Na cor branco NEVE;

3. FUNDAES

3.1. CONSIDERAES GERAIS

Apresentam-se a seguir a alternativa de projeto bsico preliminar e para a obra de fundao a serem executados no projeto da creche infantil. A fundao deve seguir o projeto proposto e ser de concreto armado para fundaes; Armao em ao CA-50, concreto para fundao fck 25 MPa;

3.2. MOVIMENTO DE TERRA

Para levantamento dos volumes de terra a serem escavados e/ou aterrados, devem ser utilizadas as curvas de nvel referentes aos projetos de implantao de cada edificao. A determinao dos volumes dever ser realizada atravs de sees espaadas entre si, tanto na direo vertical quanto horizontal. O volume de aterro dever incluir os aterros necessrios para a implantao da obra, bem como o aterro do caixo. No foi estimado no levantamento de custos o movimento de terra devido inexistncia de topografia dos locais onde sero executadas as edificaes.

3.3. FUNDAES APOIADAS DIRETAMENTE NO SOLO

Desde que seja tecnicamente vivel, a fundao direta uma opo interessante, pois, no aspecto tcnico tem-se a facilidade de inspeo do solo de apoio aliado ao controle de qualidade do material no que se refere resistncia e aplicao. As tenses de trabalho no solo, tambm conhecidas como tenses admissveis ou taxa do solo so calculadas com base na experincia de cada projetista de fundaes que normalmente utilizam ensaios de campo tais como sondagem tipo SPT (sondagem a percusso), ou ainda DMT (Dilatmetro de Marchetti).

SAPATA ISOLADA: Para a de soluo em sapata isolada, adotou-se uma tenso admissvel de 1,5 kg/cm, sem presena de lenol fretico. para estimativa de custos adotou-se a profundidade mdia de apoio das sapatas de 1,5 m.

4. ESTRUTURAS

O projeto de escola para educao infantil possui um pavimento. A estrutura dos edifcios constituda por pilares e vigas em concreto armado moldado in loco e lajes pr-moldadas com distncia intereixo da vigotas de 38 cm, altura de 12cm com elemento de enchimento em bloco cermico e capeamento de 4cm. A estrutura foi projetada, conforme prescries da NBR 6118/2007 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento.

Ser usado concreto conforme indicado na tabela abaixo e no projeto de clculo estrutural. EstruturaFckVigas25,0 MPAPilares25,0 MPALajes25,0 MPASapatas25,0 MPA

O Controle Tecnolgico do Concreto ser de responsabilidade da empresa contratada, devendo ser obedecidas as normas especficas:

NBR-5672 - Diretrizes para o Controle Tecnolgico de Materiais Destinados a Estruturas de Concreto.NBR-5673 - Diretrizes para o Controle Tecnolgico de Processos executivos em Estruturas de Concreto. NBR-6120 Cargas para o Clculo de Estruturas de Edificaes NBR-11768 Aditivos para Concreto de Cimento Portland NBR-12654 Controle Tecnolgico de Materiais Componentes do Concreto NBR-12655 - Preparo, controle e recebimento de concreto.

5. INSTALAES HIDRO-SANITRIAS

O projeto de instalaes hidrossanitrias foi desenvolvido obedecendo s seguintes normas brasileiras:

NBR 5.626/98 - Instalaes prediais de gua Fria; NBR 8.160/99 - Instalaes prediais de esgoto sanitrio;

5.1. INSTALAES DE GUA FRIA

O sistema de abastecimento de gua potvel da Creche foi considerado como um sistema de abastecimento direto, ou seja, um sistema no qual a gua proveniente da concessionria local segue diretamente aos pontos de consumo, no havendo reservatrios para consumo;

5.2. RAMAL PREDIAL

Os hidrmetros devero ser instalados em local adequado, a 1,50 m, no mximo, da testada do imvel e devem ficar abrigados em caixa ou nicho, de alvenaria ou concreto. O hidrmetro ter dimenses e padres conforme dimensionamento da concessionria local de gua e esgoto.

A partir do hidrmetro, haver uma tubulao de 25 mm, em PVC Rgido, para abastecer as caixas de gua; Deve haver livre acesso do pessoal do Servio de guas ao local do hidrmetro de consumo.

6. INSTALAES DE ESGOTOS SANITRIOS

O sistema predial de esgoto sanitrio deve ser separador absoluto em relao ao sistema predial de guas pluviais, dessa maneira no deve existir nenhuma ligao entre os dois sistemas. A instalao predial de esgotos sanitrios foi projetada segundo o Sistema DUAL, ou seja, instalaes de esgotos primrio e secundrio separadas por um desconector, conforme prescries da NBR 8160/99 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitrio - Projeto e execuo Todos os tubos e conexes da rede de esgoto sero em PVC rgido. Todas as caixas de inspeo foram localizadas no trreo, em rea externa aos blocos, e fora das projees de solrios e ptios.

6.1. SUBSISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO

O subsistema de coleta e transporte do esgoto sanitrio composto pelo conjunto de aparelhos sanitrios, tubulaes, acessrios e desconectores, destinados a captar o esgoto sanitrio e conduz-lo a um destino adequado. Esse subsistema foi projetado de forma que as tubulaes no passem por estruturas de concreto (vigas baldrame), e sim desviem por baixo das mesmas.

Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgoto sanitrio devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Recomendam-se as seguintes declividades mnimas: 2% para tubulaes com dimetro nominal igual ou inferior a 75 mm; 1% para tubulaes com dimetro nominal igual ou superior a 100 mm.

Os coletores enterrados devero ser assentados em fundo de vala nivelado, compactado e isento de materiais pontiagudos e cortantes que possam causar algum dano tubulao durante a colocao e compactao. Em situaes em que o fundo de vala possuir material rochoso ou irregular, aplicar uma camada de areia e compactar, de forma a garantir o nivelamento e a integridade da tubulao a ser instalada. Em locais sujeitos a trafego de veculos, os tubos do sistema de esgotamento sanitrio devero ser protegidos de forma adequada, com os seguintes recobrimentos mnimos:

0,40 m em local sem trafego. 0,60 m em local sujeito a trafego leve; 0,90 m em local sujeito a trafego pesado.

6.2. SUBSISTEMAS DE VENTILAO

O subsistema de ventilao consiste no conjunto de tubulaes ou dispositivos destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar a fuga dos mesmos para os ambientes sanitrios, bem como evitar o rompimento dos fechos hdricos dos desconectores. Todas as colunas de ventilao devem possuir terminais de ventilao instalados em suas extremidades superiores e estes devem estar a 30 cm acima do nvel do telhado. A extremidade aberta de todas as colunas de ventilao deve ser provida de terminais tipo chamin, t ou outro dispositivo que impea a entrada das guas pluviais diretamente ao tubo de ventilao;

6.3. CAIXAS DE GORDURA

A Caixa de Gordura destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e leos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. Conforme orientaes da norma NBR 8160 foi dimensionamento, para o projeto em questo, uma caixa de gordura especial (CGE), destinada a receber os efluentes provenientes das pias da cozinha, lactrio e higienizao da creche.

6.4. CAIXAS DE INSPEO

As caixas de inspeo devero ser em alvenaria, com tampa de ferro fundido e dimenses conforme detalhes de projeto. O fundo das caixas de inspeo dever ser acanaletado, como continuidade das tubulaes, de modo a evitar possveis depsitos e assegurar um rpido escoamento do efluente ao coletor de sada.

6.5. DESTINAO DE ESGOTOS SANITRIOS

A disposio final do efluente do coletor predial do sistema de esgoto sanitrio deve ser feita em rede pblica de coleta de esgoto sanitrio, quando ela existir, ou em sistema particular de tratamento, quando no houver rede pblica;

O sistema particular de tratamento, referido anteriormente, deve ser concebido de acordo com a normalizao brasileira pertinente.

OBS.: 1. As caixas de gordura, poos de visita e caixas de inspeo devem ser perfeitamente impermeabilizados, providos de dispositivos adequados para inspeo, possuir tampa de fecho hermtico, ser devidamente ventilados e constitudos de materiais no atacveis pelo esgoto.

6.6. INSPEO E ENSAIOS

Toda instalao nova ou reformada deve, antes de entrar em funcionamento, ser inspecionada e ensaiada;A execuo da instalao deve ser acompanhada por tcnico credenciado, a fim de ficar assegurada a obedincia s prescries da NB-19, inclusive se a mesma se acha convenientemente fixada e que nenhum material estranho tenha sido deixado em seu interior. Depois de assentada a tubulao e antes da colocao dos aparelhos, deve ser verificada a existncia de vazamentos, por meio de testes de gua ou ar.

7. INSTALAES DE GUAS PLUVIAIS

Seguindo as especificaes do projeto de arquitetura, a cobertura foi definida em telha colonial, com inclinao de 30%, apresentando em todos os blocos cobertura com platibanda (paredes em concreto nos limites externos das calhas) e calhas embutidas na prpria laje. A captao das guas pluviais ocorre de duas formas:

1. Calhas de Piso: Localizada nos limites do ptio central, circulaes e solrios, com a captao das guas pluviais escoadas na superfcie destes ambientes para as calhas de piso, onde se interligam a alguns condutores verticais provenientes da calha de cobertura, sendo enviadas para as caixas de inspeo na rede externa aos blocos, adotando inclinao de 0,5% em toda sua extenso.

2. Calhas de Cobertura: So compostas pelas lajes dos blocos e limitadas por suas respectivas platibandas, Utilizou-se inclinao de 0,5% na totalidade do conjunto de calhas, com seus respectivos divisores de gua, para facilitar o escoamento at os ralos hemisfricos, para a descida nos condutores verticais. Condutores verticais sero aparentes ou embutidos em alvenaria, conforme projeto de arquitetura. Os condutores verticais so conectados s curvas 8730 at a calha de piso ou diretamente s caixas de inspeo. Toda extenso da calha de cobertura ser impermeabilizada conforme detalhes do projeto. Na rea externa edificao, foram sugeridas algumas caixas para captao do escoamento superficial. No parque infantil locamos uma caixa de brita e no anfiteatro

11. INSTALAES ELTRICAS

Esta proposta parte da concepo de um projeto eficiente do ponto de vista energtico, utilizando iluminao moderna e eficiente, atendendo aos ndices luminotcnicos normatizados, garantindo conforto visual aos trabalhos a serem executados.

Os desenhos do projeto definem o arranjo geral de distribuio de luminrias, pontos de fora, comandos, circuitos, chaves, protees e equipamentos. Os elementos foram, sempre que possvel, centralizados ou alinhados com as estruturas. Os pontos de fora esto especificados em funo das caractersticas das cargas a serem atendidas e dimensionadas conforme projeto. Os circuitos a serem instalados seguiro aos pontos de consumo por eletrodutos, conduletes e caixas de passagem. Todos os materiais e equipamentos especificados so de qualidade superior, de empresas com presena slida no mercado, com produtos de linha, de forma a garantir a longevidade das instalaes, peas de reposio e facilidade de manuteno sem, no entanto, elevar significativamente os custos. O projeto considera o atendimento edificao em baixa tenso, conforme a tenso nominal operada pela concessionria local (127/220 V ou 220/380 V, 60Hz). Os alimentadores foram dimensionados com base no critrio de queda de tenso mxima admissvel considerando a distncia aproximada de 25 metros do quadro geral de baixa tenso (QGBT) at o padro de entrada. Caso a distncia entre o padro de entrada e o QGBT seja maior do que a referida acima, os alimentadores devero ser redimensionados.

As instalaes eltricas dos blocos da Escola (Creche1 e Creche2; Creche3 e Pr-escola, Administrao; Multiuso e Servios) foram projetadas de forma independente, permitindo uma maior flexibilidade na construo, operao e manuteno dos mesmos. Cada bloco possui um quadro de distribuio prprio onde esto abrigados todos os disjuntores dos circuitos eltricos que atendem aos ambientes do respectivo bloco. Os alimentadores dos quadros de distribuio de todos os blocos tm origem no QGBT, localizado na sala da administrao, e seguem em eletrodutos enterrados no solo conforme especificado no projeto. Os alimentadores foram dimensionados com base no critrio de queda de tenso mxima admissvel, considerando as distncias definidas pelo layout apresentado entre os quadros de distribuio e o QGBT. Caso haja um reposicionamento dos blocos no terreno ser necessrio o redimensionamento dos mesmos. Os alimentadores do quadro geral de bombas (QGB) do Castelo dgua tem origem no quadro de distribuio de iluminao e tomadas 4 (QD-4) devido proximidade do mesmo com o bloco de multiuso e servios. Devido presena de crianas pequenas em todos os ambientes da edificao, no foram utilizadas tomadas baixas no projeto, com exceo dos blocos de administrao e servios, a fim de evitar acidentes de choque eltrico. Por motivo de segurana, adotou-se o uso de dispositivos diferenciais residuais (DDRs) de alta sensibilidade nos pontos de tomadas das reas molhadas, chuveiros e bebedouros. Todas as tomadas destinadas ligao de computadores foram distribudas em circuitos exclusivos a fim de evitar as interferncias causadas por motores e demais aparelhos ligados nas tomadas de uso geral, garantindo assim uma energia mais estvel e com a qualidade necessria a equipamentos eletrnicos sensveis. Com base nos princpios que norteiam a eficincia energtica, as luminrias especificadas no projeto utilizam lmpadas de baixo consumo de energia como as fluorescentes e reatores eletrnicos de alta eficincia, alto fator de potncia e baixa taxa de distoro harmnica.

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