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G8-1 A ARQUIVO: 013-06-57-MD-ET-GRUPO-08-R0.doc EMISSÃO: JUL2008 CLIENTE SUCAB – SUPERINTENDÊNCIA DE CONSTRUÇÕES ADMINISTRATIVAS DA BAHIA PROJETO HOSPITAL DO SUBÚRBIO SALVADOR - BA TÍTULO MEMORIAL DESCRITIVO/ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DATA JULHO/2008 ESPECIALIDADE GRUPO 08 – INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO 0 GLOBO JUL/2008 EMISSÃO INICIAL Rev. Por Data Descrição 8.1. SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas www.globoengenharia.com.br

Memorial Descritivo HS 013-06-57 MD ET GRUPO 08 R0

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    ARQUIVO: 013-06-57-MD-ET-GRUPO-08-R0.docEMISSO: JUL2008

    CLIENTESUCAB SUPERINTENDNCIA DE CONSTRUES ADMINISTRATIVAS DA BAHIA

    PROJETO HOSPITAL DO SUBRBIOSALVADOR - BA

    TTULOMEMORIAL DESCRITIVO/ESPECIFICAES TCNICAS

    DATAJULHO/2008

    ESPECIALIDADEGRUPO 08 INSTALAES DE PREVENO E COMBATE INCNDIO

    0 GLOBO JUL/2008 EMISSO INICIALRev. Por Data Descrio

    8.1. SPDA Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas

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    ARQUIVO: 013-06-57-MD-ET-GRUPO-08-R0.docEMISSO: JUL2008

    8.1.1 GENERALIDADES

    O presente memorial visa apresentar e descrever as caractersticas do sistema contra descargas atmosfricas (SPDA) do Hospital Geral do Subrbio.

    O projeto destina-se a reduzir os efeitos das descargas atmosfricas sobre as estruturas pertencentes ao Hospital.

    As partes grficas dos desenhos juntamente com as indicaes deste memorial compem o projeto, no podendo ser considerados separadamente.

    8.1.2 JUSTIFICATIVA DA SOLUO ADOTADA

    Por se tratar de um edifcio com uma extenso considervel, utilizamos o mtodo da Gaiola de Faraday.

    Esta soluo visa preservar a arquitetura da edificao, alm de proporcionar segurana e economia para o cliente.

    8.1.3 DESCRIO DO SISTEMA

    Conforme norma Brasileira para o assunto (NBR 5419), as estruturas foram consideradas de nvel de proteo II.Foram projetadas malhas na cobertura, com interligaes as re-bar verticais, que alcanam este pavimento, utilizamos tambm as coberturas metlicas como captores naturais.

    As malhas sero composta, de cabos nus de cobre de 35mm2, RE-BAR, terminais areos e coberturas metlicas. necessrio usar elementos bimetlicos para conexo das telhas metlicas as RE-BAR e/ou aos cabos de cobre e demais ferragens, desta forma, evitaremos a corroso eletroltica.

    As coberturas metlicas foram usadas como captor natural, j que, suas espessuras permitem que elas faam parte do SPDA. As RE-BAR dos pilares que chegam at as coberturas sero interligadas as estruturas metlicas das mesmas e estas as telhas metlicas (ver detalhes nos projetos).

    As descidas sero feitas atravs de vergalhes exclusivos dentro dos pilares denominados de RE-BAR. As RE-BAR sero colocadas dentro de todos os pilares das torres dos prdios, desde a conexo com a fundao at o ponto mais alto. As Re-Bar devero ser entroncadas aos elementos de captao que esto nas coberturas.

    As RE-BAR tem 3,40mx3/8 e sempre que seja necessrio emendar com a prxima RE-BAR, esta emenda dever ser feita com um transpasse de 20 cm assegurada por 3 clips de 3/8 ou arame, todos galvanizados.Sempre que exista cruzamento de ferragens verticais dos pilares com ferragens horizontais das vigas, lajes e blocos, a RE-BAR dever ser obrigatoriamente ligada, atravs de ferro comum em forma de L com 20cm por 20cm, amarrado com arame PG7 (arame recozido comum) e as demais ferragens verticais devero ser amarradas em posies alternadas (uma sim, uma no).

    Nos pilares externos (de fachada) dever haver a preocupao de colocar a RE-BAR na face mais externa do pilar, de modo a receber as descargas laterais (que s atingem estes). Nos pilares internos a sua localizao poder ser em qualquer face, porm sempre dentro do estribo, sem invadir o cobrimento.

    As RE-BAR de descida em cada pilar da edificao sero interligadas as re-bar horizontais, ver detalhes nas plantas do SPDA.

    Todas as notas e observaes constantes nas plantas do SPDA devero ser observadas, para que o sistema seja satisfatoriamente implementado.

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    ARQUIVO: 013-06-57-MD-ET-GRUPO-08-R0.docEMISSO: JUL2008

    Em vrios ambientes foram projetadas malhas de terra de referencia (MTR) com cabos de cobre de 50mm2 nu ou fita perfurada em lato niquelada.

    Estas redes, bem como o aterramento do cabeamento estruturado sero interligadas com o Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas (SPDA) atravs de ligaes equipotenciais utilizando-se as caixas de equalizao, e barras de terra dos painis e quadros eltricos gerais e parciais.

    Os reatores das luminrias, as tomadas, os pontos de fora para equipamentos especiais, e todos os quadros sero aterrados.

    Todas as notas e observaes constantes na planta do SPDA devero ser observadas, para que o sistema seja satisfatoriamente implementado. Todas as emendas (cabocabo, cabo-haste, etc.), no solo, devero ser executadas com solda exotrmicas.

    8.1.4 AS BUILT

    O instalador dever entregar Fiscalizao, na data do recebimento provisrio da obra o AS-BUILTdetalhado das instalaes executadas, alterando e complementando as informaes contidas no projeto original. As plantas sero desenvolvidas em arquivo eletrnico (compatvel com AutoCAD 2004).

    8.1.5. MATERIAIS EMPREGADOS

    a) NA CAPTAO NA REA COM ALVENARIA

    1) Material do Condutor: Cobre nu

    Bitola: 35mm2

    2) Presilhas: Em lato

    3) RE-BAR: Ao galvanizado

    Dimetro: 3/8

    b) NAS COBERTURAS METLICAS

    1) Material do Condutor: Telha metlica

    Espessura: Ver projeto de estrutura

    2) RE-BAR: Ao galvanizado

    Dimetro : 3/8

    c) DESCIDAS

    Material do Condutor (RE-BAR): Ao liso galvanizado

    Espessura: 3/8

    Tamanho: 3,40m

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    Material utilizado para emenda: Clips galvanizado

    d) ACESSRIOS

    Parafusos em ao inox, cabea chata, buchas S6 e S8

    Conectores mini-gar

    Split-boat

    Caixa de Equalizao

    e) EQUIPAMENTOS DO SPDA

    DADOS TCNICOS

    CAPTAO

    Tem como funo receber as descargas que incidam sobre o topo da edificao e distribu-las pelas decidas sendo composto pela cobertura metlica (captor natural).

    DESCIDAS

    Recebem as correntes distribudas pela captao encaminhando-as o mais rapidamente para o solo.

    ATERRAMENTO

    Recebe as correntes eltricas das descidas e as dissipam no solo; Tem tambm a funo de equalisar os potenciais das descidas e os potenciais do solo, devendo haver preocupao com locais de freqncia de pessoas, minimizando as tenses de passo nestes locais. Para um bom dimensionamento da malha de aterramento imprescindvel a execuo do projeto conforme marcado em planta.

    EQUALIZAO DE POTENCIAS

    Nas salas de quadros, salas dos geradores, subestaes e salas tcnicas foram projetadas malhas de terra com caixas de equalizao de potencial (ver detalhes no projeto eltrico, de Cabeamento Estruturado e na planta SPDA 01/02). A malha dever ser executada com cabos de cobre nu de 50mm2 ou fita perfurada (no caso das salas tcnicas), antes da execuo do contra piso dos diversos ambientes. Todas as partes metlicas e tubulaes devero ser aterradas atravs do uso de fitas perfuradas. O uso das fitas perfuradas de grande valia, pois possibilita a amarrao das diferentes tubulaes metlicas, alm de diferentes tipos de metais de dimetros variados, diminuindo tambm a indutncia do condutor devido sua superfcie chata.

    Todos os equipamentos e materiais metlicos (antenas, janelas, brises, etc.) devero ser conectados a malha de captao e/ou as RE-BAR. Deve-se usar elemento bimetlico para realizar esta conexo, a fim de se evitar a corroso eletroltica.

    Os cabos terras dos paineis gerais (PGBTs) devero ser interligados as caixas de equalizaes. As caixas de equalizaes devero ser interligadas ao SPDA, a malha de terra e as diversas partes metlicas da edificao, alm dos terras dos quadros eltricos, telefnico e infra-estruturas do Cabeamento Estruturado (seja de maneira direta ou indireta).

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    Os procedimentos acima descritos visam deixar toda a edificao em um mesmo potencial.

    8.2. PREVENO E COMBATE A INCNDIO

    8.2.1.OBJETIVO

    O presente Memorial tem como objetivo descrever os princpios que nortearam o PROJETO DE PROTEO CONTRA INCNDIO E PNICO destinado a proteo das futuras instalaes do Hospital Geral do Subrbio, a ser construdo nesta capital, sito a Rua Manoel Lino, S/N, Periperi 8.2.2.LEGISLAO

    O Projeto em questo obedece s exigncias da Prefeitura de Salvador, da Portaria n 31 do Ministrio do Trabalho (Higiene e Segurana do Trabalho) e Normas pertinentes da ABNT.

    O presente Projeto tem como diretriz a obedincia ao Decreto 5876 de maro de 1980, da Prefeitura Municipal de Salvador, em conformidade com a Lei 3.077 de 05 de dezembro de 1979.

    a) QUANTO A OCUPAO.

    Hospital Grupo H, ocupao servios de sade e institucionais, diviso H-3, hospitais e assemelhados.

    b) QUANTO A ALTURA.

    Considerando a altura medida da laje piso do pavimento mais alto at a laje piso do pav. trreo (pavimento de escape), o risco em questo classificado cdigo L, edificaes baixas, altura menor que 6m.

    c) QUANTO AS DIMENSES

    Considerando a ocupao que envolve o risco em analise, isoladamente:

    Enfoque , maior pavimento cdigo Q, classe grande pavimento, maior que 750m2.

    Enfoque , rea total, cdigo W, edificao muito grande maior que 5.000m2.

    d) QUANTO S CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS.

    O risco como todo classificado como - Cdigo Y, edificao com mediana resistncia ao fogo.

    Dimensionamento de Sadas

    Analisando o risco, com base na altura e considerando a rea construda por pavimento (1 pavimento), levando em considerao a norma NBR 9077, exigido para garantia de uma fuga segura dos seus ocupantes em caso de sinistro, levando em considerao o calculo de habitantes em relao a ocupao temos:

    Hospital - com base em 1,5 pessoa/leito, considerando um nmero de leitos de 114 leitos, teremos uma populao a considerar de 171 pessoas, o que determina a necessidade, com base tambm na rea do pavimento da existncia de duas escadas com largura mnima de 2,15m de largura medida entre corrimos.

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    8.2.3. GERAL

    O Projeto foi concebido em 04 (quatro) sistemas integrados de PROTEO CONTRA INCNDIO envolvendo Extintores Portteis, Alarme Automtico/Manual, Chuveiros Automticos e Rede de Hidrantes.

    O Risco representado pela atividade hospitalar classificada com base na TSIB como risco A, Rubrica 281 ocupao de risco 01. Para a Prefeitura, classifica-se como ocupao h (de sade), e quanto ao grau de risco como risco A.

    O Edifcio definido como uma construo slida em concreto armado e alvenaria de bloco com cobertura em telha de fibrocimento e laje de concreto.

    8.2.4. PROTEO POR EXTINTORES.

    a) Foi projetado um Sistema de Extintores Portteis para proteger os ricos do edifcio de modo que o nmero, tipo e capacidade dos Extintores sejam em funo de:

    da natureza do fogo;

    do agente extintor;

    da quantidade do agente extintor;

    da classe ocupacional do risco e de sua respectiva rea.

    b) Atendendo a classificao do risco, foi dimensionada uma Proteo atravs de Extintores Portteis com emprego de unidades a base de P - Qumico Seco, gua ou C02, observando-se a rea de proteo mxima de 500m2 e, ainda a distncia de 20m a ser percorrido pelo Operador de onde estiver ao extintor mais prximo, referente proteo dos ambientes ligados diretamente a atividade hospitalar (risco leve). Para as reas tcnicas a rea de proteo mxima por extintor foi considerada de 250m2 e a distncia a percorrer pelo Operador de onde estiver para alcanar a unidade extintora mais prxima foi considerado 15m, com base na proteo de risco mdio. Os extintores previstos no Projeto, independente de marca e fabricao, devero ter as seguintes caractersticas:

    Extintor tipo gua pressurizada, 10 litros, fabricado em chapa de ao carbono n 16, costurado a arco de solda mig, fosfatizado interna e externamente, protegido por uma demo de tinta a base de alcatro de hulha, pintada externamente na cor vermelho bombeiro. Aprovado pela ABNT, de acordo com a Norma NBR-11.715, incluindo vlvula de ao rpida em lato naval, com manmetro indicador de presso trabalho, mangueira de borracha com alma em cordonel de nylon, com bico aplicador em alumnio ou lato.

    Extintor tipo P Qumico Seco, capacidade 6Kg, 8Kg e 12 kg, fabricado em chapa de ao carbono n 16, costurado a arco de solda mig, fosfatizado interna e externamente, pintado internamente com base contra oxidao e externamente na cor vermelho bombeiro, sobre uma demo de zarco ou similar. Aprovado pela ABNT conforme Norma NBR-10.721, ampola externa para pressurizao a CO2, em ao carbono sem costura, de acordo com a Norma BR-10.721. Tampa e vlvula de segurana em lato, mangueira de borracha com alma em cordonel de nylon, com bico aplicador tipo pistola com vlvula de ao rpida.

    Extintor tipo CO2 capacidade 6Kg, cilindro fabricado em ao carbono sem costura, repuxado a quente, conforme Norma NBR-11.716, capacidade de 6Kg de CO2 em estado lquido a +/- 1.000 PSI a 23oC, tratado e pintado contra oxidao na cor vermelho bombeiro. Aprovado pela ABNT, de acordo com a Norma NBR-11.716. Vlvula de lato naval de ao rpida dotada de disco de segurana, mangueira em borracha com alma em trama de ao, difusor completo com quebra-jato.

    c) Instalao: Os Extintores devem ser instalados nas locaes indicadas em planta baixa, observando-se:

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    Suporte de parede ou cabide, deve ser fixado no mximo, a 1,60m acima da cota do piso, podendo ser empregado em sua fixao buchas de nylon;

    Acima do suporte de parede de cada extintor, numa altura de 2.10m do nvel do piso, deve ser fixado ou pintado um crculo de 40cm de dimetro na cor vermelha, envolvendo um crculo menor de 30cm de dimetro na cor amarelo-laranja, de tal forma que fique visualizado um anel vermelho de 10cm de largura sobre fundo amarelo, que dever ter no centro registrado o nmero 193 do telefone do Corpo de Bombeiros de Salvador.

    8.2.5. REDE DE HIDRANTES.

    Com base nas exigncias Municipais foi desenvolvido uma Rede de Hidrantes operando por meio de pressurizao mecnica.

    A reserva de gua est prevista no reservatrio inferior para atender uma vazo de 250L/min por Hidrante. A reserva exclusiva de gua para Rede de Hidrante est calculada em 37,4m3, com base no nmero total de 36 hidrantes [15m+(0,7mx36-4)].

    A Rede de Hidrantes est calculada para atender no ponto mais desfavorvel a vazo de 250L/min com a presso mnima de 3,5Kg/cm2 equivalente a 35mca no hidrante mais desfavorvel.

    Os Hidrantes projetados so internos e externos e esto previstos dentro de armrios que podero ser em alvenaria ou em chapa de ao guardando as medidas conforme detalhes em planta, e so no total de 36 (trinta e seis unidades) constitudas de uma extenso de rede 2 dotado de registro angular 45 em lato naval, 2 , fmea 11 f x 2 macho 5 f includo adaptador em lato naval 2 , fmea 5 f x 1 stortz..

    Est previsto no passeio em frente ao edifcio do hospital a instalao de 1 (um) Hidrante de recalque (hidrante de passeio) dotado de trs tomadas de 2 compostas de registros angular 90O 2 F 11f x F 5f F x 2 storz e tampo cego 2 storz. Est previsto a instalao de um by pass dotado de registro gaveta haste ascendente e a instalao de uma vlvula de reteno, instalados no piso ao lado do hidrante de passeio, para uso de recalque pelos Bombeiros e permitir a retirada de gua do edifcio em socorro a problemas externos.

    8.2.6. SISTEMA DE ALARME AUTOMTICO/MANUAL COM SUPERVISO DO SISTEMA DE RECALQUE DA REDE DE SPRINKLERS E HIDRANTES.

    Foi desenvolvido um Projeto de Alarme Automtico/Manual, destinado a proteo de todas as reas do Edifcio e ainda para supervisionar as operaes do Sistema de Sprinklers/Hidrantes instalados, atravs da Rede de Chaves de Fluxo e Pressostatos instalados para o disparo das moto-bombas, permitindo assim a aplicao, ou no, de gua atravs dos Sprinklers instalados (Vlvula de pr atuao), nos ambientes considerados restritos como: Salas de Cirurgia, UTI , Tomografia e Raio-x . Nos demais ambientes a aplicao de gua atravs de chuveiro automtico ser normal e o disparo estar supervisionado pelo Sistema de Alarme.

    O sistema projetado prev o emprego de uma Central de Alarme Digital inteligente operando detectores de fumaa pticos endereveis parametrizados (capazes de diferenciar fumaa de poeira) e botoeiras de alavanca endereveis.

    A Central de Alarme dever ser instalada na sala Tcnica da Administrao no 1 Pavimento, rea sugerida pela SUCAB em razo da permanncia de pessoal naquela sala durante o perodo de 24hrs.

    O Painel Central Digital identificar qual o ambiente aonde ocorrer qualquer anormalidade (atravs dos detectores a presena de fumaa e atravs do disparo de botoeira pela ao manual do usurio). Este sinal ou impulso imediatamente identificado no painel far soar uma cigarra de presena no painel e indicar no display do painel o local da anormalidade identificada. Imediatamente um circuito de tempo comear a contar um espao de tempo regulado adredimente no Painel, menor do que 60 segundos, para averiguao do fato por parte da Segurana (Controle Operacional do Hospital). No Painel estar previsto a possibilidade de permitir ao operador atravs de chave especfica a interrupo do processo de alarme, assumindo para si, o operador, as providncias cabveis, previstas e treinadas. Caso o processo de alarme no seja interrompido ao final do tempo contando pelo circuito especfico, o alarme geral atravs das sirenes instaladas ser disparado e todas as sirenes sero ativadas simultaneamente (comando de sirene 24 Vcc).

    Simultaneamente o Painel atravs de outro comando (comando de VG 24 Vcc) acionar o painel de pr-atuao do Sistema de Sprinklers, previsto para ser instalado acima da Vlvula de Governo do Sistema de Sprinklers permitindo assim a liberao de gua, caso j tenha sido rompido qualquer quartizide de qualquer bico de sprinklers instalado, o que

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    permitiria a despressurizao da rede aps a vlvula de pr-atuao instalada. Esta ao do Painel Central de alarme garantir que a gua do Sistema de Sprinklers s ser lanada realmente em caso de incndio. importante lembrar que a Vlvula de Pr Atuao projetada para o Sistema de Sprinklers de duplo travamento, de tal forma que a deteco simples de fumaa ou o acionamento de qualquer botoeira deixar o Sistema de Sprinklers apenas armado, aguardando a quebra de quartizide de qualquer bico para entrar em operao. Este dispositivo, previsto no projeto, operar o Sistema de Sprinklers apenas na proteo das salas citadas anteriormente (Salas de Cirurgia, UTI, Tomografia e Raio-x).

    Caso o inverso, ocorrendo a quebra de qualquer quartizide de qualquer bico de sprinklers sem o disparo do Sistema de Alarme (botoeira e detectores) no haver o lanamento de gua atravs do Sistema de Sprinklers, nestas mesmas salas. A pressurizao por ar da tubulao de Sprinklers acima da Vlvula de Pr Atuao, ser entendida pelo Painel de Pr-atuao que ficar ento aguardando o comando do Painel de Alarme para abrir e permitir a passagem de gua.

    Vencida todas as etapas de travamento conjugadas entre o Sistema de Alarme (Painel de Alarme) e o Painel de Pr Atuao do Sistema de Sprinklers, o Sistema de Sprinklers atuar. Neste caso, no Painel Central de Alarme estar indicando o local de atuao do (s) bico (s) de sprinklers, atravs de Flow Switchs dedicados, bem como das moto-bombas em operao, atravs pressostatos.

    A ligao projetada tipo B, com alimentao e superviso simples. Com o disparo de qualquer botoeira ou detector, ou flow switch, o led correspondente no painel se ascender e a cigarra comear a tocar quando um circuito de tempo comear a contar para o disparo do alarme geral.

    O Painel Central e o Sistema de Alarme dever ser alimentados por corrente alternada 110/220 volts, transformada em corrente contnua 24 volts.

    Prevendo-se a falta de corrente alternada, acompanha o Painel um carregador de bateria 24 volts e uma bancada de bateria, com amperagem capaz de manter o sistema vivo por 24 horas (24 horas de superviso e mais cinco minutos de alarme geral).

    Devero ser previstos, tambm no Painel, circuitos de superviso de defeitos, inclusive para o carregador de baterias com indicador de queda de tenso, rompimento de linhas, lmpadas e fusveis queimados e curto-circuito, com leds indicativos e alarme sonoro (cigarra).

    O Painel dever ser construdo em caixa metlica, com acabamento em epoxi, apresentando painel modulado para condicionamento dos diversos mdulos de comandos e superviso. Os mdulos devem ser montados tipo gaveta (plug in), placa de circuito impresso com grande resistncia termomecnica com componentes eletrnicos de alta qualidade, devendo ser protegidos contra umidade e p com camada de silicone.

    8.2.7. SPRINKLERS (CHUVEIROS AUTOMTICOS)

    a) Atendendo proteo para Risco Leve adotado no Projeto, observamos:

    rea de cobertura por bico mximo 16m2

    rea de cobertura mxima 84m2

    densidade de aplicao 5,0 L/min/m2

    b) No reservatrio de gua existente, ao fundo do edifcio, est previsto uma reserva total de gua para incndio de 81,4m3, dividido em duas reservas (2 septos) de 40,7m3 cada, sendo 44m3 para atender Sprinklers e 37,40m3 para atender Rede de Hidrantes.

    c) O recalque do Sistema de Sprinklers ser feito atravs de moto-bombas, sendo uma eltrica (principal) e outra Diesel (reserva), ambas de partida automtica, com as seguintes caractersticas:

    Moto-Bomba Eltrica (Principal)

    Vazo 74m3/h

    Presso 50mca

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    Motor potncia 20 HP

    Moto-Bomba Diesel (Reserva)

    Vazo 74m3/h

    Presso 50mca

    Motor potncia 25 HP

    O Sistema de Pressurizao da Rede ser comandado por uma Moto-bomba eltrica centrfuga rotor em srie (bomba joquey) com as seguintes caractersticas:

    Vazo 1,2m3/h

    Presso 60mca

    Motor 1/3 HP

    Rotor em srie

    O acionamento das moto-bombas (principal ou reserva), ser automtico atravs de pressostatos dedicados, supervisionados pelo Sistema de Alarme, sendo seu desligamento manual.

    O acionamento e desligamento da moto-bomba joquey ser processado atravs de pressostato supervisionado pelo Sistema de Alarme, sendo seu desligamento automtico.

    MOTO-BOMBA ELTRICA

    A rede eltrica do Edifcio dever estar dimensionada para atender a moto-bomba eltrica projetada do Sistema de Sprinklers/Hidrantes de forma a permitir que esta opere com o Edifcio em plena carga.

    O circuito eltrico, antes das chaves de proteo e partida deve estar sempre energizado com tenso suficiente para acionar o conjunto moto-bomba a plena carga, e ter disjuntor independente de forma que permita o desligamento geral de energia eltrica do Edifcio sem prejuzo de funcionamento da moto-bomba.

    O motor eltrico dever possuir placa de identificao contando de:

    fabricante

    tipo

    modelo

    srie

    potncia (HP)

    rotao (RPM)

    volts

    ampres

    hertz

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    d) Na falta de energia eltrica quem garantir a operao das moto-bombas Sprinklers/Hidrantes, ser o conjunto gerador com capacidade para atender as emergncias projetadas simultaneamente com a moto-bomba. O Grupo Gerador ser de partida automtica e dever operar atravs chave reverssora automtica.

    e) Grupo Gerador e Moto-bomba Diesel (reserva) do Sistema de Pressurizao da Rede de Sprinklers / Hidrantes dever observar:

    O motor diesel dever atender:

    Injeo direta por bomba injetora;

    Partida sem o emprego de meios de pr-aquecimento ou de ar comprimido;

    Condio de partida com temperatura ambiente de 15oC, podendo operar a plena carga 15 segundos aps o sinal de partida;

    Aspirao natural de ar para combusto ou por meio do seu prprio turbo compressor;

    Condio de operarem a plena carga durante 06 (seis) horas ininterruptas;

    Possuir controlador de rotao para manter a rotao nominal dentro do limite de 10% para mais ou menos, independente de carga;

    Dispor de meios de operao manual, o qual dever retornar sempre a posio normal que no impea nova partida automtica;

    Possuir para o acionamento, o ventilador do radiador mltiplas correias de forma que at o rompimento de metade delas no impea a operao;

    A entrada de ar para combusto dever ser provida de filtros;

    O escapamento do motor dever ser levado para fora da casa de gerador e, ainda, possuir silencioso especificado pelo fabricante;

    Devem ser observados meios de evitar que a gua resultante de condensao da umidade na descarga penetre no interior do motor;

    O tanque combustvel deve ser montado com seu fundo em nvel acima da bomba injetora, devendo ser provido de indicador de nvel e conter um volume de combustvel para manter o conjunto operando a plena carga durante 04 (quatro) horas;

    As conexes de bomba injetora no podem ser soldadas;

    Na tubulao de alimentao da bomba injetora no podero ser empregados tubos e conexes plsticas;

    O sistema de alimentao de combustvel do motor dever ser provido de:

    tampo para efetuar limpeza no tanque

    filtro de tabulao de alimentao da bomba injetora

    dreno de ar no sistema de alimentao de combustvel.

    O motor diesel dever possuir partida automtica que ser comandada pela falta de fornecimento de energia pela concessionria. Para esta partida automtica deve existir um dispositivo para repetir o arranque quando o motor no entrar em funcionamento imediatamente. A capacidade das baterias dever ser suficiente para efetuar 10 (dez) operaes de arranque de 15 segundos cada, separadas por perodo de repouso. Dever existir, tambm partida manual atravs botoeiras;

    A recarga das baterias deve ser automtica, atravs carregador prprio e exclusivo. As baterias devem ser recarregadas sem a necessidade de serem removidas de sua posio normal.

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  • G8-11

    A

    ARQUIVO: 013-06-57-MD-ET-GRUPO-08-R0.docEMISSO: JUL2008

    O motor diesel deve possuir placa de identificao contendo:

    fabricante

    tipo

    modelo

    nmero e srie

    HP

    RPM nominal

    f) Os bicos de Sprinklers indicados no Projeto devem obedecer as seguintes observaes:

    Bico modelo Side Wall 1/2", rosca "BSP", quartzide amarelo 79, resposta rpida, extra largo, orficio nominal 15mm, fator k 5.6, mtrico 80

    Bico modelo Pendente 3/4", rosca "BSP", quartzide amarelo 79, resposta rpida, extra largo, orficio nominal 20mm, fator k 11.5, mtrico 164.3

    Bico modelo Up Right 1/2", rosca "BSP", quartzide amarelo 79, resposta rpida, extra largo, orficio nominal 15mm, fator k 5.6, mtrico 80

    Bico modelo Pendente 1/2", rosca "BSP", quartzide amarelo 79, resposta rpida, extra largo, orficio nominal 15mm, fator k 5.6, mtrico 80

    Bico modelo Pendente 1/2", rosca "BSP", sem quartzide, extra largo, orficio nominal 15mm, fator k 5.6, mtrico 80

    OBS: Deve ser prevista uma reserva de bicos para atender uma imediata reposio em caso de necessidade.

    g) Recalque do Sistema

    Para atender o recalque do Sistema de Sprinklers e Hidrantes foi previsto duas moto-bombas sendo uma Eltrica e uma Diesel de igual capacidade. A moto-bomba eltrica dever ser alimentada, na falta de energia da COELBA, pelo grupo gerador do Edifcio.

    8.2.8. TUBULAES E CONEXES

    Para atender a distribuio dos bicos de sprinklers em todas as reas do hospital, por se tratar de risco leve, o projeto prev o emprego de tubulao e conexes em CPVC conforme a Norma ABNT NBR 10897:2007 em sua ltima reviso, incluindo a Errata 1 de 01.02.2008.

    Para atender as Redes Principais de Alimentao ligando a casa de moto-bomba at as colunas de alimentao dos sprinklers no interior do edifcio, foi projetado redes enterradas com a utilizao ou emprego de tubulao e conexes em Polipropileno.

    A ligao das redes enterradas para alcanar as redes de distribuio de sprinklers instaladas no interior do edifcio esto projetadas em ao carbono DIM 2440 com costura, galvanizada, rosqueada.

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  • G8-12

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    ARQUIVO: 013-06-57-MD-ET-GRUPO-08-R0.docEMISSO: JUL2008

    Para os trechos de distribuio de sprinklers areos no interior do Edifcio devem ser observados os pontos de apoio dos suspensores da rede quanto ao nivelamento e alinhamento, de tal forma que a tubulao no seja comprometida por esforo concentrado em algum ponto.

    Depois de montada, a tubulao deve ser submetida a teste de presso hidrosttico. Neste teste deve ser empregada uma bomba de pisto de deslocamento positivo dotada de manmetro aferido.

    Para reduzir o tempo de preparao do teste da rede pode-se empregar uma bomba centrfuga para o enchimento da tubulao, tomando-se o cuidado de purgar todo o ar existente na rede. Com a rede cheia de gua e completamente purgada, deve ser acionada a bomba de pisto em baixa rotao para se evitar carga de arete (deve-se empregar, durante o teste um balo amortecedor de carga de arete).

    A rede dever ser pressurizada presso de 60 mca durante pelo menos, 02 horas, quando sero observados os vazamentos (se houver), devendo a presso do teste deve ser mantida durante o perodo do mesmo.

    Para atender ao teste da rede projetada para o Edifcio, recomendamos promover o teste hidrosttico por trechos.

    Os registros utilizados devem preferencialmente, ser gaveta tipo haste ascendente ou registro borboleta tanto para as manobras das linhas de suco junto ao reservatrio, bem como de todos os registros previstos na Casa de Moto-bombas e ainda todos os registros previstos nas linhas de recalque em todo o Edifcio.

    8.2.9. PARTIDA E ACIONAMENTO DAS MOTO BOMBA

    Os pressostatos supervisionados pelo Painel Central de Alarme, que indicaro os seus acionamentos sero alimentados com corrente alternada atravs ligao direta, vinda da subestao, seja de origem da concessionria ou do grupo gerador e emitir o comando para chave de partida da moto-bomba fechando contactor 220 VCA.

    A Moto-bomba Joquey ser acionada toda vez que o pressostato especfico atingir 5 kg/cm2 e ser desligada quando a presso atingir 6 kg/cm2.

    A Moto-bomba principal n 1, ser acionada pelo seu pressostato quando este acusar a presso de 4,5 kg/cm2.

    Finalmente a Moto-bomba reserva n 2 , ser acionada quando o seu pressostato indicar a presso de 3,5 kg/cm2.

    Para as Moto-bombas n 1 (principal) e n 2 (reserva) o desligamento s poder ocorrer atravs manobra manual.

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