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“Mergulhar nas raízes verdes” Caldas das Taipas 5º G 2008

Mergulhar nas raízes verdes Caldas das Taipas 5º G 2008

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“Mergulhar nas raízes verdes”

Caldas das Taipas

5º G

2008

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CALDAS DAS TAIPAS é uma pequena vila que pertence ao município de Guimarães. A vila é banhada pelo Rio Ave que nasce na Serra da Cabreira e desagua em Vila do Conde. Está situada entre Guimarães e Braga, distando 7 Km da primeira e 14 Km da segunda. Com uma área geográfica de 2.7 Km2 e cerca de 7.000 habitantes.

Brasão das Taipas

Coreto Cutileiro

Património e Locais de Interesse

Caldas das Taipas é a “capital da cutelaria”, a maior actividade económica da região.

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Pedra ou Ara de TrajanoDedicada a Trajano Augusto, Imperador Romano

Ponte Romana sobre o Rio Ave

A utilização terapêutica das suas águas remonta ao Império Romano. Estão especialmente indicadas para as enfermidades dos pés, intestinais, estomacais, reumatismos, artrites,etc.

Termas Termas

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Capital da Cutelaria

No século XVIII as Caldas das Taipas eram ainda um centro produtor de cutelarias bastante subdesenvolvido e frágil em termos tecnológicos e comerciais mas no Sec. XX, tornou-se o principal centro de industrial de cutelarias do país. Noutros tempos não se obrava senão o típico e grosseiro garfo de ferro; hoje fabricam-se talheres completos da maior e mais fina qualidade, canivetes, tesouras de costura e tantos outros artigos que, pela sua perfeição, vão rivalizando com os similares da manufactura estrangeira exportando para mais de 50 países.

Hoje as cutelarias das Caldas das Taipas afirmam-se não só a nível nacional como internacional, competindo com as marcas de maior prestígio mundial.

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Rio Ave

Parque das Taipas Parque das Taipas

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O Rio Ave

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Um olhar do Passado

1059 Primeiro documento a referir-se a Caldelas. Sala de visitas do Minho, assim era designada esta terra, situada no noroeste do Baixo Ave, por quem a escolhia para férias e repouso, como os escritores Camilo, Ramalho, Antero, Ferreira de Castro, entre outros.

Ponte construída pelos romanos aquando da sua ocupação na Vila devido à descoberta das santas águas termais de Caldas das Taipas, ponte do tipo medieval que servia para travessia de pessoas e bens.

Ponte Romana

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Banhos Velhos

Em 1753 Frei Cristóvão, irmão carmelita descalço, abalizado botânico – administrador da botica do convento se nossa senhora do Carmo, em Braga fez uma digressão e estas termas e escrevendo um livro sobre as várias estancias que percorreu, fez as Caldas das Taipas ampla referencia e propaganda, “Reflexões Experimentais Botânicas” assim se intitulava aquele livro impresso em Lisboa, na régia oficina tipográfica ano de 1759.

As lapides encontradas nos banhos velhos a quando de uma reforma em 1816 provam a presença romana na vila, portanto é inegável que estas termas exerceram um papel de grande relevo durante o domínio dos romanos na Península porventura no tempo do imperador Trajano Augusto. Hoje são ruínas de um complexo para banhos datáveis da romanização, com um poço cilíndrico, piscina, nascentes, tanques, balneários sendo os alicerces de alguns compartimentos revestidos de tijolo e mosaico.

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Edifício de sóbria traça neoclássica oitocentista, serviu de abrigo aos turistas que por aqui passavam umas férias calmas num ambiente acolhedor. Hoje encontra-se completamente abandonado à mercê do vandalismo que vai destruindo o património mobiliário lá existente.

Pensão Vilas

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ArtesanatoObjectos em Chifre

• A indústria penteeira remonta aos séculos XIII e XIV, limitando-se a um âmbito pequeno, que estava circunscrito ao lar doméstico dos seus obreiros.A origem da manufactura dos pentes, e recuando até às Inquirições Régias de 1258, verificar-se-á que ali se faz referência a uma freguesia de nome Sancte Ouaye de Pectinariis.Os nossos antepassados não se limitavam, somente, a arranjar o cabelo e a barba longa com os dedos das mãos, tendo, efectivamente, utilizado o pente para esse efeito.Os penteeiros não tinham um estatuto legal como o tinham muitas profissões dos mesteres de Guimarães, nomeadamente, sapateiros, “coureiros”, "ouriveseiros", “serigueiros”, “cuteleiros”, “violeiros”, carpinteiros e alfaiates.Os pentes que se produziam eram e continuam a ser objectos de algum luxo.A matéria-prima dos pentes resume-se aos chifres que eram cortados em placas, aquecidos e, seguidamente, arrefecidos. As placas eram endireitadas e depois abertas em dentes.Os penteeiros não gostavam de referenciar os chifres por "cornos", já que lhes repugnava este vocábulo pelo sentido pejorativo que o envolve.Fabricar um pente à antiga não é tarefa fácil, e a ciência desta arte começa logo no corte do chifre. É fundamental ter cuidado ao serrar os traços, porque é do chifre que se tira os pentes de caspa, de barbeiro e de alisar, de acordo com a espessura do chifre. Quando o chifre atingir a ponta extrema e engrossar, o que resta será destinado à cutelaria para o fabrico de cabos de facas, garfos e canivetes, ou ainda, para os ourives. Com o aparecimento de diversas alternativas ao fabrico de pentes em osso, desde algum tempo para cá que os artesãos vêm produzindo, para além dos pentes, travessas e travessões, outros objectos como barcos, animais, copos, moinhos e mais recentemente, cabos de lindíssimos talheres, em complemento a uma outra actividade tradicional de Guimarães que é a cutelaria.Actualmente, restam apenas dois artesãos a exercer esta actividade.

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As festas, romarias e arraiais populares que se desenrolam por todo o verão ao redor das diversas paróquias que a vila serve, destacando‑se pela grandeza dos seus festejos, a festa de S. Pedro na última semana de Junho.

A gastronomia tem como prato principal os rojões com papas de sarrabulho, e a doçaria.

As Festas e Romarias

Gastronomia