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Mestrandas:Camila Eugenia Roseira
Ellen Cristine Ramdohr Sobrinho
Disciplina: Processo de Cuidar em Enfermagem
São CarlosDezembro/2012
Água Auxilia na regulação da temperatura corporal,
Facilita o metabolismo celular e o funcionamento
químico do corpo,
Age como solvente de substâncias e lubrificante dos
tecidos ,
Facilita a digestão e promove a eliminação,
Meio de transporte de nutrientes, hormônios,
enzimas, plaquetas e glóbulos brancos e vermelhos.
Compartimentos HídricosDois compartimentos principais
LIC
LEC
LIC LEC
Dentro das células Fora das células
40% do peso corporal 20% do peso corporal
70% da água total do corpo
30% da água total do corpo
**Líquido intersticial; instravascular; transcelular.
Água total do corpo = 50 ou
60% de seu peso
** Idade, massa muscular e sexo
EletrólitosSão substâncias capazes de se dividir em íons
eletricamente carregados quando dissolvidos em solução.
Cátion Ânion
Íons
Eletrólitos
Dissolvidos em solução
Eletrólitos
Sódio
Potássio
Cálcio
Magnésio
Cloreto
Bicarbonato
Fosfato
HomeostaseÉ a propriedade de um sistema aberto de
regular o seu ambiente interno de modo a
manter uma condição estável mediante
múltiplos ajustes de um equilíbrio
dinâmico controlados pela interação de
mecanismos de regulação.
Movimento Hídrico e EletrolíticoLEC Leva a alimentação para cada célula
do corpo e recebe os produtos residuais.
Essas trocas Equilíbrio de líquidos e Homeostase
Rotas para o transporte de materiais entre os compartimentos intracelulares:
Osmose Difusão
Transporte Ativo Filtração
OsmosePrincipal método de transporte de líquidos do
corpo.
Água: [-] [+] Equilíbrio
OSMOSE
Mov
imen
to d
e so
lven
te!
Mov
imen
to d
e so
lven
te!
OsmoseOsmolaridade
Poder de concentração das partículas em uma soluçãoHipertônica (h20 sai da cel
IV)Isotônica (plasma - IV)
Hipotônica (h2o entra na cel)
DifusãoTendência dos solutos moverem-se
livremente por todo o solvente.
Solutos: [+] [-]
Os gases também se movem por difusão
Equilíbrio
Ex. Troca de O2 e CO2 nos alvéolos e capilares
do pulmão
DIFUSÃO
Mov
imen
to d
e so
luto
!M
ovim
ento
de
solu
to!
Transporte AtivoProcesso que requer energia para o
movimento de substâncias através das membranas celulares.
Solutos: [-] [+]
“Bombeamento montanha acima”
Ex: Aminoácidos, glicose (rins e intestinos), íons de sódio, cloreto, potássio, hidrogênio, fosfato, cálcio e magnésio.
Energia = Trifosfato de adenosina
Transporte AtivoIN
TR
AC
EL
UL
AR
EX
TR
AC
EL
UL
AR
Membrana Celular
ATP
ATP
FiltraçãoPassagem de líquido através de uma membrana
permeável.
Líquidos: Pressão Pressão
Pressão de Filtração: Diferença entre osmótica colóide e hidrostática sanguínea.
Pressão osmótica colóide: substâncias exercem pressão nas membranas permeáveis
Pressão hidrostática: força do líquido na parede do recipiente Ex. pressão do plasma e cél sanguíneas nos capilares
FiltraçãoDireção líquida da filtração no lado arterial do leito capilar
Leito CapilarLeito Capilar
Espaço intersticialEspaço intersticial
Direção líquida da filtração no lado venoso do leito capilar
Pressão hidrostática(Pressão sanguínea venosa)
Pressão hidrostática(Pressão sanguínea arterial) Pressão oncótica
Balanço HídricoÉ o equilíbrio entre a quantidade de líquido
que entra e sai do corpo humano em determinado intervalo de tempo.
Quantidade desejável de ingestão e perda = 1.500 à 3.500 mL a cada 24h.
Tempo de equilíbrio ingestão – eliminação deve ser atingido em no máximo 2 a 3 dias.
EquilíbrioIngestão
RealPerdas
Fontes de LíquidosLíquidos Ingeridos (1.300 ml)
Maior quantidade de água fornecida ao corpo, Regulado pelo metabolismo da sede. Centro de controle da sede (hipotálamo) – que é
estimulado pela desidratação intracelular e volume de sangue diminuído.
Alimentos (1.000 ml) Segunda maior fonte de água para o corpo, Depende da dieta
Metabolismo (300 ml) Água é produto final da oxidação metabólica dos
alimentos, Catabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.
Ganhos de Líquidos Dietas :
SNG, SNE,
Ostomias.
Ingestão: água, sucos, chás, sopas.
Terapia medicamentosa: soros, medicações com diluição, sangue, etc
Perdas de LíquidosPerdas sensíveis de água:
Rins UrinaTrato Intestinal FezesPele Transpiração
Perda insensível de água:Imperceptível (Evaporação da pele, umidade
exalada na respiração)
Média por dia 1500 ml urina 400 ml – respiração 200 a 400ml – perda insensível 300 -550 ml – pele 100 ml – fezes
Perdas de Líquidos• Eliminações:
• Diurese,
• Fezes: líquidas e semi líquidas.
• Vômitos
• Drenagens
Desequilíbrios Hídricos
Incapacidade de compensação do corpo para manutenção de um estado
homeostático pelo organismo. Envolve volume /distribuição de água ou
eletrólitos.Hipovolemia
Hipervolemia
Volume de líquidos deficienteVolume de líquidos deficiente: Deficiência na quantidade de água e de
eletrólitos no LEC.Mudanças nas pressões osmótica e
hidrostática forçam o líquido intersticial para o espaço intravascular.
Torna-se hipertônico, sendo o líquido celular atraído para o espaço intersticial células sem líquido adequado para seu funcionamento
HIPOVOLEMIA
DesidrataçãoDesidratação: NÃO NÃO é sinônimo de hipovolemia! Trata-se de volume diminuído de água;
Perda de líquidos do corpo causa volume de líquidos deficiente atentar para ingestão de líquidos diminuída;
Crianças, idosos e pessoas doentes correm maior risco de hipovolemia:
Perda de peso de 5% = deficiência de líquido acentuada;
Perda de peso de 8% = deficiência grave;Perda de 15% = risco de morte.
HIPOVOLEMIA
Deslocamento de líquido do terceiro espaçoDeslocamento de líquido do terceiro espaço: líquidos do corpo para o interior de espaços potenciais (cavidade pleural, peritoneal, pericárdica, articular, intestinal ou intersticial dificuldade de troca com LEC, que fica deficiente.
Líquido não está perdido. Está apenas preso em outra parte do corpo indisponível para usoQueim
adura grave
Queimadura grave
Obstrução In
testinal
Obstrução In
testinal
Pancreatite
Pancreatite
HIPOVOLEMIA
Sinais e sintomas: membranas mucosas ressecadas, rubor e ressecamento da pele, sede, temperatura corporal elevada, irritabilidade, convulsão, coma.
HIPOVOLEMIA
Trata-se da retenção excessiva de água e sódio no LEC;
Super-hidrataçãoSuper-hidratação: quantidade de água acima do normal no LEC;
Causas: mau funcionamento dos rins, falência do coração como bomba (acúmulo de líquido nos pulmões e membros;
LEC excessivo acumulado nos espaços do tecido = EDEMA EDEMA (olhos, dedos, tornozelos, espaço sacral)
HIPERVOLEMIA
EdemaEdema pode resultar em um ganho de 5% no peso;
Deslocamento intersticial para o plasmaDeslocamento intersticial para o plasma: trata-se de uma resposta compensatória às mudanças no volume/pressão osmótica do líquido intravascular.
Sinais e sintomas: ganho rápido de peso, edema, hipertensão, poliúria, distensão das veias do pescoço, aumento da pressão venosa, crepitações pulmonares, hematócrito abaixo de 10mg/ml.
HIPERVOLEMIA
Distúrbios Eletrolíticos
Trata-se do déficit ou excesso de eletrólitos
HIPONATREMIADeficiência de sódio sérico - Perda de sódio;- Ganho de água.
Mudanças na pressão osmótica causam o movimento de LEC para o interior das células.
Sinais e Sintomas: apreensão, hipotensão postural, náuseas e vômitos, diarreia,
taquicardia, convulsão, coma, marcas de dedos remanescentes pós-palpação do esterno. Nível
sérico de sódio abaixo de 135mEq/L.
Excesso de sódio sérico - Perda excessiva de água;- Excesso global de sódio.
Sinais e sintomas: sede, rubor, ressecamento da pele, língua e membranas
mucosas, febre, agitação, inquietação, irritabilidade. Níveis séricos de sódio acima
de 145mEq/L
HIPERNATREMIA
HIPOCALEMIA
Trata-se da deficiência de potássio sérico;- Se grave, pode afetar a condução e função
cardíacas;- Causa mais comum: diuréticos da alça e
tiazida.Sinais e sintomas: fraqueza, fadiga,
diminuição do tônus muscular, disrtimias ventriculares, pulso irregular. Nível sérico
abaixo de 3,5 mEq/L
HIPERCALEMIA
Quantidade acima do normal de potássio sérico;
- Quando grave, causa anormalidades na condução cardíaca, parada cardíaca;
- Causa principal: insuficiência renal.
Sinais e sintomas: ansiedade, disritmias, fraqueza, diarréia. Níveis séricos acima
de 5 mEq/L
HIPOCALCEMIADeficiência de cálcio sérico;- Causas: disfunção das glândulas tireóide e
paratireóide, insuficiência renal; repouso prolongado no leito;
Função deprimida dos sistemas neuromuscular, cardíaco e renal.
Sinais e sintomas: dormência, formigamento dos dedos, reflexos hiperativos, sinal de
Trousseau +, sinal de Chvostek +, tetania, câimbras musculares, fraturas patológicas.
Níveis séricos abaixo de 4,5 mEq/L
HIPERCALCEMIA
Excesso de cálcio sérico;- Frequentemente, é um sintoma de doença
subjacente, resultando em reabsorção óssea excessiva com liberação de cálcio.
Sinais e sintomas: anorexia, náusea, vomito, fraqueza, letargia, dor lombar (cálculos renais), queda do nível de
consciência, parada cardíaca. Níveis séricos de cálcio acima de 5,5 mEq/L
HIPOMAGNESEMIA
Deficiência de magnésio a nível sérico- Má nutrição;- Transtornos de má absorção;- Alcoolismo;
Sinais e sintomas: tremores musculares, confusão, desorientação, sinal de Trousseau +, sinal de Chvostek +,
disritmias. Níveis séricos abaixo de 1,5 mEq/L
HIPERMAGNESEMIA
Aumento de magnésio a níveis séricos;- Há depressão das funções
musculoesqueléticas e nervosa.
Sinais e sintomas: queda e frequência e intensidade respiratórias, hipotensão,
rubor. Níveis séricos acima de 2,5mEq/L.
Cuidados de EnfermagemConhecer medicações em uso pelos pacientes
(antibióticos como a vancomicina são nefrotóxicos hipercalemia e/ou hipernatremia; Hidróxido de magnésio pode causar hipocalemia;
Avaliar mudanças de peso;Investigar cefaleia, tontura, irritabilidade,
confusão, desorientaão;Avaliar membranas musocas e consistência da
saliva;Avaliar edema;
Cuidados de EnfermagemAvaliar frequência cardíaca e enchimento
capilar;Aferir pressão arterial;Avaliar frequência respiratória;Investigar anorexia, vômito, diarreia;Avaliar urina (quantidade/aspecto);Investigar dormência, formigamento, câimbras
musculares e tetania;Aferir temperatura corporal;Avaliar pele.
Vamos nos Hidratar?!
Referências Bibliográficas POTTER, P. A.; PERY, A. G. Fundamentos de enfermagem:
conceito, processo e prática. [Fundamentals of nursing: concepts, process, and practice]. Isabel Cristina Fonseca da Cruz (Trad.). 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1999. v.2. 1397 p.
TAYLOR C.; LILLIS, C.; LEMONE P. Fundamentos de Enfermagem. Capítulo 39. 5ª edição. Porto Alegre: Editora Artmed, 2007.
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. p.192-231.
Imagens: Google