Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Universidade Federal do Rio de Janeiro Ins1tuto de Química
Departamento de Bioquímica
Metabolismo Anaeróbico:
Fermentação e Glicogenólise
Energia é fundamental para a vida
q Necessária para a contração muscular e passagem do impulso nervoso
q Alimentos diferentes possuem conteúdo energé@co dis@nto
q Sem energia ocorre a fadiga
q É possível melhorar o armazenamento e a biodisponibilidade energé@ca a par@r de
treinamentos direcionados e de interferências dieté@cas
Relembrando: Ø ATP como moeda energé/ca Ø Hidrólise do ATP libera energia para eventos
como contração muscular
q ATP é consumido e produzido durante todo o tempo
q Nas células musculares há concentração de ATP, mas em níveis limitados e constantes (~5 mM)
Como estes níveis são man@dos? Exemplo nas células musculares
Três mecanismos levam à síntese de ATP:
q Sistema Fosfocrea@na – ATP (anaeróbico)
q Glicólise anaeróbica
q Metabolismo aeróbico
q ATP é consumido e produzido durante todo o tempo
q Nas células musculares há concentração de ATP, mas em níveis limitados
Três mecanismos (sistemas) levam à síntese de ATP:
q Fosfocrea@na – ATP q Glicólise anaeróbica q Metabolismo aeróbico
q Sistema Fosfocrea=na – ATP
ü Crea@na: aminoácido produzido no Tgado e rins ü Encontrado no músculo, na forma de fosfocrea@na (cerca de 75 % como fosfocrea@na e
25 % como crea@na livre) ü substância que possui alta energia, reserva energé@ca muscular ü U@lizado nos primeiros minutos de contração muscular intensa ü Crea@nina: diferente de crea@na, forma de excreção de crea@na. Detecção da função
renal no soro
q Sistema Fosfocrea=na – ATP (Fosfagen)
ü A fosfocrea@na é cerca de três vezes mais concentrada que o ATP no músculo
ü Não depende de oxigênio para gerar ATP
ü Reação simples, catalisada pela crea@na quinase
ü U@lizada em a@vidade Tsica muito rápida (~ 3 -‐5 s)
Sistema a Curto Prazo – a@vidades rápidas
v A@vidades que envolvam esforço intenso, porém estas levam apenas poucos minutos;
v Envolve as vias metabólicas Fermentação lác=ca e glicogenólise
v Ambas u@lizam como molécula energé@ca a GLICOSE
v Levam à formação de ATP
Glicólise
q Via de u@lização da energia da glicose (e outros monossacarídeos)
q Via bioquímica primi@va, conservada nos mais diversos @pos de organismos e células
q A glicose é o combuscvel energé@co mais versá@l e preferencial das células vivas
q Não usa o oxigênio para produzir ATP
Des1nos da glicose no organismo
Glicólise e Fermentação Lác@ca
q Na glicólise, são produzidos 2 ATP, 2 piruvato e 2 NADH
q QUESTÃO CHAVE: Todo o NADH não pode ficar reduzido, senão a via para
q A fermentação lác@ca reoxida os NADH, formando NAD+ e reduz os piruvatos em lactatos
q Assim, a via não para
q Enzima: Lactato desidrogenase
q Problema: Acúmulo de ácido lác@co (no meio fisiológico, dissocia formando lactato e H+)
q ACIDIFICAÇÃO do meio, inibe enzimas da glicólise, atrapalha as proteínas musculares
Glicólise e Fermentação Lác@ca
Tolerância máxima ao ácido lác@co: 60-‐70 g por 30 kg de músculo (aprox. em homem de 70 kg) – antes da fadiga
Este sistema produz baixa energia, mas é rápido e em anaerobiose (sem oxigênio) – favorece exercícios curtos, mas intensos
Glicogênio v Polímero de glicose estocado no Tgado e no tecido muscular
v Fonte de energia para o músculo em a@vidade rápida
v Glicogenólise: Quebra do glicogênio para formar glicose 6 P no músculo; Tgado forma glicose livre (possui glicose 6 fosfatase)
v Reação de fosforólise, não é hidrólise
v Enzima chave: glicogênio fosforilase
(No Ogado)
NÃO
É SINCR
ONIZAD
O