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metodologia
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Metodologia da pesquisa científica
Compilado por José Sanches Vallejo
a partir do trabalho das Profas Nance Beyer Nardi da UFRGS, Edna Lúcia da Silva e Estera Muszkat Menezes da UFSC
A ciência é fruto da vontade do homem em conhecer além do que seus olhos vêem.
O Homem vê os relâmpagos/raios e quer saber o por quê?1/8
O homem é um ser curioso.
Como explicar o universo?
1/8
Como explicar o universo?
1 - Sem explicação
1/8
espanto, medo
Como explicar o universo?
2 - O pensamento mágico
1/8
misticismo, crenças, superstições
Como explicar o universo?
3 - A investigação científica
1/8
grupo, lógica, método
Evolução da ciência
Ciência antiga: baseada na autoridade (por exemplo
Aristóteles) e no uso da lógica.
Ciência moderna: surgiu no século XVII, com a observação e
a experimentação objetiva (física, astronomia e química)
princípios filosóficos básicos firmaram-se nos séculos XVIII
e XIX. Lógica associada ao método científico.
1/8
Ciência
“Ciência: conjunto organizado de conhecimentos
relativos a um determinado objeto, especialmente os
obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos
e um método próprio.”
(Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
1/8
O objetivo básico da atividade científica não é o de descobrir verdades ou ser uma compreensão plena da realidade, mas sim o de fornecer um conhecimento que, ao menos provisoriamente, facilite a interação com o mundo, permitindo previsões confiáveis sobre eventos futuros e indicando mecanismos de controle para que se possa intervir favoravelmente sobre os mesmos.
1/8
A “verdade” em ciência nunca é absoluta ou final, pode sempre ser modificada ou substituída.
Um conhecimento é válido apenas até que novas observações ou experimentações o contradigam.
A ciência atual:
Metodologia científica
1/8
ou a Construção do Conhecimento
O conhecimento só se estabelece obedecendo uma lógica processual
Quem fala O que fala Onde fala
Como fala
Quando fala
Com quem falaSobre quem fala
Metodologia científica: definição
É um conjunto de abordagens, técnicas e processos
utilizados pela ciência para formular e resolver
problemas de aquisição objetiva do conhecimento,
de uma maneira sistemática.
1/8
Metodologia científica
natureza do conhecimento: científico, filosófico,
artístico, religioso, etc
ciência pura (aquisição do conhecimento sem
finalidades de utilização prática) x ciência aplicada
(utilização dos conhecimentos da ciência pura e da
tecnologia em aplicações práticas)1/8
Metodologia científica
Considerar: operações lógicas no conhecimento científico
1/8
indução,
dedução,
inferência
Metodologia científica
O Método Científico
1/8
hipótese (afirmação ainda não comprovada sobre algum fenômeno)
X tese (afirmação comprovada sobre algum fenômeno)
X teoria (conjunto de teses que explicam o fenômeno)
X modelo (descrição formal de um fenômeno, que pode ser utilizado
para testar novas hipóteses e fazer predições)
Metodologia científica
Considerar:
estudo observacional (coleta de dados sem influenciar os eventos)
X estudo experimental (influência deliberada nos eventos, buscando
verificar os efeitos da intervenção)
1/8
Metodologia científica
estudo transversal
1/8
(coleta dos dados num único instante no tempo, obtendo um recorte momentâneo do fenômeno investigado)
X
estudo longitudinal (coleta dos dados em dois ou mais momentos, havendo um acompanhamento do desenrolar do fenômeno considerado)
PARA A PRÓXIMA AULA:
TRAZER 5 TEMAS QUE VOCÊ GOSTARIA DE
REALIZAR UMA PESQUISA/ESTUDO.
CADA UM DEVE VIR COM UMA EXPLICAÇÃO
DO PORQUE DESEJA TRABALHAR ESSE TEMA
1/8
O que é pesquisa?
Pesquisar é procurar respostas para inquietações ou para um problema.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
“...é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico” (Gil, 1999).
CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS
Do ponto de vista da sua natureza
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema
Do ponto de vista de seus objetivos
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos adotados
2/8
Natureza da Pesquisa
Pesquisa Básica – gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.
2/8
Pesquisa Aplicada – gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais
Forma de Abordagem
Pesquisa Quantitativa – considera que tudo pode ser quantificável,o que significa traduzir em números opiniões e informaçõespara classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).
2/8
Pesquisa Qualitativa – considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.
Objetivos
Pesquisa Exploratória
Pesquisa Descritiva
Pesquisa Explicativa
2/8
Pesquisa Exploratória – visa proporcionar maior familiaridade
com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir
hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com
pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão.
Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e
Estudos de Caso.2/8
Objetivos
Pesquisa Descritiva – visa descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento
de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados: questionário e
observação sistemática. Assume, em geral, a forma de
Levantamento.
2/8
Objetivos
Pesquisa Explicativa – visa identificar os fatores que
determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão,
o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais,
requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais
requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a
formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto.
2/8
Objetivos
Procedimentos Técnicos
Pesquisa Bibliográfica – a partir de material já constituído
principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com
material disponibilizado na Internet. Material publicado.
2/8
Pesquisa Documental – a partir de material não analisados.
Pesquisa Experimental – quando se determina um objeto de
estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de
influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação
dos efeitos que a variável produz no objeto.
2/8
Procedimentos Técnicos
Levantamento – interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer.
Estudo de Caso – quando envolve o estudo profundo e exaustivo
de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e
detalhado conhecimento.
2/8
Procedimentos Técnicos
Pesquisa Expost-Facto – experimento realizado depois dos fatos.
Pesquisa-Ação – resolução de um problema coletivo numa
interação entre pesquisadores e membros das situações
investigadas
PARA A PRÓXIMA AULA:
Explicar:
1.Qual a Natureza da Pesquisa que você pretende fazer?
2.Qual a forma de abordagem que você pretende usar?
3.Observando os objetivos de pesquisa, qual é o seu?
4.Quanto os Procedimentos Técnicos, qual você pretende usar?
CADA UM DEVE VIR COM UMA EXPLICAÇÃO ESCRITA
2/8
Métodos Científicos
Método Dedutivo
Método Indutivo
Método Hipotético-Dedutivo
Método Dialético
Método Fenomenológico
3/8
Método Dedutivo
Proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz:
Só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro.
3/8
Usa o silogismo
Todo homem é mortal (premissa maior) Sem refutação
João é homem (premissa menor)
Logo, João é mortal (conclusão)
Método Indutivo
Proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume.
O conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta princípios pré-estabelecidos. A generalização deriva de observações de casos da realidade concreta:
3/8
Antônio é mortalJoão é mortalPaulo é mortal...Ora, Antônio, João,..., são homens.Logo, (todos) os homens são mortais.
Método Hipotético-Dedutivo
Proposto por Popper
“... Quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado
assunto são insuficientes para a explicação de um
fenômeno, surge um problema...”
Procuram-se evidências empíricas para derrubar a hipótese
3/8
Método Dialético
Proposto por Hegel
Contradições se transcendem dando origem a novas
contradições que passam a requerer solução.
Os fatos não podem ser considerados fora de um contexto
social, político, econômico, etc.
3/8
Método Fenomenológico
Proposto por Husserl.
Descrição direta da experiência tal como ela é.
A realidade é construída socialmente e entendida como o
compreendido, o interpretado, o comunicado.
Existem tantas realidades quantas forem suas
interpretações e comunicações.
3/8
Fases da Pesquisa Científica
3/8
EXERCÍCIO EM CLASSE:
Explicar:
1.Qual o Método, ou, quais os Métodos de Pesquisa que você
pretende utilizar?
2.Observando as Fases da Pesquisa Científica, procure, com
rápidas palavras, elaborar o seu tema escolhido dentro de cada
ponto destacado nos quadrados apresentados.
3/8
realizar a pesquisa
formular a pergunta
interpretar resultados
divulgar resultados
Como fazer pesquisa?
METODOLOGIAMETODOLOGIA
4/8
Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com
certas exigências científicas.
O planejamento da pesquisa
4/8
Para que seu estudo seja considerado científico você deve
obedecer aos critérios de coerência, consistência, originalidade e
objetivação.
É desejável que uma pesquisa científica preencha os seguintes requisitos:
O planejamento da pesquisa
4/8
“a) A existência de uma pergunta que se deseja responder;
b) A elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta;
c) a indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida”
(GOLDEMBERG, 1999, p.106).
Etapas da investigação científica
O bom planejamento de uma pesquisa científica dependerá basicamente de três fases:
1. fase decisória referente à:
escolha do tema,
definição do problema
delimitação do problema de pesquisa;
4/8
O que é um Problema?
• Na acepção científica, “problema é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento” (GIL, 1999, p.49).
4/8
• Problema, para Kerlinger (1980, p.35), “é uma questão que mostra uma situação necessitada de discussão, investigação, decisão ou solução”.
• Simplificando, problema é uma questão que a pesquisa pretende responder. Todo o processo de pesquisa irá girar em torno de sua solução.
A formulação de um problema tem relação com as indagações:
• Como são as coisas?; • Quais as suas causas?;
• Quais as suas conseqüências?
A formulação do Problema
4/8
Exemplos - Problema
• Assunto – Treinamento
• Tema – Métodos de treinamento de força
• Problema – Quais os efeitos do treinamento de força aplicado a corredores de 100 metros rasos da categoria master?
• Assunto – O Suicídio na sociedade
• Tema – A influência cultural na prática do suicídio
• Problema – Quais os principais fatores geradores de motivação social ao suicídio?
4/8
2. Fase construtiva:
referente à construção de um plano de pesquisa -
Planejamento da investigação - e à execução da
pesquisa propriamente dita; Coleta e armazenamento
de informações (observação, experimentação)
4/8
Etapas da investigação científica
O plano/projeto de pesquisa deve ter:
Etapas da investigação científica
Apresentação
Em rápidas palavras introduza o leitor ao tema que se pretende abordar, o tema (assunto geral sobre o qual se deseja realizar a pesquisa e como surgiu o interesse) e a delimitação do tema (processo de especificação: Sujeito X Objeto, limitação geográfica e espacial)
O plano/projeto de pesquisa deve ter:
Etapas da investigação científica
Objetivo geral (Visão global e abrangente do tema)
Objetivo Específico (Função intermediária aplicações particulares)
O plano/projeto de pesquisa deve ter:
Etapas da investigação científica
Justificativa (Por quê?) Razões de ordem teórica Contribuição para a aceitação da pesquisa Importância do Tema Descoberta de soluções Sugestões de modificações Contribuição teórica
O plano/projeto de pesquisa deve ter:
Etapas da investigação científica
Hipótese ou Objeto (o quê?) Problema: esclarecer a dificuldade específica com a qual se defronta. Indagação? Hipóteses: Resposta provável, suposta e provisória para o problema. Afirma a presença ou ausência de certos fenômenos; Refere à natureza ou característica dos fenômenos; Prevê variação entre certos fenômenos. Hipóteses secudárias - afirmações complementares da básica, Variáveis (O que afeta o resultado da pesquisa)
O plano/projeto de pesquisa deve ter:
Etapas da investigação científica
Metodologia (métodos e procedimentos) Como? Com quê? Onde? Quanto? Amostragem - parte representativa do universo da população; subconjunto do universo.
Embasamento (Como?) Elementos de fundamentação teórica e definição de conceitos. Teoria de base - correção de pesquisa com o universo teórico a partir da escolha de um modelo teorico; Revisão bibliográfica e citação de principais conclusões a que outros autores chegaram
Cronograma (quando?) a seguir veremos isso.
Orçamento (com quanto?) Pessoal e material de consumo
Instrumentos ( Deve-se anexar os modelos de coleta de dados)
Referências
O plano/projeto de pesquisa deve ter:
Etapas da investigação científica
Etapas Prazo sem semanas
1) Título provisório e Orientador(a)
2) Tema
3) Delimitação do tema
4) Justificativa
5) Problematização do tema (autores, discussões, verbetes etc)
6) Formulação da questão -norteadora
7) Hipóteses ou objetivos
8) Delimitação conceitural dos termos utilizados na pesquisa
9) Referencial teórico
10) Metodologia
11) Dados (coleta e tratamento)
12) Análise dos dados
13) Conclusões /Considerações finais
14) Referência
CRONOGRAMA
3. fase redacional:
referente à análise dos dados e informações obtidas na fase
construtiva. É a organização das idéias de forma
sistematizada visando à elaboração do relatório final.
A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às
formalidades requeridas pela Academia.4/8
Etapas da investigação científica
ANTES DE INICIAR A ELABORAÇÃO DA
MONOGRAFIA, O PESQUISADOR DEVE
BUSCAR FONTES BIBLIOGRÁFICAS QUE
SIRVAM DE REFERÊNCIA AO QUE
PRETENTE DISSERTAR.
ESSA AÇÃO REQUER O CUIDADO NUMA
TAREFA IMPRESCINDÍVEL.4/8
Fichamento
• Os materiais selecionados para leitura serão analisados e
fichados. O Fichamento permite que reúna as informações
necessárias e úteis à elaboração do texto da revisão.
• O Fichamento irá permitir: identificação das obras lidas, análise de seu conteúdo, anotações em forma de citações diretas ou
indiretas (ABNT), não esquecer de anotar o número da página.
• Identificar os aspectos que pretende abordar no sumário.
4/8
• Anotar as referências de acordo com ABNT.
• Realizar à leitura dos textos procurando levantar informações importantes para todos os aspectos escolhidos na abordagem já definida anteriormente
• Resumindo: fichar é ler e analisar o conjunto das informações recolhidas, juntando os autores e informações por similaridade.
4/8
Fichamento
4/8
Modelo de Fichamento - fictícioSilveira, P. J. (2007). Pesquisa qualitativa no âmbito da Psicologia Social. Psicologia: Reflexão e Crítica. IV (3), 234-331.
No presente artigo o autor analisa as implicações da noção de pesquisa qualitativa para a Psicologia Social. Num primeiro momento apresenta os conceitos tradicionais de ciência, inspirados na Revolução Científica do Século XVII. Em seguida problematiza tais conceitos à luz da história da ciência, conforme as idéias de mudanças de paradigmas de Kuhn (1960) e do falsificacionismo de Popper (1962). Deixa claro que houve uma revolução no modo de pensar a ciência e sua metodologia, principalmente a partir da teoria da relatividade de Einstein, dado que para esta é impossível uma separação entre o cientista e seu objeto de estudo, como acreditavam os mecanicistas. (p. 234) Isso fica bem claro quando Silveira (2007) diz: “A teoria da relatividade propiciou uma reviravolta sem igual no universo da ciência (....) nossas dimensões se nos abrem de agora em diante” (p. 240). Na segunda parte apresenta as contribuições trazidas pela teoria crítica, inspirada no marxismo e na psicanálise ao universo da pesquisa em Psicologia Social. De acordo com essa concepção é impossível pensar o ser humano, bem como qualquer atividade empreendida por ele fora de um contexto sócio-político e cultural, por isso não há, segundo ele, neutralidade científica. Etc, etc.. (p. 331)
1
2 Neste espaço você faz seus comentários críticos.
Ex.:Apesar do autor mostrar muito bem as implicações... Etc, etc, etc (...) o estudo carece de... Etc, etc, etc....
Redação
Na redação do texto final deve-se observar os seguintes critérios:
• Objetividade
• Clareza
• Precisão
• Consistência
• Linguagem impessoal
• Uso do vocabulário técnico
4/8
NÃO É MONOGRAFIA
REPETIR UM ESTUDO SOBRE UM TEMA QUE JÁ TENHA SIDO EXPLORADO E NÃO APRESENTAR NADA DE NOVO EM RELAÇÃO AO ENFOQUE, AO DESENVOLVIMENTO E ÀS CONCLUSÕES. OU SEJA, É OBRIGATÓRIO QUE NÃO SE TRATE DE MERA REPETIÇÃO DE ALGO JÁ APRESENTADO;
4/8
RESPONDER A UM QUESTIONÁRIO E NÃO APRESENTAR NENHUMA REFLEXÃO, COMENTÁRIO OU CRÍTICA FUNDAMENTADA EM AUTORES;
MANIFESTAR OPINIÕES PESSOAIS SEM FUNDAMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA, BASEADA EM RACIOCÍNIO CIENTÍFICO (POR ISSO, A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA, DO CONHECIMENTO DE MÉTODOS DE RACIOCÍNIO QUE DEVEM SER EMPREGADOS NA ELABORAÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO);
NÃO É MONOGRAFIA
FAZER UMA CÓPIA DE LIVROS, CAPÍTULOS, ARTIGOS OU DE LONGOS TRECHOS DE CITAÇÕES.
FAZER CITAÇÕES DE AUTORES SEM RELAÇÃO COM O ASSUNTO, O TEMA, O PROBLEMA DA PESQUISA, NÃO APRESENTANDO REFLEXÕES, COMENTÁRIOS, DESCOBERTAS, INTERPRETAÇÕES, ANÁLISES ADEQUADAS E CORRELACIONADAS;
4/8
NÃO É MONOGRAFIA
APRESENTAR TEXTO COM ERUDIÇÃO LIVRESCA, COM FRASES IRRELEVANTES, NÃO PERTINENTES, DESCONTEXTUALIZADAS, SEM SENTIDO E DISTANCIADAS DA REALIDADE ESTUDADA
PARA A PRÓXIMA AULA:
Trazer:
1.Um fichamento de um livro ou texto
(capítulos de livros) que estejam conforme o
tema que você pretende trabalhar.
4/8
Normas Técnicas
Todo trabalho científico realizado no Brasil deve estar
de acordo com as normas técnicas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A seguir, as normas para elaboração de textos
acadêmicos: monografia, dissertação, resenha, tese,
trabalhos escolares etc...5/8
Ref.Bibliográficas Glossário #
Apêndices e Anexos #
Texto
Elementos pós-textuais
Elementos Textuais
SUMÁRIOLista de Quadros #
Lista de Tabelas #Lista de Gráficos #
Lista de Ilustrações #Listas de Símbolos e Abreviaturas #
Resumo
Apresentação #Agradecimentos *
Dedicatória *Epígrafe *
Termo de Aprovação #Folha de Rosto Capa
Capa Dura #
Elementos pré-textuais
* Elementos Opcionais# Elementos condicionados à necessidade
Estruturaseqüencialdas páginas
Páginas numeradas em algarismos
arábicos inseridos na posição superior
direita da folha, exceto a primeira
página de cada capítulo.
Elementos não numerados,Mas contados
5/8
TÍTULO DA MONOGRAFIA
RIBEIRÃO PIRES
2010T
ÍTU
LO
DA
MO
NO
GR
AFIA
2010
FACULDADE LATINO AMERCANA
NOME E SOBRENOME
5/8
Área útil - Formato - Tipo de Papel
O tamanho do papel constitui fator determinante do formato recomendado à apresentação formal de teses, dissertações ou monografias. Assim sendo, deve-se usar papel branco (Sulfite) de boa qualidade (gramatura 75 a 90), no formato A4 (210 x 297 mm), obedecendo às margens conforme ilustração.
210mm3cm 2cm
2cm
297m
m3c
m
Partindo desta configuração, haverá, em cada linha de texto, o espaço de 160 mm, comportando cerca de 86 caracteres e 247 mm no sentido vertical comportando em torno de 33 linhas (espaçamento 1,5) usando fonte ARIAL 11 ou TIMES NEW ROMAN, tamanho 12. Em trabalhos acadêmicos utiliza-se espaçamento 1,5 na parte textual. O espaço simples (1,0), somente deverá ser usado em condições especiais, como as citações. 5/8
CAPACAPA
NOME DA INSTITUIÇÃO
CURSO
TÍTULO DA PESQUISA
NOME DO(S) AUTOR(ES)
LOCAL E DATA
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ
CIÊNCIA-TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
A INFORMÁTICA NA VIDA DO HOMEM
MARCIO DE ALMEIDA
CURITIVB-PR2005
5/8
FOLHA DE ROSTOFOLHA DE ROSTO
NOME DO AUTOR
TÍTULO DA PESQUISA
FINALIDADE
LOCAL E DATA
MARICO DE ALMEIDA
A INFORMÁTICA NA VIDA DO HOMEM
Monografia apresentada ao Curso de B -------- como parcial à obtenção do
Título de Bacharel L --------------------------
Orientador: jscely --------------
(doutora).
CURITIBA-PR
2005
5/8
TERMO DE APROVAÇÃOTERMO DE APROVAÇÃO
TERMO DE APROVAÇÃO
NOME DO CANDIDATO
TÍTULO DA MONOGRAFIA
TERMO DE APROVAÇÃO(TEXTO) NOME DO ORIENTADOR
NOMES DOS MEMBROS DA BANCA (SEGUIDO DA TITULAÇÃO)
LOCAL E DATA
TERMO DE APROVAÇÃO
MARCIO DE ALMEIDA
CIÊNCIA TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em-------- da Cefet-Pr de Curitiba-PR, pela seguinte banca examindara:
Orientador: ___________________________
___________________________
___________________________
Curitiba maio, de de 200…
5/8
DEDICATÓRIA E EPÍGRAFE
Este estudo é dedicado aos que acreditam na transformação social.
Devia ter amado mais, aceitar a vida como ela é...
(Titãns).
5/8
AGRADECIMENTO
Aos que contribuíram para a realização
desta pesquisa, um sincero obrigado.
5/8
SUMÁRIO / ÍNDICESUMÁRIO / ÍNDICE
APRESENTAR, POR ORDEM DE OCORRÊNCIA, TODOS OS ITENS QUE CONSTITUEM O ESTUDO APRESENTADO.
O SUMÁRIO DEVE SER APRESENTADO COM OS TÍTULOS EM CAIXA ALTA E NEGRITO;
OS SUBTÍTULOS SE FOREM SECUNDÁRIOS, DEVEM SER APRESENTADOS EM CAIXA ALTA, SEM NEGRITO;
OS SUBTÍTULOS TERCIÁRIOS DEVEM SER APRESENTADOS EM CAIXA BAIXA E SEM NEGRITO.
SUMÁRIO
RESUMO.................................................. .05 INTRODUÇÃO.......................................... 06 CAPÍTULO I SITUANDO A PESQUISA..........................10 CAPÍTULO II EM BUSCA DE CONSENSO.................. .23 2.1 O DEBATE NA SOCIEDADE............. 20 2.11 O pensamento jurídico.................... 21 2.1.2 A visão religiosa................................ 27 CAPÍTULO III A ADOÇÃO E A SOCIEDADE ................. 38 CONCLUSÃO........................................... 47 REFERÊNCIAS.......................................... 51
5/8
RESUMORESUMO É UM TEXTO QUE APRESENTA A
PESQUISA AO LEITOR. DEVE BASICAMENTE DIZER DO QUE TRATA O ASSUNTO, ONDE, COMO, QUANDO E COM QUEM FOI REALIZADA A PESQUISA E A QUE CONCLUSÕES CHEGOU;
DEVE TER NO MÁXIMO 30 LINHAS;
SER APRESENTADO EM APENAS UM PARÁGRAFO.
APÓS O RESUMO, DEVEM-SE INCLUIR DE TRÊS A CINCO PALAVRAS-CHAVE, EM TAMANHO 12, COM A MESMA FONTE DO CORPO DO TEXTO E EM CARACTERES MINÚSCULOS.
5/8
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
É UM TEXTO NO QUAL SE APRESENTA:
O ASSUNTO;
O TEMA;
A DELIMITAÇÃO DO TEMA;
O TEXTO DEVE SER REDIGIDO DE TAL FORMA QUE DÊ UMA IDÉIA DO QUE SERÁ DISCUTIDO, ANALISADO NO DECORRER DO ESTUDO, SEM ENTRAR EM DETALHES.
INTRODUÇÃO
5/8
CAPÍTULO ICAPÍTULO I DEVE-SE DAR UM NOME AO CAPÍTULO;
É O TEXTO NO QUAL É APRESENTADA A PESQUISA REALIZADA ou UMA CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
DEVE-SE APRESENTAR E FUNDAMENTAR;
PROBLEMA DA PESQUISA;
JUSTIFICATIVA;
OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS);
HIPÓTESES;
QUESTÕES DE DISCUSSÃO;
METODOLOGIA;
COMENTAR, APRESENTAR, ALGO QUE ESTAVA PREVISTO E NÃO FOI REALIZADO OU MUDANÇAS OCORRIDAS NO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
DEVE-SE RETIRAR ESSES ITENS DO PROJETO DE PESQUISA
CAPÍTULO I
SITUANDO A PESQUISA
5/8
CAPÍTULO IICAPÍTULO II
ESTE CAPÍTULO PODE SER RETIRADO DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO PROJETO;
DAR UM NOME AO CAPÍTULO;
FAZER AS ADAPTAÇÕES E/OU AMPLIAR, SE NECESSÁRIO.
CAPÍTULO II
EM BUSCA DE CONSENSO
2O DEBATE NA SOCIEDADE
5/8
CAPÍTULO IIICAPÍTULO III
DAR UM NOME AO CAPÍTULO;
DEVE CONTER A COLETA DE DADOS, AS DISCUSSÕES REALIZADAS;
FICAR ATENTO, SE SE TRATAR DE PESQUISA DE CAMPO, ESTE CAPÍTULO PODE TRAZER A COLETA, A ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DE DADOS.
EM SE TRATANDO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, PRESTAR ATENÇÃO NOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS QUE DEVEM SER ATINGIDOS.
CAPÍTULO III
A ADOÇÃO E A SOCIEDADE
5/8
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Este texto deve:
1- RETOMAR sinteticamente o assunto, o tema, a delimitação, reafirmando a importância do estudo realizado.
2- DAR RESPOSTAS:
Ao objetivo geral; Aos objetivos específicos; Às hipóteses Às questõesde discussão Ao problema de pesquisa
CONCLUSÃO
5/8
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
É o conjunto de elementos detalhados que permite a identificação de documentos no todo ou em parte. As referências constituem parte essencial nos trabalhos científicos, por apresentarem a documentação consultada, servindo de fonte de pesquisa para novas investigações.
As referências podem aparecer:
Em nota de rodapé, na mesma página em que ocorre a citação;
Em lista bibliográfica no final da monografia;
Em final de capítulo da monografia;
5/8
REFERÊNCIAS - REFERÊNCIAS - Princípios básicos
Ao fazer uma referência, deve-se utilizar a seguinte ordem de elementos: autor ou equivalente, título da obra, subtítulo, edição, local, editora e ano da publicação.
Nessa ordem, devem ser observadas as seguintes normas:1) sobrenome(s) do(s) autor(es), todo em maiúsculas, seguido(s) de vírgula;
2) prenome(s) do(s) autor(es), abreviados ou não, seguidos de ponto, com espaço antes de começar o título;
AS REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DEVEM ESTAR EM RIGOROSA ORDEM
ALFABÉTICA5/8
3) quando houver mais de um autor, para separá-los usa-se ponto e vírgula.
4) título da obra destacado em negrito, seguido de ponto;
5) o subtítulo deve ser transcrito após o título, quando necessário para esclarecer e completar o título, sem negrito, itálico ou sublinhado, precedido de dois pontos.
6) edição, quando houver, é indicada em algarismos arábicos, seguido de ponto e da abreviatura da palavra ed. Exemplo: 3.ed.;
5/8
7) local, somente com iniciais maiúsculas, sem abreviaturas, seguido de dois pontos (não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.];
8) editora, com nome transcrito como está na obra (sem escrever a designação editora), seguida de vírgula;
9) ano da publicação: se for revista, jornal ou outro tipo de periódico, indicar o volume (v.), número (n.) e data completa.
5/8
Ex: BAGOLINI, L. O trabalho na democracia: filosofia do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002. 328p.
De um só autor e dois livros de um mesmo autor:
ENGUITA, M. F. A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.______. Trabalho, escola e ideologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
5/8
Exemplos de referências
De dois ou três autores:
As referências de livros com dois ou três autores são feitas citando cada um dos autores na ordem apresentada no livro, separando cada nome com ponto e vírgula.
MALORI, J. P; CORADINI, O . L. Camponeses e a agroindústria. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
5/8
Exemplos de referências
Obra coletiva
Quando a referência é de um autor integrante de uma obra coletiva e se quer citar somente o seu capítulo ou artigo e não a obra no todo, dá-se a entrada dos elementos na seguinte ordem: o sobrenome do autor do artigo ou do capítulo em maiúsculas, seguido de prenomes abreviados e ponto, o título do artigo ou capítulo, sem grifo e em minúsculas e ponto, seguido da expressão latina In e dois pontos, e na seqüência a indicação integral do livro, começando pelo sobrenome do organizador (Org.). Caso não haja editor, diretor ou organizador deve-se iniciar pelo título.
CARDOSO, F. H. A questão da democracia. In: KRISCHKE, P. J. (Org.) Brasil: do “milagre” à “abertura”. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1983. cap x, pag. y-z.
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Exemplos de referências
Trabalhos apresentados em eventos e disponibilizados em anais.
SILVA, V. G.; SILVA, M. G. Análise do ciclo de vida aplicada ao setor da construção civil: revisão da abordagem e estado atual. In: VIII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2000, Salvador. Anais… Salvador: Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (ANTAC), 2000. V.1.
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Exemplos de referências
Dissertações e teses
SILVA, R. M. S. Indicadores de sustentabilidade urbana. 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) - Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
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Exemplos de referências
• Artigos de Periódicos
FERREIRA, Edimilson de Almeida. Pulsações da poesia afro-brasileira. Painel de humanas, Juiz de Fora, n.2, p.123-33, set. 1988.
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Exemplos de referências
1. Os autores devem ser apresentados pelo sobrenome e seguidos pelo ano da publicação. Nas citações com dois autores os sobrenomes quando citados entre parênteses devem ser ligados por “&”; quando citados no texto devem ser ligados por “e”: (Lima & Oliveira, 1995) ou Lima e Oliveira (1993).
2. No caso de citações de autores com mesmo sobrenome indicar as iniciais dos prenomes abreviados: (A. M. Rodrigues, 1992; L. M. Rodrigues, 1990) ou A. M. Rodrigues (1992) e L. M. Rodrigues (1990).
Citações
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3. No caso de citações com três a cinco autores, a primeira vez em que aparecem no texto são citados todos os autores; nas citações seguintes cita-se o sobrenome do primeiro autor seguido da expressão latina “et al.”.. Já em citações com seis ou mais autores, cita-se sempre o sobrenome do primeiro autor seguido da expressão “et al.”. (nas referências, ao final do texto, devem aparecer os nomes de todos os autores, sejam quantos forem): (Silva, Santos & Gomes, 1997) ou Silva, Santos e Gomes, 1997; Nas citações seguintes: (Silva et al., 1997) ou Silva et al. (1997).
Citações
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4. No caso de documentos com diferentes datas de publicação e um mesmo autor, citam-se o sobrenome do autor e os anos de publicação em ordem cronológica. Quando se tratam de publicações diferentes com a mesma data, acrescentam-se letras minúsculas após o ano de publicação: (Gergen, 1973, 1985a, 1985b, 1985c, 1989) ou Gergen (1973, 1985a, 1985b, 1985c, 1989).
Citações
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Citações
Para citações no corpo do texto, observar o limite de três linhas para uma citação no corpo do texto. Citações maiores devem obedecer um recuo do parágrafo, utilizando espaço simples entre as linhas e tamanho de letra 1 ponto menor do que o texto principal: Arial 10 ou Times New Roman 11. Por ex.:
Na acepção científica, “problema é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento” (GIL, 1999, p.49).
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[1] SEEBERG, R. – MANUAL DE HISTÓRIA DE LAS DOCTRINAS – Tomo I, pg. 77
Essa nova visão do episcopado é o exato momento em que começa a entrar areia pelas portas da Igreja; ela começa a mexer em conceitos bíblicos em prol da ascensão de homens ao governo da mesma, chegando inclusive a restringir a presença da Igreja simplesmente à do bispo; onde estivesse o bispo, ali estaria a Igreja. Vê-se bem essa idéia no trecho de uma carta de Inácio, transcrita por Seeberg (1967, p. 77):[1]
Onde está o bispo, ali está a Igreja. Assim como a Igreja universal tem em Cristo seu centro, assim também a Congregação local terá no bispo seu centro. Logo, os apóstolos são a Igreja em seu conjunto, e os presbíteros a congregação local. Conseqüentemente, o bispo é um tipo de Deus e de Cristo, e os presbíteros tipificam os apóstolos. Cristo é o bispo invisível contrastado com os bispos visíveis. A Igreja local sujeita ao bispo e ao presbítero é uma cópia da Igreja universal, guiada por Cristo e pela pregação dos apóstolos.
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PARA A PRÓXIMA AULA:
Trazer:
1.Com base no tema escolhido, exponha quais são
seus objetivos: GERAIS e ESPECÍFICOS.
Redação do projeto de pesquisa
Título / participantes / local / (financiamento) Introdução: exposição do tema, de aspectos gerais até
específicos; bibliografia adequada e atualizada Objetivos: gerais e específicos; justificativa Materiais e métodos: detalhados ou com referências
bibliográficas Cronograma de execução: referenciais de acompanhamento Exequibilidade Referências bibliográficas
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1 - Escolha do tema Pesquisas originais, ou de confirmação ou ainda de repetição para aprendizado Derivado de conhecimento/investigações anteriores do tema Derivado de idéias dadas pelo orientador ou colegas, ou
de idéias totalmente originais (insight) Derivado da literatura científica, pesquisa bibliográfica
Objetivos parciais e finais da pesquisa6/8
utilização da Internet
1 - Escolha do tema
Pesquisa bibliográfica levantamento de trabalhos já realizados sobre o mesmo
tema, num determinado período - nível geral x nível específico
levantamento dos métodos e técnicas a serem usadas na investigação
realizada com metodologia específica e utilizando publicações e bancos de dados especiais (índices)
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(apresentar um alto grau de interesse/satisfação ao pesquisador).
1 - Escolha do tema
O tema escolhido deve representar uma questão relevante, cujo
melhor modo de solução se faz por meio de uma pesquisa científica
ser factível em relação à competência dos pesquisadores, à infraestrutura do laboratório e ao tempo e recursos
disponíveis
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2 - Planejamento da investigação
Pesquisadores, técnicos e suas atribuições no projeto
Materiais a serem utilizados: equipamentos, material de consumo, veículos etc. Estão ou serão disponíveis ao longo do projeto?
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2 - Planejamento da investigação
Métodos a serem utilizados: identificação e seleção de todos os métodos e técnicas (inclusive computacionais e estatísticas) a serem usadas na pesquisa; treinamento e validação da metodologia através de projeto piloto ou protótipo ANTES de iniciar o projeto.
ou: Desenvolvimento ou aperfeiçoamento de técnicas e métodos (pesquisa metodológica)
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2 - Planejamento da investigação
Como serão coletados, armazenados e analisados os dados: tamanho da amostra, formas de tabulação e tratamento dos dados, testes estatísticos a serem utilizados.
Cronograma de desenvolvimento: quais metas serão atingidas em que momentos ao longo do projeto?
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3 - Coleta e armazenamento de informações
Realização de estudos observacionais (aplicação de questionários, estudos de campo, registro de dados exploratórios, etc.)
Realização de estudos experimentais (manipulação das variáveis de estudo, coleta de resultados)
Mensuração e comparação de dados de desempenho, uso, impacto, etc (quando for pesquisa metodológica)
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Estudos observacionais
Questionário: instrumento ou programa de coleta de dados confecção pelo pesquisador, preenchimento pelo
informante linguagem simples e direta etapa de pré-teste, num universo reduzido
Entrevista plano caráter exploratório ou coleta de
informações6/8
Estudos observacionais
Observação conhecimento prévio do que observar planejamento de um método de registro fenômenos não esperados registro fotográfico ou vídeo relatório.
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Estudos experimentais
Sujeitos ou objetos a serem estudados no experimento: grupos controle e experimental
grupo controle não recebe a influência da variável independente
grupo experimental recebe a variável independente Relação causa-efeito determinada pela comparação
estatística entre os grupos Observação dos resultados.
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Estudos experimentais
Perigo do viés (bias): influência inconsciente ou consciente por parte dos sujeitos ou pesquisadores sobre o resultado da pesquisa
Eliminação ou redução do viés:
atribuição aleatória dos sujeitos aos grupos
sujeitos ignoram a que grupo pertencem (estudo cego)
pesquisadores também ignoram (estudo duplo-cego)6/8
4 - Análise dos resultados, elaboração das conclusões
Dois tipos de dados e análises:
Qualitativos
Quantitativos
Classificação, codificação e
tabulação dos resultados.
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Classificação
Dividir um todo em partes, dando ordem as partes e
colocando cada uma no seu lugar
critério ou fundamento base da divisão a ser feita.
Ex: sexo é o critério; masculino e feminino são classes ou
categorias.
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Codificação
Colocar determinada informação na categoria que lhe compete, atribuindo-se para cada categoria um símbolo (palavra ou números).
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Tabulação
Disposição gráfica dos dados obtidos.
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O papel da estatística
Os resultados quase sempre são variáveis
É necessário descrever a variabilidade e as tendências centrais, para entender o fenômeno
Para comprovar diferenças entre situações observacionais e experimentais, é necessário usar métodos estatísticos.
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Descrição e análise dos dados
O que os dados significam para a nossa pesquisa?
o que é típico no grupo (média, mediana e moda)?
até que ponto variam os indivíduos no grupo (amplitude, desvio médio e desvio padrão)?
como os indivíduos se distribuem com relação à variável que está sendo medida (distribuição é normal ou não)?
qual a relação entre as diversas variáveis (na estatística há vários métodos, mas nenhum deles garante a existência de um nexo causal)?
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Elaboração das conclusões
Após estas etapas “o pesquisador fará
as ilações que a lógica lhe permitir e
aconselhar, procederá as
comparações pertinentes e, com base
nos resultados alcançados, enunciará
novos princípios e fará as
generalizações apropriadas”.6/8
5 - Divulgação dos resultados
Seminário / journal club Apresentação em congresso (resumo, poster,
comunicação oral) Relatório Dissertação / tese Artigo científico Livro / capítulo de livro Internet variam regras, finalidade, público atingido, etc
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OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA MONOGRAFIA
1 - NÃO FUJA NEM SE DESVIE DO TEMA PROPOSTO.
Caso não domine o assunto, restrinja-se ao que sabe.
A esmola é o retrato de um país subdesenvolvido com uma dívida externa absurda. Uma dívida que precisa ser paga para sanar a economia do país.
O tema é esmola e não economia. (Sugestão: Dar esmolas não resolve o problema da pobreza, que exige medidas capazes de reduzir o desemprego, a fome...).
2 - JAMAIS USE GÍRIAS.
A linguagem deve ser culta e não popular.
A esmola incentiva, no final das contas, a marginalidade, o vício, a exploração da caridade humana por gente da pesada.
(Sugestão: por pessoas inescrupulosas).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER
EM UMA MONOGRAFIA
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER
EM UMA MONOGRAFIA
3 - NÃO UTILIZE PROVÉRBIOS.
Demonstra falta de criatividade.
Muitas crianças pedem esmolas porque são influenciadas por marginais, aos quais acabam se unindo. Afinal, já dizia minha avó: "dize-me com quem andas, que eu te direi quem és."
(Sugestão: É preciso afastar crianças inocentes desses elementos perniciosos para a sociedade).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA MONOGRAFIA
4 - NUNCA SE INCLUA.
A análise deve ser imparcial e objetiva.
Muitas pessoas pedem esmolas por acomodação, pois é mais fácil pedir do que trabalhar. Eu não dou esmolas, porque acho um absurdo trabalhar para sustentar vagabundo!
(Sugestão: Dar esmolas é trabalhar para sustentar o vício alheio).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA MONOGRAFIA
5 - NÃO PROPAGUE DOUTRINAS RELIGIOSAS.
Dissertação é questão de lógica e não de fé.
Dar esmolas é um ato de caridade que todo cristão pratica. Jesus Cristo é a única solução e aconselha a piedade.
(Sugestão: Devemos ser piedosos com a desgraça dos outros tal qual o exemplo de Jesus nos Evangelhos, visto atravessar o país grave crise financeira).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER
EM UMA MONOGRAFIA
6 - JAMAIS ANALISE O TEMA MOVIDO POR EMOÇÕES EXAGERADAS
Ainda que o tema seja revoltante, é aconselhável a razão.
Ao se dar esmolas, contribui-se para o aumento da mendicância, mal que tem que ser exterminado da sociedade e os pedintes deveriam ser perseguidos um a um.
(Sugestão: Mal social que precisa ser conhecido para ser resolvido de tal forma que não seja mais necessário um cidadão pedir esmolas).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA MONOGRAFIA
7 - NÃO UTILIZE EXEMPLOS QUE NÃO SÃO DE DOMÍNIO PÚBLICO.
O assunto é geral e não pessoal.
As pessoas que pedem esmolas costumam pertencer a redes de exploração. O meu vizinho é assistente social e conhece essa gente.
(Sugestão: Recentemente, os jornais noticiaram o caso dos meninos de rua de São Paulo...).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA MONOGRAFIA
8 - EVITE ABREVIAÇÕES.
Dar esmolas é colaborar c/ marginais.
(Sugestão: Com).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA MONOGRAFIA
9 - NÃO REPITA VÁRIAS VEZES A MESMA PALAVRA.
Quem pede esmolas explora a caridade das pessoas que acreditam que dar esmolas é um bem, quando dar esmolas não resolve nada.
(Sugestão: Quem pede esmolas explora a caridade das pessoas que acreditam que ajudar ao próximo é um bem, quando este ato não resolve nada).
OS DEZ MANDAMENTOS DO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA MONOGRAFIA
10 - NÃO ANALISE SÓ UM ÂNGULO DA QUESTÃO.
Apresente vários motivos.
Dar esmolas é errado, porque é um dever do Estado.
(Sugestão: E também porque incentiva a marginalidade e não abrange a todos).
Agora, num ousado avanço da biologia molecular, dois biólogos da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, fundiram pela primeira vez células animais com células vegetais - as de um tomateiro com as de um boi. Deu certo. Barry MacDonald e William Wimpey, que fizeram a experiência, obtiveram como resultado um tomateiro capaz de produzir frutos parecidos com tomates mas dotados de uma casca mais resistente e de uma polpa muito mais nutritiva. A experiência dos pesquisadores alemães, porém, permite sonhar com um tomateiro do qual já se colha algo parecido com um filé ao molho de tomate. ... "Os biólogos alemães conseguiram alterar o curso da lei natural, que impede a reprodução de indivíduos de espécies diferentes", diz Ricardo Brentane, engenheiro genético da Universidade de São Paulo. "Essa subversão é estimulante para todo pesquisador."
Veja 764 (23/04/83).
4a - Acreditamos nas notícias que recebemos em formato “apropriado”...
CORREÇÃO: Na sua edição no.764, de 27 de abril último, VEJA publicou um artigo em sua seção de Ciência que narrava uma experiência….Tratou-se de lastimável equívoco. A informação fora publicada originalmente pela revista inglesa New Scientist na primeira semana de abril e não passava de uma brincadeira, ainda que a primeira vista estivesse apresentada como uma notícia semelhante a todas as outras da revista. ... Apesar da noticia da New Scientist oferecer algumas pistas para que se percebesse o truque, falharam os mecanismos e as práticas habituais de que VEJA se vale para confirmar a veracidade das informações que publica. ... No caso, VEJA considera sua obrigação não apenas corrigir o erro, mas, dada sua extensão, desculpar-se dele perante seus leitores.
Veja 774 (06/07/83).
4b - ...mesmo quando se tratam de grande bobagem.