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Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas Prof. Luciana Imbert

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Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas

Prof. Luciana Imbert

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Visão Geral

➲ Abordagem top-down e botton-up

➲ As sete fases do ciclo de vida dos sistemas

➲ Produtos das fases do Desenvolvimento de Sistemas

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Abordagem TOP-DOWN

Define-se como abordagem top-down a visão que parte do nível mais geral para o nível mais específico.

Algumas metodologias, como a Engenharia da Informação, utilizam a abordagem top-down em todo o ciclo de vida do sistema, outras alternam a abordagem dependendo da etapa do ciclo de vida que se encontra o sistema.

A grande vantagem da abordagem top-down é a de poder visualizar melhor o futuro e, portanto, agregar futuras necessidades do sistema com mais facilidade. Durante o ciclo de vida de um sistema, a fase de estudo de viabilidade obrigatoriamente tem que utilizar o enfoque top-down, por ser esta, uma fase de tem que pensar o sistema visualizando o futuro.

Lembrança de Estudo da viabilidade: uma nova área de atuação, um novo produto, conhecer o mercado consumidor, concorrência, estratégias de mercado, fornecedor, etc.

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Crítica à abordagem top-down

A maior crítica feita à abordagem do tipo top-down é que com a utilização da mesma durante o desenvolvimento de um sistema de informação, não se consegue determinar com precisão, quando se atinge o nível de especificidade esperado. Nunca se tem total certeza de que é chegado o momento de parar de descer com o detalhamento

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Abordagem Botton-up

Bottom-up é o inverso da abordagem top-down. Visão do nível mais específico para o nível mais geral.

A crítica a abordagem bottom-up é a de que saindo do específico, na se tem a visão do todo, o que traz grande dificuldade em se levantar e propor coisas novas com visão no futuro. Além de que essa abordagem tem maior propensão a importar processos da situação vigente.

A abordagem bottom-up é mais segura quando se tem certeza dos detalhes que se quer considerar, não precisando agregar, posteriormente, novas necessidades.

(Thais Yomoto Ferauche )

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Estudo de viabilidade: verifica se o projeto solicitado é factível. É o estudo da viabilidade técnica e econômica de se desenvolver o sistema de informação. O estudo de viabilidade fornece a estimativa dos recursos necessários (humanos e materiais) para o desenvolvimento e a operação do sistema, a estimativa do tempo de desenvolvimento de cada etapa do ciclo de vida, a avaliação e previsão do impacto que o sistema trará na organização quando estiver em operação, definição do escopo do novo sistema, o levantamento dos problemas do sistema atual, o levantamento dos objetivos e das metas que o novo sistema deverá cumprir.

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Análise: descreve “o que” o sistema deverá fazer para cumprir os seus objetivos. Nesta fase levanta “o quê” o sistema deverá fazer para cumprir os objetivos propostos, independente de “como” será implementado. O produto desta fase é um conjunto de especificações estruturadas que mostram as funções do sistema. O diagrama de fluxo de dados (DFD); o diagrama de transição de estado (DTE) e o modelo conceitual de dados são exemplos de especificações estruturadas produzidas nesta fase. Toda documentação estará descrevendo o sistema através de três componentes principais: dados, processos e fluxos.

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Projeto: planeja em detalhes “como fazer” o produto que atenderá os requisitos estabelecidos na fase de análise. Na fase de projeto é executado o detalhamento de cada um dos processos (automáticos e manuais) definidos na fase de análise. Nesta fase são definidas as tecnologias que serão utilizadas na instalação dos diversos processos (rede, linguagens, banco de dados, processadores, etc.); são definidos os processadores e a alocação de cada processo ou conjunto de processos nos respectivos processadores; são definidas como serão as entradas e saídas (telas, relatórios e etc.); e é construído o modelo lógico de dados.

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Implementação: constrói o produto projetado. Na implementação é feita a codificação dos processos automatizados que foram detalhados na fase de projeto e a descrição dos processos manuais. Nesta fase também é desenvolvido o modelo físico dos dados, é construído o banco de dados físico. Somente nesta fase são codificados os programas.

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Testes: dividem-se em dois tipos: o modular e o integrado. Nos testes modulares são realizados os testes individuais de cada programa, nos testes integrados testam-se todos os processos do sistema em conjunto. Para a execução dos testes, deve ser feita a geração de massa de testes que possam prever todas as solicitações que o sistema deverá responder. O resultado final dos testes deve ter aprovação dos usuários do futuro sistema.

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Instalação: coloca o sistema em funcionamento para o usuário. Fase em que efetivamente o sistema entra em operação. São instalados todos os hardwares e softwares a serem utilizados com o novo sistema. Nesta fase é feito o treinamento dos usuários nas atividades de operação do novo sistema. É o início da operação do sistema.

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Manutenção: mantém o produto em condições de funcionamento. Ao entrar em operação, o sistema passa a ser útil, passa a ter vida para o usuário, e inicia a interação com o ambiente em que se encontra inserida. Como o ambiente é dinâmico e está em constante mutação, o sistema terá, inevitavelmente, que sofrer alterações ao longo do tempo para se adequar às mudanças no ambiente.

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O ciclo de vida de um sistema possui sete fases:

Possui três tipos de manutenções:➲ evolutiva (novas necessidades que o sistema

deve cumprir, a melhoria das funções existentes ou criação de outras),

➲ legal (aplicação de novas leis ou às alterações na legislação existente) e

➲ corretiva (a maior prioridade em relação às outras manutenções pois se refere às manutenções emergenciais com o intuito de corrigir problemas encontrados durante a execução do sistema).

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Fluxo de dados

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Diagrama de Fluxo de Dados

O diagrama de fluxo de dados é uma ferramenta de modelagem que nos permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais, interligados por canais de dados.

O diagrama de fluxo de dados é uma das mais utilizadas ferramentas de modelagem de sistemas, principalmente para sistemas operativos nos quais as funções do sistema sejam de fundamental importância.

➲ Figura 1 – Um DFD típico

Ele não precisa de explicações; basta olharmos para ele para compreendê-lo. Isso é especialmente importante quando lembramos quem supostamente examinará a figura - não o analista de sistemas, mas o usuário.

O diagrama acomoda-se facilmente em uma página.

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Diagrama de Fluxo de Dados

Na literatura do processamento de dados, e em suas conversas com outros analistas de sistemas e usuários, você pode usar qualquer um dos termos abaixo como sinônimo de diagrama de fluxo de dados:

Diagrama de bolhas DFD (abreviatura) Modelo de processo Diagrama de fluxo de trabalho Modelo funcional

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Entidades Externas

* São categorias lógicas de objetos ou pessoas que representam Origem ou destino de dados, e, que acionam um sistema e/ou recebem informações; * Podem ser pessoas, sistemas ou unidades departamentais; * possuem as seguintes regras: o x - letra para identificação; o nome - nome da entidade : Ex: Clientes, Sistema Acesso, Banco, etc. * Como descobrir entidades externas ? * No mínimo temos duas : quem usa o sistema (cliente) e quem opera o sistema (departamento A)

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Fluxo de dados

* São o Meio por onde os dados e as informações trafegam; * Regras: o nome : nome do dado. Ex: Pedido, Nota Fiscal, Produto, Item, o arg: argumento de acesso a um depósito . Ex: Cgc, CPF, CEP, código , matricula, Nome, etc...

Sempre envolvem processos não sendo possível o fluxo de entidade para entidade, entidade para depósito de dados, depósito de dados para depósito de dados.

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Processos➲ Transformam fluxos de dados em uma atividade;

➲ Descreve o processo no verbo infinitivo. Ex: Cadastrar Cliente, Gerar Arquivo, Imprimir Relatório, etc.

➲ o loc : local físico onde se desenvolve o processo. Ex: Almoxarifado; Contabilidade, etc.

➲ N : número de referência do processo. Ex: 0 , 1,2,3,, 1.1, 1.2

➲ Dica : Para descobrir um processo relate os requisitos do sistema. (Cadastrar Cliente, Efetuar Logon, etc.)

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Depósito de Dados➲ São locais de armazenamento de dados➲ São arquivos físicos➲ * Regras:➲ o Dn : número do depósito. Ex:

0,1,2,3, D1/1, D1/2➲ o nome : nome do depósito. Ex:

Clientes, Produtos, Contas, etc.

➲ Para tornar mais fácil identificar DD leve em conta dois tipos de arquivos : Cadastral e de Movimento ( Movimento de Itens, etc.)

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Um exemplo simples

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Exemplo de locadora de vídeos

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Bibliografia

➲ Rezende, Denis Alcides, Engenharia de Software e Sistemas de Informação, 1. Ed. RJ: Brasport, 1999