Upload
glaysonbarbosa
View
222
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
1/8
MTODOS DE APLICAO DE LUBRIFICANTES
1. INTRODUO
Princpios bsicos de lubrificao
A lubrificao pode ser definida como fenmeno da reduo de atrito entre
duas superfcies em movimento relativo, por meio da introduo entre as
mesmas.
Estas substncias interpostas podem ser slidas, como a grafita, por eemplo.
!emos, ento, um caso de lubrificao slida. A grafita " o lubrificante mais
recomendado para fec#aduras de automveis. Esta " uma aplicao prtica na
$ual o lubrificante slido " insupervel.
Entretanto, o mais usual " a lubrificao fluida, sendo usado um leo mineral,
de petrleo. Embora de pouco emprego prtico, diversos outros fluidos podem
ser usados, inclusive ar ou gua em casos especiais. %uito conveniente " o
emprego, no caso de bombas, do prprio l$uido a ser bombeado como
lubrificante.
A funo precpua do lubrificante " possibilitar $ue o movimento se faa com
um mnimo de a$uecimento, rudo e desgaste. &sto " possvel substituindo'se o
atrito direto entre as duas superfcies, $ue, em geral, so metlicas, pelo
denominado atrito fluido. A espessura do fluido entre as superfcies em
movimento deve ser superior ( soma das alturas das rugosidades das
mesmas.
)ispositivos de *ubrificao+s dispositivos e acessrios comumente usados so
)ispositivos de lubrificao a leo-
)ispositivos de lubrificao a graa-
*ubrificador %ecnico-
*ubrifificador idrosttico-
/istema 0entrali1ado-
*ubrificao por n"voa-
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
2/8
Acessrios de lubrificao.
A escol#a do entre o leo e a graa para a lubrificao depende
fundamentalmente do pro2eto e da praticabilidade da utili1ao.
A escol#a do e$uipamento para a lubrificao visa a3 Promover a lubrificao
correta do e$uipamento- b3 Evitar lubrificao por ecesso ou por falta- c3
Eliminar fal#a pessoa- d3 Aumentar a produtividade- e3 Prolongar a vida 4til do
e$uipamento.
A escol#a do m"todo de aplicao do lubrificante depende dos seguintes
fatores a3 !ipo do lubrificante- graa ou leo- b3 5iscosidade- c3 6uantidade de
leo- d3 0usto do dispositivo ade$uado-
2. MEIOS DE LUBRIFICAO A LEO
5eremos a seguir m"todos de aplicao de lubrificantes $ue, com maior ou
menor efici7ncia procuram atender as condi8es citadas.
2.1 Por Gravidad
2.1.1 L!"ri#i$a%&o Ma'!a( ) A(*o+o(ia, %"todo simples, por"m ineficiente
devido (s condi8es de ecesso ou falta de lubrificante, por depender do ser
#umano.
2.1.2 Co-o $o* ar+a, 9este copo # uma agul#a $ue, passando por um
orifcio de dimetro pouco maior do $ue seu prprio, repousa sua etremidade
sobre o eio $ue, $uando em rotao, d um movimento alternativo ( agul#a,
fa1endo com $ue uma $uantidade de leo desa durante o perodo em $ue o
eio est girando.
2.1./ Co-o Co'+a0Go+a, Apresenta a vantagem de regular a $uantidade de
leo, deiando cair um certo n4mero de gotas por minuto. Permite $ue ele
entre em operao $uando re$uerido.
2.1. Si+*a d $ir$!(a%&o, 9este sistema # uma bomba situada no interior
do depsito de leo, $ue o bombeia para outro depsito locali1ado acima do
e$uipamento, onde o leo flui para atingir os pontos a lubrificar.
2.2 Por Ca-i(aridad
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
3/8
2.2.1 Co-o $o* M$3a, : baseado no princpio da capilaridade. A passagem
do leo depende do pavio $ue, com a utili1ao, pode ficar su2o, impedindo o
escoamento. A va1o depende da viscosidade do leo, da temperatura e do
taman#o e tranado do pavio.
2.2.2 L!"ri#i$a%&o -or E+o-a, : usada para lubrificar mancais dos eios de
vag8es e baseia'se na ao capilar da estopa embebida em leo.
2./ Por Sa(-i$o
: o aproveitamento do movimento das peas $ue, mergul#adas no leo,
espargem' no para todas as partes.
2./.1 L!"ri#i$a%&o -or A'( o! -or Corr'+, + leo fica em um reservatrio
abaio do mancal. Ao redor do eio repousa um anel de dimetro maior, com
sua parte inferior mergul#ada no ban#o. 0om a rotao do eio, o anel
acompan#a, arrastando' o e espargindo' o. + leo arrastado " raspado por
uma antepara situada na parte superior, fa1endo com $ue o leo caia em uma
canaleta de distribuio. Pode ser usada tamb"m uma corrente, $uando se
re$uer maior $uantidade de leo no mancal ou $uando se utili1a leo mais
viscoso.
2./.2 L!"ri#i$a%&o -or Co(ar, + anel " substitudo por um colar fio ao eio.
Este sistema " usado em mancais su2eitos a altas rota8es ou $uando se
re$uer leo viscoso.
2././ L!"ri#i$a%&o -or Borri#o, + lubrificante contido no depsito " borrifado
(s partes internas mediante o movimento das peas.
2. Por I*r&o
As peas encontram' se submersas no leo.
2..1 L!"ri#i$a%&o -or Ba'3o, + con2unto eio' mancal est mergul#ado no
leo. : largamente usado em mancais de rolamentos em eios #ori1ontais e
em caias de engrenagens.
2.4 Por Si+*a For%ado
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
4/8
2.4.1 L!"ri#i$a%&o -or Prda, ;tili1a'se uma bomba $ue retira leo de um
reservatrio, forando' o entre as superfcies metlicas. : bastante aplicado na
lubrificao de cilindro de compressor e na de mancais.
2.4.2 L!"ri#i$a%&o -or Cir$!(a%&o, 9este sistema o leo " bombeado de umdepsito para as partes a serem lubrificadas. + leo, aps passagem pelas
peas retorna ao reservatrio.
/. Mio d L!"ri#i$a%&o a Gra5a
/.1 Pi+o(a, : uma bomba manual $ue introdu1 a graa por interm"dio do pino
graeiro. +s pinos podem ser dos tipos boto, presso e embutido, e so
dotados de vlvulas de reteno.
/.2 Co-o S+a!##r, +s copos so enc#idos com graa e, ao girar a tampa, a
graa " impelida pelo orifcio locali1ado na parte inferior do copo. 6uando a
tampa c#egar ao fim do curso da rosca, o copo deve ser preenc#ido.
/./ Pi'$( o! E-6+!(a, /istema manual de aplicao de uma pelcula de
graa na parte a ser lubrificada.
/. E'$3i*'+o, ;sado em mancais de rolamento. A graa " aplicada
manualmente at" da capacidade do depsito.
. L!"ri#i$ador M$7'i$o
0onsiste em uma caia metlica onde o leo " colocado e pist8es funcionam
como bombas, levando as gotas de leo at" as partes a serem lubrificadas- a
$uantidade $ue cada um dos pist8es fornece pode ser regulada por meio de
um parafuso. : empregado na lubrificao de cilindros de m$uinas a vapor,cilindros de motores de 4
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
5/8
combusto interna e cilindros de compressores. Alguns lubrificadores so
e$uipados com visores c#eios de glicerina ou mistura de glicerina com gua.
4. L!"ri#i$ador 8idro+6+i$o
: um aparel#o usado para lubrificar cilindros de m$uinas a vapor, por
atomi1ao ou por aplicao direta nas paredes dos cilindros. A operao
depende da presso produ1ida pelo vapor condensado e age sobre o leo no
reservatrio para for'lo atrav"s da lin#a de vapor. A $uantidade de leo
fornecida independe da rotao da m$uina- em uma rotao varivel da
m$uina, a $uantidade no " sempre proporcional aos re$uerimentos de
lubrificao.
9. Si+*a C'+ra(i:ado
0onstitui um m"todo de lubrificao a graa ou a leo com a finalidade de
lubrificar um elevado n4mero de pontos, possibilitando o abastecimento de uma
$uantidade certa de lubrificante, independente de sua locali1ao, o $ue
permite a reduo da mo' de' obra de lubrificao.
+s tipos de sistemas mais comumente encontrados so os operados
manualmente e por motor el"trico, ditos automticos.
;m sistema centrali1ado completo possui os seguintes componentes bomba e
manmetros- redes de suprimento ?principal e distribuidoras3- vlvulas e porcas
de compresso- cone8es e 2oel#os- acoplamentos e uni8es.
@. Si+*a o-rado *a'!a(*'+, " empregado na lubrificao de pontos de
moderada fre$encia. Beralmente so circuitos pe$uenos. 9em sempre este
sistema re$uer retorno do leo e por isso " ade$uado para tipo Cperda totalD.
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
6/8
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
7/8
@. A$?rio d L!"ri#i$a%&o
1. Ta(3a, A tal#a serve para mover tambores de lubrificantes. Podem ser
manuais ou el"tricas.2. E*-i(3adira, : utili1ada na estocagem dos tambores.
/. Ta'!, : utili1ado para limpe1a do e$uipamento de lubrificao.
. Mi+!rador, : intensivamente aplicado para misturar leo sol4vel com gua.
4. Tor'ira, : usada para retirar o leo do tambor e " aplicada nos orifcios
dos bu28es de enc#imento.
9. E!i-a*'+o d R+irada d (o, Beralmente usam'se bombas manuais,
$ue so instaladas no bu2o do tambor.
;. E!i-a*'+o -ara R+irada d Gra5a,A graa, devido a sua consist7ncia,
eige a remoo da tampa e instalao de um e$uipamento especial ( base de
ar comprimido $ue a mant"m comprimida contra a base do tambor, mediante
uma c#apa.
@. E'$3dor d Pi+o(a d Gra5a, /o 4teis para evitar contaminao.
Podem ser manuais ou a ar comprimido.. Pi+o(a Por+6+i -ara Gra5a, /o usadas para lubrificao de grupos de
e$uipamentos. Podem ser a ar comprimido ou a eletricidade.
1. Carri'3o d (!"ri#i$a%&o, )evido ( necessidade de aplicar diferentes
tipos de lubrificantes a vrios e$uipamentos em locais distantes, usam'se
carrin#os de lubrificantes.
11. L!"ri#i$ador d F!o T5+i, /o aparel#os utili1ados para retirar o
leo usado, limpar o recipiente e aplicar leo novo.
12. Co*"oio d L!"ri#i$a%, + comboio de lubrificao " utili1ado no
abastecimento de lubrificantes para empresas de construo e terraplanagem,
na lubrificao de tratores, escavadeiras, motoniveladoras, guindastes e outros
e$uipamentos, sem necessidade de os e$uipamentos se afastarem do local de
operao. : montado em slida plataforma, especialmente pro2etada para ser
instalada sobre carroaria de camin#o. Al"m da plataforma um comboio de
lubrificao possui os seguintes componentes propulsores de graa,
7/26/2019 Mtodos de Aplicao de Lubrificantes
8/8
propulsores de leo, carret"is porta'mangueira para graa, carret"is porta'
mangueira para leo, carret"is porta'mangueira para ar e compressor de ar.