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Futebol bonito - Mike (esq.) abriu o placar na decisão do Campeonato Paulista Herói - Ronaldo Mendes (esq.) fez um golaço e impediu derrota do Peixe em Osasco Tarde Noite Manhã 14,25% R$ 880 Salário Mínimo Selic (ano) Previsão para hoje ESPECIAL Pág. 4 ESPECIAL Pág. 6 São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016 | 7581 | Ano 41 Venda Proibida 9 o C Idoso é ícone de trabalho Maria, mulher que busca sua história e os vestígios da mãe, no Papo no Vagão ALEXANDRE DE PAULO 22 o C www.metronews.com.br / www.facebook.com/jornalmetronews Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô Reforma das calçadas está longe da meta Pág. 5 1 x 1 CADERNO DE ESPORTES WERTHER SANTANA / AE DANIEL VORLEY / AGIF / AE

Metro News 02/05/2016

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Jornal Folha Metropolitana e Metrô News

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Futebol bonito - Mike (esq.) abriu o placar na decisão do Campeonato Paulista Herói - Ronaldo Mendes (esq.) fez um golaço e impediu derrota do Peixe em Osasco

Tarde

Noite

Manhã

14,25%

R$ 880Salário Mínimo

Selic (ano)

Previsão para hoje

ESPECIAL Pág. 4 ESPECIAL Pág. 6São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016 | 7581 | Ano 41 Venda Proibida

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Idoso é ícone de trabalho

Maria, mulher que busca sua história e os vestígios da mãe, no Papo no Vagão

Alex

Andr

e de

PAu

lo

22 oC

www.metronews.com.br / www.facebook.com/jornalmetronews Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô

Reforma das calçadas está longe da meta Pág. 5

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CADERNO DE ESPORTES

WerTHer SAnTAnA / Ae dAnIel VorleY / AGIF / Ae

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Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: Andréa Santos Thomeu - Diretor-Geral: Orlando Reinas Jr.Gerente de Marketing: Alberto Frazão Junior - [email protected]

Editor-Chefe e Jornalista Responsável: Vicente de Aquino - [email protected]: Alexandre de Paulo - [email protected] - Wellington Alves - [email protected] Chefe de Reportagem: Chico Junior - [email protected] - Editor de Arte: Sidney João de Oliveira - [email protected] - Subeditor de Arte: Ricardo Leocadio - [email protected]ção: Mauro Dias dos Santos - Fotos: Lucas Dantas - Redação: [email protected]

Gerente Comercial: Ramon Martins - [email protected] - Comercial: [email protected]ção: [email protected] Humanos: [email protected]

Noticiário: Reportagem local, Agência Estado e Associated Press (AP)Representantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: LC Comunicação e Marketing. Fones: (61) 3711 8712 / 3443 0462Impressão: FolhaGráfica

Os artigos e colunas assinados são de responsabilidade de seus autores.

O Metrô News é distribuído de segunda a sexta-feiraSede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 - Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP

CEP: 07090-130 - Fone: (11) 2475-7800 - CNPJ: 44.193.423/0001-40

www.metronews.com.br Tiragem: 150 mil exemplares

Tiragem e distribuição auditada por:

Relatório em poder da Administração

OPINIÃOSão Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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EDITORIAL RETRATO

‘A única coisa que mete medo em político é o povo na rua’

Uma rápida pesquisa na internet revela que uma frase da História recente do País “ressuscitou” a partir de 17 de junho de 2013, quando houve o primeiro recorde simultâ-neo de manifestantes nas ruas das principais capitais bra-sileiras. “A única coisa que mete medo em político é o povo na rua”, dizia o político Ulysses Guimarães (1916-1992), presidente da Assembleia Constituinte de 1987-1988.

Dita no contexto daquele período, a frase tem sido usada por todo tipo de usuário na rede mundial de com-putadores. De fato, a sequência recente de acontecimen-tos no País demonstra bem os motivos da redescoberta

dessa máxima que pareceu “dormir” por décadas. Mas, na verdade, não temos bola de cristal. Mas é previsível (praticamente certo), que a presidente Dilma Rousseff será afastada, pelo Senado Federal, por 180 dias e de-pois impedida de forma de-

finitiva. Não há como escapar desse contexto.Mas, o que nos reserva o futuro? Para responder a ques-

tão precisaríamos, sem nenhuma dúvida, de uma bola de cristal. O País aceitará pacificamente a saída de uma pre-sidente eleita pelo voto popular e direto, ou reagirá?

É certo que Dilma atingiu índices de impopularidade jamais imaginados para o mandatário máximo de uma nação. Mas não se pode negar que ela ainda possui muitos aliados. Eles estão espalhados pela periferia das grandes cidades, pela miséria esparramada pelos campos, pelos movimentos sociais e sindicais de toda ordem.

Por isso, todo cuidado é pouco no momento da transi-ção. O Brasil já tem maturidade para enfrentar situação tão delicada como esta. O problema é navegar sem vento por mar turbulento (uma contradição óbvia). Somente um capitão tarimbado conseguirá levar o País a porto seguro. Todos esperam que o futuro presidente Michel Temer te-nha esse discernimento para o bem de todos nós.

Rejeição recorde impede Dilma Rousseff de

conseguir resistir ao processo de impeachment

no Congresso comprou parte das terras que pertenciam à Auto-Estradas e iniciou a construção de diversas moradias para os seus funcio-nários e que foram financiadas pela Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos de São Paulo.

Em julho de 1950, as primei-ras 437 das 500 casas planeja-das já estavam prontas e seriam habitadas por funcionários das companhias de gás, telefone e também da Light. Todas as casas daquela região possuíam ruas asfaltadas, com luz elétrica, água e ainda esgotos.

No início, os moradores en-frentavam grandes dificuldades para se dirigir até o Centro da cidade, devido a distância. Com o tempo, o bairro começou a re-ceber melhorias de infraestrutu-ra, como a criação de linhas de ônibus que facilitaram o fluxo de pessoas.

A partir da década de 1960, com a urbanização de diversos lotes, várias vilas foram abertas e auxiliaram na expansão da po-pulação da região que passou por um crescimento bastante desordenado entre as décadas de 1960 e 1970.

Hoje, o bairro tipicamente ocupado por famílias da classe média conta com shopping cen-ter, parque e duas estações de trem que facilitaram a vida dos seus moradores.

Guarapiranga, destinada ao abas-tecimento de água.

O bairro foi planejado e cons-truído pela empresa Auto-Es-tradas, que foi responsável pela abertura e urbanização de diver-sos bairros da Zona Sul da Capi-tal paulista, como Congonhas e Interlagos.

Para acomodar os milhares de funcionários que participavam das obras das represas, a Light

A Cidade DutraFruto de uma homenagem ao

então presidente Eurico Gaspar Dutra, o bairro de Cidade Dutra foi batizado com esse nome em 25 de janeiro de 1949.

A região foi aberta pela Light and Power, que era proprietária das terras que faziam parte das represas Billings, destinada à geração de energia elétrica, e a

Bairro que homenageia então presidente Eurico Gaspar Dutra recebeu o nome em 1949

AnOTEn O Vigilantes do Peso está promovendo uma ação gratuita contra a obesidade na Estação da Luz do metrô, em São Paulo. Até o dia 11 de maio, uma equipe do Vigilantes do Peso estará dando informações sobre o tema, pesando e calculando o índice de Massa Corporal (IMC) dos passageiros. Quem quiser aderir ao programa no local ganha um brinde. A ação acontece entre 8h e 20h.

n Nos dias 6 e 7 de maio, o Circuito Municipal de Cultura recebe o compositor, cantor e produtor Lucas Santtana para dois shows imperdíveis, no Teatro Flávio Império (Cangaíba) e no Centro Cultural Tendal da Lapa. As apresentações são gratuitas e fazem parte da turnê comemorativa dos 15 anos de carreira do músico baiano.Considerado um dos nomes criativos e respeitados da música nacional, Lucas traz na bagagem várias turnês nacionais e internacionais, shows nos principais festivais do País e canções em trilhas sonoras de novelas e filmes. Com seis discos autorais no currículo, o artista funde estilos como samba, dub, funk, eletrônica e rock, em suas músicas.

Ponto de VistaPonto de VistaEvErton CalíCioPesquisador e memorialista sobre as indústrias Matarazzofacebook.com/[email protected]

EvErton CalíCioPesquisador e memorialista sobre as indústrias Matarazzofacebook.com/[email protected]

Futebol - Sinalizador vermelho e bandeira rubro-negra contrastam com céu azul nas arquibancadas de estádio

LuCAS DANTAS

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3São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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especialSão Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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AlexAndre de PAulo - Todas as ma-nhãs, pontualmente às 6h, seu Vitório Picon, 83, dá início a mais um dia de trabalho. Apo-sentado há 23 anos, faz 15 que ele garimpa materiais reciclá-veis nas lixeiras de prédios e residências de Guarulhos, na Grande São Paulo, de onde re-tira, limpa, organiza e vende cerca de uma tonelada de ma-terial por mês. Sua vontade de manter-se ativo o inclui numa parcela invisível da sociedade: aposentados que seguem tra-balhando informalmente.

O esforço repetitivo de agachar para pegar coisas no chão criou uma deficiência na coluna vertebral, o que impede seu Vitório de ficar com o corpo 100% ereto. Curvado e com 1,50 m de al-tura, ele parece frágil, porém demonstra força carregando e descarregando tudo o que outros descartam, misturado a resíduos de toda espécie, em meio ao lixo comum.

Habilidoso - Desmontando peças

Estoque - Corredor guarda papelãoMoradia - Quartinho é decorado, limpo e organizadoCriterioso - Produtos são separados por tipo e ensacados

Trabalhador invisívelNo quintal de sua casa,

um quartinho alugado nos fundos de outro imóvel, ele põe ordem em tudo o que acha possível reciclar e con-sertar para complementar a aposentadoria de um salário mínimo (R$ 880,00). “Quan-do me aposentei recebia dois salários mínimos e meio, mas o Fernando Henrique (ex--presidente - 1995-2002) me tomou metade (em função da aprovação do fator previden-ciário), por isso agora só re-cebo um salário”, disse, com semblante severo, mas sem rancor ou ressentimento.

O comércio informal de tudo o que encontra pela rua e nas lixeiras domésticas: pa-pelão, plástico, latinhas, co-bre, ferro, papel branco etc reforçam o orçamento com R$ 250,00 mensais.

Suas mãos calejadas indi-cam o quanto já trabalhou em sua vida. Foi operário metalúr-gico até os 60 anos. Nunca ca-

sou, tampouco teve filhos. Os parentes ficaram na cidade na-tal, José Bonifácio, no interior de São Paulo. Mora só. Vive só. A única companhia na rua é um cachorro, batizado “Titio”, velhinho como ele, esquecido por um antigo vizinho que se mudou e o deixou para trás. Há 50 anos Vitório fez de Gua-rulhos a sua cidade.

Apesar de ter a prerrogati-va de não mais votar, faz ques-tão de exercer sua cidadania. Lembra, sem muito esforço, de todos os ex-presidentes do País, desde os militares até os dias atuais. É bastante crítico ao atual momento político do Brasil: “O País só melhorou um pouco do Lula pra cá. A Dilma não fez nada de bom, nem de ruim, mas ela vem mantendo o que o Lula fez. Estão tentando tirar ela, mas acho que se entrar outro vai ficar pior. Essa é a política, né? ”, sentencia, com um fran-co e maroto sorriso no rosto.

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social, o número de pessoas aposentadas no País é de 18.701.324, dados atualizados em fevereiro deste ano. Como o julga-mento da validade ou não da troca de aposentadoria pelos segurados do Instituto Nacional do Seguro So-cial (INSS), ou “desaposentação” ainda segue tramitando no Supre-mo Tribunal Federal (STF), não é possível mensurar a quantidade de brasileiros e brasileiras aposen-tados que atuam no mercado de trabalho formal. O caso de seu Vitório é ainda mais difícil de men-surar, pois ele trabalha no mercado informal. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), também referentes a fevereiro deste ano, há no Brasil 1.532.619 pessoas com 60 anos ou mais empregadas no regime celetista.

Aposentadoria

A taxa de desemprego ficou em 10,9% no trimestre, atingindo 11,1 milhões de pessoas em todo o País, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), que faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contí-nua), divulgada em abril. Este é o maior resultado da série histórica iniciada em 2012 e chega pela primeira vez aos dois dígitos. No último trimestre de 2015, o desemprego havia ficado em 9%, enquanto no período de dezembro a fevereiro atingiu 10,2%.

Desemprego

Fotos: alexandre de paulo

ExEmplo

o AmIGo

o GAnhA pãoAos 83 anos seu Vitório esbanja vitalidade e faz duas incursões diárias, de manhã e à tarde, para recolher materiais recicláveis

“Titio”, cachorrinho abandonado por um ex--vizinho, segue seu novo dono nas jornadas de trabalho

Surrado carrinho de mão suporta, com eficiência, cerca de 250 toneladas por semana

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São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

5cidade

Readequação - Calçadas da Avenida Mateo Bei estão sendo reconstruídas para beneficiar os moradores locais

Prefeitura afirma que Prioriza a Periferia

Meta de reforma das calçadas está distanteMARI CAVALCANTE - A Capital paulista deve ganhar 580 mil metros calçadas novas e revitalizadas até o final deste ano, segundo o proje-to “São Paulo Mil Quilôme-tros”, da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), que prevê a implantação de um milhão de metros quadrados. Desde a sua implantação, há um ano, foram construídos cerca de 420 mil metros de novas calçadas com o custo de R$ 46 milhões, segundo a ad-ministração municipal.

Em um ano, o programa implementou 35 mil me-tros de calçadas por mês. No entanto, para o cumpri-mento da meta de mil qui-lômetros, a Prefeitura terá construir cerca de 72 mil metros, o dobro da metra-gem instalada em 2015.

As calçadas reformadas tiveram a substituição de guias e sarjetas danifica-

das, instalação de piso tátil direcional, execução de re-baixo de guias para acesso a cadeiras de rodas e rea-dequação de passeios que estão em desacordo com as normas técnicas.

Para a dona de casa Ma-ria de Oliveira, 71, as calça-das quebradas e desnivela-das dificultam a caminhada por São Mateus, além de já ter tropeçado por causa da estrutura delas. “Deviam ser retinhas”, afirmou.

Na Avenida Mateo Bei, no mesmo bairro, as calça-das estão sendo revitaliza-das, mas a população está dividida sobre o programa. O proprietário de uma loja de baterias, Clóvis Mar-tins, disse que teve pre-juízo. “Vou gastar R$ 1,2 mil para rebaixar o piso”, afirmou. Para o conferente Silvio Ferreira, a reforma é benéfica. “Para os pedes-tres e cadeirantes”, disse.

A Prefeitura informou que, até o final de 2016, São Paulo ganhará um milhão de metros quadrados de novas calça-das. Para escolher as ruas beneficiadas, o critério foi prio-rizar ruas oficiais sem calçamento e calçadas no entorno de equipamentos públicos, como escolas, unidades de saúde e parques, localizados principalmente na periferia.O projeto prevê que 60% dos recursos sejam investidos em locais onde atualmente não existe nenhum calça-mento, em regiões mais vulneráveis socialmente, e os outros 40% na reforma de passeios públicos que se en-contram em grau elevado de degradação. Além disso, serão beneficiadas vias com grande concentração de

pedestres, como no Centro da Capital e em centros co-merciais de grande movimento. A fiscalização será realizada pelas subprefeituras. O va-lor da multa será de R$ 300 por metro quadrado aos moradores que não se adequarem às regras determina-das pela Prefeitura. A administração municipal disse que estão sendo benefi-ciadas as seguintes subprefeituras: Campo Limpo, Cida-de Tiradentes, Pinheiros, Ermelino Matarazzo, Capela do Socorro, Ipiranga, São Mateus, Itaim Paulista, Jabaquara, Parelheiros, Perus e Sé. A previsão é de que todas as re-giões da cidade sejam contempladas, disse a Prefeitura.

beto

mar

tins

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especialSão Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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Por Mari Cavalcante

VagãoPapo no

e-mail: [email protected]

Os vestígios da mãe de Maria

Durante longos anos, Maria não sabia quem ela era. Perdeu os pais aos qua-tro anos após uma briga do casal. Um golpe na cabeça matou a mãe. O pai foi em-bora. Um casal de médicos a levou para a casa deles, no interior de São Paulo. Os três irmãos foram adotados por outras famílias.

Recursos financeiros nunca faltaram no novo lar, mas Maria não tinha beijos ou abraços, nem a boneca com cabelos que tanto que-ria, nem jantares à mesa. Era como se vivesse do lado de fora olhando pela janela.

Não conseguiu ter no-vos pais, ganhou uma ma-drinha e um padrinho que lhe ensinaram os valores que carrega até hoje. Maria sentia que naquele lugar o

amor que recebia era dife-rente. Tinha ódio de Deus e não gostava do pai.

Aos 15 anos, começou a fazer serviços domésti-cos para os padrinhos. Isso bagunçou a cabeça da en-tão adolescente. Um ano depois, os deixou para mo-rar com o pai. Tirou pela primeira vez a carteira de identidade. Largou o pai.

Trabalhou como domés-tica para vários patrões até que a profissão a levou para a Capital. Maria também le-vou o desejo de saber mais sobre a sua história. “Eu ti-nha vontade de ser eu”, disse.

Passou pela área de Enfer-magem até descobrir a voca-ção para professora de edu-cação infantil. Encontrou o amor por Deus. “Não atribuí a Ele o meu sofrimento por

não ter pai e mãe”, afirmou. Antes de procurar por

vestígios da mãe, Tereza Fa-ria da Rocha, morta aos 23 anos, achou os três irmãos.

Adiou a busca por Tereza até se descobrir uma hero-ína, daquelas que rendem um bom livro. Quando

completou 58 anos, partiu para o interior em busca dos ossos da mãe, que podem estar em três cidades: Bau-ru, Cabrália ou Duartina.

As conexões ainda estão soltas, mas Maria vai até o fim. “Quero encontrar as mi-nhas raízes”, afirmou.

CLOSE

LINHA 1 - AZULEstação Sé Destino: Estação Tatuapé

Nome: Maria Ferreira dos SantosIdade: 62 anos Profissão: Professora aposentadaBairro: Itaquera (Zona Leste)

Mari CavalCante

Mari CavalCante

Praticidade

Falta de respeito aos idosos

Os meus seis netos

As pessoas que ouvem música sem fone de ouvido

Leio e aprecio a natureza que a pai-sagem permite em algumas estações

No “Papo no Vagão” você lê histórias de usuários do Metrô contadas toda semana. Durante o caminho, de vagão em vagão, vou bater um papo com pessoas desconhecidas que aceitam a minha companhia por todo o trajeto. Então, a gente se encontra por aí. Até o próximo vagão!

ELOGIO

CRÍTICA

PÕE

TIRA

DISTRAÇÃO

CURIOSIDADES

Quem você levaria para dar uma volta de Metrô?

Quem você não levaria para dar uma volta de Metrô?

Os repentistas que ficam pelo Metrô. Alegram nosso pensamento

Dica de passeio: Parque da Independência, na Avenida Nazareth, s/n - Ipiranga

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estação empregoSão Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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“Temos queter otimismocom os pésno chão”

Meandros do desemprego no PaísTenho observado que,

mesmo com um cenário de trabalho conturbado, exis-tem profissionais que, mes-mo desempregados, continu-am com ‘salto-alto’, ou seja, anseiam por manter patama-res salariais similares ao úl-timo emprego, muitos deles, inflados pela bolha do pleno emprego no Brasil.

Minha interpretação acer-ca do que estou vendo: está sendo ‘mais inteligente’ ficar em casa, queimando possí-veis reservas financeiras ou a própria recisão, do que se manter no mercado, algumas vezes ganhando até 50% me-nos, todavia, mantendo-se ativo, experimentando novas experiências e, quem sabe, na retomada do mercado, abra-çar grandes oportunidades.

O que será que levam profissionais a agirem desta forma? 1. Vaidade/orgulho

por se sentir rebaixado, infe-riorizado? 2. Um ego descon-trolado: ‘você é muito bom para se submeter à tamanha humilhação? O que vão di-zer seus amigos?’ 3. Abando-nar, momentaneamente, cer-tos hábitos de consumo, por medo de se mostrar fracas-sado? 4. Vergonha perante o cônjuge, filhos e familiares?

Com isso, as pessoas per-dem a grande oportunidade de continuarem na estrada do seu desenvolvimento pessoal

e profissional, ainda mais em um momento conturbado como o que está sendo vivido. Preferem se agarrar, em mui-tas das vezes, na necessidade torpe de se manter superior.

Alguns agem desta forma tão naturalmente que não per-cebem o quanto de mal estão fazendo unicamente a si mes-mos, deixando de lado opor-tunidades diversas. Eu, par-ticularmente, sempre foquei minha carreira profissional em ‘ter trabalho’, que é muito diferente de ‘ter emprego’.

Sempre procurei desen-volver o que os teóricos deno-minam de empregabilidade. E entendo que um dos com-ponentes do desenvolvimen-to da empregabilidade está intrinsecamente relacionado com o grau e diversidades de experiências que o profissio-nal se permitiu e permite, ao longo da carreira.

Júlio Correia Neto, contador e business coach com especializações nas áreas de negócios, liderança, empreende-dorismo e humanas. Experiência em posições de liderança em empresas nacionais e multinacionais, tendo conduzido proces-sos críticos de gestão compartilhada de mudança organizacional, utilizando metodologia que integra aspectos técnicos e humanos para atingir os resultados de forma rápida e consistente.

O texto visa provocar uma reflexão sobre o alto índice de desemprego atual e como muitos profissionais es-tão preferindo se colocar fora do mercado unicamente por ques-tões de ego e vaidade.

Oftalmologista: Médico que disgnostica e trata as doenças relacionadas ao olho, à refração e seus anexos. Realiza cirurgias, prescreve tratamentos e correções para os distúrbios de visão. Com várias subespecialidades, a Oftalmologia divide-se em: oftalmo-pe-diatria, plástica ocular, doenças orbitárias, doenças das vias lacrimais, estrabismo, glaucoma, cirurgia refrativa, retina, córnea, entre outras

P R O F I S S Ã OM E U P R I M E I R O E M P R E G O

Consultor sindical foi exiladona época do regime militarRaphael pozzi - João Guilher-me Vargas Netto sempre trabalhou em sindicatos. Não por isso, hoje é um dos consultores sindicais mais conhecidos do País.

Mas nem sempre esse foi o seu sonho. Ele estudava mate-mática na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio de Janei-ro, quando o golpe militar de 1964 ocorreu. “Fomos todos expulsos, não pudemos mais estudar. Eu fazia oposição ao regime, mas com o endureci-mento da ditadura, fui para a clandestinidade”, contou. Nes-se momento, sua carreira foi iniciada. “Me tornei diretor do Partido Comunista Brasileiro e, em 1974, fui exilado”.

“Tive que sair do Brasil porque, se não, eu seria as-sassinado”, disse. Netto foi para a França, “por baixo dos panos”, de acordo com ele. Lá recebeu apoio dos partidos

de esquerda locais. “Foi uma grande solidariedade, eles me ajudaram. Eu fiz um curso de Engenharia da Computação e me formei”, disse.

Apesar de o período ter sido prejudicial à vida de sua família, já que eles também tiveram que sair do País, os cinco anos foram proveitosos para Netto. “Ao mesmo tempo que eu perdi tudo, ganhei a oportunidade de estudar”.

Em 1979, ele foi anistiado. “A partir da minha volta ao País, só trabalhei com movi-mentos sindicais”. Hoje ele enxerga o pedido de volta da ditadura no Brasil como algo natural “dada a falta de edu-cação política do brasileiro”. Sobre o momento político, ele tem preocupações. “Temos uma queda de produtividade e essa situação de crise política”, disse. “Mas temos que ser oti-mistas com o País”.

Ficha técnicaJoão Guilherme Vargas NettoIdade: 74 anosEmprego atual: Consultor sindical

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divulgaçãO

Por Júlio Correia Neto

e-mail: [email protected]

MundoCorporativo

Muitas pessoas preferem ficar em casa queimando as reservas financeiras do que trabalhar

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São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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12 São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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audax 1

SaNTOS 1

Sidão; André Castro, Yuri, Bruno Silva e Velicka; Tchê Tchê, Camacho, Juninho (Wellington) e Mike; Ytalo e Bruno Paulo. T.: Fernando Diniz.

Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Hen-rique e Zeca; Renato, Thiago Maia, Vitor Bueno (Paulinho) e Lucas Lima (Ronaldo Mendes); Ga-briel (Joel) e Ricardo Oliveira. T.: Dorival Júnior.

GOLS - Mike, aos 13, e Ronaldo Mendes, aos 35 minutos do segundo tempo.CARTÕES AMARELOS - André Castro e Welling-ton (Audax); Lucas Lima e Gustavo Henrique (Santos). ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza.RENDA - R$ 463.730,00. PÚBLICO - 12.269 pagantes. LOCAL - Estádio Professor José Libe-ratti, em Osasco (SP).

Sem medo - Jogadores do Audax comemoram gol contra o Santos no primeiro jogo da final do Paulistão

ESPORTESSão Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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ESTADÃO CONTEÚDO - Audax e Santos se estudaram muito durante a semana que an-tecedeu a primeira decisão do Campeonato Paulista. O empate em 1 a 1, ontem, no estádio Prefeito José Li-beratti, em Osasco (SP), foi justo e deixa o título esta-dual ainda em aberto - o Santos é favorito por jogar na Vila Belmiro, mas isso é muito pouco para garantir que a taça fique na cidade da Baixada Santista.

Por um lado o time do técnico Fernando Diniz não conseguiu se sobressair com seus toques de bola preci-sos e refinados. Por outro, a equipe do treinador Dorival Júnior encontrou dificulda-des na hora da finalização.

Dorival Júnior provou no primeiro tempo que é possível marcar a equipe do Audax sem apelar para pontapés. Se nos primeiros 10 minutos o time da casa ainda rondou a área do go-leiro Vanderlei, depois, até o final da primeira etapa, o eficiente sistema de marca-ção santista anulou os ad-versários como nenhuma outra grande equipe havia conseguido neste Paulistão.

Não havia muito segredo na combatividade do Santos. Dorival Júnior deixou espaço para o Audax tocar a bola do jeito que gosta, porém ape-nas em seu próprio campo, trocando passes laterais. A partir daí, o treinador pediu

Audax e Peixe a uma vitória do títuloaos seus atacantes para su-bir a marcação. Como os vo-lantes e os meias do time da casa não se aproximaram, o primeiro tempo ficou à feição do time da Vila Belmiro, que perdeu a chance de descer para o intervalo da partida com uma vitória por pelo me-nos dois gols de diferença.

Sem sofrer muita pres-são do bom time do Audax, o Santos chegou com perigo real ao gol de Sidão pela pri-meira vez aos 33 minutos da primeira etapa. Ricardo Oli-veira ganhou a disputa no meio e o ataque santista par-tiu no três contra três. Lucas Lima tocou para Gabriel, que virou o jogo para Vitor Bue-no. Sozinho, de frente para o gol, ele não bateu com a per-na direita, trouxe a bola para o meio e foi travado.

Aos 36 minutos, a primei-ra bola na trave do goleiro Si-dão. Ricardo Oliveira recebeu pela direita, entrou na área e bateu forte, no alto, mas a bola explodiu no travessão e voltou para a área. Aos 41, em uma falta frontal, de novo o experiente atacante bateu fir-me, mas Sidão se esticou e ainda tocou na bola para evi-tar o gol - mais uma vez ela explodiu no travessão.

Fernando Diniz usou muito bem o intervalo para reagrupar a sua equipe. Com uma substituição, a do atacante Wellington no lugar do meia Juninho, ele voltou a ter o domínio sobre

o setor de meio de campo. Depois de ganhar território, os donos da casa passaram a empurrar o Santos para o seu campo de defesa.

Na primeira grande chan-ce do time, aos 13 minutos, o Audax abriu o placar. Tchê Tchê recebeu na direita e deu para Mike. Na área, o atacan-te girou como quis em cima do zagueiro Gustavo Henri-que, que ficou caído, e bateu no canto esquerdo de Van-derlei para estufar a rede.

O Audax desperdiçava boas oportunidades. Aos 19 minutos, após cobrança de escanteio, Mike cabeceou com perigo e a bola passou

rente à trave. Aos 24, Mike e Ytalo tabelaram e o autor do gol se esticou todo para finalizar com a ponta do pé, tocando no cantinho di-reito da meta santista, mas o goleiro Vanderlei se esti-cou todo e conseguiu espal-mar a bola para escanteio.

O Santos voltou a assus-tar Sidão aos 33, quando Ri-cardo Oliveira chutou forte para ótima defesa do goleiro do Audax. No minuto se-guinte, a equipe de Fernan-do Diniz pagou o preço caro por se arriscar a sair tocan-do a bola. Tchê Tchê errou o passe e deu nos pés de Ro-naldo Mendes. A marcação

não aproximou e o jogador santista bateu forte, de fora da área. A bola enganou Si-dão e o Santos empatou o jogo, definindo o placar.

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2 São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

ESTADÃO CONTEÚDO - O técnico Cuca pediu e a diretoria do Palmeiras acertou a contrata-ção do zagueiro Yerry Mina, do Independiente Santa Fe, da Colômbia. O defensor colom-biano de 21 anos assinou con-trato de cinco anos e deve ser confirmado pelo clube hoje. O jogador é presença constante nas seleções de base da Co-lômbia e considerado uma das promessas do país.

Mina iniciou a carreira no Deportivo Pasto e no ano passado se transferiu para o Independiente Santa Fe, onde disputou a Copa Liber-tadores deste ano. O jogador estava nos planos de clubes da Europa, mas, segundo a imprensa colombiana, ele recebeu uma proposta irre-cusável do Palmeiras.

Antes de Mina, o Palmei-ras chegou a sondar outros nomes. Luan, do Vasco, che-gou a ser oferecido, mas as

ESTADÃO CONTEÚDO - Após cum-prir suspensão na partida de ida contra o Toluca pelas oitavas de final da Copa Li-bertadores, o argentino Jo-nathan Calleri está de volta ao São Paulo com apetite de gols. Artilheiro da competi-ção com oito gols, ele acre-dita que o time tricolor não pode se acomodar com a van-tagem construída graças à vi-tória por 4 a 0 no Morumbi.

“Estou com muita gana nesta volta porque estamos em busca da classificação

Palmeiras contrata zagueiro colombiano

conversas não foram adiante. Cléberson, do Atlético Para-naense, também foi ofertado, mas não chegou-se a formali-zar uma proposta ainda. Au-gusto, da base, já foi promo-vido para substituir Nathan, emprestado ao Criciúma. Le-andro Almeida e Edu Drace-na podem deixar o clube.

Emprestado para o Boca Juniors até o dia 15 de junho, o argentino Tobio, ainda pode retornar ao clube e ser aprovei-tado. Ele passou por uma boa fase com a camisa do Boca, mas desde a mudança de co-missão técnica e a chegada de Guillermo Barros Schelot-to como técnico, no início de março, ele perdeu espaço.

Outro ponto que dificulta a permanência do defensor é que, para mantê-lo, o Boca pre-cisaria comprar 50% de seus direitos econômicos por US$ 2,5 milhões (R$ 8,6 milhões), valor considerado elevado.

Calleri volta com sede de gols no São Paulo

para as quartas de final. Vamos com tudo para lutar pela vaga e estou motiva-do para competir e ajudar a equipe. Só a classificação nos interessa, e é com esse pensamento que seguiremos para o México”, comentou Calleri, em entrevista ao site oficial do São Paulo.

O centroavante foi expul-so ao final do jogo contra o The Strongest, em La Paz, em uma confusão causada pelos jogadores do time boliviano, e pegou um jogo de suspen-são. Segundo Calleri, foi difí-cil ficar apenas na torcida.

Tirando o Toluca, Calle-ri balançou as redes contra todos os adversários do São Paulo na Libertadores: César Vallejo (1), River Plate (2), Trujillanos (4) e The Stron-gest (1). Até o momento, o centroavante igualou o de-sempenho de Luis Fabiano na Libertadores de 2004.

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3São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

Craque da galera - Felipe é titular do Timão e tirou fotos com torcedores

ESTADÃO CONTEÚDO - O técnico Tite recebeu uma boa notí-cia ontem. A contraprova do exame antidoping do zaguei-ro Yago, que seria divulgada hoje, foi adiada para quinta. Com isso, o jogador, que cor-ria o risco de ser suspenso preventivamente por 30 dias para aguardar o julgamento, está liberado para encarar o Nacional, do Uruguai, nesta quarta, no estádio Itaquerão, em São Paulo, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores.

A decisão de adiar a di-vulgação do resultado da con-traprova partiu da Comissão Antidopagem da Federação Paulista de Futebol (FPF), em conjunto com o laboratório em Los Angeles, dos Estados

Yago confirmado contra o Nacional

DA rEDAçÃO - Depois de contar com a presença de Danilo, a loja Poderoso Timão do Ipi-ranga recebeu o zagueiro Felipe na última sexta-feira. O jogador do Corinthians atendeu os torcedores, dan-do autógrafos e tirando fo-tos com todos os presentes.

A entrada na loja foi gratuita. No dia, foi comer-cializado o “Kit Felipe”, que tinha uma camisa oficial de jogo e um livro do he-xacampeonato Brasileiro, conquistado em 2015. Os

torcedores que adquiriram o kit tiveram prioridade no acesso ao jogador.

Felipe se juntou ao elenco corintiano no CT Joaquim Grava, onde o Ti-mão faz a preparação para o segundo confronto pelas oitavas de final da Copa Li-bertadores da América.

No dia 17 de março, Da-nilo foi quem atendeu os torcedores na loja oficial do Timão. Na ocasião, cerca de mil torcedores comparece-ram ao evento.

Felipe encontra torcida na loja Poderoso Timão

Unidos, que é responsável por realizar o procedimento.

Yago testou positivo para betametasona, um anti-infla-matório que foi utilizado para combater dores no joelho, no dia 6 de março, no clássico contra o Santos, na Vila Bel-miro, pelo Campeonato Pau-lista. Consultor médico do Corinthians, Joaquim Grava assumiu a culpa por ter mi-nistrado o medicamento ao zagueiro, o que pode evitar uma punição mais dura.

Durante a semana, o za-gueiro afirmou que não teme nenhuma punição por ter usa-do uma substância proibida. “Confio em tudo mundo no Corinthians. Ninguém me prejudicaria. Erros acontecem e não vou culpar ninguém.”

divulgação

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ESPORTESSão Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 2016

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Tottenham precisa ganhar do Chelsea para ficar na briga

Invencível - Nas últimas sete provas da F1, só Rosberg conquistou vitórias

Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Serviços de

Saúde de São PauloSinSaudeSP

Conversa com o Secretário-Geral *Joaquim José da Silva Filho

Informe publicitárioE-mail: [email protected] Site: www.sinsaudesp.org.br

*Secretário-Geral do SinSaudeSP e Diretor Jurídico da CNTS

A história recente da Humanidade pode ser dividida entre a era industrial e a pós-industrial, que vivemos hoje. E neste contexto o dia 1º de maio, celebrado como Dia Internacional do Trabalho, é um marco de extrema importância na luta por melhores condições de trabalho e salários.

A data comemorada remonta o ano de 1886, em Chicago, nos EUA. Esta cidade se industrializou de forma acelerada no fi nal do Século XIX e a mão-de-obra local realizava jornadas que podiam exceder 16 horas diárias. Era comum ainda a exploração do trabalho infantil e das mulheres, que recebiam remuneração muito inferior a dos homens. Revoltados com as injustiças praticadas pela classe patronal, os trabalhadores iniciaram sua organização e surgiu o movimento operário.

A origem da luta sindical no Brasil também remonta o fi nal do Século XIX. Suas principais causas foram a substituição do trabalho escravo pelos assalariados e a transferência do capital adquirido com o lucro do café para a indústria de substituição de importações, processo capitaneado pelo Estado de São Paulo. Com isso, o poder político passou para as mãos da elite cafeeira, que já detinha o poder econômico.

No núcleo dessa importante mudança produtiva formou-se a união operária, para combater os excessos do patronato. Com o avanço da industrialização a economia passou a se organizar por ramo de atividade, dando origem aos primeiros sindicatos. No alvorecer do

Século XX a mobilização ganhou força em torno de duas tendências: os anarquistas e os socialistas. Nessa época foram feitas as primeiras greves no País.

Na história recente o grande marco para o sindicalismo brasileiro foi a 1ª Conferência Nacional da Classe trabalhadora (1ª Conclat), realizada na cidade de Praia Grande, em 1981. Participaram desse evento os principais protagonistas do movimento sindical contemporâneo. Eu também posso afi rmar com orgulho que lá estive presente, junto com meus companheiros da saúde e da imprensa sindical. Um momento histórico, que gravou a retomada da mobilização da classe trabalhadora, nos momentos fi nais da ditadura militar.

E foram construídos ali, na Praia Grande, os alicerces que sustentariam nos anos seguintes as principais centrais sindicais. Três décadas depois, em 2010, as centrais conseguiriam o reconhecimento defi nitivo e sua fonte de custeio. Unidas na luta, reuniram-se, então, na 2ª Conclat, no Estádio do Pacaembu, onde também estive presente representando a categoria da saúde. Viva os trabalhadores brasileiros !

1º DE MAIO, DIA DE LUTADO MOVIMENTO SINDICAL

Leicester empata e torce por Chelsea para levar o InglêsESTADÃO CONTEÚDO - Não foi on-tem que o Leicester City re-alizou o sonho do primeiro título inglês. Precisando de uma vitória para assegurar a conquista por antecipa-ção, o time comandado pelo técnico Claudio Ranieri empatou com o Manchester United por 1 a 1, em jogo intenso, no Old Trafford. Apesar do tropeço, o Lei-cester ainda pode buscar o troféu nesta rodada.

Para tanto, terá que torcer contra o Tottenham hoje. O vice-líder vai fazer um clássi-co londrino contra o Chelsea no Stamford Bridge e precisa vencer para seguir na briga

pelo título. Um empate já ga-rante a conquista do Leices-ter, que agora tem 77 pontos. O Tottenham tem 69.

Se o rival somar mais três pontos, o Leicester assegura o título com uma vitória na próxima rodada, a penúlti-ma do Campeonato Inglês. No sábado, o líder vai en-frentar o Everton, diante de seus torcedores. Na rodada final, o adversário será o Chelsea, fora de casa.

ESTADÃO CONTEÚDO - Lewis Hamil-ton bem que tentou ontem, em uma exemplar corrida de recuperação na Rússia, mas não alcançou Nico Rosberg, vencedor do GP disputado no circuito de Sochi. O pilo-to alemão da Mercedes fez história ao faturar a sua sé-tima vitória consecutiva na Fórmula 1, incluindo os três triunfos obtidos no fim do ano passado. Nesta tempo-rada, somente ele venceu na categoria. O inglês terminou em segundo, após largar em 10.º, e o finlandês Kimi Rai-kkonen completou o pódio. Felipe Massa ficou em 5.º.

Com suas sete vitórias, Rosberg se igualou à mar-ca do compatriota Micha-el Schumacher, obtida em 2004, e do italiano Alber-to Ascari, entre os anos de 1952 e 1953. À frente do trio está somente outro alemão, o piloto Sebastian Vettel, dono de nove vitórias se-guidas no ano de 2013.

Rosberg vence e iguala recorde de Schumacher

Rosberg ainda ampliou a boa vantagem no Mun-dial de Pilotos. Com quatro vitórias nas quatro corri-das disputadas em 2016, o alemão chegou aos 100 pontos, contra 57 do atual campeão Hamilton.

Entre os brasileiros, Feli-pe Massa largou em quarto lugar, sua melhor posição no grid deste ano, e termi-nou em quinto, sem conse-guir acompanhar as Merce-des, a Ferrari de Raikkonen e a Williams do compa-nheiro Bottas. Felipe Nasr saiu em 19.º e finalizou a prova em 16.º. Já os pilotos Fernando Alonso e Jenson Button, ambos da McLaren, faturaram os seus primei-ros pontos no campeonato.

A prova russa ainda con-tou com mais um atrito entre Vettel e o piloto local Kvyat. O russo atingiu novamente o alemão, duas vezes, logo na largada, e acabou causan-do a saída do tetracampeão da prova. Ao fim da corrida, Vettel não escondeu a irrita-ção com o rival da Red Bull.

A corrida de ontem foi marcada ainda por uma triste lembrança para os brasileiros. Foi a primeira prova da Fórmula 1 disputa-da em um 1.º de maio desde a morte de Ayrton Senna nesta mesma data no ano de 1994, em San Marino.

IVAN SEKRETAREV / ASSOCIATED PRESS / AE