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aicep Portugal Global México - TIC - Análise do Sector (Junho 2010)
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Índice
1 Introdução 3
2 Ficha de Mercado 4
3 Mercado 6
3.1 Panorama Geral 6
3.2 Posição Global - Índice de Competitividade Global (World Economic Forum 11
3.3 Clusters 15
3.4 Capital Humano 19
3.4.1 Caracterização 19
3.4.2 Estabilidad no Emprego 21
3.4.3 Remuneração 22
3.5 Infraestructura Instalada 24
4 TIC nos diferentes sectores da sociedade 30
4.1 O uso das TIC na população 30
4.2 Implementação das TIC nos centros de ensino 34
4.3 Utilização das TIC nas empresas 37
4.4 Sistema Nacional e-México 39
4.4.1 e-Gobierno – http://www.e-gobierno.gob.mx 39
4.4.2 e-Aprendizaje – http://www.e-aprendizaje.gob.mx 41
4.4.3 e-Salud – http://www.e-salud.gob.mx 42
4.4.4 e-Economía – http://www.e-economia.gob.mx 42
5 Apoios e Políticas Públicas 43
6 Conclusão: Oportunidades para Empresas Portuguesas do Sector 44
Anexos 46
Anexo 1 - Tips para negociar com o México 46
Anexo 2: Legislação aplicável 46
Anexo 3: Contactos 48
Importadores e distribuidores de equipamentos e software 48
Associações Sectoriais 49
Principais Feiras do Sector (feiras 2010) 50
Principais publicações do Sector 50
Anexo 4: Fontes e Sítios de interesse 51
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1 Introdução
Nos últimos 20 anos, o México tem atravessado um período em que se têm verificado importantes
reformas. Desde o final dos anos 80’s, o país mergulhou num processo de liberalização, abertura da sua
economia ao exterior e estabilização da sua macroeconomia. Assim, características como:
vulnerabilidade extrema aos choques externos, inflação de dois dígitos e os deficits de conta corrente e
fiscais, parecem ser parte do passado. No entanto, continuam a subsistir algumas fraquezas que
afectam a produtividade do país, e logo, o seu potencial de crescimento económico sustentado e o bem-
estar dos seus habitantes.
As constantes alterações que se verificam globalmente tanto a nível económico, como político ou social,
ditam a necessidade de que a informação flua de forma constante através dos diversos canais de
comunicação, criados para apoiar a tomada de decisões. Assim, é necessária mão-de-obra qualificada
para que possam obter e utilizar, de forma relevante, toda esta quantidade de informação que é gerada e
que muda frequentemente. O constante desenvolvimento que se tem verificado a nível de
telecomunicações, potenciado pela utilização da Internet e da informática em novas áreas, tem reforçado
o fluxo de informação, mas por outro lado, tem revelado carências de habilidades no uso destas
tecnologias.
O sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tem sofrido uma enorme evolução, ao
longo dos últimos tempos. A inovação que se tem verificado neste sector, tem transformado, não só a
forma das empresas realizarem as suas actividade, mas também o modo de vida da população em geral.
O potencial de crescimento do mercado para serviços de TI é enorme, uma vez que o México conta com
importantes fortalezas. A principal vantagem do México é a sua proximidade com os Estados Unidos, o
principal consumidor de TI’s e de BPO’s (Business Process Outsourcircing) no mundo e a possibilidade
de exportar os seus serviços através da modalidade de nearshoring. Esta proximidade não é apenas a
nível geográfico, que traz vantagens a nível de fuso horário e de reduções de custos de comunicações e
transportes, mas também pela existência do Tratado de Livre Comércio da América do Norte e de um
ambiente macroeconómico estável. O México possui também uma vasta rede de tratados comerciais o
que estabelece um quadro jurídico para o comércio, assim como o acesso preferencial de bens e
serviços ao mercado.
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2 Ficha de Mercado
Designação Oficial: Estados Unidos Mexicanos
Localização: Situado na América do Norte, limita-se ao norte com os Estados Unidos da
América; ao leste com o Golfo do México e o Mar do Caribe, ao sudoeste
com Belize e Guatemala e ao oeste com o Oceano Pacífico.
Ilustração 1 – Mapa do México
Capital: Cidade do México (17,8 milhões de habitantes)
Outras cidades importantes: Guadalajara; Monterrey; León; Escatepec de Morelos; Puebla;
Querétaro; Morélia; Aguascalientes.
Área: 1 964 375 km2
Ponto mais alto: Pico de Orizaba, no estado de Veracruz, com mais de 5600 metros de
altitude
Clima: Atravessado pelo Trópico de Câncer, o terreno e o clima do México
variam dos desertos no norte à floresta tropical húmida do sul.
População: 111,2 milhões de habitantes (2009)
Densidade populacional: 57,2 hab./km2 (2009)
Moeda Nacional: Peso Mexicano (MXN) (1 Euro = 15,6591 Pesos mexicanos - Taxa de
câmbio de 29/06/2010)
Religião : Católica (90%)
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Idioma: Espanhol ou castelhano; são reconhecidas oficialmente como línguas
nacionais 68 línguas indígenas.
Forma de governo: República Presidencialista
Chefe do estado e de governo: Felipe Calderón (eleito em 2 de Julho de 2006 para um mandato de 6
anos)
Principais Partidos Políticos: Partido Revolucionario Institucional (PRI); Partido Acción Nacional
(PAN) e Partido de la Revolución Democrática (PRD)
Produto Interno Bruto (PIB): 874,9 mil milhões de dólares americanos (2009)
Produtividade (anual): 4,4% (Março de 2010)
Taxa de Inflação (anual): 3,92% (Maio de 2010)
Comércio Externo: Importações totais (2009): 234,4 mil milhões de USD
Exportações totais (2008): 229,7 mil milhões de USD
Ilustração 2 – Principais Fornecedores e Clientes ( 2008)
Ilustração 3 – Estrutura Importadora e Exportadora (2009)
Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Report May 2010
World Trade Atlas
Banco Mundial
Fornecedores Clientes
Importações Exportações
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3 Mercado
3.1 Panorama Geral
O mercado de TIC’s no México, embora pequeno tendo em conta a dimensão do país, nestes últimos
anos tem apresentado altas taxas de crescimento, o que revela, também, a atenção que as entidades
governamentais têm dedicado a este sector. Atenção esta, muito possivelmente, derivada da realização
do importante papel que este sector tem desempenhado no desenvolvimento e sustentabilidade de
grande parte das economias mundiais.
Tabela 1 – Valor Mercado TIC's e crescimento associado
2007 2008
Valor Crescimento Anual Valor Crescimento
Anual
Hardware 7.210 15% 8.407 17%
Software 1.072 15% 1.234 15%
Serviços de TI 3.112 17% 3.595 16%
Serviços de Telecomunicações 25.624 7% 27.012 5%
Consumíveis 938 13% 1.032 10%
Total TIC 37.956 10% 41.280 9%
Total TI 12.332 15% 14.268 16%
Fonte: Select (2008)
Nota: Valor – Milhões de USD
Dentro do mercado das TIC’s, o sector das Comunicações é sem dúvida, aquele que maior contribuição
oferece para a dimensão do mercado.
Gráfico 1 – Mercado TIC em 2008
Fonte: Secretaria da Economia (2008)
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Se apenas tivermos em conta o sector das Tecnologias de Informação, a informação que obtemos é a
seguinte:
Gráfico 2 – Mercado TI em 2008
Fonte: Secretaria da Economia (2008)
No México, como na generalidade dos países, o mercado das TI’s, nos últimos anos, tem sofrido um
crescimento exponencial:
Gráfico 3 – Valor de Mercado de TI – México
Fonte: Select (2008)
Nota: Valor – milhões de USD
Mesmo com a desvalorização do peso face ao dólar, observada nos últimos anos, verifica-se uma franca
expansão do mercado, baseada também em apoios governamentais (PROSOFT).
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No México os principais sectores que apresentam investimento nas TI’s são:
Gráfico 4 – Gastos em TI nos Principais Sectores em 2009
Fonte: Select (2009) Nota: Valor – Milhões de USD
O Governo é o principal investidor em TI, o que demonstra a prioridade dada a este tipo de
investimentos, no sentido de inovar os seus serviços (e-Government).
Em 2010 é esperado que o mercado TI continue a crescer, em grande parte apoiado, nos cada vez mais
requisitados, serviços BPO (Business Process Outsourcing):
Tabela 2 – Projecções do Mercado TI em 2010
Segmento Valor de Mercado Crescimento em Dólares
Consumíveis 1.186,33 14%
Serviços TI 3.988,26 15%
Software 1.546,14 12%
Fonte: SNIITI - Sistema Nacional de Indicadores de la Industria de Tecnologías de Información (2010)
Nota: Valor – Milhões de USD
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De acordo com a Select, o outsourcing de serviços de TI está a converter-se numa prática cada vez mais
comum de entre as grandes empresas mexicanas, revelando-se a fracção com maior contribuição para a
taxa de crescimento do sector de serviços de TI.
Tabela 3 – Mercado TI
Ano Mercado Interno Exportações (TI+BPO) Total TI Crescimento TI
2005 4.240 1.750 5.990 N.D.
2006 5.000 1.990 6.990 17%
2007 5.820 2.510 8.330 19%
2008 6.340 3.160 9.500 14%
2009 5.900 3.720 9.620 1%
Fonte: SNIITI - Sistema Nacional de Indicadores de la Industria de Tecnologías de Información (2010)
Nota: Valor – Milhões de USD
Segundo informação do SNIITI – Sistema Nacional de Indicadores de la Industria de Tecnologías de
Información – do total de serviços de TI, BPO representa cerca de trinta por cento deste sector e,
actualmente mais de 50% do total das exportações:
Tabela 4 – Total das exportações de serviços de TI
Ano BPO Serviços de TI Total Crescimento
2005 860 890 1.750 N.D.
2006 980 1.020 1.990 14%
2007 1.230 1.280 2.510 26%
2008 1.550 1.620 3.160 26%
2009 1.920 1.800 3.720 18%
2010 2.170 1.980 4.150 12%
Fonte: SNIITI - Sistema Nacional de Indicadores de la Industria de Tecnologías de Información (2010)
Nota: Valor – Milhões de USD
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Fonte: IDC (2008)
Nota: Valor – Milhões de USD
Segundo a Secretaria da Economia, em Julho de 2008, existiam 2134 empresas de TI no México,
criando 298.277 postos de trabalho. Segundo SNIITI, o perfil destas empresas é:
Gráfico 6 – Perfil das Empresas de TI
Fonte: SNIITI - Sistema Nacional de Indicadores de la Industria de Tecnologías de Información (2010)
Das 2134 empresas de TI, 120 são avaliadas em qualidade:
• 14 avaliadas pelo CMM (Capability Maturity Model);
• 33 avaliadas pelo CMMI (Capability Maturity Model Integration);
• 73 avaliadas pelo Moprosoft.
Gráfico 5 - Prognóstico Mercado de Serviços de TI ( excluindo Serviços de Negócios)
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3.2 Posição Global - Índice de Competitividade Global (World Economic Forum)
De acordo com o World Economic Forum, o processo de desenvolvimento económico, pode ser dividido
em três etapas:
1. “Factor-driven stage” – as empresas competem sobre o preço, aproveitando os factores de produção baratos (ao seu alcance);
2. “Efficiency-driven stage” – práticas de produção eficientes de modo a aumentar a produtividade;
3. “Innovation-driven stage” – as economias necessitam de gerar produtos inovadores, utilizando métodos de produção sofisticados;
Segundo esta fonte, o México encontra-se na fase de transição, entre a etapa 2 e 3, assim:
Tabela 5 – Classificação por etapas de desenvolvime nto dos países analisados
Fonte: World Economic Forum(2009)
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Tabela 6 – Ranking de Competitividade
País Ranking 2009 Pontuação (1 a 7) Ranking 2008 Mudança
Suíça 1 5,6 2 1
Estados Unidos 2 5,59 1 -1
Singapura 3 5,55 5 2
Suécia 4 5,51 4 0
Dinamarca 5 5,46 3 -2
Finlândia 6 5,43 6 0
Alemanha 7 5,37 7 0
Japão 8 5,37 9 1
Canadá 9 5,33 10 1
Holanda 10 5,32 8 -2
Reino Unido 13 5,19 12 -1
China 29 4,74 30 1
Chile 30 4,7 28 -2
Portugal 43 4,4 43 0
Índia 49 4,3 50 1
Brasil 56 4,23 64 8
México 60 4,189 60 0
Colômbia 69 4,05 74 5
Argentina 85 3,91 88 3
Venezuela 113 3,48 105 -8
Fonte: World Economic Forum (2009)
Segundo o World Economic Forum, o México ocupa a posição 60, no ranking de economias mais
competitivas, de entre 133 países analisados. Neste ranking, a competitividade é medida com base em
conjuntos de factores, politicas e instituições que determinam o nível de produtividade de um país.
Do ano passado para este ano, o México manteve-se na 60ª posição, o que demonstra alguma
resistência à desaceleração económica internacional que se tem verificado nestes últimos tempos. Tal é
de salientar dada a sua relação, tanto económica como geográfica, com os Estados Unidos.
A posição ocupada pelo México é reforçada positivamente por:
• Um dos maiores mercados mundiais para as empresas locais (11º), graças a uma vasta rede de
acordos preferenciais de comércio e a um importante crescimento do mercado externo;
• Um sector empresarial razoavelmente sofisticado e bastante diversificado (62º) que apresenta
clusters relativamente desenvolvidos (53º);
• Qualidade os fornecedores locais (47º).
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Esta posição é reforçada negativamente principalmente por:
• Ineficiência das Instituições Públicas (101º);
• Alta insegurança (125º);
• Rigidez do mercado laboral (115º), caracterizado por altos impostos e contribuições sociais altas;
• O sistema de ensino superior (74º);
• Preparação Tecnológica (71º) em que não está desenvolvido um ambiente propício à adopção de
novas tecnologias, nem para a criação de novas – inovação (78º).
Gráfico 7 – México vs média dos países em transição da etapa 2 para a 3
Fonte: World Economic Forum (2009)
Índice de Preparação Tecnológica
O Índice de Preparação Tecnológica do World Economic Forum mede a propensão dos países para
aproveitar e explorar plenamente as oportunidades oferecidas pelas TIC e estabelece um quadro
internacional que identifica os factores que facilitam essa tendência. De entre os países analisados o
México coloca-se na 78ª posição.
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Gráfico 8 – Índice de Preparação Tecnológica
Fonte: Wolrd Economic Forum (2009/2010)
No ano passado o México ocupava a 67ª posição, revelando esta descida que o país demonstra
algumas falhas, falhas estas que obstruem uma maior utilização das novas tecnologias, impedindo assim
o aumento da competitividade da sua economia. De entre as principais razões para esta descida
podemos destacar:
• Mercado excessivamente e deficientemente regulamentado (70º);
• Infra-estruturas (67º);
• Baixos padrões de educação essencialmente a nível cientifico (127º) e nas matemáticas (115º);
• Custos de acesso às TIC’s;
• Baixa Preparação Tecnológica individual (109º);
• Relativamente baixo uso de tecnologia por parte da população (76º).
Por um lado mais positivo, pode-se destacar:
• Utilização de Tecnologia nas empresas é satisfatória (42º);
• O governo revela um grau de utilização das TIC’s bastante razoável (50º);
• O sistema de e-government é satisfatório (38º).
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Gráfico 91 – México vs Média da OCDE – Índice de Pr eparação Tecnológica
Fonte: Wolrd Economic Forum (2009)
Hoje em dia, como se pode verificar pelo gráfico abaixo, a competitividade de uma determinada
economia, está directamente relacionada com a sua capacidade tecnológica. Dai a importância que este
sector representa no futuro do México.
Gráfico 10 – Índice de Competitividade V Índice de Preparação Tecnológica
Fonte: Wolrd Economic Forum (2009)
3.3 Clusters
Os 23 Clusters presentes no México agrupavam em Julho de 2008 cerca de 700 empresas, ordenando-
lhes por nível de competitividade, vem que:
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Ilustração 4 – Índice de Competitividade dos Difere ntes Clusters no México (1 a 10) 2008
Os principais Clusters a nível de competitividade são:
• IJALTI – Centro del SW: Estado de Jalisco -
Guadalajara
• CSOFTMTY: Estado de Nuevo Leon - Monterrey
• MIT Cluster: Estado de Nuevo Leon - Monterrey
• IT @ Baja: Estado de Baja California - Tijuana
• New Media: Estado de Nuevo Leon - Monterrey
• PROSOFTWARE: Distrito Federal
• FIDSOFTWARE: Estado de Sinaloa - Culiacán
Fonte: Secretaria da Economia (2008)
Cluster Índice de
Competitividade
IJALTI – CENTRO DEL SW 5,22
CSOFTMTY 5,21
MIT Cluster 5,03
IT@BAJA 5,02
New Media 5,01
PROSOFTWARE 5,01
FIDSOFTWARE 4,93
Tit@m 4,72
CITIYUCATAN 4,67
TI Sonora 4,65
Ver@cluster 4,60
AIETIC 4,57
INTEQSOFT 4,55
CTI Laguna 4,51
Cluster TI Puebla 4,50
INNOVATIA 4,41
Coahuila IT Cluster 4,39
Cluster TI Tlaxcala 4,36
Cluster TIM 4,35
AISAC 4,32
CONCYTEG 4,31
Cluster TI Oaxaca 4,00
Des
vio
Pad
rão
Índice de Competitividade
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Embora os Clusters acima referidos, seja os mais competitivos no país, ainda não atingiram uma
maturidade que lhes permitam ser competitivos a nível internacional.
Ilustração 5 – Localização dos Clusters com indicaç ão do nível de Competitividade
Fonte: UNAM (2008)
Comparando as vendas, em 2007, das maiores empresas mexicanas, com os vários Clusters, verifica-se
que estes ainda não atingem o nível de vendas das principais empresas:
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Gráfico 11 – Nível de Vendas das Maiores Empresas d o México vs Clusters – 2007
Fonte: UNAM (2008)
Nota: Valor – Milhões de USD
De referir que segundo a Secretaria da Economia, em 2009, existiam 23 parques tecnológicos no
México, sendo os principais:
Tabela 7 – Parques Tecnológicos no México
Fonte: Secretaria da Economia (2009)
Nome do Parque Estado
Parque Industrial Tecnopolo Pocitos Aguascalientes
Parque Científico - Tecnológico Silicon Border Baja California
Parque Tecnológico Universidad Autónoma de Chihuahua Chihuahua
Las Américas IT Park Coahuila
Parque de Software en Ciudad Guzmán Jalisco
Parque de Software y Multimedia Jalisco
Parque del Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Occidente Jalisco
Parque de Investigación e Innovación tecnológica (PIIT) Nuevo León
Parque tecnológico de Ciudad Obregón SonoSoft Sonora
Parque Científico y Tecnológico "Nuevo Santander” Tamaulipas
Hi-Tech Laguna Park Durango
Parque Tecnológico en Tecnologías de la Información Hidalgo
Parque Tecnológico Ciudad Tres Marías Michoacán
Tecnoparque Azcapotzalco Distrito Federal
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3.4 Capital Humano
3.4.1 Caracterização
No México a maior parte dos profissionais de Tecnologias de Informação não laboram em empresas de
TI, o que demonstra uma indústria pouco matura, isto é, mais “utilizadora” que fornecedora ou criadora.
Tabela 8 – Profissionais de TI por tipo de Organiza ção – México
Tipo de Organização %
Área de Sistemas de Informação 47,40
Provedor de serviços 26,80
Canal/distribuidor 1,30
Fornecedores Independentes de Software 8,40
Serviços Educativos 6,70
Outros 9,30
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
A grande maioria dos profissionais de TI encontra-se na faixa etária dos 25 aos 39 anos.
Tabela 9 – Ranking de Idade de um profissional de T I – México
Idade % % Cumulativa
De 18 a 24 16,40 16,40
De 25 a 29 35,60 52,00
De 30 a 39 37,70 89,70
De 40 a 49 8,60 98,30
De 50 a 59 1,50 99,80
> 60 0,20 100,00
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
Se observarmos as percentagens cumulativas verificamos que mais de 50% destes profissionais são
menores de 30 anos e cerca de 90% possuem idade inferior a 40 anos.
Um dos principais problemas que as empresas se deparam aquando da contratação dos serviços de
profissionais de TI, é o facto de se devem contratar o profissional para os quadros da sua empresa ou
contratá-lo por honorários, uma vez, que contratar um profissional por honorários, dá à empresa uma
maior flexibilidade, mas também coloca o profissional numa situação que conduz a uma maior
insatisfação por parte deste.
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Tabela 10 – Salário e Percentagem de profissionais de TI por Tipo de Contrato – México
Esquema % do total Salário Bruto Salário Integrado *
Pertencente ao Quadro 66,20 20.384 22.915
Honorários 24,10 19.455 20.553
Independente 6,30 18.220 19.580
Outro 3,40 - -
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
Nota: * Somando as compensações
Pode-se observar que a maior parte das empresas opta por contratar, colocando o profissional nos
quadros da empresa. Tal é perfeitamente justificável, uma vez que produz uma maior satisfação aos
seus recursos humanos, e a legislação laboral é flexível, permitindo ajustar o quadro das empresas às
suas necessidades.
Ao contrário do que seria de esperar, o salário médio bruto de um profissional de TI pertencente ao
quadro, é maior que o de um profissional contratado por honorários.
Dado se tratar de uma profissão que requer bastante conhecimento e preparação, a maioria dos
profissionais de TI no México são possuidores de algum diploma universitário.
Tabela 11 – Escolaridade de um Profissional de TI – México
Escolaridade %
Preparatória 1,20
Técnica 2,70
Universidade sem Diploma 26,70
Universidade Diplomado 47,00
Pós-graduação 4,80
Mestrado 16,70
Doutorado 0,90
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
No México, como na generalidade dos países, o mercado de trabalho das Tecnologias de Informação, é
um mercado essencialmente masculino:
Tabela 112 – Género de um profissional de TI – Méxi co
Género %
Feminino 14,30
Masculino 85,70
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
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3.4.2 Estabilidade no Emprego
Observando as percentagens totais, poder-se-ia afirmar que os profissionais de TI no México, trocam
facilmente de empresa, já que cerca de 60% destes, encontram-se na sua empresa há 3 ou menos anos.
Tal não é uma conclusão correcta dado que os profissionais de TI, no México, são na sua grande maioria
bastante jovens, e logo, a pouca permanência nas empresas é uma consequência.
Tabela 13 – Antiguidade dos profissionais de TI nas empresas por intervalos de idade
Idade
Antiguidade De 18 a 24 anos
De 25 a 29 anos
De 30 a 39 anos
De 40 a 49 anos
De 50 a 59 anos > 60 anos
Total
Menos de um ano 35,40% 38,60% 22,80% 2,70% 0,60% 0,00% 22,40%
De 1 a 3 anos 19,30% 49,40% 27,10% 3,40% 0,70% 0,00% 38,40%
De 3 a 5 anos 6,60% 38,20% 49,00% 6,00% 0,00% 0,30% 14,30%
De 5 a 10 anos 0,80% 15,40% 68,60% 12,80% 2,40% 0,00% 16,00%
> 10 anos 0,00% 1,00% 47,40% 42,10% 8,10% 1,40% 8,90%
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
Assim, se tivermos em conta o factor idade, verifica-se que para idades superiores a 30 anos os
trabalhadores, deste sector, já apresentam alguma estabilidade nos seus empregos, encontrando-se, na
grande maioria, na actual empresa há mais de 3 anos.
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3.4.3 Remuneração
Em relação aos salários, em média, um profissional de TI, no México, recebe 19.946 pesos, equivalente
a aproximadamente 1.275 €.
Tabela 14 – Salário de um profissional de TI
Salário %
Menos de 4 mil 3,60
De 4 a 6 mil 8,20
De 7 a 10 mil 14,90
De 11 a 15 mil 18,50
De 16 a 20 mil 17,50
De 21 a 25 mil 12,10
De 26 a 30 mil 9,60
De 31 a 40 mil 7,90
De 41 a 50 mil 3,00
De 51 a 60 mil 2,00
De 61 a 80 mil 1,70
Salário Médio Ponderado 19.946 Pesos
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
Observando a tabela acima disposta, pode-se verificar que cerca de 75% dos profissionais deste sector,
recebem menos de 25 mil pesos (aproximadamente 1.600 €).
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Os salários dependem do Estado em qual se labora:
Tabela 15 – Salário médio de um profissional de TI por Estado – México
Estado % Salário Médio
Nuevo Leon 9,10 25.068
Distrito Federal 35,10 24.742
Querétaro 2,80 23.523
Estado do México 7,40 21.247
Aguascalientes 2,70 18.847
Morelos 1,50 18.788
Jalisco 8,20 18.538
Chihuahua 2,00 16.630
Tabasco 1,70 16.224
Baja California 3,30 16.147
Guanajuato 2,50 15.857
Michoacán 1,90 13.571
Puebla 2,80 12.133
Sinaloa 3,10 11.993
Veracruz 2,90 9.054
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
Os Estados com maiores ordenados médios são: Nuevo León e Distrito Federal, sendo também dois dos
Estados mais desenvolvidos nas áreas de tecnologia da informação, e com um custo de vida mais alto.
Em contrapartida, Veracruz, Sinaloa e Puebla apresentam os ordenados médios mais baixos, sendo
Estados com custos de vida relativamente mais baixos.
Comparativamente com outros países como Estados Unidos, Espanha e alguns países latino-
americanos, vem:
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Tabela 16 – Salário médio por país
País Salário Médio (MxP)
EU 62.727
Chile 33.500
Guatemala 27.000
Espanha 26.864
México 19.946
Argentina 18.944
Colômbia 15.917
Peru 15.278
Equador 12.000
Venezuela 10.625
Bolívia 10.500
Uruguai 9.000
Fonte: Software Guru (Dezembro 2007)
No México, um profissional de TI, recebe em média menos 7.000 pesos que um profissional em
Espanha. Em relação a países com características semelhantes ás do México, verifica-se que esta
profissão apenas é mais bem paga no Chile e na Guatemala.
Os Estados Unidos, claramente, são um pais de um patamar superior relativamente aos restantes
analisados, apresentando um salário médio de quase do dobro do segundo, o Chile.
3.5 Infra-estrutura Instalada
Em relação á telefonia fixa, em 2009, existiam cerca de 19,3 linhas de telefone fixo, cerca de 18 linhas
por cada 100 habitantes, sendo, como seria de esperar, as zonas mais rurais as principais responsáveis
por esse valor tão baixo.
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Gráfico 22 – Linhas por cada 100 Habitantes, por Es tado
Fonte: Comisión Federal de Telecomunicaciones (COFETEL) - (2009)
Nos últimos anos, de 2005 a 2008, verificou-se uma estabilização no número de linhas contratadas,
sendo que em 2009 se observou um ligeiro decréscimo, uma tendência global com o desenvolvimento
da rede móvel.
Gráfico 33 – Número de Linhas de Telefónicas Fixas (2002 a 2008)
Fonte: COFETEL (2009)
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A rede móvel possui uma maior adesão por parte dos habitantes, comparativamente com a rede fixa,
sendo que em Março de 2010, existiam cerca de 79 linhas por cada 100 habitantes (85,3 milhões de
linhas activas).
Gráfico 44 – Usuários de Telemóvel
Fonte: COFETEL (2009)
Verifica-se um crescimento contínuo no número de usuários de telemóvel, um serviço cada vez mais em
voga por todo mundo, e de grande utilidade devido á sua portabilidade.
A zona com uma maior densidade de telemóveis é o Distrito Federal:
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Gráfico 15 – Contas de usuário de telemóvel por cad a 100 Habitantes, por Estado
Fonte: COFETEL (2009)
Nota: Distrito Federal inclui área Metropolitana adjacente do Estado do México
Em média, cada habitante do Distrito Federal, possui dois telemóveis, sendo o segundo estado que
apresenta maior densidade, o Estado de Baja California Sur com 1,5 telemóveis por habitante. O Estado
do México é o que apresenta menor densidade de telemóveis, dado que grande parte das suas zonas
mais povoadas foi incluída, para efeitos do estudo, como fazendo parte do Distrito Federal, já que são
adjacentes a este.
Em 2009 existiam apenas 8,5 milhões de subscritores de Internet de banda Larga:
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Gráfico 16 – Total de Utilizadores de Internet por Banda Larga (milhões de utilizadores) e Percentagens por Tipo de Acesso
Fonte: COFETEL (2009)
Nota:* Projectado pela Select - cenário optimista
Nos últimos anos tem-se verificado um aumento exponencial do número de subscritores de banda larga,
embora ainda se verifique uma baixa penetração por parte deste serviço, sendo de esperar um aumento
muito significativo para os próximos anos.
A maior parte dos utilizadores de Internet por banda larga, opta por aceder a este tipo de serviço, por
ADSL (78% em 2009), dado que a principal empresa fornecedora de Internet de banda larga é a Telmex,
companhia de telefónica de rede fixa.
Consideravelmente, maior que o número de subscritores, é o número de utilizadores de Internet de
banda larga, sendo que em 2009, 28,4 milhões de habitantes eram utilizadores deste serviço (26,4 %
dos habitantes).
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Gráfico 57 – Usuários de Internet
Fonte: COFETEL (2009)
A rede de fibra óptica no México, uma das apostas de futuro em termos de infra-estrutura de Internet e
banda larga, ainda não está em funcionamento para a população em geral, embora a rede já possua
alguma dimensão física, 194.500 km, em 2009.
Gráfico 68 – Rede de Fibra Óptica Instalada
Fonte: COFETEL (2009)
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Com a entrada do Governo actual, em 2006, a dimensão da rede de fibra óptica aumentou
consideravelmente, resultado este de uma forte aposta do governo. Em 2008, houve um abrandamento
no crescimento desta rede, devido à desaceleração económica global, nesse período.
4. TIC nos diferentes sectores da sociedade
4.1 O uso das TIC na população
Actualmente, com menos de um quarto da população online, a posição do México relativamente à
Internet nem se aproxima dos países tecnologicamente mais avançados. No entanto, a penetração da
Internet neste país tem demonstrado um crescimento sustentado, tendo já a maior população utilizadora
da América Latina, logo depois do Brasil. Em 2009, contava com 13,2 milhões de usuários em casa; 15,2
milhões acedem à Internet no seu trabalho, sendo que, destes, apenas 4,3 milhões possuem
computador no seu lar.
Gráfico 197 – Percentagem de Lares com TIC em 2008
Fonte: INEGI
Tabela 17 – Percentagem de Lares com Computador e L ares com Conexão à Internet
Ano 2004 2005 2006 2007 2008
Lares com computador 18% 18,4% 20,5% 22,1% 25,7%
Lares com conexão à Internet 8,7% 9% 10,1% 12% 13,5%
Fonte: INEGI
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A grande maioria dos usuários não acede à Internet em casa. Em 2008, 62,3% dos internautas acediam
à Internet na escola, no local de trabalho, em centros públicos (no final de 2006, existiam 7.500 centros
comunitários no México), entre outros. Existem diversos motivos para que o uso de computadores em
casa não seja mais difundido no México. A razão que a maioria aponta para não possuir este
equipamento no lar é a falta de recursos económicos (motivo apontado por 52% desta população),
havendo outros como o facto de não terem necessidade (25%) e não saberem utilizar (14%). O nível
socioeconómico é, de facto, determinante no acesso a este tipo de tecnologia, como se pode ver no
gráfico seguinte.
Gráfico 80 – Penetração das tecnologias de acordo c om o nível socioeconómico em 2006
Fonte: Visión México 2020, Políticas públicas en materia de Tecnologías de Información y Comunicaciones para impulsar la competitividad de México
Cerca de metade dos usuários da Internet têm idades compreendidas entre os 12 e os 24 anos, facto
que se explica, entre outros motivos, através de uma pirâmide etária muito jovem.
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Gráfico 91 – Pirâmide Etária do México
Fonte: INEGI – Censo (2005)
Gráfico 22 – Distribuição dos Utilizadores de Inter net por Idade
Fonte: ComScore World Matrix (Janeiro 2009)
Em 2008, 5,2 milhões de usuários domésticos no México (20,9 % do total) tinham ligação de banda
larga. Isto representou um aumento de 33,3% face a 2007.
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Tabela 18 – Usuários de Banda Larga e Penetração no México por Tecnologia de Acesso
Ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ADSL 2,693 3,615 4,663 5,689 6,343 6,819
Cabo 1,206 1,604 2,053 2,498 2,773 3,009
Outro * 0,018 0,026 0,040 0,059 0,073 0,089
Total 3,863 5,245 6,756 8,246 9,189 9,917
% Usuários domésticos 15,6% 20,9% 26,6% 32,1% 35,3% 37,6%
Fonte: COFETEL, “Servicios de Internet” (Setembro de 2008)
Nota: * inclui ISDN, linhas dedicadas, satélite, MMDS, etc.
Em relação à Internet móvel, cerca de 30% dos utilizadores urbanos de telemóveis no México tinham
acesso a esta em 2007, mas apenas 7% a usavam realmente. No entanto, prevê-se que esta
percentagem aumente, na medida em que também tem crescido imenso a penetração dos telemóveis no
México (em 2005, era de 45,1%; em 2007, era de 64,2% e espera-se que em 2010 atinja os 91,5% do
total da população).
É também de referir o enorme crescimento das vendas e-commerce business-to-consumer no México.
Em 2006, formaram um total de 537 milhões de dólares e chegaram aos 1,6 mil milhões de dólares em
2008. As vendas por este canal são lideradas pela área de “viagens e turismo” (em 2008, foram gastos
648 milhões de dólares em bilhetes de avião comprados online).
De acordo com o estudo Communications Outlook 2009 da OCDE, o México é o país onde a velocidade
da Internet de banda larga anunciada pelos operadores locais é mais baixa (em Setembro de 2008, a
TELMEX oferecia 2 Mbits/s, quando a média da OCDE era de 32 Mbits/s). Além disso, o preço deste
serviço era o mais alto dentro das conexões de baixa velocidade (58 dólares com paridade de poder de
compra; cerca de 5 vezes mais do que o preço do mesmo serviço em Itália, por exemplo).
O mercado das telecomunicações, no México, está muito concentrado em poucos operadores (como é
possível ver nos gráficos seguinte), sendo as empresas do grupo Carso as que possuem maior
presença.
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Ilustração 6 – Quotas de Mercado das Operadoras de Telefonia fixa e Telefonia móvel (2008)
Fonte: Competitive Inteligence Unit (CIU)
No que diz respeito à Internet de banda larga, os maiores operadores são a Telmex, a Axtel e a
Megacable. Já a Telcel a Movistar e Lusacell e destacam-se relativamente à Internet móvel. No que
concerne à televisão por cabo, os maiores operadores do mercado são a Megacable e a Cablemás.
4.2 Implementação das TIC nos centros de ensino
“As TIC são o veículo idóneo para transformar o nosso desgastado e inútil modelo educativo por três
vias: a primeira consiste em posicionar o aluno como o centro da política educativa em lugar do
professor; a segunda, em aproximar os alunos, professores e pais de família ao maior receptáculo de
conhecimento que já teve a humanidade: a Internet. A terceira reside em proporcionar uma ferramenta
de avaliação da nossa educação.”
Rodrigo Gallegos Toussaint, Director de Projectos do Instituto Mexicano para a Competitividade
“Las TIC en el Modelo Educativo Mexicano”, 01/08/2009
A alta taxa de abandono na educação média e superior, a baixa qualidade educativa (de acordo com os
relatórios do Programme for International Student Assessment (PISA) da última década, a qualidade da
educação no México está entre as mais baixas das dezenas de países que participam nesta avaliação
internacional), a desigualdade e o enorme atraso educativo da população economicamente activa são
alguns dos principais problemas da educação no México.
São apontadas como falhas do sistema educativo o insuficiente e inadequado investimento de recursos
públicos, a capacitação deficiente dos professores e a falta de avaliações periódicas que incentivem as
escolas a procurar um nível de desempenho mais alto. Assim sendo, têm-se empreendido esforços no
sentido de melhorar o sistema educativo, sendo que este deverá passar por uma maior incorporação das
TIC.
Telefonia
Fixa
Telefonia
Móvel
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Segundo dados da Secretaria de Educação Pública, no final do ano lectivo de 2005-2006, havia um total
de 32,3 milhões de alunos matriculados no sistema educativo do México, o que corresponde a cerca de
31% da população.
Ilustração 7 – Percentagem de alunos por nível de e nsino e tipo de instituição
Fonte: Secretaria de Educação Pública
Podemos ver o impacto deste facto na utilização das TIC no México ao observar o seguinte gráfico, onde
está explícito que o uso da Internet por motivos relacionados com a educação é o tipo de uso que reúne
uma maior percentagem de usuários.
Gráfico 103 – Percentagem de Usuários de Internet p or tipo de uso em 2008
Fonte: INEGI - INEGI – “Encuesta Nacional sobre Disponibilidad y Uso de las Tecnologías de la Información en los Hogares (2008)
Por Nível Por Tipo
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O maior problema de acesso às TIC no México ocorre na educação básica e secundária, sendo que na
universidade a grande maioria dos alunos tem acesso à Internet.
Ilustração 8 – Escolas Primárias com Internet e Alu nos por Computador (2006)
Fonte: Visión México 2020, Políticas públicas en materia de Tecnologías de Información y Comunicaciones para impulsar la competitividad de México
Para tentar superar esta lacuna, têm-se empreendido diversos programas que partem, tanto do sector
público como do privado, no sentido de equipar os estabelecimentos de ensino e capacitar os docentes e
a população em geral.
No sector privado, destacam-se iniciativas com o objectivo de equipar as escolas e dar formação aos
professores e alunos na utilização das TIC, tais como:
• Alianza por la Educación: Microsoft México –
http://www.microsoft.com/mexico/educacion/alianzaporlaeducacion
Lançado em 2002, este programa parte de alianças com escolas e com a Secretaría de Educación
Pública. As escolas que adiram ao programa têm direito a um plano para a integração de
tecnologia de forma a cumprirem os seus objectivos educativos e os seus docentes são integrados
numa comunidade global de educadores com a vista a uma maior preparação destes. Podem
ainda ser fornecidos computadores pessoais aos estudantes do ensino básico e secundário com
maiores carências.
• COMPU Redondeo: Fundação Televisa, ANTAD, UNETE e Nacional Monte de Piedad –
http://www.fundaciontelevisa.org/redondeo/
Com início em 2003, este é um programa a nível nacional que anualmente convida a população a
doar o troco das suas compras em favor da educação, equipando as escolas primárias e
secundárias com meios tecnológicos. Esta iniciativa já beneficiou mais de 2600 escolas.
Escolas Primárias
com Internet
Alunos por
Computador
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• Programa de Educación y Cultura Digital: Fundação Carlos Slim e TELMEX –
http://www.telmexeducacion.com/
Com resultados visíveis, este projecto procura diminuir a lacuna digital através da doação de
computadores pessoais, da criação de aulas digitais com diferentes categorias (ciência,
expressão, tecnologia, …) e de espaços físicos completamente equipados em zonas urbanas
marginalizadas de forma a integrar os jovens na cultura digital.
• Iniciativa Intel Educación México: Intel –
http://www.intel.com/education/la/es/paises/Mexico/index.htm/
Este programa tem diversas vertentes, tais como a capacitação de professores para o uso de TIC,
o financiamento de investigação universitária e a oferta de cursos de competências de informática
a jovens de zonas carenciadas.
4.3 Utilização das TIC nas empresas
A lacuna digital existente no México afecta também as empresas. Aliás, um dos motivos para a falta de
incentivo das pessoas em utilizar a tecnologia é o facto de ainda não fazer parte das suas ferramentas
de trabalho quotidianas. Assim como nos lares, existe uma lacuna digital quando comparado com outros
países e também dentro do próprio país, entre as grandes e as pequenas empresas. Podemos ver este
aspecto em particular nos seguintes gráficos, que espelham a diferença de penetração das TIC
consoante o tamanho das empresas.
Tabela 129 – Acesso á Internet por Perfil de Empres a
Micro Empresas Pequenas e
Médias Empresas
Grandes Empresas
Peso no tecido empresarial 95% 4,8% 0,2%
Acesso à Internet 12% 80% 100%
Fonte: Select (Junho 2009)
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Gráfico 114 – Uso de computadores e Internet nas em presas mexicanas
Fonte: INEGI, Census Económico (2004)
Actualmente, 80% das PME’s fracassam antes de cumprir 5 anos e 90% não ultrapassa os 10 anos de
vida, sendo uma das razões a falta de formação e pouco acesso à tecnologia.
Os principais problemas que têm sido relacionados com a baixa penetração das TIC nas empresas
mexicanas são:
• as tarifas por uso de banda larga;
• falta de recursos humanos capacitados;
• os tamanhos desiguais das empresas;
• a falta de recursos / financiamento para adquirir equipamentos (motivo apontado por 75% das
empresas, em 2007); e
• baixa percepção dos empresários mexicanos em relação às TIC / baixo nível de conhecimento com
respeito ao potencial produtivo que oferecem as TIC.
De facto, num estudo realizado pela Select (a empresa líder de estudos do mercado das TIC no México)
mostra que apenas 26% dos executivos mexicanos que investiram em TIC continuam a fazê-lo,
enquanto 43% não tem intenções de continuar (embora considerem ter investido pouco). No total, quase
metade dos empresários neste país considera que as TIC contribuem de forma significativa para os
aspectos relacionados com a condução do negócio (opinião que se reduz a 15% em países
industrializados mais competitivos). No entanto, estudos realizados nos Estados Unidos e no México
demonstram que as empresas com maior aproveitamento das TIC nos seus processos de negócio
conseguem aumentar as suas vendas a um ritmo bastante superior ao das restantes.
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Tabela 20 – Crescimento de Vendas e Emprego, e Rent abilidade por utilização das TIC
Indicador Não usam TIC Usam TIC Diferença
Crescimento das vendas 0,4% 3,8% 3,4%
Crescimento do emprego 4,5% 5,6% 1,2%
Rentabilidade 4,2% 9,3% 5,1%
Fonte: World Bank, “Information and Communications for Development (2006): Global Trends and Policies”
Para avançar relativamente á adopção das TIC nas empresas, é também necessário ter em conta a
interoperabilidade de processos, bem como aplicações que permitam a troca de dados entre as
empresas (como EDI e XML). Referimos isto pois continuam a existir empresas no México, algumas
envolvidas em grandes redes, que continuam sem estabelecer este tipo de protocolos. Assim sendo,
como não há intercâmbio directo de informação, esta troca de dados tem se estabelecer de forma
individual (uma a uma) e as empresas chegam mesmo a integrar-se na cadeia por fax ou intermediários.
No entanto, dados da Select de 2009 revelam que mais de 20% das organizações mexicanas está a
planear investir em soluções relacionadas com aplicações empresariais (como ERP, CRM e SCM),
comunicações, segurança e virtualização.
4.4 Sistema Nacional e-México
O governo é um dos principais usuários das TIC. Para além disso, desempenha uma importante função
como agente de mudança, impulsionando a utilização das tecnologias ao emprega-las nos serviços que
presta e promovendo o seu uso de forma a alterar a forma de trabalhar do país.
Estabelecido no ano 2000 por uma iniciativa presidencial, o sistema nacional e-México procura uma
política pública que propicie e integre os esforços necessários para incluir a maioria da população dentro
da sociedade de informação e conhecimento. Este sistema abarca diferentes sectores, como: Governo,
Saúde, Educação e Economia.
4.4.1 e-Gobierno – http://www.e-gobierno.gob.mx
O governo criou um meio digital que permite aos cidadãos estarem informados e acederem aos serviços
que oferece o Estado através desta rede. Apesar destes esforços para uma maior integração das TIC, de
acordo com o ranking de e-government da ONU, o México foi o pais que sofreu a maior queda de
posição a nível mundial entre 2008 e 2010, sendo o seu ponto fraco os serviços disponibilizados online.
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Tabela 21 – Países americanos melhor posicionados e m e-government
Posição País Posição Mundial 2008 Posição Mundial 2010
1 E.U.A. 4 2
2 Canadá 7 3
3 Colômbia 52 31
4 Chile 40 34
5 Uruguai 48 36
6 Barbados 46 40
7 Argentina 39 48
8 Antigua e Barbuda 96 55
9 México 37 56
10 Brasil 45 61
Fonte: “E-Government Survey (2010), ONU
No entanto, podemos destacar alguns serviços já disponibilizados pelo seu impacto (efectivo e
potencial), como é o caso de:
• COMPRANET – http://www.compranet.gob.mx/
Desenvolvido pela Secretaria da Função Pública, este é um sistema electrónico de contratações
governamentais com o objectivo de simplificar, modernizar e dar transparência aos processos de
contratação de bens, serviços de arrendamento e obras públicas. Através deste site, é possível
fazer licitações, consultar o seguimento destas, os resultados, dados de contratos e fornecedores,
entre outros.
• IMSS – http://www.imss.gob.mx/
Este site disponibiliza informações e serviços do Instituto Mexicano de Seguro Social, tal como o
serviço de marcação de hora para solicitar o nº de seguro social ou a consulta de processos.
• e-SAT – http://www.sat.gob.mx/
O Serviço de Administração Tributária possui aqui uma oficina virtual que permite realizar trâmites e
consultas. Neste sítio electrónico, também é possível enviar declarações de rendimentos e consultar
informação.
O crescimento destas soluções possibilitou que os tramites online no México passassem de 170 no ano
de 2001 para 1690 em 2005.
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41
4.4.2 e-Aprendizaje – http://www.e-aprendizaje.gob.mx
Além das iniciativas do sector privado referidas no capítulo 4.2, também são levados a cabo programas
criados pelo sector público, mais particularmente pela Secretaria de Educação Pública que, junto com
outras instituições como o Instituto Latinoamericano da Comunicação Educativa, tem realizado uma série
de esforços para introduzir as TIC no sistema de ensino. O sistema e-Aprendizaje integra esforços de
diversas instituições para criar novas opções de acesso e estímulo à educação e à formação dos
mexicanos. Podemos destacar iniciativas como:
• Sistema de Televisão Educativa (EDUSAT) – http://dgtve.sep.gob.mx/
- http://edusat.ilce.edu.mx/edusat.asp?id=2725/
Este é um sistema de sinal digital existente desde 1994 que tem como objectivo uma maior
equidade educativa. Possui canais que transmitem variados programas dirigidos a alunos e
professores de todos os níveis de ensino. Também conta com dois canais de rádio e cobre cerca de
30 mil pontos de recepção no México, 500 instalados em escolas rurais da América Latina e outros
situados nos Estados Unidos e Canadá. No ano lectivo de 2000-2001, mais de um milhão de alunos
estavam na Telesecundária, ou seja, a obter a educação secundária através deste sistema de
ensino. Utilizando esta tecnologia, surgiram outras iniciativas como a Red Escolar e o Sistema
Sec21 (Secundarias Siglo XXI), com programas educacionais mais específicos.
• SEPiensa – http://www.sepiensa.org.mx/sepiensa2009/
Este é um programa com a finalidade de apoiar as pessoas ligadas à educação básica no país, sejam
os alunos, os professores ou os pais. Oferece textos úteis para reforçar a formação escolar e cívica e
propõe diversas alternativas para o aproveitamento do tempo livre.
• Enciclomedia – http://www.enciclomedia.edu.mx/
Esta é uma plataforma digital que contém os livros de texto gratuitos para a educação primária em
formato digital. Além disso, disponibiliza animações e exercícios e estabelece ligações entre o
conteúdo das lições e os vários documentos e vídeos oferecidos, utilizando uma extensa rede de
quadros interactivos.
• Videoteca Educativa de las Américas (VELA) – http://vela.sep.gob.mx/
Este é um website que disponibiliza um conjunto de materiais audiovisuais educativos do continente
americano para estudantes, professores, investigadores, académicos e para o público em geral.
Apesar dos esforços, o México continua atrasado neste campo quando comparado com países em
posição similar, como o Brasil e o Chile.
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42
4.4.3 e-Salud – http://www.e-salud.gob.mx
Assim como acontece na educação, um dos problemas mais graves no sistema de saúde do México é a
desigualdade no acesso aos serviços. Isto acontece devido a aspectos geográficos, más infra-estruturas
de acesso e transportes, aspectos económicos, laborais e culturais. Esta situação pode certamente ser
minorada através do uso das TIC como, por exemplo, a telemedicina, que permite aproximar os serviços
de saúde a locais remotos com um custo mínimo.
O sistema de saúde mexicano está dividido em três subsistemas: o SSA (Secretaria de Saúde –
www.salud.gob.mx), o IMSS (Instituto Mexicano de Seguro Social – www.imss.gob.mx) e o ISSSTE
(Instituto de Segurança e Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado – www.issste.gob.mx). Através
do SSA, foram computadorizados hospitais de forma a fornecerem informação em formato digital e a
automatizarem os processos administrativos existentes. Já com o IMSS e o ISSSTE é possível a
marcação de consultas por meios electrónicos, a criação de expedientes electrónicos e a oferta de
serviços médicos à distância. Aliás, em 2006, o ISSSTE estava posicionado como o líder no uso de TIC
para agendar consultas médicas em toda a região da América Latina, com uma média diária de 14 mil
chamadas. Actualmente, existe uma rede de telemedicina
(http://www.cenetec.salud.gob.mx/interior/programa_telemed.html) no México que abrange diversos
estados, de forma a alcançar as populações que se encontram em locais de mais difícil acesso.
4.4.4 e-Economía – http://www.e-economia.gob.mx
O governo tem empreendido um conjunto de acções no sentido de desenvolver a economia digital e
impulsionar a competitividade do sector produtivo do país. No subsistema e-Economia são incluídos os
seguintes temas: Comércio interno e internacional; desenvolvimento de negócios e financiamento;
mercados (oferta e procura de produtos) e impostos. Assim sendo, é disponibilizada informação sobre:
- Directórios empresariais;
- Nichos de mercado;
- Comércio exterior (oportunidades e regulação);
- Feiras e Eventos;
- Cadeias produtivas;
- Crédito a empresas e empreendedores;
- Negócios com o governo;
- Normas.
Além do referido, o governo mexicano lançou em 2009 um portal de Internet (http://tuempresa.gob.mx)
onde se podem realizar todos os 18 trâmites necessários à abertura de uma empresa, algo que antes
tinha de ser feito presencialmente em dependências distintas. O objectivo é que o processo se complete
em 2 horas em vez dos anteriores 34 dias. Isto poderá permitir uma redução dos custos directos e de
oportunidade de constituição de uma sociedade até 50%. Numa primeira fase, este processo só está
disponível em 10 estados: D.F., Estado do México, Sinaloa, Guanajuato, San Luis Potosí, Jalisco,
Campeche, Morelos, Nuevo León e Coahuila.
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5 Apoios e Políticas Públicas
A administração mexicana tem levado a cabo diversos programas para fomentar o uso e
desenvolvimento das TIC, tais como:
� Programa PROSOFT – http://www.prosoft.economia.gob.mx
Este programa foi criado com o objectivo de promover o desenvolvimento económico do México
através do apoio a projectos de TI e serviços relacionados. As suas finalidades principais são:
• Fomentar a criação de empresas de TI e serviços relacionados:
• Apoiar a formação e especialização dos recursos humanos de TI e a melhoria dos
processos produtivos;
• Facilitar a integração e/ou associação de empresas do sector de TI;
• Estimular o uso de TI nos sectores produtivos do país.
Dividido em fases, podemos ver os resultados do programa entre 2004 e 2007 na seguinte tabela,
sendo que a próxima fase se completará em 2013.
Tabela 22 – Resultados PROSOFT
Ano 2004 2005 2006 2007 Total
Nº de Projectos 68 181 334 487 1070
PROSOFT 139.70 192.49 428.61 438.24 1,199.04
Organismos Promotores
42.55 108.03 232.94 283.76 667.28
Sector Privado 60.36 366.91 763.78 831.9 2,022.95
Sector Académico 3.46 13.32 14.62 60.29 91.69
Outros apoiantes 3.45 72.99 31.57 85.56 193.57
Total 249.52 753.75 1,471.52 1,699.75 4,174.53
Fonte: Secretaria da Economia (2009)
Nota: Valor – Milhões de Pesos
Tabela 23 – Objectivos do Programa PROSOFT para 201 3
2006 2013
Produção de Software, serviços de TI e BPO (milhões de dólares) 4.724 15.000
Emprego actual 226.284 625.000
Gasto médio em TI/PIB 1% 2.3%
Fonte: Secretaria da Economia (2009)
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� Fundación México – Estados Unidos para la Ciencia – http://www.fumec.org.mx
Esta fundação existe desde 1993 e funciona como articuladora de esforços institucionais para
facilitar a colaboração em áreas prioritárias. Assim, a fundação promove a cooperação dos dois
países em matéria de ciência e tecnologia, contribuindo para a solução de problemas e
identificando oportunidades para o desenvolvimento económico e social da região (como é o caso
dos programas de aceleração, por exemplo, que detectam pequenas empresas de grande
potencial e as apoiam em projectos estratégicos.).
▪ Fondo PyME – http://www.fondopyme.gob.mx
Este é um fundo com apoios financeiros para projectos que fomentem a competitividade nas
micro, pequenas e médias empresas. Para além do financiamento, este programa actua de
diversas formas, auxiliando a criação de empresas e a inovação tecnológica, fomentando
projectos de produção industrial e dando bases para o acesso a outros mercados.
� Programas de Estímulo para a Inovação (INNOVATEC, INNOVAPYME e PROINNOVA) –
http://www.conacyt.gob.mx/Estimulos/Index_Estimulos.html
Programas resultantes de convénios com o CONACyT (Conselho Nacional de Ciência e
Tecnologia) com o objectivo de apoiar as empresas que invistam em projectos de investigação e
desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços.
� Programas Estatais
Há que destacar programas estatais como os gerados em torno dos parques tecnológicos, como
os parques tecnológicos de Guadalajara (Guadalab) e de Monterrey (PIIT – Parque de
Investigación e Innovación Tecnológica).
6 Conclusão: Oportunidades para Empresas Portuguesas do Sector
O México apresenta índices bastante baixos no campo das TIC:
• Baixa penetração nas empresas e lares;
• Pouco investimento em TI nas empresas relativamente a outros países emergentes;
• Índices de investigação e desenvolvimento em TI inferiores à média da OCDE, tanto nas empresas,
como nos organismos públicos.
Apesar disso, tem havido um enorme crescimento nos últimos anos e as perspectivas para o sector são
boas. Também se tem verificado uma forte aposta do governo mexicano neste sentido, de modernizar a
sua plataforma de TI. No início de 2010, o Presidente Felipe Calderón anunciou uma série de medidas
visando a simplificação administrativa, envolvendo transversalmente o Governo que lidera. Há também
que considerar a proximidade com os Estados Unidos, apresentando-se o México como uma porta de
entrada naquele país.
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Como se observou nos pontos anteriores, o México é o segundo maior mercado da América Latina, mas
apresenta índices de penetração, uso e investimento em TIC muito inferiores a países em vias de
desenvolvimento com características semelhantes.
As expectativas para o sector são positivas, mas dependem, fundamentalmente, de uma reforma na
legislação, no sentido de facilitar a concorrência. São necessárias reformas ao sistema regulador, para
evitar tratamentos preferenciais, facilitar o acesso às licitações e reduzir a carga burocrática das
operações, por exemplo, em termos de criação de novos produtos, ou alteração de tarifas dos mesmos.
Em geral, apresentam-se mais oportunidades na área de serviços de TI do que no sector de bens
electrónicos. Este último é controlado fundamentalmente pelos Estados Unidos e pelo Japão, havendo
também uma forte concorrência a nível de custos por parte de países asiáticos emergentes.
Nos últimos anos, o governo mexicano tem investido na incorporação das TIC em distintos âmbitos que
constituem oportunidades de entrada no mercado. Aqui destacam-se as áreas da educação, segurança
pública (é uma das prioridades, havendo ainda muito por fazer) e saúde.
Também o tecido empresarial apresenta oportunidades nos serviços de TI, sector que tem crescido
continuamente nos últimos 10 anos. Aqui, há que destacar as pequenas e medias empresas, que se têm
esforçado por usar os recursos informáticos de forma mais eficaz. Aliás, o crescimento do sector de
software no México, neste momento, é fortemente impulsionado pela procura de soluções ERP por parte
das PME’s. As aplicações mais populares passam também pelo controlo de inventário, aplicações de
ponto de venda, soluções e-business, pacotes de administração de hotel e pacotes integrais de
administração e contabilidade.
Os bancos e as empresas de serviços financeiros do México são das entidades que mais gastam em TI.
Nos últimos anos, vários bancos estrangeiros têm operado agressivamente no mercado, o que obrigou
os concorrentes locais a apostar na infra-estrutura tecnológica. Agora o foco deixou de ser o hardware,
passando a dar-se relevância ao software e serviços de forma a aumentar a produtividade e melhorar a
oferta. A gestão de risco e o compliance lideram esta área da procura devido às alterações no sector
geradas pelo Basileia II. Outra tendência é que os bancos recorram a outsourcing para a gestão e
manutenção do seu software e hardware.
A América Latina em geral ainda está na fase de adopção de implementação tecnológicas eco-friendly.
Também no México estes métodos começam agora difundir-se, sendo os mais populares os seguintes:
- Server virtualisation and consolidation;
- Thin provisioning;
- Power management;
- Print management;
- User mobility.
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Anexos
Anexo 1 – Tips para negociar com o México
1. Antes de entrar no mercado, recolha toda a informação respeitante a este. Não improvise, prepare a
sua vinda em temos de produto, preço, e outras variáveis determinantes (esforço de apoio à promoção,
assistência pós venda, canais de distribuição, entre outros); Esteja preparado para dar orçamentos em
Dólares Americanos;
2. Pensar a longo prazo: O México é um país com muito potencial, mas, apesar de que normalmente a
negociação é positiva, não quer dizer que haja encomenda efectiva. No entanto, quando esta acontece,
o comprador mexicano tende a ser leal. Há que ter em atenção que, pela educação dos mexicanos, será
sempre bem recebido e dificilmente receberá um não directo;
3. Estar consciente que o mercado é muito competitivo, e é um mercado de compradores, que exige
atenção contínua e visitas frequentes: “quem não aparece, esquece...”. Poderá complementar as visitas
com participações em feiras;
4. Se bem que a Cidade do México é o mercado mais importante, às vezes é conveniente entrar por
outras cidades mais pequenas, mas também com grande poder de compra (Guadalajara, Monterrey, por
exemplo);
5. À altura de facturar, contratar sempre seguro de crédito, ou, em alternativa, emitir uma carta de
crédito;
6. Qualquer documento tem que estar correctamente redigido, já que ao menor erro provocará a
detenção da mercadoria nas alfândegas. As alfândegas mexicanas não toleram qualquer erro na
documentação;
7. Normalmente, o horário de funcionamento dos escritórios será das 9:00 às 18:00, com 1 a 2 horas de
almoço (entre as 14 e as 16 horas). Muitos negócios são fechados às refeições (pequeno almoço,
almoço ou jantar). O idioma mais usado é o castelhano, mas muitas vezes poderão utilizar o inglês.
Anexo 2 – Legislação aplicável
A adesão do México ao GATT, actualmente OMC, teve reflexo no processo de liberalização da política
comercial deste país, sendo que, actualmente, 98% dos bens incluídos na pauta aduaneira dispensam
licença prévia de importação.
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O relacionamento comercial entre o México e a UE rege-se pelo Acordo de Parceria Económica, de
Concertação Política e de Cooperação (“Acordo Global”).
Regime de Importação
• “Ley del Comercio Exterior”, publicada no Diário Oficial Federal de 27 de Dezembro de 1993 –
Define o Quadro Legal do Comércio Externo
• “Decreto por el que se otorgarán facilidades en Materia Aduanera y de Comercio Exterior”,
publicado no Diário Oficial Federal de 31 de Março de 2008 – Estabelece Facilidades em Matéria
Aduaneira e de Comércio Externo, com vista a contribuir para a competitividade das empresas
• “Ley Aduanera”, publicada no Diário Oficial Federal de 15 de Dezembro de 1995 – Aprova a Lei
Aduaneira
Regime de Investimento Estrangeiro
• “Reglamento de la Ley de Inversión Extranjera y del Registro Nacional de Inversiones
Extranjeras”,
publicado no Diário Oficial Federal de 8 de Setembro de 1998 – Regulamenta a Lei do
Investimento Estrangeiro e do Registo Nacional do Investimento Estrangeiro
• “Ley de Inversión Extranjera", publicada no Diário Oficial Federal de 27 de Dezembro de 1993
(com alterações posteriores) – Estabelece o Regime Legal do Investimento Estrangeiro
• “Ley del Impuesto sobre Producción y Servicios”, publicada no Diário Oficial Federal de 1 de
Janeiro de 2002 – Define a Lei do Imposto Especial sobre a Produção e os Serviços
• “Ley del Impuesto sobre la Renta”, publicada no Diário Oficial Federal de 31 de Dezembro de
2001 – Aprova a Lei do Imposto sobre o Rendimento
Acordos Relevantes
• Decisão do Conselho 2000/658/CE, de 28 de Setembro (JO L n.º 276, de 28 de Outubro de
2000)
• Resolução da Assembleia da República n.º 84/2000, de 15 de Dezembro – Aprova a
Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos
sobre o Rendimento, entre Portugal e o México.
• Decreto-Lei n.º 18/2000, de 3 de Agosto – Aprova o Acordo de Promoção e Protecção
Recíproca de Investimentos, entre Portugal e o México.
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Anexo 3 – Contactos
Importadores e distribuidores de equipamentos e software
Neoris de México, S.A. de C.V.
Hildebrando, S.A. de C.V.
Praxis
Quarksoft
Softtek
Compucom
World Software Services (WSS)
Dextra Technologies
EDS de México, S.A. de C.V. (Hp Enterprise
Services)
IBM de México, S.A.
Hewlett-Packard México, S de R.L. De C.V.
Consorcio Red Uno, S.A. de C.V.
Accenture, S.C.
Sun Microsystems de México, S.A. de C.V.
Unisys de México, S.A de C.V.
Oracle de México, S.A. de C.V.
T- Systems de México
Valores Corporativos Softtek, S.A. de C.V.
SAP México y Centroamérica
Dell Computer de México, S.A. de C.V.
Deloitte (Galaz, Yamazaki, Ruíz Urquiza, S.C.)
Xerox Mexicana, S.A. de C.V.
Sistemas y Computadores de Gestión, S.A. de C.V.
Axtel S.A. de C.V.
BearingPoint México S. De R.L. De C.V.
Alcatel – Lucent
Cisco Systems de México, S.A. de C.V
Avaya Communication de México, S.A. de C.V.
Internacional de Sistemas, S.A. de C.V.
Diveo Internet de México, S. de R.L. de C.V.
Getronics México S.A. de C.V
SIXSIGMA NETWORKS MÉXICO S.A. DE C.V.
Siemens Enterprise Communications S.A. de C.V.
Sonda PISSA S.A de C.V
NCR de México, S.A. de C.V.
EMC Computer Systems México, S.A. de C.V.
Prodigy Data Center
Teléfonos de México, S.A. de C.V.
Respuestas Optimas en Mayoreo, S.A. de C.V.
Everis
North American Software, S.A. de C.V.
Capgemini México S. De R.L de C.V
Nextira One, S.A. de C.V.
Synnex de México, S. A de C. V.
SunGard Latinoamérica, s.a. De c.v.
Tata Consultancy Services De México
Ikusi GS Comunicaciones
Ericsson Enterprise Systems, S.A. de C.V.
Mac Computadoras, S.A. de C.V.
Atos Origin Mexico
Xertix
Avnet Partner Solutions S d e RL de RL
Microsistemas Gerenciales, S.A. de C.V.
Cospherecg Group
Nortel Networks de México, S.A. de C.V
Spersa México, S.A. de C.V.
Cognos Corporation
Hitachi Data Systems, S.A. de C.V
Booz Allen & Hamilton de México, S.A. de C.V.
Silicon Graphics, S.A. de C.V.
Ingram Micro México, S.A. de C.V
E Vox, S.A. de C.V.
Teledinámica Mexicana de Comunicaciones, S.A. de
C.V.
Servicios Especializados en Redes, S.A. de C.V.
Netec, S.A. de C.V.
Kimat, S.A. de C.V.
Servidata, S.A. de C.V.
Ingeniería y Control de Sistemas de Información,
S.A. de C.V.
Via Net Work México, S.A. de C.V.
MAPS Mayorista, S.A. de C.V.
Compucige, S.A. de C.V.
Papelerías COMPUDABO S.A
Xamai, S.A. de C.V.
Global Knowledge Network México, S.A. de C.V.
Qarta Sistemas, S.A. de C.V.
HF División Informática, S.A. de C.V.
AdamTechnologies, S.A. de C.V.
Microsoft México, S. de R.L. de C.V.
Stratus Technologies Mexico, S.A. De C.V
Intelisis S.A, de C.V.
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Associações Sectoriais
AMITI: Asociación Mexicana de la Industria de Tecnologías de Información, A.C.
Av. Paseo de la Reforma #295, 6to piso.
Col. Cuauhtémoc.
06500 México, D.F.
Tel.: +52 (55) 5207 0409 | Fax: +52 (55) 5207 6016
E-mail: [email protected] | Web: http://www.amiti.org.mx/
CANIETI: Cámara Nacional de la Ind. Electrónica, de Telecom. y Tecnologías de la Información
Culiacán 71
Col. Hipódromo Condesa
06100 México, D.F.
Tel.: +52 (55) 5264 0808
E-mail: [email protected] | Web: http://www.canieti.org/
AMECE–GS1: Asociación Mexicana de Estándares para el Comercio Electrónico
Morada: Boulevard Manuel Avila Camacho 138-9
Col. Lomas de Chapultepec
11000 México, D.F.
Tel.: +52 (55) 5249 5249 | Fax: +52 (55) 5249 5229
E-mail: [email protected] | Web: http://www.amece.org.mx/
AMIPCI: Asociación Mexicana de Internet
Luis Caracci 146
Col. Extremadura Insurgentes
03740 México, D.F.
Tel.: +52 (55) 5559 8329
E-mail: [email protected] | Web: http://www.amipci.org.mx/
FAMI: Federación de Asociaciones Mexicanas de Informática, A.C.
Av. Toluca, 69
Col. Olivar de los Pedregales
Del. Alvaro Obregón
01780, México, D.F.
Tel.: +52 (55) 5229 4791 | Fax: +52 (55) 5230 9069
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Principais Feiras do Sector (feiras 2010)
Expo Comm México 2010
Data: 23 a 25 de Fevereiro
Centro Banamex
Av. del Conscripto N°311,
Col. Lomas de Sotelo
11200, México D.F.
Web: http://www.expocomm.com.mx
Compushow 2010
Data: 2 a 4 de Março
Cintermex, Centro Internacional de Negocios Monterrey A.C
Ave. Fundidora 501
Col. Obrera
64010 Monterrey, N.L.
Web: http://www.compushow.com.mx
Feria Internacional de Computación y Electrónica
Data: 4 a 8 de Agosto
Centro Internacional de Exposiciones y Convenciones del WTC
Filadelfia s/n
Col. Nápoles
03810, México D.F.
Web: http://www.feria.com.mx
Principais publicações do Sector
• NTek Magazine – http://ntek.com.mx/
• Revista TI – http://www.mundoti.net/
• InformationWeek – http://www.informationweek.com.mx/
• Software Guru – http://www.sg.com.mx/
• E-Semanal – http://www.esemanal.com.mx/
• InfoChannel – http://www.infochannel.com.mx/
• Politica Digital – http://www.politicadigital.com.mx/
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Anexo 4 - Fontes e Sítios de interesse
• AMITI, CANIETI e FMD. (2006). “Visión México 2002 – Políticas Públicas en Materia de Tecnologías
de Información e Comunicaciones para Impulsar la Competitividad de México”
• World Economic Forum. (2009). “The Mexico Competitiveness Report 2009”
• World Economic Forum (2010) “Global Competiveness Report 2009-2010”
(http://www.weforum.org/documents/GCR09/index.html)
• World Economic Forum (2010) “The Global Information Technology Report 2009-2010”
(http://www.weforum.org/documents/GITR10/index.html)
• ComScore. (2009). “Digital World – State of the Internet”
• INEGI. (2009). “Estadísticas sobre Disponibilidad y Uso de Tecnología de Información y
Comunicaciones en los Hogares”
• Unión Internacional de Telecomunicaciones. (2009). “Perfiles Estadísticos de la Sociedad de la
Información – Región de América”
• Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico. (2009) “OECD Communications
Outlook”
• Consultora BizDragon. (2007). “Latin America ICT Market Situation and Trends”
• Pedrero, Fernando. (2 de Julho de 2007) “Empresas mexicanas, sin recursos para tecnología”. El
Universal [http://www.eluniversal.com.mx/articulos/40982.html]
• Moreno, Tania. (3 de Fevereiro de 2010) “Usa Internet y haz crecer tu Pyme”. CNN Expansion
[http://www.cnnexpansion.com/emprendedores/2010/02/03/usa-internet-y-haz-crecer-tu-pyme]
• Moreno, Tania (24 de Fevereiro de 2010) “Sin tecnologia, las empresas no venden”. CNN Expansion
[http://www.cnnexpansion.com/emprendedores/2010/02/23/sin-tecnologia-las-empresas-no-venden]
• MexicoIT (http://www.mexico-it.net/)
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Agência para o Investimento e Comércio Externo de P ortugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA
Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 [email protected] www. portugalglobal.pt
Capital Social – 110 milhões de Euros • Matrícula CRC Porto Nº 1 • NIPC 506 320 120
• Durán, Clemente Ruiz (2007) “Industria del Software en México: un nuevo nicho de
industrialización”(http://www.senado.gob.mx/comisiones/LX/cyt/content/seminarios/universitario/Cle
mente_Ruiz_Duran.pdf)
• Dirección General de Comercio Interior y Economía Digital, Subsecretaría de industria y comercio,
Secretaría de Economía (2008) “Estudio De Competitividad De Clusters De Tecnologías De
Información”(http://www.cysp.com.mx/Ima/Amiti/Documentos%20Descargables/08_08_Competitivid
ad_Clusters_TI.pdf)
• Dirección General de Comercio Interior y Economía Digital, Subsecretaría de industria y comercio,
Secretaría de Economía (2009) “Reporte sobre Parques Tecnológicos”
(http://www.cysp.com.mx/Ima/Amiti/Documentos%20Descargables/2009_Parques%20tecnológicos_
EconomiaDigital.pdf)
• SNIITI (http://www.edigital.economia.gob.mx/ED.htm)
• COFETEL(http://www.cofetel.gob.mx/wb/Cofetel_2008/Cofe_estadisticas_e_informacion_de_mercados)
• CIU – The Competitive Intelligence Unit (http://www.the-ciu.net/)
• Secretaria da Economía “PROSOFT 2.0 - Programa de Desarrollo del Sector de Servicios de
Tecnologías de Información”
(http://transparencia.yucatan.gob.mx/datos/2008/sfeconomico/Antecedentes_Objetivos_metas_lineam
ientos_prosoft.pdf)