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TENNIS 58 Avantage: Timea Timea Bacsinszky raconte sa première victoire dans le circuit professionnel féminin autour de l’un de ses plats favoris. ACTUALITÉ MIGROS 30 Rencontre avec le président d’IP-Suisse. EN MAGASIN 40 Grand concours de dessin pour les enfants. RÉCIT 22 Alain Morisod, quarante ans de carrière et des milliers de souvenirs… www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE N O 1, 4 JANVIER 2010 Photos Alessandro Della Bella-Keystone / Thiery Parel Changements d’adresse: à la poste ou au registre des coopérateurs, tél. 058 565 84 01 E-Mail: [email protected] Edition Aar, JAA 3321 Schönbühl-Shoppyland ww m m m g g g g g g g g r ro o gro o gro gro gr o gro o o r ro gro gr g g g r gro o o g r o o o ro o o g gro o o o o ro g ro r ro o o o gr gr o o g r gro o gro o o g g gr r ro o ro o g r ro ro gro o g r g r r o o g r o ro ro o r o o ro o o s s s s sma s sma sma sm sm s sm s m m sm m s s s sma s sma m s s m m s s ma s s s m m m m m ma m m m m m m m m m m m m m a m m a m a m a m ma m g g g g g ga a a a a a az a a a ga ga g g g a az ga a ga g g g g a a ga az az g g a a g g g g g g g g a az az a az g g g g g g g a a a ga a g g g g g g g g a a a a a a g g g g g a a ga g g g a a a a a a gaz g g g g g g g a a a ga a az a g g g g g a a a a a a a az a g g 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Migros Magazin 1 2010 f NE

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EN MAGASIN 40 TENNIS 58 ACTUALITÉ MIGROS 30 RÉCIT 22 N O 1, 4 JANVIER 2010 Changements d’adresse: à la poste ou au registre des coopérateurs, tél. 058 565 84 01 E-Mail: [email protected] www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE Edition Aar, JAA 3321 Schönbühl-Shoppyland Photos Alessandro Della Bella-Keystone / Thiery Parel

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Page 1: Migros Magazin 1 2010 f NE

TENNIS 58

Avantage:Timea

Timea Bacsinszky racontesa première victoire

dans le circuit professionnelféminin autour de l’un de

ses plats favoris.

ACTUALITÉMIGROS 30

Rencontre avecle président d’IP-Suisse.EN MAGASIN 40Grand concoursde dessin pour les enfants.

RÉCIT 22

Alain Morisod, quarante ans de carrièreet des milliers de souvenirs…

www.migrosmagazine.ch, CONSTRUIRE NO 1, 4 JANVIER 2010

Photos

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Page 2: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Page 4: Migros Magazin 1 2010 f NE

4 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

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Permettre d’interdire

Steve Gaspoz,rédacteur en chef

ÉDITORIAL

L’éducation, quel beau concept! Donner les bases pour compren-dre le monde, apprendre à devenir autonome, s’affranchirdes certitudes, mettre à profit la liberté qui nous est offerte.Un concept magnifique mais d’une immense complexité.Comment s’y prendre pour bien faire? Que de traités, delivres, de théories et de controverses. Certains prônentl’autorité, d’autres la permissivité, d’autres encore un retourà des temps passés, plus stricts et donc meilleurs. Qued’encre et de paroles pour de si faibles résultats.

Si la solution existait, ça se saurait. On sait par contre parfaite-ment ce qui ne fonctionne pas. L’autoritarisme sévère, telqu’appliqué avant le fameux mois de mai 1968, ne semblequ’avoir permis l’éclosion de la révolte et de la frustration.Pour finalement déboucher sur le laxisme qui a atteint sonparoxysme dans les années 90. Aujourd’hui, on peine àtrouver le chemin. Certains demandent un retour à uneéducation «à la dure», telle qu’appliquée au milieu du sièclepassé. Tandis que d’autres cherchent le savant équilibreentre les divers excès.

Comme souvent, la voie médiane est la plus difficile. Les tâtonne-ments actuels en sont les preuves. Dans son éducation, unenfant a besoin tant d’autorité et de limites que de permis-sion et de liberté. Le pédopsychiatre français Daniel Mar-celli affirme d’ailleurs «qu’une vraie autorité autorise et, detemps en temps, pose une limite» (lire notre entretien enpage 26). Mais cela sous-tend que l’enfant doit être capabled’obéir et le parent de se faire respecter par sa progéniture.

Evidemment, c’est plus vite dit que réalisé.Car qui dit respect ditéchanges, explications, négociations. Entre le parent qui nesait pas dire non et celui qui abuse de son pouvoir, la voieintermédiaire sera de parvenir à imposer sa décision tout enla défendant. Laisser la liberté d’agir à son enfant tout enposant certaines limites et expliquant en quoi cela repré-sente son intérêt. Ce qui implique d’y passer du temps.Elever un enfant en accéléré, c’est illusoire, nous dit DanielMarcelli. D’ailleurs, pour lui, celui qui n’a pas vingt ans àconsacrer à l’éducation de son enfant ferait mieux d’adopterun chien. Voilà qui a le mérite d’être clair.

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Photos

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Reportage 10En haute saison, la station deGrimentz passe de 500 à 5000habitants. Pour accueillir tout cemonde, de nombreux acteurss’activent en coulisses. Rencontreavec quatre d’entre eux.

Page 5: Migros Magazin 1 2010 f NE

Le bon goût est toujours de saison.Commandez vite votre abonnement!Tél. 0848 877 848, www.saison.ch

CETTESEMAINE | 5

RÉCITSStation de ski 10La station valaisannede Grimentz côté coulisses.

Santé 18Se soigner mêmesans assurance maladie.

Alain Morisod 22Retour sur quarante ansde carrière.

ENTRETIENDaniel Marcelli 26L’obéissance vue parle pédopsychiatre français.

ACTUALITÉ MIGROSBiodiversité 30Rencontre avec le présidentd’IP-Suisse.

Label «De la région» 32Découvrez les producteursde votre région.

EN MAGASINConcours de dessin enfants:les gagnants verront leur œuvreimprimée sur des sacs Migros 40

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Après les repas de fêtes,mangez «Léger»! 52

Les semainesdes bonnes affaires 54

CUISINE DE SAISONTimea Bacsinszky 58

VOTRE RÉGIONVotre coopérative régionale 65

VIE PRATIQUEAnimaux 70Mieux vivre 75Grandir 78

RUBRIQUESMigros Flash 7

Temps présents 8

Minute papillon 25

Voitures 80

Voyage lecteurs 82

Mots fléchés / Impressum 85

RÉUSSITEAurélie Michaud 86

Reportage 18Comment se fairesoigner lorsque l’onn’a pas d’assurancemaladie? Pourrépondre auxbesoins des plusdémunis, Genève etLausanne ont missur pied deuxservices spéciauxde soinsambulatoires.

Entretien 26Dans son livre«Il est permis

d’obéir», lepédopsychiatre

françaisDaniel Marcelli

remet enquestion

les méthodesutilisées pour

faire obéirles enfants.

Réussite 86La Vaudoise Aurélie Michaud, 21 ans, vient de recevoir unebourse prestigieuse pour restaurer une horloge du XVIIIe.

Page 6: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Page 7: Migros Magazin 1 2010 f NE

Migros Magazine 1, 4 janvier 2010 MIGROSFLASH | 7

Désormais, Migros a aussi son propre profil sur Facebook.

Migros est ledétaillant préférédes SuissesA l’occasion d’une récente étude desatisfaction, les consommateurs helvétiquesont élu Migros «distributeur de l’année».

LE PRODUIT DE LA SEMAINE

A l’apéritif ou en dessertDu seigle, de l’eau et du temps: il n’en faut pas plus pour confectionnerun Pumpernickel, ce savoureux pain foncé et compact. Durant la longuecuisson de cette spécialité allemande, l’amidon des grains caramélise,ce qui a pour effet de rendre le pain presque doux. Normal donc quecertains gourmets l’utilisent pour élaborer des desserts. D’autres, parcontre, préfèrent le servir à l’heure de l’apéritif, en canapé. Bon à savoir:le pain Pumpernickel est désormais disponible à Migros en qualité bio.

NEWS

Baisses du prix des articles Don PolloLa viande de volaille est toujours plusappréciée. Grâce à l’augmentation duvolume des ventes ainsi qu’à des mesuresvisant à diminuer les coûts, Migros estdésormais à même de réduire jusqu’à 17%les prix des produits Don Pollo. Cesbaisses sont valables dès le 11 janvier

2010. Notons que la charcuterieDon Pollo ne contient pas deviande de porc et est plébiscitée

par les personnes soucieuses deleur ligne.

Articles Poids Nouveau Ancien DifférenceDon Pollo prix prixSaucisse Coquerli 200 g 2.90 3.50 – 17,1%Saucisse de volaille 340 g 4.20 4.90 – 14,2%Saucisse à rôtir de volaille 220 g 3.60 3.90 – 7,6%Fromage d’Italie de volaille,en tranches 100 g 1.70 1.80 – 5,5%Salami de volaille,en tranches 100 g 3.60 3.80 – 5,2%

Migros surfe sur FacebookDepuis longtemps déjà, Migros était présente sur Facebook, la plateformeinternet de réseautage, via des groupes de fans. Désormais, le distributeura son propre profil. La page internet recense notamment les derniers filmspublicitaires, des concours et un amusant quiz qui vous permettra derépondre à la question «Quelle marque Migros es-tu?» Alors rendez-voustous sur www.facebook.com. Pour accéder au profil, entrez «Migros enfrançais» dans le moteur de recherche.

Le bureau de conseils et de re-cherches néerlandais Q & Aa récemment dressé le classe-

ment des chaînes de magasins dehuit pays d’Europe occidentale.En Suisse, les enquêteurs ont in-terrogé près de 7700 consomma-teurs à propos de cinquante-neufentreprises.

Les résultats de l’étude sontplus que réjouissants pour legroupe Migros. Tout d’abord,parce que les magasins Migros sehissent sur la première marche

du podium et peuvent désormaisporter le titre officiel de «Retailerof the Year». Ensuite, parce queEx Libris, le spécialiste du multi-média qui appartient àMigros, seplace en troisième position, der-rière Ikea.

Les clients sondés ont dit ap-précier les magasins Migros pourleur excellent rapport qualité-prix, pour la richesse de leur as-sortiment ainsi que pour les dif-férentes offres spéciales et actionsqu’ils proposent.

vovolume dvivisant àdédésormaileles prix dbabaisses

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Page 8: Migros Magazin 1 2010 f NE

8 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

TRAIT POUR TRAIT

SUR LE VIF

IMPULSIONS

Jean Ammann, journaliste et chroniqueur«La Liberté»

Une année pleins gaz

Des

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paru

dans

«LeTemps

»du

30dé

cembre20

09

«Roaming: les tarifs nesont pas si élevés que ça»Les opérateurs de téléphonie mobile doivent désormais mieux informerleurs clients sur ce que coûtera l’utilisation de leur natel à l’étranger.Mais n’aurait-on pas préféré une chute des tarifs d’itinérance?Réponse de Christian Neuhaus, porte-parole de Swisscom.

Avertir le client d’une surtaxe,c’est bien. Arrêter de lesurtaxer, ne serait-ce pasmieux?En fait, les tarifs d’itinérance(roaming) ont déjà baissé en2008, amenant la Suisse dans leslimites préconisées par l’Unioneuropéenne. Un Romand se ren-dant en France ne paie pas plusqu’un Français en Allemagne, parexemple.

Les opérateurs gagnent-ils del’argent avec le roaming?Comme la Suisse n’est pas dansl’Union européenne, nous de-vons passer un accord avec cha-que opérateur présent dans cha-que pays. C’est long et compli-qué, et pas forcément financière-ment intéressant. Comme la

concurrence, en revanche, nousgagnons de l’argent sur les clientsdes autres.

Avec la fusion annoncée entreOrange et Sunrise, Swisscomne risque-t-il pas d’êtredépassé en matière de baissedes prix?Si la Comco valide cette opéra-tion, cela va clairement boosterle marché. Et nous préférons laconcurrence à la régulation. Demanière générale, les tarifs suis-ses ne sont pas si élevés, si l’ontient compte du coût de la vie. Latéléphonie se fabrique ici, avecdes coûts d’infrastructures et desalaires qui ne sont pas ceux del’étranger.

Propos recueillis par Pierre Léderrey

Le cortège des jours morosess’avançait à l’heure close de 2009.Et autant vous le dire tout de suite,je la sentais mal, cette année quivenait. Notre place financière at-tentée, notre secret bancaireéventé, nos otages embastillés,LaraGut alitée…Mazette, il y eutpar le passé des réveillons plusguillerets.

Et me voilà tout requinqué,commeremisdans ledroit chemin

de la béatitude festive: j’exulte,car, quelques jours après Copen-hague, Michael Schumacher aannoncé son retour enFormule 1.La météo de l’âme est donc bienversatile, que le come-back d’unseptuple championdumonde suf-fit à éclaircir.

Certains jugeront futile lemo-tif de ma joie. A ceux-ci, je diraique je ne suis pas le seul. BernieEcclestone, la caution morale de

Vivementla nouvelleannée!

Page 9: Migros Magazin 1 2010 f NE

TEMPSPRÉSENTS | 9

A écouter:Dans les cordes.Mathias Malzieu – le

Zébulon du rock français – et sonband bondissant nous offrent,pour leurs 15 ans, un double CDcontenant des perles inédites quiraviront les petits pois sauteursmexicains que nous sommes.Secouez! Secouez! «Dionysoseats music!!!», de Dionysos,Barclay.

A lire:Uppercut. Un universsombre et décalé avec

un personnage poids lourd quise confesse sans pudeur à deuxinspecteurs désabusés. Desillustrations en noir et blanc àcouper le souffle et un texteaussi sobre que bien ciselécomposent cette bédé coup depoing. Vivement le tome 2!«Blast - Grasse carcasse» deManu Larcenet, Ed. Dargaud.

A voir:Corps à corps.Une étrange forêt,

deux couples d’amants presqueéchangistes, des fées facétieu-ses, une troupe de comédiens,des tonnes de possibilités... Unecomédie teintée d’érotismesignée de l’indémodableShakespeare. «Le Songed’une nuit d’été», Nuithonie,Villars-sur-Glâne,du 8 au 24 janvier.

A feuilleter:Jeu de jambes.A travers des aquarel-

les, dessins, photographies etdescriptions lapidaires, ce guidequi n’en est pas un invite lelecteur à sillonner La Chaux-de-Fonds par la bande. Une joliebalade impressionniste. «Allonsvoir!», de M.-A. Didierjean etC. Louis, Ed. G d’Encre.

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DANS L’OBJECTIF

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> Nos chroniqueurs sont nos hôtes. Leurs opinionsne reflètent par forcément celles de la rédaction.

PréparatifsprésidentielsUn mini-studio de télévision aété installé la semainedernière dans le bureaubernois de la conseillèrefédérale Doris Leuthard.But: enregistrer les vœux dela présidente de la Confédé-ration. Ils ont été diffusésle 1er janvier sur les chaînesde télévision nationales.

parAlain Portner,journaliste

MES BONSPLANS

l’automobilisme, l’undes patronsdela Formule 1 (pas celui qui se livre àdes orgies sado-maso habillé enWaffen-SS, l’autre), trouve ça «fan-tastique», que le plus rapide desexilés fiscaux revienne à la compé-tition, quatre ans après avoir prisune retraite bien méritée. ParlantdeSchumacher,Bernie, tout transi,a dit: «C’est une des figures les plusincroyables que la F1 ait jamaiscréée.»Qui aurait cruqu’unexpert-comptable, qu’ungérant de fortune,qu’un représentant en shampoingantipelliculaire puisse susciter tantd’émoi? Schumacher n’est pas unêtre humain, c’est un palmarès.Sept lignes dans une statistique etpas la moindre ligne de vie.

J’ai eu peur un instant que laFormule 1ne s’arrête.Avec le retraitde Honda, Toyota et BMW, je mesuis dit que l’humanité allait retrou-

ver un semblant de raison, qu’elledélaisserait la procession domini-cale des bolides à l’ordre immuablepour réveiller son sens critique: fal-lait-il obligatoirement que chaquevéhicule consomme 75 litres aux100kmpour confirmer à l’arrivée lagrillededépart?Comment, à l’heureoù le pétrole se raréfie, avons-nouspu tolérer cet attentat contre l’envi-ronnement, contre l’intelligence,contre ladécence?Commentavons-nous pu sacrifier tant de champa-gne pour si peu d’ivresse?

Si la Formule 1 s’était arrêtée, siSchumachern’était pas revenudon-ner un peu de piment à ce manègeturbo-compressé, qu’aurions-nousfait de nos dimanches après-midi,sachant que le Salon de l’auto n’enoccupe que deux par année?

Page 10: Migros Magazin 1 2010 f NE

10 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Grimentz,l’enversdu décorComme beaucoup d’autres, la station duval d’Anniviers fait le plein durant les fêtes defin d’année. Pour accueillir ce flot de visiteurs,beaucoup de monde s’active en coulisses.Reportage à la veille des vacances.

Yaura-t-il de la neige àNoël? Al’heure où vous lisez ces li-gnes, le doute prête à sourire.

Mais en ce mardi 15 décembre,comme toute station de ski, Gri-mentz scrute le ciel. Vendredi enfin de journée déjà, la petite routegrimpant depuis Vissoie amènerason premier lot de vacanciers. A1572mètres très exactement. Cettealtitude relativement élevée per-

met à Jean-Pascal Solioz de semon-trer assez serein. D’autant que leresponsable d’exploitation des re-montées mécaniques a son armesecrète: le froid qui sévit depuisquelques jours. «Là il doit fairequelque chose comme moins dixdegrés à l’ombre, c’est parfait.» Lesyeux bleus de ce natif du coin selèvent en direction des longues per-ches crachant l’or blanc sans dis-

«Il y a toujours plein de chosesà régler au derniermoment.»

Grimentz compte environ 550 habitants à l’année. En haute saison, ce chiffre est multiplié par dix.

Simon Wiget, directeur de l’Office du tourisme de Grimentz.

Page 11: Migros Magazin 1 2010 f NE

REPORTAGEGRIMENTZ | 11

continuer. Il y a douze ans, commebeaucoup d’autres, Grimentz acassé sa tirelire (un investissementà trois millions de francs) pour ac-quérir l’arme fatale contre le ré-chauffement climatique: centdouze canons à neige automatiquesà basse pression, disposés depuis lebas des pistes jusqu’au milieu del’impressionnant télésiège six pla-ces de Tsarva. «On fait de la neige

dès -4 degrés. On pourrait enclen-cher à -2, mais le rendement n’estpas terrible et ça coûte trop cher enélectricité et en eau.»

«Un des indéniables atoutsde Grimentz»Heureusement,une fois en route, çava vite. Pas de doute, les touristespourrontdescendre jusqu’à l’arrivéede la télécabine skis auxpieds, «l’un

des indéniables atoutsdeGrimentz,toujours très apprécié», relève Si-mon Wiget. Son patronyme ne lelaisse guère deviner – son père estd’origine allemande, sa mère fran-çaise – mais le jeune directeur del’Office du tourisme (34 ans) est«l’un des derniers enfants de la val-lée à être né à Vissoie et non àSierre». Après une formation dansle tourismequi l’a emmené jusqu’en

Corse, ce sportif accompli revientpourhuit saisonscommeprofesseurde ski, decanyoningetdeparapente.«J’ai ensuite créé une boîte d’événe-mentsquim’adonnéplusieursman-dats dans la région. Et lorsque leposte de directeur s’est libéré à l’Of-fice du tourisme de Grimentz, onm’a tout naturellement contacté.»

C’était il y a trois ans, etdepuis lors SimonWiget ne

Grimentz compte environ 550 habitants à l’année. En haute saison, ce chiffre est multiplié par dix.

Page 12: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Migros Magazine 1, 4 janvier 2010 REPORTAGEGRIMENTZ | 13

ménage pas ses efforts pourpromouvoir la station. Atta-

blé à Saint-Jean, quatre kilomètresplus bas, pour déguster l’une desfameuses fondues de La Gougra, ilen profite pour amener à Madelei-ne Zufferey une pile de la brochured’informations annuelles tout justesortie de presse. «La période avantles Fêtes s’avère toujours assezrock’n’roll. Il y a toujours plein dechoses à régler au derniermomentpour que tout soit prêt.»

D’autant que commence lapremière saison hivernale com-plète sous l’égide d’une fusion quifit couler beaucoup d’encre. Ennovembre 2006, la population dela vallée acceptait le regroupementde six communes (Grimentz donc,mais aussi Saint-Jean, Chandolin,

Saint-Luc, Ayer et Vissoie) en lanouvelle entité «Anniviers». «Soitla troisième commune de Suisseen superficie pour tout juste 2500habitants», rigole Georges Solioz,qui se retrouve patron de plusd’une vingtaine d’employés com-munaux.

Malgré l’engagement de quatreou cinq extras en haute saison, lapetite équipe a fort à faire. Notam-ment pour entretenir les routes,dont certaines sont encore enterre battue. «Au niveau touristi-que, l’idéal serait de laisser la neigeaussi blanche que possible en sta-tion et tout autour. Mais les des-centes en luge aumilieu des voitu-res représentent un gros risqued’accident. Et puis dès qu’il y adanger de gel, il faut intervenir.»

Si possible avec du gravier plutôtque du sel: situé en contrebas surla route de Zinal, le local de la voi-rie (et des pompiers) de Grimentzaffectueusement surnommé «laSibérie» – le soleil n’y réchauffeque rarement l’atmosphère – a faitle plein de gravier. «On utilise en-tre 300 et 400 mètres cubes àGrimentz, entre 1500 et 2000 pourla vallée. Le sel, lui, reste indispen-sable lorsque c’est trop gelé. «D’au-tant que le gravier n’a pas que desatouts.Auprintemps, on le retrouvedans les prés et les égouts.»

A plein régime pourque tout soit prêtA l’année, Grimentz compte 550habitants environ. Durant les huitsemaines où la station affiche

presque complet – soit les fêtes defin d’année, les relâches de févrieret Pâques, si les conditions d’en-neigement sont encore bonnes –ce chiffre est multiplié par dix.Pour la voirie, cela signifie un sa-cré coup de collier, ne serait-ceque pour vérifier les tableaux élec-triques et les canalisations d’eaude logements qui vont se rempliren vingt-quatre heures. «Nous de-vons aussi mettre en place la si-gnalisation des rues et parkingspour gérer au mieux l’afflux devéhicules. Le but est que les hôtesde la station déposent leurs affai-res puis laissent leur véhicule surun grand parking de 500 places.S’il neige jusqu’en plaine, «lesgens sont assez bien équi-pés». Dans le cas contraire,

«Dès qu’il y a danger de gel,il faut intervenir.»

«Dans l’idéal, je préfère engagerdes gens du coin.»

Georges Solioz, chef de la voirie du secteur de Grimentz.

Laurent Flück, responsable du service d’exploitationSierre-Val d’Anniviers.

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Migros Magazine 1, 4 janvier 2010 REPORTAGEGRIMENTZ | 15

les pneus d’été zigzaguantsur les chaussées glissantes

ne sont pas rares. «Lors des gros-ses journées d’arrivées, les pom-piers aident les gens àmettre leurschaînes à Vissoie si besoin est.»

L’or blanc à basse altitude dé-termine aussi le tourisme de der-nière minute, de plus en plus fré-quent, en particulier à Pâques. «Ily a vingt ans, notamment dans leshôtels sans longue tradition fami-liale à la clientèle fidèle, les gensréservaient d’année en année. Dé-sormais, les durées de séjour sontplus courtes et dépendent entreautres de la météo», reconnaît Si-mon Wiget.

Fusion communale ou non,Grimentz reste une station fami-liale, tout en conservant une jolieréputation en matière de ski «depiste en tout cas, le fond, c’est plu-tôt à Zinal». Le type de clientèle nedevrait donc pas changer cette an-née, malgré l’abandon du label«Bienvenue familles» dispensé parla Fédération suisse du tourisme.«Les nouveaux critères sont deve-nus impossibles à satisfaire pourune stationmoyenne commenous.Avec d’autres, nous avons réclaméune adaptation à la réalité.»

Six allers-retourspar jourLaurent Flück, lui, a un souci plusimmédiat: va-t-il trouver le person-nel saisonnier indispensable pourassurer les nombreux services debus supplémentaires? «LeparcoursVissoie-Grimentz représente déjàsix allers-retours journaliers. Vousajoutez à peu près la même chosepourSaint-Luc etZinal ainsi que lesnombreux services de navettes de-puis l’arrivée des pistes. Soit en toutcas unquart de courses supplémen-taires en haute saison.»

Responsable du service d’ex-ploitation Sierre-Val d’Anniviersdepuis 2004, le quadragénaire ena vu d’autres. «Dans l’idéal, je pré-fère engager des gens du coin, quiconnaissent nos routes. Mais avecun permis plus difficile, il y amoins de candidats pour un boulottemporaire avec des horaires exi-geants, puisque l’on roule de 8 heu-res à 21 heures, tous les jours.»

Du coup, il faut parfois faireappel à des chauffeurs venusd’ailleurs et les quinze jours de for-

mation avec un titulaire ne sontpas de trop. «Je me souviens no-tamment de cet ancien employédes transports parisiens qui n’avaitjamais roulé de nuit. Forcément,ici, avec un jour qui décline en hi-ver à partir de 17 heures, çachange.» Laurent Flück travailleen mandat pour les cars postauxdepuis l’entreprise de transportfamiliale fondée par le grand-pèrede son épouse. «C’est du transportpublic pur, donc forcément défici-taire. Et enmême temps indispen-sable. Pour les visiteurs bien sûr,mais aussi pour les gens du coin,notamment les élèves.»

Le système électrique dela télécabine remis à neufRetour au bas des pistes. Jean-Pas-cal Solioz se réjouit de remettre enmarche «sa» télécabine qui a pro-fitéd’unrenouvellementdeconces-sionpour un changement completde son système électrique.Unmil-lion de francs après vingt ans de

bons et loyaux services. «Et là c’estreparti pour la même durée.»L’installation transporte 1600per-sonnes à l’heure, exactement com-me le télésiège quatre places. En-core plus fort, le télésiège six pla-ces peut monter jusqu’à 2000passagers.

Tout est donc prêt. Resterontles imprévus, en termes de météonotamment. Et puis les inévitablesproblèmes de sécurité et deblessures (un blessé par jour du-rant la saison) gérés par sixpatrouilleurs patentés. «Dès qu’ilneige, le service de sécurité opèreun tour complet du domaine dès7 heures du matin. Sinon, c’estune heure plus tard, avec la mon-tée des autres employés.» La der-nière saison, avec son manteauneigeux instable, avait réservéquelques sueurs froides. Là, oncroise non pas les spatules, maisles doigts.

Pierre LéderreyPhotos Mathieu Rod

Une journéede sensibilisationau hors-pisteEn matière de sécurité, lapratique du hors-piste reste labête noire des patrouilleurs.Grimentz n’y échappe pas, «lesgens aimant sortir dessecteurs balisés entre Lona etMoiry», selon Jean-PascalSolioz. Parmi les différentesopérations de sensibilisation,l’une des plus impressionnan-tes reste le FreeDay Ride qui,après Leysin, dans les Alpesvaudoises le 19 décembredernier, s’arrête à Grimentz le9 janvier prochain.Le principe? Une journée desensibilisation où des amateursde sensations fortes sont suivispar deux professionnels: «Unguide de montagne, pour toutce qui se rapporte à la connais-sance du milieu, et un proriderpour les aspects liés à laglisse», détaille Simon Wiget. Lepatron de l’Office du tourismeest aussi organisateur d’événe-ments sportifs (par exemple duspeed flying, un dérivé duparapente) et professeur desnowboard. «Le Freeday estd’abord une association née en2003 de ma rencontre avec lecélèbre rider Cyril Neri,vainqueur de l’Xtrême deVerbier, et le guide JoséCarron.»Pour ces trois montagnards,diminuer le nombre d’acci-dents graves passe par unesensibilisation aux dangers dece milieu naturel, et notammentdes avalanches. «Beaucoup dejeunes citadins ne possèdentplus cette culture de la monta-gne. Or il suffirait de respecterquelques règles élémentairespour réduire les risques demanière marquante.»Durant le FreeDay Ride, descourses de hors-piste enca-drées alternent avec l’enseigne-ment de comportement dans leterrain, de lecture d’un bulletind’avalanche et de connaissancedu matériel de secours. Toutsimplement indispensable.

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«On fait de la neige dèsmoins quatre degrés.»

Jean-Pascal Solioz, responsable d’exploitation des remontéesmécaniques.

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18 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Les soignantsdes plus démunisLa Suisse possède deux structures universitaires de soins ambulatoiresdédiées aux personnes dans la précarité, Suisses ou clandestins.Reportage à Genève et Lausanne, une semaine avant Noël.

Dans quelques jours, 2010 of-frira l’une de ses premièresjoies: une substantielle aug-

mentation des primesmaladie. Dequoi alimenter le débat sur la mé-decine de demain. Voire la mau-vaise humeur de cette fameuseclasse moyenne ponctionnée àtout va. Et les autres? Commentfont toutes celles et tous ceux quin’ont pas accès à l’excellence dusystème de santé helvétique?Dansla plupart des cantons, ils se dé-brouillent entre organisations nongouvernementales et praticiensbienveillants.

Des buts identiquesà Genève et à LausanneVaud et Genève sont les seuls àoffrir une structure universitaire,alliant prise en charge, enseigne-ment et recherche. Si leur fonc-tionnement diverge, leur but resteidentique: «Offrir à chacun, quelque soit son statut ou sa conditionsociale, lemeilleur soin possible.»Sans misérabilisme. Sans a priori.Depuis trois ans, le Dr Yves Jack-son dirige l’UMSCO, l’Unité mo-bile de soins communautaires.

Créée en 1997, elle a pourmissionde faciliter l’accès aux soins despersonnes les plus précaires, Suis-ses ou étrangers, même sans assu-rance maladie. Si la structure dé-pend des Hôpitaux universitairesde Genève (HUG), elle prend pla-ce dans un autre quartier, celui dePlainpalais, juste au-dessus de l’un

des deux locaux du service socialde la Ville.

L’UMSCO collabore avec cetteinstitution comme avec tous lesmembres d’un important réseausocial de lutte contre l’exclusion etla précarité. «Nous représentonsla porte d’entrée des soins publics.Les gens sont ensuite suivis par lesgénéralistes de la Policlinique.»L’unité ouvre cinq demi-journéespar semaine. Aujourd’hui, mer-credi après-midi, c’est le momentdes femmes, migrantes sans pa-piers pour la plupart. «Elles repré-sentent de toute manière les troisquarts de nos patients», note encoup de vent Marylise qui parle«espagnol et un peu d’arabe».

Après dix ans de service, l’éner-gique quinquagénaire endossetout naturellement le rôle de coor-dinatrice cet après-midi. D’uncoup d’œil, elle veille à ce que lespersonnes craignant avoir ou ayantla grippe aient bien enfilé leurmasque. Le plus souvent,Maryliseaccueille chacun en haut de l’esca-lier qui débouche sur le hall quifait office de salle d’attente. «Bon-jour. Vous êtes déjà venue? Non?

Alors prenez un ticket s’il vousplaît.» Ramadali arrive avec uneamie. Celle-ci a l’âge d’être sa fille,mais elles n’ont pas de lien de pa-renté. Seulement des liens com-munautaires, elles sont Kosovarestoutes les deux. Ramadali a 43 ans,dont quelques-uns passés clandes-tinement à Genève pour «voir». Etsurtout pour y trouver du travail.«Au Kosovo, il n’y a rien», souffle-t-elle. Elle habite «avecune copine»et vient ici «pour la seconde fois».Avant, c’était pour une douleur à

Le Dr Yves Jackson,directeur de l’UMSCO.

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RÉCITSANTÉ | 19

un genou. Là, c’est un talon. «Je nesais pas, il me fait mal, j’ai de lapeine à poser le pied à plat parterre.»

Confidentialitéet confianceComme les autres, elle a apprisl’existence de ce service grâce aubouche à oreille. Et comme lesautres, elle n’a pas très envie derépondre aux questions. «La confi-dentialité constitue l’une des basesde la confiance que nous nouons

avec ces gens», relève Yves Jack-son. Pour la plupart en situationirrégulière, plutôt jeunes, ces mi-grantes ont appris à se méfier desregards trop inquisiteurs.

D’ailleurs, le personnel veilleau grain pour que le secret médi-cal soit strictement respecté. Ma-rylise, Odile etMartine assurent letournus aujourd’hui. Deux autrescollègues, Heidi et Tina, complè-tent un effectif plurilingue quiconsidère que travailler ici revêtune valeur particulière, fières de

perpétuer cette médecine socialeà la base de la création des hospi-ces cantonaux, ancêtres de l’hôpi-tal.

Sans travailni permisTiens, un homme. On l’appelleraRachid.Marocain, la quarantaine,il habite à Genève depuis quatorzeans. «Je viens de Tanger. Plus desoleil, mais beaucoup moins deboulot», sourit-il. Avant une petitegrimace: un poignet le fait souffrir

depuis qu’il a aidé un ami à démé-nager. Rachid est costaud, c’estseulement la seconde fois qu’ilconsulte. «J’ai eu un permis de tra-vail. Là, il faut que je retrouve uneplace pour qu’il soit renouvelé.»Sa philosophie consiste à vivre«tranquillement, sans faire tropde vagues». Au pays, il a un fils de14 ans. Peut-être le fera-t-il venir«lorsque tout sera arrangé». Oupeut-être pas. «Pour l’instant, il vitbien là-bas. Il aime lamer.»

Une trentainede personnes

se rendchaque jour

à la consultationde l’UMSCO.

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Migros Magazine 1, 4 janvier 201020 |RÉCITSANTÉ

Les consultations se succè-dent. Toujours selon une

immuable procédure: ticket, puisenregistrement auprès du secréta-riat qui demande le minimum, unnom et une date de naissance.Chacun voit ensuite l’une des troisinfirmières «qui règlent les troisquarts des soucis de santé». Lesautres devant attendre de voir lemédecin.

Le temps file et l’horloge afficheunpeuplus de 15 heures. «Lorsquetrente tickets ont été distribués,nous fermons la porte d’en bas, pré-cise Marylise. Parce que sinon, ilest impossible de finir selon l’ho-raire à 16 h 30. Si quelqu’un sonneaprès ça, on gère au cas par cas.» Ense penchant un peu en arrière, l’in-firmière peut apercevoir l’éventuelnouvel arrivant. «Bon, certains ha-bitués le savent et reculent de quel-ques pas. Une sorte de petit jeu»,raconte Odile, la plus ancienne, «àquelques mois près».

Madeleine, une habituéedu mercrediA propos d’habitués, voici Made-leine*. Comme chaque mercredi,elle laisse sa petite valise et son sacen plastique en bas des marchesqu’elle gravit avecpeine.Une chaisedéposée à son intention l’attend enhaut. Emmitouflée sous un bonnetpéruvien et des écharpes en laine,

Madeleine* a 74 ans et vit de peudepuis le décès de son époux. «Voussavez, selon les Orientaux, le malque vous faites vous revient ensuitedix fois plus fort.Moi, je pense quec’est vrai.» En attendant, elle galèresans se plaindre.

Dans le bureau d’à côté, Nata-cha s’inquiète. La jeune soignanten’est là que depuis deux semaines.Le type de clientèle comme desoins la change du service de mé-decine interne où elleœuvre d’ha-

bitude. «Je suis en stage dans lecadre d’une spécialisation en psy-chiatrie. Elle dure quinzemois, encours d’emploi.» La blessure aubras d’un jeune homme n’a pas trèsbonne façon.Marylise lui vient enaide. «Ça s’est infecté. Sans doutedepuis plusieurs jours. On va re-faire le pansement, ça devrait suf-fire.» Le plâtre d’un homme plusâgé la fera davantage douter. Ilsera envoyé aux urgences des Hô-pitaux universitaires de Genève.

«Nous tentons de faciliter aumaximum les démarches adminis-tratives, notamment en avertissantde leur venue», explique YvesJackson entre deux patients.

Certains jours, la file d’attentese prolonge, paraît-il, jusqu’au mi-lieu des escaliers. Pas en ce mer-credi plutôt calme. Le froid a peut-être dissuadé certains. A moinsque ce ne soit la trêve de Noël.

Pierre LéderreyPhotos Emmanuelle Bayart

Comme des milliers d’autrespersonnes en Suisse, Karinasouffre d’un diabète de type I. Unemaladie nécessitant une prise encharge précoce et suivie. Seule-ment la jeune femme a développésa maladie dans son pays denaissance, l’Equateur. «Ma mèresouffrait du même mal. Et nousn’avions pas assez d’argent pournous soigner toutes les deux»,chuchote-t-elle d’une petite voix.Tout juste des doses d’insuline detemps en temps. «Du coup, Karinasouffre de nombreuses complica-tions organiques internes.Son corps n’est plus celui d’unefemme de 34 ans», expliquePatrick Bodenmann, le médecin

responsable à Lausanne de l’Unitédes populations vulnérables(UPV) qui la suit depuis denombreuses années.Arrivée clandestinement enSuisse après un passage parLyon, Karina tombe rapidementmalade. Elle entend parler del’UPV en se rendant au Pointd’Eau. Ce lieu de soins et derefuge pour personnes dans laprécarité constitue l’un des relaisclassiques de l’UPV.Aujourd’hui, Karina ne va pas bien.Elle devra peut-être se faire opérerà nouveau. Malgré un permishumanitaire obtenu en 2006 et lafin de l’angoisse liée à la clandesti-nité, ses déboires professionnels

et ses ennuis de santé ne s’amélio-rent guère. «Peut-être parce que,étonnamment, sa régularisation neprovoque pas pour l’instantd’amélioration réelle de sasituation.»Créée en 2000, l’UPV rejoint lenouveau bâtiment des urgencesdu CHUV trois ans plus tard:contrairement à l’UMSCO, elle «neconstitue donc pas un lieugéographique spécifique, mais unepetite équipe médicale d’horizonsdivers», assurant la prise encharge médicale mais aussisociale. Cette cellule interdiscipli-naire «joue le rôle de courroie detransmission au sein de laPoliclinique médicale universitaire,

qui a depuis toujours pourvocation de soigner tout lemonde».Sans que cela ne soit gratuit pourautant, les malades étantappelés à rembourser lesprestations dans la mesure deleurs moyens. Si les consulta-tions de la PMU concernent unebonne moitié de personnesétrangères, les Suisses précari-sés sont aussi de plus en plusnombreux. A 43 ans, PatrickBodenmann y œuvre depuis unedécennie, «marquée par une réelleamélioration dans la prise encharge». Mais aussi, hélas, parune demande de plus en plusimportante.

De plus en plus de Suisses en consultation

Les trois infirmières du service règlent les trois quarts des soucis de santé.

Page 21: Migros Magazin 1 2010 f NE

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22 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

«Le public n’est passi bête»En plus de quarante ans de carrière, Alain Morisod a fini par fairequasiment partie du patrimoine génétique de la Suisse romande.Un parcours non prémédité, qu’il assume sans complexe.

Celui qui fait de lamusique po-pulaire est forcément unvieux con, incapable de tenir

une discussion.» Voilà, il l’avoue,le genre de poncifs qui l’agacent,lui le paisible, l’imperturbable, lesympathique Alain Morisod. «Il yen a aussi qui parlent de musiqued’ascenseur. J’ai envie de leur dire:Arrêtez de culpabiliser les gens surleurs goûts.»

Cen’est pourtantpaspour réglerquelques comptes que le musiciengenevois a publié son autobiogra-phie – La vie, c’est comme une boîtedechocolat–quisevendraitd’ailleursplutôt commedespetits pains.Non,pour une raison bien plus impor-tante: «En Suisse romande, dit-il,mes souvenirs ce sont les souvenirsde beaucoup demonde.»

Le troubadour, en plus de qua-rante ans de carrière, est allé «danstous les coins» de ce pays, pour ac-compagner des chanteurs, faire lesbals avec sonorchestre, ouplus tardavec la télévision: «J’ai plein d’amisdans toutes les villes et villages.»

Il y a quelques jours, unhommelui a dit: «Vous, je vous ai toujoursconnu. Vous faites partie de la fa-mille.» C’était lors d’un concert àMonthey (VS), où la bourgeoisied’honneur lui a été remise.

Monthey, la ville des lointainesorigines, que sa grand-mère pater-nelle, devenue veuve, avait quittéepour s’installer àGenève, seule avectreize enfants, dont le futur pèred’Alain.Qui y rencontreraMargue-rite, une Fribourgeoise, sa futureépouse et la mère d’Alain, en en-trant un jour prendre un verre auCafé de la Butte, dans le quartier deSaint-Gervais, tenu par la mère deMarguerite.

Des origines valaisannes et fribour-geoises pour un authentique Gene-vois, pas étonnant qu’AlainMorisodse sente partout chez lui en Suisseromande. Avec, quand même, unvrai port d’attache: «Mon quartier,c’est les Eaux-Vives, c’est là que sontmes potes.»

Dans son livre, il évoque entreautresunbacdécroché semble-t-il àla stupéfaction générale, au strictcollège de Florimont, dont il negarde que de bons souvenirs.

Puis cette épopée, à 18ans, com-me accompagnateur d’une ArletteZola alors en pleine gloire. Il logeaitau-dessus du Café de Grand-Fon-taine, à Fribourg, au scandale descousins de la branche fribourgeoisequi savaient bien, eux, ce que ca-chait cette adresse: le bordel le plusfameux du pays dzodzet.

Le coup de poucede Fernand RaynaudEnsuite le coup de pouce de Fer-nand Raynaud, qu’il accompagneen tournée et qui ne se prive pasde mettre en valeur le jeune pia-niste. Dans l’entresol du quai Gus-tave-Ador qui lui sert de bureau,

Alain Morisod raconte que le tubequi l’a lancé, l’indestructibleConcer-to pour un été, il savait déjà en lecomposant que ça allait être un suc-cès –«mais pas à ce point-là». Ques’il n’a jamais vraiment fait les cho-ses d’abord pour de l’argent, il s’esttoujours souvenu «que dans show-business, il y a aussi le mot busi-ness».

Il constate quepour lui tout s’esttoujours enchaîné: «Je décidais defermeruneporte,uneautres’ouvraitaussitôt.» En 1978, il choisit parexemple d’arrêter les bals – «pourne pas me retrouver à 70 balais en-core en train de taper sur mon cla-vier dans les brasseries»– et paf, unmois plus tard, les portes duCanadas’ouvrent grandes, par lamagie d’undisque d’or.

AlainMorisod reconnaît n’avoircertes «pas toujours été en vitrine,à la télévision»,mais avoir toujours«bossé comme une bête» avec sonlot de 120-130 spectacles, concertsou accompagnements par année.Ce qui lui a permis cette perfor-mance: «Jamais eu de patron, ja-mais reçu de salaire dema vie.»

Il concède que son retour «unpeu fortuit» à la télévision en 1998a«redonnédes couleurs» à sonpar-cours. Mais n’allez pas qualifier sesémissions de passéistes, il pourraitrétorquer qu’inviter des vieilles gloi-res, c’est de la «nostalgie», pas dupasséisme, nuance: «Ces has been,qui sont mon fonds de commerce,c’est pour faire plaisir aux gens, etparce que c’était une époque sympa,que j’aimais bien.» Et puis que fairecontre cette vérité implacable,connue de toutes les chaînes géné-ralistes: «Le samedi soir, le publicde prédilection, ce sont les 50 ans

A ce jour, AlainMorisod a vendu…20 millionsde disques!

«J’ai pleurécommeun gossedevant1000personnes.»

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RÉCITALAINMORISOD | 23

et plus. Je ne vais quand même pasleur balancer AmyWinehouse.»

Il déplore dans la foulée que«cinq ou six décideurs à Paris»orientent le goût du public, décrè-tent ce qui passe et ne passe pas,font et défont les carrières – «LaraFabian, Hélène Ségara, on ne lesvoit plus.»Mais c’est pour conclurequ’à la fin «le public n’est pas sibête». Ce public qui,malgré tout cequ’on lui propose, n’en démord pas:ce qu’il veut c’est «Richard Antho-ny, qui a un gros bide, plus beau-coup de cheveux, mais dont leschansons continuent à lui allerdroit au cœur». Alain Morisod ditapprécier ce trait de caractère des«50 ans et jusqu’à point d’âge»: «Ilsne se forcent plus. Comme les en-fants. Ce qui compte pour eux, c’estun bondîner le dimanche, une joliechanson, une sortie. Ils retrouventun naturel qui me touche.»

Le piano, il y est venu par samère qui en jouait un peu, maisévidemment sans jamais penserque son fils en ferait un métier:«Elle se disait plutôt, avec la musi-que il aura toujours des copains, ilne sera jamais seul.» Il persiste entout cas, d’autant que dès l’âge de14 ans il constate ce petit miracle.«Des gens commençaient à medonner un peu d’argent pour jouer.Et on m’en a donné finalement deplus en plus!»

L’autre passion d’AlainMorisodest bien connue. Il suffit de regardersonpendentif: unenotedemusiqueterminéeparunballonde foot. «Ungrand match, je ne connais pas deplus beau spectacle. Il y a tout: latragédie grecque, la gaudriole, lafourberie, des personnages extraor-dinaires.»Monter au stadedeFron-tenex, même pour un match detroisième ligue, ne lui fait pas peur:«Pendant uneheure et demie, je nepense à rien d’autre. Il y a toujoursles mêmes trente bonshommes, onse raconte toujours les mêmesconneries.»

Les quelques années passées à latête du clubde soncœur,UGS, avecdeux promotions en Ligue B, ontfait fondre certaines illusions qu’ilgardait sur le hautniveau: «Des garsqui mouillent pour le maillot, j’aivite compris que c’était terminé.»Mais avec enprime, aussi, un lot desentiments indescriptibles: «Com-me président, on n’est pas partie

prenante, on ne marque pas soi-même les buts, n’empêche, quandon estmonté, après vingt ans de di-sette, j’ai pleuré comme un gossedevant 1000 personnes.»

Très sollicité en Suisse ro-mande, il y a quandmême certainsengagements qu’AlainMorisod re-fuse: «Tout ce qui concerne la po-litique.» Histoire de n’être «récu-péré par personne». Il n’en pensepas moins et s’est même plié l’andernier au test du site «smart-vote»: «On pourrait m’imaginerun peu à droite. J’ai été surpris durésultat. L’homme politique dontmes convictions sont les plus pro-ches, c’est le député socialisteJean-Charles Rielle.»

Constanceet fidélitéA feuilleter, en tout cas, le fil de sacarrière, on doit aumoins accorderà Alain Morisod le goût de laconstance. Il résume et énumère:«Dans le groupe Sweet People, il ya Mady et Jean-Jacques qui sont làdepuis quarante ans, Fred depuisquinze, les techniciens tous depuisaumoins quinze-vingt ans.» Pas demiracle ni de secret, mais un prin-cipe tout simple: «Je privilégie unmusicien avec qui je m’entendsbien, plutôt qu’un super musicienqui serait un sale type.»

Il y a aussiNicola, depuis trente-trois ans aux fonctions multiples,dont celle de chauffeur.Car il existequandmême un ou deux domainesoùMorisod se revendiquepasséiste:il n’a pas de permis de conduire, nesait pas allumer un ordinateur ettrimballe un vieux natel pourri.«Commeça jene suispas tentéd’en-voyer 50 SMSpar jour pour rien dutout.»De toute façon,dugenre lève-tôt, il aimeoccuper sespetitsmatinsà écrire des vraies lettres: «Les genssont touchés, parce qu’ils en reçoi-vent demoins enmoins.»

Lui-même, en guise de bilan, lajoue plutôt courte. Il évoque «unpetit potentiel, exploité au maxi-mum». Puis se souvient de ce quelui a dit un vieil industriel italien deses amis, qui déteste sa musique:«Tune vends pas de lamusique, toi,tu vends de la sympathie.»

Laurent NicoletPhotos Thierry Parel

A lire: Alain Morisod: «La vie, c’est commeune boîte de chocolat». Editions La Sarine.

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Migros Magazine 1, 4 janvier 2010 CHRONIQUEMINUTEPAPILLON | 25

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Jamais autantqu’en ces repas deNoël et de NouvelAn, jen’ai entenduautant de conver-sations tourner,

en sus de la dinde, autourdesminarets. Jésusdans sa crèche sous le sapin ouvrait toutgrand ses petites oreilles. Les santons avoisi-nants paraissaient sortis d’une vitrinedema-gasin d’antiquités. Aujourd’hui, je peux vousl’affirmer: rien n’est aussi délicieux qu’unedinde de Noël assaisonnée à la sauce mina-ret. L’hommeest ainsi fait qu’il aime à parlerau présent, et des minarets, au moins, onpeut parler au présent.

Un convive fit entendre ce propos: «Mes amis,nos clochers agrémentent joliment nos pay-sages, et ça carillonne allègrement tous lesdimanches! Mais pourvu que l’appel descloches, en réaction à l’affaire desminarets,ne nous oblige pas à retourner nous casserle cul sur les bancs de bois de nos églises!»Un autre émit ce douloureux constat: «No-tre vote contre les minarets est un aveu defaiblesse, un terrible manque de confiancedans notre capacité à remplir nos églises.»«Bah, fit un troisième, ce n’est plus notre foiqui doit faire carillonner nos clochers,maisla volonté de maintenir debout nos tradi-tions et toute une culture judéo-chrétiennequi a permis à l’Etat laïque d’émerger.»

Je suis sûr que du haut duCiel, nos aïeux lesCroisés nous écoutaient avec commiséra-tion, accablés par notremanque de flammeet de vaillance. «Regardez-moi festoyer ceschrétiens duXXIe siècle, effrayés commedespucelles devant l’érection d’un seulminaret!Les bougres ont peur de se faire foutre! C’estpitié de voir comme ils ne sont plus attachésqu’à un christianismedemuséographie, sta-tufié, minéralisé dans la pierre, momifiédans la peinture, les oratorios, les cathédra-les…Ah, quel bel accommodement avec leCiel ils ont trouvé! Le religieux s’est dissousdans le culturel.»Tous nous nous mîmes à appréhender le re-tour desCroisés. S’ils revenaient parminous,quel serait leur premier souci? Eh bien, c’estmanumilitariqu’ils nous reconduiraient cha-que dimanche dans des églises combles, lafoule des pieux débordant sur le parvis.

En attendant, ah, que la dinde était tendre sous ladent! Et comme les minarets pimentaientdélicieusement le tout! Reprenez-vous unpeu deminarets,me disait-on d’un côté tan-dis que de l’autre on me présentait un platde nouilles tout à fait al dente. Les repas sontlà pour que nous puissions nous faire ladent et manifestement la querelle des mi-narets s’annonçait aussi longue que les pi-lons de la dinde succulente.«Grâce soit rendue aux minarets, qui nousrappellent à temps notre appartenance à la

culture judéo-chrétienne!» disait l’un. «Siles Suisses craignent les minarets, avançaitun autre, c’est qu’ils sont fascinés par l’is-lam! par son pouvoir fédérateur en regardduquel nos fragiles institutions fédératricesfont pâle figure!» «Ce qui nous fait peur,entendait-on ailleurs, ce n’est pas l’islam entant que tel,mais qu’une religion, autre quela nôtre, puisse être réellement vivante auprésent, et même politiquement vivante.«Et alors! tonnait un quatrième, nous, c’esten citoyens laïques que nous voulons appré-cier la beauté de nos carillons.»

Tout le monde se resservit de la farce. Car lesamateurs de dinde, le plus souvent, adorentla farce, et rien ne ravit plus le palais qu’unedinde truffée de tartufferies.Moi, je jubilais,car n’étions-nous pas dans la plus belle desgrandes traditions en matière de querelles:querelle des jansénistes et des jésuites, que-relle du Cid, querelle des Anciens et desModernes, querelle du Tartuffe… Et main-tenant, ah quel superbe cadeau, une que-relle desminarets! C’est leXVIIe siècle qu’onressuscitait!Que ferions-nous sans querelle?! Les querel-les sont un régal, les hommes s’en font tou-jours une Fête! La querelle affûte l’esprit etaiguise l’art de la conversation. De tousmesderniers Noëls, celui-ci était le moins dou-cereux, le plus vivant, le plus réussi. Moi, jevote résolument pour la querelle.

Un Noël plein de minarets

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26 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

«Il n’y a pasde laxismeéducatif!»Avec son ouvrage «Il est permis d’obéir»,le pédopsychiatre Daniel Marcelli prendle contre-pied de ceux qui réclament unretour à l’éducation de grand-papa, quiconfondent autorité et autoritarisme.

Daniel Marcelli, étiez-vous unenfant obéissant?Oui, assez obéissant. Puis je suisdevenu un adolescent normale-ment désobéissant. J’ai pas malsigné de carnets de notes moi-même, j’ai séché quelquescours…

Quelle éducation avez-vousreçue?Une éducation un peu autoritairede la part d’un père militaire quime disait toujours: «Je t’impose defaire ça, mais tu penses ce que tuveux.» J’ai donc eu la chanced’avoir un père qui respectait maliberté de pensée, qui ne me sou-mettait pas psychiquement.

A l’époque, on élevait lesenfants dans la peur du gen-darme.Dans les années 50, l’objectif del’éducation, c’était de faire en sorteque les enfants répondent aux cri-tères de la société, deviennent unproduit fini conforme aux normessociales. Résultat: nous étions enpétard et en colère contre nos pa-rents et également contre cet or-dre social perçu comme contrai-gnant.

Mais aujourd’hui, on n’éduqueplus les enfants comme hier…On a renversé la problématique del’éducation. Maintenant, le but Daniel Marcelli dirige le service de psychiatrie infanto-juvénile du Centre hospitalier universitaire de Poitiers.

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ENTRETIENDANIELMARCELLI | 27

Bio expressLe professeur Daniel Marcelli estvenu au monde le 1er mai 1946.«Naître le jour de la fête du travail,c’est quand même un comble pourquelqu’un d’origine corse!» rigole-t-il. Petit, il voulait devenir piloted’avion («Je viens de passer monbrevet.») ou pompier… «En tant quepsychiatre, j’ai un peu réalisé cerêve: j’éteins des incendies psychi-ques quand ça flambe trop!» Et ils’est spécialisé dans la pédopsy-chiatrie, «sans doute pour répondreau désir de ma maman qui auraitvoulu faire pédiatre». Aujourd’hui, ildirige le service de psychiatrieinfanto-juvénile du Centre hospitalieruniversitaire de Poitiers. Deux foispère et trois fois grand-père,ce grand spécialiste de l’enfance etde l’adolescence est aussi l’auteurde nombreux ouvrages pédagogi-ques, essais scientifiques et livresgrand public. Le dernier en date,publié chez Albin Michel, s’intitule«Il est permis d’obéir – L’obéissancen’est pas la soumission».

des années 50! Une vraie autoritéautorise et, de temps en temps,pose une limite. Et quand la limiteest donnée sur un fond d’autorisa-tion, elle prend sens: l’enfant va lacomprendre parce qu’il ne la res-sent pas comme une contrainte,un abus de pouvoir ou une humi-liation.

Le hic, c’est qu’on donne trop deplace, trop de choix aux mômes!Avec cette éducation d’allure dé-mocratique, les parents d’aujour-d’hui croient que laisser l’enfantchoisir lui permet d’accéder à laliberté.Mais un enfant n’arrive pasau monde avec un psychisme etune pensée constitués. Pour com-prendre le monde, il a besoin deses parents, de son environne-ment. Ce qui est bon pour les adul-

des parents, leur souci, c’est d’épa-nouir les enfant sur les plans affec-tif (il faut qu’ils soient heureux) etintellectuel (il faut qu’ils aillent aumaximum de leur potentiel). Onest passé d’une éducation baséesur l’interdit généralisé des années50 – «Il ne faut pas faire ci, il nefaut pas faire ça, je t’ordonne defaire ci et ça!» – à une éducationbasée presque sur l’excès d’autori-sation – «Vamon garçon,montre-moi ce que tu sais faire!»

C’est plutôt positif, non?Oui, parce que ça permet aux en-fants d’être extraordinairementépanouis, d’avoir une sécurité in-térieure – un narcissisme commeon dit dans notre jargon – bienplus solide et assurée qu’avant. Ilsne se mettent plus, par exemple, àbafouiller, à baisser les yeux face àun adulte. Ils n’ont plus ce côténiaiseux et craintifs qu’avaient lesenfants à mon époque.

Ça, c’est pour le meilleur del’éducation contemporaine… Etle pire, alors?Le problème de cette éducation,c’est que les enfants prennent demoins en moins tôt consciencedes limites qu’ils devront nécessai-rement rencontrer un jour. Et lesenfants sont comme tous les autresêtres humains: quand ils ont prisle pouvoir dans la famille grâceaux armes que sont le caprice, lacolère et la séduction, ils n’ont pasenvie de le lâcher!

Certains parents n’arriventmême plus à dire non à leursenfants!Dumoment qu’on ne formate plusles enfants, qu’on vise, au contraire,leur épanouissement, il est évi-dent qu’on risque plus d’entraverleur potentiel en leur interdisantde faire quelque chose plutôt qu’enles y autorisant. Et comme les pa-rents veulent le bien de leurs en-fants, ils n’interdisent pas. En fait,le problème, c’est que jadis on aconfondu l’autorité avec l’interdit.Une erreur conceptuelle gravis-sime!

Pourquoi?Parce qu’une autorité qui ne faitqu’interdire, c’est une autorité hé-miplégique, c’est l’autoritarisme

tes ne l’est donc pas nécessaire-ment pour lui. Ça, notre société,dont les valeurs suprêmes sontl’autonomie et l’individualisme, abien du mal à le penser.

Un exemple, dans votre livre,illustre bien cela: celui de cettefillette de 2 ans à qui sa mèredemande si elle veut un yaourtvanille ou fraise…Désemparée, cette fillette finit parchoisir le yaourt à la fraise. Elle voitalors sa maman manger celui à lavanille et, d’un seul coup, elle se dit:«L’autre devait êtremeilleur. J’ai dûme tromper!» Donc, elle veut leyaourt que samère vient demanger.Et que dit cette dernière? «Je t’ailaissé choisir etmaintenant tu veuxl’autre? T’es caractérielle!» Maiscomment voulez-vous qu’une gossede cet âge sache quel yaourt ellepréfère? Cette pseudo-liberté dechoix renvoie l’enfant à sa solitudeexistentielle et à son désarroi. Lesparents doivent assumer cette situa-tion de dépendance pendant uncertain temps et, à mesureque l’enfant grandit et se

«La solution setrouve dans lecouple autorité-obéissance»

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28 | ENTRETIENDANIELMARCELLI Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

constitue, lui restituer lapartde liberté qui lui permettra

justement d’obéir ou de désobéir.

Pour lutter contre ce laxismeéducatif, pour restaurer l’autorité,vous prescrivez donc un vieuxremède: l’obéissance.Non, je vous récuse! Il n’y a pas delaxisme éducatif! Le laxisme, c’estla lâcheté des parents.Ça concerneune minorité d’entre eux. Beau-coup, en revanche, veulent bienfaire et deviennent permissifs.C’estdifférent.

Pour lutter contre cette permissi-vité, alors…Déjà, je suis étonné qu’on ne parlejamais d’obéissance. A part quandil s’agit des chiens! Lorsque j’étaisdans les colloques avec les psycha-nalystes, avec les gens qui ont latête dans les étoiles, on parlait tou-jours de l’autorité et jamais del’obéissance. Or, quand vous allezsur internet, les forums de discus-sion des mamans se concentrentsouvent sur cette question: «Com-ment faire obéir mes enfants?» Ladifficulté à laquelle sont confrontésles parents, c’est comment appren-dre àunenfant à obéir pour lui per-

mettred’être libre.C’est leparadoxeéducatif central! Et la solution, se-lon moi, se trouve dans le couple«autorité-obéissance», un lien so-cial fondateur qui devrait consti-tuer la colonne vertébrale de l’édu-cation. A bien distinguer du lien«pouvoir-soumission» qui est lelien éthologique, le lien animal, lelien naturel.

A ce propos, toujours dans votreouvrage, vous décrivez unescène où un bambin se saisit d’uncouteau.Dans le lien«pouvoir-soumission»,le parent utilise la force ou la séduc-tion pour régler ce problème. Il vase précipiter sur l’enfant pour luiarracher le couteau ou alors il s’ap-prochera de lui avec un souriretrompeur, en lui disant: «Donne-moi ce couteau mon petit chéri!»et en s’en emparant dès qu’il setrouvera à portée demain.Dans lesdeux cas, l’enfant a été contraint.

Et dans le couple «autorité-obéissance»?Ici, le parent dit calmement et fer-mement: «Pose ce couteau!» L’en-fant ne réagit pas, il attend. «Je t’aidemandé de poser le couteau!»

Quelques secondes passent encoreavant que le parent ajoute: «Tu ascompris!» L’enfant finit par poserle couteau. C’est lui qui décided’ouvrir lamain, il aété libred’obéir.Le parent explique enfin que cetobjet est dangereux et qu’onpeut secouper avec… L’explication doit,en effet, toujours venir après, parceque c’est la récompense de l’obéis-sance, c’est ce qui permet à l’enfantde grandir par la compréhensiondu monde. Exercer l’autorité, c’estdonc se frustrer des arguments dupouvoir et établir un rapport deconfiance avec l’enfant qui passepar la communication.

A partir de quand et commentinocule-t-on cette obéissance?Il ne faut pas inoculer l’obéissance.Il faut qu’elle s’acquière. La ques-tionde l’obéissance commence à seposer avec la conquête de l’autono-mie motrice – lorsque l’enfant semet à marcher à quatre pattes – etelle devient brûlante avec l’acquisi-tion du langage.Dès que l’enfant sedéplace, il va aller vers des objetsqui ne sont pas forcément bonspour lui et il faudra alors poser lespremiers interdits deprotection. Sion ne lui transmet pas ce concept

de limite, l’enfant va considérer quetout l’espace lui appartient. Etquand il sera à la crèche, à lamater-nelle ou dans un magasin, il feran’importe quoi, il se mettra à touttripoter…

Les parents qui ont manqué lespremières étapes de cet appren-tissage peuvent-ils se rattraper?Il est pendant longtemps possiblede se rattraper, mais plus on inter-viendra tard, plus cela s’avérera dif-ficile et plus cela prendra dutemps.

Persuasion et patience sont lesseules armes dont on devraituser… Pas facile, facile quand unenfant vous pousse à bout! Quelparent n’a pas élevé la voix,menacé?Ça demande du temps, de la pa-tience, de la capacité à se frustrer, àne pas être tout le temps dansl’agir… On ne pourra jamais com-pacter l’éducation avec un MP3pour la transformer en un truc quiva durer deux secondes. Elever unenfant, ça demande au moins unebonne vingtaine d’années. Je suisdésolé pour les parents modernes,mais il faut qu’ils consacrent dutempsà l’éducationde leurs enfants.Sinon, ils n’ont qu’à adopter deschiens!

Ce que vous prônez va à l’encon-tre du retour au dressage qued’aucuns réclament et qu’incar-nent le pédiatre Aldo Naouri etaussi «Super Nanny» sur le petitécran…Si j’ai écrit ce livre, c’est justementparce que je ne veux pas de ce re-tour à des valeurs archaïques, à cetautoritarisme des années 50!

«Entre l’autorité qui construit etl’autoritarisme qui contraint, lechemin est étroit!» écrivez-vous.Ben oui! Et je ne peux pas l’élargir.Il y a un seul chemin, celui de lacompréhension et de l’intelligence.On a été doté d’un cerveau pour es-sayer de penser et être parent, dansl’éducationmoderne, ça contraint àrecourir à la réflexion.C’est un che-min étroit, mais c’est un chemintrès enrichissant quandonparvientà le suivre.

Propos recueillis par Alain PortnerPhotos Christophe Chammartin-Rezo

«J’ai eu la chance d’avoir un père qui respectaitma liberté de pensée.»

Page 29: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Page 30: Migros Magazin 1 2010 f NE

30 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Andreas Stalder aime bien ledésordre. Dans la mesure oùcelui-ci est utile, évidem-

ment. Se tenant à l’orée d’une deses forêts, ce maître agriculteurd’Höchstetten, un village bernoisde trois cents habitants, adorema-nifestement parler de ce chaos:«Autrefois, nous exploitions la fo-rêt jusqu’à sa lisière. Aujourd’hui,nous abattons les sapins qui pous-sent en bordure, ce qui assure lalumière nécessaire aux taillis, auxbosquets et auxmarécages, et nouslaissons volontairement les bran-ches joncher le sol de la forêt. Ces

amoncellements et la lisière our-lée de la forêt offrent une protec-tion et des lieux de nidification àde nombreux animaux, favorisantainsi la diversité des espèces.»

Ce n’est pas seulement en tantqu’agriculteur qu’Andreas Stalders’engage en faveur de la diversitébiologique. En effet, l’homme estaussi président des 20 000 paysansIP-Suisse. Cette organisation pro-fessionnelle, et non politique, ins-titue des directives de productiontrès strictes: les produits phytosa-nitaires, par exemple, doivent êtreutilisés avec parcimonie. Dans la

Migros aimela nature

culture céréalière, notamment, lespaysans IP-Suisse n’emploient nifongicides, ni insecticides, ni mê-me accélérateurs de croissance.«Compte tenu des 22 000 hecta-res que les paysans IP-Suisse culti-vent sans ces produits, cela a desretombées significatives», pour-suit Andreas Stalder. Notons ce-pendant que les herbicides sontautorisés en cas de d’urgence, lors-que les champs sont envahis pardes mauvaises herbes nocives.

Néanmoins, ces mesures nesuffisent pas: «Nous avons consta-té qu’elles n’ont pas un effet écolo-

gique suffisant, puisque, en dépitde leur application, la diversité desespèces régresse.»

TerraSuisse: le projetdu sièclePour y remédier, IP-Suisse s’estmiseà la recherche de partenaires. Elleles a trouvés enMigros et la Stationornithologique de Sempach. En-semble, elles ont créé le label Ter-raSuisse, devenu l’emblème desdenrées suisses issues d’une pro-duction proche de la nature, res-pectueuse des animaux et promou-vant la diversité des espèces. «Avec

L’Organisation des Nations-Uniesa proclamé 2010 «Année internatio-nale de la biodiversité». En étroitecollaboration avec les plus de20 000 paysans IP-Suisse et laStation ornithologique suisse deSempach, Migros s’engage, elleaussi, pour une plus grandebiodiversité dans notre pays.Elle promeut ainsi la diversité desespèces animales et végétales ainsique la diversité génétique et celledes paysages en Suisse. Lesexploitants qui commercialisentleurs produits à Migros sous le labelTerraSuisse sont tenus de respecterdes critères écologiques stricts etdoivent créer sur leurs terres desbiotopes pour les espèces animaleset végétales rares.www.migros.ch/biodiversite

La nature a besoinde désordrePrésident de l’association IP-Suisse qui regroupe plus de20 000 paysans, Andreas Stalder aime créer des biotopesoù règne un chaos naturel – pour le plus grand bonheur desespèces végétales et animales menacées.

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ACTUALITÉMIGROS | 31

Migros et le WWF:plus fort ensembleMigros et le WWF s’engagentpour que la biodiversité soit laplus importante possible dansnotre pays. A cette fin, les deuxpartenaires lanceront ce prin-temps une campagne d’actions.Dès à présent toutefois, lesenfants jusqu’à 12 ans peuventparticiper à un concours dedessin sur la biodiversité.Pour en savoir plus sur lesujet, rendez-vous en page 40de cette présente édition.

TerraSuisse, les paysans, Migros etles consommateurs ont le destin dela nature enmain», estimeAndreasStalder. En effet: les paysans four-nissent une plus grande prestation

en faveur de l’environnement, Mi-gros propose à la vente ces produits,et les consommateurs acceptent dedébourser un peu plus pour desdenrées de qualité.

des champs pour leur affourage-ment. Outre la mise en valeur deslisières de forêts, il plante de l’herbeen hiver afin d’éviter l’érosion dusol, ou laisse pousser des plantesentre deux champs des bandes deterre libres. «Les insectes dont senourrissent les oiseaux y trouventun abri.» Dans les arbres à hautetige nichent des oiseaux et les haiesoffrent un refuge au lièvre et au hé-risson.

Andreas Stalder veut aussicréer des jachères florales. Il s’agitde bandes de terre aménagées en-tre des surfaces cultivées et ense-mencées de végétaux indigènesrares offrant un biotope à de nom-breuses espèces animales. Autre-fois, ces plantes étaient considé-rées comme de lamauvaise herbe.En plus du lièvre, elles abritent desoiseaux tels que le bruant jaune, lebruant proyer, l’alouette deschamps et la pie-grièche écor-cheur, mais aussi des araignées etdes insectes.

Et au lieu d’éliminer les pierresqu’il extrait de ses champs, An-dreas Stalder les entasse afin depermettre aux amphibiens de seréfugier dans les interstices. Desamas de pierres sur un champ?Cela peut faire désordre,mais c’estpourtant bel et bien utile. Et ce nesont pas les animaux qui s’en plain-dront. Daniel Sägesser

Photos David Zehnder

Avec les pierrestrouvées dans ses champs, Andreas Stalder, prési-

dent de l’organisation IP-Suisse (photo en haut), forme de petitsmonticules dans lesquels les amphibiens trouvent refuge.

Pour Andreas Stalder, TerraSuisseest le «projet du siècle» qui pré-suppose un partenariat à longterme: «Lesmesuresmises enœu-vre aujourd’hui pour protéger etfavoriser la diversité des espècesne porteront leurs fruits que dansvingt ans.»

Les paysans IP-Suisse qui pro-duisent pour le label TerraSuissepeuvent choisir dans un vaste ca-talogue de mesures celles quiconviennent à leur exploitation.

Sur les vingt hectares de sondomaine, Andreas Stalder élèvequarante vaches laitières et cultive

Avec les pierrestrouvées dans ses champs Andreas Stalder, prési-

Page 32: Migros Magazin 1 2010 f NE

32 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Bien sûr, la globalisation a dubon. Le développement ducommercemondial n’a jamais

offert aux consommateurs suissesun aussi vaste choix qu’aujourd’hui.Au point qu’il pourrait être difficilede renoncer aux avantages que re-présente le fait de pouvoir déguster,disons, du café, du chocolat ou desbananes.

En parallèle, un phénomènecontraire s’affirme pourtant: celuivisant à consommer des produitsde proximité. Anticipant cette ten-dance,Migros a lancé il y a plus de

dix ans déjà, le label «De la région»,un programme regroupant des ar-ticles provenant d’une aire géogra-phique limitée. Lancé en 1999 parMigros Lucerne, le label regroupaità ses débuts une centaine de pro-ducteurs seulement. Aujourd’hui,ils sont environ 7500 dans toute laSuisse à livrer près de 8000 articlesestampillés «De la région», pourun chiffre d’affaires en 2008 s’éle-vant à 730 millions de francs.

Le label «De la région» tisse unlien fort entre les producteurs lo-caux et les consommateurs privilé-

giant les denrées de proximité.Fruits et légumes, de même queproduits laitiers et carnés, viennentréellement de l’exploitation voisine.Du coup, la fraîcheur estmaximaleet les émissions de CO2 dues auxtransports minimales.

Par ailleurs, les articles «De larégion» sont produits selon desstrictes règles. Ces normes pré-voient notamment un élevage res-pectueux des animaux, l’utilisationlimitée de pesticides et une exploi-tation des sols conforme aux prin-cipes du développement durable.

Enfin, il est à noter que le program-me Migros favorise l’économie lo-cale ainsi que les petites exploita-tions etmet en valeur de nombreu-ses spécialités régionales. Afin quetout un chacun puisse s’en rendrecompte,MigrosMagazine va inviterces prochaines semaines des Ro-mands à aller à la rencontre de pro-ducteurs locaux. Les consomma-teurs pourront alors découvrir letravail des éleveurs et des cultiva-teurs habitant souvent à un jet depierre de chez eux. Ne manquezpas nos futures éditions.

Une relation de confianceAvec le label «De la région», difficile de faire plus frais! Les produitsproviennent réellement de l’exploitation voisine. Pour s’en rendrecompte, «Migros Magazine» invitera ces prochaines semaines desconsommateurs à aller à la rencontre des producteurs de leur région.

Les sociétés coopératives Migros de Suisse romande vous présentent un de leurs produits «De la région»

De l’arrière-pays genevois aux terres ensoleillées du Valais, en passant par la campagne vaudoise et les sols fertiles de la région des Trois-Lacs, des producteurs passionnés fournissent des produits labellisés «De la région» à Migros.

Migros Neuchâtel-Fribourg: regroupantdeux cantons, cette coopéra-tive n’a pourtant riend’hétérogène. Il faut dire quede nombreux produits font lelien entre les deux régions.Il en va ainsi du fromage«Mont Vully», qui constitue unsavoureux trait d’union entreNeuchâtel et Fribourg.

Migros Vaud: affiné à la résinée,le «Brigand du Jorat» est unnouveau fromage à pâte mi-durené de la créativité de Pierre-An-dré Freymond. Son nom évoqueles voleurs, aujourd’huidisparus, quipeuplaient les boisau-dessus deLausanne.

Migros Genève: premier légume àbénéficier d’une AOC, le cardon épineuxgenevois fait partie dupatrimoine culinairedu bout du lac.Disponible en brancheou en bocal, il portede plus le label«Genève Région- Terre Avenir».

Page 33: Migros Magazin 1 2010 f NE

ACTUALITÉMIGROS | 33

«Notre clientèle est sensibleà l’agriculture de proximité»

Francisco Fernandez estcoordinateur des produits«De la région» pour MigrosGenève.

Pourquoi avoir créé le label«De la région»?

LorsqueMigros Lucerne a créé le label «Dela région», les attentes des consommateurspour des produits de proximité, qui sont ungage de qualité et de fraîcheur, étaient éle-vées. Les scandales alimentaires, la globali-sation des échanges étaient sources d’in-quiétude. Le programme «De la région»offre des garanties sans pareilles en termesde sécurité, de traçabilité et d’authenticité.

Mais il existe déjà un label «SuisseGarantie» et des AOC, n’est-ce passuffisant?«SuisseGarantie» différencie la productionindigène des importations. Avec le label «Dela région», le consommateur a l’assuranced’acheter un produit de proximité. Les dis-tances de transport sont courtes, ce qui fa-vorise le développement durable.Quant auxAOC et IGP, ce sont des dénominationscomplémentaires relevant d’une législationfédérale. Le critère d’ancrage historique y estdéterminant. Les produits «De la région»sont, eux, le fruit de l’esprit d’entreprise etd’innovation des producteurs locaux, sou-vent petits, qui bénéficient ainsi d’une dis-tribution plus large.

Le nombre de produits «De la région»va-t-il s’étoffer?Le développement du label est lié aux coo-pératives régionales. En Suisse romande, lepotentiel est d’autant plus prometteur quenotre clientèle est particulièrement sensi-ble à l’agriculture de proximité.gion des Trois-Lacs, des producteurs passionnés fournissent des produits labellisés «De la région» à Migros.

Photos

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Migros Valais: célèbre pour ses fruitset sa raclette, le Valais excelle aussi dans ledomaine de la boulangerie. L’origine de sonpain de seigle, aussi aubénéfice d’une AOC,remonte à 1209.Bien vu: la culturedu seigle permet lasauvegarde denombreux paysages.

Migros Aar: Bienne et le Jura bernoisfont partie de Migros Aar.Cette coopérative, qui estla plus grande de Suisse,propose de nombreuxproduits «De la région»,tel le «Comte de Buchegg»,un fromage affiné dans lacave d’un château datantdu XIIe siècle.

Migros Bâle: les magasins jurassiensdépendant de Migros Bâle proposent avanttout de la salade de rampon certifiée «De larégion». Comme celle-ciest très sensible,il est importantqu’elle ne soitpas transportéesur de longuesdistances.

Page 34: Migros Magazin 1 2010 f NE

Pension complète (sauf les repas du 1er jour et les 2 dîners du retour),

excursions incluses avec guide

1er jour.............................. Suisse - BarceloneDépart des grandes localités de Suisse romandeen direction de Lyon, Nîmes, Perpignan, Barcelone.Repas de midi libre en cours de route. Arrivée àBarcelone en fin d’après-midi. Souper libre. Vers21h00, embarquement sur le bateau à destinationde Palma. Installation dans les cabines, départ vers23h00. Nuit à bord en cabines doubles.

2e jour ........ Palma historique, avec guide...............................................Après-midi libreArrivée à Palma vers 6h30. Débarquement, puispetit déjeuner à l’hôtel. Visite guidée de Palma, lacapitale de l’île: les ruelles de son ancien quartier,la cathédrale, le château de Bellver, véritableforteresse unique au monde, le port et le parc dela mer. Après la visite, installation à l’hôtel. Cocktailde bienvenue et dîner. Après-midi libre. Souper,soirée animation musicale.

3e jour ....................................... Journée libre,................................... tour de l’île facultatif...(ou autre excursion facultative avec guide)Petit déjeuner buffet. Journée libre, pensioncomplète à l’hôtel ou (facultatif) tour de l’île deMajorque ou autre excursion proposée sur place.Départ vers le village de Soller à bord d’un petittrain en bois, datant de 1912, passant par la valléedes orangers. Si le temps le permet, traversée enbateau de Soller jusqu’à « La Calabra » et « Torrentde Pareis ». Panorama naturel d’une beautéextraordinaire. Dîner. Après le repas, continuationà travers les montagnes et la vallée du monastère

de Lluch. Retour à l’hôtel en fin d’après-midi.Souper, soirée animation musicale.

4e jour .......Majorque insolite, avec guide................................................Après-midi librePetit déjeuner buffet. Découverte insolite deMajorque à travers la magie blanche et rose deses fleurs d’amandiers. Retour à l’hôtel pour ledîner. Après-midi libre pour vous promener ouvous détendre. Souper à l’hôtel, soirée animationmusicale.

5e jour ..................Majorque traditionnelle,................avec guide - Après-midi dansantPetit déjeuner buffet. Départ à travers lacampagne en direction du nord de l’île. Toutau long de ce parcours de rêve, vous pourrezadmirer les amandiers en fleurs. Dîner typiquedans une ancienne demeure seigneuriale. Après-midi dansant, puis retour à l’hôtel. Souper, soiréeanimation musicale.

6e jour ...............................Barcelone - RosasPetit déjeuner buffet. Embarquement sur lebateau à destination de Barcelone, dîner libre.Débarquement, puis départ pour Rosas. Souper etnuit dans un hôtel aux alentours de Rosas.

7e jour................................. Retour en SuissePetit déjeuner. Départ pour le voyage retour. Dînerlibre en cours de route. Arrivée en Suisse en find’après-midi.

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Page 39: Migros Magazin 1 2010 f NE

sur tout l’assortiment Léger.

Du 5 au 18 janvier

Page 40: Migros Magazin 1 2010 f NE

40 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Tu aimes peindre? Et tamamanet ton papa apprécient de re-cevoir un beau dessin de toi,

qu’ils peuvent accrocher au réfri-gérateur, voire mettre dans un ca-dre et suspendre au mur?

Si c’est le cas, ils seront encoreplus fiers de toi si des milliers deSuisses se baladent dans les ruesavec un sac Migros arborant unede tes œuvres! Mais pour que cesoit le cas, il faut que tu te donnesvraiment de la peine pour réaliserun chef-d’œuvre, car de nombreuxenfants vont envoyer leurs dessinsàMigros Magazine. Les plus beauxseront sélectionnés par un jury.Ensuite, ce sont les lecteurs et lesinternautes qui pourront voter

pour les dessins gagnants. A cettefin, les œuvres choisies pour la fi-nale seront publiées dans MigrosMagazine et sur internet.

Votes sur internetégalement possiblesSi ton dessin est mis en ligne, tupourras alors lemontrer à ta familleet à tes amis, même s’ils habitentloin de chez toi. Tous pourront vo-ter pour les plus beaux dessins pré-sélectionnés par le jury.

Un concours co-organiséavec le WWFTu connais sans doute déjà leWWF, une organisation quis’engage pour que la nature

Participe au grand concours ayant pourthème la biodiversité! Les gagnants verrontleur œuvre imprimée sur les sacs Migrosdisponibles aux caisses des magasins.

Grand concours: fais preuve de créativité et, avec un peu de chance, retrouve ton

Conditions de participation: lesenfants jusqu’à 12 ans, avec auto-risation parentale, peuvent partici-per au concours. Les dessins serontréalisés sur une feuille blanche de21 x 23,5 cm (format horizontal).Les collages sont également admis.Au dos du dessin doit figurer uneétiquette autocollante blanche

indiquant le nom et l’âge de l’enfant,son adresse complète ainsi que lenuméro de téléphone des parents.Le dessin ne doit pas comporterd’éléments créés par des tiers; il doitobligatoirement s’agir d’une créa-tion personnelle, qui ne viole pas ledroit d’auteur ou le droit sur le designde tiers. Dans le cas contraire, les

parents endossent la responsabilitépour d’éventuelles prétentions endommages et intérêts réclamées pardes tiers. Chaque enfant ne peutenvoyer qu’un seul dessin mais desenfants d’une même famille peuventparticiper. Les dessins doivent êtreenvoyés, non pliés, par courrier Adans une enveloppe A3 cartonnée,

accompagnée d’une enveloppe-ré-ponse affranchie adressée au parti-cipant et d’une photo de ce dernier,à «Migros Magazine», concours desacs, rédaction Shopping & Food,Case postale 1751, 8031 Zurich, oupar internet sur www.migros.ch/concours_dessin. Délai: 17 janvier2010 (date du timbre postal).

Dessine lanature commetu la vois

Page 41: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Page 47: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Page 48: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Page 49: Migros Magazin 1 2010 f NE

ENMAGASIN | 49

Chacun peint à sa façon!Montre-nous de quoi tu escapable, que tu aies 6, 9ou 12 ans! Mets-y de la joieet de la couleur! Peut-êtreton dessin sera-t-ilplébiscité par les lecteurset les internautes. Si c’estle cas, il ornera bientôt lesac que tu vois sur laphoto et ceux que l’ontrouve dans les magasinsMigros!

dessin sur 300 000 sacs Migros!

Les participants sont répartis entrois catégories: jusqu’à 6 ans, de7 à 9 ans et de 10 à 12 ans.Les enfants jusqu’à 6 ans peuventse faire conseiller par leursparents. Cela étant, le dessin doittout de même avoir été réalisé parl’enfant lui-même. Seuls les dessinsenvoyés avec les coordonnées

complètes de l’auteur, sa photo,la formule d’inscription dûmentremplie (lire en pages suivantes) etla signature de ses parents serontpris en compte. Les enfants descollaboratrices et des collabora-teurs de Migros ainsi que de«Migros Magazine» ne sont pasautorisés à participer.

Par leur participation, les parentss’engagent à céder gratuitement àMigros tous les droits d’auteur,droits de design et autres droitssur les dessins envoyés de leursenfants ainsi qu’à renoncer à touteexploitation des dessins pour leurpropre compte.

StylismeCarolineBus

ch

2010 est l’Année internationale dela biodiversité. A chaque fois quetu vois ce logo, tu sais que tupourras t’informer sur le sujet.

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50 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

S’engager pour la protection del’environnement est une tâchepassionnante! C’est pourquoi le WWFfait beaucoup pour les enfants et lesadolescents. Le magazine «PandaClub» leur apprend une foule dechoses sur les animaux menacés de

disparition. De plus, des camps devacances ouverts à tous sontorganisés (www.pandaclub.ch).Les adolescents dès 14 ans peuventse retrouver sur pandaction.wwf.ch.Outre des informations sur lescampagnes actuelles et de nom-

breuses photos, ils y trouveront desrenseignements sur l’environnement.Les plus petits âgés de 3 à 6 anstrouveront dans la brochure «LiLuPanda» des histoires, des brico-lages, des contes et de sujets àpeindre. Depuis 2009, Migros est le

sponsor principal du programmepour les enfants et lesadolescents duWWF,qui peut ainsi sensibili-ser au mieux le jeunepublic à la protection del’environnement.

Si le jury effectue une présélection, ce sont les lecteurs et les internautes qui

Andreas Stalder, présidentde l’association IP-Suisse«La biodiversité des espèces etdes paysages est le fondementvital des hommes, des plantes etdes animaux. Nous, paysans,nous nous engageons chaquejour en faveur de la biodiversité.»A ce sujet: lire aussi en page 30de la présente édition.

Notre jury attend ton joli dessin avec impatience!Voici les membres du jury chargés de sélectionner les quinze plus beauxdessins. Ensuite, ce sont les lecteurs et les internautes qui pourront élireles œuvres gagnantes. Plus d’infos dans notre édition du 1er février.

Dana Mostosi, WWF«En tant que chef de projetpour le Panda Club, je suisresponsable d’actions tellesque la vente de cartespostales WWF. Je me réjouisd’avance de sélectionner,parmi les dessins reçus, quinzemotifs pour la prochainesérie de cartes postales.»

Ted Scapa, artiste«Cela fait des décennies que je travaille avec desenfants et je suis toujours impressionné par leurcréativité. Ils m’apprennent davantage que je nepeux leur en enseigner.»

Fiona Hefti, ex-Miss Suisse«Quand j’étais enfant, j’ai moi-même participé à unconcours de dessin du WWF et je suis sûre quemon fils âgé de 5 mois adorera en faire de mêmedès qu’il sera assez grand.»

WWF (World Wildlife Fund for Nature), une organisation qui s’engage pour la nature et l’environnement

reste intacte, pour que lesanimaux ne disparaissent

pas à cause de la pollution de l’airet de la déforestation et pour quel’eau des lacs et des rivières restepropre afin que les poissons puis-sent continuer d’y vivre.

Pour sensibiliser la jeune gé-nération, le WWF a fondé unclub pour les enfants, le PandaClub, qui organise des activitésoriginales et publie un magazinecontenant de belles histoires surla nature. Le WWF n’hésite pasnon plus à taper sur les doigtsdes adultes lorsqu’ils veulenttout bétonner.

Le grand sujet qui occupe leWWF actuellement est la biodi-versité. Le mot peut paraîtrecompliqué au premier abord,pourtant il ne l’est pas. La biodi-versité, c’est l’abeille qui butinela fleur près du torrent, c’estl’oiseau qui chante sur une bran-che d’arbre, c’est toi qui décou-vres la nature. C’est l’environne-ment dans toute son harmonie– aussi avec les hommes.

C’est cette nature que tu doispeindre! C’est ton arbre favori, lecours d’eau qui traverse la forêt,la vache qui broute sur le pré,tout ce que tu vois quand tu tebalades. Alors à tes pinceaux!

Andreas Tölke

www.migros.chTu peux aussi participer au grandconcours en te rendant surwww.migros.ch/concours_dessin

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ENMAGASIN | 51

voteront pour les dessins qui orneront les futurs sacs Migros.

Helen Hirsch, directricedu Musée des beaux-arts de Thoune«Les enfants sont d’excel-lents observateurs et ilsmontrent les choses tellesqu’elles sont, un peu commeles artistes. Ils parcourent lemonde les yeux grandsouverts et le regardent avecune saine curiosité. Je meréjouis de voir comment ils ledessineront.»

Nom:

Prénom: Age:

Adresse: Lieu:

No de téléphone: Signature:

En participant, les parents acceptent que la photo de leur enfant soit publiée dans «Migros Magazine», «Migros–Magazin»,«Azione» et sur www.migros.ch dans le cadre d’articles sur le concours. Son nom, son prénom, son adresse et son âgepourront également être publiés. Il ne sera effectué aucun versement en espèces. La voie de droit est exclue.

Accord parentalEn envoyant le dessin, les parentsconsentent en particulier à ce que Migrosutilise les dessins comme bon lui semble,n’importe où, n’importe quand et surn’importe quel support. En participant,parents et enfants renoncent aussi à leursdroits d’auteurs, en particulier au droitd’avoir leur nom cité.

Voici le sac quetu connais déjà.Il a besoin d’unnouveau motif!

Dessine avecle cœur!Les dessins réalisés avec le cœursont les plus beaux! Dessine tonmonde et montre-nous commenttu aimes voir la nature. Noussouhaitons que tu partages cettevision avec nous et le plus grandnombre possible. Peut-êtrees-tu un enfant sage qui rêve enregardant un lac. Peut-être es-tuplus turbulent, courant à traversla forêt enneigée... Nous nousréjouissons quoi qu’il en soit derecevoir ton dessin illustrant tonmonde et les meilleurs instantsque tu as passés en plein air.La nature est variée; les dessinsque nous devrons bientôtsélectionner aussi. Pour que lechoix soit plus facile à effectuer,nous avons créé trois groupesd’âge. Nous avons en effet estiméqu’il serait injuste de placer tousles participants à la mêmeenseigne. Car à 3 ans, on nedessine pas comme à 12 ans.

«J’ai entre 3 et 6 ans»:Tes parents ont la permissiond’intervenir. Certes, ils ne peuventpas dessiner eux-mêmes, maispeuvent t’aider à choisir le style(crayon, feutre, etc.) ainsi qu’unsujet (animal préféré, etc.). Quedirais-tu de dessiner par exempleune abeille?

«J’ai entre 7 et 9 ans»:Tu peux déjà te débrouiller toutseul. Il te suffit de fermer les yeuxet de t’imaginer dans un endroitde la nature que tu aimes beau-coup. Peut-être verras-tu alorsune grenouille au bord d’un étangou une coccinelle sur un brind’herbe.

«J’ai entre 10 et 12 ans»:Tu es déjà un grand et peuxt’atteler à des œuvres pluscomplexes. Peut-être aimerais-turéaliser un collage en découpantde belles photos représentant lanature? Bien sûr, tu peux aussi temettre à la peinture. Une fermepourrait être un joli sujet.

Ce sac pourrait être le tien.Pour participer, utilise unefeuille de 21 x 23,5 cm. Leplus facile est de découperune bande de 6 cm sur lalargeur d’une feuille A4. Tuauras alors le bon format.

EXEMPLE

Page 52: Migros Magazin 1 2010 f NE

52 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Notre conseil pour 2010: ne prenez que des résolutions que vous pourrez tenir!Privilégier une alimentation allégée en est une. Pour cela, Léger est à vos côtés.

Débarrassez-vous de vos kilossuperflus! En mangeant desplats équilibrés, allégés et

savoureux, vous vous sentirezaussi d’humeur plus légère. Unedémarche qui n’implique pas de

vous autoflageller ou de changerradicalement vos habitudes. Com-mencez simplement par rempla-cer l’un ou l’autre produit qui fi-gure à votre menu par un articleLéger. Des flûtes apéritives aux

biscuits en passant par le fromage,le lait et le yogourt, les produitsLéger ont tous un point commun:ils contiennent nettement moinsde calories, de graisses et de glu-cides que les produits tradition-

nels. Et, ce qui ne gâche rien, ilssont délicieux! S’ils devaient vouspermettre de perdre quelques pe-tits kilos sans efforts démesurés,tant mieux!

Heidi Bacchilega, Dora Horvath

Péchez par légèreté

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Saveur garantieDe nombreuses denrées comme le fromage, les produits laitiers, les pâtisserieset la charcuterie contiennent des graisses dites cachées. Comme celles-cidonnent leur goût aux aliments, c’est un peu grâce à elles si ces aliments sont sisavoureux! Les produits de la vaste gamme Léger sont tout aussi délicieux, mêmes’ils contiennent au minimum 30% de moins de calories, de graisses et de glucidesque les produits traditionnels. Bien vu: la valeur nutritive par portion et la diffé-rence par rapport aux produits classiques sont clairement indiquées sur l’embal-lage. Nouveau dans l’assortiment Léger: les rondines de fromage et la viandehachée de bœuf.

Rondinesde fromagetomate etbasilic Léger,160 g,Fr. 4.20*

Fromageà racletteLéger, 200 g,Fr. 4.50*

Tresse Léger, 350 g, Fr. 3.-*

Salade depomme deterre Léger,180 g,Fr. 2.50*

Flûtes auxherbes desAlpessuissesLéger, 130 g,Fr. 3.60*

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Des pommes deterre en robe deschamps avec unchoix de fromageset une saladecroquante: un repasvite préparé,digeste et… allégéavec les fromagesLéger.

Flan chocoLéger, 125 g,Fr. -.60*

Viandehachée debœuf Léger,300 g,Fr. 6.50*

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54 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

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Offre Ancien prix (Fr.) Prix action (Fr.)1) Chocolat Noxana, le lot de 3 18.30 12.202) Choco Drink UHT, le lot de 4 6.80 4.553) Ravioli alla napoletana M-Classic 4.10 2.854) Boîte de rangement pourbureau, le lot de 2 58.— 29.—5) Jus d’orange Gold 2.30 1.606) Philadelphia nature, le lot de 2 6.20 5.207) Tortellini 16.— 9.608) Filets de pangasius Pelican, surgelés 6.50 4.55Total 118.20 69.55Total 118.20 69.55

Economie: Fr. 48.65

Un ciné ou une autre sortie?L’argent économisé permettra des’offrir des souvenirs inoubliables.Tous les vendredis, Edith Zim-mermann va faire les courses avecAnna, sa petite-fille. Edith a l’œilpour repérer les produits en pro-motion. «Tu as l’air de croire queje ne sais pas compter jusqu’à

trois, ma petite puce», plaisantela grand-mère avec Anna. Avec leséconomies réalisées, Edith peutinvestir dans des sorties avec sespetits-enfants. Souvenirs impéris-sables garantis!

Vous trouverez d’autres offres et un jeuamusant sur les économies sur le site internetwww.migros.ch/semaines_des_bonnes_affaires

Economiser,c’est gagnerLes semaines des bonnes affaires continuent. Découvrez dèsmardi de nombreuses nouvelles offres. Que diriez-vous par exemplede boîtes de rangement pour le bureau à prix cassé?

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Les boîtes derangementmettront enfin unpeu d’ordre sur lebureau d’Anna.La fillette trouveraainsi plus rapide-ment ses crayonsde couleur. Grâce aux économies réalisées,

Daniele pourra aller skier.Daniele Bürgisser a pris à la lettrel’expression «Comme on fait sonlit on se couche». Ce graphiste in-dépendant a travaillé la moitié dela nuit et a «besoin au plus vited’une perfusion de jus de fruits etd’une grande tasse d’Eimalzin.»

Quand Daniele décroche un nou-veau contrat, il ne prend que peude temps pour cuisiner. Les ravio-lisM-Classic tombent donc à pointnommé pour lui. Il les trouve toutà fait «honnêtes», commeMigrosd’ailleurs!

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[ VAUD ]Route d’Aubonne 26 - 1188 GimelTél. 021 828 38 38 - Fax 021 828 38 58E-mail : [email protected]

[ FRIBOURG ]Route de l’Aérodrome 21 - 1730 EcuvillensTél. 026 411 08 08 - Fax 026 411 08 01E-mail : [email protected]

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Migros Magazine 1, 4 janvier 2010 ENMAGASIN | 57

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Des légumes à foisonDans un petit ménage, il n’est pas toujours facile dese nourrir de façon équilibrée. Quelle personne seulea réellement envie de manger un chou-fleurentier? Cela étant, il est bon – et pasuniquement pour la santé – devarier les plaisirs. «Wok Gour-met» d’Anna’s Best permet nonseulement de mangeréquilibré, mais aussi degagner du temps. Cemélange de légumes à basede brocolis, de choux-fleurs, de carottes et decarottes jaunes suisses estprêt en un tournemain, que cesoit au wok, au bain-marie, aufour ou au micro-ondes. Quant auxamateurs de spécialités asiatiques, ilstrouveront, également au rayon frais, lemélange exotique «Wok Asia».Wok Gourmet Anna’s Best, 300 g, Fr. 4.70** En vente au rayon frais des plus grands magasins.

Page 58: Migros Magazin 1 2010 f NE

58 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Secrets de cuisinePour vous, cuisiner

c’est…

Faire plaisir à ceux que j’aime.

Quel est votre plat favori?

La fondue (je pourrais en manger tous

les jours, mais c’est fortement décon-

seillé) et la soupe thaïe poulet-citronnelle.

Que ne mangeriez-vous pour rien au

monde?Du boudin (et du cho

u-fleur).

Qu’avez-vous toujours en réserve?

Du lait.

Avec qui auriez-vous aimé partager

un repas?

Roger Federer, mon modèle, vraiment

très sympa, si disponible et présent mal-

gré son emploi du temps.

Timea ou le goût délicieux de la victoire

Timea Bacsinszky, chezelle, dans la villa familialedes hauts de Lausanne.

Un soir d’hiver dans les hautsde Lausanne, entre chien etloup, entre flocons et crachin,

c’est une silhouette tout enmuscle,pieds nus et petite robe noire prèsdu corps, qui se découpe dans lacuisine de la villa familiale. TimeaBacsinszky a encore la lumière desa dernière victoire dans les yeux,de grands yeux couleur ciel frangésde très longs cils, et le bronzageéclatant de ses récentes vacancesdu côté de Phuket, Thaïlande.

Dans le séjour, les premièresdécos deNoël sontmalicieusementaccrochées aux lustres et aux sta-tuettes d’angelots baroques, et lesdeux chats de lamaison–Whisky latricolore etCrevette, le costaudmalnommé – font leur numéro demiaulements déchirants autour dela table de la cuisine, l’œil rivé surle poulet prévu pour la recette. EtTimea raconte son goût de la cui-sine, ses dernières vacances, sesrésultats à nouveau fulgurants, sesprojets et son quotidien à l’agendabien rempli. La valise toujours prêteà glisser de son coin de placardpour le prochain tournoi.

Un pan du salon est masquépar les statuettes, médailles, sou-venirs demoments forts, quelquescaricatures et dessins de presse etdes photos épinglées un peu par-tout qui résument un parcoursdéjà riche.

Le plus récent de ces trophées?Le premier «grand titre» de Ti-mea, 20 ans tout frais, son premiersur le circuit WTA contre SabineLisicki (28e mondiale) à Luxem-bourg, entre la plaquette du mé-rite sportif vaudois attribué l’andernier et des souvenirs de famille,dont un grand-père chercheur,dont elle est fière d’expliquer qu’ila été honoré par plusieurs distinc-tions.

La jeune joueuse vaudoise vient de remporter sa première victoire sur le circuit WTA; elle évoque son parcours, ses enviautour d’une recette ramenée de Thaïlande, le Tom Kha Gai.

Ses parents à elle sont venus tousdeux de Hongrie: sa maman pourétudier le français en Suisse à l’âgede 19 ans; jamais repartie, est ins-tallée comme médecin dentiste.Une famille mosaïque avec deuxsœurs et un frère et puis son papaprof de tennis. D’accord, on a déjàtout écrit sur la difficulté d’avoirdes parents qui vous mettent uneraquette entre les mains à l’âge oùd’autres se trimbalent encore enyupala, ou quasi, sur le péril demélanger l’affectif et le directif,l’émotionnel et le sportif, le coa-ching et les liens familiaux.Mademoiselle B. n’a pas

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CUISINEDE SAISON | 59

Timea ou le goût délicieux de la victoire

PARTAGER les feuillesde citronnier kaffir en deux.

AJOUTER les pois mange-tout,les champignons, le maïset l’oignon.

AJOUTER le pouletet les piments et poursuivrela cuisson.

La jeune joueuse vaudoise vient de remporter sa première victoire sur le circuit WTA; elle évoque son parcours, ses envies, ses passions

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60 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

«Je pourraismanger de lafondue tous les jours, maisc’est fortement déconseillé»

Timea Bacsinszky a ramené sa recette du Tom Kha Gai d’un récent voyage en Thaïlande.

trop envie d’y revenir et,cela posé, s’en est superbe-

ment affranchie.Vers 11 ans, ses résultats la font

comparer àMartinaHingis. Elle est«l’autre jeune prodige» du tennisféminin helvétique – et c’est peut-être bien samalchance…Trop tôt,trop vite, trop douée: à 13 ans, elleremporte pour la deuxième fois lesPetits As deTarbes, sur les traces deMiss Hingis encore.

Premiers objectifstrès ambitieuxA force de se voir comparer et desentirmonter les enchères, lamini-championne s’était assigné pourobjectif de devenir à son tour laplus jeune joueuse numéro unmondiale de l’histoire du tennis.«C’était inconscient et préten-tieux», déclarera-t-elle en subs-tance par la suite.

C’était, surtout, se mettre unepression intenable et brouiller lescartes. Ne plus savoir ce que l’onaime, ni au fond qui l’on est. Il luiaura fallu se séparer de son père entant qu’entraîneur, marquer unepause, hésiter à tout envoyer val-ser, avant de se réapproprier sa vieet son sport, avant de redécouvrirle tennis sur un autre mode, sapassion, oui, mais selon d’autrestermes.

Un nouveaudépartElle a fait, alors, le choix d’arrêterles études pour se consacrer à sacarrière sportive. Repartir de zéroalors qu’elle avait déjà presque unecarrière derrière elle. Mûrir, gran-dir, surmonter les périodes diffici-les, les ratages et les deuils qui n’ontpas manqué de suivre, le douteaussi.Depuis ces annéesde rupture,elle a fait, notent les observateursunanimes, une progression remar-quable, entrant dans le club descent premières en 2007.

Mais du côté de la cuisinemon-tent des parfums de citronnelle etde galanga, comme un rappel desphotos qui défilent en fondd’écran.Plages de rêve, sable blanc et flotsturquoise, le genre de vacances cou-leur farniente auquel peut aspirerune fille de 20 ans, sportive d’élite,pour boucler une saison presqueparfaite, fatigante, nerveusementéreintante, mais juste bien.

Timea adore aussi cuisiner, parti-culièrement les recettes pâtissiè-res: les gaufres, les crêpes, lesgâteaux en tout genre. Elle a no-tamment confié sa recette de fon-dant au chocolat à un petit recueilpour la bonne cause édité par Ca-ritas. Ça recoupe une autre facettede la jeune joueuse, «son côtéMère Teresa», comme la taqui-nent ses amis. Plutôt bonne filleau fond, pas de celles qui res-quillent ou tentent de gagner despasse-droits liés à son statut, plu-tôt le genre à céder sa place dans

le bus aux dames d’âge mûr, à lais-ser passer le chaland qui n’achèteque trois articles devant son cad-die à elle… Son caddie, au fait?Plein de légumes et de fruits, deproduits sains et de lait, un régi-me superéquilibré, même si sagourmandise naturelle la porte-rait plutôt à manger de la fonduechaque semaine…

Bref une fille de son âge et deson époque, qui a grandi avecHarry Potter, dévoré tous ses filmsaprès les bouquins et adore le fan-tastique. Tête bien faite, caractère

trempé et volonté redoutable, ca-pable de remonter de la 140e auxenvirons de la 50e place mondialeen un temps record, capable ausside démolir une raquette dans unaccès de rage, énorme colèrecontre elle-même, juste avantl’Open des Etats-Unis. La raquettetordue est aussi posée là, aumilieudes médailles et des coupes, peut-être pour lui rappeler que la vied’une tennis girl est faite de cesdeux pôles. Un cœur voué à rebon-dir comme une petite balle jaune,d’émotions fortes en déceptions etde bonheurs sautillants en déchi-rements.

On allait oublier: son prénomsignifie, en hongrois, quelquechose comme estimé ou digned’estime. Elle a mené un joli com-bat pour regagner la sienne etcelle du monde du tennis.

Véronique ZbindenPhotos François Wavre / Rezo

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CUISINEDE SAISON | 61

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INGRÉDIENTS

4 tiges de lemon-grass30 g de galanga*

6 feuilles de citronnier kaffir*100 g de champignons

de Paris bruns8 mini-épis de maïs

1 oignon1 piment vert et 1 rouge

1 tomate300 g de poitrine de poulet50 g de pois mange-tout

3 dl d’eau1 cube de bouillon de poule

1 l de lait de coco1 cc de sucre

2 cs de jus de citron vert4 cs de sauce de poisson

sel

* en vente dans les épiceriesasiatiques

PRÉPARATION

1) Couper les tiges de lemon-grassen quatre. Peler le galanga, puisle trancher. Partager les feuillesde citronnier kaffir et les champi-gnons en deux. Couper les épis demaïs en deux, puis en morceaux,l’oignon en quatre, puis en finestranches. Partager les pimentsen deux, les épépiner et leshacher. Détailler les tomates enfins quartiers et le poulet en dés.

2) Porter l’eau à ébullition avecle cube de bouillon. Ajouterle lemon-grass, le galanga et lesfeuilles de citronnier kaffir. Laissermijoter env. 5 min. Ajouter le laitde coco en remuant, puis leschampignons, le maïs, l’oignonet les pois mange-tout. Laissermijoter env. 10 min. Ajouter lepoulet et les piments, et poursui-vre la cuisson 10 min à feu doux

jusqu’à ce que le poulet soit cuit.Retirer le lemon-grass et lesfeuilles de citronnier kaffir. Releverde sucre, de jus de citron vert,de sauce de poisson et de sel.Ajouter la tomate.

Suggestion: accompagnerde riz basmati.

Préparation: env. 20 min;Cuisson: env. 20 min

Valeur nutritive: par personne,env. 28 g de protéines, 49 g delipides, 52 g de glucides, 3150 kJ /760 kcal

Tom Kha GaiPlat principal pour 4 personnes. Une recette de Timea Bacsinszky

Photodu

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62 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Grana PadanoCe fromage friable est exclu-sivement élaboré dans le nordde l’Italie. Son goût corsé auxnotes de noix est le résultatd’une longue maturation(jusqu’à 2 ans). A consommeren petits morceaux ou fraî-chement râpé.

Collaboratrice au magazine «Cuisine deSaison», Andrea Pistorius vous propose unmagnifique plateau de fromages ainsi quedeux recettes faciles à préparer.

PETIT PRÉCIS CULINAIRE

Tout un fromage

Fromage aux fleursIssues d’une production bio deplantes de montagne, les fleurs debleuets et de soucis comestiblestransforment ce fromage de la ligneHeidi en une somptueuse prairiefleurie. Produite à Savognin (GR),cette spécialité développe sa saveurdélicate au cours d’un processusd’affinage de trois mois.

Comment piéger les souris? Enles attirant avec du fromage,bien sûr: elles adorent ça!

Mais elles ne sont pas les seules.Les Suisses aussi en raffolent: cha-que année, ils en consomment enmoyenne 21,17 kg par personne,soit 58 g par jour.

Le fromage à pâte dure est par-ticulièrement apprécié dans notrepays, qu’il soit doux, corsé ou en-core très parfumé en raison d’unprocédé d’affinage spécial. Lamention «affiné en cave», parexemple, signifie que le fromage aété entreposé pendant au moinssix mois dans une cave présentantune hygrométrie de 90% à 95%.

Bonne nouvelle pour les per-sonnes souffrant d’allergies: la plu-part des fromages à pâte dure necontiennent pratiquement pas delactose.

Comment bien conserverle fromageIl est une règle simple à retenir:les gros morceaux sèchent moinsvite que les petits et restent donctendres plus longtemps. Si le filmalimentaire permet de les conser-ver proprement, cetteméthode estcritiquée par les connaisseurs. Eneffet, le fromage y transpire etrisque ainsi de perdre sa couleurnaturelle.

Pour que le fromage reste fraislongtemps:– placez-le dans le bac à légumesdu réfrigérateur, car la tempéra-ture n’y est pas trop basse;– protégez la surface entamée àl’aide de film alimentaire sans en-velopper la croûte;– n’oubliez pas que les clochespermettent de conserver le fro-mage pendant une courte durée

seulement. Au bout d’un certaintemps en effet, vous pourrez ob-server un phénomène naturel decondensation pouvant générerdes moisissures. L’idéal est doncde placer une feuille de papier deménage sur le fromage pour ab-sorber l’humidité. A noter que lacloche doit être régulièrementlavée et bien essuyée.

Deux savoureuses recettesà base de fromageSoupe au Grana Padano: cou-per en petits morceaux 1 oignonet 1 gousse d’ail. Faire revenirdans 10 g de beurre avec un peude sauge, de thym, 1 feuille delaurier et 5 cs de riz pour risotto.Mouiller avec 2 dl de vin blanc.Verser 4 dl de bouillon de volailleet laisser mijoter 15 min à décou-vert. Ajouter 1 dl de crème en-tière et poursuivre la cuisson du-rant 10 minutes. Ajouter 100 g deGrana Padano fraîchement râpéet laisser fondre. Passer la soupeau chinois et assaisonner avec dusel et du poivre blanc. Couperquelques tranches de viande sé-chée en fines lanières et fairegriller dans 1 cs de beurre avecune brindille de thym. Dresser lasoupe et garnir avec la viande sé-chée avant de servir.Röstis à l’Appenzell: peler 1 kgde pommes de terre cuites avec lapeau et refroidies. Râper à l’aided’une râpe à röstis. Griller 100 gde lardons dans une poêle à sec.Ajouter 20 g de beurre et les pom-mes de terre et faire dorer le tout.Saler et poivrer. A la fin de la cuis-son, ajouter 100 g d’Appenzellcoupés en petits dés et attendrequ’il commence à fondre. Servirimmédiatement.

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CUISINEDE SAISON | 63

PhotoClaud

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EmmentalOriginaire de la vallée de l’Emme, lecélèbre fromage à trous s’est exportéau XVIIe siècle jusqu’en Russie. Il estconsidéré aujourd’hui encore commele fromage suisse par excellence. Sonaffinage dure de quatre à douze mois.

AppenzellCe fromage corsé aurait plus desept cents ans! Tout son mystèreréside dans sa fabrication: seuls lesAppenzellois détiennent la recetteexacte du mélange d’herbes utilisépour la saumure. Durée d’affinage:trois à six mois.

Tête de MoineCe fromage raffiné à pâte mi-dure a été inventé au XIIe siècle dans l’abbayede Bellelay, d’où son nom quelque peu surprenant. Son goût est délicat etcorsé à la fois, sa consistance très fondante. L’affinage dure de deux à troismois. La girolle permet de former des rosettes très décoratives.

GruyèreSi le nom de sa ville d’origine,Gruyères, est mentionné pour lapremière fois dans des écrits duXIIe siècle, le fromage n’est toutefoisbaptisé «Gruyère» qu’en 1602. Sarégion de production englobeaujourd’hui les cantons de Fribourg,de Vaud, de Neuchâtel, du Jura etcertaines communes bernoises. Sonaffinage dure entre cinq et huit mois.

Page 64: Migros Magazin 1 2010 f NE

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Migros Magazine 1, 4 janvier 2010 MIGROS NEUCHÂTEL-FRIBOURG | 65

Les 12 acteurs-chanteurs-dan-seurs de la Revue 2009 s’écla-tent à tourner en dérision les

événements de l’année écoulée età brocarder nos hommes politi-ques, nos sportifs et autres pipo-les... pour le plus grand plaisir devos zygomatiques!

Aumenu des sketches, des pa-rodies, des imitations, des chan-sons célèbres détournées et desmusiques originales, des choré-graphies millimétrées et des dan-ses délurées, des ombres chinoi-ses, des marionnettes, un clown,un pape... bref, un grand specta-cle de variétés.

Avec les actrices chanteusesIsabelle Frêne et EmmanuelleGing-Wehrli, le ventriloque Ro-ger Alain, l’imitateur JérômeMouttet, l’humoriste GérardWilliam, le musicien DominiqueCosandier, les chorégraphes Ge-neviève Hauser et Steve Küenzi,les danseuses Silvana Pedrozo etDiana Taveira, les danseurs FabioBagnato et Iñaki Ligero.

PersonnalitéségratignéesQuelques personnalités caricatu-rées: Pascal Couchepin, OliviaNobs, Didier Cuche et DidierBurkhalter, le chanteur Grégoire,Sarkozy (Carla) et Obama (Mi-chelle), Merz, Kadhafi et Mi-cheline Calmy na Rey, Berlus-coni, Freysinger, les cinq conseil-lers d’Etat neuchâtelois, JulienFivaz...

Quelques sujets: le miroiraux alouettes des sportifs, lagrippe porcinette, la leçon d’hu-mour de Didier Burkhalter, leséoliennes, les pubs des prési-dents, l’évolution de Darwin àJackson, le transrun, Benêt 16, leconseil d’Etat sur ses grands che-vaux, le pornogate jurassien, lesotages, La Tchaux Le Locle àl’Unesco... SC

Où et quand?«On jubile!»Salle de spectacles «La Fontenelle»à CernierDu 7 au 17 janvier 2010Informations: www.decharge.chRéservations: 032 853 62 63

Les comédiens-chanteurs-danseurs vous convient à revisiter avec humour l’année 2009 dans la revuesatirique neuchâteloise «On jubile!»Ph

otoEricVa

ndel

L’année 2009 passéesous la loupe«On jubile!»: la revue satiriqueneuchâteloise brille de tous sesfeux à la salle de spectacles deLa Fontenelle à Cernier, jusqu’au17 janvier.

Page 66: Migros Magazin 1 2010 f NE
Page 67: Migros Magazin 1 2010 f NE

MIGROS NEUCHÂTEL-FRIBOURG | 67Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Découvrir l’Ecole-clubde La Chaux-de-FondsRiche de son offre de cours bien qu’étant de moyenne envergure,l’Ecole-club a tout d’une grande et… elle vous veut du bien!

Aelles trois, Elisabeth Bron,Laure-Christine Juillard etElean McGreevy forment

l’Ecole-club Migros de La Chaux-de-Fonds avec talent et compéten-ces. Toutes se sentent proches desclients qu’elles aiment accueillir ausein de cette petite structure, quipourtant a tout d’une grande école:l’offre ne varie que très peu en com-paraison des Ecoles-clubs établiesdans des villes plus importantes.

A relever cependant, les axesprincipaux de La Chaux-de-Fonds:les langues, l’informatique, le sportet le bien-être ainsi que les forma-tions de secrétariat médical, com-

merciale etmassage.L’ensembledesenseignants sontdesprofessionnelspassionnésqui connaissentparfaite-ment les branches enseignées.

Quant aux collaboratrices del’Ecole-club,ellessontdesconseillè-res hors-pairs qui connaissent par-faitement l’offre chaux-de-fonnièreet savent trouver lesmots qui orien-tent les personnes vers le cours oula formation adéquate.

Nouveauté 2010:le «fit-pass»Une nouveauté pour 2010 est lan-cée dans cette région: le «fit-pass»qui permet de bénéficier durant

une année, pour un forfait de800 francs, de tous les cours defitness (aérobic, step, CAF, body-sculpt, gym stick, flow tonic, Pila-tes, fat burner,midi fit, kickboxing,etc.)! Alors, prêts à (re)découvrirl’Ecole-club de La Chaux-de-Fonds? Passez à la rue Jaquet-Droz12, on vous y attend avec plaisir!

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MIGROS NEUCHÂTEL-FRIBOURG | 69Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Cette semaineLa flûte de pan, instrument demusique magique d’origineroumaine, est à l’honneur. CédricMonnin, passionné de la premièreheure, l’enseigne dans différentesEcoles-clubs de la coopérative.

L’instant prochainPortrait de celui qui enseignela flûte de pan.Ph

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Pierre

William

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Pour Cédric Monnin, «laflûte de pan est uninstrument ensorcelant!»

Instant de vie

Gheorghe Zamfir et la flûte depan: le nom et l’instrumentsont liés pour l’éternité. Le son

de cette flûte est tellement uniqueque touteoreille qui l’a entenduuneseule fois s’en souviendraet le recon-naîtra. Les concertsde l’artisted’ori-gine roumaine, qui avait fui le com-munisme soviétique pour s’établir àParis vers 1970, sont joués à desrythmes endiablés. Ils ont fait de luila référence, le plus grand et le pluscélèbredes ambassadeursde la flûtede pan au niveaumondial.

«Impossible d’y arriver sansavoir un volume pulmonaire im-pressionnant», relève CédricMonnin, spécialiste de l’instru-ment roumain reconnu interna-tionalement et enseignant de laspécialité dans différentes Ecoles-

clubs de la coopérative. A titre com-paratif, il dévoile que les poumonsdu maître de Bucarest peuventcontenir plus de 7 litres d’air, alorsque la moyenne du commun desmortels se situe en 4 et 5,5 litres.

Admiratif, Cédric Monnin il-lustre: «Zamfir est capable dejouer sur une seule inspiration unpassage pour lequel nous devrionsrespirer trois fois.» L’enseignantporte son propre instrument for-mé de tubes de bambous de diffé-rents longueurs collés les uns auxautres sur un arc de cercle à seslèvres. Quelques notes magiques,avant un rappel historique: «L’ins-trument à vent remonte à l’hommede Cro-Magnon.»

Tous les peuples, de l’Améri-que du Sud à l’Asie, Chine com-

prise avec le Neï, ont découvert lesflûtes. Par le chemin des échanges,le Neï s’est retrouvé en Roumanie«devenant le Naï», que GheorgheZamfir, en se produisant en Suisse,

fait découvrir. Cédric Monnin,qui vous attend la semaine pro-chaine pour un nouvel Instant devie, va dévoiler comment il y a suc-combé. FGi

de votre coopérativeDébut d’année tout en musique.

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70 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Surmonter la mort de son animal de compagnieLe départ de son meilleur ami à poils, plumes ou écailles est un déchirement pour son propriétaire. Un deuil d’

Aujourd’hui Médor est mort.C’était un bon vieux chien de14 ans, même pas tellement

beau ni racé. Mais c’était monchien et il est mort. Devant ledrame personnel que représente ledécès d’un animal – naturel ouinattendu –, le propriétaire ne re-çoit souvent que compassion poliede la part de son entourage et desréflexions du genre: «Ce n’étaitqu’une bête», «Ça va passer» ouencore «Tu n’as qu’à reprendre unautre animal».

Pourtant, la séparation peutêtre une réelle souffrance. Commepour toute perte, le processus dedeuil est lemême que pour un êtrehumain. A la différence près quel’on se sent souvent beaucoupmoins entouré par les autres. Il estdifficile de définir le bon momentpour une euthanasie, ce qui rendl’affaire d’autant plus culpabili-sante après le décès. Mais danscertains cas, il est possible de re-tarder le moment de la piqûrepour son animal, voire, si sa qua-lité de vie le permet, de l’accompa-gner dans sa mort naturelle.

A la recherchede réconfortLes clients deMarina von Allmen-Balmelli, vétérinaire à Neuchâtel,reviennent parfois après le décèsde leur compagnon à quatre pattesdans le cabinet familial, pour dis-cuter, chercher un peu de récon-fort. «Mais je ne peux pas toujoursles recevoir, entre deux consulta-tions.»

Elle décide de porter une plusgrande attention à ce momentdifficile. Et même d’évoquer lamort lors du premier rendez-vous, lorsque les gens viennentavec un chaton, «car, souvent, ilsn’y songentmêmepas, alors qu’ellepeut survenir à tout moment».C’est aussi pour cette raison qu’ellepropose des consultations de pré-paration à la fin de vie, qui s’adres-sent à tout propriétaire d’animal,

Marina von Allmen-Balmelli, vétérinaire àNeuchâtel, auteur d’un livrepour les personnesconfrontées à la mort d’unanimal de compagnie.

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Surmonter la mort de son animal de compagnieLe départ de son meilleur ami à poils, plumes ou écailles est un déchirement pour son propriétaire. Un deuil d’autant plus difficile qu’il reste souvent incompris de l’entourage. Conseils de vétérinaire.

indépendamment de l’âge de sonprotégé.

Leur besoin d’attention aprèsle décès de leur bête, d’écoute ré-sonne en elle. Elle rédige alors unepetite brochure à leur intention:Mort, euthanasie, deuil, qu’elle laisseà disposition à la réception du ca-binet. «Ça a été une véritable raz-zia, je devais réimprimer réguliè-rement des exemplaires. Un clientm’a demandé pourquoi je n’en fe-rais pas un livre.»

L’idée germe dans sa tête etquelques mois plus tard paraîtQuand l’animal s’en va, qui devienttrès vite une référence pour toutepersonne possédant un animal decompagnie. «Ce qui me fait le plusplaisir, c’est que le livre soit achetéaussi par de nombreux vétérinaires,surtout en France et en Belgique.»

Selon la spécialiste, pendantlongtemps, le rôle du vétérinaires’est limité à constater la maladieet à procéder à l’euthanasie. «Aaucunmoment, dans la formation,on ne parlait des émotions du pro-priétaire. Aujourd’hui, une heureet demie de cours sur les cinq ansd’études y est consacrée.»

Des rencontres pour parlerde son animalMarina von Allmen-Balmelli estinvitée à donner des conférencessur le deuil. Devant l’avalanche dequestions et de demandes de sou-tien, elle décide de monter desgroupes de parole pour les person-nes touchées par le décès de leurcompagnon à quatre pattes. Leprogramme s’étale sur cinq soiréesen tenant compte des étapes usuel-les d’un deuil. Il aide à franchircette épreuve et à avancer.

«Ony évoque plusieurs thèmes.Lors de la première rencontre, cha-cun raconte des souvenirs des bêti-ses de l’animal, on rit beaucoup.Cela permet de se rappeler que sonchien, chat, furet ou rongeur n’étaitpas parfait non plus», sourit la vé-térinaire. Puis viennent des échan-

La Suisse compte plusieurs cimetières pour animaux.

ges plus profonds, sur le sens dela vie, de la mort, sur les émotionsressenties, notamment la culpa-bilité.

«Souvent, l’individu se sentcoupable de la manière dont estdécédé son animal. Dans le cercle

de parole, il y aura certainementun propriétaire dont le meilleurami est mort comme la premièrepersonne l’aurait souhaité, maisqui culpabilise aussi de ne pasavoir agi correctement. On relati-vise alors plus facilement.»

Lors de la quatrième soirée, lethème se concentre sur les étapesd’un deuil. Il y a tout d’abord lechoc de l’annonce et le déni. «Ilpeut être très marqué, les gens re-fusent l’idée que leur ani-mal de compagnie doive

Extrait d’un poèmede Marina von Allmen-Balmelli,à son animal disparu.

Ta mort me rendrait malheureux,Je pleurerais les jours heureux,Mais je connaîtrais ton destinEt pourrais vivre mon chagrin.Aux yeux de tout le voisinageNous pourrions tourner cette page.

Te dire adieuDans un beau lieu,

Planter des fleurs,Baignées de pleurs.

Au lieu de continuer à croireQu’un jour tu pourrais revenir,

Au lieu de toutes ces idéesnoiresA propos de ton devenir,Je pourrais vivre une peineprofonde,Un deuil complet: souffranceféconde.

J’inventerais une cérémonie,A vivre avec tous nos amis:Planter une croix, creuser unetombe,Te dessiner une colombe,Ecrire des vers sur tonhistoireEt les brûler en ta mémoire.

Ce serait beau,Ça tiendrait chaudUn feu d’amourPour mon cœur lourd.

«Où es-tu?»

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Migros Magazine 1, 4 janvier 2010 VIE PRATIQUEMIEUXVIVRE | 73

s’en aller ou ne peuvent serésoudre à l’euthanasie. Ils

ont besoin de temps pour accep-ter l’idée.» Puis vient le temps dela révolte (pourquoi lui? Pourquoimaintenant? C’est injuste!). Unefois la colère dépassée, voilà latristesse qui accable le proprié-taire orphelin. Les journées sontlongues, vides de sens.

Enfin, au bout de quelquetemps, l’acceptation prend le passur les autres sentiments. «Cesétapes ne signifient pas qu’il seraitfaux de reprendre un animal im-médiatement après le décès d’unautre, ni d’ailleurs qu’il faut atten-dre d’être au cinquième stade duprocessus de deuil avant d’adopterde nouveau, précise Marina vonAllmen-Balmelli. J’essaie tout auplus de mettre des garde-fous,lorsqu’ils souhaitent reprendre unchien de la même race et de la

EN BREFUne sépulturepour son animalVotre hamster / souris / chien /chat... a rejoint les anges. Onvous demande si vous souhai-tez conserver les cendres ounon. Posez-vous la question:quelle sépulture conviendra lemieux? Répandre ses cendresdans la forêt où il aimait sebalader? Une cliente de notrevétérinaire a planté un rosiersur la tombe de son chat.«Chaque année, lorsquel’arbuste fleurit, c’est comme sison animal lui envoyait despensées.»

Ecrire à son chatPour faire le deuil de sonanimal, on peut lui écrire unelettre, lui dire combien onl’aimait, se souvenir des beauxmoments, évoquer la vie sanslui, même lui raconter sonquotidien. On peut ensuitebrûler cette lettre ou la déposerprès de la sépulture de sonpetit. Dans son livre «Quandl’animal s’en va», Marina vonAllmen-Balmelli a rédigé unedizaine de poèmes, destinés àses amis à quatre pattesdécédés.

Un autre chienaprès «Médor»Ne vous précipitez pasimmédiatement après le décèsde votre chienne adorée aurefuge SPA le plus proche pouradopter un autre compagnon, àmoins qu’il ne soit vraimentinconcevable pour vous devivre sans animal, ne serait-ceque pour une certaine période.Il est important de bien faireson deuil. Ne reprenez pas unanimal qui ressembleraitcomme deux gouttes d’eau audéfunt. Les comparaisonsseraient inévitables – générale-ment en faveur de celui qui arejoint les anges –, et lenouveau chiot se sentiramal-aimé.

Marina von Allmen-Balmelli: «Parfois des gens refusent l’idée que leur animal de compagnie doive s’en aller.»

Le livre est rapidement devenuune référence pour les proprié-taires d’animaux.

Comment savoir si son animal est en fin de vie?La vétérinaire neuchâteloise Marina von Allmen-Balmelli a établi uneliste de points auxquels il faut faire attention au moment où unproblème s’installe de manière définitive et non pas passagère. Encas de doutes, il faut s’adresser à son spécialiste.➔ Mon animal a-t-il des difficultés à respirer?➔ Est-il atteint d’une maladie incurable? Souffre-t-il?➔ Est-il encore capable de s’alimenter? De se déplacer?➔ Est-il encore propre?➔ Son regard est-il triste, vide, fatigué?➔ Gémit-il souvent?➔ Cherche-t-il encore le contact avec ses congénères ou avec moi?➔ A-t-il encore envie de vivre?

même couleur que celui qui vientde décéder, afin de protéger le fu-tur compagnon à pattes de deve-nir un animal de remplace-ment.»

Mais comment sait-on si soncompagnon à quatre pattes est

fatigué de vivre? «On le sent dansson regard, c’est au feeling. Par-fois, il semble usé, mais avec en-core une grosse envie de vivre.J’ai établi une liste de critères surlesquels les propriétaires de-vraient se baser pour savoir sic’est le bon moment pour procé-der à une euthanasie ou non (lireencadré)», explique Marina vonAllmen-Balmelli, qui poursuit:«La mort n’est pas un échec,quand on peut faire un bon ac-compagnement de fin de vie. Sion a du temps, il faut s’y préparer,effectuer une dernière baladedans une région que l’animal ap-précie, lui porter davantage d’at-tention. C’est aussi importantque le propriétaire se fasse à l’is-sue fatale.»

Comment la vétérinaire appré-hende-t-elle le décès de ses pa-tients à poils, fourrure, plumes ouécailles? «Je suis sereine quandl’animal est très malade, c’est unsoulagement. Je ne cache pas mesémotions, parfois, je pleure avec lepropriétaire, cela ne fait pas demoi un mauvais vétérinaire.»

Mélanie HaabPhotos Daniel Rihs et Keystone

«Quand l’animal s’en va», de Marina vonAllmen-Balmelli. Ed Jouvence, 2007,disponible à son cabinet à Neuchâtel etsur www.exlibris.ch.Pour participer à un cercle de parole oupour une consultation de préparation à lafin de vie: par téléphone 032 725 50 77 oupar mail: [email protected]

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Migros Magazine 1, 4 Janvier 2010 VIE PRATIQUEMIEUXVIVRE | 75

Cette année, j’arrêted’être en retard!

En général,identifier la causede son retard,c’est déjà régler leproblème à moitié.

En général,identifier la causede son retard,c’est déjà régler leproblème à moitié.

Parmi les bonnesrésolutions à prendreen 2010, arriver àl’heure aux rendez-vous et payer sesfactures à tempsdoivent figurer dansle top 5. D’où vientcette incapacitéchronique àrespecter les délais,comment la vaincre?Analyse de trois caspar un psychologue.

Charlotte, 31 ans, ne peut s’em-pêcher d’arriver en retard auxrendez-vous fixés avec son

nouveau soupirant. Depuis quel-que temps, Maurice, 51 ans, estincapable de franchir la porte deson bureau avant 9 h, alors qu’il estattendu à 8 h 30. Quant à Suzanne,76 ans, à force de repousser lemo-ment de passer à la poste régler sesfactures, elle vient d’apprendrel’existence de l’Office des poursui-tes. Leur souci commun: une ges-tion du temps désastreuse. «Sou-vent, le principal problème desretardataires, c’est qu’ils sontconscients de cette faiblesse, maisqu’ils ne savent pas comment s’ensortir, relève Daniel Alhadeff, psy-chologue à Genève. Et cela resteembarrassant de dire, je vais voirun psy juste parce que je suis toutle temps en retard, puisqu’il nes’agit pas d’une pathologie.»

Alors avant de courir chercherde l’aide auprès d’un spécialiste,un simple mot s’impose: pour-quoi? La première résolution del’année pourrait bien être d’ac-complir un travail sur soi. «Il fautse demander s’il s’agit d’un élé-ment isolé ou si cela rentre dansun cadre plus global, dans uneconstellation de petites choses quiappartiennent à un tout.» Aprèsréflexion, Charlotte a comprisqu’elle cherchait surtout à se fairedésirer par son petit ami.Sans s’en rendre compte, la

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Migros Magazine 1, 4 Janvier 2010 VIE PRATIQUEMIEUXVIVRE | 77

jeune femme essayait dedominer la situation, «d’en-

trer dans une relation de pouvoir,remarque le spécialiste FSP enpsychothérapie. Mieux vaut êtrecelui qui est attendu que celui quiattend.» Et ainsi tester le degré depatience de son amoureux. Unepratique risquée qui peut se re-tourner contre la retardataire…

De son côté, Maurice a dû ad-mettre que ses «horaires modi-fiés» avaient un nom: sabotage.Car malgré les remontrances deson supérieur, il a continué à accu-muler les retards matinaux. «Ils’agit d’unemise en échec que l’onpeut relier à un manque d’estimede soi.» Après avoir surpris unediscussion animée à son propos,persuadé que son patron allaitbientôt le licencier, Maurice don-ne à sa hiérarchie de bonnes rai-sons de prendre des sanctions.Tout cela pour un simple manquede confiance en soi…

L’art de tout repousserau lendemainEt Suzanne, aux poursuites, a étéforcée de se remettre en question.Ces retards viennent d’un malétrange, assez commun, appelé laprocrastination. Ou l’art de toutrepousser au lendemain. Les pro-crastinateurs sont pourtant desindividus consciencieux, qui pas-sent du temps à peaufiner des dé-

tails. Suzanne ne sortirait jamaisde chez elle sans avoir nettoyé sonévier, épousseté ses bibelots etpréparé le prochain repas. Ducoup, chaque sortie prévue en di-rection de la poste est tombée àl’eau, le guichet étant déjà fermé àl’heure du départ. Le cas typiquedu procrastinateur, «qui gère malses priorités, déclare Daniel Alha-deff. Il souffre d’une espèce deperfectionnisme. Dans sa tête, ils’imagine qu’il lui reste toujoursencore cinq minutes pour effec-tuer ci ou ça. A force de vouloirtout contrôler, il perd du temps etses moyens.»

Plus Suzanne y réfléchit, pluselle se rend compte que l’idée dese déplacer jusqu’à la poste l’an-goisse terriblement. La grand-mèrepense qu’elle va d’abord s’affalersur la chaussée en chemin. Etqu’ensuite le guichetier va la gron-der parce qu’elle a mal calculé,parce qu’elle n’a pas respecté lesdélais. «On repousse ce qui nousinquiète, souligne le psychothéra-peute. Cela part d’une bonne in-tention, «je ne suis pas prêt doncje le remets à plus tard». Mais onse prend dans un engrenage oùl’on sement à soi-même.» La solu-tion: s’organiser différemment.Les mauvaises excuses du genre,«j’vais encore laver les vitres avantde partir», c’est fini! Et pour vain-cre sa peur du postier, Suzanne se

fait accompagner par sa voisinequi au préalable vérifie les paie-ments à effectuer.

Rien ne vaut la contributiond’une bonne âme. Pour Charlotte,il a fallu celle de son petit ami lui-même. Avec tact, le jeune hommea su lui expliquer qu’il souffrait deses retards, qu’il les vivait commeun affront et qu’il avait besoinqu’elle le respecte. «Utiliser la ré-vélation de soi, c’est-à-dire parlerde ce que l’on ressent plutôt qued’accuser l’autre ouvre la discus-sion», affirme le psychologue ge-nevois. Un «je t’aime» réciproquea permis d’oublier les retards de labelle, qui depuis arrive en avanceà tous les rendez-vous.

Une fois les chosesmises à plat…Maurice, lui, a demandé à s’entre-tenir avec son chef, à qui il a avouécraindre le licenciement. Résultat,une augmentation pour la nou-velle année s’il continue à tra-vailler assidûment et s’il recom-mence à venir à l’heure au bureau.«Une fois que l’on a mis le doigtsur la cause des retards, on ne peutque changer, assure Daniel Alha-deff. La phase d’auto-observationpermet de s’autocorriger.» Les re-tardataires chroniques apprécie-ront les conseils de deux psys amé-ricaines, Jane B. Burka et LeonoraM. Yuen, qui offrent, dans le livre

Pour les retardataires chroniquesqui ne souhaitent pas se soigner oupour les narcissiques qui n’ont pasl’intention de changer, Dave Skinneret Henry Paker ont élaboré «90excuses pour ceux qui sont toujoursen retard». Des idées ingénieusesaccompagnées d’illustrationscocasses à la sauce «englishhumour». Exemple: «Je ne savaispas quel stylo me mettre» ou encore«j’essayais d’apprendre le théorèmede Pythagore à mes animaux decompagnie».Sur le web, les internautes nemanquent pas non plus d’imagina-tion. Petit florilège d’excuses bidontrouvées sur la Toile. Certainespourraient bien être utiles…

L’excuse demauvaise foi: «Non,mais t’étais où, ça fait une heure queje te cherche. On n’avait pas ditdevant le café?», «Ben quoi, onn’avait pas dit 20 h?!», «T’es arrivéen avance toi, pour une fois!»Les excuses pour le boulot: Ilsuffit de prendre un air triste et dene pas ouvrir la bouche. Si quelqu’undemande ce qui ne va pas, il fautrépondre, «je préfère ne pas enparler», en laissant échapper unelarme. Ou, plus pragmatique: «J’aipensé qu’il vaudrait mieux dormir unpeu plus à la maison que dem’endormir au bureau.» Ou plusculotté: «Je ne suis pas en retard.J’ai décidé de changer mon horairepour qu’il me convienne mieux.»

L’excuse respectable: «J’ai étécoincé derrière un corbillard.»L’excuse franche: «Honnêtement,je n’ai pas d’excuses, alors ça peutêtre mon réveil qui n’a pas sonné,c’est à vous de choisir!»L’excuse prétentieuse: «Mesmaîtresses ne voulaient pas melaisser sortir du lit.»L’excuse sportive: «Ma chaîne devélo a sauté, je suis confuse.»L’excuse chevaleresque: «Moncheval est tombé en panne» ou «Jen’ai pas pu venir plus tôt, je devaissauver le monde.»L’excuse d’étourderie: «Navré, jene trouvais plus ma chaussuregauche...»L’excuse climatique: «Y avait du

vent, je n’arrivais pas à avancer.»L’excuse énorme: «Tôt dans lamatinée, au moment où je faisais unsomme après avoir fini de traduire«Guerre et Paix» en mandarin, monchien s’est pris les pattes dans le filélectrique de mon radio-réveil quin’a donc pas sonné. Et ce n’est quelorsque les pompiers sont entrés enhurlant «AU FEU!» que j’ai reprisconnaissance.»

Sources: facebook.com, yahoo.com,laliste.tv, jeuxvideo.com/forums,www.sortirensemble.com, forum.pvtistes.net, www.jobboom.com.A lire: «90 excuses pour ceux qui sonttoujours en retard», Dave Skinner etHenry Paker, Ed. Chiflet&Cie (2009).

Et si on en riait…

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52 %Jamais

37 %Parfois

8 %Souvent

3 %Tout le temps

1289 personnes ont donné leur avis du21 au 30 décembre 2009.

Comment ne plus être en retard (Ed.Pocket), des tests et des exercicespratiques pour réapprendre à«s’organiser dans sa vie person-nelle et professionnelle». Vive lesbonnes résolutions pour la nou-velle année! Virginie Jobé

Photos Getty

3 %Tou

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78 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Démonter, découper, lesplaisirs qui font grandirPhase d’exploration nécessaire, les petits ont besoin d’éprouver leurs jouetset tous les objets à leur portée à coup de ciseaux ou de marteau. Petites astucespour épargner les rideaux et le chat, tout en encourageant la créativitéde nos chères têtes blondes.

Chérubin, 3 ans, découvre avecjubilation le fonctionnementdes ciseaux. Il découpe tout.

Des papiers de toutes les couleurs,les vieux journaux qui traînent.

Le laisser cinq minutes seulavec son outil, c’est prendre le ris-que de devoir dresser l’inventairedes dégâts, c’est-à-dire qu’il aurataillé tout ce qui peut l’être dans sachambre: le bricolage récemmentfait à la garderie, le poster de soncher Petit Ours brun et même seslivres préférés. Ses jouets adorésont régulièrement droit au mêmetraitement: il les démonte pourvoir comment ils fonctionnent, lesdécortique jusqu’à ce que, juste-ment, ils ne marchent plus. Et lepire, c’est ce gros chagrin quil’étreint quand on lui annoncequ’ils ne sont pas réparables. In-quiétant?

Des passagesnécessairesNormal, répondent les spécialis-tes. Chérubin grandit. Découper,de même que démonter sont despassages obligés du développe-ment d’un enfant. Et pas seule-ment obligés, mais nécessaires,insiste Anne Jeger, psychologueclinicienne à Lausanne. «Celacommence très tôt, dès que l’en-fant peut se mouvoir tout seul,agripper, ouvrir, pousser. C’est decette manière qu’il découvre lemonde, mais aussi ses capacités àfaire. C’est une étape d’explora-tion, de grande curiosité. Elle dé-veloppe son intelligence sensori-motrice.» Pour la psychologue, ilest même judicieux de lui offrirdes jouets solides pour qu’il puisse

les démonter à sa guise, parce quec’est un besoin fondamental.

Et pour éviter qu’il ne s’attaqueaux rideaux ou à ses cheveux?«Tout petit, l’enfant n’est pasconscient de ce qu’il fait, si cela estpermis ou non. Il teste et fait sesexpériences. C’est aux parents delui poser des limites.» En bref, plu-tôt que punir, lui expliquer ce qu’ila le droit ou non de découper, enlui mettant à disposition, pour sesexpérimentations, des feuilles, ducarton, du papier journal ou desbouts de ficelle (lire l’encadré).

Cadrer et expliquer s’avèred’autant plus important lorsqueChérubin applique ses mêmestechniques d’exploration au genreanimal, par exemple s’il veut «dé-monter» une mouche pour voircomment elle est fabriquée ou tes-ter ses ciseaux sur la queue du chat.Ce qui arrive plus fréquemmentqu’on ne le croit sans qu’on doive yvoire une quelconque perversité.«Jusqu’à 2 ans, 2 ans et demi, lesenfants ne se rendent pas comptequ’arracher les ailes à un insecte luifaitmal, confirmeAnne Jeger. A cetâge se développe l’empathie. Le pe-tit a besoin de ses parents pourcomprendre qu’il fait souffrir l’ani-mal. Avant cela, il continue sonexploration sans limite.»

Des expérimentations dont ilserait toutefois dommage de bri-mer l’aspect jubilatoire. Les en-fants n’ont en effet pas le mêmerapport aux choses et à leur utilitéque les adultes. Pour un grand, lacolle sert à coller. Pour un bambin,elle estmarrante en soi. L’étaler engrand lac sur une feuille est toutautant instructif. Il n’y a non plus

rien de malsain à le laisser décou-per sans autre but que celui dedécouper et de regarder tomberles lambeaux de papier par terre.«C’est un jeu qui lui procure duplaisir. Pour lui, c’est rigolo deprendre les ciseaux et de lacérertout ce qui passe!» Le pousser àréaliser à chaque fois un bricolagequi ait un sens ou le forcer à expé-rimenter dans un but précis re-viendrait à tuer sa créativité.

Peu importele résultat…Parce que c’est aussi un enjeu decette phase: la créativité et plutôt leprocessus créatif davantage quel’objet fini. Pour preuve, chacun asûrement observé avec stupéfac-tion un bambin aplatir, sans étatd’âmeapparent, le bel escargot qu’ilvenait de réaliser en pâte àmodelerou le château construit en Lego.

Dans la même optique, Pro Ju-ventute conseille ainsi aux parents– dans des brochures explicitant ledéveloppement des enfants – decomplimenter leurs enfants sur cequ’ils font et non sur le résultat.Autrement dit: «Je suis contentque tu aimes jouer avec de la pâteàmodeler» plutôt que: «Il est beaule bonhomme que tu as fabriqué»,sinon l’enfant pourra être tenté dene plus créer que ce qui plaît à sesparents.

Cette phase de grande curio-sité peut durer longtemps, des an-nées, parfois. Chez certains, ellecontinuemême à l’âge adulte! Pasde quoi s’affoler pour autant. Là oùil faut s’inquiéter, c’est «lorsquel’enfant casse de manière inten-tionnelle pour fairemal ou se faire

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VIE PRATIQUEGRANDIR | 79

Trucs et astuces➔ Petit nécessaired’expérimentationUne table de bricolage, des feuillesde papier de toutes les couleurs,du matériel de récupération telque des rouleaux de papier-toilette, des magazines et desjournaux, de la peinture, despinceaux, du scotch, de la colle,par exemple d’amidon. On peutajouter de petites planches debois avec des petits clous et unpetit marteau. «Faites confiance àvotre enfant et il apprendra àmanipuler des instruments pointusou tranchants. Surveillez-lediscrètement et vous serezétonnés de sa prudence dans leurmaniement», suggère ProJuventute dans ses brochuresdestinées aux parents.➔ Fabrication d’une collemaison non toxiquePro Juventute propose aussi unerecette de colle à confectionnersoi-même et que les petitspourront étaler, voire goûter sansrisque:Ingrédients: 1,5 dl de farine, 3 dld’eau, une demi-cuillère à café desel.Mélanger la farine et l’eau et faitesbouillir ce mélange avec le seljusqu’à ce qu’il soit transparent.Conservez-le au réfrigérateurdans un bocal fermé.Plus d’infos surwww.projuventute.ch➔ Petit jeu simple pourapprendre à découperDemandez à l’enfant de tracer auxciseaux son propre chemin sur unpapier cadeau à motifs réguliers,type sapins de Noël ou bonshom-mes de neige de circonstance,soit les restes des Fêtes qu’onaura soigneusement mis de côté.

du mal», relève Anne Jeger. Pourle reste, «l’enfant peut jouer à toutce qu’il veut du moment que lesjeux et jouets sont inoffensifs pourlui et pour les autres, qu’il est ac-compagné par une personne res-ponsable qui lui explique la teneurde son activité ludique. Le must,c’est qu’elle joue avec lui!»

Isabelle KottelatIllustration Pascal Jaquet

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Migros Magazine 1, 4 janvier 201080 | VIE PRATIQUEVOITURES

Une géante dans le segmentdes compactesLa nouvelle Astra impressionne par ses dimensions et par la qualité de son aménagement intérieur.

Le segment des compactes estle plus âprement disputé dumarché automobile. D’une

part, les modèles proposés sontsuffisamment spacieux et confor-tables pour une famille de quatrepersonnes. Et d’autre part, lesclients de ce segment sont lesplus regardants sur le plan finan-cier. Pratiquement depuis l’épo-que de son lancement, la VWGolfdomine cette catégorie à un pointtel qu’on parle aujourd’hui de«classe Golf». Mais derrière celeader, la course au podium estouverte et la concurrence estgrande.

Au premier coup d’œil, lanouvelle Opel Astra tente d’im-pressionner la concurrence parses seules dimensions. Elle me-sure en effet 22 centimètres deplus en longueur que la Golf. Lesoccupants des places avant ytrouvent leur compte en termesd’espace pour les jambes et degarde au toit, mais l’habitabilité

par rapport au leader du seg-ment. Détail pratique: un plan-cher amovible permet de diviserle compartiment à bagages dansle plan horizontal.

En y regardant de plus près, onse croirait vraiment dans l’Insi-gnia, lemodèledeclasse supérieure.Les instruments, le design inté-rieur, les matériaux et la finitionne dépareraient pas une voiturenettement plus chère. Grâce à laposition d’assise légèrement plushaute et auxmontants A repoussésloin en avant, la visibilité est pres-que parfaite. La console médianeest toutefois un peu surchargéed’interrupteurs.

La direction et la commandede boîte sont précises et les sus-pensions sont confortables et par-faitement amorties. Au niveau desmotorisations, c’est la variété quidomine: le client a le choix entrecinq moteurs à essence déjàconnus et quatre diesels. Questionconsommation et puissance, le ré-cent turbodiesel de 1,7 litre peut

Economies d’échelleIl fallait bien s’attendre à ce queGeneral Motors, la maison mèred’Opel, s’oppose à la vente de safiliale allemande. Car lesplates-formes de l’Astra et del’Insignia sont utilisées égale-ment par d’autres marques dugroupe, ce qui permet deréaliser des économiesd’échelle. La structure de l’Astrasert d’ailleurs aussi de base auxfuturs modèles électriques dugroupe, l’Opel Ampera et laChevrolet Volt, ainsi qu’à laChevrolet Cruze. Positionnéedans le segment intermédiaire,l’Insignia partage quant à elleson héritage avec la Buick Regal.

Fiche techniqueOpel Astra 1.7 CDTIMoteur/transmission:turbodiesel (common rail),4 cylindres, 1686 cm3,110 ch; boîte 6 vitessesmanuelle, traction avant.Performances: 0-100 km/hen 12,6 s, pointe 181 km/h.Dimensions: L x l x h = 4,42 x1,81 x 1,51 m, coffre370 - 1235 l, poids 1393 kg.Consommation: 4,7 l/100km (usine). Etiquette énergieA, émission de CO2

(donnée d’usine) 125 g/km.Prix: à partir de 29 650francs (modèle de base1.4 essence, 87 ch, à partirde 22 600 francs).

Les occupants des sièges avantont beaucoup d’espace pour lesjambes.

La nouvelle Opel Astraoffre un excellentrapport qualité-prix.

reste moyenne à l’arrière. Deplus, la partie postérieure assezplate a pour effet de réduire lacapacité du coffre de 70 litres

être recommandé. Un seul repro-che: il coûte 4100 francs de plusque lemoteur à essence de 115 ch.Tout en restant moins cher que laversion diesel comparable de laVW Golf. Andreas Faust

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Des nutritionnistes ont décou-vert que certains alimentsfaisaient perdre du poids. Ce

sont les aliments avec des caloriesnégatives. Plus vous en mangez, plusvous perdez du poids!

Question: Est-il possibleque certains alimentsfassent perdre du poids?Réponse: De récentesdécouvertes ont démontréque 19 aliments, particulièrementsains et nourrissants, brûlaient plusde calories qu’ils n’en apportaient àl’organisme. Plus vous en consom-mez, plus vous brûlez de matièresgrasses.

Question: Comment peut-on expli-quer ce phénomène?Réponse: Cette action en réductionde matières grasses devient compré-hensible lorsqu'on sait comment lesmatières grasses sont stockèes parl’organisme.A la naissance, nous sommes dotésd’un certain nombre de cellules quiassimilent les graisses, et ces cellulesse multiplient en cas de prise depoids. Avec le temps, le métabolismefonctionne moins bien et permet auxhydrates de carbone de se transfor-mer et de stocker de la graisse. Vousperdrez seulement du poids si votreorganisme élimine ces matières gras-ses. Trois méthodes sont possibles:vous renoncez à une alimentationriche en graisses (régime), vous prati-quez beaucoup de gymnastique ouvous consommez des aliments auxcalories négatives.La dernière méthode est bien sûr laplus simple, car elle ne demande niefforts, ni sevrage.

Question: Combiende kilos puis-je per-dre en une semaine?Réponse: Avecmoins de 10 kilosd’excès de poids vousallez perdre entre 2,5 et 3kilos la première semaine et de 1,5 à2 kilos, en moyenne, durant lessemaines qui suivent. Avec un excèsde poids supérieur à 10 kilos, vousperdrez encore plus de poids. Plu-sieurs personnes avec 20 kilos en tropont perdu jusqu’à 6 kilos la premièresemaine.

Question: Dois-je entamer une dièteou une cure?Réponse: Vous ne devez endurer nidiète ni changer votre manière de

vivre. Vous avez ledroit de manger despâtes, des plats ensauce, du beurre, dugâteau, etc. – tout ce

dont vous avez envie. Ilvous suffit d’ajouter

quelques aliments auxcalories négatives à votre alimenta-tion habituelle... et vous observerezcomment vos bourrelets et votreexcès de poids disparaîtront.

Question: Combien de ces alimentsdois-je ajouter à mon alimentationhabituelle?Réponse: Il suffit d’en tenir comptepour un quart de son ali-mentation. Vous pou-vez bien entendu aug-menter cette part, carplus vous consom-mez d’aliments auxcalories négatives, plus vite vous per-dez du poids.

Question: Puis-je maintenir monpoids idéal une fois après l’avoiratteint?Réponse: Pour rester mince, il suffitd’en ajouter quelques-uns à son ali-mentation habituelle.

Question: Quels sont ces aliments etoù peut-on les obtenir?Réponse: Il s’agit de 19 produitsnaturels. Des fruits et des légumesqui sont disponibles partout.

Question: Existe-t-il des preuves quidémontrent que des gens ayant

essayé ces aliments ont perdudu poids?Réponse: Tous ceux qui ontajouté des aliments auxcalories négatives à leur ali-

mentation habituelle ontperdu du poids.

Question: J’ai lu quelque part queces aliments pouvaient aussi êtrebénéfiques pour notre santé, est-ceexact?Réponse: Oui. Les aliments aux calo-ries négatives entraînent égalementune baisse du taux de cholestérol... cequi est bénéfique pour votre santé.

Question: J’ai déjà tout essayé pourperdre du poids... en pure perte.Pourquoi devrait-il en être autre-ment cette fois-ci?Réponse: Parce que les aliments auxcalories négatives sont à l’origined’un processus naturel: ils brûlentplus de calories qu’ils n’en fournis-sent. Il n’existe aucune raison pourlaquelle cette méthode ne fonction-nerait pas pour vous.

Voici les preuves pour l'efficacité desaliments aux calories négatives:

J'avais tout essayé«Toute ma vie, j'ai souffert d'obésité.Après avoir vainement essayé lesméthodes les plus diverses, je viens deperdre 16 kg. Ce résultat incroyableest dû uniquement aux calories néga-

tives. Aujourd'hui, je mesens revivre!

Claudia S.

J'étais persuadée que jeresterais grosse toute ma vie«Je rêvais d'être mince, mais quoi quej'essayais, je n'arrivais pas à perdre depoids. Jusqu'au jour où j'ai découvertles calories négatives. En 2 semainesseulement, j'ai perdu 11 kg!»Marthe S.

Veuillez lire attentivement ce qui suitsi vous avez décidé de ne pas accep-ter mon offre:

1La formule miracle? Les caloriesnégatives! Le succès de tout régi-

me est lié à une absence de privation.Cela est désormais possible grâce auxcalories négatives, car vous perdrezdu poids tout en vous régalant. Plusvous en consommerez, plus vousmincirez. Connaissez-vous uneméthode plus simple pour retrouverune ligne de rêve?

2Vous pouvez manger ce que vousvoulez et quand vous le voulez. Il

suffit de ne pas oublier qu'au moinsun quart des aliments que vous man-gez doivent être constitués de calo-ries négatives.

3Vous avez désormais la possibilitéde retrouver votre poids idéal et

de changer diamétralement votre vie,sans pour autant suivre de régime.Tous les individus ayant essayé laméthode des calories négatives ontperdu kilo après kilo.

4Nous avons effectué un testauprès de 20 personnes. Toutes –

sans exception – ont perdu exacte-ment le nombre de kilos qu'ellesdésiraient perdre. Voilà qui prouveque les calories négatives font vérita-blement maigrir. Vous pouvez, vousaussi, atteindre les mêmes résultats.Pourquoi ne pas essayer? Vous serezsurpris!

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82 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

Randonnées aucœur de l’EuropeDécouvrez en compagnie de vos guides favoris Roger Droz, MichelJossen, Eric Treuthardt et René Dutoit, les plus beaux paysages d’Europe.

PORTUGAL -ALENTEJO(avec Roger Droz)NOUVEAUTÉ!Vaste région au sud de Lisbonne etau nord de l’Algarve, l’Alentejo re-cèle des trésors et des saveurs in-soupçonnés! Il y a d’abord ses pay-sages avec des côtes aux falaisesciselées et au sable doré, maisaussi des immenses étendues soli-taires plantées d’oliviers et de chê-nes-lièges… Il y a ensuite sa gas-tronomie et ses vins: plaisirs dupalais que nous vous invitons à dé-guster!Mentionnons aussi la séré-nité immuable des habitants, leurgentillesse, leur hospitalité. Sansoublier les 3000 heures de soleilpar an qui permettent de parcourirà pied, au cours de belles randon-nées variées, une magnifique ré-gion.

LA CROATIE(avec Roger Droz)Voici un programme appréciéconduisant à la découverte dugolfe de Kvarner. Située au nord dela côte Adriatique, proche de la

frontière slovène, la baie de Kvar-ner est composée des îles de Krk,Rab, Losinj et Cres. Au cours devos balades, vous découvrirez cesîles aux charmes divers ourléesd’une mer turquoise et restéeshors des sentiers du tourisme demasse. Les randonnées se font enétoile à partir d’un hôtel 3* simple,situé sur l’île de Cres, directementen bord de mer.

LA CORSE(avec Michel Jossen)Surnommée l’Ile deBeauté, laCorseest une terre de contrastes. Amou-

reuxet passionnéde son île, MichelJossenvous emmène sur les sentiersméconnus du sud somptueux.Des randonnées variées, en étoileà partir d’un hôtel situé dans legolfe du Valinco, à 50mètres de laplage, vous font découvrir le litto-ral extraordinaire mais aussi lessommets environnants. Résultat:des vues à couper le souffle sur lescôtes, la mer ainsi que sur la Sar-daigne toute proche. C’est égale-ment l’occasion d’aller à la recher-che d’étranges vestiges d’une civi-lisation qui, il y a de cela troismille ans, s’est épanouie dans lesforêts et le maquis du sud de l’île.

LES DOLOMITES

(avec Michel Jossen)NOUVEAUTÉ!Les Dolomites: une destinationrêvée de tous les randonneurs etdes alpinistes! Classées au Patri-moine de l’Humanité de l’Unesco,ces montagnes lumineuses surgis-sant tels d’improbables miragesde sombres forêts et de verts pâtu-rages offrent à chacun d’entrenous la possibilité d’assouvir sapassion et de régénérer ainsi lecorps et l’esprit. On pourrait qua-lifier l’accueil du peuple «ladin»de sobre, efficace, confortable…

Roger Droz vous feradécouvrir l’Alentejo et laCroatie.

Découvrez la Corse etles Dolomites avecMichel Jossen.

Randonnée dans le sudde la France avecEric Treuthardt.

René Dutoit vousemmène visiter laBohême à vélo.

La Corse, une terrede contrastes.

Découvrez laBohême à vélo!

Page 83: Migros Magazin 1 2010 f NE

VOYAGES LECTEURSÀPIED ETÀVÉLO | 83

Le PortugalPrix par pers. en chambredouble24.04.10 – 01.05.10 CHF 1595.-01.05.10 – 08.05.10 CHF 1595.-08.05.10 – 15.05.10 CHF 1595.-Suppl. chambreindividuelle CHF 365.-TP / L / LIS RTP 093

La CroatiePrix par pers. en chambredouble26.05.10 – 02.06.10 CHF 2095.-02.06.10 – 09.06.10 CHF 2095.-27.08.10 – 03.09.10 CHF 2095.-03.09.10 – 10.09.10 CHF 1995.-Suppl. chambreindividuelle dès CHF 185.-TP / L / ZAG RTP 001

La CorsePrix par pers. en chambredouble22.05.10 – 29.05.10 CHF 2195.-29.05.10 – 05.06.10 CHF 2195.-02.10.10 – 09.10.10 CHF 2195.-Suppl. chambreindividuelle CHF 355.-TP / L / FSC RTP 002

Les DolomitesPrix par pers. en chambredouble10.07.10 – 17.07.10 CHF 1695.-04.09.10 – 11.09.10 CHF 1695.-11.09.10 – 18.09.10 CHF 1695.-18.09.10 – 25.09.10 CHF 1695.-Suppl. chambreindividuelle CHF 195.-TP / L / FLR RTP 091

La Provence et la Côte d’AzurPrix par pers. en chambredouble08.05.10 – 15.05.10 CHF 1745.-11.09.10 – 18.09.10 CHF 1745.-Suppl. chambreindividuelle CHF 200.-TP / L / AAZU RTP 093

Prague et la BohêmePrix par pers. en chambredouble21.06.10 – 28.06.10 CHF 1995.-07.09.10 – 14.09.10 CHF 1995.-Suppl. chambreindividuelle CHF 350.-TP / L / PRG RTP 095

Inclus (pour tous lesvoyages):Transport de la Suisse à ladestination de votre choix etretour, éventuelles taxesd’aéroports, de sécurité ethausse carburant selon ladestination (valeur déc. 09),logement en hôtels soigneuse-ment sélectionnés, basechambre double et demi-pen-sion (pension complète pour lesDolomites et la Corse, petit-dé-jeuner pour l’Alentejo), tous lestransferts selon programme,assistance de nos guideschevronnés selon la randonnéechoisie, documentation devoyage.

Non inclus:Assurance annulation-assistance obligatoire, fraisde dossier.

Organisation:Tourisme Pour Tous, voyagesspéciaux, 1001 Lausanne.Programmes sous réserve demodifications. Ces voyagessont soumis aux conditionsgénérales de contrat et devoyage de MTCH Switzerlandque vous trouverez dans toutesles bonnes agences de voyagesou sur www.tourismepourtous.ch. Groupes de min. 12 à 15,max. de 15 à 20 personnesselon le voyage.

RéservationsProgrammes détaillés,renseignements et réserva-tions:021 341 10 85 (Sylvie Gaudin)ou [email protected]éservations en ligne:www.migrosmagazine.ch/voyageslecteurs

Dates et prix

propre à tous les montagnardsrompus aux dures nécessités im-posées par une nature qu’il a tou-jours fallu dompter.Votre camp de base, hôtel ou pen-sion confortable, se situe à Pescul,petit village du val Fiorentina.Vous rayonnerez, soit directementde l’hôtel, soit suite à de courtstransferts en bus.

PROVENCE ET CÔTED’AZUR(avec Eric Treuthardt)NOUVEAUTE!Logés sur la presqu’île de Giens,

dans un très agréable hôtel 3,5*situé directement en bord demer,vous sillonnerez tout le littoralprovençal au cours de randonnéesvariées, alliant la découverte devillages typiques à celle de sitesnaturels privilégiés. L’île de Por-querolles vous dévoile ainsi sesplus belles criques, Bormes-les-Mimosas ses plus douces senteursalors que les calanques de Cassisvous réservent de somptueuxpoints de vue.

PRAGUE ET LABOHÊME À VÉLO(avec René Dutoit)NOUVEAUTÉ!Notre guide René Dutoit vousemmène à la découverte de Pra-gue puis sur les routes de la Bo-hême du Sud, en Républiquetchèque, à vélo. Des étapes jour-nalières allant de 30 à 60 km per-mettent de découvrir en toutetranquillité la campagne typique,le joyau architectural de CeskyKrumlov ainsi que la cité médié-vale de Trebon. Des arrêts et visi-tes intéressantes agrémentent cetrès agréable périple.

Les Dolomites: leparadis des randon-neurs et alpinistes.

Admirez les falaisesciselées de l’Alentejo.

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84 | TEMPS LIBRECFF Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

La réduction est accordée uniquement si l’offre est achetée un guichet de gare. Informations à tous les guichets de gare et sur le site cff.chOffres valables du 1er au 31 janvier 2010.

Sont compris:➔ Voyage en train jusqu’à Zermattet retour.➔ Montée au Gornergrat et retour oumontée à Rotenboden, location d’uneluge et utilisation de la remontée pourluges du Rotenboden-Riffelberg.

Sont compris:➔ Voyage en train et en bus jusqu’àSchwarzsee Bad et retour depuisSchwarzsee Lichtena.➔ Randonnée depuis SchwarzseeBad jusqu’au Palais des glaces➔ Entrée au Palais des glaces.

Sont compris:➔ Voyage en train.➔ Carte journalière des Cheminsde fer rhétiques Bergün-Preda ettélésiège Bergün-Darlux.➔ Taxe pour l’utilisation des deuxpistes de luge.

Sont compris:➔ Voyage en train jusqu’à Linthal,Braunwaldbahn et retour.➔ Forfait de ski pour 1 ou 2 jourspour toute la région, comprenant lefuniculaire Linthal-Braunwald etretour.

Sont compris:➔ Voyage en train.➔ Carte journalière hivernale pour lestrains à crémaillère depuis Goldau/Vitznau et le téléphérique deWeggis.➔ Bon de CHF 10.– utilisable auprèsd’un centre de location du Rigi Kulm.

Sont compris:➔ Voyage en train et en car postaljusqu’au San Bernardino et retour.➔ Forfait de ski pour 1 jour, valablepour toute la région du SanBernardino.

Sont compris:➔ Voyage en train et bus jusqu’àLenk, Adelboden ou Frutigen et retour(à indiquer lors de l’achat du billet).➔ Forfait de ski pour 1 ou 2 jourspour toute la région d’Adelboden-Frutigen-Lenk.

Sont compris:➔ Voyage en train jusqu’à Arosa etretour.➔ Forfait de ski pour 1 ou 2 jourspour toute la région d’Arosa, avecbus gratuit.

Le Gornergrat Lac Noir

Preda-Bergün Braunwald

Rigi San Bernardino

Adelboden-Lenk Arosa

Plaisirs de la neigeSont compris:➔ Voyage en train et en funicu-laire jusqu’à Montana et retour.➔ Forfait de ski pour 1 ou 2 joursvalable pour toute la région.Crans-Montana-Aminona.

Magie hivernaleSont compris:➔ Voyage en train.➔ Aller simple en train panorami-que Glacier Express, Zermatt-Bri-gue-Coire–Saint-Moritz oul’inverse.➔ Réservation de place contresupplément.

Crans-Montana

Le Glacier Express 30%

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Jusqu’à

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Excursions hivernales, testées pour vousExcursions hivernales, testées pour vouspar Sergio, Benoît et Beat.par Sergio, Benoît et Beat.

Page 85: Migros Magazin 1 2010 f NE

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MOTS FLÉCHÉS | 85Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

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MIGROS MagazineConstruirecase postale 1751,8031 ZurichHebdomadaire du capitalà but socialwww.migrosmagazine.ch

Tirage contrôlé:508 186 exemplaires(REMP octobre 2009)Lecteurs: 612 000(REMP, MACH Basic 2009-2)

Direction des publications:Monica GlisentiDirection de Limmatdruck SA:Jean-Pierre PfisterDirecteur des médias Migros:Lorenz Bruegger

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Rédacteur en chef:Steve GaspozRédacteur en chef adjoint:Alain Kouo

Département Magazine:Patricia Brambilla,Laurence Caille,Mélanie Haab,Virginie Jobé,Pierre Léderrey,Laurent Nicolet,Alain Portner

Département Actualités Migros:Daniel Sidler (responsable),Pierre Wuthrich (coordinateurpour la Suisse romande),Béatrice Eigenmann, Jonas Hänggi,Florianne Munier,Christoph Petermann,Daniel Sägesser, Michael WestDépartement Shopping & Food:Jacqueline Jane Bartels(responsable), Eveline Schmid(adj.), Heidi Bacchilega,Anna Bürgin, Tina Gut, DoraHorvath, Martin Jenni, FatimaNezirevic, Nicole OchsenbeinAnna-Katharina RisMise en pages:Daniel Eggspühler (responsable),Werner Gämperli (adj.)Layout: Diana Casartelli,

Marlyse Flückiger, Nicole Gut,Bruno Hildbrand,Gabriela Masciadri, Tatiana VergaraPhotolithographie: René Feller,Martin Frank, Reto MainettiPrépresse: Peter Bleichenbacher,Marcel Gerber, Felicitas HeringService photo:Tobias Gysi (responsable),Regula Brodbeck (resp. pour laSuisse romande), Anton J. Erni,Franziska Ming, Susanne Oberli,Olivier Paky, Christina Rohner,Ester Unterfinger, David ZehnderCorrection:Paul-André LoyeInternet:Laurence CailleSecrétariat:Jana Correnti (responsable),

Imelda Catovic, Cony KappelerSylvia SteinerDépartement des éditions:[email protected]éléphone: 044 447 37 70Fax: 044 447 37 34Bernt Maulaz (chef dudépartement), Simone SanerAbonnements:[email protected] Frick (responsable),Téléphone: 044 447 36 36Fax: 044 447 36 24Annonces:[email protected]éléphone: 044 447 37 50Fax: 044 447 37 47Reto Feurer (chef du département),Nicole Costa, Verena De Franco,Silvia Frick, Yves Golaz,

Janine Meyer, Janina Prosperati,Hans Reusser,Patrick Rohner (chef projet média),Eliane Rosenast, Kurt Schmid,Jasmine Steinmann,Nicole ThalmannMarketing:[email protected]éléphone: 044 447 37 70Fax: 044 447 37 34Jrene Shirazi(cheffe du département)Editeur:Fédérationdes coopératives Migros

IMPRIMERIECentre d’impression Edipresse,1030 Bussigny

IMPRESSUM

Comment participer:Par courrier (courrier A): Migros Magazine,Mots fléchés, CP, 8957 SpreitenbachPar courriel: www.migrosmagazine.ch/motsflechesPar SMS: envoyez MMF puis la solution au numéro 919(Fr. 1.-/SMS )Par téléphone: composez le 0901 567 568 (Fr. 1.-/appel)et communiquez la solution ainsi que votre adressesur le répondeur.Délai: votre carte postale, votre courrier électronique ouvotre appel doit nous parvenir au plus tarddimanche 10 janvier 2010, à 18 heures.

SolutionProblème n° 53Mot: zingibéracée

GagnantsMots fléchés n° 52Evelyne Ostertag,Chailly-Montreux (VD);Bluette Allemand,Moutier (BE); DanielMorattel, Sédeilles (VD);Wilhelm Paulet, LaChaux-de-Fonds (NE);Philippe Challandes,Drône/Savièse (VS).

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Page 86: Migros Magazin 1 2010 f NE

86 | Migros Magazine 1, 4 janvier 2010

La restauratricedu tempsAurélie Michaud vient de recevoir une bourse prestigieusepour remettre à neuf une horloge de parquet du XVIIIe siècle.A 21 ans, la Vaudoise aux doigts de fée sait où elle va.

Les ongles soignés, la main fineà la poigne de fer, la jolie bru-nette a les yeux qui scintillent

lorsqu’elle évoque son travail auMu-sée international d’horlogerie à LaChaux-de-Fonds. Avec élan, elleparle échappements, balanciers etmontres à complications. «Ce quim’attire le plus, c’est de connaîtredes nouveaux mécanismes. Autantle côté recherches que le côté prati-que.» Si la jeune horlogère ne saitpas pourquoi le jury de la bourse Ju-liusBaer l’a choisie, «peut-êtreparceque j’avais les idées claires», elle aune motivation sans faille pour dé-marrer sa pièce. «J’ai mis tout moncœurdans lapréparationdudossier.Etre choisie a été un grand soulage-ment. Et ça m’a permis de m’affir-mer dans cemétier, dans lequel il ya encore peu de filles.»

Il faudrapourtantqu’elleattendemars2010, soit la finde sonstageaumusée, pour se consacrer entière-ment à la restaurationd’unehorlogede parquet du XVIIIe siècle. Avecune particularité: l’indication dutemps géographique, «qui donne lelever et le coucher du soleil sur unecartedumonde, vude l’hémisphèrenord. Çam’a tout de suite plu.»

Fraîchement sortie du Centreintercommunal de formation desMontagnes neuchâteloises, au Lo-cle, où elle a obtenu un diplôme detechnicienne en restauration etcomplications horlogères, elle dis-pense déjà des cours à des élèves àpeine plus jeunes qu’elle. «Quandj’ai commencé en septembre, j’aitout de suite donné mon âge. Cer-tains ont dû se dire que j’étais folle.Maisma jeunessemepermetde sai-sir leurs attentes et de rendre lesleçons plus attrayantes.»

Sa force de caractère, elle la doit àses dix ans de gymnastique rythmi-que, qui lui ont appris l’assiduité.Oupeut-être à la musique. «A 9 ans, jeme suismise à la clarinette. J’ai jouéjusqu’en 2007 aux côtés de monpapa à l’Union instrumentale duBrassus. Cette activité m’a donnéconfiance en moi, notamment lorsdes solos.»

Indépendante, laVaudoisen’a euaucune difficulté à quitter Le Sen-tier à 19anspour s’installer auLocle.Même si sa famille et ses amis luimanquent toujoursunpeu.«Disonsque je n’ai jamais eu le temps dem’ennuyer. Pour avoir ma maturitéprofessionnelle, j’ai dû étudier tousles soirs.» Un investissement qui apayé.

Virginie JobéPhotos Xavier Voirol-Strates /

Keystone / Look

MONMÉTIERAurélie Michaud

pose avec l’horlogede parquet qu’elle

s’apprêteà restaurer: «A labase, je voulais

devenir physiothéra-peute. Mais il y a peude places. Je n’ai pasété prise. Cela a remisen question mon futur.Avec l’horlogerie, j’ai

retrouvé des attachesfamiliales. Mesarrière-grands-

parents travaillaientdéjà dans ce milieu.J’ai fait mon chemin,

celui qu’il fallait.»

Aurélie Michaud,horlogère restauratrice

Naissance: 17 mai 1988au Sentier (VD).

Etat civil: célibataire.Signe particulier: volontaire. Quandj’entreprends quelque chose, je vaisjusqu’au bout.Elle aime: la générosité, je crois êtregénéreuse, en tout cas, je fais tout pour.Et sortir avec mes amis pour boire un verreou aller au cinéma.Elle n’aime pas: les araignées, les épinards,les personnes imbues d’elles-mêmes.Un grand rêve: partir au Pérou dans un buthumanitaire. J’ai envie d’aider les enfants.

Carte d’identitéAuho

Naau

C

Page 87: Migros Magazin 1 2010 f NE

RÉUSSITEAURÉLIEMICHAUD | 87

MON LIEU PRÉFÉRÉ«La vallée de Joux, j’y suis née, j’y ai vécudix-neuf ans et j’y rentre tous lesweek-ends. C’est un endroit où on peuttout faire à n’importe quelle saison. Enété, se baigner et se balader en bateau.En hiver, patiner sur le lac gelé ets’arrêter pour boire du vin chauddans les petits stands.»

MON PLUS BEL OUTIL«Durant mon apprentissage, j’ai réalisé ce huit-chiffre, unepince permettant de retoucher le spiral sur l’organe réglantd’une montre. Je l’utilise lorsque je restaure des montresde poche. Un travail des plus minutieux et délicat.»

MA PROCHAINEDESTINATION«Avec mes 18 élèves, nous ironsen voyage d’études à Malaga cetété. Je suis ravie qu’ils aientchoisi cette destination, carj’adore l’Espagne, son soleil, samer, ses musées, son architec-ture. Et puis, je me réjouis de lesvoir dans un autre cadre que celuide l’école. Le contact seradifférent.»

MON OBJETFÉTICHE«J’ai mis trois ans à construire ceboîtier marine. Il s’agit d’un calibrede montre de poche inséré dansun boîtier, utile aux navigateurs duXVIIe siècle. Pour moi, c’estl’aboutissement d’un grand travail,un objet qui représente toutes lestechniques apprises jusque-là.»

Page 88: Migros Magazin 1 2010 f NE

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