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MINC_Incentivo fiscal rende mais de R$ 1 bilhão para Cultura em 2015

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Page 1: MINC_Incentivo fiscal rende mais de R$ 1 bilhão para Cultura em 2015

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MinC O dia a dia da Cultura Incentivo fiscal rende mais de R$ 1 bilhão para Cultura em 2015

Incentivo fiscal rende mais de R$ 1 bilhão para Culturaem 2015

6.1.2016 ­ 9:41   Atualizada em 6.1.2016 às 16:47 Em 2015, 6.194 projetos foramadmitidos ao mecanismo de incentivofiscal da Lei Rouanet, dos quais 5.407foram aprovados, somando mais deR$ 5,2 bilhões autorizados paracaptação. O número de projetos queefetivaram captação chega a 3.022,realizando um investimento de maisde R$ 1,113 bilhão via renúncia fiscal.  Por meio do incentivo fiscal, foramrealizados importantes projetosartístico­culturais no Brasil, bem como a recuperação de patrimônios históricos e a manutençãode espaços culturais. Neste ano, por exemplo, 97 instituições de natureza cultural sem finslucrativos tiveram suas atividades mantidas por meio do apoio a planos anuais, num investimentode mais de R$ 164 milhões. Para 2016, 137 projetos do mesmo tipo já estão aprovados. Para manter este mecanismo em pleno funcionamento, mais de 200 novos peritos especializadosforam credenciados em 2015, por meio de edital, para atuar na análise e emissão de parecertécnico sobre os projetos inscritos. Essas análises são avaliadas pela Comissão Nacional deIncentivo à Cultura (CNIC), cujas reuniões mensais se revezam entre a capital federal e encontrositinerantes em diferentes regiões do país, promovendo também atividades paralelas com acomunidade cultural local. Neste ano, Catalão (GO), Criciúma (SC), Recife (PE) e Petrópolis (RJ)receberam edições do "Fórum de Incentivo à Cultura – O Produtor Cultural e a Lei Federal deIncentivo à Cultura", englobando palestras, debates e oficinas de capacitação. O Ministério da Cultura (MinC), entretanto, está empenhado em construir uma nova perspectivapara as políticas de fomento à cultura no Brasil. "Nossos planos incluem reformular osmecanismos que já existem e criar novos, que atendam de maneira mais eficaz aos avanços deum Brasil contemporâneo, que possa distribuir os recursos de maneira mais democrática",ressaltou o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) do MinC, Carlos Paiva.  De acordo com o secretário, distorções provocadas pela Lei Roaunet precisam ser revistas. Em2015, por exemplo, 78,6% dos recursos captados via incentivo fiscal, correspondentes a mais deR$ 875 milhões, se destinaram ao apoio de projetos oriundos do Sudeste, repetindo dadoshistóricos de concentração regional. Nesse sentido, a meta do MinC é a aprovação do Projeto de Lei que propõe instituir o ProgramaNacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura), que visa a substituir a Lei Rouanet. Oprojeto foi elaborado a partir de um longo diálogo com representantes da sociedade civil de todo oPaís. Depois de tramitar entre 2010 e 2014 na Câmara dos Deputados, substitutivo foi aprovado eencontra­se em análise no Senado Federal. O Procultura vai reformular o Fundo Nacional da Cultura (FNC), permitindo que ele possuaorçamento adequado, crie linhas de investimento e de crédito e siga os preceitos do SistemaNacional de Cultura (SNC), em atuação com estados e municípios. Para melhor assumir avariedade de linguagens, serão também criados fundos setoriais. O incentivo fiscal será mantidocom mais eficácia. O percentual de renúncia vai ser maior quanto mais consoante o projeto forcom as políticas culturais, com teto de 80% para ações de patrocínio. Já o Ficart – fundo privadoem que os investidores se tornam sócios da renda de um projeto cultural – receberá umpercentual maior de renúncia, estimulando o empreendedorismo. Enquanto isso, o Governo Federal tem procurado diversificar suas possibilidades de investimentosem cultura. Linhas alternativas de atuação estão em desenvolvimento, baseadas em instrumentosde financiamento reembolsável, como microcrédito orientado, linhas de crédito especiais,investimentos e constituição de fundos patrimoniais (endowments).  Também estão sendo estruturadas linhas de fomento a atividades de caráter continuado e demanutenção, como espaços culturais, grupos artístico­culturais e eventos calendarizados, bem

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06/01/16

como uma articulação com as plataformas de financiamento coletivo, uma estratégia conectadaaos novos modos de produção e consumo cultural. Outra frente de atuação vem se dando naarticulação com as estatais brasileiras, na busca de alinhar as práticas de patrocínio cultural comas políticas do Governo Federal. 

Vale­Cultura Em 2015, o Programa de Cultura do Trabalhador (Vale­Cultura), a maior iniciativa dedemocratização do acesso à cultura criada no Brasil, também recebeu um impulso importante. OMinC colocou no ar uma campanha publicitária para ampliar o conhecimento da população sobreesse benefício e iniciou uma ampla rodada de conversa com empresários, entidades de classepatronais, entidades laborais, empresas de comércio de produtos e serviços culturais e espaços decultura, com intuito de ampliar a adesão ao programa de empregadores e estabelecimentosrecebedores do Vale. A Rodada do Vale­Cultura estreou em novembro, em Belo Horizonte (MG), epassou por Fortaleza (CE) e Curitiba (PR). Para 2016, estão previstas 13 edições em diferenteslocalidades. Em 2015, o valor utilizado por meio do benefício ultrapassou os R$ 198 milhões. Desde suacriação até hoje, mais de 451 mil trabalhadores já receberam o Vale­Cultura, que atualmente éaceito por mais de 39 mil empresas. 

Edital de Intercâmbio Parte do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do MinC, o Edital de Intercâmbio teve duasetapas de seleção em 2015: uma para viagens a partir do dia 10 de novembro e outra paraviagens a partir do dia 15 de dezembro. No total das duas etapas, foram inscritas 1.805propostas, das quais 749 se habilitaram para o processo seletivo com vistas à participação emeventos, festivais, cursos, produções, pesquisas, residências, feiras de negócios e outrasatividades culturais. Finalizadas todas as fases de avaliação, 168 projetos foram selecionados,contemplando um total de 761 artistas, técnicos, gestores culturais, empreendedores criativos,mestres populares ou tradicionais, estudiosos da cultura, individuais ou em grupo.  Com aporte de R$ 2,6 milhões do Fundo Nacional da Cultura (FNC), o financiamento viabiliza 37viagens dentro do Brasil e 131 para o exterior, para 38 diferentes países: África do Sul,Alemanha, Argentina, Bélgica, Bolívia, Cabo Verde, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia, Cuba,Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Guatemala, Guiné, Haiti, Holanda, Índia,Inglaterra, Irlanda, Itália, Japão, México, Moçambique, Nicarágua, Peru, Polônia, Portugal,Senegal, Suécia, Suíça, Turquia, Uruguai e Venezuela. "Um dos maiores desafios para os segmentos da cultura do Brasil, país marcado por fortesidentidades históricas e culturais, é estabelecer e manter diálogos com expressões da cultura deoutros estados e países, conectando tradições, conhecimentos e experiências próprias com novasreferências, modos de pensar e fazer. O MinC fomenta o intercâmbio cultural por reconhecer aimportância da troca como meio de fortalecimento da produção", avalia Carlos Paiva. Como contrapartida, os beneficiados devem realizar, no retorno da viagem, atividades públicas egratuitas relacionadas ao objeto da proposta, como oficinas, palestras, cursos, seminários eapresentações, para potencializar a propagação das experiências adquiridas no processo deintercâmbio. 

Vinicius Mansur e Paula BerbetAssessoria de Comunicação e Sefic

Ministério da Cultura

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