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MINISTERIO DA AGRICULTURA

Decreto Execut ive n." 396/14de 11 de Dezembro

Havendo necessidade de se regulame ntar a estrutura e

funcionamento da Direccao Nacio nal de Agric ultura e Pecuaria .

que se refe re 0 artigo 15.° do Ei tatuto Organico do Ministerio

da Agric ultura, aprovado por Decreto Presidencial n." 100/14,

de 9 de Ma io;

Em conformidade com as poderes delegados pelo Presidente

da Republ ica, nos term os do arti go 137.° da Co nstituicao da

Republica de Angola, e de acordo com 0 art igo 2.° do Decreto

Presid encial n." 6/ 10, de 24 de Feverei ro, com binado com 0

artigo 25.° do Decreto Pres idencia l n.? 100/14, de 9 de Ma io,

que aprova 0 Estatuto Organico do Ministerio da Agricultura,

determ ino :

1.° - Eaprovado 0 Regul am en to Intern o da Direccao

Nacional de Agricultura e Pecua ria, anexo ao presente Decreto

Exec ut ivo, do qual e parte integrante .

2 ." - Erevo ga do 0 Decreto Executivo n." 179/13,

de 30 de Maio.

3.° - As duv idas e omissoes resultantes da inte rpretacao

e ap licacao do presente Decreto Exec ut ivo sao reso lvidas pelo

Ministro da Ag ricultura .

4.° - 0 presente Decreto Exec utivo entra em vigor na

data da sua publicacao.

Publiq ue-se.

l uanda, aos 11 de Dezem bro de 20 14.

a Mini stro, Afonso Pedro Canga.

REGULAMENTO INTERNO DA D1REC<;AONA CIONA L DE AGRICU LTU RA E PEcuARI A

CA PiTULO IDlsposicoes Gerais

AR'I'IGO I ."(Defin iean]

A Direccao Naciona l de Ag ric ultura e Pecuaria, abrev ia­

dame nte designada por «DNAP», eo service que se ocu pa da

formulacao de pol iticas e es trat egias e prom ocao de accocs

nos dom in ie s de Agri cultura e Pecuaria,

AR'I'IGO 2."(Alribui~oes )

A Direccao Nac iona l de Agricult ura e Pec ua ria tem as

seg uintes atr ibu icoes:

a) Propor polit icas e est rategias de dcsenvo lvime nto

do Sector Ag ro-Pec uario;

b) Defender as culturas, especies animais, vegctais e

o territorio nac ional co ntra 0 apa reci me nto de

pragas e doencas ;

D IA RIO DA REP UB LIC A

c) Assegurar 0 apoio tec no logico as industrias de co n­

servacao e trans formacao de produtos e der ivados

de origem vegeta l e animal;

d) Co ntro lar as activ ida des ag ro-pec uar ias nos te rmos

da lei;

e) Orientar a execucao de regra s de defesa e da utili­

zacao dos solos;

j) Registar e licenc iar os produtos fito- farrnaceut icos,

fe rti lizantes, vaci na s e medica mentos de uso

veterina rio de produ cao nacional ou importados

e proceder ao controlo da sua utiIizacao;

g) Velar pelo cumprimc nto das disposicoes resultan tes

de acordos inte rnacionais ;

11) Elabo rar es tudos co m vista ao acornpanharnento

da po litica de precos e mercados do s produtos

agro-pec uarios .

CA PiTULO II

Organizacao

ARTICiO 3.­(Estrutura or~an ica)

A Direccao Nac ion al de Ag ric ultura e Pecu ari a tem a

seguinte est rutura organica:

a) Direccao;

b) Conselho de Direccao:

c) Departamento de Agricultura e de Economia Agraria;

d) Departament o de Pecuaria ;

e) Laborator io Ce ntra l.

A RTino 4.'(Dlreccao)

I. A Direccao Nac ional de Agricu ltura e Pecuaria e d irigida

por um Direct or , nomead o por Despach o do Mini stro da

Agr icultura a quem co mpete em es pecial:

a) Dirig ir e coordenar todas as actividades da Direccao;

b) Responder pel a actividade da Direccao perante 0

Ministro, bern como sub meter os resp ect ivos

pian os de activi dades, programas e relatorios;

c) Cum prir com as orie ntacoes ernana das pelo Minis­

tro sobre a func ioname nto do orgao que dirige;

d) Propor ao Min istro a nom eaca o ou exoneracao dos

Chefes de Departamentos da Direccao;

e) Rep resentar a Direccao em todos os actos para que

for chamado;

j) Garant ir a execucao da politica do Sec tor de acordo

co m as suas atribuicoes;

g) Desempenhar as dem ais funcoes que Ihe sejam atri­

buidas por lei ou det erminacao superior.

2. Na ause ncia ou imped ime nto, 0 Director e subs tituido

por um Che fe de Departamento por si ind icado .

-

I SERlE - N.o 219 - DE II DE DEZEMBRO DE 2014

ARrIGO 5.°(Conselho de Direccau)

I. 0 Conselho de Direccao e 0 orgao de apoio consultivo ao

Director em materia de gestae, organizacao e disciplina laboral.

2. 0 Conselho de Direccao e presidido pelo Director e

dele fazem parte os Chefes de Departarnentos e Tecnicos.

3. 0 Conselho de Direccao reune-se de forma ordin.aria

trimestralmente e, extraordinaria sempre que for necessario,

mediante convocatoria do Director e ordem de trabalho

estabelecida por este.

4. Sempre que achar conveniente, 0 Director pode convidar

outros especialistas pertencentes ao quadro do pessoal do

Ministerio a participarem do Conselho.

ARTI(;O 6°(Departamento de Agricllltura e de Economia Agraria)

1.0 Departamento de Agricultura e de Economia Agraria

e a estrutura da Direccao Nacional de Agricultura e Pecuaria

encarregue de pesquisar, estudar e elaborar politicas, com

vista a assegurar 0 desenvolvimento do Sector Agrario na

vertente econornica.

2. Ao Departamento de Agricultura e de Economia Agraria

compete, em especial:

a) Promover 0 fomento da producao agricola;

h) Formular politicas e estrategias que visem 0 asse­

guramento da producao e distribuicao interna de

sementes:

c) Formular politicas e estrategias com vista a asse­

gurar e adequar a producao, processarnento,

armazenamento;

d) Propor e promover solucoes tecnologicas com vista

a rnodcrnizacao gradual do sistema tradicional

de producao;

e) Elaborar, em colaboracao com outros sectores afins,

normas para a instalacao c 0 funcionamcnto das

agro-industrias de producao, processamento e

conservacao de produtos e derivados de origem

vegetal;

j) Assegurar 0 apoio e a assistencia tecnica as micro,

pequenas, medias e grandes empresas agricolas;

g) Elaborar e assegurar 0 cumprimento de normas para

a defesa dos solos contra a erosao, bern como a

utilizacao correcta de fertilizantes e correctivos

agricolas, com vista a conservacao da estrutura e

fertilidade dos solos;

h) Controlar a actividade agricola nos termos da lei;

i) Velar pelo cumprimento das disposicoes resultantes de

acordos internacionais no dominio agro-pecuario

de que 0 Pais faca parte ou e signatario;

.j) Defender as culturas, especies vegetais e 0 ter rit6rio

nacional contra 0 aparecimento de pragas e doencas;

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k) Contribuir para 0 estabelecimento de programas de

cam bate e controlo de pragas, doencas e infestantes

e velar pelo seu cumprimento;

l) Proceder a realizacao de estudos conducentes a cla­

boracao e actualizacao de cartas tecnol6gicas e

calendarios agricolas;

m) Promover politicas agricolas, relativa ao cornbate

das pragas e doencas que comprometem a sanidade

da populacao vegetal;

n} Registar e licenciar os produtos fitofarrnaceuticos,

fertilizantes e procederao controlo da sua utiIizacao;

0) Elaborar com vista ao acompanhamento da politica

de precos e mercados dos produtos agro-pecuarios;

p) Desempenhar as demais funcoes que Ihe sejam

atribuidas por lei ou por determinacao superior.

3.0 Departamento de Agricultura e de Economia Agraria

e dirigido por urn Chefe de Departamento com a categoria de

tecnico superior ou medic.

ARrIGO 7."(Departamento dc Pecuariu)

I. 0 Departamento de Pecuaria e a estrutura da Direccao

Nacional da Agricultura e Pecuaria encarrcguc de pesquisar,

estudar, elaborar e formular politicas agrarias no dominio

da pecuaria.

2. Ao Departamento de Pecuaria compete, em especial:

a) Controlar a actividade pecuaria nos termos da lei;

h) Contribuir para a formulacao da polltica agraria no

dominio da producao pecuaria, sanidade animal,

saude publica veterinaria, comercio, transite, qua­

rentena de animais e produtos de origem animal

e seus derivados;

c) Assegurar 0 cumprimento das obrigacoes internacio­

nais e nacionais em meteria de sanidade animal,

saude publica veterinaria e melhoramento genetico;

d) Zelar pela representacao do Pais em organizacoes

especificas nacionais e internacionais, nos actos

e manifestacoes de natureza tecnico-cientifica

decorrentes de acordos e convenios assumidos

ou a assumir, assegurando 0 cumprimento das

respectivas obrigacoes;

e) Propor e promover a introducao de solucoes tee­

nol6gieas com vista a modernizacao gradual do

sistema tradicional de producao;

j) Formular politicas e estrategias com vista a assegurar

e adequar a producao, processarnento, eonserva­

cao, escoamento e comercializacao de produtos

e derivados de origem animal;

g) Assegurar 0 apoio e a assistencia tecnica as micro,

pequenas, medias e grandes empresas pecuarias;

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17) Prom over e incent ivar a producao de pastos melh o­

rados e forragens, visando a melhoria da d icta

animal, sobrctudo para suprir as carencias de

pastos naturai s;

i) Elaborar, em colaboracao com outros sectores afins,

normas para a insta lacao e 0 funcionamento das

agro-i ndu stri as de producao, processamento e .

co nservacao de produtos e deri vados de origem

anima l;

j ) Elaborar e divulgar instrutivos tecnicos para 0 apo io

aos criadores;

k) Proced er arealizacao de estudos de prospeccao con­

ducentes aelaboracao e actuali zacao da zonagem

de criacao de especies pecuarias e de programas

profi lacticos:

/) Desempenhar as demais funcoes que Ihe forcm

atribuidas por lei ou por deterrninacao superior.

3. 0 Departamento de Pecuaria e dirigido por urn Chcfc de

Dep artamento com a cate goria de tecnic o superior ou medio.

ARriGO 8."(Laburatorio Centra l)

I. 0 Laboratorio Central e a estrutura da Direccao Nacional

de Agricultura e Pccuaria encarrcgue de assegurar a analise

eo co ntro lo de qual idadc de produtos alim entares, agr fcolas

e pecuar ios,

2. Ao Laboratorio Centra l compete, em especial :

a) Fornecer aos services oficiai s, industriais e aos par­

ticulares todo s os elementos de caracter analitico

sobre amostr as de produtos agro-si lvo-pa storis

que Ihe sejam enviadas;

b) Fornecer aos divcrsos services de fisca lizacao dos

diferentes organismos do Estado as elementos ana­

Iiticos nece ssaries a descoberta de fals ificacoes e

verificacao de alteracao nos produtos agro-pecuarios

susceptive is de comprometer sigilo relativamente

as informacoes obt idas que possam comprometer

os interesscs do Estado;

c) Fixacao de normas e caracteristicas que permitam

facil identificacao e verificacao de eventuais adul­

teracoes dos produtos;

d) Dar inforrnacoes e pareceres tecnicos espec ia li­

zados sobre todos os assuntos dentro do ambito

laboratorial ;

e) Coordenar e orientar todas as actividades destinadas

a detectar a existencia de organ ismos prejudicia is

nos vegeta is c produtos vegetais.

j) Desempenhar as demais funcoes que the sejam

aco metidas por lei ou por determinacao superior.

3. 0 Laborat6rio Central e dirigido por urn Chefe de

Departamento com a categoria de tecnico superior.

DlARIO DA REPUBLIC A

ARTlG0 9 .·

(Com petencias dos Chcfes de Departamento)

Aos Chefes de Departamento compete, em especial;

a) Organizar, orientar, coordenar e assegurar as acti­

vidades do Departamento ;

b) Providenciar 0 contro lo da assiduidade e pontual i­

dade dos respectivos funcion arios ;

c) Elaborar os pianos de acti vidad e e 0 respecti vo

. re latorio do scu cumprirnento;

d) Despachar com 0 Director os ass untos correntes do

Departamento;

e) Desem pen har demais funcoes atribuidas por lei ou

por deterrninacao superior.

CAPiTULO IIIDisposicoes Finais

i\RTl GO 10."

(Q uadrn de pessoa l)

o quadro de pessoal da Direccao Naci onal de Agricultura

e Pecuaria e 0 constante do Anexo I ao prescnte Regulamento,

do qual eparte intcgrante.

i\RTIGO II ."

(Organigrama)

o organi grama da Direccao Nacional de Agricultura e

Pecuari a e 0 que consta doAnexo II ao presente Regulam ento

lnte rno, do qual e parte integrante.

ANEXOIQ uadro de Pessoal da Direcciio Naciona l

de Agricultu ra e Pecuarla a q ue se refere 0 a rt igo 10.°Carrei ra Comum

Grupo deCategoria/Ca ....gu

NumerusPessoal de Lngare.

Direccao Director I

e Chefia Chefe de Departamento .\

Assessor Principal

1.° Assessor-- -

Tecn ico Assessor- --- 'I

Superior Tecnico Superior Principal

Tecnico Superior de I a Classe

Tecnico Superior de 2.' Classc

Espcc ialista de I .' Classe

Tecnico de I .' ClasseTecnico

Tccnico de 2.' Classe

Tecnico de 3.;1 Classe

Tecnico Medic Principal de I. ' Classe

Tecn ico Medio Princ ipal de 2: Classe

Tccnico Tecnico Medio Princi pal de 3: Classe

McdioI

Tecnico Medic de I.' Classe

Tecnico Medic de 2.' Classe

Tecnico Medio de 3.' Classe

Tola l Geral 14

r

-

I SERI E - N.0 21 9 -DE 11 DED EZ EMBRODE 2014

AN EXO IIOrganigrama da Direccao Nacional de Agricultura e Pecuaria a que se refere 0 a rt igo II."

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Direct or

Conselho de

direccao

I IDepartamento de Deparramen te de Laborarorio Central

Agrieultura e de Pecuaria

Eco nomi a Agr:iria

o Mini stro, Afo nso Pedru Canga.

Dec rcto Executivo no" 39 7/14de II de Dezembro

Ha ven do necessidad e de se reg ulamenta r a estrutura e

o fu ncionamento do Ga bi ne te de Est udos, Plan eam ento e

Estatisti ca a que se refere 0 art igo 10.° do Estatuto Organico do

Min isterio da Agricultura, aprovado por Decreto Pres idenc ial

n." 100/14 , de 9 de Maio;

Em conformidade corn os poderes delegados pelo Presidente

da Re publ ica, nos te rmo s do a rtigo 137.° da Co nstituicao da

Republica de Angola, e de aco rdo corn 0 artigo 2.° do Decreto

Presidencial n." 6/ 10, de 24 de Fev ereiro, co mbinado corn 0

art igo 25 .° do Decreto Preside nc ial n." 100/ 14, de 9 de Maio,

que aprova 0 Estat uto Orga nico do Ministerio da Agr icul tu ra,

determi no :

1.° - Eap rovado 0 Regulamen to Interno do Gab inete de

Estudos , Planeamento e Estatistica, anexo ao presente Dec reto

Executivo, do qual eparte inte grante .

2.° - Erevogado 0 Dec reto Executivo n." 182/13, de 30

de Maio.

3.° - As duvidas e ornissoes resultantes da inte rpretacao

e aplicacao do prese nte Decreto Execu tivo sao reso lvidas pelo

Min ist ro da Agricultura.

4.° - 0 present e Decreto Executivo entra em vigor na

data da sua publi cacao.

Pub lique-se .

Luanda, aos 11 de Dezembro de 2014.

o Ministro, Afonso Pedro Canga.

REG ULAMENTO INTERNO DO G ARI NETEDE EST UDOS, PL A NE AM ENTO E ESTATisTIC A

CA PiT ULO IDisposlcoes Ge ra is

ARTIGO I."(Deflnicao)

o Ga binete de Estudos, Pla ncamcnto c Estatis tica C 0

se rvice de a po io tec nico de caracter tra nsve rsal qu e tern

co mo funcoes a preparacao de medidas de po litica e estra­

reg ia g loba l do Sector Agro-Pecuario e Floresta l, de es tudos

e ana lise reg ular sob re a exec ucao ge ral das ac tiv idades dos

se rvices, bern co mo a or ientacao e coo rde naca o da acti vidade

de estatistica. dentre outras,

ARTIGO 2."(A t ri h ll i ~ ol'S)

o Ga binete de Estudos , Plan eam ento e Estatisti ca tern as

atrib uicoes seguintcs :

a) Elabo rar es tudos e as a lte rnati vas co nd uce nte s adefin icao de poli tica de desenvo lvimento do

Secto r, po lit ica de precos, mercados , creditos,

seguros e incentives;

h) ldentifica r, ava liar proj ectos de inves time ntos e

coordenar accoes de financiamento e de execucao:

c) Promove r a recolha, processamento e divulgacao

de inforrnacoes estatisticas das act ivid ades agro­

-pecuarias e florestai s;

d) Propor po liticas e estr ateg ias de de senvo lv imcnto

do Sec to r Ag rario;