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ado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA N o - 60, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ- RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto na Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, no Decreto nº 6.268, de 22 de novembro de 2007, no Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006, na Portaria MAPA nº 381, de 28 de maio de 2009, e o que consta do Processo nº 21000.010492/2009-68, resolve: Art. 1º Estabelecer o Regulamento Técnico do Milho na forma da presente Instrução Normativa. Parágrafo único. Este Regulamento Técnico não se aplica ao milho pipoca, sujeito à regulamentação específica. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 2º?O presente Regulamento Técnico tem por objetivo definir o padrão oficial de classificação do milho, considerando seus requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apre- sentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à clas- sificação do produto. Art. 3º Para efeito deste Regulamento Técnico, considera- se: I - milho: os grãos provenientes da espécie Zea mays L.; II - grãos carunchados: os grãos ou pedaços de grãos que se apresentam atacados por insetos considerados pragas de grãos ar- mazenados em qualquer de suas fases evolutivas; III - grãos avariados: os grãos ou pedaços de grãos que se apresentam ardidos, chochos ou imaturos, fermentados, germinados, gessados e mofados: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento .

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ... · ... Fiscalização e Normalização que apontou não ... Defere-se a manutenção do credenciamento da AC ... Autorizar

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Nº 246, sexta-feira, 23 de dezembro de 2011 3ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012011122300003

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Presidência da República.

CASA CIVILINSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

DA INFORMAÇÃODESPACHOS DO DIRETOR-PRESIDENTE

Em 22 de dezembro de 2011

Entidade: Autoridade Certificadora da Justiça - AC JUS, vinculada àAC RAIZ.Processo nº.: 00100.000740/2004-50

Acolhe-se o Parecer nº 096/2011 apresentado pela Diretoria de Au-ditoria, Fiscalização e Normalização que apontou não conformidade item 7 doDOC-ICP-04; nos itens 2.1.1, 2.7.5; 4.4.9, 4.8 e 4.9 do DOC-ICP-05 e itens 5,6.1.7 e 9 do DOC-ICP-08. Defere-se a manutenção do credenciamento da ACJUS e do PSS SERPRO, condicionada a regularização da não-conformidade noprazo definido no Anexo-I do Relatório de Auditoria Operacional nº 096/2011.

Entidades: AC CAIXA PF e AC CAIXA PJ, vinculadas à AC CAIXA.Processo nº: 00100.000022/2003-01

Acolhe-se o Parecer CGAF/ITI nº 029/2011, que aprova aversão 4.0 das DPC e versão 3.3 das PC A1 e A3 da AC CAIXA PFe AC CAIXA PJ, e versão 1.0 das PC T3 e PC T4 da AC CAIXA PJ,vinculadas à AC CAIXA. Os arquivos contendo os documentos apro-vados possuem os hashes SHA1 informados no Parecer e devem serpublicados pela AC em seu repositório no prazo máximo de 30 dias,a contar da data desta publicação

Entidade: AC CAIXA JUS, vinculada à AC JUS.Processo nº: 00100.000319/2005-20

Acolhe-se o Parecer CGAF/ITI nº 029/2011, que aprova aversão 4.2 da DPC e versão 3.2 das PC A1 e A3 da AC CAIXA JUS,vinculada à AC JUS. Os arquivos contendo os documentos aprovadospossuem os hashes SHA1 informados no Parecer e devem ser pu-blicados pela AC em seu repositório no prazo máximo de 30 dias, acontar da data desta publicação.

MAURÍCIO AUGUSTO COELHOSubstituto

CONSELHO DE GOVERNOCÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR

RETIFICAÇÃO

No inciso II do art. 3º da Resolução CAMEX nº 79, de 5 deoutubro de 2011, publicada no Diário Oficial da União em 6 deoutubro de 2011, Seção 1, página 29,

Onde se lê:NCM Descrição Alíquota (%)

3002.10.39 Outros 2Ex 019 - Peg interferon alfa-2B 0

Leia-se:

NCM Descrição Quota3002.10.39 Outros 2

Ex 023 - Peg interferon alfa-2B 0

SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVILAGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL

SUPERINTENDÊNCIA DE AERONAVEGABILIDADEPORTARIA Nº 2.524, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

Aprova a Instrução Suplementar - IS no

21.191-002 Revisão A.

O SUPERINTENDENTE DE AERONAVEGABILIDADEDA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, nouso das atribuições que lhe confere o art. 53 do Regimento Interno daAgência Nacional de Aviação Civil, aprovado pela Resolução nº 110,de 15 de setembro de 2009 e publicada no D.O.U. nº 180 de 21 desetembro de 2009, com as alterações posteriores; tendo em vista odisposto no art. 14 da Resolução nº 30, de 30 de maio de 2008, coma redação que lhe foi dada pelo art. 2º da Resolução nº 162, de 20 dejulho de 2010, e o disposto no art 18-A da Resolução nº 30, incluídopela Resolução nº 162 em seu art. 3º, e tendo em vista o que constano processo no 60800.253074/2011-14, resolve:

Art. 1o Aprovar, nos termos do Anexo desta Portaria, a Ins-trução Suplementar no 21.191-002 Revisão A - IS 21.191-002A, in-titulada "Aeronaves Históricas".

Parágrafo único. A Instrução de que trata este artigo en-contra-se publicada no Boletim de Pessoal e Serviço - BPS destaAgência (endereço eletrônico www2.anac.gov.br/transparen-cia/bps.asp) e igualmente disponível em sua página "Legislação" (en-dereço eletrônico www2.anac.gov.br/legislacao), na rede mundial decomputadores.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DINO ISHIKURA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGURANÇAOPERACIONAL

PORTARIAS DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

O SUPERINTENDENTE DE SEGURANÇA OPERA-CIONAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 43 do Re-gimento Interno da Agência Nacional de Aviação Civil, aprovadopela Resolução nº 110, de 15 de setembro de 2009, publicada noDiário Oficial da União do dia 21 de setembro de 2009, resolve:

No- 2.516 - Autorizar a mudança de endereço da SAT-FZ Escola deAviação Civil Ltda para a Travessa José Gomes de Moura, nº 67, JoséBonifácio, Fortaleza - CE, CEP: 60040-021;

No- 2.517 - Renovar a homologação dos cursos de Piloto Comercial deAvião, parte teórica, pelo período de 5 anos, do Aeroclube de Lages,em Lages - SC;

No- 2.518 - Homologar o curso de Piloto Comercial de Avião, parteprática, pelo período de 5 anos, do Aeroclube do Maranhão, em SãoLuís - MA; e

No- 2.519 - Homologar os Cursos de Piloto Privado Avião, PilotoPrivado Helicóptero, Piloto Comercial Avião, Piloto Comercial He-licóptero e Voo por Instrumentos, ministrado na modalidade de edu-cação a distância, pelo período de 5 anos, da CADAM Cursos ePalestras Ltda., em São Paulo - SP.

O inteiro teor das Portarias acima encontra-se disponível nosítio da ANAC na rede mundial de computadores - endereçoh t t p : / / w w w. a n a c . g o v. b r.

DAVID DA COSTA FARIA NETO

GERÊNCIA GERAL DE AVIAÇÃO GERALPORTARIAS DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

O GERENTE GERAL DE AVIAÇÃO GERAL, no usodas atribuições que lhe confere a Portaria 2449/SSO de 16 de de-zembro de 2011, publicado no BPS ANAC V.6 Nº 50 - 16 de de-zembro de 2011, resolve:

No- 2.520 - Homologar os Cursos de PP-H, PC-H, PC-A e Voo porinstrumentos, parte Teórica do Aeroclube de Porto Nacional, em TO;

No- 2.521 - Revogar a Portaria 1656/SSO de 02 de setembro de 2011, publicada noDiário Oficial da União nº 171 de 05 de setembro de 2011 que suspende a re-novação da homologação dos cursos teóricos e práticos de Piloto Privado de Aviãoe Instrutor de Voo de Avião e dos cursos teóricos de Piloto Comercial de Avião/IFRe Voo por Instrumentos do Aeroclube de Dourados, em Dourados - MS;

No- 2.522 - Renovar a Homologação do curso de INV-A, parte prática,do Aeroclube do Ceará, em Fortaleza CE; e

No- 2.523 - Autorizar o funcionamento da base operacional da REA-LIZAR ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA., em Torres - RS;homologar o curso de Piloto Privado de Avião, parte prática, peloperíodo de 5 anos.

O inteiro teor das Portarias acima encontra-se disponível nosítio da ANAC na rede mundial de computadores - endereçoh t t p : / / w w w. a n a c . g o v. b r.

PAULO CESAR REQUENA DA SILVA

SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃOECONÔMICA E ACOMPANHAMENTO DE

MERCADOPORTARIA No- 2.485, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

Autoriza o funcionamento jurídico de so-ciedade empresária de serviço aéreo públi-co especializado.

A SUPERINTENDENTE DE REGULAÇÃO ECONÔMI-CA E ACOMPANHAMENTO DE MERCADO, designada pela Por-taria nº 1.819, de 20 de setembro de 2011, no uso da competência outorgadapelo art. 39, inciso XXXVII, do Regimento Interno da ANAC, com a re-dação dada pela Resolução nº 134, de 19 de janeiro de 2010, considerandoo disposto na Portaria n° 190/GC-5, de 20 de março de 2001 e tendo emvista o que consta no Processo n° 60800.245450/2011-05, resolve:

Art. 1º Autorizar o funcionamento jurídico da sociedade em-presária NEW AIR SERVIÇOS AÉREOS ESPECIALIZADOS LT-DA, com sede social em Botucatu (SP), como empresa exploradorade serviço aéreo público especializado nas atividades aeropublicidade,aerofotografia, aeroreportagem e aeroinspeção, pelo prazo de 12 (do-ze) meses contados da data da publicação desta Portaria.

Parágrafo único. A exploração dos serviços referidos no ca-put fica condicionada à outorga de autorização operacional pela Di-retoria Colegiada da ANAC, após o atendimento dos requisitos téc-nico-operacionais.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DANIELLE PINHO SOARES ALCÂNTARA CREMA

PORTARIA No- 2.486, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

Autoriza o funcionamento jurídico de so-ciedade empresária de serviço aéreo públi-co especializado.

A SUPERINTENDENTE DE REGULAÇÃO ECONÔ-MICA E ACOMPANHAMENTO DE MERCADO, designada pelaPortaria nº 1.819, de 20 de setembro de 2011, no uso da competênciaoutorgada pelo art. 39, inciso XXXVII, do Regimento Interno daANAC, com a redação dada pela Resolução nº 134, de 19 de janeirode 2010, considerando o disposto na Portaria n° 190/GC-5, de 20 demarço de 2001 e tendo em vista o que consta no Processo n°60800.249802/2011-93, resolve:

Art. 1º Autorizar o funcionamento jurídico da sociedade em-presária SANTA LUZIA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA., CNPJ03.910.865/0001-83, com sede social em Nova Mutum (MT), comoempresa exploradora de empresa de serviço aéreo público especia-lizado na atividade aeroagrícola, pelo prazo de 12 (doze) meses con-tados da data da publicação desta Portaria.

Parágrafo único. A exploração dos serviços referidos no ca-put fica condicionada à outorga de autorização operacional pela Di-retoria Colegiada da ANAC, após o atendimento dos requisitos téc-nico-operacionais.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DANIELLE PINHO SOARES ALCÂNTARA CREMA

PORTARIA No- 2.487, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

Autoriza o funcionamento jurídico de so-ciedade empresária de serviço aéreo públi-co especializado.

A SUPERINTENDENTE DE REGULAÇÃO ECONÔ-MICA E ACOMPANHAMENTO DE MERCADO, designada pelaPortaria nº 1.819, de 20 de setembro de 2011, no uso da competênciaoutorgada pelo art. 39, inciso XXXVII, do Regimento Interno daANAC, com a redação dada pela Resolução nº 134, de 19 de janeirode 2010, considerando o disposto na Portaria n° 190/GC-5, de 20 demarço de 2001 e tendo em vista o que consta no Processo n°60800.028385/2011-47, resolve:

Art. 1º Autorizar o funcionamento jurídico da sociedade em-presária AERO AGRÍCOLA ARAGUAIA LTDA., CNPJ26.949.271/0001-81, com sede social em Mineiros (GO), como em-presa exploradora de serviço aéreo público especializado na atividadeaeroagrícola, pelo prazo de 12 (doze) meses contados da data dapublicação desta Portaria.

Parágrafo único. A exploração dos serviços referidos no ca-put fica condicionada à outorga de autorização operacional pela Di-retoria Colegiada da ANAC, após o atendimento dos requisitos téc-nico-operacionais.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DANIELLE PINHO SOARES ALCÂNTARA CREMA

GABINETE DO MINISTROINSTRUÇÃO NORMATIVA No- 60, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere oart. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista odisposto na Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, no Decreto nº6.268, de 22 de novembro de 2007, no Decreto nº 5.741, de 30 demarço de 2006, na Portaria MAPA nº 381, de 28 de maio de 2009, eo que consta do Processo nº 21000.010492/2009-68, resolve:

Art. 1º Estabelecer o Regulamento Técnico do Milho naforma da presente Instrução Normativa.

Parágrafo único. Este Regulamento Técnico não se aplica aomilho pipoca, sujeito à regulamentação específica.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 2º?O presente Regulamento Técnico tem por objetivo

definir o padrão oficial de classificação do milho, considerando seusrequisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apre-sentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à clas-sificação do produto.

Art. 3º Para efeito deste Regulamento Técnico, considera-se:

I - milho: os grãos provenientes da espécie Zea mays L.;II - grãos carunchados: os grãos ou pedaços de grãos que se

apresentam atacados por insetos considerados pragas de grãos ar-mazenados em qualquer de suas fases evolutivas;

III - grãos avariados: os grãos ou pedaços de grãos que seapresentam ardidos, chochos ou imaturos, fermentados, germinados,gessados e mofados:

Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

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Nº 246, sexta-feira, 23 de dezembro de 20114 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012011122300004

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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a) ardidos: os grãos ou pedaços de grãos que apresentamescurecimento total, por ação do calor, umidade ou fermentação avan-çada atingindo a totalidade da massa do grão, sendo também con-siderados como ardidos, devido à semelhança de aspecto, os grãostotalmente queimados;

b) chochos ou imaturos: os grãos desprovidos de massa in-terna, enrijecidos e que se apresentam enrugados por desenvolvi-mento fisiológico incompleto, sendo que os grãos pequenos e os deendosperma córneo (ponta de espiga) não serão considerados chochosou imaturos, sendo considerados grãos normais;

c) fermentados: os grãos ou pedaços de grãos que apre-sentam escurecimento parcial do germe ou do endosperma provocadopor processo fermentativo ou calor, sendo também considerados comofermentados, devido à semelhança de aspecto, os grãos que se apre-sentam parcialmente queimados; grãos que apresentam plúmula roxa,como característica varietal, não são considerados grãos defeituosos;

d) germinados: os grãos ou pedaços de grãos que apresentaminício visível de germinação;

e) gessados: os grãos ou pedaços de grãos que tenham so-frido variação na sua cor natural, apresentando-se de esbranquiçadoao opaco, mostrando no seu interior todo o endosperma amiláceo comcor e aspecto de gesso (farináceo);

f) mofados: os grãos ou pedaços de grãos que apresentamcontaminações fúngicas (mofo ou bolor) visíveis a olho nu, inde-pendentemente do tamanho da área atingida, bem como os grãos oupedaços de grãos que apresentam coloração esverdeada ou azulada nogerme, produzida pela presença de fungos;

IV - grãos quebrados: os pedaços de grãos que vazarem pelapeneira de crivos circulares de 5,00 mm (cinco milímetros) de diâ-metro e ficarem retidos na peneira de crivos circulares de 3,00 mm(três milímetros) de diâmetro;

V - impurezas: pedaços de grãos que vazarem pela peneirade crivos circulares de 3,00 mm (três milímetros) de diâmetro, bemcomo detritos do próprio produto que ficarem retidos nas peneiras decrivos circulares de 5,00 mm (cinco milímetros) e de 3,00 mm (trêsmilímetros) de diâmetro, que não sejam grãos ou pedaços de grãos demilho;

VI - matérias estranhas: os corpos ou detritos de qualquernatureza, estranhos ao produto, tais como grãos ou sementes de outrasespécies vegetais, sujidades, insetos mortos, entre outros;

VII - matérias macroscópicas: aquelas estranhas ao produtoque podem ser detectadas por observação direta, a olho nu, semauxílio de instrumentos ópticos e que estão relacionadas ao risco àsaúde humana, segundo legislação específica;

VIII - matérias microscópicas: aquelas estranhas ao produtoque somente podem ser detectadas com auxílio de instrumentos óp-ticos e que estão relacionadas ao risco à saúde humana, segundolegislação específica;

IX - organismo geneticamente modificado (OGM): aquelecujo material genético (Ácido Desoxirribonucleico-ADN e Ácido Ri-bonucleico-ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de en-genharia genética;

X - substâncias nocivas à saúde: as substâncias ou agentesestranhos, de origem biológica, química ou física, que sejam nocivosà saúde, tais como: as micotoxinas, os resíduos de produtos fitos-sanitários ou outros contaminantes, previstos em legislação específica,não sendo assim considerados aqueles cujo valor se verifica dentrodos limites máximos previstos; e

XI - umidade: o percentual de água encontrada na amostrado produto isenta de matérias estranhas e impurezas, determinado porum método oficial ou aparelho que dê resultado equivalente.

Parágrafo único. Os grãos de milho que apresentarem al-terações ou anormalidades não mencionadas neste artigo serão con-siderados grãos normais.

CAPÍTULO IIDA CLASSIFICAÇÃO E TOLERÂNCIASArt. 4º A classificação do milho é estabelecida em função

dos seus requisitos de identidade e qualidade.§ 1º O requisito de identidade do milho é definido pela

própria espécie do produto na forma disposta no inciso I do art. 3ºdesta Instrução Normativa.

§ 2º Os requisitos de qualidade do milho são definidos emfunção da consistência e do formato, da coloração do grão e doslimites máximos de tolerância estabelecidos na Tabela 1 desta Ins-trução Normativa.

Art. 5º O milho será classificado em Grupos, Classes eTipos, conforme o disposto a seguir:

§ 1º O milho, de acordo com a consistência e o formato dogrão, será classificado nos seguintes Grupos:

I - duro: quando apresentar o mínimo de 85% em peso degrãos com as características de duro, ou seja, apresentando endos-perma predominantemente córneo, exibindo aspecto vítreo; quanto aoformato, considera-se duro o grão que se apresentar predominan-temente ovalado e com a coroa convexa e lisa;

II - dentado: quando apresentar o mínimo de 85% em pesode grãos com as características de dentado, ou seja, com consistênciaparcial ou totalmente farinácea; quanto ao formato, considera-se den-tado o grão que se apresentar predominantemente dentado com acoroa apresentando uma reentrância acentuada;

III - semiduro: quando apresentar o mínimo de 85% em pesode grãos com consistência e formato intermediários entre duro edentado; e

IV - misturado: quando não estiver compreendido nos gruposanteriores, especificando-se no documento de classificação as per-centagens da mistura de outros grupos.

§ 2º O milho, de acordo com a coloração do grão, seráclassificado nas seguintes classes:

I - amarela: constituída de milho que contenha no mínimo95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos amarelos, ama-relo pálido ou amarelo alaranjado; o grão de milho amarelo comligeira coloração vermelha ou rósea no pericarpo será considerado daclasse amarela;

II - branca: constituída de milho que contenha no mínimo95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos brancos; o grãode milho com coloração marfim ou palha será considerado da classebranca;

III - cores: constituída de milho que contenha no mínimo95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos de coloraçãouniforme, mas diferentes das classes amarela e branca; o grão demilho com ligeira variação na coloração do pericarpo será consi-derado da cor predominante; e

IV - misturada: constituída de milho que não se enquadra emnenhuma das classes anteriores.

§ 3º O milho será classificado em 3 (três) Tipos de acordocom a sua qualidade e definidos pelos limites máximos de tolerânciasestabelecidos na Tabela 1 desta Instrução Normativa, podendo aindaser enquadrado como Fora de Tipo ou Desclassificado:

TABELA 1 - Limites máximos de tolerância expressos em percentual (%)

Enquadramento Grãos avariados Grãos quebrados Matérias Estranhas e Impurezas CarunchadosArdidos To t a l

Tipo 1 1,00 6,00 3,00 1,00 2,00Tipo 2 2,00 10,00 4,00 1,50 3,00Tipo 3 3,00 15,00 5,00 2,00 4,00Fora de Tipo 5,00 20,00 Maior que 5,00 Maior que 2,00 8,00

I - será considerado como Fora de Tipo o milho que nãoatender os parâmetros estabelecidos para o Tipo 3 na Tabela 1 destaInstrução Normativa:

a) o milho enquadrado como Fora de Tipo por grãos ardidos,total de avariados ou carunchados poderá ser comercializado como seapresenta, desde que identificado como Fora de Tipo, ou poderá serrebeneficiado, desdobrado ou recomposto para efeito de enquadra-mento em tipo;

b) o milho enquadrado como Fora de Tipo por grãos que-brados ou matérias estranhas e impurezas não poderá ser comer-cializado como se apresenta, devendo ser rebeneficiado, desdobradoou recomposto para efeito de enquadramento em tipo; e

c) o milho que apresentar insetos vivos ou outras pragas degrãos armazenados não poderá ser comercializado como se apresenta,devendo ser expurgado ou submetido à outra forma eficaz de controleantes da sua comercialização;

II - será desclassificado e proibida a sua comercialização e asua entrada no País o milho que apresentar na carga, no lote ou naamostra a ser analisada uma ou mais das situações indicadas a se-guir:

a) mau estado de conservação, incluindo aspecto genera-lizado de mofo ou fermentação;

b) presença de sementes tratadas ou sementes tóxicas;c) odor estranho, impróprio ao produto, que inviabilize a sua

utilização para o uso proposto; ed) limites de tolerâncias acima do estabelecido para os de-

feitos ardidos, total de avariados ou carunchados previstos na Tabela1 desta Instrução Normativa para Fora de Tipo.

Art. 6º Ao ser constatada uma das características desclas-sificantes do produto, a entidade credenciada para a execução daclassificação deverá emitir o correspondente Laudo de Classificaçãoenquadrando o produto como Desclassificado.

Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, deve serinformado o fato à Superintendência Federal de Agricultura, Pecuáriae Abastecimento - SFA, da Unidade da Federação onde o produto seencontra estocado, para que sejam adotados os procedimentos declassificação de fiscalização.

Art. 7º Caberá à SFA da Unidade da Federação adotar asprovidências cabíveis quanto ao destino do produto desclassificado,podendo para isso articular-se, no que couber, com outros órgãosoficiais.

Art. 8º No caso de o produto desclassificado poder ser uti-lizado para outros fins que não seja o uso proposto, a SFA da Uni-dade da Federação deverá estabelecer os procedimentos necessáriosao acompanhamento do produto até a sua completa descaracterizaçãoou destruição, se for caso, cabendo ao proprietário do produto ou aoseu representante, além de arcar com os custos pertinentes à operação,ser o seu depositário.

Art. 9º O MAPA poderá efetuar análises de substâncias no-civas à saúde, matérias macroscópicas, microscópicas e microbio-lógicas relacionadas ao risco à saúde humana, e análise para detecçãode OGM, de acordo com a legislação específica, independentementedo resultado da classificação do produto.

§ 1º O produto será desclassificado quando se constatar apresença das substâncias de que trata o caput deste artigo em limitessuperiores ao máximo estabelecido na legislação específica, ou, ainda,quando se constatar a presença de substâncias não autorizadas para oproduto.

§ 2º O ônus das análises a que se refere o caput deste artigoserá do responsável pelo produto ou do seu representante.

CAPÍTULO IIIDOS REQUISITOS E DOS PROCEDIMENTOS GERAISArt. 10. O milho deverá se apresentar fisiologicamente de-

senvolvido, são, limpo e seco, observadas as tolerâncias estabelecidasna Tabela 1 desta Instrução Normativa.

Art. 11. O percentual de umidade tecnicamente recomendadopara fins de comercialização do milho será de até 14,0% (catorze porcento).

§ 1º O milho que apresentar umidade superior à recomen-dada neste Regulamento Técnico poderá ser comercializado, devendoa informação relativa ao percentual de umidade constar no Docu-mento de Classificação do produto.

§ 2º Caberá às partes interessadas ou envolvidas no processode comercialização do produto as responsabilidades quanto ao ma-nuseio, uso apropriado e demais cuidados necessários à conservaçãodo produto com umidade acima do previsto no caput deste artigo.

CAPÍTULO IVDA AMOSTRAGEMArt. 12. As amostras coletadas, que servirão de base para a

realização da classificação, deverão conter os dados necessários àidentificação do interessado na classificação do produto, e a infor-mação relativa à identificação do lote ou volume do produto do qualse originaram.

Art. 13. Caberá ao proprietário, possuidor, detentor ou trans-portador propiciar a identificação e a movimentação do produto, in-dependentemente da forma em que se encontre, possibilitando a suaadequada amostragem.

Art. 14. Responderá pela representatividade da amostra, emrelação ao lote ou volume do qual se originou, a pessoa física oujurídica que a coletou, mediante a apresentação do documento com-probatório correspondente.

Art. 15. Na classificação do milho importado e na clas-sificação de fiscalização, o detentor da mercadoria fiscalizada, seurepresentante legal, seu transportador ou seu armazenador devem pro-piciar as condições necessárias aos trabalhos de amostragem exigidospela autoridade fiscalizadora.

Art. 16. A amostragem em meios de transporte rodoviário,ferroviário e hidroviário deverá obedecer à seguinte metodologia:

I - a coleta das amostras deve ser feita em pontos do veículo,uniformemente distribuídos, conforme a Tabela 2 desta InstruçãoNormativa, em profundidades que atinjam o terço superior, o meio eo terço inferior da carga a ser amostrada, em uma quantidade mínimade 2 kg (dois quilogramas) por ponto amostrado, observando-se osseguintes critérios:

Tabela 2 - Número de pontos de coletas de amostra em relação ao tamanho do lote:

Quantidade do produto que constitui o lote (toneladas) Número mínimo de pontos a serem amostradosaté 15 toneladas 5de 15 até 30 toneladas 8Mais que 30 toneladas 11

II - o total de produto amostrado deverá ser homogeneizado,quarteado e reduzido em, no mínimo, 4 kg (quatro quilogramas) paracompor, no mínimo, 4 (quatro) vias de amostras, constituídas de, nomínimo, 1 kg (um quilograma) cada, que serão representativas dolote.

Art. 17. A amostragem em equipamentos de movimentaçãoou grãos em movimento nos casos de carga, descarga ou transilagemdeverá obedecer à seguinte metodologia:

I - a coleta das amostras deve ser feita com equipamentoapropriado, realizando-se coletas de 500 g (quinhentos gramas) nascorreias transportadoras e extraindo-se, no mínimo, 10 kg (dez qui-

logramas) de produto para cada fração de, no máximo, 500 t (qui-nhentas toneladas) da carga a ser amostrada, em intervalos regularesde tempos iguais, calculados em função da vazão de cada terminal;

II - os 10 kg (dez quilogramas) extraídos de cada fração de,no máximo, 500 t (quinhentas toneladas) deverão ser homogenei-zados, quarteados e reservados para comporem a amostra que seráanalisada a cada 5000 t (cinco mil toneladas) do lote, no máximo;e

III - juntar as 10 (dez) amostras parciais que foram re-servadas de cada 5000 t (cinco mil toneladas), conforme o inciso IIdeste artigo, que deverão ser homogeneizadas, quarteadas e reduzidas

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Nº 246, sexta-feira, 23 de dezembro de 2011 5ISSN 1677-7042

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em, no mínimo, 4 kg (quatro quilogramas) de produto para compor,no mínimo, 4 (quatro) vias de amostras, constituídas de, no mínimo,1 kg (um quilograma) cada, que serão representativas do lote.

Art. 18. A amostragem em armazéns graneleiros e silos de-verá ser feita no sistema de recepção ou expedição da unidade ar-mazenadora, procedendo-se segundo a metodologia para amostragemem equipamentos de movimentação.

Art. 19. A amostragem em armazém convencional no pro-duto ensacado deverá obedecer à seguinte metodologia:

I - a coleta no lote será feita ao acaso em, no mínimo, 10%(dez por cento) dos sacos, devendo abranger todas as faces da pilha;e

II - a quantidade mínima de coleta será de 30 g (trintagramas) por saco, até completar, no mínimo, 10 kg (dez quilogramas)do produto, que deverão ser homogeneizados, quarteados e reduzidosem, no mínimo, 4 kg (quatro quilogramas) para compor, no mínimo,4 (quatro) amostras, constituídas de, no mínimo, 1 kg (um quilo-grama) cada, que serão representativas do lote.

Art. 20. As amostras para classificação do milho, extraídasconforme os procedimentos descritos nos arts. 16 a 19 desta InstruçãoNormativa, deverão ser devidamente acondicionadas, lacradas, iden-tificadas, autenticadas e terão a seguinte destinação:

I - uma amostra de trabalho para a realização da classi-ficação;

II - uma amostra que será colocada à disposição do in-teressado;

III - uma amostra para atender um eventual pedido de ar-bitragem; e

IV - uma amostra destinada ao controle interno de qualidadepor parte da Entidade Credenciada.

Art. 21. Na classificação de fiscalização, as amostras ex-traídas conforme os procedimentos descritos nos arts. 16 a 19 destaInstrução Normativa deverão ser devidamente acondicionadas, lacra-das, identificadas, autenticadas e terão a seguinte destinação:

I - uma amostra de trabalho para a realização da classificaçãode fiscalização;

II - uma amostra que será colocada à disposição do fis-calizado;

III - uma amostra para atender um eventual pedido de pe-rícia; e

IV - uma amostra de segurança, caso uma das vias anterioresseja inutilizada ou haja necessidade de análises complementares, comexceção de análises que requerem uma metodologia de amostragemespecífica.

Art. 22. Quando a amostra for coletada e enviada pelo in-teressado, deverão ser observados os mesmos critérios e procedi-mentos de amostragem previstos neste Regulamento Técnico.

Art. 23. A quantidade remanescente do processo de amos-tragem, homogeneização e quarteamento será recolocada no lote oudevolvida ao interessado pelo produto.

Art. 24. O Classificador, a empresa ou entidade credenciadaou o órgão de fiscalização não serão obrigados a recompor ou res-sarcir o produto amostrado, que porventura for danificado ou quetiver sua quantidade diminuída, em função da realização da amos-tragem e da classificação.

CAPÍTULO VDOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS OU ROTEIRO

PARA CLASSIFICAÇÃOArt. 25. Nos procedimentos operacionais ou roteiro para

classificação do milho, deve ser observado previamente o que se-gue:

I - antes da realização da classificação, o Classificador deveverificar se a amostra apresenta qualquer situação desclassificante, deacordo com o previsto no inciso II, § 3º, do art. 5º, desta InstruçãoNormativa; e, na hipótese de constatação de qualquer situação des-classificante, ele deve emitir o correspondente Laudo de Classificaçãoenquadrando o produto como Desclassificado e comunicar o fato àSuperintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento -SFA, da Unidade da Federação onde o produto se encontra estocado,

para que sejam adotados os procedimentos de classificação de fis-calização;

II - estando o produto em condições de ser classificado,utilizar a amostra de, no mínimo, 1 kg (um quilograma), homo-geneizá-la e reduzi-la pelo processo de quarteamento até a obtençãoda amostra de trabalho, de no mínimo 250 g (duzentos e cinquentagramas), pesada em balança previamente aferida, anotando-se o pesoobtido para efeito de cálculo dos percentuais de tolerâncias previstosna Tabela 1 desta Instrução Normativa;

III - do restante da amostra de, no mínimo, 1 kg (um qui-lograma) destinada à classificação, deve-se obter ainda, pelo processode quarteamento, uma subamostra destinada à determinação da umi-dade, da qual deverão ser retiradas as matérias estranhas e impurezas;o peso da subamostra deverá estar de acordo com as recomendaçõesdo fabricante do equipamento utilizado para verificação da umidadee, uma vez verificada a umidade, deve-se anotar o valor encontradono Laudo de Classificação;

IV - da amostra de trabalho de, no mínimo, 250 g (duzentose cinquenta gramas), proceder à separação dos grãos quebrados e dasmatérias estranhas e impurezas, utilizando de maneira superposta aspeneiras de crivos circulares de 5,00 mm (cinco milímetros) de diâ-metro e de crivos circulares de 3,00 mm (três milímetros) de diâ-metro, executando movimentos contínuos e uniformes durante 30(trinta) segundos:

a) as matérias estranhas e impurezas que ficarem retidas naspeneiras de crivos circulares de 5,00 mm (cinco milímetros) de diâ-metro e de 3,00 mm (três milímetros) de diâmetro serão catadasmanualmente e adicionadas às que vazarem na peneira de crivoscirculares de 3,00 mm (três milímetros) de diâmetro e pesadas, de-terminando seu percentual e anotando o valor encontrado no Laudode Classificação;

b) os pedaços de grãos sadios que ficarem retidos na peneirade crivos circulares de 5,00 mm (cinco milímetros) de diâmetro nãoserão considerados quebrados ou matérias estranhas e impurezas, sen-do considerados grãos normais; e

c) os pedaços de grãos que vazarem na peneira de crivoscirculares de 5,00 mm (cinco milímetros) de diâmetro e ficaremretidos na peneira de crivos circulares de 3,00 mm (três milímetros)serão considerados quebrados, pesando e anotando o valor encontradono Laudo de Classificação;

V- aferir o peso da amostra que ficou retida na peneira decrivos circulares de 5,00 mm (cinco milímetros) de diâmetro, ano-tando o valor encontrado no Laudo de Classificação;

VI - para a determinação dos defeitos do milho, utilizar aporção de grãos retidos na peneira de crivos circulares de 5,00 mm(cinco milímetros) de diâmetro, aferida conforme o previsto no incisoV deste artigo, identificar e separar os defeitos observando o quesegue:

a) separar os grãos avariados (ardidos, chochos ou imaturos,fermentados, germinados, gessados e mofados) e os grãos carun-chados; e

b) no caso de dúvidas quanto à identificação de algum de-feito no grão de milho, ele deverá ser cortado para a melhor vi-sualização;

VII - pesar os defeitos isoladamente e anotar no Laudo deClassificação o peso e o percentual encontrado de cada defeito, sendoo seu resultado expresso com 2 (duas) casas decimais, para posteriorenquadramento em tipo, fazendo a conversão dos valores pela fór-mula a seguir: valor em % = peso do defeito (g) x 100/peso daamostra de trabalho (g) isenta de matérias estranhas e impurezas egrãos quebrados, determinado no inciso V deste artigo;

VIII - proceder ao enquadramento do produto em Tipo, con-siderando os percentuais encontrados, conforme a distribuição dosdefeitos e respectivas tolerâncias, contidos na Tabela 1 desta Ins-trução Normativa, observando o que segue:

a) incidindo sobre o grão de milho dois ou mais defeitos,prevalecerá o defeito mais grave obedecendo à seguinte escala de-crescente de gravidade: mofado, ardido, fermentado, germinado, ca-runchado, chocho ou imaturo e gessado; e

b) deve-se enquadrar o produto em função do tipo inferiorencontrado;

IX - para a determinação do grupo do milho, separar so-mente os grãos totalmente inteiros e perfeitos e aferir o peso daamostra, anotando o peso obtido no Laudo de Classificação, sendoque esse valor será utilizado posteriormente para o cálculo do per-centual de grãos de cada grupo:

a) proceder à separação dos grãos de acordo com a con-sistência e formato do grão, observando o disposto no § 1º do art. 5ºdesta Instrução Normativa, pesando e anotando os valores encon-trados no Laudo de Classificação, fazendo a conversão dos valorespela fórmula: valor em % = peso de grãos de cada grupo (g) x100/peso da amostra de trabalho (g), determinado no inciso IX desteartigo; e

b) fazer constar, obrigatoriamente, no Laudo de Classifi-cação, os percentuais de grãos de cada grupo encontrado na amos-tra;

X - para a determinação da classe do milho, recompor aamostra de trabalho utilizada para a determinação do grupo e aferir opeso da amostra, anotando o resultado obtido no Laudo de Clas-sificação, sendo que esse valor será utilizado posteriormente para ocálculo do percentual de grãos de cada classe:

a) proceder à separação dos grãos de acordo com a suacoloração, observando o disposto no § 2º do art. 5º desta InstruçãoNormativa, pesando e anotando os valores encontrados no Laudo deClassificação, fazendo a conversão dos valores pela fórmula: valorem % = peso de grãos de cada classe (g) x 100/peso da amostra detrabalho (g), determinado no inciso X deste artigo; e

b) fazer constar, obrigatoriamente, no Laudo de Classifi-cação, os percentuais de grãos de cada classe encontrada na amos-tra;

XI - caso o milho seja considerado como Fora de Tipo ouDesclassificado, fazer constar no Laudo de Classificação os motivosque determinaram tais enquadramentos, bem como os percentuais queconstituem o Grupo ou a Classe Misturada, quando for o caso;

XII - concluir o preenchimento do Laudo de Classificação;e

XIII - revisar, datar, carimbar e assinar o Laudo de Clas-sificação.

CAPÍTULO VIDO MODO DE APRESENTAÇÃOArt. 26. No acondicionamento e no modo de apresentação do

milho, deverá ser observado o que segue:I - o milho poderá apresentar-se a granel ou embalado;II - as embalagens utilizadas no acondicionamento do milho

deverão ser de materiais apropriados; eIII - as especificações quanto ao material, à confecção e à

capacidade das embalagens utilizadas no acondicionamento do milhodevem estar de acordo com a legislação específica.

CAPÍTULO VIIDA MARCAÇÃO OU ROTULAGEMArt. 27. As especificações de qualidade do milho devem

estar em consonância com o respectivo documento de classificação.Art. 28. No documento de classificação do milho importado,

além das informações relativas à qualidade, devem constar ainda, nomínimo, as seguintes informações:

I - país de origem;II - lote; eIII - nome empresarial, registro no Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica (CNPJ) ou registro no Cadastro de Pessoa Física(CPF) e endereço do importador.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 29. Com o objetivo de uniformizar os critérios de clas-

sificação, a área técnica competente do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento poderá elaborar um referencial fotográfico,identificando e caracterizando os parâmetros que servem de base paraa classificação do milho, previstos nesta Instrução Normativa.

Art. 30. As dúvidas surgidas na aplicação deste RegulamentoTécnico serão resolvidas pela área técnica competente do Ministérioda Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 31. Esta Instrução Normativa entra em vigor em 01 dejulho de 2012.

Art. 32. Ficam revogadas a Portaria MA nº 845, de 08 denovembro de 1976, e a Portaria SDR nº 11, de 12 de abril de1996.

MENDES RIBEIRO FILHO

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 61, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere oart. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista odisposto na Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, no Decreto nº6.268, de 22 de novembro de 2007, no Decreto nº 5.741, de 30 demarço de 2006, na Portaria MAPA nº 381, de 28 de maio de 2009, eo que consta do Processo nº 21000.010492/2009-68, resolve:

Art. 1º Estabelecer o Regulamento Técnico do Milho Pipocana forma da presente Instrução Normativa.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 2º?O presente Regulamento Técnico tem por objetivo

definir o padrão oficial de classificação do milho pipoca, consi-derando seus requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, omodo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos re-ferentes à classificação do produto.

Art. 3º Para efeito deste Regulamento Técnico, considera-se:

I - milho pipoca: os grãos provenientes da espécie Zea maysL., subespécie mays, com capacidade de estourar, transformando-seem pipoca, quando submetido à temperatura de aproximadamente180ºC;

II - capacidade de expansão: relação entre o volume depipoca estourada e o peso de grãos utilizado, expresso em ml/g;

III - carunchados: os grãos ou pedaços de grãos que seapresentam atacados por insetos considerados pragas de grãos ar-mazenados em qualquer de suas fases evolutivas;

IV - grãos avariados: os grãos ou pedaços de grãos que seapresentam ardidos, chochos ou imaturos, fermentados, germinados,gessados, mofados e trincados:

a)ardidos: os grãos ou pedaços de grãos que apresentamescurecimento total, por ação do calor, umidade ou fermentação avan-çada atingindo a totalidade da massa do grão, sendo também con-siderados como ardidos, devido à semelhança de aspecto, os grãostotalmente queimados;

b) chochos ou imaturos: os grãos desprovidos de massa in-terna, enrijecidos e que se apresentam enrugados por desenvolvi-mento fisiológico incompleto; os grãos pequenos e os de endospermacórneo (ponta de espiga) não serão considerados chochos ou ima-turos, sendo considerados grãos normais;

c) fermentados: os grãos ou pedaços de grãos que apre-sentam escurecimento parcial do germe ou do endosperma provocadopor processo fermentativo ou calor, sendo também considerados comofermentados, devido à semelhança de aspecto, os grãos que se apre-sentam parcialmente queimados;

d) germinados: os grãos ou pedaços de grãos que apresentaminício visível de germinação;

e) gessados: os grãos ou pedaços de grãos que tenham so-frido variação na sua cor natural, apresentando-se de esbranquiçadoao opaco, e que mostram no seu interior cor e aspecto de gesso(farináceo);

f) mofados: os grãos ou pedaços de grãos que apresentamcontaminações fúngicas (mofo ou bolor) visíveis a olho nu, inde-pendentemente do tamanho da área atingida; e

g) trincados: os grãos inteiros que apresentam trincas oufendas visíveis a olho nu, com ou sem rompimento da película;

V - grãos quebrados: os pedaços de grãos sadios que ficaremretidos na peneira de crivos circulares de 4,00 mm (quatro milí-metros) de diâmetro;

VI - impurezas: grãos ou pedaços de grãos que vazarem pelapeneira de 4 mm (quatro milímetros), bem como detritos do próprioproduto, que vazarem ou ficarem retidos nessa peneira;

VII - matérias estranhas: corpos ou detritos de qualquernatureza, estranhos ao produto, tais como grãos ou sementes de outrasespécies vegetais, sujidades, insetos mortos, entre outros;

VIII - matérias macroscópicas: aquelas estranhas ao produtoque podem ser detectadas por observação direta (olho nu), sem au-xílio de instrumentos ópticos e que estão relacionadas ao risco àsaúde humana, segundo legislação específica;

IX - matérias microscópicas: aquelas estranhas ao produtoque somente podem ser detectadas com auxílio de instrumentos óp-ticos e que estão relacionadas ao risco à saúde humana, segundolegislação específica;

X - organismo geneticamente modificado (OGM): aquelecujo material genético (Ácido Desoxirribonucleico-ADN e Ácido Ri-bonucleico-ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de en-genharia genética;

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XI - substâncias nocivas à saúde: as substâncias ou agentesestranhos, de origem biológica, química ou física, que sejam nocivosà saúde, tais como: as micotoxinas, os resíduos de produtos fitos-sanitários ou outros contaminantes, previstos em legislação específica,não sendo assim considerados aqueles cujo valor se verifica dentrodos limites máximos previstos; e

XII - umidade: o percentual de água encontrado na amostrado produto isenta de matérias estranhas e impurezas, determinado porum método reconhecido internacionalmente ou aparelho que dê re-sultado equivalente.

Parágrafo único. Os grãos de milho pipoca que apresentaremalterações ou anormalidades não mencionadas neste artigo serão con-siderados grãos normais.

CAPÍTULO IIDA CLASSIFICAÇÃO E TOLERÂNCIASArt. 4º A classificação do milho pipoca é estabelecida em

função dos seus requisitos de identidade e qualidade.

§ 1º O requisito de identidade do milho pipoca é definidopela própria espécie do produto, na forma disposta no inciso I do art.3º desta Instrução Normativa.

§ 2º Os requisitos de qualidade do milho pipoca são de-finidos em função da coloração dos grãos e dos limites máximos detolerância estabelecidos na Tabela 1 desta Instrução Normativa.

Art. 5º O milho pipoca será classificado em Classes e Tipos,conforme o disposto nos parágrafos seguintes.

§ 1º O milho pipoca, de acordo com a coloração do grão,será classificado nas seguintes classes:

I - amarela: constituída de milho pipoca que contenha nomínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos ama-relos, amarelo pálido ou amarelo alaranjado; o grão de milho pipocaamarelo com ligeira coloração vermelha ou rósea no pericarpo seráconsiderado da classe amarela;

II - branca: constituída de milho pipoca que contenha nomínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos brancos;o grão de milho pipoca com coloração marfim ou palha será con-siderado da classe branca;

III - cores: constituída de milho pipoca que contenha nomínimo 95% (noventa e cinco por cento), em peso, de grãos decoloração uniforme, mas diferentes das classes amarela e branca; ogrão de milho pipoca com ligeira variação na coloração do pericarposerá considerado da cor predominante; e

IV - misturada: constituída de milho pipoca que não seenquadra em nenhuma das classes anteriores.

§ 2º O milho pipoca será classificado em 3 (três) Tipos deacordo com a capacidade de expansão dos grãos e pelos limitesmáximos de tolerâncias estabelecidos na Tabela 1 desta InstruçãoNormativa, podendo ainda ser enquadrado como Fora de Tipo eDesclassificado:

TABELA 1 - Milho pipoca - limites de tolerância

Valor máximo expresso em percentual (%) Valor mínimo de Capacidade de expansãoml/g

Enquadramento Grãos avariados Grãos quebrados Matérias Estranhas e Impurezas CarunchadosMofados e Ardidos To t a l Insetos Mortos To t a l

Tipo 1 0,20 2,00 2,00 0,30 1,00 1,50 30Tipo 2 0,40 3,00 2,50 0,30 1,50 2,00 30Tipo 3 0,60 4,00 3,00 0,30 2,00 2,50 30Fora de Tipo 1,00 6,00 4,00 0,30 2,50 3,00 Menor que 30

I - o milho pipoca enquadrado como Fora de Tipo poderá sercomercializado como se apresenta, desde que identificado como Forade Tipo, ou poderá ser rebeneficiado, desdobrado ou recomposto paraefeito de enquadramento em tipo;

II - será desclassificado e proibida a sua comercialização e asua entrada no País o milho pipoca que apresentar uma ou mais dassituações indicadas a seguir:

a) mau estado de conservação, incluindo aspecto genera-lizado de mofo ou fermentação;

b) presença de sementes tratadas ou sementes tóxicas;c) odor estranho, impróprio ao produto, que inviabilize a sua

utilização para o uso proposto; oud) limites de tolerâncias acima do estabelecido para os de-

feitos mofados e ardidos, total de avariados, quebrados, insetos mor-tos, total de matérias estranhas e impurezas e carunchados previstosna Tabela 1 desta Instrução Normativa para Fora de Tipo.

Art. 6º Ao ser constatada uma das características desclas-sificantes do produto, a entidade credenciada para a execução daclassificação deverá emitir o correspondente Laudo de Classificaçãoenquadrando o produto como Desclassificado.

Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, deve serinformado o fato à Superintendência Federal de Agricultura, Pecuáriae Abastecimento - SFA, da Unidade da Federação onde o produto seencontra estocado, para que sejam adotados os procedimentos declassificação de fiscalização.

Art. 7º Caberá à SFA da Unidade da Federação adotar asprovidências cabíveis quanto ao produto desclassificado, podendo pa-ra isso articular-se, no que couber, com outros órgãos oficiais.

Art. 8º No caso de o produto desclassificado poder ser uti-lizado para outros fins, que não seja o uso proposto, a SFA daUnidade da Federação deverá estabelecer os procedimentos neces-sários ao acompanhamento do produto até a sua completa desca-racterização como alimento ou destruição, se for o caso, cabendo aoproprietário do produto ou ao seu representante, além de arcar com oscustos pertinentes à operação, ser o seu depositário.

Art. 9º O MAPA poderá verificar a ocorrência de insetosvivos e outras pragas de grãos armazenados bem como realizar aná-lises de substâncias nocivas à saúde, matérias macroscópicas, mi-croscópicas e microbiológicas relacionadas ao risco à saúde humana,e análise para detecção de OGM, de acordo com a legislação es-pecífica, independentemente do resultado da classificação do pro-duto.

§ 1º O produto será desclassificado quando se constatar apresença de insetos vivos ou outras pragas de grãos armazenados edas substâncias de que trata o caput deste artigo em limites superioresao máximo estabelecido na legislação específica, ou, ainda, quando seconstatar a presença de substâncias não autorizadas para o produto.

§ 2º O milho pipoca desclassificado por presença de insetosvivos e outras pragas de grãos armazenados só poderá ser inter-nalizado ou comercializado após a realização do expurgo para pos-terior classificação.

§ 3 O ônus das análises a que se refere o caput deste artigoserá do responsável pelo produto ou do seu representante.

Art. 10. No caso de uma classificação de fiscalização, quan-do ocorrer a desclassificação do produto por presença de insetosvivos, estes deverão ser guardados como prova em caso de pedido deperícia, e, em face das peculiaridades que envolvem essa aferição dequalidade, prevalece a constatação do órgão fiscalizador.

Parágrafo único. Se os insetos não permanecerem vivos até adata da realização da perícia, esse fato não invalidará a desclas-sificação do produto fiscalizado.

CAPÍTULO IIIDOS REQUISITOS E DOS PROCEDIMENTOS GERAISArt. 11. O milho pipoca deverá se apresentar fisiologica-

mente desenvolvido, são, limpo e seco, observadas as tolerânciasestabelecidas na Tabela 1 desta Instrução Normativa.

Art. 12. O percentual de umidade tecnicamente recomendadopara fins de comercialização do milho pipoca será de 13,5% (trezevírgula cinco por cento).

§ 1º O milho pipoca que apresentar umidade superior àrecomendada neste Regulamento Técnico poderá ser comercializado,devendo a informação relativa ao percentual de umidade constar noDocumento de Classificação do produto.

§ 2º Caberá às partes interessadas ou envolvidas no processode comercialização do produto as responsabilidades quanto ao ma-nuseio, uso apropriado e demais cuidados necessários à conservaçãodo produto fora das condições previstas no caput deste artigo.

CAPÍTULO IVDA AMOSTRAGEMArt. 13. As amostras coletadas, que servirão de base para a

realização da classificação, deverão conter os dados necessários àidentificação do interessado na classificação do produto, e a infor-mação relativa à identificação do lote ou volume do produto do qualse originaram.

Art. 14. Caberá ao proprietário, possuidor, detentor ou trans-portador propiciar a identificação e a movimentação do produto, in-dependentemente da forma em que se encontrem, possibilitando a suaadequada amostragem.

Art. 15. Responderá pela representatividade da amostra, emrelação ao lote ou volume do qual se originou, a pessoa física oujurídica que a coletou, mediante a apresentação do documento com-probatório correspondente.

Art. 16. Na classificação do milho pipoca importado e naclassificação de fiscalização, o detentor da mercadoria fiscalizada, seurepresentante legal, seu transportador ou seu armazenador devem pro-piciar as condições necessárias aos trabalhos de amostragem exigidospela autoridade fiscalizadora.

Art. 17. A amostragem em meios de transporte rodoviário,ferroviário e hidroviário deverá obedecer à seguinte metodologia:

I - a coleta das amostras deve ser feita em pontos do veículo,uniformemente distribuídos, conforme a Tabela 2 desta InstruçãoNormativa, em profundidades que atinjam o terço superior, o meio eo terço inferior da carga a ser amostrada, em uma quantidade mínimade 2 kg (dois quilogramas) por ponto amostrado, observando-se osseguintes critérios:

Tabela 2 - Número de pontos de coletas de amostra em relação ao tamanho do lote:

Quantidade do produto que constitui o lote (toneladas) Número mínimo de pontos a serem amostradosaté 15 toneladas 5de 15 até 30 toneladas 8mais que 30 toneladas 11

II - o total de produto amostrado deverá ser homogeneizado,quarteado e reduzido em, no mínimo, 4 kg (quatro quilogramas) paracompor, no mínimo, 4 (quatro) vias de amostras, constituídas de, nomínimo, 1 kg (um quilograma) cada, que serão representativas dolote.

Art. 18. A amostragem em equipamentos de movimentaçãoou grãos em movimento nos casos de carga, descarga ou transilagemdeverá obedecer à seguinte metodologia:

I - a coleta das amostras deve ser feita com equipamentoapropriado, realizando-se coletas de 500 g (quinhentos gramas) nascorreias transportadoras e extraindo-se, no mínimo, 10 kg (dez qui-logramas) de produto para cada fração de, no máximo, 500 t (qui-nhentas toneladas) da carga a ser amostrada, em intervalos regularesde tempos iguais, calculados em função da vazão de cada terminal;

II - os 10 kg (dez quilogramas) extraídos de cada fração de,no máximo, 500 t (quinhentas toneladas) deverão ser homogenei-zados, quarteados e reservados para comporem a amostra que seráanalisada a cada 5.000 t (cinco mil toneladas) do lote, no máximo;e

III - juntar as 10 (dez) amostras parciais que foram re-servadas de cada 5.000 t (cinco mil toneladas), conforme o inciso IIdeste artigo, que deverão ser homogeneizadas, quarteadas e reduzidasem, no mínimo, 4 kg (quatro quilogramas) de produto para compor,no mínimo, 4 (quatro) vias de amostras, constituídas de, no mínimo,1 kg (um quilograma) cada, que serão representativas do lote.

Art. 19. A amostragem em armazéns graneleiros e silos de-verá ser feita no sistema de recepção ou expedição da unidade ar-mazenadora, procedendo-se segundo a metodologia para amostragemem equipamentos de movimentação.

Art. 20. A amostragem em armazém convencional no pro-duto ensacado deverá obedecer à seguinte metodologia:

I - a coleta no lote será feita ao acaso em, no mínimo, 10%(dez por cento) dos sacos, devendo abranger todas as faces da pilha;e

II - a quantidade mínima de coleta será de 30 g (trintagramas) por saco, até completar, no mínimo, 10 kg (dez quilogramas)do produto, que deverão ser homogeneizados, quarteados e reduzidosem, no mínimo, 4 kg (quatro quilogramas) para compor, no mínimo,4 (quatro) amostras, constituídas de, no mínimo, 1 kg (um quilo-grama) cada, que serão representativas do lote.

Art. 21. A amostragem em produto embalado deverá obe-decer ao que segue:

I - o produto embalado, destinado diretamente à alimentaçãohumana, deve se apresentar homogêneo quanto às suas especificaçõesde identidade, qualidade e apresentação; e

II - a amostragem dos produtos embalados será realizadaretirando-se um número de pacotes ou embalagens cujo conteúdodeverá ser homogeneizado, quarteado e reduzido a, no mínimo, 4 kg(quatro quilogramas) para compor, no mínimo, 4 (quatro) amostrasde, no mínimo, 1 kg (um quilograma) cada, que serão representativasdo lote.

Art. 22. As amostras para classificação do milho pipoca,extraídas conforme os procedimentos descritos nos arts. 17 a 21 destaInstrução Normativa deverão ser devidamente acondicionadas, lacra-das, identificadas, autenticadas e terão a seguinte destinação:

I - uma amostra de trabalho para a realização da classi-ficação;

II - uma amostra que será colocada à disposição do in-teressado;

III - uma amostra para atender um eventual pedido de ar-bitragem; e

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Nº 246, sexta-feira, 23 de dezembro de 2011 7ISSN 1677-7042

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IV - uma amostra destinada ao controle interno de qualidadepor parte da Entidade Credenciada.

Art. 23. Na classificação de fiscalização, as amostras ex-traídas conforme os procedimentos descritos nos arts. 17 a 21 destaInstrução Normativa deverão ser devidamente acondicionadas, lacra-das, identificadas, autenticadas e terão a seguinte destinação:

I - uma amostra de trabalho para a realização da classificaçãode fiscalização;

II - uma amostra que será colocada à disposição do fis-calizado;

III - uma amostra para atender um eventual pedido de pe-rícia; e

IV - uma amostra de segurança, caso uma das vias anterioresseja inutilizada ou haja necessidade de análises complementares, comexceção de análises que requerem uma metodologia de amostragemespecífica.

Parágrafo único. As amostras coletadas devem ser acondi-cionadas em embalagens utilizadas pelo órgão de fiscalização.

Art. 24. Quando a amostra for coletada e enviada pelo in-teressado, deverão ser observados os mesmos critérios e procedi-mentos de amostragem previstos nesta Instrução Normativa.

Art. 25. A quantidade remanescente do processo de amos-tragem, homogeneização e quarteamento será recolocada no lote oudevolvida ao interessado pelo produto.

Art. 26. O Classificador, a empresa ou entidade credenciadaou o órgão de fiscalização não serão obrigados a recompor ou res-sarcir o produto amostrado, que porventura for danificado ou quetiver sua quantidade diminuída, em função da realização da amos-tragem e da classificação.

CAPÍTULO VDOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS OU ROTEIRO

PARA CLASSIFICAÇÃOArt. 27. Nos procedimentos operacionais ou roteiro de clas-

sificação do milho pipoca, deve ser observado previamente o quesegue:

I - antes da realização da classificação, o Classificador deveverificar se a amostra apresenta qualquer situação desclassificante, deacordo com o previsto no inciso II, § 2º, do art. 5º, desta InstruçãoNormativa; e, na hipótese de constatação de qualquer situação des-classificante, ele deve emitir o correspondente Laudo de Classificaçãoenquadrando o produto como Desclassificado e comunicar o fato àSuperintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento -SFA, da Unidade da Federação onde o produto se encontra estocado,

para que sejam adotados os procedimentos de classificação de fis-calização;

II - constatada a presença de insetos vivos, o Classificadordeverá recomendar o expurgo e, após esse procedimento, realizar aclassificação;

III - estando o produto em condições de ser classificado,obter por homogeneização e quarteamento a amostra de trabalho, deno mínimo 125 g (cento e vinte e cinco gramas), pesada em balançapreviamente aferida, anotando-se o peso obtido no Laudo de Clas-sificação;

IV - do restante da amostra de, no mínimo, 1 kg (um qui-lograma) destinada à classificação, deve-se obter ainda, pelo processode quarteamento, as seguintes subamostras:

a) uma subamostra destinada à determinação da umidade, daqual deverão ser retiradas as matérias estranhas e impurezas, sendoque o peso da subamostra deverá estar de acordo com as reco-mendações do fabricante do equipamento utilizado para verificaçãoda umidade, e, uma vez verificada a umidade, deve-se anotar o valorencontrado no Laudo de Classificação; e

b) seis subamostras de 30 g (trinta gramas) cada, pesadas embalança eletrônica digital com precisão de 0,01 g (zero vírgula zeroum grama), que serão destinadas à determinação da capacidade deexpansão;

V - da amostra de trabalho mencionada no inciso III desteartigo, proceder à separação das matérias estranhas e impurezas uti-lizando a peneira de crivos circulares de 4,00 mm (quatro milímetros)de diâmetro, executando movimentos contínuos e uniformes durante30 (trinta) segundos, observando ainda o que segue:

a) as matérias estranhas e impurezas que ficarem retidas napeneira serão catadas manualmente e adicionadas às que vazarem, epesadas determinando seu percentual e anotando-se o valor encon-trado no Laudo de Classificação, utilizando a seguinte fórmula: valordas matérias estranhas e impurezas em % = peso das matérias es-tranhas e impurezas (g) x 100/peso da amostra de trabalho (g); e

b) separar os insetos mortos do total de matérias estranhas eimpurezas, pesar e anotar no Laudo de Classificação o peso emgramas e seu percentual;

VI - para a determinação da classe e dos defeitos do milhopipoca, utilizar a amostra de trabalho resultante da aplicação do incisoIV deste artigo, aferindo o seu peso e anotando o resultado obtido noLaudo de Classificação, sendo que esse valor será utilizado pos-teriormente para o cálculo do percentual de grãos de cada classe, bemcomo o percentual dos defeitos encontrados:

a) proceder à separação dos grãos de acordo com a suacoloração, observando o disposto no § 1º do art. 5º desta InstruçãoNormativa, pesando e anotando os valores encontrados no Laudo deClassificação, fazendo a conversão dos valores pela fórmula: valorem % = peso de grãos de cada classe (g) x 100/peso da amostra detrabalho (g), aferida conforme o previsto no inciso V deste artigo;

b) fazer constar, obrigatoriamente, no Laudo de Classifi-cação, os percentuais de grãos de cada classe encontrada na amos-tra;

c) recompor os grãos da amostra de trabalho e proceder àseparação dos grãos avariados (ardidos, chochos ou imaturos, fer-mentados, germinados, gessados, mofados e trincados), dos grãoscarunchados e dos grãos quebrados;

d) no caso de dúvidas quanto à identificação de algum de-feito no grão de milho pipoca, ele deverá ser cortado para a melhorvisualização;

e) incidindo sobre o grão de milho pipoca dois ou maisdefeitos, prevalecerá o defeito mais grave obedecendo à seguinteescala decrescente de gravidade: mofado, ardido, fermentado, ger-minado, carunchado, trincado, chocho ou imaturo, e gessado; e

f) pesar os defeitos isoladamente e anotar no Laudo de Clas-sificação o peso e o percentual encontrado de cada um, sendo o seuresultado expresso com 2 (duas) casas decimais, para posterior en-quadramento em tipo, fazendo a conversão dos valores pela fórmulaa seguir: valor em % = peso do defeito (g) x 100/peso da amostra detrabalho isenta de matérias estranhas e impurezas (g);

VII - de posse das 6 (seis) subamostras preparadas na formado previsto na alínea "b" do inciso IV deste artigo, determinar aCapacidade de Expansão do milho pipoca adotando os seguintesprocedimentos:

a) colocar cada subamostra em saco de papel kraft comcapacidade para 3,0 kg (três quilogramas), com as seguintes ca-racterísticas: espessura de 0,10 mm (zero vírgula dez milímetros) a0,15 mm (zero vírgula quinze milímetros); gramatura de 43 (quarentae três) a 45 g/m2 (quarenta e cinco gramas por metro quadrado); edimensões de 160,0 x 360,0 mm (cento e sessenta por trezentos esessenta milímetros); devendo ser dobrada a parte superior dele a 10,0cm (dez centímetros) abaixo de sua abertura;

b) colocar o saco contendo a amostra de milho pipoca cen-tralizado e com a dobra para baixo no prato giratório do forno demicroondas de 27,0 (vinte e sete) litros, com as seguintes espe-cificações técnicas: 900 w (novecentos watts) de potência e fre-quência das micro-ondas de 2.450 mhz (dois mil quatrocentos ecinquenta megahertz);

c) ligar o forno de micro-ondas sob potência máxima por1(um) minuto e 30 (trinta) segundos para obtenção da pipoca;

d) transferir a pipoca do saco para uma proveta de 2000 ml(dois mil mililitros), com graduação de 20,0 ml (vinte mililitros),utilizando um funil de metal de 22,0 cm (vinte e dois centímetros) dealtura e 22,0 cm (vinte e dois centímetros) de diâmetro na aberturasuperior;

e) descartar o saco utilizado no processo de obtenção dapipoca;

f) medir o volume de pipoca, fazendo a leitura na provetapelo nível superior, sem compactar seu conteúdo;

g) determinar a Capacidade de Expansão (CE) de cada su-bamostra utilizando a fórmula: CE = volume de pipoca (ml)/peso dosgrãos (g); e

h) desprezar o primeiro resultado e calcular o valor da CE dolote pela média das 5 (cinco) subamostras, que será expresso em ml/g(mililitro por grama).

VIII - proceder ao enquadramento do produto em Tipo, con-siderando os limites de tolerância contidos na Tabela 1 desta Ins-trução Normativa e em função do tipo inferior encontrado;

IX - caso o milho pipoca seja considerado como Fora deTipo ou Desclassificado, fazer constar no Laudo de Classificação osmotivos que determinaram tais enquadramentos;

X - concluir o preenchimento do Laudo de Classificação; eXI - revisar, datar, carimbar e assinar o Laudo de Clas-

sificação.CAPÍTULO VIDO MODO DE APRESENTAÇÃOArt. 28. No acondicionamento e no modo de apresentação do

milho pipoca, deverá ser observado o que segue:I - o milho pipoca poderá apresentar-se a granel ou em-

balado;II - as embalagens utilizadas no acondicionamento do milho

pipoca deverão ser de materiais apropriados; eIII - as especificações quanto ao material, à confecção e à

capacidade das embalagens utilizadas no acondicionamento do milhopipoca devem estar de acordo com a legislação específica.

CAPÍTULO VIIDA MARCAÇÃO OU ROTULAGEMArt. 29. As especificações de qualidade do milho pipoca

referentes à marcação ou rotulagem devem estar em consonância como respectivo Documento de Classificação.

Art. 30. No caso do produto embalado e destinado dire-tamente à alimentação humana, a marcação ou rotulagem, uma vezobservada a legislação específica, deverá conter as seguintes infor-mações:

I - relativas à classificação do produto: tipo;II - relativas ao produto e ao seu responsável:a) denominação de venda do produto (a palavra "milho pi-

poca" ou "milho de pipoca" ou "milho para pipoca", seguida da marcacomercial do produto, quando houver);

b) identificação do lote, que será de responsabilidade doembalador; e

c) nome empresarial, registro no Cadastro Nacional de Pes-soa Jurídica (CNPJ) ou registro no Cadastro de Pessoa Física (CPF),endereço da empresa embaladora ou do responsável pelo produto.

Art. 31. No caso do produto a granel destinado diretamenteà alimentação humana, o produto deverá ser identificado e as ex-pressões colocadas em lugar de destaque, de fácil visualização e dedifícil remoção, contendo, no mínimo, o tipo do produto e a suaorigem, nacional ou importado.

Parágrafo único. As informações relativas à qualidade domilho pipoca a granel são aquelas constantes do Documento de Clas-sificação.

Art. 32. A marcação ou rotulagem do milho pipoca im-portado embalado e destinado diretamente à alimentação humana,além das informações contidas no inciso I e nas alíneas "a" e "b" doinciso II, ambos do artigo 30 desta Instrução Normativa, deveráconter ainda as seguintes informações:

I - país de origem; eII - nome empresarial, endereço e CNPJ do importador.Art. 33. A marcação ou rotulagem deve ser de fácil vi-

sualização e de difícil remoção, assegurando informações corretas,claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa, cumprindo asexigências previstas em legislação específica.

Art. 34. A expressão referente à palavra tipo deve ser grafadapor extenso, sendo que o indicativo de tipo deve ser grafado emalgarismo arábico ou com a expressão Fora de Tipo, também porextenso, quando for o caso.

Art. 35. O indicativo de tipo deve ser grafado em caracteresdo mesmo tamanho, segundo as dimensões especificadas para o con-teúdo líquido previstas em legislação específica.

Art. 36. Não será admitida a utilização de termos ou ex-pressões que induzam o consumidor a dúvida ou erro quanto à qua-lidade do produto.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 37. Com o objetivo de uniformizar os critérios de clas-

sificação, a área técnica competente do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento poderá elaborar um referencial fotográfico,identificando e caracterizando os requisitos de qualidade que servirãode base para a classificação do milho pipoca, previstos nesta Ins-trução Normativa.

Art. 38. As dúvidas surgidas na aplicação deste RegulamentoTécnico serão resolvidas pela área técnica do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 39. Esta Instrução Normativa entra em vigor em 1º dejulho de 2012.

MENDES RIBEIRO FILHO

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Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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PORTARIA No- 1.084, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no usocompetência que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso IV, da Constituição, tendo em vista odisposto no Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, e suas alterações, e o que consta do Processo nº21000.014945/2011-40, resolve:

Art. 1º Autorizar o remanejamento de saldos orçamentários/financeiros remanescentes de cré-ditos descentralizados para o Ministério das Relações Exteriores com fulcro na Portarias nº 117, de 17de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 18 de fevereiro de 2011 e na Portaria nº 698, de 14 desetembro de 2011, publicadas no DOU de 15 de setembro de 2011, com a finalidade de realizar missãode promoção comercial do agronegócio brasileiro, por meio da Secretaria de Relações Internacionais doAgronegócio deste Ministério.

Art. 2º Para a execução das atividades previstas, dar-se-á o valor de R$ 23.000,00 (vinte e trêsmil reais), já descentralizados ao MRE, a serem remanejados de acordo com o cronograma de de-sembolso constante do Plano de Trabalho que passa a fazer parte integrante desta Portaria.

Art. 3º O período de execução do objeto observará o prazo estabelecido no Plano de Trabalhoconstante do anexo a esta Portaria.

Art. 4º Caberá ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento exercer o acompa-nhamento das ações previstas para e execução do Plano de Trabalho, de modo a apoiar e evidenciar aboa e regular aplicação dos recursos transferidos.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data da assinatura.

MENDES RIBEIRO FILHO