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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO DIRETORIA DE PLANEJAMENTO Rua Cel. Amorim, n° 76 – 2º andar, Centro – Petrolina/PE CEP: 56302-320 fone: (87) 2101 2350 E-mail: [email protected] PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012 BIÊNIO 2013/2014 PETROLINA – 2013 1

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PLANO DE GESTÃO DE

LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012

BIÊNIO 2013/2014

PETROLINA – 2013

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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano

Reitor

SEBASTIÃO RILDO FERNANDES DINIZ

Comissão de Gestão Ambiental

ELIELSON OLIVEIRA DAMASCENA

DOUGLAS IURI MEDEIROS CABRAL

FLÁVIA KALINE NOGUEIRA NOVAES

HERMES SIQUEIRA CAVALCANTE

JOSÉ ALCIERMES MARQUES VIANA

MÁRCIA VALÉRIA PADILHA DE ARAÚJO

SHYRLLEY DAYANNE SOARES POSSIDÔNIO

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO …................................................................................................................ 1

INVENTÁRIO DE BENS …................................................................................................ 7

INVENTÁRIO DE MATERIAIS DE CONSUMO ….......................................................... 8

MATERIAIS DE CONSUMO ….......................................................................................... 9

ENERGIA ELÉTRICA ….................................................................................................... 13

ÁGUA E ESGOTO …........................................................................................................... 19

COLETA SELETIVA …........................................................................................................ 21

QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO …......................................... 24

COMPRAS E CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS …..................................................... 30

DESLOCAMENTO DE PESSOAL …................................................................................. 33

REFERENCIAS …............................................................................................................... 34

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1. INTRODUÇÃO

As questões relativas à sustentabilidade assumem neste novo século um papel central na

reflexão sobre as dimensões do desenvolvimento. O quadro socioambiental que caracteriza as

sociedades contemporâneas revela que o impacto dos humanos sobre o meio ambiente tem tido

consequências cada vez mais complexas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos.

Uma das finalidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão

Pernambucano, de acordo com o ato N. 1, de 7 de Dezembro de 2009 é: IX - promover a produção,

o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação

do meio ambiente.

Neste ponto, é importante destacar também os aspectos estratégicos da instituição

destacados na missão e visão, quais sejam:

MISSÃO:

“Promover o desenvolvimento regional sustentável, com foco na ciência e na

tecnologia, por meio do ensino, pesquisa e extensão, formando pessoas

capazes de transformar a sociedade”.

VISÃO:

“Ser uma instituição de excelência em todos os níveis e modalidades de

ensino, articulados com a pesquisa e extensão, comprometida com a

transformação social, fundamentada na ética e na cidadania”.

Sabendo que os Institutos Federais são espaços de formação de cidadãos conscientes, este

plano torna-se uma importante ferramenta para auxiliar no cumprimento da função social e dos

aspectos estratégicos desta instituição de ensino.

De acordo com o Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente, considerando que a

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reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo

de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água. O Conama ainda considera a

necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração,

beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas e matérias.

Para o Conama, as campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de

identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de codificação já

adotadas internacionalmente, são essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos,

viabilizando a reciclagem de materiais

Este plano busca atender às regras estabelecidas na Instrução Normativa N. 10, de 12 de

Novembro de 2012, acerca da Gestão de Logística Sustentável. Tendo em vista o disposto no art. 3º

da Lei nº 8.666/93:

Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio

constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a

administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será

processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da

legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade,

da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do

julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº

12.349, de 2010)

Bem como o disposto no art. 15 do Decreto nº 7.746/12:

Art. 15. Compete à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação,

como órgão central do Sistema de Serviços Gerais – SISG, expedir normas

complementares sobre critérios e práticas de sustentabilidade, a partir das

proposições da CISAP.

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Segundo o Art. 5º, da Instrução Normativa N. 10, de 12 de Novembro de 2012, os PLS

deverão conter, no mínimo:

I – atualização do inventário de bens e materiais do órgão ou entidade e

identificação de similares de menor impacto ambiental para substituição;

II – práticas de sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e

serviços;

III – responsabilidades, metodologia de implementação e avaliação do

plano; e

IV – ações de divulgação, conscientização e capacitação.

Ainda segundo a Instrução Normativa N. 10, de 12 de Novembro de 2012, no Art. 8º, as

práticas de sustentabilidade e racionalização do uso de materiais e serviços deverão abranger, no

mínimo, os seguintes temas:

I – material de consumo compreendendo, pelo menos, papel para impressão,

copos

descartáveis e cartuchos para impressão;

II – energia elétrica;

III – água e esgoto;

IV – coleta seletiva;

V – qualidade de vida

VI – compras e contratações sustentáveis, compreendendo, pelo menos,

obras,

equipamentos, serviços de vigilância, de limpeza, de telefonia, de

processamento de dados, de apoio

administrativo e de manutenção predial; e

VII – deslocamento de pessoal, considerando todos os meios de transporte,

com foco na

redução de gastos e de emissões de substâncias poluentes.

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O presente plano, além de considerar diversas sugestões da Portaria nº. 651, também

apresenta propostas que se apresentam como mais adequadas à realidade do IF-Sertão de

Pernambuco. Cabe ressaltar que, o plano não é rígido e nem se encontra em estado final, podendo

sofrer alterações ao longo de sua implementação.

Cabe nesse ponto ressaltar que, dado ao fato de que alguns campi do IF-Sertão ser bastante

jovens - como o Campus Ouricuri e o Campus Salgueiro, se comparados com o Campus Petrolina,

por exemplo – os dados do diagnóstico acabam por apresentar lacunas, o que não diminui a

intenção de inciar uma cultura organizacional voltada para ações sustentáveis, como propõe o

presente plano.

Em cada seção do plano, são apresentados, caso exista, o diagnóstico da situação atual dos

campi do IF-Sertão, as estratégias para o desenvolvimento de ações sustentáveis e indicativos de

como serão realizadas as avaliações dessas ações.

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1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral:

Este plano visa desenvolver e estabelecer práticas de logística sustentável e racionalização

de gastos nos campi do IF-Sertão de Pernambuco, quais sejam: a) Reitoria; b) Campus Petrolina; c)

Campus Petrolina Zona Rural; d) Campus Floresta e) Campus Salgueiro f) Campus Ouricuri. O

plano visa estabelecer ações que sensibilizem o envolvam tanto o público interno quanto externo da

instituição.

1.1.2 Objetivos Específicos:

a) Desenvolver um diagnóstico cuidadoso e de longo prazo quanto às atividades relativas a

gastos, utilização e descarte de materiais na instituição;

b) Desenvolver um ferramentas de melhor utilização de material de consumo compreendendo,

pelo menos, papel para impressão, copos descartáveis e cartuchos para impressão;

c) Realizar diagnóstico quanto aos gastos com energia elétrica e estabelecer meta de redução

de gastos e meios para alcançar tal intento;

d) Realizar diagnóstico quanto aos gastos com água e esgoto e estabelecer meta de redução de

gastos e meios para alcançar tal intento;

e) Desenvolver e implementar plano básico de coleta seletiva;

f) Desenvolver e implementar plano qualidade de vida para os servidores, de modo que sejam

contempladas ações relacionadas à saúde ambiental;

g) Desenvolver ações relacionadas a compras e contratações sustentáveis, compreendendo,

pelo menos, obras, equipamentos, serviços de vigilância, de limpeza, de telefonia, de

processamento de dados, de apoio administrativo e de manutenção predial; e

h) Desenvolver ações relacionadas ao deslocamento de pessoal, considerando todos os meios

de transporte, com foco na redução de gastos e de emissões de substâncias poluentes.

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1.2 METODOLOGIA

A metodologia holística e inicial do primeiro plano de logística sustentável consiste no

desenvolvimento de uma Macrocampanha de Sensibilização e Concientização Ambiental com o

intuito de atingir os diversos objetivos propostos pela Instrução Normativa N. 10, de 12 de

Novembro de 2012, bem como os dispostos nesse plano, explicita-se abaixo ações relativas à uma

proposta de campanha de sensibilização e conscientização.

1.2.1 Público-alvo:

Servidores e discentes da Reitoria e de todos os campi do IF-Sertão.

1.2.3 Meios:

A macrocampanha deve ser divulgada na intranet, no web site e nas redes sociais do

instituto. A ideia é realizar uma campanha virtual que não utilize papel e que atinja de maneira

direta e pessoal o público de interesse.

Tendo em vista que a PLS trata de aspectos distintos, a campanha deve ser dividida e

trabalhada sob um método paulatino de divulgação para que possa ser internalizada pelo público.

O objetivo é dividir a macrocampanha em campanhas menores com temas específicos, por

exemplo:

1. Realizar campanhas de sensibilização para redução do consumo de papel.

2. Realizar campanhas de sensibilização para conscientizar os servidores a reduzirem o

consumo de copos descartáveis.

3. Promover campanhas de conscientização do uso de energia;

4. Promover campanhas de conscientização para o não desperdício da água;

5. Realizar campanhas de sensibilização com público interno e externo acerca da coleta

seletiva.

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2. INVENTÁRIO DE BENS

O inventário de bens, detalhado na IN SLTI nº 10, contempla materiais e bens permanentes.

O seu objetivo é a identificação de possíveis substituições por bens sustentáveis.

O inventário de bens do Plano de Gestão de Logística Sustentável, do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia Do Sertão Pernambucano, da Reitoria e de todos os Campi,

encontra-se disponível em anexo.

O inventário foi atualizado no presente ano de 2013 e poderá ser utilizado para análises de

compras, principalmente dos bens que estejam diretamente relacionados a questões de

sustentabilidade.

Os inventários de bens de todos os campi e da reitoria encontram-se em CD anexo ao plano.

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3. INVENTÁRIO DE MATERIAIS DE CONSUMO

O inventário de materiais é composto pela lista dos materiais de consumo para uso nas

atividades administrativas, adquiridos pela empresa no período de um ano, com identificação de

similares de menor impacto ambiental para substituição.

Estão anexos ao plano os inventários de materiais de consumo dos campi Ouricuri e

Salgueiro. Os inventários dos outros campi ainda estão em fase de finalização ou atualização e serão

anexados futuramente ao plano.

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4. MATERIAIS DE CONSUMO

Com relação ao material de consumo, foi realizado um diagnóstico relativo aos valores

gastos por cada campus.

4.1 PAPEL

Com relação aos gastos com papel A4 (valores em reais):

CAMPUS 2010 2011 2012 2013 (PREVISÃO)

REITORIA 5.980,00 _____ 13.560,00 10.814,00

PETROLINA 14.806,00 20.190,00 13.500,00 15.000,00

ZONA RURAL 13.848,00 0,00 0,00 5.000,00

SALGUEIRO _____ 3.234,00 4.074,00 5.040,00

FLORESTA 8.970,00 _____ 4.750,00 18.204,48

OURICURI _____ 3.887,00 _____ 16.665,00

4.1.1 Objetivo

Reduzir o consumo de papel.

4.1.2 Estratégias para a Redução do Consumo de Papel

1. Dar preferência ao uso de mensagens eletrônicas (e-mail) na comunicação evitando o uso do

papel;

2. Substituir o uso de documento impresso por documento digital;

3. Imprimir apenas se necessário;

4. Revisar os documentos antes de imprimir;

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5. Controlar o consumo de papel para impressão e cópias;

6. Programar manutenção ou substituição das impressoras, em razão de eficiência;

7. Imprimir documentos no modo frente e verso;

8. Reaproveitar o papel impresso em apenas um lado, para a confecção de blocos de rascunho;

9. Utilizar papel reciclado ou papel branco produzido sem uso de substâncias cloradas nocivas

ao meio ambiente; e

10. Realizar campanhas de sensibilização para redução do consumo de papel.

4.1.3 Avaliação da Redução do Consumo de Papel

A avaliação quanto ao uso de papel será realizada de forma contínua, semestralmente, de

modo que seja criado um banco de dados para identificar gastos, sazonalidades, setores que mais

usam papéis e maneiras de reduzir o uso de papel. O gestor de cada setor, deverá informar, a cada

seis meses, a quantidade de papel que foi utilizada.

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4.2 COPOS DESCARTÁVEIS

Com relação aos gastos com copos descartáveis 200 ml (valores em reais):

CAMPUS 2010 2011 2012 2013 (PREVISÃO)

REITORIA 43,80 _____ 1.392,00 855,00

PETROLINA 2.855,84 3.490,46 2.523,00 3.000,00

ZONA RURAL 6.940,20 _____ _____ 3.000,00

SALGUEIRO ______ _____ _____ 260,00

FLORESTA 175,20 42,00 4.385,70 2.597,00

OURICURI _____ _____ _____ 143,00

4.2.1 Objetivo

Reduzir o gasto com copos descartáveis.

4.2.2 Estratégias para a Redução de Consumo de Copos Descartáveis

1. Dar preferência para os copos produzidos com materiais que propiciem a reutilização ou a

reciclagem com vistas a minimizar impactos ambientais adversos;

2. Realizar campanhas de sensibilização para conscientizar os servidores a reduzirem o

consumo de copos descartáveis;

3. Criar uma campanha para que todos os servidores utilizem canecas pessoais para ingerir

água e café.

4.2.3 Avaliação da Redução de Consumo de Copos Descartáveis

As avaliações quanto ao uso de copos descartáveis serão realizadas de forma contínua,

semestralmente, de modo que seja criado um banco de dados para identificar gastos, sazonalidades,

setores que mais usam copos e maneiras de reduzir o consumo. O gestor de cada setor, deverá

informar, a cada seis meses, a quantidade de copos que foi utilizada.

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4.3 CARTUCHOS PARA IMPRESSÃO

A recarga dos cartuchos vazios que estão sendo utilizados em todo o Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – IF Sertão-PE, e que podem

perfeitamente ser reaproveitados pelo processo de recarga e remanufatura.

Como definição da remanufatura, toma-se: desmonte total e limpeza do cartucho; troca da

“wiper blade” (vareta de limpeza) e de todos os componentes desgastados, incluindo-se o cilindro;

substituição do chip, quando o equipamento utilizar-se deste componente; recarga de toner ou tinta,

de alto rendimento, na cor equivalente ao cartucho e na quantidade máxima permitida para o

mesmo, observando-se os aspectos de qualidade recomendados pela ABRECI (Associação

Brasileira de Recondicionadores de Cartuchos para Impressoras) e aposição da marca identificadora

da empresa recondicionadora.

Algumas estratégias:

1. Dar preferência à utilização de impressão com estilo de fonte de texto capaz de economizar

tinta ou toner.

2. Analisar e optar por contratar serviços de recarga que sejam de menor custo e mais

sustentáveis;

3. Desenvolver a cultura de revisão de documentos antes de realizar as impressões;

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5. ENERGIA ELÉTRICA

Com relação ao energia elétrica, foi realizado um diagnóstico na reitoria e nos campi do IF-

Sertão e foram disponibilizadas informações acerca dos gastos (em Kwh) no ano de 2012.

5.1 Objetivo

O intuito inicial é reduzir em, pelo menos, 10% o uso de energia elétrica de cada campi do

IF-Sertão.

CAMPUS 2012 (Kwh) 10% 2013

REITORIA 655 65,5 589,5

PETROLINA 784.784 78,50 706.284

ZONA RURAL 776.941 77.694,1 699.246,9

SALGUEIRO - - -

FLORESTA 304.620 30.462 274.158

OURICURI 200.876 20.087,6 180.788,4

5.2 Estratégias para Redução do Consumo de Energia Elétrica

1. Propostas de campanha de sensibilização dos servidores;

2. Aproveitar iluminação natural durante o dia;

3. Reestruturar os horários de uso do ar condicionado, ligando-os às 09:00 da manhã,

desligando antes da saída do setor para o horário de almoço, e desligando-os com uma hora

de antecedência antes da saída dos servidores;

4. Ver com o setor de compras a possibilidade de, ao longo dos tempos, substituir os atuais ar

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condicionados que não sejam classificados como A, por esse tipo de classificação de

produto;

5. Ver como funciona a manutenção dos aparelhos;

6. Desligar luzes e monitores ao se ausentar do ambiente;

7. Fechar as portas e janelas quando ligar o ar condicionado;

8. Aproveitar as condições naturais do ambiente de trabalho – ventilação, iluminação natural;

9. Desligar alguns elevadores nos horários de menor movimento;

10. Revisar o contrato visando à racionalização em razão da real demanda de energia elétrica do

órgão ou entidade;

11. Dar preferência, quando da substituição, a aparelhos de ar-condicionado mais modernos e

eficientes, visando reduzir o consumo de energia;

12. Minimizar o consumo de energia reativa excedente e/ou demanda reativa excedente, visando

reduzir a quantidade de reatores ou adquirindo um banco de capacitores;

13. Utilizar, quando possível, sensores de presença em locais de trânsito de pessoas; e

14. Reduzir a quantidade de lâmpadas, estabelecendo um padrão por m² e estudando a

viabilidade de se trocar as calhas embutidas por calhas "invertidas".

5.3 Avaliação das Ações para Reduzir o Consumo de Energia Elétrica

A avaliação será realizada mensalmente, observando os Kwh consumidos por cada campus e

analisando se as ações adotadas estão adequadas ou necessitam de ajustem para que o objetivo seja

alcançado.

5.4 TI Verde

A TI Verde é uma prática sustentável de produção, gerenciamento e descarte dos

equipamentos eletrônicos, bem como economia de energia elétrica. A autora Laura (2009) considera

que a TI Verde como sendo um produto, solução de serviço ou prática que pode melhorar a

eficiência energética, reduzir o impacto ambiental, e contribuir para o desenvolvimento sustentável.

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Fica notário o consumo excessivo de equipamentos cada vez mais atraente e equipamentos com

uma variação enorme de funções.

A TI Verde procura racionalizar os recursos utilizados pelos sistemas computacionais, para

se der um exemplo os datacenters consomem em torno de 1% da energia gerada pelo planeta,

grande parte desse valor é de serviços e a outra de ar condicionado para controlar o ambiente onde

eles estão.

Grandes empresas de tecnologia estão adotando maneiras eficientes de economia de energia,

trocando os equipamentos antes consumidores excessivos para aparelhos que consomem pouca

energia.

O site especializado em tecnologia “Cnet" lembra que a indústria vem tentando melhorar a

eficiência dos servidores desde 2001, pelo menos. Já é possível encontrar no mercado soluções, por

exemplo, como processadores que gastam menos energia que uma lâmpada comum.

O Instituto visando a redução dos custos de energia, com o aumento da eficiência

computacional prevê a aquisição de equipamentos de Processamento de Dados que incluam

certificações pró TI Verdes, como a Energy Star e a RoHS.

O certificado Energy Star confere um padrão internacional para o consumo eficiente de

energia originado nos Estados Unidos. Ele foi criado pelo governo norte americano no início da

década de 90, mas outros países como Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Taiwan e a União

Europeia também adotaram o programa.

RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances, Restrição de Certas Substâncias

Perigosas) é uma diretiva europeia que entrou em vigor no dia 1º de Julho de 2006, que proíbe que

certas substâncias perigosas sejam usadas em processos de fabricação de produtos: cádmio (Cd),

mercúrio (Hg), cromo hexavalente (Cr(VI)), bifenilos polibromados (PBBs), éteres difenil-

polibromados (PBDEs) e chumbo (Pb).

Além de adotar padrões para de aquisição, também devem ser realizados planejamentos e

revisões quanto a estrutura do CPD ou Datacenters do Instituto.

Quanto a servidores, os que possuem o selo ENERGY STAR tem, em média, 30 por cento

mais eficiência em termos energéticos do que os servidores padrão. Se todos os servidores vendidos

nos Estados Unidos atender a essa nova especificação, redução de custos de energia se aproximaria

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de 800 milhões dólares por ano e evitar a emissão de gases de efeito estufa equivalentes às de mais

de um milhão de veículos.

Os centros de dados apoiar todos os setores da economia, incluindo serviços financeiros, mídia,

academia, indústria e governo, para citar alguns. Dados casa centros de TI equipamentos utilizados

para processamento de dados, armazenamento de dados e redes de comunicação. Estas operações

são essenciais para auxiliar os processos de negócios, gerenciamento de informações e funções de

comunicação.

De acordo com o relatório da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA)

(para o Congresso , os centros de dados serão responsáveis por cerca de 3% do consumo total de

eletricidade dos EUA até 2011. Servidores estão no centro de operações de datacenter e, portanto,

contribuir grandemente para esse consumo em geral. A implantação de mais servidores com

eficiência energética pode ser uma estratégia importante para reduzir centro de dados de consumo

total de energia.

Apenas rack e servidores pedestal projetado para ser usado no ambiente corporativo e

contendo quatro soquetes de processadores ou menos são elegíveis para qualificação ENERGY

STAR.

Servidores de computador padrão pode consumir entre 1.200 - 8.600 kWh anualmente.

Empresas que servidores qualificados ENERGY STAR compra poderia salvar tanto quanto mil

kWh por servidor. Ao longo da vida de cinco anos, as empresas poderiam economizar até US $ 500

para cada servidor que instalar.

Ao escolher ENERGY STAR e tomar medidas para otimizar a utilização de servidores de

seu computador, você está ajudando a combater o aquecimento global e promover um ar mais

limpo, melhorando a eficiência global do centro de dados.

5.4.1 Proposta de Virtualização de Servidores:

A “servidor virtual” é uma implementação de um servidor que executa programas como um

servidor real software. Virtualização é um método de execução de vários servidores

independentes em um único servidor físico. Em vez de operar muitos servidores com baixa

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utilização, a virtualização combina o poder de processamento em menos servidores que

operam a maior utilização.

A virtualização pode reduzir drasticamente o número de servidores de um centro de dados,

reduzindo assim o consumo de eletricidade e de calor e, consequentemente, o tamanho do

equipamento de arrefecimento necessário. Alguns investimentos em software e hardware

podem ser necessárias para implementar a virtualização, mas geralmente é modesto em

comparação com as economias obtidas.

Com servidores de hoje, as taxas de consolidação no intervalo 10:01-15:01 pode ser

conseguido sem pôr em tensão os recursos do servidor.

5.4.2 Possibilidade de Redução de Gastos:

A virtualização pode reduzir os gastos de energia do data center em 10% -40%. 1

De um modo geral, a virtualização permite que você se aposentar servidores e / ou adiar a

compra de novos servidores. Diminuir o número de servidores físicos faz mais do que

reduzir o consumo geral de energia dos servidores, mas também tem um efeito cascata

positivo por todo o centro de dados. A consolidação de servidores pode resultar em redução

da carga de refrigeração (a energia usada para remover o calor do centro de dados) e mais

tempo de atividade, quando o centro de dados está sendo executado na fonte de alimentação

ininterrupta (UPS) ou gerador de energia. Além disso, ter menos servidores requer menos

interconexões, o que reduz os custos de manutenção e configuração. O resultado é melhor os

níveis de serviço e maior eficiência de energia em todo o centro de dados. 2

A virtualização também melhora a escalabilidade, reduz o tempo de inatividade, e permite

implementações mais rápidas. Além disso, ele acelera os esforços de recuperação de

desastres, porque servidores virtuais podem reiniciar aplicações muito mais rapidamente do

que os servidores físicos. Com a virtualização, você pode mover sistemas inteiros em apenas

alguns segundos. Você também pode mover-se de um sistema a partir de um servidor físico

para outro para otimizar cargas de trabalho, ou você pode mover-se em torno de servidores

para manutenção, sem causar tempo de inatividade. Algumas soluções de virtualização

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também tem embutido recursos de resiliência, tais como alta disponibilidade, balanceamento

de carga e failover.

BC Hydro estima um retorno de cerca de dois anos puramente baseado em economia de

energia de TI 3.

Calculadora de retorno sobre o investimento da VM Ware lista um retorno padrão de 2 anos

com a economia de energia de TI. 4

5.4.3 Possíveis Custos:

Os custos do trabalho para:

a realização de um inventário completo e consulta de todos os potenciais

interessados,

migração de aplicações e

remoção de servidores antigos e implantação de novos servidores (se necessário).

Novos servidores (se necessário). Embora a virtualização pode trabalhar com seu hardware

existente, muitas vezes você alcançar os melhores resultados, implementando-o com os

servidores novos, eficientes em termos energéticos.

O software de virtualização. Nota: algumas empresas de serviços públicos oferecem

descontos para consumo reduzido de energia, o que poderia ajudar a compensar os custos de

projetos de virtualização. Fale com o seu representante utilitário durante a fase de

planejamento para entender o que os incentivos financeiros estão disponíveis para você.

Custos de disposição final de vida para os sistemas que não são reaproveitado.

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6. ÁGUA E ESGOTO

Com relação ao gasto com água e esgoto, foi realizado um diagnóstico na reitoria e nos

campi do IF-Sertão e foram disponibilizadas informações acerca do consumo (em m³) no ano de

2012.

6.1 Objetivo

O intuito inicial é reduzir em, pelo menos, 5% o uso de água de cada campi do IF-Sertão.

CAMPUS 2012 (m³) 5% 2013

REITORIA 572 28,6 543,4

PETROLINA 32.029 1.601 30.428

ZONA RURAL 258.800 12.940 245.860

SALGUEIRO 1.825 91,25 1733,75

FLORESTA 1.920 96 1.824

OURICURI 3.793 189,65 3.603,35

6.12 Estratégias para a Redução do Consumo de Água

1. Realizar levantamento e monitorar, periodicamente, a situação das instalações hidráulicas e

propor alterações necessárias para redução do consumo;

2. Monitorar o uso da água;

3. Promover campanhas de conscientização para o não desperdício da água;

4. Dar preferência a sistema de medição individualizado de consumo de água;

5. Dar preferência a sistema de reuso de água e de tratamento dos efluentes gerados;

6. Analisar a viabilidade do aproveitamento da água de chuva, poços artesianos;

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7. Criar rotinas acerca da periodicidade de irrigação de jardins, de forma a estipular períodos

padronizados para esta atividade em cada época do ano;

8. Dar preferência ao uso de descargas e torneiras mais eficientes; e (setor de compras)

9. Dar preferência à lavagem ecológica.

6.3 Avaliação das Ações para Reduzir o Consumo de Energia Elétrica

A avaliação será realizada mensalmente, observando os m³ consumidos por cada campus e

analisando se as ações adotadas estão adequadas ou necessitam de ajustem para que o objetivo seja

alcançado.

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7. COLETA SELETIVA

Nos campi do IF-Sertão não existe um programa bem desenvolvido de coleta seletiva,

fazendo-se necessária uma adequação ao decreto 5940 de 25 de outubro de 2006, que versa sobre

questões de sustentabilidade em Instituições de Ensino. Importante também para a geração de renda

e desenvolvimento social da comunidade onde os campi estão instalados.

A importância da implementação da coleta seletiva reside também no exemplo que uma

instituição de educação deve dar à sociedade.

7.1 Objetivos

Os objetivos destacados na Instrução Normativa N. 10, de 12 de Novembro de 2012 são:

1. Promover a implantação da coleta seletiva observada a Resolução do CONAMA nº 275 de

25 de abril de 2001, ou outra legislação que a substituir;

2. Promover a destinação sustentável dos resíduos coletados; e

3. Implantar a coleta seletiva solidária nos termos do Decreto nº 5.940 de 25 de outubro de

2006, ou outra legislação que a substituir.

São destacados ainda, como objetivos deste plano:

1. Promover espaços de reflexão entre servidores, alunos e a sociedade, acerca da temática de

sustentabilidade e meio ambiente.

2. Estabelecer parcerias com órgãos públicos e/ou ONGs para que, pelo menos, 50 % do

material coletado, tenha destinação adequada.

3. Promover a geração de renda e o desenvolvimento social da comunidade do entorno ao IF

em seus diferentes campi.

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7.2 Metodologia

O trabalho consistirá em um conjunto de atividades pedagógicas a serem desenvolvidas com

os servidores e com alunos dos campi do IF-Sertão durante o ano de 2013. As ações serão iniciadas

com reuniões de sensibilização para debates sobre a origem e os tipos de lixo, sua permanência no

meio ambiente e as consequências do tratamento dado ao lixo na qualidade de vida.

Inicialmente serão produzidos panfletos virtuais contendo informações sobre a importância

da coleta seletiva de lixo. Os panfletos serão endereçados para os servidores e alunos via intranet,

site do instituto e páginas do instituto nas redes sociais.

Em seguida, serão articuladas conversas nas salas de aulas dos campi conscientizar o

discentes acerca da importante da participação deles para a realização e sucesso do plano.

Paralelamente à sensibilização, serão realizadas ações de coleta do lixo depositado no campi.

Serão adquiridos coletores coloridos e elaborados banners que serão dispostos junto aos

coletores alertando acerca do uso estabelecido pelo Conama. Também serão adquiridos Papa pilhas

e baterias e Papa Lâmpadas Fluorescentes, para que os alunos possam trazer esses resíduos para que

sejam devidamente descartados.

7.3 Estratégia

1. Aquisição de grupos de lixeiras, identificadas por cores, observando as orientações da

RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, que estabelece o código de cores

para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificarão de coletores e

transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva, quais sejam:

AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO: metal; PRETO:

madeira; LARANJA: resíduos perigosos; BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de

saúde; ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos; CINZA: resíduo geral

não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

2. Aquisição de papa pilhas para os campi;

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3. Aquisição de papa lâmpadas fluorescentes para os campi;

4. Articular parcerias com as prefeituras para providenciar a destinação adequada dos resíduos

recolhidos;

5. Articular parcerias com associações de reciclagens, quando houver, em cada cidade;

6. Promover Campanhas socioeducativas com servidores, alunos e a sociedade, sistematizadas

no calendário acadêmico;

7. Trabalhar Interdisciplinaridade em sala de aula;

8. Buscar formas de integração da comunidade nas atividades do IF-Sertão.

7.4 Riscos

Falta de uma rede pública/privada, capaz de dar suporte nessa área.

Não adesão da comunidade interna e externa ao projeto por parte dos atores envolvidos.

7.5 Proposta de Cronograma

AtividadesMeses

Out Nov Dez Jan Fev Mar

Aquisição de Coletores X

Reuniões de Sensibilização com Funcionários X X

Produção de Panfletos Virtuais X X X

Realização de Palestras nos Campi X X

Início de Controle de Coleta X X

Avaliação do Plano de Coleta X X

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8. QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO

8.1 PROGRAMAS DE SAÚDE E BEM-ESTAR

Nos dias de hoje, o que mais as pessoas falam é como a vida está cada dia mais corrida.

Para alguns, trata-se de um sinal de importância, como se, sem eles nada acontecesse. Dessa forma

vão se deixando infectar por um mal silencioso – o estresse.

Mas o que é o estresse? Na medicina ainda não há uma definição para o mesmo, segundo o

dicionário é “um conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica,

infecciosa, e outras capazes de perturbar a homeostase” (equilíbrio).

Nos últimos anos, muitos estudos investigaram a relação ente o estresse relacionado com o

trabalho e uma serie de doenças. Variações de humor e alterações de sono, problemas

gastrointestinais, dores de cabeça e mudança de comportamento em família e entre amigos são

exemplos de problemas relacionados com o estresse que evoluem rapidamente. Há indícios cada

vez mais numerosos de que o estresse tem papel importante em diversos problemas crônicos de

saúde – principalmente nas doenças cardiovasculares, nas afecções musculoesquelétricas e nas

alterações psicológicas. Em cada 10 profissionais brasileiros estão passando por uma preocupante

mudança de comportamento causada pelo estresse crônico no trabalho. Eles não faltam ao serviço,

mas passam a encarar as tarefas e os colegas com frieza e distanciamento.

O estresse é uma das causas diretas da doença psicológica e fisiológica mais comum e mais

letal que atinge a humanidade. Os especialistas em saúde mental acreditam que 10% da força de

trabalho sofrem de depressão ou altos níveis de estresse que acabarão afetando o desempenho.

A Qualidade de vida no trabalho é um conceito e uma filosofia que visam a melhorar a vida

dos trabalhadores dentro das instituições; é uma percepção de bem-estar quanto às expectativas de

satisfação das necessidades e do estado de motivação e pode ser levada e mantida nas instituições

desde que existam atividades específicas que gerem o bem-estar físico e mental e o

desenvolvimento das pessoas durante o trabalho. A qualidade de vida no trabalho tem repercussões

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importantes na qualidade de vida emocional e no equilíbrio sócio emocional e afetivo que podem

afetar o estresse e levar a uma série de enfermidades.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Sertão Pernambucano, atento a

necessidade de promoção da saúde do servidor e melhoria da qualidade de vida no trabalho, vem,

por meio do Departamento de Gestão de Pessoas e da Coordenação de Assistência a Saúde do

Servidor – CASS, implantar o projeto “Qualidade de Vida e saúde Mental do Servidor”,

objetivando o bem-estar e integração dos servidores.

8.1.1 Justificativa

No ambiente de trabalho, espera-se que os empregados produzam mais qualidade e mais

trabalho em menos tempo e empregando menos recursos. A vida nas últimas décadas acelerou e

vem impondo pressões cada vez maiores aos indivíduos.

As consequências dessas pressões sobre a saúde estão tornando-se cada vez mais relevantes.

Promover a saúde no local de trabalho possibilita a redução do estresse ocupacional e seu objetivo é

exercer influência sobre os fatores que promovam a saúde do trabalhador.

Em razão da globalização, os mercados de trabalho estão cada vez mais competitivos; as

empresas estão percebendo que precisam inovar mais, serem criativos e os trabalhadores estão mais

instruídos.

Vivemos em uma época em que, está cada vez mais difícil separar a vida profissional da

vida pessoal; um grande número de pessoas vivem sozinhas, portanto, o local de trabalho é um

lugar também para interagir, fazer uso de suas habilidades, fazendo um trabalho que dê significado

a sua vida.

Em entrevista, durante o Fórum de Saúde Mental realizado em Brasília, em agosto do

corrente ano, o Coordenador-geral de Seguridade Social do Ministério do Planejamento, Sérgio

Carneiro, disse: “Nós estamos falando do sofrimento na relação com o trabalho. O adoecimento tem

causas que são do ponto de vista individual, mas tem algo no processo de adoecimento que é

produzido coletivamente. E como a gente passa a maior parte do tempo no trabalho, ele pode ser ao

mesmo tempo ser gerador de sofrimento e ele pode ser gerador de prazer.”

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Portanto é imprescindível o desenvolvimento de ações que promovam a saúde física e

mental do servidor, buscando produzir mudanças de vida na direção da melhoria da qualidade de

vida.

As ações deverão serem estendidas para todos os campus que compõe o Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia Sertão Pernambucano.

8.1.2 Objetivo Geral

Estimular os servidores a construírem uma vida mais saudável, tanto no ambiente de

trabalho, familiar e social, possibilitando tomarem consciência de suas práticas cotidianas e

viabilizando uma busca pelo equilíbrio de todos os fatores que influenciam sua saúde física e

mental.

8.1.3 Objetivos Específicos

1. Promover a saúde no local de trabalho;

2. Estabelecer uma maior integração entre os servidores;

3. Diminuir consideravelmente o nível de estresse dentro da Instituição;

4. Proporcionar bem-estar físico e mental a todos os servidores;

5. Viabilizar o equilíbrio dos fatores que influenciam a Saúde Mental.

8.1.4 Ações

1. Coração Saudável – As doenças cardiovasculares coronarianas, dislipidemias, hipertensão,

obesidade e diabetes mellitus formam um conjunto de morbidades, geralmente associados

entre si, constituindo-se em graves problemas de Saúde Pública. As doenças

cardiovasculares constituíram, sem dúvida, a maior de todas as endemias do século XX nos

países ocidentais desenvolvidos, sendo até considerado epidemia progressiva o aumento da

incidência do infarto agudo do miocárdio nesses países. Devido à importância deste tema,

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dada à crescente participação deste indicador de mortalidade na estatística vital, foi proposto

o “Projeto Coração Saudável” com o intuito de promover a prevenção e uma melhor

qualidade de vida a todos os servidores desta instituição.

2. Esportes (voleibol, futsal, basquete, natação, atletismo, etc) – a interação mente - corpo

está sendo cada vez mais alvo de interesse por parte não apenas dos médicos e dos atletas

profissionais, mas da população em geral e das empresas. Uma onda de práticas esportivas,

envolvendo mais e mais pessoas está motivando profissionais da área de saúde a focarem

sua atenção na estreita relação que existe entre o exercício físico e o bem estar emocional.

As empresas estão também se mobilizando para proporcionar aos empregados momentos de

lazer em que se incluam exercícios físicos, apostando em um retorno positivo em termos de

produtividade e de integração com os funcionários;

3. Canto – cantar não é apenas uma das formas mais antigas de expressão do ser humano,

como também pode curar males, garantem os médicos, que recomendam sua prática com

regularidade, Segundo Gertraud Berka-Schmid “Cantar é a respiração estruturada” e ainda

segundo ela, essa respiração fornece ar adicional aos alvéolos pulmonares, impulsiona a

circulação sanguínea e pode melhora a concentração e a memória. Cantar gera a harmonia

psíquica e reforça o sistema imunológico, importantes frente a problemas tão frequentes

hoje, como transtornos do sono, doenças circulatórias e a síndrome de burnout - a exaustão

emocional;

4. Ginástica Laboral – de acordo com Fontes (2001) a ginástica labora é uma atividade física

diária, realizada no local de trabalho, incluindo exercícios de compensação para movimentos

repetitivos, para ausência e para posturas incorretas no local de trabalho. Consiste em

exercícios de alongamentos e relaxamento muscular;

5. Orientação para uma alimentação saudável – Sabemos o que realmente estamos

comendo hoje? O que vemos é uma importância exagerada dos aspectos quantitativos e de

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conteúdos de calorias nas dietas. Uma boa alimentação é peça fundamental para um bom

desenvolvimento físico, uma vez que nosso corpo precisa de nutrientes adequados para

funcionar e produzir novos tecidos e reparo das células já existentes.

6. Semana da Saúde – comemoração do Dia Internacional de Saúde com uma semana de

atividades em todos os campi, com palestras e orientações sobre alimentação saudável, a

prática de exercícios e avaliação física.

8.1.5 Metodologia

1. Coração Saudável – Realizar exames de CT, glicemia e aferição da pressão arterial; Perfil

antropométrico (peso, altura, relação cintura/quadril, % de gordura); Campanhas de

prevenção; Orientação nutricional para servidores e terceirizados; Entrega de folhetos

educativos; Apresentação de café da manhã saudável - Auxiliares de Enfermagem, Médicos

e Nutricionista.

2. Esportes – Professores de Educação Física, funcionários do IF – Sertão Pernambucano.

3. Canto – professor de Artes funcionário do IF – Sertão Pernambucano

4. Ginástica Laboral – professores de Educação Física do IF – Sertão Pernambucano

5. Orientação para uma alimentação saudável – nutricionista professora no curso de

Tecnologia em Alimentos – Verônica Nicário Plácido.

6. Semana da saúde - será realizada no mês de abril de 2012 com diversas ações: avaliação

física com orientação para a prática de exercícios realizado pelos professores de Educação

Física, orientação para uma alimentação saudável com a nutricionista Verônica que deverá ir

nos campi, um dia em cada um e o projeto coração saudável com a aferição da pressão

arterial, etc. (Pretender fazer uma parceria com curso de auxiliar de enfermagem para

realização dos exames previsto no projeto).

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8.1.6 Proposta de Cronograma

1. Coração Saudável – a cada 6 meses.

2. Esportes – duas vezes por semana.

3. Canto – Uma vez por semana em dia marcado pelo professor posteriormente.

4. Ginástica Laboral – duas vezes por semana em dia marcado pelo professor.

5. Alimentação Saudável – Atendimento individual, marcar com antecedência e palestra

em todos os campi sobre alimentação saudável.

6. Diária e transporte para a viagem até o campi da nutricionista e a coordenação de

Assistência à Saúde do Servidor.

8.2 CURSO DE CAPACITAÇÃO

Além dos programas relativos à QVT apresentados acima, o programa de capacitações do

IF-Sertão, inclui o seguinte curso:

CC- 006 A responsabilidade socioambiental no serviço público – entendendo conceitos e

práticas. Com carga horária de 24 h/a, que visa contribuir com o entendimento das teorias e práticas

da sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, potencializando a atuação individual e

corporativa dos participantes. Investigar e provocar tal prática, contribuindo para a formação de

novos agentes de transformação.

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9. COMPRAS E CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Em 2002, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, quando se fez um

balanço da Rio 92, foi aprovado o Plano de Johanesburgo, que propôs a elaboração de um conjunto

de programas, com duração de dez anos, para apoiar e fortalecer iniciativas regionais e nacionais

para promoção de mudanças nos padrões de consumo e produção. Desse modo, o Processo de

Marrakesh, foi concebido para dar aplicabilidade e expressão concreta ao conceito de Produção e

Consumo Sustentáveis (PCS).

O setor de compras do IF-Sertão Pernambucano realiza as compras de forma centralizada,

embora o planejamento das necessidades sejam feitos de maneira descentralizada por cada campi.

Em face da implementação de contratações públicas sustentáveis, convém destacar que se

faz necessário a observação das iniciativas publicadas na Instrução Normativa nº 01, de 19 de

janeiro de 2010 que dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens,

contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal, direta autárquica e

fundacional e dá outras providências.

As indicações, para o setor de compras e contratações, destacadas na Instrução Normativa

N. 10, de 12 de Novembro de 2012 são:

1. Dar preferência, quando possível, à aquisição de bens reciclados ou recicláveis;

2. Dar preferência à utilização de impressoras que imprimam em frente e verso;

3. Incluir no contrato de reprografia a opção de impressão dos documentos em frente e verso;

4. Dar preferência, quando possível, à aquisição de papéis reciclados, isentos de cloro

elementar ou branqueados a base de oxigênio, peróxido de hidrogênio e ozônio;

5. Incluir nos contratos de copeiragem e serviço de limpeza a adoção de procedimentos que

promovam o uso racional dos recursos e utilizem produtos reciclados, reutilizados e

biodegradáveis;

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6. Exigir comprovação de origem das madeiras quando da aquisição de bens e na contratação

de obras e serviços;

7. Priorizar, quando possível, o emprego de mão de obra, materiais, tecnologias e matérias-

primas de origem local;

8. Revisar o contrato de limpeza visando à racionalização em razão do real dimensionamento

da área objeto do serviço contratado;

9. Utilizar, quando possível, software de comunicação eletrônica para o envio de mensagens

instantâneas (instant text messaging) ou para a transmissão de voz (Voice over Internet

Protocol – VoIP);

10. Adotar, quando possível, uma rede de comunicações telefônicas, entre unidades de um

mesmo órgão ou entidade;

11. Revisar normas internas e os contratos de telefonia fixa e móvel visando a racionalização

em relação ao limite de custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso particular dos

aparelhos;

12. Revisar o contrato de telefonia fixa e móvel visando à adequação do plano contratado com a

real necessidade do órgão ou entidade;

13. Adotar segurança eletrônica, sempre que possível, nos pontos de acesso dos edifícios dos

órgãos ou entidades, visando auxiliar a prestação do serviço de vigilância;

14. Revisar normas internas e os contratos de vigilância visando o real dimensionamento dos

postos de trabalho;

15. Substituir, se possível, a segurança armada por desarmada, nos locais internos do órgão ou

entidade; e

16. Fomentar compras compartilhadas.

Além dessas indicações, o setor ainda propõe como ações para realizar compras e

contratações sustentáveis as seguintes ações:

1. Exigir da empresa contratada que treine os servidores terceirizado da limpeza com relação à

coleta sustentável;

2. Adquirir equipamentos de climatização mecânica, ou de novas tecnologias de resfriamento

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do ar, que utilizem energia elétrica, apenas nos ambientes onde for indispensável;

3. Adquirir, exclusivamente, lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares de alto

rendimento e de luminárias eficientes;

4. Adotar, preferencialmente e sempre que couber, as medidas sugeridas pelo PES – Projeto

Esplanada Sustentável, concernente a realização de compras no âmbito da Administração

Pública, valendo-se do Manual de Boas Práticas do Serviço Público, como subsídio de

orientação de práticas sustentáveis a serem adotadas nos procedimentos licitatórios;

5. Promover ações em conjunto com os CDL's locais/regionais que possibilitem um processo

de conscientização visando a instrução das empresas para a viabilidade de participação nos

processos licitatórios, principalmente no que tange a adesão ao Sistema Compras Net, como

forma de busca da ampliação da competitividade de fornecedores também do âmbito

local/regional, propiciando assim a possível obtenção de redução nas contratações de bens e

serviços;

6. Adquirir, preferencialmente, e de acordo com a demanda sugerida, equipamentos que

indiquem maior economicidade quanto ao consumo de energia, tomando como base a

classificação Procel, através do Inmetro.

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10. DESLOCAMENTO DE PESSOAL

O deslocamento de pessoal abrange todos os mecanismos utilizados pela organização para

proporcionar a movimentação física e externa do seu corpo funcional via meios de transportes,

tendo como foco a redução de recursos orçamentários e de emissão de substâncias poluentes.

Por conta da estrutura descentralizada dos campi do IF-Sertão, existe a necessidade de

deslocamento constante entre os servidores. Com relação ao deslocamento de pessoal, propõe-se

criar maneira de convergência de viagens, de forma que os carros possam ser melhor aproveitados

durante os deslocamentos.

10.1 Objetivo

Buscar a convergência de viagens intracampi por meio de um sistema de informações do

setor de transportes.

10.2 Estratégia

Propor a criação de um sistema de informações, alimentado pelo setor de transportes onde

sejam divulgadas as viagens, no sentido de que todos os servidores tenham ciência dos dias e

destinos dos carros do instituto para que haja melhor utilização do serviço de transporte intracampi.

10.3 Proposta de Cronograma

AtividadesMeses

Out Nov Dez Jan Fev Mar

Desenvolvimento de sistema pelo setor de TI X X

Treinamento do setor de transportes X

Divulgação do serviço entre os servidores X

Avaliação do uso e da eficiência da ação X X

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REFERENCIAS

DOLAN, SIMON L. Estresse, Auto - estima, Saúde e Trabalho. Rio de Janeiro, Qualitymark,

2006.

FONTES, M. Vida ativa para o milênio. XXII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, Out

2001.

JACQUES, Maria das Graças; CODO, Wanderley. Saúde Mental & Trabalho. Petrópoles, Vozes

2003.

PLACIDO, Verônica Nicácio. Texto: Alimentação Saudável. Mestre em Alimentos pela UFPE.

Fonte: www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/item/8975

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