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MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO Subprojeto Regional QualiSUS-Rede Região Metropolitana do Recife Recife,Maio de 2012.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

Subprojeto Regional QualiSUS-Rede

Região Metropolitana do Recife

Recife,Maio de 2012.

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Apresentação do Proponente

APRESENTAÇÃO DO PROPONENTE

ESTADO: PERNAMBUCO

GOVERNADOR: EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS

SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE: ANTÔNIO CARLOS FIGUEIRA

DADOS DO COORDENADOR DO GRUPO CONDUTOR DO SUBPROJETO DA SES

Nome: Ana Paula Sóter

Cargo: Secretária Executiva de Coordenação Geral

Matrícula: 224333-4

Telefones: (81)31840158/0069

Fax: (81)31840152

Emails: [email protected]

Endereço para correspondência: Rua Dona Maria Augusta, 519, Bongi, Recife-PE. CEP:50751-530

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Sumário

ANÁLISE SITUACIONAL

Capítulo 1 – Apresentação da Região

Capítulo 2 – Condições de Vida e Saúde

Capítulo 3 – Estrutura e Operação do Sistema

Capítulo 4 – Gestão do Sistema Regional

ESTRUTURAÇÃO DA REDE

Capítulo 5 – Objetivos e Metas para a Estruturação da Rede Regional

segundo os Eixos

I - Qualificação da Atenção Básica de Saúde

II - Implementação de Redes Temáticas

Rede de Atenção à Mulher e à Criança

Rede de Urgência e Emergência

Rede de Atenção Psicossocial

Rede de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis

III – Reestruturação dos Sistemas de Atenção Especializado,

Diagnóstico e Terapêutico: escala e resolutividade

IV – Implementação de Sistemas de Apoio Logístico Integrado

V – Fortalecimento da Governança Regional, implementação

do Decreto 7.508/2011 na Região.

DETALHAMENTO QUALISUS

Capítulo 6 – Detalhamento dos Objetivos para o QualiSUS-Rede

ANEXO – Identificação dos Municípios

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Análise

Situacional

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Capítulo 1 – Apresentação da Região

A Primeira Região de Saúde de Pernambuco é formada pelos municípios da

Região Metropolitana do Recife (RMR) – Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo

Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Ipojuca, Jaboatão dos

Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata; pelos

municípios de Chã de Alegria e Glória do Goitá (Mata Norte), Chã Grande, Pombos e

Vitória de Santo Antão (Mata Sul) e pelo distrito estadual de Fernando de Noronha.

A população é estimada em 3.908.757 (três milhões, novecentos e oito mil e

setecentos e cinqüenta e sete) habitantes, distribuídos do seguinte modo:

Quadro 1 – População da Primeira Região de Saúde de Pernambuco

Município População

Abreu e Lima 94.429

Araçoiaba 18.156

Cabo de Santo Agostinho 185.025

Camaragibe 144.466

Chã de Alegria 12.404

Chã Grande 20.137

Distrito de Fernando de Noronha

2.630

Glória do Goitá 29.019

Igarassu 102.021

Ilha de Itamaracá 21.884

Ipojuca 80.637

Itapissuma 23.769

Jaboatão dos Guararapes 644.620

Moreno 56.696

Olinda 377.779

Paulista 300.466

Pombos 24.046

Recife 1.537.704

São Lourenço da Mata 102.895

Vitória de Santo Antão 129.974

TOTAL 3.908.757

Fonte: Censo 2010 (IBGE)

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O desenho regional é formado por três microrregiões: Microrregião I (Abreu e

Lima, Araçoiaba, Fernando de Noronha, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma,

Olinda, Paulista, Recife), Microrregião II (Camaragibe,Chã de Alegria, Chã Grande,

Glória do Goitá, Pombos, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão) e

Microrregião III (Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes e

Moreno).

Esta Região de Saúde fora contemplada, após o emprego de metodologia

apropriada, com o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção

à Saúde – QualiSUS-Rede – formalizado a partir do Contrato de Empréstimo nº 7632-

BR firmado pelo Ministério da Saúde com o Banco Mundial, com a finalidade de

contribuir para a organização de redes regionalizadas de atenção à saúde no Brasil.

Para a elaboração deste Subprojeto Regional, após a realização da I Oficina

Regional QualiSUS-Rede, no Recife, entre os dias 17 e 18 de novembro de 2011, com a

participação de todos os municípios da 1ª Região de Saúde de Pernambuco, da

Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e do Ministério da Saúde, fora extraído

um Grupo Condutor com a seguinte composição:

NOME INSTITUIÇÃO

Afra Suassuna Atenção Primária – SES-PE

Ana Lúcia da Hora Fluxos Assistenciais – SES-PE

Cristina Mota Urgência e Emergência – SES-PE

Marcelo Ferreira Lima 1ª GERES

Maria Francisca SMS Camaragibe

Marcone Júnior SMS Abreu e Lima

Tiago Feitosa SMS Recife

Gessyane Paulino COSEMS – PE

José Eudes de Lorena Sobrinho DARAS/SAS/MS

Este Grupo Condutor se reuniu nos dias 25 de novembro, 05 e 13 de dezembro

de 2011 com o objetivo de elaborar o Mapa da Região de Saúde, o qual fora

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apresentado na II Oficina Regional QualiSUS em 05 de janeiro de 2012. Durante esta

oficina, foram definidas as prioridades do Subprojeto Regional.

Alguns ajustes foram propostos neste momento, fazendo convocar uma nova

reunião do Grupo Condutor no dia 19 de janeiro de 2012, para fechamento da

proposta. O Mapa da Saúde fora validado na reunião da Comissão Intergestores

Regional do dia 20 de janeiro de 2012, através da Resolução CIR 09/2012.

No dia 08 de fevereiro de 2012, o Grupo Condutor realizou reunião para

detalhamento das atividades, cronograma e definição do custeio do Subprojeto. No dia

16 de fevereiro de 2012, o Subprojeto Regional fora aprovado em totalidade na

Reunião da Comissão Intergestores Regional (Resolução 18/2012 de 17 de fevereiro de

2012), seguindo para aprovação na Comissão Intergestores Bipartite no dia 27 de

fevereiro de 2012 conforme Resolução nº 1836.

Capítulo 2 – Condições de Vida e Saúde

Evidencia-se nesta Região forte concentração econômica e demográfica em

relação ao restante do Estado por concentrar mais de 65% do PIB de Pernambuco e

43% da população pernambucana. A dinamicidade econômica, assim como o papel de

destaque na economia do Nordeste tende a aumentar, devido a grandes

empreendimentos em consolidação, expansão ou implantação, a exemplo do

Complexo Industrial Portuário de Suape, situado nos municípios do Cabo de Santo

Agostinho e Ipojuca; do Prometrópole, abrangendo a bacia do rio Beberibe, entre

Recife e Olinda; da Cidade da Copa / Arena Multiuso em São Lourenço da Mata, entre

outras relevantes ações.

Importante base de suporte em ciência e tecnologia e referência em serviços

especializados, ela enfrenta, contraditoriamente, o desafio de solucionar problemas

sociais e de infraestrutura, comuns a todas as metrópoles brasileiras, como pobreza e

desigualdades sociais, concentrações populacionais em assentamentos populares e em

áreas vulneráveis, degradação dos recursos naturais e do ambiente construído.

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Entre os seus potenciais, a Região se destaca por abrigar o terceiro maior pólo

médico do Brasil e o segundo melhor pólo de informática do País. Outro destaque

nacional, diz respeito às taxas de escolarização do ensino médio (entre crianças de15 à

17 anos) de 79,9%, superior à média brasileira que é de 78,5%.

A desigualdade social e de renda prevalecente em Pernambuco é, também,

verificada nesta Região, que reúne em seu espaço 8 dos 10 municípios que possuíam,

em 2000, o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em todo o Estado. Ao

mesmo tempo, no município de Araçoiaba, está o maior bolsão de miséria da Região

Nordeste, com 81% de sua população vivendo em situação de pobreza absoluta.

As condições de abastecimento de água e esgotamento sanitário estão aquém

das encontradas no Brasil no mesmo ano, visto que 77,7% dos domicílios urbanos

tinham abastecimento adequado e 50,5% dispunham de esgotamento sanitário

adequado, em 2000. Em Pernambuco, as maiores taxas de criminalidade violenta são

observadas no espaço metropolitano (55,86 por 100 mil habitantes, em 2009).

Em 2000, a menor taxa de analfabetismo do Estado era observada nesta

Região, onde dados de 2005/2006 indicavam que as taxas de distorção série/idade e

abandono escolar no ensino médio superaram a taxa de abandono no ensino

fundamental. Vale ressaltar que é a Região de Pernambuco que disponibiliza todos os

programas estaduais de qualificação social e profissional, contando com 9.685

beneficiários das ações, em 2008.

Com relação às Doenças de Notificação Compulsória, no ano de 2010, foram

confirmados 535 casos de AIDS, 19.159 casos de Dengue, 96 casos de

Esquistossomose, 1.854 casos de Hanseníase, 211 casos de Leptospirose, 853 casos de

Meningite, 414 casos de Sífilis Congênita, 1.703 casos de Violência e 859 casos de

Hepatites.

O percentual de cura de Tuberculose Pulmonar Bacilífera em 2010, na Região,

foi de 51,9% e o de Hanseníase foi de 82,2%. A frequência de Internação por Asma foi

de 2.302 para o mesmo período. O percentual de Cobertura da Primeira Consulta

Odontológica Programática para a Região foi de 12,8%.

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Em 2010, as principais causas de morte da Região foram relacionadas às

Doenças do Aparelho Circulatório (8.942 casos) seguidas das Neoplasias (4.620 casos),

Causas Externas (4.259 casos) e das Doenças do Aparelho Respiratório (3.707 casos).

Percebe-se, portanto, que as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis se

configuram como as principais causas de morte na Região, justificando a sua escolha

como uma das prioridades para este Subprojeto Regional, através da conformação de

uma Rede de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não-Transmissíveis.

Capítulo 3 – Estrutura e Operação do Sistema

A Atenção Básica, ordenadora das Redes de Atenção à Saúde, é estruturada nos

municípios da Primeira Região de Saúde de Pernambuco com as seguintes coberturas:

Quadro 2 – Cobertura da Atenção Básica na Região

MUNICÍPIO % DE COBERTURA DO PACS % DE COBERTURA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Abreu e Lima 90,73% 91,34%

Araçoiaba 100% 100%

Cabo de Santo Agostinho 73,65% 63,4%

Camaragibe 100% 97,91%

Chã de Alegria 100% 100%

Chã Grande 100% 100%

Fernando de Noronha 87,45% 100%

Glória do Goitá 100% 95,11%

Igarassu 100% 84,54%

Ilha de Itamaracá 65,69% 94,59%

Ipojuca 74,16% 55,62%

Itapissuma 70,15% 100%

Jaboatão dos Guararapes 74,93% 40,68%

Moreno 99,39% 73,02%

Olinda 75,2% 50%

Paulista 100% 45,93%

Pombos 100% 100%

Recife 64,54% 55,42%

São Lourenço da Mata 59,79% 73,76%

Vitória de Santo Antão 91,13% 69,01%

Fonte: DAB/SAS/MS

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Em relação à saúde bucal, a região possui 373 Equipes de Saúde Bucal e 13

Centros de Especialidades Odontológicas. Além disto, possui 50 Núcleos de Apoio à

Saúde da Família.

A estrutura do sistema de atenção às condições psicossociais da Região é

formada por 02 CAPS Tipo I, 12 CAPS Tipo II, 03 CAPS Tipo III, 06 CAPS Infantis, 12 CAPS

Tipo AD, 51 Leitos integrais de saúde mental em hospital geral, 32 leitos para

transtorno, 10 Consultórios de Rua e 04 Casas de Acolhimento Transitório, 46

Residências Terapêuticas e 07 Hospitais Psiquiátricos (02 estaduais e 05 da rede

complementar), distribuídos do seguinte modo:

Quadro 3 – Distribuição da Rede de Atenção Psicossocial na Região

MUNICÍPIO REDE PSICOSSOCIAL

Abreu e lima Atenção básica, 03 Ambulatórios, 01 CAPS III, 01 CAPS i, 01 CAPS ad,02 RT

Araçoiaba AtençãoBásica, 01 ambulatório

Cabo de Santo Agostinho Atenção Básica, 01 CAPS II, 01 CAPS i, 01 CAPS ad, 02 RT, 01 Consultório de Rua, 02 ambulatórios

Camaragibe Atenção Básica, 01 CAPS II, 01 CAPS i, 01 CAPS ad, 09 RT,04 ambulatórios

Chã de Alegria Atençãobásica, 01 ambulatório.

Chã Grande Atenção básica, 01 ambulatório, 01 CAPS I, 01 RT

Fernando de Noronha Atençãobásica, 02 ambulatórios, 01 leito integral de saúde mental em hospital geral

Glória do Goitá Atenção básica, 01Ambulatório, 01 CAPS I

Igarassu Atenção básica,02 ambulatórios, 01 CAPS II

Itamaracá Atenção básica, 01 ambulatório

Itapissuma Atenção básica, 01 ambulatório

Ipojuca Atenção básica, 03 Ambulatórios

Jaboatão dos Guararapes Atenção Básica, 05 Ambulatórios, 01 CAPS II, 01 CAPS ad, 01 Consultório de Rua, 03 RT, 02 leitos integrais de saúde mental em hospital geral.

Moreno Atenção básica, 02 Ambulatórios

Olinda Atenção básica, 08 ambulatórios, 01 CAPS II, 01 CAPS ad, 02 RT, 01 Consultório de Rua

Pombos Atenção básica, 01Ambulatório

Paulista Atenção básica, 12 Ambulatórios, 01 CAPS III, 01 CAPS ad, 03 RT, 01 Consultório de Rua, 30 leitos integrais de saúde mental em hospital geral(Hosp. da Mirueira).

Recife Atenção Básica, 07 CAPS II, 01 CAPS III, 03 CAPS i, 06 CAPS ad, 01 Centro de referência ad para mulheres, 06 Consultórios de Rua, 23 RT, 04 albergues, 08 leitos de desintoxicação e 08 ambulatórios, 06 leitos integrais de saúde mental em Hosp.Geral (Areias e Correia Picanço), 32 leitos para transtorno (Hospital Otávio de Freitas com 20 e o Hospital das Clínicas com 12).

São Lourenço da Mata Atenção básica, 01 ambulatório, 01 RT

Vitória de Santo Antão Atenção básica, 01 ambulatório, 01 policlínica p/criança, 04 leitos integrais de saúde mental em hospital geral

Importante ressaltar que está em processo de implantação: 01 CAPS I em

Itamaracá e 01 Itapissuma, 01 CAPS II em Ipojuca e 01 CAPS II em São Lourenço. Assim

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como, transformação de CAPS II em III no Recife, Camaragibe, Cabo de Santo

Agostinho e Jaboatão dos Guararapes, neste último, também em processo CAPSi e

CAPS ADi. Em Olinda implantação de mais 01 residência terapêuticae em Camaragibe

um CAT e 01 consultório de rua.

A Rede de Urgência e Emergência é composta pelo Serviço de Atendimento

Móvel de Urgência (SAMU) com 48 Unidades de Suporte Básico, 13 Unidades de

Suporte Avançado e 09 Motolâncias, 02 Aero Médicos e 02 Veículos de Intervenção

Rápida, reguladas por uma Central de Regulação Metropolitana, conforme Quadro 4:

Quadro 4 – Distribuição do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)

Município Unidade de

Suporte Básico

Unidade de Suporte

Avançado Motolância

Aero médico

Veículo de Itervenção

Rápida

Central de Regulação

Araçoiaba 1 - - - - -

Abreu e Lima 2 - - - - -

Cabo de Santo Agostinho

4 1 1 - 1 -

Camaragibe 1 1 - - - -

Chã Grande - - - - - -

Chã de Alegria - - - - - -

Fernando de Noronha - 1 - - - -

Glória do Goitá - - - - - -

Igarassu 2 1 1 - - -

Itamaracá 2 - - - - -

Itapissuma 2 - - - - -

Ipojuca 2 1 1 - - -

Jaboatão dos Guararapes

8 1 1 - - -

Moreno 1 - - - - -

Olinda 4 1 1 - - -

Paulista 3 1 - - - -

Pombos - - - - - -

Recife 13 4 3 2 1 1

São Lourenço da Mata 1 - - - - -

Vitória de Santo Antão 2 1 1 - - -

Total 48 13 9 2 2 1

À esta Rede de Urgência e Emergência são integradas 13 Unidades de Pronto-

Atendimento (UPA), sendo 05 em Recife, 01 em Olinda, 01 em Igarassu, 01 em

Paulista, 01 em São Lourenço da Mata, 03 em Jaboatão dos Guararapes e 01 no Cabo

de Santo Agostinho.

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A Primeira Região de Saúde conta com 22.543 leitos, sendo 18.385 leitos

credenciados ao SUS. Em relação aos leitos de terapia intensiva, existem 1.141 leitos

de UTI cadastrados, dos quais 539 leitos disponíveis ao SUS, correspondendo a uma

proporção de 8,71% do total de leitos existentes e 5,43% se considerarmos somente os

leitos SUS.

Quadro 5 - Quantitativo de Leitos de Pernambuco - Segundo Tipo e Estabelecimento

Estabelecimento Gest

ão

Nat

urez

a

Cirúrgicos Clínicos

Compleme

ntares Obstétricos Pediátricos

Outras

Espec.

Hospital/Di

a Total

Nome Fantasia Exis

t. SUS

Exis

t. SUS

Exis

t. SUS

Exis

t. SUS

Exis

t. SUS

Exis

t. SUS

Exis

t. SUS

Exis

t. SUS Dif.

CASA DE SAUDE SANTA

HELENA M Priv

19

15

33

29

-

- 8 8 4 4

-

-

-

-

64

56 8

HOSPITAL MENDO SAMPAIO M Púb

18

18

20

20

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

38

38

-

MATERNIDADE PADRE

GERALDO LEITE BASTOS M Púb 2 2

11

11

-

-

17

17

-

-

-

-

-

-

30

30

-

HOSPITAL SAMARITANO M Priv 8

-

25

-

-

- 5

- 9

-

-

-

-

-

47

-

47

HOSPITAL SAO SEBASTIAO M Priv

15

-

15

-

-

-

10

- 5

-

-

-

-

-

45

-

45

HOSPITAL DAS CLINICAS D Púb

114

114

108

108

29

26

30

30

40

40

13

13

71

71

405

402 3

HOSPITAL AGAMENON

MAGALHAES D Púb

87

87

140

140

77

77

77

77

-

-

-

-

-

-

381

381

-

HOSPITAL GERAL OTAVIO DE

FREITAS E Púb

252

252

218

218

67

59

-

-

26

26

39

39

-

-

602

594 8

IMIP D

Fila

nt

262

262

170

170

156

156

104

104

257

257

35

35

24

24

1.00

8

1.00

8

-

HOSPITAL OSWALDO CRUZ D Púb

120

120

158

158

73

73

-

-

20

20

20

20

16

16

407

407

-

FUNDACAO ALTINO VENTURA E

Fila

nt

10

10 2 2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

12

12

-

CASA DE SAUDE MARIA

LUCINDA M

Fila

nt

64

56

10

10

32

-

-

-

70

70

-

-

-

-

176

136

40

HOSPITAL DE CANCER DE

PERNAMBUCO D

Fila

nt

111

104

38

38 6 6

-

-

14

14

40

40

-

-

209

202 7

HOSPITAL DA RESTAURACAO D Púb

367

367

134

134

54

53

-

-

64

64

-

-

-

-

619

618 1

US 153 POLICLINICA E

MATERNIDADE ARNALDO

MARQUES M Púb 1 1 1 1

-

-

30

30

10

10

-

-

-

-

42

42

-

US 165 MATERNIDADE

BANDEIRA FILHO M Púb 4 4 1 1

-

-

36

36 6 6

-

-

-

-

47

47

-

FUNDACAO HEMOPE E Púb 3 3

24

24 4 4

-

-

10

10

-

- 3 3

44

44

-

HOSPITAL CORREIA PICANCO D Púb

-

-

45

45

12

12

-

-

13

13 8 8

10

10

88

88

-

US 163 UNIDADE PEDIATRICA

HELENA MOURA M Púb 1 1

-

-

-

-

-

-

50

50

-

-

-

-

51

51

-

REAL HOSPITAL PORTUGUES E

Fila

nt

165

53

95

18

108

27

15

-

22 2

14 6

11

11

430

117

313

NAPPE M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 1

- 1

- 2

- 2

HOSPITAL ULYSSES

PERNAMBUCANO D Púb

-

-

-

- 4 4

-

-

-

-

160

160

-

-

164

164

-

CLINICA PSIQUIATRICA SANTO

ANTONIO DE PADUA M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

120

120

-

-

120

120

-

US 167 UNIDADE MISTA PROF

BARROS LIMA M Púb 5 5

18

18

10

10

46

46

-

-

-

-

-

-

79

79

-

UNIDADE MISTA VIRGINIA

GUERRA M Púb

-

- 9 9

-

- 4 4 6 6

-

-

-

-

19

19

-

IOR E Priv 7 7

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 7 7

-

PRONTO SOCORRO E CASA DE

SAUDE DA VITORIA M Priv

13

10

44

40

-

-

13

10

18

15

-

-

-

-

88

75

13

HOSPITAL MEMORIAL

GUARARAPES M

Fila

nt

40

35

10 5

71

-

49

41 8 5

-

-

-

-

178

86

92

CLINICA SANTA TEREZINHA M

Fila

nt

12

12

15

15

-

-

23

23

12

12

-

-

-

-

62

62

-

HOSPITAL GERAL ALFREDO M Púb 4 4 6 6

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ALVES DE LIMA 16 16 - - 12 12 - - - - 38 38 -

HOSPITAL PRONTOLINDA M Priv

35

-

44

-

32

-

-

- 6

-

-

-

-

-

117

-

117

COMUNIDADE TERAPEUTICA

DE OLINDA M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

168

156

-

-

168

156

12

HOSPITAL DO TRICENTENARIO M

Fila

nt

27

27

20

20

-

-

42

42

12

12

47

47

-

-

148

148

-

COMUNIDADE

PSICOTERAPEUTICA NOSSA

SENHORA DAS GRACAS M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

160

160

-

-

160

160

-

HOSPITAL E MATERNIDADE

ALZIRA FIGUEIREDO DE

ANDRADE OLIVEIRA M Púb

-

- 7 7

-

- 4 4 3 3

-

-

-

-

14

14

-

HOSPITAL COLONIA

PROFESSOR ALCIDES

CODICEIRA E Púb

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

120

120

-

-

120

120

-

PRONTOCLINICA TORRES

GALVAO M Púb

-

-

-

-

-

-

-

-

15

15

-

-

-

-

15

15

-

HOSPITAL CENTRAL DE

PAULISTA M Priv

68

49

12

10

-

-

21

20 4 4

-

-

-

-

105

83

22

HOSPITAL JAYME DA FONTE E Priv

19 5

20 2 7

-

-

-

-

-

-

-

-

-

46 7

39

HOSPITAL DE OLHOS SANTA

LUZIA E Priv 4 2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 4 2 2

SEOPE D Priv 2 2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 2 2

-

COMPLEXO HOSPITALAR HOPE

ESPERANCA E Priv

51 2

24 2

52 3

14

- 5

-

-

- 8

-

154 7

147

HOPE 1 E Priv 3

- 1

-

-

-

-

-

-

-

-

- 3

- 7

- 7

HOSPITAL SANTO CRISTO DE

IPOJUCA M Púb 2 2 4 4

-

- 4 4 4 4

-

-

-

-

14

14

-

CENTRO HOSPITALAR

CAROZITA BRITO M Púb

-

- 7 7

-

- 4 4 3 3

-

-

-

-

14

14

-

HOSPITAL BARAO DE LUCENA D Púb

88

88

70

70

65

55

63

63

45

45

-

-

-

-

331

321

10

APAMI DE VITORIA DE SANTO

ANTAO M

Fila

nt

16

16

15

15

-

-

25

25

28

28

39

39

-

-

123

123

-

HOSPITAL SAO LUCAS D Púb 1 1 3 3

-

- 1 1 1 1

-

-

-

- 6 6

-

HOSPITAL PETRONILA CAMPOS M Púb

10

10

33

33

-

-

24

24

25

25

-

-

-

-

92

92

-

CENTRO HOSPITALAR SANTA

MARIA M Priv

17

15

36

33

-

-

-

-

32

30

-

-

-

-

85

78 7

HOSPITAL JOAO RIBEIRO DE

ALBUQUERQUE M Púb

-

- 8 8

-

- 8 8 4 4

-

-

-

-

20

20

-

HOSPITAL E MATERNIDADE

VIRGINIA COLACO DIAS D Púb 4 4 9 9

-

- 5 5 3 3

-

-

-

-

21

21

-

HOSPITAL E MATERNIDADE

NOSSA SENHORA DE LOURDES M Priv

28

28

44

44

-

-

-

-

48

48

-

-

-

-

120

120

-

HOSPITAL DA MIRUEIRA

SANATORIO PADRE ANTONIO

MANOEL D Púb

-

-

117

117

-

-

-

-

-

-

85

85

-

-

202

202

-

UNIDADE MISTA MARIA GAIAO

GUERRA M Púb 7 7 8 8

-

- 4 4 5 5

-

-

-

-

24

24

-

HOSPITAL SANTA JOANA E Priv

50 2

60 1

27

-

18

-

12

-

-

-

-

-

167 3

164

HOSPITAL MEMORIAL SAO

JOSE E Priv

22 2

20

-

19 2

12

-

-

-

-

- 6

-

79 4

75

UNIDADE HOSPITALAR DE

IGARASSU M Púb 7 7

13

13

-

- 7 7

11

11

-

-

-

-

38

38

-

HOSPITAL DE CUSTODIA E

TRATAMENTRO PSIQUIATRICO E Púb

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

350

350

-

-

350

350

-

MATERNIDADE AMIGA DA

FAMILIA DE CAMARAGIBE M Púb

-

- 1 1 5 5

23

23 5 5

-

-

-

-

34

34

-

CENTRO INTEGRADO DE

SAUDE AMAURI DE MEDEIROS

CISAM D Púb

10

10

11

11

32

27

52

52

-

-

-

-

-

-

105

100 5

HOSPITAL BELARMINO

CORREIA D Púb 7 7

26

26

-

-

18

18

11

11

-

- 3 3

65

65

-

HOSPITAL DOS SERVIDORES DO

ESTADO PERNAMBUCO HSE D Púb

87

23

51

13

14 1

14

-

19 6

-

-

-

-

185

43

142

HOSPITAL GERAL DA VITORIA M Priv

28

25

30

25

-

-

25

20

14

10

-

-

-

-

97

80

17

HOSPITAL GERAL DE AREIAS M Púb

11

11

42

42

-

-

-

-

18

18

-

-

-

-

71

71

-

HOSPITAL JABOATAO

PRAZERES D Púb

20

20

20

20

-

-

20

20

20

20

-

-

-

-

80

80

-

HOSPITAL JOAO MURILO E

POLICLINICA DE VITORIA E Púb 6 6

26

26 4 4

25

25

15

15 6 6

-

-

82

82

-

UNICORDIS E Priv

16

-

32

- 5 1

-

-

-

-

-

-

-

-

53 1

52

Page 14: MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE …portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · Telefones: (81)31840158/0069 Fax: (81)31840152 ... Recife

UNIDADE HOSPITALAR DE

ARACOIABA D Púb

-

- 4 4

-

- 4 4 4 4 1 1

-

-

13

13

-

IMIP HOSPITALAR M

Fila

nt

85

85

52

52

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

137

137

-

CLINICA PSIQUIATRICA SANTO

ANTONIO M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

160

160

-

-

160

160

-

HOSPITAL EVANGELICO DE

PERNAMBUCO M

Fila

nt

43

38

94

94

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

137

132 5

INSTITUTO DE PSIQUIATRIA DO

RECIFE M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

140

140

-

-

140

140

-

HOSPITAL SANTO AMARO M

Fila

nt

51

51

12

12

10

10

-

-

-

-

40

40

-

-

113

113

-

HOSPITAL SAO JOAO DA

ESCOCIA M Priv

20

20 3 3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

23

23

-

HPP M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

229

229

-

-

229

229

-

SANATORIO RECIFE M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

174

159

-

-

174

159

15

HOSPITAL UNIMED RECIFE II E Priv

40 1

21

-

17

-

-

-

-

-

-

-

-

-

78 1

77

HOSPITAL GETULIO VARGAS D Púb

256

256

77

77

31

31

-

-

22

22

26

26 5 5

417

417

-

MATERNO INFANTIL M Priv

-

-

-

-

-

-

-

- 5

-

-

-

-

- 5

- 5

HOSPITAL DE BOA VIAGEM M Priv

11

-

10

- 6

-

-

- 3

-

-

-

-

-

30

-

30

HOSPITAL DE AVILA M Priv

30

-

18

-

31

-

15

-

-

-

-

-

-

-

94

-

94

HOSPITAL SAO SALVADOR M Priv 2

- 8

- 5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

15

-

15

CENTRO HOSPITALAR ALBERT

SABIN SA E Priv

61 1

39

-

15

-

-

-

-

-

-

-

-

-

115 1

114

HOSPITAL NOSSA SENHORA DA

PIEDADE M Priv

-

-

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

10

-

10

MATERNIDADE SANTA LUCIA M Priv

48

-

-

- 5

-

-

-

48

-

-

-

-

-

101

-

101

CLINICA HOSPITALAR MONT

SINAI M Priv 4

-

-

- 1

-

-

-

-

-

-

- 1

- 6

- 6

INSTITUTO DA VISAO M Priv 5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 5

- 5

PEDIATRA 24 HORAS M Priv

-

-

-

-

-

-

-

- 3

-

-

-

-

- 3

- 3

HOSPITAL SANTA GENOVEVA M Priv 1

-

-

-

-

- 1

-

-

-

-

-

-

- 2

- 2

HOSPITAL SAO MARCOS E Priv

30 1

20

-

15

-

-

-

-

- 5

- 1

-

71 1

70

HORE HOSPITAL DE OLHOS DO

RECIFE E Priv

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

10

-

10

SOS MAO E Priv

13

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

13

-

13

PRONTO SOCORRO INFANTIL

JORGE DE MEDEIROS LTDA M Priv 2

-

-

- 7

-

-

-

32

-

-

-

-

-

41

-

41

OTORRINOS RECIFE M Priv 4

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 4

- 4

CENOR CENTRO DE OLHOS DO

RECIFE S C M Priv 2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 2

- 2

CLINICA DE FRATURAS E

REABILITACAO M Priv

16

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

16

-

16

HOSPITAL DE ORTOPEDIA E

FRATURAS LTDA M Priv

12

-

-

- 4

-

-

-

-

-

-

-

-

-

16

-

16

BOA VIAGEM MEDICAL

CENTER LTDA M Priv

96

-

66

-

43

-

-

- 2

-

-

-

-

-

207

-

207

HOSPITAL DE AERONAUTICA

DE RECIFE M Púb

20

-

28

-

10

- 8

- 5

- 9

-

-

-

80

-

80

HOSPITAL SAO MATHEUS LTDA M Priv 6

- 5

-

-

- 2

- 2

- 1

-

-

-

16

-

16

PROCAPE E Púb

46

46

123

123

40

40

-

-

10

10

-

-

-

-

219

219

-

CLINICA SANTA HELENA D Priv

12

-

23

- 7

-

-

- 7

-

-

-

-

-

49

-

49

HOSPITAL MEMORIAL

JABOATAO M

Fila

nt

50

50

34

34

20

- 2 2

28

28

40

40

-

-

174

154

20

HOSPITAL E MATERNIDADE DE

ABREU E LIMA M Púb 4 4

-

-

-

-

12

12 4 4

-

-

-

-

20

20

-

HOSPITAL NAVAL DO RECIFE M Púb

10

-

15

- 4

- 2

- 1

-

-

-

-

-

32

-

32

CAPS CASA FORTE M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 2

-

-

- 2

- 2

CLINICA DE REPOUSO JOAO

PAULO II LIMITADA M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

36

-

-

-

36

-

36

HOSPITAL SAO SALVADOR M Priv 4

- 4

- 5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

13

-

13

HOSPITAL UNIMED RECIFE I E Priv

14

-

22

- 3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

39

-

39

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Fonte: DATASUS/CNES em 09 de janeiro de 2012.

A Primeira Região de Saúde possui 06 Centrais de Regulação Municipais de

Serviços de Saúde implantadas em Camaragibe, Olinda, Recife, Vitória de Santo Antão,

Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes. Os municípios de Abreu e Lima,

Moreno, Ipojuca,Itamaracá, Itapissuma, Glória do Goitá e Paulista estão em processo

de implantação das respectivas Centrais Municipais de Regulação.

Com relação aos serviços de Vigilância em Saúde, são encontradas 95 Unidades

de na Região, distribuídas do seguinte modo:

HOSPITAL INFANTIL DR

ADAILTON C DE ALENCAR M Púb

-

-

-

-

-

-

-

-

28

28

-

-

-

-

28

28

-

HOSPITAL NOSSA SENHORA DO

O PAULISTA LTDA* D Priv 6

-

14

-

45

-

-

-

-

-

-

-

-

-

65

-

65

MEMORIAL OFTALMO M Priv 1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 1

- 1

HOSPITAL CASA FORTE M Priv

11

-

12

- 8

-

-

- 8

-

-

-

-

-

39

-

39

GRUPO SAUDE UNIDADE VIDA

MAX M Priv

-

- 6

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 6

- 6

HOSPITAL SAO FRANCISCO DE

ASSIS M Priv

-

- 4

-

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

14

-

14

HOSPITAL MEMORIAL DE

PAULISTA M Priv 3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 3

- 3

HOSPITAL SANTA TERESINHA M Priv

-

-

18

-

33

-

-

-

-

-

-

-

-

-

51

-

51

HOSPITAL MARIA VITORIA D Priv

40

- 6

- 8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

54

-

54

CLINICA VILLA SANT ANA M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

32

-

-

-

32

-

32

HOSPITAL MEMORIAL DO

RECIFE M Priv 4

- 8

- 5

- 4

- 2

-

-

-

-

-

23

-

23

HOSPITAL MIGUEL ARRAES E Púb

88

88

50

50

33

33

-

-

-

- 2 2

-

-

173

173

-

AMMI M Priv

-

-

-

-

-

- 4

-

-

-

-

-

-

- 4

- 4

GRUPO SAUDE M Priv

-

- 4

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 4

- 4

SOCIEDADE HOSPITALAR

MARIA VITORIA E

Fila

nt

32

- 4

-

20

-

-

-

-

-

12

-

-

-

68

-

68

HOSPITAL DOM HELDER

CAMARA E Púb

74

74

42

42

34

34

-

-

-

-

-

-

-

-

150

150

-

HOSPITAL RENASCER M Púb

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

130

130

-

-

130

130

-

HAL S A D Priv 2 2 2 2

68

16

-

-

-

-

-

-

-

-

72

20

52

H VISAO M Priv 3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- 3

- 3

HOSPITAL SANTA LUCIA M Priv

-

-

-

- 6

-

47

-

-

-

-

-

-

-

53

-

53

CLINICA TERAPEUTICA NOVA

ALIANCA M Priv

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

40

-

-

-

40

-

40

POLICLINICA ABREU E LIMA

LTDA M Priv

-

-

-

-

-

-

10

-

-

-

-

-

-

-

10

-

10

Total

5.34

1

4.06

6

6.10

2

5.04

9

1.87

7

1.01

7

2.78

8

2.43

5

3.01

8

2.64

7

3.24

7

3.02

8

170

143

22.5

43

18.3

85

4.15

8

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Quadro 6 – Unidades de Vigilância em Saúde na Região

Unidades de Vigilância em Saúde

Quantidade Municípios

Vigilância Epidemiológica 20 Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Chã de Alegria, Chã Grande, Fernando de Noronha, Glória do Goitá, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Pombos, Recife, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão.

Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs)

02 Jaboatão dos Guararapes e Recife.

Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)

11 Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão.

Laboratório de Saúde Pública 09 Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Pombos, Recife e Vitória de Santo Antão.

Vigilância Sanitária 15 Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Chã Grande, Glória do Goitá, Igarassu, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Pombos, Recife e Vitória de Santo Antão.

Vigilância Ambiental 20 Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Chã de Alegria, Chã Grande, Fernando de Noronha, Glória do Goitá, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Pombos, Recife, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão.

Centro de Controle Zoonoses (CCZ ou CVA)

04 Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Recife.

Saúde do Trabalhador 08 Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Fernando de Noronha, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Recife e São Lourenço da Mata.

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest)

04 Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Recife e São Lourenço da Mata.

Unidades sentinelas de saúde do trabalhador

02 Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Recife.

Total I GERES 95

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Capítulo 4 – Gestão do Sistema Regional

A) Comissão Intergestores Regional (CIR)

A Comissão Intergestores Regional (CIR) que anteriormente ao decreto 7508/11

denominava-se Colegiado de Gestão Regional foi instituída em Pernambuco em 1º de

setembro de 2008 (Resolução 04/08 da CIB/PE em caráter permanente).

É uma instância colegiada de articulação, negociação e pactuação entre os

gestores estadual e municipal para regular a operacionalização da descentralização do

Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito da I Região de Saúde.

O Plenário da CIR I é constituído por todos os 20(vinte) secretários municipais

de saúde desta região e mais representantes da Secretaria Estadual de Saúde de

Pernambuco da I Região de Saúde. Sendo eles: Abreu e Lima, Araçoiaba, Distrito

Estadual de Fernando de Noronha, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Paulista,

Recife, Olinda, (constituintes da Micro região de saúde I), Camaragibe, São Lourenço

da Mata, Chã Grande, Glória de Goitá, Pombos e Vitória de Santo Antão (constituintes

da Micro região de saúde II) e Cabo de Santo Agostinho, Moreno , Ipojuca e Jaboatão

dos Guararapes (constituintes da Micro região de saúde III).

A Presidência e a Vice- Presidência da CIR serão exercidas, respectivamente,

pelo Gerente da Regional e como Vice- Presidente um Secretário Municipal de Saúde

desta Região (atualmente sendo a secretária de saúde do município de Moreno/PE).

Os representantes do segmento estadual serão indicados pela Gerência da I GERES.

A CIR I GERES tem a seguinte organização: Plenário; Câmara Técnica (CT-CIR I);

Coordenação da CIR; Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES) e

Secretaria Executiva da CIR.

A Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço regional tem regimento

específico.

Os Secretários Municipais e representantes da GERES/SES indicam seus

suplentes e técnicos para a composição das câmaras técnicas. As câmaras técnicas se

constituem conforme pauta sugerida, dela participa técnicos e convidados.

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Atualmente, apenas a câmara técnica regional de saúde mental se reúne

mensalmente.

As sessões do CIR I Região serão coordenadas de forma Bipartite por

representantes dos dois segmentos que o conformam indicados como Presidente (I

GERES) e Vice-Presidente Regional do COSEMS.

As sessões acontecem mediante a verificação de quorum mínimo de mais de

50% mais um do segmento municipal. O Plenário da CIR I Região reunir-se-á

ordinariamente, uma vez por mês (3º segunda-feira de cada mês) e,

extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente (Gerente da I GERES) e/ou

Vice-Presidente Regional do COSEMS.

As pautas para as sessões Plenárias da CIR I Região serão elaboradas pela CT-CIR

Região e apresentadas pelo Coordenador da CT-CIR I Região aos gestores com

antecedência mínima de uma semana da sessão ordinária, sendo constituída por

quatro itens: homologação, pactuação; apresentação e informe.

As matérias que não encontrarem consenso em nenhuma das versões

apresentadas ao Plenário pela CT-CIR I Região serão devolvidas à CT-CIR I Região para

reavaliação. As que exigirem solução imediata ou implicarem em danos ou riscos

iminentes à saúde da população em geral ou a de grupos populacionais específicos

serão classificadas como urgentes e incluídas à pauta no item discussão e pactuação.

As resoluções pactuadas ad referendum serão apresentadas na sessão seguinte

da CGR I Região no item Informe e seguirá seus tramites legais. As matérias

classificadas como urgentes serão incluídas e constarão, necessariamente, de todas as

pautas subsequentes até a sua pactuação.

B) Instrumentos de Planejamento

Todos os municípios da I Região de Saúde de Pernambuco elaboraram os seus

Planos Plurianuais de Saúde 2008-2011. Também, em todos os municípios, os

Relatórios Anuais de Gestão dos anos de 2008 e 2009 foram aprovados pelos

respectivos Conselhos Municipais de Saúde.

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Estruturação

da Rede

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Capítulo 5 – Objetivos e Metas para a Estruturação da Rede

Regional segundo os Eixos

I – Qualificação da Atenção Básica de Saúde

Através do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-AB) –

instituído pela Portaria GM/MS Nº 1.654, de 19 de julho de 2011, tem se buscado

induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, por meio

de suas quatro fases: Adesão e Contratualização; Desenvolvimento; Avaliação Externa;

e Recontratualização.

Inicialmente, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco teve como papel

divulgar e incentivar os municípios a formalizar a adesão ao Programa. Diante disso,

foram utilizadas algumas estratégias para divulgação e incentivo à adesão ao

Programa, tais como: reuniões com representantes das Gerências Regionais de Saúde

(GERES) e municípios estratégicos, inclusive com a participação de técnicos do MS;

participação nas reuniões das Comissões Intergestores Regionais (CIR); divulgação de

notícias e normatizações através do blog da Gerência de Expansão e Qualificação da

Atenção Primária (GEQAP), bem como através de correspondência eletrônica para que

as GERES multiplicassem as informações junto aos municípios.

Diante das dificuldades que alguns municípios apresentaram na alimentação do

aplicativo, foi necessário a GEQAP, com apoio das GERES, realizasse um

monitoramento do processo de adesão e intermediasse a resolução de pendências

junto ao Ministério da Saúde, obtendo ao final desta fase 15 municípios aderidos na

Primeira Região de Saúde de Pernambuco, totalizando 406 Equipes de Atenção Básica.

A partir da Portaria GM/MS Nº 2.812, de 29 de novembro de 2011 homologou

os municípios que concluíram a fase de adesão e, cumprindo uma exigência do

Programa, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) homologou a adesão dos referidos

municípios através da Resolução CIB-PE Nº 1.856, de 14 de março de 2012.

Vale destacar que entre os outros compromissos assumidos pela gestão

estadual estão a instituição de mecanismos de apoio institucional aos municípios

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participantes nas demais fases do programa, a contribuição com o processo de

avaliação externa (já realizadas 3 reuniões com as GERES e técnicos do Centro de

Pesquisas Aggeu Magalhães/FIOCRUZ, instituição responsável pela avaliação externa,

para definições da logística do trabalho de campo) bem como, a implantação de

monitoramento e avaliação, visando o acompanhamento e divulgação dos resultados

da Atenção Primária no estado.

O Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) visando

contribuir com a estruturação e o fortalecimento da Atenção Primária, bem como com

a consolidação do processo de mudança do modelo assistencial, propõe a melhoria na

estrutura física das UBS como indutora de mudança nas práticas das Equipes de Saúde.

Com a criação deste, o Ministério da Saúde tem como meta garantir acesso e

qualidade da atenção em saúde a toda a população, melhorando a infra-estrutura das

UBS e conseqüentemente o atendimento das equipes de Atenção Primária.

Estruturado em três componentes: reforma, ampliação e Telessaude, instituídos em

momentos distintos, mas em curtos intervalos de tempo, o programa de requalificação

contemplou na região 18 municípios, como consequência de pactuações internas e de

um intenso apoio aos municípios.

Componente Reforma: instituído através da Portaria nº 2.206 de 14 de

setembro de 2011, financia reformas de Unidades Básicas de Saúde

implantadas em imóvel próprio do Município ou a ele cedida por outro ente

federativo e cuja metragem seja superior a 153,24 m². Cadastraram-se neste

componente, 12 municípios e foram contempladas 129 Unidades Básicas de

Saúde.

Componente Ampliação: instituído através da portaria 2.394 de 11 de outubro

de 2011 financia ampliações de UBS em imóvel próprio do Município ou a ele

cedido por outro ente federativo. Neste, 14 municípios foram contemplados e

beneficiadas 56 Unidades.

Componente Telessaúde: instituído através da portaria nº 2.554/GM/MS, de

28 de outubro de 2011, visa ampliar a resolutividade da Atenção Básica e

promover sua integração com o conjunto da rede de atenção à saúde, além de

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desenvolver ações de apoio à atenção à saúde e de educação permanente das

equipes de atenção básica. Cadastraram-se neste componente, 11 municípios,

contemplando 53 UBS.

Vale ressaltar que o processo de adesão aos componentes foi permeado pelo

apoio institucional, estabelecido no sentido de garantir a materialidade da gestão, com

orientações sobre a proposta do Programa, seus prazos, fluxos e etapas para

homologação CIB. Vários contatos telefônicos foram estabelecidos, bem como

contatos presenciais para esclarecimentos de dúvidas, e atualização quanto às

alterações de fluxo realizadas ao longo do processo.

O Governo do Estado de Pernambuco, a partir do Decreto 30.353/2007,

estabeleceu a Política Estadual de Fortalecimento da Atenção Primária (PEFAP), que

consiste em um conjunto de estratégias direcionadas à melhoria da qualidade das

ações desenvolvidas pelos municípios no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS).

Entre as ações previstas pela Política está o co-financiamento estadual, regulamentado

pelas Portarias SES/PE nº 640/11 de 22 de novembro de 2011 e 108/12 de 06 de

março de 2012, que estabelecem respectivamente o Piso Estadual de Atenção Primária

à Saúde (PEAPS), com valores determinados de forma per capita e a partir do IDH

municipal; e o Incentivo Estadual da Atenção Primária à Saúde por Desempenho

Municipal, vinculado ao resultado obtido em indicadores de saúde estratégicos,

devidamente parametrizados e pactuados de forma bipartite.

Quanto à estruturação do financiamento, destacamos que o PEAPS é

constituído por dois componentes: componente I no valor de R$ 0,46 (quarenta e seis

centavos) per capita/ano para todos os municípios e o componente II no valor de R$

1,36 (um real e trinta e seis centavos) per capita/ano para os 168 municípios que

apresentam IDH menor que 0,705 (Índice de Pernambuco), com repasses mensais,

automáticos, fundo-a-fundo, num total aproximado de R$ 10 milhões anuais oriundos

do Tesouro Estadual; e o financiamento por desempenho municipal, sistematizado por

avaliações semestrais dos indicadores de saúde selecionados, com repasses

equivalentes a um teto de R$ 7.516,00 por Equipe de Saúde da Família implantada,

totalizando um montante de R$ 14 milhões anuais. Neste ano foram repassados aos

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municípios da região um total de 3,5 milhões relacionados ao PEASPS e ao incentivo

por desempenho municipal.

Reforçamos que a proposta central da Política é promover transformações nas

práticas de gestão e de organização do processo de trabalho das Equipes, de forma a

ampliar o impacto da Atenção Primária sobre as condições de saúde da população e a

satisfação dos seus usuários.

II – Implementação de Redes Temáticas

Rede de Atenção à Mulher e à Criança

No Brasil, apesar dos esforços para melhorar a saúde materno-infantil,

identifica-se ainda problemas como elevadas taxas de morbi-mortalidade materna e

infantil, rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva, e ainda um modelo

inadequado de atenção que desconsidera os princípios da humanização do cuidado e

os direitos da mulher e da criança.

No período entre 2000 e 2009 nasceram, em média, 150.405 crianças por ano,

de mães residentes em Pernambuco. O número de nascidos vivos vem apresentando

redução, tendo nascidas 159.067 crianças, no início do período analisado (2000),

passando para 141.852 em 2009, uma redução de 11%. Considerando a Região, no ano

de 2009, nasceram 59.193 crianças (PERNAMBUCO, 2010).

As análises da ocorrência do baixo peso ao nascer e de prematuridade são de

grande importância por indicarem risco de morbimortalidade no primeiro ano de vida.

Entre as causas perinatais de mortalidade infantil, 61,4% estão associadas com a

prematuridade, como síndrome de sofrimento respiratório, hipóxia e outros

problemas respiratórios. Isso confere à prematuridade um importante papel nos

óbitos infantis e, portanto, torna fundamental o seu controle e manejo adequado para

a redução desta mortalidade (VICTORA, 2001).

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O percentual de crianças nascidas com menos de 32 semanas em Pernambuco

passou de 0,9% em 2000 para 1,1% em 2009, e a proporção de nascidos de 32 a 36

semanas também apresentou incremento, passando de 4,2% para 4,7% no mesmo

período.

Ao analisar a ocorrência do baixo peso ao nascer e de prematuridade nas

diversas Regiões de Saúde do estado de Pernambuco, observa-se que esta Região foi a

que apresentou as maiores proporções para peso ao nascer e idade gestacional

considerando o ano de 2009 temos: Muito Baixo Peso (1,5), Baixo Peso (8,5), Duração

da Gestação < 32 semanas (1,3) e entre 32 a 36 semanas (6,0) (PERNAMBUCO, 2010).

No quadro abaixo, apresenta-se o número de nascidos vivos, segundo idade da

mãe considerando idade gestacional menor que 37 semanas:

Quadro 07 – Nascidos vivos segundo idade da mãe

I GERES

Nascidos vivos segundo idade da mãe, IG < 37sem (2009)**

20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 Total

Abreu e Lima 14 22 16 5 0 1 76

Araçoiaba 3 4 3 3 0 0 15

Cabo de Stº A gostinho 68 36 40 7 2 0 198

Chã grande 42 40 29 16 3 0 12

Camaragibe 2 2 3 1 0 1 168

Goiana 17 16 7 3 4 0 76

Igarassu 32 18 12 7 1 0 95

Ipojuca 24 17 7 2 2 0 84

Itamaracá 3 4 2 1 0 0 19

Itapissuma 7 1 2 2 0 0 19

Jaboatão dos Guararapes 145 154 125 40 18 1 639

Moreno 7 8 3 1 2 0 28

Olinda 130 103 78 49 11 0 475

Paulista 77 81 46 23 4 2 295

Pombos 3 1 3 1 0 0 13

Recife 454 422 375 182 44 3 1838

São Lourenço da Mata 27 23 9 12 1 0 95

Vitória de Santo Antão 26 16 17 11 7 0 107

Fernando de Noronha 0 1 0 0 0 0 1

Total 1081 969 777 366 99 8 4253

(Fonte: Sinasc/GMVEV/DGIAEVE/SEVS/SES-PE em Julho de 2011)

Sabe-se que a idade materna é um importante fator de risco para baixo peso ao

nascer e para mortalidade infantil, particularmente entre as adolescentes com menos

de vinte anos e entre as mães com 35 anos e mais. Já o grau de instrução materno está

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associado com o resultado da gestação e sobrevivência no primeiro ano de vida

(JORGE et al., 1993).

Para o Estado de Pernambuco, entre os anos de 2000 a 2009 observa-se uma

redução no percentual de mães adolescentes (15 a 19 anos), passando de 24,1% em

2000 para 21,0% em 2009, enquanto que nas mães com mais de 35 anos, verifica-se

um aumento, passando de 7,8% para 8,6% no mesmo período. No decênio analisado o

percentual de mães de 10 a 14 anos permaneceu estável, em média 1%.

No que se refere ao grau de instrução materno, verifica-se uma importante

redução na proporção de mães sem instrução, que em 2000 correspondia a 10,5%,

passando para 2,6% em 2009, um decréscimo de 75% no decênio.

O quadro abaixo mostra a proporção de nascidos vivos segundo faixa etária e

escolaridade materna, nesta Região, no ano de 2009*:

Quadro 08 – Proporção de Nascidos Vivos segundo Faixa Etária e Escolaridade

Materna

Regional de Saúde Idade da Mãe Escolaridade da mãe

I GERES

10 a 14 anos 15 a 19 anos ≥ 35 anos Nenhuma

1 a 3 anos

0,8 19,3 9,0 0,9 4,5

Fonte: Sinasc/GMVEV/DG-VEA/SEVS/SES-PE

A sífilis congênita é uma doença que pode causar má formação do feto, sérias

consequências para a saúde da criança ou até a morte. Sua ocorrência resulta da

infecção do feto pelo Treponema pallidum, através da placenta de uma gestante

infectada pela sífilis. A transmissão da bactéria da mãe infectada para o bebê pode

ocorrer em qualquer fase da gestação ou durante o parto (BRASIL, 2008)

A taxa de incidência da sífilis congênita no estado de Pernambuco apresentou,

entre os anos e 2001 a 2009, um comportamento de instabilidade em média, 546

casos novos de sífilis congênita por ano, com uma taxa de detecção anual média de 3,7

casos a cada 100.000 habitantes.

Na Região, no ano de 2010, foram notificados 400 casos de sífilis congênita,

assim distribuídos:

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Quadro 09 – Número de notificações de Sífilis Congênita

Fonte:SINAN/GMVEV/DGIAEVE/SEVS/SES-PE Jul/2011

A eliminação da sífilis congênita como problema de saúde pública requer a

redução de sua incidência a menos de um caso por mil nascidos vivos, meta a ser

alcançada mediante a busca ativa de casos de sífilis materna e congênita, em serviços

de pré-natal e em maternidades, paralelamente a ações de prevenção e tratamento

(Rede Interagencial de Informação para a Saúde, 2008).

A mortalidade infantil é considerada um indicador tanto da situação de saúde,

quanto das condições de vida de uma população. Atualmente, a taxa de mortalidade

infantil no Brasil é de 19,3 óbitos por mil bebês nascidos vivos. Em 1990, essa taxa era

de 47,1. Assim, na média nacional, a mortalidade infantil segue uma tendência de

queda de 5,2% ao ano, quase o dobro dos 2,9% recomendados pela Organização das

I GERES Incidência de sífilis congênita (2010)*

Abreu e Lima 07

Araçoiaba 0

Cabo de Stº A gostinho 07

Chã grande 01

Camaragibe 05

Goiana 04

Igarassu 05

Ipojuca 08

Itamaracá 01

Itapissuma 03

Jaboatão dos Guararapes

47

Moreno 01

Olinda 64

Paulista 14

Pombos 0

Recife 225

São Lourenço da Mata 04

Vitória de Santo Antão 04

Fernando de Noronha 0

Total 400

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Nações Unidas. Mantido esse ritmo de queda, o taxa geral brasileira será de 14,4

mortes por mil crianças nascidas vivas em 2012 (Brasil, 2010).

O Coeficiente de Mortalidade Infantil do estado de Pernambuco vem se

apresentando declinante, atualmente com 17,1/1000nascidos vivos (2.425). Dentre os

componentes da mortalidade infantil, os de maiores magnitude são o neonatal

precoce e o neonatal tardio, respectivamente.

Analisando a distribuição do Coeficiente de Mortalidade Infantil por Regional

de residência observa-se padrão semelhante ao estadual, com redução em todas as

Geres no período de análise, com destaque para a X e III regionais, que reduziram 61,4

e 61,2% a mortalidade infantil de 2009 em relação a 2000. Na Região, em 2000, o

Coeficiente de mortalidade Infantil foi de 22,9% chegando em 2009 a 14,9%.

Quadro 10 - Taxa de óbito infantil neonatal e pós-neonatal, no ano de 2009 na I

GERES, e a proporção de óbitos fetal e infantil investigados.

I GERES

Neonatal Pós – Neonatal % de óbito

fetal investigado

% de óbitos infantis

investigados

Abreu e Lima 11,5 2,9 20 0

Araçoiaba 14,7 8,8 33,3 12,5

Cabo de Stº A gostinho 7,8 2,8 17,6 23,5

Chã grande 6,2 6,2 66,7 25

Camaragibe 14,6 2,8 22,2 21,6

Goiana 10,2 7,6 36,4 19

Igarassu 15,9 6,2 50 12,5

Ipojuca 4,1 3,4 43,8 0

Itamaracá 10,5 0,0 33,3 33,3

Itapissuma 0,0 8,9 25 0

Jaboatão dos Guararapes 12,8 4,9 41,3 35,2

Moreno 13,2 1,3 37,5 36,4

Olinda 10,2 4,4 40,4 83,3

Paulista 11,3 4,6 40 20,3

Pombos 5,3 5,3 33,3 25

RECIFE 9,6 4,2 38 99

São Lourenço da Mata 13,2 7,0 26,3 10,3

Vitória de Santo Antão 10,2 4,8 22,2 62,5

Fernando de Noronha 0,0 0,0 0 0

Fonte: SIM/GMVEV/DGIAEVE/SEVS/SES-PE em Jul/2011

A mortalidade materna é uma das mais graves violações dos direitos humanos

das mulheres, por ser uma tragédia evitável em 92% dos casos, e por ocorrer

principalmente nos países em desenvolvimento. Com relação a Razão de Mortalidade

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Materno, no estado de Pernambuco, observa-se uma redução entre o período de 2000

e 2009, correspondendo à 66,6 e 40,9%, respectivamente.

Quadro 11 - Distribuição de óbitos maternos por faixa etária, no ano de 2008

1ª Região de Saúde

Nº de óbitos maternos por faixa etária (2008)

10 à 14 anos

15 à 19 anos

20 à 24 anos

Total

Cabo de Stº A gostinho 0 1 0 1

Jaboatão dos Guararapes 0 0 3 3

Moreno 0 1 0 1

Olinda 0 0 2 2

Recife 0 2 2 4

Total 0 4 7 11 Fonte: Vigilância do óbito materno/GMVEV/DGIAEVE/SEVS/SES-PE Jul/2011.

Quadro 12 - Rede de Serviços: unidades de saúde que realizam parto na Região

MUNICÍPIO UNIDADE PRESTADORA

Nascido vivo

PARTOS SUS 2010

2010 Normal Cesáreo

Abreu e Lima Hospital e Maternidade de Abreu e Lima 911 623 288

Araçoiaba Não há unidade

Cabo de Sto Agostinho Maternidade Padre Geraldo Leite Bastos 1294 677 309

Cabo de Sto Agostinho Casa de Saude Santa Helena 13 5 2

Cabo de Sto Agostinho Hospital Samaritano 246

Cabo de Sto Agostinho Hospital São Sebastião 159

Camaragibe Maternidade Amiga da Família de Camaragibe 1264 891 396

Camaragibe Hospital Geral de Camaragibe

Chã Grande Hospital Geral Alfredo Alves de Lima 103 74 24

Chã de Alegria Unidade Mista Virginia Guerra 20 21 0

Fernando de Noronha Hospital São Lucas 1

Glória do Goitá Unidade Mista MariaGaiao Guerra 14 8 0

Igarassu Unidade Hospitalar de Igarassu 47 37 0

Ipojuca Hospital Santo Cristo de Ipojuca 395 176 90

Ipojuca Centro Hospitalar Carozita Brito 0

Itamaracá Unidade Mista de Itamaraca 5 0

Itapissuma Não há unidade

Jaboatão dos Guararapes Hospital Memorial Guararapes 4699 2549 1681

Jaboatão dos Guararapes Hospital Jaboatao Prazeres

Jaboatão dos Guararapes Hospital Memorial Jaboatão

Jaboatão dos Guararapes Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes 10 4 0

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Moreno Hospital e Maternidade Armindo Moura 284 202 79

Moreno Clinica Santa Terezinha 2328 1606 531

Olinda Hospital do Tricentenario 5628 3783 1874

Olinda Maternidade Brites de Albuquerque 402 327 166

Paulista Hospital Central de Paulista 1439 509 797

Pombos Hospital e Maternidade Virginia Colaco Dias 64 7 12

Recife Hospital das Clinicas 1305 596 765

Recife Hospital Agamenon Magalhaes 2606 949 1544

Recife Hospital Barao de Lucena 2557 1323 1125

Recife IMIP 4646 2637 2017

Recife Casa de Saúde Maria Lucinda 0 0 0

Recife US 153Policlínica e Maternidade Arnaldo Marques 2145 1252 545

Recife US 165Maternidade Bandeira Filho 2651 1733 700

Recife US 167Unidade Mista Prof. Barros Lima - 4056 2746 1044

Recife Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros Cisam 2833 1454 1214

São Lourenço da Mata Hospital Petrolina Campos 133 77 46

Vitória de Santo Antão Hospital Geral da Vitoria 4191 2664 1481

Vitória de Santo Antão Hospital JoãoMuriloPoliclínica de Vitória 239 171 49

Vitória de Santo Antão Pronto Socorro e Casa de Saúde da Vitória 3041 1196 1997

Vitória de Santo Antão Apami de Vitória de santo Antão 3073 1691 760

Total 52797 29370 19248

Fonte: Informações da DGAIS julho/2011

Quadro 13 - Número de leitos operacionais, UTI neonatal, UCI neonatal e UTI adulto

MUNICÍPIO UNIDADE PRESTADORA LEITOS

OPERACIONAIS

LEITOS LEITOS LEITOS

UTI NEONATAL

UCI NEONATAL

UTI ADULTO

Abreu e Lima Hospital e Maternidade de Abreu e Lima 16 0 0 0

Cabo de Sto Agostinho Maternidade Padre Geraldo Leite Bastos 16 0 0 0

Camaragibe Maternidade Amiga da Família de Camaragibe 18 0 0 0

Chã Grande Hospital Geral Alfredo Alves de Lima 6 0 0 0

Chã de Alegria Unidade Mista Virginia Guerra 4 0 0 0

Glória do Goitá Unidade Mista Maria Gaiao Guerra 8 0 0 0

Igarassu Unidade Hospitalar de Igarassu 6 0 0 0

Ipojuca Hospital Santo Cristo de Ipojuca 6 0 0 0

Jaboatão dos Guararapes

Hospital Memorial Guararapes 46 30 0 0

Jaboatão dos Guararapes

Hospital Jaboatao Prazeres 16 0 0 0

Moreno Clinica Santa Terezinha 23 0 0 0

Olinda Hospital do Tricentenario 42 0 0 0

Paulista Hospital Central de Paulista 21 0 0 0

Pombos Hospital e Maternidade Virginia Colaco Dias 5 0 0 0

Recife Hospital das Clinicas 30 8 5 6

Recife Hospital Agamenon Magalhaes 72 15 15 18

Recife Hospital Barao de Lucena 64 18 16 10

Recife IMIP 73 18 56 37

Recife Casa de Saúde Maria Lucinda 0 3 12 0

Recife US 153Policlínica e Maternidade Arnaldo Marques 34 0 0 0

Recife US 165Maternidade Bandeira Filho 27 0 0 0

Recife US 167Unidade Mista Prof. Barros Lima - 59 0 0 0

Recife Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros Cisam 52 12 12 0

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Vitória de Santo Antão Hospital João Murilo Policlínica de Vitória 21 0 0 0

Vitória de Santo Antão Pronto Socorro e Casa de Saúde da Vitória 21 0 0 0

Vitória de Santo Antão Apami de Vitória de santo Antão 25 0 0 0

Total 711 104 116 71

Fonte: DGAIS, Julho/2011.

Diante deste cenário, a Rede Cegonha, programa do Governo Federal instituído

através da portaria nº 1.459/11, que consiste numa rede de cuidados que visa

assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à

gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro

e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis foi aderida pelo Estado de

Pernambuco.

Para adesão a Rede Cegonha, Pernambuco pactuou na Comissão de

Intergestores Bipartite a implantação da Rede inicialmente em três regiões prioritárias

(I, IV e VIII) considerando os indicadores de morbi e mortalidade materna e infantil e a

densidade populacional.

O processo de implantação da Rede teve inicio na I Região de Saúde com o

cumprimento de todas as etapas para sua implantação: elaboração da Matriz

Diagnóstica, levantamento da capacidade instalada de leitos obstétricos para partos de

risco habitual, de alto risco, UTI Adulto, e UCI e UTI neonatal; discussão sobre a

remodelagem da rede assistencial materna e infantil e realização de oficinas para

construção dos planos de ação municipais e regional.

Após conclusão dessas etapas foi encaminhado para o MS o plano de ação da I

Região de Saúde com estimativa de financiamento geral da Rede Cegonha em torno de

72 milhões para aporte de recursos em exames de pré-natal, custeio de leitos de UCI e

UTI neonatal, leitos canguru, leitos de gestação de alto risco, reforma, construção e

equipagem de Centros de Parto Normal, Casa de Gestante Bêbe e Puérpera e

ambiência de maternidades.

O Ministério da Saúde através da Portaria Nº 3.063 datado de 21 de dezembro

de 2011 aprovou a etapa I do Plano de Ação da Rede Cegonha do Estado de

Pernambuco que aloca recursos financeiros para sua implementação no valor de R$

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32.696.173,57 para incorporação no teto financeiro a partir da competência dezembro

de 2011.

Os recursos garantidos nesta Etapa I do Plano de Ação são referentes ao custeio

de leitos de UCI e UTI neonatal, leitos de gestação de alto risco, leitos canguru, Centro

de Parto Normal e Casa de Gestante Bebê e Puérpera dos 4 Hospitais de Ensino e

Referência para a Gestação de Alto Risco: Hospital Agamenon Magalhães, Instituto de

Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), Centro Integrado de Saúde Amaury de

Medeiros (CISAM) e Hospital das Clínicas.

Etapas para Implantação

a) Pré-adesão à Rede Cegonha por meio eletrônico;

b) Formação de um grupo de trabalho composto pelas áreas técnicas de Políticas

Estratégicas, Programa Mãe Coruja, Saúde da Mulher, Saúde da Criança,

Regulação, Vigilância em Saúde, coordenado pelas Secretarias Executivas de

Atenção à Saúde, de Regulação, e de Coordenação Geral;

c) Elaboração da Matriz Diagnóstica de todo o Estado, com base nos indicadores

propostos, permitindo a identificação e priorização das Regiões de Saúde a serem

inicialmente contempladas pela Rede Cegonha - Regiões I (Metropolitana), IV

(Caruaru) e VIII (Petrolina);

d) Levantamento da capacidade instalada de leitos obstétricos para partos de risco

habitual, de alto risco, UTI Adulto, e UCI e UTI neonatal;

e) Discussão sobre a remodelagem da rede assistencial materna e infantil;

f) Apresentação da Proposta Estadual da Rede Cegonha ao Cosems na busca de

consenso;

g) Discussão da Proposta Estadual da Rede Cegonha com as Gerências Regionais de

Saúde;

h) Realização de quatro Oficinas Macrorregionais deliberativas, com caráter de CIR,

para apresentação da Rede Cegonha e pactuação do desenho de rede regional;

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i) Cooperação técnica às Gerências Regionais de Saúde conforme cronograma

assumido nas Oficinas Macrorregionais para a construção dos Planos de Ação

Municipais e Regional;

j) Análise técnica dos Planos de Ação Municipais recebidos;

k) Homologação da Rede Cegonha nas regiões de saúde prioritárias (I, IV, e VIII) -

Resolução CIB/PE Nº. 1723, de 19 de setembro de 2011;

l) Aprovação das diretrizes para remodelagem da Rede Materno Infantil de

Pernambuco - Resolução CIB/PE Nº. 1723, de 19 de setembro de 2011;

m) Instituição do Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha - Resolução CIB/PE Nº.

1723, de 19 de setembro de 2011;

n) Homologação da Rede Cegonha nas 12 regiões de saúde do Estado Resolução

CIB/PE Nº.1872, 26 de março de 2012.

Quadro 14 – Desenho da Rede Cegonha em Pernambuco

REFERÊNCIAS AÇÃO - SERVIÇO

MUNICIPAL

Atenção resolutiva ao pré-natal de risco habitual e alto risco

(consultas e exames), transporte seguro, parto de risco habitual

(Centro de Parto Normal), puerpério e acompanhamento do

crescimento e desenvolvimento da criança, direitos sexuais e

direitos reprodutivos no âmbito da Atenção Primária;

MICRORREGIONAL

Pré-natal e acompanhamento da criança de alto risco (consulta

de acompanhamento do especialista), assistência ao parto de

risco habitual (Maternidade), direitos sexuais e direitos

reprodutivos no âmbito da Atenção Secundária e apoio

diagnóstico complementar de média complexidade;

REGIONAL Menor nível de referência para o SAMU Cegonha (USB e USA),

Casa da Gestante Bebê e Puérpera (CGB);

MACRORREGIONAL

Assistência ao parto de alto risco e apoio diagnóstico

complementar de alta complexidade, UTI adulto, UTI e UCI

neonatal, Banco de Leite Humano, Alojamento Canguru, Central

de Regulação.

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MACRORREGIONAL

INTERESTADUAL

Assistência ao parto de alto risco e apoio diagnóstico

complementar de alta complexidade, UTI adulto, UTI e UCI

neonatal, Banco de Leite Humano, Alojamento Canguru, Central

de Regulação.

ESTADUAL

Medicina fetal, procedimento cirúrgico neonatal, reprodução

assistida, genética médica e apoio diagnóstico complementar de

alta complexidade.

Rede de Urgência e Emergência

A partir da Portaria GM/MS nº 1.600, de 07 de julho de 2011, que reformulou

a Política Nacional de Atenção às Urgências e instituiu a Rede de Atenção às Urgências

(RAU) no Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria Estadual de Saúde de

Pernambuco (SES/PE) iniciou o processo de operacionalização desta rede que está se

dando pela execução de 05 (cinco) fases conforme capítulo III da mencionada portaria.

A remodelagem da Rede de Urgência e Emergência no Estado de

Pernambuco foi homologada através da Resolução CIB/PE 1797 de 19 de dezembro de

2011, com o seguinte desenho:

Quadro 16 – Desenho da Rede de Urgência e Emergência

REFERÊNCIA AÇÃO - SERVIÇO

Municipal

- Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;

- SAMU 192 – Base descentralizada;

- Acolhimento e atendimento inicial às urgências e emergências em pacientes com

quadros agudos ou crônicos agudizados, a mulher em situação de abortamento,

intercorrências da gravidez e assistência a mulher no puerpério na sua área de cobertura

ou adscrição;

- Resolução das Urgências Clínicas (crise hipertensiva, viroses, asma, dor aguda),

Obstétricas (Assistência a gestante em período expulsivo, em trabalho de parto e ao PN

sem distorcia); Urgências Cirúrgicas de Baixa Complexidade (procedimentos sob

anestesia local - suturas, drenagem de abscesso, exérese de unha);

- SADT 24 h (laboratório, ECG, Radiologia Simples);

- Salas de Estabilização – Municípios com menos de 50.000 hab;

- UPAs 24 h Porte I e similares – Municípios com 50.000 a 100.000 hab;

- Hospitais Municipais e Hospitais de Pequeno Porte;

- Municípios > de 100.000 hab = consultas especializadas, exames de imagem, urgência

básica, pronto-atendimento (24h) porte II ou porte III, base municipal do SAMU, CAPS.

- Leitos de Retaguarda de Pediatria, Clínica Médica, Obstetrícia;

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- Atenção Domiciliar;

Microregional

- SAMU 192 - Cobertura

- Resolução das urgências Clínicas, Cirúrgicas (abdome agudo não traumático em

pacientes com estabilidade hemodinâmica) e obstétricas (assistência ao parto Cesário, a

mulher em situação de abortamento), intercorrências da gravidez (DPP, PP, infecções,

síndrome hipertensiva), intercorrências do puerpério e ao RN que necessite de cuidados

de média complexidade;

- Exames de apoio diagnóstico complementar de média complexidade para os pacientes

da urgência (Tomografia, USG com doppler).

- UPAs 24 h porte II e similares – Municípios de 100.001 a 200.000 e/ou Porte III e

similares – Municípios de 200.001 a 300.000 hab;

- Urgências odontológicas relacionadas a dor , odontogênica e não odontogênicas,

alterações periodontais (abcessos, gengivorragia), pequenos traumatismos na face e

quadros infecciosos.

- CAPS I e/ou II;

- Leitos de Retaguarda de Pediatria, Cirurgia Geral, Traumatologia (fraturas fechadas),

Clínicos (incluindo neurologia e cardiologia), Psiquiátricos e Crônicos.

Regional - Atendimento às Urgências e Emergências Cardiológicas (IAM), Neurológicas (AVC), ao

paciente politraumatizado com TCE leve

- Resolução das Urgências e Emergências clínicas e cirúrgicas da média complexidade

(Tratamento Cirúrgico do Abdome Agudo, atendimento ao médio queimado) ,

obstétricas (assistência à gestação de alto risco), Traumatológicas (fratura exposta sem

lesão vascular associada) e Nefrológicas (TRS no paciente com IRA);

- Telecardio- Interpretação eletrocardiográfica à distância;

- Teleneuro – Interpretação da TC à distância;

- SADT 24 h (TAC);

- CAPS III;

- Leitos de Retaguarda incluindo UTI;

- Atenção Domiciliar.

Macrorregional e

Macrorregional Interestadual

- Central de Regulação Macrorregional SAMU 192;

- Atendimento Especializado na Urgência e Emergência – Politraumatizado, Neurologia,

Cardiologia (Clínica, Cirúrgica e Intervencionista), Urologia (tratamento cirúrgico da

obstrução ureteral), Traumatologia (Tratamento cirúrgico das fraturas expostas com

lesões vasculares associadas), Cirurgia Geral (pacientes com lesões traumáticas

associadas), Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Vascular (traumatismos vasculares, aneurismas,

complicações de procedimentos vasculares invasivos), Pediatria (necessidade de suporte

de UTI), BMF (Traumas de face complexos), Neurocirurgia (TCE moderado e grave e

tratamento cirúrgico da Hipertensão Intra-craniana).

- Urgências Oncológicas;

- SADT 24h: USG, EDA, RNM

- Leitos de Retaguarda incluindo UCO, Traumatologia incluindo cirurgia da cintura

escapular, quadril e coluna.

- Angiografias e Procedimentos Endovasculares;

- Regulação de urgência/emergência da sua abrangência;

- Regulação de Leitos de UTI.

- Atendimento Pré-Hospitalar e Transporte Aeromédico;

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Estadual

- Atendimento de Urgência e Emergência da Cirurgia Cardiovascular (Tratamento

Cirúrgico de Aneurismas e Rotura de Aorta com necessidade de CEC), Neurocirurgia

(tumores e aneurismas), Neurologia (unidade neuro-vascular), Cirurgia de Cabeça e

Pescoço, urgências oftalmológicas (trauma ocular grave), ORL (retirada de corpo

estranho das vias respiratórias) e grande queimado.

O grupo condutor estadual da RAU, composto por 04 (quatro) representantes

da SES/PE e 04 (quatro) representantes do COSEMS, foi instituído através da Resolução

CIB/PE 1.797, de 19 de dezembro de 2011, com a missão de mobilizar os dirigentes

políticos do SUS, apoiar a organização dos processos de trabalho, identificar e apoiar a

solução de pontos críticos no processo de construção da RAU e, finalmente, monitorar

e avaliar o processo de implantação/implementação da rede.

Com o apoio do grupo condutor estadual e a partir do diagnóstico da RAU

existente construído segundo informações municipais e dos bancos de dados oficiais

como o CNES e DATASUS, foram elaborados os Planos de Ação Regional (PAR) de cada

uma das 12 (doze) Regiões de Saúde (GERES).

O PAR da I GERES, onde está inserida a Região Metropolitana do Recife,

descreve o Mapa Sanitário da Região, diagnóstico da RAU existente a partir das

informações dos municípios e dados oficiais do CNES e DATASUS e proposta de

implementação com a ampliação e implantação dos componentes da RAU previstos.

Foi aprovado na CIR I GERES, resolução 17/2012 do dia 17 de fevereiro de 2012 e na

CIB/PE, resolução 1.837 de 27 de fevereiro de 2012.

Dentre os componentes da RAU, podem ser mencionados as ampliações dos

componentes UPA 24 h, SAMU 192 e Leitos de Retaguarda conforme necessidade

regional. Serão implantadas salas de estabilização nos municípios com menos de

50.000 habitantes.

Outras iniciativas em curso, a nível local, dentro da Área de Urgência e

Emergência podem ser citadas:

SOS EMERGÊNCIA:

O governo federal, juntamente com estados, municípios e gestores

hospitalares, tem promovido o enfrentamento das principais necessidades em 11

hospitais de grande porte de todo o país, entre eles o Hospital da Restauração,

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localizado na cidade do Recife, por se tratar de uma referência regional com grande

demanda diária. A proposta tem por objetivo melhorar a gestão, qualificar e ampliar o

acesso aos usuários em situações de urgência, reduzir o tempo de espera, e garantir

atendimento ágil, humanizado e com acolhimento.

Atenção Domiciliar (Melhor em Casa):

É considerada um dos componentes estratégicos da rede de atenção às urgências e

emergências na medida em que permite um novo olhar sobre a gestão e regulação dos

pontos de atenção e uma prática inovadora no SUS.

Tem como missão atuar na promoção e assistência à saúde de usuários restritos ao

leito e/ou ao lar garantindo a otimização de recursos com a desospitalização de

usuários que ocupam leitos desnecessariamente, prevenção de hospitalizações e

redução de pacientes nas portas de entrada às urgências e continuidade do cuidado de

pacientes identificados pelas equipes de atenção básica de forma compartilhada.

No estado do Pernambuco são 14 municípios elegíveis ao Melhor em Casa de

acordo com os critérios da Portaria n.2527/2011. Destes, 12 se encontram na Primeira

Região de Saúde de Pernambuco, conforme quadro a seguir:

Quadro 15 – Municípios da Primeira Região de Saúde de Pernambuco elegíveis para a

Atenção Domiciliar (Melhor em Casa)

Município UF População EMAD EMAP

Cabo de Santo Agostinho Pernambuco 185.025 1 1

Jaboatão dos Guararapes Pernambuco 644.620 6 2

Olinda Pernambuco 377.779 3 1

Paulista Pernambuco 300.466 3 1

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Rede de Atenção Psicossocial

Um dos grandes desafios postos pela política de saúde mental na atualidade é a

ampliação e qualificação da rede de serviços, substituindo progressivamente os leitos

em hospitais psiquiátricos por dispositivos territoriais com enfoque nas propostas

assistenciais, regulatórias e nos projetos de inclusão social, privilegiando o cuidado que

prime pela manutenção e reconstituição dos laços familiares e comunitários.

Ainda há muitas discrepâncias entre as regiões e municípios de Pernambuco

em relação ao cuidado oferecido em saúde mental, algumas localidades possuem uma

rede, de certa forma estruturada, enquanto outras estão iniciando o processo de

implantação de serviços e de estratégias de cuidado em saúde mental.

Neste contexto, esta Região de Saúde acumula a maior cobertura de serviços

territoriais em comparação com outras regionais. Das 48 residências terapêuticas (RT),

46 estão situadas nesta regional (91%), sendo 50% delas organizadas no município do

Recife. Até 2009 todas as residências eram situadas em Recife, Cabo de Santo

Agostinho e Camaragibe, estando hoje presente em mais 06 municípios desta regional.

Dos 72 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) existentes no Estado, 35 estão situados

nesta regional, ou seja, 50% do universo de CAPS de Pernambuco. Destes, 49% estão

no município do Recife.

Recife Pernambuco 1.537.704 15 5

Vitória de Santo Antão Pernambuco 129.974 1 1

Abreu e Lima Pernambuco 96.266 1 1

Camaragibe Pernambuco 143.210 1 1

Igarassu Pernambuco 100.191 1 1

Ipojuca Pernambuco 75.512 1 1

Moreno Pernambuco 55.659 1 1

São Lourenço da Mata Pernambuco 99.945 1 1

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Considerando que o Ministério da Saúde trabalha com o indicador de cobertura

01 CAPS para cada 100.000 habitantes, podemos dizer que esta região apresenta 0,89

de cobertura, definida como “muito boa”. Contudo, é importante ressaltar que apesar

deste dado, há uma lacuna significativa em relação à oferta de cuidados 24h para

acolhimento e intervenção na crise de forma mais efetiva.

Desde 2009, há uma pactuação com diferentes municípios da região para

efetivar a transformação de CAPS II em III, a saber: Abreu e Lima (já efetivado), Recife,

Camaragibe, Olinda (o município não reconhece a pactuação) e Jaboatão. O grande

desafio que se coloca é a organização de um cinturão de CAPS III na Região.

Temos, ao mesmo tempo, uma situação paradoxal, considerando que esta

Região de Saúde concentra cerca de 80% dos leitos psiquiátricos do estado em seu

território, especificamente nos municípios de Recife, Olinda, Camaragibe e Igarassu.

Em Camaragibe e Recife o problema se acentua dada a existência de processos de

fechamento de hospitais psiquiátricos que demandam a construção de mecanismos

ágeis para organização da rede territorial referente tanto a população aguda como a

de longa permanência, um problema que ultrapassa os limites geográficos e aponta a

necessidade de discussão e pactuação, de forma mais sistemática, numa perspectiva

mais ampliada de responsabilização sanitária e solidária dentro da região.

Alguns dos dados, abaixo, demonstram melhor a análise descrita acima:

Quadro 17 - Ampliação de Serviços Territoriais

Serviços Total de Serviços

2010

Novos serviços em 2011 Total de serviços

2011

Percentual de crescimento% no

estado/ na I GERES

Serviços em processo de implantação

Nº CAPS 64 05 CAPS I, 01 CAPS AD, 02 CAPS III (transformação de CAPS II em III), 01 CAPSi, 01

CAPS AD III.

72 12,5 30

Nº Residências Terapêuticas

24 21 45 87,5 04

Quadro 18 – Redução de Leitos em Hospitais Psiquiátricos em 2011

TOTAL DE LEITOS EM HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS EM 2010 NO

ESTADO

REDUÇÃO DE LEITOS EM HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS EM

2011 (ABSOLUTO E PERCENTUAL) NO ESTADO

TOTAL DE LEITOS EM HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS EM 2011 NO

ESTADO

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3.133

1.138 – 36,79% de redução 1.995

Fonte: CNES. OBS: Considerando a realidade, a redução de leitos foi maior do que registrado no sistema,

visto que este está desatualizado. Houve na verdade uma redução em 2011 de 1.508 leitos, equivalente

a 48,75%.

Os dados acima apontam a necessidade de ampliar, com maior rapidez, a rede

substitutiva, de forma a não gerar desassistência, mesmo entendendo que os leitos

fechados, na sua maioria, são referentes a pessoas em situação de longa permanência.

O Ministério da Saúde estima que 35% da população internada nos hospitais

psiquiátricos são de longa permanência, ou seja, contam com dois anos ou mais de

internação sem interrupção com perdas de vínculos familiares e sociais; o que no

nosso estado chega a ultrapassar esse percentual.

Dentro deste diagnóstico, é importante apontar como elemento para

problematização da realidade desta região, a complexidade de sua rede e de sua

demanda. Atualmente 80% ou mais dos atendimentos e internações praticadas pelo

serviço de urgência/ emergência de psiquiatria no Hospital Ulysses Pernambucano, são

desta regional. Eis um comparativo entre os anos de 2010 e 2011, a saber:

Quadro 19 – Comparativo entre atendimentos e internações no serviço de urgência e

emergência psiquiátrica no Hospital Ulysses Pernambucano

MUNICÍPIO ANO Nº ATENDIMENTOS % DOS ATENDIMENTOS

Nº AIH

Recife 2010 2011

7761 6786

54,34% 54,34%

1259 920

Olinda 2010 2011

2137 1804

14,96% 14,46%

362 247

Jaboatão dos Guararapes

2010 2011

2008 1600

14,06% 12,82%

442 330

Paulista 2010 2011

891 813

6,24% 6,52%

152 133

Camaragibe 2010 2011

398 350

2,79% 2,80%

91 63

São Lourenço da Mata

2010 2011

267 221

1,87% 1,77%

73 48

Abreu e Lima 2010 2011

260 245

1,82% 1,96%

68 41

Igarassu 2010 2011

226 232

1,58% 1,86%

55 53

Vitória de Santo Antão

2010 2011

187 173

1,31% 1,39%

87 70

Cabo de Santo 2010 171 1,20% 67

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Agostinho 2011 177 1,42% 63

Ipojuca 2010 2011

77 77

0,54% 0,62%

50 28

Total de Atendimentos em 2010 14283

Total de Atendimentos em 2011 12478

Outro aspecto fundamental a ser priorizado no campo da saúde mental dentro

da I GERES é a política de atenção a pessoas que consomem álcool e outras drogas.

Têm-se poucos estudos sobre o assunto nesta regional, mas, o relato em geral dos

profissionais de saúde apontam a necessidade de complexificar as ações nesta área.

Identificamos que associado a problemática do uso de drogas, se tem comorbidades

psiquiátricas, situações de violência e acidentes. Em relação a violência, dados do

Governo Estadual apontam que 17% dos casos de CVLI envolvem contextos de

consumo etílico. Neste cenário, a Região conta nos seus grandes municípios com uma

rede de atenção a pessoas que consomem drogas com a oferta de CAPS de álcool e

outras drogas (12), consultórios de rua (10, sendo cinco co-financiados pelo Estado) e

51 leitos em hospital geral estadual para desintoxicação. Um das lacunas que a rede

vem apresentando é pouca habilitação dos serviços para o atendimento do público

infanto-juvenil com essa problemática e a ausência de serviços que façam acolhimento

integral para pessoas que demandam afastamento do seio familiar e comunitário. Hoje

todos os albergues terapêuticos (04) estão centrados no município de Recife apenas.

A ampliação e efetivação da oferta de leitos de desintoxicação, se configura

também como uma grande demanda e desafio para atenção à álcool e outras drogas,

dados os problemas referentes a assistência hospitalar na região, as dificuldades de

ordem logísticas e financeiras, como também clínicas, considerando as resistência do

corpo técnico dessas instituições.

Ao mesmo tempo, temos nesta região o município do Recife que comporta a

rede territorial AD mais estruturada do país, tendo sido contemplado pelo Ministério

da Saúde com recursos financeiros específicos para qualificação de sua rede.

O Governo do Estado, no seu plano estadual de atenção integrada a pessoas

que fazem uso de drogas, priorizou a implantação de ações neste campo nos

municípios desta regional com maior índice de CVLI (Recife, Cabo de Santo Agostinho,

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Jaboatão). Essas ações são desenvolvidas pelo Programa ATITUDE da Secretaria de

Desenvolvimento Social e Direitos Humanos com modalidades assistenciais para o

processo de reabilitação, ofertando nestes territórios ação de rua – unidades móveis

de intervenção na rua com oferta de ações de prevenção, a casa de apoio para

acolhimento das pessoas que demandam escuta, cuidados como banho, comida e

abrigamento e as casas de acolhimento – abrigamento temporário para pessoas que

consomem drogas e estão em condição de extrema vulnerabilidade social e familiar, e

sofrendo risco de vida, e que voluntariamente demandam apoio. Tal cenário traz para

a região o desafio de desenvolver a gestão do cuidado de forma intersetorial entre

saúde e assistência e os diferentes níveis de governo.

A atenção em saúde mental para criança e adolescentes também é um

problema relevante na região. Necessitando, desta forma, da ampliação e

complexificação das ações intersetoriais e especializadas, com maior inserção no

território dos diferentes municípios.

Assim, podemos elencar como questões cruciais para a rede psicossocial: a

ampliação da residência médica em psiquiatria com produção de novos profissionais

para o campo, a qualificação em serviços dos técnicos de saúde mental para garantia,

dentre outra estratégias, da coerência na gestão da política e do cuidado ofertado,

revisão da política de financiamento desta rede numa perspectiva tripartite e o

desenvolvimento efetivo de mecanismos ágeis e consistentes face ao fechamento dos

hospitais psiquiátricos (em Recife e Camaragibe especialmente), ou seja, a implantação

de residências terapêuticas suficientes para acolher a população de longa permanência

presente nestes hospitais, assim como, ampliação de leitos em hospital geral e CAPS III

nos diferentes municípios desta região para acolhimento e abordagem à crise.

Uma ação importante atrelada ao eixo da formação e concentrada na Região,

especialmente nos municípios de Recife, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe, é o

desenvolvimento do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental

coordenado conjuntamente pela Secretaria Estadual de Saúde e Universidade de

Pernambuco.

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Tem-se ainda no campo da formação, na primeira regional, no município de

Recife, de forma co-financiada pelo Ministério da Saúde, as Escola de Supervisores

Clínico-institucional e de Redução de Danos para um trabalho no município.

Ao analisar o cenário de saúde mental nesta região de saúde, podemos apontar

como desafio maior o funcionamento em rede capaz de abarcar a complexidade das

situações no território. Um das estratégias pensadas, a qual demanda maturação e

investimentos, é a interligação dos serviços 24h, hospitais gerais com leitos integrais

em saúde mental, CAPS Ad e serviço de urgência e emergência psiquiátrica do HUP, na

perspectiva de construção de um projeto de inter-consulta entre serviços de saúde

mental via teleassistência. Estratégia essa, que necessita de aprofundamento na área

de tecnologia da informação dentro do campo.

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) foi instituída pela Portaria nº 3.088/11,

com a sistematização dos pontos de atenção em saúde mental e seus respectivos

componentes. Possui como diretrizes:

I - Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das

pessoas;

II - Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;

III - Combate a estigmas e preconceitos;

IV - Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral

e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;

V - Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;

VI - Diversificação das estratégias de cuidado;

VII - Desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão

social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania.

VIII - Desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;

IX - Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e

controle social dos usuários e de seus familiares;

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X - Organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com

estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

XI - Promoção de estratégias de educação permanente; e

XII - Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos

mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas,

tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular.

Neste sentido, foi discutida e construída, num primeiro momento dentro da

Secretaria Executiva de Atenção à Saúde a matriz diagnóstica, e subseqüentemente no

dia 30/04/2012 ela foi debatida e ajustada pela Câmara Técnica da CIB e Grupo

Condutor Estadual, composta por representantes da SEAS, Regulação, Vigilância a

Saúde, Coordenação Geral da SES e COSEMS.

É importante destacar que, anteriormente a esse processo, desde 2009, vem

sendo discutindo junto às varias regiões o desenho assistencial regional de saúde

mental. Neste sentido, esse processo vem contribuindo para a discussão sobre a

remodelagem da rede de atenção psicossocial a qual será apresentada na CIB em

07/5/2012, quando deverá ser finalizada a 1ª fase da operacionalização da RAPS.

Ainda na área de Atenção Psicossocial, o governo do estado de Pernambuco de

forma pioneira lançou Programa do CRACK é possível vencer com ações integradas e

intersetoriais para o enfrentamento aos problemas decorrentes do uso do crack, álcool

e outras drogas.

Concomitantemente foi criada a Rede Estadual de Enfrentamento às Drogas,

composta por 11 Secretarias e diversas entidades da sociedade civil que vem

desenvolvendo ações na perspectiva da prevenção, acolhida, proteção, tratamento,

inserção social, e produtiva, estudo e pesquisa, repressão ao trafico e sistema de

informação e gestão.

A Área Técnica de Saúde Mental da SES/PE vem trabalhando junto aos

municípios a implantação de ações no intuito de organizar uma rede de cuidados

territoriais em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental e

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de Atenção aos Usuários de Álcool e Outras Drogas, mediante a implantação de

desenhos assistenciais municipais e regionais.

Outro dado importante da atenção ofertada é a parceria com a rede SUAS, por

meio do Programa Atitude, nos municípios de Recife, Jaboatão e Cabo de Santo

Agostinho, articulando a rede de apoio, tratamento e proteção. Em 2010, foi assinado

termo de compromisso entre a Secretaria de Saúde e Desenvolvimento Social e

Direitos Humanos para garantir a construção de parceria entre a rede de cuidados

assistencial com a de proteção, ampliando o acolhimento e abordagem aos usuários de

álcool, crack e outras drogas com risco de morte, e ainda instituiu a notificação

compulsória dos usuários de crack a ser implantada nas unidades de saúde.

Ações em execução:

Oficinas sobre a Linha de cuidado de atenção ao crack e outras drogas;

Capacitação e apoio aos serviços de Consultório de rua, CAPS AD, CAPS AD 24h,

CAPS I, II e III, Casa de Acolhimento Transitório (UAA e UAIJ);

Qualificação de 72 leitos em Hospitais Gerais, e outros 11 leitos em processo de

habilitação.

Elaboração de Portaria a ser publicada, contendo o protocolo clinico/

fluxograma para assistência a esses usuários.

Monitoramento semanal pela Câmara de Enfrentamento ao Crack das ações de

todas as Secretarias de Governo.

Rede de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis

Algumas ações para enfrentamento às Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e

Violência estão sendo realizadas na Primeira Região de Saúde de Pernambuco:

I. Implantação do Comitê de Prevenção aos Acidentes de Motos em Pernambuco:

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O Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto foi instituído por meio do

decreto n° 36.568, publicado no Diário Oficial do dia 28/05/2010. O objetivo é fazer uma nova

frente de trabalho para combater os altos índices de acidentes com esse tipo de transporte,

que ocasionam vítimas fatais, incapacidades, sequelas psicológicas e impacto econômico,

principalmente no sistema de saúde pública. Ao todo, 19 entidades estão envolvidas nas

ações.

O Comitê tem a responsabilidade de traçar estratégias para minimizar o número de

acidentes de moto no Estado, tendo a Secretaria Estadual de Saúde (SES) como

coordenadora. Os órgãos analisarão a incidência dos casos e, a partir disso, como promover

ações nos eixos da legislação, fiscalização, educação e saúde. Vale salientar que a notificação

compulsória dos acidentes com transportes, instituída pela Portaria Estadual nº 219, de 11 de

abril de 2011, é um dos meios informativo utilizados para compor esse quadro de ações.

Dirigir sem capacete e conduzindo passageiro sem capacete são os dois principais motivos de

apreensão de documentos no Estado.

Os motociclistas respondem por 46,66% dos condutores do Estado (753.029 num

total de 1.613.782 condutores). As motos representam hoje 35,53% da frota (710.633 mil

motocicletas e afins em uma frota total de 2 milhões de veículos). Hoje, há mais motos do

que carros sendo registrados em Pernambuco. Em 2010 foram registrados 82.017 carros

novos contra 100.938 motocicletas. Nos últimos quatro anos, 12.461 condutores tiveram seu

direito de dirigir suspenso. Destes, 7.590 (60,91%) foram motociclistas.

Os Acidentes provocados por veículos de transporte foram responsáveis por 1.879

óbitos, em 2010, o que representa 25,5% das mortes por causas externas (suicídio, homicídio,

outros acidentes) em Pernambuco. No Hospital da Restauração (HR), de 2000 a 2010, foram

atendidos um total de 29.035 mil pacientes vítimas de acidentes de moto.

Em pesquisa realizada com cem pacientes internados no Hospital da Restauração (HR), de 25

de janeiro a 5 de maio de 2011, foram constatados que 75% desse total eram motoristas e

25% caronas. A idade medida dos pacientes era de 14 a 45 anos, sendo a maioria na faixa dos

25 anos. Ainda desse total de cem pacientes, 30% sofreram acidentes e afirmaram ter

ingerido bebida alcoólica. Além disso, 77% não tinham habilitação e 27% deles não usavam

capacetes. Para finalizar, 6% desses pacientes ficaram paraplégicos e 5% foram amputados.

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II. Programa de Telemedicina em Cardiologia:

Por ano, mais de 400 mil brasileiros são vítimas do infarto agudo do miocárdio (IAM).

Em Pernambuco, 9,8% da população (5.336 pessoas) morrem por causa do problema. Além

dos trabalhos preventivos que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) vem promovendo com a

população, o órgão decidiu criar um Programa de Telemedicina em Cardiologia, para tirar

dúvidas dos profissionais médicos e explicar como funciona o atendimento dos pacientes

com dor torácica ou infarto nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos hospitais

regionais.

III. Programa Academia das Cidades:

O Programa Academia das Cidades foi criado em 2002, pela Secretaria de Saúde

da Prefeitura do Recife. A partir de 2007, foi levado a diversos municípios do Estado

pelo Governo de Pernambuco e serviu como experiência exitosa para o recém-criado

Programa Academia da Saúde, do Ministério da Saúde.

Na Primeira Região de Saúde, 10 municípios aderiram ao Programa Federal

Academia da Saúde, sendo Abreu e Lima (1 polo), Cabo de Santo Agostinho (1 polo),

Glória do Goitá (1 polo) e Recife (21 polos) recebem o incentivo para custeio das ações;

os municípios de Ipojuca (1 polo), Vitória de Santo Antão (1 polo) e Itamaracá (1polo)

recebem o incentivo para construção de novos pólos. Já os municípios de Igarassu (2

polos), Jaboatão dos Guararapes (5 polos) e Olinda (3 polos) recebem incentivo tanto

para custeio, como para construção.

O Programa Academia das Cidades, do Governo Estadual, tem como objetivo

geral requalificar e animar os espaços públicos com capacidade para o

desenvolvimento de lazer, através da promoção de atividades socioculturais de caráter

interdisciplinar e intersetorial, visando levar saúde, desenvolvimento cultural e

melhorias para na qualidade de vida da população pernambucana.

Como objetivos específicos: financiar a construção ou a requalificação de

espaços e equipamentos públicos de lazer, transformando-os em equipamentos

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multifuncionais adequados para as práticas esportivas, artísticas, educativas e

cidadãs; Fomentar a atividade física, à prática esportiva e a recreação, de forma

planejada e sistemática; Oferecer serviços de avaliação física, médica e nutricional,

em articulação com a atenção básica de saúde dos municípios; Promover o

desenvolvimento das manifestações culturais locais, através da realização de

atividades sistemáticas e do apoio aos eventos culturais espontâneos; Desenvolver

ações político-educativas que possibilitem a mobilização comunitária para conquista

e ampliação de políticas públicas saudáveis.

III – Reestruturação dos Sistemas de Atenção Especializado,

Diagnóstico e Terapêutico: escala e resolutividade

A Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco definiu, no planejamento de

suas ações para o próximo quadriênio, a ampliação da rede de ambulatórios de

referência especializada como um dos seus eixos prioritários na perspectiva de reduzir

as desigualdades e garantir o acesso a serviços de média e alta complexidade

ambulatoriais, para toda a população do Estado.

A Unidade Pernambucana de Atenção Especializada é uma unidade

ambulatorial de alta resolubilidade em diagnóstico e orientação terapêutica para

diferentes especialidades médicas, cujo perfil assistencial é definido de acordo com as

necessidades das Regiões de Saúde, levando-se em consideração as especialidades

necessárias de acordo com as demandas reprimidas em consultas médicas

especializadas, exames e cirurgias eletivas nos municípios de abrangência.

O objetivo principal destas Unidades é o de se constituir como principal apoio

as necessidades da atenção primária. Visa aperfeiçoar a universalidade da atenção à

saúde garantindo qualidade nas ações de saúde de atenção básica, de modo a oferecer

serviços resolutivos para a maioria das necessidades de saúde da população em sua

região de domicílio, reduzindo a procura por atendimentos de urgência em unidade de

pronto atendimento (UPA) ou hospitais; garantir a eqüidade na atenção criando

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mecanismos de acesso para serviços e ações de saúde integrais (promoção, prevenção,

diagnóstico, tratamento e reabilitação) para regiões e, reduzir as desigualdades nos

perfis de saúde existentes entre as diversas regiões e extratos da população,

favorecendo a integralidade da atenção.

Estas Unidades disponibilizarão dos seguintes serviços:

Apoio Diagnóstico e Terapêutico para pacientes atendidos na unidade e

referenciados pela Central de Regulação:

Serviço de Referência de Laboratório de Análises Clínicas e de Anatomia Patológica;

Exames a serem disponibilizados: Audiometria/ Imitanciometria, BERA, Densitometria,

Cistoscopia, Colposcopia, Eletrocardiograma, Ultrassonografia Geral, Ecocardiografia,

Doppler Vascular, Endoscopia Digestiva Alta, Colonoscopia, Retossigmoidoscopia,

Eletroencefalografia, Eletroneuromiografia, Espirometria, Holter, MAPA, Mamografia,

Nasofibroscopia, Otoneurológico, Radiologia Simples, Teste Ergométrico, Exames

Oftalmológicos (Tonometria, Mapeamento de Retina com Gráfico, Biometria

Ultrassonica ,Paquimetria Ultrassônica, Campimetria Computadorizada, Retinografia

Colorida Binocular, Potencial de Acuidade Visual,Microscopia Especular de Córnea,

Biomicroscopia de Fundo de Olho, Retinografia Fluorescente Binocular,

Ultrassonografia de Globo Ocular/Orbital ,Fundoscopia, Teste Ortóptico, Curva Diária

de Pressão Ocular CPDO , Gonioscopia).

Especialidades:

Médicas: Alergologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Dermatologia

Endocrinologia, Endocrinologia Infantil, Gastroenterologia, Ginecologia (realização de

Cirurgia de alta frequência e biópsias),Hematologia, Infectologia, Mastologia,

Nefrologia, Neurologia, Neurologia Infantil, Oftalmologia, Otorrinolaringologia,

Pneumologia, Proctologia, Reumatologia, Urologia,entre outras;

E não Médicas: Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Fonoaudiologia, Fisioterapia,

Terapia Ocupacional, Psicologia e Farmácia.

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Está prevista a implantação de 11 unidades, distribuídas nas Regiões de Saúde,

incluindo a Região Metropolitana do Recife.

IV – Implementação de Sistemas de Apoio Logístico Integrado

Uma experiência em curso no Estado de Pernambuco é o Programa

Pernambuco Conduz, também chamado PE/CONDUZ. É um serviço gratuito de

transporte para usuários com problemas severos de mobilidade e que não apresentem

condições de locomoção com autonomia nos demais meios de transporte coletivo.

O Governo de Pernambuco, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento

Social e Direitos Humanos, por meio da Superintendência Estadual de Apoio a Pessoa

com Deficiência – SEAD, o criou através da Lei Nº 14.218 do 30 de novembro de 2010.

O Programa disponibiliza veículos (tipo van ou micro- ônibus) adaptados e

acessíveis para o transporte confortável e seguro das pessoas com deficiência inscritas.

O uso do serviço será para atividades contínuas, em locais de tratamento de saúde,

restrito a tratamento e reabilitação em unidades de referência e clínicas credenciadas,

além de centros de reabilitação credenciados na SEAD.

A Área de abrangência é da origem (residência) do (a) candidato (a) e o destino

das viagens (instituições de atendimento) localizadas exclusivamente na Região

Metropolitana. O horário de atendimento do serviço é de segunda-feira a sexta-feira,

das 07:00 às 19:00 horas. O transporte é realizado entre a origem e o destino (ida e

volta). O usuário recebe um cartão magnético e a cada embarque entregará para o

motorista que irá aproximar ao leitor para confirmação da entrada e saída no veículo,

possibilitando avaliar em tempo real as atividades diárias, através da central de

operações do programa.

Possuem uma Central de agendamento 0800 e um site www.peconduz.pe.gov,

onde o (a) usuário (a) poderá agendar no máximo 5 (cinco) viagens por semana e no

mínimo 1 (uma), sendo restrita a 1 (uma) viagem por dia, à programação de viagem será

informada ao usuário previamente. Abaixo o fluxo representado.

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Conta, também com serviço de ouvidoria para acolher qualquer reclamação, sugestão.

A atual cobertura do programa e características dos usuários são avanços significativos na prestação do serviço, no entanto, levando-se em conta as enormes demandas dos usuários do SUS, o conjunto dos municípios optou pela implantação do Transporte Sanitário na região.

V – Fortalecimento da Governança Regional, implementação

do Decreto 7.508/2011 na Região.

Na Primeira Região de Saúde, algumas ações estão sendo realizadas na

tentativa de fortalecer a governança regional. A exemplo disto, foi realizado um Fórum

de Controle Social no dia 27 de março de 2012, das 08:00h às 16:00h, no Colégio

Nóbrega. Participaram do evento: Secretarias Municipais de Saúde, Direção de

unidades, conselhos gestores e conselhos municipais de saúde além dos próprios

conselheiros estaduais de saúde.

O objetivo do evento foi o de realizar um levantamento entre os conselhos

municipais de saúde para saber sobre sua estrutura, levantamento de recursos

humanos, condições de funcionamento e atual composição do conselho além da

construção de uma rede de articulação entre os municípios.

Além do Conselho Estadual de Saúde, estiveram presentes os Conselhos

Municipais de Saúde da Vitória de Santo Antão, Olinda, Moreno, Itamaracá, Chã

Grande, Camaragibe, Fernando de Noronha, Ipojuca, Paulista e Jaboatão dos

Guararapes, além dos Conselhos Gestores das Unidades de Saúde: Hospital da

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Restauração, Hospital Agamenon Magalhães, Hospital da Mirueira, Alcides Codeiceira,

CISAM, Hospital Getúlio Vargas, Hospital Barão de Lucena e Hospital Otávio de Freitas.

Outras atividades que merecem destaque são os eventos realizados pelo

COSEMS-PE, tais como o Seminário para Discussão dos Dispositivos do Decreto

7.508/2011, realizado em janeiro de 2012, com a presença de representação do

DAI/SGEP/MS, das Secretarias Municipais de Saúde e da Secretaria Estadual; assim

como a realização dos Congressos do COSEMS, onde são discutidos diversos temas de

relevância para a gestão regional.

A gestão participativa também está assegurada através da existência da

Ouvidoria Geral do SUS e da Ouvidoria do Governo do Estado de Pernambuco.

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Detalhamento

QUALISUS

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Capítulo 6 – Detalhamento dos Objetivos para o QualiSUS-

Rede

Conforme pactuado em CIR e homologado em CIB, as prioridades eleitas para o

Subprojeto QualiSUS-Rede na Primeira Região de Saúde de Pernambuco são:

Eixo 2 – Redes Temáticas: Rede de Atenção Psicossocial e Rede de Doenças

Crônicas Não-Transmissíveis;

Eixo 4 – Sistema de Apoio Logístico Integrado: ênfase no Transporte Sanitário

e na Tecnologia de Informação.

A seguir serão descritos:

Os objetivos segundo os eixos estruturantes;

As atividades, metas e custos estimados;

O cronograma de atividades com os seus responsáveis.

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OBJETIVOS SEGUNDO EIXOS ESTRUTURANTES

EIXO ESTRUTURANTE: Implementação de sistemas de apoio logístico integrado.

JUSTIFICATIVA:

Considerando que a atenção básica, a rede de urgência/emergência e a rede materno-infantil vêm sendo desenvolvidas através de políticas específicas do Ministério da Saúde, inclusive com ampliação de recursos, e considerando a necessidade de integrar os fluxos operacionais e regulatórios entre os 19 municípios e o Distrito de Fernando de Noronha, que compõe a I Região de Saúde, justifica-se a necessidade de implantar uma rede de informática (comunicação, lógica e elétrica) e o transporte sanitário, o que irá possibilitar uma maior interlocução na rede de atenção a saúde, fortalecendo a Região, integrando os serviços, otimizando-os e promovendo a qualidade da atenção prestada aos cidadãos pernambucanos.

OBJETIVOS META INDICADOR

Dotar os pontos de atenção à saúde com equipamentos, comunicação, rede lógica e elétrica e com conectividade entre eles.

70% das Unidades de Saúde com equipamentos, comunicação, rede lógica e elétrica na I Região de Saúde.

Unidades de Saúde com equipamentos, comunicação, rede lógica e elétrica na I Região de Saúde implantados.

Adquirir sistema integrado de informática que contemple as necessidades de regulação, gestão dos serviços, com geração de dados compatíveis com os diversos sistemas do SUS e com o software de gestão hospitalar da SES-PE, com capacitação de usuários e técnicos de informática.

01 Sistema de

Informática Adquirido

Sistema de Informática Adquirido

Implantar Transporte Sanitário na I Região

de Saúde

Transporte Sanitário implantado

Implantação de Transporte Sanitário

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OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS

EIXO ESTRUTURANTE: Implementação de sistemas de apoio logístico integrado.

OBJETIVO: Dotar os pontos de atenção à saúde com equipamentos, comunicação, rede lógica e elétrica e com conectividade entre eles.

META: 70% das Unidades de Saúde com equipamentos, comunicação, rede lógica e elétrica na I Região de Saúde.

ATIVIDADES CUSTO ESTIMADO

BIRD MS SES MUN

Elaborar diagnóstico para dimensionamento da situação local da rede física para implantação do sistema de comunicação e informação e formalizar projeto executivo

R$ 250.000,00 (custeio)

Implantação de comunicação, rede lógica e elétrica nas unidades de saúde contempladas

R$1.200.000,00 (investimento)

Adequação da estrutura física das unidades de saúde para recebimento dos equipamentos de informática

X

Aquisição dos equipamentos de informática para prover parque tecnológico da região

R$2.940.920,00 (investimento)

Instalação dos equipamentos nas unidades de saúde

X

TOTAL R$4.390.920,00

EIXO ESTRUTURANTE: Implementação de sistemas de apoio logístico integrado.

OBJETIVO: Adquirir sistema integrado de informática que contemple as necessidades de regulação, gestão dos serviços, com geração de dados compatíveis com os diversos sistemas do SUS e com o software de gestão hospitalar da SES-PE, com capacitação de usuários e técnicos de informática.

META: 01 Sistema de informática adquirido.

ATIVIDADES CUSTO ESTIMADO

BIRD MS SES MUN

Aquisição do sistema de informática R$2.600.000,00 (investimento)

Apoio logístico para a implantação do sistema de informática

X X

Capacitação dos usuários (profissionais/gestores) e técnicos de informática do sistema nos municípios da região.

R$ 600.000,00 (custeio)

Manutenção do sistema de informática R$3.400.000,00 (custeio)

TOTAL R$6.600.000,00

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EIXO ESTRUTURANTE: Implementação de sistemas de apoio logístico integrado.

OBJETIVO: Implantar Transporte Sanitário na I Região de Saúde.

META: Transporte Sanitário implantado.

ATIVIDADES CUSTO ESTIMADO

BIRD MS SES MUN

Elaborar diagnóstico e projeto R$ 300.000,00 (custeio)

Adquirir sistema integrado de informática

R$2.600.000,00 (investimento)

Implantação de comunicação, rede lógica e elétrica nas unidades de saúde contempladas

R$ 829.080,00 (investimento)

Capacitação dos usuários (profissionais/gestores) e técnicos de informática do sistema nos municípios da região

R$ 400.000,00 (custeio)

Manutenção do sistema de informática

R$3.400.000,00 (custeio)

Adquirir equipamentos de informática

R$ 230.000,00 (investimento)

Apoio logístico para a implantação do sistema de informática

R$3.625.000,00 (custeio)

Locar veículos R$3.625.000,00 (custeio)

1.812.500,00 1.812.500,00

TOTAL R$ 15.009.080,00

1.812.500,00 1.812.500,00

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QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO:

UF: PERNAMBUCO Ano: 2012

Região: NE – Região Metropolitana do Recife

OBJETIVOS CUSTO ESTIMADO

BIRD MS SES MUN

Dotar os pontos de atenção à

saúde com equipamentos,

comunicação, rede lógica e

elétrica e com conectividade

entre eles

R$ 4.390.920,00

Adquirir sistema integrado de

informática que contemple as

necessidades de regulação,

gestão dos serviços, com

geração de dados compatíveis

com os diversos sistemas do

SUS e com o software de

gestão hospitalar da SES-PE,

com capacitação de usuários e

técnicos de informática

R$ 6.600.000,00

Implantar Transporte Sanitário

na I Região de Saúde

R$

15.009.080,00

1.812.500,00 1.812.500,00

TOTAL GERAL R$

26.000.000,00

1.812.500,00 1.812.500,00

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:

EIXO ESTRUTURANTE: Implementação de sistemas de apoio logístico integrado.

OBJETIVO: Dotar os pontos de atenção à saúde com equipamentos, comunicação, rede lógica e elétrica e com conectividade entre eles.

Prazo em meses: 30/06/2014

Atividade: Elaborar diagnóstico para dimensionamento da situação local da rede física para implantação do sistema de comunicação e informação e formalizar projeto executivo.

Março a maio 2012: Elaboração do edital e realização de licitação para contratação de pessoa jurídica Junho a agosto de 2012: Elaboração do diagnóstico e projeto executivo

Responsável: SES

Atividade: Implantação de comunicação, rede lógica e elétrica nas unidades de saúde contempladas

Outubro a dezembro de 2012: Elaboração do edital e realização de licitação para contratação de pessoa jurídica

Janeiro a dezembro de 2013: 100% das unidades selecionadas contempladas

Responsável: SES

Adequação da estrutura física das unidades de saúde para recebimento dos equipamentos de informática

Janeiro a dezembro de 2013: 100% das unidades selecionadas com a infra estrutura adequada

Responsável: SMS

Atividade: Aquisição dos equipamentos de informática para prover parque tecnológico da região

Outubro a dezembro de 2012: Elaboração do edital e realização de licitação para contratação de pessoa jurídica

Janeiro a dezembro de 2013: 100% dos equipamentos adquiridos e distribuídos aos municípios

Responsável: SES

Atividade: Instalação dos equipamentos nas unidades de saúde

Janeiro a dezembro de 2013: 100% das unidades com equipamentos

Responsável: SES/SMS

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instalados

EIXO ESTRUTURANTE: Implementação de sistemas de apoio logístico integrado.

OBJETIVO: Adquirir sistema integrado de informática que contemple as necessidades de regulação, gestão dos serviços, com geração de dados compatíveis com os diversos sistemas do oficiais do SUS e com o software de gestão hospitalar da SES-PE, com capacitação de usuários e técnicos de informática.

Prazo em meses: 30/06/2014

Atividade: Aquisição do sistema de informática

Abril a junho de 2012: Elaboração do edital e realização de licitação para contratação de pessoa jurídica Julho a setembro de 2012: execução de levantamento das necessidades Outubro a dezembro de 2012: Desenvolvimento parcial de implantação do sistema de informática

Janeiro a Dezembro de 2013: 100% das unidades selecionadas com sistema implantado

Responsável: SES

Atividade: Apoio logístico para a implantação do sistema de informática

Janeiro a

dezembro de

2013: Apoio

logístico para

implantação do

sistema de

informática

Responsável: SES/SMS

Atividade: Capacitação dos usuários (profissionais/gestores) e técnicos de informática do sistema nos municípios da região

Janeiro a dezembro de 2013: 80% dos usuários e técnicos capacitados

Janeiro a março de 2014 20% usuários e técnicos capacitados

Responsável: SES

Atividade: Manutenção do sistema de informática

Outubro a dezembro de 2012: 10% de manutenção do sistema de informática

Janeiro a dezembro de 2013: 60% de manutenção do sistema

Janeiro a junho de 2014: 30% de manutenção do sistema Responsável: SES

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EIXO ESTRUTURANTE: Implementação de sistemas de apoio logístico integrado.

OBJETIVO: Implantar Transporte Sanitário na I Região de Saúde.

Prazo em meses

Atividade: Elaborar diagnóstico e projeto

Março a maio 2012: Elaboração do edital e realização de licitação para contratação de pessoa jurídica Junho a agosto de 2012: Elaboração do diagnóstico e projeto executivo

Responsável: SES

Atividade: Adquirir sistema integrado de informática

Abril a junho de 2012: Elaboração do edital e realização de licitação para contratação de pessoa jurídica Setembro a dezembro de 2012: 20% do sistema de informática implantado

Responsável: SES

Atividade: Implantação de comunicação, rede lógica e elétrica nas unidades de saúde contempladas

Setembro a

dezembro de

2012: 20% das

unidades de

saúde com a

comunicação

implantada

Janeiro a

dezembro de

2013:80% das

unidades de

saúde com a

comunicação

implantada

Responsável: SES

Atividade: Capacitação dos usuários (profissionais/gestores) e técnicos de informática do sistema nos municípios da região

Setembro a

dezembro de

2012: 20% das

unidades de

Janeiro a

dezembro de

2013:80% das

unidades de

Responsável: SES

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saúde com a

comunicação

implantada

saúde com a

comunicação

implantada

Atividade: Manutenção do sistema de informática

Setembro a dezembro de 2012

Janeiro a dezembro de 2013

Responsável: SES

Atividade: Adquirir equipamentos de informática

Setembro a

dezembro de

2012: 20%

Janeiro a

dezembro de

2013:80%

Responsável: SES

Atividade: Apoio logístico para a implantação do sistema de informática

Janeiro a

dezembro de

2013: Apoio

logístico para

implantação do

sistema de

informática

Responsável: SES

Atividade: Locar Serviços (veículos e pessoal)

Abril a junho de 2012: Elaboração do edital e realização de licitação para contratação de pessoa jurídica Setembro a dezembro de 2012: 20% dos veículos locados

Janeiro a dezembro de 2013:80% dos veículos locados

Responsável: SES

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Anexo A – Identificação dos Municípios

CIR Municípios Código IBGE

Prefeito Secretário de Saúde

Endereço Telefones Email

1ª Região

de Saúde de PE

Abreu e Lima 2600054 Flávio Vieira Gadelha de Albuquerque

Mônica Lisboa da Costa Vasconcellos

Rua São Cristovão, S/N – CEP: 53.520-150

3542 2155

3542 2213

[email protected] [email protected]

Araçoiaba 2601052 Severino Alexandre Sobrinho

Ana Maria Bezerra de Araujo

Rua Barão de Itamaracá nº 355

[email protected] [email protected]

Cabo de Santo Agostinho

2602902 Luiz Cabral de Oliveira Filho

José Carlos de Lima

Rua José Plech Fernandes Nº 165 – Centro – CEP: 54.000-000

3524 9237 3521 6786 3521 6712

[email protected]

Camaragibe 2603454 João Ribeiro de Lemos

Ricarda Samara da Silva Bezerra

Av. Belmiro Correia, 2340 – Timbi, Camaragibe

2129 9570 2129 9571

[email protected]

Chã de Alegria 2604403 Cláudio Estácio Honório da Costa

Márcio Anderson Lorena de Figueirôa

Rua Dom Agostinho Ikas, 257, Centro

3581 1406 [email protected]

Chã Grande 2604502 Diogo Alexandre Gomes Neto

Márcia Lidiane Alves da Silva Paiva

Av. 20 de Dezembro, 145 – CEP: 55.636-000

3537 1316 3537 1941

[email protected]

Fernando de Noronha

2605459 Romeu Neves Baptista Admnistrador

Maria de Fátima Marinho de Souza

Rua Bolívar, 139, Arruda, Recife. CEP: 52.120-000

3182 9637 3182 9635

[email protected]

Glória do Goitá

2606101 Djalma Souto Maior Paes Júnior

Luiza Maria da Silva Nery

Rua Cleto Campelo, 336, Centro - CEP: 55620-000

3658 1192 3658 1279

[email protected]

Igarassu 2606804 Gesimário Pessoa Baracho

Shirley Correia dos Santos

Av. Duarte Coelho, 183, Centro

3543 1772 3543 2162

[email protected]

Ilha de Itamaracá

2607604 Rubem Catunda da Silva Filho

Marco José Guilherme Pontes

Av: João Pessoa Guerra s/n Baixa verde

3544 1070 [email protected]

Ipojuca 2607208 Pedro Serafim

Waldemir Simões Borba Júnior

Rua Coronel João de Souza Leão, s/n, Centro

3551 1147 3551 1274

[email protected]

Itapissuma 2607752 Cal Volia Marcos da Silva de

Rua Siqueira Campos, 51

[email protected]

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Oliveira – CEP: 53.700-00 Itapissuma.

Jaboatão dos Guararapes

2607901 Elias Gomes da Silva

Gessyanne Vale Paulino

Gessyanne Vale Paulino

3476 9904 3476 2839

[email protected]

Moreno 2609402 Edvard Bernando Silva

Rufina Abigail Coelho

Rua João Fernandes Vieira, S/N, Centro, Moreno

3535 5092 3535 3765

[email protected] [email protected]

Olinda 2609600 Renildo Vasconcelhos Calheiros

Tereza Adriana Miranda de Almeida

Tereza Adriana Miranda de Almeida

3305 1104 [email protected]; [email protected];[email protected]

Paulista 2610707 Yves Ribeiro de Albuquerque

Terezinha Mousinho Guedes

Rua Cleto Campelo, 59, Centro, Paulista CEP: 53.401-441.

3433 0473

3433 0754

[email protected]

Pombos 2611309 Cleide Jane Sudário de Oliveira

Leonildo Paes Barreto

Rua Espiridião Vieira Sandes, s/n CEP: 55.630-000

3536 1291 3536 1009

[email protected]

Recife 2611606 João da Costa Bezerra Filho

Gustavo de Azevedo Couto

Cais do Apolo, 925 – 13º andar – CEP: 50030-903

3355 9318 [email protected]

São Lourenço da Mata

2613701 Ettore Labanca

Tereza Cristina

Rua Siqueira Campos, S/N, Vila do Reinado, São Lourenço da Mata - CEP: 54730-000.

3519 2530 [email protected]

Vitória de Santo Antão

2616407 Elias Alves de Lira

Veraluce Rodrigues de Lira Maranhão

Av. Henrique de Holanda, 727, BR 232 - CEP: 55602-000

3523 1111 [email protected]