494
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME) AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL) PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012 BRASÍLIA, MARÇO/2013

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME) - … · de Minas e Energia ... sistemas de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica. Ainda

Embed Size (px)

Citation preview

  • MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA (MME)

    AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA (ANEEL)

    PRESTAO DE CONTAS ORDINRIA ANUAL

    RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2012

    BRASLIA, MARO/2013

  • MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA (MME)

    AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA (ANEEL)

    PRESTAO DE CONTAS ORDINRIA ANUAL

    RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2012

    Relatrio de Gesto do exerccio de 2012

    apresentado aos rgos de controle interno e

    externo como prestao de contas anual a que

    esta Unidade est obrigada nos termos do art. 70

    da Constituio Federal, elaborado de acordo

    com as disposies da Instruo Normativa TCU

    n 63/2010, da Decises Normativas TCU ns

    119, 121 e 124/2012, da Portaria TCU n

    150/2012 e da Portaria CGU n 133/2013.

    BRASLIA, MARO/2013

  • Pg. 3

    INTRODUO

    A Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), autarquia especial vinculada ao Ministrio

    de Minas e Energia (MME), no cumprimento de sua misso de rgo Regulador do setor eltrico

    brasileiro, procura assegurar um ambiente favorvel aos investimentos, criando condies para que

    o mercado de energia eltrica se desenvolva com equilbrio entre os agentes e em benefcio da

    sociedade.

    Nesse sentido define regras tcnicas e econmicas para a gerao, transmisso, distribuio e

    comercializao de energia eltrica e fiscaliza o seu cumprimento, tanto sob a tica tcnica e

    comercial quanto econmico-financeira, promovendo, ainda, a mediao de conflitos e a

    operacionalizao das decises da Unio relativas a concesses para os servios de energia eltrica.

    No exerccio de 2012, ano em que completou 15 anos de sua constituio, a atuao da

    ANEEL pautou-se pelas prioridades referenciais de sua Agenda de Desafios Estratgicos para o

    perodo de 2009 a 2012 e pelas aes definidas no Programa Temtico Energia Eltrica do Plano

    Plurianual 2012-2015, enfatizando como principais compromissos: a coerncia dos regulamentos do

    setor, a busca da modicidade tarifria, a otimizao metodolgica para a regulao do setor, a

    transparncia decisria e o fortalecimento dos instrumentos de dilogo com a sociedade.

    Em termos de modicidade tarifria, o ano de 2012 pode ser considerado um importante marco

    regulatrio, com a edio da Medida Provisria n. 579, de 11/10/2012, que definiu regras para

    renovao das concesses vincendas at 2017, com expressiva reduo nas tarifas de energia

    eltrica dos consumidores finais, A participao da ANEEL foi ativa em todo esse processo,

    fornecendo, ao Poder Concedente, as necessrias bases tcnicas para avaliao dos efeitos das

    alternativas consideradas para essa importante mudana, aguardada com ansiedade pelos agentes

    setoriais e por toda a sociedade brasileira nos ltimos anos. Alm disso, a Agncia esteve

    fortemente mobilizada na preparao de termos aditivos aos contratos de concesso de gerao e de

    transmisso na aprovao dos valores das novas tarifas de uso do sistema de transmisso (TUST),

    no clculo das receitas anuais permitidas (RAP) das transmissoras e no estabelecimento de cotas e

    valores de energia para as distribuidoras, com vistas reviso tarifria extraordinria, a vigorar no

    incio de 2013.

    Em 31 de agosto de 2012, cabe destaque interveno administrativa em oito concessionrias

    de distribuio de energia eltrica do grupo Rede Energia, que operam nos estados de Tocantins,

    Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paran e So Paulo. A deciso considerou que o endividamento

    das concessionrias colocava em risco a prestao adequada dos servios de distribuio de

    eletricidade. Nesse sentido, os principais objetivos da medida foram a defesa do interesse pblico, a

    preservao do servio adequado aos consumidores e a gesto dos negcios das concessionrias. A

    atribuio ANEEL para intervir na prestao desse tipo de servio estava prevista no art. 3, inciso

    III, da Lei n 9.427, de 1996, com redao dada pela Lei n 10.848, de 2004, c/c o art. 4, inciso

    XVII, Decreto n 2.335, de 1997, e, ainda, c/c o art. 5 da Medida Provisria n 577, exarada em

    29/08/2012, para complementar as bases legais dessa interveno.

    Alm dessas aes voltadas regulao da renovao das concesses, outros importantes

    temas para o setor eltrico foram regulados, revisados e aprimorados. Destacam-se dentre eles os

    que tem relacionamento direto ou indireto com a implementao de redes inteligentes (smart grids),

    tal como a resoluo que regulamenta os requisitos bsicos para os sistemas de medio eletrnica

    de energia eltrica de unidades consumidoras do Grupo B (residencial, rural e demais classes,

    exceto baixa renda e iluminao pblica). Os medidores eletrnicos de energia eltrica representam

    um passo importante para a implantao das redes eltricas inteligentes no Brasil. A expectativa

    de que a regulamentao do assunto pela Agncia tambm beneficie a criao das condies para

    difundir a microgerao distribuda. Esse tema tem sido objeto de anlises internas, com relevante

    participao pblica, originando, em 2012, a edio e primeira reviso da Resoluo Normativa n.

  • Pg. 4

    482/2012, que estabelece as condies gerais para o acesso de micro e minigerao distribuda aos

    sistemas de distribuio de energia eltrica e cria o sistema de compensao de energia eltrica.

    Ainda no campo da regulamentao, destacam-se os Reajustes Tarifrios de 51 distribuidoras

    (39 concessionrias e 12 permissionrias). Ao lado disso, foram prorrogadas as tarifas de 33

    distribuidoras de energia eltrica (7 concessionrias e 26 permissionrias). Cabe destacar, tambm,

    os Reajustes Tarifrios de 100% das transmissoras de energia eltrica, em cumprimento aos

    respectivos contratos, por meio das Resolues Homologatrias n 1.313, de 26/6/2012 e n 1.316,

    de 26/6/2012.

    Quanto outorga de concesses, autorizaes e permisses, para gerao, transmisso e

    distribuio de energia eltrica, o desafio foi o de promover leiles com vistas ao suprimento

    energtico programado pelo Plano Decenal de Energia Eltrica e com foco nas metas priorizadas no

    Programa de Acelerao do Crescimento (PAC), previstas no PPA. Como resultado, registrou-se

    em 2012 a outorga de 6.879,983 MW de gerao e de 4.084,17 km de linhas de transmisso da

    Rede Bsica.

    No plano das obras que entraram em operao no exerccio, o Pas teve acrscimo real de

    capacidade instalada de 3.969,61 MW de gerao, alcanando um total de 121.104,33 MW, e de

    3.082,00 km de linhas da Rede Bsica, totalizando 101.669,30 km de extenso, ao final do ano.

    No mbito das novas licitaes de gerao, foi realizado 1 leilo, que possibilitou a

    contratao de energia proveniente de novos empreendimentos e respectivas outorgas de

    autorizao ou concesso, bem como para contratao apenas de energia, proveniente de fontes

    incentivadas de empreendimentos de gerao novos ou existentes.

    Quanto ao segmento de transmisso , foram licitados 4.032,87 km de linhas e 10.067 MVA de

    potncia de transformao, distribudos em 57 empreendimentos, em 11 Estados da Federao, com

    investimentos estimados na ordem de 5,8 bilhes de reais. Com estas obras, prev-se a criao de

    27.000 postos de trabalho.

    No campo da expanso futura, destaca-se a aprovao de 37 estudos de inventrio

    hidreltrico, visando ao aproveitamento timo dos cursos dgua, que totalizam 4.160,40 MW de

    potencial de energia hidrulica.

    Na esfera da fiscalizao dos servios de energia eltrica, foram realizadas pela ANEEL,

    diretamente ou com o apoio de credenciados ou das Agncias Reguladoras Estaduais conveniadas,

    1.816 fiscalizaes de obras, instalaes e servios de gerao, transmisso e distribuio,

    incluindo, tambm, acompanhamento dos aspectos econmicos e financeiros das concesses.

    No tocante gerao, foram realizadas 691 fiscalizaes, dentre as quais 383 de usinas em

    operao e 308 de empreendimentos em fase de obras.

    Alm disse, em 2012, ocorreram no Sistema Interligado Nacional desligamentos no

    programados e de longa durao, de que exemplo o blecaute ocorrido na Regio Nordeste em

    26/10/2012, que causou a interrupo de, praticamente, toda a carga da regio. Em decorrncia

    disso, a ANEEL priorizou as fiscalizaes de transmisso e distribuio consideradas estratgicas

    para o Sistema Interligado Nacional. A fiscalizao dos servios de transmisso realizou 93

    inspees, em lugar das 68 programadas, e a fiscalizao dos servios de distribuio realizou 271

    misses, em lugar das 196 programadas. Esse expressivo resultado reflete o esforo da Agncia no

    cumprimento de sua misso, procurando analisar as causas das perturbaes no sistema e formas de

    sua reduo.

    No mbito econmico e financeiro, foram realizadas 761 fiscalizaes, sendo 196 voltadas

    para os aspectos econmicos, financeiros, de gesto e de cumprimento das normas e regulamentos

    pertinentes, 148 de validao de elementos econmicos e financeiros para os processos tarifrio e

  • Pg. 5

    licitatrio e 417 anlises de pedidos de anuncia prvia a operaes comerciais, que dependem de

    aprovao da ANEEL.

    Por meio da Ouvidoria, a Agncia atendeu ao Setor de Energia Eltrica, buscando o equilbrio

    entre os interesses dos consumidores, agentes regulados e Governo, sempre em prol da causa

    pblica. Foram mantidos os servios da Central de Teleatendimento, operando na ANEEL e nas

    Agncias Reguladoras Estaduais conveniadas, que proporcionaram o atendimento de 1.251.269 de

    solicitaes no ano.

    Os esforos para ampliar a interao da ANEEL com os agentes e a sociedade foram

    evidenciados pela realizao de 111 audincias e 14 consultas pblicas, que permitiram ampliar o

    debate sobre os temas em regulamentao pela Agncia.

    Em continuidade e reforo ao seu compromisso com a transparncia e publicidade de suas

    deliberaes e de seus atos, a Agncia deu sequncia s reunies pblicas de diretoria, transmitidas

    simultaneamente e ao vivo para todo o Pas, pela internet, possibilitando a participao direta dos

    agentes interessados nas discusses e decises do rgo regulador.

    No mbito da descentralizao de servios complementares de regulao, por meio de

    convnios com agncias reguladoras estaduais, em 2012 passou a vigorar a nova metodologia

    estabelecida pela Resoluo Normativa n. 417/2010. De fato, os convnios de cooperao so os

    instrumentos por meio dos quais a ANEEL descentraliza parte de suas atividades e tm como

    objetivo agilizar e aproximar as aes junto aos consumidores de energia eltrica, agentes setoriais

    e demais segmentos da sociedade, com respeito s peculiaridades locais e regionais. Com a

    aplicao da referida resoluo, foi reforado o foco do processo nos produtos, na qualidade do

    resultado apresentado. Esses produtos foram modelados com base na experincia da ANEEL em

    parcerias com as 12 Agncias Estaduais.

    Em relao Agenda Regulatria, aps dois ciclos com aplicao prtica nos servios de

    distribuio, em 2012 sua abrangncia foi ampliada para toda a Agncia, a partir de audincia

    publica realizada no 2 semestre de 2011, sendo aprovada em Reunio Pblica Ordinria de

    Diretoria de janeiro/2012 a Agenda Regulatria Indicativa da ANEEL para o binio 2012-2013. A

    Agenda contempla o conjunto de atividades, com os respectivos cronogramas, para o prximo ciclo

    bienal de trabalhos da Agncia, com atualizao anual. Alm de trazer benefcios para a Agncia e

    agentes envolvidos, esse instrumento fortalece a transparncia dos processos desenvolvidos. A

    Agenda para o perodo 2013-2014 foi aprovada em reunio de diretoria realizada 11 de novembro

    de 2012, aps coleta e anlise de contribuies em audincia pblica (AP 087/2102).

    Com o propsito de atribuir maior previsibilidade regulao e ampliar a transparncia e a

    efetividade dos fatores que motivaram a edio de um regulamento, a ANEEL promoveu audincia

    pblica para ouvir a sociedade sobre a proposta que estabelece a obrigatoriedade de Anlise de

    Impacto Regulatrio (AIR) para todos os atos deliberativos da Agncia. A proposta submetida s

    contribuies da sociedade na Audincia Pblica 064/2012 prev a realizao da AIR previamente

    expedio de qualquer ato normativo pela ANEEL. A anlise de impacto delimita o objeto do

    novo ato normativo, identifica a sua finalidade e estima os benefcios esperados e os custos

    decorrentes de sua edio. Esse procedimento permitir, aps aprovao de resoluo especfica e

    sua divulgao, a anlise dos custos e dos benefcios de uma proposta normativa, buscando assim as

    melhores opes para o novo regulamento.

    Em atendimento ao valor institucional de transparncia, a ANEEL aprimorou em 2012 a

    norma interna que trata da gesto da informao pblica, buscando sua plena aderncia Lei de

    Acesso informao LAI (Lei n. 12.527, de 18/11/2011). Em agosto desse ano, promoveu o

    evento Transparncia e Acesso Informao: Troca de experincias na administrao pblica

    federal, contando com a participao de representantes da Agncia, da Ouvidoria-Geral da Unio

    http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/dspListaDetalhe.cfm?attAnoAud=2012&attIdeFasAud=670&id_area=13&attAnoFasAud=2012

  • Pg. 6

    e de outros rgos pblicos federais, que apresentaram suas experincias no atendimento citada

    Lei.

    Nesse esforo de transparncia ativa, a ANEEL revisou e aprimorou, no incio de 2012, o

    Boletim de Informaes Gerenciais (BIG), agora com publicao trimestral. Esse Boletim est

    disponvel no site da ANEEL (www.ANEEL.org.br) e rene os dados atualizados da Agncia e de

    outros rgos do setor eltrico. A inteno do informativo apresentar um panorama da atuao da

    ANEEL, revelando ndices que circulam em mbito interno e diminuindo a assimetria de

    informao em relao aos agentes do setor. Ele apresenta, entre outros assuntos, dados de gerao,

    transmisso, distribuio, comercializao, mercado de energia, tarifas, fiscalizao e canais de

    interao entre a ANEEL e a sociedade. Para pesquisadores e profissionais que precisam de uma

    fonte de referncia sobre o setor e a Agncia, o Boletim se torna uma importante ferramenta, muito

    rica, para traar comparativos e facilitar uma anlise tcnica do setor de energia no Brasil.

    Ainda como estratgia de transparncia ativa, a ANEEL disponibiliza em seu site na internet,

    a partir de agosto de 2012, a Central de Informaes Econmico-Financeiras do Setor Eltrico

    (CIEFSE), que tem como objetivo divulgar informaes sobre a situao econmico-financeira das

    concessionrias e permissionrias de transmisso e de distribuio de energia eltrica. Inicialmente,

    esto disponveis as demonstraes contbeis, societrias e regulatrias referentes ao exerccio de

    2011 das concessionrias e permissionrias de distribuio. As informaes, de responsabilidade de

    cada agente, so disponibilizadas exatamente na forma como so recebidas eletronicamente pela

    ANEEL. O acesso pblico, sendo necessrio apenas o cadastramento prvio, para fins estatsticos.

    Como parte das aes da Agncia para estimular a educao e a informao da sociedade

    sobre o funcionamento do setor eltrico brasileiro, por meio de temas de utilidade pblica

    relacionados ao uso da energia eltrica, em 2012 foram produzidos os vdeos Caminhos da

    Energia e Turminha Eletro Uso Eficiente da Energia Eltrica, para distribuio em 47 mil

    escolas pblicas do pas.

    Esse material educativo aborda a importncia do bom uso da eletricidade no dia a dia. O

    vdeo Caminhos da Energia um documentrio que traz depoimentos de personagens diretamente

    envolvidos nos processos de gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica e ressalta a

    importncia dessas etapas para que a eletricidade chegue aos milhes de lares brasileiros. Na

    animao Turminha Eletro Uso Eficiente da Energia Eltrica, os principais eletrodomsticos de

    uma casa do dicas para o uso eficiente da eletricidade, mostrando como a utilizao incorreta de

    aparelhos e o desperdcio podem aumentar a conta de energia.

    Ao elaborar a sua Prestao de Contas Ordinria Anual do exerccio de 2012, a ANEEL

    procurou organizar este Relatrio de Gesto em uma sequncia lgica de apresentao das

    informaes, em conformidade com a forma e o contedo definidos nas Decises Normativas n

    119/2012, 121/2012 e 124/2012 e na Portaria n 150/2012, todas do TCU.

    Cumpre ressaltar que, dentre os itens a que se refere o Anexo II da DN TCU n 119/2012, os

    abaixo relacionados no se aplicam realidade da ANEEL:

    Parte A Informaes Gerais sobre a Gesto

    Item 3.3 Informaes sobre a remunerao paga aos administradores, membros da diretoria

    estatutria, do conselho de administrao e do conselho fiscal.

    Item 5.5 - Informaes sobre Renncia Tributria.

    Item 11.3 - Demonstraes contbeis previstas pela Lei n 4.320/64 e pela NBC 16.6,

    aprovada pela Resoluo CFC n 1.133/2008, incluindo as notas explicativas.

    Item 11.4 - Demonstraes contbeis previstas na Lei n 6.404/76, incluindo as notas

    explicativas.

    http://www.aneel.org.br)/

  • Pg. 7

    Item 11.5 - Informaes sobre a composio acionria do capital social.

    Item 11.6 - Parecer da auditoria independente sobre as demonstraes contbeis.

    No tocante Parte B Contedos Especficos, entende-se que so aplicveis ANEEL

    apenas os itens abaixo:

    Item 3 - Demonstrativo analtico das despesas com aes de publicidade e propaganda,

    detalhado por publicidade institucional, legal, mercadolgica, de utilidade pblica e

    patrocnios, relacionando dotaes oramentrias dos Programas de Trabalho utilizados,

    valores e vigncias dos contratos firmados com agncias prestadoras de servios de

    publicidade e propaganda, e os valores e respectivos beneficirios de patrocnios culturais e

    esportivos.

    Item 40 - Informaes especficas sobre o desempenho da ANEEL.

    Com a convico do esforo empenhado para o alcance dos melhores resultados no

    cumprimento de sua Misso, submete-se apreciao do Tribunal de Contas da Unio a Prestao

    de Contas Ordinria Anual da ANEEL relativa ao exerccio de 2012.

    Diretoria da ANEEL

  • Pg. 8

    SUMRIO

    A. INFORMAES GERAIS SOBRE A GESTO PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 119/2012 ...... 16

    1. INFORMAES DE IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DA UNIDADE ....................................................... 16

    1.1. IDENTIFICAO DA UNIDADE JURISDICIONADA ................................................................................ 16 1.1.1. Relatrio de Gesto Individual.......................................................................................................................... 16 1.2. FINALIDADE E COMPETNCIAS INSTITUCIONAIS ............................................................................... 18 1.2.1. Estrutura Institucional do Setor Eltrico ........................................................................................................... 19 1.2.2. Posio da Agncia frente ao Pblico-Alvo ...................................................................................................... 19 1.3. ORGANOGRAMA / ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................... 20 1.4. GESTO DE PROCESSOS ............................................................................................................................. 25 1.4.1. Macroprocesso Decisrio .................................................................................................................................. 26 1.4.2. Macroprocessos Finalsticos ............................................................................................................................. 26 1.4.3. Macroprocessos de Suporte ou Apoio ............................................................................................................... 27 1.5. PRINCIPAIS PARCEIROS E PARTES RELACIONADAS ........................................................................... 28

    2. PLANEJAMENTO ESTRATGICO, PLANO DE METAS E DE AES ...................................................... 30

    2.1. PLANEJAMENTO DAS AES DA UNIDADE JURISDICIONADA ........................................................ 30 2.2. ESTRATGIAS DE ATUAO FRENTE AOS OBJETIVOS ESTRATGICOS ........................................ 34 2.3. EXECUO DO PLANO DE METAS OU DE AES ................................................................................ 35 2.3.1. Informaes sobre a execuo das Metas Institucionais para fins de gratificao ............................................ 35 2.3.2. Informaes sobre a execuo do plano de metas do Contrato de Gesto ........................................................ 38 2.3.3. Informaes sobre a execuo do Plano Gerencial ........................................................................................... 38 2.4. INFORMAES SOBRE OS RESULTADOS ALCANADOS EVOLUO DOS INDICADORES..... 38 2.4.1. Indicadores de Continuidade dos Servios de Energia Eltrica DEC e FEC ................................................. 39 2.4.2. Indicador de Outorga de Gerao ..................................................................................................................... 40 2.4.3. Indicador de Outorga de Linhas de Transmisso da Rede Bsica ..................................................................... 41 2.4.4. ndice de Satisfao do Consumidor (IASC) .................................................................................................... 42 2.4.5. Indicador de Modicidade Tarifria .................................................................................................................... 44

    3. ESTRUTURA DE GOVERNANA E DE AUTOCONTROLE DA GESTO ................................................. 45

    3.1. ESTRUTURA DE GOVERNANA ................................................................................................................ 45 3.2. FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS .................................................................................. 46 3.3. REMUNERAO PAGA A ADMINISTRADORES (no se aplica) ............................................................. 48 3.4. SISTEMA DE CORREIO ........................................................................................................................... 49 3.5. CUMPRIMENTO PELA INSTNCIA DE CORREIO DA PORTARIA CGU N1.043/2007.................. 50

    4. PROGRAMAO E EXECUO DA DESPESA ORAMENTRIA E FINANCEIRA .............................. 51

    4.1. INFORMAES SOBRE PROGRAMAS DO PPA ....................................................................................... 51 4.1.1. Programas Temticos Programa Energia Eltrica .......................................................................................... 51 4.1.2. Objetivos Vinculados ao Programa Temtico Energia Eltrica ..................................................................... 51 4.1.3. Iniciativas Vinculadas ao Programa Temtico Energia Eltrica .................................................................... 51 4.1.4. Aes de Responsabilidade da UJ vinculadas a Programa Temtico Energia Eltrica .................................. 52 4.1.4.1. Fiscalizao dos Servios de Energia Eltrica Ao 4880 ............................................................................. 52 4.1.4.2. Regulamentao dos Servios de Energia Eltrica Ao 4703 ...................................................................... 68 4.1.4.3. Outorga de Gerao, Transmisso e Distribuio de Energia Eltrica Ao 4699 ........................................ 84 4.1.4.4. Ouvidoria Setorial da Agncia Nacional de Energia Eltrica - Ao 2993 ..................................................... 104 4.1.4.5. Participao Pblica na Agenda Regulatria do Setor Eltrico - Ao 2C42 ................................................. 111 4.1.5. Programa de Gesto, Manuteno e Servios ao Estado ................................................................................. 118 4.1.6. Aes Vinculadas ao Programa de Gesto e Manuteno do Ministrio de Minas e Energia ........................ 118 4.1.6.1. Administrao da Unidade - Ao 2000 ......................................................................................................... 118 4.1.6.2. Capacitao de Servidores Pblicos Federais em Processo de Qualificao e Requalificao - Ao 4572 .. 140 4.1.6.3. Reforma do Edifcio Sede da ANEEL - Ao 1H03 ....................................................................................... 143 4.1.6.4. Construo do Edifcio Sede da ANEEL Ao 13E6 .................................................................................. 145 4.1.6.5. Publicidade de Utilidade Pblica - Ao 4641 ................................................................................................ 146 4.1.6.6. Assistncia Mdica e Odontolgica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes - Ao 2004 ............. 148 4.1.6.7. Assistncia Pr-Escolar aos Dependentes dos Servidores e Empregados - Ao 2010 .................................. 149 4.1.6.8. Auxlio-Transporte aos Servidores e Empregados - Ao 2011 ..................................................................... 151 4.1.6.9. Auxlio-Alimentao aos Servidores e Empregados - Ao 2012 .................................................................. 152 4.1.6.10. Assistncia Mdica aos Servidores e Empregados Exames Peridicos Ao 20CW ................................ 153

  • Pg. 9

    4.1.6.11. Contribuio Fundao Nacional de Qualidade FNQ Ao 00JK ......................................................... 155 4.1.6.12. Contribuio Associao Brasileira de Agncias Reguladoras ABAR Ao 00JL ................................ 156 4.1.6.13. Contribuio ao Instituto dos Auditores Internos do Brasil IIA Brasil (Audibra) Ao 00JM ................. 157 4.1.6.14. Contribuio ao Comit Nacional Brasileiro de Produo e Transmisso de Energia Eltrica CIGR-

    Brasil Ao 00JN ......................................................................................................................................... 158 4.1.6.15. Contribuio da Unio, de suas Autarquias e Fundaes para o Custeio do Regime de Previdncia dos

    Servidores Pblicos Federais Ao 09HB ................................................................................................... 160 4.1.6.16. Pagamento de Pessoal Ativo da Unio Ao 00H1 ..................................................................................... 161 4.1.7. Programa de Previdncia de Inativos e Pensionistas da Unio ....................................................................... 162 4.1.7.1. Pagamento de Aposentadorias e Penses Servidores Civis - Ao 0181 ..................................................... 163 4.2. EXECUO ORAMENTRIA E FINANCEIRA DA DESPESA ............................................................ 164 4.2.1. Identificao da Unidade oramentria ........................................................................................................... 164 4.2.2. Programao de Despesas ............................................................................................................................... 164 4.2.2.1. Programao de Despesas Correntes .............................................................................................................. 164 4.2.2.2. Programao de Despesas de Capital .............................................................................................................. 165 4.2.2.3. Resumo da Programao de Despesas e Reserva de Contingncia ................................................................. 165 4.2.2.4. Anlise Crtica da Programao Oramentria ............................................................................................... 166 4.2.3. Movimentao de Crdito Externa e Interna ................................................................................................... 168 4.2.4. Execuo Oramentria da Despesa ............................................................................................................... 169 4.2.4.1. Execuo Oramentria da Despesa com Crditos Originrios ...................................................................... 169 4.2.4.1.1. Despesas totais por modalidade de contratao Crditos Originrios .......................................................... 169 4.2.4.1.2. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa Crditos Originrios .............................................................. 169 4.2.4.2. Execuo Oramentria de Crditos Recebidos pela UJ por movimentao .................................................. 171 4.2.4.2.1. Despesas Totais por Modalidade de Contratao Crditos de Movimentao ............................................. 171 4.2.4.2.2. Despesas Totais por Grupo e Elemento de Despesa Crditos de Movimentao ........................................ 172 4.2.4.2.3. Anlise Crtica da Gesto da Execuo Oramentria .................................................................................... 173 4.2.5. Anlise da Execuo Oramentria e Financeira Global ................................................................................ 173 4.3. INDICADORES INSTITUCIONAIS - EFICINCIA E EFICCIA ............................................................. 177 4.3.1. Eficcia das Aes (EFA) ............................................................................................................................... 177 4.3.2. Eficincia Global (EFG) ................................................................................................................................. 178 4.3.3. Aplicao da Metodologia ANEEL ............................................................................................................. 179

    5. TPICOS ESPECIAIS DA EXECUO ORAMENTRIA E FINANCEIRA ........................................... 183

    5.1. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS.......................................................................................................... 183 5.1.1. Reconhecimento de passivos por insuficincia de crditos ou recursos ......................................................... 183 5.2. PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES ..... 183 5.2.1. Pagamentos e cancelamento de restos a pagar de exerccios anteriores .......................................................... 183 5.2.2. Anlise crtica ................................................................................................................................................. 183 5.3. TRANSFERNCIAS DE RECURSOS .......................................................................................................... 184 5.3.1. Relao dos Instrumentos de Transferncia Vigentes no Exerccio................................................................ 184 5.3.2. Quantidade de instrumentos de transferncias celebrados e valores repassados nos trs ltimos exerccios . 188 5.3.3. Informaes sobre o conjunto de instrumentos de transferncias que vigero no exerccio de 2013 e

    seguintes ......................................................................................................................................................... 188 5.3.4. Informaes sobre a prestao de contas relativas aos convnios, termos de cooperao e contratos de

    repasse ............................................................................................................................................................ 189 5.3.5. Informaes sobre a anlise das prestaes de contas de convnios e de contratos de repasse ...................... 190 5.3.6. Anlise Crtica ................................................................................................................................................ 191 5.4. SUPRIMENTO DE FUNDOS ........................................................................................................................ 191 5.4.1. Despesas realizadas por meio de suprimento de fundos ................................................................................. 191 5.4.1.1. Suprimento de Fundos - Viso geral ............................................................................................................... 191 5.4.1.2. Suprimento de Fundos - Conta Tipo B ........................................................................................................ 191 5.4.1.3. Suprimento de Fundos Carto de Crdito Corporativo (CPGF) .................................................................. 191 5.4.1.4. Utilizao da Conta Tipo B e do Carto de Crdito Corporativo pela UJ ................................................... 193 5.4.1.5. Prestaes de contas de suprimento de fundos ................................................................................................ 193 5.4.1.6. Anlise crtica ................................................................................................................................................. 194 5.5. RENNCIAS TRIBUTRIAS SOB A GESTO DA UJ (no se aplica) ..................................................... 194 5.6. GESTO DE PRECATRIOS ...................................................................................................................... 194

    6. GESTO DE PESSOAS, TERCEIRIZAO DE MO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS .......... 195

    6.1. COMPOSIO DO QUADRO DE SERVIDORES ATIVOS .................................................................................. 195 6.1.1. Demonstrao da Fora de Trabalho Disposio da Unidade Jurisdicionada .............................................. 195

  • Pg. 10

    6.1.1.1. Situaes que reduzem a fora de trabalho efetiva da unidade jurisdicionada ................................................ 197 6.1.2. Qualificao da fora de trabalho ................................................................................................................... 198 6.1.2.1. Qualificao do quadro de pessoal da unidade jurisdicionada segundo a idade ............................................. 199 6.1.2.2. Qualificao do quadro de pessoal da unidade jurisdicionada segundo a escolaridade .................................. 200 6.1.3. Demonstrao dos custos de pessoal da unidade jurisdicionada ..................................................................... 201 6.1.4. Composio do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas ....................................................................... 203 6.1.4.1. Classificao do quadro de servidores inativos da unidade jurisdicionada segundo o regime de proventos e

    de aposentadoria ............................................................................................................................................. 203 6.1.4.2. Demonstrao das origens das penses pagas pela unidade jurisdicionada .................................................... 203 6.1.5. Acumulao indevida de cargos, funes e empregos pblicos ...................................................................... 203 6.1.6. Providncias adotadas nos casos de acumulao indevida de cargos, funes e empregos pblicos ............. 204 6.1.7. Informaes sobre os atos de pessoal sujeitos a registro e comunicao ........................................................ 204 6.1.7.1. Atos sujeitos comunicao ao Tribunal por intermdio do SISAC .............................................................. 204 6.1.7.2. Atos sujeitos remessa ao TCU em meio fsico ............................................................................................. 205 6.1.7.3. Informaes da autuao do rgo de controle interno (OCI) sobre os atos ................................................... 205 6.1.8. Indicadores gerenciais sobre recursos humanos .............................................................................................. 206 6.2. TERCEIRIZAO DE MO DE OBRA EMPREGADA E CONTRATAO DE ESTAGIRIOS ......... 208 6.2.1. Informaes sobre terceirizao de cargos e atividades do plano de cargos do rgo .................................... 209 6.2.2. Informaes sobre a substituio de terceirizados em decorrncia da realizao de concurso pblico .......... 209 6.2.3. Autorizaes expedidas pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto para realizao de concursos

    pblicos para substituio de terceirizados ..................................................................................................... 209 6.2.4. Informaes sobre a contratao de servios de limpeza, higiene e vigilncia ostensiva pela unidade

    jurisdicionada .................................................................................................................................................. 209 6.2.5. Informaes sobre locao de mo de obra para atividades no abrangidas pelo plano de cargos do rgo .. 210 6.2.6. Composio do Quadro de Estagirios ........................................................................................................... 211

    7. GESTO DO PATRIMNIO MOBILIRIO E IMOBILIRIO .................................................................... 211

    7.1. GESTO DA FROTA DE VECULOS PRPRIOS E CONTRATADOS DE TERCEIROS .................................. 211 7.2. GESTO DO PATRIMNIO IMOBILIRIO .......................................................................................................... 212

    8. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO E GESTO DO CONHECIMENTO ........................... 213

    8.1. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO (TI) .......................................................................................... 213 8.2. ANLISE CRTICA ................................................................................................................................................... 215

    9. GESTO DO USO DOS RECURSOS RENOVVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............... 216

    9.1. GESTO AMBIENTAL E LICITAES SUSTENTVEIS ................................................................................... 216 9.2. CONSUMO DE PAPEL, ENERGIA ELTRICA E GUA ...................................................................................... 217

    10. CONFORMIDADES E TRATAMENTO DE DISPOSIES LEGAIS E NORMATIVAS .......................... 218

    10.1. DELIBERAES DO TCU E DO OCI ATENDIDAS NO EXERCCIO DE 2012 ..................................... 218 10.1.1. Deliberaes do TCU atendidas no exerccio ................................................................................................. 218 10.1.2. Deliberaes do TCU pendentes de atendimento ao final do exerccio .......................................................... 227 10.1.3. Recomendaes do OCI atendidas no exerccio ............................................................................................. 239 10.1.4. Recomendaes do OCI pendentes de atendimento ao final do exerccio ...................................................... 245 10.2. INFORMAES SOBRE A ATUAO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA ............................ 259 10.3. DECLARAO DE BENS E RENDAS ESTABELECIDA NA LEI N 8.730/93 ....................................... 262 10.3.1. Situao do cumprimento das obrigaes impostas pela lei 8.730/93 ............................................................ 262 10.3.2. Anlise Crtica ................................................................................................................................................ 262 10.4. DECLARAO DE ATUALIZAO DE DADOS NO SIASG E SICONV .............................................. 264

    11. INFORMAES CONTBEIS ........................................................................................................................... 265

    11.1. INFORMAES SOBRE A ADOO DE CRITRIOS E PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS PELAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PBLICO .......... 265

    11.1.1. Depreciao, amortizao, exausto e mensurao de ativos e passivos ........................................................ 265 11.2. DECLARAO DO CONTADOR ATESTANDO A CONFORMIDADE DAS DEMONSTRAES

    CONTBEIS .................................................................................................................................................. 268 11.2.1. Declarao com ressalvas ............................................................................................................................... 268 11.3. DEMONSTRAES CONTBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS PREVISTAS NA LEI N 4.320/1964 E

    PELA NBC T 16.6 APROVADA PELA RESOLUO CFC N 1.133/2008 (no se aplica) ...................... 269 11.4. DEMONSTRAES CONTBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS EXIGIDAS NA LEI N 6.404/1976 (no

    se aplica) ......................................................................................................................................................... 269

  • Pg. 11

    11.5. COMPOSIO ACIONRIA DAS EMPRESAS ESTATAIS (no se aplica) ............................................. 269 11.6. PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE (no se aplica) .................................................................. 269

    12. OUTRAS INFORMAES CONSIDERADAS RELEVANTES ..................................................................... 270

    12.1. ATOS REGULATRIOS PUBLICADOS ..................................................................................................... 270 12.2. OUTORGAS CONCEDIDAS ........................................................................................................................ 348 12.3. EVENTOS DE PARTICIPAO PBLICA REALIZADOS ...................................................................... 368 12.4. INFORMAES SOBRE MULTAS APLICADAS ACRDO TCU/PLENRIO N 482/2012 ........... 387

    B. CONTEDO ESPECFICO PARTE B DO ANEXO II DA DN 119/2012 ..................................................... 392

    PARTE B, ITEM 3, DO ANEXO II DA DN TCU N 119/2012 - DEMONSTRATIVO ANALTICO DAS

    DESPESAS COM AES DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA ................................................................ 392

    PARTE B, ITEM 40, DO ANEXO II DA DN/TCU N 119/2012 E ALTERAES DA DN/TCU N121/2012

    CONTEDO ESPECFICO ANEEL ................................................................................................................... 394

    LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ..................................................................................................................... 481

  • Pg. 12

    LISTA DE QUADROS

    QUADRO A.1.1 - IDENTIFICAO DA UJ RELATRIO DE GESTO INDIVIDUAL .................................... 16 QUADRO A.4.1 PROGRAMA DE GOVERNO CONSTANTE DO PPA TEMTICO ....................................... 51 QUADRO A.4.2 OBJETIVOS DE PROGRAMA TEMTICO DE RESPONSABILIDADE DA UJ .................... 51 QUADRO A.4.3 INICIATIVAS DE PROGRAMA TEMTICO DE RESPONSABILIDADE DA UJ ................. 51 QUADRO A.4.4.1 AES VINCULADAS A PROGRAMA TEMTICO - FISCALIZAO ............................ 55 QUADRO A.4.4.2 AES VINCULADAS A PROGRAMA TEMTICO REGULAMENTAO .................. 71 QUADRO A.4.4.3 AES VINCULADAS A PROGRAMA TEMTICO - OUTORGA ...................................... 91 QUADRO A.4.4.4 AES VINCULADAS A PROGRAMA TEMTICO - OUVIDORIA ................................. 107 QUADRO A.4.4.5 AES VINCULADAS A PROGRAMA TEMTICO PARTICIPAO PBLICA....... 113 QUADRO A.4.5 PROGRAMA DE GOVERNO CONSTANTE DO PPA DE GESTO E MANUTENO . 118 QUADRO A.4.6.1 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO

    ADMINISTRAO DA UNIDADE ............................................................................................................. 123 QUADRO A.4.6.2 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO

    CAPACITAO ............................................................................................................................................. 141 QUADRO A.4.6.3 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO REFORMA . 144 QUADRO A.4.6.4 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO

    CONSTRUO EDIFCIO SEDE ............................................................................................................... 145 QUADRO A.4.6.5 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO

    PUBLICIDADE ............................................................................................................................................... 147 QUADRO A.4.6.6 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO

    ASSISTNCIA MDICA E ODONTOLGICA ........................................................................................ 148 QUADRO A.4.6.7 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO

    ASSISTNCIA PR-ESCOLAR ................................................................................................................... 150 QUADRO A.4.6.8 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO AUXLIO

    TRANSPORTE ............................................................................................................................................... 151 QUADRO A.4.6.9 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO AUXLIO

    ALIMENTAO ............................................................................................................................................ 152 QUADRO A.4.6.10 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO EXAMES

    PERIDICOS ................................................................................................................................................. 154 QUADRO A.4.6.11 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO FNQ ........... 155 QUADRO A.4.6.12 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO ABAR ........ 156 QUADRO A.4.6.13 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO AUDIBRA . 158 QUADRO A.4.6.14 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO CIGR-

    BRASIL ............................................................................................................................................................ 159 QUADRO A.4.6.15 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO

    CONTRIBUIO AO PSSS .......................................................................................................................... 160 QUADRO A.4.6.16 AES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTO E MANUTENO PESSOAL

    ATIVO ............................................................................................................................................................. 162 QUADRO A.4.6.17 AO VINCULADA AO PROGRAMA PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS E

    PENSES SERVIDORES CIVIS PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS E PENSES ............. 163 QUADRO A.4.7 IDENTIFICAO DAS UNIDADES ORAMENTRIAS DA UJ .......................................... 164 QUADRO A.4.8 - PROGRAMAO DE DESPESAS CORRENTES ....................................................................... 164 QUADRO A.4.9 - PROGRAMAO DE DESPESAS DE CAPITAL ....................................................................... 165 QUADRO A.4.10 - QUADRO RESUMO DA PROGRAMAO DE DESPESAS E DA RESERVA DE

    CONTINGNCIA ........................................................................................................................................... 165 QUADRO A.4.11 - MOVIMENTAO ORAMENTRIA POR GRUPO DE DESPESA ................................... 168 QUADRO A.4.12 DESPESAS POR MODADALIDADE DE CONTRATAO CRDITOS ORIGINRIOS169 QUADRO A.4.13 DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA CRDITOS ORIGINRIOS ... 170 QUADRO A.4.14 DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAO CRDITOS DE

    MOVIMENTAO ........................................................................................................................................ 171 QUADRO A.4.15 DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA CRDITOS DE

    MOVIMENTAO ........................................................................................................................................ 172 QUADRO A.5.2 SITUAO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES .............................. 183 QUADRO A.5.3 CARACTERIZAO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERNCIAS VIGENTES NO

    EXERCCIO.................................................................................................................................................... 185 QUADRO A.5.4 RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRS LTIMOS ANOS188 QUADRO A.5.5 RESUMO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERNCIA QUE VIGERO EM 2013 E

    EXERCCIOS SEGUINTES .......................................................................................................................... 188

  • Pg. 13

    QUADRO A.5.6 RESUMO DA PRESTAO DE CONTAS SOBRE TRANSFERNCIAS CONCEDIDAS

    PELA UJ NA MODALIDADE DE CONVNIO, TERMO DE COOPERAO E DE CONTRATOS

    DE REPASSE .................................................................................................................................................. 189 QUADRO A.5.7 VISO GERAL DA ANLISE DAS PRESTAES DE CONTAS DE CONVNIOS E

    CONTRATOS DE REPASSE ........................................................................................................................ 190 QUADRO A.5.8 DESPESAS REALIZADAS POR MEIO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS (SF) ..................... 191 QUADRO A.5.10 DESPESA COM CARTO DE CRDITO CORPORATIVO POR UG E POR PORTADOR192 QUADRO A.5.11 DESPESAS REALIZADAS POR MEIO DA CONTA TIPO B E POR MEIO DO

    CARTO DE CRDITO CORPORATIVO (SRIE HISTRICA) ......................................................... 193 QUADRO A.5.12 - PRESTAES DE CONTAS DE SUPRIMENTO DE FUNDOS (CONTA TIPO B E

    CPGF) .............................................................................................................................................................. 193 QUADRO A.6.1 FORA DE TRABALHO DA UJ SITUAO APURADA EM 31/12/2012 ........................... 195 QUADRO A.6.2 SITUAES QUE REDUZEM A FORA DE TRABALHO DA UJ SITUAO EM

    31/12/2012 ........................................................................................................................................................ 197 QUADRO A.6.3 DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSO E FUNES

    GRATIFICADAS DA UJ - SITUAO EM 31 DE DEZEMBRO ............................................................ 198 QUADRO A.6.4 QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETRIA SITUAO APURADA

    EM 31/12/2012 ................................................................................................................................................. 199 QUADRO A.6.5 QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR NVEL DE ESCOLARIDADE

    SITUAO APURADA EM 31/12/2012 ...................................................................................................... 200 QUADRO A.6.6 - QUADRO DE CUSTOS DE PESSOAL NO EXERCCIO DE REFERNCIA E NOS DOIS

    ANOS ANTERIORES (VALORES EM R$ 1,00) ........................................................................................ 201 QUADRO A.6.7 COMPOSIO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS SITUAO APURADA

    EM 31 DE DEZEMBRO ................................................................................................................................ 203 QUADRO A.6.9 ATOS SUJEITOS AO REGISTRO DO TCU (ART. 3 DA IN TCU 55/2007) ........................... 204 QUADRO A.6.10 ATOS SUJEITOS COMUNICAO AO TCU (ART. 3 DA IN TCU 55/2007) ................. 205 QUADRO A.6.11 REGULARIDADE DO CADASTRO DOS ATOS NO SISAC ................................................... 205 QUADRO A.6.13 ATUAO DO OCI SOBRE OS ATOS SUBMETIDOS A REGISTRO ................................. 206 QUADRO A.6.17 CONTRATOS DE PRESTAO DE SERVIOS DE LIMPEZA E HIGIENE E

    VIGILNCIA OSTENSIVA .......................................................................................................................... 209 QUADRO A.6.18 CONTRATOS DE PRESTAO DE SERVIOS COM LOCAO DE MO DE OBRA . 210 QUADRO A.6.19 - COMPOSIO DO QUADRO DE ESTAGIRIOS .................................................................. 211 QUADRO A.7.1 GESTO DA FROTA DE VECULOS LOCADOS DE TERCEIROS ...................................... 212 QUADRO A.8.1 GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO DA UNIDADE JURISDICIONADA ...... 213 QUADRO A.9.1 - GESTO AMBIENTAL E LICITAES SUSTENTVEIS ...................................................... 216 QUADRO A.9.2 CONSUMO DE PAPEL, ENERGIA ELTRICA E GUA ........................................................ 217 QUADRO A.10.1 - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCCIO .......... 218 QUADRO A.10.2 - SITUAO DAS DELIBERAES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE

    ATENDIMENTO NO EXERCCIO ............................................................................................................. 227 QUADRO A.10.3 - RELATRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAES DO OCI ............................. 239 QUADRO A.10.4 - SITUAO DAS RECOMENDAES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE

    ATENDIMENTO NO EXERCCIO ............................................................................................................. 245 QUADRO A.10.5 DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA

    UJ, DA OBRIGAO DE ENTREGAR A DBR ......................................................................................... 262 QUADRO A.11.2 - DECLARAO DE QUE AS DEMONSTRAES CONTBEIS DO EXERCCIO NO

    REFLETEM CORRETAMENTE A SITUAO ORAMENTRIA, FINANCEIRA E

    PATRIMONIAL DA UNIDADE JURISDICIONADA ............................................................................... 268 QUADRO B.15.1 - DEMONSTRATIVO ANALTICO DAS DESPESAS COM AES DE PUBLICIDADE E

    PROPAGANDA .............................................................................................................................................. 393

  • Pg. 14

    LISTA DE GRFICOS

    GRFICO 1 - EVOLUO DO INDICADOR IASC: PERODO 2000 A 2012 ......................................................... 43 GRFICO 2 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO FISCALIZAO .......................................... 56 GRFICO 3 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO REGULAMENTAO ................................ 72 GRFICO 4 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO OUTORGA .................................................... 91 GRFICO 5 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO OUVIDORIA ............................................... 107 GRFICO 6 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO PARTICIPAO PBLICA ..................... 113 GRFICO 7 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO ADMINISTRAO DA UNIDADE .......... 123 GRFICO 8 ATOS PUBLICADOS X VALOR DA PUBLICAO ...................................................................... 135 GRFICO 9 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO CAPACITAO ......................................... 142 GRFICO 10 PARTICIPAES REALIZADAS POR TIPO DE AO ............................................................. 142 GRFICO 11 CARGA HORRIA POR SERVIDOR X PARTICIPAES PERCENTUAIS........................... 143 GRFICO 12 EXECUO ORAMENTRIA E FSICA AO REFORMA EDIFCIO SEDE ANEEL.. 144 GRFICO 13 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO CONSTRUO EDIFCIO SEDE .......... 146 GRFICO 14 EXECUO ORAMENTRIA E FSICA AO PUBLICIDADE ........................................ 147 GRFICO 15 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO ASSISTNCIA MDICA E

    ODONTOLGICA ......................................................................................................................................... 149 GRFICO 16 EXECUO ORAMENTRIA E FSICA AO ASSISTNCIA PR-ESCOLAR ............ 150 GRFICO 17 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO AUXLIO TRANSPORTE ....................... 152 GRFICO 18 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO AUXLIO ALIMENTAO .................... 153 GRFICO 19 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO ASSISTNCIA MDICA EXAMES

    PERIDICOS ................................................................................................................................................. 154 GRFICO 20 EXECUO ORAMENTRIA AO CONTRIBUIO FNQ............................................. 156 GRFICO 21 EXECUO ORAMENTRIA AO CONTRIBUIO ABAR .......................................... 157 GRFICO 22 EXECUO ORAMENTRIA AO CONTRIBUIO AUDIBRA .................................. 158 GRFICO 23 EXECUO ORAMENTRIA AO CONTRIBUIO CIGR - BRASIL ...................... 159 GRFICO 24 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO CONTRIBUIO AO PSSS .................... 161 GRFICO 25 - EXECUO ORAMENTRIA E FSICA - AO PESSOAL ATIVO ..................................... 162 GRFICO 26 EXECUO ORAMENTRIA E FSICA AO PAGAMENTO DE INATIVOS .............. 163 GRFICO 27 - EXECUO ORAMENTRIA GLOBAL ..................................................................................... 174 GRFICO 28 - PERCENTUAL DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETRIA ................................................ 199 GRFICO 29 - AVALIAO INDIVIDUAL DOS SERVIDORES PARA FINS DE CONCESSO DE

    GRATIFICAO DE DESEMPENHO - DISTRIBUIO DAS NOTAS ............................................... 208 GRFICO 30 - AVALIAO INDIVIDUAL DOS SERVIDORES PARA FINS DE PROGRESSO E

    PROMOO NA CARREIRA - DISTRIBUIO DAS NOTAS ............................................................. 208 GRFICO 31 - AES SUL DISTRIBUIDORA GACHA DE ENERGIA S/A. .......................................................... 423 GRFICO 32 - AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A ....................................................................... 423 GRFICO 33 AMPLA ENERGIA E SERVIOS S/A .............................................................................................. 424 GRFICO 34 - BANDEIRANTE ENERGIA S/A. ....................................................................................................... 424 GRFICO 35 - BOA VISTA ENERGIA S/A ................................................................................................................ 425 GRFICO 36 - CAIU DISTRIBUIO DE ENERGIA S/A .................................................................................... 425 GRFICO 37 - COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAP .......................................................................... 426 GRFICO 38 - COMPANHIA ENERGTICA DE ALAGOAS ................................................................................ 426 GRFICO 39 - CEB DISTRIBUIO S/A................................................................................................................... 427 GRFICO 40 - COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA ............................ 427 GRFICO 41 - CELESC DISTRIBUIO S.A. .......................................................................................................... 428 GRFICO 42 - CELG DISTRIBUIO S.A................................................................................................................ 428 GRFICO 43 - CENTRAIS ELTRICAS DO PAR S/A. ......................................................................................... 429 GRFICO 44 - COMPANHIA ENERGTICA DE PERNAMBUCO ....................................................................... 429 GRFICO 45 - COMPANHIA DE ENERGIA ELTRICA DO ESTADO DO TOCANTINS ............................... 430 GRFICO 46 - COMPANHIA ENERGTICA DO MARANHO ........................................................................... 430 GRFICO 47 - CENTRAIS ELTRICAS MATOGROSSENSES S/A. .................................................................... 431 GRFICO 48 - CEMIG DISTRIBUIO S/A ............................................................................................................. 431 GRFICO 49 - COMPANHIA ENERGTICA DO PIAU ........................................................................................ 432 GRFICO 50 - CENTRAIS ELTRICAS DE RONDNIA S/A. .............................................................................. 432 GRFICO 51 - COMPANHIA ENERGTICA DE RORAIMA ................................................................................ 433 GRFICO 52 - COMPANHIA FORA E LUZ DO OESTE ...................................................................................... 433 GRFICO 53 - COMPANHIA HIDROELTRICA SO PATRCIO ...................................................................... 434 GRFICO 54 - COMPANHIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA ................................................................. 434

  • Pg. 15

    GRFICO 55 - COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA .................................................................... 435 GRFICO 56 - COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA .................................................... 435 GRFICO 57 - COMPANHIA ENERGTICA DO CEAR ..................................................................................... 436 GRFICO 58 - COOPERATIVA ALIANA ............................................................................................................... 436 GRFICO 59 - COPEL DISTRIBUIO S/A ............................................................................................................. 437 GRFICO 60 - COMPANHIA ENERGTICA DO RIO GRANDE DO NORTE .................................................... 437 GRFICO 61 - COMPANHIA PAULISTA DE ENERGIA ELTRICA .................................................................. 438 GRFICO 62 - COMPANHIA JAGUARI DE ENERGIA .......................................................................................... 438 GRFICO 63 - COMPANHIA LUZ E FORA DE MOCOCA ................................................................................. 439 GRFICO 64 - COMPANHIA PIRATININGA DE FORA E LUZ......................................................................... 439 GRFICO 65 - COMPANHIA LUZ E FORA SANTA CRUZ ................................................................................ 440 GRFICO 66 - COMPANHIA SUL PAULISTA DE ENERGIA ............................................................................... 440 GRFICO 67 - COMPANHIA PAULISTA DE FORA E LUZ ................................................................................ 441 GRFICO 68 - DME DISTRIBUIO S.A.................................................................................................................. 441 GRFICO 69 - DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ENERGIA DE IJU ............................................................ 442 GRFICO 70 - ENERGISA BORBOREMA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. .......................................... 442 GRFICO 71 - EMPRESA DE DISTRIBUIO DE ENERGIA VALE PARANAPANEMA S/A ........................ 443 GRFICO 72 - EMPRESA ELTRICA BRAGANTINA S/A. ................................................................................... 443 GRFICO 73 - EMPRESA FORA E LUZ JOO CESAR LTDA ........................................................................... 444 GRFICO 74 - EMPRESA FORA E LUZ URUSSANGA LTDA ........................................................................... 444 GRFICO 75 - ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIOS S/A. ............................................................................ 445 GRFICO 76 - COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ACRE .............................................................................. 445 GRFICO 77 - CENTRAIS ELTRICAS DE CARAZINHO S/A. ............................................................................ 446 GRFICO 78 - ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SO PAULO S/A ........................ 446 GRFICO 79 - EMPRESA LUZ E FORA SANTA MARIA S/A. ............................................................................ 447 GRFICO 80 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. ....................................... 447 GRFICO 81 - EMPRESA ENERGTICA DE MATO GROSSO DO SUL S/A. .................................................... 448 GRFICO 82 - ENERGISA NOVA FRIBURGO - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. ................................... 448 GRFICO 83 - ENERGISA PARABA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ........................................................... 449 GRFICO 84 - ESPRITO SANTO CENTRAIS ELTRICAS S/A. ......................................................................... 449 GRFICO 85 - ENERGISA SERGIPE - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. ................................................... 450 GRFICO 86 - FORA E LUZ CORONEL VIVIDA LTDA ..................................................................................... 450 GRFICO 87 - HIDROELTRICA PANAMBI S/A. .................................................................................................. 451 GRFICO 88 - IGUAU DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELTRICA LTDA ................................................... 451 GRFICO 89 - LIGHT SERVIOS DE ELETRICIDADE S/A. ................................................................................ 452 GRFICO 90 - MUXFELDT MARIN & CIA. LTDA ................................................................................................. 452 GRFICO 91 - RIO GRANDE ENERGIA S/A. ........................................................................................................... 453 GRFICO 92 - COMPANHIA SUL SERGIPANA DE ELETRICIDADE ................................................................ 453 GRFICO 93 - USINA HIDROELTRICA NOVA PALMA LTDA. ........................................................................ 454 GRFICO 94 - EVOLUO DOS INDICADORES DEC E FEC BRASIL .......................................................... 454 GRFICO 95 - EVOLUO DOS INDICADORES DEC E FEC - REGIO CENTRO-OESTE ......................... 455 GRFICO 96 - EVOLUO DOS INDICADORES DEC E FEC - REGIO NORDESTE ................................... 455 GRFICO 97 - EVOLUO DOS INDICADORES DEC E FEC - REGIO NORTE ........................................... 456 GRFICO 98 - EVOLUO DOS INDICADORES DEC E FEC - REGIO SUDESTE ....................................... 456 GRFICO 99 - EVOLUO DOS INDICADORES DEC E FEC - REGIO SUL ................................................. 457 GRFICO 100 - EXPANSO DO SIN E EVOLUO DO ORAMENTO DO ONS ............................................ 459 GRFICO 101 EVOLUO DO NMERO DE PERTURBAES E DE SEU IMPACTO SOBRE O SIN.... 460

  • Pg. 16

    A. INFORMAES GERAIS SOBRE A GESTO PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 119/2012

    1. INFORMAES DE IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DA UNIDADE

    1.1.IDENTIFICAO DA UNIDADE JURISDICIONADA

    1.1.1. Relatrio de Gesto Individual

    Para fins da Prestao de Contas Anual, as informaes de identificao da Unidade Jurisdicionada (UJ), na forma estabelecida no item 1.1 da Portaria TCU n 150/2012, so apresentados no Quadro A.1.1 abaixo.

    QUADRO A.1.1 - IDENTIFICAO DA UJ RELATRIO DE GESTO INDIVIDUAL

    Poder e rgo de Vinculao

    Poder: Executivo

    rgo de Vinculao: Ministrio de Minas e Energia (MME) Cdigo SIORG: 2852

    Identificao da Unidade Jurisdicionada

    Denominao completa: Agncia Nacional de Energia Eltrica

    Denominao abreviada: ANEEL

    Cdigo SIORG: 21089 Cdigo LOA: 32.266 Cdigo SIAFI: 323.028

    Situao: Ativa

    Natureza Jurdica: Autarquia CNPJ: 02.270.669/0001-29

    Principal Atividade: Regular e fiscalizar a gerao, transmisso e

    distribuio de energia eltrica (regular e fiscalizar o Grupo 351

    CNAE/IBGE)

    Cdigo CNAE: Classe 8413-2

    Regulao das Atividades Econmicas

    Telefones/Fax de contato: (61) 2192-8600 (61) 2192-8456 Fax: (61) 2192-8221

    E-mail: [email protected]

    Pgina na Internet: WWW.ANEEL.GOV.BR

    Endereo Postal: SGAN 603, Mdulos I e J CEP 70.830-030 Braslia/DF

    Normas relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Normas de criao e alterao da Unidade Jurisdicionada

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988

    Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispe sobre o Regime de Concesso e Permisso

    Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995, que estabelece normas para outorga e prorrogaes

    Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996, que institui a Agncia Nacional de Energia Eltrica

    Lei n 9.648, de 27 de maio de 1998, que altera dispositivos da Lei n 9.427

    Lei n 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispe sobre a Gesto de Recursos Humanos das Agncias

    Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002, que d nova redao Lei n 9.427

    Lei n 10.762, de 11 de novembro de 2003, que altera a Lei n 9.427

    Lei n 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispe sobre a criao das carreiras e organizao de cargos efetivos das

    autarquias especiais denominadas Agncias Reguladoras

    Lei n 10.848, de 15 de maro de 2004, que altera a Lei n 9.427

    Lei n 11.292, de 26 de abril de 2006, que altera as Leis nos 9.986, de 2000, e 10.871, de 2004

    Lei n 11.488, de 15 de junho de 2007, que altera a Lei n 9.427

    Lei n 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, que dispe sobre a reestruturao da composio remuneratria das Carreiras

    e Planos Especiais de Cargos das Agncias Reguladoras

    Lei n 11.943, de 28 de maio de 2009, que altera a Lei n 9.427

    Lei n 12.111, de 9 de dezembro de 2009, que altera a Lei n 9.427

    Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura da Unidade Jurisdicionada

    Decreto n 2.335, de 6 de outubro de 1997, que regulamenta a Lei n 9.427

    Portaria MME n 349, de 28 de novembro de 1997, que aprova o regimento interno da ANEEL

    Norma de Organizao ANEEL n 001, que dispe sobre os procedimentos para o funcionamento, a ordem dos

    trabalhos e os processos decisrios da Agncia

    Norma de Organizao ANEEL n 11, que trata dos procedimentos gerais referentes gesto de processos e

    correspondncias a serem observados na Agncia

    mailto:[email protected]://www.aneel.gov.br/https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramedhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9074cons.htm#art156http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.762-2003?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.488-2007?OpenDocument

  • Pg. 17

    Norma de Organizao ANEEL n 29, que estabelece diretrizes e procedimentos para disciplinar a gesto de processos

    organizacionais no mbito da Agncia

    Decreto n 6.608, de 22 de outubro de 2008, que determina Agencia Nacional de Energia Eltrica a promoo e o

    acompanhamento dos processos de licitao de concesses

    Decreto n 6.802, de 18 de maro de 2009, que acresce inciso ao art. 1 do Decreto n 6.608

    Manuais e publicaes relacionadas s atividades da Unidade Jurisdicionada

    Atlas de Energia Eltrica do Brasil - 3 Edio, disponvel na pgina da ANEEL na Internet

    Informaes Gerenciais do Setor Eltrico, disponvel no link HTTP://WWW.ANEEL.GOV.BR/531.HTM e Publicao

    Impressa

    Boletim Energia, divulgado por e-mail e disponvel na pgina da ANEEL na Internet

    Cartilha Por Dentro da Conta de Luz, divulgada na pgina da ANEEL na Internet

    Informaes sobre Audincias Pblicas, Pautas e Memrias das Reunies Pblicas da Diretoria Colegiada, e demais

    informaes de interesse para o agente e para o consumidor, divulgadas na pgina da ANEEL na Internet:

    www.ANEEL.gov.br

    Unidades Gestoras e Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Unidades Gestoras relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Cdigo SIAFI Nome

    323028 Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL)

    320051 Assessoria de Comunicao e Imprensa (ACI)

    320052 Superintendncia de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficincia Energtica (SPE)

    323029 Auditoria Interna (AIN)

    323032 Gabinete (CGA)

    323033 Secretaria Geral (SGE)

    323034 Procuradoria Federal

    323035 Superintendncia de Administrao e Finanas (SAF)

    323036 Superintendncia de Concesses e Autorizaes de Gerao (SCG)

    323038 Superintendncia de Concesses e Autorizaes de Transmisso e Distribuio (SCT)

    323039 Superintendncia de Estudos de Mercado (SEM)

    323040 Superintendncia de Fiscalizao dos Servios de Eletricidade (SFE)

    323041 Superintendncia de Fiscalizao Econmica e Financeira (SFF)

    323042 Superintendncia de Fiscalizao dos Servios de Gerao (SFG)

    323043 Superintendncia de Gesto Tcnica da Informao (SGI)

    323045 Superintendncia de Mediao Administrativa Setorial (SMA)

    323046 Superintendncia de Planejamento da Gesto (SPG)

    323048 Superintendncia de Regulao da Comercializao da Eletricidade (SRC)

    323049 Superintendncia de Regulao dos Servios de Distribuio (SRD)

    323050 Superintendncia de Regulao Econmica (SRE)

    323051 Superintendncia de Regulao dos Servios de Gerao (SRG)

    323052 Superintendncia de Recursos Humanos (SRH)

    323053 Superintendncia de Relaes Institucionais (SRI)

    323054 Superintendncia de Regulao dos Servios de Transmisso (SRT)

    320064 Superintendncia de Comunicao e Relaes Institucionais (SCR)

    323095 Superintendncia de Gesto e Estudos Hidroenergticos (SGH)

    323096 Superintendncia de Licitaes e Controle de Contratos e Convnios (SLC)

    323097 Coordenao de Contabilidade

    323098 Coordenao de Oramento e Finanas

    Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Cdigo SIAFI Nome

    32210 Agncia Nacional de Energia Eltrica

    Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes

    Cdigo SIAFI da Unidade Gestora Cdigo SIAFI da Gesto

    323028 32210

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%206.608-2008?OpenDocumenthttp://www.aneel.gov.br/531.htm

  • Pg. 18

    1.2.FINALIDADE E COMPETNCIAS INSTITUCIONAIS

    A competncia institucional da Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), conforme

    dispe a Lei n 9.427, de 1996, regular e fiscalizar a produo, transmisso, distribuio e

    comercializao de energia eltrica, de acordo com a legislao e em conformidade com as

    diretrizes e as polticas do governo federal.

    A misso da ANEEL Proporcionar condies favorveis para que o mercado de

    energia eltrica se desenvolva com equilbrio entre os agentes e em benefcio da sociedade.

    Os processos bsicos concebidos no seu modelo de gesto esto definidos no Decreto n

    2.335, de 1997, que regulamenta a referida lei, dispondo ainda sobre as diretrizes que orientam a

    execuo de suas atividades, quais sejam:

    I - preveno de potenciais conflitos, por meio de aes e canais que estabeleam adequado

    relacionamento entre agentes do setor de energia eltrica e demais agentes da sociedade;

    II - regulao e fiscalizao realizadas com o carter de simplicidade e pautadas na livre

    concorrncia entre os agentes, no atendimento s necessidades dos consumidores e no pleno acesso

    aos servios de energia eltrica;

    III - adoo de critrios que evitem prticas anticompetitivas e de impedimento ao livre acesso aos

    sistemas eltricos;

    IV - criao de condies para a modicidade das tarifas, sem prejuzo da oferta e com nfase na

    qualidade do servio de energia eltrica;

    V - criao de ambiente para o setor de energia eltrica que incentive o investimento, de forma que

    os concessionrios, permissionrios e autorizados tenham asseguradas as viabilidades econmica e

    financeira, nos termos do respectivo contrato;

    VI - adoo de medidas efetivas que assegurem a oferta de energia eltrica a reas de renda e

    densidade de carga baixas, urbanas e rurais, de forma a promover o desenvolvimento econmico e

    social e a reduo das desigualdades regionais;

    VII - educao e informao dos agentes e demais envolvidos sobre as polticas, diretrizes e

    regulamentos do setor de energia eltrica;

    VIII - promoo da execuo indireta, mediante convnio, de atividades para as quais os setores

    pblicos estaduais estejam devidamente capacitados;

    IX - transparncia e efetividade nas relaes com a sociedade.

    O papel da Agncia na estrutura institucional do setor eltrico ilustrado na figura a seguir:

  • Pg. 19

    1.2.1. Estrutura Institucional do Setor Eltrico

    Fonte: ANEEL - Superintendncia de Planejamento da Gesto (SPG).

    A ANEEL, no exerccio de seu papel regulador, atua de forma isenta e neutra, de modo a

    compatibilizar os interesses do seu pblico-alvo, de acordo com o conceito apresentado na figura a

    seguir, que ilustra o posicionamento da Agncia em relao ao governo, consumidores e agentes do

    setor eltrico:

    1.2.2. Posio da Agncia frente ao Pblico-Alvo

    Fonte: ANEEL - Superintendncia de Planejamento da Gesto (SPG).

    Na estratgia que caracteriza o relacionamento da ANEEL com o pblico-alvo, cabe destacar:

    A funo de ouvidor, cuja incumbncia receber, apurar e solucionar as reclamaes dos usurios;

    A mediao, voltada para dirimir divergncias entre concessionrias, permissionrias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem como entre esses agentes e

    seus consumidores; a realizao de audincias pblicas, sempre que o processo decisrio

    afetar direitos dos agentes econmicos do setor eltrico ou dos consumidores; e

    Estrutura Institucional do Setor Eltrico

    Congresso NacionalCongresso Nacional

    Presidncia

    da Repblica

    Presidncia

    da Repblica

    CNPE / MMECNPE / MME

    ANEELANEEL

    CCEECCEECCEEONSONSONS

    BNDESBNDES

    EletrobrsEletrobrs

    Empresa de Pesquisa

    Energtica - EPE

    Empresa de Pesquisa

    Energtica - EPE

    Polticas e

    Planejamento

    Regulao e

    Fiscalizao

    Implementao

    Apoio

    ConsumidoresConsumidores

    GeradorasGeradoras

    TransmissorasTransmissoras

    DistribuidorasDistribuidoras

    ComercializadorasComercializadoras

    Agentes

    Estrutura Institucional do Setor Eltrico

    Congresso NacionalCongresso Nacional

    Presidncia

    da Repblica

    Presidncia

    da Repblica

    CNPE / MMECNPE / MME

    ANEELANEEL

    CCEECCEECCEEONSONSONS

    BNDESBNDES

    EletrobrsEletrobrs

    Empresa de Pesquisa

    Energtica - EPE

    Empresa de Pesquisa

    Energtica - EPE

    Polticas e

    Planejamento

    Regulao e

    Fiscalizao

    Implementao

    Apoio

    ConsumidoresConsumidores

    GeradorasGeradoras

    TransmissorasTransmissoras

    DistribuidorasDistribuidoras

    ComercializadorasComercializadoras

    Agentes

  • Pg. 20

    A descentralizao, para agncias reguladoras estaduais, de atividades de apoio fiscalizao, regulao, mediao e ouvidoria, com o objetivo de prestar servio mais

    gil e mais prximo do consumidor e dos agentes setoriais.

    1.3.ORGANOGRAMA / ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    A estrutura administrativa da ANEEL composta de uma Diretoria Colegiada, constituda de

    um diretor-geral e quatro diretores, um Gabinete do diretor-geral, um conjunto de assessores da

    Diretoria, uma Secretaria-Geral, uma Procuradoria Geral, uma Auditoria Interna, uma Secretaria

    Executiva de Leiles e 20 superintendncias de processos organizacionais1,

    que se vinculam

    Diretoria, agrupadas por afinidade de atribuies (Macroprocessos).

    O organograma da ANEEL est representado a seguir:

    Organograma da ANEEL

    Fonte: ANEEL - Superintendncia de Planejamento da Gesto (SPG).

    1 Alterao do Regimento Interno da ANEEL pela Resoluo Normativa n 503, de 07 de agosto de 2012, publicada em

    14 de novembro de 2012. Na reviso do Regimento foram extintas a Assessoria de Comunicao e Imprensa (ACI) e a

    Superintendncia de Relaes Institucionais (SRI), sendo criada a Superintendncia de Comunicao e Relaes

    Institucionais (SCR) que assumiu dentre outras as atribuies anteriormente designadas para aquelas Unidades

    organizacionais. A denominao da Superintendncia de Mediao Administrativa Setorial (SMA) foi alterada para

    Superintendncia de Mediao Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participao Pblica (SMA), assim como, a

    Superintendncia de Concesses e Autorizaes de Transmisso e Distribuio (SCT), que passou a ser

    Superintendncia de Concesses, Permisses e Autorizaes de Transmisso e Distribuio (SCT).

  • Pg. 21

    A descrio das competncias e atribuies de cada unidade organizacional da Agncia feita

    a seguir (Portaria MME n 349 de 28/11/1997 e alteraes):

    Diretoria

    Analisar, discutir e decidir, em instncia administrativa final, as matrias relacionadas com as

    competncias da ANEEL; planejamento estratgico da Agncia; polticas administrativas internas e

    de recursos humanos e seu desenvolvimento; nomeao, exonerao, contratao e promoo de

    pessoal, nos termos da legislao em vigor; designao de comisses, comits tcnicos e grupos de

    trabalho necessrios ao desenvolvimento das atividades da Agncia; requisio de pessoal de

    empresas do setor eltrico para participao em comisses de trabalho; autorizao, na forma da

    legislao em vigor, para o afastamento de servidores, do Pas, para desempenho de atividades

    tcnicas e de desenvolvimento profissional imprescindveis misso institucional da Autarquia;

    designao de ordenadores de despesas e de representantes da Agncia para fins de prtica de atos

    civis; aprovao de normas de organizao; alterao do Regimento Interno; aprovao de

    pareceres jurdicos, inclusive para fins de publicao, quando envolverem matria relevante e de

    interesse pblico; delegao eventual a Diretor para deliberar sobre assuntos relacionados s

    Superintendncias de Processos Organizacionais; solicitao de cesso, com nus, de servidores ou

    empregados de rgos e entidades integrantes da Administrao Pblica do Distrito Federal, dos

    Estados ou dos Municpios.

    Assessoramento e Controle da Gesto

    a) Secretaria-Geral

    Prestar apoio Diretoria, exercendo atribuies para protocolar, cadastrar e distribuir os

    documentos recebidos pela ANEEL, bem como autuar os processos; distribuir os processos

    aos Diretores Relatores; organizar as reunies pblicas e administrativas da Diretoria e

    registrar em ata o resultado das deliberaes; assegurar a publicidade e zelar pela qualidade

    dos atos administrativos; e expedir as correspondncias da ANEEL.

    b) Auditoria Interna

    Prestar apoio Diretoria, exercendo as seguintes atribuies bsicas: apoiar a Administrao

    na auditagem da qualidade dos processos internos e na gesto administrativa, financeira e

    patrimonial, bem como avaliar a conformidade dos resultados em face dos princpios da

    economicidade, eficincia, eficcia, legalidade e legitimidade, de forma a garantir o

    cumprimento da legislao, das competncias organizacionais e das diretrizes e polticas do

    governo federal; exercer a interface institucional com os rgos de controle, atuando no

    provimento de informaes e no apoio s auditagens realizadas por estes; e examinar e

    emitir prvio parecer sobre a Prestao de Contas Ordinria Anual da Agncia e sobre

    tomadas de contas especiais.

    c) Secretaria Executiva de Leiles

    Encarregada de processar os leiles de compra de energia, contratao de concesses e

    outorga de autorizaes de gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica, ter as

    seguintes atribuies bsicas: desenvolver atividades de apoio administrativo e tcnico

    Comisso Especial de Licitao (CEL); acompanhar os cronogramas dos leiles processados

    pela CEL; elaborar termos de referncia para a contratao de auditorias e demais servios

    necessrios realizao dos leiles processados pela CEL; e gerir as garantias de proposta

    oferecidas no mbito dos leiles processados pela CEL.

    d) Assessoria da Diretoria

    Compete prestar apoio Diretoria, exercendo as seguintes atribuies bsicas: prestar

    assessoramento tcnico aos Diretores, providenciar a instruo de processos administrativos

  • Pg. 22

    distribudos aos respectivos Diretores, com vistas sua incluso na pauta de deliberaes da

    Diretoria e posterior publicao dos correspondentes atos decisrios; elaborar e submeter

    aos respectivos relatores minutas de voto ou de deciso monocrtica, conforme o caso, bem

    como do(s) correspondente(s) ato(s) decisrio(s) referentes a recursos administrativos e

    pedidos de reconsiderao, de invalidao ou de agravo interpostos contra deliberaes;

    revisar e/ou complementar as minutas de voto e dos respectivos atos decisrios oriundos das

    unidades organizacionais em todas as matrias de competncia exclusiva da Diretoria

    Colegiada da ANEEL; e presidir, coordenar e/ou participar de comisses, comits ou

    grupos de trabalho voltados ao desenvolvimento de processos ou atividades da Agncia.

    e) Gabinete do Diretor-Geral

    Prestar assistncia administrativa e assessoramento ao Diretor-Geral; e organizar o

    expediente e os despachos do Diretor-Geral, bem como acompanhar as matrias de seu

    interesse.

    f) Procuradoria-Geral

    Assessorar juridicamente a Diretoria; examinar e opinar sobre os assuntos de natureza

    jurdica e sobre os atos normativos da ANEEL; examinar e aprovar as minutas de editais

    para licitaes e concursos pblicos, bem como dos respectivos contratos; pronunciar-se em

    processos de natureza disciplinar e sobre todas as questes jurdicas referentes a licitaes e

    contratos, incluindo a dispensa ou inexigibilidade de procedimento licitatrio; propor

    Diretoria a declarao de nulidade de ato administrativo praticado no mbito da ANEEL;

    interpretar as leis e orientar a Diretoria na sua aplicao, bem como quanto ao adequado

    cumprimento das decises judiciais relacionadas com a Agncia; exercer a representao

    judicial da Agncia e de seus agentes pblicos, bem como da representao extrajudicial

    desta, nos termos do disposto na Lei Complementar n. 73, de 10 de fevereiro de 1993, e da

    legislao especfica superveniente; encarregar-se da apurao da liquidez e certeza dos

    crditos da ANEEL, de qualquer natureza, inscrevendo-os em dvida ativa, para fins de

    cobrana amigvel ou judicial, nos termos do disposto na Lei Complementar n. 73/1993 e da

    legislao especfica superveniente.

    Superintendncias de processos e demais unidades organizacionais

    Atribuies comuns:

    I promover as aes necessrias implementao, pela ANEEL, das polticas e diretrizes

    do governo federal para o setor de energia eltrica;

    II participar do Comit de Planejamento Estratgico da Autarquia, nos termos deste

    Regimento Interno e das normas de organizao;

    III estabelecer metas e elaborar os respectivos planos de ao, bem como efetuar o seu

    acompanhamento, avaliar resultados e identificar necessidades de ajuste e aprimoramento

    de regras, critrios e procedimentos;

    IV subsidiar a elaborao e a avaliao peridica do Contrato de Gesto;

    V acompanhar e informar a evoluo dos indicadores de realizao e de desempenho

    constantes do contrato de gesto relativos respectiva rea de competncia;

    VI elaborar as propostas oramentrias da respectiva rea de competncia, de forma

    articulada com as demais Superintendncias;

    VII promover intercmbio com entidades nacionais e estrangeiras, mantendo-se

    devidamente atualizada em processos organizacionais, estudos e investigaes em sua

    rea de competncia;

    VIII propor os ajustes e as modificaes na legislao necessrios modernizao do

    ambiente institucional de atuao da ANEEL, no que se refere s atribuies da rea;

  • Pg. 23

    IX coordenar as atividades dos recursos humanos e o uso dos recursos tcnicos e materiais

    disponveis na rea, buscando a efetividade e o controle da qualidade dos servios

    executados;

    X zelar pelos bens patrimoniais da ANEEL, necessrios execuo das atividades da

    respectiva rea de competncia;

    XI praticar, no mbito de sua competncia, os atos de gesto administrativa;

    XII executar as atividades conexas com suas atribuies, incumbidas ou delegadas.

    XIII - gerir contratos sob sua responsabilidade.

    Atribuies Especficas

    Processos

    organizacionais

    Atribuies especficas

    Ma

    cro

    pro

    cess

    o

    Reg

    ula

    o

    Eco

    n

    mic

    a d

    o M

    erca

    do

    e E

    stm

    ulo

    C

    om

    pet

    i

    o

    Regulao Econmica

    Estabelecimento dos valores iniciais, dos reajustes e das revises de tarifas de energia

    eltrica, bem como dos encargos setoriais definidos em lei; e desenvolvimento contnuo

    de estudos e propostas de regulao econmica por incentivos, que contribuam para a

    otimizao da estrutura tarifria e o adequado equilbrio entre confiabilidade do

    fornecimento e modicidade das tarifas e preos

    Estu